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Abertura das agências das 9h às 17h em discussão Abertura das agências das 9h às 17h em discussão Jurídico SEEB conquista vitória em 3ª instância Página 3 ContaCorrente Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Nov/Dez 2010 Santander Banco vai aderir ao combate ao assédio moral Página 6 Ponto eletrônico Contraf-CUT e Caixa negociam implantação Página 4 Banrisul Comissão sobre Quadro de Carreira Página 5 Ataques 10 primeiros dias do mês são os mais perigosos Página 5 Igualdade Consciência Negra não foi esquecida Página 7 A mpliar o atendimento bancário ao público em duas horas, das 9h às 17h. A iniciativa que há anos é reivindicada pelos sindicatos come- ça a ser posta em prática no Rio de Janeiro. A Assembleia Legislativa daquele Estado apro- vou em primeira discussão o projeto de lei Fotos Maiquel Rosauro 1.479/04, proposto pelo deputado Gilberto Palmares (PT). O novo horário de abertura pode diminuir o tem- po de atendimento da população e ainda promover mais contratações por parte dos bancos. Leia mais na página 4. São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia que devemos proporcio- nar o mínimo de alegria e compreen- são a todos que nos cercam. Que o espírito natalino encha os nossos corações. Feliz Natal! Foto Divulgação Amigos bancários

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Abertura das agênciasdas 9h às 17h em discussão

Abertura das agênciasdas 9h às 17h em discussão

JurídicoSEEB conquistavitória em3ª instância

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ContaCorrenteInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Nov/Dez 2010

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SantanderBanco vai aderirao combate aoassédio moral

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Ponto eletrônicoContraf-CUT eCaixa negociamimplantação

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BanrisulComissão sobreQuadro deCarreira

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Ataques10 primeirosdias do mês sãoos mais perigosos

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IgualdadeConsciênciaNegra nãofoi esquecida

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Ampliar o atendimento bancário ao público emduas horas, das 9h às 17h. A iniciativa que háanos é reivindicada pelos sindicatos come-

ça a ser posta em prática no Rio de Janeiro.A Assembleia Legislativa daquele Estado apro-

vou em primeira discussão o projeto de lei

Fotos Maiquel Rosauro

1.479/04, proposto pelo deputado GilbertoPalmares (PT).

O novo horário de abertura pode diminuir o tem-po de atendimento da população e ainda promovermais contratações por parte dos bancos.

Leia mais na página 4.

São nos pequenosgestos e atitudes donosso dia-a-dia quedevemos proporcio-nar o mínimo dealegria e compreen-são a todos que noscercam. Que oespírito natalinoencha os nossoscorações.

Feliz Natal!

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lgaçã

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Amigosbancários

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Campanha, gestão,festas e balanço!

Dezembro. Natal, Ano Novo, Festas. É chegada ahora de fazermos, para usar um termo do jargãobancário, balanço. Mas não somente o balanço eco-

nômico, e sim o profissional, político, enfim, geral. A par-te que nos cabe neste latifúndio de (con) vivência. De idase vindas. Do dia-a-dia da categoria e do Seeb Santa Maria.

Passada a campanha salarial e a eleitoral partidária,pode-se dizer que este ano tivemos mais avanços do queretrocessos. Deparamo-nos com dificuldades e tentamostranspô-las com serenidade, mas também com firmeza.Não quisemos embarcar na “nau dos insensatos” de umlado e de outro, nem dos adesistas, nem daqueles que nãoconseguem enxergar avanços, por mínimo que sejam. Nemtanto ao mar, nem tanto à terra. Como categoria e entida-de, temos um longo caminho pela frente. Os bancáriosainda precisam lutar e muito para manter os direitos con-quistados, buscar avançar mais ainda neste setor e reto-mar o espaço devido na classe trabalhadora e como cida-dãos. A entidade Seeb na figura de seus diretores tambémdeve caminhar rumo ao futuro com o foco centrado noavanço de conquistas de direitos de seus representados eno protagonismo ocupado junto com os maiores sindica-tos do estado na defesa da categoria.

É hora de deixarmos de lado, por agora para retomar-mos logo ali na frente, os percalços enfrentados em diver-sas campanhas salariais, seja pela incompreensão de al-guns do poder que temos em mãos como detentores daforça de trabalho, seja pelo oportunismo de outros quevêem em eventuais tropeços motivo para detonar a críticapela crítica com vistas a ganhos político-eleitorais. Temossim muito a melhorar e admitimos isto com a humildadede reconhecer que sempre podemos fazer melhor. Ponto.Mas também sabemos, sem falsa modéstia, que nos últi-mos cinco anos Santa Maria retomou o devido lugar nomovimento sindical bancário local, estadual e nacional.Temos assento nas mesas de negociação e temáticas dosbancos públicos nacionais e estadual. Mais recentementedaqui saiu o nome que foi eleito, junto com Porto Alegre,para representar os trabalhadores no Comitê de Ética doBanco do Brasil e um dos representantes na comissãoparitária que discutirá o PCS do Banrisul. Sabemos que,se para nós isto é motivo de orgulho, a outros incomoda.Incomoda àqueles que, depois de muitos anos na direçãoda entidade, foram apeados do poder pelo voto democrá-tico de seus filiados. E são aqueles mesmo que sempreforam aliados do campo majoritário - leia-se São Paulo -que defenderam durante anos propostas rebaixadas dosbanqueiros num claro movimento de traição da categoriavisando interesses obscuros.

Saímos da última campanha salarial comandada pelaGestão Ave Sonora na administração do Seeb Santa Ma-ria. Não logramos êxito total porque o índice empurradogoela abaixo do RS era ínfimo e porque no final no acor-do da CEF mais uma vez a empresa, numa discriminaçãoodiosa, isola os companheiros que não aderiram ao novoplano de carreira. Entretanto, tivemos ganhos e, provavel-mente seriam os últimos se o espectro político de governodo país mudasse radicalmente. Vamos adiante com a cer-teza do dever cumprido e com a esperança que venceu omedo de que o futuro pode ser ainda melhor. Feliz Natale Próspero Ano Novo a todas e todos!

Editorial○

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Editoria 2Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Nov/Dez de 2010

Cesar Santos, bancário

Em qual Banco do Brasil tra-balhamos? Tenho procuradofomentar este debate aqui

neste espaço porque o elegi, oumelhor, com certeza é a trincheirade resistência, reflexão, teoria e prá-tica daquilo que queremos comopresente e futuro para a empresa aqual servimos há muitos anos. Nãointeressa se temos dois, dez ou trin-ta anos de casa. Não interessa se vi-emos de passagem ou para aposen-tar-nos. Estamos aqui e temos res-ponsabilidade pessoal, profissional,social e cidadã nesta instituição bi-centenária e que carrega em si pró-pria uma cara de Brasil que poucasempresas neste país têm.

