Conversão Referenciais Motor CA 3F

37
Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 1 Parte 1: Parte 1: Filtros Ativos de Potência Filtros Ativos de Potência prof. Porfirio Cabaleiro Cortizo prof. Porfirio Cabaleiro Cortizo Grupo de Eletrônica de Potência -GEP Grupo de Eletrônica de Potência -GEP Depto. Engenharia Eletrônica - DELT-UFMG Depto. Engenharia Eletrônica - DELT-UFMG

Transcript of Conversão Referenciais Motor CA 3F

Page 1: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 1

Parte 1:Parte 1:

Filtros Ativos de PotênciaFiltros Ativos de Potência

prof. Porfirio Cabaleiro Cortizoprof. Porfirio Cabaleiro Cortizo

Grupo de Eletrônica de Potência -GEP Grupo de Eletrônica de Potência -GEP

Depto. Engenharia Eletrônica - DELT-UFMGDepto. Engenharia Eletrônica - DELT-UFMG

Page 2: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 2

• Regulação de Tensão• Correção de Fator de Potência• Filtragem de Harmônicos• Controle do Fluxo de Energia em LT’s• Aumento da Estabilidade Transitória de LT’s• Amortecimento de oscilações sub-síncronas

em LT’s• Reservatorio de VAr

Aplicações de Eletrônica de Potência em Sistemas Elétricos

Page 3: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 3

Revisão dos conceitos de Potência Ativa e Potência Reativa

Sistema Monofásico

Page 4: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 4

Definições de Potência Ativa e Potência Reativa

:seráa instantânePotência A

:que doConsideran

)tsin(.I.2)t(i

)tsin(.V.2)t(v

a

a

)t2sin(.Q)t2cos(1.P)t(p

)V.I.sin( Reativa Potência

)V.I.cos( Ativa Potência

:definindo e

)t2sin().sin(.I.V)t2cos(1).cos(.I.V)t(p

)tsin().tsin(.I.V2)t(i).t(v)t(p aa

Page 5: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 5

E quando houver harmônicos na rede elétrica?

cosSP

potência de Fator

jQPIVScomplexa Potência *:..

P

Imaginário

Real

S jQ

Page 6: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 6

Considerando a presença de harmônicos tanto na tensão quanto na corrente de carga, temos:

:a seráinstantânePotência A

)tnsin(.I.2)tsin(.I.2)t(i

)tmsin(.V.2)tsin(.V.2)t(v

:que doConsideran

2nnn11a

2mm1a

2n 2mnnnm

2m111m

2nnnn1

111111

t)nm(cost)nm(cosIV

t)1m(cost)1m(cosIV

t)1n(cost)1n(cosIV

)t2sin().sin(.I.V)t2cos(1).cos(.I.V)t(p

Page 7: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 7

Influência dos harmônicos:Influência dos harmônicos:

Definições importantesDefinições importantes

2

1

2

I

I

THDn

i

2n

2

0

21

IdtiTIRMS

T

n

1n

rms

max

II

crista de Fator

Page 8: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 8

Definições de Budeanu para potência (1927)

Domínio da frequência

I*VHQPS

)sin(IVQ

)cos(IVP

kkkk

kkkk

222

1

1

Page 9: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 9

PQ

HS

Tetraedro de Potência: Potência Harmônica

Page 10: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 10

Definições de Frize para potência (1930)

Domínio do tempo

22

0

1

WSQ

S

)t(

T

W

PPP

I*VP

dtpT

P

s

w

PS

PP

Page 11: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 11

As definições de Potência Ativa e de Potência Aparente são iguais, tanto nas definições de Budeanu quanto na de Frize.

A diferença é na definição de Potência Reativa. Frize considera que toda energia que não produz trabalho é Energia Reativa.

As definições acima não valem para regime transitório.

Comparações entre as definições de Budeanu e Frize

Page 12: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 12

Potência em sistemas trifásicos

Transformações de Edith Clark (1943)

Transformações de R.H.Park (1929)

Page 13: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 13

Transformação de coordenadas: Transformada de Clarke Transformação de coordenadas: Transformada de Clarke

c

b

a0

x

x

x

23

23

0

21

21

1

21

2

1

21

32

x

x

x

x

x

x

23

21

2

1

23

21

2

1

0 1 2

1

32

x

x

x 0

c

b

aTransformada Inversa

de Clarke

Transformada de

Clarke

O sistema trifásico é convertido para um sistema de 2 vetores ortogonais e estacionários.

