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Informativo Online do Mandato - 09/03/2012 418 Edição DIA INTERNACIONAL DA MULHER (pág. 02 à 03) ESPECIAL Homengaem à pioneira da ecologia (pág 04 à 06) “Reitero minha compreensão de que o conjunto das políticas públicas tem, cada vez mais, incorporando a noção, de que as políticas dirigidas para as mulheres tenham um corte o mais transversal possível. Buscando fazer com que as ações e programas sejam totalizados com um forte caráter de gênero.” - Villa “Sinto alegria de chefiar um gover- no que tem o maior conjunto de programas de apoio à mulher na nossa história. A luta pela valo- rização da mulher é um dever de to- dos: brasileiras e brasileiros de to- das as classes, de todos os credos, de todas as raças e de todas as re- giões do país.” -Dilma 8 de março “Há algo em cada mulher que se tateia como se tocás- semos seda. Não me refiro ao que há de frívolo ou co- mum na expressão “como seda”, mas a algo mais radi- cal que se tateia porque não se sabe e fascina.” - Marcos Rolim

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Informativo Online do Mandato - 09/03/2012

418Edição

DIA INTERNACIONAL DA MULHER (pág. 02 à 03)

ESPECIAL

Homengaem àpioneira da ecologia (pág 04 à 06)

“Reitero minhacompreensão deque o conjunto daspolíticas públicastem, cada vez mais,incorporando anoção, de que aspolíticas dirigidaspara as mulherestenham um corte omais transversalpossível. Buscandofazer com que asações e programassejam totalizadoscom um fortecaráter de gênero.”

- Villa

“Sinto alegria dechefiar um gover-no que tem omaior conjuntode programas deapoio à mulherna nossa história.

A luta pela valo-rização da mulheré um dever de to-dos: brasileiras ebrasileiros de to-das as classes, detodos os credos,de todas as raçase de todas as re-giões do país.”

-Dilma

8 de março

“Há algo em cada mulherque se tateia como se tocás-semos seda. Não me refiroao que há de frívolo ou co-mum na expressão “comoseda”, mas a algo mais radi-cal que se tateia porque nãose sabe e fascina.”

- Marcos Rolim

2Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

ARTIGO

8 de março – parabéns!1

Céli Regina Jardim Pinto2

Obrigada, merecemos realmente parabéns, pois, desde as sufragetes inglesas do início do século 20 até os dias dehoje, são muitas as vitórias das mulheres. Conquistamos o direito ao voto, o direito de nos educar e entrar nasuniversidades, de sermos cidadãs de primeira classe mesmo casadas, de não precisarmos de autorização de ninguémpara viajar, trabalhar, ir e vir. Enfrentamos preconceitos, tivemos muitas vezes de provar que éramos tão competen-tes quanto os homens no trabalho, apesar de ganharmos menos. Para conseguirmos ser iguais, tivemos sempre de seras melhores. Lutamos pelo direto a termos uma vida adulta independente e sexualmente satisfatória. Lutamos contrao tabu da virgindade, contra o machismo primário que nos definia segundo a vontade, o poder e interesses, muitasvezes, pouco confessáveis.

No Brasil conseguimos importantes vitórias, que se expressam em muitos momentos da história recente do país:na luta pela anistia ainda durante a ditadura; na criação do Conselho Nacional das Mulheres na década de 1980; nosprojetos gestados no movimento feminista e levados até a constituinte e daí transformados em direitos na Constitui-ção de 1988; na criação de delegacias de polícia especiais para cuidar da violência contra a mulher; na Lei Maria daPenha; na criação da Secretaria Especial de Política das Mulheres.

Mas o 8 de março não é só comemoração. Muitas de nossas vitórias se naturalizaram, isto é bom, mas ao mesmotempo trazem um grande problema: as novas gerações de mulheres tendem a ver o feminismo como coisa do passa-do, sem se darem conta de que a vida que levam hoje seria impossível sem as lutas do feminismo ao longo do século20. Os jovens hoje, mulheres e homens, correm o risco de perderem estas conquistas se não se derem conta de quesão sempre conquistas, que antes não era assim. E conquistas têm de ser mantidas, revisitadas e garantidas.

Portanto, temos de continuar a lutar, não só para garantir os direitos já conquistados, mas porque existe muito afazer: enquanto as mulheres continuarem a serem mortas, enquanto a prostituição infantil for um fato apenasrelatado; enquanto houver trabalho escravo de mulheres, crianças e homens, continuaremos lutando. Enquantohouver preconceito contra as mulheres por sua cor ou orientação sexual, estaremos presentes. Estamos abertas paraencarar de frente uma discussão madura sobre o aborto no país, longe do cinismo dos discursos eleitorais ou de umatriste moral de calças curtas. Não podemos permitir que nossos corpos, nossos sentimentos e nossos sofrimentossejam alugados por credos religiosos, políticos ávidos de voto a qualquer preço ou por senhores vetustos às vezes defichas não muito limpas. Há muita luta pela frente!

1 Artigo publicado no jornal Zero Hora em 7 de março de 20122 Cientista política, professora da Universidade Federal do RS (UFRGS)

Maria Eunice (de azul), juntamente com as deputadas

Ana Afonso e Marisa Formolo, Villa e Raul Pont

Parlamento gaúchoentrega troféu Mulher Cidadã

Na Sessão Solene de quarta-feira (7) em homenagemao Dia Internacional da Mulher, o Parlamento entregou oTroféu Mulher Cidadã 2012. Foram agraciadas com a dis-tinção por seus trabalhos realizados em prol da mulhernas mais diferentes áreas: Maria Noelci Teixeira Homero(PoA), em defesa dos direitos e combate à violência;Walesca Rosa Vasconcellos (PoA), em educação; ClaudeteLangendorf (Itaqui), promoção da participação política;Maria Eunice Dias Wolf (Canoas), profissionalização e em-prego; Maria Letícia de Oliveira Garcia (PoA), ações emsaúde; Lourdes Ágata Guicomi (PoA), atividade comuni-tária; e Maria Iara Santos Deodoro (PoA), por seu traba-lho na área da cultura.

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DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

3Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Com uma presidenta da República, pela primeira vez Brasil

ouviu manisfestação histórica em homenagem à data

“Hoje, Dia Internacional da Mulher, é uma data ideal parauma presidenta falar com suas irmãs brasileiras, de coraçãoaberto, de mulher para mulher.

Sinto alegria de chefiar um governo que tem o maior con-junto de programas de apoio à mulher na nossa história. Massei que governo e sociedade precisam fazer muito mais para avalorização plena da mulher.

Não é exagerado dizer que cada mulher ainda tem algo adever a si mesma, e cada homem tem algo a dever à mulherque está a seu lado. Nós, mulheres, vamos continuar em dívi-da com a gente mesmo se aceitarmos passivamente certa he-rança negativa que ainda temos sobre os ombros. Cada ho-mem vai continuar em dívida consigo mesmo se não olhar comigualdade, com respeito e com amor sua mulher, sua mãe, suairmã ou sua filha. A luta pela valorização da mulher é, portan-to, um dever de todos: brasileiras e brasileiros de todas asclasses, de todos os credos, de todas as raças e de todas asregiões do país.

Minha chegada à Presidência significou um momento únicode afirmação da mulher na sociedade brasileira. Não esqueçoisso um só minuto, e sei que nenhuma de vocês esquece dissoquando olha para mim. Minha eleição reforçou, em alguns se-tores da sociedade, uma tendência de enaltecimento da forçada mulher. Não podemos aceitar o falso triunfalismo, mas tam-bém não devemos nos render ao amargor derrotista.

