CPI sobre rodas - relatorio
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FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
CPI SOBRE RODAS
Demonstrar o valor das CPI em projectos de EEC (Variável Humana)
RELATÓRIO REALIZADO NO ÂMBITO DA DISCIPLINA DE CPIN
Dezembro 2008
Competências Pessoais e Interpessoais
no Projecto “Carro Solar”
Relatório Final
Carlos André Soares Costa e Silva
Carlos Ventura Mendes Silva
Flávio Daniel Moreira Ferreira
Nuno Ricardo Gouveia Teixeira Silva
Nuno Ricardo de Oliveira Pinho
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de CPIN, do 1º semestre, do 2º
ano, do Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, leccionada pelo Dr.
Manuel Firmino e Dra. Fernanda Torres.
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Rua Roberto Frias, s/n, 4200-465 Porto, Portugal
Dezembro 2008
Índice
1. Introdução ..................................................................................... 4
2. Orientação ..................................................................................... 5
3. Necessidades ................................................................................ 7
4. Atitudes ......................................................................................... 8
5. Simulações................................................................................... 12
5.1. Planeamento de experiências............................................... 12
5.2. Análise e resolução de problemas ........................................ 17
5.3. Tratamento de informação/Análise de dados ....................... 18
6. Reuniões ..................................................................................... 19
7. Qualidade .................................................................................... 23
8. Ficha Técnica ............................................................................... 25
9. Conclusões .................................................................................. 27
Referências Bibliográficas ............................................................... 28
CPI SOBRE RODAS
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Imagem 1 – Carro solar da WSC
1. Introdução
O objectivo deste trabalho é analisar
as competências pessoais e interpessoais
num projecto do MIEEC1. O projecto
escolhido para ser analisado neste trabalho
foi o “Carro Solar”. Este foi o tema da tese
de final de curso do Eng. Ricardo Ferreira,
principal coordenador de um grupo de
trabalho, no âmbito dos projectos PESC2,
responsável por projectar e desenvolver um
sistema de tracção alimentado por energia
foto voltaica. O autor da tese baseou-se
nos carros solares usados no WSC3, pois
utilizam tecnologias de ponta no que respeita à fiabilidade e eficiência. Neste
trabalho, abordaram-se as competências que foram utilizadas durante o
projecto e/ou que poderiam ter sido utilizadas, tanto pela equipa de trabalho
como pelo autor da tese. Para atingir um resultado final satisfatório, foi
essencial perceber como o projecto decorreu e, portanto, foi essencial a ajuda
de algumas pessoas envolvidas no projecto.
1 Mestrado Integrado Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 Projectar, Empreender, Saber Concretizar 3 World Solar Challenge
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2. Orientação
Em qualquer projecto científico são necessários “alicerces de
construção”, isto é, bases que possamos seguir para atingir com sucesso os
nossos objectivos. Assim, é essencial falar em certos aspectos que o autor teve
de ter em conta no desenvolvimento deste projecto. Antes de mais, é primordial
saber aquilo que se pretende, isto é, ter uma visão geral sobre o que se
pretende obter como produto final. De seguida, é necessário que exista um
certo conhecimento sobre o objecto em estudo e, portanto, na falta dele deve
ser feito um esforço no sentido de adquirir esses conhecimentos, o que na
realidade aconteceu com este projecto, onde o autor necessitou de aprofundar
os seus conhecimentos relativos a painéis foto voltaicos, baterias e respectivo
motor. Também é importante referir que os incentivos desempenham um papel
crucial neste processo, pois funcionam como catalisadores para que o trabalho
se desenvolva de forma agradável, ou seja, para que exista empenho por parte
dos envolvidos no projecto, o que de facto aconteceu dado que o projecto se
enquadra num tema interessante e actual.
Um outro assunto importante, é a gestão dos recursos disponibilizados
para o estudo e realização das várias tarefas ligadas ao desenvolvimento do
projecto. Para tal, o coordenador tem de estar ciente daquilo que dispõem e
saber aplicar os recursos de maneira eficiente e construtiva. Por fim, e não
menos importante, salienta-se o papel desempenhado pelo plano de estudos,
cuja falta pode originar desorganização do projecto e uma má gestão das
tarefas a desenvolver.
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BASES DE ORIENTAÇÃO RESULTADO
VISÃO CONHECIMENTO INCENTIVO RECURSOS PLANO DE
ESTUDOS SUCESSO
------------- CONHECIMENTO INCENTIVO RECURSOS PLANO DE
ESTUDOS CONFUSÃO
VISÃO ---------------------- INCENTIVO RECURSOS PLANO DE
ESTUDOS ANSIEDADE
VISÃO CONHECIMENTO ------------- RECURSOS PLANO DE
ESTUDOS
SUCESSO DEMORADO
VISÃO CONHECIMENTO INCENTIVO ------------- PLANO DE
ESTUDOS FRUSTAÇÃO
VISÃO CONHECIMENTO INCENTIVO RECURSOS ------------- INDECISÃO
Tabela 1 – tabela ilustrativa das principais bases de orientação no desenvolvimento de um
projecto.
