Costa do Sol - Jornal | 08 de Abril

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C osta do S l Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais Pavimento em madeira Pavimento flutuante Vinílicos e linóleos Alcatifa e cortiça Rodapés HDF e madeira de várias cores Perfis em alumínio e madeira de várias formas e cores Telas diversas e muito mais… 21 453 22 73 | 96 907 91 13 [email protected] R. das Flores, 199 • Bairro dos Eucaliptos 2785-289 S. Domingos de Rana Catipav Revestimentos e Decoração de interiores Baixámos os preços, mantendo a qualidade dos nossos produtos Visite-nos em São Domingos de Rana Pavimento desde 3,99€ / m2 Marquises, portas, janelas e estores Rua Cabo da Roca à E.N. 249, Armz-1 E Sítio do Barrunchal | ABÓBODA - 2785-087 São Domingos de Rana Tel.: 21 445 40 34 | Fax: 21 445 63 08 | Tlm.: 93 260 08 60 | [email protected] Pedidos de Orçamento Gratuitos INCI 83773 ® Quarta-feira, 8 de abril de 2015 | Ano II | Nº 87 | Diretor: Carlos Gaspar da Silva | Preço: 0,01€ SÃO DOMINGOS DE RANA A FUNERÁRIA DE F u n e r a i s C r e m a ç õ e s T r a s l a d a ç õ e s Funerais Cremações Trasladações SERVIÇOS DE CAFÉ E ÁGUA GRATUITAMENTE SERVIÇO PERMANENTE Tel.: 21 453 19 01 Tm.: 93 453 19 01/2 [email protected] Rua das Flores, 28 São Domingos de Rana (na antiga Rua da Feira) Agora no Centro de Cascais dispomos de uma sala de Restaurante dedicada exclusivamente a assar e servir Leitão à moda da Bairrada também com zona take away FAÇA-NOS UMA VISITA - COMPROVE A QUALIDADE Largo de Camões n.º 44 - 46 • 2750-458 Cascais | Tel: 918 948 388 - 21 483 08 07 [email protected] Feira Medieval em S.Domingos de Rana “Taça Coca-Cola” está de regresso a Oeiras Carlos Morgado, Fernando Gomes e Nuno Gomes na Comissão de Hon- ra do torneio juvenil. Parque dos Poetas recebe final. Pág. 15 Festa com música e gastronomia vai encher as ruas de 10 a 12 de Abril. Trânsito vai estar condicionado du- rante o evento. Pág. 02 João Belo, Presidente da Comissão de Proteção de Menores de Oeiras apresenta dados de 2014 Mais de 300 novos casos de maus tratos a crianças e jovens CONTRACAPA Escola de Condução Tires Pág. 13 ESCRIBA LIVRARIA E PAPELARIA Pág. 8 Pág. 8 Pág. 5 Centro Alfredo Pinheiro CSJ 1514 CSJ 1008 CSJ 1382 CSJ 1460

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O relatório da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Oeiras, a 1ª Feira Medieval no antigo Mercado de Tires e o regresso da Taça Coca-Cola a Oeiras são os grandes destaques desta edição.

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Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais

Costa do S lJornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais Pavimento em madeira

Pavimento flutuante Vinílicos e linóleos Alcatifa e cortiça Rodapés HDF e madeira de várias cores Perfis em alumínio e madeira de

várias formas e cores Telas diversas e muito mais…

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Agora no Centro de Cascais dispomos de uma sala de Restaurante dedicada exclusivamente a assar e servirLeitão à moda da Bairrada também com zona take away

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Feira Medievalem S.Domingos de Rana

“Taça Coca-Cola” está de regresso a Oeiras

Carlos Morgado, Fernando Gomes e Nuno Gomes na Comissão de Hon-ra do torneio juvenil. Parque dos Poetas recebe final.

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Festa com música e gastronomia vai encher as ruas de 10 a 12 de Abril. Trânsito vai estar condicionado du-rante o evento.

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João Belo, Presidente da Comissão de Proteção de Menores de Oeiras apresenta dados de 2014

Mais de 300 novos casos de maus tratosa crianças e jovens

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Tires

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Costa do Sol Jornal2 Informação Geral 8 de abril de 2015

A iniciativa partiu da Associa-ção Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Cascais

(AHBVC) e teve como objetivo principal “aproximar a corporação do população, mostrar a evolução dos equipamentos e das valências e tentar captar novos voluntá-rios”.

Segundo António Nunes, adjunto do comando de Cascais, “são ne-cessários mais jovens para integrar o corpo de operacionais, que ain-da é muito reduzido”.

A AHBVC conta com cerca de 100 indivíduos no ativo, dos quais “90% são voluntários”.

O comando dispõe de uma frota com 27 veículos, sendo que o mais

antigo remonta ao ano de 1973 e o mais recente de 2011.

Barco a arder na Baía de Cascais

Um incêndio numa embarcação de recreio ao largo da Praia da Rainha obrigou à retirada dos banhistas no passado sábado.

De acordo com António Nunes, “apenas foi possí-vel combater as chamas porque o barco se aproxi-mou da praia por não estar ancorado”.

O adjunto do comando dos Bombeiros de Cascais revelou ao Costa do Sol – Jornal que foi efetuado o serviço possível dentro dos meios disponíveis, ape-

sar das ocorrências em mar não serem da compe-tência da corporação cascalense, mas sim da capi-tania de Cascais.

O incidente não provocou feridos, uma vez que os dois ocupantes da embarcação foram resgatados por um outro barco de recreio. As causas do incên-dio são ainda desconhecidas e estão a ser apuradas pela capitania de Cascais.

CasCais

Bombeiros Voluntáriosaproximam-se da populaçãoAmbulâncias, equipamentos de combate a incêndio, material de salvamento, desencarceramento e de emergência hospitalar estiveram em exposição na Praça 5 de Outubro em Cascais, junto aos Paços do Concelho.

António Cabral, proprietário de uma banca de jornais na estação de Cascais, comentou ao Costa do Sol – Jornal que a vendas caem a pi-que durante os dias de greve com a ausência de clientes habituais

e esporádicos.As mesmas queixas ouvem-se num dos cafés da estação. Habituados à

entrada e saída de passageiros da linha, o funcionários quase que ficam parados o dia todo à espera de clientela.

Até mesmo fora da estação, num restaurante de fast-food, os efeitos da greve são sentidos. “O número de clientes desce para metade”, revela a gerente do estabelecimento.

A greve dos revisores da CP de segunda-feira passada foi quarta re-gistada em apenas 5 dias. Os trabalhadores reclamam o cumprimento da decisão dos tribunais relativa ao pagamento dos complementos nos subsídios desde 1996.

Greve na CPafeta comércio localNão são só os utentes dos comboios da linha de Cascais os únicos prejudicados pelas greves da CP. As últimas interrupções à circulação de comboios, registadas neste último fim de semana e com maior impacto na segunda, dia 6, tiveram um efeito negativo também no comércio local.

Segundo nota da Junta de Fre-guesia, a Rua do Mercado será fechada ao trânsito durante

os três dias do evento, sendo ape-nas acessível aos moradores que apresentarem o cartão de livre-

trânsito disponibilizado pela fre-guesia.