Estamos em uma encruzilhada eos empregados do BB, sua adminis-

tração, o movimento sindical e a socie-dade tem o dever de discutir qual ban-co queremos. Seu papel social, de ban-co de fomento versus o banco comerci-al que visa o lucro a qualquer preço eque foca neste segmento a sua própriarazão de existir. Sabe-se que correntespolíticas e da própria sociedade civilvêem com bons olhos o lucro e divi-dendos auferidos, balanço após balan-ço, que são resultados da política de ges-tão implantada em governos neo-libe-rais e consolidadas nos últimos anos. En-tretanto, sabemos também sem sermoseconomistas que isto não se sustenta persi, ou seja, a pergunta que não quer ca-lar é; - para quê o Estado Brasileiro, aNação, precisa de um banco comercial?

Gaúcho, tu que paga impostos,queres um banco sob o controle doestado que venda seguros, previdên-cia privada, e, muito pior, consórcio de

Em qual Banco do Brasil trabalhamos?panelas títulos de capitalização? Outu queres um banco estatal que fi-nancie a agricultura familiar, a microe pequena indústria, que seja umaempresa de fomento à economia dopaís com um foco em alavancar in-vestimentos sociais que diminuamas desigualdades e busque a trans-formação de uma sociedade desu-mana em algo próximo da utopia?

Neste momento trabalhamosnaquele banco que tem um discur-so social e uma administração pri-vada que visa e busca única e exclu-sivamente o lucro, a qualquer cus-to, como se o estado não tivesse ocontrole acionário e só devêssemosrespostas aos demais acionistas. Sãoperguntas e questionamentos quedeixo para reflexão. Pensem. Refli-tam. Qual Banco do Brasil quere-mos e necessitamos?

Artigos

Rejo Fridrich, bancário*

Aextorsão deve ser uma daspráticas mais antigas da hu-manidade.

Desde que exista alguém maisforte e alguém mais fraco, está esta-belecido o ambiente propício à prá-tica de tirar proveito dos outros.

A diferença é que no passado ascoisas eram mais explícitas, ou seja,tu ia lá na outra tribo, travava umaguerra com eles, fazia prisioneiros eestes viravam seus escravos, e istoera uma coisa normal.

Na verdade a extorsão de dinhei-ro dos outros é um dos alicerces doestado de direito. Provavelmenteessa história começou com um caci-que qualquer que exigia que todostrabalhassem para sustentar aquelesque eram os “guerreiros” da tribo.Evoluindo essa idéia, passou-se aaceitar que existam aqueles nas soci-edades humanas que usufruem dostatus de não fazerem nada, enquan-to outros produzem os meios de sub-sistência do grupo, até que passou avirar uma obrigação para os cidadãosdas ditas sociedades civilizadas depagar um “imposto” que era obriga-tório, de outra forma não seria umimposto, não é mesmo?

Talvez você já tenha ouvido fa-lar ou lido sobre os temidoscenturiões de Roma, encarregadosde recolher os impostos no império.

Após Roma, meio que ficou ofi-cializada a extorsão praticada pelo

Os donos da ruaestado, sendo que na época do feuda-lismo os servos tinham que fornecer amelhor parte do que produziam paraos senhores feudais, na maioria dasvezes até a primeira noite com a pró-pria esposa era oferecida como paga-mento de imposto.

Porém o fato de que as pessoaspaguem impostos para o estado ougoverno estabelecido não significa queestejam livres de pagarem também“impostos” privados.

Como eu disse, a extorsão é apenasuma questão de força, ou seja, de poderestabelecido, o estado cobra impostos porque tem que nos obrigue a fazê-lo, entãonos lugares onde o estado é mais fraco eonde existem poderes paralelos, tambémse paga uma taxa de extorsão para o “donodo pedaço” que esteja no comando nomomento. Na Itália, por exemplo, inven-tou-se a máfia, em pouco tempo essa fran-quia se espalhou pelo mundo que nem oMcDonald’s, hoje em dia temos as famo-sas máfias Russa, Japonesa, Chinesa, Ame-ricana e assim por diante.

O imposto, no caso de ser umgoverno privado (talvez seguindo osmoldes do neo-liberalismo), é normal-mente chamado de taxa de proteção.Aqui no Brasil o que se sabe é quealguns traficantes mais bem estabele-cidos cobram a famosa taxa de prote-ção em alguns lugares por aí a fora.

Existem, é claro, formas mais mo-destas de extorsão, mas nem por issomenos imorais. Se você tem um carro,por exemplo, já deve ter sido aborda-do em algum lugar, lhe pedindo al-

Diretor de Comunicação:César Augusto Simões dos Santos - MTb 7681

Base Territorial: Agudo, Cacequi, Dona Francisca,Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá,Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Espe-rança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande,Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, SilveiraMartins, São João do Polêsine, São Martinho da

Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicentedo Sul e Tupanciretã.

Colegiado Executivo:Efetivo: Antonio Tadeu de Menezes - Banrisul,César Santos - BB, Claudenir Freitas - ABNAMRO, Fabrício Michels - CEF, Marcello Carrión- CEF, Margarete Thomasi - Banrisul, MilaniaGaube - Santander, Nilo Zavarise - Itaú.

Sede 1: Rua Dr Bozano, 1147, sala 301. Fone 553222 8088.E-mail: [email protected]: www.bancariossm.org.br

Jornalista responsável: Maiquel Rosauro - MTb 13334

Projeto gráfico / diagramação: André Machado Fortes

Tiragem: 2 mil exemplares

ContaCorrenteExpediente

Gestão Ave Sonora / 2008-2011Fundado em 2 de outubro de 1935

Os textos assinados no jornal Conta Corrente são de inteira responsabilidadede seus autores enão representam necessariamente a opinião do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região.

gum trocado para que ele “cuidas-se” o seu veículo. Alguns têm até apetulância de te dizerem: “Olhamoço, se não pagar, eu não me res-ponsabilizo...”, normalmente essescomentários vêm em um tom meioameaçador e a gente normalmentelogo imagina que o próprio cara équem vai depredar o nossopatrimônio, na maioria das vezesacaba pagando a pequena extorsãoem nome da paz de espírito.

Também nesse ponto agora vemo governo também tirar a sua fatia, poisna maioria das cidades as prefeiturasestão substituindo os flanelinhas pelaextorsão oficializada, e saliento o termoextorsão por que, até se prove o contrá-rio, a prefeitura não presta serviço al-gum a você em troca pela cobrança fei-ta, assim não cuida do seu carro, nãoproporciona nenhum tipo de prote-ção ou serviço, e nem pode locar o es-paço público também, não é mesmo?Assim os pobres flanelinhas que prati-cavam a sua velha e boa extorsãozinhaestão com os dias contados, pois as pre-feituras estão tomando o seu lugar.Como eu disse, esse papel é sempreuma eterna rivalidade entre o “gover-no” estabelecido e os poderes paralelos.Já to imaginando a chegada do dia emque a prefeitura vai criar um impostooficial, cobrado por guris uniformiza-dos que batam nos outros mais fracospra tirarem a merenda deles na escola.

