Construindo um protocolo único para uma atenção integral à primeira infância - Marcia Sueli...

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PROGRAMA PROGRAMA CAPITAL CRIANÇA CAPITAL CRIANÇA Enfa. Msc.Marcia Sueli Del Castanhel Gerente dos Programas Estratégicos da SMS de Florianópolis

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Apresentação realizada pela Gerente de Programas Estratégicos da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, Marcia Sueli Del Castanhel, durante 1a. Mesa realizada no dia 27/10, no Seminário Cidadão do Futuro: Políticas para o desenvolvimento na primeira infância.

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PROGRAMA PROGRAMA CAPITAL CRIANÇACAPITAL CRIANÇA

Enfa. Msc.Marcia Sueli Del CastanhelGerente dos Programas Estratégicos da SMS de

Florianópolis

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• Rede Básica Saúde:

• 49 Centros Saúde

• 04 Policlínicas

• 02 CEOs

• 02 UPAS

• 04 CAPS

• 04 Bases SAMU

• 01 Lab. Municipal

• 01 Farmácia Escola

• 104 ESF – 85% cobertura

• 48 Equipe Saúde Bucal

• 3 PACS

• 9 NASF

Pop. Geral: 408.000 hab.Nascidos Vivos: 5200/ano< 5 anos: 26.000

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• ANTES DO PROGRAMA 1996:• Mortalidade Infantil – 19,6/1000 nascidos vivos; • Prevalência de crianças desnutridas menores de 05 anos (10%);• Elevadas taxas de internação por IRA, diarréia, desnutrição.

• 1997 – instituído o Programa Capital Criança.

• Objetivo: : Reduzir a morbimortalidade infantil e materna no município de Florianópolis e qualificar a atenção à saúde materna-infantil.

• Parcerias: SCP, SOGISG – SC, UFSC, HU/UFSC, SES – MCD, HIJG, HRSJ, UNIMED Grande Florianópolis, Sociedade Catarinense de Medicina de Família e Comunidade (2007).

• Grupos Técnicos Interdisciplinares e Interinstitucionais: elaboração dos protocolos de atenção – sensibilização dos gestores e capacitação dos profissionais.

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• Atenção ao Pré-Natal: captação precoce – vinculação com a ESF/território/ACS; exames laboratoriais, USG: 17ª - 22ª semana de gestação; grupo de gestantes e/ou casais grávidos –maternidade e paternidade; tratamento odontológico às gestantes até o bebê completar um ano de idade; busca ativa para as gestantes faltosas; visita às maternidades; gestantes de risco: Hospital Universitário e Policlínicas Regionais, com co-responsabilização das ESF. Consulta Pediátrica Pré-Natal.

• Atenção Puerperal: vinculação com a APS: visita das Agentes Educadoras nas maternidades - consulta entre 5º ao 7º dia pós-parto com Enfermeira – Centro de Saúde da sua residência; consulta de puerpério 42º dia pós – parto com Médico de Família ou Ginecologista; consulta com dentista até a criança completar um ano de idade; ações de Planejamento Familiar; Incentivo e apoio ao aleitamento materno exclusivo, orientação e cuidados no manejo do AM, alimentação saudável, atividade física e sexual.

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Atenção às Crianças zero a dez anos de idade:

Nas maternidades: Equipe Central

• Visita da Agente Educadora: - Monitoramento dos nascidos vivos; entrega kit de primeiros cuidados com o recém-nascido: diploma de cidadão de Florianópolis, material para curativo do coto umbilical, termômetro, creme para assadura, sabão de glicerina, folhetos educativos sobre saúde bucal e cuidados com o bebê; - Vinculação com a APS - agendamento da consulta neonatal precoce - quinto (5o) e o sétimo (7o) dia de vida - Médico de Família do CS de sua residência; consulta com o dentista com 30 dias de vida; - Vacinação 1a dose da Hepatite B e BCG; - Triagem auditiva nas maternidades públicas e privadas. Caderneta da criança – Capital Criança.

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Seguimento na APS:

• Monitoramento das crianças e RN em situaçao de risco – pVisita domiciliar;• Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento - Médico de Família e Comunidade e Enfermeiro;• Busca ativa;• Imunização;• Matriciamento de Pediatria;• Especialidades Pediátricas via SISREG e parcerias: HIJG, HU/UFSC;• Rede Docente Assistencial - UFSC – 1400 acadêmicos na Rede de APS;• Grupos de mães/crianças, novos pais; • Segurança alimentar – Hora de Comer (1999) - parceria com AFLOV; • Fórmulas Infantis (2000).• Investigação de 100% dos Óbitos Infantis e Fetais (2006) – Comitê Floripa Pela Vida, ampliação para materno – 2011;

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PARA ALÉM DA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFNATIL…..

• Floripa Saudável 2040 – 2007: UFSC e Sociedade Catarinense de Pediatria.

