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Construindo redes de aprendizagem a partir de experiências colaborativas no uso do Second Life Profa. M.S. Mariangela Ziede (UFRGS) Profa. Dra. Nádie Christina Machado (UFRGS) Prof. Drando. Jeremiah Spence (UT/EUA) 14/06/22

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Construindo redes de aprendizagem a partir de

experiências colaborativas no uso do Second Life

Profa. M.S. Mariangela Ziede (UFRGS)

Profa. Dra. Nádie Christina Machado (UFRGS)

Prof. Drando. Jeremiah Spence (UT/EUA)

11/04/23

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A pesquisa envolveu

• 37 alunos do Curso de Especialização em Tutoria a Distância (ESPEAD/UFRGS), realizado na modalidade presencial– Atendem aos alunos do Curso de Licenciatura em

Pedagogia (PEAD/UFRGS)

• Uso do Second Life na disciplina de Metodologia I – agosto 2008/janeiro 2009

• Organização e acompanhamento de Professores do PEAD/UFRGS e da University of Texas at Austin

• Contatos entre Brasil, Estados Unidos e Portugal

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A concepção pedagógica

• Abordagem interacionista (PIAGET, 1971), baseada no uso de arquiteturas pedagógicas abertas e articuladas, apoiadas na utilização intensiva de recursos na web.

• As arquiteturas buscam traduzir propostas pedagógicas em situações de aprendizagem mediadas por materiais didáticos interativos e por Ambientes Virtuais. – Caracterizam-se pelo deslocamento das concepções

hierárquicas e disciplinares de ensino e direcionam-se para a concepção do conhecimento interdisciplinar em um modelo de "rede de relações".

– Principais concepções constitutivas, segundo Peters (2003): 1) dialógica; 2) estrutural; e, 3) autônoma.

• Promove a formação continuada de professores e tutores, começando em 2005 e se estendendo por todos os semestres letivos. O ESPEAD destina-se apenas à formação dos tutores e teve início em 2007.

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Procedimentos

• Estudo quanti-qualitativo– Aula expositiva para apresentar os Mundos Virtuais e

mapear as certezas e dúvidas sobre o uso pedagógico.

– Encontros exploratórios no Second Life.– Registro das experiências num wiki externo e

interação com professores (UFRGS/ UT)– Participação em eventos integrando as diversas

instituições (UFRGS, USP, UT e Universidade do Porto)

– Aplicação de um questionário on-line

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A Região Gaúcha

Espaço para encontros informais e churrascos virtuais.

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A Região Gaúcha

Roda de chimarrão e auditório

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A Região Gaúcha

Sistema de teletransporte interno

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Criando o avatar

Momento 1 Momento 2

Registros com captura de tela…(alt + print screen)

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Procurando a Região Gaúcha

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As vivências exploratórias

Visitando a Ilha da Unisinos, onde havia estudado (Cristy Ceriano)

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Chegando a Região Gaúcha

“Hoje, 23/09/08, após ler diversos e-mails dos colegas que também não estavam conseguindo se teleportar, de outros tantos com diferentes dicas de como proceder e de uma ajudinha da colega Mariângela, Finalmente consegui chegar na REGIÃO GAÚCHA!! Consegui utilizando o mesmo método do colega R, colocando o nome da região que queria, antes de me logar. Quando entrei já estava lá!” (Gigix Karu)

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Os encontros

Com colegas do ESPEAD na Região Gaúcha

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Os eventos

“Assim como acontece nos encontros presenciais, também nos virtuais acontecem conversas colaterais. Todas, no entanto, no sentido de apropriar-se de mais informações sobre desde como fazer com que o avatar sentasse até pedindo e recebendo dicas de como captar o som. A solidariedade foi praticada durante todo o evento. A participação desse evento reforça a convicção de que cada vez mais precisamos estudar, nos apropriar das novas ferramentas, dos novos programas para também disponibilizá-los para os alunos do PEAD”. (Lise Martian, Universidade do Porto, 15/11/08).

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Resultados

• Os dados quantitativos revelam que nem todos conseguiram acessar o SL e criar o seu avatar.

• Dos 37 participantes quase 1/3  não conseguiu entrar no SL. – Entre os que conseguiram, mais da metade teve dificuldade de encontrar a

Região Gaúcha (apesar do envio das coordenadas e das orientações sobre o procedimento).

• A maioria dos participantes declarou que acessava esporadicamente e todos declararam utilizar o português como idioma. O que confirma outras dificuldades observadas nos registros qualitativos analisados.

• Entre as principais dificuldades encontradas pelos participantes do curso destacamos três:

– 1) a necessidade de computadores com mais capacidade e com boa resolução de vídeo;

– 2) problemas de conexão com a internet; e,

– 3) as dificuldades decorrentes da falta de domínio do inglês.

