Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica BOLETIM ... · A vigilância epidemiológica do Zika...

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Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica Neste segundo semestre, a Coordenadoria de Vigi- lância Epidemiológica desenvolveu diversas ações com foco na prevenção de agravos, dentre elas, a inaugura- ção da primeira sala de vacinação exclusiva para gru- pos de risco (profilaxia pré-exposicional antirrábica) do país. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial, em um anexo do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), objetivando atender pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva duran- te atividades ocupacionais, como profissionais ou estu- dantes de medicina veterinária, biologia, agronomia, zootecnia, além de profissionais que atuam na captura, vacinação, identificação e classificação de mamíferos passíveis de portarem o vírus, bem como funcionários de zoológicos e centros de reabilitação de animais sil- vestres, e outros. Desde a inauguração, em 19 de outubro de 2017, esta sala de vacinação já atendeu 120 pessoas supe- rando os atendimentos registrados de janeiro até a vés- pera da abertura, que apontava 92 pacientes vacina- dos. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Volume 1, edição 2 Agosto a Dezembro/2017 Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica IST Dr. Marcelo Vilella , secretário de saúde, no discurso oficial de abertura. Autoridades prestigiando o evento.

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Coordenadoria de

Vigilância Epidemiológica

Neste segundo semestre, a Coordenadoria de Vigi-

lância Epidemiológica desenvolveu diversas ações com

foco na prevenção de agravos, dentre elas, a inaugura-

ção da primeira sala de vacinação exclusiva para gru-

pos de risco (profilaxia pré-exposicional antirrábica) do

país.

A unidade funciona de segunda a sexta-feira, em

horário comercial, em um anexo do Centro de Controle

de Zoonozes (CCZ), objetivando atender pessoas com

risco de exposição permanente ao vírus da raiva duran-

te atividades ocupacionais, como profissionais ou estu-

dantes de medicina veterinária, biologia, agronomia,

zootecnia, além de profissionais que atuam na captura,

vacinação, identificação e classificação de mamíferos

passíveis de portarem o vírus, bem como funcionários

de zoológicos e centros de reabilitação de animais sil-

vestres, e outros.

Desde a inauguração, em 19 de outubro de 2017,

esta sala de vacinação já atendeu 120 pessoas supe-

rando os atendimentos registrados de janeiro até a vés-

pera da abertura, que apontava 92 pacientes vacina-

dos.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Volume 1, edição 2 Agosto a Dezembro/2017

Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica

IST

Dr. Marcelo Vilella ,

secretário de saúde,

no discurso oficial

de abertura.

Autoridades

prestigiando

o evento.

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SERVIÇO DE IMUNIZAÇÃO

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SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS

TRANSMISSÍVEIS

Chikungunya

Em Campo Grande a Vigilância da

Febre de Chikungunya se iniciou em

torno de Outubro de 2014, quando hou-

ve a confirmação de um caso autóctone.

Em 2015 não houve casos autóctones.

Em 2016 foram notificados, 265 casos,

sendo que 7 confirmados autóctones e 1

importado de Maceió/AL, comprovando

a introdução do vírus em nosso municí-

pio.

Vírus Zika

A vigilância epidemiológica do Zika foi introduzida em Campo Grande em Novembro de 2015, e neste

mesmo ano foram notificados 766 casos, confirmando 27 casos autóctones. Em 2016, até a semana 40, fo-

ram notificados 4.594 casos suspeitos, confirmando laboratorialmente 156 casos, já demonstrando a trans-

missão sustentada do vírus.

Jan Fev Mar Abr

Notificados 32 8 8 9

Confirmados 0 0 1 1

Óbito 0 0 0 0

Gestantes confirmadas 0 0 0 0

Alterações Congênitas 0 0 0 0

Em 2017 foram notificados 137 casos, com apenas 2 casos confirmados laboratorialmente. Não ocorreram

óbitos e nem houve gestantes confirmadas, assim como não houve crianças nascidas com alterações congêni-

tas compatíveis com Zika.

