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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 1/Cap.5 Outubro.2005 ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO M. Isabel Ribeiro, António Pascoal CONTROLO 3º ano – 2º semestre – 2005/2006 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) Transparências de apoio às aulas teóricas Capítulo 5 - Efeitos da Realimentação e Erros em Regime Permanente Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Novembro de 2001 revisão em Abril de 2002, Outubro de 2004 e Outubro de 2005 Todos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram elaboradas (leccionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos autores

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 1/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

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CONTROLO3º ano – 2º semestre – 2005/2006

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC)

Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC)

Transparências de apoio às aulas teóricas

Capítulo 5 - Efeitos da Realimentação e Erros em Regime Permanente

Maria Isabel RibeiroAntónio Pascoal

Novembro de 2001revisão em Abril de 2002, Outubro de 2004 e Outubro de 2005

Todos os direitos reservadosEstas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram elaboradas (leccionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos

autores

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ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Sistemas de Controlo em Cadeia fechada

• Rejeição de perturbações– Perturbações externas na cadeia de acção

– Ruído dos sensores

• Sensibilidade à variação de parâmetros• Estabilidade

Efeitos da Realimentação

• Quando bem projectados, os sistemas de controlo em cadeia fechada reduzem o efeito

• de perturbações externas ao sistema

• de variações dos parâmetros do sistema devidas ao envelhecimento, tolerâncias de fabrico ou efeitos de carga

• A resposta transitória é modificada com a introdução de realimentação e as condições de estabilidade podem ser afectadas

já foi analisada

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 3/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Sistemas de Controlo em Cadeia fechada

• Rejeição de perturbações– Perturbações externas na cadeia de acção

Efeitos da Realimentação

R(s) Y(s)

W(s)

G(s)K ++

R(s) Y(s)

W(s)

G(s)K ++

+

_

cadeia aberta

cadeia fechada

)s(W)s(G)s(R)s(KG)s(Y += sistema linearprincípio da sobreposição

0)s(R0)s(W)s(Y)s(Y)s(Y

==+= princípio da

sobreposição

)s(W)s(KG1

)s(G)s(R

)s(KG1)s(KG

)s(Y+

++

=

Não há possibilidade de atenuar o efeito de W sobre Y

A saída é tanto menos afectada por W quanto maior for o ganho K

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 4/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Sistemas de Controlo em Cadeia fechada

• Rejeição de perturbações– Perturbações externas na cadeia de acção

R(s) Y(s)

W(s)

K ++

+

_

cadeia fechada

)as(sa+

K=2 K=8

K=15 K=30

a análise da rejeição de perturbações pode fazer-se também no domínio da frequência

perturbação

perturbação

---- resposta com a perturbação

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 5/Cap.5Outubro.2005

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Sistemas de Controlo em Cadeia fechada

• Rejeição de perturbações– Perturbações externas na cadeia de acção +– Ruído nos sensores

R(s) Y(s)

W(s)

K ++

+

_

cadeia fechada

)s(G

N(s)+

+

ruído nos sensores

)s(N)s(KG1

)s(KG)s(W

)s(KG1)s(G

)s(R)s(KG1

)s(KG)s(Y

+−

++

+=

Como é a rejeição das perturbações para uma frequência s=jw?

• Para uma frequência w• Boa rejeição da perturbação W aumentar |KG(jw)|• Bom seguimento da referência r (erro pequeno) aumentar |KG(jw)|• Boa rejeição do ruído diminuir |KG(jw)|

E(s)

• O ruído apresenta habitualmente componentes espectrais de mais alta frequência do que as do sinal de referência

• Estratégia de Controlo• Baixas Frequências |KG(jw)| >> 1

• Altas Frequências (banda do ruído) |KG(jw) <<1

• Frequências intermédias – as condições a impor ao ganho estão relacionadas com a estabilidade em cadeia fechada.