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Depoimentos

• “Muitas pessoas (e no próprio ESPEAD) não conseguiram acessar pois o SL exige uma máquina com hardware potente e uma conexão rápida. Eu mesma, embora com um computador com uma boa configuração, fiquei praticamente um mês sem acessar o SL pois ele solicitava uma atualização do programa. Como minha conexão é muito instável, não conseguia atualizar e por isso ele não abria. Isso eu achei bem complicado. Existem programas que embora com uma versão mais atual, continuam a operar com a versão anterior. O SL não.” (tutora Polo de Sapiranga)

• “Mesmo baixando o software em português, algumas funcionalidades aparecem em inglês. Acredito que uma pessoa que não tenha, pelo menos, uma mínima noção dessa língua, tenha bastante dificuldade de navegar e compreender algumas coisas.” (tutora D.)

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Conclusões

• A experiência dos tutores com o Second Life foi muito significativa e possibilitou a interação entre os tutores/alunos e os alunos de outras Universidades do Brasil e do Exterior.

• Cada vez que os tutores acessavam a “Região Gaúcha”, vivenciavam a aprendizagem e deduziam as demais formas de expressão e recursos disponíveis para o desenvolvimento de novas atividades. Aprender a caminhar, a dançar, a voar enfim, todos os movimentos no teclado e no mouse para que o seu avatar tivesse “vida”.

• Alguns problemas de conexão e de hardware surgiram em meio ao processo, mas foram contornados a partir da instalação do programa no laboratório onde os que não conseguim acessar, dos seus computadores pessoais, tinham o acesso garantido.

• Fagundes (1999) destaca que, no contexto atual da EaD, o educador não deve pensar apenas na área cognitiva em um ambiente de aprendizagem construtivista. É preciso ativar mais do que o intelecto.

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Conclusões

• Ao educador cabe a função de ativação da aprendizagem; ele deve trabalhar consigo mesmo a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar, bem como desenvolver um clima de respeito e de auto-respeito. O Second Life proporcionou estas aprendizagens, pois os participantes demonstravam entusiasmo em explorar as possibilidades e rapidamente registravam as fotos (captura de telas) e as experiências nos seus wikis.

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Referências

• BRAGA, Mariluci. Realidade Virtual e Educação. Revista de Biologia e Ciências da Terra. v.1, n.1, 2001.

• BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 1999.

• ______. O que é mídia-educação. Campinas: Autores Associados, 2005.

• ______. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 2001.

• DEMETERCO, Jeferson; ALCÂNTARA, Paulo Roberto. O Mundo virtual como ferramenta interativa no ensino-aprendizagem colaborativo. Comunicar, n.023, Grupo Comunicar, Huelva, Espanha, 2004, pp. 77-81.

• FAGUNDES, Léa da Cruz ET al. Projetos de Aprendizagem – Uma experiência mediada por ambientes telemáticos. Workshop Brasileiro de Informática na Educação – WIE 2005. Disponível em: http://amadis.lec.ufrgs.br/downloads/artigos/amadis_wie2005_versao_final.pdf

• ______; MAÇADA, Débora; SATO, Luciane. Aprendizes do Futuro: as Inovações Começaram. Coleção Informática para a Mudança na Educação – Ministério da Educação. Brasília: Estação Palavra, 1999. Disponível em: <http://mathematikos.psico.ufrgs.br/textos/aprender. pdf>

• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práticaeducativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).

• LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

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• MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EaD: a educação a distância hoje. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

• MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Sociedade da Informação no Brasil: Livro verde. Brasília, 2000.

• MOORE, M.G.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma Visão Integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

• PETERS, Otto. Didática do ensino a distância: experiências e estágio da discussão numa visão internacional. Trad. Ilson Kayser. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2003.

• ______. A educação a distância em transição: tendências e desafios. Trad. Leila Ferreira de Souza Mendes. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2004.

• PRADO, Gilbertto. Desertesejo: um projeto de ambiente virtual de multiusuário na Web. In: Catálogo Eletronic Art Exhibition. 13th SIBGRAPI 2000. Brazilian Symposium on Computer Graphics and Image Processing. Caxias do Sul: Lorigraf, 2000.

• PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants. On the Horizon, MCB University Press, Vol. 9 No. 5, October 2001.

• SPENCE, J. (2008). Demographics of Virtual Worlds. Journal of Virtual Worlds Research.1(2). Retrieved from <http://jvwresearch.org> on 1 January 2009.

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MUITO OBRIGADO!

Profa. M.S. Mariangela Kraemer Lenz Ziede

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

[email protected]

Profa. Dra. Nádie Christina Ferreira Machado

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

[email protected]

Prof. Drando. Jeremiah Spence

University of Texas at Austin (UT)

[email protected]