Até a semana 47 de 2017, foram notificados 99 casos e destes, 34 foram confirmados. Percebe-se um aumen-

to considerável na confirmação de casos a partir de julho, chegando a 10 confirmações somente em outubro. Tal

fato alerta para a possibilidade de aumento de casos no início de 2018.

* Parcial até a semana 47.

Fonte: SINANONLINE/SVE/CVE/SVS/SESAU/PMCG

Tabela 2—Casos de dengue, Campo Grande, MS, 2017*.

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SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS

TRANSMISSÍVEIS

Dengue

A Dengue é um agravo sazonal, que ocorre, principalmente nos meses do verão, conforme evidenciado na ta-

bela 02. Até semana 47 de 2017, foram notificados 2.213 casos, dos quais 345 com confirmação laboratorial. Não

houve registro de casos graves e óbitos.

Tabela 2—Casos de dengue, Campo Grande, MS, 2017*.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Total

Notificados 293 204 239 273 217 101 83 182 240 200 181 2.213

Confirmados 53 45 70 50 29 17 18 40 21 2 0 345

Dengue Grave 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Óbito 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Quando se analisa este aumento em relação ao limiar endêmico

(gráfico 02), percebe-se que nos meses de agosto e setembro o nú-

mero de casos ultrapassou o esperado para o período, entretanto,

não caracteriza epidemia por não atingir 50% acima do limite, indican-

do contudo uma situação de alerta.

Percebe-se uma concentração dos casos nos meses de janeiro a abril, como era esperado, entretanto, ocorreu

também um aumento em período atípico, iniciando no mês de agosto e seguindo pelos meses de setembro e outu-

bro.

* Parcial até a semana 47.

Fonte: SINANONLINE/SVE/CVE/SVS/SESAU/PMCG

O risco de epidemia é

atenuado pela persistên-

cia do mesmo sorotipo

circulante (DENV1), de-

tectado em 100% das

amostras de 2017.

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As infecções relacionadas à assistência à saúde

(IRAS) constituem um grave problema e um grande desafio

que exigem ações efetivas de prevenção e controle nos ser-

viços de saúde, sendo a temática higienização das

mãos um dos pilares para a segurança do paciente.

De acordo com a Portaria nº 2.616/98, que institui

diretrizes e normas para prevenção de infecção hospitalar, a

higienização das mãos é a medida que, isoladamente, mais

previne esse tipo de infecção, devendo ser regularmente

incentivada embora a literatura aponte baixos índices de

adesão pelos profissionais de saúde.

Como medidas de incentivo a esta prática estão, dentre

outros, os treinamentos, os cartazes ilustrativos

além de se manter constante supervisão e acompa-

nhamento dessa técnica que deverá ocorrer sempre

antes e após contato com paciente.

COMISSÃO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO

RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

CORRETO INCORRETO

Toda a extensão das mãos foi

higienizada

Apenas algumas regiões foram

higienizadas

Obs.: Os participantes não foram orientados a proceder com a fricção antisséptica das mãos, apenas lhes foi oferecida a prepara-

ção alcóolica para uso pessoal e, portanto, não foi considerada a presença de adornos nas fotos.

Neste semestre, durante treinamento da Comissão Municipal de Controle de Infecção Relacionada à Assistên-

cia à Saúde com 110 servidores sobre a importância da higienização das mãos, apenas 02 realizaram corretamente

a técnica de fricção antisséptica das mãos no momento da dinâmica, o que demonstra de fato a necessidade de in-

vestimento nesta temática.

Após utilização da preparação alcoólica (misturada ao Luminol), os participantes tiveram a oportunidade de visuali-

zar suas mãos dentro da caixa de luz negra, uma vez que esta luz identifica as áreas que entraram em contato com o

Luminol devido a formação de coloração fluorescente (vide fotos abaixo).

