Controle de pragas Biologia e Controle biosseguridade … · A presença de roedores em áreas...
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Biologia e Controle dos Roedores
Controle de pragas – biosseguridade na reprodução suína.
Ricardo Paludeto Bellaz
Assessor Técnico de Vendas III
Novartis Saúde Animal
E-mail: [email protected]
Podemos dividir os roedores em dois grupos:
ROEDORES SILVESTRES ROEDORES Sinantrópicos
RATO DO ARROZ
RATO DO MILHO
RATO DO CAPIM
RATAZANA
(Rattus norvegicus)
CAMUNDONGO
(Mus musculus)
RATO DE TELHADO
(Rattus rattus)
Por que o controle dos roedores é importante?
A presença de roedores em áreas urbanas e em áreas rurais geram grandes perdas econômicas.
Prejuízos incalculáveis:
• Atacam e destroem lavouras
(milho, cana-de-açúcar, arroz e etc.)
• Na armazenagem de ração e insumos
(com roeduras, consumo e contaminação com fezes e urina)
• Nas instalações e equipamentos com roeduras
(podem causar curto-circuito)
Prejuízos na Suinocultura Desperdício nas fábricas de ração e granjas,
aumenta a Conversão Alimentar
Prejuízo
1 dia 1 ano
1 rato 30 g 10.9 kg
1.000 ratos 30 kg 10.95 ton
Consumo de alimento
• Consomem diariamente 10% do seu peso. • São Onívoros
Transmissão de Doenças
Salmoneloses Febre Aftosa Doença de Newcastle Triquinose Cólera Corizas Coccidiose
Leptospirose Hantavirose Peste Bubônica Disenteria Sarna e Micoses Febre da mordida do rato Tifo Murino
Os roedores são transmissores potenciais de várias doenças, ao homem (zoonoses) e aos animais.
Ambiente propício à
proliferação de roedores
Sentidos
• Visão - seus olhos estão desenhados para detectar movimentos e formas. Não reconhecem cores.
• Olfato - um importante sentido, bastante apurado.
• Tato - o mais aperfeiçoado. Suas longas vibrissas (bigodes), são usados para guiar seus movimentos, podendo memorizar os arredores, com isso movimentar-se no escuro para encontrar seu abrigo.
• Audição - um dos sentidos mais desenvolvidos. Detectam frequências muito baixas até o ultra-som.
• Paladar - bem desenvolvido e seletivo. Não comem qualquer alimento, ainda mais se estiver estragado, rançoso, ou apresentar baixo valor nutricional.
Identificação dos Roedores Sinantrópicos Comensais
Rato de Telhado
(Rattus rattus) Ratazana Jovem
Afilado
Mais curta que
Cabeça + Corpo
Arredondado
Camundongo
Doméstico
(Mus musculus)
Grandes
Grandes Mais comprida
Cabeça + Corpo Cabeça Pés
Pequenos Pequena
Compridos Grande
Leve e Delgado
Cauda Orelhas Olhos Nariz Corpo
Pequenos
Pequenas
Pesado Grosso
Ratazana
(Rattus norvergicus)
Ciclo Reprodutivo
Características
Ratazana (Rattus norvergicus)
Rato de Telhado (Rattus rattus)
Camundongo (Mus musculus)
Vida média 2 anos 1,5 ano 1 ano
Idade maturidade sexual 60 a 90 dias 60 a 75 dias 42 a 45 dias
Gestação 22 a 24 dias 20 a 22 dias 19 a 21 dias
Filhotes/Ninhada 7 a 12 7 a 12 3 a 8
Idade de desmame 28 dias 28 dias 25 dias
Ninhadas/Ano 8 a 12 4 a 8 5 a 6
Ratazana (Rattus norvergicus)
• Habitat - tocas e galerias no subsolo, beira de
córregos, lixões, interior de instalação, mais
comumente fora do domicílio.
• Peso – 150 g a 600 g
• Estabelecem território com um raio de ação de
cerca de 50 m.
• Hábil nadador e cava tocas no solo.
•Neofobia – naturalmente desconfiados de objetos
novos ou inusitados.
• Fazem trilhas junto ao solo, próximos das
paredes, sob forma de manchas de gordura.
Formam trilhas no solo causando o desgaste da
vegetação. Presença de pegadas, fezes e pêlos.
Fezes grossas e arredondadas
Rato de Telhado (Rattus rattus)
• Habitat – forros, sótãos, paióis, silos e
armazéns; podem viver em árvores, mais
comuns no interior do domicílio.
