Contra O Arminianismo e Seu Idolo Dourado o Livre Arbitrio Augustus Toplady

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Nothing in my hand i bring,Simply to the cross i clingIssuu.com/oEstandarteDeCristoTraduzido do original em InglsArminianism: The Golden Idol of FreewillBy Augustus Montague Toplady (1740 1778)Via PBMinistries.org(Providence Baptist Ministries)Traduzido por Camila AlmeidaReviso e Capa por William Teixeira1 Edio: Novembro de 2014Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da vAlmeidaCorrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com permisso dePBMinistries.org (Providence Baptist Ministries), sob a licena Creative Commons AttributionNonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altereo seu contedonem o utilize para quaisquer fins comerciais.Issuu.com/oEstandarteDeCristoContra o Arminianismo e Seu dolo Dourado, o Livre-ArbtrioPor Augustus TopladyNo a ns, SENHOR, no a ns, mas ao teu nome d glria,por amor da tua benignidade e da tua verdade. (Salmos 115:1)Alguns expositores tm suposto que este Salmo foi escrito pelo profeta Daniel; porocasioda libertao milagrosa de Sadraque, Mesaque e Abednego, quando saram ilesos da fornalha de fogo ardente, para a qual foram levados segundo a ordem do rei Nabucodonosor.E, de fato, no h passagens insuficientes, no prprio Salmo, que paream apoiar estaconjectura. Como, onde lemos, no quarto versculo (falando sobre os dolos dos pagos,e,talvez, com especial referncia quela imagem de ouro que Nabucodonosor ordenou seradorada): Os dolos deles so prata e ouro, obra das mos dos homens. Tm boca, masno falam; olhos tm, mas no veem [vv. 4-5].Eu ouso dizer que, em tal auditrio como este, uma quantidade de Arminianos esto presentes. Eu temo que todas as nossas assembleias pblicas tm muitos deles. Talvez,noentanto, mesmo essas pessoas, idlatras como elas so, podem estar aptas a censurar,e,em verdade, com justia, o absurdo daqueles que adoram dolos de prata e ouro, obradasmos dos homens. Mas, permitam-me perguntar: Se assim to absurdo adorara obradas mos de outros homens, o que deve ser adorar as obras de nossas mos? Talvez,voc possa dizer: Deus no permita que eu faa isso. No entanto, permita-me dizer-lhe,que esperana, confiana, f e dependncia para a salvao, so todos atos, e esestambm muito solenes, de culto Divino, e sobre o que voc depende, no todo ou em parte,para sua aceitao diante de Deus, e para sua justificao diante de Seus olhos, seja oquefor, em que voc descansa, e confia, para a obteno de graa ou glria; se for algo menosdo que Deus em Cristo, voc um idlatra, quanto a todos os intentos e propsitos.Muito diferente a ideia que a Escritura nos d, sobre o Deus para sempre bendito,emrelao queles falsos deuses adorados pelos pagos; e a partir desta representao degradante do verdadeiro Deus, o Arminianismo gostaria de corromper a humanidade.NossoDeus (diz o Salmo 115, versculo 3) est nos cus; fez tudo o que lhe agradou. Esta no a ideia Arminiana sobre Deus: pois os nossos defensores do livre-arbtrio e nossosnegociadores de mudanas nos dizem que Deus no faz tudo o que Ele quer; que h um grandenmero de coisas que Deus quer fazer, e busca e se esfora para faz-las, e ainda assimno consegue efetu-las; eles nos dizem, como algum engenhosamente o expressa: Quetoda a humanidade, Ele de bom grado salvaria, mas, anseia pelo que Eleno pode ter.Esfora-se assim, para ressoar exteriormente, um Deus desapontado, cambiante.Issuu.com/oEstandarteDeCristoComo isso compatvel com aquela descrio majestosa: O nosso Deus est nos cus?Ele est sentado no trono, pesando e distribuindo o destino dos homens; detendo todos oseventos em Sua prpria mo; e dirigindo todos os elos da cada cadeia das causas secundrias, desde o incio at o fim dos tempos. O nosso Deus est no cu, possuindo todo opoder; e (o que a consequncia natural disso) Ele fez tudo o que Lhe aprouve; ou comoo Apstolo expressa: (as palavras so diferentes, mas o sentido o mesmo) Aquele quefaz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade (Efsios 1:11).Por isso que ns tanto trabalhamos, e sofremos reprovao: mesmo porque dizemos (eo mximo que ns podemos dizer sobre o assunto, eleva-se a no mais do que isso: asaber, que) o nosso Deus est nos cus, e tudo fez como Lhe agradou. E, segundo a Suaprpria vontade soberana Ele o far, at o fim; embora todos os Arminianos sobre a terraprocurem derrotar a inteno Divina, e obstruir as rodas do governo Divino. Ele, queestno cu, ri deles com desprezo, e faz ocorrer os Seus prprios propsitos,s vezes, atmesmo atravs daqueles mesmos meios incidentes, que os homens se esforamparaarremessar em Seu caminho, com uma perspectiva insensata para desapont-lO de Seuspropsitos. Todos, diz o Salmista, so teus servos (Salmos 119:91). Eles tm, tdos,uma tendncia direta, seja de forma efetiva ou permissiva, para prosseguir em Seusdesgnios inalterveis da providncia e graa. Observe: efetivamente, ou permissivamente.Pois ns nunca dizemos, nem queremos dizer, que Deus o autor do mal,ns apenassustentamos, que por razes desconhecidas para ns, mas bem conhecidas para Deus,Ele o permissor eficaz (no o agente, mas o permissor) de tudo o queacontece. Masquando falamos sobre o bem, ento, ns ampliamos o termo; e afirmarmos, com o Salmista,que todo o auxlio que feito sobre a terra foi feito pelo prprio Deus.Lembro-me de uma citao do grande Monsieur Du Moulin, em seu admirvel livro,intitulado Anatome Arminianismi. Sua observao , que os mpios, no menos queoseleitos, cumprem os sbios e santos e justos decretos de Deus; mas, ele diz, com esta diferena: O prprio povo de Deus, depois de serem convertidos, esforam-se para obedecer Sua vontade a partir de um princpio de amor, enquanto os que so deixados naperversidade de seus prprios coraes (que toda a reprovao que disputamos),osquais no se importam com Deus, nem est Deus em todos os seus pensamentos; essaspessoas se assemelham a homens remando em um barco, os quais vo parao mesmolugar em que eles viram as costas. Eles viram as costas para o decreto de Deus;e aindaassim, voltam para esse mesmo ponto, sem o saber.Uma grande disputa, entre a religio do Arminianismo e a religio de Cristo, : quempermanecer com o direito de louvor e glria pela salvao de um pecador? A conversodecide este ponto de uma vez; pois eu penso que, sem qualquer imputaode falta deIssuu.com/oEstandarteDeCristocaridade, eu arrisco dizer, que cada pessoa realmente despertada, pelo menos quando elaest sob o brilho da face de Deus em sua alma, cair de joelhos, com este hino de louvorascendente a partir de seu corao: No a ns, SENHOR, no a ns, mas ao teu nome dglria: Eu sou