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02/05/2017
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA
ELETRÔNICA 1 - ET74C
Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes
Aula 14 – POLARIZAÇÃO DC -
TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR
Curitiba, 3 maio de 2017.
03 Mai 17 AT14- Polarização DC TJB 2
CONTEÚDO DA AULA
1. REVISÃO
2. POLARIZAR O TJB
1. Polarização Fixa
2. Polarização Estável do Emissor
3. Polarização por Divisor de Tensão
4. Polarização com Realimentação
3. EXERCÍCIOS
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1-Revisão: funcionamento
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++
++
+
---
---- -
--- - ---
------
- - --- -
-
- -
---
---
+
+
+++
+ +--
- ---
- --- --
-
---
--
-- -
--
-
N NP
VEE VCC
- -
- -
- -
- -
Portadores majoritários do emissor adentram na base estes portadores
assumem a condição de portadores minoritários que ultrapassam a
camada de depleção da JBC resultando no efeito correspondente
ao da geração de portadores e consequente amplificação da corrente.
FONTE DE CORRENTE DEPENDENTE
---
B
C
I
I
BC II
1-Revisão: pinagem por analogia por diodos
26 Abr 17 AT12- Modos Operação TJB 4
Há indicação
de Vj Há indicação
de Vj
Não há
indicação
de Vj
NÃO há
indicação de VjNÃO há
indicação de Vj
Não há indicação de Vj
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1-Revisão: configurações de operação
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Determinada pelo terminal do TJB que é comum a entrada e saída do sinal.
1-Revisão: modos de operação do TJB
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Conforme a polarização das junções BE e BC, tem-se um dos seguintes modos de operação:
Modo de
operação
Junção
Base-
Emissor
Junção
Base-
Coletor
Função no
circuito
Representação
simplificadaEC=emissor comum CC=coletor comum
Saturação Direta DiretaChave eletrô-
nica controle
pelo terminal de
base.OPERAÇÃODISCRETAON & OFF
(EC)
Corte Reversa Reversa
(EC)
Ativo ou
Amplifi-
cação
Direta Reversa
Amplificador de
pequenos sinais
β>>1
(EC)
Ativo
reversoReversa Direta
β<1Sem aplicação
prática!
(CC)
E C
B
E C
B
+
- -
+B C
E E
CC
B E
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*AMPLIFICADOR *CHAVE ELETRÔNICA CONTROLE
E C
BOn Off
saturação
corte
Ponto Quiescente:
Curva característica
x
Reta de carga do circuito
E C
B
amplificação
1-Revisão: representação dos modos de operação na curva característica saída
1-Revisão: ponto de operação – “Q”
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Ponto de operação ou quiescente: análise gráfica em que as informações são obtidas pelo cruzamento da curva característica de saída do TJB em conjunto com a reta de carga do circuito elétrico em questão e que determina o ponto de operação ou quiescente do TJB.
ii) Circuito sob análise
iii) Reta de Carga
iv) Ponto Quiescente
Curva característica + Reta de carga
Rb
Rc
Vbb
VccRb
Rc
Vbb
Vcc
𝐼𝐶 = 0𝑉𝐶𝐸 = 0
i) Curva característica de saída do TJB
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2-Polarizar o TJB (polarização DC)
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Cálculo de níveis apropriados de tensões e correntes CC no transistor
para que o componente opere (ponto quiescente) na região de corte
ou saturação ou amplificação.
COMO CHAVE COMO AMPLIFICADOR
satu
raç
ão
corte
Q’’
Q’
IB0
Q’
Q’’Q’’’
Q’’’
Q’’’’
Q’’’
Q’’.’’
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2-Circutos de polarização
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Há 4 formas básicas para polarizar o transistor:
1)Polarização fixa (Boylestad seção 4.3) 2)Polarização estável do emissor (Boylestad seção 4.4)
•Utiliza poucos componentes;
•Se a temperatura, , IC.
•Se a temperatura , , ,IC.
