CORECON Brasil século XXI desafios para o nordeste revisto
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CORECON 3º Região
BRASIL Sec. XXI Desafios para o
NORDESTETANIA BACELAR de ARAUJO
Professora da UFPE
Sócia Diretora da CEPLA N
Recife,11 de agosto de 2011
1. O NORDESTE no início do Sec. XXI– TENDENCIAS IMPORTANTES– O PESO DAS POLITICAS PÚBLICAS
2. NORDESTE: UM OLHAR NO FUTURO – ANTIGOS E NOVOS DESAFIOS
O ROTEIRO
1. NORDESTE no início do Século XXI:
Tendências importantes
Padrão de crescimento do Brasil favorece o NE
Elevação da renda
das famílias
Aumento da demanda popular
por des bens dos setores modernos
Elevação da produtividade
renda, Competitividade
e exportações
Investimentos em maquinas e em inovação
POLITICAS SOCIAIS POLITICAS
ECONOMICAS
POLITICAS ECONOMICAS
CREDITO
DESAFIO ATUAL Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky ( ADAPTADO)
NE : ECONOMIA CRESCENDO ACIMA DA MÉDIA NACIONAL
Brasil, NE e Estados: Índice do Produto Interno Bruto ( 2002-2008)
NE: MERCADO DE CONSUMO DINÂMICO
Crescimento acumulado do comércio varejista 2003-2010
Fonte: IBGE/PMC
NE: EMPREGO FORMAL CRESCEU ACIMA DA MÉDIA
Taxa anual de crescimento do emprego formal (% a.a) 2002-2010
Brasil14,3
milhões Nordeste
2,5 milhões
Números absolutos
Fonte: Mte/RAIS Elaboração CEPLAN
MERCADO DE TRABALHO AQUECIDO FAZ
RENDA CRESCER ACIMA DA MÉDIA NACIOANAL
Taxa (%) anual de crescimento do rendimento médio real das pessoas de 10 anos ou mais de idade*
Observação
RMR do NE ainda não chega a 2/3 da nacional
As 10 MRH mais industrializadas caem de 46,8% para 32,2% o peso do emprego industrial total do país
(1990-2007)
As 10 MRH mais industrializadas caem de 46,8% para 32,2% o peso do emprego industrial total do país (1990-2007)
DESCNCENTRAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL CHEGA ao NE
Fonte : OLIVEIRA CRUZ, Bruno e SOARES DOS SANTOS, Iury Roberto. Dinâmica do Emprego Industrial no Brasil entre 1990 e 2007: Uma Visão Regional da
“Desindustrialização”. IPEA/ Boletim DIRUR n. 02, jul/09
EMPREENDIMENTO LOCALIZAÇÃO
SIDERURGIA CE,MA
IND. NAVAL (ESTALEIRO) PE, MA, AL, BA
REFINARIA PETROLEO PE, CE, MA
PETROQUIMICA PE
ZPE MA, PI, CE, RN, PB, PE, BA
AUTOMOTIVO (FIAT/SISTEMISTAS)
PE
FARMOQUIMICO PE
COPA 2014 CE, RN, PE, BA
NORDESTE : BASE INDUSTRIAL NOVA EM CONSTRUÇÃO
Investimentos de peso
Fonte: Estudo do CEDEPLA/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007
Brasil: Avança na sua Ocupação não Litorânea
OCUPAÇÃO DO BRASIL CENTRAL ATINGE OESTE do NE
NE : PAC melhora infra-estrutura
• Infra econômica ( logística e energia):• Interligação de bacias• Transordestina (PI,PE,CE) • Ferrovia Oeste-Leste (BA) • Duplicação da BR 101• Linhas de transmissão de energia elétrica• Avanço da Eólica ....
• Infra estrutura urbana : • Minha Casa minha Vida • Saneamento ( adutoras) • Urbanização de áreas pobres ...
NE: melhora infra-estrutura portuáriaPorto de Aratu (BA)
Porto de Pecém (CE)
Porto de Suape(PE)
Porto de Itaqui(MA)
NE: base de C&T se expande, inclusive em setores de ponta
Fonte: MCT/CGEE
RNP
Variação relativa (%) da Média de anos de estudo da força de trabalho 2004/2009
NE:Nível médio de escolaridade cresce mais rápido
População em Situação de Pobreza (*)Brasil e Nordeste (1995-2007)
29,826,6
24,7 24,6 23,7 23,220,5
11,513,113,8
14,3
17,6
53,750,1
48,246,8 45,1
43,8
39,835,3
30,328,9 28,0
24,5
1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Brasil Nordeste
(*) Parcela da população vivendo com menos de ¼ do SM per capita. Em SM, a preços de 2007. Fonte: IBGE. PNAD. Estimativa IPEA.
NORDESTE : POBREZA TEM QUEDA MAIS INTENSA
PESO DAS POLITICAS PUBLICAS nas MUDANÇAS
POLITICAS PUBLICAS influem nas mudanças (impacto especial no Nordeste e Norte)
TRANSFERENCIA DE RENDA PARA OS MAIS POBRES ( BF R$ 11 Bi /ano e Total MDS 30 Bi (2010)
AMPLIAÇÃO DO CREDITO (22% para 41,3% do PIB)
AUMENTO REAL CONTÍNUO DO SALÁRIO MÍNIMO (74% entre jan 2003 e fev 2010 pelo INPC/IBGE) + Impacto da baixa inflação
SINTESE : PESO DAS POLITICAS PUBLICAS nas MUDANÇAS
POLITICAS PUBLICAS NACIONAIS TIVERAM MAIS PESO ( políticas regionais implícitas)
• Política de Investimentos em Infra-estrutura econômica e urbana ( PAC)
• Políticas de melhoria da renda ( Transferências, Salário Mínimo)
• Políticas de Educação e C&T
• Políticas da PETROBRAS ( refino, compras...)