salvo, no pela minha justia, mas por amor da Tua misericrdia e da Tuaverdade [Salmos 115:1].E isso verdadeiro mesmo quanto s bnos da vida que agora h. Deus quem exaltaum e abate outro (veja Salmos 75:7). A vitria, por exemplo, quando prncipes rivaisguerreiam, toda de Deus. No dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha (Eclesiastes9:11), como tal. o decreto, a vontade, o poder e a providncia de Deus que efetivamente,embora s vezes de forma invisvel, ordena e dispe todos os eventos.Na famosa batalha de Azincourt, na Frana, onde, se no me engano, 80.000 francesesforam totalmente derrotados por cerca de 9.000 Ingleses, sob o comando do nossoimortalrei Henrique V, depois que o grande negcio do momento acabou, e Deus tinha dado quelerenomado prncipe a vitria, ele ordenou que o Salmo anterior (ou seja,o 114), e partedeste Salmo de onde eu li aquela passagem agora considerada, fosse cantado no campode batalha, como forma de reconhecimento que todo o sucesso, e todas as bnos, sejade que tipo for, vem descendo do Pai das luzes. Alguns de nossos historiadores nos contamque, quando o Ingls triunfante veio quelas palavras que tomei para o meu texto, todo oexrcito vitorioso caiu de joelhos, como um s homem, no campo da conquista; e clamou,com um s corao e uma s voz: No a ns, SENHOR, no a ns, mas ao teu nome dglria, por amor da tua benignidade e da tua verdade.E assim ser quando Deus reunir o nmero dos Seus eleitos, e completamente ajunt-losna plenitude do Seu reino redimido. Qual voc acha que ser a sua cano quando vocvier para o cu? Bendito seja Deus, pois Ele me deu o livre-arbtrio; e bendito sejao meuquerido eu, que fez um bom uso dele? Oh no, no. Tal cano como essa ainda nuncafoi ouvida no cu, nem nunca ser, enquanto Deus for Deus, e o cu for cu. Olhe para oLivro do Apocalipse, e ali voc encontrar o servio dos bem-aventurados, e a fora comque eles cantam. Eles lanam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno s de tomaro livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos comprastepara Deus de toda a tribo, e lngua, e povo, e nao (Apocalipse 5:9).H graa distinguidora para voc! Nos compraste... de toda a tribo e etc., ou seja, dentreo restante da humanidade. Esta eleio no particular e a redeno limitada?A Igreja abaixo pode ser passvel de errar, e se qualquer igreja visvel na terra finge serinfalvel, a prpria pretenso muito demonstra que ela no assim. Mas h uma Igreja, queIssuu.com/oEstandarteDeCristome arrisco dizer ser infalvel. E que Igreja essa? A Igreja dos glorificados, quebrilhamcomo estrelas mo direita de Deus. E, sobre o testemunho infalvel desta Igreja infalvel;um depoimento gravado nas infalveis pginas da inspirao; ouso afirmar, que nemumgro de Arminianismo jamais acompanhou um santo para o cu. Se aqueles do povo deDeus, que esto em laos da iniquidade, no so explicitamente convertidos do Arminianismo, enquanto eles vivem e permanecem entre os homens; ainda assim eles deixamtudopara trs, no Jordo (ou seja, o rio da morte), quando eles passam. Eles podem sercomparados a Paulo, quando ele descia de Jerusalm para Damasco, e a graa de Deuso feriu, ele caiu como um defensor do livre-arbtrio, mas ele se levantou como umdefensorda livre graa. Portanto, ainda que o bolor do orgulho farisaico (este um bolor maldito queo Esprito de Deus retire-o de todas as nossas almas); apesar daquelebolor poder teraderido a ns no presente; no entanto, quando viermos a estar diante do trono e diante doCordeiro, tudo isso findar, e cantaremos, em um coro eterno e pleno, com anjos eleitos eos homens eleitos: No a ns, SENHOR, no a ns, mas ao teu nome d glria.E por que no cantaramos esse cntico agora? Por que no devemos procurar,sob ainfluncia do Esprito, antecipar a linguagem dos cus, e ser to celestiaisquantopudermos, antes de irmos para o cu? Por que devemos condenar essa cano sobre aterra, a qual ns esperamos cantar para sempre, diante do trono de Deus, acima? , paramim, realmente surpreendente, que os Protestantes e a Igreja dos homens da Inglaterra,considerados meramente como criaturas racionais, e como pessoas de bomsenso, queprofessam estar familiarizado com as Escrituras, e reconhecem o poder de Deus,tenhamobjeces quanto a cantar essa cano, No a ns, SENHOR, no a ns, mas ao tnome d glria, por amor da tua benignidade e da tua verdade.Ainda mais assombroso e deplorvel que alguns, que at mesmo fazem profisso dereligio espiritual, e falam sobre uma obra interior de Deus em seus coraes, at agorapercam de vista a humildade e a verdade a ponto de sonharem: ou que o seu prpriobraoajudou o Todo-Poderoso a salv-los, ou pelo menos que o seu prprio brao seria capazde t-lO impedido de salv-los. O que pode refletir mais profunda desonra a Deus, que talideia? E o que pode ter uma tendncia mais direta para gerar e nutrir o orgulho docorao,o qual engana os homens?Aprouve a Deus livrar-me da armadilha Arminiana, antes que eu tivesse dezoito anos. Antesdesse perodo no houve (com a mais baixa auto-humilhao confesso isso) um defensordo livre-arbtrio mais arrogante e violento dentro do limite dos quatro mares. Umexemplode meu zelo ardente e amargo, ocorre exatamente agora minha memria. Por volta de12meses antes da bondade Divina conceder-me olhos para discernir, e umcorao paraabraar a verdade, eu estava discursando um dia, em companhia, (pois julguei-me capazIssuu.com/oEstandarteDeCristode lidar com todos os predestinarianos do mundo), sobre a universalidade da graa,e ospoderes do livre-arbtrio humano. Um bom velho cavalheiro (agora com Deus) se levantouda cadeira, e vindo a mim, me segurou por um dos meus botes do casaco, enquanto elesuavemente me dirigia estas palavras: Meu caro senhor, h algumas marcas de espiritualidade em sua conversao; embora machadas com uma mistura infeliz de orgulho eautojustia. Voc tem falado, em grande parte, em favor do livre-arbtrio, mas, a partir deseus argumentos, vamos experincia. Permita-me fazer uma pergunta. Comofoi comvoc, quando o Senhor o resgatou na chamada eficaz? Voc teve qualquer participao naobteno daquela graa? No; voc no teria resistido e lutado contra isso, se o Espritode Deus houvesse deixado voc na mo de seu prprio conselho?.Senti a conclusividade dessas simples, porm convincentes interrogaes, mais fortementedo que eu estava, ento, disposto a reconhecer. Mas, bendito seja Deus, desde entoeufui capacitado a reconhecer a gratuidade e a onipotncia de Sua graa, vezes inumerveis;e a cantar (o que eu confio ser minha cano eterna quando o tempo mais existir): No ans, SENHOR, no a ns, mas ao teu nome d glria.Ns nunca conhecemos muito sobre o cu em nossas prprias