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PROCEDIMENTO HELIBRAS PH0263 Rev.: 06 Data da Revisão: 13/09/2018 Este documento é de propriedade da HELIBRAS e não deve ser comunicado para terceiras partes e/ou reproduzido sem uma prévia autorização formal da HELIBRAS, e seu conteúdo não pode ser exposto. A versão atualizada deste documento está disponível na intranet. Qualquer cópia impressa será de caráter informativo. Núm. página/ Total: 1/22 CONTROLE DE MATERIAIS SUJEITOS A LIMITE DE VALIDADE SUMÁRIO 1. OBJETIVO............................................................................................................ 4 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO.................................................................................. 4 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................. 4 4. DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................... 4 4.1. SIGLAS ................................................................................................................. 4 4.2. DEFINIÇÕES ....................................................................................................... 5 5. PROCEDIMENTOS ............................................................................................ 7 5.1. APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALIDADE ............................................ 7 5.2. REVALIDAÇÃO DOS MATERIAIS ................................................................ 10 5.3. APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ESTOCAGEM .................................... 11 5.4. AMBIENTES DE ESTOCAGEM CLASSIFICAÇÃO ................................ 17 5.5. TRATAMENTO DE MATERIAIS COM VIDA LIMITE VENCIDA ............... 18 5.6. DESCARTE DE PRODUTOS QUÍMICOS .................................................... 18 6. RESPONSABILIDADES .................................................................................. 18 6.1. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE QUALIDADE CORPORATIVA18 6.2. RESPONSABILIDADES DO PROJETO ....................................................... 18 6.3. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE COMPRAS ................................ 18 6.4. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL ................................................................................................................. 18 6.5. RESPONSABILIDADES DO ESTOQUE, RECEBIMENTO/ EXPEDIÇÃO, INSPEÇÃO, ESTOQUES DE-SP E DEMAIS SETORES QUE EXECUTAM INSPEÇÃO DURANTE A ESTOCAGEM/ RECEBIMENTO/ EXPEDIÇÃO/ UTILIZAÇÃO/ ABASTECIMENTO ............................................................................ 19 6.6. RESPONSABILIDADES DA PRODUÇÃO MONTAGEM / MANUTENÇÃO ............................................................................................................ 19 6.7. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA20 7. ANEXOS............................................................................................................. 21 Elaboradores Aprovadores Purcino, Alexandro Prudenciano, Rafael; Andrade, Ana . Cópia não controlada

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CONTROLE DE MATERIAIS SUJEITOS A LIMITE

DE VALIDADE

SUMÁRIO

1. OBJETIVO............................................................................................................ 4 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO .................................................................................. 4 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................. 4

4. DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................... 4 4.1. SIGLAS ................................................................................................................. 4

4.2. DEFINIÇÕES ....................................................................................................... 5 5. PROCEDIMENTOS ............................................................................................ 7 5.1. APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALIDADE ............................................ 7

5.2. REVALIDAÇÃO DOS MATERIAIS ................................................................ 10 5.3. APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ESTOCAGEM .................................... 11 5.4. AMBIENTES DE ESTOCAGEM – CLASSIFICAÇÃO ................................ 17

5.5. TRATAMENTO DE MATERIAIS COM VIDA LIMITE VENCIDA............... 18 5.6. DESCARTE DE PRODUTOS QUÍMICOS .................................................... 18

6. RESPONSABILIDADES .................................................................................. 18 6.1. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE QUALIDADE CORPORATIVA18 6.2. RESPONSABILIDADES DO PROJETO ....................................................... 18

6.3. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE COMPRAS ................................ 18 6.4. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE INFRAESTRUTURA

INDUSTRIAL................................................................................................................. 18 6.5. RESPONSABILIDADES DO ESTOQUE, RECEBIMENTO/ EXPEDIÇÃO, INSPEÇÃO, ESTOQUES DE-SP E DEMAIS SETORES QUE EXECUTAM

INSPEÇÃO DURANTE A ESTOCAGEM/ RECEBIMENTO/ EXPEDIÇÃO/ UTILIZAÇÃO/ ABASTECIMENTO ............................................................................ 19

6.6. RESPONSABILIDADES DA PRODUÇÃO – MONTAGEM / MANUTENÇÃO ............................................................................................................ 19 6.7. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA20

7. ANEXOS............................................................................................................. 21

Elaboradores Aprovadores

Purcino, Alexandro

Prudenciano, Rafael; Andrade, Ana

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QUADRO DE EVOLUÇÃO

REVISÃO

(Data)

SÍNTESE DE MODIFICAÇÃO

- (05/03/2007)

- Edição inicial - Cancela e substitui o PQ-10-08, visando à adequação a Revisão 2000 da Norma ISO 9001; - Adequação a EP 15-03 A e EI 15-03 A; - Revisão geral do PQ-1008, conforme barra vertical.

A (30/10/2007)

- Mudança da temperatura do ambiente “C” de 20ºC para 25ºC ( erro na edição inicial); - Nova formatação do procedimento conf. PH0001.

B (02/07/2009)

- Alteração do modelo de etiqueta para produtos perecíveis; - Alteração do item 6.7.

C (01/02/2011)

- Revisão geral.

D (26/05/2011)

- Revisão geral.

E

(09/02/2012)

- Revisão dos itens 5.3.2.4, 6.6 e 6.7; - Inclusão do Anexo II e III.

F (26/04/2012)

- Revisão geral.

G (03/09/2012)

- Incluído no “âmbito de aplicação” o texto relacionado à utilização desse procedimento nas provisões para o POA.

H (04/07/2014)

- Revisão geral no conteúdo, com ênfase a adequação ao PH0114 J (etiquetas) e possibilidades de revalidação dos produtos do grupo I e II; - Revisão do conteúdo da NOTA 1 do item 5.4; - Inclusão da NOTA 5 no item 5.4; - Inclusão do ANEXO 4; - Inclusão no item 3, da referência do IH0018; - Alteração das siglas EC para AH e as nomenclaturas EUROCOPTER para AIRBUS HELICOPTERS.