•A interferência da temperatura, pode levar o tjb a
saturação ou corte, distorcendo o sinal de saída.
•Usado em circuitos digitais.
•Elevada estabilidade;
•Variações da temperatura, são
compensadas pelo RE e RC;
BC II
RB
V
IB
IC
CE
Vcc
RC
+
-
C
B
EVBE
+
RB
V
IB
CE
Vcc
RC
+
-
C
BE
VBE
+
RE
IE
IC
2-Circutos de polarização
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4)Polarização DC com realimentação
de tensão (Boylestad seção 4.6)
3)Polarização por divisor de tensão (Boylestad seção 4.5)
•Autopolarização: manutenção das
tensões sobre o TJB conforme as
variações da corrente IC.
•Elevada estabilidade;
•A combinação R1 e R2, mantém a polarização no
ponto correto de operação.
•Reúne as vantagens das polarizações anteriores
•Usa apenas uma fonte VCC.
I2
R1
R2
IC RC
V
IB
CE
+
-
C
B
EVBE
+
RE
IE
I1
Vcc
RB
V
IB
CE
Vcc
RC
+
-
C
BE
VBE
+
RE
IE
IC'
IC
IC' IB+ = IC
BC II
BC II
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2.1-Circuito polarização FIXA (Boylestad seção4.3)
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C1: acopla Vin ao amplificador
C2: acopla sinal amplificado à carga
C1 e C2 : capacitores de acoplamento: evitam que sinais de
tensão DC existentes no sinal de entrada, afetem a
polarização estabelecida no circuito.
Circuito equivalente para a análise DC
o capacitor é um circuito aberto !
Vin
Vout
2.1-polarização FIXA - análise de malhas
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Malha Base-Emissor Malha Coletor-Emissor
CECCCC VRIV VVonde
VRIV
BE
BEBBCC
7,0:
ECCE VVV
Como VE=0V, tem-se:
CCE
CCE
VV
VV
0
EBBE VVV
Como VE = 0V, tem-se:
BBE
BBE
VV
VV
0
BC II
EC
EC
II
II
1
CCEC IVP .
Potência do coletor
Circuito sob análise
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2.1-Circuito polarização FIXA - reta de carga
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Equação da malha de saída:
CCCECC RIVV
VVC
CCC
CE
R
VI
0
mAICCCE
C
VV0
Para VCE=0
CCCC RIV 0
Para Ic=0
CCECC RVV 0
2.1-DIFERENÇA? Circuito polarização FIXA
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IC
TJBIB
RB
RC
VBB
VCC
Vc
(a) (b)
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2.2-polarização ESTÁVEL (Boylestad seção4.4)
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Malha Base-Emissor
0 EEBEBBCC RIVRIV
BBBE
BCBCE
IIII
IImasIII
)1(
2.2-polarização ESTÁVEL-malha base-emissor
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Resistor de emissor
refletido para a malha de
entrada (Ri):
EB
BECCB
EBBEBBCC
RR
VVI
RIVRIV
)1(
0)1(
Usando as equações anteriores para
reescrever a equação da malha base- emissor
somente em função da corrente IB:Ei RR )1(
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2.2-polarização ESTÁVEL-malha coletor-emissor
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0 CCCCCEEE VRIVRI
Capacitor de Emissor (CE)
ou de desacoplamento:
Assegura o aterramento do
emissor para sinais
alternados.
2.3-polarização divisor de tensão (Boylestad seção 4.5)
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I2
R1
R2
IC RC
V
IB
CE
+
-
C
B
EVBE
+
RE
IE
I1
Vcc
Rth
Eth
RC
RE
VCC
IC
IB
IE
I2
R1
R2
IC RC
V
IB
CE
+
-
C
B
EVBE
+
RE
IE
I1
Vcc
Rth
Eth
RC
RE
VCC
IC
IB
IE
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2.3-polarização divisor de tensão (Boylestad seção 4.5)
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IR1
IR2Resistência equivalente de
Thévenin (Rth)
Olha-se para dentro do circuito partir dos pontos que se quer saber a Rth (no caso 1 e 2), com *FT curto-circuitadas e*FC abertas.1
2
21 || RRRTh
IB = ?1
2
CIRCUITO EQUIVALENTE DE THÉVENIN
a) Determinação de Rth
2.3-polarização divisor de tensão: Eth
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b) Determinação de Eth
Tensão de Thévenin (Eth) É a tensão nos pontos 1 e 2 quando estiverem abertos.
