CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Xi

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ESQUIZOFRENIA – MÓDULO XI ESQUIZOFRENIA – MÓDULO XI

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ESQUIZOFRENIA – MÓDULO XIESQUIZOFRENIA – MÓDULO XI

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Esquizofrenia – Transtorno grave e incapacitante, com evolução crônicaEsquizofrenia – Transtorno grave e incapacitante, com evolução crônica Incurável r de etiopatogenia e fisiopatologia pouco conhecida Incurável r de etiopatogenia e fisiopatologia pouco conhecida

INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS = SINDRÔMICASINTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS = SINDRÔMICAS

Estratégias para tratamento da esquizofreniaEstratégias para tratamento da esquizofrenia

Varia de acordo com a fase que o paciente se encontra:Varia de acordo com a fase que o paciente se encontra:

Fase Aguda (surto) – delírio, alucinações , agitação psicomotora ou negativismo. Fase Aguda (surto) – delírio, alucinações , agitação psicomotora ou negativismo. Fase de Estabilização (pós-surto) - diminuição da sintomatologia mais florida Fase de Estabilização (pós-surto) - diminuição da sintomatologia mais florida

Fase de Manutenção - paciente praticamente livre de sintomas normalmente comFase de Manutenção - paciente praticamente livre de sintomas normalmente com resíduos comportamentais - apragmatismo, isolamento, resíduos comportamentais - apragmatismo, isolamento, depressão de humordepressão de humor

DEFEITO ESQUIZOFRÊNICODEFEITO ESQUIZOFRÊNICO

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SURTO SURTOSURTO SURTO

ESTABILIZAZÃOESTABILIZAZÃO

PRÓDOMOSPRÓDOMOS

MAUTENÇÃO MAUTENÇÃO

PRÓDROMOPRÓDROMO

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Fase AgudaFase Aguda - duração de 2 a 4 semanas com o tratamento - duração de 2 a 4 semanas com o tratamento

os sintomas neste período estão diminuindoos sintomas neste período estão diminuindo

Fase de Estabilização - paciente praticamente sem os sintomasFase de Estabilização - paciente praticamente sem os sintomas

Farmacoterapia – remissão o máximo possível da sintomatologia Farmacoterapia – remissão o máximo possível da sintomatologia

manutenção do quadro manutenção do quadro

impedir recaídasimpedir recaídas

Fase de Manutenção -Fase de Manutenção -

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FASE AGUDAFASE AGUDA

Objetivo = cura do surto psicóticoObjetivo = cura do surto psicótico

Redução da sintomatologia aguda - delírios, alucinações, agitações Redução da sintomatologia aguda - delírios, alucinações, agitações psicomotoras, alterações nas associações dos nexos afetivos, psicomotoras, alterações nas associações dos nexos afetivos, alterações de comportamento.alterações de comportamento.

Controle da agressividadeControle da agressividade

Correção da insônia Correção da insônia

Melhora global do paciente – Melhora global do paciente – COMPROMETIMENTO DOS COMPROMETIMENTO DOS

RELACIONAMENTOS SOCIAISRELACIONAMENTOS SOCIAIS

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Tratamento básico do surto = antipsicóticos.Tratamento básico do surto = antipsicóticos.

Via oral = com mais frequênciaVia oral = com mais frequência

Via parenteral = casos mais graves – Via IntramuscularVia parenteral = casos mais graves – Via Intramuscular

Via endovenosa = não recomendada – risco benefício desfavorávelVia endovenosa = não recomendada – risco benefício desfavorável

Contenção mecânica – deve ser feita em casos de maior agitação e auto Contenção mecânica – deve ser feita em casos de maior agitação e auto ou hetero agressividade até o efeito da medicação IMou hetero agressividade até o efeito da medicação IM

ANTIPSICÓTICOS CLÁSICOS OU NEUROLÉPTICOS - 1950ANTIPSICÓTICOS CLÁSICOS OU NEUROLÉPTICOS - 1950HALOPERIDOL BUTIROFENONASHALOPERIDOL BUTIROFENONAS

PIMOZIDEPIMOZIDE

PENFLURIDOLPENFLURIDOL

CLORPROMAZINA FENOTIAZINASCLORPROMAZINA FENOTIAZINAS

LEVOMEPROMAZINALEVOMEPROMAZINA

TIORIDAZINATIORIDAZINA

TRIFLUPERAZINATRIFLUPERAZINA

PROCIAZINAPROCIAZINA

PIPOTIAZINAPIPOTIAZINA

ZUCLOPENTIXOL TIOXANTÊNICOSZUCLOPENTIXOL TIOXANTÊNICOS

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Haloperidol – HaldolHaloperidol – Haldol

