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CONVOLVULACEAE
A FAMÍLIA DAS IPOMEAS
Cultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Juliana Ribeiro de Mattos
Antoniela Morais Marinho
Marcus A. Nadruz Coelho
Presidente da RepúblicaJair Messias Bolsonaro
Ministro do Meio AmbienteRicardo Salles
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
PresidenteSergio Besserman Vianna
Diretoria de Conservação, Ambiente e Tecnologia (DICAT)Lídia Vales
Coordenação e revisãoMarcus A. Nadruz Coelho
Projeto GráficoMary Paz Guillén
Tratamento de imagensClarisse Pamplona
Mary Paz Guillén
Rio de Janeiro, 2019
CIP – Catalogação na Publicação Elaborada pela bibliotecária Gabriela Faray (CRB7-6643)
M444 Marinho, Antoniela Morais. Convolvulaceae, cultivada no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro : a família das ipomeas [livro eletrônico] / Juliana Ribeiro de Mattos, Antoniela Morais Marinho, Marcus A. Nadruz Coelho. – 1. ed. – Rio de Janeiro : Ver tente edições, 2019. pdf.
ISBN (livro eletrônico) 978-85-63100-21-4
1. Botânica – Rio de Janeiro. 2. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Juliana Ribeiro de Mattos, Antoniela Morais Marinho, Marcus A. Nadruz. III. Título. CDD – 582 CDU - 58
Juliana Ribeiro de Mattos
Antoniela Morais Marinho
Marcus A. Nadruz Coelho
CONVOLVULACEAECultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
A FAMÍLIA DAS IPOMEAS
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Em maio de 1808 a Fazenda da Lagoa Rodrigo de Freitas foi desapropriada para a instalação da Fábrica de Pólvora e a Fundição de Artilharia, quando da che-gada da Família Real ao Rio de Janeiro em 1808. Neste mesmo terreno deram início à implantação de um Jardim de Aclimatação para especiarias do oriente, iniciando, assim, as primeiras atividades do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Esse empreendimento era voltado para o cultivo de espécies de plantas que trouxessem retorno econômico (Bedia-ga & Guedes-Bruni 2008).
O primeiro dirigente botânico da ins-tituição foi Frei Leandro do Sacramento, que, em 1824, quando o Jardim passou a ser denominado Real Jardim Botânico, traçou as atuais aléias e fez as primeiras identificações das espécies existentes.
De 1890 a 1909, João Barbosa Rodri-gues, organizou a coleção do Arboreto cientificamente em seções, reunindo as espécies por afinidades. Na época foram contabilizadas 71 famílias, 411 gêneros e, aproximadamente, 838 espécies nati-vas e exóticas.
A partir de 1934, Paulo Campos Por-to, diretor na época, distribuiu os es-pécimes de acordo com os seguintes critérios: famílias, exigências ecológicas e grupos regionais (regiões da Amazôni-ca, da Nordestina e do Cerrado).
JARDIM DEACLIMATAÇÃO
Várias tentativas de inventariar e mapear os espéci-mes do Arboreto foram empreendidas de 1940 até os dias atuais, mas nenhuma dessas alcançaram os objetivos propostos. Porém, em 1999 foi iniciado o projeto “Inventário e Identificação das Coleções Bo-tânicas e Históricas do Arboreto do Instituto de Pes-quisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro”, registran-do 7240 espécimes em 2533 espécies, pertencentes a 140 famílias. Dessas, 35% não nativas do Brasil (Co-elho 2008).
O Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro é composto por 40 seções, 194 canteiros e 122 aléias, distribuídos por uma área de 54 hectares. Algumas famílias botânicas, totalizando 24, ainda podem ser observadas agrupadas em determinados canteiros.
AGRADECIMENTOS
Ao Laboratório de Sementes, da Diretoria de Pes-quisas do JBRJ, pela cessão dos coletores Ricardo Matheus e Fabiano Silva. Para a Coordenadoria de Conservação das Coleções Verdes do JBRJ pelo apoio nas coletas. Ao fotógrafo Raul Ribeiro pela imagem do hábito de Jacquemontia martii.
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C ONVOLVUL ACEAE
Visando apresentar ao público em geral informações acerca da diversidade de espécies do Arboreto, com informações detalhadas sobre as famílias vegetais aqui cultivadas, iniciamos esse volume com a famí-lia Convolvulaceae. Para cada espécie são forneci-dos (quando disponível) dados sobre nome popular, nome científico, distribuição no Brasil e no mundo, dados fenológicos (floração e frutificação), comen-tários sobre utilidades e conservação, localização no Arboreto e fotos.
