Controle de Perdas

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Controle de Perdas 31 de março de 2014

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Controle de Perdas. 31 de março de 2014. “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”. Albert Einstein. - PowerPoint PPT Presentation

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Controle de perdas

Controle de Perdas31 de maro de 2014

O mundo um lugar perigoso de se viver, no por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.Albert EinsteinInmeras vezes as pessoas so criticadas por no terem respeitado, introduzido ou alertado sobre normas bsicas de segurana, principalmente aps a ocorrncia de um acidente. Ser, no entanto, que essas normas de segurana foram suficiente e claramente analisadas, explicadas e implantadas? Segurana no assunto exclusivo de especialistas, muito pelo contrrio deve ser preocupao de todos na empresa. No entanto necessrio que as pessoas sejam informadas regularmente sobre os riscos que envolvem empresa, as medidas de controle de risco e os mtodos e tcnicas de segurana, preveno e proteo. Para tanto necessrio que a direo bem como todos os funcionrios assumam uma filosofia preventiva.A preveno de acidentes do trabalho e doenas ocupacionais tem se tornado uma questo prioritria para as empresas se manterem competitivas no mercado.Na busca incessante pela competitividade, os acidentes representam um fator indesejvel, quer seja do ponto de vista social, quer seja do ponto de vista econmico.

Com a exceo dos acidentes inevitveis, como os maremotos, se considerarmos todos os outros tipos de acidentes podem ser evitados, podemos deixar de gastar em acidente e comear a investir em PREVENO.

OBJETIVOO Programa de Controle de Riscos e Perdas tem por objetivo minimizar as perdas, diminuir ou eliminar os riscos, atravs da implantao de procedimentos que permitam a identificao, avaliao, classificao e tratativa dos riscos que a empresa est exposta. Vale salientar que os riscos so extremamente dinmicos e necessitam de acompanhamento, enquanto as rotinas que so estticas devem sofrer adaptaes constantes.IMPLANTAOPara que o Programa de Controle de Riscos e Perdas seja implantado, necessrio que: - a direo e os funcionrios da empresa tenham real interesse em estabelecer uma poltica de controle de riscos e perdas (filosofia preventiva); - todos os itens do Programa de Controle de Riscos e Perdas sejam implantados e constantemente discutidos (fatores humanos); - as construes/ instalaes e os sistemas de proteo sejam adequados atividade da empresa (fatores fsicos).PREVENO E CONTROLE DE PERDAS ASPECTOS GERAISA fim de estudarmos a preveno e controle de perdas, devemos entender alguns conceitos:AcidenteEvento no desejado e inesperado que pode resultar em danos s pessoas, propriedade, ao meio ambiente e interrupo do processo produtivo. Segundo o ILCI (International Loss Control Institute Instituto Internacional de Controle de Perdas), os acidentes so ocasionados pelo contato com uma fonte de energia acima da capacidade limite do corpo humano ou estrutura. Dentre as fontes de energia, podemos encontrar:Energia mecnica: gera leses resultantes do impacto de objetos mveis e objetos que caem e do impacto do corpo em movimento contra estruturas relativamente imveis. Ex. quedas. Podemos dizer que neste grupo encontramos a maioria das leses, que so fraturas, luxaes, entorses, esmagamentos, etc;

Energia trmica: neste grupo, as leses caractersticas so as queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus e sua conseqncia a inflamao, coagulao, queimaduras em todos os nveis do corpo humano.Energia eltrica: o contato com a energia eltrica pode levar interferncia da funo neuro-muscular e queimaduras em todos os nveis no corpo;Energia ionizante: normalmente os acidentes envolvendo radiao ionizante podem ocasionar nas pessoas desorganizao dos componentes e funes celulares. O resultado especfico depende do lugar e da forma como a radiao dissipada;Energia qumica: este tipo de energia inclui leses devido a queimaduras decorrentes da reao dos produtos qumicos com o corpo humano. Algumas reaes so a destruio imediata do tecido, como nos casos do contato com cidos concentrados.

A leso maior ou menor segundo os seguintes fatores:

Nveis potenciais de energia envolvidos;Resistncia da estrutura dos corpos.

