Correio Criança

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concurso concorra a kit faber-castell PÁG. 3 Diversão e cultura para a gurizada - Nº 63 - 3 de março de 2013 mulheres como elas serão no futuro? PÁG. 6 fullgames detona ralph no nintendo PÁG. 8 A GAROTINHA CRESCEU PÁGs. 4 e 5 Imagens: Divulgação MSP

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Suplemento infantil do jornal Corrieo da Paraíba

Transcript of Correio Criança

concursoconcorra a kitfaber-castellPÁG. 3

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FullGAMESFullGAMES

Enquanto isso...

Se você curtiu a anima-ção Detona Ralph nos cine-mas vai adorar sua continu-

ação para o Nintendo Wii, DS e 3DS! Nesta nova aventura, Ralph e Félix Jr. irão, juntos, salvar o fliperama de uma nova invasão de insectóides. O jogador pode trocar de personagem a qual-quer momento. Ambos destroem os insetos in-vasores, Ralph é mais forte e quebra obstáculos, enquanto Félix Jr. é mais ágil e conserta itens. É um game de plataforma com ótimos elementos retrô que irão animar não apenas a criançada, como também os gamers mais velhos.

Detona Ralph é um game que estimula a coordenação mo-tora e a percepção visual do jo-gador, fazendo com que a crian-ça trabalhe a sua lateralidade.

Diversão e cultura para a gurizada - Nº 63 - 3 de março de 2013

mulherescomo elas serão no futuro?PÁG. 6

fullgamesdetona ralphno nintendoPÁG. 8

Este jogo não é igual à versão dis-ponível para smartphones e tablets.

Detona Ralph invade a Nintendo

Por João Jr. [email protected]

O Ralph chega mais uma vez detonando no Correio Criança

Os primeiros lápis fo-ram feitos artesanalmente. Um entalhador de móveis cortou a madeira e escul-piu um talho para servir de apoio para a grafite. Quem usava eram principalmente carpinteiros e artistas.

1565 Na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso da grafite nas minas dos lápis, feitos como um sanduíche de dois pedaços de madeira com da grafite no meio.

1644 Primeiro registro do uso do lápis na Alemanha, por um oficial da artilharia.

1659 A profissão de fa-bricante de lápis é citada em documento oficial pela pri-meira vez, num contrato de casamento na cidade de Nu-remberg, na Alemanha.

1761 Em Stein, na Ale-manha, o alemão Kaspar Fa-ber inicia seu negócio de lá-pis, origem da fábrica Faber-Castell.

As árvores plantadas para a produ-ção de lápis são colhidas ao completa-rem 25 anos de idade.

São aproveitados o tronco (fabrica-ção dos lápis e de chapas de aglomera-do), os galhos e folhas (adubo) e a serra-gem é usada para a geração de energia limpa na própria fábrica.

Um hectare de plantação de árvores (10 mil metros quadrados) gera cerca de 3.500.000 lápis.

Um EcoLápis gasta 100 vezes menos energia que um lápis de plástico para ser produzido.

O lápis escreve até debaixo d’água ou no espaço.

Produzir lápis sem prejudicar o meio ambiente é difícil! Eles são feitos de madeira, que, por sua vez, vem de árvores. Por isso, a Faber-Castell man-tém plantações de árvores destinadas à fabricação do EcoLápis, preservando o meio ambiente.

EmpresA planta árvores para fabricação

de EcoLápis

VOLTA ÀS AULAS Dica Faber-castellComo

SURGIRAM OSprimeiros lápis

Este “objeto inco-mum” foi encontrado

na Alemanha, em meio ao entulho de uma casa do século 17

que estava sendo reformada. Hoje ele é preservado pela Faber-Castell.

A GAROTINHACRESCEU PÁGs. 4 e 5

Paraíba, 3 de março de 2013

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ção

MSP

Editor Geral Walter Galvão | Jornalista Responsável Márcia Dementshuk | Revisão Marianna Vieira | Fotos Arquivo Jornal CorreioComercial Glícia Rangel | Programação visual e diagramação Klécio Bezerra | Conselho Editorial: Professores Francisco Fernandes, Alessio

Toni, Ana Paula Holanda, Kay Francis, Sérgio Gino | Psicólogo João Bezerra Guedes Jr. | Crianças Pedro Lins, Caio Lucas Nobrega Colaborador Especial Chico Augusto | Contato [email protected]

Foto

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rodu

ção

Inte

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Apoio:

Participe do Correio Criança. Mande o seu texto ou desenho [email protected] ou envie para Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB - CEP 58013-420. Ou deixe-os diretamente na portaria.