I (23/04/2015)

- Alterado os elaboradores e aprovadores do documento; - As notas sob os números 2 e 3 do item 5.4 foram revisadas, para adequação da prática de acompanhamento da temperatura e umidade das salas climatizadas.

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(29/05/2015)

- Edição inicial. Esta edição cancela e substitui o PH0263 I para adequação ao modelo de documentos do SE Document.

01 (19/08/2016)

- Alterado o critério de aceitação do item 5.1.3. RECEBIMENTO visando adequar aos critérios do Franchising e EI 15-03.

02 (16/02/2017)

- Adicionado no ponto 5.1.3 tratativa para ajustar divergências de shelf life entre o cadastro SAP e os dados do fabricante para disponibilizar o material ao cliente com mais agilidade, evitar emissão de QNs e adequar cadastro.

03

(20/04/2017)

- Atualização do título do MH0001 no item 3.1; - Modificação no item 5.1.3 “No Recebimento” – acrescentado comentários nas responsabilidades dos delegatários e time master data.

04

(16/08/2017)

- Atualização do título do EI 15-03 no item 3; - Exclusão do tópico 3.1; - Inclusão de Pneus no tópico 5.3.1 – GRUPO III; - Inclusão de rotatividade de Pneus no tópico 5.3.2.2.

05

(13/07/2018)

- Atualização das Notas do item 5.4 - Ambientes de estocagem – Classificação; - Exclusão da menção do POA nos itens 2 e 3; - Ajuste do título do MH0001 no item 2.

06

(13/09/2018)

- Modificação da Nota 2 do item 5.4 - Ambientes de estocagem – Classificação (Registro de temperatura);

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1. OBJETIVO

Estabelecer as regras para gestão de materiais sujeitos a um controle de validade.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Este procedimento é aplicável a todas as áreas que estão sujeitas ao uso de produtos que possuem

data de validade a ser controlada. As regras definidas neste procedimento, são aplicáveis a todos os

materiais novos ou que tenham sido submetidos a uma Revisão Geral (“Zero Hora” de potencial), são

válidas até a entrega do material ao cliente ou até sua utilização na aeronave. Após o início da

operação em uma aeronave, tais materiais são submetidos às regras do Programa Recomendado de

Manutenção (PRE) e à documentação de Pós-Vendas.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

MH0001 : Manual do Sistema de Gestão EP 15-03 : Management of Limited Validity Material EI 15-03 : Material Requirements for Storage Conditions and Maintenance during Storage

IH0018 : Produtos Químicos Perecíveis Procedimentos de Revalidação PH0003 : Controle de Produtos Não Conformes PH0114 : Identificação dos Itens Quanto a Conformidade/ Aeronavegabilidade

IFMA 409 : Packaging of Bearings

4. DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1. SIGLAS

ANAC : Agência Nacional de Aviação Civil AOG : Aircraft On Ground

CC : Certificado de Conformidade CD : Cure Date DF : Data de Fabricação

Doc Mat : Documento de Recebimento de Materiais do módulo SAP AH : Airbus Helicopters

FISPQ : Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico FME/LogCard : Fiche Matricule d`Èquipement

HB : Helibras IH : Instrução Helibras

MET : Manuel d’Entretien MM : Manual de Manutenção

MRV : Manual de Revisão MSDS : Material Safety Data Sheet

MST : Manual de Estocagem MTC : Manual de Técnicas Correntes

PH : Procedimento Helibras PO : Purchase Order - Ordem de Compra

PRE : Programa de Manutenção QE01 : Tela do Roteiro de Inspeção de Recebimento - Módulo Qualidade do SAP

RT : Repertoire Technique SAP : Sistema Integrado para Gestão Empresarial SSM : Solicitação de Serviço de Manutenção

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4.2. DEFINIÇÕES

4.2.1. DATA DE FABRICAÇÃO

Data (Dia, mês ou trimestre, ano) correspondente à última operação de fabricação do lote de

produção.

4.2.2. DATA DE VULCANIZAÇÃO (DATA DE CURA OU CURE DATE, CURE)

Data (em trimestre), na qual é efetuada a vulcanização do elastômero. Esta data é tomada como

origem da vida útil de juntas em elastômeros não montadas, das tubulações nuas ou equipadas e

das mangueiras.

4.2.3. DATA DE PEREÇÃO (PEREPTION/ EXPIRATION, DATE OF EXPIRY, DATA DE

EXPIRAÇÃO)

Data limite a partir da qual o material não mais satisfaz às características técnicas dos documentos

de definição. O material terá atingido o seu limite de validade técnica.

4.2.4. DATA DE MONTAGEM

Data (em trimestre, ex. A 2T14 ou 01/01/14) na qual é realizada a montagem de um elemento em

elastômero sobre um equipamento ou de um equipamento sobre um conjunto.

Exemplo : 3T14 Onde : 3 = Terceiro

T = Trimestre (Português/Francês) 14 = Ano (2014)

4.2.5. DATA DE REVALIDAÇÃO

É a nova data de validade definida após verificação da conformidade de suas características às

exigências dos documentos de definição.

Obs.: Para os lotes revalidados devemos incluir no inicio de cada lote as letras REV, conforme o

exemplo abaixo:

Lote SAP: 0002154878.

Lote SAP revalidado: REV2154878.

4.2.6. DATA LIMITE DE ESTOCAGEM (DATA LIMITE DE MONTAGEM/UTILIZAÇÃO)

Data até a qual o fornecedor garante que o material pode ser conservado em estoque, condicionado

em sua embalagem de origem e nas condições especificadas em sua definição, podendo ser

utilizado. Esta data pode ser redefinida em função de eventuais revalidações.

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4.2.7. MATERIAL COM VALIDADE LIMITADA – (PERECÍVEL)

Material cujas propriedades físicas e químicas e/ou funcionais correspondentes à sua definição

podem se alterar depois de decorrido um determinado tempo de sua data de fabricação e/ou de

utilização, ainda que em condições adequadas de estocagem ou de uso (ex.: anel de vedação,

gaxetas, mangueiras etc.).

