Coroas cerâmicas e.max - Ceramic restorations e.max
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RESOLUÇÃO ESTÉTICA: NATURALIDADE COM COROAS CERÂMICAS
324 Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, Florianópolis, v.8, n.3, p. 324-331, jul./set. 2012
Souza-Júnior EJ, Bertoldo CE, Oliveira DCRS, Pini NP, Celestrino M, Paulillo LAMS.
* Mestre em Clínica Odontológica, Dentística, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp, Doutorando em Materiais Dentários pela Unicamp
** Mestre e Doutorando em Clínica Odontológica, Dentística, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp
*** Mestrandas em Clínica Odontológica, Dentística, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp
**** Ceramista e Técnico em Prótese Dentária, Membro da SBOE
***** Professor Titular do Departamento de Dentística Restauradora da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp
Eduardo José Souza-JúniorFaculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas
Departamento de Odontologia Restauradora, Área de Materiais DentáriosAv. Limeira, 901, Areião, Caixa postal 52, 13414-903, Piracicaba, SP
Data de recebimento: 13/10/2011 Data de aprovação: 11/04/2012
Eduardo José Souza-Júnior *Carlos Eduardo Bertoldo **
Dayane Carvalho Ramos Salles de Oliveira ***Núbia Pavesi Pini ***
Marcos Celestrino ****Luís Alexandre Maffei Sartini Paulillo *****
Resolução Estética: Naturalidade com Coroas Cerâmicas
Aesthetic resolution: naturality with ceramic crowns
RESUMOA valorização da estética do sorriso favorece o interesse
pelos materiais cerâmicos na reabilitação dental, em função de
resultados naturais e fáceis de ser alcançados. As propriedades
ópticas semelhantes às da estrutura dentária, associadas à ca-
pacidade mecânica proporcionada pelas cerâmicas reforçadas
(metal free), têm possibilitado resoluções estéticas sem compro-
metimento funcional. Dessa forma, este relato de caso clínico
tem por objetivo descrever uma resolução estética com indica-
ção de coroas cerâmicas metal free para resolução estético-fun-
cional do sorriso, discutindo indicações e características, assim
como as técnicas empregadas para o uso desses materiais.
PALAVRAS-CHAVEEstética dentária. Cerâmica. Sorriso
ABSTRACTThe appreciation of the smile aesthetics favors the inte-
rest in ceramic materials used for dental rehabilitation, since the
clinician can achieve natural and easy esthetic. Similar optical
properties to tooth structure in association with the mechanical
strength provided by reinforced metal-free ceramics have yiel-
ded aesthetic resolutions without functional impairment. Thus,
this case report aims to describe an esthetic indication of metal-
-free ceramic crowns to reach an esthetic and functional smile
resolution and discuss indications and characteristics, like the
technique employed for the use of these materials.
KEYWORDSEsthetics, dental. Ceramics. Smiling.
INTRODUÇÃOA valorização da estética, associada ao crescente núme-
ro de materiais dentários presentes no mercado e expostos pela
mídia, tem acarretado maior exigência na recuperação ou até
mesmo alteração do sorriso. O avanço dos materiais restaura-
dores diretos e indiretos proporciona a resolução de problemas
estéticos dentais, restabelecendo a cor, forma, textura, tamanho
e posição dos dentes, conferindo, assim, naturalidade e harmo-
nia ao sorriso.
A odontologia atual tem como principal objetivo a busca
por tratamentos que sejam, ao mesmo tempo, funcionais e es-
téticos. A avaliação de estrutura dental remanescente é crucial
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para se determinar o tipo de restauração a ser confeccionada
para o caso (direta ou indireta). As cerâmicas podem ser in-
dicadas em diversas situações, como, por exemplo, casos de
dentes pigmentados que não respondem a terapia clareadora,
fechamento de diastemas, correção de dentes conóides, corre-
ção de alinhamentos dentários.1-2
Em áreas de esforço mastigatório, especialmente quan-
do realizado o movimento protrusivo durante o processo de
mastigação, faz-se necessária a utilização de material com ade-
quado reforço biomecânico, como as cerâmicas. Os materiais
cerâmicos estéticos atuais possuem, além de biocompatibilida-
de, ótimas propriedades mecânicas e ópticas, de maneira simi-
lar à estrutura dentária.3-4 A utilização de cerâmicas reforçadas
por dissilicato de lítio, alumina ou zircônia é inovadora, pelo fato
de a técnica restauradora dispensar a necessidade de infraes-
trutura metálica para reforço, favorecendo uma estética final da
restauração com naturalidade.5
Os sistemas cerâmicos à base de dissilicato de lítio têm
sido amplamente utilizados, especialmente devido a suas ca-
racterísticas estéticas de translucidez e opacidade, que confe-
rem ao trabalho protético características ópticas semelhantes às
do dente natural.5 Esses sistemas restauradores têm variadas
indicações, como o reposicionamento dental, devolução de cor
e forma. Assim, em casos de desarmonia estética e funcional,
os sistemas cerâmicos reforçados por dissilicato de lítio e sem
metal são opções viáveis, para conferir cosmética e harmonia
do sorriso do paciente.