*Artigo originalmente publica-do no site www.rejofriedrich.blogspot.com.

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3 Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteNov/Dez de 2010

Aprovado projeto que livra bancáriosinadimplentes de demissão por justa causa

Assessoria Jurídica do SEEB SM e Região:Plantão no Sindicato

às terças e quintas, das 15h às 18h, ou noescritório do advogado: (55) 3222.4007

Obancário inadimplentepode deixar de ser pas-sível de demissão por

justa causa. O Plenário do Se-nado aprovou em 17 de novem-bro projeto de lei da Câmara(46/08) com objetivo de revo-gar o artigo 508 da Consolida-ção das Leis do Trabalho (CLT),que permite a demissão por justacausa dos bancários “por faltacontumaz de pagamento de dí-vidas legalmente exigíveis”. Oprojeto vai à sanção do presiden-te da República.

Segundo o autor da propos-ta, deputado Geraldo Magela(PT-DF), esse artigo represen-ta “uma demonstração clara dediscriminação no trabalho e étotalmente incompatível comos preceitos da ConstituiçãoFederal, especialmente os pre-vistos no artigo 5º, que estabe-lece os direitos fundamentaisdas pessoas”. Para o autor damatéria, não há, portanto, ra-zão alguma para a manutenção“de tamanha agressão aos tra-balhadores bancários”.

O texto recebeu parecer fa-vorável do senador Paulo Paim(PT-RS) e foi aprovado sememendas pela Comissão de As-suntos Sociais (CAS). Para Paim,essa norma “está em absolutadesconformidade com os prin-cípios constitucionais relativos

ao devido processo legal e à dig-nidade humana”.

“Não se pode, a priori, con-denar uma pessoa sem saber asrazões e a gravidade de seus atos.No caso dos bancários, a legis-lação atual mantém uma odio-sa presunção de culpa ou dolo,ao determinar que configurajusta causa a falta contumaz depagamento de dívidas legal-mente exigíveis”, diz o senador,no parecer.

Para o relator, é preciso ava-liar muito bem os impactos queo comportamento do emprega-do tem sobre o seu desempe-nho no trabalho bancário.Acrescentou que pode aconte-cer de o empregado estar en-frentando dificuldades em fun-ção de problemas pessoais oude saúde, e que o campo para acobrança ou transação de even-

Empresa que limitou tempode uso do banheiro terá

que pagar por dano moralA Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve in-

denização fixada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Re-gião (RJ) no valor de R$ 5 mil por danos morais a uma operadorade Telemarketing da Atento Brasil S.A. que sofria limitação aotempo de uso do banheiro durante a jornada de trabalho.

A operadora ingressou com ação trabalhista buscando obterreparação por danos morais, sob a alegação de que dispunha deapenas cinco minutos para utilização do banheiro. Alegou queera exposta a situação vexatória ao ter que explicar o motivo sem-pre que ultrapassava o limite fixado, expondo dessa forma a suaintimidade a terceiros, contra a sua vontade.

A Vara do Trabalho, ao analisar o caso, condenou a empresa ao paga-mento de dano moral no valor de R$ 10 mil e a empresa, insatisfeita,recorreu. O Tribunal Regional do Trabalho do Rio destacou no acórdãoque as provas testemunhais confirmaram as punições dos que ultrapassa-vam o tempo-limite de uso do banheiro. Ainda segundo o Regional, aempregada trabalhava durante sete horas diariamente, dispondo somen-te de cinco minutos para ir ao banheiro, sendo que a autorização para ouso do sanitário poderia demorar até uma hora, evidenciando as condi-ções prejudiciais de trabalho a que eram submetidos os empregados.

Em relação ao valor da indenização, o Regional decidiu por redu-zi-lo para R$ 5 mil, levando em consideração o tempo de duração docontrato e o salário recebido pela operadora. A empresa recorreu aoTST. Sustentou não ter havido comprovação dos fatos alegados enem de que o acontecimento tivesse ocorrido por dolo ou culpa sua.Sustentou que sempre cumpriu com todas as suas obrigações no quediz respeito às questões de medicina e segurança do trabalho.

Ao julgar o recurso, o Ministro Mauricio Godinho Delgado,relator, observou que a atitude da empresa desrespeitou o princí-pio da dignidade humana. Para o relator, “a conquista e afirmaçãoda dignidade da pessoa humana não mais podem se restringir àsua liberdade e intangibilidade física e psíquica; envolvem tam-bém a conquista e afirmação de sua individualidade no meio eco-nômico e social, e, particularmente, no emprego”.

O ministro salientou que a higidez física, mental e emocionaldo ser humano são bens fundamentais de sua vida privada e pú-blica, de sua intimidade, de sua autoestima e afirmação social e,nessa medida, também de sua honra. “A empresa, ao adotar umsistema de fiscalização ao uso do banheiro, ultrapassou os limitesde atuação do seu poder diretivo atingindo a liberdade do empre-gado de satisfazer suas necessidades fisiológicas, afrontando nor-mas de proteção à saúde e impondo-lhe uma situação degradantee vexatória”, observou o relator. O recurso teve seu seguimentonegado, à unanimidade.

Fonte: TST

tuais dívidas é a via judicial.“Dívidas podem ser contes-

tadas. Uma eventual execuçãopode ser decorrente de negóciosmal administrados, escolhas malfeitas ou, simplesmente, da ne-cessidade de optar entre pagaras contas ou manter os depen-dentes na escola ou, ainda, su-prir as necessidades básicas dafamília. Além disso, muitos ban-cários não lidam diretamentecom valores monetários em es-pécie, e um eventual deslize im-plicaria problemas com a legis-lação penal”, argumenta Paim.

O senador conclui que reti-rar, a partir de uma mera pre-sunção de desonestidade, o di-reito do empregado às verbasindenizatórias, “é arbitrário ecruel”, e pode trazer prejuízospara os próprios credores doempregado.

O Sindicato dos Bancáriosde Santa Maria e Região (SEEB)foi vitorioso no Tribunal Supe-rior do Trabalho, tendo em vis-ta entendimentos contrários emprimeira e segunda instância.Tanto a sentença primeiro grauquanto o acórdão do segundograu entenderam que na teseposta nos autos da demandacoletiva, o tíquete alimentaçãonão teria caráter salarial.

O que cabe salientar neste

caso é que a ação coletiva doSEEB se apresenta mais benéficado que as individuais com o mes-mo tema, oferecidas aos bancári-os da Caixa Econômica Federal.

Para aqueles que já ajuizaramação individual, informamosque a coletiva autuada sob nº.01735-2007-702-04-00-3 jáse encontra em fase de cálculose trará diferenças desde 2007.