Pequenas Reinaçõesde andRé RicaRdo aguiaR.caPa e ilustRações: caRol Juste. editoRa giRafinha

No reinado de Ataxerxes, o duplo, os dias valiam por dois. A facilidade de se chegar ao reino era grande, tanto em época de guerra ou de paz: eram dois portos, duas estradas, dois atalhos. No reinado de Bó, o diminuto, existia um trovador que explicava a origem do menor rei do mundo. O reinado de Dúbio ainda não tinha nome, porque o rei ainda não havia de-cidido como o denominar.

Conheça esses e outros personagens nes-te livro que trata dos nossos medos, inseguran-ças, tolices e equívocos.

Laédino Pereira Soares, de 7 anos, enviou uma cartinha pra gente com esse lindo desenho. Ele mora em Belém, na Pa-raíba e curte o Correio Criança!

correio crianÇa

Maria Isabel Catarino, de 7 anos, também vai ser amiga da menina De noite. Ela mandou a frase:

O pai dela, Acacio, contou que ela adora ouvir histórias antes de dormir agora ela vai ver como é legal quando a noite chega. Parabéns Maria Isabel!

A menina De NoiteAutor: Ronaldo MonteIlustrações: Veruschka GuerraEditora Paulus

Mande um e-mail para: [email protected] deixe uma mensagem pelo

Desvendeesse mistério!

Bate-PaPocom ana Paula

correio crianÇa

+ LIVROSPlanetas

PARECIDOSCOM A Terra

podemestar bempróximos

André Ricardo AguiarIlustrações

Carol Juste

Pequenas Reinações

Esta imagem é uma arte que mostra um hipotético planeta habitável com duas luas que orbitam uma estrela anã vermelha.

Astrônomos dos Estados Uni-dos descobriram que 6% de todas as estrelas anãs vermelhas (estrelas pequenas e menos quentes que o Sol) têm um planeta do tamanho da Terra, que é quente o suficiente para ter água líquida na superfície do pla-neta. Como as estrelas anãs verme-lhas são comuns, então, estatistica-

mente, um planeta semelhante ao nosso estaria a apenas 13 anos-luz de distância.

Apenas? Bem, com relação às distâncias espaciais sim, mas, em quilômetros, 1 ano-luz é igual a 9 tri-lhões, 460 bilhões, 536 milhões, 207 mil e 68 km (9.460.536.207.068). Dá pra imaginar a distância?

“Eu gosto de ler porque minha imaginação fica criativa”

A B C D E3x6 7x3 5x3 2x8 4x7

H I J3x9 5x5 1x9 7x7 4x3

F G

K L M N O9x6 9x9 8x3 4x8 5x8

R S T2x7 7x5 6x6 3x9 5x10P Q

U V W X

Y7x8 4x9 2x3 8x8

2x4éZ á

2x6 5x9 7x1

28 56 18 16 40 36 40

24 18 50 28 24 45 50 49 15 18

18 24 45 25 49 15 18 16 18

Ganhadora do livro “A Menina De Noite”

Suplemento infantil do

Paraíba, 3 de março de 2013 Paraíba, 3 de março de 2013

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Mostre que você é fera na Matemática e descubra a frase secreta respondendo as tabuadas e relacionando a letra ao valor correspon-dente da legenda a seguir.

Você gosta de desafios?

FRASESECRETA

Divirta-se com seus amigos e fique crânio

em Matemática!

74 2+

Por professora Ana Paula Hollanda

8X

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RAPUNZEL

É jornalista, escritora, ilustradora e poeta de Belo Horizonte, Minas Gerais, e viveu também no Rio de Janeiro. Ela dá uma dica especial: “Sabe de uma coisa? Escrever poesia foi o jeito que eu achei de não parar mais de brincar.”

Ângela Leite

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Universal Park

Tudo indicava que aquele se-ria um dia de tempestade. Só que as nuvens negras não estavam se acu-

mulando lá fora, não. O tempo tinha mudado dentro de casa mesmo: papai e mamãe brigavam mais que nunca. O pior é que não era uma guerra aberta, com xingamentos ou gritos. Era uma

guerra surda, feita de silêncios ameaçadores, de olhares atravessa-dos. Eu quase podia ouvir os rosnados de um para o outro...