almas, nem permanecemosto alto sobre o monte da comunho com Deus, como quando o Seu Esprito, soprando emnosso corao, faz que fiquemos quietos no escabelo da graa soberana, e inspire-nos comeste clamor: Deus, seja meu consolo de salvao, mas seja Teu todo o louvor disso.Apliquemos brevemente a regra e compasso da Palavra de Deus, s vrias partes dasquais a salvao se compe; e logo perceberemos que todo o edifcio feito de graa, ede graa somente. Voc pergunta: em que sentido eu aqui considero a palavra graa?Quero dizer, por este importante termo, a voluntria, soberana e gratuita bondadede Deus;completamente incondicional e totalmente independentemente de toda e qualquer sombrade dignidade humana, seja antecedente, concomitante ou subsequente. Esta, precisamente, a noo bblica de graa, a saber, que ela (ou seja, a salvao em todos os seusramos) no depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece(Romanos 9:16). E assim , que a graa reina, para a vida eterna dos pecadores, atravsda justia de Jesus Cristo, nosso Senhor (cf. Romanos 5:21).1. Examinando esta solene verdade, comecemos onde o prprio Deus comeou, ou seja,com a eleio. A quem estamos em dbito, pela primeira de todas as bnos espirituais?O orgulho me diz: A mim. A justia prpria diz: A mim. A vontade no-converida dohomem diz: A mim. Mas a f se une Palavra de Deus, dizendo: No a ns, SENHOR,no a ns, mas ao Teu nome seja toda a glria, pelo Teu designado amor eletivo: Tu nonos escolheste na suposio de que ns primeiro escolhermos a Ti, mas, pormeio daIssuu.com/oEstandarteDeCristooperao vitoriosa do Teu poderoso Esprito, ns escolhemos a Ti como nossa poro enosso Deus, em consequncia da Tua primeira e livre escolha para sermos o Teu povo.Oua o testemunho daquele Apstolo que recebeu os acabamentos de sua educaoespiritual no terceiro cu: Assim, pois, tambm agora neste tempo ficou um remanescente,segundo a eleio da graa. Mas se por graa, j no pelas obras; de outra maneira, agraa j no graa. Se, porm, [ou seja, a eleio] pelas obras, j no mais graa; deoutra maneira a obra j no obra (Romanos 11:5-6).Esquadrinhemos esse raciocnio; e o encontraremos invencvel. H um remanescente, ouseja, alguns da humanidade cada, que sero eternamente salvos por Cristo. Este remanescente segundo a eleio. A prpria vontade e escolha de Deus so a regra determinada,pelo que o remanescente salvo medido e numerada. Esta eleio uma eleioagraa, ou um ato livre, soberano e imerecido da parte de Deus. O Apstolo no quis deixarde fora a palavra graa, para que as pessoas no imaginassem que Deus os elegeu emconsiderao de algo que Ele viu neles acima dos outros.Bem, mas (alguns podem dizer) admitindo que a eleio seja pela graa, as nossas boasobras previstas no tm um pouco de participao na questo? Deus no teria algumapequena recompensa em relao ao nosso bom futuro comportamento?, No, respondeo Apstolo, de modo nenhum. Se a eleio por graa, ou seja, a partir de mera misericrdia e amor soberano; ento no mais por obras, direta ou indiretamente, no todo ouem parte; de outra maneira, a graa j no graa. Se alguma coisa humana, mesmoque pequena, fosse misturada com a graa, como um motivo para que Deus mostre favora Pedro (por exemplo) acima de Judas; a graa evaporaria completamente e seria aniqui lada, a partir daquele momento. Pois, como Agostinho observa: A graa deixa de sergraa,a menos que ela seja total e absolutamente independente de qualquer coisa e de tudo, sejabom ou ruim, no objeto da mesma.De modo que, como o Apstolo acrescenta, se fosse possvel a eleio ser pelas obras,ento j no mais um ato de graa, mas um pagamento, em vez de um dom: de outramaneira a obra j no obra. Por um lado, a obra deixa de ser considerada como influente na eleio, se a eleio a filha da graa; por outro lado, a graa no tem nenhumarelao na eleio, se as obras tm alguma participao nela. Graa e condicionalidadeso dois opostos incompatveis; um totalmente destri o outro; e no mais podem subsistirjuntos, do que duas partculas de matria podem ocupar o mesmo espao aomesmotempo.Qual, portanto, dessas canes contrrias, vocs cantam (pois toda a arte e esforo dosIssuu.com/oEstandarteDeCristohomens, unidos, nunca poderiam unir as duas canes em uma)? Vocs so a favor dequeimar incenso a vocs mesmos, dizendo: Nossa justia, e o poder de nosso prpriobrao, nos obtiveram essa riqueza espiritual? Ou, com os anjos e santosna luz, vocsdepositam as suas mais brilhantes honras no estrado do trono de Deus:No a ns,SENHOR, no a ns, mas ao teu nome d glria, por amor da tua benignidade e da tuaverdade (Salmos 115:1).Certamente, a eleio no o ato do homem, mas de Deus: fundamentado, apenas, nosoberano e gracioso deleite de Sua prpria vontade. Ela no vem das obras, para queningum se glorie (Efsios 2:9); mas unicamente dEle, Quem disse: Compadecer-me-eide quem me compadecer, e terei misericrdia de quem eu tiver misericrdia(Romanos9:15). Deus tem mrito sobre ns, no ns sobre Ele: e foi o Seu livre-arbtrio, no o nosso,que desenhou a linha intransponvel entre os eleitos e predestinados.2. A aliana do amor de Deus por ns em Cristo um outro ribeiro, que flui a partir da fonteda graa sem mistura. E aqui, como no exemplo anterior, cada pessoa verdadeiramentedespertada se isenta de qualquer ttulo de louvor; lana isso para longe de si mesmo, comas duas mos; e no apenas com as mos, mas com o corao tambm; enquanto seuslbios reconhecem, No a ns, Tu, Divino e Coeterno Trino, no a ns, mas ao Teu nomed glria!.Como possvel, que ou os propsitos de Deus, ou Sua aliana a nosso respeito, sejam,em qualquer aspecto, suspensos pela vontade ou pelas obras dos homens; considerandoque tanto os Seus propsitos e Sua aliana foram estabelecidos, e fixados, e acordados,pelas Pessoas da Trindade, no s antes que os homens existissem, mas antes que osprprios anjos fossem criados, ou do prprio tempo ter iniciado? Tudo era vasta eternidade,quando a graa nos foi dada, federalmente, em Cristo, antes que o mundo existisse(veja 2Timteo 1:9). Portanto, bem pode o Apstolo, no prprio texto onde ele faza afirmaoacima, observar, que a santa vocao, com o qual Deus efetivamente converte e santifi cao Seu povo no tempo, foi derramada sobre ns no segundo as nossas obras, mas deacordo com o prprio livre propsito e destinao eterna de Deus.O arrependimento e a f, nova obedincia e perseverana, no so condies departicipao na aliana da graa (pois, ento, seria um pacto de obras); antesso asconsequncias e evidncias de participao no pacto, pois, no tendo eles ainda nascido,nem tendo feito bem ou mal (para que o propsito de Deus, segundo a eleio [que opadro da misericrdia pactual], ficasse firme, no por causa das