• Peso – 100 g a 350 g
• Estabelecem território com um raio de
ação de cerca de 60 m.
• Hábil escalador, raramente cava tocas.
• Neofobia (medo de coisa nova).
• Manchas de gordura junto ao
madeirame de telhados, tubos e cabos.
Presença de pêlos e fezes.
Fezes finas e terminadas em
pontas afiladas (fusiformes)
Camundongo (Mus musculus)
• Habitat – no interior de móveis, despensas,
armários, geralmente no interior do domicílio.
• Procuram viver próximo da fonte de alimento.
• Peso – 10 g a 21 g
• Estabelecem território com um raio de ação
de cerca de 3 m a 5 m.
• Hábil escalador, e pode cavar tocas.
• Neofilia (possuem hábitos exploratórios).
• São de difícil visualização, mas podem ser
observadas manchas de gordura junto aos
rodapés, paredes e orifícios por onde passam.
Iguais às do rato de telhado,
porém muito menores
Dentes resistentes
A necessidade de roer é fisiológica, os dentes precisam ser gastos
Para se ter sucesso no controle de roedores é necessário fazer...
Um programa de MANEJO INTEGRADO, que envolve a tomada de:
• Medidas Preventivas, que evitem uma nova reinfestação.
• Ex: vedar brechas e rachaduras de muros e pisos, chumbar ralos, etc
• Medidas Corretivas, que ajudem a ter um controle mais eficaz
• Ex: remover fontes de água, não deixar alimentos expostos e desprotegidos
• Medidas de eliminação, que envolvem a aplicação de raticidas
O MANEJO deve ser realmente INTEGRADO!!!
Medidas corretivas
Medidas preventivas
Medidas de eliminação
Manejo Integrado
Rotas de entrada dos ratos
Arbustos vizinhos
Galhos das árvores
Janelas quebradas
Fios e cabos elétricos
Por entre as grades
Rachaduras e buracos nas
paredes
Pela ventilação
Debaixo das
portas
Janelas abertas
Através do esgoto
Escavando
Escalando
Sinais de Infestação
Trilhas
Tocas
Ninhos
Visita noturna fezes
Roeduras
Marcas de gordura
Medidas Corretivas
• Armazenar sacaria elevada do nível do piso e
afastada das paredes
• Remover fontes de água
• Recolher restos da alimentação do animal de
estimação durante a noite
• Não deixar alimentos expostos e
desprotegidos.
Manejo integrado no controle dos roedores sinantrópicos
Medidas Preventivas
• Vedar brechas e rachaduras nos
muros e pisos
• Chumbar ralos
• Vedar soleira das portas com
folha de lata
• Manter terrenos capinados e
depósitos arrumados
Medidas de Eliminação – Métodos Mecânicos ou Físicos
Placas colantes
Combate aos roedores já infestantes.
Armadilhas e Ratoeiras Dispositivos eletro-eletrônicos
Ultrassom
Vibradores e Solenóides
Medidas de Eliminação Métodos Químicos - Raticidas
Agudos – Produtos líquidos e chumbinho
• No Brasil são proibidos desde 1982
• Dificuldade de antídoto.
• Alto risco ambiental • Causam a morte em menos de 24 horas após a ingestão. • São tóxicos nervosos.
Crônicos – Anticoagulantes orais
• Raticidas Isca e Bloco (dose única)
• Pó de Contato (dose múltipla)
• Causam a morte em mais de 24 horas após a ingestão. • Têm antídoto – Vitamina K1
Os Raticidas
Anticoagulantes 1ª Geração 2ª Geração
Dose Múltipla Única
Efeito Acumulativo Simples
Morte 3º ao 7º dia 3º ao 7º dia
Roedores Resistentes Não tem Não tem
Toxicidade Menor Maior
Antídoto Vitamina K1 Vitamina K1
Princípio Ativo Cumacloro Cumafeno (Warfarina)
Cumatetralil Cumafuril Difacinona
Clorofacinona
Difenacoum Brodifacoum
Bromadiolone Flocoumafen Difetialone
A Solução Novartis para o Controle de Roedores
® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
(Bromadiolone 0,005%)
ISCA BLOCO
Técnicas de Aplicação - Fundamental o uso de
EPIs
Técnicas de aplicação de Lanirat®
ISCA
Romper o invólucro para aumentar a atração, fixar no
interior do tubo de PVC
® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
Técnicas de aplicação do
Lanirat® ISCA
Contra ratos de telhado:
Coloque o conteúdo dos saquinhos em anteparos fixados firmemente às estruturas de sustentação dos telhados, por onde os ratos estejam transitando.