Já a Rua do Mercado terá trân-sito condicionado entre as 14h de dia 10 e as 01h da madrugada seguinte, entre as 14h30m e as

02h00m de dia 11 e, já no último dia da feira, entre as 11h e as 24h.

Recorde-se que a Feira Medieval realiza-se pela primeira vez em São Domingos de Rana, no âmbito das comemorações dos 645 anos da inscrição do território da fre-

guesia no termo do concelho de Cascais.

Para além de espetáculos de música e dança, o público vai po-der visitar o mercado, as tavernas tradicionais ou assistir a um tor-neio medieval.

são Domingos De Rana

Corte de trânsito devido a Feira MedievalA Rua do Mercado e a Rua Domingos dos Mártires vão sofrer condicionamentos ao trânsito devido à realização da 1ª Feira Medieval, que vai decorrer de 10 a 12 de Abril no Antigo Mercado de Tires.

Rua Domingos dos Mártires Rua do Mercado

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Costa do Sol jornalInformação Geral 38 de abril de 2015

A grande maioria das situações de maus tratos ocorreram em crianças entre os 15 e os 17

anos, 30 por cento, e entre os 11 e os 14 anos, 26 por cento.

O presidente da CPCJ de Oeiras adiantou ainda que Porto Salvo é a freguesia do concelho que apre-senta uma maior proporção de processos trabalhados em relação à população jovem residente.

Os dados da CPCJ revelam ainda que as escolas continuam a princi-pal fonte de sinalização dos casos, com 28% dos processos, ficando à frente da PSP, com 18%, e dos pais, com 12%.

As causas das queixas ou de-núncias são variadas. Em primeiro lugar, informa João Belo, surge a negligência e depois os compor-tamentos de risco. Os maus tratos

físicos apenas surgem em 4º lugar das incidências, atrás do abando-no escolar.

Estes números foram divulgados durante o lançamento da Campa-nha Nacional para Prevenção dos Maus Tratos na Criança, cujo lema é “Apenas o Coração Pode Bater”.

A iniciativa junta a CPCJ de Oeiras às comissões da Amadora, Cascais, Sintra Oriental e Ociden-tal num conjunto de ações que vão decorrer durante todo o mês de abril.

Durante a apresentação, no Pa-lácio Marquês de Pombal, foram ainda distinguidos os alunos Mar-tim Galão e Tomás Gonçalves, da Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço, pela criação do dese-nho selecionado para a imagem da campanha.

CRianças e jovens em oeiRas

Cerca de mil processos de maus tratos em 2014Quase mil processos de maus tratos a crianças e jovens foram trabalhados no concelho de Oeiras durante 2014. Segundo João Belo, presidente da Comis-são de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oeiras, foram registados no ano passado 339 novos casos, 555 transitaram de 2013 e foram ainda reabertos 94 processos.

O Centro de Congressos do Estoril será o palco de uma reunião organizada pela As-sociação Portuguesa de Turismo de Culiná-

ria e Economia (APTECE) e que vai juntar chefs, agentes de turismo, empresários de restauração e hotelaria, bloggers e muitos outros profissio-nais associados direta ou indiretamente ao setor.

Segundo José Borralho, presidente da APTECE, “o principal objetivo é debater essa tão recente tendência que é o Tu-rismo Gastronómico”. Nesse contexto, vão ser abordardas as tendências no setor, novas formas de estar e “os caminhos que este terá que per-correr”.

Em entrevista ao Costa do Sol – Jornal, o responsável pelo congresso adiantou ainda que vão ser ouvidos “especialistas que estudam o assun-to, quem tem experiência mundial e não nos limitaremos nas discussões, tendo gente de todos os continentes”

Sobre os participantes, José Borralho destaca a presença de Matt Goul-ding, que analisou o caso do Noma, de Ian Yeoman e de Luis Rasquilha, que vão falar da evolução do setor. Especial relevo também para uma importante agente na promoção dos produtos como é Kathy Dragon, que tem a seu cargo também a famosa cadeia americana de lojas gourmet Whole Foods.

Entre os palestrantes vão estar também os chefs portugueses Henrique Sá Pessoa e Hélio Loureiro, o marketeer Carlos Coelho e ainda os vence-dores do programa MasterChef de Portugal e da Austrália.

Nas palavras do presidente da APTECE, este congresso enquadra-se na aposta de futuro que o turismo de culinária representa para o nosso país: “Portugal tem todo o potencial e o trabalho que a APTECE fez nos últimos dois anos foi no sentido de perceber como explorar esse pontecial”.

Acrescenta ainda José Borralho que “é opinião consensual de quem nos visita que Portugal tem uma diversidade e oferta que suplanta a de Itália e França. Contudo, o país precisa de um esforço grande no sentido de educar produtores e outros agentes a cooperação, no sentido de lo-calmente criarem outras condições para receberem o turista que aprecia a experiência gastronómica”.

Integrado no Congresso Mundial de Turismo de Culinária realiza-se em simultâneo o 11º Congresso Nacional dos Conzinheiros, que conta já com mais de 300 inscritos.

CongResso munDial Começa esta quaRta

Elite do turismo de culinária reúne-se no EstorilArranca esta quarta, e até dia 11 de Abril, o Congresso Mundial de Turismo de Culinária.

O desenho de Martim Galão e Tomás Gonçalves é a imagem da campanha

Vereadora da Câmara Municipal de Oeiras, Marlene Rodrigues, e João Belo, da CPCJ de Oeiras

O Street Food European Festival está a decorrer nos jardins do Casino até dia 12 de Abril. Só no primeiro dia do evento, a organização anunciou a presença de mais de 20 mil visitantes.

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Costa do Sol Jornal6 8 de abril de 2015Opinião

As dificuldades do aprender português

Pasmei, a 14 de Março passa-do, quando, no Castro de S. Lourenço (Vila Chã – Esposen-

de), vi dois painéis explicativos. Num, o título era ‘setor’; noutro, ‘sector’. No primeiro, o texto era em língua portuguesa; no segundo, em inglês. Nunca como nesse mo-mento me apercebera do disparate que é – em minha opinião, de sep-tuagenário, entenda-se! – obrigar a escrever segundo as normas do chamado «Novo Acordo Ortográfico».

Setor em português, sector em inglês. Pasmei! E perguntei-me a mim mesmo como será doravante ainda mais difícil ensinar a nossa língua, se essas novas regras vierem a ser efectivamente tornadas ainda mais obriga-tórias do que ditatorialmente hoje já são.

A reflexão impôs-se no meu espírito, ao receber o livro Português, Meu Amor, apresentado em Hamburgo – a cidade alemã mais portuguesa – a 1 de Abril.

Reúne o volume 49 artigos publicados ao longo dos últimos anos pelo Dr. Peter Koj no boletim da Associação Luso-Hanseática, de Hamburgo, Portu-gal-Post [Correio Luso-Hanseático].