Sei que uma mulher que chegou à Presidência com milhõesde votos de brasileiros e de brasileiras não poderá jamais ter

uma atitude ressentida contra os homens. Mas sei, muitoespecialmente, que uma presidenta não pode ter uma po-lítica tímida, ultrapassada e meramente compensatória paraas mulheres.

Hoje somos, no Brasil, 97 milhões de mulheres, ou seja,51% da população. Quarenta por cento das nossas famíliassão chefiadas atualmente por mulheres, quando, dez anosatrás, não passavam de 25%.

Nos últimos anos, a taxa de desemprego feminino vemcaindo com mais força, mas ocupamos apenas 45% das va-gas de trabalho disponíveis, e continuamos recebendo me-nos que os homens pelo mesmo trabalho realizado. Issotem que melhorar...”

Acesseh t t p : / / w w w. a d a o v i l l a v e r d e . c o m . b r /

?page=noticias_view&cod=1196e leia a íntegra do discurso da presidenta.

Hoje somos, no Brasil, 97milhões de mulheres, ouseja, 51% da população

ARTIGO

Mulher e Seda1

Marcos Rolim2

“Há algo em cada mulher que se tateia como se tocássemos seda. Não me refiro ao que há de frívolo oucomum na expressão “como seda”, mas a algo mais radical que se tateia porque não se sabe e fascina; que éseda porque especiaria, porque de procedência outra e mistério. Há algo em cada mulher; ou melhor, na atmos-fera que envolve cada mulher, que transforma as coisas e as faz mais interessantes. Em torno de cada mulher háum silêncio; levíssima ausência que sentimos na espinha. A atmosfera em torno de cada mulher recolhe todas aspalavras e, algumas vezes, nos leva também o ar. Diante de certas mulheres, há paisagens inteiras. Há mulhereslíquidas que olham como se derramassem o oceano sobre nós e, outras, diante das quais pressentimos intimida-de sombria com rumor de águas fundas. Há mulher es de doçura múltipla e de uma urgência que alimenta eoutras que, quando se as vê, prenuncía-se tormenta. Há mulheres febris e mulheres simétricas. As que emergi-ram de uma tela e as que saíram de uma fruta. Há mulheres que flutuam, que deslocam-se como um conceito.Algumas ventam e tanto que nos sopram num canto; outras são de lua e nos beijam na rua. E há aquelas queperdemos; as que não veremos nunca mais. Mulheres que nos invadem ainda; às vezes, como punhais. Há algoem cada mulher que se tateia como se tocássemos seda. No sentido também de como deve ser sensível o nossotoque. Que ele não fira. Que não tergiverse e não desvie. Que seja simples e inteiro sempre. Que, sobretudo,nosso toque seja tão somente um jeito de realçar o que faz da seda feminina”.

1 Texto publicado no site de Marcos Rolim em 22 de julho de 20022 Jornalista, sociólogo, militante dos Direitos Humanos e professor do Centro Universitário Metodista (IPA)

4Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

MEIO AMBIENTE

Homenagem à trajetória de Giselda Castro

“Dona Giselda deixa um legado imprescindível decoragem e comprometimento na defesa do meio ambi-ente, da preservação da natureza e, sobretudo, dabusca da qualidade de vida para as pessoas”, disse Villa,manifestando profundo pesar pelo falecimento deGiselda Castro, considerada uma das pioneiras na lutaambientalista no Rio Grande do Sul nos anos 70 quan-do ao lado de Magda Renner e Hilda Zimmermann, atuoujunto com José Lutzenberger da famosa Associação Ga-úcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan).

Villa recordou que homenageou dona Giselda, Hildae Magda, no dia consagrado ao Meio Ambiente, 5 dejunho, quando realizou um grande expediente naAssembleia Legislativa, em 2007,saudando a data e sa-lientando a importância da cruzada desenvolvida pe-los primeiros ecologistas gaúchos para estabelecer aconsciência preservacionista que o RS ampliou para oBrasil, conquistando o reconhecimento internacionalque premiou Lutzenberger e seus seguidores.

Dona Giselda faleceu na madrugada de domingo(04), aos 89 anos de causas naturais. Velada na capelaD do cemitério São Miguel e Almas, foi sepultada nofinal da tarde.

História

Nascida em Sant’Ana do Livramento,Giselda foi fundadora, em 1964, da AçãoDemocrática Feminina Gaúcha (ADFG), que hojeé o Núcleo Amigos da Terra. Giselda EscosteguyCastro introduziu a ecologia na entidade, ondeocupou a presidência por 25 anos. Por sua atu-ação recebeu, entre outras distinções, o prê-mio destaque Meio Ambiente da Associação dosEngenheiros Florestais do Rio Grande do Sul.Também foi sócia honorária da Associação daBioconservação da República Dominicana. Foiassessora especial de Meio Ambiente da prefei-tura de Porto Alegre de 1993 a 1996, quandocoordenou o Projeto Guaíba Vive.

Defensora, no princípio, dos direitos da mu-lher, aos poucos percebeu que a luta femininaestava amplamente ligada à defesa da vida eàs questões ecológicas, como Giselda registrouem depoimento para o livro “Pioneiros da Eco-logia”, de Elmar Bones e Geraldo Hasse: “Aecologia não é só a defesa do meio ambiente.Defesa do meio ambiente é defesa da vida.Defesa da vida é a defesa da igualdade, da res-ponsabilidade, da fraternidade.”

A ecologia não é só adefesa do meio

ambiente. Defesa domeio ambiente é defesada vida. Defesa da vida

é a defesa da igualdade,da responsabilidade, da

fraternidade.

“Em 5 de junho de 2007 Villa homenageou Giselda

durante Grande Expediente do dia do Meio Ambiente

Deputada Marisa propõeTroféu Pioneiras da Ecologia

A deputada Marisa Formolo (PT), presidente da Co-missão de Saúde e Meio Ambiente, propôs o Projetode Resolução 18/2011, que institui o Prêmio de Reco-nhecimento pela Atuação para a SustentabilidadeSocioambiental, a ser concedido pelo Parlamento Ga-úcho, como reconhecimento público às pessoas e àsinstituições que se destacarem em ações para o de-senvolvimento ambientalmente sustentável.

O Prêmio será composto pelo Troféu Pioneiras daEcologia – Hilda Zimmermann, Giselda Castro e Mag-da Renner. O Projeto de Resolução está com parecerfavorável, aguardando votação, na Comissão de Cons-tituição e Justiça. Sobre Giselda, a parlamentar dis-se que foi “uma mulher incrível, pois na década de70, quando as mulheres ainda estavam “no lar”, tevea coragem de assumir a luta ambiental, demonstran-do uma grande visão de futuro. Perdemos uma guer-reira da natureza”.

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5Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Militante ambientalista, Giselda Castrodeixa um exemplo de cidadania

A morte de Giselda Escosteguy Castro aos 89 anosno verão mais quente de Porto Alegre nos últimos 50anos anuncia a partida da mais brava das militantesgaúchas que, oriundas de um movimento político con-servador criado em março de 1964, adotaram bandei-ras do feminismo e por fim se tornaram as vozes maisativas do movimento ambientalista, ao lado de AugustoCarneiro e José Lutzenberger (1926-2002), fundadoresda Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natu-ral (Agapan), criada em 1971.