obras, mas por aqueleque chama), Foi-lhe dito a ela: O maior servir ao menor. Como est escrito: Amei aJac,e odiei a Esa (Romanos 9:11-13).Issuu.com/oEstandarteDeCristoAgora, se voc considera essa passagem como referindo-se posteridade de Jac e Esa,ou a Jac e Esa, eles mesmos, ou (que , evidentemente, o significado do Apstolo) comoreferindo-se a ambos; o argumento ainda vir para o mesmo ponto, por fim; ou seja,queos conselhos e determinaes Divinos, em qualquer perspectiva que voc os considere,so absolutamente independentes das obras, porque os decretos imanentes de Deus etransaes da aliana ocorreram antes que os objetos houvessem feito bem oumal.Naturalmente, todo o bem que feito nos homens, vem de Deus, como o gracioso efeito, eno como a causa de Seu favor; e todo o mal, que Deus permite (tais so a Sua sabedoriae poder) subserviente a promover, em vez de interferir para impedir, a realizao deSuasantssima vontade. Menciono a permisso Divina do mal, apenas incidentalmente nestelugar: pois, propriamente, isso pertence a um outro argumento. Meu presente empreendi mento mostrar que o bem, e as graas que Deus opera (no permissivamente, maseficazmente) nos coraes de Seu povo da aliana, so o fruto, no a raiz, do amor queEle tem por eles.3. A quem estamos em dbito pela expiao de Cristo, e pela redeno, por Seu sangue,mesmo pela remisso dos pecados? Aqui, semelhantemente, No a ns, Senhor, no ans!. Foi Deus quem disse: j achei resgate (J 33:24). Foi Deus Quem satisfez a Suaprpria justia com um Cordeiro para o holocausto. Foi Deus quem aceitou a Expiao damo do nosso Fiador, em vez da nossa. Foi Deus Quem concedeu livremente as bnosdesta redeno completamente consumada, para o consolo e resgate eternos de todosaqueles que so capacitados a confiarem e gloriarem-se na cruz de Cristo. Contra taispessoas a justia Divina no tem nada a alegar, e sobre eles, no h penalidade a infligir.A espada da vingana, j tendo atingido a natureza humana sem pecado dAquele semelhante a Jeov, torna-se, para os que creem, um curtana, uma espada demisericrdia,uma espada sem corte. Graas misericrdia reconciliadora de Deus, o Pai, e da graasangrante de nosso Senhor Jesus Cristo! O livre-arbtrio humano e mritono tiveramnenhuma relao com o assunto, do incio ao fim.4. Como o perdo nos isenta da punio, assim a justificao (ou seja, a aceitao de Deusem relao a ns como perfeitos cumpridores de toda a Lei) nos credencia para o reinodoscus. O primeiro totcoi de Deus, ou o passar por nossas transgresses, de modo a notomar conhecimento deles; e oucot de Deus, ou deixar-nos seguir, finalmente, impunes.Mas a justificao (que o concomitante inseparvel do perdo) no meramentenegativa, mas carrega em si mais de positividade, e nos exalta a um estado maiselevadode felicidade, do que o mero perdo (se fosse possvel ser conferido sem justificao) faria.__________[1] Curtana: uma espada sem corte colocada diante de um soberano Ingls,em uma coroao, como umemblema de misericrdia Fonte: Thefreedictionary.com N. da T.Issuu.com/oEstandarteDeCristo okotoot de Deus, ou declarar-nos positiva e realmente justos, no apenas inocentes,mas tambm justos. So Bernardo, em algum lugar, preserva essa distino bvia e justa.Suas palavras, lembro-me, so que Deus : No menos poderoso para justificar, do querico em misericrdia para perdoar.Agora, a grande pergunta : a Deus dado todo o louvor por este dom inefvel? Devemos,como pessoas justificadas, cantar o louvor e glria a ns mesmos; ou o louvor e glriaaDeus?A Bblia determinar essa questo, em um momento; e nos mostrar que o Pai, o Filho e oEsprito Santo, so os nicos autores, e, consequentemente, devem receber toda a glriapor nossa justificao: Deus [o Pai] quem os justifica (Romanos 8:33); ou seja, quemnos aceita para a vida eterna; e isso gratuitamente pela sua graa, pela redeno que hem Cristo Jesus, e Deus imputa a justia [de Cristo] sem as obras (Romanos 3:24;4:6),ou seja, sem ser movido a isso por qualquer considerao de boas obras,e sem serimpedido a partir de por qualquer considerao de ms obras, feitas pela pessoa oupessoas a quem a justia de Cristo imputada, e que so declarados justos apenas emconsequncia daquela justia imputada.A justificao tambm o ato de Deus o Filho, em concordncia com o Pai. SoPaulodeclara expressamente, que ele buscava ser justificado em Cristo (veja Glatas 2:17). Asegunda Pessoa na Divindade vincula, como tal, a aceitao de Seu povo atravs daquelemrito transferido, o qual, como Homem, Ele operou para este fim. Agora, deixe-meperguntar-lhe, se voc ajudou Cristo a pagar o preo de sua redeno, e na realizao deuma sequncia de perfeita obedincia para a sua justificao? Se voc o fez, voc temdireito a uma parte proporcional de louvor. Mas, se Cristo tanto obedeceu, e morreu, eressuscitou, sem a sua ajuda, segue invencivelmente que no h nenhum tipo de reivindicao da menor partcula daquele louvor, que resulta dos benefcios adquiridos e garantidos por Sua obedincia, morte e ressurreio. Os prprios benefcios so todosseusprprios, se Ele te concede f para abra-los; mas a honra, a glria e as aes de graavoc no pode atribuir a si mesmo, sem extrema impiedade e sacrilgio.Deus o Esprito Santo une-Se na justificao dos remidos do Senhor. Ns somos,declarativa e evidentemente, justificados pelo Esprito do nosso Deus (1 Corntios 6:11).Cujo condescendente e cativante ofcio revelar um Salvador ferido ao coraoquebrantado e um Salvador de um pecador auto-esvaziado, e derramar o amor justificadorde Deus na alma humana (cf. Romanos 5:5). Aqui o adorvel Esprito nem precisa, nemrecebe, qualquer ajuda dos pecadores que Ele visita. Sua graciosa influncia soberana,Issuu.com/oEstandarteDeCristolivre e independente. No podemos mais ordenar, ou proibir o Seu agir, do que podemosordenar, ou proibir, o brilho do sol.A concluso, a partir do todo, : que no a nossa bondade, mas a misericrdia de Deus;no a nossa obedincia, mas a justia de Cristo; no a nossa suscetibilidade, mas a beneficncia do Esprito Santo; devem ser agradecidos por toda a nossa justificao.E, no lio fcil dizer, do fundo do corao: No a ns, Senhor, no a ns!. A autojustia, se apega a ns, to natural e apegado a ns como a nossa pele, nem pode qualquerpoder, seno aquele de uma mo Todo-Poderosa, esfolar-nos dele. Lembro-mede umexemplo, de um clrigo, agora vvido e eminente, acima de muitos, pelos seus trabalhos eutilidade. Esta digna pessoa assegurou-me, h um ano ou dois, que ele uma vez visitou umcriminoso, que estava sob sentena de morte, por uma ofensa capital (acho que porassassinato). Meu amigo se esforou para apresentar-lhe o mal que fizera; e convenc-lode que ele estava perdido e