Outra informação importanteé que o Sindicato executará o jul-

Se ganha jogo no terceiro tempogado em favor de todos os substi-tuídos, possibilitando o Direitodo bancário optar pela ação maisbenéfica, que, no caso, é a coletivado Sindicato: 1º) transitou emjulgado a decisão, não há o que sediscutir; 2º) há diferenças assegu-radas desde 2007; 3º) a possibili-dade de recebimento dos valoresem menor tempo.

Informe-se a respeito noDepartamento Jurídico doSindicato.

O Sindicato dos Bancários deSanta Maria e Região estádisponibilizando aos aposentadosdo Banco do Brasil ação judicialpara recálculo da complementaçãopaga pela PREVI.

Tal possibilidade é previstapara aqueles bancários que fo-ram admitidos sob a vigência do

Estatuto de 1967.A tese usada é a prevalência

da regra para aposentadoria queé aquela vigente na admissão.Entendemos que não há pre-juízo no uso das clausulas maisbenéficas dos estatutos que sesucederam.

Em muitos casos as diferen-

Atenção aposentado do Banco do Brasil: recálculoda complementação da aposentadoria - PREVI

ças se apresentam expressivas,contudo, estamos analisandocaso a caso.

Maiores informações podemser obtidas no DepartamentoJurídico do Sindicato.

Plantões aos associados nas ter-ças e quintas-feiras, das 15h às18h. O atendimento é gratuito.

Para o senador Paulo Paim, essa norma “está em absolutadesconformidade com os princípios constitucionais relativos aodevido processo legal e à dignidade humana”

Foto divulgação

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Notícias 4 ContaCorrenteNov/Dez de 2010

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região

Ocorreu em 29 de novembro, aprimeira reunião da comissão deacompanhamento do Sistema de Pon-to Eletrônico (Sipon) estabelecidaentre a Contraf-CUT e a Caixa Eco-nômica Federal. A criação da comis-são foi uma conquista da CampanhaNacional dos Bancários 2010, como objetivo de resolver os problemasdo Sipon e adequá-lo às regras da Por-taria 1510 do Ministério do Traba-lho e Emprego (MTE), que regula-menta a utilização de ponto eletrô-nico nas empresas.

Nesta primeira reunião foi discu-tido o funcionamento da comissão ea pauta para o próximo encontro, aser realizado no dia 3 de fevereiro de2011. Os principais pontos previs-tos para as discussões são as reivindi-cações dos trabalhadores a respeito dologin único para os empregados, o fimdo acúmulo de horas negativas no sis-tema e um debate a respeito da Por-taria 1510.

Implantado em 2001 pelo ban-co de forma unilateral, o Sipon des-de o início apresentou problemas,na visão dos empregados. O prin-cipal objetivo do ponto eletrônicoem tese era acabar com as fraudese irregularidades que ocorriam nosistema manual de registro do pon-to, mas outros problemas vieramcom o Sipon.

Em Santa Maria, um exemplo dedesrespeito. A Agência Centro doBanco do Brasil não possui acessoaos deficientes físicos que desejamchegar aos caixas do segundo andardo prédio. A prática vai contra aDiretiva de Atendimento em Agên-cias da Federação Nacional dos Ban-cos (Febraban), de 2009, que esta-belece: Facilidade de circulação eacesso ao ambiente de atendimen-to. Além disso, a agência tambéminfringe outra norma que diz res-peito a acessibilidade: Adaptaçãodas Agências/caixas eletrônicos -TAC MPF.

Bancos com agências no Rio de Ja-neiro poderão ter que ampliar emduas horas o seu atendimento ao

público, passando a abrir suas portas das9h às 17h (atualmente o atendimento,exceto em caixas eletrônicos, acontece en-tre 10h e 16h). É o que determina o pro-jeto de lei 1.479/04, que a AssembleiaLegislativa do Rio (Alerj) aprovou 9 denovembro, em primeira discussão. A pro-posta é do deputado Gilberto Palmares(PT), que conseguiu que o plenário der-rubasse o parecer da Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) pela inconsti-tucionalidade do texto.

A proposta inclui a ressalva de que aampliação do horário de atendimento aosclientes não implicará em acréscimo dacarga horária vigente para os funcionáriosdas agências.

De acordo com o Sindicato dos Ban-cários de Teresópolis, a ampliação do ho-rário bancário, com dois turnos de tra-balho, é uma reivindicação antiga domovimento sindical e representa maisum ganho para a categoria. Para os ban-cários, a aprovação desse projeto signifi-ca a criação de mais postos de trabalho epara a população, com toda certeza, re-

presenta uma melhoria considerávelna qualidade do atendimento.

Essa reivindicação esteve sempre in-cluída nas minutas que são entreguesaos banqueiros, buscando melhorescondições de trabalho para os funcio-nários e atendimento digno aos clien-tes de bancos.

Uma vez que os bancos estiveremfuncionando durante oito horas di-árias, vai haver uma potencializaçãono atendimento e uma diminuiçãosubstancial no tempo de espera emfilas, que hoje podem ser considera-das como as maiores vilãs do atendi-mento bancário.

Rio Grande do SulO Sindicato dos Bancários de San-

ta Maria e Região está acompanhan-do atentamente os acontecimentos daAssembleia Legislativa do Rio de Ja-neiro. A ampliação do horário é umadas principais soluções para resolver oproblema do atendimento ao públicoe, além disso, pode trazer mais em-pregos para o setor.

O atendimento prolongado tam-bém incentivaria a presença de clien-

Horário de atendimento ampliado pode sair do papel

Horário de atendimento bancário ao público hoje é das 10h às 16h. Objetivo é ampliar das 9h às 17h

Foto Marcelo Figueiredo

tes nos bancos. Hoje em dia, o clientehabitual, que vai pagar contas ou fazerpequenos serviços é incentivado a se di-rigir para lotéricas ou correspondentesbancários. A prática que até agora nãotem ajudado a diminuir as filas serveapenas para elitizar as agências bancári-as, uma vez que os clientes com maior

poder aquisitivo são atendidos em qual-quer horário por seus gerentes.

Se a ampliação do horário de atendi-mento começar a vigorar no Rio de Ja-neiro, é provável que outras assembleiaslegislativas sigam o exemplo carioca. Esteé um objetivo que precisa ser conquista-do pela categoria bancária.

Agência do BB nãotem acesso paradeficientes físicos

Agência Centro não cumprediretivas da Febraban

Contraf-CUT inicia negociações coma Caixa sobre ponto eletrônico

Com o registro do pon-to em papel, era impossí-vel acompanhar a real jor-nada do bancário, possibi-litando a muitos gestorespressionar seus subordina-dos a realizarem horas-ex-tras não remuneradas. Maso Sipon na prática não re-solve esse problema. Jáhouve avanço nesse senti-do com a interligação dossistemas, conquistada em2007, mas ainda há a ques-tão do login único. O pro-blema é que o mesmologin e senha pode ser uti-lizado simultaneamenteem vários computadores.Dessa forma, os gestorespodem instruir seus su-bordinados a saírem dosistema, encerrando o pon-to, e utilizar o login e se-nha do gestor para conti-nuar trabalhando.