“O Lutzenberger usou essas militantes como escu-do para ganhar espaço na imprensa e na sociedade –ele era um estranho no ninho”, diz o jornalista ElmarBones, que editou em 2002 o livro Pioneiros da Ecolo-gia – Pequena História do Movimento Ambiental no RioGrande do Sul. Claro que havia a recíproca: as mulhe-res se aproveitaram da garra e da lucidez de Lutz paraampliar o alcance de suas lutas, originalmente restri-tas a causas como o aleitamento materno, o uso dapílula anticoncepcional, a luta contra o machismo e afavor dos direitos civis em geral.

Por serem mais ou menos ricas, Giselda e suas maisconstantes companheiras Magda Renner e HildaZimmermann chegaram a ser tratadas como “asmadames das Três Figueiras”, bairro da elite econômi-ca de Porto Alegre. Mas sua dedicação a causas comu-nitárias extrapolou as fronteiras da alienação carac-terística dos anos do “milagre econômico” (1968/1973). Sua militância adquiriu conotação de contesta-ção às práticas do capitalismo dito selvagem, já que amaioria dos empresários no Brasil e no mundo secomprazia na patrolagem do meio ambiente, não res-peitando encostas, banhados, mangues nem áreas demarinha no litoral e em cursos d’água.

Num momento em que poucas mulheres mais jovensse engajaram na luta armada contra a ditadura, elasusaram as palavras como armas. E segundo diversosdepoimentos Giselda era a mais indignada, aquela queencabeçava as iniciativas, numa mistura impressionan-te de destemor, discernimento e pragmatismo. “Antesburgueses conscientes do que uma elite irresponsávelou uma classe média indiferente à cidadania”, diz CelsoMarques, ex-presidente da AGAPAN. Para ele, Giselda,Magda e Hilda foram “exemplos de cidadania”.

Fã de Giselda Castro e suas companheiras deativismo civil, Marques lembra-se de ter participadode uma caravana de ambientalistas que foi a um even-to internacional em Washington em 2001, na época dosprimeiros confrontos entre o Fórum Econômico deDavos e o Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Asintervenções brasileiras foram marcantes. EnquantoGiselda Castro exigiu que o Banco Mundial deixasse deemprestar dinheiro a governos e empresários preda-dores do meio ambiente, o cacique indígenamatogrossense Ailton Krenak apelou para uma ricametáfora: segundo ele, os brancos são navegadores quese esforçam para furar o fundo da própria embarcação

em que navegam – a Terra.Interessante a mudança de foco e de imagem des-

sa aguerrida militância de Porto Alegre. Completa-mente despida de suas cores políticas originais, aentidade criada por elas (Ação Democrática FemininaGaúcha, contrária ao vermelho do comunismo e, por-tanto, a favor do golpe de estado contra o governo dopresidente João Goulart) converteu-se no Núcleo Ami-gos da Terra, uma instituição ecológica com ramifica-ções internacionais. A nova identidade começou a sur-gir em 1983, quando a ADFG assumiu a representaçãono Brasil da Amigos da Terra, criada anos antes nosEUA. Nos anos 1990, criou-se na entidade uma alajovem que praticamente asssumiu a sua direção, en-quanto as pioneiras refluíam para a retaguarda, deonde só saíam a pedido, em momentos muito especi-ais.

A geóloga Lucia Ortiz, atual coordenadora do NAT,lembra que no Fórum Social Mundial de 2001 GiseldaCastro fez uma exposição sobre as relações entre osgovernos e as entidades internacionais como o BancoMundial. Foram manifestações como essa que leva-

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Arquivo A

migos da Terra

POR: Geraldo Hasse

Em 2001, Giselda participou de caravana

de ambientalistas, em Washington

6Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Evento em Washington durante os primeiros confrontos entre o

Fórum Econômico de Davos e o Fórum Social Mundial de Porto Alegre

ram à adoção de novos parâmetros na concessãode financiamentos para projetos governamentais e em-presariais. Com 80 sócios contribuintes em Porto Ale-gre, o NAT trabalha no momento em torno da Confe-rência Rio+20, marcada para junho próximo no Rio,onde serão discutidos os avanços e recuos das políti-cas ambientais no Brasil e no mundo. Ali Giselda eoutras certamente serão lembradas como atletas exem-plares de uma corrida de revezamento sem limites.

Sem querer/querendo, Giselda e suas companhei-ras foram pioneiras na defesa dos direitos doscontestadores numa época em que reuniões com maisde meia dúzia de pessoas eram vistas como subversãoda ordem vigente. Como é da natureza da maioria doscivis, elas tinham medo de gente fardada, mas se sen-tiam à vontade nos ambientes de poder e mando. As-sim, antes de qualquer manifestação de rua, visita-vam as autoridades para pedir proteção. Fizeram par-

te, à sua maneira, do mo-vimento de resistência àditadura. Foram as formi-guinhas precursoras dosprotestos globais contra asdesigualdades criadas pelavoracidade do mundo em-presarial. Tiveram a intui-ção de que não se podia fi-car de braços cruzados en-quanto o equilíbrio domeio ambiente corria pe-rigo diante da aliança en-tre a voracidade empresa-rial e os incentivos das au-toridades militares, nosidos de 1970.

Quando achavam queera preciso reclamar oureivindicar, mobilizavam-se, pediam audiência e da-vam seu recado. No livroPioneiros da Ecologia,Giselda Castro conta queela e Magda Renner foramrecebidas em 1976 pelo

presidente Ernesto Geisel em Brasília. Prepararam-separa dar o recado em cinco minutos e cair fora. O as-sunto era planejamento familiar. A conversa se esten-deu por quase uma hora. Nenhuma das partes encon-trava o jeito de encerrar. Nervosa, preocupada com aagenda do presidente, Giselda deixou cair a bolsa nochão. Agachou-se no mesmo momento em que o gene-ral fez o mesmo. O choque de cabeças foi inevitável.“Foi um momento memorável”, concluiu Giselda, lem-brando do final da audiência.

Geisel: “Se as senhoras não têm mais nada a dizereu vou pedir licença”.

Giselda: “E o senhor tem alguma coisa para nos di-zer?”

Geisel: “Tenho. Continuem trabalhando.”

Matéria especial de Geraldo Hasse reproduzida do jornal eletrônico

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Giselda, à direita, juntocom José Lutzenberger eMagda Renner, em audiên-cia histórica na AssembleiaLegislativa do Rio Grandedo Sul à época da campa-nha das Diretas Já.

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migos da TerraRegistro histórico

na Assembleia

7Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

O JC de quarta-feira (07) destacou a visita de Villa à

ciclovia de Sapiranga, na manhã de terça-feira (06)

Ciclovia de Sapiranga tornou-se essencial para a

cidade, principalmente nas horas de pico de fluxo

A convite do prefeito de Sapiranga, Nelson Spolaor (PT),na manhã desta terça-feira (06), Villa verificou o funciona-mento da ciclovia da cidade do Vale dos Sinos, onde o modalde transporte ciclístico integra o sistema de mobilidade ur-bana do município. “É um exemplo que pode ser seguido poroutras cidades gaúchas nas quais a prioridade dada ao auto-móvel começa a ser discutida e questionada em função doscrescentes estrangulamentos viários”, disse Villa, lembrandoque a mobilidade urbana foi um dos temas que estruturou assete audiências regionais realizadas, em 2011, no âmbito doprograma Destinos e Ações para o Rio Grande” promovidapelo Parlamento em parceria com a Câmara dos Deputados.