4.2.8. PRODUTO COM VALIDADE LIMITADA – (PERECÍVEL)

São os produtos (conjuntos ou subconjuntos, instrumentos de indicação, equipamentos de

navegação e comunicação) que incorporam na sua constituição algum material perecível, fazendo

com que tenha a sua vida controlada com base na vida útil destes materiais.

4.2.9. VIDA LIMITE DE ESTOCAGEM OU TEMPO LIMITE DE ESTOCAGEM (DUREE

STOCKAGE UTILISER AVANT, USE BEFORE, DUREE CONSERVATION, VALIDITÉ, USE

BY DATE, LIFE)

É o máximo período de tempo compreendido entre a data de fabricação ou de vulcanização (cura) do

material e a data limite de sua montagem ou utilização, durante o qual o material perecível, sob

condições apropriadas de estocagem, é adequado ao uso. A vida limite de estocagem é

normalmente determinada nas especificações do fabricante

4.2.10. CICLO DE REVALIDAÇÃO

É o tempo decorrido após um teste de revalidação, em que se garante que o material ainda se

mantém adequado ao uso. O número de ciclos de revalidação é normalmente estipulado nas

especificações dos materiais.VIDA ÚTIL LIMITE (VIDA ÚTIL)

É a vida útil máxima do material perecível, compreendida entre a data da sua fabricação ou de cura

até a DATA DE PEREÇÃO, a partir da qual o material deverá ser sucateado por não mais satisfazer

tecnicamente às exigências dos documentos de definição e não poder mais ser revalidado.

4.2.11. VIDA ÚTIL CALENDÁRICA

É a vida útil máxima do material perecível, compreendida entre a data da sua fabricação ou de cura

até a DATA DE PEREÇÃO. A vida útil calendárica é aplicável a equipamentos e está definida no

Programa Recomendado de Manutenção (PRE), sendo controlada por tempo desde a data de

fabricação. Ex.: PN 350A37200704 - 1000 horas ou 2 anos.

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5. PROCEDIMENTOS

5.1. APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALIDADE

5.1.1. NA DEFINIÇÃO

As especificações técnicas e os documentos de definição de materiais com vida limitada devem

preferencialmente mencionar as exigências referentes aos critérios de validade, bem como o tipo e o

modo de marcação a efetuar em tais materiais e em suas embalagens, visando possibilitar o seu

acompanhamento técnico. São exemplos destas exigências:

• A data de fabricação (obrigatório) – “DF ou CD”;

• O número de série e/ou o número de lote de fabricação (conforme a natureza do material);

• A data de vulcanização, indicada em trimestre (materiais em elastômeros, montados);

• A data de montagem, indicada em trimestre (materiais em elastômeros, montados);

• A data de condicionamento (caso de rolamentos);

• A data de pereção (materiais com vida limitada);

• Outras informações particulares indispensáveis e necessárias à conservação e/ou estocagem do

material, como USE BEFORE, UTILISER AVANT etc.

5.1.2. NA AQUISIÇÃO

Os produtos químicos perecíveis devem ser acompanhados da FISPQ/ MSDS quando advindos do

fornecedor. Para tanto, consta na PO um campo em que aponta a obrigatoriedade de envio destes

documentos.

É importante mencionar que a exigência destes documentos será cobrada nas compras realizadas

após a data de efetivação do presente procedimento.

NOTA: No caso de materiais fornecidos pela AIRBUS HELICOPTERS, não será necessário o envio

da FISPQ/MSDS, uma vez que os produtos adquiridos deste fornecedor, a princípio, já trazem nas

respectivas embalagens as informações necessárias. As informações porventura faltantes deverão

ser tratadas posteriormente ao recebimento dos materiais, analisando-se caso a caso.

5.1.3. NO RECEBIMENTO

Todo material com vida limitada deve ser submetido a uma inspeção no recebimento, enfocando as

seguintes verificações:

• Existência de identificação do material e dos dados para controle da sua validade (Nome do

fornecedor, referência AH, HB ou FORNECEDOR, número de série ou de lote, data de fabricação,

data de montagem, ou outras informações que permitam rastrear o material);

• Atendimento aos limites de validade previstos;

• Atendimento às exigências de condicionamento constantes nos documentos de definição;

• Existência de identificação das condições de estocagem (Limite de estocagem e intervenções

durante a estocagem, caso seja previsto).

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Durante o Recebimento de Materiais, o Inspetor/Delegatário deve cumprir as fases do Roteiro de

Inspeção de Recebimento - Tela QE01 do módulo Qualidade SAP, devidamente parametrizada pela

Qualidade e seguir as regras de controle de validade estabelecidas neste procedimento.

- Requisito de aceitação:

Todos os materiais com vida limitada devem ser fornecidos conforme regras abaixo:

Itens Airbus:

Para todos os materiais fornecidos pela Airbus, o mínimo de vida útil disponível será entregue de

acordo com o tipo do pedido de compra:

Shelf Life Disponível

Pedido AOG 0%

Pedido URGENTE (RUSH) 10%

Pedido PLANEJADO 50%

Itens fora do grupo Airbus:

Todos os itens que não sejam fornecidos por empresas do grupo Airbus devem ser fornecidos com

um mínimo de 80% da vida útil disponível, contados a partir da data de fabricação.

Qualquer desvio de aceitação para esta regra deve ser feita pela área Logística.

Tratativa de divergências do shelf life entre o cadastro SAP e os dados do fabricante:

Vale ressaltar que divergências encontradas nas definições de shelf life entre o mandante do

material, cadastrado no SAP e o que aponta o físico (baseado na etiqueta do fabricante) deste

material impedem que o processo de recebimento, estocagem e disponibilização do mesmo, ocorram

de forma regular.

Mandante do material é o responsável por cadastrar e garantir a consistência e atualização de

campos chave da base de cadastro. Shelf life é um destes campos e só pode ser modificado por

esse responsável.