O presente volume trata da família Convolvulace-ae, a qual apresenta espécies geralmente trepadeiras, algumas bastante representativas na flora do Brasil, como a batata-doce, as salsas e as jetiranas. É ampla-mente distribuída, principalmente nas regiões tropi-cais e temperadas, sendo representada no mundo por aproximadamente 1880 espécies distribuídas em 58 gêneros (Staples, G 2012). No Brasil apresenta 416 es-pécies em 24 gêneros, sendo 189 espécies considera-das endêmicas (Flora do Brasil 2020, em construção).
Até o presente estudo esta família era represen-tada por 35 espécies cultivadas no Arboreto, com este inventário, nota-se uma diminuição do número de espécies para 17. Alguns fatores são responsáveis por esse fato, como morte natural, doenças, e o perí-odo em que o estudo foi realizado, já que são plantas que na estação desfavorável se reduzem somente a parte subterrânea e quando as condições ambien-tais voltam a se tornar favoráveis desenvolvem no-vos órgãos (Pereira, B.A & Ptzke, J. 2010). Destaca-se que espécies dessa família podem ser utilizadas em projetos de paisagismo, como pendentes em pér-golas, ao exemplo dos gêneros Ipomoea e Maripa e como forração, como as Dichondra e os Evolvulus. São conhecidas popularmente como jetiranas, sal-sas ou damas-da-noite, e apresentam flores bastante vistosas e coloridas. Contudo, esse potencial paisa-gístico ainda é muito pouco explorado, em vista da beleza apresentada pelas flores ou inflorescências de inúmeras espécies de outros gêneros, como por exemplo Jacquemontia e Distimake.
C A P O T E I R A 12 I p o m o e a s e r i c o s e p a l a J . R . I . W o o d & S c o t l a n d
F L O R - D E - P A U 14 D i s t i m a k e t u b e r o s u s ( L . ) S i m õ e s & S t a p l e s
C A M P A I N H A - V E R M E L H A 16 I p o m o e a m a u r i t i a n a J a c q .
O R E L H A - D E - R A T O 18D i c h o n d r a m a c r o c a l y x M e i s n
B R A S A 20M a r i p a p a n i c u l a t a B a r b . R o d r.
A L G O D Ã O - B R A V O 22I p o m o e a c a r n e a s u b s p. f i s t u l o s a ( M a r t . e x C h o i s y ) D. F. A u s t i n
I P O M É I A - R U B R A 24I p o m o e a h o r s f a l l i a e H o o k .
S I N O - D E - O U R O 26C a m o n e a u m b e l l a t a ( L . ) A . R . S i m õ e s & S t a p l e s
M A R A C U J A N A 28 C e i b a p e n t a n d r a ( L . ) G a e r t n .
B R I N C O - D E - Á R V O R E 30J a c q u e m o n t i a m a r t i i C h o i s y
J E T I R A N A 32I p o m o e a c a i r i c a ( L . ) S w e e t
Í N D I C E
B E J U C O - D E - P O R C O 34I p o m o e a t i l i a c e a ( W i l l d . ) C h o i s y
F L O R - D O - C A S A M E N T O 36I p o m o e a b o n a r i e n s i s H o o k .
L E N Ç O L - B R A N C O 38I p o m o e a c o r y m b o s a ( L . ) R o t h .
B A T A T A - B R A V A 40I p o m o e a a s a r i f o l i a ( D e s r. ) R o e m . & S c h u l t .
V I D E I R A - D E - A L A M O 42D i s t i m a k e d i s s e c t u s ( J a c q . ) A . R . S i m õ e s & S t a p l e s
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Ipomoea sericosepala J.R.I. Wood & Scotland C A P O T E I R A
CARACTERÍSTICAS
Liana, ramos cilíndricos e glabros. Folhas com pecíolo piloso. Lâmina foliar simples, cartácea, ovada, base cordada, fortemen-te discolor, verde escuro na face adaxial e verde-prateado na abaxial, com margem inteira. Flores com sépalas seríceas esver-deadas e pétalas arroxeadas. Fruto cap-sular indeiscente, com uma semente por cápsula, imaturo esverdeado, com casca levemente pilosa.