Peter Koj veio para Portugal, em comissão de serviço, ao abrigo do acordo cultural existente entre os dois países, como docente do Instituto Alemão, de Lisboa. Instalou-se, em 1976, no Estoril e, por sugestão de uma amiga comum, bateu-me à porta com a seguinte proposta: eu ensino-te alemão e tu ensinas-me português. Recordo-me que lhe disse que isso venha mesmo a calhar, porque acabara de receber uma carta inteiramente redigida em alemão e aproveitava para lhe pedir a tradução, mesmo por alto. Verifiquei, porém, que, para compreender o princípio, Peter tivera que ler até ao fim; eu, que, embora tivesse aprendido latim e soubesse que a do alemão era uma estrutura frásica semelhante, retorqui-lhe, pois, com um provérbio: «Sabes, burro velho não aprende línguas!».

Recusei a aprendizagem, não a leccionação. E, ao longo de todo o pe-ríodo em que Peter Koj esteve connosco, com ele fui aprendendo muito, porque, aluno extraordinariamente diligente, me punha questões que me obrigavam a estudar. Uma aprendizagem mútua, que, por vezes, nos deu enorme ‘gozo’, quando, por exemplo, decidimos fazer o rol (imenso!) das palavras e expressões que têm o significado de bebedeira ou, ainda, os sinónimos de «fugir». Quando vimos as múltiplas formas de dizer «fugir» até pensámos: se calhar, é essa uma característica portuguesa!...

A odisseia das formas verbais; este hábito horrendo de comer tudo (não se diz ‘têlêfôná’, como os brasileiros, mas ‘telfuná’!...); os idiotismos; os provincianismos e as diferentes pronúncias locais… – tudo foram escolhos a ultrapassar, até porque Peter Koj, além de ter percorrido o país de Norte a Sul, fazia questão em ler os jornais e estar ao corrente dos livros mais ‘badalados’. Repito: foi para mim uma grande aprendizagem.

Aliás, em Cascais, incrementou largamente o intercâmbio entre estudan-tes: alunos de escolas alemãs estavam uma temporada em casas dos pais de alunos portugueses e, depois, eram os portugueses que iam a Hamburgo.

No livro, Peter Koj debruça-se sobre as diferenças – para os estrangeiros, deveras curiosas – de identificação da ‘imperial’, da ‘bica’…; o universo das siglas; os particípios activos e passivos (há muita gente que não sabe que se diz ‘ter matado’, ‘ter aceitado’ – e não ‘ter aceite’…); a diferença entre ‘ser e ‘estar’; os aumentativos que têm valor de diminutivo; o uso constante do «mais ou menos»; o amplo significado do advérbio «oportunamente»; a história da presidenta...

Creio, por conseguinte, que mesmo para os «portuguêsfalantes» (!) o livro constituirá uma aventura curiosa, até porque, nesse jeito de ‘saber sorrir’ que Peter Koj de nós aprendeu, há dispersas pelo volume caricaturas de… «partir o coco!».

Também na medida em que fui parte dessa aprendizagem, não posso deixar de me regozijar com a iniciativa, sobretudo, no momento em que a invasão dos anglicismos ameaçava afundar a enorme riqueza de uma língua falada por mais de 240 milhões de pessoas (há que repeti-lo!), a 5ª língua europeia mais falada no Mundo.

Acrescente-se que a Peter Koj, hoje com a bonita idade de 76 anos, foi atribuído, em 1996, o Prémio da Fundação da Casa da Cultura de Língua Portuguesa, pelo seu dinamismo em divulgar a nossa língua. E se ora lhe não posso eu dar um prémio, aqui fica o meu enorme aplauso por este livrinho de 164 páginas – que depressa carecerá de nova edição, estou certo!

Não é mania. É vontade muito convicta de ver valorizada e prestigiada a responsabilidade

social, em geral, e em particular a que é assumida pelo tecido empresarial. E não vê-la maltratada ou abusada como mero ardil ou subterfúgio para tentar tapar o sol com uma peneira tão pró-pria.

A problemática social, pelas múlti-plas razões conhecidas, tem dominado o debate em Portugal. Estão identifica-das e sujeitas a debate permanente, as necessidades, os meios disponíveis, a participação dos diferentes parceiros, seja Estado, instituições do sector, po-der local, cidadãos e as próprias em-presas. E, em relação a estas, surge o tema da responsabilidade social, a con-gregar também as atenções, sendo um tema aparentemente recorrente mas

muito caro e positivo.À partida, dou muita importância à

responsabilidade social das empresas porque, no meu entendimento, pode assumir cumulativamente uma função importante na organização social e nas respostas diferenciadas que cabe a cada um dar.

Dou tanta importância a essa res-ponsabilidade, quando assumida com sinceridade, como acontece com mui-tos, quanto lamento o cinismo, a hipo-crisia e a perversidade que resulta de práticas censuráveis de algumas das entidades que dizem também assumir responsabilidade social para, acima de tudo, taparem o sol com a peneira e ganharem imagem e notoriedade a tro-co desse ardil.

É a grande diferença entre ser de facto ou apenas, e só, fazer crer que se

Rui Rama da Silva

M. Margarida [email protected] José d’Encarnação

Recentemente, num encontro com os diretores de agrupa-mentos das escolas de Cascais

a propósito da assinatura do contra-to de municipalização da educação, o Presidente da CMC disse que em Cascais o ensino público não superior ficava mais caro do que o mesmo en-sino no setor privado. O edil referiu que no concelho metade do ensino não superior é privado e que cada aluno custa em média menos do que os 5 mil euros que custa em média um aluno do ensino público não superior.

Relativamente a este assunto de quanto custa a educação tenho sem-pre bastante pudor em generalizar conclusões, porque entendo que mais importante do que o custo médio anual por aluno e por ciclo de ensino, deve analisar-se a reprodutividade a médio e longo prazo do investimento na formação dos jovens. Penso que nesta perspetiva de análise, Portugal não deve considerar mal gasto o in-vestimento público (ainda muito insu-ficiente, é certo) que já foi feito. Se consultarmos as estatísticas podere-mos constatar que, em 1970, Portu-gal tinha 25,7% de analfabetos e, em 2011, apenas tem 5%, certamente, uma geração de idosos a quem não foi dado o direito a ir à escola. Mais: te-mos uma taxa bruta de escolarização de 112,6% (2013) e que, mesmo tendo uma taxa de abandono precoce mais elevada que a da UE, conseguimos re-duzi-la drasticamente já que passou de 50% (1992) para 17,5% (estimativa para 2014). Estes valores traduzem por si mesmos a reprodutividade do

sempre escasso investimento realiza-do.

Convém perceber que foi a demo-cratização da educação, com o au-mento das escolas de ensino público a partir de 1974, que permitiu esta ex-traordinária evolução. E, obviamen-te, que não é possível democratizar o ensino sem custos que têm de ser necessariamente mais elevados que os do ensino privado. No ensino públi-co não há só meninos ditos “normais”, nem se pode recusar a matrícula de alunos, ao contrário da seleção que o ensino privado pode fazer dos seus alunos. O ensino público tem de ser mais dispendioso porque é um ensi-no inclusivo com muitos alunos com necessidades educativas especiais com apoios individuais que oneram substancialmente os encargos da es-cola pública. E todas as escolas de Cascais, de todos os níveis de ensino não superior, são, felizmente, esco-las inclusivas (e sob a supervisão da CMC nas escolas do 1º ciclo), acolhem muitos alunos NEE, pelo que têm des-pesas acrescidas com professores, terapeutas, assistentes operacionais e salas de aprendizagens funcionais.