Pimozide – Orap Pimozide – Orap Clorpromazina – AmplictilClorpromazina – Amplictil Levomepromazina – NeozineLevomepromazina – Neozine Tioridazina – MellerilTioridazina – Melleril Trifluoperazina - StelazineTrifluoperazina - Stelazine Zuclopentixol – ClopixolZuclopentixol – Clopixol Pipotiazina – PiportilPipotiazina – Piportil Penfluridol - SemapPenfluridol - Semap

Medicação Via Oral

Dose Equivalente (mg)

Zuclopentixol 25

Clorpromazina 100

Clozapina 50

Haloperidol 2

Levomepromazina

100

Periciazina 20

Pimozinda 2

Risperidona 2

Tioridazina 100

Trifluoperazina 2

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ANTIPSICÓTICOS DE 2º GERAÇÃOANTIPSICÓTICOS DE 2º GERAÇÃO

Clozapina - década de 70/80Clozapina - década de 70/80

RisperidonaRisperidona

OlanzapinaOlanzapina

QuetiapinaQuetiapina

ZiprazidonaZiprazidona

AripiprazolAripiprazol

Amilsuprida menos utilizados para tratamentos em surtosAmilsuprida menos utilizados para tratamentos em surtos

SulpiridaSulpirida

QUAL DOS ANTIPSICÓTICOS A ESCOLHERQUAL DOS ANTIPSICÓTICOS A ESCOLHER

Equivalência terapêutica dos neurolépticosEquivalência terapêutica dos neurolépticos

EXCEÇÃO = Clozapina?EXCEÇÃO = Clozapina?

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Critérios de escolha de antipsicóticosCritérios de escolha de antipsicóticos

Perfil clínico-farmacológicoPerfil clínico-farmacológico

Perfil de efeitos colateraisPerfil de efeitos colaterais

Resposta satisfatória préviaResposta satisfatória prévia

Comodidade posológicaComodidade posológica

Questão de adesãoQuestão de adesão

Via de administraçãoVia de administração

CustoCusto

Preferência do pacientePreferência do paciente

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ADESÃO DO PACIENTE AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICOADESÃO DO PACIENTE AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

50% SEGUEM O TRATAMENTO PRESCRITO - 50% SEGUEM O TRATAMENTO PRESCRITO - MESMO COM ANTIPSICÓTICOSMESMO COM ANTIPSICÓTICOS

ATÍPICOSATÍPICOS

NECESSÁRIO ESTRATÉGIAS PSICOEDUCACIONAIS (PACIENTE, FAMÍLIA E COMUNIDADE)NECESSÁRIO ESTRATÉGIAS PSICOEDUCACIONAIS (PACIENTE, FAMÍLIA E COMUNIDADE)

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Doses médias no surto mg/diaDoses médias no surto mg/dia

Haloperidol 5 a 20Haloperidol 5 a 20 Clorpromazina 300 a 1000Clorpromazina 300 a 1000 Risperidona 4 a 6Risperidona 4 a 6 Olanzapina 10 a 20Olanzapina 10 a 20 Quetiapina 400 a 600Quetiapina 400 a 600 Ziprazidona 80 a 160Ziprazidona 80 a 160 Aripiprazol 15 a 30 Aripiprazol 15 a 30 Clozapina 300 a 500Clozapina 300 a 500

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Tempo de resposta clínicaTempo de resposta clínica

Habitualmente 2 a 3 semanasHabitualmente 2 a 3 semanas Alguns pacientes melhoram lentamenteAlguns pacientes melhoram lentamente Avaliar a adesão – a medicação está sendo corretamente utilizada ?Avaliar a adesão – a medicação está sendo corretamente utilizada ?

Quando não respondeQuando não responde

Trocar um AP de um grupo farmacológico para outro grupo farmacológicoTrocar um AP de um grupo farmacológico para outro grupo farmacológico

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FASE DE ESTABILIZAÇÃOFASE DE ESTABILIZAÇÃO Paciente sai da fase aguda mas ainda não está com remissão Paciente sai da fase aguda mas ainda não está com remissão

completa da sintomatologia aguda completa da sintomatologia aguda

ObjetivosObjetivos

Consolidar a total remissão de sintomasConsolidar a total remissão de sintomas Minimizar fatores estressantes e traumáticas para o paciente.Minimizar fatores estressantes e traumáticas para o paciente. Evitar muitos estímulos – mesmo melhorado não deve assumir trabalho etcEvitar muitos estímulos – mesmo melhorado não deve assumir trabalho etc Estado de convalescençaEstado de convalescença Necessidade de apoio e incentivo para readaptação á comunidadeNecessidade de apoio e incentivo para readaptação á comunidade

Mesmo medicamento mesma dose de 3 a 6 meses salvo quando sintomas Mesmo medicamento mesma dose de 3 a 6 meses salvo quando sintomas colaterais impedirem a manutenção de uma dose cheia.colaterais impedirem a manutenção de uma dose cheia.