Outro problema é o sis-tema de banco de horas,adotado pela Caixa de for-ma irregular e não previs-to no acordo coletivo com os empre-gados, que permite inclusive o acúmulode horas negativas pelos funcionários.O acordo prevê a possibilidade de com-pensação de até 50% das horas extras

O principal objetivo do ponto eletrônico em tese era acabarcom as fraudes e irregularidades que ocorriam no sistemamanual de registro do ponto, mas outros problemas vieram

Foto Divulgação

realizadas dentro de um mesmo mês.Se não for feita a compensação, o va-lor integral das horas deverá ser pagono mês seguinte. Não existe previsãode banco de horas.

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Fique por dentro!Previ• A consulta aos associados do Plano 1da Previ sobre o destino do superávit seráfeita entre os dias 9 a 15 de dezembro.Funcionários da ativa votam pelo SISBB eaposentados e pensionistas, pelo telefone0800-729-0808.

Banrisul• O Banrisul efetuou em 25 de novem-bro o pagamento de diferenças salariaisaos funcionários que estão na letra L doQuadro A do banco. Estas diferenças (cer-ca de R$ 746,00) são retroativas a se-tembro de 2009. Apesar do piso da ca-tegoria ter sido elevado para R$ 1.074após a Campanha Salarial de 2009, o ban-co continuou pagando R$ 1.016,00 paraos funcionários da Letra M. A regulariza-ção do pagamento foi reivindicada peloComando dos Banrisulenses durante todoo processo de negociação específica coma direção do Banrisul.

Banco do Brasil• Gerente de Segmento lotado na base doSEEB Santa Maria tem a “mania” odiosa decontestar atestados médicos apresentadospor seus subordinados. Isto é ilegal e podese configurar como perseguição a adoeci-dos e assédio moral. O Sindicato estáacompanhando o caso e já solicitou umareunião com o gerente da agência. Serãotomadas as medidas, políticas e jurídicas,cabíveis neste caso. Afinal de contas, con-curso para o BB não é a mesma coisa quevestibular para medicina.

• O Banco do Brasil creditou em 30 denovembro a 13ª cesta-alimentação, cujovalor, com os 7,5% de reajuste conquis-tados, é de R$ 311,08. Os bancários doSantander, HSBC, Bradesco e da CaixaEconômica Federal receberam entre ou-tubro e início de novembro. ItaúUnibanco e Citibank pagaram em 26 denovembro, e o Safra depositou no dia 29de novembro.

• A 13ª cesta é uma conquista dos bancári-os na campanha nacional de 2007. Assimcomo a PLR, os vales refeição e alimenta-ção, a 13ª cesta-alimentação é consequênciada pressão dos trabalhadores sobre os ban-cos, durante as negociações das campanhasnacionais da categoria.

Aids• Jovens brasileiros de 15 a 24 anos sãoo foco da campanha O Preconceito comoAspecto de Vulnerabilidade ao HIV/Aids,lançada em 1º de dezembro pelo Minis-tério da Saúde para marcar o Dia Mundialde Luta contra a Aids. De acordo comdados do ministério, o grupo tem o mai-or número de parceiros casuais em rela-ção a adultos e cerca de 40% deles de-clararam não usar preservativo em todasas relações sexuais.

5 Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteNov/Dez 2010

O uso de explosivos em ataques a ban-cos no Rio Grande do Sul se tornou umarealidade em 2010. Desde que surgiu, emjaneiro deste ano, a polícia já contabiliza11 ocorrências deste tipo. Segundo levan-tamento feito pela Rádio Gaúcha, oitodelas foram registradas nos primeiros 10dias de fevereiro, março, maio, agosto, se-tembro, outubro e novembro, o que re-presenta 72% das ocorrências.

Esta época é visada pelos assaltantespor ser período de pagamentos de benefí-cios. Outra preferência destas quadrilhassão municípios pequenos. Dos 11 ataques,10 foram em localidades com menos de20 mil habitantes.

O titular da Delegacia de Roubos dePorto Alegre, Juliano Ferreira, repassou umalerta às polícias para ficarem atentas parapossíveis novos ataques. Além da preocu-pação que um começo de mês pode causar, as autoridadesestão preocupadas com o arsenal na mão dos bandidos.

A delegacia ainda busca saber onde foram parar os 273quilos de explosivos roubados da pedreira no começo domês. E o poderio pode ser ainda maior do que se imagina.A este montante se soma o encontrado na serra gaúcha háquase três semanas.

A Delegacia de Roubos de Porto Alegre recebeu a confir-mação do Exército de que os 125 quilos de explosivos encon-trados no dia 12 deste mês, em um matagal da RSC-470,em Garibaldi, são, na verdade, de uma empresa do Vale doSinos, que adquiriu o material de uma empresa do Paraná.

Uma das conquistas dos banrisulenses na Campa-nha Salarial 2010 começou a ser efetivada emmeados de novembro. A Comissão Paritária sobre

Quadro de Carreira foi instituída em reunião ocorrida naDireção Geral do Banrisul, em Porto Alegre. Nesta pri-meira etapa foram definidos os critérios de funcionamen-to da Comissão.

Os debates na Comissão Paritária serão quinzenais.Também há possibilidade de chamadas extras caso hajanecessidade. A Comissão é integrada por sete represen-tantes do Banrisul e sete representantes do Comando dosBanrisulenses. O diretor do Sindicato dos Bancários deSanta Maria e Região, Tadeu Menezes, é um dos mem-bros titulares da comissão.

“É um momento importante. Abre-se a inédita possi-bilidade concreta de discussão e construção com a direçãodo Banrisul do modelo de Quadro de Carreira necessárioem uma instituição financeira pública. Pensemos no pa-pel dos bancos públicos no Sistema Financeiro Nacionalcom foco no que mais importa, que são os interesses dapopulação, e não apenas o lucro comercial. Temos respon-sabilidade social”, explica Tadeu.

Há uma grande expectativa dos funcionários doBanrisul quanto ao novo quadro. Nos últimos anos estafoi uma das principais reivindicações apontadas pelosfóruns deliberativos do segmento. O quadro de carrei-ra atual é de 1958, mas sofreu várias fusões, incorpora-

O delegado preferiu não revelar onome dos proprietários, mas confirmaque os explosivos foram adquiridos deforma legal.

Em 26 de novembro, a Brigada Mili-tar (BM) voltou a encontrar 48 explosi-vos no mesmo local. Ainda não se sabeporque ele estava na região e para quemse destinaria.

O Exército vai investigar para saberquem estava de posse do explosivo antesdele ser encontrado. O delegado Julianoinforma que solicitou ao Exército e a De-legacia de Armas, Munições e Explosi-vos da Polícia Civil, um levantamentominucioso de todo o material roubado,furtado ou perdido nos últimos meses, afim de saber, o que pode estar nas mãosdos assaltantes.