Na hora do almoço, todos nós em volta da mesa, só se es-cutava o barulho dos talheres. Ou de alguém mastigando com um pouco mais de força, um pouco menos de educação. Os dois mal se encaravam. A comida descia com dificuldade, nós, os filhos, tínha-mos um nó na garganta, formado pelo medo e pela expectativa do que poderia acontecer logo a seguir.

E, de repente, aconteceu.Não me lembro o que minha mãe falou – eu era ainda pequena

e não conhecia o poder das palavras -, só sei que foi a gota d´água. Papai levantou-se bruscamente, olhou para ela com uma raiva assus-

NÃO SEI SE CHORO...

Dia 8 de março é o Dia In-ternacional da Mulher. A data é comemorada desde os primeiros anos do século passado, por mu-lheres que lutaram por melhores condições de vida, de trabalho e pelo direito ao voto.

Mais de um século depois, muitas mudanças ocorreram: no

Brasil, a mulher pode votar, ocu-par cargos importantes (como a presidência da República) e tem se destacado em diversas funções que antes eram executadas apenas por homens. Mesmo assim, o Dia da Mulher permanece especial e sem-pre é celebrado, como forma de persistir e avançar nas conquistas.

tadora e, sem pensar no que esta-va fazendo, pegou no prato o bife que nem tinha começado a comer e o pôs rapidamente no bolso.

Saiu da sala sem dizer nada, nem olhou para trás. Eu ainda corri a tempo de vê-lo apanhar sua velha maleta e pensei: “já vai viajar de novo”. Atravessou o jardim da casa, o portão, tomou a estradinha de terra que ligava nossa fazenda à vila. E, com os ombros caídos, a cabeça baixa, mas o passo bem decidido, sumiu na curva do caminho.

Nunca mais ele pisou ali. Para reencontrá-lo, tive que cres-cer e mudar para a cidade, onde ia, às vezes, nos visitar.

Hoje, quando relembro esse dia, não sei se choro de novo a mesma tristeza, ou se caio na gargalhada, pela milésima vez, quando revejo aquele bife saindo pelo bolso da calça de meu pai e manchando-a de gordura...

Como será amulher do futuro?

E como deverá ser a mulher no futuro? Conver-samos com um grupo de alunos do 6º e do 7º ano do Colégio Intensivo, unidade Cruz das Armas, e veja o que eles pensam!

Ter bons vizinhos não é uma questão de es-colha, mas de sorte! Não estranhe se vizinhos, mesmo com aparências esquisitas, sejam boas pessoas e lhes convidem para um jantar de boas vindas. Aceite, mas não questione o que será servido no cardápio...

êBAAAAA! Chegou a hora de sentir muito frio na barriga! O Universal Park chegou à João Pessoa pra diversão de toda a família. São mais de 24 atrações importadas dos EUA e Europa, com segurança garantida. Não perca!

50%DE DES CONTO

NA INTEIRAVálido para os dias 03, 16 e 17/03/2013

Uma história onde o arrepio e o susto passam a ser comédia

Apresenteeste cupom na bilheteria do Teatro Ednaldo

do EgyptoData: Sábados e domingos de marçoLocal: Ednaldo do Egypto, Rua Maria Rosa, Manaíra - Hora: 17h

Local: BR-230, KM 22, ao lado da UNIPÊHorário: das 16h às 22h, de terças a domingosPreços: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira)

Paraíba, 3 de março de 2013 Paraíba, 3 de março de 2013

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Bruna Gabriele – Acho que a mulher do futuro vai ser mais atenta e cuidadosa.

Vítor Rerovith – Ela vai ser melhor do que é hoje. Agora a mulher já trabalha e tem responsabilidades, a mulher não tem que ser excluída e como ser humano ela tem o direito de fazer o que qualquer homem pode fazer

Maria Elisa Nogueira de Almeida – Eu acho que no futuro a mulher vai ter uma vida melhor, trabalhar, cuidar dos filhos, de tudo.

Lisiane Danielle – Vamos servir de exemplo para outras mulheres!

Ana Paula Silveira Pires – Antigamente, as mulheres não podiam estudar ou trabalhar. Hoje é diferente, ela cuida muito melhor do marido, da casa, e ainda por cima trabalha.

José Laéverton – A mulher vai ser mais inteligente, mais legal, mais trabalhadora, estudiosa, mais desenvolvida.

Pois é, nos quadrinhos, a personagem Môni-ca será sempre a menina forte, decidida, que não leva desaforo pra casa, mas nunca deixa de aju-dar os amiguinhos.