A partir da presente tabela, é possível prever as consequências que a
ausência de um destes elementos pode originar. É imprescindível ter presente
as seis bases no nosso modo de gestão, quer a nível profissional, quer no que
diz respeito à liderança de projectos e /ou organização de indivíduos, quer a
nível pessoal, na gestão da nossa própria vida.
Assim, é possível afirmar que foram usados neste projecto grande parte
destes “alicerces” para o desenvolver e, portanto, atingir o sucesso desejado.
Concluindo, estas competências envolvidas são inerentes ao próprio
indivíduo, competências dependentes do carácter individual e que remetem
para capacidades de auto consciência, autogestão, consciência social e gestão
de relações que permitem seguir uma série de etapas até atingir o objectivo
final.
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3. Necessidades
Todo o comportamento humano é motivado por emoções e provocado
por necessidades. A motivação surge a partir do interior de um indivíduo
fazendo-o mover-se como se possuísse energia infinita, capaz de fazer
esforços físicos e mentais que na ausência de motivação seriam pouco
prováveis de acontecer. Muitas vezes, a ausência de motivação pode originar
uma necessidade, que se pode definir por um estado de tensão ou
desequilíbrio resultante da ausência de uma certa “condição existencial”,
motivação. Quando essa condição se encontra presente define o estado físico
e emocional da pessoa.
Assim A. Maslow3 classificou cinco tipos distintos de necessidades, que
apresentamos a partir no seguinte diagrama.
3 psicólogo Americano. (Abril, 1908 – Junho, 1970)
Diagrama 1 – Representação de cinco necessidades humanas segundo A. MASLOW e respectiva contextualização com o projecto abordado.
MODA / AMBIENTE
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4. Atitudes
Durante a elaboração do projecto houve a necessidade de comunicar entre
os diferentes membros do grupo de trabalho, com fornecedores, orientadores,
etc. Ora, nessa comunicação usam-se atitudes, que foram estudadas nas aulas
da cadeira de CPIN e que se podem dividir em:
Atitudes de avaliação;
Atitudes de orientação;
Atitudes de interpretação;
Atitudes de apoio;
Atitudes de exploração;
Atitudes de compreensão.
Iremos agora explicar o uso de cada uma das atitudes no contexto do
projecto usando exemplos, que supomos terem ocorrido.
As atitudes de avaliação caracterizam-se pela censura, crítica, positiva
no caso do projecto pois o objectivo é avaliar o trabalho feito e progredir e não
avaliar um comportamento de forma destrutiva. Tende a haver uma postura
defensiva por parte do criticado para defender a sua opinião. É uma atitude
onde muitas vezes se impõe um ponto de vista de “perito”, logo, podemos
presumir que no caso do projecto era muito usada pelos orientadores para
avaliar o trabalho realizado pela equipa. Ou seja, por exemplo na montagem do
carro alguém comete um erro, ora nesse caso o orientador detecta o erro e
“repreende” ou alerta que estava responsável por essa parte da montagem,
mas não com o objectivo de magoar, mas sim de avisar, e neste momento há
uma passagem para as atitudes de orientação onde o orientador irá dizer como
corrigir o erro.
As atitudes de orientação caracterizam-se essencialmente por uma
imposição de determinada acção. No caso do projecto, tal como foi dito em
cima, é uma atitude essencialmente tomada pelo orientador para corrigir um
determinado erro ou impor uma determinada ordem de acções. Por exemplo na
CPI SOBRE RODAS
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montagem do carro solar, ao dar as indicações necessárias ao grupo para
saberem onde se dirigir e obter algumas informações como fornecedores de
determinados componentes necessários para o projecto. Este tipo de atitudes
aparecem na comunicação, intercaladas com atitudes de exploração por parte
de quem recebe as orientações, para melhor entender alguma dúvida que
possa surgir.
As atitudes de interpretação são uma análise de comportamento,
expresso por uma orientação. Isto é, a distorção do que nos disseram,
formulando-o segundo os seus ideais. Deve ser usada cuidadosamente para
não tornar a comunicação agressiva. No caso do projecto pode surgir o caso
em que alguém interpreta o que lhe foi dito mas, segundo o seu ponto de vista,
por exemplo numa reunião alguém dá uma ideia para o projecto e outro
elemento interpreta o que dissemos apontando os pontos maus e tentando
melhorar, neste caso podemos dizer que há uma conjugação das atitudes de
avaliação.
As atitudes de apoio são muitas vezes utilizadas para acalmar os
ânimos, porque se trata de uma resposta simpática. Isto é, por exemplo, se
alguém reclama connosco e nós lhe devemos algum respeito, pela situação,
não podemos retaliar, devemos sempre tomar uma atitude de apoio (“Sim, sim,
eu compreendo, mas tenha calma.”) para acalmar os ânimos e depois
podermos defender-nos. Mas pode também ser usada de forma encorajadora,
pois quando alguém faz algo bem, devemos elogiar e motivar para que o
sucesso e bom desempenho se repitam. Isso é um ponto fundamental no
projecto para manter toda a equipa motivada e num bom caminho. Dificilmente
surge sozinha, estando quase sempre associada a outras atitudes, como a de
exploração e compreensão.