O mandante do material pode se basear em um documento diferente do definido pelo fabricante

deste material para garantir condições de estocagem do material. Em alguns casos os tipos de

embalagens fazem com que o shelf life entre locais sejam distintos. Em outros, o mandante

considera ter ou não considera ter um shelf life. Com isso, as principais divergências encontradas

são: (i) shelf life AH < shelf life do fabricante; (ii) shelf life AH > shelf life do fabricante; (iii) com Shelf

Life AH e sem fabricante; (iv) sem shelf life AH, mas com fabricante; (v) material cujo mandante é a

Helibras e existem divergências com o fabricante.

Em função desse contexto, foi definido adotar postura conservadora para disponibilizar o material ao

cliente, evitar emissão de QNs, mas tratar todas as divergências junto a AH quando esta for

mandante do cadastro. Seguem novas definições para adotar quando ocorrer divergência:

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PROBLEMA

AÇÃO RESPONSÁVEL

SL Airbus < SL

Fabricante

Liberar material conforme SL Airbus (que é

menor).

Comunicar ao time master data para

solicitar a correção junto à AH.

Inspetor/delegatário

Solicitar a AH a correção do cadastro do

material AH. Time do Master data

SL Airbus > SL

Fabricante

Liberar material conforme SL Fabricante

(que é menor).

Comunicar ao time master data para

solicitar a correção junto à AH.

Inspetor/delegatário

Solicitar a AH a correção do cadastro do

material AH. Time do Master data

Com SL Airbus, mas

sem SL Fabricante

Liberar material conforme SL Airbus.

Comunicar ao time master data para

solicitar a correção junto à AH.

Inspetor/delegatário

Solicitar a AH a correção do cadastro do

material AH. Time do Master data

Sem SL Airbus, mas

com SL Fabricante

Liberar material conforme SL Fabricante

(datasheet/CoC).

Comunicar ao time master data para

solicitar a correção junto à AH.

Inspetor/delegatário

Solicitar a AH a correção do cadastro do

material AH. Time do Master data

Material

criado/estendido pela

Helibras com

divergências

Solicitar a correção dos dados à equipe de

Master Data Helibras.

Liberar com SL mais conservativo (menor).

Inspetor/delegatário

Corrigir o cadastro do material HB. Time do Master data

Apesar de adotar a solução do quadro acima, os envolvidos no processo ainda deverão acionar,

quando enquadrado, o time de master data para contestar a alteração no responsável pelo cadastro

(AH). Uma planilha de controle e acesso a todos os envolvidos no processo servirá como input e

solução.

- Algumas responsabilidades:

1) Inspetor/Delegatário: (i) identificar as divergências e adotar baseado nas regras definidas acima a

solução que se enquadra. É compulsório que a solução esteja refletida no sistema para manter

controle do processo; (ii) comunicar via planilha o master data para que seus responsáveis

identifiquem a solução correta seja alteração quando o mandante for HB, seja abertura do ticket,

quando mandante não HB. É necessário que junto da planilha uma evidência via foto da etiqueta do

material ou documentação anexa ao material seja enviada para que a divergência seja comprovada

junto a AH; (iii) manter no processo de comunicação sempre master data e responsável de compras;

(iv) preencher a planilha nas etapas de responsabilidade.

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2) Master Data: (i) executar as ações de modificação (quando aplicável); (ii) preencher e gerenciar a

planilha nas etapas de responsabilidade; (iii) posicionar periodicamente quanto ao status de cada

solicitação de mudança.

3) Compras: (i) prover informações do fornecedor.

5.1.4. NA ESTOCAGEM

Os materiais com validade limitada devem ser estocados em locais e condições adequados à

preservação de suas características. Estes locais devem ser dotados de meios correspondentes às

exigências dos documentos de definição (meios frigoríficos, medidores de temperatura e umidade

etc.). Os materiais que tenham atingido o seu limite de validade de estocagem, bem como aqueles

que tenham atingido o padrão limite para outra intervenção, devem ser identificados e isolados em

Quarentenas até serem enviados para intervenção ou para a sucata.

5.1.5. NA UTILIZAÇÃO OU MONTAGEM

Os materiais devem ser enviados à utilização ou montagem devidamente identificados com as

informações recomendadas neste procedimento.

5.1.6. NA EXPEDIÇÃO

A expedição dos materiais em estoque deve ser efetuada obedecendo ao princípio PEPS - Primeiro

a Entrar, Primeiro a Sair e deve considerar a validade residual necessária ao cliente. Os modos de

embalagem, de identificação e de transporte devem estar conformes àqueles previstos nos

documentos de definição. Deve-se garantir aos clientes uma validade residual de pelo menos 50%

para os produtos que possuírem limite de validade menor ou igual a cinco anos e de pelo menos três

anos para os produtos que possuírem limite de validade maior que cinco anos.

Para atendimentos em AOG e emergências de peças de reposição, a validade residual dos materiais

fornecidos deve ser de, pelo menos, o tempo necessário para a entrega do material ao usuário.

5.2. REVALIDAÇÃO DOS MATERIAIS

A revalidação dos materiais com vida limitada deve ser considerada conforme o procedimento

IH0018. Para as classes de materiais que não constam no procedimento citado não há possibilidades

de revalidação.

5.2.1. REVALIDAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

A revalidação, feita pelo fornecedor do equipamento, é aplicável para os equipamentos novos que

tenham ultrapassado o seu limite de validade em estoque. Ela consiste em efetuar operações que

retornem o equipamento à sua validade de origem (troca de componentes e ingredientes com

validade de estocagem limitada).

A revalidação deve ser registrada sobre a plaqueta ou etiqueta de origem, afixada no equipamento, e

sobre a FME (se o material é sujeito a FME) deve ser mencionada a frase “Revalidado em....”, sem

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que haja modificação do número de horas de voo efetuadas pelo equipamento. As definições nos

manuais de manutenção devem ser atendidas e se houver conflito entre este procedimento e o

manual do fabricante, as definições do manual são mandatórias.