A Mônica foi criada por Mauricio de Sousa em 1963. A primeira aparição numa tirinha foi dia 3 de março! Mas não foi a primeira personagem da turminha. Bidu e Franjinha (1959), Cebolinha (1960), Cascão (1961), Chico Bento (1961) e ou-tros já aprontavam nos quadrinhos.

Tudo começou em 1959, quando Mauri-cio ainda atuava como repórter policial no jornal Folha da Manhã, de São Paulo. Ele criou o primeiro personagem - o cãozinho Bidu - e começou a publicar semanalmente nesse jornal. A partir de uma série de tiras

em quadrinhos com Bidu e Franjinha (dono do cachorro), Mauricio de Sousa iniciou o

que, anos depois, seria a turma mais famosa dos quadrinhos brasileiros.

Como assim, a baixinha, dentuça e gorducha, completando 50 anos? E ela nem tem cara de gente grande...

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Como surgiu a Mônica?MS - Em certo momento, comecei a perceber

que em minhas historinhas só haviam persona-

gens masculinos. Fui cobrado por leitores para

criar personagens femininos. Mas eu reproduzia

meus colegas da infância, que eram meninos.

Então, vi minhas filhas, pequenas, brincando ao

lado de minha prancheta quando ainda traba-

lhava em casa. A Mônica com seu coelhinho e

bravinha, a Magali comendo sua melancia e a

Mariângela toda meiguinha e que se transfor-

mou mais tarde na Maria Cebola. Eu tinha dú-

vidas sobre como uma mulher pensava, reagia.

Mas como toda criança é transparente nas emo-

ções e reações, estavam ali minhas inspirações.

Qual foi a aceita-ção dela no inicio?

MS - Como entrou na tira do Cebolinha, ela era uma coadjuvan-te. Mas logo roubou es-paço, com a cumplicida-de do público, e tomou conta da rua. Por isso, até hoje o Cebolinha vem inventando planos infalíveis para reverter o processo e retomar sua “lua”. Está difícil!

Como a Mônica mar-cou a vida de sua filha, fonte de inspiração do personagem?

MS - Na verdade, ela só ficou sabendo que tinha uma personagem baseada nela quando eu ia à escola para as reuniões de pais e mestres e todo mundo me cumprimenta-va. A Mônica real diz que logo aceitou essa condição porque, para ela, o desenho era o tra-balho normal de seu pai. Esta-va acostumada com isso.

Mônica, Embaixadora do Turismo BrasileiroEm 2008, o Ministério do Turismo do Brasil nomeou Mô-

nica Embaixadora do Turismo Brasileiro.A intenção é que a personagem, considerada a primei-

ra-dama do quadrinho nacional, atue em campanhas no Brasil e no exterior para mostrar por que o nosso país me-rece ser visitado.

Turma da Mônica JovemE não é que a Mônica cresceu? Não só ela, como tam-

bém seus amigos. Essa é a linha de personagens da turmi-nha com seus 15 anos de idade.

Em agosto de 2008, Mauricio lançou, pela Panini, Turma da Mônica Jovem, uma nova revista que mostra os perso-nagens adolescentes.

Rapidamente, a revistinha se tornou o maior sucesso! Mais de 300 mil exemplares eram vendidos por edição no Brasil.

Mônica confessa em entre-vista coletiva que quando era pré-adolescente não gostava de ser a Mônica!

“Quando entrei na escola, meu pai chegava e pediam para dese-nhar, principalmente a Mônica,

e eu percebi a importância da personagem. Na pré-adoles-cência eu não gostava de ser a

Mônica. Eu queria ser boniti-nha, mas era baixinha, gor-

dinha, dentuça. Depois eu assumi a persona-gem e amo ter sido a inspiradora dela.”Em entrevista, Mauricio de Sousa fala

da personagem e da filha Mônica

HÁ CINCO DÉCADASBOMBANDO NAS TIRINHAS

• Hoje, entre quadrinhos e tiras de jornais, as criações de Mauricio de Sousa chegam a cerca de 30 países. Para criar as histórias, a Mauricio de Sousa Produções conta com uma equipe de roteiristas, designers e arte-finalistas!

• Entre as revistas de histórias em quadrinhos mais ven-didas do país, dez são de Mauricio de Sousa – atualmente, suas revistas respondem por 86% das vendas do mercado brasileiro de quadrinhos.

• O autor já alcançou o extraordinário número de um bilhão de revistas publicadas. Não à toa, é considerado o maior formador de leitores do Brasil.