Reduções prematuras = rápidas recaídas Reduções prematuras = rápidas recaídas Quando for diminuir = reduções lentasQuando for diminuir = reduções lentas Evitar exageros de estímulos Evitar exageros de estímulos Aventar psicoterapias – melhor participação e compreensãoAventar psicoterapias – melhor participação e compreensão

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FASE ESTÁVELFASE ESTÁVEL

Remissão quase que completa dos sintomas – praticamente inexorável a Remissão quase que completa dos sintomas – praticamente inexorável a existência de resíduo = humor deprimido, hipopragmatismo, isolamento social, existência de resíduo = humor deprimido, hipopragmatismo, isolamento social, dificuldade de concentraçãodificuldade de concentração

Objetivo = redução das doses as doses mínimas que mantenham o paciente Objetivo = redução das doses as doses mínimas que mantenham o paciente Assintomático.Assintomático.

Prevenção de recaídas = uso contínuo dos AP com reajuste para maior tão logo Prevenção de recaídas = uso contínuo dos AP com reajuste para maior tão logo se perceba sinais de recidiva (prôdromos).se perceba sinais de recidiva (prôdromos).

Farmacovigilância = monitorar os efeitos colateraisFarmacovigilância = monitorar os efeitos colaterais análise da bioquímica geralanálise da bioquímica geral avaliação hematológicaavaliação hematológica avaliação hormonalavaliação hormonal avaliação eletrocardigráficaavaliação eletrocardigráfica outros examesoutros exames

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Estímulo ao seu desempenho global – psicosocial, acadêmico, profissional,Estímulo ao seu desempenho global – psicosocial, acadêmico, profissional, familiarfamiliar

equipe multidisciplinar e famíliaequipe multidisciplinar e família

NO 1º ANO NO 1º ANO 30% COM ANTIPSICÓTICOS RECAEM30% COM ANTIPSICÓTICOS RECAEM

65% COM PLACEBO RECAEM 65% COM PLACEBO RECAEM

MEDICAÇÕES DEPOT – falta de adesãoMEDICAÇÕES DEPOT – falta de adesão

pacientes estabilizadospacientes estabilizados

Melhor tolerabilidade de sintomas colaterais do que os de ação imediatas.Melhor tolerabilidade de sintomas colaterais do que os de ação imediatas.

Redução nesta fase – paciente deve estar assintomático e deve ser gradual Redução nesta fase – paciente deve estar assintomático e deve ser gradual

até aproximadamente 1/5 da medicação da fase agudaaté aproximadamente 1/5 da medicação da fase aguda

Intervalos mínimo de reduções = mensais e deve demorar vários mesesIntervalos mínimo de reduções = mensais e deve demorar vários meses

Necessário orientar e esclarecer o paciente. Necessário orientar e esclarecer o paciente.

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FASE DE MANUTENÇÃOFASE DE MANUTENÇÃO

Pode se retirar totalmente o AP de pacientes assintomáticosPode se retirar totalmente o AP de pacientes assintomáticos

Parâmetros favoráveisParâmetros favoráveis

1º surto psicótico1º surto psicótico Excelente resposta clínicaExcelente resposta clínica Paciente absolutamente assintomático, em uso metódico de AP por pelo Paciente absolutamente assintomático, em uso metódico de AP por pelo

menos 1 ano.menos 1 ano. Paciente sem história familiar de SQZPaciente sem história familiar de SQZ Paciente com muito boa adesão ao tratamentoPaciente com muito boa adesão ao tratamento Se formou boa aliança terapêutica com seu médico e/ou equipe de saúde Se formou boa aliança terapêutica com seu médico e/ou equipe de saúde

mentalmental Se o paciente tem boa estrutura psicossocialSe o paciente tem boa estrutura psicossocial Se a sua família participa do tratamento e consegue compreender bem o Se a sua família participa do tratamento e consegue compreender bem o

grau de incerteza quanto a suspensão do medicamento e as providências grau de incerteza quanto a suspensão do medicamento e as providências imediatas que precisam ser tomadas para abortar uma recaídaimediatas que precisam ser tomadas para abortar uma recaída

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Uma pequena parcela dos pacientes que preenchem estes critérios = um Uma pequena parcela dos pacientes que preenchem estes critérios = um único surto.único surto.

Quando pacientes com múltiplos surtos = tratamento contínuo ou retirado Quando pacientes com múltiplos surtos = tratamento contínuo ou retirado em 5 anos.em 5 anos.