A sequencia zero do sinal, só existirá em sistemas a 4 fios, desequilibrados (para o caso de correntes) ou sistemas desbalanceados (para o caso de tensões).

Page 14: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 14

Diagrama Fasorial:

Seqüência positiva

a+

b+

c+

Page 15: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 15

Transformação de coordenadas: Transformada de ParkTransformação de coordenadas: Transformada de Park

x

x

cos sinθ-

sinθcosθ

x

x

q

d Transformada de

Park

q

d

x

x

cos sin

sin- cos

x

x

Transformada Inversa

de Park

O sistema é convertido para um sistema de 2 vetores ortogonais (dq) e que giram em sincronismo com a freqüência da rede.

Os sinais cos e sinpodem ser considerados como formas onda do tipo cos(t e

sin(t)

Page 16: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 16

Diagrama Fasorial:

Sistema referencial síncrono

d

q

a+

b+

c+

Page 17: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 17

Transformação de coordenadasTransformação de coordenadas

1. Aplicando a Transformada de Clarke e de Park a um sistema trifásico de tensões equilibradas com os eixos e d alinhados com o fasor da tensão da fase A, teremos:

)wt(sen.Vv

)wt(sen.Vv

)wt(sen.Vv

c

b

a

3

23

2

2

3

0

.Vv

v

q

d

Transformada de Clarke

e de Park

As tensoes de eixo d e q apresentam um nível c.c., cujos valores dependem da amplitude da forma de onda de seqüência positiva. O valor adotado de V+ foi de 1V.

A componente da tensão de eixo d se anula e a componente da tensão de eixo q assume o valor eficaz da tensão entre fases.

Page 18: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 18

Transformação de coordenadasTransformação de coordenadas

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1

-0.5

0

0.5

1

tempo

Va

Vb

Vc

Tensões Va, Vb e Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2

tempo

Val

faV

bet

a

Tensões Valfa e Vbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1.5

-1

-0.5

0

0.5

tempo

Vd

Vq

Tensões Vd e Vq

Va+ Vc+Vb+

Valfa+

Vbeta+

Vd+

Vq+

Page 19: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 19

Transformação de coordenadasTransformação de coordenadas

2. Aplicando a Transformada de Clarke e de Park a um sistema trifásico de correntes equilibradas e defasadas com relação a tensão de , teremos:

)wt(sen.Ii

)wt(sen.Ii

)wt(sen.Ii

c

b

a

3

23

2

)cos(..Ii

)(.sen.Ii

q

d

2

3

2

3

As correntes de eixo d e q apresentam um nível c.c., cujos valores dependem da amplitude da corrente e do angulo .

A corrente de eixo d é proporcional a parcela reativa da corrente e a corrente de eixo q é proporcional a parcela ativa da corrente.

Transformada de Clarke

e de Park

Page 20: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 20

Transformação de coordenadasTransformação de coordenadas

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1

-0.5

0

0.5

1Correntes Ia, Ib e Ic

tempo

Ia Ib Ic

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2Correntes Ialfa e Ibeta

tempo

Ialf

aIb

eta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1.5

-1

-0.5

0Correntes Id e Iq

tempo

Id Iq

Id+

Ic+Ib+Ia+

Ibeta+

Ialfa+

Iq+

Page 21: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 21

Transformação de coordenadasTransformação de coordenadas

Tensão de entrada em fase com as referências de seno e cosseno:

1) Constante de 2/3 Valor de pico da tensão fase-neutro;

2) Constante de sqrt(2/3) Valor eficaz da tensão fase-fase;

3) Constante de sqrt(2)/3 Valor eficaz da tensão fase-neutro;

Page 22: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 22

Transformação de coordenadasTransformação de coordenadas

Diferenças entre os blocos do Matlab para conversão dos sistema de eixos abc para dqo