1
2
21
2.2 RR
VRVE CC
RTh
O circuito equivalente para a malha R1,R2 para o TJB polarizado por
divisor de tensão resulta em:
ETh
BEThB
RR
VEI
)1(
Empregando divisor de tensão:
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2.3- polarização REALIMENTAÇÃO (Boylestad seção4.6)
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CEBCC IIeIII '
)( ECB
BECCB
RRR
VVI
• na condução, na queda sobre RC e na tensão de coletor VC;
•A da tensão no coletor é percebida na base através de RB;
•A da tensão na base, a polarização direta JBE, a corrente IC,
compensando o efeito provocado pelo da corrente de coletor
VCVB
3.1-Circuito polarização FIXA (ex Boylestad 4.1)
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Determine as quantidades indicadas para a configuração abaixo apresentada.
a)IBQ e ICQ b)VCEQ c)VB e VC d)VBC
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3.2-Circuito polarização FIXA (ex Boylestad 4.3)
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Dada a reta de carga do circuito e o ponto ‘Q’, determine os valores de
Vcc, Rc e Rb para a polarização fixa do TJB.
Do circuito tem-se
3.3-polarização estável
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a)
c)
Tensão
reversa, como
prevista!!
Boylestad
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3.4-Exercício do SEDRA 4.1 p. 222
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O TJB da fig 4.11 (a) tem = 100 e exibe VBE = 0,7V, quando Ic= 1mA. Projete o circuito de modo que uma corrente de 2mA circule pelo coletor, sendo a tensão Vc=5V.
1)A corrente de coletor é definida pelo RC, que
nesse caso é calculada por:
kmI
VVR
C
CCCC 5
2
515
2) Visto que VBE=0,7V quando Ic = 1mA, o valor
de VBE para Ic= 2mA é calculado empregando
a expressão do modelo do TJB para grandes
sinais:
AIs
eI
mm
S
16
25
7,0
10.9144,6
1
T
BE
V
V
SC eII
VVmAIBE
c
717,02
2.a)Valor de VBE para IC=2m com o valor de Is
calculado, empregando a mesma formulação:
3.5-Exercício do SEDRA 4.2 p. 228
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Considere o circuito mostrado na figura 4.16(a), que está redesenhada
na figura 4.16(b). Deseja-se todas as tensões nodais e correntes nos
ramos. Supor = 100.
1VE=VRE
VB= VBE+VRE
VRE=VE=4-0,7
VE=3,3V
2IE=VRE/RE
3,3/3,3k
IE=1mA
3aIC= IE
= /( +1)
= 100/101
≈ 0,99
3bIC= IE
IC= 0.99 (1m)
IE=0,99mA
4VC
VCC=VRC + VC
VC= 10-(0,99.
4,7k)
VC=5,3V
5IB
IE= Ic + IB
IB = (1-
0,99)m
IB = 0,01mA
VC
VE
VB
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3-Exercícios do cap 4 do Boylestad
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3-Exercícios do cap 4 do Boylestad
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3-Exercícios propostos diversos
03 Mai 17 AT14- Polarização DC TJB 31
1) Tendo como base a figura ao lado, calcule a corrente de base,
supondo VBB = 10V e RB=100kohms. (R:93uA)
BEBBBB viRV . CECCCC viRV . CCEC iVP .
2) Tendo como base o mesmo circuito da figura
anterior, calcule a corrente de base, a corrente
de coletor supondo VBB = 2V e RB=100kohms.