Pacientes com história de tentativa de suicídio = uso contínuoPacientes com história de tentativa de suicídio = uso contínuo

APÓS SUSPENSÃO DO AP - INTERVENÇÃO PRECOCE EM RECAÍDASAPÓS SUSPENSÃO DO AP - INTERVENÇÃO PRECOCE EM RECAÍDAS

QUANDO PACIENTES OU FAMILIARES RELATAREM:QUANDO PACIENTES OU FAMILIARES RELATAREM:

PródromosPródromos

Comportamento estranho Disponibilidade do médico e Comportamento estranho Disponibilidade do médico e

Surtos da equipe Surtos da equipe

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Bloqueio D2Bloqueio D2Quando em mesolímbica DIMINUIÇÃO DOS SINTOMAS PSICÓTICOSQuando em mesolímbica DIMINUIÇÃO DOS SINTOMAS PSICÓTICOS

Quando em via nigroestriatal sintomas extrapiramidaisQuando em via nigroestriatal sintomas extrapiramidais

Quando em via túberoinfudibular prolactinemia Quando em via túberoinfudibular prolactinemia

Quando em via mesocortical apatia, hipopraxiaQuando em via mesocortical apatia, hipopraxia

Bloqueio receptores colinérgicos MuscarínicosBloqueio receptores colinérgicos MuscarínicosBoca secaBoca seca

Visão turvaVisão turva

ConstipaçãoConstipação

Embotamento cognitivoEmbotamento cognitivo

Retenção urináriaRetenção urinária

Dopamina e acetilcolina – ação recíproca na via nigroestriatalDopamina e acetilcolina – ação recíproca na via nigroestriatal

DA inibe liberação de acetilcolina em neurônios colinérgicos nigroestriatais pós-sinápticos DA inibe liberação de acetilcolina em neurônios colinérgicos nigroestriatais pós-sinápticos

Quando receptores dopaminérgicos = bloqueados – hiperatividade acetilcolinérgica Quando receptores dopaminérgicos = bloqueados – hiperatividade acetilcolinérgica

SEPSEP

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Bloqueio dos receptores adrenérgicos alfa 1Bloqueio dos receptores adrenérgicos alfa 1 Hipotensão ortostáticaHipotensão ortostática sonolênciasonolência

Bloqueio nos receptores histaminérgicosBloqueio nos receptores histaminérgicos Ganho de pesoGanho de peso Sonolência Sonolência

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ANTAGONISTAS SEROTONÉRGICOS-ANTAGONISTAS SEROTONÉRGICOS-DOPAMINÉRGICOS:ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOSDOPAMINÉRGICOS:ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS

--Clozapina Clozapina

-Risperidona-Risperidona

-Olanzapina-Olanzapina

-Quetiapina-Quetiapina

-Ziprazidona-Ziprazidona

-Aripiprazol-Aripiprazol

Sem classificação de sedativos ou não sedativos ou pela potência (maior ou Sem classificação de sedativos ou não sedativos ou pela potência (maior ou

menor)menor)

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Apresentações injetáveisApresentações injetáveis

Depot - Duração de 14 dias Depot - Duração de 14 dias Risperidona – cada 2 ml com 25 mgRisperidona – cada 2 ml com 25 mg 37,5 mg37,5 mg Início de ação após duas a três semanas da aplicação – mante o AP oral Início de ação após duas a três semanas da aplicação – mante o AP oral

durante este períododurante este período

IM – Olanzapina 10 mg IM – Olanzapina 10 mg Ziprasidona 20 mgZiprasidona 20 mg Usar de 1 a 2 ampolas/dia para controle da sintomatologia psicótica agudaUsar de 1 a 2 ampolas/dia para controle da sintomatologia psicótica aguda

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AÇÕES FARMACOLÓGICASAÇÕES FARMACOLÓGICAS

-bloqueio dos receptores dopaminérgicos e serotonérgicos-bloqueio dos receptores dopaminérgicos e serotonérgicos

-essas drogas atenuam os -essas drogas atenuam os sintomas positivossintomas positivos::

-alucinações,delírios,pensamentos desordenados e agitação e -alucinações,delírios,pensamentos desordenados e agitação e

sintomas negativossintomas negativos::

-retraimento,afeto embotado,anedonia,discurso pobre,catatonia e prejuízo-retraimento,afeto embotado,anedonia,discurso pobre,catatonia e prejuízo

CognitivoCognitivo

Antipsicóticos atípicos - bloqueio de DA ganha na via mesolímbica - sintomas +Antipsicóticos atípicos - bloqueio de DA ganha na via mesolímbica - sintomas +