Mônica, Embaixadora do UNICEFEm 2007, o UNICEF nomeou Mônica Embaixadora

do UNICEF.Pela primeira vez uma personagem de histórias in-

fantis recebe esse título, e o seu criador, Mauricio de Sousa, foi nomeado Escritor para Crianças do UNICEF, na mesma cerimônia.

Paraíba, 3 de março de 2013Êpa, essa é a Mônica

curtindo o Correio Criança!

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MSP

Mônica com seu coelinho

Pois é, nos quadrinhos, a personagem Môni-ca será sempre a menina forte, decidida, que não leva desaforo pra casa, mas nunca deixa de aju-dar os amiguinhos.

A Mônica foi criada por Mauricio de Sousa em 1963. A primeira aparição numa tirinha foi dia 3 de março! Mas não foi a primeira personagem da turminha. Bidu e Franjinha (1959), Cebolinha (1960), Cascão (1961), Chico Bento (1961) e ou-tros já aprontavam nos quadrinhos.

Tudo começou em 1959, quando Mauri-cio ainda atuava como repórter policial no jornal Folha da Manhã, de São Paulo. Ele criou o primeiro personagem - o cãozinho Bidu - e começou a publicar semanalmente nesse jornal. A partir de uma série de tiras

em quadrinhos com Bidu e Franjinha (dono do cachorro), Mauricio de Sousa iniciou o

que, anos depois, seria a turma mais famosa dos quadrinhos brasileiros.

Como assim, a baixinha, dentuça e gorducha, completando 50 anos? E ela nem tem cara de gente grande...

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Como surgiu a Mônica?MS - Em certo momento, comecei a perceber

que em minhas historinhas só haviam persona-

gens masculinos. Fui cobrado por leitores para

criar personagens femininos. Mas eu reproduzia

meus colegas da infância, que eram meninos.

Então, vi minhas filhas, pequenas, brincando ao

lado de minha prancheta quando ainda traba-

lhava em casa. A Mônica com seu coelhinho e

bravinha, a Magali comendo sua melancia e a

Mariângela toda meiguinha e que se transfor-

mou mais tarde na Maria Cebola. Eu tinha dú-

vidas sobre como uma mulher pensava, reagia.

Mas como toda criança é transparente nas emo-

ções e reações, estavam ali minhas inspirações.

Qual foi a aceita-ção dela no inicio?

MS - Como entrou na tira do Cebolinha, ela era uma coadjuvan-te. Mas logo roubou es-paço, com a cumplicida-de do público, e tomou conta da rua. Por isso, até hoje o Cebolinha vem inventando planos infalíveis para reverter o processo e retomar sua “lua”. Está difícil!

Como a Mônica mar-cou a vida de sua filha, fonte de inspiração do personagem?

MS - Na verdade, ela só ficou sabendo que tinha uma personagem baseada nela quando eu ia à escola para as reuniões de pais e mestres e todo mundo me cumprimenta-va. A Mônica real diz que logo aceitou essa condição porque, para ela, o desenho era o tra-balho normal de seu pai. Esta-va acostumada com isso.

Mônica, Embaixadora do Turismo BrasileiroEm 2008, o Ministério do Turismo do Brasil nomeou Mô-

nica Embaixadora do Turismo Brasileiro.A intenção é que a personagem, considerada a primei-

ra-dama do quadrinho nacional, atue em campanhas no Brasil e no exterior para mostrar por que o nosso país me-rece ser visitado.

Turma da Mônica JovemE não é que a Mônica cresceu? Não só ela, como tam-

bém seus amigos. Essa é a linha de personagens da turmi-nha com seus 15 anos de idade.

Em agosto de 2008, Mauricio lançou, pela Panini, Turma da Mônica Jovem, uma nova revista que mostra os perso-nagens adolescentes.

Rapidamente, a revistinha se tornou o maior sucesso! Mais de 300 mil exemplares eram vendidos por edição no Brasil.

Mônica confessa em entre-vista coletiva que quando era pré-adolescente não gostava de ser a Mônica!

“Quando entrei na escola, meu pai chegava e pediam para dese-nhar, principalmente a Mônica,

e eu percebi a importância da personagem. Na pré-adoles-cência eu não gostava de ser a

Mônica. Eu queria ser boniti-nha, mas era baixinha, gor-

dinha, dentuça. Depois eu assumi a persona-gem e amo ter sido a inspiradora dela.”Em entrevista, Mauricio de Sousa fala

da personagem e da filha Mônica

HÁ CINCO DÉCADASBOMBANDO NAS TIRINHAS

• Hoje, entre quadrinhos e tiras de jornais, as criações de Mauricio de Sousa chegam a cerca de 30 países. Para criar as histórias, a Mauricio de Sousa Produções conta com uma equipe de roteiristas, designers e arte-finalistas!