As atitudes de exploração são as atitudes do saber e da interrogação,
uma vez que é caracterizada pela necessidade de saber. É provavelmente a
atitude mais importante em todo o projecto, porque há sempre a necessidade
de saber o que se passa, a situação onde nos encontramos e mesmo
esclarecer dúvidas quando não percebemos bem alguma coisa. Demonstram
interesse da nossa parte e é muito importante para nos mantermos a par da
situação. Não são necessariamente perguntas, podem também ser afirmações
que dão a entender a carência de informações.
CPI SOBRE RODAS
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As atitudes de compreensão caracterizam-se pela neutralidade, isto é,
por uma ausência de sentimentos da nossa parte, devemos sentir e centrar-nos
nos sentimentos dos outros mas mantendo uma atitude neutra e dando relevo
ao outro. Devemos viver esses problemas sem exprimirmos atitudes de
avaliação ou apoio. É muito importante neste tipo de atitudes escutar até ao fim
antes de reformular. No caso do projecto podemos dizer que estas atitudes não
serão tão frequentes, podendo no entanto dar destaque à importância da
escuta atenta e neutra quando nos dão alguma sugestão ou explicação de
modo a melhor compreender o que nos foi dito e puder evoluir favoravelmente.
Pode surgir muitas vezes intercalada com outras atitudes, mas dificilmente
sozinha, por exemplo, quando nos explicam algo do projecto, escutamos com
atenção e depois emitimos um juízo de valor (atitude de avaliação) ou
interpretamos o que nos foi dito por nossas palavras (atitude de interpretação)
ou questionamos algo que não percebemos (atitude de exploração) ou
afirmamos a nossa compreensão (atitude de apoio), e muitos outros casos.
Dificilmente aparece sozinha porque no caso do projecto não há uma vertente
muito emocional, mas mais uma vertente científica. Havendo assim pouco lugar
para discutir problemas pessoais.
Ora como vimos nas aulas estas atitudes podem ser divididas em dois
tipos de processos da seguinte forma:
Processo Competitivo Processo Resolutivo
Avaliação Apoio
Orientação Exploração
Interpretação Compreensão
Estes processos são fundamentais em toda a comunicação usada na
realização do projecto.
O processo competitivo caracteriza-se por um aumento da tensão,
intolerância e preconceitos e uma diminuição da capacidade de ouvir os outros
e percepção das suas razões.
Tabela 2 – tabela ilustrativa dos dois processos distintos de comunicação
CPI SOBRE RODAS
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O processo resolutivo caracteriza-se por um aumento da tolerância em
relação à divergência, e da capacidade de ouvir os outros e percepção das
suas razões.
Logo, como podemos concluir deve-se evitar a frequência do uso do
processo competitivo e aumentar a frequência do processo resolutivo, uma vez
que em situações profissionais, devido às suas características, dão origem a
um trabalho mais construtivo. Enquanto o processo competitivo não deve estar
completamente ausente, pois tal como diz o nome, aumenta a nossa
competitividade, mas deve ser utilizado com muita inteligência e racionalidade,
pois corre-se um risco maior de prejudicar o clima relacional do grupo de
trabalho.
No caso do projecto podemos dar vários exemplos da integração dos
dois processos na sua realização e desenvolvimento. Por exemplo, numa
negociação com fornecedores de componentes é necessário o processo
competitivo para negociar os preços impostos para essas componentes. (Não
vamos estar a pagar 500€ por cada peça quando não temos capacidade
financeira para suportar esse preço.) Outro exemplo é a realização de reuniões
onde devemos usar o processo competitivo para defender a nossa opinião,
mas também devemos ter o discernimento de usar o processo resolutivo para
resolver alguns impasses que possam surgir. Porque se cada um “puxar para o
seu lado” nunca se resolverá nada, tem de haver bom senso e para isso é
necessário saber intercalar processos competitivos e resolutivos e manter um
diálogo equilibrado.
Ora, como podemos concluir, é muito importante as atitudes serem
correctamente aplicadas, principalmente porque se trata de um projecto de
equipa e não deve haver conflitos entre os intervenientes.
Deve haver bom ambiente e boa gestão de todas as ideias e opiniões
que surjam nas discussões e reuniões realizadas, pois só assim podemos
tornar o trabalho mais completo e bem sucedido.
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5. Simulações
5.1. Planeamento de Experiências
O planeamento de experiências é uma técnica que estuda o efeito
simultâneo de variáveis de forma a determinar a combinação de factores que
conduzem ao melhor resultado de qualidade.
Recomenda-se que o planeamento e análise de experiências sigam
alguns passos: antes do planeamento propriamente dito, deve ser identificado
e definido o problema, escolhidos os factores e níveis e seleccionar a variável
resposta, deve ser escolhido o plano experimental e por fim deve ser realizada
a experiência.
