Convento de mafra 11º ano

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Palácio-Convento de Mafra Símbolo do reinado e esplendor de D. João V Trabalho de: Andreia Macedo; Joana Rodrigues; Maria Henriques; Sara Lopes.

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Palácio-Convento de Mafra

Símbolo do reinado e esplendor de D. João V

Trabalho de:• Andreia Macedo;• Joana Rodrigues;• Maria Henriques;• Sara Lopes.11ºB

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Introdução O Governo Joanino (século XVIII) correspondeu a um período de paz e de

abundância para os cofres do Estado, uma vez que coincidiu com a

exploração das recém-descobertas minas de Ouro e Diamantes do Brasil.

Foi graças a este Ouro que o esplendor real se alimentou.

Naquela época, século XVIII, a imagem de Luís XIV impunha-se na Europa

como modelo.

Assim, D. João V, o Magnânimo, procurou imitá-lo, realçando a figura régia

através do luxo e da etiqueta. O Rei é então o centro das atenções e o

centro do poder.

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A Origem do Convento Mandado construir, para 13 frades, por D. João V, em consequência de uma

promessa que o jovem rei fizera caso a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse

descendência.

A graça foi concedida e o rei cumpriu a promessa. Mas o gosto do monarca pela

magnificência rapidamente transformou a obra.

Contruiu-se um convento para 300 frades, um palácio real e uma enorme basílica

que servia simultaneamente de igreja do convento e de capela real. No local,

ergueu-se um enorme estaleiro de obras com mais de 50000 trabalhadores e

soldados para assegurar a ordem. Quando foi preciso acelerar a obra, fizeram-se

recrutamentos forçados por todo o país e grandes colunas de homens amarrados

percorreram os caminhos em direção a Mafra.

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O Magnânimo

Em plena época barroca, o brilho e a ostentação significavam autoridade e poder. Então, D.

João V demonstra a “vocação de grandeza” com uma política de mecenato das artes e das

letras.

Além de chamar para a corte os melhores artistas plásticos estrangeiros e pagar a

aprendizagem, em Itália, aos pintores portugueses mais dotados, também realiza uma

política de grandes construções, sendo a mais importante a construção do Palácio-

Convento de Mafra, “obra imensa, símbolo de um tempo e de um reinado.”

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Constituição do Convento:Basílica

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Sala dos Destinos e Sala Amarela

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Biblioteca

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Cozinha do Convento

A grande pia, feita num só

bloco de pedra, bem como todos os

lavatórios para a lavagem da loiça e

dos alimentos, recebiam a água vinda

da Tapada. Junto à cozinha existia

outra mais pequena e várias

dependências para os frescos, a casa

de lavar hortaliças e peixe, a casa do

azeite, a casa da pastelaria, a

dispensa e os despejos.

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Enfermaria

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Refeitório dos Frades

É retangular, com teto abobadado e 45 janelas (25

cegas). As mesas são de madeira do Brasil, colocadas ao

longo da sala e com bancos de um só lado.

Sobre as mesas principais, estava a pintura de Pierre

Quillard, “Ceia dos Discípulos de Emaús”.

De cada lado da sala existe um púlpito em madeira do

Brasil que servia para o Leitor recitar trechos dos livros

sagrados durante as refeições.

Apenas ficou concluído em 1734 ou seja 4 anos depois

da sagração da Basílica.

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Sala dos atos literários

Representação da Imaculada

Conceição

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Casa dos Lavatórios, das Urnas ou das Bicas

Tem forma octogonal, situa-se

antes do refeitório e era destinada à

lavagem das mãos em quatro

grandes lavatórios em forma de urna

colocados nos cantos, tendo cada

um seis torneiras de bronze. As

urnas recebiam água vinda da

Tapada.

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Sala Elíptica ou do Capítulo(realizavam as reuniões do Capítulo dos religiosos e cerimónia do Lava-pés em Quinta-Feira Santa)

Campo Santo

O corredor do Campo Santo era destinado à sepultura dos frades do Convento e a Capela era destinada aos funerais dos que aqui morriam. Aos doentes, impossibilitados de se deslocarem, era dada a possibilidade de assistir aos ofícios a partir das tribunas laterais.

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Jardim do Cerco

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Constituição do Convento

No convento encontra-se a melhor coleção de

estátuas italianas existentes em Portugal. Possui um

conjunto sonoro de 6 órgãos, únicos no mundo, para

os quais existem partituras que só aqui podem ser

executadas. Os carrilhões, encomendados por D. João

V, são considerados como os melhores do mundo.

Tocam valsas e contradanças. Tem em conjunto 92

sinos e pesam cerca de 217 toneladas.

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(continuação)

No total, a Basílica possui 11 capelas com 450 esculturas de

mármore, 45 tribunas e é servida por 18 portas. Todas as

cerimónias da Basílica eram acompanhadas de canto

Gregoriano. D. João V, apreciador da mesma arte, reunia-se com

frequência com os frades, chegando a cantar com eles no coro

da Basílica. A Basílica faz parte do conjunto monumental do

Palácio Nacional de Mafra. A igreja é decorada com mármores de

várias cores, com alta abóbada de berço e cruzeiro com grande

cúpula que apresenta uma pomba, representando o Espírito

Santo.

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Constituição da Basílica

Planta em cruz latina

Capelas laterais

Revestimento em mármore policromo

Painéis com baixos-relevos

Esculturas

Frescos (pintura em paredes)

Seis órgãos (do século XIX)

Suporte e cobertura: coluna caneladas

Cúpula

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Fachada da Basílica

Colunas

Contrafortes

Janelas

Nichos

Frontão clássico triangular

Duas torres sineiras

Dois relógios e carrilhões (marca

pessoal do rei)

Esculturas

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Conclusão

De modo a atingir o nível de Luís XIV, o rei D. João V tornou o seu

reinado um dos mais sumptuosos. A construção do convento de Mafra

só o demonstra ainda mais pois, apesar de não equivaler ao palácio de

Versalhes, foi a maior construção de todos os tempos em Portugal.

Obra central do reinado de D. João V, o Palácio-Convento de

Mafra, foi o projeto colossal do Barroco português.

(Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos

finalistas para uma das Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho

de 2007.)

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Bibliografia

Online: http://lusatrilogia.com/convento-de-mafra-historias/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_de_Mafra

http://mafradeconvento.blogspot.pt/2011/02/basilica.html

http://www.infopedia.pt/$palacio-convento-de-mafra;jsessionid=YgvOqwtP3jc2TgfP74Fb9g__

http://recreiodasletras.wordpress.com/2009/03/31/relatorio-da-visita-de-estudo-ao-convento-de-mafra-e-ao-mosteiro-de-alcobaca/

http://www.palaciomafra.pt/pt-PT/conventomenu/ContentList.aspx

http://lusatrilogia.com/convento-de-mafra-historias/

Livro: O Tempo da História 1ª Parte