• Entre as revistas de histórias em quadrinhos mais ven-didas do país, dez são de Mauricio de Sousa – atualmente, suas revistas respondem por 86% das vendas do mercado brasileiro de quadrinhos.

• O autor já alcançou o extraordinário número de um bilhão de revistas publicadas. Não à toa, é considerado o maior formador de leitores do Brasil.

Mônica, Embaixadora do UNICEFEm 2007, o UNICEF nomeou Mônica Embaixadora

do UNICEF.Pela primeira vez uma personagem de histórias in-

fantis recebe esse título, e o seu criador, Mauricio de Sousa, foi nomeado Escritor para Crianças do UNICEF, na mesma cerimônia.

Paraíba, 3 de março de 2013Êpa, essa é a Mônica

curtindo o Correio Criança!

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Mônica com seu coelinho

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RAPUNZEL

É jornalista, escritora, ilustradora e poeta de Belo Horizonte, Minas Gerais, e viveu também no Rio de Janeiro. Ela dá uma dica especial: “Sabe de uma coisa? Escrever poesia foi o jeito que eu achei de não parar mais de brincar.”

Ângela Leite

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Universal Park

Tudo indicava que aquele se-ria um dia de tempestade. Só que as nuvens negras não estavam se acu-

mulando lá fora, não. O tempo tinha mudado dentro de casa mesmo: papai e mamãe brigavam mais que nunca. O pior é que não era uma guerra aberta, com xingamentos ou gritos. Era uma

guerra surda, feita de silêncios ameaçadores, de olhares atravessa-dos. Eu quase podia ouvir os rosnados de um para o outro...

Na hora do almoço, todos nós em volta da mesa, só se es-cutava o barulho dos talheres. Ou de alguém mastigando com um pouco mais de força, um pouco menos de educação. Os dois mal se encaravam. A comida descia com dificuldade, nós, os filhos, tínha-mos um nó na garganta, formado pelo medo e pela expectativa do que poderia acontecer logo a seguir.

E, de repente, aconteceu.Não me lembro o que minha mãe falou – eu era ainda pequena

e não conhecia o poder das palavras -, só sei que foi a gota d´água. Papai levantou-se bruscamente, olhou para ela com uma raiva assus-

NÃO SEI SE CHORO...

Dia 8 de março é o Dia In-ternacional da Mulher. A data é comemorada desde os primeiros anos do século passado, por mu-lheres que lutaram por melhores condições de vida, de trabalho e pelo direito ao voto.

Mais de um século depois, muitas mudanças ocorreram: no

Brasil, a mulher pode votar, ocu-par cargos importantes (como a presidência da República) e tem se destacado em diversas funções que antes eram executadas apenas por homens. Mesmo assim, o Dia da Mulher permanece especial e sem-pre é celebrado, como forma de persistir e avançar nas conquistas.

tadora e, sem pensar no que esta-va fazendo, pegou no prato o bife que nem tinha começado a comer e o pôs rapidamente no bolso.

Saiu da sala sem dizer nada, nem olhou para trás. Eu ainda corri a tempo de vê-lo apanhar sua velha maleta e pensei: “já vai viajar de novo”. Atravessou o jardim da casa, o portão, tomou a estradinha de terra que ligava nossa fazenda à vila. E, com os ombros caídos, a cabeça baixa, mas o passo bem decidido, sumiu na curva do caminho.

Nunca mais ele pisou ali. Para reencontrá-lo, tive que cres-cer e mudar para a cidade, onde ia, às vezes, nos visitar.

Hoje, quando relembro esse dia, não sei se choro de novo a mesma tristeza, ou se caio na gargalhada, pela milésima vez, quando revejo aquele bife saindo pelo bolso da calça de meu pai e manchando-a de gordura...

Como será amulher do futuro?

E como deverá ser a mulher no futuro? Conver-samos com um grupo de alunos do 6º e do 7º ano do Colégio Intensivo, unidade Cruz das Armas, e veja o que eles pensam!

Ter bons vizinhos não é uma questão de es-colha, mas de sorte! Não estranhe se vizinhos, mesmo com aparências esquisitas, sejam boas pessoas e lhes convidem para um jantar de boas vindas. Aceite, mas não questione o que será servido no cardápio...