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SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS E

AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS E PROMOÇÃO À SAÚDE

Ao Serviço de Vigilância Epidemiológica das Doen-

ças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção à Saúde

(SVEDANT-PS), diretamente subordinado à Coorde-

nadoria de Vigilância Epidemiológica, compete as ações

de promoção e prevenção, agregando as seguintes ge-

rências técnicas: Serviço de Vigilância do Câncer, Nú-

cleo de Atividades Físicas, Saúde do Trabalhador e Ali-

mentação Saudável.

Seus eixos de atuação são: prática corporal de ativi-

dade física; prevenção e controle do tabagismo; alimen-

tação saudável; promoção do desenvolvimento sustentá-

vel; redução da morbimortalidade em decorrência do uso

abusivo de álcool e outras drogas; saúde do trabalhador

e prevenção do câncer.

A Vigilância Epidemiológica em Saúde do Trabalha-

dor tem como objetivo: Alimentar os diversos sis-

temas de informação e realizar análises que

permitam o monitoramento do quadro epi-

demiológico para subsidiar a formulação,

implementação e avaliação das ações de

prevenção e controle de doenças, acidentes e

agravos, definindo assim prioridades para

a organização dos serviços e ações de saúde.

É obrigatória a notificação de doenças, agravo e

eventos de saúde pública relacionados à saúde do traba-

lhador, constantes nas Portarias nº204 e 205 de Feverei-

ro de 2016, do Ministério da Saúde no SINAN – Sistema

de Informação de Agravos de Notificação:

A Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Mi-

nistério da Saúde, em vigor desde 2004, visa à redução

dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, me-

diante a execução de ações de promoção, reabilitação e

vigilância na área de saúde.

O Ministério da Saúde vem, desde 2006, elaborando

os Protocolos de Atenção Integral à Saúde dos Traba-

lhadores com objetivo de auxiliar os profissionais da re-

de do SUS para identificar e notificar os acidentes e do-

enças relacionadas ao trabalho.

Quem são os trabalhadores para o SUS?

Para o sistema único de saúde, trabalhadores são

todas as pessoas que exercem atividades produtivas

para sustento próprio ou de sua família, independente

do vínculo empregatício, seja no setor formal ou infor-

mal da economia.

Acidente de

Trabalho (ATG)

Acidente de

Trabalho com

Exposição à Ma-

terial Biológico

(ATMB)

Intoxicação

Exógena (IE)

Perda Auditiva

Induzida por

Ruídos (PAIR)

Dermatose

Ocupacional

Câncer

Relacionado ao

Trabalho

Lesões por

esforços

repetitivos e

doença osteo-

muscular

relacionado ao

trabalho

(LER/DORT)

Transtorno

Mental relaciona-

do ao trabalho

Pneumoconiose

Ocupacional

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SERVIÇO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS IST, HIV/AIDS

E HEPATITES VIRAIS

Impacto da epidemia de sífilis no município de Campo Grande

A Sífilis uma doença que não escolhe idade, sexo, nem classe social, é assim que podemos descrever a sífilis.

Agravo transmitido pela bactéria treponema pallidum, principalmente por via sexual, mas também da mãe para o filho

durante a gravidez. A falta de tratamento pode causar cegueira, demência e más formações, no caso de fetos. Mas

infectologistas destacam que o tratamento é rápido, assim como o diagnóstico, que pode ser feito com um teste rápido,

cujo resultado se conclui em 15 minutos.

A diminuição do uso do preservativo é uma tendência global e está causando o reaparecimento em mas-

sa de antigas IST nos Estados Unidos e na Europa. Além da sífilis, a clamídia e a gonorréia, também infecções

bacterianas, voltaram a ser registradas em maior escala. Seguindo a tendência mundial o Brasil, o estado de Ma-

to Grosso do Sul e o município de Campo Grande já sofrem o impacto negativo dessas mudanças de hábitos.