O deputado observou que recentemente visitou a cidadenorteamericana de São Francisco, na Califórnia, onde é regrageral a bicicleta compartilhar espaço com o veículo automotornas mesmas vias. “Para isto é necessário uma mudança cul-tural, de respeito ao direito do ciclista, que não deve serdiscriminado e jogado para trafegar só em um espaço margi-nal da via”, reforçou Villa, observando que em dez anos acidade americana alterou a política de mobilidade e mudou ocomportamento de seus habitantes. Em Sapiranga, a via parabicicleta tornou-se imprescindível para a cidade, principal-mente nos horários de pico no fluxo em direção às fábricas -tanto no início como no fim dos expedientes, no regresso àsresidências.

Villa também visitou a iniciativa inovadora do Daer, notrecho da RS 239, no perímetro urbano da cidade, de amplia-ção de 3 km na ciclovia existente naquela parte da rodovia(que hoje soma 1,12 km).

Além da RS 239, hoje a cidade possui mais 5,8 km de faixaexclusiva para os ciclistas, além de 20 km de ciclofaixas (emdiversas ruas do município) projetados no Plano Diretor, quesão espaços exclusivos para o trafego de bicicletas com taxões

Ciclovia em Sapiranga como exemplo a ser seguido

GESTÃO DA MOBILIDADE URBANA

marcando o local em toda a sua extensão. Na segunda-feira (05) a prefeitura de município assi-

nou contrato com a Caixa Econômica Federal e encami-nhou para licitação obra estruturante do PAC II de Mobili-dade Urbana. Ao final, serão quase 8 km do chamado anelviário Travessão Ferrabraz, onde a ciclovia é parte inte-grante do projeto que amplia o modal de transporteciclístico na cidade.

Foto: E

duardo Quadros

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AGENDA DO GABINETE MÓVEL

SÁBADODas 9h às 12h, Seminário de planejamento

municipal do PT 2012, na sede municipal do Partido,Av. João Pessoa, 785.

Às 9h, Seminário das Mulheres do PTPoA, nasede municipal do Partido, Av. João Pessoa, 785.

Às 12h, almoço temático das mulheres, nasede municipal do Partido.

DOMINGOÀs 9h, panfletagem do jornal de prestação

de contas do mandato no Supermercado Guarapari,na Feira do Triângulo da Av. Assis Brasil, na Chácarado Banco e na Feira Modelo.

Às 10h30, panfletagem do jornal deprestação de contas do mandato na Rua Barão doAmazonas.

8Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Em 2003, Villa visitou uma tecnópole acompanhado da

diretora Veronique Saint-Ges, em Bourdex, na França

Lições de gestão urbana do Velho Continente

O que a Europa pode nos ensinar em termos de gestãourbana e sobretudo de qualidade de vida?

Como a cidade espanhola de Vitória - Gasteiz - conquis-tou o título de cidade verde mundial?

Como as bicicletas trafegam em Paris com respeito edesenvoltura ao lado dos automóveis?

Como é feita a reciclagem da água pelos franceses?Em busca de respostas consistentes e, sobretudo, prá-

ticas, para estas indagações, especialmente no âmbito do

DE VOLTA À FRANÇA

Em dezembro de 2003, Villa já havia buscadoensinamentos na área da gestão pública na Escola Na-cional de Administração Pública Francesa (ENA), queforma os gestores públicos de carreira da França. EmParis, Villa participou de curso intensivo que envol-veu aulas teóricas com os profissionais do ENA e co-nhecimentos práticos, com visitas a ministérios, ins-tituições públicas e empresas privadas. Desde então,Villa integra o grupo “Personnalttes d’avenir” e é con-vidado frequente de encontros que debatem temas es-pecíficos, vinculados às relações externas e ao inter-câmbio de Brasil e França.

Mas Villa também cumpriu roteiro institucional eagendas políticas em Paris. Foi recebido no Parlamen-to francês pelo vice-presidente da Assembleia Nacio-nal, Jean Le Garrec, e pelo secretário geral do PartidoSocialista, Alain Desir (foto ao centro), na sede do PS,no Quartier Latin. Villa ainda encontrou-se, duranteum café da manhã, com o parlamentar socialista,Christian Bataile. No encontro com Alain Desir, secre-tário geral do Partido Socialista, deputado do Parla-mento Europeu e responsável pela questão européiado PS, o parlamentar gaúcho foi recebido na sede na-cional do PS, localizada em endereço famoso da RiveGauche, no Quartier Latin, na Rue Solfírio nº 10. Dapauta do encontro, constaram temas como integraçãoregional (Europeia e Mercosul); construção de uma novaregulação mundial baseada na questão social e huma-na que incluiria a reforma das instituições financeirasmundiais e da OMC, que deve ser democratizada. Osdois também abordaram a necessidade deaprofundamento das experiências de governos (local,regional e nacional); a relação com os movimentossociais e a relação institucional parlamentar. .

O vice-presidente do Parlamento Nacional francês,deputado Jean Le Garrec, recebeu Villa em seu gabi-nete, na Assembleia Nacional francesa. O deputado so-cialista Jean Le Garrec foi ex-ministro do Emprego eSolidariedade, da Nacionalização, Planejamento e Mo-dernização da Gestão Pública. Originário do setor pri-vado industrial até assumir os ministérios, só depoisLe Garrec se elegeu deputado. Considerado como umadas maiores autoridades nacionais no tema do “em-prego, renda e solidariedade”, presidia as Comissõesde Finanças e Emprego da AN.

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Arquivo A

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planejamento urbano, Villa embarca neste sábado (10) paraa Europa junto com o prefeito de Canoas, Jairo Jorge.

AGENDA NA EUROPA

Villa visita a Espanha e a França, a partir deste fimde semana. Embarca neste sábado (10) à tarde, juntocom o prefeito de Canoas Jairo Jorge, que também éconvidado do Programa Cidades Sustentáveis, do Ins-tituto Ethos, para conhecer os projetos urbanísticosdas cidades bascas de Bilbao e Vitoria-Gasteiz con-siderada a Cidade Verde 2012. Depois, a convite doembaixador da França no Brasil, Yves Saint Geours,o deputado vai a Paris, onde fez curso intensivo naEscola Nacional de Administração (ENA), no final de2003. Desde então, Villa passou a integrar o grupo‘Personnalites d’avenir’ - que realiza encontros peri-ódicos para debater temas das relações Brasil- Fran-ça, no campo da gestão pública.

Na capital francesa, onde vai ser recebido pelo pre-feito Bertrand Delanoë, Villa quer conhecer as ini-ciativas na área da mobilidade urbana, especialmen-te a integração do modal cicloviário ao sistema ôni-bus/metrô de Paris e as experiências emreaproveitamento/reciclagem das águas.

Villa com Alain Desir, secretário

geral do PS francês, em 2003

9Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Obra do jornalista e escritor Flávio Tavares, que teste-munhou e foi protagonista da Legalidade, o livro “1961 Ogolpe derrotado” trata do movimento de resistência cívi-ca ocorrido no RS, em agosto de 1961, com uma aborda-gem diferenciada gestada nos bastidores do porão do Pa-lácio Piratini, onde o repórter realizou cobertura diária,de 25 de agosto a 5 de setembro daquele ano, para o jor-nal Última Hora.

O livro também destaca o surgimento de nova inspira-ção política no líder da campanha, o governador LeonelBrizola, a partir de um encontro com Ernesto Che Guevara,em Punta del Este, em território uruguaio, alguns dias antesda eclosão motivada pela renúncia do presidente JânioQuadros e a contrariedade militar que queria impedir aposse do vice, João Goulart.