êBAAAAA! Chegou a hora de sentir muito frio na barriga! O Universal Park chegou à João Pessoa pra diversão de toda a família. São mais de 24 atrações importadas dos EUA e Europa, com segurança garantida. Não perca!

50%DE DES CONTO

NA INTEIRAVálido para os dias 03, 16 e 17/03/2013

Uma história onde o arrepio e o susto passam a ser comédia

Apresenteeste cupom na bilheteria do Teatro Ednaldo

do EgyptoData: Sábados e domingos de marçoLocal: Ednaldo do Egypto, Rua Maria Rosa, Manaíra - Hora: 17h

Local: BR-230, KM 22, ao lado da UNIPÊHorário: das 16h às 22h, de terças a domingosPreços: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira)

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Bruna Gabriele – Acho que a mulher do futuro vai ser mais atenta e cuidadosa.

Vítor Rerovith – Ela vai ser melhor do que é hoje. Agora a mulher já trabalha e tem responsabilidades, a mulher não tem que ser excluída e como ser humano ela tem o direito de fazer o que qualquer homem pode fazer

Maria Elisa Nogueira de Almeida – Eu acho que no futuro a mulher vai ter uma vida melhor, trabalhar, cuidar dos filhos, de tudo.

Lisiane Danielle – Vamos servir de exemplo para outras mulheres!

Ana Paula Silveira Pires – Antigamente, as mulheres não podiam estudar ou trabalhar. Hoje é diferente, ela cuida muito melhor do marido, da casa, e ainda por cima trabalha.

José Laéverton – A mulher vai ser mais inteligente, mais legal, mais trabalhadora, estudiosa, mais desenvolvida.

Editor Geral Walter Galvão | Jornalista Responsável Márcia Dementshuk | Revisão Marianna Vieira | Fotos Arquivo Jornal CorreioComercial Glícia Rangel | Programação visual e diagramação Klécio Bezerra | Conselho Editorial: Professores Francisco Fernandes, Alessio

Toni, Ana Paula Holanda, Kay Francis, Sérgio Gino | Psicólogo João Bezerra Guedes Jr. | Crianças Pedro Lins, Caio Lucas Nobrega Colaborador Especial Chico Augusto | Contato [email protected]

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Apoio:

Participe do Correio Criança. Mande o seu texto ou desenho [email protected] ou envie para Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB - CEP 58013-420. Ou deixe-os diretamente na portaria.

Pequenas Reinaçõesde andRé RicaRdo aguiaR.caPa e ilustRações: caRol Juste. editoRa giRafinha

No reinado de Ataxerxes, o duplo, os dias valiam por dois. A facilidade de se chegar ao reino era grande, tanto em época de guerra ou de paz: eram dois portos, duas estradas, dois atalhos. No reinado de Bó, o diminuto, existia um trovador que explicava a origem do menor rei do mundo. O reinado de Dúbio ainda não tinha nome, porque o rei ainda não havia de-cidido como o denominar.

Conheça esses e outros personagens nes-te livro que trata dos nossos medos, inseguran-ças, tolices e equívocos.

Laédino Pereira Soares, de 7 anos, enviou uma cartinha pra gente com esse lindo desenho. Ele mora em Belém, na Pa-raíba e curte o Correio Criança!

correio crianÇa

Maria Isabel Catarino, de 7 anos, também vai ser amiga da menina De noite. Ela mandou a frase:

O pai dela, Acacio, contou que ela adora ouvir histórias antes de dormir agora ela vai ver como é legal quando a noite chega. Parabéns Maria Isabel!

A menina De NoiteAutor: Ronaldo MonteIlustrações: Veruschka GuerraEditora Paulus

Mande um e-mail para: [email protected] deixe uma mensagem pelo

Desvendeesse mistério!

Bate-PaPocom ana Paula

correio crianÇa

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PARECIDOSCOM A Terra

podemestar bempróximos

André Ricardo AguiarIlustrações

Carol Juste

Pequenas Reinações

Esta imagem é uma arte que mostra um hipotético planeta habitável com duas luas que orbitam uma estrela anã vermelha.

Astrônomos dos Estados Uni-dos descobriram que 6% de todas as estrelas anãs vermelhas (estrelas pequenas e menos quentes que o Sol) têm um planeta do tamanho da Terra, que é quente o suficiente para ter água líquida na superfície do pla-neta. Como as estrelas anãs verme-lhas são comuns, então, estatistica-

mente, um planeta semelhante ao nosso estaria a apenas 13 anos-luz de distância.