Dessa forma, o presente artigo descreve um caso clínico
de reabilitação estética de dentes ântero-superiores com restau-
rações cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio, de maneira
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Figura 1: Sorriso inicial.
Figura 3: Caso inicial (visão palatina).
Figura 5: Preparos dentais sem acabamento (visão do desgaste mínimo realizado).
Figura 2: Caso inicial: visão aproximada de canino a canino.
Figura 4: Inicio do preparo dental com ponta diamantada 4138.
Figura 6. Preparos dentais pela visão incisal.
Souza-Júnior EJ, Bertoldo CE, Oliveira DCRS, Pini NP, Celestrino M, Paulillo LAMS.
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Figura 7: Acabamento do termino cervical com recortador de margem manual. Figura 8: Inserção de fio afastador de menor diâmetro no fundo do sulco gengival.
Figura 9: Visão do pequeno afastamento gengival após inserção do fio de menor diâmetro.
Figura 11: Visão apos inserção do segundo fio afastador.
Figura 10: Inserção de fio afastador de maior diâmetro no fundo do sulco gengival.
Figura 12: Molde dos dentes preparados com silicone por adição.
a solucionar problemas de alteração de cor, forma e ponto de
contato (diastemas), proporcionando harmonização do sorriso.
RELATO DE CASOPaciente de 55 anos de idade, gênero feminino, leucoder-
ma, compareceu à clínica da Faculdade de Odontologia de Pira-
cicaba, Unicamp, queixando-se quanto à estética de seu sorriso.
Na avaliação clínica, verificou-se presença de restaurações de
classe IV nos incisivos centrais superiores extensas e deficientes,
com coloração, textura e forma alteradas, assim como presença
de diastemas envolvendo os elementos 12 a 22 (Fig. 1-3).
Para a resolução estética do sorriso da paciente, o trata-
mento proposto foi a harmonização do sorriso por meio de co-
roas cerâmicas, com o objetivo de devolver cor e forma, além
do reposicionamento harmônico dos elementos envolvidos. Com
esse objetivo, a primeira etapa do procedimento foi a seleção de
cor, realizada com a utilização da Escala Vita Clássica e fotogra-
fias para delineamento do mapa cromático, tomando-se como
base as cores dos caninos superiores e incisivos inferiores.
Posteriormente à seleção de cor, realizou-se a confecção
de modelos de estudo obtidos via moldagem com alginato (Jel-
trate, Dentsply, EUA) para confecção de enceramento diagnós-
tico, para estudo e posterior confecção de coroas provisórias.
A fase de preparo foi iniciada com pontas diamantadas
4138 (KG Sorensen, Brasil), por meio da técnica da silhueta, com
uso de sulcos de orientação, a fim de se obter desgaste mínimo
(Fig. 4), garantir preservação da estrutura dentária e da integri-
dade marginal com proteção do periodonto e, ao mesmo tempo,
conferir espaço suficiente para garantir resistência estrutural da
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Figura 13: Estrutura E.max dissilicato de lítio. Figura 14: Camada de dentina Wash.
restauração (Fig. 5). Após confecção do preparo, o refinamento
e acabamento dele foram realizados com a utilização de pontas
diamantadas de granulação fina e ultrafina 2135 (KG Sorensen) e
recortador de margem gengival (MA2, Safident-Cosmedent, Bra-
sil) no término cervical (Fig. 6).
As restaurações provisórias foram confeccionadas com
resina composta bis-acrílica (Protemp 4, 3M ESPE, EUA), com
auxílio de um molde de silicone por adição (Express, 3M ESPE),
obtido a partir do enceramento diagnóstico. Estabeleceu-se in-
tervalo de uma semana após a cimentação provisória, para a
realização da moldagem de trabalho, a fim de se obter um con-
dicionamento gengival adequado.