Segundo o relatório anual ‘Educa-tion at a Glance 2014’, Portugal gasta anualmente cerca de 6.200 euros, em média, por cada aluno que frequenta o ensino público. A OCDE utilizou os dados de 2011 para comparar quanto investe cada país por aluno em cada ano. Contabilizando todos os estu-dantes desde o ensino básico ao supe-rior dos 34 países da OCDE, custam, em média, 7.370 euros. Portugal fica

Educação - a reprodutividadedo investimento nos cidadãos

abaixo da média, já que o gasto anual por aluno a frequentar o ensino públi-co não chega aos 6.200 euros. Para os estudantes que chegam ao 1.º ciclo e até saírem para o 3.º ciclo, Portugal apenas gasta cerca de 4.660 euros, quando a média da OCDE é de 6.213 euros.

Aqui, neste nível inicial de ensino, reside, em minha opinião, o primeiro equívoco sobre a reprodutividade do investimento em educação, porque se gastamos menos 1500 € por miúdo do 1º ciclo do que a média da OCDE, esta-mos a desbaratar um capital humano importantíssimo. É no 1º ciclo que os meninos aprendem a amar a escola. Para se amar, é preciso ser-se amado. Por isso, precisam de se mais apoiados em termos individuais. Constato que os professores do 1º ciclo têm turmas muito grandes, com garotos com vá-rias dificuldades (disgrafia, discalculia, dislexia, e outras disfuncionalidades quase todas sinalizadas pelos técni-cos), mas que fazem o melhor que conseguem para acudir a tantas situa-ções diferenciadas. Preocupa-me per-ceber que muitos daqueles meninos irão perpetuar as suas dificuldades ao longo da escolaridade obrigatória que, como se sabe, se estende por 12 anos. Os custos com a educação destas crianças tenderão a crescer sem que sejam reprodutivos, porque a “poupança” ao nível do 1º ciclo tor-nará muito difícil a recuperação das aprendizagens nos anos seguintes.

Enquanto os decisores políticos per-sistirem em tratar a educação como um serviço que tem de ser rentável no curto prazo, Portugal continuará a ter ativos com qualificações e compe-tências profissionais abaixo da média das estatísticas da U E. Tal como ouvi uma mãe dizer “ os nossos filhos não são bens aos quais possa ser atribuído um preço”, acrescento que é preciso ter visão e perspetivar a educação pública como um bom investimento porque é reprodutivo no médio e no longo prazo.

é enganadoramente.Diz-se que muitos desses paladinos da

responsabilidade social melhor fariam se perante o público em geral assumis-sem outras formas de estar, porventura, a venda de serviços mais baratos do que aproveitar margens exageradas para se-raficamente “praticar o bem”.

Não será necessário dizer muito so-bre isso. Há muitas situações conheci-das que encaixam perfeitamente nesta perspectiva.

Mas também é bom que se diga que há outras situações, nem sempre devi-damente conhecidas, mas que se iden-tificam com práticas abertas, saudáveis e transparentes de responsabilidade so-cial empresarial, seja das próprias enti-dades, seja incluindo também a faceta do voluntariado empresarial.

Separar o trigo do joio será sempre uma tarefa difícil e até arriscada, no-meadamente, quando choca com inte-resses insalubres instalados.

Acredito que nem sempre será assim e que, com o evoluir, acabará por acon-tecer a necessária e saudável destrinça. Para que ser, ou apenas fazer crer, não pareçam ou passem por ser a mesma coisa.

Ser ou apenas fazer crer

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Costa do Sol jornalInformação Geral 78 de abril de 2015

A hora deS. Domingos de Rana

São Domingos de Rana vive um momento particularmente im-portante. Cumprindo 645 anos

em 2015, a vida da freguesia acom-panhou a par e passo a história de Cascais. Com 57.500 habitantes, São Domingos de Rana tem mais pessoas do que 85% dos municípios do país. É maior do que muitas capitais de distrito. É, por inerência, um dos principais centros do concelho. Mas isso, porém, não significou que as es-colhas políticas que foram feitas te-nham sido justas para São Domingos de Rana e para os seus fregueses. Na verdade, durante demasiado tempo, a Freguesia foi deixada na Costa da Sombra.

A falta de visão estratégica condu-ziu à falta de investimento. E a fal-ta de investimento traduziu-se numa rede viária estrangulada, numa zona industrial desqualificada e num terri-tório desordenado. Chega de inação. Pela primeira vez na história recente deu-se uma indispensável conjugação de vontades: temos na Câmara um Executivo que quer trazer São Domin-gos de Rana para a Costa do Sol; e te-mos no governo da Junta de Freguesia uma Presidente que está mais preocu-pada com o desenvolvimento da sua Freguesia do que com a oposição po-lítica ao município. É esta conjugação de vontades que explica que tanto já tenha sido feito em tão pouco tempo.

Temos estradas e ruas mais arran-jadas, temos novas escolas e novos espaços verdes. Mas não vamos ficar por aí. Vamos ter mais. Como o Pre-sidente da Câmara Carlos Carreiras já anunciou, vamos fazer de São Domin-gos de Rana uma nova centralidade concelhia. Como? Com uma estratégia que assenta em três eixos: o desen-volvimento do aeródromo de Tires e de toda a sua envolvente, dedicando-o à industria aeronáutica e ensino; e o desenvolvimento dos eixos Abóboda-Polima e Talaíde Trajouce. Nos dois últimos eixos, e com um ambicioso plano de renovação viária que, en-tre outras coisas, criará uma solução para as congestionadas saída da A5 e rotunda do cemitério, vamos criar condições de acessibilidade para que a cintura empresarial do concelho seja mais dinâmica e mais atrativa. Para que as nossas empresas criem mais postos de trabalho.

Para que as nossas pessoas tenham mais qualidade de vida. Para que São Domingos de Rana tenha mais futuro. Quando se trabalha a favor de alguma coisa (e não contra algo), são sempre as pessoas que saem a ganhar.

Nuno Piteira Lopes,Vereador Câmara Municipal de Cascais

OPI

NIÃ

O

Nota

Estafeta interrompe circulação na Marginal

A realização da 76ª edi-ção da Estafeta Cas-cais-Oeiras-Lisboa vai

obrigar ao encerramento do trânsito automóvel na Aveni-da Marginal no próximo do-mingo, 12 de Abril.Os constrangimentos vão ve-rificar-se apenas no sentido Cascais-Lisboa, entre a Ro-tunda de Carcavelos e Algés.O corte de trânsito vai decor-rer entre as 08h45m e as 13h.

O período de inscrições para a Colónia de Férias Residencial termina a 31 de Maio, estando estas sujeitas ao número de vagas existentes para cada turno. Já as inscrições para a Colónia de Férias em Regime Aberto decorrerão apenas de 1 a 31 de Maio.

Os candidatos a monitor devem ter mais de 18 anos, podendo ser selecionados a monitor de grupo ou auxiliar.

A Fundação “O Século” nasceu em 1998 para dar continuidade à obra social desenvolvida pela antiga Colónia Balnear Infantil de “O Século” que, desde 1927, acolhe milhares de crianças em São Pedro do Estoril.