Apenas? Bem, com relação às distâncias espaciais sim, mas, em quilômetros, 1 ano-luz é igual a 9 tri-lhões, 460 bilhões, 536 milhões, 207 mil e 68 km (9.460.536.207.068). Dá pra imaginar a distância?

“Eu gosto de ler porque minha imaginação fica criativa”

A B C D E3x6 7x3 5x3 2x8 4x7

H I J3x9 5x5 1x9 7x7 4x3

F G

K L M N O9x6 9x9 8x3 4x8 5x8

R S T2x7 7x5 6x6 3x9 5x10P Q

U V W X

Y7x8 4x9 2x3 8x8

2x4éZ á

2x6 5x9 7x1

28 56 18 16 40 36 40

24 18 50 28 24 45 50 49 15 18

18 24 45 25 49 15 18 16 18

Ganhadora do livro “A Menina De Noite”

Suplemento infantil do

Paraíba, 3 de março de 2013 Paraíba, 3 de março de 2013

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Mostre que você é fera na Matemática e descubra a frase secreta respondendo as tabuadas e relacionando a letra ao valor correspon-dente da legenda a seguir.

Você gosta de desafios?

FRASESECRETA

Divirta-se com seus amigos e fique crânio

em Matemática!

74 2+

Por professora Ana Paula Hollanda

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concursoconcorra a kitfaber-castellPÁG. 3

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Enquanto isso...

Se você curtiu a anima-ção Detona Ralph nos cine-mas vai adorar sua continu-

ação para o Nintendo Wii, DS e 3DS! Nesta nova aventura, Ralph e Félix Jr. irão, juntos, salvar o fliperama de uma nova invasão de insectóides. O jogador pode trocar de personagem a qual-quer momento. Ambos destroem os insetos in-vasores, Ralph é mais forte e quebra obstáculos, enquanto Félix Jr. é mais ágil e conserta itens. É um game de plataforma com ótimos elementos retrô que irão animar não apenas a criançada, como também os gamers mais velhos.

Detona Ralph é um game que estimula a coordenação mo-tora e a percepção visual do jo-gador, fazendo com que a crian-ça trabalhe a sua lateralidade.

Diversão e cultura para a gurizada - Nº 63 - 3 de março de 2013

mulherescomo elas serão no futuro?PÁG. 6

fullgamesdetona ralphno nintendoPÁG. 8

Este jogo não é igual à versão dis-ponível para smartphones e tablets.

Detona Ralph invade a Nintendo

Por João Jr. [email protected]

O Ralph chega mais uma vez detonando no Correio Criança

Os primeiros lápis fo-ram feitos artesanalmente. Um entalhador de móveis cortou a madeira e escul-piu um talho para servir de apoio para a grafite. Quem usava eram principalmente carpinteiros e artistas.

1565 Na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso da grafite nas minas dos lápis, feitos como um sanduíche de dois pedaços de madeira com da grafite no meio.

1644 Primeiro registro do uso do lápis na Alemanha, por um oficial da artilharia.

1659 A profissão de fa-bricante de lápis é citada em documento oficial pela pri-meira vez, num contrato de casamento na cidade de Nu-remberg, na Alemanha.

1761 Em Stein, na Ale-manha, o alemão Kaspar Fa-ber inicia seu negócio de lá-pis, origem da fábrica Faber-Castell.

As árvores plantadas para a produ-ção de lápis são colhidas ao completa-rem 25 anos de idade.

São aproveitados o tronco (fabrica-ção dos lápis e de chapas de aglomera-do), os galhos e folhas (adubo) e a serra-gem é usada para a geração de energia limpa na própria fábrica.

Um hectare de plantação de árvores (10 mil metros quadrados) gera cerca de 3.500.000 lápis.

Um EcoLápis gasta 100 vezes menos energia que um lápis de plástico para ser produzido.

O lápis escreve até debaixo d’água ou no espaço.

Produzir lápis sem prejudicar o meio ambiente é difícil! Eles são feitos de madeira, que, por sua vez, vem de árvores. Por isso, a Faber-Castell man-tém plantações de árvores destinadas à fabricação do EcoLápis, preservando o meio ambiente.

EmpresA planta árvores para fabricação

de EcoLápis

VOLTA ÀS AULAS Dica Faber-castellComo

SURGIRAM OSprimeiros lápis

Este “objeto inco-mum” foi encontrado

na Alemanha, em meio ao entulho de uma casa do século 17

que estava sendo reformada. Hoje ele é preservado pela Faber-Castell.

A GAROTINHACRESCEU PÁGs. 4 e 5

Paraíba, 3 de março de 2013

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