Correiodeazambuja

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ESTÁ NA HORA DA SUPER POUPANÇA NO INTERMARCHÉ DE AZAMBUJA PARA POUPAR ATÉ NO CARRO VENHAAO INTERMARCHÉ Aveiras de Cima O preço mais baixo até nos combustiveis. Correio de Azambuja Segundo as primeiras estimativas, a 10ª edição da AVINHO em Aveiras de Cima, bateu o record de visitantes.. AVINHO 2014 UM RECORD PARQUE RURAL O TAMBOR José Relego abriu-nos as portas no parque rural o Tambor em Aveiras de Cima. Quando o tempo melhorar, já sabe... Já lá vão 40 anos sobre a revolução dos cravos e Azambuja prepara-se nos próximos dias para celebrar mais um aniversário da Democracia. Em 2014 presta-se homenagem a TODOS os presidentes de câmara desde 1974 mas Luís de Sousa, embora já tendo ocupado o lugar por duas vezes, vai deixar para mais tarde uma eventual homenagem. :: jornal mensal do concelho de Azambuja:: 25 de Abril de 2014 EDIÇÃO ESPECIAL :: director Paulo Ferreira de Melo :: :: número 140:: preço 10 cêntimos AZAMBUJA A urbanização da Fábrica da Cortiça em Azambuja, está a passar por problemas que pedem algum isolamento da zona FÁBRICA DE PROBLEMAS Depois do sucesso da Avinho, António Amaral, vereador da Azambuja, já prepara a centenária Feira de Maio em Azambuja. FEIRA DE MAIO VEM AÍ POSTO DE ABASTECIMENTO AGORA COM GPL AZAMBUJA/ POMBAL/ GOLEGÃ/ ALMEIRIM e FOROS DE SAL V A TERRA OURO HOTEL EM AZAMBUJA Hotel . Restaurante . Salão de Eventos. Combustíveis reservas em www.ourohotel.net ou 263 406 530 SUPERMERCADO ABASTEÇA A PREÇOS MAIS BAIXOS contact Aveiras de Cima PUB AZAMBUJA COMEMORA 25 ABRIL 1974 ESTE JORNAL É UMA OFERTA DO COMÉRCIO DO CONCELHO DE AZAMBUJA PUB 2 ou 4 RODAS? SEJA QUAL FOR A SUA ESCOLHA O ST AND JOSÉ OLIVEIRA TEM O QUE DESEJA! Stand José Oliveira Exposição em Aveiras de Cima e Azambuja 96 90 91 457

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Edição 25 de Abril 2014

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ESTÁ NA HORA DA SUPERPOUPANÇA NO

INTERMARCHÉ DE AZAMBUJA

PARA POUPAR ATÉ NO CARROVENHA AO INTERMARCHÉ Aveiras de Cima

O preço mais baixo até nos combustiveis.

Correio de Azambuja

Segundo as primeiras estimativas, a 10ªedição da AVINHO em Aveiras de Cima,bateu o record de visitantes..

AVINHO 2014UM RECORD

PARQUE RURALO TAMBOR

José Relego abriu-nos as portas no parquerural o Tambor em Aveiras de Cima.Quando o tempo melhorar, já sabe...

Já lá vão 40 anos sobre a revolução dos cravos e Azambuja prepara-se nos próximos dias para celebrar mais um aniversário daDemocracia. Em 2014 presta-se homenagem a TODOS os presidentes de câmara desde 1974 mas Luís de Sousa, embora já tendoocupado o lugar por duas vezes, vai deixar para mais tarde uma eventual homenagem.

:: jornal mensal do concelho de Azambuja::

25 de Abril de 2014

EDIÇÃO ESPECIAL

:: director Paulo Ferreira de Melo ::

:: número 140:: preço 10 cêntimos

AZAMBUJA

A urbanização da Fábrica da Cortiça emAzambuja, está a passar por problemas quepedem algum isolamento da zona

FÁBRICADE PROBLEMAS

Depois do sucesso da Avinho, AntónioAmaral, vereador da Azambuja, já preparaa centenária Feira de Maio em Azambuja.

FEIRA DE MAIOVEM AÍ

POSTO DE ABASTECIMENTO

AGORA COM GPL

AZAMBUJA/ POMBAL/ GOLEGÃ/ ALMEIRIM e FOROSDESALVATERRA

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ESTE JORNAL É UMA OFERTA DO COMÉRCIO DO CONCELHO DE AZAMBUJA

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e Azambuja

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E a q u i e s t á m a i s u m a e d i ç ã o d o s e u C o r r e i o d e A z a m b u j a :S a b e m o s l e i t o r e s q u e n ã o é c o s t u m e a p r o v e i t a r a c o l u n a d o D i r e c t o rn a q u i l o q u e n ã o s e j a u m r e s u m o d a e d i ç ã o .T a m b é m n ã o o f a ç o p a r a e s f r e g a r o e g o o u o p i n a r s o b r e c o i s a s p a r a a sq u a i s n ã o f u i a e l e i t o , n e m e m b e n e f í c i o p r ó p r i o .H o j e p o r é m a b r o u m a e x c e p ç ã o , n ã o p e l o s m o t i v o s a t r á s d e s c r i t o s , m a sp a r a d i z e r a d e u s a u m a a m i g o .T i n h a c o m e l e u m a r e l a ç ã o c u r i o s a : . Q u a s e d i á r i a m e n t e e r a d o s p r i m e i r o s o u d o s ú l t i m o s a f a l a r c o m e l e .I s t o p o r q u e o e n c o n t r a v a n o n a s c e r d o d i a o u p a r a l á d o p ô r d o s o l .E s t o u a f a l a r d o S r . Z é d a A r c a d a . ( J o s é F e r n a n d o O l i v e i r a )F o i c o m s u r p r e s a e t r i s t e z a q u e r e c e b i a n o t í c i a d o s e u d e s a p a r e c i m e n -t o . D e l e g u a r d o j á u m a i m e n s a s a u d a d e .F o s s e à s 5 e m e i a d a m a n h ã o u d a s 7 d a t a r d e . F o s s e n a p a s t e l a r i a b e mc e d o , o u n o c e m i t é r i o a o f i n a l d o d i a ( o n d e v i s i t a v a a c a m p a d a e s p o s a ,t a m b é m d e s a p a r e c i d a r e c e n t e m e n t e ) , t í n h a m o s s e m p r e u n s m i n u t o s e mq u e t r o c á v a m o s a l g u m a s i m p r e s s õ e s s o b r e o d i a a d i a .V o u t e r s a u d a d e s d e s s e s d i a s .S e i q u e a s r e c e i t a s ( d o s b o l o s ) e s t ã o a g o r a e m b o a s m ã o s . M a s b o mm e s m o , e r a q u e " a r e c e i t a d e v i d a " d o S e n h o r Z é i n s p i r a s s e o u t r o s c o -m e r c i a n t e s .E s t e h o m e m s i m p l e s e a m á v e l , s i m , m e r e c i a u m m e d a l h a d e m u n i c í p i o .B o a l e i t u r a

P a u l o F e r r e i r a d e M e l o 1 0 d e A b r i l d e 2 0 1 2

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Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014 2

FFIICCHHAA TTÉÉCCNNIICCAAPropriedade INPI : V. Paulo F Melo -Edição-V. Paulo Ferreira de Melo [email protected]. - Publicação :Director Paulo Ferreira de Melo- Jornalista Carteira Profissional 6236 - colaboradores (C) : Ricardo Melo, Maria Helena (astrologia José Leiriãoe Rúben Mateus

fotografia Daninana Silva Vital, Jorge Piriquito, Jorge Blanco e Arquivo Correio de Azambuja - grafismo: design inicial - António Dias - Concessionário de publicidade PFM Radiodifusão. Lda. NIF 504618458 -Contato Comercial- - 263 401 334 Secretariado Ana

Carrilho. Internet : www.correioazambuja.web.pt sede : CC Atrium Azambuja loja 4 2050-356 AZAMBUJA telefone: 263 401 922 -telemóvel: 931 643 643 email: [email protected] Depósito Legal Nº 13210/86 . Registo ICS 124228 -

impressão FIG - Indústrias Gráficas, SA--Rua Adriano Lucas 3020-265 COIMBRA Telf. 239 499 922 - tiragem desta edição 3.500 exemplares.

sintese

AAss LLaarrggaaddaass ddee TTooiirrooss eemm AAzzaammbbuujjaa

As largadas de toiros da vila é já umatradição centenária e que ainda hoje éesperada, imaginada, e também sonhadapor aqueles que sempre lidam e fintam amorte, mas com muita emoção, agilidade erapidez. Assim se vão safando e festejandoo momento do feito, com a adrenalinaexpressada também com muitos "olés" eurras de euforia, e todos os seus deriva-dos. Mas todos os anos se registam víti-mas, e algumas delas, mortes, perdendo-sevidas nestes momentos de espectáculo ediversão. Algumas mortes por falta desorte, e outras por erros que podem serevitados. Os exemplos são vários, entreeles, não fazer pega de caras sem rabu-jador, não tentar fazer festas nos cornos dobicho, não chegar perto do toiro. A menosque, se queira passar por mártir e criarainda mais emoção ao povo, e enriquecertodo o espectáculo. Porém, é preciso fugirem momentos de perigo, e não estar dis-traído num recinto em que esteja a decor-rer uma largada. Os conselhos, esses, sãovários, e podem evitar, mesmo tragédias. Épreciso todo o cuidado. É apenas festa, epara perigo, já existe o touro, e a possibili-dade de nos aleijarmos numa tronqueira. Éimprudente arriscar sem saber para ondefugir, ou pensar que somos mais rápidosque um animal. Estar sóbrio é essencial,bem como manter a calma, não parandoenquanto outros fogem para não seremcolhidos. Conselhos para que se possa nospróximos anos continuar a viver as festasdo ribatejo. E é preciso não esquecer, quenão se deve atirar areia para a cara dotouro, pois a praia mais próxima é a deValada, bem como ajudar alguém quetenha sido colhido, sem tomar, contudo,atitudes precipitadas. ideias que podemosaplicar já em Azambuja, na nossa cen-tenária Feira de Maio, e usar um modomais prudente de estar numa largada, aolongo daqueles cinco dias de festa.Estaremos sempre prontos para tirar eaconselhar algumas dúvidas existentessobre isto, na Rua Boavida Canada, emfrente à estação da CP, mas com localainda por definir.Boa largada ainda em festa para todos nós