No entanto, no podemos esquecer o conceito legal de acidente, que aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

Incidente:Segundo o presidente da SOBES (Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurana), Jaques Sherique, um incidente pode ser definido como sendo um acontecimento no desejado ou no programado que venha a deteriorar ou diminuir a eficincia operacional da empresa. Os incidentes podem ou no serem acidentes, entretanto todos os acidentes so incidentes.

Risco X PerigoPerigo uma fonte ou uma situao com potencial para provocar danos em termos de leso, doena, prejuzo propriedade, dano ao meio ambiente ou uma combinao destes. Pode ser entendida tambm como uma fonte de energia capaz de provocar perda, dano ou leso.Risco a combinao da probabilidade de ocorrncia de um determinado evento perigoso e a sua conseqncia. Assim:

Risco = probabilidade X severidadeConsidera-se grave e iminente risco toda a condio do ambiente de trabalho com probabilidade acentuada de ocorrncia imediata de eventos que possam causar acidente ou doena do trabalho a qualquer momento o instante, com graves conseqncias.Preveno e controle de perdasConstitui-se num conjunto de diretrizes administrativas, que considera que a grande maioria dos acidentes evitvel, que as aes gerenciais podem evitar acidentes e que as perdas provocadas pelos acidentes tem causas semelhantes causa de outras perdas empresariais.Com isso, podemos resumir que a PERDA o resultado de um acidente e devemos conhecer suas causas.As causas dos acidentesUm dos conceitos existentes para se entender as causas dos acidentes o Modelo de Causalidade, que fixa os seguintes nveis de causas para a ocorrncia do acidente: causas imediatas, causas bsicas e causas administrativas.Frank Bird, Diretor de Segurana de Servios de Engenharia da Insurance Company North America, a fim de estudar e entender melhor todos esses conceitos, criou um modelo constitudo de peas de domin, que conhecido como Domin de Frank Bird.

Causas imediatasSo as circunstncias que precedem imediatamente o contato para a ocorrncia do acidente. So causas bastante evidentes e facilmente observadas. Freqentemente so chamadas de atos inseguros (comportamentos inadequados que podem contribuir para um acidente) e condies inseguras (circunstncias que podem permitir a ocorrncia de um acidente).

ATO INSEGURO

O termo "Ato Inseguro" foi extinto em 2009.

Exatamente pelo fato das empresas usarem o termo "Ato Inseguro" para imputar qualquer culpa de acidente aos funcionrios o termo foi extinto.

Na busca pela causa do acidente no basta julgar como culpado ou inocente. preciso ir fundo na causa do acidente. S assim, de fato, existir chance de que eles seja evitados.Antes de 20091.7. Cabe ao empregador:a) cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho; (101.001-8 / I1) b) elaborar ordens de servio sobre segurana e medicina do trabalho, dando cincia aos empregados, com os seguintes objetivos: (101.002-6 / I1)Pgina 2 de 3Ministrio do Trabalho e Emprego12/7/2007http://w.mte.gov.br/geral/funcoes/imprimir.asp......I - prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;I - divulgar as obrigaes e proibies que os empregados devam conhecer e cumprir;I - dar conhecimento aos empregados de que sero passveis de punio, pelo descumprimento das ordens de servio expedidas;IV - determinar os procedimentos que devero ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenas profissionais ou do trabalho;V - adotar medidas determinadas pelo MTb;VI - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condies inseguras de trabalho.I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;I - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;I - os resultados dos exames mdicos e de exames complementares de diagnstico aos quais os prprios trabalhadores forem submetidos;IV - os resultados das avaliaes ambientais realizadas nos locais de trabalho.d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizao dos preceitos legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho. (101.004-2 / I1)

___________________________________________________A Partir de 20091.7. Cabe ao empregador:a) cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho; (101.001-8 / I1)b) elaborar ordens de servio sobre segurana e sade no trabalho, dando cincia aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrnicos. (101.002-6 / I1) (Alterado pela Portaria SIT 84/2009).c) informar aos trabalhadores: (101.003-4 / I1)I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;III - os resultados dos exames mdicos e de exames complementares de diagnstico aos quais os prprios trabalhadores forem submetidos;IV - os resultados das avaliaes ambientais realizadas nos locais de trabalho.d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizao dos preceitos legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho. (101.004-2 / I1)e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doena relacionada ao trabalho. (Redao dada pela Portaria SIT 84/2009)

De acordo com este modelo, aFalta de Controleleva aCausas Bsicas, que levam a Causas Imediatas, que levam aoIncidente, e que finalmente levam (ou podem levar) a Perda. Vamos discutir e entender abaixo cada uma destas etapas.1) Falta de Controle No Conformidade com Normas Controle uma funo administrativa. garantir a existncia de programas (sistema) de preveno de perdas, contemplando padres (normas) adequados e necessrios preveno de perdas, bem como garantir o correto cumprimento destes padres.