Villa participou do lançamento da publicação na noitede quarta-feira (07), na Livraria Saraiva Megastore, noShopping Praia de Belas, em Porto Alegre.

“Além de ser uma fonte extremamente qualificada, quecomo repórter registrou os acontecimentos dos quais foitambém um dos destacados protagonistas, produzindo umaobra imprescindível para entender os episódios históricosda época, Flávio ainda ajuda no resgate dos valores e prin-cípios democráticos que nortearam os participantes do mo-vimento, que saudamos no marco comemorativo do seucinquentenário da Legalidade em 2011, com vários even-tos, debates e rememorações em todo o Estado”, diz odeputado.

Três Flávios Villa também foi autor de uma homenagem na

Assembleia Legislativa, que incluiu Flávio Tavares, em 25de março de 2008. Na época, o parlamentar realizou umGrande Expediente Especial, intitulado “Da resistência àdemocracia à anistia e à redemocratização” - na qual des-

Livro aborda o Movimento da Legalidade sob apercepção de quem estava nos porões do Piratini

“1961 - O GOLPE DERROTADO”

tacou a trajetória de três gaúchos anistiados no períododo regime militar brasileiro (1964-1985), Flávia Schilling,Flavio Koutzii e Flávio Tavares, presos em países vizinhosnos anos 70. A professora universitária da USP FláviaSchiling e o jornalista e escritor Flávio Tavares foram en-carcerados no Uruguai, enquanto o ex-deputado FlavioKoutzii foi preso na Argentina, onde já estava exilado.

Com episódios significativos do ciclo daditadura militar brasileira, nos chamadosanos de chumbo de 1964 a 1985, a exposi-ção fotográfica “Direito à memória e à ver-dade” foi exibida no Vestíbulo Nobre daAssembleia, em março de 2008. Entre asimagens, Flávio Tavares aparece em umafotografia que retrata o grupo de presospolíticos que foi focado pelo embaixadornorte-americano Charles Elbrick em 1969.Ele é o último, agachado e algemado, à di-reita da cena que observou ao lado de Villa.

Exposição na ALRS resgatouacontecimentos da ditadura militar

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Na 53ª edição da Feirado Livro de Porto Alegre,em 2007, Villa postou-se nalonga fila que os leitoresgaúchos como a então de-putada federal Maria doRosário, formaram paracolher o autógrafo de Flá-vio Tavares, no livro O CheGuevara que conheci e retratei. Na obra, já anteci-pava a importância do encontro entre Leonel Brizolae Che, em Punta del Este em 1961, que desenvolveagora no novo livro sobre a Legalidade.

Arquivo A

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10Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

ANDANÇAS

No domingo (04),Villa, junto com overeador Mauro Pinheiroe dos companheiros doGabinete Móvel GeniSelau, Valdemar deJesus, Ronaldo Ramos,Lúcia Goulart, e Nelsonda Silva, realizoudistribuição do jornal deprestação de contas domandato no bairroRestinga.

PARTIDO

Na quarta-feira (06) Villa participou da cerimônia de posse

da nova Coordenação da Juventude do PT para a gestão de

2012. Ao lado do secretário de organização do PT, Ubiratan

de Souza, Villa destacou “a responsabilidade da Juventude

do PT de potencializar a força dos dividendos acumulados

nos últimos anos pelo partido”

A nova formação:

Secretária, Juliana de Souza; Adjunto, Daniel Gomes;

Organização, Miguel Frozza; Comunicação, Tatiana Pires;

Mobilização, Lucas Fuhr; Assuntos Institucionais, Laura

Sito; Formação, Ramiro Castro; Políticas Públicas para Ju-

ventude, Manuela Ferner; Mulheres, Joana Stedle; Cultura, Wagner Silva

Posse da Juventude do PT

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ANDANÇAS

Na quinta-feira (08),no Dia InternacionaldaMulher, o Gabinete Móvelse insatalou no GlênioPeres, no Centro dacapital.

11Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Dilma e Tarso em reunião com empresários,

em Hannover, na Alemanha

Angela Merkel e Dilma Rousseff na abertura da Feira

Internacional da Informação e das Comunicações

GOVERNOS DILMA E TARSO

A presidenta Dilma Rousseff, o governador TarsoGenro e os demais integrantes da comitiva presidenci-al desembarcaram na noite de domingo (04) emHannover, na Alemanha. O Brasil é o país parceiro daCebit 2012, a maior feira mundial de Tecnologia daInformação e Comunicação e Games, que iniciou nasegunda-feira (05) e vai até sábado (10). Após a aber-tura oficial, as autoridades brasileiras foram recebi-das pela chanceler alemã Angela Merkel.

O Governo do Estado, por meio do da Secretaria deDesenvolvimento e promoção do Investimento (SDPI),apoia a participação de 16 empresas gaúchas no even-to.

Durante sua participação no evento, Dilma afirmouque “o crescimento continuado e políticas sociais con-sistentes resultaram em um forte processo de ascen-são social e, pela primeira vez na história do meu país,mais da metade dos 190 milhões de brasileiras e debrasileiros pertencem às classes médias”. Segundo apresidenta “nossas exportações de software vêm cres-cendo e aumentam a cada ano, tendo alcançado já US$2,5 bilhões em 2011. Duplicamos o uso de banda largamóvel, saltando para 41 milhões de acessos. A TV porassinatura chega, hoje, a mais de 12 milhões de lares,com crescimento de 30% em 2011”.

O Governo do Estado, por meio do Programa de Apoioà Participação de Empresas Gaúchas em Feiras Inter-nacionais da Secretaria de Desenvolvimento e Promo-ção do Investimento (SDPI) apoiou a participação de16 empresas gaúchas no evento. O objetivo é atrairinvestimentos e parcerias no setor. “A reformulaçãoda política de desenvolvimento do Rio Grande do Sulcriou condições para que o Estado se apresente nomercado global como um estimulador de investimen-tos em inovação e tecnologia. Queremos buscar em-preendimentos deste tipo para que qualifiquem aindamais a produção gaúcha em setores estratégicos”, res-saltou Tarso Genro.

A reformulação da política de desenvolvimento doRio Grande do Sul criou condições para que o estadose apresente no mercado global como um estimuladorde investimentos em inovação e tecnologia. Queremosbuscar empreendimentos deste tipo para que qualifi-quem ainda mais a produção gaúcha em setores estra-tégicos”, explica o governador Tarso Genro.

Em 2011, seis expositores do RS contaram com oapoio do Estado no estande coletivo. “Nesta edição,além das 16 empresas, o governo estadual também estáapoiando o estande dos parques tecnológicos daTecnopuc, Tecnosinos e da UFRGS”, afirmou o secretá-rio da SDPI, Mauro Knijnik, ao reforçar que o setor éestratégico dentro da política de desenvolvimento doEstado. A presidenta e o governador retornaram aoBrasil na quarta-feira (07)

Presidenta e governador reafirmam o compromisso do

Brasil e do RS com o desenvolvimento da tecnologia

O Brasil hoje é um país deoportunidades. Um país deoportunidades para os 190

milhões de brasileiros e brasileiras - Dilma

A reformulação da política dedesenvolvimento do RS criou

condições para que o estado se

apresente no mercado global

- Tarso

Fotos: R

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12Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

GOVERNO TARSO

As escolas do Rio Grande do Sul estão recebendoda Secretaria da Educação (Seduc), por meio do De-partamento Pedagógico (DP), um total de R$ 14,2milhões para formação de professores, aquisição dematerial didático-pedagógico, oficinas culturais eações de qualificação. O recurso está sendo repassa-do às escolas via Autonomia Financeira com base noDecreto 48.620, que autoriza o repasse de dinheiroda Seduc às instituições de ensino.

