CORREIO MERCANTIL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1855_00216.pdf · Juiz do...

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¦!• BB JAIUBUM, SEtiUliUA FEIII1 II DB AGOSTO BB iS*». AMOIII. ASSIGNATURAS CORTE. Poranno. 16^000 Semestre. 8^000 Trimestre 4^000 CORREIO MERCANTIL. N._2I6. ISSIGN.TÜiUS PROVÍNCIAS. Por anno. 21 #600 Semestre. ii#00<> Trimestre «Í00O O Cerrei* Mercantil é propriedade de J. F. Alves Branco Muni-- Barreto. ¦w V.ITCI. _--i*D*rw-«-i»H ¦_> pr«|iri_w-uc -_«. ¦»• ¦*¦ /miw-ct- »--«-__>•-> -auuu *-Nirr**.(o. Subscreve-se no 'escriptorio desta folha, rua da Quitanda n. 55.— As assignaturas são pagas adiantadas; abrem-se em qualquer dia e finalisão nos mezes de março, junho, setembro e dezembro < PAÇO IMPERIAL. Tiverão a honra de comprimentir a SS. MM. e AA. II. durante a semana finda oi Srs.: Joié Cir- lot Mayrink, Mme do Saint-Goorges, conselheiro Dias de Carvalho, Bernardo José de Figueiredo, Aloxandre Fortuna, Ritehel, Dr. Pinto Peixoto, deputado Ferraz, Dn. Valadão e Cândido Borges, Câmara Leal, baroneza de Suruhy, Cruz Lima, veidor Marquei Lisboa, Felippe Leal, camarista D. Manoel, visconde do Rio Bonito, Dr. Meirelles, senador Mafra, visconde de Abaetó o sua Olha, veador Mattoso, Dr. Almeida Torres, marquez de ltanhaen e sua senhora, camarista librai, voador Santos Barreto, conselheiro José Maria Velho e sua aenhora, visconde do Baependy, sua senhora * sua Olha, barão de Carapebús, visconde de Sa- pucahy, camaristai Sequeira e Gusmão, Luiz Pereira Sudré, Leopoldo da Câmara Lima e aeu "filho, marquozea de Paraná e de Caxias, come- lheiro Paranhos, condessa de ltapagipe, barão de Mogymirim, consolheiros Wandorley e Pedreira, baroneza do Taquary o sua filha, deputado Pache- co e seu filho, ministro hespanhol e sua senhora, conselheiro Nabuco e sua sonhora, visconde de Barbacena o sua senhora, moço fidalgo Garcez, veadores Sequciia e Joaquim . rancisco Vianna, marqueza de S. João Marcos o sua filha,'Drs. J. de Sequoira, Barreto e Octaviano, Tuper, briga- deiro Manoel Antônio oseu filho, capilão Drago, Dr. Rocha, conego Paiva, barão de Suruhy, co- ronol Lobo, tononto-coronel Mcna Barreto, João Baptista Ferroira, barão do Paly do Alferes, o corpo diplomático. CORREIO MERCANTIL. Rio, 6 de agosto. NOTICIAS DIVERSAS. Por decretos de 30 de julho próximo pinado tiverão morcô da lerventia vitalícia dos offlcios de: Partidor do juizo dos orphãos da corte, Francis- co Lopes de Oliveira Araujo; Tabeilião do judicial o notas da villa delguaiiú, Luiz José Teixeira, ficando obrigado a prestar ao serventuário vitalício Prospero José Leite Pereira a terça parle do rendimento do mesmo ofiicio, na conformidade da loi. Foi aceita a dosistoncia que fez Bofuórdino Pe- reira de Carvalho dos olficios de tabeilião do publico judicial e notas, e escrivão de orphãos, capollas e resíduos do termo de S. João da Barra. Forão declarados vagos, para serem providos na conformidade da lei, pela impossibilidade em que se achão de continuar a servir os seus servenlua- rios vitalícios, os oflicios de: tabeilião o annexoi da villa de Vassouras, de que tinha merco João Corr _a de Figueiredo; 1" tabeilião e escrivão de orphãos do termo de Itabayana, em Sergipe, de que linha merca, Gon* calo Pinto Lobão; Tabeilião do publico, judicial o notas da villa de Alegreto, na provincia de S. Pedro, de que ti- nhi merco, Joaquim Victoriano Ourique. Por decretos do 31 do mesmo mez : Foi removido o juiz de diroito Antonio José Lo- pes Damasceno, da comarca de Macapá, no Pará, para a de Guimarães, no Maranhão. Foi exonerado o juiz do direito Franciico Ro- drigues Sello do logar de chefo de policia da pro- vincia do Piauhy. Forão nomeados: Desembargador da relação de Pernambuco, o juiz do diroito Podro do Alcântara Cerquoira Loiie; Chefe do policia do Piauhy, o juiz de direito Louronço Francisco de Almoida Calanho ; Juiz de diroito da comarca de Macapá, o juiz de direito Francisco llodriguos Solte; Juiz do direito da comarca de Sonto-Só, na Ba- hia, o juiz municipal Joaquim de Azevedo Mon- teiro ; Juiz de diroito da comarca do Ipú, no Coará, o bacharel Vietorino do Rego Toscano Barreto; Juiz municipal e de orphãos do termo de lti- bayana, om Scrgipo,o bacharel Antonio Freiiode Mattos Barreto; Juiz municipal ede orphãos dos termos rouni- dus de Principo Imporial e Marvãn, no Piauhy, ficando som cfleito o docroto do 26 de março pro- xin... passado, quo nomoou para o dito logar o ba- charol Francisco Lucas de Souza Rangel. Forão reconduzidos os juizes municipaes o de orphãos dos termos do: Itaborahy o Santo Antonio do Sá, o bacharel Cindido da Silveira llodriguos; Nazaroth, em Pernambuco, o bacharel José Ma- ria Moscoso da Veiga Possoa. Por decrolos do Io do agosto corrente: Foi pordoado a Manool Serafim o resto do tempo que lhe falia para cumprir a pona de dous aunoi de prisão com (rabalho a que foi condemnado pelo jury da Villa de Goyanninha, da provincia do Rio Grando do Norto. Forão nomeados: Capilão cirurgiào.mór da guarda nacional dos municípios do llapemirim, Bouovcntoo Guarapa- ry, da provincia do Espirito Saulo, o Dr. Manool Gomes Bittancotirt; Capitâo-quartol-mestre do conluiando superior da guarda nacional do municipio de Alcântara, no Maranhão, o tenente Francisco Josó liibeiro, ficando sem effeito o decreto de 3 de fevereiro do anno próximo passado, na parte que nomeava a João Gabriel de Araujo e Silva para aquelle logar. Forão reformados: O tenente-coronel do extineto batalhão da guarda nacional do municipio do Nazareth, na 6sbÍ9i M__.GO.il IVidro d? Sil?*; O major da exlincta 2a legião da guarda nacio- nal do municipio da Goyana, em Pernambuco, Josó Cosar do Albuquorque. FOLHETIM. OS MQHICANOS DE PARIS FOR ALEXANDRE DUMAS. DECIMO-QÜINTO VOLUME. CAPITULO IX. O noíel do Grão-Turco, Praça de Saint-Andrè- dcs-Arcs. A quem se admirar do ver o Sr. Sarranti recu- sar o ofterecimonlo lão acoitavol para um homem que tom pressa, o que lho era íofto por Gibassier, diremos quo, em gorai, so alguém existe mais lluo do quo o agente do policia que persegue um homem, por mais tino quo seja esse agente, ó o homem perseguido. Vôdo a raposa e o galgo. Algumas suspeitas vagas havião entrado no es- pirilodo Sr. Sarranti a respeito dosso Magyar, que filiava tão mal o francez, o que, quando lhe fal- lava ..esle idioma, respondia tão claramente a tudo o quo se lho dizia ; e polo contrario, quando so lhe fallava em allemão, polaco ou valachio, tres lin- guasque o Sr. Sarranti fallava maravilhosamente, respondia a torto o a direito ia ou nein, occultan- do-selogo o melhor quo podia no seu ji)i.6a,ef.ii- gindo que dormia. Dahi res.ilt.iva que, pouco satisfeito por causa das suspeitas que nutria, durante a légua e meia que havia percorrido desde o logar om quo a sua carruagem se quebrou até ao hotel onde pediu de jantar, o Sr. Sarranti tinha resolvido, custasse o quu custasse, prescindi!* dos soecorros do seu ofli- rioso e calado companheiro do caminho. Por isso linha mandada ver uma carruagem, sem esperar que a sua se concorl.sss, pira não oecupar a do nobre lliingato. Gibassier .*ra luatante astuto para uio deixai de percobor ess> desconfiança. Por Forão coocedidai si honrn do posto de mijor I A constituição tioiibii e escrupulosimente não so ex-major do 1* bitilhào da guirdt ni cional do I quiz defaur is material accidentaes as alterações municipio de Ptjeú de Flores, Pedro Pessoa de I dos direitos políticos dos cidadãos quinto ás elei- Sequeira.ções, que muito explicitamente os definiu; nâo Por decretos de 3 do mesmo mez:competindo portanto ao poder legislativo maii do Foi removido o juiz municipal e de orphãos, 1ue desenvolvo-los em leu regulamentarei. Benigno Tavarei de Oliveira, do termo de Caravel- A conitituição, flrmando-ie no elemento demo- laseannexos, na provincia da Bahia, para o de cr,,ico P«a as eleições, salvou-o estabelecendo a S. Maiheuse farra deS. Matheus, nado&piritolfreBue.*-*.».Porbaí9 da eleição primaria. Se porém Santo, por o haver pedido. Tiverão mercê de serventia vitalícia dos offi cios de: Tabeilião e escrivão do eivei da villa do Porto- Bello, da Provincia de Santa Catharina, Antônio Ramos Martins; Io tabeilião do publico judicial e notas, e escri- vão da provedona do termo de Villa-Nova, em Sergipe, Antônio Joié Pereira Caldai; Escrivão privativo do jury e execuções crimi- naes do termo do Penedo, nas Alagoas, Joaquim da Natividade Reis Caco; tabeilião e escrivão do crime e cível, rosiduos e cipellas do termo de Anadia.da mesmi provin- cia, JoséJoaquim Carlos de Omeua; Escrivão dos orphãos da villa de Poxim, da mesma provincia, João Rodrigues Covis; tabeilião de notas, escrivão do eivei e execu- ções crirainaes, rosiduos e capellas da villa do Passo, da mesma provincia, Antonio Maurício Wanderley; tabeilião do eivei e execuções e escrivão dos orphãos do termo de S. Miguel, da mesma provin- cia. IzidoroRibeiro Campos; Escrivão do crimo e eivei da villa do Ingá, da provincia da Parahyba, Benicio José de Torres. Por decreto de 4 do mesmo mez foi declarado vago para ser provido, na conformidade da lei, o ofiicio de escrivão de orphãos da cidade da Ca- choeira, da provincia da Bahia, ficando obrigado o que fòr nomeado, a prestar ao serventuário vi- talicio Silvestre José de Almeida a terça pirte do rendimento do mesmo ofiicio, tegundo a respec- tiva lotação. ²Queixão-se alguns moradorei assoiados do Morro do Caslello que uma dn ladeiras deue morro so acha em deplorável estado de immun- dicia: duas grandes podras collocadas no seu prin- cipio servem de ponto para o despejo de todo o gênero de porcaria. Alguns moradores da ladeira do lado do S. José e do principio da travessa de S. Sebastião precisão de uma visita cuidadosa do Sr. fiscal. ²Tentou anle-hontem suicidar-se, tomando uma doso de arsênico, Mme Magdalena Victoria Puiseux, moradora Do becco do Cotovello. Foi soe- corrida a tempo, e acha-se fora de perigo. Igno- ramos a causa de semelhante tentitiva. —- No largo do Paço foi encontrado ante-hon- tem o cadáver de um recem-niscido. Das partes ofiiciaes da policia nadaconitaa respeito do ge- nero do semelhante morte. Nào sabemos portanto se se procedeu ás indispensáveis indagações. Bre- vemento nos havemos do oecupar mais uma vez de semelhante assumpto. —Falleceu na villa da Estreita, ante-hootein, ás 3 horas da tarde, o coronel José Vietorino Al- ves Machado. Era um dos mais antigos moradores daquella localidade, onde gozava de justo e merecido con- ceito devido ao seu caracter generoso eobsequia- dor. Tinha um espirito original e epigrammatico. Cilão-se por ahi muitos ditos picantes e chistosos que lhe lahiào da boca de improviso e a todo o momento. O coronel José Vietorino suecumbiu victima de uma pneumonia, que o levou em tres dias, apezar doi esforces dos hábeis médicos que o cercavào. Tinha 76 annos de idade. ²O Sr. subdelegado do Sacramento, acompa- nhado do respectivo fiscal e do Dr. Fernandes Ei- ras, visitou ante-hontem 35 casas da freguezia, e multou tros; duas por falta do asseio, e uma por vendor genoros deterioradoi. ²Faz hoje a sua estréa a prima-donna Emmy La Grita. Dizem-nos que no ensaio geral, que teve logar ante-hontom, suscitou esta artista grande enthu- siasmo. Seria conveniente que hoje á noite ap- plausos intempestivos nào perturbassem o publico que vai ao theatro para ouvir musica o nào para ser aturdido pelas palmas importunas. Ha muito tompo do applaudir no fira de cada pedaço sem sor preciso interromper a artista, cujo mérito, so ó real, disponsa cabalas. I ²Hoje, ás 9 lioras da manhã, colebra-se na igreja da Candolaria uma missa pola alma de Rita Joaquim da Silva, morta ha um anno. ²Anda hoje a roda da .•' lotoria a favor da irmandade do Santíssimo Sacramento da cidade de Maceió. Correios.—Parte hoje o do Minai.—Amanhã o de S. Paulo. COBPO LEGISLATIVO. O Sr. Euzebio de Queiroz principiou o seu dis- curso, rocitado ante-hontem no sonado, dizendo que tendo na primeira oceasião em que oecupou a attençao da casa sobre o projecto em discussão promettido tratar dos círculos, limitar-se-hia ape- nas a fazor algumas reflexões sobro essa questão, visto ter sido suilicientemente tratada por um de seus collegss. O Sr. presidente do conselho disso quo era tac- tica velha, e empregada pelos adversários de qual- quer projecto importante, acoima lo do contrario <i constituição. Pela sua parte ello orador não pôde aceitar essa proposição; potque so ao mesmo Sr. presidente do conselho nào folião argumontos para sustentar a sua opinião, os seus adrersorios teem em seu favor a constituição. E' dever de quem preza a constituição não li- mitar-se a simples asserções de conveniências, quando estas iào contrariai aquella lei fundi- mental. consequencii, emquanto jantava deu ordem para quo lho pnzessem oi cavallos na carruagem, por- que tinha pressa de chegar no dia seguinte a Pa- ris, onde o esperava o embaixador da Auslria. Assim que so puzerào os cavallos, Gibassier fez ao Sr. Sarranti uma profunda cortezia, calcou o barrete até as orelhas, e poz-se a caminho. OSr. Sarranti, que também tinha pressa, era provável que seguisse a estrada direita pelo me- nos alé Ligny. Ali deixaria sem duvida Bar-le- Duc á direita, e peta estrada de Ancerville alcan- caria Saint-Uizier e Vitry-le-Français. Somente em Vitry-le-Français é que podia haver duvida. Ao chegar ahi, o Sr. Sarranti tomaria por Chã- lons descrevendo uma linha curva, ou cortaria di- reclamante para Fcro-Champenoiso, Coutem- miors, Crécy e Ligny ? Era questão que somente podia decidir-se em Vitry-le-Français. Portanto, Gibassier dirigiu o seu caminho por Toul, Ligny o Saint-Dizièr. Poróm meia-logua aules de Vitry parou, eleve com o seu posiilhão uma conferência de alguns minutos; dopois da qual a carruagem appareceu cabida sobro uni dos lados, com o eixo de diante partido. Havia quasi moia hora quo estava naquella bom conhecida o tristo posição, a qual podia ser bem apreciada pelo Sr. Sarranti, quando a carruagem deste appareceu no alto de uma subida. Chegando ao logar do sinistro, o Sr. Sarranti botou a cabeça fora do postigo, e viu o seu desgra- çado Magyar, que, ajudado do posiilhão, fazia es- terços inüteis para levantar a sua carruagem e põ-la em estado de continuar a jornada. O Sr. S.irrami não podia, sem f.lt.ir aos deve- res da civilidade, deixar Gibassier naquelles apu- ros, quando ca. circumslancia idêntica Gibassier havia posto á sua disposição não a sua pessoa C..UO a sua cjnuagcui. Km conseqüência, ottero- ceu lhe um legar, quo li.b.i5.ier aceitou com ad- miravel discrição. designando Vilry-le Français essa divisão religiosa e administrativa é variável, como todii as outras, os seus limites devem ser taes que nào inhibem io simples cidadão de votar; o que não aconteceria se a base fone uma cir- eumicripção mais extensa, como por exemplo a comarca. Do mesmo modo o limite imposto para a eleição lecundarii foi a provincia; e o friccio- nameuto que tiver de sofrer qualquer dessai pro- vinciu nunca pôde dar pira eisa espécie de elei- ção senão unidades de idêntica espécie, isto é, provincial. Esse é o espirito da constituição confirmado pela letra nos arts. 40,44 e 90. Uu diz-se:—Nós nào lupprimimoi a unidade provincia, coniervamo-li fraccionando-a, e os eleitos por essas fracçõei iào os eleitos da pro- vincia. Nào: lubstituii a unidade provincia por uni- dadei differentes. A idéa capital da constituição desanpirece; violais o principio. Da-se vaga de um deputado ou senador por uma provincia que tiver de ser dividida por mui- tos círculos. O eleito por um ou dous círculos é o eleito pela mesma fôrma e pela mesma provin- cia di constituição ? E o eleitor do circulo será o eleitor de proviu- cia? A constituição não diz eleitor de pirochia, e sim eleitor de provincia. Esse meirao oipirito dominou nai eleiçõei que no paiz io fizerão para a constituinte portugueza e para i nosia constituinte. E nunca, nem das instrucçôes de 1824 se eliminou ¦ unidade pro- vincia, nem o eleitor provincial. Se o espirito da constituição é evidente, e clara a sua letra, que grandes vantagens te enxergào com o projecto para assim ataca-la ? Os mesmos eminentes estadistas que primeiro abraçarão ai ideai coniignadas nelle, os Srs. Paula e Souza e Vergueiro, tremerão, recuarão ante os inconvenientes doi seus bons desejos. Será por mero ensaio que se quer vor abraçado o novo systema ? Quer-se corrigir os males e defeitos do actual systema eleitoral ? E quaes são as queixas, as aceusações do paiz T São: —O governo com o peso de seu braço, des- viãndo de seus fins a policia e a guarda nacional, o servindo-se deltas, comprime a vontade dos ei- dadãos.—E com o projecto irreda-se o governo da luta ? O orador entra em considerações sobre os in- convenientes práticos da eleição por círculos, re- conhece-lhe algumas pequenas vantagens, e diz que forão ellas que fascinarão os eminentes carac- teres quo adoptào o projecto; mas sua somma é muito inferior á somma daquelles inconvenientes, de que um dos principies ha de ser a desmorali- «ção, a perversão doi coslumes públicos. Responde depois aoi argumentei principaes apresentados em favor dos circulos, e julga melhor uma razoável divisão dss provincias. Pelo que toca ás incompatibilidades, nào acha procedentes os argumentos dos que as defendem, tirados da constituição. Os derivados das instrucçôes de 1821 também não podem colher, porque ellas não emanarão do peder legislativo, e sim do executivo, que abusou de suai attribuições, sofireudo por isso opposição de homens sensatos daquella época. Responde depois a cada um dos argumentos que tivorào por baso as mesmas instrucçôes; de- fende os magistrados, e das accusaçõos do Sr. Sou- za Franco a commissão de legislação e constitui- ção, de que foi um dos mombros elle orador. CnilONICA AMBULANTE. Sempre iou um pedaço de nào sei que. Nào sa- bia que tinha tanto geito pira o estylo romântico, e todos estão a dizer que nào soi o quanto valho. Romântico I Nào devo perder o que me deu a na- tureza; mãos á obra. O estylo manda em pri- meiro logar que se principie por estas palavras sacramenlaes: ²Era .na tarde de.... Na margem esquerda de.... ²Nada, nada, tudo isto ó muito sediço, varie- mos.... ²Dos campanários de todas as igrejas da for- mosa Guanabara sahião os sons agudos dos rolo- gios que marcavào horas; e esses sons, povoando o espaço, ião pelos vallos e pelos montes despertar todos os ecos I ²Bellissimamento I ²Era meia-noite I Era essa hora de sombras e phantasmas com que os poetas e outros loucos da mesma espécie costumavão atemorisar o povo ignorante e inexperiente. ²Maravilhosamente.... Vai muito bem.... ²Vinha eu nào sei d'onde, e também não me importa saber para onde ia.... ²Muito bem I Que gênio I Assim.... assim I ²Nào temia encontrar duendes e almas do outro mundo; porque os raios da lua, entornan- do-se pelas ruas e pelas praças, e confundindo-se com ai luzes do gaz, produziào um clarão mara- vilhoso que nào comenlia a mais pequena som- bra em que se pudesse desonhar um phantasma. Eu caminhava tranquillo, silencioso, e com a fronte inclinada para a terra ao peso de meus cuidadosos pensamentos. ²Era meia-noite I ²E que pensamentos erão esses quo me oceu- pavão naquella hora, naquello logar ? O corpo mo- via-so pelo habito de mover-se, e o pensamento livre, porque é a única cousa que ó livre neste mundo, transpondo léguas e léguas, percorria o norte do Brasil, o encarava o fuluro.... ²Ávida vai bem I O romance sovai dese- nhando com cores muito vives.... Ohomemtem geito para a cousa. ²Eii no que eu pensava. [Attençao.) ²A phtlantropia íngrero deu cabo do com- para termo do incommodo que consentia em cau- ¦ar a S. Ex. o Sr. de Bornis. Era com este nome que o Sr. Sarranti viajava. Transportou-se para a carruagem do Sr. de Bor- nis a gigantesca mala do Magyar, e tomou-so a estrada de Vitry-le-Français, onde entravão vinte minutei depois. Parárão na posta. O Sr. de Bornis pediu cavallos, e Gibassier um carrinho qualquor para continuar a jornada. O dono da posta mostrou-lhe na cocheira um cabriolet muito velho, que assim mesmo satisfez ás exigências de Gibassier. O Sr. de Bornis, tranquillisado a respeito de seu companheiro, despediu-se delle, e deu ordem, como havia pensado Gibassier, de seguir para Fé- re-la-Champenoise. Gibassier ajustou suas contas com o dono da posta, e partiu ordenando ao posiilhão que se- guisse o niesmo caminho que tinha tomado o via- jante que o precedia. Prometleu vinte francos ao posiilhão assim que elle descobrisse a carruagem que ia adiante. O posiilhão poz os cavallos cm disparada; mas, nào obstante, chegarão ao ponto do muda sem ver nada. Perguntarão ao dono da posta o ao posiilhão j se alguma carruagem do posta por ali passara. Desde a véspera não tinha passado nenhuma. A cousa ora clara. Sarranti estava desconfiado: por isso, mandando seguir pela estrada de Ia Fí-re, tomou a do Cl.òlons. Gibassier eslava longe, e por conseguinte não tinha um minuto a perder afim de chegar a Móaux antes do Sr. Sarranti. Gibassier largou o cabriolet, tirou da mala um vestuário completo do correio dc ministro, azul, bordado do ouro, enfiou uns calçõ.s do pello, umas botas largas, Mirou ás cestas o sacco dos despachos, desombaraçou-sc das ba.ba. e bigo- de., c pediu unia cavalgadura de posia. Sillórão em um momento o animal, o Gibas- -itr adiou se na ostra... tte Sésanne. Pretendia ir a Méauí por Fertó-üaucher c ("outemniers. mercio da carne humana. O Brasil ji nào im- Soria da Costa d'África esses milharei da barris e pólvora que um dia se haviâo de incendiir e produzir os miii horriveii estrigoi. ²Máo I O romance vai tomando uma direc- ção bem escabrosa.... ²Esse trafico horrível extinguiu-se para a África; porém não extinguiu «se para o Brasil. Esse trafico se faz agora entre nós mesmos, de pro- vincia psra provincia. O norte, aem olhar para o seu fuluro, deixa sahir todos oi braços de aui la- voura, trocando-oi pelo dinheiro do sul. ²Que diacho/ O romancista eslá perdendo a tramontana.... ²Deixe-me dizer a verdade; deixe-me pedir ao governo uma medida; consinta que eu chame a attençao do corpo legislativo para este ponto. O norte está ameaçado do uma grande crise 1 Quem me avisa meu amigo é. ²Mas quem lhe encommendou esle sermão ? ²O govorno não calcula is funestas conse- quencias que vão pesar sobre o norte do paiz com essa emigração forçada de sua melhor escravatura O sul tem todas as condições para receber fácil- mente colonisaçáo estrangeira, milhares de braços livres, assim tenha o governo vistas seguras acerca de colonisaçáo; e o norte ao envez não tem essas condições.... Em breve ficará o norte sem braços que cui- dem da aua lavoura. A falta de viveres, quo ali é quasi permanente, crescerá ospantosamente com todos os seus horrores se o commercio de escra- vos continuar a ser feito em tão larga escala. ²Temos um revolucionário sob a capa de ro- mancista I ²As medidas tomadas pelas assembléas pro- vinciaes para prohibirem a exportação de seus os- cravos teem sido olhadas como inconstitucionaes e incompatíveis, e eslá acabada a historia Em nossa terra de Santa Cruz ha o terrível systema das inversões. ²Homem, com todos os peccados, pare com esta lenga-lenga I ²Deixe-me acabar o meu romance, espere um tico, eu ainda tenho que dizerO norte vai fl- car em pouco tempo despovoado de braços que cuidem da lavoura. O sofTrimentoali vai appa- recendo, e o trafico continua com mais vigor ain- daE para cumulo de todos os males está a peste para aggravar ainda mais o futuro. Erão estes os pensamentos que me estavào a ferver nos cascos quando, depois de atravessar o largo da Carioca, ou tomava á direcção da praça do Rocio. O fio de meus pensamentos foi cortado quando menos esperava".'uma volta do rua esbarrei em cheio com as ventas om ²\}m frade!! (Conímiía o romance.) ²Santo nome de Jesus l Que cousa feia não é um frade de casaca em horas mortas da noite I Dei quatro passos á retaguarda, como se tivera pisado n'uma cascavel. ²Passe de largo, irmão. Fr. Germidio passouNão sei quem teve medo um do outro IO irmão apressou os passos, o denppireceu por detrás de um muro. ²Um frade á meia-noite a transitar pelas ruis, vindo nào sei de onde, trajando como um ja- noti, almiscarado como uma damaOlé, que eiti nào esperavào saber os leitores. —Pois saibào também que dei graças ao Altíssimo, fiz acto de contricção, e rezei um responso a Santo Antonio depois que me vi livre das mangas do frade. Voltei para casaPor todo o caminho a mi- nha imaginação alterada croava frades ppr todos os lados, via frades em todos os cantos. Levantei ai mãoi para o céo dopois que, dentro de meu quarto e com a veta acosa, eu percorri todos os quatro ângulos e por baixo da cama, me convenci que estava II Sonhei toda a noite com frades, acordei acis- mando com frades Para distrahir-mo peguei em um livro ; parece uma maldição, a primeira pagina fallava de Pombal expulsando os frades. Abro outro livro. Ad perpetuam rei memoriam.... Era a bulla da extineção dos josuitosl Vejamos outro:—era Pascal brigando com os fradesI— Não tom duvida, hoje hei de ponsar e fallar de frades até que o demo arreb.nlo! Em ulii.iio caso lancei mão de um alfarrábio velho, que es- tava a um canto, e pirz mo a ler I Fstá dite, todos hoje so hão de conspirar contra mim I Era um soneto de Bocage contra os frades, um soneto que todo mundo sabe de cór o salteado. Nào fi- quei homem não, o suor me corria om bagas, estava mesmo acabrunhado como um Pipellet. Peguei em um quarto de papel, e escrevi este annuncio: « Um amigo da moralidade publica roga ás patrulhas quo prendào quantos frades encontra- rom pelas ruas fora do horas em trajes seculares- e.... _ Ainda bem não tinha acabado de escrever, meu companhoiro de casa, que tem correspon dencia com as musas, e a quom ou havia contad o meu fatal encontro com Fr. Gerundio, mo en* tregou a segunto salyra, podindo-me que a on" xertassona Chronica. Com muitogosto:ei-laahi> vai rabiando como um foguete. Fr. Gerundio» ouça a pancada, o não se mova: De frade matreiro, Garoto, bregeiro, Como um qu'eu conheço, Que anda sempre avesso Do que deve ser: De frade penteado, Que anda perfumado De noito e do dia, faz cortezia A's moçoilas bellas Quevè nas janellas: Do frade volha co Que faz de macaco, Tregeitos, momices, Bafadas donguices, líqii-inda alta noito Fora do convento, Anjo Bento 11 De frado catito, Que quer de bonito No mundo campar, Quo incensa o altar Andou trinta léguas de uma assentada, sem parar para comer nem beber. Soube que por ali não havia passado nenhuma carruagem com os sigoaes que elle dava. Gibassier fez alto, jantou mesmo na cozinha, e poz-se a esperar. Vm cavallo prompto esperava também por elle. Finalmente, chegou a carruagem tão anciosamente esperada. Era noite fechada. O Sr. Sarranti mandou vir um caldo, que tomou sem sahir da carruagem, e deu ordem de seguir para Paris por Claye. E' o que Gibassior queria saber. Sahiu pela porta do pateo, escarranchou-se no seu cavallo, e dando volia por uma travessa, en- trou na estrada real de Paris. Passados dez minutos viu atrás de si luzirem as duas lanternas da carruagem de posta do Sr. Sar- ranti. Estava satisfeito: via sem ser visto. Era tara- bom preciso náo ser presentido. Para isso tomou a parte de baixo da estrada, galopando sempro na distancia de um kilometro adiante da carruagem. Chegarão a Bondy. Ali, em um abrir o fechir d'olhos o correio de ministros nietamorphosoou-se cm posiilhão, o, mediante a quantia do vinte francos, o posti- lhão que tinha de seguir cedeu-lho o seu logar li- cando-lho muito agradecido. O Sr. Sarraniichegou. Tãn perto do Paris não merecia a pena apoar- sa. Do dentro mesmo da carruagem pediu outros cavallos. ²Aqui estão, mou amo.fospondeu Gibassier; .ão Excedentes. Com tlV.iio erão dous fones cavallos do Perche, que estão sempre a rinchar o fogosos. ²Vamos, volbacos, griic-u Gibassier fazen- do-os entrar nos varaos t:->m o desembaraço dc um consumado posiilhão. ²Onde querei, parar? perguntou o improvi- Requebrando o olhar Como ura namorado Todo almiscarado, Que falia, que falia Como um periquito: De frades quo são assim, Que rezào seu breviario, Fingindo santo fervor, Porém no confissionario Dizem taes cousas e louzas Com tal artimanha e treta, Fazem das filhas alheias Subirá face o rubor, Cruz, capela I Deus nos livre e guardo Da frades assim ; Do frades quo nogão Seu santo dever, Como um qu'ou conheço, Frade manequim, Que anda sempro avesso Do quo dove ser.... Ora tome esta pilada, Sr. Fr. Gerundio, e deixe-se do importar com o século, porquo o seu reino não ó nesto mundo, o Dous permitia que esta emenda lho sirva de proveito. Agora outra cousa. Emquanto os Esculspios botão as livrarias abai- xo, e o governo toma as precauções necessárias para afugontar o Judeu-Errante; emquanto a in- compatível circular vai cecupando os anciões da pátria, e os pasmatorios continuão a fallar da vida alheia, a condemnar os innocentes e a absolver os culpados,—o Pereira ensina na rua da Quitanda pelo methodo Castilho, e do um modo espantoso e digno de ser imitado I Andar assim quo é bom andar. Emquanto muitos talião cora enthusiasmo da grande festa da inauguração do caminho de ferro; emquanto de todo so desmanchão as myste- riosas barracas do Campo de Sant'Auna, e o povo feminino so põe em revolução para ouvir a subli- me canlora e o novo concerto do Sr. Thalberg, a câmara temporária 'do rijo no fisco, o rojeita alguns artigos additivos á lei do orçamento, não como questão ministerial, mas como questão do salvação publica, para evitar os desmandos da fisco-cracia intolerável. Emquanto não sei quem manda desenhar em uma gazeta as peruas de sua filha; emquanto uns sn etermsão pur moio de annuncios, o outros fa- zem fortuna por meios duvidosos; digo cu aos amáveis leitoros que o Gymnasio Dramático vai fazer uma bella conquista—o Sr. Martinho;—por- quo todos devem saber que o Sr. commondador João Caotano rompeu com esse bom actor a ponto de nào poder mais voltar ao S. Pedro sob pona de uma grave quebra de seu caracter.—Parabéns pois ao Gymnasio. Com o Sr. Martinho ficará o Gymnasio cora a sua companhia completa, e capaz de satifazer o publico por Iodos os lados, principalmente dopois que o Sr. Vianna aprumou mais as pernas, o a Sra. Noronha se vai acostumando com os ares da scona. Na represontação do domingo o Sr. Amoodo oslovo como nunca ouvi; foi um perfeito actor. O Amigo Grandet teve um bollissimo suecesso. Outro tanto se náo pôde dizer da Troca por troca. Esta come- dia, ou porque nào ó naturalmente animada, ou porque os papeis não forão convenientemente dis- tribuidos, cansou um pouco o auditório. E' con- veniente que nào appareça mais a Troca, ou que se troquepor outra comedia mais choia de ospirito. No paiz dos janotas vai sueceder uma grande mudança com a oxposição de Paris: —cahe decidi- daraento o ministério das ..iodas, e subirá outro do politica iMi.io-.el. Ainda nào sabemos qual o seu programma. Assim vai o mundo I cada ura por seu lado vai fazendo o que pôde. Guerra pela Europa, peste pela America, e fome por toda a parto, acompa- nhada do monopólio livro, que é sua irmã gomea. A fallar a vordado, antes o monopólio escravo I Assim vai o mundo! Quem não pensa em nada pensa em fazer fortuna I F. eu quo não pude ainda descobrir o segredo do fazer fortuna honestamente I Pois sim, todos hojo querem fozer fortuna; to dos teem uma ambição, o quando ostá satisfeito, vem outra se pôr no mesmo logar. Os mais inno- cantes são aquelles que so esforção para agradar as bellas e se parecorem bonitos. O século XIX ó o século das presumpçõeso das vaidades. O quo tem a presumpçào de saber perfeitamente a sua lingua estréa perfoitamento por osta tirada.— Minha se- nhora, os bulhões de gualhabada quantos malho- res melhores. Esta tirada ó do muito gosto; porém máo gosto tem quem faz artes do arco da velha, o vai por ellas responder á policia. A conciliação, sahindo do domínio da politica, to- mou assento ha dias na sala de audiência da dele- gacia. Muitas controvérsias, muitas perlengas o outras cousas mais teem sido ali decididas pelo i nef- favol espirite de conciliação. E eu acho isto muito razoável; porque se se instaurasse um processo por cada boliscão o por cada gallinha furtada, onde iríamos parar? E depois ha cadóas na corte para tantos velhacos, para ião grossos osquadrõos de inimigos da sociedade fluminonsol De certo que não; porém ainda assim prende-se na corto por dia centenas de creaturas vivas, o que deixào de estar por isso no gozo de seus direitos políticos e das regalias conslitucionaes. « Quando muita gento obra mal om seu juizo porfeilo ede caso ponsado, quanto mais estando toldado I » E' tal o qual.—Manoel Joaquim do Faria dis- corre como um oscolastico: porém cumpro obser- varquoabebedeira, Sr. Faria, servo doattenuar o delicio, e muita vez dovoria servir de aggravo. So nâo fosse o ospirito de conciliação e a bon- dado do digno delegado do policia, o Faria estava em máos lençóes. O caso conto como o caso foi. Faria, que por poucos não é um quasi quis, lor- nou-se devedor do corta quantia a Narciso José. Um credor ó bem cousa! lí' o principio do autoridade mais despotico que conheço. Emquanto o mundo so compuzer de credores n dovedores, está por terra a igualdado, a liberdade e a frator- nidade, sufibeados todos os princípios políticos; e o homem será sempre o homem de Lucrecio. sado posiilhão chegando-se á Qprlinhola com o chapéo na mão, depois do pôr os cavallos. ²Na praça de Saint-André-des-Arcs, hotel do Grão-Turco, disse o Sr. Sarranti. ²Bom, disse Gibassier, é o mesmo que estar lá. ²quando chegaremos ? perguntou o Sr. Sarranti. ²Oh I dentro de uma hora e um quarto, dis- se Gibassier, n'um pulo. ²Pois vamos; sào dez francos de molhadura sela chegarmos daqui a uma hora. ²Nào tom duvida, cidadão. Gibassier galgou a sella.e largou a galope. Desla vez não lhe restava duvida nenhuma. Sarranti uão lhe podia escapar. Chegarão á barraira. 0s guardas da alfândega fizerão a visita rápida com que costumão honrar os quo viajão na posts; pronunciarão a palavra sacramentai ide, e o Sr. Sarranti, que selo annos antes sahirá do Paris pela barreira de Fontaino- bleau, tornou a entrar pola barreira da Petite- Villette. Dahi a um quarlo de hora entravão a trote largo no pateo do hotel do Grão-Turco praça de Saitit-Andió-des-Arcs. Havia apenas no hotel dous aposentos .iesoceu- pados, situados um defronte do outro ; erão o n. 6 o o n. 11. O servente, tendo conduzido o Sr. Sarranti, que preferiu o n. (i, desceu. ²Dizei-n.o uma cousa, amigo, disso Gibassier. ²Quo quereis, posiilhão" perguntou com des- dem o rapaz. ²Posiilhão I Sim. pcsiilhão! .Não In duvida que o sou : mns creio que isso não é deshonra ? —Também me pareço; ese assim vos chamo é porque sois po-lülião. ²línibora! di.se elle re-.iiuugando o appro- xiniando-so dos cavallos. ²Então, jicrguiitüii o rapjz, o quo querieis 1 ²11.' nada. ²A modo que üuh.i- dito ha pouco..,. Para pagamento de sua divida deixou Faria em favor de Narciso dous escravos que havia forrado condicionalmente. Um fulano Vianna teve a ha- bilidado, subjugado pelo amor da escrava, em- brisgar o pobro Faria e extorquir-lhe uma carta de libordado com condições, e como tostemunha assignou sicrano Costa. 0 Vianna ó negociante*do negócios licitas, o tanto isto é vordade, que o Sr. Miguel do Frias Vas- concollos tem contra elle instaurado um processo triplico, que o ha de pôr em papos de aranha. Como os oscravos, livres ao principio condido- nalmonto, so vissem livres mais livremente, não quizerão ler mais condescendoncias com o Nar- ciso, e sacudirão o jugoI—Fizerão elies muito bem. Ah! a cousa é assim I... Espero, Sr. Faria, que o anno do nascimonto de Nosso Senhor Jesus- Christo é bom remédio para os oslellionatarios. Eis o pobro Faria a vor jurar testemunhas I O digno delegado conhocoii que Faria ora vic- tinia do Vianna o de (.osta ; o para não ir com o negocio avanlo fez do Salomão. « Pague Vianna o Cosia o que Faria dove a Nar- ciso, o ostá tudo acabado: e quanto aos oscravos, são livres, o bom livres, o quem disser o contra- rio espero pelas kaleudas gregas. » Eis uma jurisprudência bem lacônica o como eu gosto.—Ainda não se linha acabado de dar o golpo do estado na questão Narciso-Faria-Vianna, e entrava o velho Josó Pinto a bufar o a suar pela formidável careca, seguido de um Guima- ráes e de um Moraes.*- Nâo foi nada: não passou de um dize lu, direieu, o um jogo mutuo de arrieiradas o chingamentos! 0 velho Pinto uão ó de guégas, não tem papas na lingua: por motivos que ignore, o quo desejo ignorar sompro, so poz em hostilidade com os vizinhos, e disse do Guimarães o que Materna não disse do toucinho. Teve tambom om retribuição um calendário do phrases escolhidas. Moraes to- mou as dores por Guimarães; e eis toda a súcia relamboria na delegacia. Mosmo ali o velho Pinto mostrou quo tinha uma ponta do lingua capaz do fazer inveja á mais despejada quitandeira. 0 juiz quo entrou logo no fundo do mexerico, ordenou quo no espaço do oito dias o velho levan- tasso o acampamento o despejasse o becco. Bravo! Mais uma abrevioturo razoável! _!üdo-iB i-om [lei.Si Sr. ,!nsá Pintei o flquo cerlo quo não ó Iào moço como so quer indicar; passo a mão pela calva, evorá quo olla lho nasceu detrás para diante, o não de diante para trás. 0 Sr. Moraes e Guimarães sejão bons vizinhos, e saibão quo estamos no domínio da conciliação, o quo um máo vizinho é uma verdadeira incómpa- tibilidade. Outras pequenas cousas teem suecedido no poli- cia, quo nào merecem a honra do ser enfardadas; o conseguinlemonte, ponte. ²Pare lá, não tenha lanta pressa. Leia aquello canhonho, e veja se ha nolle alguma cousa quo sirva. Vire a pagina ²Aqui eslão uns pensamonlos quo bom paro- cem uns enigmas....- ²Loia-os. ²Igualdade perante a lei.—7,.ro. ²/l-spoiisa/ulidade dos fnnccionarios públicos. Ondo? Quando? Como? ²Das revoluções nascem as verdados políticas, assim como do cahos nasceu a luz. ²Quando ó que o povo grita '/—Quando não púdo sor ouvido', ou quando tem fome. ²Baste; vire a folha. ²Anecdotas. Umbacharel da Bahia, tondochegado do Olinda, foi pedido para fazer um requorimento a um juiz municipal; findos tros dias appareceti-lhe a par- te procurando o requerimento, ao que elle rospon- dou :—Comopodia eu fazer o requerimento se Vm, não me deixou o nome dojuiz '! ²li' justo. O homem queria saber o nome do santo a quem so ia encommendar. Em Ioda parte os ha. Adiante. Um juiz municipal deS. Paulo, recebondo uns autos para nelles fallar, o não tondo tempo na oceasião, ontendeu qno es nâo podia conservar om sou podor, o poz o seguinte despacho: Baixe no carlorio ale que se possa responder. ²Esta não é muito ongraçada, mas, no meio de outras, podo passar.... A culpa ó lambem des- to sou criado, que náo tem graça para contar his- torias.—Valo. O ClIIlONISTA. -.STATISTICA »A C.IOAIDE-. Matadouho r_D_ico.— Matou-se, no dia 5 do corronlo, para consumo da cidade, 135 rezes, in- clusive 1 vitela: sendo de Francisco Josó do Mel- lo Souza 38 do 120 a 110 réis alibra.de Josó Po- roira Cardoso 32 de 1-20 a 140 réisa libra, do Dan- tose Comp. 28 do 120 o MOróisa libra.do Antônio Podro Diifibur 33 a 120 róis a libra, do llaymond 3, ede Josó Pedro Culta 1. Impirial oiisBnvATomo astronômico.—Observações meteorológicas nas horas de maior variação da temperatura no dia 4 do corrente. Dora,. Therm. Therm. Bar>fl0. Llyg.e. BI.7 da manhã 69,.20,87tii,3t16 !)72,12*2.3761,8715 1 da tardo, 7(í,fi21,8761.7(116 75,723,7760,!).17 Céo limpo, ar nevoadn, montes descobertos, o depois novoados ; vento NO das 6 horas da manhã ás 2 da tarde, o Slí booançoso das 3 em diante. Obituark. —Fallocorão na cidade, no dia 4 do corrente, II pessoas liv.es o 1 escrava: das livros 7 homens e 4 mulheres, a saber: Francisco, innocente, filho de Francisco Men- des Moreira, natural do Uio do Janeiro, 2 1/2 an- nos, morador no Andaraby Pequono. (íostro-on- ceplialites Tito, innocente, aggreg.do á casa do D. Maria llosa, natural do llio '. Janeiro, 2 1*2 aunos, mo- radora na rua do Pedregulho. Tuberculos mesen- tericos. ²O que ? ²Dizei-me, amigo.... ²Ah! ó verdade, me lembra, o o Sr. Poi- rier quo.... Vós conhoceis o Sr. Poirier ? ²Qual Poirier? ²O Sr. Poirier, o nosso rendoiro, não o co- nhecen? OSr. Poirier,que tem uma tropa do qua- trocentas bestas. Pois não o conheceis? ²vos disse que não sei quem é. ²Tanto peior; ello deve chegar na carruagem das onze horas, a carruagem do Prato-de-Eslanho. Sem duvida conheceis que carruagem ó essa.... ²Não. ²Oro, então não conheceis cousa nenhuma. Que diabo vos ensinarão vossos pais, so não sa- beis qiii>l ó a carfuagem do Pralo-dc-Eslanho nem conhecois o Sr. Poirier? Com efTeito, ha pais bem descuidadas! ²Mas'vamos: o quo temos nós com esso Sr. Poirier? ²Tenho de dar-vos do sua parte cem soldos; porém como nã. conheceis.... ²Mas posso t-onherò-lo. ²So não o conheceis... ²Afinal, quo destino tinhão esses cem sol- Jos? Creio que não m'os dava pelos meus bellos olhos.... ²Certamente, meu amigo, porquo sois vesgo. ²líutão, porque me queria elle dar esses cem s.lilos ? -- Para quo lhe guardasseis ura quarlo no ho- toi. Como olle tem -imito que fazer no f_.ilij.irg Saint-Germain, dis-o-mo: —Üliarpillon! ers. o meu nome, Cti3rpillon, d. pais a filhos].,.. ²Muito estimo, Sr. Cliarpillon, cihseo mero. ²Charpillon, medite elle, hns de dar com sold.s ;i rapariga do lioítldo Grão-Turoí, na praça te Saint-Andre dcs-Arcs, para que mo reserve •un quarlo. Onde _st.i a rapariga ? ²Isso _ o mosmo; eu lhe iosorv.rd o quarlo cm loj-ar delia. ²-lossevó. não o conheceis.... ²Pois para isso t preciso cüBhec.-lo . João, innocente, filho do João Evangelista, na- tural do Rio de Janeiro, 11/2 anno, morador na rua do Fogo. Pneumonia. Eugênio, innocente, filho de Maria Rosa do Lima Maia, 4 annos, moradora na rua dc Matac.i- vallos. Gistro-entero-hepatites. José Justiniano da Cruz Fortes, natural do Itio de Janeiro, 28 annos, casado, morador ua rua do Matacavallos. Tisica'pulmonar. Etotiterio Josó da Silva, natural do Espirito - Santo, 22 annos, solteiro, morador no Campo d.. Acclamação. Tisica pulmonar Venancio Geraldo Pereira. Ignora-so a moléstia. Maria, innoconte, filha de Manoel Pinto do Souza, natural do Rio do Janeiro, morador no Lar- go da Assombléa. Morreu ao nascer. Eufrazia Maria da Conceição, natural do llio do Janoiro, 38 annos, solteira, moradora na rua das Bellas-A rios. Anourisma. Maria Thorosa Peixoto Anglada, natural do llospaiiha, 29 annos, casada, moradora na rua d.. Assembléa. Gastrointerite. Rosa Maria de Josuse Souza, 35 annos, mora- dora na rua da Ajuda. Cancro no uloro. Fallecôrào nos diversos hospitaes, no dia 3 do corrente, 5 possoas livres e 3 escravas, a saber: Antonio José Orapo, natural do Nápoles, 60 au- nos. Aneurisma. Carlos Augusto Trilílndhol, natural da Alterna- nha, 43 annos, casado. Tuborculos pulmonares. lílisabolla, innocento, parda, 1 mez. líntoro- hepatites. Maria, innocento, 4 annos. Meningite. Maria Margarida Evangelista, naiural do Por- tugal, 58 annos, viuva. Diarrhéa. Forão remottidos á Santa Casa da Misericórdia, por um inspector de quarteirão da freguezia do Sant'Anna, o cadáver do um homom branco; .. pela policia o de um recom-nascido onconlradu no Largo do Paço. Ao hospital de Santa Isabel foi rometlido um moribundo. Fallecôrào na cida.'o, no dia 5 do corrente, 16 possoas livros e 5 escravas: das livros il ho- mens o 5 mulheres, a sabor: Manool, innoconte, filho do Pautei Josó do Sant'Anna, natural do Itio de Janeiro, morador na rua do Senhor dos Passos. Pneumonia. Joaquim, innoconte, filho do Manoel do bioit.i. Lima Guimaràos, natural du Itio do Janeiro, I mez, morador no Andaraby. Ilepato-colliie. José, innocente, filho de Josó Soares, naiural do Rio do Janeiro, 5 annos, morador na rua de S. Diogo. Gastro-hepatite. Domingos, innocente, filho do Domingos Josó Podro, natural do llio de Janeiro, 2 mezes, mo- rador no Engonho Velho. Hepatite chronica. Um recom-nascido, filho de Josó Luiz G011103 Guimaràos. Falleceu ao nascor. João do Freitas Guimarães, natural .lo llio .!.. Janeiro, 16 annos, solteiro, morador na rua da Prainha. Meningite aguda. João Baptista Coelho, natural du Portugal, 65 annos, morador no Podrogullio. llypertrophia, Monsenhor Joaquim dn Soledade Poroira, natu- ral do Rio do Janeiro, 65 annos, morador ua rua dos Pescadores. Apoplnxia. Manoel Anlonio da Silva Braga, natural do llio do Janeiro, 21 annos, morador no Jogo da Bola. Tuborculos pulmonares Josó Pinto ConçolvosSilva, natural do IliodoJa- neiro, 21 annos,soltoird, caixeiro, morador na rua do llospicio. Ignora-so í moléstia. Manoel Joaquim José, natural das Alogôas, 21 annos, recolhido ao Hospital Militar. Pleuro-pneu monia. Leonor, innocento, filha do João Bonifácio Lu- pes, natural do Rio de Janoiro, 2 annos, morador na travesso do Compo-Alegro. Pneumonia. Ricarda, innoconte, natural do Hio de Janeiro, 4 mezes, moradora no becco do Suspiro. Con- vulsões. Loopoldina, iiinnconto, filha du língroria Hosn Maria da Conceição, natural do llio do Janoiro, moradora 11a rua do S. Diogo. Convulsões. Anna Joaquina Tovoros do Mollo, natural dn llio do Janeiro, 38 annos, casoda, moradora na rua da Imperatriz, Pneumonia. Carolina Moriada Silva, naiural do Miuos-Go- roes, 30 atmos, casada, ...uradora na rua do So- nado. lírysipola. Fallocorão nos diversos hospitaes, uo dia 4 do corrente, 4 possoas livres o 6 escravas, a saber: Francisco Anlonio Mario, 64 annos, cisado. Diorrhóo. Antônio Francisco do Sanl'Ann.i, natural du Sergipe, 26 annos. Tuberculos pulmonares. Emílio,soldado. ígnora-so nmoloslia. Barbara, innoconte, 6 mozes. Pneumonia. VARIEDADE. l-ivc.slignçAcM dc |..<.ycli.»lo*;ia. A publicação do um livro com o titulo acima ó no nosso ostado actual uma agrodovol sorpreza, uma diversão ao espirito moterial da época, pula qual não bastão as maiores felicitações. Ainda bem! No meio da agitação' suiciteda pu- los interesses matoriaes, quo tudo parece absor- ver, ainda ha quom so recolha ao mundo interno, o procure mais uma solução ,w próblomai .ntu cuja gravidade os espíritos rociino indo eiitio- gar-so ao osludo de outros do mais fácil accosso, do móis immediato resultado! A aritlimotica ainda nâo alcançou uma victoria completo ; acon- ta do multiplicar não tem soberania perfoita. n cede algumas vezes o passo ao syllogismu. Parabéns ao ür. lí.uardn Frana por dar-no:; testemunho de semelhante facto com a oppariçãu das suas Investigações sobre psychología. Deixemos o quo a obra possa valer como pagin,. dosciencia: todos conhecem o Dr. Franca, ciii» linmo ó uma bella tradição do talento, o não precisa fazer recommondar pola penna d" iiuom quor que seja. ²Não sois tão estúpido como cu ponsava.. ²Obrigado. ²Aqui eslão os cem soldos. Assim quo ollo vier logo o havois de conhecer. ²O Sr. Poirier, nào ? ²Sim, olle mesmo. ²Sobreludo so dissor o sou nome. ²E porque o não dirá ? Não precisa occill- ta-lo. ²Irá porão n. 11. ²Chiando vos oppar.e.r uni reclionchiido folgozão com o nariz escondido u vestido com um casacão de castorina còr do castanha podeis lo-. dizer alT0ut.1m.nic Ahi está o Sr. Poirier I adeus, boa noite, tende bom fogo no i.. 11, quo o Sr. Poirier c muito friolento. Ah ! esporai * creio que elle não achará máo encontrar uma boa cua no seu oposcnlo. ²Hom, disse o rapaz. ²Oh! ia-mo esquecendo, disse o fingiu'-- Char- pillon ²O q-io ? ²0 principal. - lílle nào bebo senão Bor- deanx. ²Hom.-Hadeachar uma garrafa de vinho do Uordeau.. em cima da mesa. ²Então n-d-i mais terá a desejar sonão nos- Siiir uns olhos como esses vossos, afim do poder olhar paro Bondy so Chorenten arder I*. com uma gargalhada que exprimia n prazor com qu.31.m-, aquella graça, o falso posiilhão sahiu do hotel do Grao-Turco. Dahi a um quarto do hora parava d porta do hotel..... cabriolet. Apeara-so dolla um homem com todos os signaes indicados pori.harpillun-o fazendo-se Conhecor pelo mesmo Sr. Poirier quo esperava, tei conduzido pelo moco, .... meio de muitas cortezia?, 90 n. ll.cnde o esperava uma excellente còa com a competente parrafa de Bor- d .aux collocada o cerla tüsloncia do fogo, para lo- ...dr esso gr.io do calor quo lha dão antes do o sa- borcar 0: verdadeiros úprciddoic-. {Confíniifl.l