Mesmo não acreditando, o delegadoprefere não descartar que explosivos possam ter ido para oRio de Janeiro. Ferreira recebeu uma ligação do secretáriode segurança fluminense, José Mariano Beltrame, infor-mando que explosivos gaúchos estavam em terras cario-cas. Só que este material é da empresa Dinacon Indústriae Comércio, que tem matriz em Estrela, mas filial emLorena, no Estado de São Paulo.

De acordo com o delegado, as seis bananas de dinami-te que foram localizadas por garis na última quinta-feira,no bairro Madureira, no Rio de Janeiro, vieram da filial,em São Paulo e não do Rio Grande do Sul.

Fonte: Zero Hora com edição da SEEB/SM

Mais de 70% dos ataques a bancos com explosivosno ano foram nos primeiros 10 dias do mês

Foto Divulgação

Delegacia alerta municípios do RSpara possíveis novas ocorrênciasem dezembro

Movimento sindical e Banrisulinstituem Comissão Paritária

sobre Quadro de Carreira

Diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, TadeuMenezes, é um dos membros titulares da comissão

ções, resultando em achatamento e distorções de fun-ções e remunerações.

Os dirigentes destacaram que esta é uma pauta histó-rica, e um grande desafio avançar na construção de umQuadro de Carreira, que dê perspectiva de crescimentopara todo o funcionalismo. Com os últimos reajustes, ar-gumentaram que os banrisulenses perderam letras paraequiparar o piso da Fenaban, tendo em vista a defasagemdos salários praticados pelo Banrisul.

Foto Marcelo Figueiredo

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Notícias 6Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Nov/Dez de 2010

Santander diz que vai aderir aoinstrumento de combate ao assédio moral

Os clientes já podem consultar a relação dos pacotes de tarifasoferecidos pelas instituições financeiras. A nova ferramenta viainternet permite a comparação de 72 pacotes de serviços dos 13maiores bancos do país - Bradesco, Citibank, Banco da Amazônia,Banco do Brasil, Banrisul, Itaú, Mercantil do Brasil, Safra,Santander, Banestes, BRB, Caixa Econômica Federal e HSBC.

Antes, o sistema só comparava as 46 tarifas mais utilizadaspelos consumidores e os pacotes padronizados criados pelo BancoCentral. Os consumidores podem fazer pesquisas sobre pacotespor parâmetros como preço e quantidade de determinados servi-ços. Um cliente poderá ver, por exemplo, qual pacote de tarifamais se encaixa no seu perfil particular de consumo de serviçoscomo emissão de cheques.

Lançado em setembro de 2007, o programa Star (Sistema deDivulgação de Tarifas e Serviços Financeiros) foi a primeira inicia-tiva conjunta dos bancos na área de autorregulação. Surgiu comoresposta às discussões no governo para controlar as tarifas bancári-as, cuja regulamentação só começou a valer em abril de 2008.

“O Star aumentou a concorrência e reduziu as reclamações sobretarifas no BC, nos Procons e nas ouvidorias dos bancos”, disseAdemiro Vian, diretor-adjunto de Produtos da Febraban. O Starfica no endereço www.febraban-star.org.br.

Para ajudar a reduzir novosataques a caixas-eletrônicos re-presentantes do Banco do Bra-sil em Brasília estudam a co-locação de um dispositivo que,uma vez disparado, acionauma placa de tinta que man-cha as cédulas. Com isso, odinheiro fica inutilizado, maso Banco do Brasil pode resti-tuir as cédulas junto ao Ban-co Central. Essa placa de tin-ta seria acionada quando oscriminosos iniciassem o corteno caixa eletrônico utilizandoum maçarico.

“O dispositivo seria acio-nado pela alta temperatura ouo corte do caixa, uma vez queexistem cortadeiras digitaisutilizadas pelos bandidos”,informou um policial civil. Aexpectativa é que, uma vezaprovada a estratégia, o dis-positivo deverá ser instalado

Bancos lançam serviço nainternet para comparar

72 pacotes de tarifas

BB estuda usar tinta no dinheiro emcaixa eletrônico contra arrombamentos

em breve.Segundo levan-

tamento realizadopela Polícia Civil,de cada 100 caixasde autoatendi-mentos atacados,cerca de dois terçossão do Banco doBrasil e 90% doscaixas saqueadostambém são damesma instituiçãofinanceira. Embo-ra os ladrões te-nham lucradomais de R$ 5 mi-lhões, o Banco do Brasil nãoteve um centavo de prejuízo,já que a responsabilidade é daempresa contratada para fazero reabastecimento, que é as-segurado.

“O prejuízo do Banco é emrelação à máquina, ao caixa-ele-

Em reunião do Comitê deRelações Trabalhistas(CRT), ocorrida em 25 de

novembro, em São Paulo, aContraf-CUT, entidades sindi-cais e Afubesp retomaram o pro-cesso de negociação permanen-te, discutindo as questões espe-cíficas dos funcionários. O ban-co espanhol se comprometeuem firmar com os sindicatos oinstrumento de combate ao as-sédio moral, uma das principaisconquistas da Campanha Naci-onal dos Bancários 2010. A dataainda será definida.

Esse instrumento está pre-visto na cláusula de prevençãode conflitos no ambiente de tra-balho, da convenção coletiva,mediante a adesão voluntáriados sindicatos e dos bancos. Asinstituições que aderirem secomprometerão com uma de-claração explícita de condena-ção a qualquer ato de assédio.Também deverão implementarum canal de denúncias, comprazo para apuração e retorno àentidade sindical.

A denúncia poderá ser feitapelo bancário ou pelo sindica-to. A apuração terá de ser feitaem 60 dias, contados a partirda data da denúncia. O nomedo denunciante será preservado.

Haverá ainda uma avaliação se-mestral do programa, com apre-sentação por parte da Fenabande dados estatísticos setoriaiscom o objetivo de criar indica-dores de qualidade.

Extensão do reajustede 7,5%

A Contraf-CUT cobrou umaresposta do banco sobre o pedidode extensão do reajuste de 7,5% atodos os empregados, incluindo osque ganham acima de R$ 5.250,a exemplo do BB, Caixa e outrosbancos. O Santander disse “quenão há espaço” para fazer o paga-mento linear.

Prorrogação do pijamaaté agosto de 2011

A Liberação RemuneradaPré-Aposentadoria, o “pijama”,foi implantada em acordoaditivo que previa sua extinçãoem agosto deste ano. O pijamapermite que o trabalhador saiade licença um ano antes da datade sua aposentadoria gozando detodos os seus direitos, menos aremuneração variável e o vale-transporte. Os bancários reivin-dicaram que o “pijama” sejaprorrogado e continue valendoaté 31 de agosto de 2011.

Entretanto, os representan-

tes do Santander disseram queo “pijama” já cumpriu seu ob-jetivo, mas concordaram emdiscutir internamente a prorro-gação do programa.