Do total, R$ 8,4 milhões são destinados a escolasestaduais de Ensino Médio, R$ 5,08 milhões, para es-colas de Ensino Fundamental e Fundamental com Edu-cação Infantil, R$ 100 mil para unidades que mantêmo programa Escola Aberta e R$ 683,5 mil para qualifi-cação de 98 escolas de ensino normal. As ações e pro-jetos e o montante de recursos variam:

Escolas de Ensino Médio

- Aquisição de equipamentos didático-pedagógicosem 906 escolas (R$ 4,9 milhões)

- Aquisição de livros paradidáticos e de literaturaem 906 escolas (R$ 100 mil)

- Formação de Professores no Curso NormalReestruturação do Ensino Médio em 908 escolas (R$ 1milhão)

- Orquestras em 50 escolas (R$ 2,4 milhões)- Qualificação do Curso Normal em 98 escolas (R$

683,5 mil)Total Ensino Médio/Curso Normal - R$ 9,08 milhões

Ensino Fundamental e Escolas com Educação In-fantil

- Eventos Formação em Alfabetização em 2.234escolas (R$ 4,257 milhões)

- Aquisição de equipamentos e material permanenteações pedagógicas - parques infantis em 165 escolas(R$ 829 mil)

Total Ensino Fundamental e Educação Infantil - R$5,086 milhões

Escolas com Programa Escola Aberta

- Oficinas Culturais em 146 escolas (R$ 100 mil)Montante total R$ 14.270.391,00.

O diretor pedagógico da Seduc, Silvio Rocha, ex-plica que a destinação dos recursos, neste momento,visa à qualificação do trabalho dos anos iniciais doEnsino Fundamental, em função da implantação daProgressão Continuada do 1º ao 3º anos em toda arede a partir de 2012. No ano passado, o DP realizouseminários regionais em que mais de dez milalfabetizadores tomaram conhecimento da propostae socializaram boas práticas de sala de aula.

A progressão prevê a não reprovação dos alunos napassagem do 1º para o 2º ano e do 2º para o 3º, consi-derando o período de alfabetização como um bloco.“O dinheiro que chega às escolas neste momento éparte de um conjunto de medidas de qualificação paraimplementar e executar o programa na rede, entreelas, formação de educadores e aquisição de materi-al didático”, frisou o diretor.

Silvio Rocha também salienta que, os mais de R$ 5milhões destinados ao Ensino Médio (EM), apoiam aação das escolas no momento em que está em im-plantação na rede a nova matriz curricular do EM,começando com o 1º ano. Os recursos possibilitam àsescolas contratar palestrantes e espaços para forma-ção de educadores, além de adquirir material peda-gógico.

As escolas deverão prestar contas sobre os gastos.As atividades de formação devem estar concluídas atéo final do mês de agosto e o acompanhamento dasatividades ficará a cargo das Coordenadorias Regio-nais de Educação (CREs). Rocha salienta que este é oprimeiro aporte que DP faz a escolas via autonomiafinanceira em 2012. Reforço na ação pode ser efeti-vado ainda neste ano, com a destinação de mais re-cursos.

Fonte: Patricia Coelho - Redação Secom

Educação destina mais de R$ 14 milhões paraformação e aquisição de material em escolas

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13Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Exposição sobre o movimento daspessoas com deficiência será

aberta em Porto Alegre

Neste sábado (10), na Usina do Gasôme-tro, em Porto Alegre, será aberta ao público aexposição “Para Todos – O Movimento das Pes-soas com Deficiência no Brasil”. Promovidapela Secretaria Nacional de Promoção dos Di-reitos da Pessoa com Deficiência da SDH/PR,com apoio da Faders - Fundação de Articula-ção e Desenvolvimento de Políticas Públicaspara Pessoas Portadoras de Deficiência e deAltas Habilidades no Rio Grande do Sul - amostra, concebida a partir do desenho univer-sal, conta com todos os recursos de acessibili-dade permitindo a todas as pessoas, sem ex-ceção, o acesso às informações.

Em uma sessão que só terminou por volta das 22h de terça-feira (06), aAssembleia Legislativa apreciou 23 matérias. Entre os projetos aprovados es-tão situações relevantes para os servidores públicos e trabalhadores gaúchoscomo o reajuste de 14,75% no Piso Mínimo Regional, a aposentadoria especialpara servidores penitenciários, o reajuste de 10% para os oficiais da BrigadaMilitar e o projeto que modifica as promoções para oficiais da Brigada Militar.

O líder do governo, deputado Valdeci Oliveira (PT), destacou o papel dosdeputados da base aliada. “A base mais uma vez deu uma demonstração decoesão e empenho e está de parabéns. A oposição mesmo não abrindo mãodo seu papel também foi parceira em momentos importantes da sessão”,

disse o petista. Valdeci também elogiou as categorias pre-sentes na Assembleia “As lideranças sindicais e os traba-lhadores foram incansáveis na mobilização e colheram im-portante vitória”, ressaltou.

Deputados aprovam projetosimportantes para os gaúchos

LEGISLATIVO

Valdeci Oliveira: a base foi coesa

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As lideranças sindicais e os trabalhadores foramincansáveis na mobilização e colheram importante vitória

- Valdeci

é o número depessoas que visitaram oMemorial Legislativo em 2011

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14Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Conferência Estadual dosDireitos da Pessoacom Deficiência

Atente p ara o prazo da realizaçãoetapa municip al, que vai até 30 de abril.

Considerando a necessidade de avali-ação periódica da política pública rela-tiva à pessoa com deficiência, o Conse-lho Estadual dos direitos da Pessoa comDeficiência – COEPEDE realizará a IV Con-ferência Estadual dos Direitos da Pes-soa com Deficiência nos dias 20 a 22 dejulho de 2012 para tratar de temas re-levantes em âmbito e abrangência es-tadual, com caráter deliberativo. Oevento terá por finalidade analisar osobstáculos e avanços da Política Esta-dual para a completa inclusão social dapessoa com deficiência e deverá consi-derar a consolidação das Conferênciasou Fóruns Municipais ou Regionais já querealizados.

Festival de verão do RS decinema internacional

Na noite de quinta-feira (08), Villa participou docoquetel de abertura da oitava edição do Festivalde verão do RS de cinema internacional, que ocor-reu na Casa de Cultura Mário Quintana. Na foto, Villacom o ator do filme Xingu, João Miguel (E) e com ocineasta gaúcho Giba Assis Brasil (D).

Direitos Humanos

Na noite de quinta-feira (08), Villa participou deum bate-papo com a ministra Maria do Rosário, jun-to com a secretária Márcia Santana, e o deputadoOliboni, no Shopping Nova Olaria, em Porto Alegre.A pauta do encontro foi Sem Direitos Humanos dasMulheres, não há Direitos Humanos!

15Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

ARTIGO

Pacto gaúcho pela educação1

Cleber Prodanov2

O Brasil, há alguns anos, vem vencendo problemas históricos relacionados a educação, especialmente em termos deuniversalização, superação do analfabetismo e expansão do ensino superior. Todos nós, aqui no Rio Grande, sabemos disso,mas, diante de uma janela de oportunidade de desenvolvimento que passamos a experimentar, além de acompanhar o que jáhavia em andamento no resto do Brasil, procuramos aprofundar e radicalizar esse processo. Nesse sentido, pensamos quedevemos avançar mais ainda, especialmente qualificando e articulando todos os níveis de ensino, preparando com qualidadee atualização a sociedade para os novos desafios do Estado, este, definitivamente, conectado ao Brasil e ao mundo.