Ficam aqui alguns métodos para planeamento de experiências. Existem
três tipos de matrizes para efectuar um planeamento de experiências:
- Experimentação de um factor de cada vez;
- Matrizes de factorial completo
- Planeamento de experiências de Taguchi (Matrizes de Taguchi).
Experimentação de um factor de cada vez:
Como o próprio nome indica, este processo consiste em realizar
sucessivos testes, até se atingir o resultado pretendido.
A técnica consiste em seleccionar um factor e efectuar um ensaio
variando os seus níveis, mantendo os restantes factores num nível estável
(sem variação). É um método simples, rápido e de custo baixo. Este é o
método mais utilizado por engenheiros e cientistas. Infelizmente, as conclusões
não são fiáveis e reprodutíveis porque não permitem analisar as possíveis
interacções entre os efeitos, dado só variar o nível de um factor em cada
ensaio.
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Tabela 3 – Ilustração de uma matriz
Factorial completo:
Antes de iniciarmos este método, é essencial compreender o conceito de
matriz, que em pouco se assemelha ao conceito algébrico. A partir da seguinte
figura, é possível identificar os principais constituintes de uma matriz, ou seja,
resumidamente, quando se faz referência a uma matriz, pretende-se referir
uma tabela onde estão presentes o número de experiencias e parâmetros que
vão variar.
Na realização de um plano de experiência de factorial completo, são
executados todos os ensaios correspondentes às diferentes combinações
possíveis. Normalmente, o factorial completo só é utilizado quando se analisa
um número reduzido de factores, visto que, quando se aumenta o número de
factores, o número de ensaios a efectuar cresce exponencialmente. Este
método é complicado, tem um custo alto e requer bastante tempo, no entanto,
permite obter conclusões fiáveis.
CPI SOBRE RODAS
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Tabela 4 – Ilustração das diferentes formas de planeamento de experiências
Planeamento de Experiências de Taguchi:
O Dr. Genichi Taguchi desenvolveu uma metodologia com o objectivo de
reduzir a variabilidade e por essa via reduzir os custos, evidenciada pela
Função de Perda (Gráfico 1).
Para atingir esse objectivo Dr. Taguchi, desenvolveu as matrizes
ortogonais para a realização de experiências. O termo ortogonal significa
que as colunas estão equilibradas, ou seja, as colunas e pares de
colunas apresentam respectivamente, igual número de níveis e igual
número de combinações. Na prática, isso significa que os ensaios são
realizados de forma a terem a mesma oportunidade para influenciarem o
resultado.
O quadro seguinte permite realizar algumas comparações entre os
diferentes métodos de planeamento de experiências (Tabela 4):
Gráfico 1 – Gráfico ilustrativo da função de perda
CPI SOBRE RODAS
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No planeamento de experiências, foi utilizada uma terminologia própria
que é importante conhecer para a boa compreensão da metodologia. Os
termos mais utilizados são os seguintes:
Factor: Variável com influência significativa sobre a resposta.
Nível: Valores que tomam os diferentes factores nos diferentes ensaios.
Resposta: variável cujo valor é determinado por uma combinação pré definida
de factores com níveis estabelecidos.
Característica de qualidade: Medida de avaliação da “performance” do
sistema.
Tipo de característica de qualidade: Maior é melhor; Menor é melhor;
Nominal é melhor.
Foram planeadas experiências que consistiram na aquisição de dados,
execução do plano e modo de adquirir informação sobre o comportamento dos
componentes do carro.
O autor do projecto escolhe certos factores para estudo, faz variar esses
factores de uma maneira controlada e observa os efeitos das suas acções.
Um dos métodos mais utilizados para efectuar testes foi o “Método um –
de – cada – vez”, um método que muitas vezes utilizamos de forma intuitiva, da
autoria de Genichi Taguchi, um engenheiro japonês criador da filosofia e
metodologia para melhoria na qualidade dos produtos e processos industriais.
Esquema 1 – representação da terminologia mais usada no planeamento de experiências
CPI SOBRE RODAS
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Determinada etapa só é realizada quando a anterior estiver completa, ou
seja, é necessário impor um rigor e metodologia com o objectivo de obter a
máxima eficácia em todos os componentes. Este método tem a vantagem de
permitir classificar os factores por ordem de importância e guardar informação
acerca do seu efeito na resposta, isto é, a importância de cada fase e
respectivo grau de dificuldade de realização.
O planeamento de experiências de Taguchi é mais efectivo quando é
realizado por um trabalho de equipa. Todos os elementos da equipa deverão
ser chamados a participar numa sessão de “brainstorming”. Esta fase é
extremamente importante pois é quando são definidos os parâmetros e os
elementos para as fases subsequentes.
Definir objectivo
Identificar e escolher os factores
Escolher a característica de qualidade
Este planeamento foi feito com base nos objectivos principais do
trabalho, com vista a experimentar todos os prováveis defeitos ou imperfeições.