Banda de frequência associada normalmente ao sinal de referência e às perturbações exteriores que são sinais relativamente lentos

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 6/Cap.5Outubro.2005

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Sistemas de Controlo em Cadeia fechada

• Sensibilidade à variação de parâmetros– De que modo variações de parâmetros em G(s) afectam a função de

transferência em cadeia fechada ?

Efeitos da Realimentação

R(s) Y(s)G(s)K

+

_

)s(KG1)s(KG

)s(R)s(Y

)s(M+

==

Sensibilidade de M(s) relativamente a G(s)

MG

dGdM

GdG

MdM

SMG ==

( )( ) ( )

( ))s(KG1)s(KG1

1MG

.)s(KG1

K)s(KGK)s(KG1S 22

MG +

+=

+

−+=

)s(KG11

SMG +

=

Quanto maior for |KG(jw)| menos sensível se torna a função de transferência em cadeia fechada a variações

de parâmetros no sistema a controlar, G(s)

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Sistemas de Controlo em Cadeia fechada

• Um bom seguimento do sinal de referência

– a variável que se pretende controlar deve tomar valores tão próximos quanto possível dos valores desejados expressos pela referência

• Uma boa rejeição dos efeitos das perturbações, incluindo ruído

• Rapidez da resposta, quer no seguimento, quer na rejeição de perturbações

• Estabilidade

• Pequena sensibilidade à variação de parâmetros

• Robustez de estabilidade

– Relativamente à variação de parâmetros

– Relativamente a incertezas no modelo do processo no qual se baseou o projecto de controlador

• Dinâmica não modelada, resultante, por exemplo, da aproximação de um sistema de 3ª ordem por um modelo mais simples de 2ª ordem

Objectivos gerais de um sistema de controlo

REQUISITOS

E. MorgadoControlo, 1998

ESPECIFICAÇÕES

• Resposta transitória• Estabilidade• Erros em regime estacionário

modo de expressar os requisitos

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Erro em Regime Estacionário

Exemplo motivador

sistema de controlo de temperatura de uma sala

)s(Gc)s(P

d

cr + ++

____

f.t. da salaf.t. do controlador

temperatura desejada

temperatura

perturbação

eerro

PerturbaçãoVariação da temperatura ambienteAbertura de uma porta

Dynamical Systems and Automatic ControlJ.L. Martins de Carvalho

A - Controlador Proporcional

K)s(Gc =

K1K

20+

temperatura desejada

1s1

)s(P+

=

K120

ess +=

erro em regime estacionário

)t(u 20)t(r =

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 9/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Erro em Regime Estacionário

Exemplo motivador

sistema de controlo de temperatura de uma sala

Dynamical Systems and Automatic ControlJ.L. Martins de Carvalho

K)s(Gc = controlador P ( proporcional )

1K =

2K =

5K =

sse

sse sse

o erro em regime estacionário diminui com o aumento do ganho do controlador

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ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Erro em Regime Estacionário

Exemplo motivador

sistema de controlo de temperatura de uma sala

Dynamical Systems and Automatic ControlJ.L. Martins de Carvalho

K )s(P

d

cr + ++

____

perturbação

e

1s1

)s(P+

=

)t(u 20)t(r =

controlador proporcional

)5t(u 5)t(d −=

A - Controlador Proporcional

K1K

20+

K15+

K120+

erro em regime estacionário

amplitude da referência r(t) = 20 valor da saída em reg. estacionário (sem perturb)=K1

K20

+

amplitude da perturb. d(t) = 5 valor da saída em reg. estacionário (só devida a d(t))=K1

15

+

menor ganho

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1K =

4K =

Erro em Regime Estacionário

Exemplo motivador

sistema de controlo de temperatura de uma sala

Dynamical Systems and Automatic ControlJ.L. Martins de Carvalho

K )s(P

d

cr + ++

____

perturbação

e

)t(u 20)t(r =

controlador proporcional

A - Controlador Proporcional

)5t(u 5)t(d −=

referência

perturbação

Um aumento do ganho do controlador

• faz diminuir o erro em regime estacionário,

• diminui o efeito da perturbação

Mas há limitações práticas ao valor

de K

Como levar o erro para zero ?Como levar o erro para zero ?Como levar o erro para zero ?Como levar o erro para zero ?