5.2.2. CASO DE CONJUNTOS MECÂNICOS

• Caso de um material com “zero” hora após Revisão Geral:

A comprovação da revalidação de conjuntos mecânicos é realizada por meio da troca de todas as

juntas e pela colocação de uma nova plaqueta de identificação contendo o número de série de

origem, a nova data de montagem e o carimbo de atestação da conformidade. A FME do conjunto

também deverá ser revisada. As definições nos manuais de manutenção devem ser atendidas e se

houver conflito entre este procedimento e o manual do fabricante, as definições do manual são

mandatórias.

• Caso de materiais (NOVOS – com menos de 50 horas de voo):

Devem-se acrescentar as informações de identificação de origem na etiqueta original ou no próprio

material, as indicações de revalidação (data de revalidação, atestação de conformidade da

revalidação) em uma plaqueta/etiqueta suplementar ou de identificação no próprio material. Se o

material é sujeito a FME, mencionar a frase “Revalidado em...” sobre a FME de origem, sem

modificação do nº de horas de voo efetuadas. As definições nos manuais de manutenção devem ser

atendidas e se houver conflito entre este procedimento e o manual do fabricante, as definições do

manual são mandatórias.

5.2.3. TINTAS, SELANTES E OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS PERECÍVEIS OU SUJEITOS A

CONTROLE PERIÓDICO, COMO ÓLEOS E GRAXAS

A revalidação deverá ser feita conforme IH0018.

5.3. APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ESTOCAGEM

5.3.1. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PARA EFEITOS DE ESTOCAGEM

Visando definir condições que possibilitem uma estocagem adequada, os materiais perecíveis devem

ser classificados em sete grupos, de acordo com as suas aplicações, características e semelhança

dos materiais de base (matéria prima):

• GRUPO I: Constituído de materiais que são usados no tratamento de superfície com a finalidade

de proteção e de acabamento.

- Primers;

- Tintas;

- Vernizes;

- Solventes e Diluentes;

- Catalisadores; e Inibidores de corrosão.

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• GRUPO II: Constituído de materiais aplicados na união e moldagem de componentes.

- Adesivos;

- Tecidos pré-impregnados;

- Resinas;

- Massas Poliéster.

• GRUPO III: Constituído de materiais à base de borracha natural ou sintética, curados ou não, para

uso em aplicações gerais.

- Mangueiras;

- Anéis de vedação;

- Elastômeros;

- Selantes;

- Pneus.

• GRUPO IV: Constituído de itens (ou conjuntos) que incorporam materiais perecíveis na sua

constituição.

- Equipamentos e instrumentos, componentes hidráulicos e pneumáticos;

- Rolamentos;

- Conjuntos Mecânicos e circuitos de combustível.

• GRUPO V: Constituído de itens perecíveis usados para lubrificação, transmissão de força e

combustíveis.

- Combustíveis;

- Lubrificantes;

- Fluídos hidráulicos.

• GRUPO VI: Constituído de Motores em geral.

• GRUPO VII: Constituído de Pneumáticos em geral.

5.3.2. DEFINIÇÃO DA VIDA OU TEMPO LIMITE DE ESTOCAGEM

5.3.2.1. PRODUTOS DOS GRUPOS I E II

A data limite de estocagem é normalmente registrada pelo fabricante na própria embalagem. Caso

não seja estabelecido, deverá ser determinado a partir da data de fabricação ou outras informações

relativas à validade de estocagem, somando-se a esta a vida/tempo limite de estocagem

estabelecida nos documentos de definição. Caso não seja conhecida a data de fabricação, deverá

ser informada a data de validade.

5.3.2.2. PRODUTOS DO GRUPO III

Os prazos/limites de validade de estocagem variam em função da classe do elastômero. Os

elastômeros franceses e aqueles definidos por especificações americanas correspondentes estão

representados a seguir:

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PRODUTOS EM ELASTÔMERO COM LIMITE DE ESTOCAGEM DE SEIS ANOS

Produtos de especificação francesa, segundo a NF L 17-107:

CLASSE: 20A - 20B - 21A - 21B - 23B - 24B.

Produtos com especificação americana:

AMS 3200, AMS 3205, AMS 3212, AMS 3215, MIL-R-2765, AMS 3220, MIL-R-6855 (Classe 1, grau

60) , MIL-R-7362, MIL-P-25732, MIL-P-5516.

A seguir, pode-se observar a forma de identificar o tipo do material.

Ver identificação na embalagem da junta, conforme exemplo a seguir:

PRODUTOS EM ELASTÔMEROS COM LIMITE DE ESTOCAGEM DE OITO ANOS

Produtos de especificação francesa, segundo NF L 17-107:

CLASSE: 31B - 32A - 41B - 42B.

Produtos com especificação americana:

AMS 3207, AMS 3208, AMS 3209, AMS 3210, AMS 3240, AMS 3241, AMS 3242, MIL-R-6855 (grau

60), MIL-R-6855 (grau 80).

IMPERVIA

AIRBUS HELICOPTERS

NSA 818.10 REF 8 X 2 MATIERE 20 A 5 LOT 5-3508 CDE 21/JO1981 CURE DATE: 1T95

IMPERVIA

AIRBUS HELICOPTERS

NSA 818.10 REF 8 X 2 MATIERE 20 A 5 LOT 5-3508 CDE 21/JO1981 CURE DATE: 1T95

CLASSE 20 A = 6 ANOS

CLASSE 20 A = 6

ANOSJUNTA DE

ESPECIFICAÇÃO

AMERICANA

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PRODUTOS EM ELASTÔMEROS COM LIMITE DE ESTOCAGEM DE DEZ ANOS

Produtos de especificação francesa, segundo NF L 17-107:

CLASSE 50D – 51A – 52D – 53D – 61D – 63D.

Produtos com especificação americana:

AMS 3302, AMS 3303, AMS 3305, AMS 3326, AMS 3345, AMS 3346, MIL-R-25988 (Classe I grau 60

e 70).