Falta de Controle:

Programa inadequado;Padres inadequados de programa;Cumprimento inadequado dos padres.

2) Causas Bsicas Fatores Pessoais e Fatores do Trabalho Causas Bsicas (Razes) so as razes porque os atos e condies abaixo dos padres (inseguros) ocorrem, ou seja, as Causas Imediatas. So as doenas por trs dos sintomas (Causas Imediatas).So fatores que quando identificados permitem e devem possuir um CONTROLE administrativo. Para se chegar a elas, demandam maior investigao / avaliao.

3) Causas Imediatas Atos e/ou Condies Abaixo dos Padres (inseguras) Causas Imediatas so as circunstncias que precedem o Incidente, podendo usualmente ser vistas ou sentidas. So os sintomas resultantes da doena (Causas Bsicas ou Razes).Normalmente chamadas de Atos Inseguros (comportamentos que poderiam permitir a ocorrncia de um Incidente) e Condies Inseguras (circunstncias que poderiam permitir a ocorrncia de um Incidente). Conceitos mais modernos: abaixo dos padres ao invs de inseguras.

4) Incidente Acidente ou Quase Acidente Incidente o evento que antecede a Perda (Acidente) ou a Quase Perda (Quase Acidente). O contato com energia ou substncia que causa ou poderia causar uma leso, dano, etc. um evento indesejvel, no planejado ou esperado,que resultou em Perda (Acidente), ou poderia ter resultado em Perda (Quase Acidente).Quando existem atos e/ou condies abaixo dos padres, existe sempre a potencialidade da ocorrncia de Incidentes.

5) Perda (Acidente) Leso a pessoa, dano a propriedade, perda de processo, impacto a meio ambiente e custo (reduo lucro). Perda (Acidente) o resultado de um Incidente, acarretando em custos e outros efeitos indesejveis conforme anteriormente descritos.Uma vez que a seqncia ocorreu (efeito domin), o tipo e grau da perda circunstancial. O efeito pode variar de insignificante a catastrfico, de um simples arranho a perda de um membro do corpo.O tipo e gravidade da perda dependem de circunstncias casuais, como tambm das medidas que se tomam para minimizar a perda.

Sendo assim, conclumos, mais uma vez,que a nica maneira de evitarmos a ocorrncia de acidentes atravs de aes nas nicas reas em que temos controle, as quais se referem aosPerigosePlanejamento, Avaliao e Gesto, que esto na base da Pirmide de Acidentes (Perda). Desta forma, todos nossos esforos devem se concentrar nestas reas e nveis da pirmide.Nos dias de hoje, muito comum a troca das expresses ato inseguro e condio insegura por atos abaixo do padro e condies abaixo do padro, respectivamente. Essa prtica de pensamento tem se tornando aceitvel, j que compara as prticas e as condies a um padro, que uma base de medio,avaliao e correo. Dessa forma, se torna mais adequado para avaliar as causas de um acidente.

Exemplos de prticas abaixo do padro

Usar equipamento/ferramenta de forma incorreta, defeituosa e improvisado;Remover dispositivos de segurana para a realizao de tarefas e depois recoloc-los;Instalar carga de forma incorreta;

No sinalizar ou advertir sobre o risco da operao que est sendo realizada;Operar equipamentos sem a autorizao;Fazer brincadeiras;Operar equipamentos sob a influncia de lcool ou drogas;Realizar manuteno de equipamento em movimento/operao.