Um dos obstáculos que surge, é a falta de tempo e a complexidade de
determinadas experiências. O autor do projecto “Carro Solar” sentiu
necessidade de as realizar, mas nem sempre tal foi possível pois existem
prazos a cumprir e, portanto, determinadas tarefas relacionadas com testes
mais complexos são deixadas de parte.
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5.2. Análise e Resolução de Problemas
Esta análise consiste nos problemas relacionados com a parte técnica
do carro, ou seja, problemas de funcionamento que irão surgir logo após a fase
das experiências. A importância de cada problema terá de ser analisada com
vista a determinar qual o principal problema a resolver, ou seja, se um
determinado problema não interferir na continuação do trabalho, o autor poderá
prosseguir para outro com maior grau de exigência. Será preciso por isso
distinguir as diferentes importâncias de cada um dos problemas, para serem
analisados e posteriormente prosseguir com o projecto.
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5.3. Tratamento de informação/Analise de dados
Esta etapa tem como objectivo realizar cálculos e elaborar gráficos e
tabelas que permitem facilitar a análise.
Para o sistema final, foi usado um tratamento de informação recorrendo
a gráficos, com o objectivo de verificar possíveis erros ou desempenhos abaixo
daquilo que seria esperado. Como por exemplo, o gráfico apresentado de
seguida em forma de onda da corrente de saída (simulação com um conversor)
permitiu, ao autor do projecto, obter mais informações técnicas acerca de um
aspecto importante para o desenvolvimento do seu trabalho.
Este tipo de informação (gráficos e tabelas) permite ter uma noção do
estado de funcionamento dos vários componentes, com o objectivo de ir
eliminando possíveis falhas que condicionem o avanço do trabalho. Cada fase
de análise é importante, pois permite que se descubram possíveis alternativas
de funcionamento.
Gráfico 2, 3 e 4 – gráficos ilustrativos do modo como o autor organizou os dados relativos à velocidade e correntes.
CPI SOBRE RODAS
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6. Reuniões
Qualquer projecto na área de engenharia envolve um ou mais grupos de
trabalho responsáveis por uma determinada área de investigação.
Duas das competências mais importantes a desenvolver quando se
forma um grupo de trabalho, é a preparação e a condução de reuniões. No
estudo do projecto “Carro Solar”, dada a sua grande complexidade e tendo
vários indivíduos envolvidos, a realização de reuniões periódicas revelou-se de
extrema importância para a progressão deste projecto. Estas reuniões tinham
como finalidade principal a troca de informações entre os elementos do grupo,
a discussão sobre diversos assuntos relacionados com o projecto e, talvez a
mais importante, a toma de decisões.
Todas as reuniões necessitam de preparação prévia e,
consequentemente, fazê-las custa tempo e dinheiro. Todo o trabalho de
preparação das reuniões era realizado em conjunto pelo Eng. Ricardo Ferreira
e pelo coordenador deste projecto, o professor Armando Araújo.
Desde o inicio do projecto foi definido que, para haver um equilíbrio entre
o custo das reuniões e a organização, iriam ser realizadas reuniões periódicas
de todo o grupo de trabalho, uma vez por semana. Assim, a conjugação da boa
organização e o encaminhamento do projecto, aliados ao custo da realização
de reuniões com esta frequência, representou uma decisão bastante viável e
bem aplicada a este caso.
Reunir um grupo não passa somente por convocar as pessoas. Para
preparar uma reunião que seja eficaz, é necessário trabalhar alguns pontos
importantes para se apresentarem à equipa. Os temas de cada reunião, eram
alterados consoante o desenvolvimento das diferentes partes do projecto
necessárias para a construção do carro solar, painéis foto voltaicos, motor e
estrutura. O avanço no projecto foi também afectado pelos estágios de
desenvolvimento da equipa. No inicio de formação da equipa, no Forming,
existia alguma dificuldade em trabalhar em conjunto pois ainda não tinha
existido relacionamento entre os elementos. Com o avanço do projecto, e com
a importante intervenção dos coordenadores do projecto, a equipa foi ficando
CPI SOBRE RODAS
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mais sólida, passando assim pelas fases Storming, Norming e por fim
Performing, sendo já um grupo coeso e bem orientado.
Considerando que, uma hora de reunião exige cerca de três horas de
preparação, o coordenador teve que definir os aspectos mais importantes a
tratar de cada fase. Definir com clareza os objectivos é um deles: será o mais
importante partilhar informações e conselhos?, discutir ideias ou desenvolver
ideias criativas? Nesta equipa, foi muito importante tratar as questões que não
tenham ficado claras nas reuniões anteriores para que possam finalmente ser
respondidas e solucionadas, assim como, definir os tempos para a finalização e
entrega dos trabalhos a serem desenvolvidos pelos elementos para que estes
não se alongassem, prevenindo assim possíveis atrasos na finalização do
projecto. Em regra, as reuniões devem ser marcadas no início do horário de
expediente e, preferencialmente de manhã, podendo ser importante evitar
reuniões a seguir ao almoço onde a atenção dos participantes será decerto
prejudicada e onde haverá mais dificuldade em terminar no horário fixado. É de
salientar que as consequências da realização das reuniões na parte da tarde,
mais propriamente a seguir ao almoço referido aqui, foram verificadas pelo
grupo de trabalho do projecto “Carro Solar” que fazia as suas reuniões neste
horário. Assim, neste aspecto os responsáveis poderiam ter sido mais
profissionais e definir uma hora para a realização destas que proporcionasse
um maior rendimento da equipa.