Vitor Costa

Correio dos leitores AA EEssccoollaa qquuee nnããoo TTeemmooss

Com a conquista do sufrágio e do melhormodelo de regime, a Democracia em 1974, osistema de ensino português teve acesso livre etornou-se até hoje gratuito e generalizado.Contudo o modelo educativo, na sua essência,ficou e manteve-se incompleto e de igual perfilao dos anos sessenta. As escolas não garantemas escolhas cívicas, nem profissionais dasmuitas existentes áreas de trabalho e serviçosvários que complementam, resolvendo ascarências das infra-estruturas necessárias dasociedade. Nem tão pouco se responsabilizampelo desenvolvimento socio-cultural nas difer-entes áreas de oferta/opções, como as artes,formações profissionais, desportivas, de muitasoutras zonas de aprendizagem,produzindo/realizando e mostrando a todosos alunos as diversas perspectivas. A prática desportiva deveria ser obrigatória emtodos os anos de escolaridade, e claro paratodos os alunos, constituindo um função pri-mordial na relação escola/saúde. Com umaadequação formação desportiva, aliada à for-mação educativa e cultural, todos os alunosteriam possibilidade em colocar em prática oditado grego "Alma sã em corpo são".Pequenos sinais, e formas de educar que pode-riam transportar para a sociedade pessoasinformados, eficientes, e envolvidas na suavida colectiva. Neste sentido, a formação cívicatambém deveria ser explicada aos alunos. Emprimeiro lugar o modelo constitucional por-tuguês, como forma de se perceber o poderpolítico, as suas formas de controlo, as suasregras. Assim, se transmitiria aos mais jovensos seus direitos, deveres, bem como todo o fun-cionamento, actual de uma sociedade. Quais asinstituições, quais as funções de cada uma, quala sua importância. Este pensamento, ou estaforma de educar, não conseguiu ser erguidapelo regime pós-25 de Abril. Pela pasta doMinistério da Educação passaram muitosdaqueles que produziram pensamento teóricosobre a escola portuguesa. Entre eles, RobertoCarneiro, Maria de Lurdes Rodrigues e acaban-do em Nuno Crato. Muitos desistiram e aban-donaram as suas ideias, crenças, por força dascorporações e interesses instalados. Existirammudanças nas carreiras dos docentes porpressões dos sindicatos, melhoria, também, nasinstalações por força e influência das constru-toras. mas a paixão pela educação nunca foidirigida aqueles que deveriam construir o cen-tro do sistema e a razão de todas as reformas.Os Alunos.P.Morais/VCosta

AADDEEUUSS ZZÉÉEErraa uumm mmaarr ddee ggeennttee,, nnuumm mmaarr ddee lláággrrii--mmaass..Foi com surpresa e com muita saudade queAzambuja se despediu de uma figura disc-reta mas emblemática da vila deAzambuja. O popular Zé da pastelariaArcada. A Igreja Matriz de Azambuja foipequena para albergar todos aqueles quequiseram assistir à missa de corpo presentee o próprio largo da igreja estava cheiopara um último adeus àquele que pormuitos era considerado um dos comer-ciantes mais exemplares e antigos deAzambuja. Há gerações que cresceram aosabor da Arcada e por isso, de vários pon-

tos e freguesias eram visíveis os rostos demuitos clientes e amigos que ainda mal tin-ham acreditado no desaparecimento dopopular pasteleiro, desaparecido repenti-namente no passada semana. Embora os filhos estejam preparados paracontinuar a obra do pai, não é fácil esque-cer o sorriso amável e a disponibilidadepermanente deste comerciante que vaideixar muitas saudades.Numa demon-stração de grande carinho, Azambuja des-pediu-se do Zé da Arcada, num mar degente que se deslocou até ao cemitério deAzambujapara um último adeus! Que Descanse emPaz e obrigado por aquilo que nos deu.

Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014 3

FÁBRICA DA CORTIÇA QUER MAIS ISOLAMENTOEEmmbboorraa aa ccoorrttiiççaa eemm ssii sseejjaa uumm ddoossmmeellhhoorreess iissoollaammeennttooss qquuee ssee ccoonnhheecceemm,,iirroonniiccaammeennttee aa uurrbbaanniizzaaççããoo ccoomm oo sseeuunnoommee ““FFáábbrriiccaa ddaa ccoorrttiiççaa”” eemmAAzzaammbbuujjaa,, nnããoo eessttáá iimmuunnee,, nneemm iissoollaaddaaddoo vvaannddaalliissmmoo ddee aallgguunnss aalluunnooss ddaaSSeeccuunnddáárriiaa..

“Há droga à solta, há vandalismodesnecessário e alunos espalhadospelas entradas quer dos prédios, querdas garagens, impedindo até a circu-lação dos moradores”A outrora pacata zona residencial foiagora levada à sessão de câmara pelomorador José Caetano que lamenta oestado a que as coisas chegaram per-ante “uma aparente impossibilidade daGNR em reprimir estas acções!”. Omorador que já esteve na GNR de

Azambuja pediu um “patrulhamentomais eficaz e presente da zona emtempo escolar, já que do sexo, droga ou

vandalismo, tudo se passa um pouco” emais: “ tem de se pensar se não serámelhor vedar a escadaria de acesso à

escola para assim evitar que algum diasas coisas corram pior”, adianta omorador que lembrou as situaçõessemelhantes ocorridas na entrada daEB1 de Azambuja (teve de ser mudada)ou dos sobreiros junto à Filarmónica(que foram vedados para evitarfogueiras e lixo).E esta é apenas uma situação agora le-vantada pelo munícipe, a requerer umadecisão que por não ser consensual,pode pelo menosvir a ser experimenta-da para depois recolher conclusões, jáque a relativa impunidade que os des-ordeiros gozam, não os fará demovertão cedo.Esta semana recomeçaram as aulas ecom elas voltaram os problemas.

Paulo Ferreira de Melo - 2014

MEDALHA? NÃO, OBRIGADO!LLuuííss ddee SSoouussaa nnããoo qquueerr mmeeddaallhhaa ppeelloo 2255ddee AAbbrriill..E com essa decisão já anunciada, "mata"uma onda de sensacionalismo que segerou à volta de uma homenagem a quetodos os presidentes de câmara (pós 25 deAbril de 1974), vão ser alvo.E onde seincluiam todos aqueles que o foramdesde 1974, incluindo o actual presidenteLuís de Sousa..Muito embora o actual presidente tivessedireito à mesma por ter ocupado o cargopor 2 vezes, primeiro a substituir CarlosAlberto, entretanto falecido e depoisJoaquim Ramos, por motivo de saúde, écerto que esta proposta da coligação dedireita foi mal interpretada.Luís de Sousaacabou por esclarecer que " embora tenha

ocupado o cargo, só agora fui eleito peloPovo. Por isso medalhas é coisa que não

me falta e dispenso para já mais esta. Sedaqui a alguns anos acharem que fiz umbom trabalho, nessa altura se verá", afir-mou.Esta proposta, que foi aprovada por una-nimidade já este mês, acabou por levan-tar alguma polémica que agora se vêesvaziada de contexto e forma.Luís de Sousa ele mesmo, vai sim ser oprotagonista da cerimónia de imposiçãodas medalhas aos presidentes de câmarado passado. Entretanto nas redes sociais,onde se manifestam alguns dos "comen-tadores" de Azambuja, há os que o mere-cem e aqueles que não. Mas não haveráexcepções quer ao vivo, quer a título pós-tumo todos receberão a medalha dereconhecimento.

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PPaauulloo PPiinnhheeiirroo,, CCaammppeeããoo nnoo AAttlleettiissmmooO atleta Paulo Pinheiro,natural deAlcoentre, renovou o título de Campeãodo Mundo de Meia Maratona. PauloPinheiro venceu a prova que decorreu nopassado Domingo, dia 13 de Abril, nalongínqua cidade de Ostreszów, naPolónia, na quinta edição do campeonatomundial da Associação Internacional deDesporto para Pessoas com DeficiênciaIntelectual (INAS). Além da vitória, o atle-ta que orgulha o Município de Azambuja,alcançou a medalha de ouro com um novorecorde nacional. O tempo de 1h 13m 45sbaixou mais de um minuto à melhor marcaanterior. Na mesma prova – MeiaMaratona – Portugal é também campeãodo mundo por equipas, com um tempototal de3h 50m 51s. Destaque, aqui, para amedalha de bronze de Tiago Neves.Refira-se que a Selecção Nacional deAtletismo para a Deficiência Intelectual,participante no 7º Campeonato do Mundode Corta-Mato e no 5º Campeonato doMundo de Meia Maratona, conseguiualcançar um total de 7 medalhas: 4 deouro, 1 de prata e 2 de bronze. É obra!Rúben Mateus (c) com Câmara Municipal de Azambuja - 2014

DEVEM 900.000 EUROS À CÂMARASSããoo mmaaiiss ddee 990000..000000 eeuurrooss qquuee aa ccââmmaarraaaaiinnddaa eessppeerraa rreecceebbeerr ppeellaass ccoonnttrraappaarrttiiddaassddaa OOPPEELL eemm AAzzaammbbuujjaa..AA vveerrbbaa qquuee jjáá eesstteevvee iinnssccrriittaa eemm sseeddee ddeeoorrççaammeennttoo mmuunniicciippaall,, eessttáá ffoorraa ddaass ccoonnttaassccoorrrreenntteess,, mmaass nnããoo eessttáá eessqquueecciiddaa..E em semana de aprovação de contas, coubeao vereador comunista David Mendes,voltar a perguntar pela verba queAzambuja ainda espera receber por partedo Estado Português, via Opel.A história remete para um acordo entre aOpel Portugal e o Estado em que, à troca deinvestimento em Azambuja, o Estadodeixaria de cobrar impostos à empresaalemã.Só que a Opel não cumpriu a sua promessa

e abandonou o país . O Estado prometeucobrar “compulsivamente” a verba, masainda não o fez.“Houve uma altura que o presidente ante-rior (PS), por termos um governo PS, nãoquis fazer pressão para cobrar, mas agoratambém parece que não se faz nada”adiantou o vereador da CDU.O certo é que o atual governo tambémparece não querer ou não conseguir cobrara verba e a câmara “sózinha não tem poderpara fazer mais do que já foi feito” , esclare-ceu Luís de Sousa que tendo entregue oassunto ao gabinete jurídico da câmara, nãovê grande vontade do governo (PSD-CDS)em resolver a situação.E Azambuja continua sem 900.000 euros.