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ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Erro em Regime Estacionário

Exemplo motivador

sistema de controlo de temperatura de uma sala

sKI )s(P

d

cr + ++

____ temperatura

perturbação

e

Dynamical Systems and Automatic ControlJ.L. Martins de Carvalho

B - Controlador Integral

sK

)s(G Ic =

1s1

)s(P+

=

)t(u 20)t(r =

m

∫ σσ=t

oI d)(eK)t(m

sem perturbação com perturbação

)t(e K)t(m I=&

Em regime estacionário

tetanconsmss = 0)(m =∞& 0ess =

0e Se ss > 0)t(m >& ↑)t(m ↑∞)(c ↓−= cre

contradiçãoO erro em regime estacionário constante

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Erro em Regime Estacionário

Exemplo motivador

sistema de controlo de temperatura de uma sala

)s(Gc)s(P

d

cr + ++

____

perturbação

e

sK

)s(G Ic =

1s1

)s(P+

=

m

K)s(Gc = controlador proporcional

controlador integral contribuiu com um pólo na origem na cadeia de acção

1KK I == 3KK I ==

com controlador P com controlador P

com controlador I com controlador I

Com o controlador I

• O erro em regime estacionário é nulo

• ... Mas o sistema torna-se mais lento

• ... E o transitório é mais oscilatório

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Erro em Regime Estacionário

Exemplo motivador

sistema de controlo de temperatura de uma sala

1K )s(P

d

cr + ++

____

perturbação

e

1s1

)s(P+

=

m

sK

K)s(G 21c += controlador proporcional integral

s/K2

+

+

controlador PI

sKsK

)s(G 21c

+= 1 pólo na origem e 1 zero

3K1 =

5K2 =

5K

3K

2

1

=

=com controlador I

com controlador PI

com controlador P

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Erro em Regime Permanente

• Erro = diferença entre a entrada de referência, r(t), e a saída, c(t).

Retroacção unitária

• Erro em regime estacionário

)t(c)t(r)t(e −=

)t(e limetss

∞→=

R(s) C(s)G(s)+

_

E(s)

sinal de erro

)s(E)s(G)s(R)s(C)s(R)s(E −=−=

)s(R)s(G1

1)s(E

+=

R(s) C(s)Gc(s)

+

_

E(s)P(s)

Análise vai ser feita apenas para sistemas estáveis

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ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Sinais de Teste

Erro de ACELERAÇÃO

Erro de POSIÇÃO

Erro de VELOCIDADE

R(s) C(s)G(s)+

_

E(s)

posição

r(t)=rampa

r(t)=parábola

sistema de controlo de posição

variação linear da posição pretende-se que o sistema apresente umavelocidade constante

variação linear da velocidade

pretende-se que o sistema apresente umaaceleração constante

designação habitual

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ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Valores dos Errosretroacção unitária

)s(R)s(G1

1)s(E

+=

entrada escalão

)t(u)t(r =

s1

)s(R =

)s(sElim)t(elime0stss

→∞→== Por aplicação do

Teor. Valor Final

)s(Glim11

)s(G11

lime0s

0sss

→→ +

=+

=

ganho de baixa frequência da f.t. em cadeia aberta

• Se finito, o erro não é nulo)s(Glim0s→

• Para que o erro seja nulo ∞=→

)s(Glim0s

G(s) com pelo menos um pólo na origem

erro estático de posição

)s(GlimK0sp

→= coeficiente de erro estático de posição

Os sistemas em cadeia fechada classificam-se consoante o número de pólos na origem da função de transferência em cadeia aberta

pss K1

1e

+=

tipo do sistema

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 18/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Tipo de um Sistema