Para o procedimento de moldagem dos preparos, utili-
zou-se silicone por adição (Express, 3M ESPE) com afastamento
gengival prévio, com dois fios de algodão, 000 e 00 (Biodinâ-
mica), a fim de possibilitar melhor impressão do término cervi-
cal do preparo, favorecendo adequada exposição do perfil de
emergência para confecção do trabalho definitivo (Fig. 7-10). A
técnica de moldagem da dupla mistura simultânea foi realizada
(Fig. 11 e 12), e o modelo de trabalho foi então obtido com gesso
tipo IV (Durone, Dentsply).
Após montagem em articulador semiajustável (A7 Plus,
BioArt, Brasil), com medidas obtidas mediante uso de arco fa-
cial, o conjunto de modelos de trabalho, modelo de enceramen-
to diagnóstico, fotografias e mapa cromático foi enviado para
o laboratório de prótese, para confecção das coroas cerâmi-
cas reforçadas com dissilicato de lítio (E.max, Ivoclar Vivadent,
Liechtenstein). A escolha pela cerâmica E.Max deveu-se a sua
excelente estética, translucidez, aceitação de caracterizações,
união duradoura ao preparo dentário, além de desempenho clí-
Figura 15: Cobertura de dentina E.max Ceram.
Figura 17: E.max Ceram Opal Effect 01.
Figura 16: Incisais e massas de Effect.
Figura 18: Cobertura com cerâmica simulando o esmalte.
Souza-Júnior EJ, Bertoldo CE, Oliveira DCRS, Pini NP, Celestrino M, Paulillo LAMS.
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Figura 19: Coroas E.max finalizadas. Figura 20: Aspecto das coroas cerâmicas antes da cimentação.
nico de longevidade biomecânica comprovado cientificamente.
As coroas cerâmicas foram confeccionadas em labora-
tório, com personalização da estratificação de camadas, com o
intuito de garantir mimetismo com a estrutura dental natural (Fig.
13-20). Ao final da confecção e prova das coroas cerâmicas,
realizou-se o tratamento de limpeza dos preparos, para posterior
cimentação das peças protéticas. Antes da cimentação, as coro-
as cerâmicas foram previamente condicionadas com ácido fluo-
rídrico a 10% (Dentsply, EUA) por 20 segundos (Fig. 21), seguiu-
-se lavagem e secagem com jato de ar para aplicação do silano
(Ceramic Primer, 3M ESPE) (Fig. 22) e sistema adesivo (Adper
Single Bond 2, 3M ESPE) (Fig. 23), com posterior fotoativação
por 20 segundos.
Sendo assim, realizou-se profilaxia dos dentes prepara-
dos com pedra-pomes e água, isolamento relativo e condicio-
namento com ácido fosfórico a 35% (Ultra-Etch, Ultradent, EUA),
pelo tempo de 15 segundos (Fig. 24), seguido de lavagem e se-
cagem com papel absorvente, não se desidratando a dentina, já
que seria utilizado um procedimento adesivo baseado na técnica
úmida de formação de camada híbrida.6
Após o condicionamento, aplicou-se o adesivo conven-
cional de frasco único (Adper Single Bond 2, 3M ESPE) (Fig. 25),
a fim de possibilitar uma adequada técnica de união resinosa. A
fotoativação do adesivo foi realizada com aparelho fotopolimeri-
zador LED (Elipar Freelight, 3M ESPE) por 20 segundos.
Em seguida, a cimentação foi realizada com cimento
resinoso dual (RelyX ARC, 3M ESPE) (Fig. 26), seguindo-se a
sequência de cimentação iniciada pelas coroas, referente aos
incisivos laterais para os centrais. Inicialmente, cada peça foi po-
sicionada e fotoativada por 5 segundos (Fig. 27), para facilitar
Figura 23: Aplicação de sistema adesivo na estrutura interna.
Figura 25: Aplicação de sistema adesivo.Figura 24: Condicionamento da estrutura dental com ácido fosfórico.
Figura 21: Condicionamento interno da peça com ácido fluorídrico.
Figura 22: Aplicação de silano na estrutura interna.
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Figura 27: Fotoativação do cimento resinoso.
Figura 29: Caso finalizado.
Figura 26: Cimentação da coroa cerâmica com cimento resinoso.
Figura 28: Aplicação de gel de glicerina para fotoativação adicional nas margens dos preparos.
a remoção de excesso de cimento escoado e, posteriormente,
fotoativadas por 40 segundos em cada face. Para fotoativação
adicional, as margens gengivais das restaurações cerâmicas fo-
ram protegidas com gel de glicerina Oxiguard (Kuraray, Japão),
com o propósito de evitar a camada de cimento resinoso inibida
por oxigênio, permitindo assim a polimerização adequada do
material cimentante (Fig. 28).