Seja A GM ou o governo, Azambuja contin-ua a saír prejudicada.Paulo Ferreira de Melo 2012

Dez Anos de Avinho!O Correio de Azambuja, claro, esteve por lá

A Festa do Vinho e das Adegas voltou aAveiras de Cima, naquela que foi a sua déci-ma edição. Desde 2004 que as ruas deAveiras de Cima enchem no segundo fim-de-semana de Abril para recebermoradores, curiosos, ou apreciadores dolíquido em causa. O formato, esse mantém-se inalterado, e o valor recolhido com avenda de canecas ( que esgotaram ) foientregue à Associação Vila Museu doVinho. A ajudar já ao espírito de convívio ediversão vivido a 11, 12, e 13 em Aveiras deCima, esteve o bom tempo. Sem chuva, céulimpo e noites agradáveis viveu-se um dosmelhores Avinho, apesar da sua, aindacurta vida. Uma festa que veio para ficar,apesar de algumas ameaças de que um diaesta já tradição poderá terminar. Mas cen-trando no presente, esta foi a edição 2014 deuma das celebrações mais típicas, earriscamos, originais, que o nosso país tempara oferecer. O Correio de Azambujaesteveém em festa pelas ruas de Aveiras deCima, e após a inauguração do certame, lid-erada pelo Presidente do Município, Luís deSousa, deu-se inicio a três dias de convívio,vinho, petiscos, uns quantos sorrisos, e auns quantos estados mais alterados. NaSexta-Feira, onze de Abril, as adegas foramrainhas, recebendo diversos visitantes. Umpetisco aqui, um petisco ali, e assim se con-heciam as dez adegas deste evento. O tom,esse, só poderia ser o do fado vadio quetomou conta de Aveiras de Cima até bemperto da meia-noite. As canecas literalmentesaíam disparadas dos seus postos de venda,enquanto que no Largo da República se iamencontrando lugares para assistir ao concer-to de David Antunes and the MidnightBand. E trouxeram companhia, o apresenta-dor do programa "Cinco para a Meia Noite",a emitir na RTP, Pedro Fernandes. Duashoras de palco, com muitos covers, passan-do por Bruno Mars, Pearl Jam, Daft Punk,Rui Veloso, Anselmo Ralph, e alista é quaseinterminável. Pedro Fernandes mostrou asua faceta de entretainer, com uma voz quesurpreendeu muito dos presentes. E estavasatisfeito com todo o ambiente, como sepode ver pela foto. Sinal mais, para aqueleque foi o primeiro dia da décima edição daAvinho. O Correio de Azambuja acabou anoite, a escrever este artigo, mas na com-panhia da sua caneca, que este ano apoiou aAssociação Vila Museu do Vinho. Prepara-se um sábado de desfile etnográfico, e deQuim Barreiros, que deu pé para muitobailarico. Mas já vamos a isso. Em primeirolugaro início de dia 12, Sábado. Aveiras deCima acordou tarde, depois de uma noitelonga. Eram 16h00, e os termómetros mar-cavam vinte sete graus, quando se deu iní-cio ao segundo dia de Avinho. Sempre omais apetecível, ora não fosse o já habitual,Desfile Etnográfico. Um ponto já assente

nesta festa. Uma boa dezena de figurantessaiu à rua para mostrar, a nós, pouco enten-didos na matéria, o ciclo do vinho, da vinha,das vindimas. No fundo, o que era o passa-do, e como Aveiras de Cima viveu essestempos hoje evocados como os da "outrasenhora". O sol e as janelas engalanadasreceberam a população, e visitantes quesaíram à rua com um sorriso na cara. Orapois bem, o Avinho estava em andamento, eSão Pedro decidiu ser simpático. Passagemda praxe, do Desfile Etnográfico, pelo Largoda República, onde cada um dos momentosfoi explicado, detalhado, e vivido comalgum humor. Estamos numa terra dealguns talentos para a comédia, e para arepresentação. Mas sim, o vinho, e a vinha,e o Avinho. Décima edição que não fugiu àsua tradição de Sábado. Por esta altura,canecas já poucas, mas procura, digamosque, ainda intensa. E ainda faltava chegar anoite. Que prometia Quim Barreiros, agaragem da vizinha, e um bailarico dosantigos. Do Desfile Etnográfico ficaram osquatorzes tractores e carros alegóricos queanimaram as ruas da vila, apesar de algu-mas avarias pela mistura. Da tarde de Sábado, e enquanto o Correiode Azambuja procurava um novo sítio parapetiscar e conviver, ficou-se a conhecer quenesta décima edição da Avinho bateu-se orecorde de canecas vendidas só no primeirodia. É obra. Canecas que ajudaram tambéma financiar a festa deste ano, e que se reve-laram uma preciosa ajuda. Aliás a própriaCâmara Municipal de Azambuja foi um dosprincipais investidores deste símboloAvinho. Prepara-se assim a noite de sábadono meio dos vinhos, dos assados, e de umcalor a fazer lembrar dias de verão. E dev-eríamos ter reservado lugar no Largo daRepública. Um quanto ou nada a atrasados,e o concerto de Quim Barreiros foi visto aolonge. Mas mesmo assim não faltaram osêxitos, as piadas, e os cerca de dez mil visi-tantes ( contas nossas ). Mas casa certa, écheio para receber o, para muitos, rei damúsica popular portuguesa. Concerto deduas horas, após um repasto dos bons nacasa de Luís Celarina. Sim, não nospodemos queixar. Fomos muito bem trata-dos. Quim Barreiros saiu de cena, e abriu a

pista de dança no centro de Aveiras deCima. Uns quantos bailaricos, ao som dosêxitos que tocam hoje na rádio, animou amalta mais nova. E claro, nós. Ora não fosseSábado. Brindes, canecas, alguns amigosque não se viam faz muito tempo. É umAvinho Memória aquele que acontece poresta altura. Por volta das duas da manhã, ecom ordem policial à mistura, fim de festa.Adegas fechadas, luzes apagadas. Mas oconvívio, esse, continuou nas ruas. OCorreio de Azambuja retirou-se, sorrateira-mente, e foi dormir. Ainda faltava umDomingo, que seria dividido entre o futebole as cerimónias finais de mais um Avinho.Nas ruas, canecas partidas, discursos filosó-ficos, e muitos sorrisos. Sim, estávamosnuma madrugada de Avinho, sem direito ateste do balão. Último dia. A saudade, já,das noites passadas. Mas o fim-de-semanapassou depressa. E chegámos ao último dia.Que começou tarde para muitos. Por umaúltima vez as adegas abriram e receberamos habitantes da vila. É uma tradição deDomingo, o Avinho pertencer às gentes daterra. Muitos já estagiavam para o duelo doBenfica naquela tarde, outros contavam asperipécias da noite anterior, e os restantesfaziam contas às dores de cabeça. A ani-mação esteve a cargo do Rancho Folclóricoda Casa do Povo de Aveiras de Cima, comos dez anos da festa do vinho e das adegasa ser completa coma homenagem a AcácioRicardo e José Camilo Canteiro, no Largo daRepública. Muitos se dividam entre a tele-visão mais próxima e a cerimónia, mas deupara conciliar. Com muito menos euforia, eruas desimpedidas, a Banda da FilarmónicaRecreativa de Aveiras de Cima deu o últimoespectáculo de certame. E assim, fim defesta. Rostos cansados, principalmente osmais jovens, mas felizes por mais uma festa.E nós também. Os petiscos continuaram atéao início da noite. Um Avinho que bateu,dizemos nós, o seu recorde de visitantes, eque através das suas canecas já financiou aedição de 2015. Reservamos assim, e já, osegundo fim-de-semana de Abril, com umconvite especial ao bom tempo. E sim, ele écapaz de fazer toda a diferença !

Rúben Mateus (C) - 2014

O vereador da câmara de Azambuja,António Amaral ficou muito satisfeito coma adesão popular a mais uma edição daAvinho em Aveiras de Cima “ foi realmenteum record absoluto de visitantes e a ani-mação, a par da hospitalidade da freguesiatrouxe muitos curiosos ao certame que acâmara apoiou desde a primeira hora” adi-anta o autarca ao Correio de Azambuja esalienta: “houve desde muito cedo uma per-feita sintonia entre a câmara, a associaçãodos produtores de viho e a junta de fregue-sia, pelo que depois não foi difícil gerir oresto”.“Foi bom trabalhar com gente empenhada einteressada nesta montra da freguesia deAveiras de Cima.”