Dessa necessidade nasceu o Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica. Desde sua origem, noplano de governo, se fortaleceu nos debates ocorridos no interior do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social etomou impulso com os encaminhamentos e encontros entre as demandas históricas e as da nova economia com as possibili-dades de ofertas qualificadas de cursos de capacitação e formação em todos os níveis de ensino.

Acima de tudo, o Pacto não cria novas estruturas administrativas, pelo contrário, seu objetivo é formar uma rede entre ogoverno do Estado, os programas de formação técnica e profissional do governo federal, as diversas instituições de ensinosuperior públicas e comunitárias, as escolas técnicas e profissionais e os institutos de pesquisa, articulados com sindicatos,prefeituras, entidades de classe, empresas, enfim, com a sociedade e o cidadão. Dessa forma, trabalhando e operando emrede, com atenção às demandas locais e regionais, sejam elas presentes ou futuras, é possível aperfeiçoar os recursos, asvagas e garantir aos cidadãos o acesso gratuito à formação, da mais simples a mais sofisticada, desde aprimoramento equalificação profissional até um curso superior de tecnologia.

Isso tudo ocorrendo em todas as regiões do Estado, atendendo não apenas o jovem, ou aquele que não tem emprego, masqualificando de uma maneira massiva e oportunizando ao conjunto da sociedade esse acesso ao conhecimento e à qualifica-ção profissional, sempre compatível com a nova agenda de desenvolvimento do Estado.

Essa é uma tarefa de Estado, que deve transcender às necessidades atuais e ao atendimento apenas do mercado detrabalho e deve ser, acima de tudo, uma grande oportunidade para que a sociedade gaúcha seja protagonista dessa novaetapa da economia do Estado, pois a educação é a ferramenta mais poderosa na transformação da sociedade e dos indivíduos.Educar é a forma mais eficaz para garantir o desenvolvimento da sociedade e o Pacto, a forma mais democrática de fazê-lo.

1 Artigo publicado no jornal Correio do Povo no dia 6 de março de 20122 Secretário de Estado da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Sul

Alegrete terá polo da Universidade Aberta do Brasil

A democratização do ensino e a qualificação dos profissionais da rede pública deram mais um passo na segunda-feira (05). APrefeitura de Alegrete e a Universidade Federal do Pampa assinaram o convênio que estabelece a criação do polo local da Univer-sidade Aberta do Brasil. O ato de assinatura do convênio pelo Prefeito Erasmo Guterres Silva, vice-prefeita Preta Mulazzani e o vice-reitor da Unipampa, Almir Barros, teve também a presença dos vereadores Eurides Caferati (PTB) e Leonardo Gonçalves (PMDB).

A perspectiva é de que já no segundo semestre de 2012 iniciem os primeiros cursos. O professor Almir Barros relembra que “otrabalho para consolidarmos este projeto vem desde o ano passado e finalmen-te temos uma boa notícia”. O secretário de Educação e Cultura, Jorge Sitó,ponderou que a UAB é “um potente instrumento de democratização do ensinosuperior, tanto no campo da graduação como na pós-graduação, e certamenteabrirá portas para a qualificação de educadores e população em geral”. Umacomissão paritária formada por Unipampa e Prefeitura definirá quais cursosserão criados, levando em consideração a demanda levantada junto à comuni-dade em processo anterior.

Criada em 2006 para oportunizar formação universitária às camadas da po-pulação com dificuldade de acesso aos métodos tradicionais. Por meio dametodologia de educação à distância, dá prioridade à formação de professoresda educação básica, seguido de dirigentes, gestores e trabalhadores em educa-ção. As vagas são divididas em 50% para profissionais da educação e 50% parapúblico em geral. As aulas acontecerão no Centro Profissionalizante NehytaRamos e no campus da Unipampa.

A vice-prefeita Preta Mulazzani acredita que o UAB “fortalece Alegrete na perspectiva de cidade universitária, sendo maisuma potencializada instituição para tecer esta rede de inclusão”. Para o prefeito Erasmo Guterres Silva, a possibilidade deampliarmos o leque de opções na área de educação é benéfico para o município: “além da graduação, podemos ter mestrado edoutorado. As perspectivas são ótimas nesse sentido”.

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Convênio foi assinado pelo prefeito da cidade,

Erasmo Silva, pela vice-prefeita, Preta Mulazzani

e pelo vice-reitor da Unipampa, Almir Barros

16Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

O jornalista alemão conduziu uma

desgutação de vinhos brasileiros na Alemanha

VITIVINICULTURA

Vinícolas gaúchas buscam mercado em 19 países

Vinícolas gaúchas que participaram da ProWein fatura-ram cerca de US$ 362 mil. A informação é da Secretariade Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI),que coordena o Programa de Apoio à Participação de Em-presas Gaúchas em Feiras Internacionais. O evento, umadas maiores feiras internacionais de vinhos e espumantesdo mundo, ocorreu entre os dias 4 e 6 de março, emDüsseldorf, na Alemanha. O Brasil participou com umestande coletivo, organizado pelo Ibravin, através do Pro-grama Wines of Brazil. O secretário da SDPI, Mauro Knijnik,destacou o incentivo do Governo do Estado. “Das oitoempresas do Rio Grande do Sul que estiveram presentesna ProWein, cinco contaram com o apoio do governo esta-dual (Basso Vinhos e Espumantes, Casa Valduga, VinhosSalton, Vinícola Miolo e Vinícola Pizzato )”, explanou.

Na segunda-feira (05), em Hannover, o governador TarsoGenro, que participava da Cebit 2012, evento mundial deTecnologia da Informação, anunciou a intenção do gover-no de ampliar a parceria e os incentivos a feiras estratégi-cas para o desenvolvimento do Estado. Knijnik tambémdestacou que as vinícolas realizaram em torno de 300 con-tatos com empresários da Alemanha, Bélgica, Canadá,Chile, China, Dinamarca, Espanha, Estônia, Finlândia, Fran-ça, Holanda, Índia, Itália, Noruega, Polônia, Reino Unido,Romênia, Rússia e Suécia. “A expectativa de geração denegócios futuros, decorrentes dessas reuniões comerci-ais, em 12 meses é de US$ 740 mil”, avaliou, reforçandoque o setor da vitivinicultura é considerado estratégico eprioritário dentro da política industrial do Estado.

A ProWein 2012 recebeu 3.700 expositores de 50 paí-ses. Nos três dias de feira foram recebidos aproximada-mente 40 mil visitantes profissionais do setor de comérciomundial de bebidas. Vinhos brasileiros na Alemanha. Osvinhos brasileiros serão degustados e vendidos na GaleriaKaufhof, um rede varejista de 130 anos na Alemanha. Emreunião com o comprador de bebidas da Kau fhof, ArnoLeppert, na ProWein, a representante do projeto Wines ofBrasil do Ibravin, Ana Paula Kleinowski, acertou a partici-pação dos vinhos brasileiros em dois eventos, em 2013 e2014, tendo em vista a realização da Copa do Mundo noBrasil. A ideia é realizar um evento com comida e vinhosbrasileiros, durante duas ou três semanas, na época doCarnaval de Colônia, comemorado em junho. Os detalhesserão tratados posteriormente, com o envolvimento daApex-Brasil, que realiza o projeto de exportação dos vi-nhos finos brasileiros em parceria com o Ibravin.