arruinado, a menos que Cristo o salvassepor Seu sangue,justia e graa. Eu no estou muito preocupado com isso, respondeu o malfeitor hipcrita,eu, certamente, no tenho levado uma vida to boa como alguns tm; mas, tenho certeza,que muitos foram para Tyburn2, os quais eram homens muito piores do que eu. Ento vocv, um assassino pode ir para a forca, confiando na sua justia prpria! E voc e eu iramospara o inferno, confiando em nossa justia prpria, se Cristo no tivesse nos interrompidono caminho.Ouso crer, que o criminoso acima mencionado, se o assunto fosse iniciado, tambm teriavalorizado a si mesmo quanto ao seu livre-arbtrio. E livre-arbtrio, verdade, ele tinha; eele foi deixado em poder dele, e arruinou-se em consequncia. O livre-arbtrio tem levadomuitos homens a Tyburn, e (deve ser temido) de Tyburn para o inferno,mas ainda nolevou uma nica alma santidade e ao cu. Para a tua perda, Israel, te rebelaste contramim, o livre-arbtrio pode fazer isso por ns; mas Deus o seu ajudador (Osias 13:9).Sua livre graa deve ser o nosso refgio e nosso abrigo de nosso prprio livre-arbtrio,ouseria bom que a melhor pessoa que h dentre ns nunca tivesse nascido.Em uma palavra, toda a glria por nosso perdo e justificao pertence Trindade, e noao homem. sta uma das joias da coroa de Deus, inalienvel de Si mesmo; a qual Ele__________[2] Tyburn era um vilarejo no condado de Middlesex, prximo localizao do Marble Arch da atual Londres.Seu nome vem de um tributrio do rio Tmisa, que hoje completamente coberto desde sua nascente atseu desembocar no Tmisa. Durante muitos sculos, seu nome foi sinnimo de pena capital, tendo sido oprincipal local de execuo dos criminosos de Londres, alm de traidores emrtires religiosos. Suanotoriedade ficou ainda maior depois da construo em 1571 de um grande cadafalso, conhecido como Arvore de Tyburn.Issuu.com/oEstandarteDeCristonunca renunciar, nem compartilhar com quaisquer outros seres. impossvel, na prprianatureza das coisas, que Ele jamais o faa, assim como pode qualquer um da humanidadedepravada ser justificado pelas obras, e sendo assim justificado, no possa participar denenhuma parte do louvor? Como, eu digo, pode qualquer um de ns ser justificado pornossas prprias aes, vendo que somos totalmente incapazes at mesmo de pensar umbom pensamento at que o prprio Deus sopre-o em nossos coraes (2 Corntios 3:5)?Permita-me observar mais uma coisa, sob este artigo, a saber, que, se o Esprito de Deustem despido voc de sua justia prpria, Ele no o despiu a fim de deix-lo nu, mas vaivesti-lo com vestes finas (Zacarias 3:4). Ele lhe dar uma veste, pelosseus trapos; ajustia de Deus, pela podre justia do homem. Estragada, de fato, a encontraremos, se nsa tornarmos um pilar de confiana. Direi sobre isso, como Dr. Young diz sobre o mundo:No se apoie sobre ela; no se apoie em tua justia prpria, pois caso se debruce, elaperfurar o teu corao; na melhor das hipteses, ela uma cana quebrada; mas, frequentemente, uma lana que em sua ponta mais afiada, a paz sangra e a esperana expira.A autossuficincia o prprio vnculo da incredulidade. Isso infidelidade essencial, eumdos seus ramos mais mortais. Voc um infiel, caso voc confie na sua justia prpria.Voc Cristo? Voc um homem da Igreja? No; voc no tem, aos olhos de Deus, nemparte nem sorte neste assunto. Voc est morto espiritualmente, enquanto voc finge viver.At que voc seja dotado de f na justia de Cristo, seu corpo (como um grande homemexpressa) no melhor que o caixo vivo de uma alma morta. O Cristo um crente (eno em si mesmo, mas) em Cristo. E qual a lngua de um crente? Senhor, eu, em mim,sou um pecador pobre, arruinado, perdido. Pela mo de Teu bom Esprito sobre mim, eume lano aos ps da Tua cruz; e olho para Teu sangue, para que me lave; por justia, paraque me justifique; por graa, para que me faa santo; por consolo, para fazer-me feliz; epor fora para manter-me em Teus caminhos.5. Pela santidade, o princpio interior das boas obras; e pelas boas obras, elas prprias, asevidncias exteriores de santidade interior; somos compelidos graa, somente, e poderdo Deus Altssimo. Ns no fazemos dEle um devedor para ns, por amar e realizar osSeus mandamentos; mas ns nos tornamos, adicionalmente, devedores a Ele, ao coroarmos Seus outros dons da graa, pela concesso de operar em ns o que perante ele agradvel por Cristo Jesus (Hebreus 13:21).No digam: Nesta perspectiva, a santificao expulsa da questo, e as boas obras socolocadas deriva. Nada pode ser mais palpvel e flagrantemente falso. A renovao decorao e de vida so to essenciais, e constituem uma to vasta parte do esquema evanglico da salvao, que se fosse possvel que a santidade e os seus frutos morais fossemIssuu.com/oEstandarteDeCristorealmente desconsiderados, a corrente seria, de uma s vez, dissolvida e toda a tessiturase tornaria uma casa de areia. Os Arminianos, tm, nos ltimos tempos, feito um enormeclamor sobre: Antinomianos! Antinomianos!. A partir da vasta experincia, a boca capazde falar. Os modernos Arminianos veem tanto real Antinomianismo entre eles mesmos, eem suas prprias tendas, que o Antinomianismo torna-se a ideia predominante do partido,e a palavra de vigilncia favorita. Porque eles tm a praga, eles acham que cada corpotambm a tem. Como a lepra est em suas paredes, eles imaginam que nenhuma casaest sem ela. Assim: Tudo parece contaminado, quele de olhar corrompido; como tudoparece amarelo, ao olho invejoso.[...]No que diz respeito santificao e obedincia, verdadeiramente assim chamadas; estassomente podem fluir, e no podem deixar de fluir, a partir de um novo corao. Este novocorao da prpria autoria de Deus, e dom do prprio Deus: E dar-vos-ei um coraonovo, e porei dentro de vs um esprito novo; e tirarei da vossa carne o corao de pedra,e vos darei um corao de carne [um suave corao crente, penitente]. E porei dentro devs o meu Esprito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juzos,e osobserveis (Ezequiel 36:26-27).Agora, Deus cumpre esta promessa, segundo a operao de Seu bendito Esprito, pelofogo mstico, cuja ao derreteu nossos coraes em f penitencial; Ele, ento, aplica-lheso selo de Sua prpria santidade; a partir deste momento, comeamos a ter a imagem eainscrio de Deus sobre nosso temperamento, palavras e aes.Esta a nossa doutrina licenciosa, ou seja, uma doutrina que (sob a influncia do EspritoSanto) conforma a alma, cada vez mais, a Deus, cuidadosamente referindo, ao mesmotempo, todo o louvor desta conformidade ativa e passiva, ao prprio Deus, a Quem odompertence; cantando com os santos do passado: Senhor... tu s o que fizeste em ns todasas nossas obras (Isaas 26:12); e quanto a todas as obras assim operadas, pela