Contra ratazanas:
Coloque os saquinhos ao longo das trilhas ou diretamente dentro das tocas
Dicas no uso do Lanirat® ISCA para combater ratazanas
Rasgue o saquinho para aumentar a atratividade da isca
Despeje a isca na soleira da toca para aumentar a atratividade da isca
Introduza a isca profundamente na toca com o auxílio de uma colher de pau para aumentar a segurança
Em áreas de risco, use porta-iscas
® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
Dicas no uso do Lanirat® ISCA para combater ratos de telhado
Lanirat® BLOCO
UM RATICIDA DE DOSE ÚNICA
• Muito palatável para os roedores
• Nova fórmula mais atrativa, com farinha
de amendoim.
• Contém cereais no interior
• Contém amargante (Bitrex) para evitar
ingestão acidental por crianças e animais
domésticos
• Resiste à umidade ambiental
• Perfurados no centro para facilitar a aplicação
• Bloco parafinado de 20g
® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
• Ideal para áreas de muita umidade.
• Deve ser aplicado com arame, através de seu orifício central
• O bloco deve girar no arame, e esse arame deve ser preso nos locais de passagem dos roedores
Técnicas de aplicação de Lanirat® Bloco
Aplicação Correta
• Quando for aplicar o raticida o porta-isca deve estar limpo. • O porta-isca sempre deve estar bem fixo
Baixa Toxicidade
Localização dos Pontos de Iscagem Visão Sistêmica da Propriedade
Coloque pontos de iscagem pelo caminho dos roedores, (exemplos: manchas de gordura, fezes, roeduras e etc). Eliminar e/ou bloquear potenciais pontos de entrada de roedores.
Pontos de Iscagem
Pontos de Potencial Entrada de Roedores
Área de Passagem de Roedores
Aplicação das iscas Lanirat ®
1 ponto de iscagem a cada 20 m de distância ou a cada 100 m2 1 a 3 envelopes de 25 g, ou 1 a 3 blocos de 20 g, por ponto de iscagem, dependendo da infestação
Pontos de iscagem externos
Pontos de iscagem internos
Onde e quanto aplicar
Localização dos Pontos de Iscagem Visão Sistêmica da Propriedade
POCILGA AVIÁRIO AVIÁRIO
X
COMPOSTEIRA X X X X X
X
X
X
X BIODIGESTOR X X X
X
X X
X Tocas
ESTERQUEIRA
X
X
X CISTERNA
X X
X X X
X
CASA
LEGENDA
PONTO ALTO
PONTO BAIXO INTERNO
X PONTO BAIXO EXTERNO X ESCRITÓRIO
42 PONTOS DE ISCAGEM
CAIXAS DE ÁGUA
Lenha
7
3
2
1
5
86
4
9
10
14
1312
11
17
16
15
18
19
22
21
20
2625
2423
28
30
29
27
34
33
32
31
37
3635
38
4039
41
42
Coloque pontos de iscagem pelo caminho dos roedores, (exemplos: manchas de gordura, fezes, roeduras e etc). Eliminar e/ou bloquear potenciais pontos de entrada de roedores.
Localização dos Pontos de Iscagem Visão Sistêmica da Propriedade
39
37 38
40
41 Salão de classificação
de ovos
42
64 63 62 1 4
35 Galpão No 7 61 2 3 5
Galpão 1
65 68 6
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 66 67 _ _ _ _ _ 9 8 7
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
71 70 69 10 12 13
72 11
Galpão No 8 18 Galpão 2 14
73 38
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 74 _ _ _ _ _ 75 17 16 15
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
78 77 76 20 21 22
19 23
Galpão No 9 Galpão 3 l
79 80 81 24
27 26 25
_ _ _ _ _
82 83 29 30 31
84 28 32
Galpão No 10 Galpão 4
85 86 87 33
37 36 35 34
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 43 44 45 46
88 89 90 51 47
Galpão 5
Galpão No11
91 92 93 51 50 49 48
_ _ _ _ _ 52 53 54 55
94 95 56
84 Galpão 6
Galpão No 12
96 97 98 60 59 58 57
99 100 101
Galpão No 13
102
105
104 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 106
Depósito de Esterco
Legendas:
Porta isca contrlocontrole de roedores
Placas controle de moscas
Depósito de Esterco
6
Granja de Postura
Coloque pontos de iscagem pelo caminho dos roedores, (exemplos: manchas de gordura, fezes, roeduras e etc). Eliminar e/ou bloquear potenciais pontos de entrada de roedores.
