CONTABILIDADE INTERNACIONAL 2014/02 Faculdade Católica Salesiano Prof. MSc: Patrício Baionco...
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CONTABILIDADE INTERNACIONAL2014/02
Faculdade Católica Salesiano
Prof. MSc: Patrício Baionco Coord. Curso Ciências Contábeis – Fac. Cat. Salesiano
SURGIMENTO DAS PARTIDAS DOBRADAS: AUTOR FREI LUCA PACCIOLI
PARTIDAS DOBRADAS É UM DOS PRINCÍPAIS EVENTOS QUE IMPULSIONOU A CONTABILIDADE
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
GALDI, Fernando Caio
QUAIS OS FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA O DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE?
ATÉ 1200 dc de 1200 dc a 1800 dc
de 1800 dc a 1900 dc
De 1900 dc ....
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
Adaptado de (GALDI, Fernando Caio)
ORIGEM DA CONTABILIDADE
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
Adaptado de (GALDI, Fernando Caio)
SURGIMENTO DAS PARTIDAS DOBRADAS
1200;1494 – Frei Lucca Pacioli tratou no seu livro – Tractatus de Computis et Scripturis;Primeira exposição completa do método contábil utilizando partidas dobradas a partir dos lançamento contábil no inventário
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
FUNÇÃO DA CONTABILIDADE
FINANCEIRA – informação aos acionistas GERENCIAL – usuários internos / externos ECONÔMICA – sociedade/ governo ADMINISTRATIVA – controle de patrimônio
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
Adaptado de (GALDI, Fernando Caio)
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
Adaptado de (GALDI, Fernando Caio)
CRESCIMENTO DA ESCOLA ANGLO-AMERICANA
CRISE DE 1929 – QUEBRA DE BOLSA DE VALORES DE NY
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
Adaptado de (GALDI, Fernando Caio)
PROCURA PELA INFORMAÇÕES
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO
Pressuposto básico da informação contábil
Regime de Competência As demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência.
Continuidade As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível?
(CPC, 2010)
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICOCaracterísticas Qualitativas das Demonstrações Contábeis
Compreensibilidade Demonstrações contábeis prontamente entendidas pelos
usuários. Relevância
As informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões.
Materialidade Uma informação é material, sua omissão ou distorção pode
influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis.Exemplo: (mensuração do estoque)
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICOCaracterísticas Qualitativas das Demonstrações Contábeis
Confiabilidade Informação livre de erros, representação adequada da
realidade. Representação Adequada
representar adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar.
Primazia da Essência sobre a Forma Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICOCaracterísticas Qualitativas das Demonstrações Contábeis
Neutralidade as informações contidas nas demonstrações financeiras
devem ser neutra ou seja imparcial.
Prudência Em caso de incerteza atribuir maior valor para o passivo e
menor para o ativo.
Integridade a informação constante das demonstrações contábeis deve
ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo.
Comparabilidade Comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo. (identificar tendências de crescimento)
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE
FACULDADE FAVI FACES
Contabilidade InternacionalProf. Patrício Baionco
Introdução Conceitual
• Definição de Contabilidade• Objeto e Objetivos da Contabilidade• A Contabilidade como ciência social• Usuários da Contabilidade• Cenários Contábeis• Estrutura Contábil básica (A-P = PL)• A necessidade de uma padronização• Hierarquização dos Conceitos Contábeis
Princípios Fundamentais
• Resolução CFC número 750/93• Resolução CFC número 774/94• Princípios Fundamentais da Contabilidade(PFC)
• Prevalência da essência em relação à forma• Aplicação integrada e simultânea• Importância da padronização criteriosa• Conseqüências gerais da não-observância
Resolução CFC 530/81NBC-T1
• Da Entidade• Da Qualificação e
Quantificação dos bens Patrimoniais
• Da expressão Monetária• Da competência• Da Oportunidade• Da Formalização dos
Registros Contábeis• Da Terminologia Contábil
• Da Eqüidade• Da Continuidade• Da Periodicidade• Da Prudência• Da Uniformidade• Da Informação• Dos Atos e Fatos Aleatórios• Da Correção Monetária• Da Integração
Resolução CFC 750/93Art. 3o. - (P.F.C.)
• Princípio da Entidade• Princípio da Continuidade• Princípio da Oportunidade• Princípio do Registro pelo Valor Original• Princípio da Atualização Monetária• Princípio da Competência• Princípio da Prudência
Postulados (ambientais), Princípios e Convenções Contábeis
Segundo o Prof. º A Lopes de Sá - Dicionário de Contabilidade
Postulados - Princípios Contábeis; Axiomas contábeis; verdadesfundamentais da Contabilidade.Princípios Contábeis - regras fundamentais da Contabilidade; verdades alicerçais do conhecimento contábil.Convenções - Símbolos, fórmulas e demais recursos de evidenciação usados na Contabilidade para a expressão de seus fenômenos, métodos e processos.
Segundo o Prof. º Sérgio de Iudícibus - Teoria da ContabilidadePostulados - São premissas ou constatações básicas, não sujeitas a verificação, que formam o arcabouço sobre o qual repousa o desenvolvimento subseqüente da Contabilidade.
Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
Objetivos da Contabilidade• “...a função fundamental da Contabilidade tem
permanecido inalterada desde seus primórdios.
• Sua finalidade é prover os usuários dos demonstrativos financeiros com informações que os ajudarão a tomar decisões.
• O objetivo básico dos demonstrativos financeiros é prover informação útil para a tomada de decisões econômicas...”
Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
Entidade Contábil• “unidade econômica que tem controle sobre recursos, aceita
responsabilidade por tarefas e conduz a atividade econômica...