Via mesocortical = menos bloqueio dopaminérgico - melhora os sintomas -Via mesocortical = menos bloqueio dopaminérgico - melhora os sintomas -

Via túberoinfundibular = menos bloqueio = menos prolactinemiaVia túberoinfundibular = menos bloqueio = menos prolactinemia

Via nigroestriatal = menos bloqueio = menos SEPVia nigroestriatal = menos bloqueio = menos SEP

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Além dos bloqueios de receptores D2 e 5HT2AAlém dos bloqueios de receptores D2 e 5HT2A

5HT1A5HT1A

5HT1D5HT1D

5HT2C5HT2C

5HT35HT3

5HT65HT6

D1D1

D3D3

D4D4

Ação antimuscartínicaAção antimuscartínica

Ação antihistamínicaAção antihistamínica

Alfa 1Alfa 1

Alfa 2Alfa 2

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CLOZAPINACLOZAPINA

- É rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal É rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal - As concentrações plasmáticas máximas são alcançadas em 1 a 4 horasAs concentrações plasmáticas máximas são alcançadas em 1 a 4 horas- Tem meia vida de 10 a 16 horasTem meia vida de 10 a 16 horas- A clozapina é um antagonista de receptores 5–HT2A , D1 , D3 ,D4 e A clozapina é um antagonista de receptores 5–HT2A , D1 , D3 ,D4 e

alfa(especialmente o alfa1)alfa(especialmente o alfa1)- Tem baixa potência como antagonista do receptor D2Tem baixa potência como antagonista do receptor D2

- Iniciar quando a contagem de leucócitos for maior o igual a 3500/mm3Iniciar quando a contagem de leucócitos for maior o igual a 3500/mm3- Início – dose de 12,5 1-2 vezes ao dia – aumento gradual de 25-50 mg/dia Início – dose de 12,5 1-2 vezes ao dia – aumento gradual de 25-50 mg/dia

Até ser alcançada uma dose alvo em 2 semanas.Até ser alcançada uma dose alvo em 2 semanas.

Não existe dose ideal – na Europa = 283,7mg/diaNão existe dose ideal – na Europa = 283,7mg/dia

no U.S.A = 444 mg/diano U.S.A = 444 mg/dia

no Brasil = 200-300 mg/diano Brasil = 200-300 mg/dia

Hemograma nas primeiras 18 semanas e depois 1 a cada mêsHemograma nas primeiras 18 semanas e depois 1 a cada mês

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Prestar atenção as queixas de ardência na garganta, febre, fraqueza ou letargia.Prestar atenção as queixas de ardência na garganta, febre, fraqueza ou letargia.

Se leucograma é menor de 2000/mm3 ou contagem de neutrófilos é menor que Se leucograma é menor de 2000/mm3 ou contagem de neutrófilos é menor que 1000/mm31000/mm3

cessar imediatamente o tratamento cessar imediatamente o tratamento verificar diariamente o leucogramaverificar diariamente o leucograma considerar aspiração da medula ósseaconsiderar aspiração da medula óssea considerar o isolamento protetor se a granulocitose = deficienteconsiderar o isolamento protetor se a granulocitose = deficiente

Se leucograma é menor de 2000-3000/mm3 ou contagem de neutrófilos é menor Se leucograma é menor de 2000-3000/mm3 ou contagem de neutrófilos é menor que 1000-1500/mm3que 1000-1500/mm3

Cessar imediatamente o tratamentoCessar imediatamente o tratamento verificar diariamente o leucogramaverificar diariamente o leucograma Monitorar os sinais de infecçãoMonitorar os sinais de infecção Clozapina pode ser reinstituída se não houver infecção – leucogram maio que Clozapina pode ser reinstituída se não houver infecção – leucogram maio que

3000 e3000 e Granulócitos maior que 1500 – leucograma 2 vezes por semanaGranulócitos maior que 1500 – leucograma 2 vezes por semana

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EFEITOS COLATERAIS COMUNSEFEITOS COLATERAIS COMUNS

Síndrome Neuroléptíca Maligna = rigidez muscular, febre, distonia, acinesia, Síndrome Neuroléptíca Maligna = rigidez muscular, febre, distonia, acinesia,

mutismo, alternância entre torpor e agitação, diaforese, disfagia, tremor, mutismo, alternância entre torpor e agitação, diaforese, disfagia, tremor,

incontinência, PA instável, leucocitose, CPK elevada, incontinência, PA instável, leucocitose, CPK elevada,

Sedação Sedação

Ganho de pesoGanho de peso

HipersalivaçãoHipersalivação

TaquicardiaTaquicardia

Hipotensão ortostáticaHipotensão ortostática

FebreFebre

Depressão respiratóriaDepressão respiratória

Risco de convulsões – relacionados à dose – controlar com Valproato de NaRisco de convulsões – relacionados à dose – controlar com Valproato de Na