vontadede agradar-Te, pelo esforo de agradar-Te, pela capacidade de agradar-Te, e por cada atopelo que ns Te agradamos: No a ns, SENHOR, no a ns, mas ao teu nome d glria,por amor da tua benignidade e da tua verdade (Salmos 115:1).E, de fato, se no fosse essa a verdade do caso, ou seja, se a converso e a santificaoe boas obras no fossem dons de Deus e de Sua operao; os homens teriam, no somenteum pouco, mas muito, mesmo, muitssimo, que vangloriarem-se de ser seusprpriosconversores, santificadores e salvadores. Diretamente contrrio letra clara da Escritura,que questiona: Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que no tenhas recebido? (1Issuu.com/oEstandarteDeCristoCorntios 4:7), a saber, do alto. Isso no menos contrrio diretriz das Escrituras; Aqueleque se gloria glorie-se no Senhor (1 Corntios 1:31).6. Uma vez mais. A quem devemos agradecer pela perseverana em santidade e boasobras at o fim? Oh!, talvez diga um velho Fariseu: os agradecimentos sodevidos minha prpria vigilncia, minha fidelidade, ao meu prprio esforo, e aos meus prpriosaperfeioamentos. Sua suposta vigilncia atende a um propsito muito ruim, se voc fizerdisso um mrito. O inimigo das almas no se importa com a converses de palha, se vocperecer por libertinagem aberta, ou por uma confiana enganosa em sua imaginria justiaprpria. Se voc ir para o inferno com um casaco preto ou um branco, tudo o mesmopara ele. No, por mais branco que voc possa tecer ser encontrado preto, e um meroso Bento a equip-lo para as chamas, se Deus no vestir-lhe na justia imputada de Seubendito Filho.Mas, para o presente, deixando os Fariseus e legalistas s moscapaz, e tem o direito, de salvar ou destruir; permita-me falarcrente emCristo. Voc foi chamado, pode ser, h dez ou vinte anos atrs,i mento de Deus; e voc ainda encontrado, morando sob o gotejardAquele que por si s com o verdadeiroou mais, para o conhecdo santurio e andandonEle, o seu Senhor; s vezes fraco, mas sempre desejando avanar; perseguido, mas nodesamparado; abatido, mas no destrudo. Como isso ocorre? Como se d quemuitosprofessores ardentes que resplandeciam exteriormente, por um tempo, como luminares deprimeira grandeza, apagaram-se, extinguiram-se, desapareceram; enquanto opavio quefumega e a dbil fasca da graa, continua a sobreviver e, por vezes, concede luz e calor?Enquanto mais que uns poucos, talvez, que uma vez pareciam estar enraizados comorochas, e estveis como pilares na casa de Deus, se fizeram como a gua que corre emritmo acelerado. Por que voc est de p, embora em si mesmo, seja to ou mais fraco doque eles? Um filho de Deus pode rapidamente responder a esta pergunta. E ele responderassim: Mas, alcanando socorro de Deus, ainda at ao dia de hoje permaneo... (Atos26:22). No por minha prpria fora e poder, mas pelo Esprito do Senhor dos Exrcitos(veja Zacarias 4:6).E Aquele que o manteve at hoje, o sustentar todos os dias. O Seu Esprito que Ele dgratuitamente ao Seu povo uma fonte de gua que jorra, no por um ano, e no por todaa vida, somente; mas para a vida eterna (Joo 4:14). A fidelidade de Deus a voc a fontede sua fidelidade a Ele. Cristo ora por voc, e por isso Ele o mantm vigiando em orao.Ele preserva voc de cair; ou, quando cado, Ele restaura a sua alma, e te conduz adiantenovamente no caminho da justia, por amor do Seu nome. Ele decretou, epactuou, eprometeu, e jurou, dar-lhe a coroa da vida; e, para isso, Ele, no menos solenemente,engajou-se e irrevogavelmente vinculou a Si mesmo, para tornar voc fiel at a morte.Issuu.com/oEstandarteDeCristoBem, ento, diz um Arminiano, se estas coisas so assim, estou seguro em todos asocasies. Eu posso dobrar meus braos, e ainda me deitar para dormir. Ou, se eu escolherlevantar-me e ser ativo, eu posso viver como eu desejar. Satans foi o iniciador deste raciocnio: e ele o ofereceu, como dinheiro corrente e verdadeiro ao Messias, mas Cristo rejeitouo como dinheiro falso. Se Tu s o Filho de Deus, disse o inimigo: Se tu s de fato oMessias a Quem Deus sustenta, e Seus eleitos, em Quem a Sua alma se deleita, lana-Tedaqui a baixo; impossvel que Tu pereas, faa o que Tu quiseres, nenhuma queda podeprejudicar-te; e teu Pai, absolutamente prometeu que os Seus anjos te guardariamem todosos Teus caminhos; lana-te, portanto, corajosamente, do pinculo, e no tema mal algum.A argumentao do Diabo foi igualmente insolente e absurda, em todos os pontos de vista.Ele argumentou, no como uma serpente em sua astcia, mas como uma serpente cujacabea estava machucada (veja Gnesis 3:15), e que no tinha mais de compreenso doque modstia. Cristo silenciou esta pilha de palha, com uma nica frase: No tentars oSenhor teu Deus (Mateus 4:7). Assim disse o Messias. E assim, ns dizemos. E essa aresposta suficiente a este sofisma, cuja palpvel irracionalidade cortariaa sua prpriagarganta, sem a ajuda de qualquer resposta.Os filhos de Deus ficariam muito feliz, se eles pudessem viver como eles quisessem, poisa vontade, o desejo, o anelo, de uma alma renovada (ou seja, do novo homem, ou aparteregenerada do crente, pois o velho Ado nunca foi um santo, nem nunca ser) , digo eu,a vontade e o desejo de uma alma renovada, agradar a Deus em todas as coisas, enuncaao pecado, em qualquer ocasio ou em qualquer grau. Este o estado aque nossossuspiros aspiram; e em que (se a imperfeio da natureza humana admitisse tal felicidadeabaixo) ns desejamos andar. Pois, cada pessoa verdadeiramente regenerada podesinceramente juntar-se ao apstolo Paulo, ao dizer: Assim que eu mesmo com oentendimento sirvo lei de Deus (Romanos 7:25), e gostaria de melhor obedec-la.A preservao de Deus a perseverana do bom homem. Os ps dos seus santos [Deus]guardar (1 Samuel 2:9). O Arminianismo representa o Esprito de Deus comose Eleagisse como guarda de uma carruagem, que v os passageiros em segurana,fora dacidade por alguns quilmetros; e, em seguida retorna e volta atrs, e deixa-os prosseguir oresto de suas prprias viagens. Mas a graa Divina no lidar assim com os peregrinos deDeus. Ela os acompanha at o fim de sua jornada, e eternamente. Assim que o peregrinomais mediano de Sio pode clamar com Davi, em plena certeza de f: Certamente que abondade e a misericrdia me seguiro todos os dias da minha vida; e habitarei na casa doSenhor por longos dias (Salmos 23:6). Portanto, pela graa preservadora,pela preservao da graa: No a ns, SENHOR, no a ns, mas ao teu nome d glria, por amor datua benignidade e da tua verdade (Salmos 115:1).Issuu.com/oEstandarteDeCristo7. Depois que Deus conduziu o Seu povo atravs do deserto da vida, e os trouxe para abeira daquele rio que fica entre eles e Cana celestial, Ele suspende o Seu cuidado