• Programa Saúde na Escola – 2007: Secretaria Municipal de Educação, HU/UFSC, Nucleo Desenvolver, Rotary Club Florianópolis – Lagoa, Secretaria de Estado de Educação e da Saúde, Secretaria de Assistencia Social - CRAS.

• Rede Amamenta Brasil Floripa – 2009 – Conselhos Locais de Saúde.

• Creche Amiga da Amamentação – 2010 – Sec. Municipal de Educação.

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Objetivo: Instituir um programa de educação em saúde na escola e determinar o impacto do mesmo

na saúde geral do escolar.

Criação da Unidade de Ensino em SaúdeCentro de Saúde + Núcleo de Educação Infantil

Palestras aos professoresPalestras aos pais

Folhetos informativos aos paisInformação / Educação através de atividades lúdicas com as crianças

Detecção de crianças de risco(Avaliação antropométrica e bucal no início e fim do ano letivo)

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Histórico:2005

Elaboração do projeto pela Sociedade Catarinense de Pediatria2006

Parceria com Secretaria Municipal de SaúdeProjeto piloto: CS lagoa da Conceição

Capacitação dos profissionais do CS Lagoa da Conceição

2007 / 2008 / 2009 / 2010...Março:

- Planejamento da coleta de dados- Esclarecimento aos pais (carta e reunião mensal de pais)

Abril: - Coleta e análise de dados das crianças (avaliação antropométrica e bucal)

- Capacitação dos profissionais do NEI Orisvaldina.

Junho- Inicio das consultas individuais com equipe interdisciplinar para crianças com risco detectado de

desnutrição e/ou obesidade e consultas médicas para crianças com PA alterada-Envio do primeiro boletim da saúde aos pais (temas variados de educação em saúde)

Novembro:- Nova coleta de dados das crianças

Atualmente: 01 Centro de Saúde e NEI por Distrito Sanitário

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Resultados:Avaliação Nutricional Comparativa

Distribuição relativa das crianças avaliadas segundo a

pressão arterial classificado conforme a idade e sexo

51,2%44,5%2007

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Programa Saúde na Escola - PSE

• Início: 2008 - 6 escolas.• Mais Educação - 25 escolas.• 70% de cobertura de PSE - todas escolas

públicas de Florianópolis (2010 – 2011).

Como operacionalizou-se?

1. AVALIAÇÃO , PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE - Oficinas nas escolas com professores e equipe de saúde local- plano de ação conjunto.

2. EDUCAÇÃO PERMANENTE E CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE - Seminários, oficinas, rodas de conversa e educação a distância.

• PORTAL DO ALUNO - socialização dos dados.• Reuniões sistemáticas – articuladores das

Escolas e Saúde, CRAS – construção e definições de fluxos. Estudo de casos.

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CRECHE AMIGA DA CRECHE AMIGA DA

AMAMENTAÇÃOAMAMENTAÇÃO20102010

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• 1ª Etapa:Quatro reuniões:- 1ª com os coordenadores e tutores dos CS e diretores e supervisores das creches selecionadas;- 2ª com os pais das crianças para sensibilizá-los da importância do AM; - 3ª Sensibilização de todos os servidores dos CS no dia da reunião de equipe, organizando um

fluxo de encaminhamento com nome dos profissionais responsáveis (no mínimo 4 profissionais).- 4ª com todos os servidores da instituição da educação ministrada pelos profissionais dos CS

selecionados para sensibilizá-los sobre a temática do AM.

• 2ª Etapa:- Definição e decoração do espaço definido como “Cantinho da Amamentação”.

• 3ª Etapa: - Visita do tutor da Rede Amamenta Brasil ou outro profissional do Centro de Saúde selecionado

para acompanhar o desenvolvimento das ações em período e datas a serem definidos com a direção da creche.

• 4 ª Etapa: - Avaliação das estratégias implantadas por meio de instrumento próprio. Julho/2011.

• 5ª Etapa:- A partir da avaliação, ampliar o projeto para outras creches no município no ano de 2012.

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Taxa Mortalidade Infantil, Florianópolis – SC, 2000 – 2010

Fonte: SIM/SINASC, SMS Florianópolis, 08/10/10

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FORTALEZAS: vontade política e instituição de uma política de Estado para a ampliação e qualificação da atenção materna-infantil; trabalho intersetorial e técnico, apoio do gestor ao Grupo Técnico Instituído; sustentabilidade pelas parcerias ao Programa; reconhecimento comunitário do Programa como um direito da criança florianopolitana; construção coletiva; Co – coordenaçao do PSE – na SME, SMS e Sec. Estadual de Educação e Saúde - Decisões em colegiados. Indicação dos articuladores das UE e CS.

FRAGILIDADES: o desafio do trabalho intersetorial e intrasetorial, manter a co-responsabilidade dos envolvidos no processo, garantir a integralidade da atenção, definição dos papéis. Flutuação dos educadores e das ESF. Monitoramento longitudinal.

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Programa Capital Criança - VE

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLISSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Encaminhamento – Leites Especiais

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