Simulação da integraçãotecnológica das agênciasdo Real

O Santander tem realizadosimulações aos domingos emtodo o país para a integraçãotecnológica das agências doReal. Os bancários exigiram queestas simulações sejam previa-mente negociadas com os sin-dicatos e que sejam garantidosos direitos dos trabalhadores,como horas extras a 100%,transporte e alimentação, inclu-

indo um dia de folga como abo-no. E que as simulações sejamfeitas em horários compatíveiscom a jornada normal do tra-balhador, e não mais de madru-gada como vem acontecendo.

O banco ficou de apresen-tar uma resposta o mais brevepossível.

Pagamento de horas extrasOs bancários denunciaram

que o banco está pressionandoos trabalhadores que prorrogama jornada a compensar as horasextras dentro do mesmo mês,fazendo com que os funcionári-os sejam obrigados a deixar otrabalho de uma hora para ou-tra. Há casos de caixas com ho-

ras extras para receber que che-gam para trabalhar e no meiodo expediente são mandadospara casa.

Segundo registro em ata, “obanco informou que, conformepolítica vigente de ponto eletrô-nico, as horas não compensadasdurante a semana poderão sercompensadas dentro do própriomês de sua realização, comacréscimo de 50%, através defolgas concedidas de forma pla-nejada entre o gestor e o funci-onário. O banco se comprome-te a fazer orientação nesse sen-tido”.

Pessoas com deficiênciaAs entidades sindicais reto-

maram pontos pendentes dereuniões anteriores sobre direi-tos dos trabalhadores com defi-ciência, reivindicando, dentreoutros pontos, curso de Libras(linguagem de sinais), cadeirasmotorizadas e estacionamentosem custo para pessoas commobilidade reduzida.

Os dirigentes sindicais tam-bém solicitaram informação so-bre a quantidade de pessoascom deficiência, tipo de defici-ência e lotação. O banco se com-prometeu a estudar as reivindi-cações.

Placa de tinta seria acionada quando oscriminosos iniciassem o corte no caixaeletrônico utilizando um maçarico

Foto Divulgação

trônico que o banco troca”, ex-plicou o delegado LucianoInácio, titular da Gerência deCombate ao Crime Organiza-do (GCCO) da Polícia Civil,responsável pelas investigaçõesde todos os ataques aos caixas-eletrônicos.

Foto Divulgação

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7 Especial

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteNov/Dez de 2010

As lutas do movimento negro brasi-leiro alcançaram diversas conquistas nosúltimos anos. Entre elas, estão a cria-ção do Dia da Consciência Negra, a im-plantação de sistemas de cotas raciaisem diversas universidades do país e acriação da Secretaria de Políticas de Pro-moção da Igualdade Racial (Seppir) pelo

Estatuto da Igualdade Racial é conquista da lutagoverno Lula, em 2003. Dentre esses,um dos avanços mais importantes foi aaprovação do Estatuto da IgualdadeRacial, sancionado pelo presidente nodia 20 de julho.

Aprovado pelo Congresso após seteanos de tramitação, o estatuto definiuuma nova ordem de direitos para os bra-

sileiros negros, que somam cerca de 90milhões de pessoas. O documento pos-sui 65 artigos e objetiva a correção dedesigualdades históricas no que se refe-re às oportunidades e aos direitos dosafrodescendentes do país.

O texto prevê garantias e o estabe-lecimento de políticas públicas de va-

lorização aos negros, como a incorpo-ração no currículo de formação de pro-fessores de temas que incluam valoresde respeito à pluralidade etnorracial ecultural da sociedade, a garantia de li-vre exercício de cultos religiosos e o di-reito dos remanescentes de quilombosàs suas terras.

Foi celebrado no dia 20 de novem-bro, o Dia Nacional da Consciên-cia Negra. A data foi instituída

em homenagem à morte de Zumbidos Palmares, simbolizando a histó-ria de lutas dos brasileiros contra oracismo e a discriminação e por igual-dade de direitos e de oportunidades.Os bancários brasileiros têm um pa-pel importante nessa batalha, comconquistas no combate às desigualda-des dentro dos bancos.

A cobrança por igualdade de opor-tunidades vem sendo há anos uma im-portante reivindicação nas campanhassalariais e nas negociações específicas,desde que a CNB-CUT (a já extintaConfederação Nacional dos Bancários)publicou, em 2001, a cartilha ‘Os ros-tos dos bancários’. Tomando como baseuma pesquisa do Dieese, a publicaçãocomprovava a existência da discrimina-ção nos bancos em relação aos negros,mulheres e portadores de deficiências.

Mesmo com o resultado do levanta-mento, os bancos se negaram a admitira existência da discriminação e, comoconsequência, a inclusão de uma cláu-sula na convenção coletiva da categoriaprevendo um programa que tivessecomo objetivo a igualdade de oportu-nidades. Mas devido à insistência dosbancários e da entrada em cena do Mi-nistério Público do Trabalho, em 2008os bancos concordaram em realizar umapesquisa conjunta sobre o tema, conhe-

No Dia Nacional da Consciência Negra,bancários reforçaram luta pela igualdade

Levantamento comprovou que os bancários negros recebem em média 84,1% do valor do saláriodos brancos, sendo as bancárias negras ainda mais discriminadas

cida como o Mapa da Diversidade.O que mostrou a pesquisa

Entre outras injustiças cometidaspelos bancos, o levantamento mostrouque apenas 19% dos bancários são ne-gros contra 35,5% no conjunto dostrabalhadores no Brasil com carteiraassinada. Somente 4,8% dos postos dediretoria e superintendência e 14,9%das gerências são ocupados por negros.O estudo comprovou também que osbancários negros recebem em média84,1% do valor do salário dos bran-cos, sendo as bancárias negras aindamais discriminadas.

Por causa da pressão dos sindica-tos, e a partir da publicação dessesdados, os bancários conquistaram umacláusula na Convenção Coletiva de Tra-balho instituindo mesa temática sobreigualdade de oportunidades. AFebraban também implantou um pro-grama de valorização da diversidade,com o objetivo de combater a discri-minação e promover a busca de direi-tos iguais para todos.

Foram conquistados avanços im-portantes, mas não basta obter con-quistas no papel. As pesquisas mos-tram como o preconceito funciona navida real e é necessário avançar paraacabar de uma vez por todas com asdiscriminações, até que seja conquis-tado na prática o pleno direito deigualdade e de cidadania para todosos brasileiros.

Homenagem a Zumbi dos Palmares

Criado em janeiro de 2003, o Dia da ConsciênciaNegra é uma conquista do movimento negro brasilei-ro. A data de 20 de novembro foi escolhida em home-nagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares,morto nesta data em 1695. Maior quilombo conheci-do, Palmares se tornou um símbolo da resistência dosnegros à escravidão.

Reivindicação antiga do movimento negro, o Dia daConsciência Negra surge para valorizar a participaçãofundamental do povo africano na formação da culturabrasileira. A lembrança de Zumbi também serve aopropósito de enaltecer uma figura negra na históriabrasileira, dominada por brancos.