PRODUTOS EM ELASTÔMEROS COM LIMITE DE ESTOCAGEM DE QUINZE ANOS E

PRODUTOS COM INDICAÇÃO “VITON”

Produtos de especificação francesa, segundo NF L 17-107:

CLASSE: 60C – 62A – 64C.

Produtos com especificação americana:

MIL-R-83248.

MANGUEIRAS EM ELASTÔMERO

Para efeitos de limite de estocagem, deve-se considerar somente o período compreendido entre

a data de fabricação da mangueira (montagem dos terminais) e a data de saída do estoque.

O limite máximo para estocagem de mangueiras é de dez anos.

Mangueiras que tenham atingido sete anos de estocagem poderão ser submetidas a ensaios de

revalidação para mais um ano. Após três revalidações sucessivas em estoque, tais mangueiras

deverão ser sucatadas, por ter atingido o limite máximo de estocagem de dez anos.

NOTAS:

1) Os elastômeros classificados como sendo de função acessória (segundo a norma NFL 17-104 e

NFL-17-107 ou de classe 3 de segurança) utilizados em acabamentos (como juntas de portas,

passa-fios etc.), podem ser estocados por tempo ilimitado. No entanto, antes da utilização, eles

devem ser submetidos a uma inspeção visual e deverão estar isentos de trincas, ressecamento ou

qualquer outro defeito prejudicial ao uso.

2) Para os elastômeros definidos por especificações americanas, cuja correspondência não seja

possível ser realizada conforme anteriormente mencionado, o limite de validade para

montagem/utilização será de seis anos.

3) Ao se determinar o prazo/limite de estocagem para utilização e para expedição, é necessário que

se tenha conhecimento da data de vulcanização (Cure Date - CD) do elastômero. Portanto, todo

elastômero deverá portar esta data, que é indicada por um algarismo seguido de uma letra (T ou Q)

mais dois algarismos.

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Exemplo : 3T14 ou 3Q14 Onde : 3 = Terceiro

T = Trimestre (Português/Francês) Ou Q = Quarter (Inglês) = Trimestre 14 = Ano (2014)

PNEUS

Os pneus devem ser estocados verticalmente e deve ser respeitado o prazo de validade

cadastrado no dado mestre de materiais (MM02 / MM03).

Os pneus estocados devem sofrer um giro periódico a cada 3 meses, para evitar possíveis

ovalizações.

O controle do giro é visual, devendo cada pneu recebendo na armazenagem, 4 etiquetas com os

meses de referência de giro.

O mês do giro deverá estar alinhado com a barra frontal do suporte de armazenagem.

5.3.2.3. PRAZOS/LIMITES PARA ESTOCAGEM DE PRODUTOS DO GRUPO IV

O limite de estocagem de equipamentos, circuitos de combustível, instrumentos, componentes

hidráulicos e pneumáticos como indicadores, bombas, rádios, etc., de definição/aprovisionamento de

terceiros deve seguir as diretrizes contidas no Repertoire Technique (RT), de acordo com os

seguintes procedimentos:

Para os casos de equipamentos já existentes em estoque antes da emissão do RT e para os

casos em que o limite de estocagem estiver definido no RT como maior que oito anos, deverá

permanecer com a estocagem limitada a oito anos (exceto se o RT estiver definido como estocagem

ilimitada, prevalecendo este limite para os equipamentos em estoque).

Se o RT definir estocagem ilimitada, não deve haver Data Limite de Estocagem para efeitos de

montagem do produto. Mas, se o produto possuir mais de cinco anos em estoque (exceto para os

casos onde o fabricante especificar uma regra contrária), deverá ser submetido a um ensaio

funcional pelo Laboratório de Eletrônica da HB (caso seja homologado pela ANAC), ou por

fornecedor aprovado de acordo com os procedimentos do PH0116, antes da liberação para

expedição em reposição a um cliente.

Se o RT definir intervenções para preservação do produto durante a estocagem, estas deverão

ser planejadas e executadas pela Logística/Estoque, responsável pela estocagem.

As tomadas elétricas e as conexões hidráulicas devem ser adequadamente obturadas para não

comprometer a validade dos equipamentos.

Os conjuntos mecânicos deverão obedecer às regras de controle de estocagem estabelecidas

nos manuais de revisão (MRV) e de estocagem (MST).

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NOTAS:

1) O Repertoire Technique deverá ser fornecido de forma controlada pela AIRBUS HELICOPTERS e

atualizado pela Helibras em função dos equipamentos definidos pelo Projeto - HB. Para outros

fornecedores, deverão prevalecer os critérios de validade marcados nas embalagens ou nas normas

de especificação do produto.

2) Os rolamentos e seus componentes possuem uma vida limite de estocagem de quatro anos

estabelecida na IFMA 409 e a partir da data de seu condicionamento. Depois de atingida esta vida

limite de estocagem, 10 a 20% do lote deve ser descondicionado, controlado visualmente e

recondicionado.

Se nenhuma anomalia for constatada, o lote como um todo poderá ser revalidado por quatro anos.

Se for constatada alguma anomalia (oxidação) em algum item, este deverá ser sucatado e o lote

como um todo (100%) deverá ser inspecionado.

3) Os instrumentos, equipamentos e circuitos de combustível pré-montados a partir de uma definição

EC ou HB possuem uma vida limite de estocagem estabelecida de oito anos a partir das suas datas

de pré-montagem ou igual à vida limite de estocagem mais penalizante dos materiais que os

constituem, se esta for menor que oito anos.

5.3.2.4. PRAZOS/LIMITES PARA ESTOCAGEM DE PRODUTOS DO GRUPO V

Os produtos deste grupo devem ser submetidos, durante a estocagem, aos seguintes prazos/limites

de estocagem:

• Para os combustíveis após seis meses de estocagem, isto é, se nenhum combustível houver sido

recebido (ainda que tenha havido retiradas), os seguintes testes devem ser realizados: aparência;

densidade; cor; reação à água; goma existente; corrosão ao cobre e corrosão à prata;

• Admitindo-se que os ensaios acima tenham sido satisfatórios, as retiradas de combustível

poderão continuar, entretanto, os testes acima mencionados terão que ser repetidos a cada três

meses enquanto o estoque permanecer sem movimentação.