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¦!• BB JAIUBUM, SEtiUliUA FEIII1 II DB AGOSTO BB iS*».

AMOIII.ASSIGNATURAS

CORTE.

Poranno. 16^000Semestre. 8^000Trimestre 4^000

CORREIO MERCANTIL. N._2I6.ISSIGN.TÜiUS

PROVÍNCIAS.

Por anno. 21 #600Semestre. ii#00<>Trimestre «Í00O

O Cerrei* Mercantil é propriedade de J. F. Alves Branco Muni-- Barreto.¦w V.ITCI. _--i*D*rw-«-i»H ¦_> pr«|iri_w-uc -_«. ¦»• ¦*¦ • /miw-ct- »--«-__>•-> -auuu *-Nirr**.(o.

Subscreve-se no 'escriptorio

desta folha, rua da Quitanda n. 55.— As assignaturas são pagas adiantadas; abrem-se em qualquer dia e finalisão nos mezes de março, junho, setembro e dezembro <

PAÇO IMPERIAL.Tiverão a honra de comprimentir a SS. MM. e

AA. II. durante a semana finda oi Srs.: Joié Cir-lot Mayrink, Mme do Saint-Goorges, conselheiroDias de Carvalho, Bernardo José de Figueiredo,Aloxandre Fortuna, Ritehel, Dr. Pinto Peixoto,deputado Ferraz, Dn. Valadão e Cândido Borges,Câmara Leal, baroneza de Suruhy, Cruz Lima,veidor Marquei Lisboa, Felippe Leal, camaristaD. Manoel, visconde do Rio Bonito, Dr. Meirelles,senador Mafra, visconde de Abaetó o sua Olha,veador Mattoso, Dr. Almeida Torres, marquez deltanhaen e sua senhora, camarista librai, voadorSantos Barreto, conselheiro José Maria Velho esua aenhora, visconde do Baependy, sua senhora* sua Olha, barão de Carapebús, visconde de Sa-pucahy, camaristai Sequeira e Gusmão, LuizPereira Sudré, Leopoldo da Câmara Lima e aeu"filho, marquozea de Paraná e de Caxias, come-lheiro Paranhos, condessa de ltapagipe, barão deMogymirim, consolheiros Wandorley e Pedreira,baroneza do Taquary o sua filha, deputado Pache-co e seu filho, ministro hespanhol e sua senhora,conselheiro Nabuco e sua sonhora, visconde deBarbacena o sua senhora, moço fidalgo Garcez,veadores Sequciia e Joaquim . rancisco Vianna,marqueza de S. João Marcos o sua filha,'Drs. J.de Sequoira, Barreto e Octaviano, Tuper, briga-deiro Manoel Antônio oseu filho, capilão Drago,Dr. Rocha, conego Paiva, barão de Suruhy, co-ronol Lobo, tononto-coronel Mcna Barreto, JoãoBaptista Ferroira, barão do Paly do Alferes, ocorpo diplomático.

CORREIO MERCANTIL.Rio, 6 de agosto.

NOTICIAS DIVERSAS.

Por decretos de 30 de julho próximo pinadotiverão morcô da lerventia vitalícia dos offlciosde:

Partidor do juizo dos orphãos da corte, Francis-co Lopes de Oliveira Araujo;

Tabeilião do judicial o notas da villa delguaiiú,Luiz José Teixeira, ficando obrigado a prestar aoserventuário vitalício Prospero José Leite Pereiraa terça parle do rendimento do mesmo ofiicio, naconformidade da loi.

Foi aceita a dosistoncia que fez Bofuórdino Pe-reira de Carvalho dos olficios de 2° tabeilião dopublico judicial e notas, e escrivão de orphãos,capollas e resíduos do termo de S. João da Barra.

Forão declarados vagos, para serem providos naconformidade da lei, pela impossibilidade em quese achão de continuar a servir os seus servenlua-rios vitalícios, os oflicios de:

2° tabeilião o annexoi da villa de Vassouras, deque tinha merco João Corr _a de Figueiredo;

1" tabeilião e escrivão de orphãos do termo deItabayana, em Sergipe, de que linha merca, Gon*calo Pinto Lobão;

Tabeilião do publico, judicial o notas da villade Alegreto, na provincia de S. Pedro, de que ti-nhi merco, Joaquim Victoriano Ourique.

Por decretos do 31 do mesmo mez :Foi removido o juiz de diroito Antonio José Lo-

pes Damasceno, da comarca de Macapá, no Pará,para a de Guimarães, no Maranhão.

Foi exonerado o juiz do direito Franciico Ro-drigues Sello do logar de chefo de policia da pro-vincia do Piauhy.

Forão nomeados:Desembargador da relação de Pernambuco, o

juiz do diroito Podro do Alcântara Cerquoira Loiie;Chefe do policia do Piauhy, o juiz de direito

Louronço Francisco de Almoida Calanho ;Juiz de diroito da comarca de Macapá, o juiz de

direito Francisco llodriguos Solte;Juiz do direito da comarca de Sonto-Só, na Ba-

hia, o juiz municipal Joaquim de Azevedo Mon-teiro ;

Juiz de diroito da comarca do Ipú, no Coará,o bacharel Vietorino do Rego Toscano Barreto;

Juiz municipal e de orphãos do termo de lti-bayana, om Scrgipo,o bacharel Antonio FreiiodeMattos Barreto;

Juiz municipal ede orphãos dos termos rouni-dus de Principo Imporial e Marvãn, no Piauhy,ficando som cfleito o docroto do 26 de março pro-xin... passado, quo nomoou para o dito logar o ba-charol Francisco Lucas de Souza Rangel.

Forão reconduzidos os juizes municipaes o deorphãos dos termos do:

Itaborahy o Santo Antonio do Sá, o bacharelCindido da Silveira llodriguos;

Nazaroth, em Pernambuco, o bacharel José Ma-ria Moscoso da Veiga Possoa.

Por decrolos do Io do agosto corrente:Foi pordoado a Manool Serafim o resto do tempo

que lhe falia para cumprir a pona de dous aunoide prisão com (rabalho a que foi condemnado pelojury da Villa de Goyanninha, da provincia do RioGrando do Norto.

Forão nomeados:Capilão cirurgiào.mór da guarda nacional dos

municípios do llapemirim, Bouovcntoo Guarapa-ry, da provincia do Espirito Saulo, o Dr. ManoolGomes Bittancotirt;

Capitâo-quartol-mestre do conluiando superiorda guarda nacional do municipio de Alcântara,no Maranhão, o tenente Francisco Josó liibeiro,ficando sem effeito o decreto de 3 de fevereiro doanno próximo passado, na parte que nomeava aJoão Gabriel de Araujo e Silva para aquelle logar.

Forão reformados:O tenente-coronel do extineto 2° batalhão da

guarda nacional do municipio do Nazareth, na6sbÍ9i M__.GO.il IVidro d? Sil?*;

O major da exlincta 2a legião da guarda nacio-nal do municipio da Goyana, em Pernambuco,Josó Cosar do Albuquorque.

FOLHETIM.OS MQHICANOS DE PARIS

FOR

ALEXANDRE DUMAS.DECIMO-QÜINTO VOLUME.

CAPITULO IX.O noíel do Grão-Turco, Praça de Saint-Andrè-

dcs-Arcs.A quem se admirar do ver o Sr. Sarranti recu-

sar o ofterecimonlo lão acoitavol para um homemque tom pressa, o que lho era íofto por Gibassier,diremos quo, em gorai, so alguém existe maislluo do quo o agente do policia que persegue umhomem, por mais tino quo seja esse agente, ó ohomem perseguido.

Vôdo a raposa e o galgo.Algumas suspeitas vagas havião entrado no es-

pirilodo Sr. Sarranti a respeito dosso Magyar, quefiliava tão mal o francez, o que, quando sé lhe fal-lava ..esle idioma, respondia tão claramente a tudoo quo se lho dizia ; e polo contrario, quando so lhefallava em allemão, polaco ou valachio, tres lin-guasque o Sr. Sarranti fallava maravilhosamente,respondia a torto o a direito ia ou nein, occultan-do-selogo o melhor quo podia no seu ji)i.6a,ef.ii-gindo que dormia.

Dahi res.ilt.iva que, pouco satisfeito por causadas suspeitas que nutria, durante a légua e meiaque havia percorrido desde o logar om quo a suacarruagem se quebrou até ao hotel onde pediu dejantar, o Sr. Sarranti tinha resolvido, custasse oquu custasse, prescindi!* dos soecorros do seu ofli-rioso e calado companheiro do caminho. Por issolinha mandada ver uma carruagem, sem esperarque a sua se concorl.sss, pira não oecupar ado nobre lliingato. Gibassier .*ra luatante astutopara uio deixai de percobor ess> desconfiança. Por

Forão coocedidai si honrn do posto de mijor I A constituição tioiibii e escrupulosimente nãoso ex-major do 1* bitilhào da guirdt ni cional do I quiz defaur is material accidentaes as alteraçõesmunicipio de Ptjeú de Flores, Pedro Pessoa de I dos direitos políticos dos cidadãos quinto ás elei-Sequeira. ções, que muito explicitamente os definiu; nâo

Por decretos de 3 do mesmo mez: competindo portanto ao poder legislativo maii doFoi removido o juiz municipal e de orphãos, 1ue desenvolvo-los em leu regulamentarei.

Benigno Tavarei de Oliveira, do termo de Caravel- A conitituição, flrmando-ie no elemento demo-laseannexos, na provincia da Bahia, para o de cr,,ico P«a as eleições, salvou-o estabelecendo aS. Maiheuse farra deS. Matheus, nado&piritolfreBue.*-*.».Porbaí9 da eleição primaria. Se porémSanto, por o haver pedido.

Tiverão mercê de serventia vitalícia dos officios de:

Tabeilião e escrivão do eivei da villa do Porto-Bello, da Provincia de Santa Catharina, AntônioRamos Martins;

Io tabeilião do publico judicial e notas, e escri-vão da provedona do termo de Villa-Nova, emSergipe, Antônio Joié Pereira Caldai;

Escrivão privativo do jury e execuções crimi-naes do termo do Penedo, nas Alagoas, Joaquimda Natividade Reis Caco;

1° tabeilião e escrivão do crime e cível, rosiduose cipellas do termo de Anadia.da mesmi provin-cia, JoséJoaquim Carlos de Omeua;

Escrivão dos orphãos da villa de Poxim, damesma provincia, João Rodrigues Covis;

1° tabeilião de notas, escrivão do eivei e execu-ções crirainaes, rosiduos e capellas da villa doPasso, da mesma provincia, Antonio MaurícioWanderley;

1° tabeilião do eivei e execuções e escrivão dosorphãos do termo de S. Miguel, da mesma provin-cia. IzidoroRibeiro Campos;

Escrivão do crimo e eivei da villa do Ingá, daprovincia da Parahyba, Benicio José de Torres.

Por decreto de 4 do mesmo mez foi declaradovago para ser provido, na conformidade da lei, oofiicio de escrivão de orphãos da cidade da Ca-choeira, da provincia da Bahia, ficando obrigadoo que fòr nomeado, a prestar ao serventuário vi-talicio Silvestre José de Almeida a terça pirte dorendimento do mesmo ofiicio, tegundo a respec-tiva lotação.

Queixão-se alguns moradorei assoiados doMorro do Caslello que uma dn ladeiras deuemorro so acha em deplorável estado de immun-dicia: duas grandes podras collocadas no seu prin-cipio servem de ponto para o despejo de todo ogênero de porcaria. Alguns moradores da ladeirado lado do S. José e do principio da travessa deS. Sebastião precisão de uma visita cuidadosa doSr. fiscal.

Tentou anle-hontem suicidar-se, tomandouma doso de arsênico, Mme Magdalena VictoriaPuiseux, moradora Do becco do Cotovello. Foi soe-corrida a tempo, e acha-se fora de perigo. Igno-ramos a causa de semelhante tentitiva.

—- No largo do Paço foi encontrado ante-hon-tem o cadáver de um recem-niscido. Das partesofiiciaes da policia nadaconitaa respeito do ge-nero do semelhante morte. Nào sabemos portantose se procedeu ás indispensáveis indagações. Bre-vemento nos havemos do oecupar mais uma vezde semelhante assumpto.

—Falleceu na villa da Estreita, ante-hootein,ás 3 horas da tarde, o coronel José Vietorino Al-ves Machado.

Era um dos mais antigos moradores daquellalocalidade, onde gozava de justo e merecido con-ceito devido ao seu caracter generoso eobsequia-dor. Tinha um espirito original e epigrammatico.Cilão-se por ahi muitos ditos picantes e chistososque lhe lahiào da boca de improviso e a todo omomento.

O coronel José Vietorino suecumbiu victima deuma pneumonia, que o levou em tres dias, apezardoi esforces dos hábeis médicos que o cercavào.Tinha 76 annos de idade.

O Sr. subdelegado do Sacramento, acompa-nhado do respectivo fiscal e do Dr. Fernandes Ei-ras, visitou ante-hontem 35 casas da freguezia, emultou tros; duas por falta do asseio, e uma porvendor genoros deterioradoi.

Faz hoje a sua estréa a prima-donna EmmyLa Grita.

Dizem-nos que no ensaio geral, que teve logarante-hontom, suscitou esta artista grande enthu-siasmo. Seria conveniente que hoje á noite ap-plausos intempestivos nào perturbassem o publicoque vai ao theatro para ouvir musica o nào paraser aturdido pelas palmas importunas. Ha muitotompo do applaudir no fira de cada pedaço sem sorpreciso interromper a artista, cujo mérito, so óreal, disponsa cabalas.

IHoje, ás 9 lioras da manhã, colebra-se naigreja da Candolaria uma missa pola alma deRita Joaquim da Silva, morta ha um anno.

Anda hoje a roda da .•' lotoria a favor dairmandade do Santíssimo Sacramento da cidadede Maceió.

Correios.—Parte hoje o do Minai.—Amanhão de S. Paulo.

COBPO LEGISLATIVO.O Sr. Euzebio de Queiroz principiou o seu dis-

curso, rocitado ante-hontem no sonado, dizendoque tendo na primeira oceasião em que oecupoua attençao da casa sobre o projecto em discussãopromettido tratar dos círculos, limitar-se-hia ape-nas a fazor algumas reflexões sobro essa questão,visto ter sido suilicientemente tratada por um deseus collegss.

O Sr. presidente do conselho disso quo era tac-tica velha, e empregada pelos adversários de qual-quer projecto importante, acoima lo do contrario<i constituição. Pela sua parte ello orador não pôdeaceitar essa proposição; potque so ao mesmo Sr.presidente do conselho nào folião argumontos parasustentar a sua opinião, os seus adrersorios teemem seu favor a constituição.

E' dever de quem preza a constituição não li-mitar-se a simples asserções de conveniências,quando estas iào contrariai aquella lei fundi-mental.

consequencii, emquanto jantava deu ordem paraquo lho pnzessem oi cavallos na carruagem, por-que tinha pressa de chegar no dia seguinte a Pa-ris, onde o esperava o embaixador da Auslria.