Assessoria de Comunicação da SDPI – Soraia Hanna

Assessoria de Comunicação do Ibravin – Orestes de Andrade Jr.

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17Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

O metrô de PoA começou a serviabilizado há oito anos na Assembleia

sonho do metrô de Porto Alegre começou a dese-nhar seus traços mais consistentes em meados de 2003quando, na pioneira liderança do governo do presidenteLula na Assembleia gaúcha, Villa viu formatada asubcomissão mista para estudar a expansão do transpor-te metroferroviário da região metropolitana da capital.

Instalada em 12 de junho daquele ano, a subcomissãoque reunia deputados de vários partidos de posições po-líticas divergentes, propunha uma abordagem inovado-ra: reunir as três esferas públicas de governo paraviabilizar a obra.

Mesmo incluído no orçamento plurianual da União em1995, o projeto não saia do papel, imobilizado em diver-sas instâncias sem que todos os atores, em níveis fede-ral, estadual e municipal se dispusessem a achar conver-gências e encerrar embates acerca do tema.

O novo presidente da República (que iniciava suaprimeira gestão coincidindo com o mandato de estreiade Villa) mostrava outra disposição de ultrapassar as dis-putas históricas acerca da obra e privilegiar os interes-ses maiores da mobilidade urbana dos usuários. A postu-ra conciliadora de Lula estimulava a iniciativa de Villa,era compartilhada pelo prefeito da capital, João Verle(PT), e aceita pelo então governador Germano Rigotto(PMDB).

Durante 11 meses entre 2003 e 2004 os parlamen-tares da subcomissão mista dedicaram-se a ouvir especi-alistas, autoridades, representantes de entidades civis elideranças da comunidade para encontrar as melhoresalternativas e retomar o processo.

A trajetória

Proposição aprovada

Em junho de 2003 foi aprovada proposição de Villa instituindo aSubcomissão Mista sobre a Expansão do Sistema de Transporte Me-tropolitano de Passageiros com o objetivo de estudar as propostaspara o transporte de passageiros na Região e para a ampliaçãoda Trensurb. Villa foi escolhido relator.

Ao final, produzindo um relatório elaborado porVilla e entregue ao governo federal, através do ministrodas Cidades, Olívio Dutra, ao então governador GermanoRigotto e ao prefeito da capital João Verle, a subcomissãoregistrou a opinião entusiasmada de deputados comoCézar Busatto (PSB) e Luiz Fernando Záchia (PMDB).

Maturidade políticaPara Busatto, na subcomissão coordenada por Villa

toda a concepção setorial e fragmentada da disputa so-bre o tema se esboroou. “(...) Quero primeiramente cum-primentar a iniciativa extremamente importante do De-putado Adão Villaverde e a forma sensata e construtivade conduzir os trabalhos nesta Subcomissão. Parece-meque construímos algo extremamente importante para ofuturo desta cidade (...)”

Segundo Záchia, nenhum trabalho sobre o tema tive-ra a profundidade da discussão que a subcomissão al-cançara. “(...) Inicialmente cumprimento o DeputadoAdão Villaverde pela excelência técnica e pela alta qua-lidade política que caracterizaram os trabalhos destaComissão (...)”

Villa estava correto ao apostar na maturidade políti-ca dos envolvidos, como demonstrou a sucessão de acon-tecimentos cujo principal desfecho foi o anúncio dapresidenta Dilma Rousseff, no Palácio Piratini, em PortoAlegre, em 14 de outubro último, garantindo, afinal, osrecursos para as obras do metrô.

Continua

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18Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Instalação do Escritório de Integração Estratégica

Relator da Subcomissão Mista sobre Expansão do Sistema deTransporte Metropolitano de Passageiros - Sistema de TrensUrbanos/Trensurb, Villa destacou a importância do evento do dia28 de maio de 2004, na sede da Empresa Pública de Transporte eCirculação (EPTC), no qual o ministro das Cidades, Olívio Dutra,instalou o Escritório de Integração Estratégica do Transporte públicoda Região Metropolitana de Porto Alegre. O ministro ressaltou acontribuição da Subcomissão Mista da Assembleia na articulaçãodas três esferas de governo para a constituição do escritório queestará responsável pelo desenvolvimento de um plano detransporte público na Região Metropolitana com o eixoestruturador na ampliação do Metrô de PoA.

Relatório final é entregue aos parlamentares gaúchos

Em 29 de outubro de 2007, Villa entregou cópia dorelatório final da Subcomissão Mista que estudou aampliação do metrô de Porto Alegre aos parlamentaresgaúchos, coordenados por Mendes Ribeiro Filho, durantea reunião da bancada federal do RS, realizada no Solardos Câmara, anexo ao prédio da Assembléia Legislativa.

Recursos para a obra

Em 23 de janeiro 2008 Villa, Maria do Rosário e adireção da Trensurb, representada pelo diretor-presidente Marco Arildo Cunha e pelosuperintendente de Desenvolvimento e Expansão,Humberto Kasper, participaram de reunião almoçono Restaurante Copacabana, em Porto Alegre,com o secretário Nacional de Transporte eMobilidade Urbana do Ministério das Cidades, LuizCarlos Bueno de Lima. No encontro discutiram oMetrô de Porto Alegre - Linha 2, com o objetivo deassegurar os recursos necessários para acontratação do projeto executivo de engenhariano orçamento deste ano da União.

Assinatura do convênio

Em 12 de dezembro de 2004 foi assinado o con-vênio de integração institucional paraimplementação do metrô de Porto Alegre no Palá-cio Piratini, pelo ministro das Cidades, Olívio Dutra,pelo governador, Germano Rigotto, e pelo prefei-to da capital, João Verle. Na ocasião, Villa entre-gou o relatório final da Subcomissão Mista sobre aExpansão do Sistema de Transporte Metropolitanoao ministro das cidades.

19Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 418- 09/03/2012

Concretização do projeto

Em 14 de outubro de 2011, a presidenta DilmaRousseff anunciou investimentos de R$ 1 milhãopara as obras do metrô de Porto Alegre.

Reunião com ministra do Planejamento

Villa, na condição de Presidente do Legislativogaúcho, participou de reunião com a ministra doPlanejamento, Miriam Belchior, em Brasília, no dia 16 defevereiro de 2011. Villa considerou “extremamentepositivo e revelador” o encontro. A ministra afirmou que,como o governo federal já conhece o assunto do metrôde Porto Alegre, e vem trabalhando há algum tempoem projeções de mobilidade da capital gaúcha, o metrôde cidade terá vantagem competitiva em relação aosoutros candidatos ao PAC Grandes Cidades.

Lançamento PAC Mobilidade Urbana

Em 16 de fevereiro de 2011, Villa participoudo lançamento PAC Mobilidade Urbana paraGrandes Cidades, que contemplou o metrô dePorto Alegre entre os seus investimentos. Apresidenta Dilma Rousseff, abre a solenidade.

Proposta cadastrada

Em 28 de março de 2011 Villa, como presidente daALRS, participa da apresentação e cadastramento daproposta do metrô de Porto Alegre no Programa deAceleração do Crescimento (PAC). Segundo Villa “é ummomento importante porque revela, em primeiro lugar,as condições criadas pelo governo federal com o PACda Mobilidade Urbana. E este programa abarca as reaispossibilidades de fazermos o metrô na capital do RioGrande do Sul”.