Após vencimento da Data de Controle no estoque, os produtos lubrificantes, fluidos hidráulicos e

inibidores de corrosão devem ser submetidos a um reteste. Após a abertura da embalagem, os

produtos não consumidos totalmente, devem ser submetidos periodicamente a uma inspeção

conforme previsto na etiqueta do item 5.2.7 do PH0114.

NOTAS:

1) Prevenir qualquer contaminação com água, partículas sólidas, outros lubrificantes ou outros

derivados de petróleo.

2) Evitar contato prolongado com o ar (embalagens abertas).

5.3.2.5. PRAZOS/LIMITES DE ESTOCAGEM PARA PRODUTOS DO GRUPO VI

Os motores devem ser submetidos às condições de estocagem previstas no Manual de Manutenção

(MM) e devem ser liberados para reposição somente se:

• Foram submetidos a um acompanhamento mensal de teor de umidade (Ficha de

Acompanhamento);

• Foram submetidos a um recondicionamento em tempo igual ou menor que 50% do limite de

estocagem definido no Manual de Manutenção (MM).

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5.3.2.6. PRAZOS/LIMITES DE ESTOCAGEM PARA PRODUTOS DO GRUPO VII

Salvo indicações em contrário contidas nas especificações do produto, nas Consignes BE, no MET e

no MTC, os pneumáticos devem ser submetidos aos seguintes limites e condições de estocagem,

conforme “RRE-108 – Stockage des Pneumatiques à Usage Aéronautique”:

• Estocagem curta duração: A partir de dois anos de estocagem de curta duração, os

pneumáticos devem ser submetidos a um controle geral antes da utilização.

• Acima de quatro anos de estocagem, eles devem ser sucatados. Ou, por meio de ensaios

segundo a norma AIR 8505, eles podem ser reutilizados por um número limitado de aterrissagens.

Os pneumáticos não podem ter mais de dois anos de estocagem curta duração para serem liberados

como peças de reposição.

• Estocagem longa duração: A partir de seis anos de estocagem de longa duração, os

pneumáticos devem ser submetidos a um controle geral antes da utilização. Após oito anos de

estocagem, eles devem ser submetidos a ensaios de inflagem. Acima de dez anos, eles devem ser

sucateados. Os pneumáticos não podem ter mais de cinco anos de estocagem longa duração para

serem liberados como peças de reposição.

5.4. AMBIENTES DE ESTOCAGEM – CLASSIFICAÇÃO

Para preservar as características técnicas dos produtos, os almoxarifados devem ser divididos em

três ambientes:

• AMBIENTE A – TEMPERATURA AMBIENTE

Para produtos em geral e aqueles pertencentes aos grupos V, VI e VII, que podem ser estocados em

temperatura ambiente e local ventilado e que não exigem ambiente controlado.

• AMBIENTE B – TEMPERATURA 20 ± 4º C

Para produtos pertencentes aos grupos I e II.

• AMBIENTE C – TEMPERATURA ENTRE 15 e 25º C, UMIDADE RELATIVA 47 à 70%

Para produtos pertencentes aos grupos III e IV exceto conjuntos mecânicos que podem ser

estocados em temperatura ambiente.

NOTAS:

1) Os produtos dos grupos I e II deverão ser consumidos na sua totalidade após abertos. Porém,

caso haja sobras que possam vir a ser reutilizadas, estas deverão ser reestocadas em local com a

mesma temperatura do ambiente "B", com exceção dos materiais que a ficha técnica (ficha de

preparação e aplicação de pintura) permita sua permanência em temperatura ambiente, e em acordo

com a IF64003.

2) O registro da umidade e temperatura é feito por aparelho de medição. O acompanhamento destes

parâmetros é feito diariamente e registrado em formulário. Quando a umidade e/ou temperatura

permanecer dois dias consecutivos fora da faixa especificada ou se for detectada falha no termo

higrômetro, o colaborador do Estoque deve acionar, através de e-mail, o setor de Infraestrutura para

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que o equipamento seja avaliado e ajustado, se necessário. Quando a temperatura e/ou umidade

ficarem fora por mais de 7 dias, o colaborador deverá acionar a engenharia através de um e-mail,

para que seja analisado o impacto e definidas as ações corretivas.

3) As faixas de temperatura e umidade da área controlada foram definidas mediante registro histórico

e estão dentro das especificações descritas nas normas: SAE ARP5316. NBR 9836/1987,

Eurocopter Standard Practice Manual All (Storage).

4) Selantes podem ser estocados na fábrica para facilitar o acesso aos mesmos desde que alocados

em ambientes que atendam ao controle de temperatura exigido pelo fabricante e não estejam

abertos.

5.5. TRATAMENTO DE MATERIAIS COM VIDA LIMITE VENCIDA

Depois de expirado o prazo/limite de estocagem; os materiais perecíveis devem ser tratados

conforme previsto no PH0003.

5.6. DESCARTE DE PRODUTOS QUÍMICOS

Os responsáveis pelo descarte dos produtos não conformes e/ou vencidos deverão destiná-los em

coletores de cor laranja identificado como “Resíduos Contaminados Diversos”.

6. RESPONSABILIDADES

6.1. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE QUALIDADE CORPORATIVA

• Verificar, nas Auditorias Internas, o cumprimento dos requisitos deste procedimento;

• Realizar, por meio do Laboratório de Química, a revalidação de produtos químicos, quando

aplicável.

6.2. RESPONSABILIDADES DO PROJETO

• Prever nos documentos de definição HB os dados necessários ao controle dos materiais sujeitos a

limite de validade, conforme descrito no item 5.1.1.

6.3. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE COMPRAS

• Prever nas Ordens de Compra a necessidade do envio dos dados necessários dos produtos

adquiridos, conforme previsto no item 5.1.2;

• Providenciar a revalidação de produtos químicos a vencer com os fornecedores.