FunDação “o séCulo”

Abertas as inscrições para as férias de 2015Já abriram as inscrições para a Colónia de Férias de 2015 da Fun-dação “O Século”: A instituição está a receber também as candi-daturas para monitores.

oeiRas e CasCais

Câmaras homenageiam militares falecidosao serviço do país

Câmara Municipal prepara massacre de árvores históricas

Preciso da vossa ajuda para saber onde querem praticar este verdadeiro crime: Em Cascais, 400 exemplares, e em Carcavelos, 300 exemplares! Tudo isto está exposto na proposta de PDM que esteve em discussão pública.

A apresentação de cartografia quase ilegível demonstra bem a falta de aten-ção ou a intencionalidade de esconder dos cidadãos os locais onde se pre-tende levar a cabo este verdadeiro massacre. Diz-se que se pretende abater exemplares de tenham mais que 50 anos(!), que não se adequem ao contexto existente, que representem obstáculos para o estacionamento (!) ou que se encontrem em mau estado fitossanitário.

Considera-se esta iniciativa, para além de incorreta do ponto de vista téc-nio, atentatória ao bem-estar dos cidadãos e aos valores ambientais e paisa-gísticos de Cascais.

A importância das árvores, sobretudo as que apresentam mais idade pela capacidade de purificar o ar e nos protegerem do sol, é fundamental e nenhu-ma replantação de árvores mais novas pode suplantar os benefícios das árvo-res mais antigas. O abate deverá ser apenas, e só, destinado a casos graves de problemas fitossanitários devidamente comprovados e fiscalizados pelos cidadãos de Cascais, cada vez mais atentos a este tipo de ações mal-intencio-nadas.

Precisamos de árvores nas nossas ruas e não vamos aceitar este verdadeiro massacre que agora se propõe.

Para confirmar a má fé de quem está à frente destes assuntos, os serviços da Câmara mandaram colocar cimento na base de duas árvores antigas no Mercado porque não se adequam ao novo arranjo, condenando-as assim co-bardemente a morrerem à sede. Isto porque sabem que há cidadãos que são contra o seu corte e estão atentos. Se isto não é má-fé, digam-me o que é ?

Maria Moreira Ramalho

Correiodo leitor

Serve este espaço para os leitores do Costa do Sol Jornal denunciarem problemas, situações, enviarem sugestões ou comentários sobre qual-quer assunto da sua freguesia, do concelho, ou do seu bairro.

CRime

Detido homem em Oeiras por possede arma de fogo

Cumprindo a tradição, no dia 9 de abril, no qual se assinala o Dia do Combatente e o 97º ani-versário da Batalha de La Lys (1918), vão ter

lugar duas cerimónia em homenagem aos militares falecidos ao serviço de Portugal.

A primeira, às 10H30, junto ao Monumento aos Combatentes da Guerra do Ultramar, na Praça do Ultramar, no Bairro da Figueirinha, em Oeiras, e a segunda, às 12h, no Monumento dos Combatentes da Grande Guerra, no Jardim Visconde da Luz, em Cascais.

Nas cerimónias militares, promovidas pela Liga dos Combatentes, e que vão incluir a deposição de flores e Honras Militares, marcarão presença os pre-sidentes das autarquias.

A PSP informou ter detido de um homem, de 34 anos, na posse de uma arma de fogo ilegal, em Carnaxide, Oeiras.

A polícia mandou parar o veículo, que considerou suspeito, e dirigiu-se ao condutor, tendo encontrado na sua posse uma arma de fogo sem licença de uso.

Após a fiscalização ao veículo, a PSP apreendeu um revolver, uma caixa com 41 munições, uma mala, um passa-montanhas, uma máscara em tecido, um pé de cabra, um martelo, um serrote, um alicate, uma chave de fendas, um ponteiro metálico e 15 braçadeiras de plástico.

O detido está a ser presente a primeiro interroga-tório judicial, sendo-lhe aplicada a medida de coa-ção adequada.

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Costa do Sol Jornal10 8 de abril de 2015Informação Geral

Empresas

Ficha Técnica

Costa do Sol - Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais • Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos

Telefones: 91 250 48 82 | 21 156 99 42

Diretor: CARLos GAsPAR dA sILvARedação: CARLos sILvA, MARtA soFIA MARtINs, HENRIqUE JoRGE sANtos, BáRBARA tEIxEIRA (estagiária)E-mail: [email protected]º de registo na ERC: 126369Nº depósito Legal: 360449/13Opinião: José d’ENCARNAção, José LANçA-CoELHo,

MARIA CLotILdE MoREIRA, MARIA MARGARIdA RUFINo, PEdRo GUILHERME, RUI RAMA dA sILvA E soFIA PRACANASecretariado, paginação e logística: tEREsA PRAdAPeriodicidade: semanal • Preço: 0,01€Publicidade: dINA oLIvEIRAE-mail: [email protected] Impressão: Gráfica Funchalense

Foi com muita alegria que celebrámos o nosso 89º Aniversário, agra-decemos a todas as instituições que estiveram presentes: CMC, Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, Junta de Freguesia de Carca-

velos, Bombeiros Voluntários de Carcavelos /S. Domingos de Rana, Projeto ORIENTA-TE 5G, TESE Portugal, Jornal Costa do Sol, Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio, GIMBRebelva, GIMD Abóboda, GSMD Talaíde, SIR de Janes e Malveira, SMUP e a toda a massa Associativa, familiares e amigos. Um muito obrigado às bandas e grupos musicais que nos deslumbraram: Strella do Dia, Mark Cain, Cicuta-PT, Jam com Phill Mendrix, Radiosilis e Gaianois............para o ano há mais.

Rua D. Pedro de Mascarenhas, 267 | 2785-592 S. DOMINGOS DE RANA214 530 839 (das 18:00h às 21:00h) | [email protected] | facebook.com/ersdr.1926

Comemoração do 89º Aniversárioda Estudantina Recreativa de São Domingos de Rana

OCentro Social Paroquial de Bar-carena lançou o projecto “Rodas para Andar” cujo objetivo é aqui-

sição de uma viatura para transportar os idosos do Centro de Dia.

Aderir a esta iniciativa é simples. Bas-ta indicar o número de identificação de pessoa colectiva do Centro Social Paro-quial de Barcarena – 501 818 626 – no quadro 9, anexo H, da declaração de IRS.

Com este gesto, estará a doar ao pro-jecto 0,5% do imposto que entraria nos cofres do Estado.

iniCiativa Da CâmaRa muniCipal

Gastronomia e Vinhos regressam a Oeiras

Os jardins e o Palácio do Marquês de Pombal vão ser palco da 3.ª edição do evento enogastronómico “Há Prova em Oeiras - Gastronomia e Vinhos 2015”, que terá lugar nos dias 1, 2 e 3 de maio.

Esta iniciativa, organizada pela da Câmara de Oeiras, tem como objetivo não apenas promover este monumento nacio-nal, que detém uma riqueza histórica e patrimonial única,

mas também divulgar a restauração do concelho de Oeiras e os vinhos da região vitivinícola de Lisboa, particularmente os que pertencem à rota de Bucelas, Carcavelos e Colares.