Assim que so puzerào os cavallos, Gibassier fezao Sr. Sarranti uma profunda cortezia, calcou obarrete até as orelhas, e poz-se a caminho.

OSr. Sarranti, que também tinha pressa, eraprovável que seguisse a estrada direita pelo me-nos alé Ligny. Ali deixaria sem duvida Bar-le-Duc á direita, e peta estrada de Ancerville alcan-caria Saint-Uizier e Vitry-le-Français. Somenteem Vitry-le-Français é que podia haver duvida.

Ao chegar ahi, o Sr. Sarranti tomaria por Chã-lons descrevendo uma linha curva, ou cortaria di-reclamante para Fcro-Champenoiso, Coutem-miors, Crécy e Ligny ?

Era questão que somente podia decidir-se emVitry-le-Français.

Portanto, Gibassier dirigiu o seu caminho porToul, Ligny o Saint-Dizièr.

Poróm meia-logua aules de Vitry parou, elevecom o seu posiilhão uma conferência de algunsminutos; dopois da qual a carruagem appareceucabida sobro uni dos lados, com o eixo de diantepartido.

Havia quasi moia hora quo estava naquella bomconhecida o tristo posição, a qual podia ser bemapreciada pelo Sr. Sarranti, quando a carruagemdeste appareceu no alto de uma subida.

Chegando ao logar do sinistro, o Sr. Sarrantibotou a cabeça fora do postigo, e viu o seu desgra-çado Magyar, que, ajudado do posiilhão, fazia es-terços inüteis para levantar a sua carruagem epõ-la em estado de continuar a jornada.O Sr. S.irrami não podia, sem f.lt.ir aos deve-res da civilidade, deixar Gibassier naquelles apu-ros, quando ca. circumslancia idêntica Gibassierhavia posto á sua disposição não só a sua pessoaC..UO a sua cjnuagcui. Km conseqüência, ottero-ceu lhe um legar, quo li.b.i5.ier aceitou com ad-miravel discrição. designando Vilry-le Français

essa divisão religiosa e administrativa é variável,como todii as outras, os seus limites devem sertaes que nào inhibem io simples cidadão de votar;o que não aconteceria se a base fone uma cir-eumicripção mais extensa, como por exemplo acomarca. Do mesmo modo o limite imposto paraa eleição lecundarii foi a provincia; e o friccio-nameuto que tiver de sofrer qualquer dessai pro-vinciu nunca pôde dar pira eisa espécie de elei-ção senão unidades de idêntica espécie, isto é,provincial.

Esse é o espirito da constituição confirmadopela letra nos arts. 40,44 e 90.

Uu diz-se:—Nós nào lupprimimoi a unidadeprovincia, coniervamo-li fraccionando-a, e oseleitos por essas fracçõei iào os eleitos da pro-vincia.

Nào: lubstituii a unidade provincia por uni-dadei differentes. A idéa capital da constituiçãodesanpirece; violais o principio.

Da-se vaga de um deputado ou senador poruma provincia que tiver de ser dividida por mui-tos círculos. O eleito por um ou dous círculos éo eleito pela mesma fôrma e pela mesma provin-cia di constituição ?

E o eleitor do circulo será o eleitor de proviu-cia? A constituição não diz eleitor de pirochia, esim eleitor de provincia.

Esse meirao oipirito dominou nai eleiçõei queno paiz io fizerão para a constituinte portuguezae para i nosia constituinte. E nunca, nem dasinstrucçôes de 1824 se eliminou ¦ unidade pro-vincia, nem o eleitor provincial.

Se o espirito da constituição é evidente, e claraa sua letra, que grandes vantagens te enxergàocom o projecto para assim ataca-la ?

Os mesmos eminentes estadistas que primeiroabraçarão ai ideai coniignadas nelle, os Srs. Paulae Souza e Vergueiro, tremerão, recuarão ante osinconvenientes doi seus bons desejos.

Será por mero ensaio que se quer vor abraçadoo novo systema ?

Quer-se corrigir os males e defeitos do actualsystema eleitoral ?

E quaes são as queixas, as aceusações do paiz TSão: —O governo com o peso de seu braço, des-viãndo de seus fins a policia e a guarda nacional,o servindo-se deltas, comprime a vontade dos ei-dadãos.—E com o projecto irreda-se o governo daluta ?

O orador entra em considerações sobre os in-convenientes práticos da eleição por círculos, re-conhece-lhe algumas pequenas vantagens, e dizque forão ellas que fascinarão os eminentes carac-teres quo adoptào o projecto; mas sua somma émuito inferior á somma daquelles inconvenientes,de que um dos principies ha de ser a desmorali-«ção, a perversão doi coslumes públicos.

Responde depois aoi argumentei principaesapresentados em favor dos circulos, e julga melhoruma razoável divisão dss provincias.

Pelo que toca ás incompatibilidades, nào achaprocedentes os argumentos dos que as defendem,tirados da constituição.

Os derivados das instrucçôes de 1821 tambémnão podem colher, porque ellas não emanarão dopeder legislativo, e sim do executivo, que abusoude suai attribuições, sofireudo por isso opposiçãode homens sensatos daquella época.

Responde depois a cada um dos argumentosque tivorào por baso as mesmas instrucçôes; de-fende os magistrados, e das accusaçõos do Sr. Sou-za Franco a commissão de legislação e constitui-ção, de que foi um dos mombros elle orador.

CnilONICA AMBULANTE.Sempre iou um pedaço de nào sei que. Nào sa-

bia que tinha tanto geito pira o estylo romântico,e todos estão a dizer que nào soi o quanto valho.Romântico I Nào devo perder o que me deu a na-tureza; mãos á obra. — O estylo manda em pri-meiro logar que se principie por estas palavrassacramenlaes:

Era .na tarde de.... Na margem esquerdade....

Nada, nada, tudo isto ó muito sediço, varie-mos....

Dos campanários de todas as igrejas da for-mosa Guanabara sahião os sons agudos dos rolo-gios que marcavào horas; e esses sons, povoandoo espaço, ião pelos vallos e pelos montes despertartodos os ecos I

Bellissimamento IEra meia-noite I Era essa hora de sombras e

phantasmas com que os poetas e outros loucos damesma espécie costumavão atemorisar o povoignorante e inexperiente.

Maravilhosamente.... Vai muito bem....Vinha eu nào sei d'onde, e também não me

importa saber para onde ia....Muito bem I Que gênio I Assim.... assim INào temia encontrar duendes e almas do

outro mundo; porque os raios da lua, entornan-do-se pelas ruas e pelas praças, e confundindo-secom ai luzes do gaz, produziào um clarão mara-vilhoso que nào comenlia a mais pequena som-bra em que se pudesse desonhar um phantasma.Eu caminhava tranquillo, silencioso, e com afronte inclinada para a terra ao peso de meuscuidadosos pensamentos.Era meia-noite I

E que pensamentos erão esses quo me oceu-pavão naquella hora, naquello logar ? O corpo mo-via-so pelo habito de mover-se, e o pensamentolivre, porque é a única cousa que ó livre nestemundo, transpondo léguas e léguas, percorria onorte do Brasil, o encarava o fuluro....

Ávida vai bem I O romance sovai dese-nhando com cores muito vives.... Ohomemtemgeito para a cousa.

Eii no que eu pensava. [Attençao.)A phtlantropia íngrero deu cabo do com-

para termo do incommodo que consentia em cau-¦ar a S. Ex. o Sr. de Bornis.

Era com este nome que o Sr. Sarranti viajava.Transportou-se para a carruagem do Sr. de Bor-

nis a gigantesca mala do Magyar, e tomou-so aestrada de Vitry-le-Français, onde entravão vinteminutei depois.

Parárão na posta.O Sr. de Bornis pediu cavallos, e Gibassier um

carrinho qualquor para continuar a jornada.O dono da posta mostrou-lhe na cocheira um

cabriolet muito velho, que assim mesmo satisfez ásexigências de Gibassier.

O Sr. de Bornis, tranquillisado já a respeito deseu companheiro, despediu-se delle, e deu ordem,como havia pensado Gibassier, de seguir para Fé-re-la-Champenoise.

Gibassier ajustou suas contas com o dono daposta, e partiu ordenando ao posiilhão que se-guisse o niesmo caminho que tinha tomado o via-jante que o precedia. Prometleu vinte francos aoposiilhão assim que elle descobrisse a carruagemque ia adiante.

O posiilhão poz os cavallos cm disparada; mas,nào obstante, chegarão ao ponto do muda sem vernada.

Perguntarão ao dono da posta o ao posiilhão jse alguma carruagem do posta por ali passara.Desde a véspera não tinha passado nenhuma.

A cousa ora clara. Sarranti estava desconfiado:por isso, mandando seguir pela estrada de Ia Fí-re,tomou a do Cl.òlons. Gibassier eslava longe, epor conseguinte não tinha um minuto a perderafim de chegar a Móaux antes do Sr. Sarranti.

Gibassier largou o cabriolet, tirou da mala umvestuário completo do correio dc ministro, azul,bordado do ouro, enfiou uns calçõ.s do pello,umas botas largas, Mirou ás cestas o sacco dosdespachos, desombaraçou-sc das ba.ba. e bigo-de., c pediu unia cavalgadura de posia.

Sillórão em um momento o animal, o Gibas--itr adiou se na ostra... tte Sésanne. Pretendiair a Méauí por Fertó-üaucher c ("outemniers.

mercio da carne humana. O Brasil ji nào im-

Soria da Costa d'África esses milharei da barris

e pólvora que um dia se haviâo de incendiir eproduzir os miii horriveii estrigoi.

Máo I O romance vai tomando uma direc-ção bem escabrosa....

Esse trafico horrível extinguiu-se para aÁfrica; porém não extinguiu «se para o Brasil.Esse trafico se faz agora entre nós mesmos, de pro-vincia psra provincia. O norte, aem olhar para oseu fuluro, deixa sahir todos oi braços de aui la-voura, trocando-oi pelo dinheiro do sul.

Que diacho/ O romancista eslá perdendo atramontana....

Deixe-me dizer a verdade; deixe-me pedirao governo uma medida; consinta que eu chamea attençao do corpo legislativo para este ponto. Onorte está ameaçado do uma grande crise 1 Quemme avisa meu amigo é.

Mas quem lhe encommendou esle sermão ?O govorno não calcula is funestas conse-

quencias que vão pesar sobre o norte do paiz comessa emigração forçada de sua melhor escravaturaO sul tem todas as condições para receber fácil-mente colonisaçáo estrangeira, milhares de braçoslivres, assim tenha o governo vistas seguras acercade colonisaçáo; e o norte ao envez não tem essascondições....

Em breve ficará o norte sem braços que cui-dem da aua lavoura. A falta de viveres, quo ali équasi permanente, crescerá ospantosamente comtodos os seus horrores se o commercio de escra-vos continuar a ser feito em tão larga escala.

Temos um revolucionário sob a capa de ro-mancista I

As medidas tomadas pelas assembléas pro-vinciaes para prohibirem a exportação de seus os-cravos teem sido olhadas como inconstitucionaes eincompatíveis, e eslá acabada a historia Emnossa terra de Santa Cruz ha o terrível systemadas inversões.

Homem, com todos os peccados, pare comesta lenga-lenga I

Deixe-me acabar o meu romance, espere umtico, eu ainda tenho que dizer O norte vai fl-car em pouco tempo despovoado de braços quecuidem da lavoura. O sofTrimentoali já vai appa-recendo, e o trafico continua com mais vigor ain-da E para cumulo de todos os males lá estáa peste para aggravar ainda mais o futuro.

Erão estes os pensamentos que me estavào aferver nos cascos quando, depois de atravessar olargo da Carioca, ou tomava á direcção da praçado Rocio. O fio de meus pensamentos foi cortadoquando menos esperava ".'uma volta do ruaesbarrei em cheio com as ventas om

\}m frade!! (Conímiía o romance.)Santo nome de Jesus l Que cousa feia não é

um frade de casaca em horas mortas da noite I Deiquatro passos á retaguarda, como se tivera pisadon'uma cascavel.

Passe de largo, irmão.Fr. Germidio passou Não sei quem teve

medo um do outro IO irmão apressou os passos, odenppireceu por detrás de um muro.

Um frade á meia-noite a transitar pelasruis, vindo nào sei de onde, trajando como um ja-noti, almiscarado como uma dama Olé, queeiti nào esperavào saber os leitores. —Pois saibàotambém que dei graças ao Altíssimo, fiz acto decontricção, e rezei um responso a Santo Antoniodepois que me vi livre das mangas do frade.

Voltei para casa Por todo o caminho a mi-nha imaginação alterada croava frades ppr todosos lados, via frades em todos os cantos. Levanteiai mãoi para o céo dopois que, já dentro de meuquarto e com a veta acosa, eu percorri todos osquatro ângulos e por baixo da cama, me convencique estava só II

Sonhei toda a noite com frades, acordei acis-mando com frades Para distrahir-mo pegueiem um livro ; parece uma maldição, a primeirapagina fallava de Pombal expulsando os frades.Abro outro livro. Ad perpetuam rei memoriam....Era a bulla da extineção dos josuitosl Vejamosoutro:—era Pascal brigando com os fradesI—Não tom duvida, hoje hei de ponsar e fallar defrades até que o demo arreb.nlo! Em ulii.iiocaso lancei mão de um alfarrábio velho, que es-tava a um canto, e pirz mo a ler I Fstá dite, todoshoje so hão de conspirar contra mim I Era umsoneto de Bocage contra os frades, um sonetoque todo mundo sabe de cór o salteado. Nào fi-quei homem não, o suor já me corria om bagas,estava mesmo acabrunhado como um Pipellet.Peguei em um quarto de papel, e escrevi esteannuncio:

« Um amigo da moralidade publica roga áspatrulhas quo prendào quantos frades encontra-rom pelas ruas fora do horas em trajes seculares-e.... _ Ainda bem não tinha acabado de escrever,meu companhoiro de casa, que tem correspondencia com as musas, e a quom ou havia contado meu fatal encontro com Fr. Gerundio, mo en*tregou a segunto salyra, podindo-me que a on"xertassona Chronica. Com muitogosto:ei-laahi>vai rabiando como um foguete. Fr. Gerundio»ouça a pancada, o não se mova:

De frade matreiro,Garoto, bregeiro,Como um qu'eu conheço,Que anda sempre avessoDo que deve ser:

De frade penteado,Que anda perfumadoDe noito e do dia,lí faz corteziaA's moçoilas bellasQuevè nas janellas:Do frade volha coQue faz de macaco,Tregeitos, momices,Bafadas donguices,líqii-inda alta noitoFora do convento,

Anjo Bento 11De frado catito,Que quer de bonitoNo mundo campar,Quo incensa o altar

Andou trinta léguas de uma assentada, semparar para comer nem beber.

Soube que por ali não havia passado nenhumacarruagem com os sigoaes que elle dava.

Gibassier fez alto, jantou mesmo na cozinha, epoz-se a esperar.

Vm cavallo prompto esperava também por elle.Finalmente, chegou a carruagem tão anciosamenteesperada.

Era noite fechada.O Sr. Sarranti mandou vir um caldo, que

tomou sem sahir da carruagem, e deu ordem deseguir para Paris por Claye.

E' o que Gibassior queria saber.Sahiu pela porta do pateo, escarranchou-se no

seu cavallo, e dando volia por uma travessa, en-trou na estrada real de Paris.

Passados dez minutos viu atrás de si luzirem asduas lanternas da carruagem de posta do Sr. Sar-ranti.

Estava satisfeito: via sem ser visto. Era tara-bom preciso náo ser presentido. Para isso tomoua parte de baixo da estrada, galopando sempro nadistancia de um kilometro adiante da carruagem.

Chegarão a Bondy.Ali, em um abrir o fechir d'olhos o correio de

ministros nietamorphosoou-se cm posiilhão, o,mediante a quantia do vinte francos, o posti-lhão que tinha de seguir cedeu-lho o seu logar li-cando-lho muito agradecido.

O Sr. Sarraniichegou.Tãn perto do Paris não merecia a pena apoar-

sa. Do dentro mesmo da carruagem pediu outroscavallos.

Aqui estão, mou amo.fospondeu Gibassier;.ão Excedentes.

Com tlV.iio erão dous fones cavallos do Perche,que estão sempre a rinchar o fogosos.

Vamos, volbacos, griic-u Gibassier fazen-do-os entrar nos varaos t:->m o desembaraço dc umconsumado posiilhão.Onde querei, parar? perguntou o improvi-

Requebrando o olharComo ura namoradoTodo almiscarado,Que falia, que faliaComo um periquito:

De frades quo são assim,Que rezào seu breviario,Fingindo santo fervor,Porém no confissionarioDizem taes cousas e louzasCom tal artimanha e treta,Fazem das filhas alheiasSubirá face o rubor,

Cruz, capela I

Deus nos livre e guardoDa frades assim ;Do frades quo nogãoSeu santo dever,Como um qu'ou conheço,Frade manequim,Que anda sempro avessoDo quo dove ser....

Ora tome lá esta pilada, Sr. Fr. Gerundio, edeixe-se do importar com o século, porquo o seureino não ó nesto mundo, o Dous permitia queesta emenda lho sirva de proveito. Agora outracousa.

Emquanto os Esculspios botão as livrarias abai-xo, e o governo toma as precauções necessáriaspara afugontar o Judeu-Errante; emquanto a in-compatível circular vai cecupando os anciões dapátria, e os pasmatorios continuão a fallar da vidaalheia, a condemnar os innocentes e a absolver osculpados,—o Pereira ensina na rua da Quitandapelo methodo Castilho, e do um modo espantoso edigno de ser imitado I Andar assim quo é bomandar. Emquanto muitos talião cora enthusiasmoda grande festa da inauguração do caminho deferro; emquanto de todo so desmanchão as myste-riosas barracas do Campo de Sant'Auna, e o povofeminino so põe em revolução para ouvir a subli-me canlora e o novo concerto do Sr. Thalberg, acâmara temporária dá

'do rijo no fisco, o rojeita

alguns artigos additivos á lei do orçamento, nãocomo questão ministerial, mas como questão dosalvação publica, para evitar os desmandos dafisco-cracia intolerável.

Emquanto não sei quem manda desenhar emuma gazeta as peruas de sua filha; emquanto unssn etermsão pur moio de annuncios, o outros fa-zem fortuna por meios duvidosos; digo cu aosamáveis leitoros que o Gymnasio Dramático vaifazer uma bella conquista—o Sr. Martinho;—por-quo todos já devem saber que o Sr. commondadorJoão Caotano rompeu com esse bom actor a pontode nào poder mais voltar ao S. Pedro sob pona deuma grave quebra de seu caracter.—Parabéns poisao Gymnasio.

Com o Sr. Martinho ficará o Gymnasio cora asua companhia completa, e capaz de satifazer opublico por Iodos os lados, principalmente dopoisque o Sr. Vianna aprumou mais as pernas, o a Sra.Noronha se vai acostumando com os ares da scona.Na represontação do domingo o Sr. Amoodo oslovocomo nunca ouvi; foi um perfeito actor. O AmigoGrandet teve um bollissimo suecesso. Outro tantose náo pôde dizer da Troca por troca. Esta come-dia, ou porque nào ó naturalmente animada, ouporque os papeis não forão convenientemente dis-tribuidos, cansou um pouco o auditório. E' con-veniente que nào appareça mais a Troca, ou quese troquepor outra comedia mais choia de ospirito.

No paiz dos janotas vai sueceder uma grandemudança com a oxposição de Paris: —cahe decidi-daraento o ministério das ..iodas, e subirá outro dopolitica iMi.io-.el. Ainda nào sabemos qual o seuprogramma.

Assim vai o mundo I cada ura por seu lado vaifazendo o que pôde. Guerra pela Europa, pestepela America, e fome por toda a parto, acompa-nhada do monopólio livro, que é sua irmã gomea.A fallar a vordado, antes o monopólio escravo I

Assim vai o mundo! Quem não pensa em nadapensa em fazer fortuna I F. eu quo não pude aindadescobrir o segredo do fazer fortuna honestamente I

Pois sim, todos hojo querem fozer fortuna; to •dos teem uma ambição, o quando ostá satisfeito,vem outra se pôr no mesmo logar. Os mais inno-cantes são aquelles que so esforção para agradar asbellas e se parecorem bonitos. O século XIX ó oséculo das presumpçõeso das vaidades. O quo tema presumpçào de saber perfeitamente a sua linguaestréa perfoitamento por osta tirada.— Minha se-nhora, os bulhões de gualhabada quantos malho-res melhores. Esta tirada ó do muito gosto; porémmáo gosto tem quem faz artes do arco da velha, ovai por ellas responder á policia.

A conciliação, sahindo do domínio da politica, to-mou assento ha dias na sala de audiência da dele-gacia. Muitas controvérsias, muitas perlengas ooutras cousas mais teem sido ali decididas pelo i nef-favol espirite de conciliação. E eu acho isto muitorazoável; porque se se instaurasse um processo porcada boliscão o por cada gallinha furtada, ondeiríamos parar? E depois ha cadóas na corte paratantos velhacos, para ião grossos osquadrõos deinimigos da sociedade fluminonsol De certo quenão; porém ainda assim prende-se na corto por diacentenas de creaturas vivas, o que deixào de estarpor isso no gozo de seus direitos políticos e dasregalias conslitucionaes.

« Quando muita gento obra mal om seu juizoporfeilo ede caso ponsado, quanto mais estandotoldado I »

E' tal o qual.—Manoel Joaquim do Faria dis-corre como um oscolastico: porém cumpro obser-varquoabebedeira, Sr. Faria, só servo doattenuaro delicio, e muita vez dovoria servir de aggravo.

So nâo fosse o ospirito de conciliação e a bon-dado do digno delegado do policia, o Faria estavaem máos lençóes.

O caso conto como o caso foi.Faria, que por poucos não é um quasi quis, lor-

nou-se devedor do corta quantia a Narciso José.Um credor ó bem má cousa! lí' o principio do

autoridade mais despotico que conheço. Emquantoo mundo so compuzer de credores n dovedores,está por terra a igualdado, a liberdade e a frator-nidade, sufibeados todos os princípios políticos; eo homem será sempre o homem de Lucrecio.

sado posiilhão chegando-se á Qprlinhola com ochapéo na mão, depois do pôr os cavallos.

Na praça de Saint-André-des-Arcs, hoteldo Grão-Turco, disse o Sr. Sarranti.

Bom, disse Gibassier, é o mesmo que jáestar lá.

lí quando chegaremos ? perguntou o Sr.Sarranti.

Oh I dentro de uma hora e um quarto, dis-se Gibassier, n'um pulo.Pois vamos; sào dez francos de molhadurasela chegarmos daqui a uma hora.

Nào tom duvida, cidadão.lí Gibassier galgou a sella.e largou a galope.Desla vez não lhe restava duvida nenhuma.

Sarranti uão lhe podia escapar.Chegarão á barraira. 0s guardas da alfândega

fizerão a visita rápida com que costumão honraros quo viajão na posts; pronunciarão a palavrasacramentai ide, e o Sr. Sarranti, que selo annosantes sahirá do Paris pela barreira de Fontaino-bleau, tornou a entrar pola barreira da Petite-Villette.

Dahi a um quarlo de hora entravão a trotelargo no pateo do hotel do Grão-Turco praça deSaitit-Andió-des-Arcs.

Havia apenas no hotel dous aposentos .iesoceu-pados, situados um defronte do outro ; erão o n. 6o o n. 11.

O servente, tendo conduzido o Sr. Sarranti, quepreferiu o n. (i, desceu.

Dizei-n.o uma cousa, amigo, disso Gibassier.Quo quereis, posiilhão" perguntou com des-

dem o rapaz.Posiilhão I Sim. pcsiilhão! .Não In duvida

que o sou : mns creio que isso não é deshonra ?—Também me pareço; ese assim vos chamo

é porque sois po-lülião.línibora! di.se elle re-.iiuugando o appro-xiniando-so dos cavallos.

Então, jicrguiitüii o rapjz, o quo querieis 111.' nada.

A modo que üuh.i- dito ha pouco..,.

Para pagamento de sua divida deixou Faria emfavor de Narciso dous escravos que havia forradocondicionalmente. Um fulano Vianna teve a ha-bilidado, subjugado pelo amor da escrava, em-brisgar o pobro Faria e extorquir-lhe uma cartade libordado com condições, e como tostemunhaassignou sicrano Costa.

0 Vianna ó negociante*do negócios licitas, otanto isto é vordade, que o Sr. Miguel do Frias Vas-concollos tem contra elle instaurado um processotriplico, que o ha de pôr em papos de aranha.

Como os oscravos, livres ao principio condido-nalmonto, so vissem livres mais livremente, nãoquizerão ler mais condescendoncias com o Nar-ciso, e sacudirão o jugoI—Fizerão elies muitobem.

Ah! a cousa é assim I... Espero, Sr. Faria, queo anno do nascimonto de Nosso Senhor Jesus-Christo é bom remédio para os oslellionatarios.Eis o pobro Faria a vor jurar testemunhas I

O digno delegado conhocoii que Faria ora vic-tinia do Vianna o de (.osta ; o para não ir com onegocio avanlo fez do Salomão.

« Pague Vianna o Cosia o que Faria dove a Nar-ciso, o ostá tudo acabado: e quanto aos oscravos,são livres, o bom livres, o quem disser o contra-rio espero pelas kaleudas gregas. »

Eis uma jurisprudência bem lacônica o comoeu gosto.—Ainda não se linha acabado de dar ogolpo do estado na questão Narciso-Faria-Vianna,e já entrava o velho Josó Pinto a bufar o a suarpela formidável careca, seguido de um Guima-ráes e de um Moraes. *-

Nâo foi nada: não passou de um dize lu, direieu,o um jogo mutuo de arrieiradas o chingamentos!

0 velho Pinto uão ó de guégas, não tem papasna lingua: por motivos que ignore, o quo desejoignorar sompro, so poz em hostilidade com osvizinhos, e disse do Guimarães o que Materna nãodisse do toucinho. Teve tambom om retribuiçãoum calendário do phrases escolhidas. Moraes to-mou as dores por Guimarães; e eis toda a súciarelamboria na delegacia. Mosmo ali o velho Pintomostrou quo tinha uma ponta do lingua capaz dofazer inveja á mais despejada quitandeira.

0 juiz quo entrou logo no fundo do mexerico,ordenou quo no espaço do oito dias o velho levan-tasso o acampamento o despejasse o becco.

Bravo! Mais uma abrevioturo razoável!_!üdo-iB i-om [lei.Si Sr. ,!nsá Pintei o flquo cerlo

quo não ó Iào moço como so quer indicar; passoa mão pela calva, evorá quo olla lho nasceu detráspara diante, o não de diante para trás.

0 Sr. Moraes e Guimarães sejão bons vizinhos,e saibão quo estamos no domínio da conciliação, oquo um máo vizinho é uma verdadeira incómpa-tibilidade.

Outras pequenas cousas teem suecedido no poli-cia, quo nào merecem a honra do ser enfardadas;o conseguinlemonte, ponte.Pare lá, não tenha lanta pressa. Leia aquellocanhonho, e veja se ha nolle alguma cousa quosirva. Vire a paginaAqui eslão uns pensamonlos quo bom paro-cem uns enigmas....-

Loia-os.Igualdade perante a lei.—7,.ro./l-spoiisa/ulidade dos fnnccionarios públicos.— Ondo? Quando? Como?

Das revoluções nascem as verdados políticas,assim como do cahos nasceu a luz.

Quando ó que o povo grita '/—Quando nãopúdo sor ouvido', ou quando tem fome.

Baste; vire a folha.Anecdotas.

Umbacharel da Bahia, tondochegado do Olinda,foi pedido para fazer um requorimento a um juizmunicipal; findos tros dias appareceti-lhe a par-te procurando o requerimento, ao que elle rospon-dou :—Comopodia eu fazer o requerimento se Vm,não me deixou o nome dojuiz '!

li' justo. O homem queria saber o nomedo santo a quem so ia encommendar. Em Iodaparte os ha. Adiante.

Um juiz municipal deS. Paulo, recebondo unsautos para nelles fallar, o não tondo tempo naoceasião, ontendeu qno es nâo podia conservarom sou podor, o poz o seguinte despacho: —Baixe no carlorio ale que se possa responder.

Esta não é muito ongraçada, mas, no meiode outras, podo passar.... A culpa ó lambem des-to sou criado, que náo tem graça para contar his-torias.—Valo.

O ClIIlONISTA.

-.STATISTICA »A C.IOAIDE-.Matadouho r_D_ico.— Matou-se, no dia 5 do

corronlo, para consumo da cidade, 135 rezes, in-clusive 1 vitela: sendo de Francisco Josó do Mel-lo Souza 38 do 120 a 110 réis alibra.de Josó Po-roira Cardoso 32 de 1-20 a 140 réisa libra, do Dan-tose Comp. 28 do 120 o MOróisa libra.do AntônioPodro Diifibur 33 a 120 róis a libra, do llaymond3, ede Josó Pedro Culta 1.

Impirial oiisBnvATomo astronômico.—Observaçõesmeteorológicas nas horas de maior variação datemperatura no dia 4 do corrente.

Dora,. Therm. Therm. Bar>fl0. Llyg.e.

BI. •

7 da manhã 69,. 20,8 7tii,3t 16!) 72,1 2*2.3 761,87 151 da tardo, 7(í,fi 21,8 761.7(1 16

75,7 23,7 760,!). 17Céo limpo, ar nevoadn, montes descobertos, o

depois novoados ; vento NO das 6 horas da manhãás 2 da tarde, o Slí booançoso das 3 em diante.

Obituark. —Fallocorão na cidade, no dia 4 docorrente, II pessoas liv.es o 1 escrava: das livros7 homens e 4 mulheres, a saber:

Francisco, innocente, filho de Francisco Men-des Moreira, natural do Uio do Janeiro, 2 1/2 an-nos, morador no Andaraby Pequono. (íostro-on-ceplialites

Tito, innocente, aggreg.do á casa do D. Mariallosa, natural do llio '. Janeiro, 2 1*2 aunos, mo-radora na rua do Pedregulho. Tuberculos mesen-tericos.

O que ?Dizei-me, amigo....Ah! ó verdade, já me lembra, o o Sr. Poi-

rier quo.... Vós conhoceis o Sr. Poirier ?Qual Poirier?O Sr. Poirier, o nosso rendoiro, não o co-

nhecen? OSr. Poirier,que tem uma tropa do qua-trocentas bestas. Pois não o conheceis?

Já vos disse que não sei quem é.Tanto peior; ello deve chegar na carruagem

das onze horas, a carruagem do Prato-de-Eslanho.Sem duvida conheceis que carruagem ó essa....

Não.Oro, então não conheceis cousa nenhuma.

Que diabo vos ensinarão vossos pais, so não sa-beis qiii>l ó a carfuagem do Pralo-dc-Eslanho nemconhecois o Sr. Poirier? Com efTeito, ha pais bemdescuidadas!

Mas'vamos: o quo temos nós com esso Sr.Poirier?

Tenho de dar-vos do sua parte cem soldos;porém como nã. conheceis....

Mas posso t-onherò-lo.So não o conheceis...Afinal, quo destino tinhão esses cem sol-

Jos? Creio que não m'os dava pelos meus bellosolhos....

Certamente, meu amigo, porquo sois vesgo.líutão, porque me queria elle dar esses cem

s.lilos ?-- Para quo lhe guardasseis ura quarlo no ho-

toi. Como olle tem -imito que fazer no f_.ilij.irgSaint-Germain, dis-o-mo: —Üliarpillon! ;é ers.o meu nome, Cti3rpillon, d. pais a filhos].,..

Muito estimo, Sr. Cliarpillon, cihseo mero.Charpillon, medite elle, hns de dar com

sold.s ;i rapariga do lioítldo Grão-Turoí, na praçate Saint-Andre dcs-Arcs, para que mo reserve•un quarlo. — Onde _st.i a rapariga ?

Isso _ o mosmo; eu lhe iosorv.rd o quarlocm loj-ar delia.

-lossevó. não o conheceis....Pois para isso t preciso cüBhec.-lo .

João, innocente, filho do João Evangelista, na-tural do Rio de Janeiro, 11/2 anno, morador narua do Fogo. Pneumonia.

Eugênio, innocente, filho de Maria Rosa doLima Maia, 4 annos, moradora na rua dc Matac.i-vallos. Gistro-entero-hepatites.

José Justiniano da Cruz Fortes, natural do Itiode Janeiro, 28 annos, casado, morador ua rua doMatacavallos. Tisica'pulmonar.

Etotiterio Josó da Silva, natural do Espirito -Santo, 22 annos, solteiro, morador no Campo d..Acclamação. Tisica pulmonar

Venancio Geraldo Pereira. Ignora-so a moléstia.Maria, innoconte, filha de Manoel Pinto do

Souza, natural do Rio do Janeiro, morador no Lar-go da Assombléa. Morreu ao nascer.

Eufrazia Maria da Conceição, natural do llio doJanoiro, 38 annos, solteira, moradora na rua dasBellas-A rios. Anourisma.

Maria Thorosa Peixoto Anglada, natural dollospaiiha, 29 annos, casada, moradora na rua d..Assembléa. Gastrointerite.

Rosa Maria de Josuse Souza, 35 annos, mora-dora na rua da Ajuda. Cancro no uloro.

Fallecôrào nos diversos hospitaes, no dia 3 docorrente, 5 possoas livres e 3 escravas, a saber:

Antonio José Orapo, natural do Nápoles, 60 au-nos. Aneurisma.

Carlos Augusto Trilílndhol, natural da Alterna-nha, 43 annos, casado. Tuborculos pulmonares.

lílisabolla, innocento, parda, 1 mez. líntoro-hepatites.

Maria, innocento, 4 annos. Meningite.Maria Margarida Evangelista, naiural do Por-

tugal, 58 annos, viuva. Diarrhéa.

Forão remottidos á Santa Casa da Misericórdia,por um inspector de quarteirão da freguezia doSant'Anna, o cadáver do um homom branco; ..pela policia o de um recom-nascido onconlraduno Largo do Paço.

Ao hospital de Santa Isabel foi rometlido ummoribundo.

— Fallecôrào na cida.'o, no dia 5 do corrente,16 possoas livros e 5 escravas: das livros il ho-mens o 5 mulheres, a sabor:

Manool, innoconte, filho do Pautei Josó doSant'Anna, natural do Itio de Janeiro, moradorna rua do Senhor dos Passos. Pneumonia.

Joaquim, innoconte, filho do Manoel do bioit.i.Lima Guimaràos, natural du Itio do Janeiro, Imez, morador no Andaraby. Ilepato-colliie.

José, innocente, filho de Josó Soares, naiuraldo Rio do Janeiro, 5 annos, morador na rua de S.Diogo. Gastro-hepatite.