FFeeiirraa ddee MMaaiioo 22001144EEmm rreellaaççããoo àà FFeeiirraa ddee MMaaiioo,, oo vveerreeaaddoorr ddaaccuullttuurraa ffeezz qquueessttããoo ddee ssaalliieennttaarr qquuee jjáá ccoonn--sseegguuiiuu ffeecchhaarr oo pprrooggrraammaa ccoomm nnoommeessssoonnaanntteess ccoommoo RRuutthh MMaarrlleennee,, IIrraann CCoossttaa eeJJooaannaa AAmmeennddooeeiirraa eennttrree oouuttrrooss e para alémdisso o pavilhão do artesanato será uma

realidade bem como a praça das freguesiasque este ano terá o piso melhorado comlinóleo lavável e aspecto melhorado.Também a colaboração por parte dasempresas foi tal que permitiu dar uma outradinâmica sem sobrecarregar os cofresmunicipais.“Quanto à sardinha, pão e vinho, estãogarantidos para a noite de 6ª feira nãoesquecendo que “vamos ter suas bandinhasem constante actividade e o centro do diver-timento será mesmo a praça do municípiopor ser o mais central e acessível a todaagente” adianta António Amaral que secondessa entusiasm ado com o acolhimentoque tem tido. Espera agora que todos cola-borem e se divirtam.Paulo Ferreira de Melo - 2014

Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014 4

“Mercado da Música”com Luís Acuçena em directo

de Aveiras de Cima na Rádio Ribatejo

Não perca aos domingos entre as 9 e as 11:00Pode ligar e pedir a sua música pelo 263 474 443 www.ribatejofm.pt

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AVINHO BATE RECORD DE VISITAS

Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014 5

Nova Edição do Correio de Azambuja,é já sinónimo de nova edição do nossoCorreio das Freguesias. E como estamosno mês de Abril, são incontornáveis ascelebrações dos quarenta anos da rev-olução dos cravos. As Freguesias deAzambuja organizaram os seus eventosde comemoração, em mais um aniver-sário da Liberdade. E o Correio deAzambuja traz-lhe todos os detalhes.Começamos pelo Alto Concelho.

Na UUnniiããoo ddee FFrreegguueessiiaass ddee MMaanniiqquuee ddooIInntteennddeennttee,, VViillaa NNoovvaa ddee SSããoo PPeeddrroo eeMMaaççuussssaa,, no dia de amanhã, 25 deAbril, celebra-se a efeméride com umalmoço convívio. O local escolhido aMaçussa, sendo este repasto aberto atoda a população. A começar já hoje,quinta-feira, e até dia 27 de Abril,domingo, as Tasquinhas estão de voltaà Praça dos Imperadores, em Maniquedo Intendente. O melhor da gastrono-mia local, com direito a animação derua, e muita música a acompanhartodas as refeições. As entradas, essas,são livres.

A Freguesia de Alcoentre comemoramais um dia de revolução, amanhã, nolugar de Casais das Boiças, onde estáprevista alvorada bem perto das 9h00.Da parte da tarde, no mesmo local, édado espaço à Banda dos BombeirosVoluntários de Alcoentre, ao RanchoFolcórico de Alcoentre, entre muitasoutras colectividades. O dia termina

com um porco no espeto oferecido atoda a população da freguesia. Na próx-ima semana, a partir de 30 de Abril teminicio a décima quinta edição dastasquinhas de Alcoentre. A festa da gas-tronomia prolonga-se até ao dia 4 deMaio.

AAvveeiirraass ddee BBaaiixxoo aposta numa agendacheia, em mais um 25 de Abril, com osfestejos a começaram já hoje, quinta-feira, às 21h30, com um concerto de trib-uto a Zeca Afonso . O local escolhido éa Casa do Povo, onde no dia 27 deAbril, Domingo, há espaço para umcolóquio sobre os Capitães de Abril.Nos lugares da freguesia, o 25 de Abriltem também direito a celebração. NosCasais da Lagoa, já amanhã, as ruasserão "invadidas" pela Banda do CentroCultural Azambujense. Nas Virtudes, oconvite é feito para mais uma caminha-da, com sete quilómetros, e com iníciomarcado para as 9h30m. Esta caminha-da termina com um almoço convívio apartir das 12h30. Ainda nas Virtudes,mas já no dia 26, Sábado, no Convento,a música é medieval, com um concertoque se prolonga pela noite fora, a partirdas 21h30m.

Em AAvveeiirraass ddee CCiimmaa,, o 25 de Abril serátambém festejado ( como pode verificarno programa presente nesta edição doCorreio de Azambuja ). Já em Maio, dia29, Quinta-Feira da Espiga, o dia serápreenchido com uma caminhada.

Em VVaallee ddoo PPaarraaííssoo, no dia 27 de Abril,Domingo, o Rancho Folclórico celebratrinta e um anos no Largo Primeiro deMaio. Uma actuação com entrada livre.A revolução festeja-se a partir de hojecom a exibição de um filme alusivo àépoca. No dia de amanhã, a partir das9h00, o tempo é dedicado a uma camin-hada. A partir da tarde, a BandaFilarmónica inicia a sua arruada ás15h00, terminando com um concerto, às16h30 no Largo Primeiro de Maio.

Em VViillaa NNoovvaa ddaa RRaaiinnhhaa,, a liberdade écelebrada com desporto, e cultura. Nocampo sintético da União Desportiva eRecreio, os mais pequenos alinham apartir das 10h00, e os juvenis a partirdas 16h00. Na sede do RanchoFolclórico, a tarde inicia-se às 14h00,com um torneio de Sueca, e prolonga-sedia fora, com um torneio de Snooker às16h00, e um torneio de Matraquilhos às18h00. No mês de Maio, destaque parao Festival da Primavera, no dia 3. Umaorganização conjunta da Junta deFreguesia e do Rancho Folclórico quetem início marcado para as 17h00.

Um Correio das Freguesias imbuído noespírito de Abril! Regressamos emMaio, com todas as novidades das nos-sas sete freguesias do concelho deAzambuja.

Rúben Mateus - 2014

QUINTO IMPÉRIO - O TEMPO DA GUERRA

DR

O Quinto ImpérioO Tempo da Guerra

Não falamos de um passado longínquo.Pouco mais de cinquenta anos nos sepa-ram do Portugal de hoje, daquele que seestendia por território angolano, asiático,e um pouco por todos os quatro cantos domundo. Era o império português, tantasvezes usado em nome de um velhoregime. Desse tempo ficaram as recor-dações de um Portugal extenso, de muitasterras, e cidadãos que fizeram parte deuma história, a que muita das vezes éimpossível de chegar. Mas no Concelhode Azambuja chegámos a um dos pedaçosmais pujantes, e talvez, também maisnegros dos nossos oitocentos anos devida. Em Aveiras de Cima encontrámosJaime Canteiro. Desde jovem,Carpinteiro, viveu a sua mocidade naÍndia, hoje um dos país mais povoados domundo. Com vinte e um anos, ou seja, em1961 embarcou para Goa. E não, nessetempo os "DaVInci" ainda não tinhamlançado a canção "Conquistadores".Foram muitos os dias em alto mar. Aotodo, "vinte dias", que incluíam "enjoo,tédio", e a vontade em "não embarcar" emtoda aquela missão. Sim, grande parte dascolónias portuguesas era em Angola,Moçambique, Guiné e na Índia tratavam-se de "três ilhas pequenas". Mas igual-mente importantes para um regime queapregoava a grandeza de um país total-mente oprimido. Mas comecemos peloinício. Jaime Canteiro Reis inicia a suavida militar em 1959, nas famosas

"sortes", obten-do o grau de" a p u r a d o " .Estava assimaberto o livropara umarecruta quecomeçou emOutubro 1960nas Caldas daRainha. Trêsmeses deaprendizagem,com "treino físico e de arma", deram apassagem a "Primeiro Cabo". E já em1961, no mês de Fevereiro, Jaime Canteirosabe o seu destino. A Índia. O embarqueaconteceu a "8 de Março e a chegada aGoa a 28 de Março". Estamos já a falar deuma fase plena de "Guerra do Ultramar",em que a ordem era clara, "defender aqui-lo que era português". Em Goa estavamcerca de "quatro mil pessoas", queaceitaram "bem" a presença dos militaresportugueses. Foram, ao todo, nove mesesbastante tranquilos. Até ao dia 18 deDezembro de 1961. Um bombardeamentocolocou em sobressalto os militares por-tugueses, e deu início à "invasão" dosindianos de um território que consider-avam seu. Antes deste acontecimento queviria a mudar a história, Jaime Canteiro,passava os seus dias na "Velha Goa", umsítio "fresco", e onde exercia as suasfunções de carpinteiro. Uma semanaantes do natal cristão, Goa é invadida, talcomo Damão e Dio, e António de OliveiraSalazar queria resistência. Aliás, o

Presidente doConselho, "nãoqueria rendição".Apenas a inter-venção do CapitãoLobo da Costapermitiu umainvasão tranquila.O "chefe da mis-são", naquele ter-ritório, deixou asopções bemclaras: "Ou a

morte dos militares, ou a rendição". Adecisão foi tomada, e antes do final de1961, os militares portugueses tornaram-se "prisioneiros de guerra". Em Goa, oQuartel Vasco da Gama foi circundadocom "arame farpado", e quem tentassefugir tinha uma sentença certa. As tropasindiana não iriam perdoar, e prometiam"tiros" a quem ousasse furar aquele golpe.Mas a fuga, essa, estava fora de questão.Jaime Canteiro, recorda, com algumagraça, um território com "água à volta", epergunta mesmo, "mas para onde é quehavíamos de fugir?". Neste regime, que setornou num campo de concentração, osportugueses foram obrigados a trabalhosvários, entre os quais a "restauração depontes, estradas, ou partes danificadasdaquela ilha". Era como uma "tortura psi-cológica", à qual não faltavam asrefeições. Entre elas o "arroz guisado comcarne", ou o "leite condensado Boneca",ou até mesmo o arroz, a "que juntava açu-car para fazer arroz-doce", que faziam asdelícias da nossas tropas. O espírito, esse,

era de "conformidade e resignação". Era jáuma "rotina do dia-a-dia", em que cadaum tinha ao fim ao cabo de "se desenras-car". Medo "nunca existiu", e até se con-seguiu criar "intimidade" com as tropasindianas. Ensinavam-se "algunspalavrões", e umas quantas palavras"feias". Mas num meio de uma prisão dearama farpado, vivia-se "um dia de cadavez". O pior já tinha passado com o bom-bardeamento, e uma ronda de negoci-ações, entre o Governo Português eIndiano, deu origem à libertação dos mil-itares portugueses. Algo em que, JaimeCanteiro confessa, "ninguém acreditava".De Goa, o avião levou as tropas nacionaispara Karachi, no Paquistão, e daí, embar-caram para Lisboa. Tudo isto em Maio de1962. A chegada à capital deu-se a 28 deMaio, Quinta-Feira da Espiga na altura, eo regresso a Aveiras de Cima deu-se pou-cas horas depois. De experiência ficam as"cartas censuradas" e em "código", ondese dizia por vezes que se tinha "fome",evocando o nome do "talhante", oudaquele que "vendia peixe". Situaçõesdebeladas com o roubo de "algumasbatatas" e de "azeite". Hoje, carpinteiroainda, e com setenta e cinco anos, JaimeCanteiro, tem aqui uma "história paracontar aos netos". E um trauma. O dosbarcos. Excepção apenas, para um dia,"subir o Rio Douro". Exemplos vivosdaquilo que foi o Portugal de ontem, eque hoje ainda marcam uma das fasesmais decisivas da nossa história enquantopovo.Rúben Mateus (C)- 2014

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Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014 6

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AAzzaammbbuujjaa ccoonnssiiggoo!!EEddiiççããoo nnºº 11.. AAbbrriill ddee 22001144

AAss nnoottíícciiaass ddaa FFrreegguueessiiaa ddee AAzzaammbbuujjaa

Caras e caros le i tores, com aNewsletter cujo n.º 1 se publ ica ,cumprimos ass im mais um desejodo execut ivo desta Junta deFreguesia : o estar cada vez maispróximo do freguês e do c idadãoem gera l .