• Política de apoio a agricultura familiar
• Políticas de Saúde ( e apoio ao complexo industrial da Saúde)
NORDESTE na REDE dos IFETS e ESCOLAS TECNICAS
Fonte: MEC
POLITICAS REGIONAIS EXPLÍCITAS AVANÇAM POUCO
• Foco continua no crédito ( peso dos Fundos Constitucionais )
• Agências regionais indefinidas
• Programas mesoregionais sem recursos ( peso de Emendas )
• Apoio a APLs disperso e com poucos recursos
POSITIVO : Governos estaduais avançam
SINTESE : PESO DAS POLITICAS PUBLICAS
MUDANÇA NÃO MATERIAL : NOVO DISCURSO E NOVA IMAGEM
• NOVAS LIDERANÇAS POLITICAS MUDAM DISCURSO: DO “NORDESTE COITADINHO” PARA O NORDESTE DOS POTENCIAIS EM BUSCA DE NOVOS INVESTIMENTOS
• NOVA IMAGEM: O BRASIL REVISITA O NORDESTE ( reduz visão de “região problema”para REGIÃO em DESENVOLVIMENTO) .
2. Olhar no FUTUROVELHOS e NOVOS
DESAFIOS
HIATO DO NORDESTE EM RELAÇÃO AO SUDESTE/SUL/CO
Um desafio que permanece
REGIÃO
% POPULAÇÃO
2010
% PIB2008
Norte 8,3 5,1
Nordeste 27,8 13,1
Centro-Oeste 7,4 9,2
Sul 14,4 16,6
Sudeste 42,1 56,0
Fonte: IBGE, Censo Demografico 2010 e IBGE/Contas Regionais 2008
HIATO SOCIAL PERMANECE ( nos diversos indicadores sociais)
16,9
47,1
19,3
45,9
21,7
27,2
75,8
32,6
13,8
28,3
12,9
34,3
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Mortalidade Infantil (menores de 1 ano)Brasil e Regiões (1990-2007)
Fonte: MS/Datasus
HIATO SOCIAL PERMANECE: desafio da EDUCAÇÃO
9,715,8
7,910,3
11,76,7
14,2
21,423,4
19,119,6
23,518,5
25,116,8
18,4
8,98,5
4,34,6
6,5
4,45
8,3
10,18,8
3,7
0 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20 22,5 25 27,5
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Minas Gerais
Espí rito Santo
Rio de J aneiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
UF
Taxa de analfabetismo
Taxa Nacional=
10,0%
Taxa de Analfabetismo
NE
Fonte: IBGE/PNAD 2009
NE 6,3
BR 7,5
Media de anos de estudo
Fonte: PNAD 2009
OLHAR NO FUTURO: OUTROS DESAFIOS para o NE
1. AMPLIAR AVANÇOS SOCIAIS ( EDUCAÇÃO como prioridade)
2. INSERIR –SE nas JANELAS de OPORTUNIDADES do Brasil do Sec. XXI (energias , alimentos, industrias, terciário moderno , turismo, industria criativa ....)ATENTO À AMEAÇA DE RECONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL , ANCORADA na exploração do Pré Sal
3. AMPLIAR INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA e URBANA ( OLHAR ESPECIAL PARA CIADES MEDIAS)
4. AMPLIAR FORTEMENTE INVESTIMENTOS NA BASE DE C&T
OLHAR NO FUTURO: OUTROS DESAFIOS para o NE
5. CONSOLIDAR MUDANÇA na ZSA (convivência com caatinga) NE tem 45% da PEA agrícola do país e a ZSA é ameaçada pelo aquecimento global ( desertificação)
6. CRIAR NOVOS INSTRUMENTOS DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO REGIONAL
7. DEBATER PROJETO BRASILEIRO DE INTEGRAÇÃO SUL AMERICANA (e articulação NE/CO)
Número de empregos no setor eletro-metal-mecânico e participação no Brasil
Brasil, Sudeste, Nordeste e Pernambuco – 2006 e 2009
Número de empregos Participação (%)
Estado/Região 2006 2009 2006 2009
Pernambuco 17.069 23.668 1,1 1,3
Nordeste 77.894 99.074 4,8 5,3
Sudeste 1.114.033 1.243.540 68,7 66,5
Brasil 1.622.134 1.871.383 100,0 100,0
Fonte: RAIS/MTE. Elaboração CEPLAN
P&G : Potenciais fornecedores têm forte concentração no
Sudeste
Eixos de Integração e Desenvolvimento – IIRSA
Escudo Guianês
Interoceânico Central
Mercosul – Chile
Hidrovia Paraná - Paraguai
Sul
Andino do Sul
Capricórnio
Peru–Brasil–Bolívia
Amazonas
Andino
taniabacelar@ gmail.com
OBRIGADA
Avançamos, mas os desafios são enormes. Há muito a fazer!