TopiramatoTopiramato

AgranulocitoseAgranulocitose – 0,5-1% dos pacientes = menos de 500/mm3 - reversível – 0,5-1% dos pacientes = menos de 500/mm3 - reversível

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RISPERIDONARISPERIDONA

-70 a 80% são absorvidos pelo trato gastrintestinal havendo extenso -70 a 80% são absorvidos pelo trato gastrintestinal havendo extenso metabolismo hepáticometabolismo hepático

-a meia vida é de 20 horas-a meia vida é de 20 horas

-a risperidona é um antagonista dos receptores serotonérgicos 5–HT2A , -a risperidona é um antagonista dos receptores serotonérgicos 5–HT2A , dopaminérgicos D2 , alfa 1 e alfa 2-adrenérgicos e histaminérgicos H1dopaminérgicos D2 , alfa 1 e alfa 2-adrenérgicos e histaminérgicos H1

-tem baixa afinidade pelos receptores beta adrenérgicos e colinérgicos -tem baixa afinidade pelos receptores beta adrenérgicos e colinérgicos muscarínicosmuscarínicos

-apesar de ser um antagonista potente dos receptores D2 , tem menor -apesar de ser um antagonista potente dos receptores D2 , tem menor probabilidade de causar sintomas extrapiramidaisprobabilidade de causar sintomas extrapiramidais

Dose mais efetiva entre 4 a 6 mgDose mais efetiva entre 4 a 6 mg

Dose de 9 a 16 mg/dia - maio número de efeitos colateraisDose de 9 a 16 mg/dia - maio número de efeitos colaterais

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EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS

Aumento relacionado as doses nos efeitos extrapiramidaisAumento relacionado as doses nos efeitos extrapiramidais

Sedação e sonolência = menor que do haloperidolSedação e sonolência = menor que do haloperidol

Tontura ortostática – 18% pacientesTontura ortostática – 18% pacientes

Ganho de peso Ganho de peso

Diminuição do apetite sexual – 10-12%Diminuição do apetite sexual – 10-12%

Disfunção erétil – 9-13%Disfunção erétil – 9-13%

Sintomas obsessivo-compulsivos – 1 caso descritoSintomas obsessivo-compulsivos – 1 caso descrito

Aumento dos níveis de prolactina – galactorreia e perturbações menstruaisAumento dos níveis de prolactina – galactorreia e perturbações menstruais

Síndrome Neuroléptíca Maligna - raroSíndrome Neuroléptíca Maligna - raro

Discinesia tardia = rarosDiscinesia tardia = raros

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OLANZAPINAOLANZAPINA

- - 85% é absorvido pelo trato gastrintestinal e 40% é inativada pelo 85% é absorvido pelo trato gastrintestinal e 40% é inativada pelo

metabolismo hepáticometabolismo hepático

-concentrações máximas são alcançadas em 6 horas e tem uma meia vida de -concentrações máximas são alcançadas em 6 horas e tem uma meia vida de 30 horas em média30 horas em média

- a olanzapina é um antagonista dos receptores serotonérgicos 5 – HT2A ,- a olanzapina é um antagonista dos receptores serotonérgicos 5 – HT2A ,

dopaminérgicos D1 , D2 e D4 , muscarínicos M1 a M5 e histaminérgicos H1dopaminérgicos D1 , D2 e D4 , muscarínicos M1 a M5 e histaminérgicos H1

Dose terapêutica 10 – 20mg/diaDose terapêutica 10 – 20mg/dia

Manutenção = 5 – 10 mg/diaManutenção = 5 – 10 mg/dia

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EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS

SedaçãoSedação Hipotensão ortostáticaHipotensão ortostática Ganho de pesoGanho de peso SonolênciaSonolência Aumento dos lipídios séricos e glicemia – síndrome metabólicaAumento dos lipídios séricos e glicemia – síndrome metabólica Boca secaBoca seca TonturaTontura ConstipaçãoConstipação DispepsiaDispepsia HiperorexiaHiperorexia TremorTremor Síndrome Neuroléptica MalignaSíndrome Neuroléptica Maligna

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QUETIAPINAQUETIAPINA

- É rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal É rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal

- As concentrações plasmáticas máximas são alcançadas em 1 a 2 horasAs concentrações plasmáticas máximas são alcançadas em 1 a 2 horas- Tem meia vida de 6 horasTem meia vida de 6 horas- A quetiapina é um antagonista dos receptores 5 – HT2 e 5-HT6 , D1 E D2 , A quetiapina é um antagonista dos receptores 5 – HT2 e 5-HT6 , D1 E D2 ,