O evento “Há Prova em Oeiras” estará organizado numa lógica tripartida: uma área indoor de exposição, prova e venda de vi-nhos com produtores e distribuidores de Lisboa e outras regiões de Portugal; uma área de degustação gastronómica com restau-rantes selecionados de Oeiras - venda de comidas e bebidas; e, um conjunto de atividades paralelas na área dos vinhos e gastro-nomia (workshops com profissionais de referência do setor).

aRte

World Press Cartoon instala-seem CascaisO World Press Cartoon (WPC), o principal salão do desenho de humor na imprensa no país, vai regressar este ano e realizar-se em Cascais.

O cartoonista António Antunes, respon-sável pela organização do WPC contou que Cascais se disponibilizou de ime-

diato a acolher o evento, depois de ter saído de Sintra por falta de apoios financeiros.

António Antunes considerou ainda que o su-cesso esperado para esta 11.ª edição é ainda maior, depois do ataque, em janeiro, contra o semanário satírico francês Charlie Hebdo.

“As pessoas atentam mais agora à liberdade de expressão. A emoção francesa teve eco. Enquanto o efeito Charlie estiver a aconte-cer, com certeza que mais pessoas estão mais atentas, mas o que eu temo é que seja um efeito transitório”, disse o cartoonista.

Na conferência de imprensa de apresen-tação da próxima edição, António Antunes especificou que o júri irá deslocar-se a Por-tugal, nas próximas semanas, para avaliar os trabalhos a concurso e, depois, selecionar os que serão levados para a exposição, que irá acontecer em julho.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, disse que o concelho “abriu logo as suas portas para acolher” a iniciativa, estando certo de que o tornará “mais rico em valores”.

O autarca lembrou ainda que o “espírito provocador” que existe nos cartoons é tam-bém “essencial”.

O WPC irá atribuir um total de 25 mil euros em prémios. O primeiro prémio será de 10 mil euros.

apoie atRavés Da DeClaRação De iRs

Projecto “Rodas para Andar” precisa de um empurrão

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8 de Abril de 2015 às 21h00

Com a seguinte ordem de trabalhos:

• Aprovação do Relatório de Contas de 2015• Eleição dos corpos Gerentes para 2015/17

*Conforme estatutos em vigor, só poderão participar na Assembleia os sócios com quotas regularizadas até ao máximo de 6 (seis) meses em atraso.

*As quotas estão disponíveis a partir das 20h30

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Convocatória

Assembleia Geral Ordinária

A Associação de Moradores de Atibá, convoca no uso da competência fixada na alínea a) do Art.º 13 dos Estatutos da Associação de Moradores de Atibá e nos termos das alíneas a) b) do Art.º 16, a Assembleia Geral Ordinária, para o próximo dia 17 de Abril (6.ª Feira) pelas 21 horas no Pavilhão Social de Atibá, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:

1) Discussão e aprovação do relatório de contas da direcção, referente a 2014 e parecer do Conselho Fiscal

2) Informações.

A Assembleia Geral funcionará em primeira convocação à hora previamente marcada com a presença da maioria absoluta de Moradores, e em segunda convocação, meia hora depois com qualquer número de moradores presentes. Atibá, 15 de Março de 2015CSJ 1524 CSJ 1500CSJ 1517

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Costa do Sol Jornal14 8 de abril de 2015Cultura

Jorge Fonseca de Almeida

Enredo Conjugal por Jeffrey Eugenides

Uma geração perdida no espaço. Jovens finalistas universitários americanos do inicio dos anos oi-

tenta do século XX. Quão diferente de nós portugueses que viveram esses anos também a acabar os cursos universitá-rios. Enquanto nós discutíamos apaixo-nadamente política eles passavam ao lado desse tópico. Mesmo na música os gostos surgem muito diferentes

As dúvidas, que querem ser, conti-nuar estudos ou iniciar uma carreira, encontrar uma vocação espiritual, en-contrar o parceiro certo e casar? Tan-tas questões e tão poucas respostas. A Índia chama, a ciência apela, a família constrange, a felicidade é fugidia. É o momento crucial nas suas vidas, o mo-mento em que as decisões têm um peso de décadas senão da vida inteira.

É ainda possível escrever romances conjugais depois das grandes especialis-tas como Jane Austen os terem escri-to no século XIX? Depois da semiótica, depois de Derrida, de Barthes, de Eco e outros? Jeffrey Eugenides vem provar que o romance de enredo conjugal está vivo e recomenda-se.

Um livro sobre muitos tópicos do Amor à doença, da Literatura à Religião, da espiritualidade à Ciência e acima de tudo sobretudo o enredo conjugal com o seu clássico triângulo impossível.

Um grande livro. Um excelente escri-tor a descobrir.

Os MeusLivros

Sofia Pracana - Psicóloga Clí[email protected]

Faça você mesmo: Sobre aauto-suficiência

De há muito tempo para cá que o Homem tem tentado, por todos os meios, ser cada vez mais auto-sufi-

ciente. Precisar, cada vez menos, do que quer que seja. Estar preparado para tudo e superar todos os desafios. De quanto menos recursos precisar (materiais ou hu-manos), melhor. As palavras de ordem são, por exemplo, “faça você mesmo”, “guia de auto-ajuda”, “self-service”. Cada vez mais poderosos, cada vez mais competentes e, bem vistas as coisas, cada vez mais sós. E daí, nada de bom.

No dia em que eu não precisar do outro para mais nada, morrerei, encerrado em mim mesmo, tendo por companhia a solidão ou a omnipotência. No filme “IntoTheWild”, baseado numa história verídica, que per-cebemos que, em última análise, é a fuga do mundoe dos outros que fazem parte do mundo que acaba por destruir Christopher McCandless: o isolamento, confundido com autonomia, mata. Mais cedo ou mais tar-de, precisamos sempre de alguém. Somos seres gregários, isto é, que se agregam. E isso tem funcionado bem, ao longo de toda a humanidade. Cooperamos, coligamos, colaboramos, ou seja, relacionamo-nos. Somos, por todos estes motivos, seres que interdependem. Querer negar isto é negar a condição humana. “Eu não preciso de nin-guém” é querer tornar-se bicho ou máquina, sendo que nem alguns bichos conseguem sobreviver sós e que mesmo uma máquina precisa de alguém que a manobre, a dado momento.

Nascemos a precisar do outro e provavel-mente, morreremos precisando do outro. Durante o caminho, percorremos alguns trilhos de autonomização, de crescimento e diferenciação, mas vivemos sempre numa autonomia relativa.Perceber e aceitar isto é poder também serenar. Perceber que pre-cisamos do outro. Que isso está na nossa natureza, desde os primórdios da espécie. Que não ser auto-suficiente não é um crime, pelo contrário: é a condição humana no seu melhor.

Sem dúvida que no outro extremo se pode encontrar o excesso de dependência, a incapacidade de ser autónomo e de tomar conta da nossa vida. São histórias de meni-nos pendurados no pescoço de suas mães ou sentados em qualquer colo que lhes apareça pela frente. São histórias de crescimentos boicotados, suspensos ou esburacados. Sem dúvida, portanto, que o caminho da saúde mental passa por uma autonomização “su-ficientemente boa” e consequente cresci-mento pessoal. Sem a capacidade de estar só, será difícil construir uma vida adulta de qualidade. Como ouvi recentemente, sem sermos um bom ímpar, não seremos um bom par. O problema então não será depen-der do outro, mas em que medida depende-mos. Há algures, parece, uma medida mais ou menos saudável para isto de precisarmos sempre de alguém.