Domingos, innocente, filho do Domingos JosóPodro, natural do llio de Janeiro, 2 mezes, mo-rador no Engonho Velho. Hepatite chronica.

Um recom-nascido, filho de Josó Luiz G011103Guimaràos. Falleceu ao nascor.

João do Freitas Guimarães, natural .lo llio .!..Janeiro, 16 annos, solteiro, morador na rua daPrainha. Meningite aguda.

João Baptista Coelho, natural du Portugal, 65annos, morador no Podrogullio. llypertrophia,

Monsenhor Joaquim dn Soledade Poroira, natu-ral do Rio do Janeiro, 65 annos, morador ua ruados Pescadores. Apoplnxia.

Manoel Anlonio da Silva Braga, natural do lliodo Janeiro, 21 annos, morador no Jogo da Bola.Tuborculos pulmonares

Josó Pinto ConçolvosSilva, natural do IliodoJa-neiro, 21 annos,soltoird, caixeiro, morador na ruado llospicio. Ignora-so í moléstia.

Manoel Joaquim José, natural das Alogôas, 21annos, recolhido ao Hospital Militar. Pleuro-pneu •monia.

Leonor, innocento, filha do João Bonifácio Lu-pes, natural do Rio de Janoiro, 2 annos, moradorna travesso do Compo-Alegro. Pneumonia.

Ricarda, innoconte, natural do Hio de Janeiro,4 mezes, moradora no becco do Suspiro. Con-vulsões.

Loopoldina, iiinnconto, filha du língroria HosnMaria da Conceição, natural do llio do Janoiro,moradora 11a rua do S. Diogo. Convulsões.

Anna Joaquina Tovoros do Mollo, natural dnllio do Janeiro, 38 annos, casoda, moradora narua da Imperatriz, Pneumonia.

Carolina Moriada Silva, naiural do Miuos-Go-roes, 30 atmos, casada, ...uradora na rua do So-nado. lírysipola.

Fallocorão nos diversos hospitaes, uo dia 4 docorrente, 4 possoas livres o 6 escravas, a saber:

Francisco Anlonio Mario, 64 annos, cisado.Diorrhóo.

Antônio Francisco do Sanl'Ann.i, natural duSergipe, 26 annos. Tuberculos pulmonares.Emílio,soldado. ígnora-so nmoloslia.

Barbara, innoconte, 6 mozes. Pneumonia.

VARIEDADE.l-ivc.slignçAcM dc |..<.ycli.»lo*;ia.

A publicação do um livro com o titulo acima óno nosso ostado actual uma agrodovol sorpreza,uma diversão ao espirito moterial da época, pulaqual não bastão as maiores felicitações.

Ainda bem! No meio da agitação' suiciteda pu-los interesses matoriaes, quo tudo parece absor-ver, ainda ha quom so recolha ao mundo interno,o procure mais uma solução ,w próblomai .ntucuja gravidade os espíritos rociino indo eiitio-gar-so ao osludo de outros do mais fácil accosso,do móis immediato resultado! A aritlimoticaainda nâo alcançou uma victoria completo ; acon-ta do multiplicar não tem soberania perfoita. ncede algumas vezes o passo ao syllogismu.

Parabéns ao ür. lí.uardn Frana por dar-no:;testemunho de semelhante facto com a oppariçãudas suas Investigações sobre psychología.Deixemos o quo a obra possa valer como pagin,.dosciencia: todos conhecem o Dr. Franca, ciii»linmo ó uma bella tradição do talento, o não sòprecisa fazer recommondar pola penna d" iiuomquor que seja.

Não sois tão estúpido como cu ponsava..Obrigado.Aqui eslão os cem soldos. Assim quo ollovier logo o havois de conhecer.O Sr. Poirier, nào ?Sim, olle mesmo.Sobreludo so dissor o sou nome.E porque o não dirá ? Não precisa occill-ta-lo.

Irá porão n. 11.Chiando vos oppar.e.r uni reclionchiidofolgozão com o nariz escondido u vestido com umcasacão de castorina còr do castanha podeis lo-.dizer alT0ut.1m.nic • — Ahi está o Sr. Poirier I —

lí adeus, boa noite, tende bom fogo no i.. 11, quoo Sr. Poirier c muito friolento. — Ah ! esporai *creio que elle não achará máo encontrar uma boacua no seu oposcnlo.

Hom, disse o rapaz.Oh! ia-mo esquecendo, disse o fingiu'-- Char-

pillonO q-io ?0 principal. - lílle nào bebo senão Bor-deanx.Hom.-Hadeachar uma garrafa de vinho doUordeau.. em cima da mesa.Então n-d-i mais terá a desejar sonão nos-Siiir uns olhos como esses vossos, afim do poderolhar paro Bondy so Chorenten arder

I*. com uma gargalhada que exprimia n prazorcom qu.31.m-, aquella graça, o falso posiilhão sahiudo hotel do Grao-Turco.Dahi a um quarto do hora parava d porta dohotel..... cabriolet. Apeara-so dolla um homemcom todos os signaes indicados pori.harpillun-ofazendo-se Conhecor pelo mesmo Sr. Poirier quos« esperava, tei conduzido pelo moco, .... meio demuitas cortezia?, 90 n. ll.cnde o esperava umaexcellente còa com a competente parrafa de Bor-d .aux collocada o cerla tüsloncia do fogo, para lo-...dr esso gr.io do calor quo lha dão antes do o sa-borcar 0: verdadeiros úprciddoic-.

{Confíniifl.l

Page 2: CORREIO MERCANTIL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1855_00216.pdf · Juiz do direito da comarca de Sonto-Só, na Ba-hia, o juiz municipal Joaquim de Azevedo Mon-teiro

_^_Sr^^S^. ^«¦^-.^¦-¦-¦^y-v^ SSSfSttSCSKtSSitj' -•—SfTT.

èttàimm. umicániTíii, segomoa-fbiha o ütt Atíoiro í»ü«m.

Temos chegado a um tal estado pelo que toca atrabalhos especulativos, que tudo aquillo queqp-pároco nesse sentido deve ser opploudido primeirocomo um esforço quasi sobronotural, como umaprova de desusada coragem, como um exemploedificante contra a indiflerença geral, contra oabondóno criminoso a que se entregão entre nósos maiores talentos. Alais tarde virá então a peca-siâo do analyso o do examo. E' tão criminoso esseegoísmo cruel em quo se rotràhehi as nossos copa-cidades intellecluues, os nossos homens do estudo,que, quando um delles, conhecido

'ou desconhe-

cido, quebra esse encanto malévolo que os ador-meco na estorilidado, o vem communicor aos ou-tros os fruetos de seu trabalho, deve-se atiles detudo commemoraro facto como um triumpho so-bre o indolência geral. So por ventura taes factosse repetirem, o arrostados uns pelo exemplo dooutros chegarem a produzir esse movimento, essa.atividade intelleclual que agita tão bellamenlo aFrança o outros paizos do Europa, será enlão cho-gado a vez da critica. Por ora ella deve limitar-so d expectativa, não desanimar com sua censura,nom porvorter com seiis elogios as primoiras as-piroções que se manifestem através do tontas dif-íiculdadcs, vonccmlo tantos obstáculos.

E' por isso qno, fatiando da obra do ür. Eduar-do França, nos limitamos a uma saudação. Do-vomos poróm declarar quo so tivéssemos do descera um exame, na proporção de nossas modiocroshabilitações, não seriamos do modo algum desfa-voravol oo novo livro, Algumas vezes, ó verdade,o autor distrahe so, por ossim dizer, ü'uiuá, mo-tophysico que o leitor lom dilllculdado em acom-panhor. Polo quo toca á ordem das questões, aomelhodo gorai com que foi üscripla a obra, lia-veria lambem talvez alguma observação o fazer.Ao lodo disto nola-so entretanto — o ó o mais os-soncial—alguns assumptos tratados com grandorigor philosophico, o com uiiio exposição foliz.

Agora digomos qml é o espirito geral do obro,nu antes deixemos quo o autor mosmo o digo.Eis-aqui algumas palavras do sou prólogo:

ii Imbuído nos idéas do escola, chamada sou-suali3ta, euthusiastn do Uostutt do Trocy o pori-to til, quo só procurava conhecer o estudar asofiras dos sábios a qiio elle dava preforoncia,toriioi-mo um discípulo do nioiorialismo, o os-tovo convencido quo nada havia além da maioria,D que o espirito ora uma simples funeção deum órgão. Li o reli por muitos vozes os obras dophilosopho celebro quo nio serviu do mostro;só sontia prazer em lor obras cuja doutrina soassemelhava á sua, o as outras me desgostovão, epouca atlonçã') mo morecião. Tendo porém doabandonar ossos ostudos para mo entregar aquolloquo linha por lim dar-me a profissão do módico,doixamlo da loros philosophos, não deixei do pen-sar sobro o objecto do quo so occiipavão. Matéria-lista, oncontrava om mim um vazio, andava in-quieto, allliclnató: comecei então a rellectir, ominhas reflexões mo íizprãò duvidar do niuiiascousas quo linha como vordados demonstradas, opouco a pouco fui conhecendo que não oramos sómaioria, mas quo oramos principalmctito umacousa muito dilierotito delia. Procurava nos mi-nh;i3 rcllexõos examinar o quo eu ora na realidade ;obsorvova que muitos plieiioiiionos não orão expli-caveis pola unico cxisloncio do moteria; q assimprogrossivomonlo fui examinando os minhas opi-niòos, ató que, passados alguns annos, o tornandooo ostudo dos philosophos, fui lendo aquelles queao principio mo havião desgostado, o encontraium prazer indollnivol, o o profundo Moino do Di-rou contribuiu ospocialmonto para esclarecer aminha intolligoncia.»

d Discípulo dooscolo sensualista, aprõsentoi-mena defesa dn minha thoso no doutoramento ommedicina ; hojo apresento-mo novamente ao pú-blico, mas pertencendo a outra escola »

,lá se vô pois quo, alóm do ludo, trala-so do ürhtriumpho sobro a doutrina dosonsiiiilismo ; éiimahonrosa palinodio, unia voz da consciência quovoiu mais uma vez protestar pola vordado. li' maisum véo do trovo3 quo so rompo, mais um raio doluz que surge.

Ainda bom I Aquillo quo aló agora se podia cho-unir erro, começava já a podor chnmorso crimo.Eslas reformas confessados pelos próprios refor-modos são odificonlos; o exemplo destas convor-sòe3 ó o maia saltilár. IL' unia forliuio quo o orronão ticho mais guarida „noni no orgulho, o quoninguom toma, por um falso piimlonor, fugirássuos boiidoiros.

So estas linhas niòrocerom a atlonçãb do quomquer quo soja, reo

Dia IS.—Exigiu-se dos chefes de districto, parasatisfação do aviso do ministério da justiça do 6do corrente, quadros dós distancias entre os di-versos municípios o parochias.

Dia 18.—Concedeu so oo barão de llopacorá adispensa quo pediu de fazer parlo, por suas enfer-midodes, da commissão incumbido do administra-ção das obras da estrada das Sote-Pontas, nestacapital.-; Dio 19.—Ordenou-se ao chefe do 2o .districtoquo fosse examimr os obras de melhoramento neestrada de llaguahy, que forão arrematadas em 10do outubro de 1853 por Antônio llodrigues deAzevedo, o qual participou havè-las concluído,afim do se resolver sobre o respectivo pogamento.

Mandou-so que o chefe do 6" districto exsmi-nasse se Clemente José do Silveira concluiu, nafôrma do respoctivo controlo, os obras do aterrodii eslrada do Pirossiuunga oo Suboio, no município de Sau to Anlonio do Sá.

Autorisou-se o chefe do 1" districto a man-dar fazer os obras necessárias para melhor alinha-menlo da estrada de Paraly até a raiz da serro, noponto ondo ella so torna estreita, tortuosoe baixo;bom como a aiinunciar a arrematação da conserva-ção da mesma estrada, marcando prozo razoávelpara o recobimenlo das propostas, o transmittin-do-os oo govorno com informação da mais fa-voravel.

Dia 20.—Aíitorisoii-sò a câmara municipal davilla do Itaguahy ,i despender ató a quantia doC;0005, que foi consignada pelos lois provinciaesns. 056 o 708 do 6 do outubro do 1833 o 9 do ou-liiliro de 18.4, paia os reparos da estrada quo daditn villa se dirige á freguozia do Bananal; podon-do efféclüar esses reparos por arrematação ou porcontrolo com pessoa quo oíVereça garantias de boaoxocução.

Detcrminüu-so ao chef) do 2" dislricto quequanto antes orçasse a despeza necessário pata aconsorvação da estrado gorai do Itaguahy desdo oponto sobro o rio do mesmo nomo até a raiz doserra.

' — Mandou-se quo o chefo do 4" dfslriclo infor-inasso sobre os rcquoriinentos do Joaquim Auto-nio da Cosia Cordoiro, pedindo o primeiro paga-mento polas obras quo arrematou dos concertosda matriz do Tarnby, o prorogação do prazo osli-pulada para conclui-las.

Forão romottidas ao chefe do !i" districto ascópias por ollo podidas das olteslaçõiis passadaspolo origèriheiro Pralon ao arrematante ilo canaldo'Npgiiéira, do contrato respoctivo o o projectodo mesmo canal.

Diu 21. —Idom ao capilão Manoel dn CunhaUorbosa a cópia do contrato foito, pelo tononte-coronel Galdiiio.1. da Silva Pimento! com ManoelJosé Gonçalves Poreira para o conservação o alar-gomcnlo da estrada nevada Panipullia.

Enviou-se ao chefe do 1" districto o requo-rimento do Josepha Francisca de Almeida, viuvado Bernardino José do Almoida, arrematante dosobros da ostrada do Mangaratiba a S. João do Prin-cipó, alim do informar so tom continuado os tro-b.illios do conservação o construcção da referidaeslrada, por parto da supplicante, o sosecum-prem as condições do respectivo contrato.

Dio 23.—Doclaroii-so ao cidadão Ângelo Tho-moz do Amaral, em rospnsto ao seu olficio de 20tio corrente, que lizosso entrega ao capilão MendesAntas dos vinto Africanos livros que forão monda-dos para as obros do estrada" das Selo Pontas; po-dondo contar no próximo semestre com um auxiliomensal dc 1:2009 para andamento das mesmasobras.

Dia 25.— Designou-se, parri continuação dosobras da matriz da freguozia do Santo Autonio doCapívàry, do municipio du llio Claro, no próximosomoslro, a prestação mensal do 4003,

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WMpIS _ PBIM

obra do Dr. Eduardo Franca.

"Kslwtilns de leri'«>.

Srs. membros da conimisí-ão.—Sabemos que Iresou quatro possoas, por circumstancias alto montojustificáveis, se opresontárãoperante vós, alim doroalizarem a primeira entrada da;» acçõos quo lhesforão designados, poucas horas dopois do havertorminado o prazo marcado para toespogamonio»:vós os ropolistes, o osto procedimento não ó justo ;é uma sèvoridade condomnavol aos olhos de todo

nimondamos-lhos a leitura da jo homom quo na balanço da justiço pozárò curió

v _-m*u»iiJ--ij-HJMi—i

opto do tompo parasoniolhohlo lim concedido oasMiiil difficuldades quo nuiilasivezes so Oppoemás Iransacçõos do quom resido & grande distanciadacôrlo. Om» vós não confeiissoisperora as ac-ções quo publicamente foião rogcitndns, compre-hmiriomos; mas quo os negueis óqiiollos que pormotivos Insuperáveis, o por isso muito attendiveis,víorào algumas horas depois do espirado o praso,ó, ropelimòs, uma severidade condemnavel, quopnstargi, iiiot:i, Iodos os i.otiümeiito" do equidade;sènlimentosquotemoso diroito do exigirdo todos

Galdiiio Jnstiiiiano da Silva Plmontel pnra ins- I os homons honestos, o portanto da commissão porpecclonar as obras da ponto sobro o rio Fagundes quo são honestos os liamos do seus membro»,no estrada nova da Pompullio, arrematados em Quo desvantagem publica ou societária existo,31 do moz lindo por Augusto da Itocha Fragozo, sonhores, om quo Pedro paguo hojo o quo deveria

mmm go mm janeiro.PARTE OIW-C-AL.

0IIIIAS PUIIMCAS,

Expedira tr do mer. de junho.Dia 2.—Expediu-se ordem ao tonentercororiel

As regras do moto continuo existem hojeexplicadas pelas carroças que conduzem lama ;uma enche-so nesta rua, evoi largando por todaaquella ;a.aulraenchou-se naquella, o vem apo-uhando o.que a outra deixou por esta. Da cons-trucção das carroças se pôde dizer que quem queraproveitar água a* carrega em soslos; ossim hove-rá sempre necessidade de se pagar 28.00 para talexercício. i -.

Os caçadores de boa tempera, que não tive-rem medo da cholera; podem ir caçar pirilamposepererócos nos charcos da ruo velho de S. Diogo etravessas. Podem fazer fogo, porque os posturasjão estipulãó a multa para os tiros n'agua.

Não devem continuar os queixumes que ou-vimos hontem de um sugeito quo tinha uns papeisno thesouro; procurava o despacho delles em umlivro da porta, aehou^o ultimo em data. do abril.Se as reformas Irozom isto, antes o eslatuqito.

Outro que linhasido menos bom tratado peloSr. porteiro da secrotario do justiça dizia —« Sologo o primeiro a quem as partes se dirigem ó os-sim, ninguém quererá conhocerdos outros, nemfoliar oo ultimo.

Abriu-so uma aula publica ogrotis do jogodo pião, no lorgodeS. Domingos, ondo os moio-ques quo vão ús coinpros, os moiiinos quo gozeãoa escola porüãoem talento cravador. O Sr. chefede policia podia mondor um pedestre, quo esti-vesso desocupado, para coroar aquillo quo mais sodoslinguisse.

Quando ann»inciainos a creação da compa-nhia do nidúsfriosos, que falsificarão áttestodospara obter dinheiro por conta dos pobres, esquo-como-nos do déclaror os nomes do alguns quepor sous feitos merecem ser dircclores : fuão Ma-chado, cortiço da rua dos Inválidos, Carneiro,Cadôa-Nova, Leite, cortiço do Campo, o outros. OSr. chefe do policia om tempo opportuno man-dará por seus agentes procura-los e convida-losporo a primeira entrada na cosa do Seíoino. Nósnão podomos, nom dovemos fazor mais,

So continuão a ficar abortos osjcoixões queconteem cadaveros no deposito do Santa Casa doMisoricordia, podo acontecer quo algum, agoniadopela demora da barca, queira oncher o tompo pas-seondo pela proia do Santa Luzia. N'umã quadrocomo esto, isto soria para causar um horror de pe-triílcar.

Compelo a qualquer pedestre de policia,perguntar aquellos senhores, grandes e pequenos,so, das 11 horas da manhã ein dianto, estão nocampo do SaniWnna de boca aberta, apreciandoas lições dos mestros de ensino, so para tal provei-to já se motriculáráo nas oulos de bolóa o cordões.

Por hojo disse.Tirsè,

-—...,.•.*, ess?ãí«-í JOO-M-r'»».--!!».-— ¦ •

llicnlro lírico.EFFEITOS DE MONOPÓLIO.

Sr. Kodactor.—No ostróa da^Sra. Charlou nãohouvo olovação de preço», o a Sra. Charlon não óinferior á Srá. l.a-ürua; no debuto do Sr. Guntilinão houvo olovação do preços, o oslo arlisto é su-porior ao Sr. Mazzolini!...í O Sr. Porto ó umhomem muito hábil, foi um achado para a direc-toria I Viva o monopólio I

Os camarotes estão assignados, muitas cadeiraseslão no mesmo caso; o que, pois, terá do.produ-zir osta medido, digna da alta capacidade adminis-trativa du Sr. Porto? üma bogolollo, om relaçãoaos inconvenientes do somoihsnte despropósito.Concedendo mesmo quo a empreza podo olovar ospreços, o que negamos porque

"il.""' La Grua linoó colobridado, não devia fazò lo, pois quo foro oamor próprio artístico do figuras quo oinda leomseis mozos do contrato nesto thoalro; o indispoomo publico contra a empreza subvencionada, o istoquando unia nova empreza oxiste formada paradar ospoctaculos lyricos som subvenção.

M"" La Grua tom merccinionto, uão o negamos,o estamos dispostos a aplaudi-lo; o ó por isso mes-mo que sentimos que o directoria a quoira exporú indisposição do publico.

A diroctoria, anlosdo elevar os proços, devis cou-siderar que M"1' La Grua não está no coso do Sr.Thalberg ; esto artista veio oqui do visita, trouxouni grando nomo ouropeu, o, depois do meia dúziado conceitos, rotira-so ; M"'Ln Grila ha da aquicantar por espaço do dous annos do sou contrato;todos havemos ouvi-la por dous mil reis dentro depoucos dias; não ha pressa do ir a primeira uoile.Portanto o lucro que a omproza tira dosto sua es-peculação ó tão pequono, que não va i i a pona de(àzo-la com o comproniettimoiiio da própria M";'La Grua, o com offerisa grave do M""' Cliarton. F.por isso que so diz que islo foi frito com o fim dovorses.ilvovão o tenor, opioscnlndo aqui comouma grando cousa; disserào quo o desviarão do es-tioai na Lucrecia, o o iipadrinliárào com o doluitdo M"1' La Grua, poro verto passava incólumeesto rival ilo liiralo o Tpmberlick. Fm fim tudo soli ni foito; aló consta quo arrigimontarão uniadoaiíc para chamar o Sr. Porto á scena no fim doespectaculo.... Haverão tombem vivas á llalia, aosarlistas Italianos, como houvorão no ensaio goral?.deitar

tem de.cantar aqui os dous annos de seu contrato,e o melhor guardar os cinco mil réis para ouvi-laem duas operas, do que gosta-los em uma, só porser a primeira.

Se a directoria sahir-se bem desta especulação,teremos repetidas elevações de preço, om todos ou-Iras .estresse operas novas novas não haverá maisca*deiros.a dons mil réis; poiém so o publico nãoconcõrrerdesta vez, a lição ha de aproveitar.. lista me.djda tem igualmente ppi Jim obrigar opublico a ossignarcadeiras, para, dopois de pilha-rem uma grande assignatura, d.irom cspectaculostodos os.dias, bons ou mãos, inteiros ou retalhados.

O siciiiano.

of azer entregai' ao mesmo orrematállto ps madeitos pertcncotiles á dila ponlo, quo so achão inven-lariadaa o a cargo do Manoel Josó GonçalvesPoreira.

Envioit-so no chofo dn 4" dislricto o roque-limontodo Manool Josó da Cosia, arremotantodosmelhoramentos da swni do Tiiiguy, üflni do in-formar sobro os pagamonloi qno ollo pede,

/)iu <í.—Idíni ao chefe do 5" districto a nipiado conlplo de 30 do abril uliimo com o viscon-do »lo Araruama, porá consorvação, limpeza omellioramoiito do canal do Campos a Macohó.

Dia l!.—Autorisou-so ao chofo do 6" districto acuntratar os coucorlos »la ponlo dn Villagoni, oinNova Friburgo, aló a quantia de SOOS, cm quoforão orçados.

Approvou-so o contraio celebrado om 30 domaio polo chefo do Io districto com o cidadãoJosó Francisco da Silvo, para os melhoramentos econservação d -e estradas do João do Oliveira o daPedra, meliante 0 produclo da bnmora estabele-cida nesla ultima estrada; devendo o mesmo cou-tiato vigorar por espaço do quatro annos, que co-nieçarao dosdo já, so nk=n convier o nciual arromo-lauto da referida barreira, nu no lim do prazo daarrematação, se so não eífoctuar o rescisão dorespectivo contrato.

Dia 8,—Declarou-so n Domingos Autonio Hol-In, om resposta ao seu oflicio de -S de m .io, quoos loparos do que carece o caminho da Taquara

vora cuiiifcçar a sor foilos dn roiz da s?rra para

lliealro S..y..co.Ulm.e-Exm. Sr. inspfctor gorai d.os. lli.çatros

subvencionados. — Manda V. Fx. quo a commis-são fiscal da liova omprèza lyrica olleguo o quefôr a bem do seus direitos sobre umo representa-ção que no governo imperial foz subir a directoriado Theatro Lyrico Fluminensocontra a realizaçãoda novo ompteza; e o faz pelo modo seguinto :"

Diz a diroctoria quo ontre as condições do vida,o garantias indispensáveis a obtenção dos lins daemprezo, foi servido o governo do S. M. 1. estabo-lecer o firmar como regra o principio: « Quo no« lhoatro dramático subvencionado não soiião« consentidas r«prosontaçõi-'S de peças lyricos ilo-« lianas, nem operas francezas do canto, d

« Quo d fim louvável o discreto de semelhante« compromisso foi evitar a coniurroncia em so-« nioihantescoiisís, a qual, se nào riiolsssoj cn-« froquecoiio indiípensaveliiionlo os esforços oosa resultados a esperar do uma empreza anterior.« Os amadoras, expõo a diroctoria, so dividoriào;« o espirito da novidade on mesmo de curiosidadeti começaria a despovoar os bancos do lhoatro ; as« intrigas apparecrrião, os pnrtblos alçorião suas« bandeiras, e em ultimo resultado .-/direciona,« firmo no seu posto do honro, envidaria recur-« sos, não pouparia saciillcios, o amontoaria des-« pezas sobro dospozos sem a mais sotisfactoria« conseqüência. »

Diz mais que não carecia que lão exprossamen-te fosso tão salutar garantiu canonisadn nn arl. 4odo controlo, pmque achava-so já elli por ummodo talvez niôis amplo reconhecido o mònifes-todo no art. 20, no qual so diz que o emprezo ficoobrigado a satisfazer todas ns condições dos coii-tratos celebrados pelo governo oil sob sua goron-tia com os oceionistos do theatro: oro, iio pro-granima da respectiva associação se diz uo art. 81quo a « commissão construetora, enlão nomeada« pólos accionislas, terá por muito especial dovor« o representar ao governo do modo quo não pos-« são (os accionislas) ser prejudicados polo exis-« tencia, ou conctiircncia do algum outro riioo-« tro.» Econcluo: «Se a com missão construo:« tora, quo iiidtihiijvelmento representa o com-« panhia, Jiouvesso de representar no sentido do« fazor respeitar suas (Sn expressas garaiiliis, não« ó possivel duvidar quo ella serio attendida.»

Finalmente, roprosenta a diroctoria, quo «tantod mnis razão o justiça assistem hojo á directoria,« quanto sünimámórtlò ponaliso n mesma direc-« toria o lor adiantado ultimamente em via dc

'no-

« ros o maiores sacrifícios, mandando contratar« dospondiosos artistas, o dando outros providen?« cias, cujo resuliado podo ách.r-sò oni parto já« conseguido, o que inoxplicayelméntó peiorario« as circumsiancias da companhia, caso lhe não(» forom garantidas o executadas as condições, já« de sua existência, já do seu melhor estar. »

Lis tudo quanto ollogi a diroctoria. A coni-jmissão fiscal passa agora a examinar o ponderar'a força do toes argumentos, cm que ollo funda asuo queixa:

são já-úmaverdJidôirànecessidade publica; temolla resolvido levar ao governo umo proposta peloqual se obrigada tomar'.o Theatro Lyrico Flumi-nense, quando quer qúe acabo o contrato" da emTpreza actual, sem rioiber.do governo subvençãoalguma, dondaparo is.io todas as garantias quo aogoverno parecão necessárias. . •

.Deusguordea V. Ex. por muitos annos. Hio, 6de morço del855.-Illm; eExm'. br.'-Dr. /. /.de Siqueira, .inspector geral dos theatros subven-cionadosí - -•• ¦_ .;• '

Dr. Fmcisco Ferreira de Abreu.Joaquim Leile Ribeiro ,„.,,-.-^«r~Dr. Luiz da Cunha Feijó.Antônio José Domingos Ferreira Junior.Dr, Domingos de, Azeredo Duque Estrada.

O Sr. ». -halkei'g e 8&* «oU-«souto, uo 'Tlieatrti L.ycieo.

O Sr'. Tliàlbórg'!, Eis o nonie que ha dias ourvia-so do todas as portos! F.is o nomo quo se nao

pronuncia sem quo ocudáo atropelladamciitbónossa alma mil idóassuíiüir.ss, mil pensamentoselevados c grandiosis, como ,i loililra do grande li-vro do Douto ou dó divino poema do Milton I O Sr.Thalberg ácablvá de dar-nos na thenlro lyrico

nistrovão o theatro,' fosso subvencionar oulro, j; | psso drama immenso .representado só por elledesprezasse o então provisório"; resultando dahi; sobre o,ppqueno theatro do um tecladoI Cadodorom-so neslo thoalro pessirrtas ropréscntoçõss. | qual rocolhia-so. om si, depois desto estupendoSendo, poís,diversas os circilmstóliÈlastldfiacíiiáês; acontecimento para procurar no vocsbulario dosó leolmenio nb-urdo ou irrisório, tiazer á prosou-1 emoçõos a pMavra, a phrase q»ie significasse eça do govorno impei i.il tol argumento; tanto mais! iraslãdasso o quo foi este concerto parn ns almasquo üs fejjfrosèníações da nova emprezi dèvéni qiiesôhlcm, o que produziu este artista nos coro-compçsr em julho, o nosso época estarão d^das ^õhs susceptíveis do eiillnislosmo pi-los primores daos 300 recitas dos ofceionistas. j ort»' I Era om vão; poiqoe osta palavra ainda não

3.° Exníi Sr,, o 3°argiimenlo da ropresontação j eslava forniVda ; poi quu a lingua yão havia sonha-não pó Io sor qualificado. (Juo I ponalisn a directo-; do com o possibilidade dosto prodígio musical Iria o lor ultima menlo mandado contratar arlistas.! ÍSoliciondo-vos, loiloros, esto aconlocinionto re-dispendiosos, o islo porquo opparece uma nova; gistravol por mais de um titulo nosaunaesdeempreza lyrica? Pois nãoó osto o moio maiselllcaz j nossa historia artística, não ó nosso intento dos-de a supplantai?Seo nova empreza já não póilecon- crevero quo ahi houvo do particular, do elevado,curror com cila pólos preços do 100 o 150 por % ; do significativo o rio grando ; mal vos poderemosmaiores, como podorá concorrer, o ainda sübsis- duras poucas idéas quo salvámos do meio de nos-tir o prejudicar, tendo conlra si preços o priniasia sas próprias emoções, quo, como electricas cor-do artistas? Esto argumento necessita de explica- roules. perpassarão nossa alma, nossas horas do

que os bancos do seu theatro não ficarão despo-voados, a suo ruiua não sorá incalculável eineyi-lavei, como diz nossa representação.-

2.° E' igualmento irrisório o argumento_tiradodo contrato entro os accionislas da odiflcaçào, é ogovornoi;

Aquelles nunca recoidrijo, nem receino a con-etirrencia, porque sabem mui bem _uo só ollo lh>spodo dar bons artistas e boas tepreséntaçÔBS. Porfalta dessaconçufrencia eque.setem elles vistoin necessidade ue perder a mór do seus èspcctã-culos, sendo elles tão máos o rediculos, quo nãovalem o trabalhado sahir do cosa para. ir no thea-Iro; do modo quo om vez de 300 recitos lyricos,pódo-se dizer semínedo do error quo oponas lorãogozado 100. . .. , .,

Assim quo, se ellis tivessem do representar ai-guniaCJUáa, ora contra esto abuso:efraude, o nãocontra a concurrenciõi E' a primeira vez quo vi-mos escripto, quo a livro concorrência é prejud}-ciai aooperfoiÇoamontoda indlislria ; qúooemii-lacâo embaraça' o progresso das artes I...

(luo. balia idéa torião* so assim pensassem,osaccionislas edificadores dos seus verdadeiros interessos! O quo elles não querião nessa oceasiãoora quo ogo\omo, quo ora enlão o emprizirio,isto ó, orno pessoas por elles nomeados quo iidmi.

ção, pois ó tal o absurdo nello envolvido, quo fazduvidar do faeio ahi allegado. E tanto mais que adiroctoria tom roengojaao ioda a sim dupla com-panhia lyrico, até o fim do corrento nnno, comexcopção unicamente do um tenor. Então cabenorgiiiitsr-so: q»iaes os artistas despeodiosos quemandou contratar ? para quando os mandou es-cripturar?

Pela leitura dn representação a que respondo acommisião liscal, vé-so quo toda ello se funda nocontrato de omprez.i feito com o governo. Paraquo, ainda sendo procedentes os argumentos dadirectoria, so pudesse olla fundar nelles, seria in-dispensável quo o houvesse ollo cumprido rigoro-samenlo do sua parte. Mas ó o contrario quo tomsticccdido, o então quer a directoria quo o contra-to seja unieomenle oneroso oo paiz, o não á oni-prozo, oquo do cerlo ó o máximo da iniqüidadeou injustiça.

0 decreto n. 707 de 3 de setembro do 1853. queconcedeu por 3 nnuos a subvenção a 1'20:000*}000annuaes, expressamente determina quo esla sub-vonção é pnra n sustentação dos cspectaculos dascompanhias lyrieas o de bailo; osta condição quo éria loi o não ilo contrato, quo não podia deixar defazer parlo assencial do contrato da omproza, poisquo o governo a não podia exousar ou oniiltir,não só não tem silo cumprida,como a directoria'figurando csquewr-so do quo o fórum rio governoquo nos rego ó representativa o não alisoluio, ar-rojoii-so i, pedir ao govorno quo a dispensasse dea cumprir, como so estivosso em suas ,'iilriliui-çòos revogar, ou não cumprir a loi I E o fnclo ó,quo ha anno o meio quo oxisto, oinda nãocuidoiida ter companhia ilo bailei Podo o governo con-

Quom boa cama fizor nella so liado

O Imparcial.

ler pago hontem? Já so principiou a dor destinoeo produclo dn primeira ontrado dasacções? Não;ollo ohi está intacto no cofro, o Podro, portanlo,em nada prejudica os interesses da associação,om nada altera a tegularidado da sua oscriptura-ção. O ori. lOdasinslrucçõos qno vos forão da-d,!.', diz: não lia duvida quo os ocoionislas devemno prazo do oilo di»i depositar no Ilanco dez porcento da importância dos suas seções, sob ponade siMoni ellos distribuídas a outros prcIenriiHiies;mas, so osta segunda distribuição aiuda so não fez,não será do justiço preforir os primeiros agracia-'los nos circumsiancias do quo falíamos, fazerdes,so assim quizerdes chamar-lho, uma nova graça'

0 nobre ministro do império não (ove om vistocom sctuolhsní. disposição PUNIU o accionistamoroso, e niuda meuos aquelle cuja morosidadefosso justificada pelo distancia om que reside: oseu unico fim foi realizar do prompto n primeiroentrada dns acções que mandou emillir; o, sendoossim, dizei-nos;—como so conseguirá melhoresse (im,— acoitarídu-sp já o dinheiro dos accio-nistas ropollidos, quõ eslão promptos njiagir, ousobreslondo-so, como querois, na emissão dessasacções? Fazomoso msis alto conceito dos sentimeiiliis do equidade o benovolencio do nobro mi-nistro ilo império para nos cenvensorinos dequa iiisisia elle c.'in a commissão no rigorosissinto cumprimento ria ultima parledoart. 10dasinstrucções : unico caso cm quo n mesma commissão não podorá sor loxado do menosprezar todasas considerações quo nconsolhno o sua modifica-

to, porque» iiOin tóiiõâ os nccíõiiíslâs do longocima, conformo determina a portaria do 12 de podião ter procuradores no llio do Janeiro, nemmorno ultimo. ; todos adoviohar as acções quo lhes serião can-

— Approvon so o controlo feito om 21 de maio | cedidas, paro aqui torom disponível o necessáriapróximo findo pelo commendador Fabiana Poreirail.ir.oto com Antônio Manool Motitoiiogro para aconioi vação da parto ri i ostrada do Ariró, compre-liimriida ontro o porto doste nomo o o alto morrorio Torres, pela quantia do 2309000 mensaes, epor espaço do um anno, a coutar do 1" do correntemez.