Outro fator apontado pelos especialistas para justificar o aumento de casos de sífilis foi o desabasteci-

mento da penicilina benzatina, principal antibiótico para o tratamento da doença.

Casos de sífilis adquirida por ano de diagnostico

no município de Campo Grande

O aumento do diagnostico de sífilis adquirida no

município de Campo Grande conforme gráfico acima

além de ir de encontro a tendência mundial também é

reflexo do condicionamento do tratamento com peni-

cilina benzatina a notificação dos casos e principal-

mente da descentralização dos Testes Rápidos no

âmbito da atenção básica.

Casos de sífilis em gestante por ano de diagnostico

no município de Campo Grande

Vale lembrar que o uso do

preservativo tanto feminino quanto masculino ainda é

o meio mais eficaz, barato e seguro para prevenção

das (Infecção sexualmente transmissível) IST, deven-

do o uso ser estimulado principalmente na população

jovem entre 14 a 24 anos onde registram o maior

numero de casos de IST incluindo a sífilis.

Casos de sífilis congênita por ano de diagnostico

no município de Campo Grande

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RELAÇÃO DE AGRAVOS NOTIFICADOS

Agravos notificados* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Total

A080 ROTAVIRUS 0 0 1 1 0 0 2 1 1 0 0 6

A169 TUBERCULOSE 39 35 33 26 29 27 35 25 23 13 2 287

A23 BRUCELOSE 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3

A279 LEPTOSPIROSE 2 2 2 5 5 1 1 3 0 0 0 21

A309 HANSENIASE 9 9 10 9 5 4 3 6 7 5 0 67

A35 TETANO ACIDENTAL 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 2

A369 DIFTERIA 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

A379 COQUELUCHE 1 3 7 9 13 2 1 3 4 4 1 48

A509 SIFILIS CONGENITA 14 16 25 18 20 10 13 17 8 13 3 157

A539 SIFILIS NAO ESPECIFICADA 57 71 96 48 90 112 99 178 117 97 44 1009

A54 INFECCAO GONOCOCICA 1 0 1 4 2 2 3 0 1 1 0 15

A60 HERPES GENITAL (PRIMEIRO EPISODIO) 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2

A630 CONDILOMA ACUMINADO 0 8 26 4 14 16 18 33 16 9 1 145

A692 DOENCA DE LYME 1 2 3 0 1 0 0 1 0 0 0 8

A779 FEBRE MACULOSA / RICKETTSIOSES 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 3

A90 DENGUE 293 204 239 273 217 101 83 182 240 200 181 2213

A92 FEBRE DE CHIKUNGUNYA 14 8 8 5 5 5 10 9 17 15 3 99

A928 DOENÇA AGUDA PELO VÍRUS ZIKA 32 8 8 9 9 8 8 7 18 15 15 137

A959 FEBRE AMARELA 2 0 2 2 2 0 0 0 0 0 0 8

A988 HANTAVIROSE 3 0 1 3 1 0 0 0 0 0 0 8

B019 VARICELA 28 16 21 35 46 58 77 146 154 121 77 779

B09 DOENCAS EXANTEMATICAS 0 1 1 1 0 0 0 5 2 1 0 11

B19 HEPATITES VIRAIS 8 11 14 19 33 22 12 20 5 18 11 173

B20 HIV 26 19 21 15 28 23 23 17 13 18 9 212

B24 AIDS 15 5 20 18 27 9 12 13 9 7 3 138

B25 DOENCA POR CITOMEGALOVIRUS 4 4 14 6 14 11 2 8 2 4 1 70

B410 PARACOCCIDIOIDOMICOSE PULMONAR 2 0 1 1 0 8 0 3 0 0 0 15

B54 MALARIA 1 1 2 0 0 0 0 1 1 0 0 6

B550 LEISHMANIOSE VISCERAL 26 23 42 13 27 23 12 13 18 16 4 217

B551 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 0 1 2 1 4 0 3 3 0 0 0 14