H1 e alfa1 e alfa2H1 e alfa1 e alfa2- Ela não bloqueia os receptores muscarínicos ou benzodiazepínicosEla não bloqueia os receptores muscarínicos ou benzodiazepínicos

- Dose entra 400-700mg dia= fase agudaDose entra 400-700mg dia= fase aguda- Ideal em torno de 200-300mg/dia = manutençãoIdeal em torno de 200-300mg/dia = manutenção

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EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS

SonolênciaSonolência Constipação IntestinalConstipação Intestinal Boca secaBoca seca Hipotensão posturalHipotensão postural Tontura Tontura Pequeno ganho de pesoPequeno ganho de peso Pequeno aumento na freqüência cardíacaPequeno aumento na freqüência cardíaca Elevação transitória das transaminases hepáticasElevação transitória das transaminases hepáticas Possibilidade de catarata – relato de casosPossibilidade de catarata – relato de casos

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ZIPRAZIDONAZIPRAZIDONA

- - As concentrações plasmáticas máximas são alcançadas em 2 a 6 horasAs concentrações plasmáticas máximas são alcançadas em 2 a 6 horas

- A meia vida no estado de equilíbrio dinâmico de 5 a 10 horas- A meia vida no estado de equilíbrio dinâmico de 5 a 10 horas- A ziprazidona é um antagonista de receptores 5-HT1D , 5 – HT2A , 5-A ziprazidona é um antagonista de receptores 5-HT1D , 5 – HT2A , 5-

HT2C ,D2 , D3 ,D4 ,alfa1 e H1HT2C ,D2 , D3 ,D4 ,alfa1 e H1- Pouca afinidade pelos receptores D1, M1 e alfa2Pouca afinidade pelos receptores D1, M1 e alfa2- Atividade agonista em serotonérgicos 5-HT1AAtividade agonista em serotonérgicos 5-HT1A- Inibidor da recaptação de serotonina e norepinefrina Efeitos Inibidor da recaptação de serotonina e norepinefrina Efeitos - Antidepressivos Antidepressivos - Dose = 80-160mg/dia – manutençãoDose = 80-160mg/dia – manutenção- Dose = 120-160 mg/dia – fase agudaDose = 120-160 mg/dia – fase aguda

-

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EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS

SonolênciaSonolência CefaléiaCefaléia TonturaTontura NáuseaNáusea VertigemVertigem Aumento do intervalo QT ? Aumento do intervalo QT ? Alteração na despolarizarão e repolarização Alteração na despolarizarão e repolarização ventricularventricular Maior que 500 mlseg = só em 0,6% Maior que 500 mlseg = só em 0,6% contra-indicado em cardiopatia ou história de morte súbita na famíliacontra-indicado em cardiopatia ou história de morte súbita na família Necessário ECG – antes e durante o tratamentoNecessário ECG – antes e durante o tratamento Também com tioridazina e outros AP (haloperidol, clorpromazina, Também com tioridazina e outros AP (haloperidol, clorpromazina,

risperidona)risperidona)

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ARIPIPRAZOLARIPIPRAZOL

AGONISMO PARCIALAGONISMO PARCIAL DOPAMINÉRGICO D2DOPAMINÉRGICO D2 SEROTONINÉRGICO 5HT1ASEROTONINÉRGICO 5HT1A

ANTAGONISMO 5HT2AANTAGONISMO 5HT2A

PROMOVER O EQUILÍBRIOS DOS SISTEMAS DOPAMINÉGICO PROMOVER O EQUILÍBRIOS DOS SISTEMAS DOPAMINÉGICO INBINDO A HIPERSENSIBILIDADE EM ALGUNS SISTEMAS CEREBRAIS INBINDO A HIPERSENSIBILIDADE EM ALGUNS SISTEMAS CEREBRAIS OS DISPAROS EM ALGUMAS REGIÕES CEREBRAIS E AUMENTANDO OS DISPAROS EM ALGUMAS REGIÕES CEREBRAIS E AUMENTANDO EM OUTRASEM OUTRAS

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Tempo de ½ vida longoTempo de ½ vida longo Dose de 15 a 30 mg em fases agudasDose de 15 a 30 mg em fases agudas Dose de 15 mg nas fases de manutençãoDose de 15 mg nas fases de manutenção

EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS

NÁUSEASNÁUSEAS TREMORESTREMORES INQUETAÇÃOINQUETAÇÃO CEFALÉIACEFALÉIA ACATISIAACATISIA

PERFIL FARMACOLÓGICO MAIS ATIVADOR – SINTOMAS MAIS NEGATIVOSPERFIL FARMACOLÓGICO MAIS ATIVADOR – SINTOMAS MAIS NEGATIVOS

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AMISULPRIDAAMISULPRIDA

PARA SINTOMAS - = 50 - 100PARA SINTOMAS - = 50 - 100 PARA SINTOMAS + = 400 – 800PARA SINTOMAS + = 400 – 800 POUCOS EFEITOS EXTRAPIRAMIDAIS – POUCOS EFEITOS EXTRAPIRAMIDAIS –