Dia i).— Elevou-se á quantia do4:0009 mou-pães, a começar do julho próximo cmdiáulo, a..nconsignação ailiiiraila para a; obros da estrada do ',l!>lu!.'''.'1porio das Caixas a Canlagallo.

— Approvárão-se os alterações propostos polochefe do i" dislricto, do accordo eom a câmaramunicipal da villa rio llio Donito, á planto da m»'s-ma villa; devendo ser foita, coin aquellas modificações, uma nova planta, edemarcjdas, cora aplanto, o demarodos,referida câmara, os rospectívas ruas.

— ExigiU-so do direclor da colônia de i'elro )l»olis informação sobro o tequorimento do 11* uri- jquo Itablais, psdindo qu.' so llio permitia conti iiinar a obra por ollo conir' da om 28 de abrilpara a construcção da estrada da rua do Imperador |ao alto da serro.

Um II.— Dou-so por concluída a estrada dn Ja-ptihyba, do quo oro arromaianlo Antouio Josií daSilva Bastos, o nos lermos de começar por pattideli" o prr,/o doconsorvoção indicado no art. 15do lospucliva contraio ; e mandou-se quo o chefodo 1" districto examinasso quanio antes a dita es-trada, indicando os mollioiamonios rio que ollacarecer, oorçando sua importância.

— Vi mdou-se estabelecer uma barreira na estro-»la geral do Niiherohia Maricá, no alio du Morro iliFuii. eca; e determinou-se ao chefe ri»» 4" distrioitquo CUülratasso O aluguel d.» Cisa ondo a dili bar-reir.» d vo ser collocada, p.ira qir a cobrança dasrepoetivas t '\as começo no dia i'' i julho | :oxi-mo futuro.

Dia 12.—Concedeu-se a Antoni i Vicente Duo-iiemlierí, arremalanie da »>bra da ponto provisóriasobro o no Tonou.:, cm Itogusliy, ?ror pa-;,"io poriu- i - duiu mezes do prazu«uj qu- d-. \a ticit ,• >i)cltiida a iliUi obtâ, á vÍJta da informação ilo chofoi]ò 8a tjifüicto do 'J- de umo uitimv. - doürua o

quantia ; nom todos sào ossás ri.-os para quo lizes-sem d. posiio do um capital indeterminado.'lambem

nio acreditamos quo a commissão,composta de homens do mérito, o posição respei-tavei, lonha prazer de oncommodar olguem, semque desso encomniudo resultom-conveniências

I que devão fazer colar os interesses des accionislas j( eliminados; mas so insbiis, senhores, na inllexi- !j vel obsorvancia »ls ultima porlo du ,»rt. 10 das i

a idéa que.tendes do sobreslar na ;emisíãd das acções quo não forão procuradas em jtempo, notai quo transgredia a disposição do art. j2'do decreto do 9 dj maio d.» corrento anuo, qno imanda emittir desde já sessonta mil acções.

Mais t.udo examinaremos qual destas iransgres-1sõassoiia monos vexatória, qual dos artigos devia :ser modificado.

I bi>uü'o Lyrico.Diz o contrato da omproza aclual que olla po-

doía elevar os preces om 14 recitas por anno,-do-pois da chegada do uma dama celebridade; eslánosto caso a Sra. La*Grua ? Não, ninguém o po-dorá dizer, á excopção ilo Sr. Porto: as cadeirasforào elevadas a BSOOO, o o Sr, inspector dos llioa-tros consentirá neslo escândalo? li, sq consentir,o publicosoITcérá esto imposição, comprará billio-tos por estes preços,, podendo esperar alguns diasntc quo olles desêào a 29000 ? So o publico enchero lliealro par preços exorbitantes no primoiranoito, serão olles conservados na segundo; masso ua primeira não houver enchente, ua segundao cambio baixsrá.

I'ma omproza forlòmonlo subvencionado, espe-colando com o tóml dosr.riistos, zombando do pu-blico; o isto não lenrin cumprldo.as condiçôíS docontrato que fez com o governo imporial!

O Sr. Porlo lom dito qüe responderá com fac-los ás censuras da imprensa; será esto um dosfactos? Em Lisboa o Sr. Porto soria capaz de elo-var os preços na noilo do debul do Sra. Ln-Grufl,n quem não negaremos merecimento, mos quonão é superior o ül'!»6 Cbartotij «do Sr, Mazzoleni,quo não ó melhor rio quo M. Dufiòne?

Perguntamos ao Sr. Poi to: otte facto não ó uminsulto a _\m Charlon, cujo eslrearaento se deu nopublico com os preços ordinários? E este insultofeilo sem ,» menor necessidade» a uma cantora quetem prestado lontosserviços, oquo goza das sym-patinas rio publico, não s»»rá umo provocoção nosparlidistns do talento dou\mCharlon? Será*conve-iiluiitoexpôrlogu uma uaiitora, controlada por uoiiáannose por tanto diuhoiro,á indisposição do um nuoulro-tlferan/c? Uma cantora quehade estar oquipor dous onnos- não preciso da prediloeção dn pu-blico? Digi Sr. Porlo? Ilospouda o islo. Podo,em sua opinião, M"c Li-Grua ser superior a M

l.° A disposição ria condição 4U lovo por limprohibir qite.íe.d.essèiii iupioso.it,eõos dromati- iüm „

¦, jn|flir0 „ ,ll,,von,-án qil(! fA.cas cm língua iioeioual uo lliealro lyrico, « visto

\M ,,./,,„„, n'bj„(,tos i,bsi)|1„-'l'moni,e' distinetos,« como, (diz a. i.csma condição) no thoalro dra- m J d * dolles? E'qii0slãoom que não« manco subvencionado nao serão igiial.nnnio ; , ocmÃlirto fiscal,« consentidas representações do poças lyr.cas oj A y, r,u ü.do mn{nUuh cm.mu li(,cbra« italianas, nem oneras francezas do canto, t. que , „ 0},(n.n|.no tem aíroílo rio impor multas á so-« nao çomprehciido os «iiulcviUn om qualquer J cic(|1(|(j do um aió seis contos rio róis, por falta rio« língua, (( observância rias cdndicõas do óonlrato, ficando

Nao sendopois o condição 4" que diroclamento (1.l9.flm dèposita'd{i;nÔ Ilanco Nacional aimpõe aquella prolub çao, o nom o podia sor, i,, '1|amii1

(|o a^^nUto de réis do funda socialvisto como o emprezario subvencionado João (,.ao- i,-..., ...» . .tono rios Sanios não foi parlo no contrato da em.preza lyrica ; dovo sor entendida nos termos dodecroto u. 1307 do 30 de dezembro do 1853.

Nis instrucções que .acompanharão esto decro-to, determina-se nu ort. 1" aquillo o quo é obriga-do o cínproznrio rio ihentró do S. Pedro do Alcau-Iara ; o uo art. 21, jS 1°, quo lhe é expressamentepiohibido « dar naqiullo lliealro ropresenhções« lyric.is do upe-ras italianas Í4.I fir.ncezns, oquoii todavia não compreliendo os i;aitilci)tlíes omii qualquer lingua que sojão. »

li', pois, sóiiioiitii») emprezario João Cáetnnb dosSantos quo não pó Io dar represohloções lyticas nolhoatro do S. Pedro do Alcântara, podendo o fo-zer, todavia, em qualquer ouiru lliealro, visto quoo designação do théalro cm quo aquelle empreza-rio uão póüo dar representações lyricas, a olle li-mita a prohibição, recoübecoiido em ludi plenitu-rio o seu direito do dar representações lyricas emoulro qualquer llioiillo.

E nom oulra cousa podia o regulamento dolor-minar: I", porque João Caetano rios Santos nãoé proprietário rio thoalro do S. Pedro do Alcaiita-ra; o por isso, sondo mesmo duvidoso o direitocom quo o govorno limitou o uso daquelle iho.i-tro cm relação o João Caetano dos Santos, vistocomo n lei quo Uia concedeu a subvenção não orestringiu ile modo olgiini, muito menos podia ogoverno pôr limites no uso da propriado alheiaom relação a outro quo não fosso o.orhprozario sub-vencionado João Caetano dos Sinto-; 2", porquoso aquollo prohibição só podo ser justificado pelasubvenção, sempre qne esta so nao dor, lambemse não podo dar a prohibição; por quanio soriaesla enlão ll ni :iiis sem compensação, unia vcriía-deira olínnsa rio direitos, e um abuso do podor; 3".porque ó do essência »Jos conirótos só óbtigarem osquo nelles rà.i partes; ora, João Caetano dos Sn n-ius nada lom coni n novo omprezo lyrico, nenhumillleresso ter.i noll», não é déllo omiire:'.;ri-» ; adirectoria dõ lliãólfò Lyrico Fliimftionso naoprovou ocuiilrorio : como, pois, ha do o q*uo inili-lo a respeito da João Caetano rios Santos, mili-¦ar com vexame o ofiensa de direitus a respoitoda nova empreza ? 4", pjfquo o quoror o govor-no quo o an. 2°, § 1" utisinsirucçôes citadas fos-so diversouientii outondjdo, enifiii u redigiria dooiorio a obrigar o emprezario João Cnet&no »íosSanios nào só o não dsr_ropresoiilaçõss lyricas,como a não consentir, que su ali dessem; o exigi-ria como garantia de tal disposição declaraçõesaniuienles dos jiropiiotarios do thoalro, o <|iie sonão fi /.de modo algum.

A directoria do Thoalro Fluminense não querconcorrência, qiíéf uiii privilégio cxdii-ivu, qiiSTo mais odioso monopólio, O govorno porém nãopodo estobelecò-lo: é mister quo uma bi o fjço.iisso loi não exista : o so algum dia opparocer oprojecto, teremos conlra ello as opiniões do quasi

j todos os estado ias Brasileiros)'manifestadas nasCliarton ; mas como director nào podo enuncia-, Camara|; em,diirerentes épocas.Ia, como acaba de fazer cnm esta elovaçã > rio pro-1 \iinül quo, fica demonstrado que n inlelligén-ços. 0 Sr. Porto eslá zombando, quer mesmo di-; ,,=,., ja condição ía da directoria do Theslrd Lvri-vidir o publico, como já dividiu os artistas em co Fluminonse não pdous campos. Hontem, dopois do ensaio gorai, um | commissão fiscal osta

« lista quantia será comple lida pelo mesmo'fundo,n sompro »|iii so deduzir delia o que Mr neessaria

piro realização ti »s multas impostas, n« lía'o diroito não prejudica o rio rescisão do

« contraio, o di) qual o govorno poderá usar pch« ?uio preenchi menlo das condições do presenlo

contraio. «Tambem a commissão liscal não examinará so

tem sido impostas multas: nom so lal deposilo foifoit). Mas nio podo deixar do notar quo da cou-diçno oôimó tránscripta, resulta quo o mèsmó con-liato cíiosidoroii o fundo social garantia do miosostipukções,estatuindo quo delle snhisse o depo-silo do dez contos, o todas as quantias necessáriaspara o proenchor, no coso rio imposição rio inult.as.

E quando houvesse duvida o osto respeito, a oon-diçã.i 7J do contrato expressa o claramonlo a tirodeterminando quo « o fundo social e a subvenção« do governo responderão pela inioira o cabal exe-« cução desto conirnto,o rios quo forem feitos cema os arlistas ao serviço do lhoatro. »

Ora, do relatório ria própria directoria, publica-do no Jornal do Commercio de 30 rio setembro doanno passado, consto qun « a receita dos especta-« culos, junla á subvenção, mal cltegDva para o« pagamento dó folln dos ordenado?, o a uso ser« u prompta coadjuvaçno quo oiiconlroii nos Srs.i» accionislas fiadores, os quaes com a melhor von-(i tado o sacrifíciosò prestarão o adiantar o impor-« lan :ia dos saques vindos ria Europa na totalidade« rio (13:559^904, vor-se-hia collocada om dolorosa« situação. Para garantia destes adiantamentos« a directoria lhes entregou as cincoenta o solo« ncções da empròzo, que existem om ser, o n 3" o« 4" chamadas de 25 por conto, coda unia dis qua-u rema o iros ócçõos realizadas na importância« »Jo21;SüO*í. »

Donde se vò quo já naquella époc3 o fundo so-ciai estava quasi despendi-lo, restando r.ponosquin-z" contes rio réis; o o deposito não estavo.feilo, oüxi«liãudiviilas a pagar rio cosleio rios expeclpciilosl

Portanto, esgotado ó fundo social, pólo conti-nuar a omproza ? Nào devo o governo mandar já0 já examinar oseu estado por limo commissão [»orollo nomeada, á vista da 7" o 11" das condições docontrato I

As companhias llieatraessão verdadeiras com-panhiasdo commercio. A do queso trata éànony-mo, e por isso deve dissolvcr-so nos mosmòs casosom <|uo ?o dissolvem as sociodades anonymas

"pelo

código do commercio arl. 2!)5.

arroubo, do vertigem, rio eulhusiasnío, ouvindooinsigiieThaUiorg! Escutaiuos

O Sr. Thalberg ó um riessos homons que podemsymbolisar n vorriaileira paixão í*arle. Nascidobem perto do um throno, abafou as solicitações dosanguo para ouvir as imtigações do gênio I Dotadodo um semblante aborto o expressivo,.do um olharintelligomoo purspicoz, possuo a elegância do mn-neirns ç a nobre/, i de porto, quo traduzem sua olo-vario .educação, o trahein sua nobre ascendência IDizom-nos ser do niii trTto nfiivol o de uma cpm-.niiinicabilidade encantadora. Assim, apresentou-seello òo publico, pnlilo o ningesloso, corcodo douma simplicidade quo fazia realçar sua grando r.o-pulaçào, o iiKSlrandq qno todos estos bri|r|aiitesatavios com quó so òniamehião quasi sompro asmediocridades, o gonio dolles não cnrocel Quizque só o precodosso o faina de seu uomo.

Do ha muito quo havia elle provado por suasnumerosas composições a grandeza do sou talonlodo compositor»; porém o quo niuda uão sabíamosera quo linha ello inutilisailo paro sempro a pala-vro impossirel sobro o iodado do um piano I Novordado, do todos ossos yozos nrtilicines quo. leminventado o homom paro supprir u (roquezo doórgão liiitiiouo, o mais perfeito ilo quantos ins-Iriimenlosso conhecem, nenhum mais completoqun o piano, por OsSo lógica claro o saliento quo sovò oseiiln omsiia f,»co; porém igualmente iionhun)mnis imporfoiio, siri) o ponto do vista molodico.Puis bem: o Sr. Thalberg ataca do frento esso no-ttireza indoiiiiln ; o subjuga cimo o adestrado cn-vallüiro a bruieza rio cursei; o dó llio intolligoncia

conipreliensão 1Quom jamais so lembra rio tor ouvido dosto ins-

IriiineiUo nasceram sons ei mo ossos?patim jiiuais so lombra do lor ouvido alguma

vez, om sons rie uni piano, como çuroS angolicos,inolodins psalmicas, entoados oo rcaor da gloriosacabeça rio um artista I

Quefil j.imais so viu arrobai ulo, commovido porossos cântaros, deliciosos o expressivos, do gnrgin-Ias celestes, quo pnrecião cancolladas pulo mão dogonio nossa harpa oolica, cujas cordas só dovemvibrar nos toques do seu zopliyro I E lurio isto sodou I A pliaiiiasía dàSoiimoi/iiiíiIade liallini,a dailfuíd di l'arl\ci do Aubor, o estudo om lá menor oas Vitriíçòus d.t barc.üollo do /íi^ajir d*/líiior, forãopeças executadas por um modo quo está neimn donoss? comprohonsão ; furão composições quo, pelaelevado poesia quo oucorrãn, cscapào todas á npro-cisçào polas fqrmas communs I O quo enirolantoloilos virão foi o Iriiimphii do sou gonio, quandolutava com todos essos autores, cujos pensamentoslomára por inspirações rio seus cânticos I Domi-nando do toda n sua grandeza o campo do com-bit»1, com a fronte erguido; parecia comprazor-seem modir n altura do seiis adversáriosI Cimoseus derios lloxivéisò intellig-mles rioixavào mara-vilhosnmonle cahir myriades ile nolns, centena-res dc ncconles, cm »|iio afogaya o pensamentoprimitivo sobro quo so apoiava I Muitas vozes pa-recoii-nos quo o Sr. Thalberg, suspenso no con-lemplaçao Ja belleza do seus próprios pciísaiiionlos,prorompida como a sagrada Pylhonissa em seusoaiiligos Inspirados I o que as vozos do piano erão0.3 silas verdadeiras palavras! ou quo a foiça mog-nclica do gênio f.izia vibrar todas ossas toclasilando-llios u quo ellos não liuhão, vido, expressão,iuii-llig nciá!

Qiiéni não tiver ouvido a osto homem,a quem 20onnos do não interrompidas glorias, o opoiheososneclnmãrão o maior celebridade do seu gonero, oquem foliava, para completar seu glorioso itinora-rio, quo o Brasil tombem oscrevesso no álbum dosuo vida arlislico unia saudação n seu talonlo,diriaqílooenthuSiosmo nos cega, quo a paixão nos illu-d ! Seja: porém uão tomos alma que ainosquinlioo gonio.nem sabemos escondor a verdade rio sonti-men.lp, rio modo rios apodos do iusensibiliilnde. Oinriiir-roniisnío não é sompro um calculo, é.muitasvozos uma irista (alta da natureza I! Assim, loi-lotos, o Sr. Thálborg

"evidenciou paro nós agrando

verdado de qua a musica soepproxima o seu grandodistino;clla tvndeiiri) aelovór so rias harmoniasphysicas, sonsuoes, ás sublimes expressões do pen-saiiibino, io ospiriiualisa, so dopura, o torna-sóuma lingua perfeita eícahada. OSr. Thalberg ouma verdodoira significação riaarie! Poeto, ell-ideoliso comes sons, o parece repetir os harmnenias celestes só poe olie entendidas! Poeto, ellepresta aesseidioyia do.syllalias sonoras a expressãopooiiiu quo o faz a precioso lingua dõsgüiilos! OSr. Thalberg, finalmente, iniciou ontro nós um

gênero do ostudo quo dará fruetos espantosos. Arosica não ó um.i arto que morro na expressão

I material o sensível dos sons; olla folia no coraçãoo pó io significar

ninhos n prn/orde calculara quantodispondôrão, contar mil vo-

Esto objecto 6 do gravíssima importância polas iB& [nmmüia exprimo a idóa, cconseqüênciasi desastrosas que delia podem resiil- '3

mnjg ^ d 'x(-)es

,,„ alma ,tarem de»crodilorlo paiz, tondo om consideração jos cnitratos feitosi:oin os artistas; õpéfmilá V, \x. \qüo a commisião Dscúlnãoomitta aqui o cltciins-Los quanto lhes vai custar sou logar no concertolanem quedos directoros quo mandão .contratar U, |bBrg . porque „ el|ra mais grata.lhes éesono

zion, que as inimitáveis composições do gomoCoitados) quo nãogozáo do iniima folioidario da

,: 11 ¦ i,.s „ i Europa, nào o fazem sob sua individual | rjüa(iflao oiin»,'quo as sublimes impros-ões da mu-

do subsistir, o terminará ap»rio do sua allegação, ro-

produzin.de a pergunta que em ltH3 fez no sona-grupo rio pessoas, do qual f ziào parto alguns com-1parsiis, bombeiros, o gente do movimento, cha- ¦ *j0

0 çxn)i nreJjde~nte do'conselho aclual, responmárão o Sr. Porlo á srona, dorõo-lhe palmos e| dendò só Sr. senailór Cissiáno: « Será permiltidoviva a llalia!..., Não sabíamos quo o Sr. Parto

illot I «

lek>gi'iij)lio*.OÍÍC31ISt s,}»

elcclrico»I m prelo cozinheiro de uma o;s,i do pasto da

ci-Jade, sonhando hontem, dizia: — ¦ P-ri.i manhãfui ás compras, ri>;ii-moa tentação do Our com odinheiro que era para comprar golfinhos, vi umomorta i.ir de1 fresco ali atrás do Hosario, quo podo-ila no sainhitrú facilmente passar por viva; ie-vei o o preparei-a, quando o caixeiro grilava—galinha a uni—Lá ia o sugeila do Hosario. » Não ganniimiis o fncio per sor dito em sonho, mas portil» convidamos a policia para lambem passar ir-

vista iwjs casas, quo poderão, so tiverem um t -,lcozinheiro, dar gato por lebre, aquelles quo nãofizoiu cozinhe cm casa.

—Cheg» ainda quente o noticia, e vai fervendo,i verse com brevidade apparerem os limp-i-ruas,|ue ponlião cm estado sanitário a do Hospício es-piina d.i Valia, n do Lavradio canto da do? Ar»»?, a do nVgontc, a de S. Jorge cm alguns pen-os, c » moior psrto das cantos mijo ha bi 'as.

» m novo mi lho lo do irrigação s-i »-s.tá p nlt-in pra ioa nu aoriolo; o fi.Hiaho está pvu-iit>:

«sivo r-ir,iapla. r o pó «lt .viitar ¦» Iúiiu. K" pte-or uma etuo.i.h quo contigo, o |>riiie»:ro fim,

iilído.

se linln naturalisado cidadão italiano, ou ccado ó frenUi dos arlistas italianos contra os fr,.o-cezesl Oquo d»z a isv» Mr Bouché'.' O quo dirá |ãM™' Stoltz.'.... Para que promover partido iialia-| „uo contra os arlistas francezes?.... A súia do Sr. |Porto é a do coveiro do toil.is as empreza:

//. n. b

O íhcrttro lyrico.Já não basta a subvenção, para a qual o povo

C incorre contribuindo p.,rr. as ren ias do Estado;ex'!;e-so ainda, pretendo so quo o povo pague maisdo dobro do preço estabelecido I Pau a emprezapoder dar patriótica mente soiseenlos mil leis ooSr. Porto por moz, e contratar as protegidas »|ecertos figurões, r. misior que paguemos cinco milréis por uma cadeira ? No lemno da Stuliz. íamosao íheatro por dous mil rei*, hoje lia vomos dar oquo di lorutiuo o Sr. Porlo '.'I Assim deve str, r»tepaiz não é o nosso, ó daquelles que como o Sr.Porlo o sabem explorar. O qu > »ír-i j iríamos sabero, s-> alguma vez o Sr. Potto "in Lisboa, como »!i-rueti r ou omprezario, animoti-se»n aiiertr os pro-ças das r ntradas.

Não querem"? examinar so M"'* I.a Gru% é su-bnne ou não, se ó celebro ou de cori Ua primaria,Ir.i ir, a tico n absoluto: seja o qua filr, o que nín

tol ramos ó o preço »io cinca mil réisergido p ruma omprozi quó ie=;i con!) o vinte coutis joranon do doleção.

XSo aeunselliemos p«t'ad,'S, condempamos se-ücifiiiito iiüio rio j»iút '',' »'»-uiw »»»iíiui-.s; ouelhnr é ninguom compf-r bilhoto, esperar pola

s:gund3 repreicntaijão, çm que » Sra. li Grua

nu capital do império a empreza dr um ihca-Iro Irriol monopólio q»e ;j".«.«/i çmãorarar cmoutro theatro a cancurrcncia de oulra compa-nhia, afim de qu» o publico não possa preferir

I» ín;i!<l!e çiie mais !'!<; agradar ? »E' irrisória a lamtirin cum quõ a diroctoria do

Theatro Lyrico Fluminense pretende convencer ogovernoituperialde que»concurrencii do novaempreza a raatatá, ou pr-lo monos n enfraquecerápor tal modo, quo vonhi por fim a inutilisar os

esforços ouiganl

responsabilidade, ou sob a garantia do seus, havros possoaos, mas sim sob a garantia do fundo so-uai. Doixando de ser diroctores, ou esgotsdo comosoaclia o I'mulosocial, desapporéçe a garantia dolaes contratos do nrlist.as, quo em boa fó aceitarem j"°

lj"

a escriptura, persuadidos da quo ainda existem I ii|u |ressM cem contos, quo figurão nos estatutos o no | mn^ lie||L.z1s rtfl arle

verdadeiras celebridades!

lom parte alguma nossa empreza, como já fez vorpelo/ornai do Commercio do 25 do julho, cm de-clarações.

Sòu' etc. 'Anaclcto Fragozo Rhodes.

Sua casa, S do ogoslo de 1855.

Sova e vertia ileirh ps'0|>uguiiilnlioiiiwoptiiicii.

A ACADEMIA OB ME11ICINA E KSCOLA MEU1CA DO

RIO DK JAXIilltO.

O Dr. Ijttciano Lopes Pereiru"'Coníiiitiado iío ». 212.)

Kcsumindo:Da allopalliin o diagnostico;Da hõhiòsopiithia o tratamento,

No osladoactual das duos seiencios antes, mui-to aiiles, a /lomiropiil/iiasem o diagnostico, rioquo a òhoputhia sem o-tralomenio.

l)ir mo-hão, nomtudo;-qüe'a allapalhia tem umtratamento ! K' verdade; e tal quo a torna maisfunesta do quo ulil! Já dissomos o quo olla valiana sua parlo dcoilt/ante, Agora vomos mostrar o

quo valo, nos seus outros ponlos Ames, poicra,conciliamos com n honuropalhia.

Ainda no borco, não pôde, nem dovo, ospernr-so desta sciencia n perfeição a quo um dia dovochogar. Ainda assim, »s suns curas milagrosas,em quasi todos os moléstia» agudas o em algumasrins chronicas; são loês quo a imparciolida'!» naosoubera negar lho o preferencia.

Esperando quo o lempo lho traga esse aperfei-

çoaniento, nponloremos um quo considoinniosse não como corto, pelo menos como provável. I».relativo no processo do duiwnisuçãO.

O modo porque hojo so etlociuo o .ymas"fõo>rios medicamentos ó imperfeito—não concordacom o pensamento do Hahnsmann — polo menoseóm o quo possoalmonlomi lho ouvi expor no sousoião do conferências, em Paris. Eis o qne ollo ro-commoiidavo: .

ii Introduzido um medicamento qualquer emum vidro, mnis cem portes do nlconl mitificado,mi do {guo distilado, o bom rolhado o frasco, pas-sa-soá voscolejoção, havendo a cautela *do for-mnr coin o movimento rio braço o circulo moioporfoito que so possa, do modo quo o frasco, con-lido na mão, jóinois volto pelo ponto da poi lida.»

Como llahnemaiin não fallnvo o frnncoz, e todaesto explicação era dodo por suo senhora, franceza,quo lhe sorvia de interpreto, não quiz loriinr-inoimportuno, pedindo-lhe a explicação desta singu-loridode. Com o tompo, cheguei, comtudo, a ro-soivô la por mim mesmo, ei-lo:

Quando se quer carregar uma machina doe-Irico, gira-se conslontemoiito com o vidro do ma-china para um só lado; do contrario ella so nãocarregara, porquo so houvera desfeito, com ummovimento, o que so fizera com o outro.

Quando se quer mognotisar uma agulha, procn-do-so com igual moihodo: o imnn levado do umaextreíiíidaae da agulha ií oulra, não volto porondo foi.

Seinolhaotomenlo, quando so quor mognotisarum individuo, os passagens ollecluão so com amesmo cautela: o magnetisodor leva os suas mãosá parto superior da caboça o, dahi, as desce üló aobaixo do tronco.

Com esto processo, os fluidos lalonlos dos cor-posqiiosequoromgalvanisnr, ou mognotisar, oquo ¦nollos se achão no ostado do calorico, ou <lc—c»u-fusão—passão a estado do polarisaçãa, ou do cirou-lação polar :0 calorico deixou desor oquo ora,so-nao no suo essência, pelo monos, nn sen inoiln demanifestação ; tornou-se tleclricúfflifc; jaloiui/sníb,mõgnelísmo—o que, com muito pouco diIToronea,ou é tudo um. Com islo, o fiuido lotenlo tnrnnsopalento e susceptível de acção o do omprogo. A islocliamo-sn ^propriamente polurisuç.áo.

Dada esta explicação como plansivol, ú evidentequo, suppondo-so quo o braço rio vnscnlejailordescreva um porfoito circulo, o liquido contidono frasco, do cerlo o mio doscrovn, pois quo, noponlo em quo o voscolojàdor ó obiigado a pararem cada circulação, o liquido, batendo nas poro-des iiifüclores dó frasco, ahi soIlVe um retrocessoquo dovo minorar-lhe uma porto dn sua porfoitodijndmitaçáo, ou polarisoçãn I . .

Daqui, parti ou pnra o processo quo evitara estoinconveniente. Eis o quo modilei o o que quizrealizar:

Era uni tubo do vidro, do uma pollpgada do dia-motro, o do cumprimento indi-louninailo — fossodo uma vara.—E esto tubo dovôra tomar depois afôrma peifoitonionle circular, forhando bom pelassuas extremidades1 o deixando so-lhe duas abnr-tiiraspiin faciliilodo rio introducçáò dos líquidosque so quizessem dynamisar.

Assim disposto, eslo tubo devoro introduzir-seem uma mochiiio com formo ilo tambor, quegy-nosso sobro si mosmo, do modo quo a cada rotaçãodo vidro corrospundesso uma lotação do liquidonelle contido I

Por esto procosso, ficava oviriento a impossibt-lidade do actual ressoque: a continuidade do cir-ciilaçào o impodiin. Doinais, havia o desenvolvi-monto da olectricidnrio, por olfoilo du ntrilo doliquido sobro os paredes internas rio tubo; o quodevora contribuir porn a mais poderosa riynoiiii-soção dos medicnmenlos.

Oro isto foi o quo ou pensei o quiz pór om exo-cução, mas, graças oo estado rias fabricas do vidro,conheci quo oro impossível realizar como queria,a minha idóa, porquosi) me disso quo os tubos sopartirião todos no uctu ria soldação das suas duasoxtiemiilades I

A' viítadoquo, recorria uma novn disposição;procurei frascos, como os das bolioas, do 4 libras,quo pudessem adaptar-se com firmeza por umodos suas extremidades a um apparej.hu, somo-llianlo a um tonio, o ohi circular livremente.Nao mo satisfazia osla idéa tanlo coma a oulra,mas foi a quo pude realizar. Quando, poróm, quizlovar o pensamonto ao cubo, çonçado com o febroamarella', que troa vozos me «eoiiitiuiiiora, om1850, tratei da minha sondo, o passei do serroacima, deixando aló hojo n idóa por realizar I

Tal é o ponsaiiioiito, quo considero superior ooquaoxiste, o por cuja realização Irabalharoi agoracom nova assiduidade. Não posso ònticipar sobroos sous resulloilos, mas ó evideillo quo, porlimloda ncliialidiido scientiflca, ello pareço dovor ex-cedor iloiiiuiloosoiloitosquo hnjoso obtém, o quotalvez possamos ilfocluar ss curas não só maisprnmplomonle, mas com moior segurança!

Eis n que mo lembro do dizor, por ora; sobro ahomivopalliia, o julgo |pr dito o preciso paro con'voncor a imparcialidade ria suo supeiioridodo ro-laliva. Agorn vou concluir com u quu tenho adizer sobro a allopathia-:

(Continua.)I) Dr. Liiciano Lopes Pereira, mo-

iliro rooGbí-io pslfis facuUàdos doParis edo Coimbra, omprrgado pelosgovernos de França o rio Portugal, oreprovado pola sopicnlissima escolamedica do Itio de Janeiro.

precloçõo rins obras primas do Deus ; não sentemos enountos da poesia, nem sabem o que valo o la-

Thalberg I

contraio da emprezaA sociedade obrigou-ss, pela condição 3" § 3", a

sustentar uma companhia rio canto o outra riobailo, devendo a primoira conter, nlóm do umaprima-dona, qne seja umn celebridade, ns quatroprimeiras panes de carlollo; e o segundo, além deum par do primeiros bailarinos absolutos, as ligo-r.as necessários porá o desempenho rio grandes da.n-çsdosò de composições dé liieió-caracter. No § 35"de mesma condição estabeleceu so qno oconír to"o

emprezi seria rescindida, se, ató o dio 10 deju

mundo liaDn.

Us Brasileiros sentem viva-o sabem vicloriar as

Em ladas ns partes donomallas, ha exceutneiihdos.'aula MÈxezeV.—'[Revista Brasileira.)

ir» neiíiit_ci!©reM áo {faz.Na rui di Carioca ha um cortiço iiumiindn,

onde ostá agglomerado um numoro immonsodohomens quo acendi m o illuminação o gaz. A lojaé do porta o janello, muito pequena o sem rospi-ifuiouro para os fundos: c, a lém disso, nenhuma

sou? estéreos o[iigaiilailislA directoria do Theatro Lyrico Fluminenso tem

ásua disnnsiçõd.som pagar oluguer, um dos meio-1 vo colobridado; iiãaln companhia do boiijisoopresentoiinm arlistjtdu cartellolres theat-os conhecidos; lem uma subvenção do

l_'> cornos [»<ira 8(1 rcpresontsções, quo dão1:800v000 a cada uma; está já íiioryod.i: recebeuotliciiocom scenarios, riquíssimo guarda-roti-pa, musicas, etc.