B58 TOXOPLASMOSE 7 5 30 4 3 8 3 25 7 3 7 102

B659 ESQUISTOSSOMOSE 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 3

C80 CANCER RELACIONADO AO TRABALHO 0 5 3 0 0 0 2 14 15 0 0 39

F99 TRANSTORNO MENTAL 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3

G039 MENINGITE 11 11 11 16 18 8 11 6 8 4 3 107

H109 CONJUNTIVITE NAO ESPECIFICADA 445 328 478 428 593 564 662 730 750 635 329 5942

H833 PAIR 1 33 7 1 10 5 2 1 0 0 0 60

J11 INFLUENZA HUMANA 12 20 30 57 104 71 49 11 11 7 3 375

L989 DERMATOSES OCUPACIONAIS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

O981 SIFILIS EM GESTANTE 33 30 64 40 52 33 41 53 55 26 14 441

P371 TOXOPLASMOSE CONGENITA 3 0 2 2 3 2 5 2 2 1 0 22

R36 SIND. CORRIMENTO URETRAL EM HOMEM 3 4 3 7 6 5 9 6 13 4 1 61

T659 INTOXICACAO EXOGENA 65 66 82 110 71 76 61 73 93 69 41 807

W64 ATENDIMENTO ANTI-RABICO 294 283 319 234 246 198 110 57 31 1 0 1773

X29 ACIDENTE POR ANIMAIS PECONHENTOS 100 67 94 60 46 33 22 46 45 71 24 608

Y09 VIOLENCIA INTERPESSOAL/ 305 294 380 310 348 327 312 328 341 136 0 3081

Y96 ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE 111 99 133 119 111 117 125 121 22 14 4 976

Z206 CRIANCA EXPOSTA HIV 5 6 7 2 3 4 2 4 1 1 0 35

Z209 ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSICAO 44 41 45 29 53 39 32 34 19 7 5 348

Z21 GESTANTE HIV 3 2 8 4 8 3 4 2 2 4 2 42

Z226 PORTADOR DE INFECCAO PELO VIRUS T-LINFOTROPICO TIPO 1 [HTLV-1] 0 0 0 1 3 0 2 1 0 2 1 10

Z579 LER DORT 9 15 29 18 55 25 19 33 29 10 0 242

Total 2031 1760 2329 1968 2326 1961 1890 2243 2101 1553 790 20952

Fonte: SINAN/SVS/SESAU/PMCG/CG

*Dados notificados até 01/12/2017, sujeito a alteração

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“O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe

vence campeonatos”

Michael Jordan

Imunização

CMCIRAS URR

SVEDT SVO

IST

NPV DANT

EXPEDIENTE

Este Boletim Epidemiológico é uma publicação da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria

Municipal de Saúde Pública.

Secretário de Saúde: Dr. Marcelo Luiz Brandão Vilela

Superintendente de Vigilância em Saúde: Eliana Dalla Nora

Coordenadora de Vigilância Epidemiológica: Maria da Conceição de Barros Vieira Ramos

Gerência Técnica Serviço de Imunização: Emmanuela Maria de Freitas Lopes

Gerência Técnica Unidade de Resposta Rápida: Luciana Azevedo Fasciani Miziara

Gerência Técnica Núcleo de Prevenção à Violência: Maria Sueli Mendes Nogueira

Gerência Técnica Comissão Municipal de Controle de Infecção: Alessandra Lyrio Barbosa Giroti

Gerência Técnica Doenças e Agravos Não Transmissíveis: Júlio César de Souza

Gerência Técnica Serviço de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis: Denise Leite Lima

Gerência Técnica Serviço de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis: Michela P. P. Mauro

Gerência Técnica Serviço de Verificação de Óbito: Luiz Alberto Lopes Verardo