DISTRIBUIÇÃOBolívia. No Brasil, nas regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e RO, AP, PA, TO e PR.
FENOLOGIAFloresce em abril e maio, frutifica em julho.
USOSPossui potencial ornamental, é tóxica.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5H, na Pérgula.
15
F L O R - D E - P A U
CARACTERÍSTICAS Liana, ramos cilíndricos e glabros. Folhas com pecíolo glabro. Lâmina foliar sim-ples, elíptica, palmada, com margem inteira. Flores com sépalas esverdeadas, corola campanulada e pétalas amarela-das, com anteras torcidas helicoidalmen-te. Fruto com sépalas acrescentes, seco com casca lisa e acastanhada.
DISTRIBUIÇÃOAmérica Central e Norte da América do Sul. No Brasil é cultivada nas Regiões Nor-deste (BA e PE), Centro-Oeste (GO e MS), Sudeste (MG, RJ e SP) e Sul (PR e SC).
FENOLOGIAFloresce em maio e julho, frutifica em maio, junho e julho.
USOSPossui potencial ornamental, como for-rageira, as sementes dos frutos torradas e moídas servem para fazer uma bebida semelhante ao café.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
Cactário.
Distimake tuberosus (L.) Simões & Staples
17
C A M P A I N H A - V E R M E L H A
CARACTERÍSTICAS Liana, ramos cilíndricos e ocos. Fo-lhas com pecíolo glabro. Lâmina foliar simples elíptica, lobada, com margem inteira e base cordada. Flores com sépalas coriáceas, esverdeadas, coro-la infundibuliforme e pétalas rosadas. Fruto maduro amarronzado e semen-tes pubescentes.
DISTRIBUIÇÃOAméricas Central e do Sul e África. No Brasil, nos estados do AM, PA, AP, MT e MA.
FENOLOGIA
Floresce em janeiro e abril, frutifica em julho.
USOS
Ornamental e as raízes tuberosas são conhecidas por serem depurativas, car-minativas e anti-helmínticas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
7B, 7D, 5E.
Ipomoea mauritiana Jacq.
19
Dichondra macrocalyx MeisnO R E L H A - D E - R A T O
CARACTERÍSTICAS
Erva reptante, ramos glabros. Folhas com pecíolo piloso. Lâmina foliar sim-ples reniforme, base auriculada ou cordada, esverdeada discolor, com margem inteira. Flor com sépalas esver-deadas, pilosas e maiores que as pétalas de coloração esbranquiçadas.
DISTRIBUIÇÃO
Argentina, Bolívia e Paraguai. No Brasil, nas regiões Sul, Sudeste e BA.
FENOLOGIA
Floresce em julho.
USOS
Usada como forração (grama), formando um tapete.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5I.
21
Maripa paniculata Barb.Rodr.
B R A S A
CARACTERÍSTICAS
Liana, com ramos cilíndricos e glabros. Folhas com pecíolo glabro. Lâmina foliar simples elíptica, base obtusa, discolor, com margem inteira. Inflorescência pani-culada, flores com sépalas esverdeadas, campanuladas com pétalas esbranquiça-das. Fruto acastanhado, lenhoso.
DISTRIBUIÇÃO
Venezuela, Colombia, Peru. No Brasil, na Região Norte.
FENOLOGIA
Floresce de maio a julho e frutifica em julho.
USOS
Têm potencial ornamental, por apre-sentar folhas e flores vistosas, podendo ser usada em cercas vivas e pérgolas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5G.
23
Ipomoea carnea subsp. fistulosa (Mart. ex Choisy) D.F. Austin
A L G O D Ã O - B R A V O
CARACTERÍSTICAS Arbusto, ramos cilíndricos, ocos e gla-bros, presença de látex esbranquiçado. Folhas com pecíolo levemente piloso. Lâmina foliar simples, alongada e ova-da, com margem inteira. Flores infun-dibuliformes com sépalas esverdea-das, pétalas rosadas, com tricomas na face externa.
DISTRIBUIÇÃO
Américas Central e do Sul. No Brasil, em todas as regiões.
FENOLOGIA
Floresce em fevereiro, março e agosto.
USOS
Possui potencial ornamental, pode ser toxica para alguns animais, e é apícola.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5G.
25
Ipomoea horsfalliae Hook.