Como monitorar o controle Ficha de monitoramento
PROGRAMA DE CONTROLE DE ROEDORES
Reposição de Iscas / Captura - CONTROLE Semanal/Quinzenal/Mensal
Mês: dias do mês dias do mês
Nº Localização 2/jun 9/jun 16/jun Total Localização
1 Local 1 RT ( - - ) ( - - ) ( - - ) RT RT
2 Local 2 RT RT RT ( - - ) RT M
3 RT V RT ( - - ) RT RT
11 Importante: Descrever os locais para ( - - ) ( - - ) ( - - )
12 facilitar a identificação por ( - - ) RT V
13 qualquer pessoa ( - - ) ( - - ) RT
14 ( - - ) RT RT
15 ( - - ) ( - - ) M
16 ( - - ) RT M
17 ( - - ) M V
18 RT M RT
( M ) - ISCA MEXIDA (V) - VESTÍGIO DE ROEDOR ( -- ) - ISCA INTOCADA
( C ) - CAPTURA DE ROEDOR ( RT ) - REPOSIÇÃO TOTAL
VISTO FUNCIONÁRIO ________________________ VISTO SUPERVISOR _______________________
Formulário Ocorrência diária.
Procedimento de controle integrado de pragas
Laudo de Visita
Destino adequado aos
ratos mortos
Composteira
Efeito Bumerangue
O risco de um controle mal conduzido...
• Os roedores controlam a quantidade de indivíduos de acordo com a disponibilidade de recursos
• Havendo a morte de alguns indivíduos, a colônia rapidamente se organiza para repor os que morreram
• Esta reposição geralmente é muito superior à necessidade da colônia, o que ocasiona a criação de outras novas colônias
• Havendo um controle bem conduzido, não ocorre o efeito “bumerangue”
10 passos parcoa um
EFETconIVO controle de roedores
1. Remover ou impedir, onde for possível, todas as potenciais fontes de alimentos, água e abrigo.
2. Identificar e marcar todos os pontos de iscagem.
3. Colocar o máximo possível de pontos de iscagem e manter registros de consumo pelos roedores.
4. Coloque as iscas sempre o mais próximo possível dos caminhos, passagens e trilhas dos roedores, perto de tocas, fezes, e manchas de gordura.
5. Proteger o raticida para não molhar com a chuva e para evitar que crianças ou outras espécies animais tenham acesso.
6. Verificar regularmente todos os pontos de iscagem.
7. Eliminar os roedores mortos, se possível diariamente.
8. Repor o raticida semanalmente onde houver consumo.
9. Remover os pontos de iscagens onde não houver consumo.
10. Criar barreiras com pontos de iscagens e monitorar mensal-
mente, para que não haja reinfestação.
Programa Novartis de
Controle de Moscas
Controle de pragas – biosseguridade na reprodução suína.
Por que o controle de moscas é importante?
As moscas não são apenas um incômodo... podem causar grandes PREJUÍZOS!!
• Aumento da taxa de AMÔNIA no ar ambiente.
• Riscos à biosseguridade do plantel • Disseminação de doenças
• Causam stress permanente • Queda na produtividade
Aumento no CUSTO de tratamentos e
MENOR rentabilidade
Principais Doenças Transmitidas pelas Moscas para os Suínos
DOENÇAS AUTOR ANO
Brucelose Suína Greenberg 1973
Streptococcus suis Enright et al. 1987
Doença de Aujeszky (Herpesvirus) Medveczky et al. 1988
Salmoneloses (Salmonella spp.) Olsen, Hammack 2000
Tuberculose (Mycobacteria) Fischer et al. 2001
PRRSV (Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome Virus)
Otake et al. 2004
Brachyspira hyodysenteriae McOrist 2010
Iliíte - Lawsonia intracellularis McOrist 2010
Porcine circovirus type 2 McOrist 2010
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Principais Doenças Transmitidas pelas Moscas para o Homem (Zoonoses)
DOENÇAS AUTOR ANO
Ancilostomíases (hookworms) Oyerinde 1976
Disenteria bacteriana (Shigellosis) Levine, Levine 1991
Cólera (Vibrio cholerae) Fotedar 2001
Colienterites (EHEC O157:H7) Iwasa et al. 1999
Crytosporidium parvum Szostakowska et al. 2004
Diarréias (Campylobacter spp.) Szalanski et al. 2004
Diarréia (ETEC) Jordi et al. 2000
Entomopathogenic fungi (Aspergillus, Penicillium, Mycelia)
Senna Nunes Sales et al. 2002
Giardíases (protozoa) Szostakowska et al. 2004
Helicobacter pylori Grübel et al. 1997
Helmintíases (worms) Umeche, Mandah
Nickoll
1989
1911
Miíases Sehgal et al. 2002
Poliomielites (Poliovirus) Greenberg 1973
Salmoneloses (Salmonella spp.) Olsen, Hammack 2000
Staphyloccous aureus Fotedar et al. 1992
Tracoma (Chlamydia trachomatis) Emerson et al. 2004
Tuberculoses (Mycobacteria spp.) Fischer et al. 2001
Tifo murino (Salmonella typhimurium) Greenberg 1973
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Mosca doméstica menor
(Fannia sp.)