Com a presente publ icação ecom as que se seguirão, pre-tende-se dar a conhecer o trabal-ho e in ic iat ivas que vimos adesenvolver, bem como ser ummeio de divulgação do nossopatr imónio cul tura l e histór ico.

Após 6 meses de mandato,impõe-se a lguma ref lexão. Éigualmente impor tante que quan-do se decide, se tenha consciên-cia que a decisão é par t ic ipada ediscut ida . Só ass im teremos acer teza estamos no caminho cor-reto.

Para que haja par t ic ipação c iv i l ediscussão públ ica é fundamentala infor mação e esta é da nossainte ira responsabi l idade.

Amanhã comemoram-se 40 anosde 25 de abr i l .Com a presente publ icaçãodamos a conhecer todas as in i -c iat ivas que teremos por ocas iãodas fest iv idades desta data tãoimpor tante.

Que se ja um dia de comemoraçãopara todos nós, isso só será pos-s ível com a sua par t ic ipação.

Até breve,A Pres identeInês Louro

DDEESSTTAAQQUUEE DDOO MMÊÊSS

Junta de Freguesia de Azambuja Rua da Junta de Freguesia, 3 2050-397 Azambuja Telefone 263 402 647

Expediente Geral - Secretaria [email protected] Presidente [email protected]

SSaabbiiaa qquuee......??

OO vveerrddaaddeeiirroo nnoommee ddoo ""JJaarrddiimm ddaa JJuunnttaa"" ééJJaarrddiimm 1177 ddee MMaaiioo??

Foi a 17 de Maio de 1272 que foi concedido o 1.ºForal à Vila de Azambuja, cujo aniversário esteano será comemorado com a edição de umPeddy Paper alusivo à efeméride, destinado atoda a população que se queira inscrever.

Percorra os caminhos do Alcaide D. RuiFernandes e descubra mais sobre a nossa Vila!Forme uma equipa de 3 a 5 elementos, escolhamum nome para a mesma e inscrevam-se até15/05 na Junta de Freguesia de Azambuja.

Esta iniciativa dará a conhecer não só oenquadramento histórico-cultural da época comopermitirá conhecer Azambuja com outros olhos!CCoonnttaammooss ccoonnssiiggoo aa 1177//0055//22001144 ppaarraa oo PPeeddddyyPPaappeerr ddoo FFoorraall,, ccoomm iinníícciioo ààss 1155::0000 nnoo...... JJaarrddiimm1177 ddee MMaaiioo!!

EEddiittoorriiaall

NNããoo eessqquueecceerr

PPrróóxxiimmaa AAsssseemmbblleeiiaa ddeeFFrreegguueessiiaa::

3300..0044..22001144 ppeellaass 2200..3300 --SSaallããoo NNoobbrree ddaa JJFFAA

PPrróóxxiimmaa RReeuunniiããoo ddeeEExxeeccuuttiivvoo::

0088..0055..22001144 ppeellaass 2200::3300 --SSaallããoo NNoobbrree ddaa JJFFAA

PPrreessiiddêênncciiaa:: AAtteennddiimmeennttoo aaoo ppúúbblliiccoo,,

mmeeddiiaannttee mmaarrccaaççããoo aattrraavvééssddoo ccoonnttaaccttooss ggeerraaiiss

As comemorações terão início nodia 24/04 no Centro EscolarBoavida Canada, onde se fará umlançamento de balões pelas 16:30.Seguidamente, convidamos a popu-lação a assistir no Salão Nobre daJunta de Freguesia, pelas 18:30 àmostra das "Quadras com Gosto",trabalhos alusivos ao 25 de Abril,feitos pelas crianças do CentroEscolar, com a ajuda das suasFamílias, num encontro inter-gera-cional sobre a Revolução.Ainda a 24 de Abril não deve perdera Mesa da Tortura, um divertidomomento que terá lugar na Praça detoiros Ortigão Costa e que prometediversão sem limites numa realizaçãodo Grupo Desportivo de Azambujae do Centro Hípico Lebreiro.O espectáculo começa às 22:00.

No dia 25/04, serão várias as activi-dades por toda a Freguesia, organi-zadas pelas colectividades e insti-tuições de Azambuja, indo ao

encontro de toda a população.Um dia especial que começa ao somda música do Centro CulturalAzambujense, depois os cavaquinhosdo Rancho Folclórico Ceifeiros eCampinos de Azambuja. À noite, amúsica não vai parar no baile à anti-ga realizado pela AssociaçãoRecreativa e Cultural da Socasa.O ponto final será no dia 26/04 ànoite, culminando numa iniciativainédita de uma Caminha Noturnapela Vila de Azambuja, a "Rota dasLuzes", cuja atividade se estenderápelos próximos meses.

A Junta de Freguesia de Azambujaagradece desde já a todos os envolvi-dos, pois foi pela união de esforços econvergência de objectivos que seconseguiu chegar mais uma vez a umprograma extensivo a todas as idadese gostos, pondo à vista de todos quecom boa-vontade, comunicação einterajuda tudo se faz.Ana Marcelino Cruz

CCoommeemmoorraaççããoo ddoo 2255 ddee AAbbrriilleemm AAzzaammbbuujjaa

8 Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014

AA cchheeggaaddaa ddoo bboomm tteemmppoo ttrroouuxxee oo ssooll,, ooccaalloorr,, ee aa vvoonnttaaddee eemm vviivveerr uummaa ttaarrddee ddiiffeerr--eennttee.. OO CCoorrrreeiioo ddee AAzzaammbbuujjaa eesstteevvee nnooPPaarrqquuee RRuurraall ““TTaammbboorr””,, llooccaalliizzaaddoo nnoossCCaassaaiiss ddaass AAmmaarreellaass,, AAvveeiirraass ddee CCiimmaa.. Um projecto que celebra dez anos, e quetraz, a quem o visita, o melhor do mundorural. Principalmente para os mais novos.Mas já lá iremos. Conversámos com JoséRelego, o proprietário, que em conjuntocom a sua mulher, são os proprietários dosquatro hectares, que transformaram umaantiga vinha, um espaço de atracção paramiúdos e graúdos. E foi assim que nasceu o“Tambor”. Através de uma herança. Emcausa uma vinha, que tinha soluções limi-tadas. Ora se poderia “vender, abandonar”,ou então criar um “novo projecto”. E assimfoi. A criação de um parque rural destinadoessencialmente a “escolas”, e a criançasentre os “três e dez anos”. Hoje, o “Tambor”é uma quinta acima de tudo “pedagógica”mas que alberga “reuniões, casamentos,passeios familiares”. Uma panóplia de pos-sibilidades, que contudo não retira o focodo essencial. Dar a conhecer aquilo que “érural”, e aproximar as crianças da “ligaçãodo campo à mesa”. Em 2004, tudo começoucom um “labirinto de milho”, revelando-seuma oferta insuficiente, e hoje, em 2014, oespaço é completado com “passeios a cava-lo, horta, cantinho de cereais”, e uma sériede actividades que se vão “adptando”. DeCascais, de Almada, e até mesmo da capital,chegam as mais diversas “escolas e jardins-de-infância”. . A proximidade, por exem-plo, “da Autoestrada do Norte” é um dosfactores para estas visitas constantes, bemcomo a “falta de oferta” existente ao longode toda esta faixa de território, no que serefere a este tipo de projectos. Certo é que osjovens “não têm” qualquer contacto com aagricultura nos dias de hoje. Este espaçooferece assim uma “experiência diferente”,uma “vivência que não existe no dia-a-dia”.A vida “continua lá fora”, com os “com-

putadores e televisões”, e também comtudo o que agora há para oferecer. Mais

importante do que mudar mentalidades, ouincutir um espírito rural, é mostrar “o que jáfoi”, ou “como se faz”, pois falta, muitas dasvezes uma voz mais velha, neste caso “avósou bisavós”, que “viveram a agricultura, ocampo”, e que poderiam assim passar osseus ensinamentos. O “Tambor” é assim umespaço de “conhecimento com memória”.Pois quem realmente viveu a terra, ocampo, os dias de trabalho de sol a sol, tam-bém gosta de “recordar”. José Relegomostra-se feliz por perceber que quem hojeé mais velho, vem reviver “outros tempos”.Muitas das vezes momentos, que lhesforam retirados pela necessidade em “Irpara a cidade”. E aponta a alegria de quem“tem muito para contar” aos seus netos. Umespaço também de família um onde se vivepor vezes “uma nostalgia rural”. Já se dizia,e bem que recordar é viver. O proprietáriodo parque fala num “deslumbre” peranteeste modo de vida, principalmente daque-les que vivem confinados “a um aparta-mento”. Uma vontade em “querer aquilo