Exemplos de condies abaixo do padro:Proteo e barreiras inadequadas;Ferramentas, equipamentos ou materiais defeituosos;Espao restrito ou condicionado;Sistema de comunicao/advertncia inadequado;Organizao, ordem e limpeza deficientes no local de trabalho;Condies ambientais, como presena de poeiras, fumos, gases, vapores, etc;Ventilao insuficiente;Perigo de exploso ou incndio, etc.Causas bsicasAo entender a existncia das causas imediatas, durante a anlise de um acidente, importante consider-las como sintomas e fazer um trabalho de diagnstico para verificar quais as doenas que geram esses sintomas. Assim, devemos fazer as seguintes perguntas:Por que ocorreu essa prtica abaixo do padro?Por que existiu essa condio abaixo do padro?

As respostas dessas questes iro originar as causas bsicas, que so as causas reais atrs dos sintomas. Esse novo tipo de anlise nos mostra por que as pessoas cometem atos abaixo do padro, j que os atos inseguros eram considerados as principais causas de acidentes e com esta nova abordagem, existem situaes (causas bsicas) que podem causar os atos abaixo do padro.As causas bsicas podem ser divididas em dois grupos:Fatores pessoais: capacidade inadequada, falta de conhecimento, falta de habilidade, motivao inadequada, tenso, etc.Fatores de trabalho: liderana e/ou superviso inadequada, manuteno inadequada, etc.

Causas administrativasAs causas bsicas, no entanto, no so o comeo da seqncia das causas de acidentes. Elas so causadas pela FALTA DE CONTROLE PELA ADMINISTRAO ou CAUSAS ADMINISTRATIVAS.

Existem trs razes para a falta de controle:

Programa inadequado;Padres inadequados do programa;Cumprimento inadequado do programa.

Todos esses fatores podem se referir aos seguintes itens:

Seleo de pessoal;Inspees;Treinamentos;Investigaes de acidentes;Anlise dos riscos;Normas e procedimentos, etc.

Com esses conceitos, podemos entender as fases que antecedem e procedem ao contato com a fonte de energia, ou seja, o acidente.Pr-contato: causas administrativas, causas bsicas e causas imediatas;Energia que gera o acidente/incidente;Ps-contato: as medidas que devem ser adotadas para evitar as perdas.

Acidentes ampliados

Os acidentes ampliados ou acidentes maiores so eventos de maior gravidade e de freqncia significativamente menor, cujas conseqncias se estendem a um nmero maior de pessoas. Alguns autores consideram os acidentes ampliados como as ocorrncias com mais de cinco vtimas e que provocam problemas de sade futuros ou imediatos para a populao, alm de danos ambientais, danos s instalaes e perdas econmicas para as empresa, podendo ultrapassar os seus limites geogrficos.

Dentro desse conceito, entendemos desastre ou catstrofe como a situao na qual os meios de socorro disponveis no so suficientes para fazer frente situao de emergncia, havendo necessidade de ajuda externa.

Aps o acontecimento de grande parte dos acidentes ampliados, as empresas passaram a ter maiores preocupaes com a segurana e adotaram algumas medidas importantes:Verificao dos riscos na fase de projeto;Adaptao da produo a novas rotinas de preveno a acidentes industriais;Modificaes passam a ser controladas e documentadas;As unidades de negcio devem ter um quadro suficiente de profissionais com a qualificao profissional correta e a experincia necessria;As plantas devem ser planejadas de forma a evitar o Efeito Domin ou minimizar a propagao de acidentes e ocorrncias perigosas internas;

Prdios ocupados localizados prximos de plantas perigosas devem ser projetados para resistir a um determinado nvel de sobre-presso externa; Apenas os funcionrios, cuja presena absolutamente essencial para manter uma operao segura, devem ser abrigados em reas perigosas; Funcionrios de escritrio devem preferencialmente ser re-alocados das reas perigosas;

Instalao de sistemas de isolamento de oleodutos e gasodutos submarinos;Melhorias nos sistemas de escape;Incio de anlises formais de segurana;Criao de Comit Consultor para Riscos Maiores para a comunidade europia a fim de regular as unidades produtivas consideradas riscos maiores, etc.

PERMISSO PARA TRABALHO (PT)A Permisso para Trabalho, tambm conhecida simplesmente como PT, uma autorizao dada por escrito, para a execuo de qualquer trabalho atpico envolvendo manuteno, montagem, desmontagem, construo e reparos em equipamentos ou sistemas que envolvam riscos de acidentes.