6.4. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL

• Realizar as manutenções preventivas (programadas) e as corretivas nos equipamentos dos

ambientes climatizados, dentro dos prazos solicitados na SSM;

• Coletar os resíduos de materiais químicos periodicamente e armazená-los nas áreas reservadas;

• Descartar os resíduos de acordo com normas ambientais.

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6.5. RESPONSABILIDADES DO ESTOQUE, RECEBIMENTO/ EXPEDIÇÃO, INSPEÇÃO,

ESTOQUES DE-SP E DEMAIS SETORES QUE EXECUTAM INSPEÇÃO DURANTE A

ESTOCAGEM/ RECEBIMENTO/ EXPEDIÇÃO/ UTILIZAÇÃO/ ABASTECIMENTO

• O controle dos prazos/limites de validade dos produtos perecíveis (condições de estocagem,

ambientes, intervenções durante estocagem, revalidação etc.);

• O controle e atestação dos documentos de acompanhamento previstos (FME, CC etc.);

• O respeito aos prazos de validade e às validades residuais previstas nos documentos de definição

ou neste procedimento, necessárias ou autorizadas pelos clientes;

• A aplicação dos modos de embalagem e de transporte previstos nos documentos de definição;

• O abastecimento dos itens será feito pela Logística, direto nas caixas e armários que foram

criados, identificados e alocados em cada estação de trabalho nas linhas de Manutenção e Produção

de aeronaves. Os itens passíveis de abastecimento e suas respectivas quantidades foram definidos

pelas áreas usuárias e constam em lista afixada em cada caixa e armário;

• O abastecimento será feito no sistema Kanban, onde um operador passará uma vez ao dia de

segunda-feira à sexta-feira verificando a necessidade de reposição de cada caixa e itens que nela

conste;

• As datas de validade e condições físicas das embalagens serão verificadas no momento do

picking no depósito pelo operador responsável;

• Os produtos químicos ao serem disponibilizados para consumo devem possuir etiqueta de

identificação Helibras (vide item 5.2.4 do PH0114). Esta etiqueta deve possuir obrigatoriamente entre

outras informações:

- Data de validade do produto (igual a especificada pelo fabricante); ou

- Data de validade do produto (indicada pela Helibras, caso o fabricante não especifique); ou

- A inscrição “N/A” caso o produto não tenha a data de validade especificada pelo fabricante ou

indicada pela Helibras.

• Para alguns produtos, tais como os listados na tabela no anexo III, não é aplicada a sistemática de

controle Helibras, sendo de responsabilidade do abastecedor e usuário dos itens do Kanban a

verificação da data de validade e o descarte do item, se vencido.

6.6. RESPONSABILIDADES DA PRODUÇÃO – MONTAGEM / MANUTENÇÃO

• Respeitar os prazos de utilização previstos nas embalagens para os materiais que saírem de seus

ambientes de estocagem;

• Respeitar as condições de validade e as especificações definidas pelo fabricante para manter

estes produtos na linha de produção ou oficinas de manutenção;

• Prever as fases necessárias à verificação das datas de montagem/prazos de validade nos roteiros

e fichas de processos;

• Identificar os materiais com etiquetas, conforme descrito no item 5.3.2.4;

• Manter as caixas e armários organizados, limpos e todos os recipientes de reposição;

• Verificar, pelo menos uma vez por semana, os produtos perecíveis com controle de data de

validade, nas bancadas de trabalho, nos armários de inflamáveis, nos carrinhos e outros lugares

onde haja produto perecível. Nos casos em que houver produtos com data de validade expirada,

deve-se segregar o produto para descarte. Nos casos em que houver produtos sem identificação da

validade, deve-se solicitar uma avaliação pelo Estoque. O registro dessa verificação deve ser

realizado conforme definido no ANEXO 2 – Verificação Semanal de Produtos com Controle de

Validade, disponível na Intranet – Formulários - Formulários Helibras - Montagem/Manutenção de

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Aeronaves - Verificação periódica de produtos com controle de validade ou no Anexo IV - Verificação

diária de produtos com controle de validade, disponível na Intranet, neste mesmo caminho.

6.7. RESPONSABILIDADES DO SETOR DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

• A incorporação na documentação técnica personalizada (PRE, MET, MTC etc.) das informações

referentes aos prazos de validade de estocagem, manutenção e utilização dos materiais constantes

nos documentos de definição Helibras.

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7. ANEXOS

7.1. ANEXO 1 – FICHA DE CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM E CONDICIONAMENTO

Nome do Fabricante:............................................................................

Designação do Material:.......................................................................

Data: ............/............/............

Referência do Fabricante: ..................................... PN (Código de Gestão): ...................................

Material sujeito à limite de vida: Sim Não

ESTOCAGEM

Material sujeito à limite de estocagem: Sim Não

- Duração máxima (em meses): ......................................

Intervenções particulares durante o tempo de estocagem: Sim Não

- Periodicidade:

Trabalho à executar:

Intervenções particulares ao limite de estocagem:

À retrabalhar: Sim Não

À Revalidar: Sim Não

Trabalho a executar:

Condições particulares de estocagem (Posição, temperatura etc.):

Descrição:

CONDICIONAMENTO

Condições particulares de condicionamento:

- a curto prazo: Sim Não

Descrição:

- a longo prazo: Sim Não

Descrição:

VISTO – FABRICANTE ACORDO - QUALIDADE / HELIBRAS Nome:

Data:

Assinatura:

Nome:

Data:

Assinatura:

Cóp

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7.2. ANEXO 2 – VERIFICAÇÃO SEMANAL DE PRODUTOS COM CONTROLE DE VALIDADE

Vide Intranet.

7.3. ANEXO 3 – LISTA DE PRODUTOS NÃO SUJEITOS AO CONTROLE DO ESTOQUE

Vide Intranet.

7.4. ANEXO 4 – VERIFICAÇÃO DIÁRIA DE PRODUTOS COM CONTROLE DE VALIDADE

Vide Intranet.

Cóp

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