que não se tem”. Mas que tende a passardepressa. A rotina, como lhe dissemos,

impera, e hoje ela é mais “fácil”. Fica o con-tacto com a agricultura, com o mundo rural,que pode ser o futuro dos “espaços agríco-las”. E no “Tambor” leva-se a “agricultura eo lazer” muito a sério, como actividadesque se “complementam”. Para o propri-etário, é na vertente de “lazer”, que terá deser feita a “aposta” em espaços que outroraserviam para “cultivo, ou propriedades pri-vadas”. O espaço rural tem de se adaptarassim, a uma oferta de “lazer em conjuntocom a sua própria produção”. Um conhe-cimento maior da ruralidade que acontecena sua época alta, essencialmente nos mesesde “Maio, Junho e Julho”, em que se real-izam “festas de fim de ano de escolas,jardins de infância”. Mas aqui, José Relegodeixa um lamento ao Correio de Azambuja,principalmente às escolas e jardins de infân-cia. Deveriam aproveitar os meses de“Setembro, Outubro e Novembro”, paraconhecerem o “campo e falar disso” nasaulas, e em outras actividades. Algo queacontece, por exemplo, nos Estados Unidos

da América. O “Tambor”, mostra-se umprojecto descomplexado que quer “falar decoisas sérias a brincar”, e que se preparapara parcerias com empresas nacionais.Mas não só possíveis patrocínios podemdar novo folgo ao parque, o próprio tempo“corre a favor”. Num mundo que se quercada vez mais moderno, espaços como este“quebram a rotina”, e mostram um outrolado da vida. E em que cada um é funda-mental. Como os monitores actuais, paraquem José Relego tem uma palavra espe-cial. Jovens, vindos da “escola” paroquialde Aveiras de Cima pela mão do padreAntónio. Jovens que “têm afecto” pelo quefazem e que demonstram isso mesmo acada dia. São uma das melhores imagens demarca de todo este conceito, que deixa oproprietário “orgulhoso”, com um “sorrisono rosto”, mas sem qualquer tipo de medoem “partir” para outra ideia. Para já ficamos dez anos de vida de um “Tambor” quetoca com toda a sua força e que desejamostrar o que já “foi viver” neste país. Enão foi “assim há tanto tempo”. Um dia, oudias, que se querem para “experimentar,recordar, conhecer”, mas acima de tudopara se “viver”. José Relego que vê o seuobjectivo cumprido, e a sua ideia validada,através da “alegria” e dos “sorrisos” dequem visita o parque. Um conceito que fica,e que será, porventura o futuro das “peque-nas propriedades” presentes, essencial-mente, no “norte do país”. O campo torna-se assim “atractivo, apelativo”, e umchamariz para um novo “tipo de turismo”.Um parque que continua vivo, “um dia decada vez”, e pronto a receber mais visi-tantes. José Relego está “realizado” comestes dez anos, e diz esperar “mais algunsanos” de “Tambor”. Mantendo sempre apremissa essencial, “falar a sério, mas abrincar”. E o Correio de Azambuja podeprovar, que num dia como tantos outros,tivemos realmente uma outra vida!Rúben Mateus – 2014

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UM DIA NO CAMPO

PPaavviillhhããoo MMuunniicciippaall sseemm lluuzz ee sseemmccoonnddiiççõõeess ppaarraa ttoommaarr bbaannhhoo.. VVáállvvuullaass eetteerrmmoo--aaccuummuullaaddoorr aavvaarriiaaddooss.. VVããoo sseerrmmuuddaaddooss..

A Escola Secundária de Azambuja levou noúltimo dia de aulas, antes da Páscoa, o seuhabitual sarau de ginástica.Neste contacto com os pais, familiares erestantes alunos, estiveram envolvidastoadas as turmas da escola e a preparaçãocomeçou algum tempo antes para quedesde a música, à exibição, tudo decorressebem.E realmente as coreografias, bem como osexercícios tiveram em comum a espectacu-laridade e o rigor dos jovens atletas. Só que,foi confrangedor o facto de o pavilhãomunicipal se encontrar com mais de duas

dezenas de focos fundidos. Curiosamentenas bancadas havia luzes acesas mas numaparte substancial do espectáculo, nada. As nossas fotos demonstram algo que nãodeixa de ser confrangedor e segundo maistestemunhos, a falta de manutenção é de talmaneira grave que, ninguém pode tomarbanho devido a uma avaria de há meses nacaldeira de apoio aos balneários do recinto.Mais uma vez o presidente Luís de Sousainformou que a caldeira será substituída eas lâmpadas serão alvo de uma acção demanutenção e substituição para evitar que asituação se repita.A ganhar com tudo isto está o pavilhão deVale do Paraíso onde muitas das equipas eatletas se têm dirigido para evitar o mauestado a que o pavilhão municipal deAzambuja chegou.

PAVILHÃO TODO FUNDIDO

Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014 9

No século 19, Karl Marx introduziuas teorias sobre a sociedade, aeconomia e a política, conhecidascomo Marxismo, afirmando que associedades humanas progridematravés da luta de classes, umconflito entre a classe burguesa quecontrola a produção e umproletariado que fornece a mão deobra para a produção. Esteparadigma tem continuado aolongo dos tempos conduzido poracção dos sindicatos.Penso que estamos perante umnovo elemento no paradigma, queopôe a sociedade civil (povo) àclasse política. Em democracianecessitamos de partidos políticosque ofereçam a possibilidade deescolha aos cidadãos, condiçãoessencial para se viver emliberdade e com justiça social, emque os políticos escolhidos nosrepresentem e defendam osinteresses gerais do povo

português.De há vinte anos até hoje temosassistido a uma renovação classepolítica, incorporando jovens cujomodo de vida é o carreirismopolítico que, salvo raras excepções,tem demonstrado elevadaincompetência para os cargos paraque são nomeados, baixa ounenhuma qualificação técnica,licenciaturas duvidosas, nenhumasabedoria nem ética, sem qualquer‘obra’ feita, mal informados ementirosos, altamente permeáveisa influências externas e ao serviçodos grandes grupos de interessesfinanceiros e económicos e assimsendo não defendem os interessesdo povo português que os elegepara o representarem. Estamosperante um novo elemento noparadigma da luta de classes que éa oposição do povo português àclasse política que efectivamentedefende os interesses dos

poderosos representados por essespoliticos que fazem parte dospartidos que incorporam ochamado ‘arco da governação’.Existem excepções mas são apenasisso.Como é que as Direcções dospartidos com elevadaresponsabilidade na condução dosdestinos do país, propôem pessoassem perfil para os cargos dePrimeiro-Ministro, Ministros,Secretários de Estado, Presidentesde Câmara, etc., uma respostaplausível será que também essasDirecções incluem pessoas domesmo nível, se assism for, a lutade classes que opôe o povoportuguês aos políticos (não aospartidos políticos) irá intensificar-se até se conseguir que a funçãopolítica seja prestigiada e exercidapor pessoas com capacidadetécnica e visão estratégica, comespírito de missão, conhecimento

da realidade do país ou doconcelho, que fale verdade, com‘obra feira’, confiável, que conheçaa cultura do povo português, semmedo de enfrentar Troika e ospoderosos ´lobbies’ dos interessesinstalados. Como podem ospolíticos explicar os processos emtribunal que expiram favorecendobanqueiros e outros iguais ?Que podemos pensar de umPrimeiro Ministro (Passos Coelho)que diz “os portugueses estão piormas o país está melhor” mas, o quesignifica esta frase? Será que o paísnão são os portugueses ? será que opaís são os representantes daTroika ?. Sim, a luta de classesincorpora um novo elemento noparadigma, que é a oposição dopovo português à classe políticarepresentada por políticos destecalibre. Há ainda muito 25 deAbril por levar à prática.José Leirião

AA LLuuttaa ddee CCllaasssseess tteemm uumm nnoovvoo eelleemmeennttoo nnoo ppaarraaddiiggmmaa ??

JJ oo ss éé LL ee ii rr ii ãã oo

Tesouros esquecidos

ÉÉ uumm ddóó aaqquuiilloo qquuee oo nnoossssoo ppaattrriimmóónniioonnooss rreesseerrvvaa..EE aanntteess qquuee ssee ppeerrccaa aaqquuii ffiiccaa oo rreeggiissttoo aaqquuee eessttáá vvoottaaddaa aa QQuuiinnttaa ddaa MMaarrqquueessaa eemmAAzzaammbbuujjaa..

A Quinta da Marquesa, é uma típica pro-priedade rural situada na Azambuja, assuas ruínas lembram a história desta terracomo um marco na agricultura portuguesa,que também já conheceu melhores dias.Da sua estrutura faziam parte além daresidência, cavalariças, um pombal,armazéns e uma capela, que era consagradaa N. Sra. do Desterro, e de onde, até ao finaldo século XVIII se realizava pela Páscoauma romaria popular. Por cima da entradada capela, encontra-se uma lápide encima-da pelos três brasões da família (Castro,Mascarenhas e Meneses?), denunciando osseus proprietários e as vitalícias obrigaçõespara com esta casa, onde (quase) claramentese pode ler: “"D. Isabel de Castro, Filha deFernão Teles instituiu este morgado dosMascarenhas no ano de 1618 com a obri-gação de se pagar dele 30 mil réis: 25 milréis para uma missa quotidiana (diária) emAlcácer do Sal, 3 mil réis para fábrica, e 2

mil réis para a Misericórdia de Alcácer, porser administradora da capela; 18 de Junho,ano de 1621."Isabel de Castro, filha de Fernão Telesde Menezes, 7º senhor de Unhão,casou com D. Nuno Mascarenhas,senhor de Palma. Por sua vez, seufilho D. António Mascarenhas, condedo Sabugal, (daí o morgado dosMascarenhas) casa com uma senhoraigualmente chamada D. Isabel deCastro, cuja filha D. Mariana, se casacom Henrique de Sousa Tavares daSilva, 1º marquês de Arronches, 3ºconde de Miranda do Corvo e 28º sen-hor da Casa de Sousa, dando então onome à Quinta da Marquesa. Suafilha, Maria Casimira de Sousa, nasci-da em 1672, vem a casar com CarlosJosé de Ligne , um nobre flamengo,Príncipe do Sacro Império e que emPortugal pelo casamento foi 2ºMarquês de Arronches e 5º Conde deMiranda do Corvo.Deste casamentofoi gerada D. Luísa Casimira de SousaNassau e Ligne, elevada por D. JoãoV, a Duquesa de Lafões, tendo-secasado com D. Pedro Henrique deBragança, neto ilegítimo de D. Pedro

II que adopta o mesmo título.Desde então que esta e outras magníficaspropriedades nesta zona se mantiveram nafamília, sendo ainda pertença de um dosseus descendentes.Já no século XX, a quinta era utilizada comoapoio à quinta da Bafoa, outro latifúndio dacasa de Lafões anexa a esta, que aqui refu-giava o gado em época de cheias.No pós 25 de Abril, e em plena reformaagrária, as forças populares que tinhamocupado a Herdade da Torre Bela, tambémpropriedade Lafões, tentaram subverter osempregados destas quintas, então alugadasa um outro empresário, e levaram segundose conta, "uma valente carga de porrada"...tendo apenas ocupado a Torre Bela.Antes que tudo se perca, aqui fica amemória de mais um local que provalvel-mente desaparecerá em breve por aban-dono total.Colaboração especial Gastão Brito e Silva

A crise continua?