Foto Divulgação

Para Gizelda

Sou mulherSou Negra.Escura como a noite.Escura como o Nilo, jorrando ondas

de negralma.Fui escrava.Como mucama limpei o caminho dos

meus senhores.Fui corpo, sangue, orifício para o

prazer do outro.Fui operária, doméstica, lavadeira...Negrimaculei a alvazia sociedade.Costurei o rasgo da invisibilidade.Subi o morro:Favela de São Jorge.Lá no alto, fui pássaro... Cantei.Da África para o mundoMostrei minha voz humilhada,porém, no ritmo do tambor,forte.

Negra

Fui vítimada minha cor, do meu sexo.Muitas portas fechadas.Fui guerreira e acordeiNo meio da noite... tiroteiosSão Jorge havia liberado o dragão.Cuspes de fogo tentaram queimar

meus sonhos.Resisti...Sou mulherSou NegraSou pobreSou história.Escura como a noite.Escura como o Nilo, jorrando on-

das de negralma.

Serafina Machado(in Cadernos Negros 29)

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Dar com os jegues n’águaDar com os jegues n’água

ContaCorrente Informativo do Sindicatodos Bancários de

Santa Maria e RegiãoNov/Dez de 2010

Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.brFique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Athos Ronaldo Miralha da Cunhawww.twitter.com/athosronaldo

Consta que em num passado dis-tante houve uma disputa entredois cavaleiros. Um chimango e

um maragato deveriam transportar umacarga até determinado lugar. Quem che-gasse primeiro receberia o prêmio.

Como o caminho era incerto, ochimango escolheu algodão como cargapor ser mais leve. O maragato optou pelosal por ser mais volumoso. Mas os com-petidores não contavam com um rio notrajeto. Ao atravessá-lo, a carga dochimango umedeceu e tornou-se extre-mamente pesada. O cavaleiro do lençobranco perdeu e ainda quase morreu afo-gado e o do lenço vermelho perdeu a

carga dissolvida pela água. Os dois com-petidores fracassaram no seu intento. Ederam com os burros n’água – vindo daío ditado – e não receberam o prêmio.

Não sei se José Serra carregava sal,algodão ou alguma mala sem alça,mas o fato é que o candidato não con-seguiu levar a carga e não recebeu oprêmio. Podemos afirmar que JoséSerra “deu com os burros n’água”nessa eleição.

Algumas decisões tomadas durante acampanha e outras decisões não toma-das antes da campanha contribuírampara sua derrota no 2º turno. A primei-ra delas foi a demora em entrar, definiti-vamente, com ímpeto de candidato, vis-to que a sua principal adversária já esta-va com o cavalo encilhado e a carga na

garupa. Posteriormente a polêmica daescolha do vice. Um Índio, que se tives-se portado como um “flecha ligeira” se-ria viável, mas ele mais parecia um “tou-ro esquentado”.

No entanto, o que contribui para onaufrágio da carga de Serra foi o arre-messo de uma despretensiosa bolinhade papel branco por um suposto mili-tante vermelho. Uma bolinha de pa-pel sem fins lucrativos tornou-se o cen-tro de uma falsa polêmica requentada,diuturnamente, pelos marqueteiros.Mas Serra não sai totalmente derrota-do. Qualquer candidato apresentadopela oposição seria vencido. O eleitormais humilde votou majoritariamen-te em Lula e na continuidade do go-verno representado pela Dilma. Não

Dica de música

Soledad Pastorutti

Crônica

era um simples rio que estava na traje-tória de Serra.

Olhando-se a geografia das votaçõespercebemos que no nordeste a Dilma foifragorosamente votada. Mesmo que Serrafizesse campanha em um jegue, aindaassim, daria com os jegues n’água.

Como em política sempre estamosfazendo prognósticos, fica a impressãoque Serra, além de dar com os burrosn’água, vai ter que tirar o cavalinho dachuva. Pois um trem mineiro partiu daestação. Aécio chega a Brasília com umcordão de... vagões à tiracolo.

Enfim, como vivemos num dualismo,fica a dúvida para saber quem era lençobranco e lenço vermelho na eleição. Pois,tem uma turma que não gasta pólvoraem chimango.

Foto Divulgação

A cantora Soledad Pastorutti ou“La Sole”, 29 anos, é uma famosa can-tora e atriz jovem argentina que nosúltimos dez anos deu vida ao folclo-re de seu país. Soledad nasceu em12 de outubro de 1980 num peque-no vilarejo de Santa Fé chamadoArequito, que se tornou famoso gra-ças a uma garota chamada “O Fura-cão de Arequito”. Ela participou tam-bém de Rincón de Luz, uma teleno-vela diária produzida pelo Cris Mo-rena Group (produtora argentina) eYair Dori International (produtoraisraelita). Na novela, gravou o discode trilha sonora com 13 faixas, ondecantou quatro delas. O disco da SonyMusic foi sucesso de venda no paíse em Israel, onde chegou a fazerapresentações ao vivo.

Sua carreira começou oficialmen-te no Festival de Música de Cosquínem 1996 e desde então o sucessonão parou. Ela popularizou aindamais entre os jovens ritmos tão ar-gentinos e gaúchos quanto achacarera, litoralenha, zamba, valsase tangos. Já gravou vários discoscom a Sony Music incluindo “Ponchoal Viento”, “La Sole”, “Libre”,“Horacio & Sole juntos por únicavez” (junto com o cantor e compo-sitor popular Horacio Guarany), “10

Años Soledad”. A cantora já vendeu mais de 400

mil cópias, número recorde em se tra-tando de música folclórica. O últimotrabalho se chama “Folklore” (2008).Soledad já tem um programa de televi-são na Argentina sobre música tradici-onal e criou uma fundação que apóiavários projetos de educação e ensino

Este é um Espaço Interativo à disposição dos leitores do informativo. Envie seu texto,poesia ou sugestão de filme, cd ou livro para o e-mail: [email protected]

de música e dança.Por sua trajetória, a artista foi

convidada por Mercedes Sosa paraparticipar de seu último trabalho,“Cantora”. Também participaram dotrabalho artistas de nome internaci-onal como Caetano Veloso, Shakira,Jorge Drexler e Julieta Venegas, en-tre outros.

Dica de livro

O Sorriso doLagarto (1989)

O Sorriso do Lagarto é um ro-mance escrito na terceira fase doModernismo (Pós-Modernismo)por João Ubaldo Ribeiro e publica-do em 1989. O autor se permitebeber de várias fontes dentre elas:o naturalismo; a degradação doindividuo; o cientificismo; o políti-co que quando jovem era de es-querda, depois compromete-secom a direita e o golpe militar de1964 e, finalmente volta-se paraum partido liberal conquistando al-tos cargos; o homossexualismo; aengenharia genética; o consumo dedrogas por parte da elite; a degra-dação da saúde; a igreja e os po-bres; o comportamento sexual fe-minino.