SULPIRIDASULPIRIDA

PARA SINTOMAS - = 50 - 200PARA SINTOMAS - = 50 - 200PARA SINTOMAS + = 400 – 600PARA SINTOMAS + = 400 – 600POUCOS EFEITOS EXTRAPIRAMIDAISPOUCOS EFEITOS EXTRAPIRAMIDAIS

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EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS

HIPERPROLACTINEMIA – ALTERAÇÃO DO CICLO MENTRUALHIPERPROLACTINEMIA – ALTERAÇÃO DO CICLO MENTRUAL

AMENORREIAAMENORREIA GINECOMASTIAGINECOMASTIA GALACTORREIAGALACTORREIA

Associações de outros medicamentosAssociações de outros medicamentos

Carbonato de lítioCarbonato de lítio Potencialização de efeitos antipsicóticosPotencialização de efeitos antipsicóticos Quadros esquizoafetivosQuadros esquizoafetivos Alteração de humor – depressivo Alteração de humor – depressivo

Litemia – 0,6-1,2 meq/litroLitemia – 0,6-1,2 meq/litro Lítio alto + AP alta = alteração de cs = cautelaLítio alto + AP alta = alteração de cs = cautela

Benzodiazepínico – propriedade sedativa, agitação, ansiedadeBenzodiazepínico – propriedade sedativa, agitação, ansiedade não tão eficaznão tão eficaz

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Anticonvulsivantes – quando tem crises convulsivasAnticonvulsivantes – quando tem crises convulsivas Em quadros de estabilizador de humorEm quadros de estabilizador de humor

Não associar Carbamazepina com clozapinaNão associar Carbamazepina com clozapina

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Page 41: CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Xi

ALGORITIMO DE TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA DE TEXAS - TMAPALGORITIMO DE TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA DE TEXAS - TMAP

Estágio 1Ap 2g

Estágio 2Outro Ap 2g

Estágio 2AOutro Ap 2g ou Ap 1g

Monoterapia

Estágio 3 Clozapina

Estágio 4Clozapina +

Apg2 ou Apg1 ou ECT

Estágio 5Outro APG 2 OU APG1

Em monoterapia

Estágio 6Combinação de APG2 + APG1 +

Outros tratamentos(exemplo: estabilizador de humor)

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TRATAMENTO DO PRIMEIRO EPISÓDIO DE PSICOSE NÃO-AFETIVATRATAMENTO DO PRIMEIRO EPISÓDIO DE PSICOSE NÃO-AFETIVA

De 24 a 48 horas de observação, sem antipsicótico, apenas benzodiazepéinico para ansiedade eDe 24 a 48 horas de observação, sem antipsicótico, apenas benzodiazepéinico para ansiedade e

distúrbio do sono Iniciar com doses baixas de antipsicóticos de segunda geraçãodistúrbio do sono Iniciar com doses baixas de antipsicóticos de segunda geração

Aumentar gradualmente no prazo de 7 dias e manter por 3 semanas, até as doses alvo de:Aumentar gradualmente no prazo de 7 dias e manter por 3 semanas, até as doses alvo de:

Risperidona – 2mg ................................................................................... 4 mg Risperidona – 2mg ................................................................................... 4 mg

Olanzapina – 10 mg .................................................................................. 20 mgOlanzapina – 10 mg .................................................................................. 20 mg

Quetiapina – 300 mg ................................................................................. 600 mgQuetiapina – 300 mg ................................................................................. 600 mg

Amisulprida - 400 mg .........Amisulprida - 400 mg .........SE A RESPOSTA FOR POBRESE A RESPOSTA FOR POBRE.................... 800 mg.................... 800 mg

Aripiprazol – 15 mg .......................... Aripiprazol – 15 mg .......................... AUMENTARAUMENTAR.................................... 30 mg.................................... 30 mg

Ziprazidona – 80 mg ..................................................................................160 mg Ziprazidona – 80 mg ..................................................................................160 mg

Se satisfatória – manter por 12 mesesSe satisfatória – manter por 12 meses

Se houver remissão – diminuir gradualmente a medicaçãop nos meses seguintes até a interrupção Se houver remissão – diminuir gradualmente a medicaçãop nos meses seguintes até a interrupção do do

tratamento e manter o acompanhamento do paciente.tratamento e manter o acompanhamento do paciente.