• m zeros• n pólos• N pólos na origem

R(s) C(s)G(s)+

_

E(s)

)ps)...(ps)(ps(s)zs)...(zs)(zs(K

)s(GNn21

Nm21

−+++

+++=

O sistema em cadeia fechada é de tipo N

O tipo de um sistema em cadeia fechada é igual ao número de pólos da origem da função de transferência em cadeia aberta

pss K1

1e

+=

Sistema de tipo 0

Sistema de tipo N≥1

.constKp =

∞=pK 0)(ep =∞

pp K1

1)(e

+=∞

erro estático de posição

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 19/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Valores dos Errosretroacção unitária

)s(R)s(G1

1)s(E

+=

entrada rampa

)t(tu)t(r =

2s1

)s(R =

)s(sElim)t(elime0stss

→∞→== Por aplicação do

Teor. Valor Final

)s(sGlim1

s1

)s(G11

slim)(e0s

20sv

→→

=+

=∞

erro estático de velocidade

)s(sGlimK0sv

→= coeficiente de erro estático de velocidade

vv K

1)(e =∞

Sistema de tipo 0 0Kv = ∞=∞)(ev

Sistema de tipo 1 constKv =v

v K1

)(e =∞

Sistema de tipo N≥2 ∞=vK 0)(ev =∞

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 20/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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Valores dos Errosretroacção unitária

)s(R)s(G1

1)s(E

+=

entrada parábola

)t(ut21

)t(r 2=

3s1

)s(R =

)s(sElim)t(elime0stss

→∞→== Por aplicação do

Teor. Valor Final

)s(Gslim1

s1

)s(G11

slim)(e 2

0s

30sa

→→

=+

=∞

erro estático de aceleração

)s(GslimK 2

0sa→

= coeficiente de erro estático de aceleração

aa K

1)(e =∞

Sistema de tipo 0, 1 0Ka = ∞=∞)(ea

Sistema de tipo 2 constKa =a

a K1

)(e =∞

Sistema de tipo N≥3 ∞=aK 0)(ea =∞

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 21/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

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. Isa

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Valores dos Errosretroacção unitária

)s(R)s(G1

1)s(E

+=

)s(sElim)t(elime0stss

→∞→== Por aplicação do

Teor. Valor Final

parábolarampaescalão

pK11

+

0

0 0

vK1

aK1

∞ ∞

entradatipo do sistema

0

1

2

1s1

)s(G+

=)1s(s

1)s(G

+=

)1s(s5.0s

)s(G2 +

+=

R(s) C(s)G(s)

+

_

E(s)

f.t. cadeia fechada Tipo 0 Tipo 1 Tipo 2

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 22/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

. Isa

bel R

ibei

ro, A

ntón

io P

asco

al

Especificações

• O valor do erro em regime estacionário é usado, correntemente, como especificação de controlo

R(s) C(s)+

_

E(s))8s)(7s)(6s(s

)5s(K+++

+

exemplo

RequisitoDeterminar o valor de K por forma a que o erro estático de velocidade seja de 10%

1.0K1

)(ev

v ==∞

8x7x6K5

)s(sGlim10K0sv ===

672K =

Usando o critério de Routh-Hurwitz pode confirmar-se que, para este valor de K, o sistema em cadeia fechada é estável

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 23/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

. Isa

bel R

ibei

ro, A

ntón

io P

asco

al

Erro em Regime Estacionárioem sistema com Perturbações

De que modo o erro em regime estacionário é afectado pela perturbação?