Mosca doméstica (Musca domestica)
Mosca dos estábulos (Stomoxys calcitrans)
Espécies mais comuns de moscas
Mosca Varejeira
(Chrisomya spp,
Calliphoridae spp,
e Lucilia spp)
As moscas adultas são apenas a “ponta do Iceberg” de uma infestação...
Mosca adulta
Pupas
Larvas
Ovos
É o que vemos!
É o que não vemos!
Capacidade reprodutiva da mosca doméstica
no de gerações (países tropicais)
6
12
0
30
25
20
15
10
5
0
Meses
• A capacidade reprodutiva das moscas domésticas pode produzir até 30 gerações de moscas num mesmo ano.
• Uma fêmea adulta chega a por em média 700 ovos ao longo de sua vida e um único casal pode chegar a gerar até 125.000 descendentes em 4 semanas.
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Locais de reprodução...
Na matéria orgânica em decomposição
Esterco, Estrume, Fezes, Lixo e Vegetais
Preferências:
• Esterco de suínos
• Esterco das aves
• Estrume bovino
• Estrume equino
• Fezes humanas
• Lixo
• Vegetais em decomposição
• Composteira
Um hábito interessante:
As moscas gostam de descansar pousadas em corpos cilíndricos!
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Para termos sucesso no controle precisamos fazer...
Medidas corretivas
Medidas preventivas
Medidas de eliminação
Manejo Integrado
Manejo Integrado é a união de medidas corretivas, medidas preventivas e
medidas de eliminação, para que haja um controle eficaz.
Medidas Corretivas e Preventivas • Métodos mecânicos (físicos) • Exemplos:
•Evitar vazamentos nos bebedouros •Trocar tela rasgada ou furada das composteiras •Bom manejo da composteira para evitar chorume •Manejo adequado do esterco da creche dos suínos
Medidas de Eliminação • Métodos biológicos – controle biológico (inimigos naturais) • Métodos químicos - aplicação de mosquicidas e larvicidas
Controle Biológico
Preservar os inimigos naturais e outros habitantes que podem
coexistir nos criadouros das moscas, será a diferença entre
conseguir ou não sucesso no controle de moscas.
Alguns inimigos naturais das moscas:
Macrochelis muscadomestica
(ácaro) Carcinops troglodites
(besouro)
Outros:
Forficula auricularia
(tesourinha)
Spalangia spp (vespas)
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Métodos químicos de controle de moscas
Larvicidas quebram o ciclo de vida das moscas, não deixando as larvas chegarem à fase adulta.
Inseticidas (adulticidas) matam as
moscas adultas por contato ou
ingestão.
Adulticida
Larvicida
A solução Novartis para o Controle de Moscas em Granjas
® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
Sem larvas, sem moscas!
Diga adeus às moscas
®
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Para o controle de moscas adultas: AGITA® 10WG (adulticida fulminante)
THIAMETHOXAN a 10%
Inseticida adulticida para moscas
• Neonicotinóide de segunda geração – adulticida fulminante
• Contém açúcar e feromônio sexual Z9 Tricosene® (atrativos).
• Grânulos solúveis em água.
• Baixa toxicidade para animais não alvos.
• Efeito residual de 4 a 8 semanas, dependendo do método de aplicação.
• Pode ser aplicado por pincelamento, pulverização e/ou cordões embebidos.
• Apresentações: 100g, 250g e 1kg ® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Resposta à ingestão de AGITA®
AGITA® tem um mecanismo de ação único
nas moscas.