De acordo com dados recentes a facturação dasempresas de mediação imobiliária cresceu em 2013.Associado ao aumento de receitas esteve a criação depostos de trabalho no sector.Em 2014, de Janeiro a Março, estes dois indicadores,facturação e crescimento de emprego, tiveramdesempenho muito favorável. No entanto, o concelhode Azambuja não adere a este crescimento. No imo-biliário a estagnação mantém-se. Os imóveis no con-celho ainda não aderiram na totalidade á nova reali-dade. Transacionam-se poucos, incidindo a procuranos de mais baixo custo, adquiridos por investidores,que posteriormente os colocam no mercado de arren-damento. Tal situação reflete, no meu entendimento, asubstituição de emprego verificado nos últimos anosno concelho. Substituíram-se postos de trabalho ondea remuneração acima do salário mínimo era regra,por postos de trabalho onde o salário mínimo é agrande referência.O arrendamento de casa para habitação, tornou-se aescolha de jovens casais, com emprego suportado porvínculo precário. Estes jovens sem possibilidade derecurso a crédito bancário, sujeitam-se a pagar rendasde valor superior em algumas dezenas de euros, rela-tivamente ao custo da mensalidade, para suportar oempréstimo bancário para adquirir o mesmo imóvel.Os vistos “gold” ainda não apareceram por cá, asencomendas de investidores estrangeiros tambémnão, uma ou outra propriedade vendida a cidadãosda União Europeia, é tudo o que tem acontecido derelevante nesta viragem de ciclo cujo início se verificouno segundo semestre do ano passado. O produto que esperamos, possa trazer alento aomercado, situa-se na moradia com terreno, nova oupara recuperar, rústica ou contemporânea, com pou-cas ou muitas centenas de metros de terreno. Assimos proprietários estejam disponíveis para promover arotação das mesmas. PS: na edição do mês anterior onde o tema era a certifi-cação energética, ficou por referir que a validade docertificado energético é de 10 anos. As minhas descul-pas.António CarneiroConsultor Imobiliário

Imobiliario

10 Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014

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Esta época de aniversário - com oSol no seu signo até dia 20 de Abril-é sempre propensa para o desenro-lar de assuntos e uma motivaçãodiferente para realizar projetos. Antes, será importante fazerrevisões e esclarecer assuntos dopassado para seguir com mais con-sciência diante das decisões para ofuturo. Tenha cuidado com diálogosem geral para não se expressar deforma impulsiva com quem temgrande vínculo afetivo.

TToouurroo

Este é um momento especial pararefletir o quanto tem se sacrificadopor outras pessoas e impedir queabusem de sua boa vontade. Períodopara exercitar mais suas crenças,valorizar a espiritualidade e princi-palmente momentos onde possarecarregar suas energias, seja commeditação, terapia ou mesmo via-gens. Momento especial paraesclarecer equívocos diante da vidaamorosa e com suas amizades.

GGéémmeeoossO envolvimento com grupos eamizades tende a ser mais intensoao longo do período mensal.Atividades que façam interagir compessoas diferentes são mais propen-sas no período, até mesmo paralidar melhor com sua individuali-dade diante de outras pessoas. Aretomada de ideias e de projetostende a marcar o trabalho. Na vidaamorosa, hora para aprender maissobre quem gostamos.

CCaarraanngguueejjooO momento do ano é importantepara metas profissionais, especial-

mente para mudanças de direção emobjetivos e oportunidades parareconhecimento. Temas burocráti-cos, acções jurídicas e assuntos deviagens terão resoluções de algopendente. Cuide para que certasambições ou assuntos de sua rotinanão impeçam hábitos ou momentosespeciais diante das pessoas comque tem vínculo afetivo.

LLeeããooO Sol, que rege seu signo, faz con-junção com Urano no inicio do mês eoposição com Marte – esta, a partirda segunda semana de Abril -, o querecomenda cuidado nas inter-venções de assuntos de quem temvínculo. Possibilidades para mudara conduta com relações que trazemdesgastes. Seja atento(a) com aansiedade nos seus objetivos.Propensões para adquirir conheci-mentos que tragam benefícios a suaprofissão e mesmo para sua for-mação, se estiver diante de estudosou atividades culturais. Período emque contactos à distância e planospara viagens são propícios. Na vidaamorosa, cuide para não se portarde forma individualista com quemse relaciona.

VViirrggeemmO período mensal recomenda maisatenção com questões financeiras epara organizar despesas. Algunscontratempos e gastos extras serãomais propensos. A dedicação aosassuntos de outras pessoas deverácausar maior envolvimento emo-cional. Na vida amorosa, assuntosconfidenciais serão mais frequentespara serem tratados. Falar sobre aintimidade e sentimentos deveráfazer bem.

BBaallaannççaaA influência do Sol em seu signooposto Áries é um importantemomento para agir de maneira com-preensiva com pontos de vista dife-rentes dos seus. Também será essen-cial para definir parcerias profis-sionais e de negócios, onde revisõessão recomendadas antes dedecisões. Em Abril, com a oposiçãodo Sol com Marte – que está emLibra – deve ser atento(a) com seuhumor e para que assuntos nãodeixe você mais impulsivo(a) diantede suas relações. Na vida amorosa,momento de superar receios paradecisões, esclarecer assuntos e exporsentimentos.

EEssccoorrppiiããooEstará propenso(a) a alternânciasem sua rotina, principalmente pelaretomada de alguma atividade e pornovos procedimentos diferentespropensos a marcar a área profis-sional. Aliás, a organização dehábitos também será fundamentalpara lidar melhor com a solução dealguns problemas domésticos,familiares e também para equilíbriodo corpo. Na vida afectiva, omomento é para readquirir hábitosde romantismo.

SSaaggiittáárriiooOs contactos sociais serão mais fre-quentes nesta época, tanto em ativi-dades profissionais como em festasou diversões. Período em que divul-gações serão positivas para destacaro trabalho e também negócios quetenha interesse. Tende a ficar maisdireto(a) e com posturas exageradaspara expor sentimentos, o que deveproporcionar a retomada de assun-tos importantes nas relações demaior vínculo afetivo.

O momento é para controlar infor-mações profissionais e evitar con-clusões precipitadas. Temas fami-liares terão oportunidades paraesclarecimentos e para mudançasespeciais. Momento de paciência nasrelações com familiares mais próxi-mos para evitar mal entendidos porcoisas pouco importantes. Será maiscomum o empenho a alguns ajustesdo lar. Na vida amorosa, já passouda hora para apagar lembranças quenão fazem bem.

AAqquuáárriiooEste período é marcado em boaparte pela conjunção do Sol comUrano – regente de seu signo –importante para acentuar reconheci-mento e criatividade. É um momen-to em que deverá mudar seu pensa-mento sobre certas pessoas. Procureponderar suas opiniões antes detomar decisões em pró de planos etambém para não criar divergênciascom pessoas ao seu redor. Estudos,atividades culturais e revisões li-gadas a papéis ou documentos serãomais frequentes. Nas relações, nãotente encontrar lógica para algunssentimentos de quem mais gosta.

PPeeiixxeessPeríodo propenso a lidar com novasprioridades materiais ou definiralgum assunto financeiro impor-tante. Atividades e contatos queacrescentem conteúdo para seucrescimento profissional devem seraproveitados. Aliás, tende a retomarestudos ou algo prazeroso em suarotina que deixou de lado. Aretomada de conversas ou assuntosque ficaram mal esclarecidos serámais frequente na vida afetiva e comfamiliares.

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Anos

Correio de Azambuja - 25 de Abril de 2014 11

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Telefones 917566430263 401 319

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Arranjos - Flores Naturais - Homenagensna R. Victor Cordon em Azambuja

Aveiras de Cima

Maria Julieta

Martins Ferreira

60 anos

Falec. 10 Abril 2014

Agradecimento

A Família agradece a

todas as pessoas que se

dignaram acompanhar o

seu ente querido à sua

última morada.

___________________

Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

V. Nova da Rainha

José Domingos da

Conceição Encarnação

60 anos

Falec. 28 Março 2014

Agradecimento

A Família agradece a

todos os que, com estima

e amizade, nos acom-

panharam neste momen-

to doloroso.Obrigado.

___________________

Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

Azambuja

José Fernando

Fuzeiro de Oliveira

65 anos

Falec. 10 Abril 2014

Agradecimento

A Família agradece a

todas as pessoas que se

dignaram acompanhar o

seu ente querido à sua

última morada.

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Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

Obras Novas

Maria Emilia

Moreira Vicente

90 anos

Falec. 13 Abril 2014

Agradecimento

A Família agradece a

todas as pessoas que se

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última morada.

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Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

Casais dos Britos

José Miguel

Matias Durão

71 anos

Falec. 15 Abril 2014

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Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

Azambuja

José Manuel Teixeira

Joaquim

44 anos

Falec. 7 Abril 2014

Agradecimento

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última morada.

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Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

V. Nova Rainha

Filomena Emilia

da Silva

90 anos

Falec. 19 Abril 2014

Agradecimento

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todas as pessoas que se

dignaram acompanhar o

seu ente querido à sua

última morada.

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Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

Azambuja

Alice dos Santos

Marta

92 anos

Falec.19 Abril 2014

Agradecimento

A Família agradece a

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dignaram acompanhar o

seu ente querido à sua

última morada.