delesnesta questo de mais profunda necessidade? No, bendito seja o Seu Nome.Pelocontrrio, Ele (sempre, com segurana, e de forma geral, confortavelmente) os acompanhaat o outro lado; para a boa terra que est muito longe, para aquela boa montanha,e oLbano!Eu sei, h alguns Arminianos fervorosos que nos dizem que um homem pode perseverarat que ele venha a morrer, e ainda quase perecer no prprio momento da morte; e elesilustram essa miservel desonra a Deus e doutrina que abala a alma, pelo smile do atolarde um navio na entrada do porto. bem verdade, que algumas embarcaes de madeira tm perecido assim. Mas no menos verdade, que vasos escolhidos de Deus so infalivelmente salvos depereceremassim. Pois, atravs da Sua bondade, cada um deles sustentado por Aquele que os vemtos e mares, tanto literais e metafricos, obedecem. E a segurana deles esta: Quandopassares pelas guas estarei contigo, e quando pelos rios, eles no te submergiro (Isaas43:2).E os resgatados do Senhor voltaro; e viro a Sio com jbilo, e alegria eterna haversobre as suas cabeas (Isaas 35:10); ora, os regatados do Senhor esto longe de afundarem na lama diante da vista da terra firme.Mesmo um pai terreno particularmente cuidadoso e terno por uma criana moribunda,e,certamente, quando os filhos de Deus esto nessa situao, Ele (falando maneira doshomens) tem duplamente misericrdia de Sua prole indefesa, os quais so Seus poreleio, por adoo, por pacto, pela redeno, pela regenerao, e por milhares de outroslaos indissolveis.No h marcas de naufrgios, nenhuns restos de embarcaes perdidas, flutuando sobreaquele mar, que flui entre a Jerusalm de Deus abaixo e a Jerusalm que de cima. Oexcelente Dr. William Gouge fez uma observao completa sobre a presente questo:Se um homem fosse lanado em um rio, devemos considera-lo como seguro,enquanto ele for capaz de manter a cabea acima da gua. A Igreja, corpo mstico deCristo, lanado no mar do mundo [e, posteriormente, no mar da morte]; e Cristo, seuCabea, mantm-Se no alto, mesmo no cu. Existe, ento, qualquer temor, ou apossibilidade, que se afogue um membro deste corpo? Se algum deve ser afogado,ento ou o prprio Cristo deve ser afogado em primeiro lugar, ou ento esse membroIssuu.com/oEstandarteDeCristodeve ser retirado de Cristo: ambos so impossveis. Em virtude, portanto, desta unio,vemos que sobre a segurana de Cristo, depende a nossa. Se Ele est seguro, assimns estamos. Se ns perecemos, ento Ele deve perecer.Bem, portanto, os crentes moribundos podem cantar: No a ns, Senhor, masao Teunome, d glria! Teu amor misericordioso nos conduz, quando no conseguimos prosseguir, e, pelo amor de Tua verdade, Tu nos salva completamente sem que nem mesmoumse perca.8. Quando a alma resgatada for realmente trazida glria, que msica ela cantar, ento?O contedo do texto ainda ser a linguagem dos cus: No a ns, SENHOR, no a ns,mas ao teu nome d glria.Enquanto estamos na terra, temos necessidade daquele cuidado notvel, que Moiss deuaos filhos de Israel: Quando, pois, o Senhor teu Deus os lanar fora de diante deti, nofales no teu corao, dizendo: Por causa da minha justia que o Senhor me trouxe a estaterra para a possuir; porque pela impiedade destas naes que o Senhor as lana fora dediante de ti. No por causa da tua justia, nem pela retido do teu corao que entras apossuir a sua terra... Sabe, pois, que no por causa da tua justia que o Senhor teuDeuste d esta boa terra para possu-la, pois tu s povo obstinado (Deuteronmio 9:4-6).Agora, se a Cana terrenal, que era apenas uma herana transitria, era inatingvel pormrito humano; se at mesmo os bens materiais no nos so dados pelo nossoprpriobem a justia; quem ousar dizer que o prprio cu a compra de nossa justia prpria!?Se as nossas obras no podem merecer at mesmo as convenincias de escape e supri mentos temporais, como possvel, que sejamos capazes de merecer as riquezas infinitasda eternidade? No precisaremos de nenhum alerta contra a justia prpria,quandochegarmos seguros quele melhor pas. A linguagem de nossos coraes e das nossasvozes, ser; e os anjos se uniro ao concerto; e todos os eleitos, os anjos e os homens,para sempre e sempre, tocaro em suas harpas essa nota: No a ns, SENHOR, no ans, mas ao teu nome d glria, por amor da tua benignidade e da tua verdade.Oh! que um senso desta amorosa misericrdia e verdade possam ser, de forma calorosa etransformadora, experimentadas por nossos coraes! Porque, na verdade, meus queridosirmos, a experincia de sentir o poder de Deus sobre a alma que fazcom que oEvangelho seja cheiro de vida para vida. No obstante o propsito de Deus seja firmecomoo seu trono; apesar de que toda a justia e redeno de Cristo estejam consumadas ecompletas, como um agente Divino e onipotente poderia faz-lo; no obstante estou convencido de que Deus sempre ser fiel, a cada alma a quem Ele chamou das trevas para aIssuu.com/oEstandarteDeCristoSua maravilhosa luz; e embora ningum possa arrancar o povo de Cristo de Suas mos;ainda assim, eu no sou menos satisfeito, que esse deve ser sentimento percebido sobretudo isso, qual seja, uma percepo operada em nossos coraes pelo Esprito Santo, quedar a voc e a mim o conforto dos decretos graciosos do Pai, e da obra consumada doMessias.Eu sei que est crescendo mui popularmente o falar contra sentimentos espi rituais. Masno me atrevo a participar deste clamor. Pelo contrrio, adoto a orao do apstolo, que onosso amor a Deus, e as manifestaes de Seu amor por ns, cresam mais e mais emcincia e em todo o sentimento (Filipenses 1:9 traduo literal). E, no dsejoentusistico, em nome de vocs e de mim mesmo, que sejamos do nmero daqueleshomens piedosos, que, como a nossa Igreja justamente expressa, sentem em si mesmosas obras do Esprito de Cristo, mortificando as obras da carne, e inclinado as suas mentespara coisas elevadas e celestiais. Na verdade, o grande empreendimento do EspritodeDeus elevar e abaixar. Elevar as nossas afeies a Cristo, e abaixar asinsondveisriquezas da graa comunicando-as aos nossos coraes. O conhecimento disso, e desejosincero por isso, so todos os sentimentos pelos quais eu pleiteio. E, por estes sentimentos,desejo sempre pleitear. Satisfeito como eu sou, que, sem alguma experincia e deleitesdeles, no podemos ser felizes, vivendo ou morrendo.Deixe-me perguntar-lhe, por assim dizer, um por um; o Esprito Santo comeou a revelaressas coisas profundas de Deus sua alma? Se assim for, d a Ele a glria por isso. E,assim como voc valoriza a comunho com Ele; medida que voc valoriza o consolo doEsprito Santo; esforce-se para ser encontrado no caminho de Deus, at mesmo o altocaminho da f humilde e do amor obediente, sentado aos ps de Cristo, edesejoso