Após a convocação e preparação da reunião, segue-se a sua realização.
É da responsabilidade dos coordenadores fazer uma pequena introdução
apresentando resumidamente aos participantes a agenda de trabalho e os
objectivos principais a atingir. Este passo permitia actualizar o grupo de
trabalho com o que foi feito até ao momento, das prioridades para o seu
seguimento e para a reunião em si. É aqui, onde é necessário dominar bem as
técnicas de comunicação tanto por parte do coordenador, a nível de expressão
como pelo grupo no sentido de saberem ouvir, reformular e responder. Neste
aspecto, não há conhecimento de qualquer tipo de problema por parte deste
grupo de trabalho, tanto os coordenadores na sua expressão, como os
restantes elementos com o saber escutar e intervir foram bastante profissionais
em todo o projecto.
CPI SOBRE RODAS
Página 21
O trabalho que cada elemento teve que realizar para uma reunião
passou pela preparação da postura e do discurso que ia ter perante o grupo na
exposição dos problemas e questões que necessitava de ajuda. Para isto, é
importante seguir uma linha de orientação da reunião, saber introduzir as suas
dúvidas e promover o envolvimento do grupo utilizando outras competências
como as atitudes. Geralmente, é o coordenador que reformula o problema e
lança uma discussão de pontos de vista. Na maioria das vezes foram
encontradas soluções para as dúvidas que vão surgindo ao longo do projecto,
tendo ocorrido alguns problemas que o grupo teve dificuldade em chegar a um
consenso. O design do carro foi um deles. Dado que não se trata de um
resultado decidido somente através de cálculos ou teorias, mas também do
ponto de vista e gosto de cada elemento do grupo, é necessário reformular as
opiniões e investigar o assunto no grupo, podendo eventualmente, serem
convocadas novas reuniões do grupo com alguém mais especializado na
matéria ou em caso de não se chegar a um consenso, o líder deve tomar a
decisão que lhe parece mais adequada e com melhores hipóteses de ter
sucesso. Os coordenadores optam assim por esta estratégia de trabalho, com
a finalidade de aproveitar ao máximo o tempo de cada reunião, fazer progredir
a discussão dos problemas no grupo e implicitamente impedir que se cinjam a
um tema na qual não progridem.
O coordenador deve ter em atenção alguns aspectos comportamentais
ao exprimir-se para o grupo, contudo as mais importantes relacionadas com o
projecto em causa são o falar suficientemente forte para ser compreendido por
todos e dizer bem o que tinha planeado no trabalho de preparação da reunião
pois são essenciais para que todos percebam exactamente o que se pretende.
Para além destes, existem outros procedimentos essenciais a ter em conta por
quem dirigiu estas reuniões, como estimular a discussão viva e participada dos
elementos a quem se dirige, ir relembrando aos participantes o objectivo final
da reunião e não deixar que a discussão alastre para conversas paralelas ou
para disputas individuais. Se o ritmo da reunião estiver a decair, o coordenador
deve reagir mudando de posição ou de tom, pedindo a palavra aos
participantes mais passivos ou omitindo alguns assuntos menos prioritários da
agenda, tentando assim conduzir a reunião com um maior grau de participação
por todos os elementos. De salientar que, o facto de o bom desenvolvimento da
CPI SOBRE RODAS
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reunião exigir uma atitude dinâmica do condutor, não deve fazer esquecer que
quanto mais o condutor é activo, mais o grupo é passivo. Por isto, se a reunião
tiver uma duração prevista superior a 90 minutos é também importante prever a
existência de intervalos que, em regra, não devem ultrapassar os 10 minutos.
Segundo as estatísticas, a concentração dos participantes encontra-se
no seu auge nos primeiros e nos últimos 10 a 15 minutos da reunião, daí a
importância de ser nesse período que devam ser tomadas as decisões sobre
os pontos mais importantes. Nas reuniões do projecto “Carro Solar”, era
normalmente no fim que se reformulavam os assuntos discutidos e daí, se
retiravam as conclusões importantes de cada reunião, verificando assim os
dados estatísticos.
O orador deve sempre concluir uma reunião resumindo as discussões e
recapitulando as decisões tomadas. Em caso de subsistirem dúvidas do grupo,
era agendada provisoriamente uma nova reunião a ponto de esclarecer
aspectos pendentes. Por fim, apesar de não ter sido muito utilizado por esta
equipa, distribuir a todos uma acta da reunião que cobra alguns pontos-chave
como o nome dos presentes, eventuais desculpas pelas ausências, os pontos
discutidos e as decisões que foram tomadas é também importante para, após a
reunião, os coordenadores reflectirem sobre o avanço do projecto, o trabalho e
a assiduidade dos elementos do grupo e os pontos que serão tratados nas
reuniões seguintes.