Pedrade Toque

Uma abertura em grande da nova temporada de espetáculos do Casino de Estoril. Já no dia 9 de Abril que estreia, no Salão Preto e Prata, o musical “A Noite das Mil Estrelas”, da autoria

de Filipe La Féria.O espetáculo é uma viagem aos momentos mais emblemáticos da

história do Casino Estoril, passando por vários momentos da história de Portugal desde os anos trinta até aos dias de hoje. Do elenco deste novo musical destacam-se nomes como Alexandra, Vanessa, Rui An-drade ou Dora. “A Noite das Mil Estrelas” estará em exibição às quin-tas, sextas, sábados e domingos às 21h30. Ao fim de semana haverá duas sessões extra às 17h.

“a noite Das mil estRelas” abRe nova tempoRaDa

Filipe La Féria no Casino Estoril

Feytor Pinto irá refletir acerca da atuação da religião em prol da humanização da saú-de. Esta sessão, moderada por Vasco Trigo, é de entrada livre.

De acordo com os seus depoimentos na entrevista conduzida por Octávio Carmo, “Comprometer a vida é sempre inaceitável. A sociedade atual, preocupada pelo agradável e a felicidade, criou a ideia de sacrificar as vidas inocentes (...). Mas toda a destruição da vida é ilegítima, sempre. A vida humana nunca perde sentido. O sofrimento pessoal ou a angústia pelo sofrimento do outro não retira à vida humana o sentido que tem de reclamar. Necessário é, em cada situação, descobrir o sentido da vida.”

O Padre Vítor Feytor Pinto consagrou-se há muito como figura notável na síntese entre a fé cristã e o mundo atual. Desde muito cedo, esteve envolvido em grandes causas, tendo sido ordenado sacerdote em 10 de julho de 1955. Nos inícios da década de 1980, conclui um mestrado em Bioética e começou a sua longa imersão na Pastoral da Saúde, tendo sido coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde durante 28 anos.

Neste âmbito, a sua ação pauta-se por uma enorme sensibilidade a favor da dignidade e da defesa dos direitos fundamentais de cada ser humano. Em novembro de 2005 o Santo Padre, o Papa Bento XVI admitiu-o entre os membros da Família Pontifícia, nomeando-o seu capelão, com o título de Monsenhor. É atualmente administrador Paroquial do Campo Grande e tem ainda as responsabilidades de Assistente Diocesano dos Médicos Católicos e da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos; Assistente Nacional e Diocesano da ACEPS; Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde; Membro do Conselho Pontifício para os Profissionais da Saúde e Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

oeiRas

Conversas na Aldeia Global convida Padre Vítor Feytor PintoO Padre Vítor Feytor Pinto é o convidado da próxima sessão de Conversas na Aldeia Global, que se irá realizar no dia 16 de abril, às 21:30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras e o tema será “A Vida é sempre um Valor”.

A exposição “Cascais: Memórias de Pedra e Cal (1364-2014)”, que irá ser inaugu-rada hoje, dia 8 de abril, às 18h00, no

Centro Cultural de Cascais (CCC), irá permi-tir uma redescoberta de Cascais através dos edifícios mais emblemáticos que traduzem a riqueza do concelho.

A exposição foi concebida no âmbito das comemorações dos 645 anos do município e dos 650 anos da fundação da vila de Cascais, com apoio da Fundação D. Luís I, e apresen-ta a evolução de um município pontilhado de edifícios que traduzem de forma expres-siva a riqueza da história, memória e iden-tidade locais, onde os visitantes são desa-fiados a redescobrir Cascais por intermédio de alguns dos mais emblemáticos imóveis do concelho.

Iniciando o percurso expositivo pelo cas-telo, já referenciado em 1370, apresenta-se, em seguida, a Torre quatrocentista de Santo António, que veio, a ser integrada, c. 1590, na Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, re-centemente musealizada. Para além destas fortificações exibe-se igualmente a riqueza

do património religioso do município, ates-tada por dois painéis quinhentistas das igre-jas de Nossa Senhora da Assunção e da Mi-sericórdia de Cascais. A exposição é, ainda, valorizada pela mostra de peças arqueológi-cas, muitas nunca exibidas, que remontam à fundação da vila, que se encontra a celebrar o 650.º aniversário.

Com recurso a novas perspetivas foto-gráficas e a imagens em vídeo, conta-se a história das fortificações seiscentistas, cons-truídas após a Restauração, entre o Guincho e Carcavelos, sem esquecer a arquitetura civil, nomeadamente as construções verná-culas e os palácios e quintas, qua ainda hoje marcam a fisionomia do concelho.

Contadoresde Histórias na Dejá Lù

Duendes e mágicos. Dragões e tapetes voadores. Princesas e bruxas más. O imaginário das crianças vai ganhar

cor na livraria Dejá Lù com os Contadores de Histórias. Todos os sábados, a partir das 12h30m, o leitor convidado e os pequenos ouvintes vão viajar pelo mundo dos livros.

Déjà Lu é uma livraria de livros em se-gunda mão, cujas receitas revertem a favor da Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21. Para encontar o espaço, basta subir ao primeiro andar do restaurante Ta-berna da Praça, na Fortaleza da Cidadela em Cascais.

exposição

“Cascais: Memórias de Pedra e Cal(1364-2014)” de 9 abril a 12 de julho

Page 15: Costa do Sol - Jornal | 08 de Abril

Costa do Sol jornal 158 de abril de 2015 Desporto

FUTEBOL

FUTSAL

Da Lourinhã até ao Jamor em dois dias, 18 e 19 de abril, prova de 100km que visa angariar fundos para a luta con-

tra o desperdício alimentar, a “Oikos Desa-fio 100” conta com três das maiores figuras do atletismo nacional, Rosa Mota, Carlos e Nelson Évora, no evento deste ano, que tal como os anteriores está aberto à participa-ção de equipas com 4 ou 8 elementos, ha-vendo diversas possibilidades de participação, inclusive individual nos primeiros 12,5km.

A corrida não é efetuada pela estrada e cada elemento pode escolher o seu trajeto, tendo obrigatoriedade de passagem em pontos obrigatórios (checkpoints), dois deles no concelho de Cascais – na Ponta do Sal, em São Pedro do Estoril, e no Guincho (cerca de 1km após a estalagem do Muchaxo).

Esta não é uma mera prova desportiva, é sobretudo solidária. Os fundos angariados revertem para a luta contra o desperdício alimentar na produção em Portugal.

A formação feminina do CRC Quinta dos Lombos, atual campeã nacional, iniciou a defesa do título com uma

vitória esmagadora sobre o SL Benfica, na Luz, por 59-103, com as norte-americanas Shanel Harrinson e D’Lesha Lloyd, com 26 e 23 pontos, a serem as melhores marcado-ras do conjunto comandado por José Leite.

A segunda e terceira partida do play-off da Liga Feminina estão apontadas para este sábado (15h00) e domingo (16h30) no pavilhão de Carcavelos, seguindo-se as meias-finais em que as auri-negras vão ter pela frente a equipa vencedora do encontro entre a União Sportiva e o Boa Viagem.