I P O M É I A - R U B R A
CARACTERÍSTICAS Trepadeira, ramos cilíndricos e glabros. Folhas com pecíolo glabro. Lâmina foliar digitada, com folíolos elípticos a obo-vados de margem inteira. Flores infun-dibuliformes com sépalas esverdeado--avermelhadas a esverdeado-vináceas, pétalas rosadas a esbranquiçado-rosa-das, estames e pistilos exsertos. Frutos amarronzados.
DISTRIBUIÇÃO
Na Guiana e Suriname. No Brasil, intro-duzida na Região Sudeste e PR, DF e RN.
FENOLOGIA
Floresce em Maio e Junho, e Frutifica em Julho.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
7D, 15A.
27
Camonea umbellata (L.) A.R. Simões & Staples
S I N O - D E - O U R O
CARACTERÍSTICAS
Trepadeira herbácea, ramos cilíndricos e pilosos. Folhas com pecíolo piloso. Lâmi-na foliar simples ovada de base cordada, com margem crenada. Inflorescência umbeliforme, flores infundibuliformes com sépalas esverdeadas e pétalas ama-reladas. Frutos acastanhados.
DISTRIBUIÇÃO
Américas Central e Sul, África Ocidental. No Brasil, em todas as regiões.
FENOLOGIA
Floresce e frutifica em setembro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
35B.
29
Maripa violacea (Aubl.) Ooststr. ex Lanj. & Uittien
M A R A C U J A N A
CARACTERÍSTICAS
Liana, ramos cilíndricos e glabros. Folhas com pecíolo glabro. Lâmina foliar simples elíptica, oblonga a ovada, base obtusa, com margem inteira. Flores campanu-ladas, com sépalas arroxeadas e pétalas arroxeadas a esbranquiçadas no tubo in-ternamente, estames e pistilos exsertos. Fruto ovado, lenhoso, com sépalas refle-xas, castanhos e indescentes..
DISTRIBUIÇÃO
Venezuela, Guiana Francesa, Guiana e Suriname. No Brasil, no AM e no PA.
FENOLOGIA
Floresce em março e setembro, frutifica em abril.
USOS
Possui potencial ornamental, por suas flo-res vistosas.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5G.
31
Jacquemontia martii Choisy
B R I N C O - D E - Á R V O R E
CARACTERÍSTICAS
Trepadeira, ramos cilíndricos e glabros. Folhas com pecíolo levemente piloso. Lâmina foliar simples ovada de base cordada, com margem inteira, pilosa adaxialmente. Inflorescência umbeli-forme, flores com tricomas estrelados, sépalas esverdeadas com ápice acumi-nado e recurvado e pétalas arroxeadas.
DISTRIBUIÇÃO
Endêmica do Brasil, na região Sudeste, AC, RO, PB, BA, CE, PE e MT.
FENOLOGIA
Floresce em abril e outubro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5G, 32E.
33
Ipomoea cairica (L.) Sweet
J E T I R A N A
CARACTERÍSTICAS
Trepadeira herbácea, ramos cilíndricos ocos e verrucosos. Folhas com pecíolo glabro e estruturas semelhantes a es-típulas na base. Lâmina foliar digitada, com folíolos elípticos de margem intei-ra e base aguda. Flores infundibulifor-mes, com sépalas esverdeadas e pétalas arroxeadas. Frutos secos acastanhados.
DISTRIBUIÇÃO
América do Sul. No Brasil nas Regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, e RO.
FENOLOGIA
Floresce em março e novembro, frutifi-ca em maio.
USOS
Possui potencial ornamental e apícola.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
2A, 8C.
35
Ipomoea tiliacea (Willd.) Choisy
B E J U C O - D E - P O R C O
CARACTERÍSTICAS
Trepadeira, ramos cilíndricos e verru-cosos. Folhas com pecíolo levemente piloso. Lâmina foliar simples ovada, base cordada, de margem inteira. Flores infundibuliformes, com sépalas esver-deadas, a externa menor que as demais, e pétalas rosadas, arroxeadas interna-mente, sendo mais escura no interior do tubo.
DISTRIBUIÇÃO
Américas Central e do Sul. No Brasil nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.
FENOLOGIA
Floresce em abril e novembro.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
8C.
37
Ipomoea bonariensis Hook.
F L O R - D O - C A S A M E N T O
CARACTERÍSTICAS
Trepadeira, ramos cilíndricos com tri-comas estrelados. Folhas com pecíolo piloso. Lâmina foliar simples lobada, com base cordada, de margem inteira. Flores com sépalas esverdeadas e pé-talas rosadas. Fruto seco acastanhado com sementes pilosas.