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Nova Ag. Funerária Aveiras

de Cima e Azambuja

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MMuunniiccííppiioo ddee AAzzaammbbuujjaa vvaaii hhoommeennaaggeeaarrPPrreessiiddeenntteess ddee CCââmmaarraa,, nnoo 2255 ddee aabbrriillO Município de Azambuja vai comemorar o40º aniversário da revolução com uma home-nagem aos Presidentes de Câmara que chefi-aram os destinos do Concelho desde o 25 deabril de 1974. Estes antigos autarcas irão rece-ber a “Medalha de Mérito Municipal – GrauOuro”, simbolizando este gesto uma home-nagem ao Poder Local, à Democracia e atodos os autarcas que se dedicaram à causapública.Serão distinguidos com esta condecoração

(por ordem cronológica, desde 1974) Mayerda Silva Tavares – a título póstumo, AmadeuBasto de Lima, Joaquim Narciso Correia,António José Rodrigues, João FranciscoBenavente, Carlos Alberto Oliveira – a títulopóstumo, e Joaquim António Ramos.A cerimónia constituirá o segundo momentode uma tarde que começará com a habitualSessão Solene da Assembleia Municipal deAzambuja. Os eventos terão lugar no dia 25de abril, pelas 15h30, no Auditório Municipaldo Centro Cultural Páteo Valverde.

Agenda para 25 de Abril

ATENÇÃOA Nova Agência Funerária De Aveiras de

Cima e Azambuja,

INFORMA

Não ser responsável pela gestão dos

cemitérios do concelho de Azambuja,

efetuando os serviços fúnebres nas

sepulturas indicadas

pelos responsáveis.

CEMITÉRIO NOVO VAI ABRIRO “novo cemitério de Azambuja” pronto háanos mas quase nunca utilizado poderáreabrir muito em breve.Esta é pelo menos é uma forte hipóteseponderada pelo vice presidente da câmarade Azambuja, Silvino Lúcio, que reconheceas grandes e cada vez maiores dificuldadesque são visíveis no velho cemitério daEstrada Nacional 3.Este espaço, sem possibilidades de alarga-mento e estando completamente saturado eocupado, sendo visíveis as dificuldades quelevam o executivo a encarar “uma fortehipótese de reabrir o cemitério novo” juntoà Socasa e no Vale do Barbas.Embora sendo alvo de algumas adaptações,o caminho aponta para que este local sejareactivado.O cemitério novo de Azambuja, uma obrasob a égide de João Benavente, está prontohá anos e ao contrário dos boatos postos acircular, tem condições necessárias e sufi-cientes para acolher os habitantes falecidosda freguesia de Azambuja. O boato que cor-reu durante anos apontava para a quali-dade da terra não ser própria, no entanto,segundo o Correio de Azambuja apurou, háum parecer do LNEC - LaboratórioNacional de Engenharia que o contraria,considerando-o “apropriado”.

Assim e perante a saturação e sobrelotaçãodo cemitério velho, não resta outra hipóteseque não passe pela reabertura do “novo”cemitério.A população naturalmente, considera sermais longe, mais difícil de visitar e com pioracesso, mas a situação está a tornar-se de talforma insustentável que não restamgrandes hipóteses que não sejam as derealizar serviços fúnebres no novo local.O cemitério novo tem melhor parqueamen-to e uma morgue incorporada. De referir ainda que o cemitério novo deAzambuja está a cerca de 1 Km do Bairro daSocasa e a 2 Km´s do centro de Azambuja enão tem passeios de acesso , sendonecessária a realização e consolidação deuma berma de ligação ao casco urbano.E em Aveiras de Cima também se sabeagora que só existirão cerca de 30 vagas nocemitério da freguesia, o que poderá ter delevar a autarquia a comprar o terreno con-tíguo com vista a assegurar a continuaçãodos funerais na vila de Aveiras de Cima.Mas primeiro haverá uma reorganização doespaço que proporcionará mais campas.Dando algum tempo ao executivo para aus-cultar o proprietário dos terrenos vizinhos.

Paulo Ferreira de Melo 2014

Correio de Azambuja - 25 Abril de 2014 12

A ARTE DE SILVIA FRANCO SANTOS CChhaammaa--ssee SSííllvviiaa FFrraannccoo SSaannttooss.. EE ddeeccoorreebbeemm eessttee nnoommee,, nnaattuurraall ddee AAzzaammbbuujjaa.. Uma jovem cheia de talento, que despertoupara as artes na Escola António Arroio, emLisboa. Licenciada em Design, pelaUniversidade de Aveiro, decidiu assentararmas e bagagens pela capital, onde tra-balhou num atelier, durante dois anos.Desde aí, outros apelos foram mais fortes, etornou-se mestre em Desenho, pelaFaculdade de Belas Artes da Universidadede Lisboa. Por lá ficou com o seu projecto"Ver para Crer". Uma formação, para todos,em desenho. Pois Sílvia tem um interes-sante lema de vida, em que "todas as pes-soas têm capacidade para aprender a de-senhar". Com uma agenda complicada, ecom muitos projectos pela frente, o Correiode Azambuja, falou com um dos maiores ta-lentos do nosso concelho. E que tem a suaexposição "Morfologias de UmaExperiência em Desenho", patente naBiblioteca Municipal de Azambuja até aodia 3 de Maio. Um conceito que pretendemostrar " as diferente abordagens e proces-sos do Desenho". Da sua paixão pela arte,fica também esta conversa, com o nosso jor-nal!CCoorrrreeiioo ddee AAzzaammbbuujjaa --GGoossttoo ppeellaass aarrtteess,,ccoommoo nnaasscceeuu?? IInnfflluuêênncciiaass ddee FFaammíílliiaa??-Nasceu comigo o gosto. Desde que melembro de existir, sempre fez parte de mimandar a rabiscar uns desenhos. Não tenhonenhum familiar “artista”. No entanto, osmeus pais motivaram-me imenso. No déci-mo ano fui estudar para a António Arroio,em Lisboa, porque a minha mãe me con-venceu. Foi a melhor decisão que tomei,porque é uma escola fantástica, cujo ensinoé especializado na área artística.CCAA --CCuurrssaassttee DDeessiiggnn.. OO qquuee éé qquuee hhoojjee rreettii--rraass ddaa ttuuaa lliicceenncciiaattuurraa.. ÉÉ uummaa ppaaiixxããoo aaddiiaa--ddaa??

Sim, depois da António Arroio acabei por irparar a Aveiro, para fazer a licenciatura emdesign. Na altura, achei que este seria umcurso prático que me ajudaria a arranjaremprego mais facilmente. Só mais tarde,quando comecei a trabalhar com o ZéMaria, criador do “Vitinho”, é que aprendia dar valor ao trabalho de um designer. Foiuma experiência muito enriquecedora edevo-lhe muito do que sei hoje. O mestradoem desenho veio depois, e este sim, é apaixão que não adiei por mais tempo.Redescobri o que adoro fazer. Percebi queensinar a desenhar é a melhor forma paracontinuar a aprender e o maior contributoque posso oferecer. Atualmente aplico tudoo que sei no projeto “Ver Para Crer”. Pensoque, os conhecimentos que adquiri enquan-to designer transformaram-se numa ferra-menta muito útil para o tipo de trabalhoque faço hoje.-- AAzzaammbbuujjaa éé uummaa ffoonnttee ddee iinnssppiirraaççããoo ppaarraattii??O universo é a minha fonte de inspiração.Azambuja também, na medida em que tudo

o que me rodeia tem o seu interesse parti-cular.-- SSeenntteess nneecceessssiiddaaddee eemm ppaarrttiillhhaarr aa ttuuaa aarrttee,,aa ttuuaa ffoorrmmaa ddee vveerr oo ""mmuunnddoo""?? ÉÉ ddaaíí qquueeaaddvvêêmm aa nneecceessssiiddaaddee eemm ddaarreess aauullaass,, eemmtteerreess ooss tteeuuss aatteelliieerrss?? GGoossttaass ddoo rróóttuulloo""PPrrooffeessssoorraa SSííllvviiaa""??Sim, eu tenho uma mensagem que tentotransmitir ao maior número de pessoas queconseguir. Não acredito no jeito para odesenho, sou defensora da ideia de quetodos são capazes de aprender a desenhar,se tiverem interesse e motivação. Mais doque a minha necessidade pessoal em trans-mitir conhecimento, eu estou convencida deque a atividade do desenho ajuda a melho-rar a criatividade e a desenvolver com-petências ao nível da perceção visual e dopensamento abstrato. Ou seja, aprendemosa ver melhor, a observar o mundo com maisatenção, pois “olhar” não significa, neces-sariamente, que se veja. Já dizia FernandoPessoa: “Eu sou do tamanho do que vejo enão do tamanho da minha altura.-- OO qquuee ssiiggnniiffiiccaa ppaarraa ttii,, eessttaa ttuuaa nnoovvaaeexxppoossiiççããoo,, nnaa ttuuaa tteerrrraa nnaattaall?? UUmm ssoonnhhoo??Sim, foi a minha primeira exposição indi-vidual, razão pela qual sinto um enormeorgulho por ter sido realizada na minhaterra. Por isso, agradeço à Biblioteca deAzambuja a oportunidade que me foi dada.-- OO qquuee ppooddeemmooss eennccoonnttrraarr ddaa ppeerrssoonnaallii--ddaaddee ddaa SSííllvviiaa nnooss ttrraabbaallhhooss aapprreesseennttaaddooss??Eu penso que me revejo nos pormenores domeu trabalho, em cada detalhe de cadadesenho. É assim que eu vejo o mundo.Tento observar tudo com a maior atençãopossível. -- DDoo qquuee hhoojjee vviivveess,, ee ffaazzeess,, oo qquuaannttoo ccoolloo--ccaass ddaa ""ttuuaa"" AAzzaammbbuujjaa??A garra que caracteriza o espírito azambu-jense em doses certas.Rúben Mateus (C) - 2014

NOVO

HORÁRIO

2ª a 6ª: 9-13;14-19h

Sábados 8h ás 13h