A nova o.upip/a de nsd<» di:põ?, o sobretudo

nho do anno passa lo, aquellas companhias nãos; |IInpew i,,,,,^ neu, pódeliaver, porque semelhanteachassem na côrle. . . . aèntc, occupáda naquelle sorviço do gaz, ó poucoDesde quo a ompreza oxiste, ainda nao cumpriu U^ado assoio, o a vizinhança sujeita hão soa'": •"' ¦'-¦¦ ! " '¦'..-..-oo:o!i.:asaindanauhnu-1u.sp,rar oa mia5fflasquoexhalào-tguallêcortiço,

como a s.líror o barulho e pilavrus indecentesapo-quor

a diroctoria qoo so cumpra o sni contraçto á ris-a,dando-se interpretação extensiva a uma de suasCindiçôos, para quo n g iverno lho dii q privilegioexclusivo e o monopólio das rcpresentàçòts hjricas

• mef!'n'»n da l"i o -1.<s direitos de quosozão oslem conlra si o elevação do preços rie seus cama- cidadãos Brasileiros de lívr iudtiílrU, o • IToníã doroles, cadeiras e geraes; i»qiipllcs mais ciros 100 igozo pleno da prnpiiedade,garantida pela lei fun-por cento, »»o«ias 150 por cento oo quo as riininoos\ S») ro tlrá.ir.i p is rio ir ;»o Theatro Fltimiucnse so »s represanisçõjs nlifmvm ião má',ijoo nâii valhão a ueíw òj tconuiuta.

Qur.n»Io portanto a dusctt.ri-i rt;c -ia que os boico- d»» s?n tlratro fiquem .í-?;i voa»J»3. ^-ve-so ler o pnviingientender que elh está im lir-!».' ptõj.os-íio doem- ,ni,'r.ri» é tal, »i

i.l.am.-iii lido p.-:iz'.'!Nossos termos, cró a commissão fisca 1 tor res.

ipon.1i to vip|fri,ijam' nt» a Iodes es argumentosom ipie o diro-iorii fuodou a s»ia queixa, assimc uno provado que não só não lom olio, nem pó! •

»pi" ;• flonil

rtil,p-q-i

iiniiara dar péssimosespecilisli-, ou »•¦ )!>;<ii,.;, sujimiíIo,o não torissaíot";n,ã.-.

.» C: r.ctitteiicií», <Se<e no»,.-» . irliOPili-; os- » ii,.va ¦:¦ ¦'.-¦'¦ /- |twl,-1í» n-i:».ro|.í, a-u.0 .. p»jíst-víu na sua repr?.e'i!íi_.'ioctiptuisf oulros do íjiUiii ou m

s, engajando or- Ivc-nm o menor privi^gin, dovo so

CiTili) »|II0_, Su :Mer mer>'cer do

'•i',i-i,rio rc-

procuro ellailo. morednií

pur Iíoii esla lo [•i»'í sfguma e i';no-- 'crol to,do <•

o íi ;montoarorcelio.¦i» »*j EpiMotio-onii cs- jõlTerooo gjrariii» ii;

k», '»'eiar-su a suspenfã

n ser <«.:<roph.e <j'».i..-() "'

ilo.l*t.o

,, -Ir,ro l.yri»

• xsniin:,do o"' qu? oc^orrã

oni maior ri-c - o, ji tão soicra-

i;a >j»í; . novo eain:c.:.> ns iiiitinucçao, h rfá lugit » roos espiai 0'iifoj lyricos, qno

com quo .>£ miiuoseiio uns au» outros, bu a econo-mia poderia resolver n'diiecçào do gaz a lan.jar•mão de uma tal casa.

Nascirpiimsta.ncios actujçs não contém spme-lhaiit: agglomeroçào ile ocnlc, o em um logor lãuapartado.

A S. Ex. o Sr. chefe do policia pedimos p^raprovidenciar, fazendo remover pari outro kgnrn; - is roja-lo aquelle drp')3it« peiig."v, pois (,uoilaii póíohov-T i|o-i'n.'..:vi.-i'o,»-- p ¦ !'-mho.

S.ectiítcuçtlo.Sr r».ilart»T.— Il-gia Vm. n obseq»iio »!»• reeli-

liinr uma uls-rv-çi > quo von: em—Noticia-1 liver-»õí—n» Correio Merca Rtil d* -\ »!o corronte, o ro -p?|t'i i!'s pipas das ogii s servida*. Nn |. ^ac ^ua aliiniici.nãn»xis*.t-o! pipas quocnióimV», n. ni ar;ur'sorvid»!» '.' - fiitr»iq»ialqii'-r li'joi.1 •, eorr-o bompfriffa a sul rirlmar, achondo-ac 0'sçqoencia, espr'd»í uniçuder

duo visitou rssa casa, infor-i».< !t.ülh. r Ditado i".c asieio; porí .'lülicia na») è exacln, no- seetn o nboivj asjignsdo, qiio two

A cuiuiii'41 iiiisiiiríjiul dellacncú,Sendo possivel que so possa illuilir a presidon-

cia nn fiícalisaçuo dos negócios do Macactí, quero-nus indicar-lho uni meio do doscobrir o osporto,que suppoiuos tern sabido salvar a sua responsará-lidado á custa de alguma oulra.

A »:asa da cornara municipal precisa do reparos,e;» câmara determinou queso fizessem ; ums essesreparos, dondo credito ao quo so »liz, custarão si-guns contos rio leis. üerá pois bom quo S. Kx.procure saber em quanto importarão, para ver soso podia despender contos do réis com uma obranão atitòrisodo por lei.

Ao mosmo lempo que S. Ex. trate do saber disto,111311'Jo fazer as seguintes porguuiasa um por umdós habitantes da villa; — Do quem sào as e.asasquo se concernirão, o conjtr»jirão, emquanto soconcertou a docnnora ?oácusia d" quenisocons-iruirào? So S. Ex. não mandar f»zer ost.-.s per-juntas pelos seus subalternos, o fim por lionionsIu povo ilesna confiauço, lemos certeza do quopegará no ilo que o tem do approximar do »lela;ri-la-l»»r.

Como já dissemos, o esperto lia do ler sabidosalvar o sua responsabilidade; mas. conhecido i liopor S. Er., a obra da matriz o ourns que pur ven-tura se tenhão de í.jzei-, não 111 - hão de ir pararásmãos, com o que muito ganhará „ município.

__S__S»<Hg»----SgBS-_«---

3.111(11 í)íít'!5'tlo!Para dir» (.torci da estrada do ferro de D. Pfl-

iro II.Os Srs.:

Christiano Benediclo Otloni.''.' r.s»lí.eiro Paulo Uirlmsa »!.» Silva.Dísembirgsdor Al» xandroJaaquimdeSiqu. ira.Visconde rí.j 1'arbecena.Dr. Jeronymo J.s. Teixeira.

mf:»sí

Page 3: CORREIO MERCANTIL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1855_00216.pdf · Juiz do direito da comarca de Sonto-Só, na Ba-hia, o juiz municipal Joaquim de Azevedo Mon-teiro

«*¦.»«.• M-mCATTIL *Ff_r\l>l fRI»! 6 M AGOSTT© »»ilE

?; Esolareeimeuio. '

Sr. redacior.— Não sei com que tenção lhe foidada a.noticia, que se leu hontem no sou jornal,da formação de uma associação para a edificaçãode um pequeno theatro em S. Christovão, de queou era presidonto.'

E' verdado que algumas pessoas deste logar mefaltarão para entrar n'uma associação dessas; mas,

Íior ora, isso não passa de projecto,'nada ha rea-

izado. Nâo havendo pois sociedade, muito menospresidento. £

Sou, etc.João José Fernandes dc Azevedo.

S. C., 6 do agosto de 1855.

Siipplica!: a Poda se ao Exm. Sr. ministro do império,. que

so digne approvar òprireni vigor as posturas dalllma. câmara municipal, sobro o fechamento dascasas de negocio nos domingose dias sanlificados.Na bondade característica do S. Ex. tudo espora-mos. O Progressista.

Directoria da estrada de ferrodc D. l*cdro II.

Chamamos a attenção dos Srs- accionistas paraa seguinte lista do cinco candidatos, quo reunindotodas as habilitações necessárias, garantem ã em-preza a estabolidado, intelligencia o flscalisaçõo deque tanto necossita.

/ Os Srs.:Commendador Francisco José Cardoso.Dr. Joronymo Josó Toixoira Júnior.Dr. Uoberto Jorge, Hadduck Lubo.Chrisliano Bonedicto Ottoni.Alexandre Joaquim do Siqueira.

Alguns accionistas.

Quartel-general da corte, 4 do agosto de 1855.OHPEM do dia N. 35.

O tenente-general commandante das armas,faz publico para conhecimonto da guarnição, oaviso do ministério da guerra de 2 de agosto cor-ronte, que abaixo transcrevo.

. ',-

. AVISO.llio do Janoiro.— Ministério dos negócios da

guorra, om 2 do agosto do 1855.—lllm. e Exm.Sr.— Notando-soquo, não obstante a rccomnion-daçâo fnila por aviso circular deslo ministério de27 do junho ultimo,.sobro a rogularidado dosuniformes, diversos ollieiaes do exorcito compa-rocem no paço imperinl, mosmo aos cortejos degrande galla, com falta do peças do grando ou dopequeno uniforme, segundo a solemnidado doacto, contrariando a pontual observância dos pro-coitos oslabolecidus parn" a regular tiniforniid dedos fardamentos, sondo quo alguns dos dous cor-pos do estado-maior, ató nom trazem na golladafarda o disiinclivo daquelle a quo pertencem.S. M. o Imperador, manda em conseqüência ro-ciuntnendar a V. Ex.; a necessária vigilância paraquo não appareçno cs«ns irregularidades, o soexecuto sera a menor descrepancia o quo acercado uniformes do exorcito estabeleceu o regula-mento approvado polo decroto n. 1029 do 7 d«agosto do 1852. Deus guardo a V. Ex.— 'Afarjiicsdc Caxias.— Sr. barão do Trniiiandahy.

Tora sido tão repelidas do tempos itntnninoriaos,o rocontomente, as ordons sobro a raaleria doaviso acima, quo não ora do esporar quo apparo-cesso um oflicial quo transgredisse taes ordens:ó faclo que appareceu 11 0 gonoral ignora qualou quaes forào. os transgressores, e determina,portanto, que os Sts. commandanles dos corpos,inclusive os de ostado-maior, engenheiros o saúde,chamem á sua prosonça todos os Srs. ollieiaes deseus corpos existentes ua còrlo, empregados odesempregados, para quo sn lhos apresontem comos sous uniformes, grando o pequeno; o, feito omais minuciozo exame, darão parte a esto quartel-gonoral dos quo faltarem dopois do avisados, e dosquo não tenhão completos os ditos uniformes,conforme o rnspoctivo plano; snndo os primeiroscomprehendidos nestn ordem, os Sr. ollieiaes em-pregados neste quartel-general.

O genornl espera, cnm ostas providências o ou-Iras quo tomara, so necessário fór, qun so não ro-pilão taos faltas.—Barão de Tramandohy.— Con-formo.,— Cnpilão Agostinho Maria Piquei, aju-dante do ordens, servindo do socretario.

DECLARAÇÕESitauoo Rural c Hypotheoario.

A mesa da assembléa geral do tiancq RuraleHypoihecario, convida aos Srs, accionistas domesmo Banco, para a reunião que deverá ter logar no dia 7 do corrente, no referido estabeleci-mento, ás 10 horas da manhã, para proceder-seao que detorminào os arts. 25, 26 o 27 do seusestatutos, llio de Janeiro, 4 de agosto de 1855.—O prosidonto, Caetano Alberto Soares.— O Io se-crétario, Dr. Cândido José Cardoso.—O S9 se-crétario, //, de Almeida Regadas.

Irmandade dc S. Vicente dePaulo.

conte de Paulo, convida aos Srs. irmãos fundadores para so rounirem no dia 10 do corrente ás 4horas da tarde, na casa do Asylo de Santa Leo-poldina.no largo da Memória desta cidado, afimdo discutirem o projecto dn compromisso quelhes sorá apresentado. Imperial cidade de Nic-thorohi, Io do agosto do 1859. — O secrotario,Ângelo Thomaz do Amaral.

t-ftAÇA DO COMMEKCIO.A comniissão da praça do commercio, em sessão

do 3 do corrente, deliberou que a sala de suas ses-sõos nào pudesse ser franqueada para reuniões decompanhias o quaesquor outras reuniões commer-ciaes, sem uma retribuição em prol do fundo doboneficoncia da mesma praça, cujo mínimo nãodoverá ser menor do cincoenta mil réis. Sala dosàssigonnlos dapiaça do commorcio do Rio de Ja-noira, «I do agosto do 1855.—//. C. Edolo, guarda*-livros da praça.

m, ;' í "•

Estrada de ferro de D. Pedro II.Tendo-se concluído o recebimento da Ia cha-

mada de capital na razão de 10 por cento do valornominal das acções distribuídas da companhia daestrada de forro de D. Pedro II, a commissão en-carregada da dita distribuição, em observância dodisposto no art. 12 das instruecões de 9 de maiodo corronto anno, convoca os Srs: accionistaspara que se reunão no dia 10 do corrente, pelas11 horas da manhã, no salão da Praça do Com-mercio, alim do so oecuparem dos seguintes tra-balhos:

1.° Ua fixação da gratificação quo, de conformi-A mosa administrativa da irmandade de S.Vm,dade com a disposição do art. 38 dos estatutos,nin .1- I_...t.- _._-.:J_ _*» •___»__¦..». r .» .. '

CONGRESSODAS

SUMIDADES ÜRN4VALI.SCAS.Os membros que ainda não teom pago nenhu-

ma das mensalidades voncidas são convidados asalisfazò-las alé o dia 8 do agosto. Os que o não II-zerem nesto prazo deixão do ser considerados so-cios, em conformidade com o art. 5° das bases or-ganicas; ficando na intelligencia do quo terão dopagar jóia quando do novo queirão fazor parte doCongresso.—M. Guimarães, Io secrotario.

Hospital Slariiímo dc Santa Isabel.P.u deliberação da commissão dirèctora do hos-

pilai Marítimo de Santa Isabel, tomada ero sessãodo hoje so faz publico, quo nào lem havido ulti»maiuunto nem existo hojo doenlo algum no hos-pitai da Jurujuba , atacado com fobro amarellaou cholera-morbus. llio do Janeiro, 4 de agostodo 1855. —Por ordem da commissão, José Agosli-nho Batbosa, secretário.

rtta .-.waKKs.iiiesBri

JUDICIARIA.Hojo, G do corrento, ás portas da casa do Exm.

Dr. juiz do orphãos, tom desor arromatada umaescrava pertencente ao casal do finado NicoláoLobo Vianna Júnior, cuja avaliação existo no car-torio do escrivão Virgílio.«mr»C»?ll!-_1f'W-»B«ai*_MK^^

EDITAIS.A lllma. câmara municipal desta muito leal o

horoica cidade do Rio do Janeiro, faz sabor quo,chi sessão de hojo prestou juramento o tomou pos-se o fiscal supplonto da freguezia dnSanto AnlonioPaulo Folisardà; Cabral da Silva. E para quo che-gim á noticia do todos so mandou publicar o pro-sente odital. Paço da lllma. camarn municipal dollio dn Janoiro,' 1" do agosto do 1855.— Fran-cisco Jusé dos Santos Rodrigues, presidento into-xino.—Luiz Joaçiiiffl <fc Gouvêa', secretario.

.VIGAHAHIA GERAL DO BISPADO.Por dotorniinação do lllm. o [levm. Sr. conogo

Dr. vigário-geral do bispado, José Joaquim Pe-roirn da Silva, faço publico quo, do dia 20 do cor-rente em dianto, lera o mesmo Reviu, senhor defazer correcçáo em todos os livros das fregueziasdesta curto ; o depois passará ás freguezias do mu-nicipio noutro, principiando na corto polas fro-guezias mais antigas. E para quo choguo ao co-nhecimonto do todos os dilos llevd. Srs. vigáriosdas dilas freguezias so faz o presente edital parasuas sciencias, sob pena dn lei. Rio, 3 de agostodo 1855,— O escrivão do juizo ecclesiastico, Joa-quim Ramos de Paiva.

conselho administrativo para fornecimentodo arsonal do guorra da côrle, recebe propostas nodio lido corronto, das 9 ás II horas da manhã,para compra dos gonoros abaixo declarados, e comas condições por vezes aununciadas:

100 covados do llllolo encarnado.40*2 ditos do dito branco.1,050 dilos do dito vordo.686 ditos do dilo .amarollo.28 dilos do durante azul.83. ditos do uscadiiiho.207 ditos do baelão.400 varas de franja do lã branca.2,000 dilas do encerado..2,000 pares do luvas do camurça.400 bandas du lã parn inferiores.6 limas -facas n. 6,24 triângulos sortidos. *

serroto üo ai inação do forro com foihas sorti-das o sobrecellontes.

folie.tornos do bancada, poqtieno.

5 paros do floreios.5 ditos du folliis de (lorotes.

pares do mascaras do espadas.3 dilos de dilas do lloreies.3 pares do luvas dc espadas guardas do solta.275 chergas.150 pares dooslribos domotal.74 freios,44 laços de couro trançados.440 pologos.141 siiadores.50 cometas do toqnn, promptas.Secrotaria do conselho administrativo no arse-

nal do guorra da corto, era 3 do ogo3to do 1855.— José Manoel Carlos de Gusmão, presidente. —Feliciano José Neves Gonzaga, vogai, servindo do

devem vencor os cinco directores o presidente dadirectoria da companhia.

2." Da eleição do cinco directores,E para intelligencia o governo dus Srs. accionis-

tas abaixo se transcreve as disposições dasinstruc-ções e estatutos relativos ans dous objectos paraque são convocados, llio de Janeiro, í° de agostode 1855. — físconríe do Rib Bonito, presidente —Caetano Furquim de Almeida.—José Cqrlis May-rink.— João Baptista da Fonseca. —Militão Ma-ximo de Souza i

Artigos das instruecões de 9 de maio.Art. 12. Findo o recebimento, a commissão

convocará os accionistas para se rounirem em diae logar determinado, afim de procederem á elei-çào da directoria da companhia da estrada de ferrodo D. Podro II, servindo nesto acto de presidenten da cominissào, o de secretários os outros mem-bros, delia.

Ari. 13. Os accionistas, no acto da votação,apresentarão o recibo da quota paga por conta desuas acçõos', sera o quo não serão admitlidos avotar.

Porém os votos serão tomados e contados nafôrma regulada nos estatutos nrganisadrJs polo go»verno, o que pelo facto do subscripção so entendeopprovados pelos accionistas, ficando salvo á com-panhia o direito do propor as modificações quo sejulguem convenientes.

Ar. 14. Os ditos recibos não sorão transferiveis,nem mesmo as acções depois do emittidas, emquanto nào estiver realisada a segunda chamada.

Artigos dos estatutos.Art. 22. A direcção o gerencia dos negocies da

companhia ostarào á cargo o sob a responsabilida-de do uma directoria composta do um presidentee cinco directores.

Ari. 23. O presidonlo será livroraonto nomea-do e (lemitiido pelo governo Imperial, devendocomtudo ser accionisla do cincoenta acções pelomonos. Os cinco diroclores .sorào eleitos pelaassombléa geral dos accionistas, o dentre elles do-signará o governo o vico-prnsidenlo.

Art. 24. Era regra, es diroclores sorão oleitospor cinco annos; ns primeiros nomeadns, porém,funecionaráo pelo lenipoque a sorte designar. Emcada reunião annual da assembléa dos accionistasso procederá á oleição do um direetor, designandoa soi to os qüo dovem ser substituídos nos primoi-ros quatro nnnos, o depois a anligtiidado.

Os directores que sahirem podem serapie serreoleilos. Para a oleição exige-so maioria absolutados votos ropresentados.

Ari. 25. Os directores tloverão possuir pelo mo-menos cem acçõos da companhia, nem porqualquer forma alionavoís, o omquanto exor-cerom esto cargo, lacs ncçõosnão serão transferi-veis. No caso do não serem satisfeitas pontual-monto quaesquer das entradas oxigidas relativa-monte a estas acções, cessa por cs«o simples factodo ter parlo alguma na direcção da companhia odireetor imponiual.

Ari. 27. Nenhuma pessoa quo exerça qualquoremprego do confiança da companhia, ou seja in-toressndo directa ou indiroctamente em algumcontrato, eom olla poderá sordirector: a aceita-ção do qualquer desses empregos, ou acquisiçãodo interesso em algum contraio, importa a perdado logar do direetor.

Ari. 38. As gratificaçõos dos directores serãomarcadas na primeira reunião da assembléa geraldos accionistas, o alteradas segundo as circtinistan-cias, logu depois da conclusão de cada secçào dalinha férrea. A gratificação do presidente cerres-' penderá ao duplo da quantia que so arbitrar a

! cada direetor.| Ari. 42. A assombléa geral se julgará consti-

tiiida estando presente accionistas que represen-tom um quinto das acções em circulação no lliodo Janoiro: quando porém deixem de comparo-cor accionistas quo representem esse numoro deacções, a directoria fará nova convocação com asmesmas formalidades da antocedonto, e com n do-daração do quo qualquer numero do accionistaspresento constituirá a assembléa gorai nessa se-girada reunião, o quo eireclivamento lera logar.

Art. 4í. A assombléa geral, convocada o consti-tuida regularmente, represonta a totalidado dosaccionistas.

Art. 45. Os votos serão contados na razão doura pnr cinco acçòes até o numero de 20 votos,máximo quo poderá representar um accionisla porsi ou como procurador do oulrom.

Ari. Ui. Os accionistas aiisonles podorào sorropresontndos por seus procuradores, quo dovurãoser lambem accionistas da companhia para po'do-rem volar na assembléa geral.

Art. 53. .Nas reuniões extraordinárias não sorá

REPARTIÇÃO DA POLICIA.Pessoas despachadas no dia 3 de agosto.

Porto por Lisboa — Manool Joaquim da Costa oJeronjmo Arantes, Porluguezes;—Europa—JoãoJoaquim Fernandes da Silva, Porluguez; IluggHutton, levando em sua companhia suamulhe>D. Maria Huton, Inglez.— Portugal —AgostinhoJosé Villaça, Portuguez.—Europa—Justino Sire,Francez.

Dia 4.Porto —Antônio Francisco, Portuguez.— Hos-

panha por Lisboa — Antônio Troncozo, Hespa-nhol.

Secretaria da policia da corte, 5 do agosto de1855.— Damitio Nascentes Pinto.

Pela policia se faz publico que amanhã, 6 docorrento, a carno verde sorá vendida pelo preçod'i 120 téis a libra nos açougues ns. 2, 2 B, 5, 8.11, 13, 18, 19 o 19 A da rua da Assembléa ;ns. 22c2i da rua dos Latoeiros; n. 162 da da Valia;n. 5 da das Mangueiras; ti. 78 da do Santa Lu-zia ; n. 04 da do S. Diogo; n. 139 A da da lm-peratriz; ti 149 da da Ajuda; n. 4da dn .Miso-ricnrdin; n. 40 da do S; Clemente; n. 43 da doS. Christovão, c no des Pobres, á rtia dos Invali-do». Em todos os mais a 1-10 réis. Secretaria dapolicia da corte, 5 do agosto de 1855. — J. ]. M.Maia.mV~XKrrj>mZX\rgmmmm3mWU^Imt.mmCCZ-^^'mimiLJm^^ *J~.

l

LlllM DE FAZENDASSamuel Southam íará leilão, hoje

sesunda-deirn, em casa dos Srs.John Moore e Comp., rua clã Allan-dega n. Io, ás 10 J|2 horas emponto, de um grande e mui variadosortimenlo de ía.enclas dc lã, linho,algodão e seda.

hTcãnhelLfaz leilão, hojo segunda-feira, ás 101/2 horas emponto, no sou armazém, rua do llospicio n. 7,do'iini rico piano do Bróadtvood <St Sons, um ar»mario grande, cadeiras do jacarandá, ditos amo-riçanas, relógios do ouro,, ditos do prata, eorren-tes do ouro, capelos, mantas o botas do borracha,chalés om córtos o cm pecas, peçaa de chita cmmorim, ditas ora retalhos* coxonilhos d«i linhobrancos o escuros, toalhas de linho pnra rosto oparn inesn, ditas de nlgodào idem, chapéos dcmola, idem do enstor brancos, um caixão grandocom sapatos n botinas do homem, de senhoras omeninas, que hão do ser vendidos cm lotes, casa-eus o sobrecasacas do panno o dn alpaca, paletósdo ganga, loucos do soda, jogos do vispora, nicia3do sonhora, etc.

*a; ENDE»SE ura prédio de sobrado, sito no largoV do Santa Rita ; trata-se na rua Nova do Condo

n. 152, de manhã ató ás 9 horas, o do tardo das 4om diante.

8J11ECÍSA-SE do um sobrado quo seja espa-

, coso, uns ruas da Quitanda , Diroita e Ou-vidor; quem livor o quizer alttgnr, dirija-se áesti lypographia cm carta fechada ás iniciaosM, 0. U. pnra ser procurado.

ISCO rtfiO-Si-S babador riuultima modi»: nn run ilo Ou-

vidor ii. Mil.•¦ LUGA-SE uma parda para o sei viço de portas

l\a doutro; nn rua do Fogo n. 109.¦"« MA do leito robusta, sadia o carinhosa para

/t\ crianças; acha-so uma na rua do Santa The-resa n. 86.

BILHIiTE inteiro n. 3934 da í" loteria dairmandade do SS. Sacramento da cidado do

Maceió , portenco a José Nunes Pinhoiro, resi-dente no arraial da Saúde, província de Minas-Geraes.

Í| jjltlíClSA-SEdo uma sonhora pobro para acei panhiir outra senhora e ajudar no sorviço

acom-pan liar outra sonhora e ajudar nn serviço do

casa'; quem so nchar nesias circumstancias diii-j i su á praia do Sacco do Alferes ti. 235.

gOAO llntiRol «In Souza Podra desde o dia 5 dot acorrento deixou do ser empregado na casa dosaniiunciantes, o desonerado dô oncaigo dns cn-brançns da mesma.— Servulo Barreto Monteiro &Comp.

KKCISASE do raparigas muilo bons costurei-ras; na rua dn Ouvidor n. 53, I" andar.A rua dns Ciganos junto ao Muzoiij dá su

quem precisai', mandando carregar,4[^aterro o

14. —Pola inspecção da alfândega da corteso faz publico quo, achando-so ns mercadorias con-tidas nos volumes abaixo mencionados no caso doserem arrematadas para t.iinsiinio, nos lermos dog 4" ilo art. Io do Reg. n. 58!) de 27 de fevereirodo 1849, os seus dõhõs õu COIisignaiariiis tioveiãudospacha-las no prazo do 30 dias, sob pena do,lindo elle, serem vendidas por sua conta, sem quolhes líquo computindo allegar contra os elleitosdesla venda:

Marca L: 10 pipas com vinagre, vindas deliam-burgo no navio Berlim, c descarregadas era 12 deoutubro do 1854;

Marca ' doniro do dons triângulos entrelaça-dos : 10 pipas, 25 barris do 5" o 15 dilos do 10",vindos do Lisboa no navio Alexandre, o doscar-regados em 28 do novembro de 1854;

Marca M: 6 pipas, vindas dc Lisboa no navioMaria, n descarregadas om 30ilodito mez o anno;

Marca 4 doutro do dous triângulos entrelaçados:5 pipas o 23 barris, vindes do dito porto no navioGtliÍ<Yermitío, o descarregados ora 20 do referidomez o anno ;

Marca YT: 37 barris do 5", vindos do refotidoporto no navio Tarujn I, o descarregados era 19 dosetembro do dito anuo ;

Marca CG: 10 pipas com vinho, vindas do Lis-boa no navio Theodora, o descarregadas em do-zombro dc 1854;

Marca PA LOS: 147 pipas o 14 barris, vindosde Vcnavor no navio Shlda, e descarregadas om18 do referido moz o anno;

Marca Lotroiro: 161 pipas e 15 barris, vindesdo Marselha no navio Hercuse Pau Une, edescar-regados em 12 de janeiro de 1855;

Marca Pdentro do um triângulo: 25 barris do5" n 50 ditos dc IO", vindos de Lisboa no navioPedra V, é descarregados cm 21 de outubro do1854;

Marca 4 dentro de d" ustriângulos entrelaçados:5 pipas o 24 barris, vindos de Lisboa no navio Gui-Pirrmina, e descarreg.Tlcs em 21 de novembro dodilo anuo;

Marca RS: 6 pipas, 25barris do 5" e 100 dilosde 10°, vindos de Lisboa no navio Incomparavel, odescarregados em 7 de dezembro do réféi ido anno;

Marca D: lObirris de S1 e 10 ditos do 10", vin-dos do dito porio no navio Gratidão, o descarre-ga«los em 11 dn janeiro do Corronte ;

Marca ti: 10barria dn 5" o tO ditos de 10"; eo marca T: 30 dites de 5", vindos do dilo perto nodit' navio. O desci negados na mesma data;

Marca B&F: 10 pipas, 200 barris de 5" e 154diins de 10°, vindos do Lisboa no navio (ítisluroMcin, o descarregados cm 18 de janeiro do cor-réntn;

Marca 11 A VM : 25 barris de 5" o 30 ditos de10'; marca \l dentro de uinquadrilongo: 35 bar-ris de 5" o30 dites dd 10"; o marca A J SF: 40hmis d«> 5", vindos do Lisboa no navio Flor doMac, o descarrega d « em 19 dn referido mez eanno;

Marca Litreiro: 37 pipas, 30 meias dilas o 5 bar-ri«, vindos !«• Marselhi nu navio Hereuse Pavline,o dP«carreg.i«los em II de janeiro do corrente.

Marca PA LOS: 4 pipas efibirris, vindos deV. navoz im navio SktÚa, e des-.arr,,gad„3 em 20de dezembro de lS3i :

Marea J FP: 1 barril d" 5", vindo ile Lisboa nonívi'*. Entantaiir, c d^C/we^ado em 11 de se-teiombrn de 1854.

Alfândega, 21 do julho Je ISjj. — o inspector,IM: .leíuriio dc Sampaio 1'iánna.

secrotarioN. B. O conselho novamente declara, de uma' permiltida discussão sobre objecto algum extranho

vez para sompro, que das 11 horas do dia por. ao da convocação,diante, não receberá mnis proposta alguma.

K^ MPRESTA-SE dinheiro a prêmio, por hypo-..ttheça sobro prédios; tomão-so informações

nn run dos Pescadores u. 39.1/ ENDE-SE um prelo pedreiro, o lavrador doV pedia; quem o pretender dirija-so á casa do

COMPANHIA SANTISTA DE VAPORES. I correcçáo perguntando pelo prelo Joaquim, doO conselho admistrntivo, para fornecimento do Os Srs. accionistas sào convidados n realizar ""$° MoQiimbiquo, o escravo da Ordem Terceira

arsenal do guerra dn côrle rocobe proposta, nodia a sexta e ultima murada do trinia mil réis por (l(' Vlrrao',iara »rf**ar> uinjao-se a rua do S. Juso8 do corrente, das 9 ás 11 horas da manhã, para j acção. alé o dia 20 do corrente, no escriptorio da B" '* *.compra dos genoros abaixo declarados, o corii as' companhia. Rio de Janeiro, 1° do agosio do 1855.: ÍVÍíÁ rua do Canon. 181, continúàp-sen fazer jaii.~condiçõos por vezes aununciadas j —S. c 11. Sanvillc, gerentes. | | ^ lares pnra fóm cum lodo o asseio quu ii pn«si-~~ "

~ '. Vel, porser casa particular. Na mesma casa aluga-

lí.-tí-lllilitiit» ili- *ílc.'!H"Íll!« 's,! llma s',a ° quarto á pessoa capaz que queira co-l<i-M<hiU_ »». 1.J-.1ÍIMIM. jmjda, tudo por preço razoável.

DE

MODASIí MA DA QUITANDA N. H

(SOBRADO)MíEMiSFlUiMEZAS PARA SüMlüttAS.

Ha sempre nesta casa um completo sortimontode fazendas francezas do seda, lã o algodão. Uocebôrãn-se íillimamento as fazendas seguintes: ri-cos cortes de barègn com 3 babados, com listras desoda.ali*?, 169ol8J); ditos do garça de soda, a20ft e 2íí>; ditos estampados, gostos chinezes, a229, 2i9e2B9; ditos dulà, feitio do roupões, a 108o 12$; dilos cora babados, a 10$; dilos lisos de lào seda, sortimento do todas ascôres, azul, branco,prelo, rosa. cafo, verdo, amarollo, cinza o outrascores, a U$o 129; ditos escossezes, a 98; dilos decassa braucos, bordados, a t?9, 143 el69; di-tos adamasradus, do-SS a 89; lenços de cambraiado linho bordados a matiz, do 88. 109, 149, 169o 209; lãs escossòzas enfeitadas;a 900 o 18 o cova-1do; sedas furta-côres, a 18800 o 2?; ditas do cures jlisas, azul ferreto, nziií claro, côr do cánna, côrdo ouro, còr de rosa, t:Ar do café o còr do bronzo;'dita escarlato, dita vordo, dila branca, a 28000 o'o covado; curtes de seda de tòies lavradas, a309, 338,409, 50$ o 609; ditos do seda preta la-vrada, a 218, 30», 359, 409 a 509, 609 o 709;nobreza preta, a 185110,18600,18800,29o28300;dila com 4 1/2 palmos, a 28800; vestidos jápromptos com 3 babado», a 609 e 708; ditos serababados, a 408, 459 o 508: ricos córles de sedabordados a matiz, 1508 o 2009; curtes do roupõesdn merinó bordados para senhoras, a 358000 o108000; morinó para vestidos, n 18600 o covado ;là e seda do uma só còr, a 80Ü rs. o covado;;chita etn cassa o em cambrainha, .a 320, 360,'•140, 500 o 560 rs.; córles do chila em cassacum barras do feitio do pyramido, a 58; ditos, a59500; cortes do chila oin cassa com 2 o 3 or-dens do bababos, a 08000 n 79000; chitas eramorim francezas, a 300 e 320 rs.; riscados fran-cezos, a 280, 220 o 200 rs.; c«irles de seda o algo-dão escossezes, a 148 o 169; dita parn covado, a900rs.; cortes do seda escosseza ricos, 228,258,288 o 30$; riscadinhns de sedn, n 19200 o cova-do; sõliin proto, a 28000, '-8o00. 39 o 38500;velludos para covado, a 58000, (18000 o 7iT000;!artigo chalés tem as seguintes qualidades: cha- Iles de touquim de còr azul foi roto bordado do bran-co, còr do cafo botdado do branco, verdo bordadodo branco, cinza bordado d«i branco, a 708; ditoscòr dn canna, n 60$; dit"p brancos o encarnados, |

Kl"8 PERRIN137 RUA nO OUVIDOR, LOJA 137

ACADA DE RECEBER DE PARIS,

UAiiInlnlAo do flló, doseda bordada, enteita-J.ttill.lttlft. dos de velludoe fita do 168 a28»,

IJndissiHios enfeites C". SSffl"ultima moda,

ilCllUüS do seda prota de todas as larguras,

Gregas, franjas, galões»I elIllüililOS do seda de todas as larguras,

de retroz de primeira qualidade,

do flló do seda enfoüadas,SungasToucas o meias loucas pretas. Os preços sào

raodérádosi

II Antônio José Barbosa-'Guir-9Smarãos e Manoel Joaquim Ki-j§m beiro, rogão a Iodas as pessoasm

ide o obséquio ile f$sua arnr-i)assislir a uma missa que, peloanniversario dó passamenlode sua muilo prezada sograI). llitii Joaquina da Silva Tor-res, se ha de celebrar hoje, se-íunda-leira, li tio corrente, ás

1) horas da manhã, na igrejade Nossa Senhora da Canelo-laria.

rara ííiãiar os -te I !Sorvetes do annnazo araçá, hoje, na Kamado

Café com leito, a 200 réis; ó pexinxa gorda.