26

26

Bloco Matlab

O eixo d do bloco Matlab multiplicado por –sqrt(6)/2 torna-se o eixo q

O eixo q do bloco Matlab multiplicado por sqrt(6)/2 torna-se o eixo d

Vd

Vq

Vq

Vd

Page 23: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 23

Carga Linear

qI

qd II

Compensador estático de ReativosCompensador estático de Reativos

qd II

dI

Page 24: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 24

Transformação de coordenadas: Transformada de Park Transformação de coordenadas: Transformada de Park

2. Aplicando a Transformada de Clarke e de Park para um sistema de seqüência negativa, teremos:

Transformada de Clarke

e de Park)π

.sen(wtVv

) π

.sen(wtVv

) .sen(wtVv

c

b

a

3

23

2

)wtcos(..Vv

)wt(.sen.Vv

q

d

22

3

22

3

As tensões de eixo d e q apresentam um nível c.c. nulo e uma componente alternada com freqüência igual ao dobro da freqüência do sinal de entrada.

Page 25: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 25

Transformação de coordenadas: Transformada de ParkTransformação de coordenadas: Transformada de Park

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1

-0.5

0

0.5

1

tempo

Va

Vc

Vb

Tensões Va,Vb e Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2

tempo

Val

faV

bet

a

Tensoes Valfa e Vbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2

tempo

Vd

Vq

Tensões Vd e Vq

Va- Vc- Vb-

Valfa- Vbeta-

Vd-

Vq-

Page 26: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 26

Transformação de coordenadas: Transformada de Park Transformação de coordenadas: Transformada de Park

O que acontece com os harmônicos quando aplicadas as Transformadas de Clarke e de Park em um sistema de seqüência positiva?

)3

25(sen.

)3

25(sen.

)5(sen.

5

5

5

wtVv

wtVv

wtVv

c

b

a

)tcos(..Vv

)t(.sen.Vv

q

d

5

5

62

3

62

3

Transformada de Clarke

e de Park

As tensões de eixo d e q apresentam um nível c.c. nulo e uma componente alternada com freqüência igual a quatro vezes a freqüência do sinal de entrada.

Page 27: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 27

Transformação de coordenadas: Transformada de Park Transformação de coordenadas: Transformada de Park

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-0.1

-0.05

0

0.05

0.1Tensões Va, Vb e Vc

tempo

Va

Vb

Vc

Va Vb Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Tensões Valfa e Vbeta

tempo

Val

faV

bet

a

Valfa Vbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Tensões Vd e Vq

tempo

Vd

Vq

Vd Vq

Page 28: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 28

Transformação de coordenadas: Transformada de Park Transformação de coordenadas: Transformada de Park

O que acontece com um sistema de seqüência positiva contendo um termo fundamental e diversos harmônicos?

)3

26(sen. )

3

2(sen.

)3

26(sen. )

3

2(sen.

)6(sen. )(sen.

631

631

631

wtVwtVv

wtVwtVv

wtVwtVv

c

b

a

Neste caso aplica-se o teorema da superposição.

O termo fundamental introduz um valor médio nulo no eixo d e um valor médio negativo no eixo q. Os harmônicos contribuem com uma componente alternada com freqüência igual a quatro vezes a freqüência do sinal de entrada.

Page 29: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 29

Transformação de coordenadas: Transformada de Park Transformação de coordenadas: Transformada de Park

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2Tensões Va, Vb e Vc

tempo

Va

Vb

Vc

Va Vb Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2Tensões Valfa e Vbeta

tempo

Val

faV

bet

a

ValfaVbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1.5

-1

-0.5

0

0.5Tensões Vd e Vq

tempo

Vd

Vq

Vd

Vq

Page 30: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 30

Transformação de coordenadas: Transformada de Park Transformação de coordenadas: Transformada de Park

Seqüência Harmônicos presentes nos eixos abc

Transformada de Park

Harmônicos presentes nos eixos d e q

+ 4 3

+ 7 6

+ 10 9

- 2 3

- 5 6

- 8 9

+ n n-1

- n n+1

Sistema trifásico com harmônicos equilibrados (tensões e correntes de mesma amplitude e com defasamento de 120)