O aspecto final da harmonização do sorriso com as co-
roas cerâmicas pode ser observado, respeitando-se o matiz,
croma e valor, além de aspectos fundamentais de translucidez e
opacidade, bem como a anatomia e o policromatismo dentário
(Fig. 29) possibilitado pelas características inerentes ao material
associadas ao estudo e diagnóstico do caso.
DISCUSSÃOAs restaurações cerâmicas proporcionam excelência em
estética, ao reproduzir artificialmente as características do dente
natural, garantindo exatidão anatômica e propriedades ópticas
favoráveis, além de ser biocompatíveis.7-12 Quando comparadas
às resinas compostas, elas apresentam propriedades, como
maior estabilidade de cor, longevidade e resistência ao desgas-
te.7,13-14 Além disso, por se tratar de procedimento indireto, a ex-
celência estética é mais seguramente alcançada do que quando
se realiza um procedimento direto.10
As alterações de posicionamento dental comumente são
resolucionadas com a ortodontia, podendo ou não ser associa-
das à dentística restauradora, objetivando a reabilitação estética
e funcional do sorriso. Casos em que o paciente possui oclusão
adequada, pequenas alterações de forma e posicionamento po-
dem ser solucionadas por meio de restaurações de resina com-
posta ou cerâmica, de acordo com a indicação.15 No caso clíni-
co em questão, a alteração de forma e posição entre os dentes
ântero-superiores, ocasionando a presença de diastema entre
os incisivos centrais, pôde ser corrigida com a compensação da
proporção largura/altura desses dentes nas coroas cerâmicas,
o que vai ao encontro da indicação desse procedimento.
No que concerne à técnica, os procedimentos de pre-
paro cavitário e cimentação das peças cerâmicas são bastante
sensíveis, se comparados ao tratamento restaurador direto. No
entanto, a habilidade do operador associada à correta execução
do procedimento pode amenizar essa questão. O clínico deve
estar atento ao realizar os passos do procedimento de maneira
adequada, respeitando sua correta sequência operatória, que
pode variar de acordo com o caso e com o material utilizado.
No caso relatado, optou-se pela cerâmica reforçada por
Souza-Júnior EJ, Bertoldo CE, Oliveira DCRS, Pini NP, Celestrino M, Paulillo LAMS.
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dissilicato de lítio, que tem sido reportada na literatura quanto a
sua durabilidade e estética, por apresentar adequada resistên-
cia em relação ao carregamento oclusal dos dentes anteriores e
excelentes propriedades ópticas em relação a sua translucidez,
inerentes a esse tipo de material.16 Além de possuir vantagens,
como acima descritas, em relação às cerâmicas feldspáticas, as
cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio têm algumas pecu-
liaridades da técnica, como o tempo de tratamento triboquímico
de 20 segundos da superfície interna com ácido fluorídrico, e
não mais 2 minutos, como é necessário às cerâmicas conven-
cionais.17
O uso do cimento resinoso de presa dual é outro detalhe
importante a ser avaliado. Pode-se utilizá-lo para cimentação
de restaurações indiretas de resina ou cerâmica, além de na
cimentação de pinos intrarradiculares, com o intuito de conci-
liar as características favoráveis de um material de cura dual,
tempo de trabalho versátil e o adequado grau de conversão.18-20
Vários trabalhos apontam que os cimentos duais devem sempre
ser preferidos, quando possível, pois o modo de dupla presa
demonstra efetiva melhora em suas propriedades mecânicas,
como resistência e módulo de elasticidade.20
Juntamente com a escolha do cimento resinoso, a es-
colha do sistema adesivo adequado também merece importân-
cia. No presente caso clínico, optou-se pelo uso de um adesi-
vo convencional de frasco único, com o cuidado de se manter
umidade adequada da dentina, permitindo correta penetração
dos monômeros do adesivo, melhor formação da união adesi-
vo/dentina e, conseqüentemente, favorecendo a adaptação do
cimento à estrutura dental.21-22
CONCLUSÃOPara resoluções restauradoras estéticas, é fundamental
a preferência pela realização de procedimentos menos invasi-
vos, que visem sempre à preservação do tecido dentário hígido.
Dessa forma, o restabelecimento da harmonia cosmética do
sorriso com restaurações cerâmicas promove uma estética na-
tural e, ao mesmo tempo, permite maiores caracterizações para
alcançar um efeito de mimetização da estrutura dental. Sendo
assim, é importante a combinação harmônica entre o clínico e o
técnico em prótese, pois o sucesso dos tratamentos restaurado-
res estético-funcionais não está somente na escolha do material
restaurador a ser utilizado, e sim no conhecimento correto da
técnica, com intuito de devolver as características de naturalida-
de dos dentes anteriores.
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