Aurora Fliimítòisc.Piililio.ui-so o ii. 10, contendo : — A dofeza do

Sr. I«'igueira do Mello, — As cquidnd.es dn Sr. Pa-ranti. — O cholera mmbus.—O Sr; Chrisliano Oi-loni. — lustrada tl> furo. — 1'oclúde lulti DisIribuo-so grátis, na lypographia da rua do S.José ii. 47.

di lleiiiò che radns no

"-Í,! 08paqtinlo, a 19800; na rua

íabrica k chapéos de palha85 Ili A IiO OliVIUOIt 83

I.avào-so chapéos do palha do todas as quali-lindes, pelo preço do 500 rs. Pelo mosmo preçolavãu-so o poem-so á ultima moda os chapéos depilha do senhoras.

Na mesma casa rccorlão-so babados da úllitiiamoda.

a 358, 459. 209 o 259 : ditos do tapete o melhor | do Itnaario u. 100que so piide desejar, n 308000 o 35.8000; ditos doraeritui, a 79 o 88; dilos do nieriini bordados, a148; ditos do naxiuiira com barras Ungindo dourados, a 169 o 188; dilos do liarògo, a 109 e 129;ditos do flló preto, n 109 o 169; dilos do relrozbordados a matiz, a 2(18 o 2S8 ; dilos burilados dooutras cores, a 218; ricos chalés do Iiló doseda,bordados a raaliz, o melhor o mais moderno que»ha, a 208 : ricos chalés da índia bordados n ma-;liz.n 508(100 ; grande sortimenlo dogrinalilns, oniiiis rico que ha, pelos preços seguintes: 69000,188000,108000,1280(10,16800O, 205U00, 258000 (o 30800; grande sortimenlo do chapéos de sedn, jsetim, rendas o dn palha, pnra senhora, a 148, i168, 188 o 208; dilo»'. a 09,119,1«8 o 129; loucas!brancas bordados, 2-5. 295011 o 39; ditas do ronda \doseda, prelns o braneas, e.« tu fitas lio cores, a6í, |78 o 88; enfeites dê III--s d ¦ i«'« os; sapatos do so-'tini pretos o brancos, a 285H0; sabidas de seda,próprios para baile, a 359 «¦ ll)9; esconiilhtis dotodas as cores, a 88; niaiileli ics do (lló preto c.onivolludo e rendas de seda, a 138. 149o 168; dilasdo nobreza preta o de cores, a 149 o 109; dilas develludo preto o de cores, com rendas do seda, a308,359 o 508; ditas do Iiló bordadas n pontoroal; bonecas quo chorão, a 38, 48, 69 o 128;córtos do garça do cores, a 129, 149 o 169; dilos ide nii> com 2 o 3 saias bordadas do cotes, a 168 ; |chapéos amazonas, a 79 e89; ditos ápaslora.a 68, j78o lOSjcamisinhas do cassa bordadasa ponto roal,,a 89 o 108; ditas de flló bordadas a ponlo real, a '108 o 128; ditas a 48, 59 e 69; dilas de cassa dopòrpor dentro, a 29500 o 39; ditas com mangas,,a 69.79o89; filósdoseda preta lavrados,n 38300,48, 58 e 68; ditos do salpicos brancos, a 700 rs.o covado; corpinhos do cambraia do linho, a168 o 208; fltas do velludo lavradas o abortns, a500, 600, 800, 18o 18400a vara ; filns de seda detodas as larguras, a 500, 800, 18 o 19200 n varo ;grando sorlimontn do gregas, a 201), 300, 400,500, 600 o 18 a vara: meias inglezas para senho-ras, a 48, 69, 89, 98, 108, 149 o 108 o iluzia ;chalés do touquim bordados, a 209 o219; colchasdo cassa bordada, a 259 o 309 ; fronhas do cam-braia de linho, a 68,79 o 88; lençóes de cambraiado linho bordados, a 309, 359, 409, 609 o 808;'capotinhos de là, a 48 o 5-9: mangas do cassaibordadas, n 19500, 29, 285(10 o 39-; tiras bor-dadas a ponto real, do Iodas as larguras, a 19,18500, 28, 28500,38 0 49 a tira ; rendas de seda Vendo-se junto ou ns braças ura excollonte torpretas, a 500, 600, 800, 18, 18500 o 29 a vara;] rono na rua do Infante, êotn trinta braças deditas superiores o de bluiido, a 28500, 39, -19, 58, j (ronUi «: cora muro do pedra, bom paro eilificar,68,78, 88 n 108; córles do valariua do xadrez, do j A eh;«\e acha-so na casa iinmõdíata, Para tratar.là o seda, escossezes, fazenda dn gosto, a 209 na rua de S. Pedro u. 18, sobradoo corte ; luvas do rotruz, a 19 o 19500 ; ditasdo setim, pollica, de còrns o pretas, 0 19500;chalés de lil«i branco, a 88; sarjas prelns, hos-panholas, a 19800, 29200, 28400 o 28800 , di-: „,.,,.„, nl1 dü 0u_Uw „, 87 CÍ9a do ,,tos mais inf, ri ires, a 168o 189; cortes do mAmdm ,,„ obta grondo.lido branco, bordado, com 2, 3, 4 o 5 babados, a 268, 288,309 e358; dito n 129 o 148; vos- •

L». ,.,

"

iidns'pam baplisados, a 128 ei 18; potes dopo-; I*s8"i §'»|

, "íS-;{f */*•'¦ "Tf-. '"^íâ1 ' '»*' T". *.;--

TUBERCULOS PIMQpES.'.'isii-ti, cnfiu'1'o |iiiliiioiinia, nwili-

mu. tnMMC, roii(|iiiililo escar-rusiillusaii^iio, opiircssito, niiI-fociK;»» e dor dc peito.ODr. Luiz Travassos da Cosia, medico-cirur-

giào-pharmaceulico, tondo-snapplicadocora maisespecialidade no estado das moléstias de peito,continua a cura-las por um iratainonto novo, descoberta importante, o quo Ihn tom aprcseuladomelhores insultados do que Iodos os modicanionles até hojo ompiogados. Nonhiim medicamentoserá recoimdo sem prévio examo dos dooutòs, ounina exposiçãoçircunislanciada paratis do fora;potlnndo sir também consultado sobro outras mo-loftiíis, que serão curadas por aquello systoma,que lhes for mais utiL sendo Iodos os medicauicnlos observados pelo proprio medico. Cônsultas tiidcs es dias, oxcopto os domingos, das 10 ns2 lioras da tardo; ua rua dos Ourives n. 86. 2°andar.

HírSl __ l_r'\lu9& tnt_lí_f'¦_Uu iv_^_^'%}ik_KM^K_A

— '¦¦"•- -'t-7SmV*ZiWi^3fi-mm-W*

mm a todos.PILUIAS BOUOWAY.

Esla inestimável medicina, sendo composta in-teiramonto do hervas niedicinaes, uào eontóinnora mercúrio, nem qualquer outra substanciadeletéria. Benigna para a mais tenra infânciaou para a hials fraca constituição, o ao mesmolempo prompta e segura para qesonraizara mn-lostia nn pessoa mais robusta, é completamenteinofleiisiya em suas operações o em seus eft"eitos,emquanto ataca e desbarata molostias de lodosasespecios, qualquer que seja o gráo a qno tenhãochegado por mais antigas o enraizadas qne pos->ào estar,

Milhares de indivíduos curados polo uso destamcdicinn, dos quaes um grande numero estavãoás.lbordns do túmulo, recuperarão a saudo, e ro-cobrarão as forças cora ura pouco do perseve-rança, quando lodosos outros meios nada tinhãoproduzido.

Os mais alTliclos não so devem abandonar aodesespero; facão uma provaconvenionlo dos po-derosos elfeítos desta werfictna eaifraordiiirtrío, egozaiao bom depressa da folicidado do recobraruma boa saudo.

Nào so devo perdor um instante para fazoruse desto remédio nas moléstias seguintes:

Febres intrirníiltonles, asllmia, manchas "napollo, febres bihosas, bilo, eólica, tisica ou con-sumpção pulmonar, debilidade, hydropesia, ory-sipelti, dosarranjo de regras, febres dc Ioda aespocio, golta, dores do Cabeça, indigostõos, in-naininações, icloricia, moléstias do fígado, dilados rins, hoinorrlioidas, rotoiiçâo doourina; os-cropliülòs, tico doloroso, limioíos, iilcoriis, vor-mes, molostias vonorias, fraqueza ou perda doorcas, produzidas por quaosqtior causas.'

Ilecebem-so onconimoiidas oiivcasaide KduardoSantos iMesquila rua Direita n. 26. —

ÇÍLÍÀ-ÍÍ(iÉÍJS. I<ss Soussyinptomas, causas, tratamento j^•^ e administração dos modieamoiiiosj vo- v'^.•1 ja-sc pag 421 Io vo,. j,,-,. ,..v da Medicina Do- S^áS mestiça llotnmnpalhica do Dr. Cochrann, ím®i no grande laboratório hnmceopalhico *^¦¦ ,i nn \ ii i a 1 ¦ 11 _ t |;|

^ rmi.\i

, lit HUA DA AJUDAondo limbnm existem caixinhas cora li

Vf dos mais oflicàzes romodios para o tratag§j monto dn Cholero,

íüim mmM¥âmm\MA\\\mím\\l\mm

^nlvuiiioiiidoM o hroM/endosi comiicangiiN.

loja de josj. Pirrrr,37. RUA DOS OURIVES 37.

Lampeões modernos de porcollana, solares dobrouzo, rico lanipeãu ingli-ü cora velas, castiçaeseom mangas, lanternas do sege, ninchinas paracafé, gaiola, globos, vidros, torcidas o azeite de ua-bo. Concorta-so toda a qualidado de lauipeão.

o:SSSO. GE8S(om pedra, chegado ultimamonto, para osliiqttes,figuras, ele.; cal virgem do Lisboa era pedra o cmpo, muilo superior o da mais nova; no armazomdo tamancos da rua de D. Manoel n. 18. —

CONCERTO M LEILM-RIUN concerta leques com Ioda

a perfeição.139 Itua do Ouvidor, loja 139.

TYi,0GR4l,IÍÍÃCOiIIEKCÍÃTIIR

ANTÔNIO (ÍIIíAIJI),

DA ASSEMBLÉA N.

TEBRKKOS PARA VENDER.

L. ÍILiCHON

RUAAntônio (íiiiaud, lendo trabalhado por muitos

annos nas mais afamadas lypographias do Paris,lom a huiira do participar ao respeitável publicoom gorai, o aos sous amigos om particular, quoso acha estabelecido com lypographia na rua daAssombléa'ii., 58, ondo so encarrega do aprorap-lar com nitidoz, igual n das obras do Paris, qual-quer impressão quo lhe quciràn conllnr, taes comocartõos do visitas o do lojas, circularos, facluras,preços curronles, mappas, labollas,ele, otc.Tam-bom so incumbe do imprimir obras illuslradiis coma mosma perfoiçào das quo so publicão era l'rnni;a.

I»s MMÃ. HM»,COSTU11E1IU,

mudou-Mo da ruu do* Oiu-ívcn ii.3<S jinra a da Aisiscuibléa u. 58*

Um instrumental completo, acompanhado dasescalas, musicas, otc, segundo o quo estáadop-tado na companhia dos menores da corto.

1,274 covados do lillele amarcllo.1 !)aü dilos do dito vorde.15G dilos de dito encarnado.78 dilos do dito branco.

ditos du duraque azul.78 varas do morim branco.78 ditas de brim da llussia.1.012 covados da llollanda. j Cosia, secretario.27 dilos de panno preto Iino.333 1/3 ditos de baotilha.7.0UO dilos de baeta amarella.30 resinas de panei carluxinlio.100 niachodinhas.300 esporas du ferro.

compassos du mola.ti ditos do dita surtidos.

encho" grando do pipa,48 facas desapaleiro.240 sovolas soriidas.12 tesouras.

dilas grandes do cortar chapa.2 ditis pequenas.2 óculos do alcance.1 sino de 2 arrobas.I sineta.ti Serrotes para desdobrar taboado.70 foiiccs de patente.lOOcadiiihosiiiinbtirguezes dons. 4a 33,60 compêndios do doutrina ehristà.110 ditos do civilidade.(10 ditos iloatiihmetica.por Ávila.(50 exemplares de escripta era um regrado.60 duos de dita cm dous dilos.I ritual,l-gnfvas de patente.

gtiivitn com ferro.(ziilas.¦2 dúzias de liuiatões n. 1.ditas de ditos n. 00.'ditas de dilos n. 0.

3 dilas do limas turaçis n. 8d:las de ditas ditas n. í.ditas de ditas dilas n. 0.

3 ditas dc ditas ditas n. 00.12 martrllos.S«>«'retaria do conselho administrativo no arse-

nal d" guerra da corta, etn 2 de agosto de 1855.—José Manoel Carlos dc Gusmão, pr- sidento.—Frl«-ciono Josi Neves Gonzaga, vogai, servindo de :e-creiario.

.V. B. O consellm novamente declara, o de utiuvi/, pira sempre, quo dns II horas do dia pordianto nau leceberá mais proposta alguma.

Faz-so publico a quem convior, quo no dia 28: -JOAQUIM AutunesdaSilva, oncarregado.da lido corrente, deverá nbrir-so nova inscripção para. çf quidação das oxiiiiclos armas Francisco Juséo concurso a um dos lngaros do oppositorda sec- ' "ção do sciencias accessorias, a qual fechar-se-ha6 mezes depois da data desto annuncio. Secreta-ria da Faculdade dn Medicina do Hio de Janoiro,

í 27 do julho do 1855. — Dr. José- Maria Lopes da

da Graça Soiiza, u Francisco José da Graça Souzae C, mudou ti teu estabelecimento do becco deBragança n. 6, para a rua dos Pescadores n. 89.

Ili:01.1.';, á»S honiMila noilo, sa-

A directoria das obras municipaes recebo pro-postos até o dia 7 do agosto para o conceito do

; macadamisamento do Aterrado, sob as condições\ que se achão patentes na mesma direçloria aos; proponente!. Itio, 3t dn julho «le 18S5.—Finnífto

Luiz José dc Procnça, fiel da directoria.

O fiscal da freguezia do Engenho Velho fazsa-: bér aos donos dos terrenos da rua do Pao-Ferro,

travessa doS. Januário, rua do Marubye dita dnsquartéis, qne ainda eslão por aterrar, quo vai pôrem exocução a postura abaixo declarada:

« § Io tit. 3o sec. 1."—Aquoilo quo tiver algum

|M*riodicíM!ciiomÍ!iailio «O Hispc-llio do ."alço, n o qual vender-se-lia na -ioi*ía do lli<>anro Jvrífo cna ly|i»^rajiliia do »p. Woaros,1'iia da -iiiiiitie^ii, jiõi» mivs.

íi/ r,. LI

uns. cES.innos

tr.nsiANi ea.

**¦*» IJ. rKIXOTO. ip.

', ií©

¦ iki

*fe<íl

^;

Goliérlofcs il« íà brancosa 1S600; ditos encarnados, a 1S800; mantas eseit-ras, para escrnvos, a 700 rs.; chiias, cores lixas,

iem morim, a 100 o 120 rs. o covado; ditas etn.'cassa, a 160 o 200 rs.; morins larcis francezes,terreno pântanos» ondo so estagnem agnas, sera ; pcçascüül 2o varas, a 43* 5»; l.*nç.«a de superior

obrigado a aterra-lo dentro do prazo que ordenar l*efo c,m pPqlie„o defeito, a.800á I»; uniu caixao fiscal, em conseqüência do oxarao do pântano, cnm ,2 superiores S8bonetes, do cores, por 1»;quo o mesmo Qscal devera fazer cora dous peritos,; (oril-m ^ veslilJoSi „ o80 r3. a dúzia do peça-;

cadarsos sortidos, brancos, a iOOrs. aduzia de pi

mada francoza, a -80 rs.; caixas com ditractü!.a 2# ; saias bordadas, a 6S, 83, l()S o 12S; rico dogallinha eraiiodo vaeca, chocolate homceop.sortimonto do capas o capotes para! baile*', a 20$, thico; vende255, 285, 30» e 359; ditas do seda, a 409 o 455; I» "• 20.oloado, gosto chinez, próprio para mesas, a 19,:1ÍJ500, 29, 29500 e 39. Itecobeu se ultimamenteum grande sortimenlo do livros pata nrása com!capa de volludo, ditas do tartaruga; ditas do mar-flm.phapeados de pr.ni c metal, a 109, 129, 169e 209 ; ditís lisas, a 89 ; tico sortitnuntp do sedas |escossezas e cliinez«8, o mais moderno, a 409 o455 ; novo sortimento d«* capai para bules, coraenfeites du uiillucia, a 205 e 309 ; cortes de fedado cores, lavrados, a 323 e 343; camisinhasc«m mangas bordadas o ponto inglez, a 53000eC5000; chapéos de seda os mais mudemos, u 169.

| llocobeu»se pelo paquete grande sortimento de! «:«írtes de seda com babadas bordados, padrões os| mais modernos, a 703. 8i)S, 003 o 10H3, ertes]j c«íri« s são prelos o ile cores ; ricos chalés do «re-'

nadino de seda, fazenda moderna, a253e 289;!Crtiiiisulas bordadas para dormir, a !)9 ; ditas,para de manhã, a 89 e 105; luvas do pejlica, ver- \ i0,n (i,, musica.dadeiras do Jouviu,a 19800 o par; roupões de cara-1 _'_liraeta bordada a ponlo real, n 225000 e 253000 ;' rA.||)im ruirnoir/l nn ITIfAlenços de cauibraiuhi eom barras de cores, a 12» C.RSl) COjlPLfilO 11IEORIC0"PRhVTIG0o 139 a iluzia; pentes do tartaruga, a 123,169 ol . ;'de coiilaoiliaade commercial e ad-

da índia, a 23560,23100 o 29O0O a librai dito preloa 29100 e 290(10 n libra ; dito nacional superior;

e na confeitaria da rua do Coíovel-! mate em fulha, a 240 rs. a libra ; na loja nova delouçn da rua do Cano n. 69,entrea rua dos Latooi-

^mfmfMM^^M^Ml ros o a dos Ourives. -CO.NáL'L'1'üllIO MF.DICOCIÜÜIIGICO ROUPA LAVADA i ENGOHMADA.

l*i'nia dc ütolafogo n. *i _<*., ¦ • Na casa cujo iiinneio ftea indicado, recebo-se

Cura radical da syphilis, das moléstias r0lipa ,,„„ |avar c ongommar, tanto de Imnionidas vias ounnarias, das hérnias, chagas como do mulher; aflaticando-so promplidãoe ulceras dns monibrus, Iodos es dias bss acoj0inleis, das 11 hurns da manhã ás 2 da ''tardo.

e

»MUI.AIUill III) I'AÇO N.

mmw%O XIV VOLUMES

. ^j IKI3

M0HIliALiUcl m rüntoPiauisliis para soirées o bailes.,\flnações e lições; na rua dos Ourives n. 60, açIlão-SOil VCIlilil nesLa lypographia j

e/.e primeiros.

londo-so desso exime lavrado auto circumslan-ciado; lindo o prazo, não estando concluidoo ater-ro, será condeninado de 203 a 309 o se lhe proro-grará mais o lempo quo 0 llscal julgar necessáriopara conclui-lo, linda a qual prorogração se julga-rá ler reincidido na contravoiição e pagará domulta 609, o ontào manda-lò-ha acabar do aterrar

; á custa de posMiidnr. li pára constar mandou odi-! iu fiscal publicara presenfe postura. Rlodéja»

neiro, em 31 de julho de 1855. — Fcí.cinno í-iiú; '^™ Sür|j(..,s „ 2i0 rs

22?; grando sortimeuto do lenços do cambraia do:linho, bordados a pnriln real, próprios para s"nho-1ra,a39, 45,63,83,123, 169e203; ditos trans-parentes, fazenda lina. n 103 o 125 a dúzia ; ditos 'do linha lisos, a 63 o 75 ; ditos para homom, a ',

cas: colchetes sortidos, a 400 e 560 rs. a grczijíi-1»"9 ° ll>- c,'al',c ,Jo vnexinó o seda matizados,íihas era carreteis da800jirdas. da melhor qua- gosto chinez, a 209; linho para lençósse toalhas,ltdade.a Í00 rs., oemduzia, ,135600; sapálinhos a lí-u*1 a vnra; camúunhas do pôr porfúre, defrunce/es de uiarr. liuim para ciianças, a 48J. eimbraia «i • Iraii •. a t !•*•: un ,sdocassa bortí.i h'560 e 600 rs. o par; iiiu«*as de algodão matizadasdecores para crianças, a 160 rs.; água da Colônia— Itiinlia das Flores— de superior qualidade,ÍS500, a caixa num 6vidros; linhas de marear,

1 Gomes de Borras, llscal. « a caixa com 16 novéllos :

O Acadêmico.Avisa-so aos Srs. colloboraJ.«res deste periodt-

co que devera apresentar os seus trabalhos para o21 numero aió o dia 10 do corrente.—O 1° secre-tario, J. B. Souza e Andrade.

Peladia (idoSrs. o (licoronéisagosio de 1855.rá,s,'2" tlli'.'ti!.

pagadoria das tropas da curto pagi-se no''oriente, até 1 e nieii horasda tarde, aosciaes «renomes, corpo de engenheiros,e iimentes-coronw. llio de Janeiro, 4 «le

palitos enfeitados, a 210 rs., o raassn; pipel depezo de lindas ròres, a 25 o masso e 80 rs. o que-dernu; cortes de brilhantinas de seda, a 59 e 6?rum 12 e 1 í covados ; linhas era novéllos sortidas.a 800 e 15, a libra ; auuthas em caixinhas, a 160e 2(0 o cento, o 13 e 13000, o milhe iro ; na li j.do Timotheo, na rua do S. Pedro o.110.

-João Caetano da Silva Giiima-

Os bilhetes da 22* loteria ordinária, concedidapara indemnisaçãudosidiantamentos feitosaoem-prezjrio do theatro da Nitherohi, achão so á tendano escriptorio do thpsoiireiro, rua de S. Pedrou. 33. is possoas que teem bilhetes eneotnmen-dados, queirão mandar rccebò-los deste j.i até odia!) do corrente, llio, 6 de agosto de 185a. — O(hesourciro, A. .1. da Silva Pinto Júnior,

í-gsjociaçtío lolnitiai do niolVovo.

F.m virtude do que dis|u">-> o art. 26 dos estatutosdrsti as.-nci ção, e t« tido dei: rria.« i s s-is mezesnelles marcados para as respectivas entradas, convidamos os Srs. acciunisias a realiztreni a segundade 12 t 2 porcento {ou 259 por acção} no escrip-torio da rua da Saudo n.72 V.atéodia ISdopro-xini" mflZ'do agosto. Itio, 26 «In julho de 1855.—João Denbije _riie,prociiradoros-commiísarioj.

Ao CIIEVIT Brasileiro.ttcslaurador e comoslivcis.

André Looí trgi sos Srs. horli^ultcres queqiH tenha» b-dlas fiuelis e'bni)s legumes, qu,• prucureiii no «eu eslubslocimento, rua dn Ou-viüiir n. 107.

.V. H. Ilecebo aprendizes de cesitihfiro e pasteleiro.

1'òí) Ri A 1>)Ven.lom s-» «ii pe>-'

la ultima moda, pelo751*0(1.

OUVIDA!.d-Sil-'. h:u»?

«rti.0 tk 45000,

ílilic dt f«.!

«jUC v..

a ponto renl, d 149; corpinhos ébisquinés de eus»sa e rarubraeta, bordados a ponlo real, a 1<13«« 125; manleleles d" dirá preto, a 105; ditos delilii branco, a 83: recebeu-se uni lindo surti-menlode chapéus de seda, feitio dos de senh«>rnpróprios para meninas de 6 a 12Biinns, a 75, fi5e 105 ; lamparinas inglezas, ? 15*10 o p^coio;lençis de liuli i com barras de chita, a 125 a du-zia : ciirtes d»» lã 6 s?'ln de xadrez e ri?c>'!i>? a 105o 125 o nírte, o outras muitas fazendas que sevendem por preços commodos; também recor-ião se babados para vesiidts com -i brevidade quoo freguez ex;gir. Recebeu-se um ¦iraiide sorti-ineiit) de inanleleirs do lll«í, pretos, bardados auiíliz. 209; dilos de s da bordados a ponto rpal, aI89«209; lamparinasinglez»s doesperniaceic,o•!'• i»' c?í«':pdi! •' limpo \w ha ii«-sle genoro, a18800 ii pacote; chapéos dc pellucia branca, ròrle rosa e azul. n 189; chila» em birej >. pad'ôa.ti-ln-iins, n S60 :s.; g-inald**' •'•* 11'i'tsii fins. a3300O; chapéiiido fumo, •> 73i- 93; g-*-n •¦> -«>«-rn» ilo de iilea«Jos, g"5l« s ehiii»ze". ;> 13 23. 33

• 59: •liai- - chinezes,a 103 : perel-s.iem-i* ç.t.- 3?600 a dúzii: bahú<de peifin: ari.i-, i 29000 :grande saitiraenlo do figuras «ie pó d" pedra para«im» si1.* tnesi, ele., etn.

As fatniii «< ipr- quizerem hnnr.-.r e*le estab'.'!"«*ii*»>n!o i< p «íein fazer desde »s 6 h 'r,*s da manhã..:«¦ .»• 10 .i i p..-i!«'. «! «s qu- não «jnizerem vir p^-dero raandir rtcadopara so levarem as fizendasássua-i cas-is, pata cujo fira ha sempre «auuírosè ij|-pe:lv'à'j.

coiuaoimuiae commercial emiiiislraliua, c Utopias oitias

das 8 ás SO liorai da iiimiliã.Iiiia da Assembléa n. o2, Io andar,

.^*x O Dr. Castro Carreira oecupa-se esp«>- R,(gu cialinente du tratamento dns moléstias Í(q>\-r^ dns meninos; na rua dn llospicio n. >d

í- -i 16 A, da-! 9 horas da manha .is 2 da lar- tfide. e

assim cüino osL1TI10GHAPHIA DO COMMEKCIO,

RUA DOS OUIUVKS N. 142, MNTnl A DAS VIOLAS 8 A118 S. PSÜRO.

tarlõos de visita por 39000,dilos do lojas, bailes,

casamentos, etc.N. B. l!ecebem-se oncommendas até sexta-feira

á larde, eentregão-so todas as sogundas-foiras docada somana. —

w{

Para a fesla <la Gío-iii.

in. 30.CSSOni (IC 1)13110 ÍÍCíSHÍO ma moda, de todos os preçosraToS!p;!mas, o outros enfeites ; na rua

Xn. AI.4LIA JÀCODSOíi•'à lições de piano e canto; para tratar, na ruados Ciganos n. o.

LIMÕES DE Mm.

LUVAS de Jovinmuito frescas, parasenhoras, homens omeninos. Chapéosmuilo lindos da ulti-

; manteletesdos Ourives

0 proíesíor ilo Imperial Conscr-v lutid dc Musica «Io iíio d«j Janeiro,(ito.víini Scaraniellvi, dá lições deflaitla em sua casa, rtia do Hospicion. 207, Iodas ;is noiles, das 7 as '.)hoivs, quando nao houverlando lyrico.

Também dá lições tliculares.

Cliaruieiro fugido.

5-T>l__ 1

Fugiu, no dii Io do corronle, daruad-1 Santo Antônio n. 30 o pretoJoão, ('.iliitida. i llicinl d«- cha iu lei-ro,o qual cosiutiií pi-'ir que f.izertin th «tutorias pequenas, e pur isso

^ se roga aos Sis. chatuteirus não oadmiilircm em .nas casas, e assim se

agridecerá se o mandarem capturar ou d:r partens dita casa acima, o diu prelo lem os seguintes

GSpeC- signaos; é baixo, cheio de (orpo, cabeça grande,í en bello curto, rosto redondo, tignae; de bexigas oI beiços vermelhns, levou vestido calça de brim es-

111 CUSas liar- :':"r"0' ?r,'5-*,J«'•' listras,6 mais roupa: quom o¦ '. iapprehaniler ou der noln", recêbttíi 'áO* «li gra»i tlti«"a«:ão.

Page 4: CORREIO MERCANTIL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1855_00216.pdf · Juiz do direito da comarca de Sonto-Só, na Ba-hia, o juiz municipal Joaquim de Azevedo Mon-teiro

s^_s_ss_as3s^s_5^s jjp^íA^-^-.^uh^

Ít_U_M ¦ttMáffTI*, SECUlMUA-FliaU « M ACl-flSTO _»_,__¦*,_¦.

ÁS CINCO NAÇÕES.

KELOGlO.t BARATOS.ALMEIDA *_ BORGES recebem por todos os paquetes inglezes grande variedade de relógios

inglezes e suis3os para homens e senhoras, assim como toda a sorte do obras de ouro e caixasde musica.

Os annunciantes eoc.irrogão-so de mandar pòr a gosto moderno toda e qualquor obra antigade ouro e brilhante.

161 RUA DOS OURIVES 16148 RUA DA YALLA 48

FABRICA DE CHOCOLATEa ntiica ató hoje dirigida por uni verdadeiro oificial cliocolaieiro

da* melhore* Tabricii- dc Paris.

0 Sil. \\\m\l DONO DESTA FABRICA.avisa a seus freguezes o no publico dosla heróica cidade, que acharão sempro om sua casa os melhoreschocolates que se pólo fabricar, a sabor: do baunilha, musgo, de saúde e honiOBopathico, pastilhasde chocolate com baunilha; fazendo toda a especio de chocolate medicai. Tambom so encarrega deencommendas para o interior.

Na mesma casa vondo-se caio muido, torrado á franceza, ede primeira qualidado.

(DII MONSTRO.

Bate noticia loi hontem distribuída pelos camarotes do theatrode 8. Pedro as famílias qne se achavão nessa noite.

*^ÊʧIÍsÊ^A FAllt- com suas azas,Altivo, sempre a voar;Dos invejosos os passosProtestoualfim cortar!

Madamas c sitiliasiulias,Mandai á r Ali *» buscarO bello chá com toitiidas,Quo o Braga sabe arranjar.Quem não quizer o bom chá,Mando buscar chocolate,Café simples ou com leite,Ou o bello chá de mate.

0 Braga, aos camarotes,Mandará tudo lovar;Pois elle muito desejaAos dilettanti agradar.Os sorvetes quo na FAII.%Se vendem a dous tostões,.lá tem sido apreciadosPor marquezes e barões.

VIAKGUES, LAJUPISTÂRUA DO OUVIDOR 88

tem Sempre em sen aniiiizem apparellios tle melai c!o Príncipe para chá.o cale, inclusive cliicaras e pires.

(lm variado surliinonto do lampeões de todos os foitios, quer solares, quer do machina, depor-cellana, crystal, folha ou metal, liso ou em relevo, com pedestal,

lim variado sortimento do machinas para café,Variado sortimento do panellas, grolhas o utensis do cozinha do ferro balido ostanhado.Variado sortimento do seringas de todas as qualidades. .Lampeões do balanço para navios o lanternas furta fogo.Machina de água gazoza, fôrmas para podins, biscoutos, gelóa e empadas.Sorlimonto completo do globos, vidros, e tudo o quo pertence a seu oflicio.Talhores de bufalo o buxo para saltadas.

DENTADURAS A SUCÇÃOsem molas nem ligaduras

•tt4HANT_»AS 1*011 IsIiK ANKON.O systoma do sucção ó incontestnvclmonte o unicu quo podo sor empregado sem dér o som pre-

judicar aos outros dontes.Os doutos do marlim (annunciados sob difforontos nomes, o falsamente apresontados como

itivoncào nova), lornão-so amarollos, o cnrrt>iiipem-so em muilo brovo tempo, produzindo umcheiro'insupportavo1; as poças lixas pelo meio dn mola uu ligadura com o tempo acabão quasi semprepor doslruir os dontes, sobro os quaes ellas so (ixão, principalmente quando ostas peças são mal feitas.

O Sr. _*itgeilÍO lielcaatilire, cirurgião dentista de Paris, suecessor do Sr. lítigenioGu«rlin, cirurgião dentista da casa imperial, por meio de um novo processo do sucção que lhe e pes-soai, respondo poio oxito certo das pecas organiaadas, segundo o seu processo do sucção.

F.sto aviso diz respeito a todas as pessoas que tiverem renunciado as peças pelo procosso do sue-ção, vulgarmente chamado— a pressão do ar, o islo sem duvida porquo eslas peças erão mal feitas.

Igualmente avisa tor om seu podor ouro esponjoso da melhor qualidado para ouriflcar os dentes.

126. RUA DO OUVIDOR 1-(S.

Novo oslabclecinenlQ dc nioilas e artigos francezes.r i, sieis

72 RUA DO OUVIDOR 72tem um grando sorlimonto de artigos do moda o phantasia para sonhoras; tudo quanto ha de mais

moderno o rocoiitonienle chegado do Paris.

Chapéos elegantes de seda enfeitados,ditos do palha do todas as qualidades, mantolotos, fazendas brancas tinas, bordados do Nancy, cami-zinhas, tiras, entremeies, loucas do criança e vestidos do sonhora.

Grando sorlimonto do colleles do todas as qualidades (morcoiiofrancoza), fitas.N. B. Apromptão-so vestidos para bailes o casamentos, lavão-ae chapéos do palha e poem-se

como novos.