R(s) C(s)

D(s)

++

+

_)s(G2)s(G1

E(s)

controladorsistema a controlar

0)s(R0)s(D)s(E)s(E)s(E

==+=

princípio da sobreposição

0)s(D = 0)s(R =

)s(E)s(G)s(G)s(R)s(E 21−=

)s(R)s(G)s(G1

1)s(E

21+=

[ ])s(E)s(G)s(D)s(G)s(E 12 +−=

)s(D)s(G)s(G1

)s(G)s(E

21

2

+−=

Para Para

)s(D)s(G)s(G1

)s(G)s(R

)s(G)s(G11

)s(E21

2

21 +−

+=

)s(D)s(G)s(G1

)s(sGlim)s(R

)s(G)s(G1s

lim)(e21

2

0s21

0s +−

+=∞

→→

)(eR ∞ )(eD ∞

)(e)(e)(e DR ∞+∞=∞

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 24/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

. Isa

bel R

ibei

ro, A

ntón

io P

asco

al

Erro em Regime Estacionárioem sistema com Perturbações

• O erro em regime estacionário devido a uma perturbação escalão, pode ser diminuido:

– Aumentando o ganho em regime estacionário de G1(s)

– Diminuindo o ganho em regime estacionário de G2(s)

)(e)(e)(e DR ∞+∞=∞

)s(D)s(G)s(G1

)s(sGlim)(e

21

2

0sD +−=∞

s1

)s(D Para =

)s(G1

lim)s(Glim

1)(e

20s10s

D

→→+

−=∞

G2(s) é a f.t. do sistema a controlar. Não pode ser modificada.

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 25/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

. Isa

bel R

ibei

ro, A

ntón

io P

asco

al

Erro em Regime Estacionárioem sistema com Perturbações

• Com D(s)=0– Gc(s)=K

• Sistema de tipo 1– Erro estático de posição nulo– Erro estático de velocidade constante– Erro estático de aceleração infinito

exemplo

)as(sK m

+

Εa(s) Θm(s)

Controlo de posição angular de um motor de corrente contínua

++

+_

)s(Gc

R(s)

D(s)

ev 5a

2K

1K

m

=

=

=

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 26/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

. Isa

bel R

ibei

ro, A

ntón

io P

asco

al

Erro em Regime Estacionárioem sistema com Perturbações

• Com R(s)=0– Gc(s)=K

exemplo

)as(sK m

+

Εa(s) Θm(s)

Controlo de posição angular de um motor de corrente contínua

++

+_

)s(Gc

R(s) E(s)

D(s)

)s(D

)as(sK

K1

)as(sK

)s(Em

m

++

+−=

)s(DKKass

K)s(C

m2

m

++=

5a

2K

1K

m

=

=

=

)t(tu)t(r =

)t(u)t(d =

resposta para r(t)=0

resposta para d(t)=0

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 27/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

. Isa

bel R

ibei

ro, A

ntón

io P

asco

al

Erro em Regime Estacionárioem sistema com Perturbações

exemplo Controlo de posição angular de um motor de corrente contínua

5a

2K

1K

m

=

=

=

)t(tu)t(r =

)t(u)t(d =

resposta para r(t)=0

resposta para d(t)=0

5a

2K

5K

m

=

=

=

resposta para r(t)=0

)t(u)t(d =

resposta para d(t)=0)t(tu)t(r =

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Controlo – 2005/2006 28/Cap.5Outubro.2005

ERROS EM REGIME ESTACIONÁRIO

M

. Isa

bel R

ibei

ro, A

ntón

io P

asco

al

Erro em Regime Permanente

Retroacção não unitária

)s(R)s(H)s(G1

)s(G)s(R)s(C)s(R)s(E

+−=−=

R(s) C(s)G(s)

+

_

Ea(s)

H(s)

não é o sinal de erro e(t)=r(t)-c(t)

)s(R)s(H)s(G1

)s(G)s(H)s(G1)s(E

+

−+=

R(s) C(s)G(s)+

_

Ea(s)

H(s) -1

+

_

sinal de erro

R(s) C(s)+

_

E (s)

)s(G)s(H)s(G1)s(G

−+

)s(Ge

O nº de pólos na origem de Ge(s) determina o valor do erro em regime estacionário