Elimina as moscas rapidamente após a ingestão do
produto (efeito fulminante)
A ingestão é interrompida imediatamente e a mosca
recolhe seu aparato bucal.
Causa hiperatividade nervosa, seguido de colapso no
sistema nervoso.
Controla inclusive as moscas resistentes aos
organosfosforados, carbamatos e piretróides.
® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
Técnica de Pincelamento
Misture a quantidade recomendada de água a AGITA® (vide tabela apresentada) para formar uma calda.
Com um pincel, brocha, ou rolo de pintura, aplique esta calda em cerca de 30 pontos esparsos (10x30 cm cada) onde as moscas costumam pousar.
Efeito residual de até 6 a 8 semanas!!!
Técnica de aplicação em Cordões embebidos
•Preparar uma calda de AGITA® assim como para a técnica de pincelamento (vide tabela apresentada).
•Embeber cordões e dispô-los vertical ou horizontalmente a 2 m do solo, amarrados em dois pontos.
•Grande atração e efeito sobre as moscas, que gostam de pousar sobre superfícies cilíndricas.
•Efeito residual de até 4 a 6 semanas!!!
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Técnica de Pulverização localizada
Misture a quantidade recomendada de água a AGITA® (vide tabela
apresentada) para formar uma calda de pulverização.
Pulverize diversos pontos, nos locais mais frequentados pelas moscas.
Utilize bico em “cone” ou em ”leque”
Efeito residual de até 4 a 6 semanas!!!
NOVO LANÇAMENTO!
Agita® 1 GB deve ser aplicado nos locais mais frequentados pelas moscas.
– Pronto para uso, não precisa diluir.
– Aplicar em áreas protegidas de chuva.
– Pode-se umedecer as superfícies (evitar que as iscas sejam removidas
pelo vento).
Pode ser aplicado de várias formas: – Em superfícies (iscas espalhadas)
– Em porta iscas ou bandejas
– Em placas penduradas
Produto de fácil aplicação – Pronto para uso
Aplicação entre o esterco Aplicação em bandeijas
Aplicação Agita 1 GB
Aplicando entre galpões Resultado após aplicação
Poder do Produto Agita 1 GB isca
Aplicação Bandeijas Mortes rápida em dias secos
AGITA® não é apenas “mais um mosquicida”...
O ingrediente ativo do AGITA®, o
THIAMETHOXAN, tem dados de
toxicidade significativamente
mais seguros que os de outros
produtos (mosquicidas
adulticidas) do mercado.
AGITA® apresenta baixa toxicidade!
®
Modo de ação do NEPOREX®
® Marca Registrada da Novartis AG, Basiléia, Suíça.
Sem larvas, sem moscas
• Funciona como um regulador de crescimento de larvas de moscas (não é adulticida), impede a
passagem de um estado larval para o seguinte, bloqueando a formação de pupas ou sua eclosão.
•Como as larvas são impedidas de evoluir até a fase adulta, a população de moscas acaba sendo
controlada.
•Por sua atuação seletiva, não afeta os predadores naturais das moscas que habitam o esterco ou
substrato vegetal em decomposição, favorecendo o controle biológico natural de moscas.
Técnica de aplicação
Sem larvas, sem moscas
•Diluir em água na concentração de 10 ppm de princípio ativo (1g/m²) .
•Pulverizar homogeneamente sobre o esterco ou substrato
vegetal.
•Para se obter a diminuição rápida da população de moscas no ambiente, sugere-se que no dia da aplicação do
larvicida, seja feito um tratamento ambiental de mosquicida adulticida.
Técnica de aplicação
Sem larvas, sem moscas
O esterco tratado fica protegido contra infestação de larvas de moscas por um período de até 4
semanas.
Também pode aplicar semanalmente, de acordo com manejo da matéria orgânica.
Não havendo possibilidade da retirada do esterco ou substrato vegetal, recomenda-se reaplicar o
produto em todos os principais focos de larvas, até que se possa remover toda a matéria orgânica e
repetir o tratamento completo.
Método de combate às moscas domésticas adultas: os anéis sanitários
© 2010 – Direitos Reservados – Novartis Saúde Animal Ltda – Proibida a reprodução não autorizada.
Os anéis sanitários são barreiras externas para impedir a chegada de moscas nas áreas de produção. São formados por barreiras físicas e químicas (placas e/ou pontos onde são aplicado Neporex e Agita) ao redor da área de produção, com vários níveis de proteção.