Page 31: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 31

Transformação de coordenadas: Transformada de Park Transformação de coordenadas: Transformada de Park

Seqüência Harmônicos presentes nos eixos abc

Transformada de Park

Harmônicos presentes nos eixos d e q

+ 4 3 e 5

+ 7 6 e 8

+ 10 9 e 11

- 2 3 e

- 5 6 e 4w

- 8 9 e 7

+ n n-1 e n+1

- n n+1 e n-1

Sistema trifásico com harmônicos desequilibrados: surgem harmônicos de seqüência negativa para harmônicos de seqüência

positiva e vice-versa

Page 32: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 32

Filtro Ativo: filtragem de harmônicos e compensação de Filtro Ativo: filtragem de harmônicos e compensação de reativosreativos

Carga Linear

qI

qdqd i~

i~

II qdd i

~i~

I

Page 33: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 33

Recomendações do IEEE – Guia IEEE519-1992Recomendações do IEEE – Guia IEEE519-1992

Icc: Corrente de curto circuito da fonte

Io: Corrente máxima de demanda (média de 15 ou 30 minutos)

Page 34: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 34

Recomendações do IEEE – Guia IEEE519-1992Recomendações do IEEE – Guia IEEE519-1992

Os harmônicos pares são limitados a 25% dos valores acima.

Distorções de corrente que resultem em nível c.c. são inadmissíveis.

Page 35: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 35

Norma IEC 6100 Norma IEC 6100

Os equipamentos são classificados em 4 classes:

Classe A: Equipamentos com alimentação trifásica equilibrada e todos os demais não incluídos nas classes seguintes.

Classe B: Ferramentas portáteis.

Classe C: Dispositivos de iluminação, incluindo reguladores de intensidade (dimmer).

Classe D: Equipamento que possua corrente de entrada, em cada semi-período, dentro do envelope mostrado na figura abaixo, num intervalo de pelo menos 95% da duração do semi-período. A potência ativa de entrada deve ser inferior a 600W.

Page 36: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 36

Norma IEC 6100 Norma IEC 6100

Se as componentes harmônicas da corrente de ordem superior a 19 diminuem com o aumento da frequência, as medições podem ser feitas até a 19a. Harmônica.

As componentes harmônicas da corrente com valor inferior a 0,6% da corrente de entrada ou inferiores a 5mA não são consideradas.

A tabela V indica os valores máximos para as componentes harmônicas da corrente, com o equipamento operando em regime permanente.

Para o regime transitório, as correntes harmônicas que surgem na partida de um aparelho e que tenham duração inferior a 10s não devem ser consideradas. As componentes harmônicas pares entre a 2a. e a 10a e as ímpares entre a 3a e a 19a, valores até 1,5 vezes os dados pela tabela são admissíveis para cada componente harmônica, desde que apareçam em um intervalo máximo de 15s (acumulado), em um período de observação de 2 minutos e meio.

Os valores limites para a classe B são os mesmos da classe A, acrescidos de 50%.

Para tensões menores sugere-se usar a seguinte expressão para encontrar o novo valor dos limites das componentes harmônicas da corrente:

xn)x(n V

II230

Page 37: Conversão Referenciais Motor CA 3F

Aplicações de Eletrônica de Potência em SEP

Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 37

Norma IEC 6100 Norma IEC 6100

Ordem da Harmônica (n) Classe A Classe B Classe C (>25W) Classe D Classe DMáx. Corrente Máx. Corrente % da Fundamental ((>10W, <300W) (A)(A) (A) [ma/W]

Harmônicas Ímpares3 2,3 3,45 30*FP 3,4 2,35 1,14 1,71 10 1,9 1,147 0,77 1,155 7 1 0,779 0,4 0,6 5 0,5 0,411 0,33 0,495 3 0,35 0,3313 0,21 0,315 3 0,296 0,21

15≤n≤39 3 3,85/n 2,25/nHarmônicas Pares

2 1,08 1,62 24 0,43 0,6456 0,3 0,45

8≤n≤40

FP = Fator de Potência

Tabela V – Limite das componentes harmônicas da corrente em 230V