No campeonato da Liga Masculina, o Sport Algés e Dafundo saiu de Oliveira de Azeméis com uma derrota, perdendo com a UD Oliveirense por 68-58, resultado que deixa os alge-sinos na derradeira posição com acesso ao play-off.

basquetebol

Lombos ‘cilindra’ Benficano primeiro jogo do play-off

atletismo

Rosa Mota, Carlos Lopes e Nelson Évorajuntam-se ao “Oikos Desafio 100”

taça CoCa-Cola

Parque dos Poetas, em Oeiras,palco da final da “Taça Coca-Cola”

A maior prova de fute-bol juvenil realiza-da em Portugal, que

este ano atinge os 100.000 participantes, volta a mar-car presença no concelho de Oeiras, primeiro a no fim de semana de 25 e 26 de abril, onde no Complexo Desportivo do Jamor tem lugar a 4.ª das 8 etapas regionais do evento, com a final marcada para 27 e 28 de junho no Parque dos Poetas.

A 13.ª edição da “Taça Coca-Cola”, que vai contar com cerca de 6.000 participantes, masculinos e femininos, tem no seu Comité de Honra a presença de Carlos Morgado, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, entidade que uma vez mais abre as portas do concelho a uma grande prova nacional, os ex-jogadores Fernando Gomes, em represen-tação do FC Porto, e Nuno Gomes, em representação do SL Benfica, Au-gusto Baganha, presidente do IPDJ, e José Lima, coordenador do PNED.

A apresentação teve lugar esta terça-feira no Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, onde Carlos Morgado fez as honras da casa, dando as boas vindas à prova que de Norte a Sul do País movimenta milhares de praticantes, e que uma vez mais tem a sua festa final num dos palcos mais conceituados e famosos do concelho – o Parque dos Poetas.

liga nos

Canarinhos ‘engolidos’ por dragões

Cinco golos sem res-posta, foi a golea-da consentida pelo

Estoril Praia perante o FC Porto, no Dragão na parti-da que fechou a jornada 27 do nacional maior, derrota que fez descer a turma canari-nha, que soma 28 pontos, da 12.ª para a 13.ª posição, por troca com o Boavista, com 29, passando a ter somente um ponto de vantagem sobre a Académica (14.ª) e três sobre o Vitória de Setúbal (15.ª), quando ainda faltam sete encontros para o final do campeonato, no entanto ainda longe dos lugares de descida.

A transição José Couceiro-Fabiano Soares/Hugo Leal, verificada no início de março após a copiosa derrota na Luz, continua sem vitórias, situação que vem desde 25 de janeiro, altura em que o Estoril Praia venceu o Arouca (1-0) e que deixou a equipa do concelho de Cascais no 8.º lugar, com 25 pontos, a partir daí somou apenas três em-pates em nove encontros, resultados que não causaram mais estragos devido à fraca prestação das formações do fundo da tabela, Gil Vicente e Penafiel.

Na próxima segunda-feira, dia 13, os estorilistas voltam ao palco do António Coimbra da Mota, onde às 20h00 de-frontam o Paços de Ferreira.

naCionais jovens

Oeiras e Estoril lutam pela permanência

A manutenção das formações da AD Oeiras (juvenis) e Estoril Praia (juniores e iniciados) nas principais divisões nacionais continua a ser uma dúvida para a

época de 2015/2016, face aos resultados e posições nas respectivas tabelas.

Na júnior, onde bem cedo os oeirenses garantiram a permanência, os estorilistas mantém-se em lugares de descida a uma jornada do final da primeira volta, soman-do 22 pontos, a 9 da salvação, posição ocupada pelo Casa Pia.

Nos juvenis, é o Estoril Praia que está sentado no ca-deirão primodivisionário, enquanto a AD Oeiras luta com o Quarteirense e Lusitano de Évora para fugir à despromo-ção à divisão secundária, tendo para isso de pelo menos vencer os duelos com estas equipas.

No escalão de iniciados, onde os oeirenses entraram nas contas finais para disputarem o título, são os canari-nhos, com 21 pontos, que estão na posição incómoda de lutarem para ficarem entre os grandes, disputando os dois lugares de permanência com o CA Cultural (22) e Almada AC (19).Resultados:Juniores/I Divisão – AD Oeiras-Sacavenense, 1-4; Vitória de Setúbal-Estoril Praia, 1-1.Distritais/Taça AFL – AD Oeiras-Lourinhanense, 1-1.

liga spoRt Zone

Leões com lugar na fase final em riscodeixa Cascais em perigo de descida

A duas jornadas do fim da fase regular da principal competição do futsal nacional, Leões de Porto Salvo e Dramático de Cas-cais estão em risco de necessitarem no derradeiro encontro,

onde vão encontrar-se, de somarem os três pontos da vitória. Os porto-salvenses para conseguirem entrar nas contas finais do play-off, os cascalenses para garantirem a permanência entre a elite em 2015/2016.

Se a derrota em Alcobaça, com o Burinhosa, era considerado um resultado normal para o debilitado conjunto de André Guimarães, o que acabou por acontecer (5-2), a dos comandados por Ricardo Lobão não era esperada pois estava em jogo a continuidade na prova, em lugar em que não tivessem de apanhar, pelo menos, com Benfica e Sporting, mas não, o Leões de Porto Salvo, ao perder em Vila do Conde, com o Rio Ave (3-1), fez questão de desperdiçar a possibilidade de saltar para a 6.ª posição, pondo ainda em risco a 8.ª, já que em igualdade pontual com os vilacondenses entram de férias mais cedo, pois serão estes a assumirem o último lugar de acesso à disputa pelo título.

Como no próximo sábado, dia 11, às 16h00, o Leões de Porto Salvo recebe o líder SL Benfica,

jogo com poucas probabilidades de somar pontos, e o Dramático de Cascais viaja ao Norte para defrontar o Boavista FC, outro dos aflitos, partida em que a vitória é fundamental para qualquer das equipas, o encontro apontado para 18 de abril poderá ser de “vida ou de morte” para porto-salvenses consoante os resultados de terceiros.

Resultados:Sen. Masculinos/II Divisão – AR Amarense-CRC Quinta dos Lombos, 1-7.Sen. Femininos – Novasemente-Leões de Porto Salvo, 4-4; CRC Qta. dos Lombos-FC Vermoim, 1-4.Juniores Femininos – Silves FC-Leões de Porto Salvo, 2-7.

Dérbi entre lombitas e leoasna meia-final da Taça de Portugal

O encontro entre as equipas femininas do CRC Quinta dos Lombos e o Leões de Porto Salvo, fruto do sorteio das meias-finais, apontado para o dia 1 de maio no pavilhão Municipal de Sines, impede uma destas duas formações de marcar presença na final da

Taça de Portugal com o vencedor do jogo Sporting-Novasemente. Recorde-se que na edição de 2013/2014, lombitas e leoas estiveram igualmente presentes na final-four, com o Leões de Porto Salvo a ser afastado nas meias-finais pelo SL Benfica, equipa que acabou por se sagrar vencedora da Taça ao bater na final o CRC Quinta dos Lombos.

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