DISTRIBUIÇÃO
América do Sul. No Brasil, nas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e BA.
FENOLOGIA
Floresce em janeiro e fevereiro, frutifica em maio.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
3A, 5E, 5F, 7B.
39
Ipomoea corymbosa (L.) Roth.
L E N Ç O L - B R A N C O
CARACTERÍSTICAS
Liana, ramos cilíndricos e glabros, pre-sença de látex esbranquiçado. Folhas com pecíolo levemente piloso. Lâmina foliar simples ovada, base cordada, de margem inteira. Flores campanuladas, com sépalas esverdeadas e pétalas es-branquiçadas e vináceas na base inter-na da flor. Fruto esverdeado.
DISTRIBUIÇÃO
Américas Central e Sul. No Brasil, na re-gião Sudeste, PA, BA, PR, MS, MT e PR.
FENOLOGIA
Floresce em maio a julho, e frutifica em julho.
USOS
Possui potencial ornamental.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5G, 5H, 39A.
41
Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult.B A T A T A - B R A V A
CARACTERÍSTICAS
Ervas reptantes estoloníferas, ramos ci-líndricos e glabros. Folhas com pecíolo levemente piloso e sulcado adaxialmen-te. Lâmina foliar simples ovada a renifor-mes de base cordada, de margem intei-ra. Flores infundibuliformes, com sépalas esverdeadas, as externas menores que as internas, e pétalas rosadas.
DISTRIBUIÇÃO
África Ocidental, Oriental e Meridional, Índia, Ásia, Américas Central e Sul. No Brasil, nas regiões Norte e Nordeste, MT e RJ.
FENOLOGIA
Floresce em maio.
USOS
Possui potencial ornamental, na medici-na popular e na apicultura.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5E, 5F.
43
Distimake dissectus (Jacq.) A.R. Simões & Staples
V I D E I R A - D E - A L A M O
CARACTERÍSTICAS
Trepadeira, ramos cilíndricos e glabros a pilosos. Folhas com pecíolo levemente piloso. Lâmina foliar digitada elíptica, de margem sinuosas. Flores infundibulifor-mes, com sépalas esverdeadas e pétalas esbranquiçadas, anteras torcidas helicoi-dalemente. Fruto seco acastanhado.
DISTRIBUIÇÃO
Américas do Norte, Central e Sul. No Bra-sil em todas as regiões.
FENOLOGIA
Floresce e frutifica em maio.
USOS
Possui potencial ornamental, medicinal e apícola.
LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO
5F.
45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUSTIN, D.F; CAVALCANTE, P.B. Convolvuláceas da Amazônia. Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém, 1982. 134p.
BEDIAGA, B. & GUEDES-BRUNI, R. 2008. Jardim Botânico do Rio de Janeiro: dois séculos de história. In: Ormindo, P. (org.). Guia de Árvores Notáveis: 200 anos do Jardim Botânico do RJ.
BURIL, M. T. Sistemática e filogenia de Jacquemontia Choisy (Convolvulaceae). Tese de Doutorado, Recife, Universidade Fe-deral de Pernambuco. 2013, 339 p.
COELHO, M.A.N. 2008. O inventário da coleção. In: Ormindo, P. (org.). Guia de Árvores Notáveis. 200 anos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
FERREIRA, P. P. A; MIOTTO, S. T. S. O gênero Merremia (Con-volvulaceae) na Região Sul do Brasil. Rodriguésia, 2013, 64 (3):635-646.
SAMPAIO, E. V. S. B. 2005. Espécies da flora nordestina de impor-tância econômica potencial. Associação Plantas do Nordeste.
SIMÃO-BIANCHINI, R., FERREIRA, P.P.A., PASTORE, M. 2015. Convolvulaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobra-sil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB93>.
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STAPLES, G. 2012. Convolvulaceae – the morning glories and bindweeds. Disponível em http://convolvulaceae. myspecies.info/node/9 (acesso em 26-I-2017).
WOOD, J. R. I., CARINE, M. A., HARRIS, D., WILKIN, P., WILLIAMS, B. & SCOTLAND, R. W. 2015. Ipomoea (Convolvulaceae) in Boli-via. Kew Bull. 70 (31): 1 – 124. doi:10.1007/512225-015-9592-7.
47
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