Madamas c sinliasinhas,Da I' AH.- o bom chocolate,Faz no coração das morasTic....tic... tac... tac...

N. li. A PA 11 .i não manda olioroeor nada pelos camarotes pelos seus fâmulos,mas sim lovar as eiicoinmcndas que Ilio forem pedidas.

,í1ÍplliBsiill©iB©^élli>'B©^a^i©ââi^^v_fí'''.-/ l*^íÁ\W

AS OUiTRO NAÇÕES.

66 RUA DOS ^ۉ# OURIVES 66

101. RUA DOS OURIVES lOf.

FABRICA DE FLORESGrande sortimento de grinaldas para baile, ca-

samento eanjos; palmas, véos para casamento,meias de seda, manteletas de flló pretas de seda,cassas e flló de sal picos, tiras bordadas, lenços decambraia de seda e do linho, camisinhas bordadas,e outros diversos artigos.

P. S1M0NARD, tendo estabelecido relações directas com as nações acima mencionadas, par-ticípa ao respeitável publico que recebe por todos os paquetes inglezes um grande sortimento de meioschrónometros inglozes e suissos dos mais afamados autores, como também uma porção immensade correntes de ouro de lei do mais apurado gosto.

As novas relações que acaba de contratar na Europa permitte-lhe oferecer a sua fazenda porum prece muito mais diminuto do que costuma» a ser, sendo tudo, apezar de sua barateia, da primei-ra qualidade, afiançando-se e garantindo a boa construcção de toda a relojoaria. O annunciante, naopoupando esforços nenhuns para satisfazer seus numerosos freguozes do melhor modo que so podoalcançar, incumbe-se do mandar executar em Londres, Paris ou Genebra qualquer encommenda• li so lhe apresentar.

I Lui 1111 MCAMISI-IRÂ

DK

S, I. oprevino a sous freguezes o ao respeitavol publico, quo sempro, como o passado, ella recebo todos osmozes de Paris em primeira mão, e escolhidas om fabricas as mais afamadas, todas as novidades

para confecção das camisas, laes como peitos do fantasia (hiute nouveaulé) ; peitos bordados muitoricos para apromptar, sobre medida o a goslo dos compradores, as camisas do casamonto, bailes oceremonias, em um dia.

Acha-so sompro no sou estabelecimento os artigos soguintes:

Gravatas prelas e de còr.Dilas de cambraia, de II 000

DEPOSITOÜE

PRODUCTOS MÍMICOS E DROGASDE

Camisas com peitos tle linhoe punhos (á inosiptelaii'),a 5()U0ü() a duzia. WXfM^'%\t

Dilas de fantasia (limite llüll-lfífepS)/vciuilé. "-ll-iiilis-i-

Dilas ricas para côrle.

'f para cima

^Punhos americanos o de ba-bacios.

Meias para homem.

ESPECTACULOS.

D AGUE tUlEOTYPO<r*

30 RUA DOSPERTO DA

A< W\M 05?fl,:<i;«-iíT-"-;.''V>a

MWMW)UmmmIMPERIAES

LATOEIROS 36DO CANO.

;ANH0S niilMlX.COUiUODIDADE, ASSEIO, PROMPTIDXO.

Kstão ahurtoi desdo o romper do dia ató ás 11 hora» da notif.

ÜBf.0 DO TACO Sã li.i) **

Pós desiiifeclaiitcs. d°

Db. A. J. PEIXOTO,jj\ Tanto para as maiorias Ibcaes e águas servidas como para des-

infectar as habitações,ÚNICOS APIMIOVADOS PELO GOVIÍHNO lí PELO F.XM. Slt. PRESIDENTE

\% DA COMMISSÃO SANITÁRIA CRNTRAL.

XIMif-E IS MttlIÍD,FlIltGXTIVO 85 9HTI «ATIVO l>(> SAXGUF,

APPROVADO PELOS GOVERNOS DÊTOSCVNA li LOMIIWIDU, E PELOS MAISDbTINCTOS PRÁTICOS ÜO RIO ÜE JANEIRO. ....

Esto xarope, alem do suas virtudes purga tivas o depurativas, ó um excollento preservativo ÇPü_eontra as opidoniias luiasmalicas.

'í_ Preço IL-UOO o vidro.

BALSAMO DO COKiMENDAOORpara cura radical das gononheas, IWrcs brancas, uleeras o chagas.

Preço SSUuOO u garrafa.

mmm

Nesta casa acha- ,0se em grande *•%&#sorlimenlo "!,n- "^>-

I pEL

a-SffÜ_3 lí'©®©©©©©©®1

.» ¥ Acha-seêêffi mente em

Camisas de morim.Dilas de cassa e de lã para satide.Botões para punhos de camisas.

CAMISAS E GEROIUS SIlBRE MEDIDA CO» MUITA BREVIDADE.IMPERIAL FABRICA OE CAMISAS,

Rua do Ouvidor, entrada pela rua dos Latoeiros, n. 81.MU FABRICA l LAVAGEM IIK CUAFfiOS l)K PALHA.

|pi|Pl6l RUA DO OUVIDOR |6Í(^|**" l.avâo-so o poom-so como novos o á moda chapéus do palha, "~-;-

lisos o abertos, co iodas os qualidades.

*^%& / \ J^W

ÁpII ^g^j A

candelahros, arando $Ias, serpentinasdc bronze e dec-rpcrystal, e lustres \lídos mais ricos ')

para igrejas e ca-nellas.

JOSÉ CLEMENTE OUVIVIEB57 RUA DO OUVIDOR. 57

Ornamentos para igrejas, capollas o oratorios.constando do banquetas do casquinha o motal dou-rado, thtirybiilos o navotas, lantornas, custodias, cruzes de procissão, cereaes e do guião, lâmpadas,cálices o patenas, galhotas, ambulas, caixas para os santos-olcos, caldetrinhas, campís o campainhas,castiçaos, etc, etc, tudo de todos os tamanhos ti do molhor goslo possivol, c por prçço commodo.Encarrega-se de fazor executar qualquor ornainoiilo do prata do lei, encotnnieudando-so com aulece-dencia. —

igual-jrandesorlimenlo cas-

tpiinhii c galva-nismo de iodosos gêneros, fran-cez e ingle/,;#eachão-se os mes-mos objectos embronze!

> .:W»k__í

FABRICA DE BRONHUA D.V QUITANDA N. (58,

PEHT0 DA DO DUVIDOU.

Caumost faz imitação de ouro o bronzo inglez dotodas as cores, doura du galvanismo o azougiio,pralôa o concerta todos os objectos do motal, cas-quinha o ferro; vendo lustres, cindolabros, sor-pontinas, palniaturias, palheiros, ele., salvas debronze o pratos com tesouras do bronze, o ludo quepertence a ornamento e serviço do igiuja ; nucar-roga-so do armar o desarmar candeeiros do gaz.

Faz-so a fundição, e compra-so ouro o cobrevolho.

Também so vendo azeite de nabo.lí vutidoui-so guarniçòes do molal para bilhar

PAPEL DE PESOli ENVELOPES DE TODAS AS QUALIDADES.

Chegados pólos últimos paquolos inglezes,papelchamalotado (muiró), papol inglez marcado 30111as iniciaes c nomes pur extenso, lia tambom papoldo poso suporior do marca pequena, a 19 o maço domeia rosina, o muilos objectos do escriptorio"*) dofantasia. Na rua do Ouvidor ii. 102,

N. B. Cotitiniia-SQ a abrir chapas para bilhetesdo visita e do casamonto com toda a pcrfoiçào.—//. Domère,

Roupa feita e ÍMondas.¦tuu de fi. Joxé ii. õ4 canto dn

du sjuifuntln.

Chagou a osta casa um grande sorlimonto depalitos sobrecasacas de panno fino, ditos de me-riiui setim, ilitos do alpaca, de brim e de gangaamarella, grando sorlimonto do talinás e sobrotu-dos dn psnno-piloto, forrados de pseossez, fazendasuporior, grande sorlimonto de calças o de colle-tes do todas as qualidade, dito do camisas, ditodo morim o de chita, fazotn-so do oncommcnda,bem cotnh qualquer obra, bonito sorlimonto desabidas do baile du mais apurado g»slo, cortes dobatcg.i iiiiiitn finos para vestido, ditos de chaly edo seda escosseza o livrados, chita em cassa mui-to liiui, cassa cont salpicos, colleles A preguiçosapara sonhoras, Ibnella do xidrezo branca, grandesorlimenlo do clmlns do todas as qualidades, cha-péos francozes do mola, dilns do seda, ditos decaslor branco, ditos do lobro superior, bengallassuperiores, gffivaios, cerotilas, lençóes o colchas,o varias Inzutidas por commodo preço o sempredo liom Rosto.

THEATRO DE S. PEDRO DE ALCANTARlRECITA DOS SRS. ACCIONISTAS, LIVRE DA ASSICNATURA.

Terça-feira, 7 ie agoslo ie 1855.

Beneficio do ponto da compa-nhia João José dc Castro e Silva.

A orchestra tocará a nova ouvortura

A CRUZ DE SINTA MARIA.llepreseutar-so o drama

AS ia IMS DE BABILÔNIA.Findo o drama, segue-se a tonadilha

O POETA E O MUSICO.

Nos intervallos a orchestra locará a quadrilha

AS SUMMIDADES CARNAVALESCASE

1'olka Sebastopol.O Sr. Pacheco, joven Brasileiro de 16 annos,

presia-so a lazor algumas posições do

HOHEll-ELASTlCOou

O CAIXÃO MYSTER10S0.Seguir-so-ha pelas bailarinas

Uui |in__o a caracter.Fiualisa o ospeclaculo com a comedia

UMA COMEDIA NO TBEATRO DE S. PEDROO resto dos bilhetes podem ser procurados no

escriptorio do thealro.

THEATRO LYRICO FLUMINENSE.OOMVAH-UA ITAUAITA.

14" RF.C1TA DA ASSIGNATURA.

Hoje segunda-feira G de ajosZo de 185S.Para dobut da primeira-dama absoluta drama-

tica de primeiro cartello a Sra. Emhy La CnuA, iráá scena a opera om 3 actos, docelebre maostroItossini,

OTHELO.

POESIE SCELTEUK

ALESSAN11II0 (i\lJIV'O KAVAIIAUEUICATE

AM. 11. rfui|HM*n(orc dei ltrasilcrüiii.icvn: im;ii cüiia dei. professor

IMKTI.O BOSISIO,f.ON NOTE I-; CI-X.M niOOUAFICE.

Un ologanto volutnn di circa 250 pagine in ottnvo grando uoll'eleiico doi signos assoceiali. —1'ri'ZM IfôHOO.

Iticovonsi lo lirinn in casa dei professor llosi-sio, rua il.i Asseiiiblúa n. S2 o prn>so Ia lypographia americana, rua d3 Alfândega.

rfrsoHnjens.Olhelo, africano aos serviços

de VenezaDesdemona, amante e espo-

sa oceulta de Olhelo, d-Ilu de..

Elmirollodrigo, amante do=prczado

dc Desdemona, sobrinhodo Uoge

lago, inimigo oceulto doOlhelo, amgo por polilicado llodrigo

Emilia, confidente de Des-domonaDoge

Adores.

Sra. K. L> Grua.Sr. Bouché.

Sr. Dtifrene.

Sr. Arnaud.

.... Sra. Grimaldi.

.... Sr. Capurri.Senadores, companhoirosde Olhelo, damas do se-

quito do Desdomona, povo.A acção finge-se em Venera.

A primsira scena da opera, representando apraça de S. Marcos, preparada em festa para achegada do Olhelo, ó pintada polo scenographo oSr. M. Uragaldi.

Os logiros não assignados (oom nesta noito osseguintes proços, a ostarâo á venda os bilhotes nodia segunda-foira, das 9 horas da manhã omdianto:

(ladeiras 5JM)00•"eraos , . _*jOOO

Principiará ás 7 i/2 horas.N. B. O Sr. Mazzolini não faz ainda o sou

bebut.par tor sido aconimoltido de forto incomrao-do.desde que aqui chegou; mas, não querendo pormais tempo demorar o de M"c La Grua, oflbro-ceu so a cantar na oporá acima, antes mesmo deroslabolecer-se, contando com a indulgência dobenevulo auditório, peranto quem pela primeiravez tem a hutira do apresentar-se.

Os Srs. que tom oncominonda do bilhotes, quei-rão mandar busca los ato ao meio-dia.

nm COMERCIAI

Rio, '"i dcaiíoslo tle 18").r>.CAMU10S.

I,oml res,..,.Parisllainliurgo..Lisboa

¦27ai7 1/8.8.1.1 a 300 s.1138.miiniiia..

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Antuiüiila.,. 70 s. illavro....Canal .-..lacns. Liverpool,F.st.-Unidos. 80alooc. Londres..Hamburgo.. S5 s. Meditei-..

sn francos.*r, s,ir, s,.10 a 67 s. 6d.

Estiva o Miliro água — Iiarca port. Tentudar, Porlo,gêneros.Barca amer. Elen Morison, Unltimoru, nenorosi

Ilha das Cobras—Gal. porl. Paquete Saudade, Lisboa,vinho,

tiitr. Ih», .WíuiBJd, Llvei'|iuul, furru.Iiarca liamii. A. R., Liverpool, ferro.

Navio atracado.• da alfândega — Barca amor. Welkim, Liverpool,Pon I.

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Teças de fi9ioo velhas...Mordas de i^ooololieranos?esos hespanhoes

> da pátriaPatacôesApólices de 6 pnr cento.,

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129000

.10900(18910019MOII19'JOO83C.II

da estiva — fiai. rranc. A'i7, llavre.— Esc. hamb. Comei, Hamburgo.

Descarregando cume secca,llrig. nao. Convenção, Montevidéo.Brig. nac Mentor, Buenos-Ayres.Brig. nac. Wifredo, Monlevidéo.

Descarregando carvào.Barca iiig._M«aii(í«/c, New-Port.Gal. amer. I.unerck, llalliniore.111'i^. ing. John, llumlea.Brig. bicin Dorothea, Knw-Rasllo.Iiarca íiiíi. Bristish Empire, New-Castle.Uri^. brem. Lr.uix Frederico Sohields.

ííescurrcí/dmlo maiíeira.Uris. .sueco Leopold, Stockolmo.Barca amer. J. II. Johnson, Iiaiicn.Pat. sueco IFeudicard, Jacksanvillc.Barca amer. Creole, llalliniore.

Descarregando farinha.Barca chil. Anna tsubela, Tliomé.Baica amer. Elisabeth Mans, Bordeaux.liana amer. Anlelone, llalliniore.iiarca chil. tViivn Isabel, Falcnhuana.Barca amer. Stvan, Baltimore.Barra amer. Crente, Ballimore.

Descarregando ial.Uri;:, dinam. Sirius, Ilha do Sal.Gal. nac. Palmyra, Lisboa.Gal. uorU Novu Sitbttl, Porlo.Gal. amer. foiirritr. Ilha do Sal.Barca amei*. Chanticlair, Lisboa.Iiarca prus. Frederick ttoehm, Lisboa.Brig. sueco Cteopatra, S. Lucas.Barca amor. Hebtcca, Setúbal.

Descarregando guano.Baica mg. BlCto»,Caül.io de Lima.

Descarregando bacaiháo.Baica dinam. Gefiou, Atusuml.

lU-SlMCIIOS DK i:XI'llllTAÇÁO l«' DIA 1 DK ACOSTO.

Baltiiiioio — Na barca amer. Phanton, Astley Wilson eComp., i.eoo saccas de café. .

— Na sal. amer. Cuniaas Uack, Mawvell Wright oCunili.i U87 saccas dn café.

Canal—Ko brig. sueco Clara, llostron Imitou e i .omp.,l.ooo saccas' do café,

Copenhague — No iiris. dinam. Withclmiiic, Saportase Comp., 1,000 saccas do cale. «*

llavre — Na gal. ftiiiie,. Ville dc Paris, Carvalho Gui-niarãeseCóiiip., 1.17saccas de rafei Rodrigo NunesPinlo o Comp.. 2.10 barricas do tapioca; Muller, 115saccas de café.

Hamburgo — Na esc. dinam. Adeline, Scbrudcr eComp,, 120 saccas de café.

Lisboa—No pai. porl. Galante Maria, Francisco daRocha Miranda. 215 saccas de assucar.

Trieste— No brig. hesp. Publo, Jajnio Romaguora1,196 saccas du café.

«EBXrUHTAl.õKS.

Montevidéo — Xí> beij;. nac. Atala, Ricauio Antônio»Mendes (iuimarães ufiomp,, ma cestos do garrafasdo champagne.

ABRIU RKGISTRO KO DIA l DK ACOSTO.

Berg. dinam. Withelmine, para Copenhague.

BahiaCearáMaranhão....Tala

ULTIMAS DATAS.1NTKIMOIA,

28 de julho. Pernunihiico. 26 do julho,iode julho. Porto-Alegre. 2do julho,T il»! julho. Itio li. do Sul. 5 do julho.Ido julho.lSanlaCalhar, ede julho.EKTKIIIOII.

Antuérpiallalliniore.Buenos-Ayres i7diCalifórnia.... mdeHamburgo..llavreValparaiso..LisboaLiverpool...

I« de junho.»do julho.julho.maio.

de junho.30 dejunho.19 de maio.iode julho.ic. ile junho.

Londres.Montevidéo..New-Orleans.New-York...ParisPortoTriesteBoston

ao dejunho.21 de Milho.

8 rie junho.II dejunho.* de julho,ao dejunho.

10 dejunho.Sde abril.

DEMONSTRAÇÃO das bstiiadas esaiiidas dk pi-PAS COM AGUAMBNTB NO TluriCUK DA ORDEM, DC-

RANTB 0 ANNO VINANCBIItO DB 1851 a 185a.

KNTRADAS..1/2\p*>

nESCAROASMIUO WA 0 l-M SAVKIRO

Alfândega—Barca amer. J. ('. Xieliils, Livet*|x>

Barca'ai lor. Creotr, Baltimore, fazendas.Bai 'a ins. Jantes Cttrlheij, Liverpool, fazenda:c,i frani*. Visa n, Bü-.Ic.iui, p.-neixis,

Alfândega c estiva — Brig. port. Itobim, Lisboa,

V!i'.oc port. D. Mtiriu II. Lisboa, genems.llr -. nac. Firwtt. Pernambuco, gem n*s.

ItriiiiUcea. esliva e sobro água- Barca mg. Anna 11 il-sen, l.iV.-1-pO'.l. p*i|

AifinT •-'•*. 1'h.iiU* LiCherokee, Glasgow

ol.fa-

,e-

as *• ftJbni... r.i/eiidas. It-ii

lístiva— Itrif. norues. Humne. Ma....ji. incrTía, TaiTaffHsa c 51aUi_*i, vinl

ásua — Parca in;ne p.ui.l:as.asa, miiiile

— I'. lie-.

*_x|iortuçilo.

KHSARCACÔES DESPACHADAS NO DIA I DK ACOSTO.

New-Orleans—Gal. amer. Erit, de .oo lons.: manif.0,000 saccas de ceie.

Ilhas Mniri.ias—Pat. ui?. Pasha,tit 230lons., consiga. ll « eComp.; cm lastro.

Pernambuci—Berg. nac. Uiimiln,dc 2tl l"iis.. propr..Io.-.'de Miútos Cai v.i.ho; mai ií. vi.iios gêneros.

Rio da Prata —Barca hesp. Celestina, de wi 'ons.cnnsig. Aranaga e llrvniii segue ,• ma mesma cargacom (pie entrou de li.iivelona. constando de 2iú pipas,s meias duas e 10 barris de vinho: rexp. 1,130 saccasile farinha de trigo.

.Maceió— Hei-, nac. Triumpho,d*'_20-2 tons., proprFrancisco Monteiro de Souza; manif. variosgeneros

l li.il.iba—Sum. Tentativa, de 7.) lons., propr. AntônioJanuário da Silva: manif. variosgeneros.

S. Ma li ¦**.<—• P.it. . ac. I',mis. de 82 |,.ns.. propr. Joa-ipiim da Silva Caldas: manif. variosgeneros.

—II: ilo nac l.íiTdini HIO, de Ifi b>ns., propr. Jecoii; nuPinheiro de Carvalho; manif. varius gunetús.

Saldo ipie licoii ei-llndoda safra de 1833 a issi

Províncias do Rio de Ja-neiro: pelas que entra-râo, pertencentes ao mu-nicio neutro c dos engenhos do recôncavo, . ,

De CamposDe Cabo-FrioDe AngraDe Paraty

Provh cia de Santa Calha-lino

Ho Espirito SantosIle S. Pau'... . . .Ile Sergipelias Magoas]. . . .Da Bahiane Pernambuco.. .

totai

Exercício de 1853 a 185.1Idem de 1833 a 18.11 . . .

nu /»j. IP

2181 116215 31

21 —36 -

_!Ü_J.ai.1.1 -:

22.1 -301 -

TliS III362 1

3109 311811 7

1711- 3I0| i*~l -1

d300 —j

3710 -

231 -1111602

llotiia

. Jl37i»

B"

.1 _

SABIDAS. PijlllS

*___.

CAMPOS. O vapor Macaheuse sabeim dia 8 do coii-enie, ás 6 i/2 horas daiiianhit: recebe carga nodia », e passa-geiros alé o dia 7; Irata-se no escripto-rio, rua Direita n. Al, («andar.

ih RIU GRANDE. Segue com toda a brevidadea barca nacional Norma: para carga e passa-geiros, Irata-se com JoséMaria deSá e Comp.,

.*%£=& na rua do Hospício n. 38, l° andar.

LISBOA. A barca nortiigiieza Villa daPraia, ni. Francisco Gomes dos Anjos,deve partir para Lisboa no dia 23 do cor-rente. Recebo carga e passageiros, para oque lem eicellenles commodos: para Ira-tar, dirijão-se ao escriptorio de João Deu--:- bv e Leite, na tua da Saúde n. 7'J A.

^ÊMÊ^

MACAIIE. O vapor Brasília sahirásegunda-feira, ás l horas da larde. Ite-cebe carga e passageiros; trata-se narua de S. Bento n. 7.

BUENOS-AYRES.Sahirá com brevidade a barca hespanhola

Jostpha'. ailnilllitratar, ua rua .!•

alguma carga a frele; para.Sabão n.r,3.

Para consumo do municipio neutro....» e\ portação para denlro do impcrl.» Dila para fura do império

Gastas em allestos

Saldo .piea 18.10..

pa«sa ao exercício de 1833

2V..13.191

871 201

Dis

163

pssssa_'¦«.! *Z•Mr

TOTAI..., 101'. I 283 938

Rio ,l<dor, Jo:,i/n::i,

Ja-:.'ii.i. 30dcjut.hn dc IS13.—Oadministni llitn-iro Sarmento.— Confanne, Juiio l esarescrivão du consulado.

à^_2^-^^i*_r/'t-__3§fil___Í

Coiiipaiifiia dc nnvc^açilo u va-por J.ii.«»o-Iíra.*»iIeira.

o paituete /). Marta II, comniandanle o tenente A.F. Ribeiro Guimarães, sahirá para Lisboa com escalaspela Bahia, Pernambuco, S.VicenteeMadeira, nodia12 (lo corrente ás io horas da manhã.

A escolha dos camarotes para ns Srs. passageiros dcl' c 2" câmara >ciá nodia 9. ás il horas.

Recebe caíra n.,s dias:) e io, e eiicommendas até odia li ao meiodia; trata-se na agencia, rua de S. Pe-dro n. 12.

íBíp

LIHSHR IIKS (IHARIÍEUIIS.LINHA REGULAIt DE PAQUETES FRANCEZES ENTREO BIO DE JANEIRO EOIIAVRE.

O paqueln franco/. 1'íllo de Po-ris. capilão Mnrcllct, sabirá para

\. o Havro no dia 10 do corrento ;<T trata-se com os consignalarios L.

...•- Locomlo IVron e Comp., rua daQuitanda n. 110, ou comAdrinti David, agonieda linha, rua ilo S. Pedro n. 5.

_. BAHIA. Saho no dia 2" do corrente sem/jSáajJi, faliu o patacho nacional _uua Elisa, capi-jír%i--'vn- "l*1 Manoel José Gomes; para carga opas-^j]'/k';' sic.-ciros, Irala-se com o ronsignatarlo B. A,BS-tãSÍSa Vieira de Mendonça, rua Direita n. 72.

.15-*. MACI-KV.^gç.'; Segue com brevidade o brigue nacionalJSO, Amorim; para carga, trata se na rua doac_-S SiAiii" ii -13-

SANTOS. O vapor Purnhijbtina sa-hirá no dia 11 do corrente, ás 7 horas da

^v manhã; recebo carga nos dias 8 o 9.para a Ulial Irala-se no consulado, c parapassageiros, na rua do Rosário n. 33.

LOANDA E BENGUELA. Segui* para estesdous portos, nodia 31 de agoslo corrente, npaládio porluguez Zarno, commandanteJosé Anionio Rodrigues de oliveira: recebo

carga e passageiros para ipialnuer dos portos; paratratar dirijão-se ao escriplorio (fe João Demb) U Leite,rua da Saúde n.72 A.

J£t A osctlri___ ?esu«no

SANTA catharina.eiin.i Lima recebe carga até o dia 13, c

aodia 17; para lralar.se, na rua datjui-taiidan. 33, ou com o capilão uo consulado.

j -- MONTEVIDÉO. O clipper rrance/Aí/de

f\T**-ài

Primeira viagem, capilão E. S. Leduc, sa-íaplSS. hirá inipreterivelniente nodia 12 de agosto_l'uj_l"^ eorrente, principiando a carregar nodia o

_JB_8—a do mesmo me», olVecece exeellentes com-tiiõdus para passageiros; lrata-su com os consignalariosEslieniie e i.-anp., rua do Rosário n. 72. e Hospícion. 39, ou A. David, correto*:de navios, rua de S.Pedro

PARA A VICTORIA E MICIIlY. O pa--¦' k ipjeleax ipor Jiuciri/.coiumandanteJosd;''..- Narciso de Almeida, sablrã n» dia sde

'''*'__!_i' a"oslo. ós 1 horas da tarde. Recebe cargar_: :r3*. para .. Mucury uos dias a. 1 e a. e para a•_S . -.-¦ victoria no dia 7. Na agencia, rua Direita

n. 77,2"andar, tralüi i-su as passagens ècarga;

v*"**•. COIPOS. O vapor Fluminense, sahenodia o do corrente, ást; 1 2 horas da manhã,recebe carga no dia fi. e passageiros alé odia s: irala-se 110escriptorio, rira Direitan. II. I"andar.

MARSELHA. Sahirá, logo depois da sa-l.i Ia do paquete de Soutliainplon, 11 polacasanta /:nicj(iiiu. capíláoM. iiavega. Tra-Ia-se com o constgnatario A. Leliéricr, ruada Alfândega 11. 31, ou ..'"in A. David, cor-iMlor de navios, rua de S. 1'c.lro n. a.

•R-lilSTRO DO PORTO.

SAHIDAS XO DIA 5 OB AGRSTO.New-Orleans — Gal. amer. fine, 6G9 tous., 111,

l\ Cuttes, equip. 14:c. café.

Ilai.tv-ía — Barca bolland. Jeahiiela e Cntnelia,030 lons., iu, T. II. Wcldman, cquip. 18: emlastro.

It o da Prata — Barc. Itesp. Cel-slina, 362 tons.,m. Pedro Maristany, cquip. M • c. vinho o go-noros.

Montevidéo e Um Mercado —Barca amer. Gica-ncr, 4:12 tona., m. Stephous Jollerson, equip.10 : C. madeira com que entrou.

Pernambuco — l:sc. Taincga, 116' lons , 111. Silvo-liolvo Uatbosa. equip. 8; c. vatios gêneros.llrig. fi.iiiirio, 234 tons,, 111, Golo MarcclihoGuines da Silva, equip. 10: c. vários goneros;passag?. Jiicquiin Pranciscn do llego l.ima,Iranciicn Maria doCarmon I escrava o entregar.

Maceid— llrig. Triumpho, 261 tons., 111. FidelisGarcia Guines, equip. It : em Insiro ; passags.Anionio ila (Iniba Pacheco o João Josó do S.Jorge.

Bahia — Pai. .Pepintino, 153 lons., 10. Josó Joa-(,uim Gircia, equip jt): ein laslro.

Ho-Grando —l',.i. Tmvatl-r, 193 lons., ra. Do-mi igur Xavier da Silva Braga, cquip. 8: c. sal;passag». _ escravos a entregar.

lirig. Pt mbinha, 235 tons., m. José Alves lli-beiro, equip. 12: c. sal; passag. o PortuguezJosé Xavier da Motla Juuior.

Porlo-lMlu— Iliale Santo Antônio, 37 tons., m.Domingos liamos Martins, cquip 3:c. váriosgêneros.

Santos—vap. Josephina, com. o I" lenente Pereirada Cunha, equip. 24: c. vários goneros; pas-sags. o Dr Anionio d» Queiroz Telles esua so-nhora, Uypoliin José Soares de Souza, Francis-c.) José de Andtado o sua senhora, Csmillo doC mpos o 1 filho menor, Francisco Dias de Toi-ledo, José Feria/, do Amaral (Jiirgel, Francisco

, Anionio de Camros, D. Amanda Maria de Oli-veira, F•an.iscn AotoniodoQueiroz Telles, Ma-theos Fernandes Coutinho oi filhos. Carlos Joséde Lima e 4 lühos, Tristâo Augusto Seabra, JoãoVieira do Alui"iJa, Bento Pires de Campos, Joa-quim Pereira do Almeida, Manoel llibeiro daSilva Porto, Manoel llibeiro da Silva Porto Ju-nior e sua senhora, Joaquim llodrigues Vas-concellps, João José Ferreira, José Loilede Mo-raos Cunha, .Mathias Teixeira Silva Pinto, Fran-cisco dc Paula Aranha, Ricardo Carneiro Mon-teiro, Lauriano Josj de Oliroira, Delphino PansCaijipos Mello, Haymundo José do Vasconcol-los, os Allemàes Chrisliano Sehnem, sua mu-lher o S lillius, os Porluguezes Antônio PereiraFernandes, João Gomes dos Santos, JniéTheo-doro Xavier, Joào Baptista Carneiro Pinlo, An-lonio Joaquim Forroira llragj, criados e escravos dos passageiros.

Henevente — Sum. fíõa Fortuna, 107 tons., ni.Mathias Gomes dos Sanlos, oquip. 8: etnias-Iro : passags. Joaquim Anionio de Oliveira eJosé Alves da Cunha.

S. Matheus —Uiote (ipromenlo, 46 tons., m..Manoel Antônio do Couto, equip. 6: e. vatiosg.*ili-ros o Insiro.

Ili.-.ic .-tmorrfi Pátria, 76 tons., m. JoaquimJosé da Cosia, equip. li: em lastro o varies ge-neros; passags. Ricardo Pinto Liberatofe oPortuguez Anionio Vjt-ira de Faria.

ENTRADAS NO DIA S DE AGOSTO._l*oneur-63ds., brig. sueco IFifftelm Tersincden,

300 tons., m. J. Soonsson, equip. ii* c. ma-deira o gêneros á Saportas e Comp.

Pernambuco—7 ds, brig. amor. Ilelen, 193 tons.,m. John Cloypool, equip, 9; em lastro áPhipps Irmãos o Comp.

toceié-!) ds. pat. Lysia, 157 tons., m. Raibinode Freitas, cquip. 12: c. assucar o algodão aJosó llaphaol do Azevedo; passags. ManoelJoaquim do Almeida Botelho, Catidido de Al-meida Botelho, Domingos Josó de Azevedo Ju-nior, 1). ltita Maria do Carmo ; o inglez Joso-phe Wilm; o Portuguez Mathias Ferreira deAndrtde e 3 escravos a entregar.

Alcobaça-6 ds., lancha Aosso .Senhora da Ajuda,21 tons., m. Manool de Souza Pimenta, equip.4: c. farinhi a Joaquim Farruja e Leite; pas-s»g. Antônio Marques Moreira.

Victoria - 3 As., sum. AmCa, 96 lons, m. Ffãh-cisco da'Silva Novas, equip. 7: c. café a milhoa Fernando José Martins eComp.

i5vnevente-2ds., hiato A'ot*n Sociedade, 74 tons.,m. Claudino da Silva, equip. 7: c. madeira ecafó a Campos & Bastos; passags. Manoel dosPassos Martins, Marcelino Pereira Furtado,André Freire de Andrade e João Ribeiro doAlmeida.

Angra — 5 ds., sum. Conceição de Maria, 50 tons.,m. Joaquim Martins Ferreira, equip. 6: c.café a Moura & Filhos; passag. o PortuguezManeei José Fernandes Vianna.

.feruniirim por Angra-11 hs., vap. D. Affonso,12i tons., m Anionio Lopes dos Santos, equip.16: c. café a Guerra & Monteiro; passags. Joséde Souza Lima, Dr. Antônio Pedro Gorgolino,Francisco Loureiro Vieira Lima Braga. Anln-nio Galdino do Oliveira, Francisco Pinheiro deSouza Netto, D. Francisca Rosa de Oliveira e 3filhos menores; os Porluguezes Ludovico Joséde Avellar, Antônio Joaquim da Costa, Custe-dio Guedes da Cunha o Manoel Joaquim Fer-nandes Lopes, e 2 policiaes conduzindo'2 re-cru tas.

Mambiiçaba-12 hs., vap. Paulistana, 90 tons.,m. Lhas Joso do Freitas, equip. IS: c. cafó aCornelio Filho o Irmão.

Macahé-1 d., pat. Mercúrio, 134 tons., m. Fran-cisco do Oliveira Valença, equip. 10: c. café aCândido Josó llodrigues Torres e Comp.—} «•• P**» ^oria _malío,76 tons., m. JoâoJo."*de Oliveira Valença, equip. 7: c. cafó a Candi-do Joso Rodrigues Torres & Comp.; passag.Bernardo da Silva Rodrigues.

Itio de S. João — 1 d., sum. Carolina, 77 tons.,ni. Joso Anionio, cquip. 7 : c. cafó a Josó An-l*<n*.o do Carvalho; passags. Victorino AIvmMoreira. Francisco da Silva Meirellcs e o Por-lugnez Antônio Rodrigues Fraga.

Cabo-Frio — 1 d., sum. Nora Sorlc, 77 tons., 111.Francisco Pedro dos lieis, c<iuip.7: c. varie*generosa vários; pass*p. o Portoguez AntônioFerreira Monteiro.

Vom entrando I paládio nacional.A' barra 1 barra, 2 brigues, I patacho e 2 suma-

ca'.

Bio d-*) Jans iVYl* :>bi.'i do Corrcw tniil 'le ti. Ü^rreto. ru? da Quitanda n. |_.