deabsorver aquelas doces, arrebatadoras e santificadoras comunicaes da graa, que soao mesmo tempo um penhor, e uma preparao para o pleno cu completo, quando vocvier a morrer. Deus me livre, que alguma vez pensemos levemente sobre os sentimentosreligiosos! Pois, se, em algum grau, no nos sentimos pecadores, nem sentimos queCristo precioso; eu duvido que o Esprito de Deus tenha alguma vez operado salvificamenteemnossas almas.No, longe de serem limitadas a isso, nossos desejos pelo sentimento interior da presenade Deus, deveria aumentar continuamente, quanto mais perto chegamos do fim de nossaperegrinao terrena, e semelhana da expanso progressiva de um rio, o qual, emboraestreito e apertado quando primeiro comea a fluir, nunca deixa de alargar-se e aumentar,na proporo em que se aproxima do oceano em que desagua.Issuu.com/oEstandarteDeCristoDeus nos conceda uma graciosa e grande mar de Seu Esprito, a fim dereabastecernossos canais sedentos, transbordar nosso fluxo escasso e acelerar o nosso cursolngui do! Se este no for o nosso grito, um sinal, ou que a obra da graa ainda no foi i niciadaem ns; ou que ela est, de fato, em mar baixa, e desbotada com aqueles sedimentos quetendem a desonrar a Deus, eclipsar a glria do Evangelho, e espalhar nuvens e escuridoem nossas almas.Alguns Cristos so como marcos deteriorados; que permanecem, verdade, no caminhodireito, e carregam alguns traos de impresso apropriada, mas to miseravelmente mutilados e desfigurados, que eles quase no consegue ler ou saber o que se far com eles.Que o bendito Esprito de Deus faa com que todos os nossos coraes, nesta manh, sesubmetam a uma renovada impresso; e sacie-nos com uma nova edio de nossasevidncias para o cu! Oh! que chuvas de bnos desam sobre voc, a partir do alto!Que voc possa ver, que Cristo, e a graa de Deus nEle, tudo em todos! Enquanto vocest na terra, voc pode nunca atribuir toda a glria a Ele! E, tenho certeza, que quandovoc for para o cu, voc nunca a atribuir a qualquer outro.ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este texto para trazer muitosAo conhecimento salvador de JESUS CRISTO.Sola Scriptura!Sola Gratia!Sola Fide!Solus Christus!Soli Deo Gloria!Issuu.com/oEstandarteDeCristo10 Sermes R. M. MCheyneAdorao A. W. PinkAgonia de Cristo J. EdwardsBatismo, O John GillBatismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. DowningBnos do Pacto C. H. SpurgeonBiografia de A. W. Pink, Uma Erroll HulseCarta de George Whitefield a John Wesley Sobre aDoutrina da EleioCessacionismo, Provando que os Dons CarismticosCessaram Peter MastersComo Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo daEleio A. W. PinkComo Ser uma Mulher de Deus? Paul WasherComo Toda a Doutrina da Predestinao corrompidapelos Arminianos J. OwenConfisso de F Batista de 1689Converso John GillCristo Tudo Em Todos Jeremiah BurroughsCristo, Totalmente Desejvel John FlavelDefesa do Calvinismo, Uma C. H. SpurgeonDeus Salva Quem Ele Quer! J. EdwardsDiscipulado no T empo dos Puritanos, O W. BevinsDoutrina da Eleio, A A. W. PinkEleio & Vocao R. M. MCheyneEleio Particular C. H. SpurgeonEspecial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A J. OwenEvangelismo Moderno A. W. PinkExcelncia de Cristo, A J. EdwardsGloriosa Predestinao, A C. H. SpurgeonGuia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. PinkIgrejas do Novo Testamento A. W. PinkIn Memoriam, a Cano dos Suspiros SusannahSpurgeonIncomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A Jeremiah BurroughsInfinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvaodos Pecadores, A A. W. PinkJesus! C. H. SpurgeonJustificao, Propiciao e Declarao C. H. SpurgeonLivre Graa, A C. H. SpurgeonMarcas de Uma Verdadeira Converso G. WhitefieldMito do Livre-Arbtrio, O Walter J. ChantryNatureza da Igreja Evanglica, A John GillOUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOSBaixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo GloriaNatureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a John FlavelNecessrio Vos Nascer de Novo Thomas BostonNecessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.SpurgeonObjees Soberania de Deus Respondidas A. W.PinkOrao Thomas WatsonPacto da Graa, O Mike RenihanPaixo de Cristo, A Thomas AdamsPecadores nas Mos de Um Deus Irado J. EdwardsPecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural Thomas BostonPlenitude do Mediador, A John GillPoro do mpios, A J. EdwardsPregao Chocante Paul WasherPrerrogativa Real, A C. H. SpurgeonQueda, a Depravao Total do Homem em seu EstadoNatural..., A, Edio Comemorativa de N 200Quem Deve Ser Batizado? C. H. SpurgeonQuem So Os Eleitos? C. H. SpurgeonReformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.MCheyneRegenerao ou Decisionismo? Paul WasherSalvao Pertence Ao Senhor, A C. H. SpurgeonSangue, O C. H. SpurgeonSemper Idem Thomas AdamsSermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,Owen e CharnockSermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa deDeus) C. H. SpurgeonSoberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.EdwardsSobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. OwenSomente as Igrejas Congregacionais se Adequam aosPropsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.OwenSupremacia e o Poder de Deus, A A. W. PinkTeologia Pactual e Dispensacionalismo William R.DowningTratado Sobre a Orao, Um John BunyanTratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaravalUm Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgicano Batismo de Crentes Fred MaloneIssuu.com/oEstandarteDeCristo2 Corntios 41Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nemfalsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho estencoberto, para os que se perdem est encoberto.4Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glriade Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a CristoJesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;10Trazendo semprepor toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesusse manifeste tambm nos nossos corpos;11E assim ns, que vivemos, estamos sempreentregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm nanossa carne mortal.12De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,por isso tambm falamos.14Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitartambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria deDeus.16Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.17Porque a nossa leve e momentnea tribulaoproduz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18No atentando ns nas coisasque se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as queseno veem so eternas.