Assim, salienta-se que as reuniões representam uma parte muito
importante e indispensável em qualquer projecto no âmbito do MIEEC e,
precisamente devido a isso, o coordenador e cada elemento do grupo de
trabalho deve esforçar-se por preparar e efectuar reuniões bem organizadas
para puderem progredir no seu projecto positivamente.
CPI SOBRE RODAS
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7. Qualidade
Estando já o protótipo concluído, é hora de tomar uma certa distância do
trabalho para melhor o avaliar em termos de qualidade. É neste momento que
as CPI actuam, pois vão funcionar como catalisadores para o decorrer de uma
serie de etapas e/ou testes a efectuar. Nesta parte, foi aplicado o conceito de
qualidade de serviços, contudo como se trata ainda de um protótipo e portanto
não preparado para comercializar, falaremos de qualidade a nível de um
produto, que neste caso é único. Surgem assim três aspectos que devemos ter
em conta, fiabilidade, segurança e aspectos tangíveis.
A fiabilidade é a capacidade de fornecer aquilo que tinha sido prometido
exactamente dentro das condições e níveis de exigência pré-estabelecidos.
Podemos assim afirmar que este produto é fiável, pois o autor conseguiu atingir
o objectivo de estudar e desenvolver um sistema de tracção alimentado a
energia foto voltaica, de modo a aplica-lo a um carro solar capaz de transportar
uma pessoa.
De seguida, é abordado o tema sobre a segurança do produto, ou seja,
será este produto capaz de cativar a atenção de um potencial cliente e/ou
investidor de modo a transmitir-lhe confiança e segurança necessárias para o
adquirir? Neste aspecto, é possível concluir que sim, o produto em si fornece
segurança ao futuro cliente na medida em que é um projecto inovador e um
projecto que se enquadra numa indústria em fase de desenvolvimento.
Estamos obviamente a falar da indústria das energias alternativas e, portanto,
neste caso o cliente sentir-se-á bastante confortável em adquirir o produto. Por
último, surgem os aspectos tangíveis, que fazem referência a todo o
equipamento que o produto utiliza tendo em conta características como a
marca, o preço, a manutenção e a durabilidade entre outros.
Adicionalmente, padrões são preparados para garantir montagens,
utilizando peças intercambiáveis e sem defeitos resultando no produto final que
funciona de acordo com o projecto. Garantia de qualidade é responsabilidade
de todos os envolvidos com o projecto de fabricação. Um aspecto importante
da garantia de qualidade é a capacidade de analisar defeitos e rapidamente
elimina-los ou reduzi-los a níveis aceitáveis. A garantia de qualidade engloba
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assim a avaliação do produto e satisfação do cliente, isto é, a resposta às suas
necessidades. Surge assim um sector industrial novo denominado de TQC,
Total Quality Control, controle total de qualidade. Obviamente que, neste caso,
começa-se já a entrar no domínio da produção industrial, onde é possível
destacar imensas definições de qualidade, entre elas de Deming, Juran e
Taguchi.
A importância deste assunto baseia-se apenas no facto de o autor
mencionar na sua tese, nomeadamente no capítulo “Planos Futuros”, o facto de
este projecto poder ser aplicável para a comercialização caso exista uma
evolução no hardware. Ora aplicando este projecto em termos industriais, é
possível concluir que a definição de qualidade que melhor se enquadra a este
projecto é a definição de Taguchi.
Taguchi afirma que qualidade é “o menor prejuízo que um produto se
pode dar ao cliente a partir do momento em que entra em contacto com a
sociedade”, e defende ainda que, para se obter um bom gerenciamento da
qualidade total (TQM4) se deve recorrer ao conceito de ciclo de qualidade, que
consiste em encontros regulares de grupos de trabalhadores para discutir como
melhorar e manter a qualidade dos produtos em todos os estádios do processo
de fabricação. Assim, contextualizando com o tema em questão, podemos
afirmar que estes encontros regulares poderiam ter sido realizados pela equipa
PESC que projectou o carro, não para melhorar a qualidade no que diz respeito
ao processo de fabrico, mas sim no que diz respeito ao melhoramento do
protótipo em termos de design, conforto interior e outros aspectos importantes
que possam cativar a aquisição do produto.
4 Total Quality Management
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8. Ficha Técnica
Este grupo de trabalho realizou um total de quatro reuniões extra
curriculares com os objectivos principais de distribuir tarefas, organizar o
trabalho, discutir estratégias e tomar decisões em conjunto. Além destas
reuniões, o grupo desenvolveu o trabalho nas aulas práticas semanais da
disciplina de CPIN. Cada reunião do grupo era iniciada com um breve briefing
acerca dos objectivos e era realizado um ponto de situação relativo ao
progresso da equipa.