• Esta entidade contábil pode ser uma pessoa física, uma sociedade limitada, uma grande sociedade por ações, um grupo engajado em uma atividade com finalidade de lucro ou não...
• Em uma abordagem mais analítica, pode ser um setor de entidade, uma divisão, um departamento que compartilha de recursos escassos comuns e que contribui para o resultado conjunto do empreendimento...”
• Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
Informações Geradas pela Contabilidade• Analisar e avaliar o comportamento da Entidade;• Comparar seus resultados atuais com os de outros
períodos; (análise vertical ou análise horizontal)• Comparar os resultados ao longo do tempo e em relação
a outra empresa;• Avaliar seus resultados à luz dos objetivos
estabelecidos; (planejamento orçado e realizado)• Ambiente politico, social e econômico em que se insere;• Avaliar qual retorno social a Entidade está dando
(Balanço Social).
• Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
O Princípio da Entidade• Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade;
• O Patrimônio de uma Entidade NÃO se confunde com o de seus sócios ou proprietários;
• O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira;
• No caso das Entidades serem sociedades não importa que sejam de fato ou revestidas de forma jurídica;
• Este princípio alicerça os demais na medida em que defende a garantia jurídica da propriedade e cria a figura da autonomia patrimonial
Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
Autonomia Patrimonial• O cerne do Princípio da Entidade reside na dita Autonomia Patrimonial a
ela pertencente;
• Sem transferência de propriedade não poderá haver a formação de um novo Patrimônio, condição fundamental para a existência jurídica de uma Entidade;
• Demonstrações contábeis consolidadas, fornecem resultados de um unidade de natureza econômico-contábil e não de uma nova Entidade;
• Divisões ou Departamentos de Entidades NÃO podem em si só, constituírem novas Entidades, pois falta-lhes o atributo da Autonomia Patrimonial.
• Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
O Princípio da Continuidade• A classificação e avaliação das mutações patrimoniais,
quantitativas e qualitativas, deve considerar a Continuidade ou não da vida de uma Entidade;
• A continuidade influenciará no valor econômico dos Ativos e no vencimento dos passivos, principalmente quando tratar-se de entidade com prazo determinado para extinção;
• O princípio da Continuidade associado ao Princípio da Competência são indispensáveis à correta quantificação dos componentes patrimoniais, à formação de resultados e na análise da capacidade futura de geração de resultado pela Entidade.
Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
Situações analisadas sob o aspecto do Princípio da Continuidade
• Situação-limite é a completa cessação das atividades de uma entidade;
• Ativo Permanente avaliado pelo valor líquido de venda ou (valor de mercado);
• Modificações na conjuntura econômica, na política governamental, problemas internas das Entidades, causas naturais entre outros podem influir na ocupação das entidades e na sua produtividade;
• “Entidade em Marcha” ou “Going Concern” - Parte do pressuposto de que a Entidade deva concretizar continuamente seus objetivos - não necessariamente no sentido material.
Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
O Princípio da Oportunidade (Princípio da Universalidade)• Refere-se à Tempestividade e a Integridade do registro do Patrimônio e
de suas Mutações;
• O registro deverá ser feito de imediato e com as extensões corretas, independente das razões que as originaram;
• Se tecnicamente estimável, os registros deverão ser feitos mesmo sem a existência de absoluta certeza sobre a sua ocorrência;
• O registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, levando-se em consideração os aspectos físicos e monetários; (quantidade e valores)
• Deve-se reconhecer um período de tempo determinado para o registro das variações patrimoniais.
• Fonte: IUDICIBUS. S., Teoria de contabilidade, 2003.
O Princípio do Registro pelo Valor Original
• Os componentes do Patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade;
• Avaliação do patrimônio com base no valor de entrada (valor de aquisição);
• Uma vez integrados no patrimônio o bem, direito ou obrigação não poderão sofrer alterações de valores - exclusive atualização monetária, reavaliação e decomposição ou agregação;
• O valor original do componente é mantido até a sua saída do patrimônio.
O Princípio da Atualização Monetária• Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem
ser reconhecidos nos registros contábeis através dos devidos reajustes nos componentes patrimoniais;
• Não trata-se de uma nova avaliação mas tão somente de um ajustamento dos valores originais para uma determinada data através de indexadores (índices econômicos e financeiros);
• “Atualização” e NÃO “Correção”;
• Procura-se a utilização de um indexador “oficial” para que se proceda o ajuste da perda da moeda nacional nos componentes patrimoniais;
• Princípio responsável pela fidedignidade dos resultados.
O Princípio da Competência• As receitas e as despesas deverão ser confrontadas na apuração do
resultado, dentro do período exato que ocorrerem, independentemente de recebimento ou pagamento;
• O conceito de Resultado do Período advém do PFC;
• A longo prazo ocorrerá a equalização do resultado contábil e do fluxo de caixa da Entidade;
• A realização da receita se dá quando?
• A despesas é considerada incorrida quando: deixar de existir o correspondente valor Ativo por transferência de sua propriedade a terceiros,
O Princípio da Prudência• Determina a adoção do MENOR valor para os componentes do ATIVO e do
MAIOR valor para os do PASSIVO, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação da mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido;
• Objetiva a escolha da hipótese que resulte menor avaliação do Patrimônio Líquido de uma entidade;
• Onde houver a incerteza caberá a aplicação deste PFC;
• PDD1 - era um bom exemplo da aplicação deste PFC;
• Deve-se atentar para que não haja excessos na avaliação baseada neste PFC, sob pena de prejuízo à veracidade das informações contábeis resultantes.
1 PDD – Provisões para devedores Duvidosos - devido a inevitável inadimplência de parte de seus clientes, a Provisão para Devedores Duvidosos contabilmente deve ser constituída com base em procedimento que reflitam verdadeiramente as perdas esperadas.