O objetivo da PT assegurar que qualquer servio considerado como perigoso venha a ser acompanhado de aes voltadas a evitar incidentes/acidentes de qualquer natureza.Dentre os tipos de trabalho, onde na qual a PT pode ser feita, podemos citar:Corte e/ou Solda;Eletricidade;Espao Confinado;Produto Qumico (inflamveis, corrosivos, etc.);Altura;Escavao;Iamento / Movimentao de Carga, etc.

A seguir esto as responsabilidades de cada cargo envolvido neste procedimento de segurana.

Supervisor de reaInformar ao SESMT a tarefa a ser executada;Assegurar que somente pessoal habilitado execute a tarefa;Solicitar bloqueio eltrico/travamento mecnico;Isolar a rea de trabalho;Providenciar iluminao se necessrio;Supervisionar a execuo da tarefa;Verificar as condies dos equipamentos e/ou local.

SESMTPromover o treinamento para procedimento;Avaliar o risco e indicar quais as aes a serem tomadas;Ajudar na disponibilizao das aes de segurana;Emitir a Permisso de Trabalho;Disponibilizar EPI e EPC necessrios;

Disponibilizar equipamentos para uma emergncia;Arquivar as Permisses para auditoria; Avaliar anualmente os procedimentos para a PT.

ExecutantesEstarem cientes dos riscos existentes na tarefa;Solicitar esclarecimento de dvidas;Colaborar com a segurana da tarefa a todo o momento;Ter noes de como proceder em caso de emergncia;Informar a superviso qualquer mudana das condies de trabalho;Saber reconhecer uma situao de risco;Deixar a Permisso em lugar visvel.

A permisso de trabalho somente vlida para uma determinada tarefa, restringindo-se a um equipamento e/ou rea. Alm disso, h alguns trabalhos onde o uso de listas de verificao (check-list) se faz necessrio e importante ainda, que todos os trabalhadores passem por uma avaliao mdica, sempre que o trabalho assim o exigir, como por exemplo, o trabalho em altura.A PT ser cancelada sempre que houver descumprimento de qualquer uma recomendao contida na PT ou alterao na situao de risco inicial.Ao final da realizao do servio, dever-se- encerrar a PT, conjuntamente entre o emitente e o responsvel pela execuo.

PLANOS DE EMERGNCIAMesmo com todas as medidas e procedimentos de controle para evitar um acidente, devemos lembrar que todos eles so realizados e controlados por pessoas. Dessa forma, pode existir a falha humana, o que significa que todos os mtodos, equipamentos, processos, etc. no so infalveis. Dessa forma, necessrio que haja planos de ao de emergncia (PAE) para que o atendimento ao acidente seja rpido e eficiente, minimizando as conseqncias.

O PAE tem o objetivo de proteger pessoas, meio ambiente, patrimnio e retornar s atividades normais no menor tempo possvel. Assim, o plano fornece um guia de gerenciamento para aes a serem tomadas para todos os tipos de condies de emergncia possveis de ocorrer em uma operao particular.Deve abranger tanto as emergncias de causas naturais, tais como tempestades, enchentes, etc., como as especficas do local, tais como vazamentos de produtos qumicos, etc.Antes da elaborao de um Plano de Emergncias propriamente dito, necessrio que se faa uma definio dos cenrios de acidentes, atravs de anlise de riscos.

importante que se faam as seguintes perguntas:O que pode acontecer (hipteses acidentais)?

Como pode acontecer?

Quais as conseqncias?

A partir dessas perguntas, devem se identificar:

Quais os recursos (humanos e materiais) necessrios?

Quais as aes para neutralizar/controlar?

Tipos mais comuns de emergnciaESPAO CONFINADO;

Espao Confinado qualquer rea no projetada para ocupao contnua, possui meios limitados de entrada e sada, ventilao insuficiente para remover contaminantes perigosos e existe a deficincia ou enriquecimento de oxignio, o que torna o ambiente extremamente perigosos ao homem.

IncndioIncluem-se os incndios resultantes da ignio de produtos inflamveis, produtos combustveis, sendo eles incndios criminosos ou acidentais. No caso de produtos inflamveis, devemos saber as caractersticas do produto.

Causas naturais:Incluem-se os maremotos, terremotos, enchentes, etc que podem afetar o andamento normal da empresa.

Terrorismo:Inclui-se qualquer forma de terrorismo.