De seguida, está descrito o que foi realizado em cada reunião, os
avanços do trabalho e algumas observações:
Reunião 1:
Realizada no dia 27 de Novembro de 2008.
Os objectivos propostos para esta reunião foram a escolha do
título, a discussão e decisão dos temas que seriam trabalhados e a
distribuição de tarefas por cada elemento do grupo.
A reunião decorreu conforme planeado e foram cumpridos todos
os objectivos.
Reunião 2:
Realizada no dia 4 de Dezembro de 2008
Os objectivos propostos para esta reunião foram a análise dos
capítulos desenvolvidos por cada elemento do grupo, a definição das
configurações relativas ao processamento do texto, o desenvolvimento e
estruturação da capa e contracapa e a distribuição de novas tarefas
relativas ao desenvolvimento dos capítulos abordados neste trabalho.
A reunião foi realizada conforme planeado e foram cumpridos os
objectivos propostos exceptuando a análise dos capítulos que ficou
incompleta.
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Reunião 3:
Realizada no dia 10 de Dezembro de 2008.
Os objectivos desta reunião foram reunir o trabalho realizado
pelos elementos do grupo, concluir o relatório final e organizar e
desenvolver a apresentação do trabalho.
A reunião foi realizada conforme planeado e foram cumpridos os
objectivos propostos. Contudo, como não foi possível desenvolver toda a
apresentação por falta de tempo, foi agendada outra reunião para a
finalizar.
Reunião 4:
Realizada no dia 12 de Dezembro de 2008.
O objectivo desta reunião foi desenvolver, concluir e treinar a
apresentação do trabalho.
A reunião foi realizada conforme planeado e foram cumpridos os
objectivos propostos.
Relativamente à avaliação dos elementos do grupo e da equipa, foi feita
uma auto-avaliação sobre o desempenho do grupo onde se concluiu que todos
cumpriram as tarefas que foram pedidas com um ou outro atraso, mas nada de
significativo. O funcionamento da equipa foi bom e bem estruturado na divisão
de tarefas.
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9. Conclusões
Com este trabalho, concluiu-se que as competências pessoais e
interpessoais são extremamente importantes no desenrolar de qualquer
projecto científico. Com a adopção de novas atitudes, é possível construir uma
estratégia mais eficiente para se obterem melhores resultados e, portanto,
chegar mais facilmente ao sucesso do nosso projecto. O uso correcto das
atitudes é muito importante para melhorar o nosso “saber-estar” em diferentes
situações ao longo do projecto. A gestão das relações que vamos criando ao
longo da nossa vida também se torna uma área onde é possível aplicar estas
atitudes, pois ajudam-nos a compreender que estas técnicas não devem ser
usadas de forma manipulativa, isto é, devemos adoptar as devidas atitudes
conforme o contexto apresentado e nunca fazer uso delas em situações onde
elas não são necessárias. A escolha da atitude a adoptar deve ser bem
reflectida pois, a partir delas, poder-se-ão criar juízos de valor errados.
A “auto-avaliação” do projecto e a crítica ao nosso produto, no que diz
respeito às condições que este suporta como em termos de qualidade
funcional, são extremamente importantes para melhorar e corrigir os seus
erros. Para isso, é necessário ter em atenção que, antes de testarmos qualquer
objecto, deve-se primeiro planear as devidas experiências e só depois recolher
as conclusões e obviamente avaliar o produto final.
Outra ilação bastante positiva foi também a frequência das reuniões do
grupo. Estas permitiram conjugar positivamente a progressão do projecto com
os seus custos quer de tempo, quer de dinheiro. Por isto, para equipa ter
sucesso, é também importantíssimo que este possua um bom líder. A partir
deste trabalho, concluiu-se que um grupo só progride no sentido de se tornar
uma equipa quando todos “remam para o mesmo lado”, isto é, todos se unem
para proveito colectivo. Todas as equipas passam por várias etapas de
desenvolvimento, desde o forming até ao performing e todos os encontros,
discussões e briefings são fundamentais num projecto representando assim,
uma competência que devemos ter presente em cada actividade colectiva.
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Referências Bibliográficas
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Lojas Virtuais. (2008). Controle de Qualidade. Consultado em 27/11/2008.
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Livros Consultados:
KALPAKJIAN, S.; SCHIMID, S. R.; (2001). Manufacturing Engineering
and Technology. 4ª Edição; London Prentice.
FIRMINO, MANUEL. (2008-2009). Competências Pessoais e
Interpessoais: Apontamentos Teóricos da Disciplina de CPIN. Faculdade
de Engenharia Universidade Porto.
NEVES, GONÇALVES; GARRIDO, MARGARIDA; SIMÕES EDUARDO.
(2008). Manual de Competências – Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. 2ª Edição; Edições Sílabo;
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COIMBRA, EUCLIDES; PINHO, MANUEL; (1990); Introdução às
Técnicas de Taguchi; versão 1.2 ; CF&A Associados, Consultores de Gestão;