(R:13uA. 1,3mA)
3) Tendo como base a figura acima, calcule a tensão entre o coletor e o emissor,
sabendo que a corrente do coletor é 1mA, a resistência do coletor é 3,6kohms, quando
a tensão de alimentação do coletor é 10V. Qual é a potência? (R: VCE=6,4V, P=6,4mW)
4) Qual é a potência dissipada por um transistor cuja corrente de coletor é 100mA, e a
tensão entre coletor e emissor é 3,5V? (R: 0,35W)
3-Exercícios propostos diversos
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5) A tensão no emissor do circuito da fig.
abaixo é igual a -0,7V. Se = 50, calcule
IE, IB, IC e Vc (R: 0,93mA, 18,2uA, 0,91mA
e +5,45V)
6) O circuito da fig. abaixo indica uma medida
em VB =+1V e VE= +1,7V. Determine a o valor
de e . Qual é a tensão esperada em VC?
(R: 0,994, 165, e -1,75V)Exercício 4.8 Sedra Exercício 4.9 Sedra
Exercícios do Boylestad 6ª edição, p. 142,:
nº: 1, 2 (R:3,2m, 1,87k, 282,5k, 6V) , 3 , 6 (R:29,18u , 2,92m , 8,6V , 13V ,
5,11V , 4,41V) , 7, 8 (R: 153,4 , 17,7V , 745k), 12 (R: 21,4u, 1,71m , 7,98V ,
9,16V , 1,18V , 1,88V), 13 , 14 (R:2m, 2,42V , 16V , 8,18V , 3,12V , 33,85k)
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3-Exercícios SEDRA cap 4, p. 217
03 Mai 17 AT14- Polarização DC TJB 33
mAiC 1.0 mAiC 10
•Resposta: 0,64V e 0,76V
4.1)Considere um TJB npn com vBE = 0,7V e iC= 1mA. Calcule vBE para
iC=0,1mA e 10mA.
O modelo do TJB a ser considerado é o para grandes sinais em que possa
ser relacionar a iC e vBE. A equação que relaciona essas grandezas é :
Adotar VT=25mVT
BEV
v
SC eIi a) Cálculo de IS:
A
ee
iI
T
BEV
v
CS
15
25
700
3
10.691,010.1
b) Cálculo de vBE para e
Solução: isola vBE na equação
T
BEV
v
SC eIi
3-Exercícios SEDRA cap 4
03 Mai 17 AT14- Polarização DC TJB 34
4.2) Um certo TJB foi especificado para ter com valores na faixa de 50
a 150. Determine a faixa de valores para . Resposta: 0,980 a 0,993
4.3)Medições em um TJB npn de um dado circuito mostram que a corrente
de base é 14,46A, a corrente de emissor é de 1,460mA e a tensão entre
emissor e base é de 0,7V. Para estas condições determine , e Is.
Resposta: 0,99; 100; 10 -15A
4.4)Calcule o valor de para dois transistores que possuem =0,99 e 0,98.
Para correntes de coletor de 10mA, calcule a corrente de base para
cada transistor. Resposta: 99; 49; 0,1mA ; 0,2mA
T
BEV
v
SC eIi
Formulário:
B
C
I
I
E
majC
I
I
CBOCmajC III
0CBOIAssumindo
CmajC II
E
C
I
I
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3-Exercícios SEDRA cap 4 a
03 Mai 17 AT14- Polarização DC TJB 35
4.5) Considere o modelo indicado a seguir. Calcule o valor do fator de
escala de corrente do diodo DB sabendo que IS = 10 -14A e = 100. Se
esse transistor está operando na configuração emissor comum, com a
base alimentada com uma fonte de corrente constante e de valor igual a
10A e com o coletor conectado em uma fonte cc de +10V. (E está
aterrado) . Calcule os valores de VBE e IC. Respostas: 10 -16A ; 0,633V ;
1mA.
DBv
BE
iB
+
-
iC
+
-
B C
E
(beta)(iB)
(Is/beta)
i E