CRECHE

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ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPELA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO Rua Coelho e Campos, 1201 – Centro – Capela – Sergipe CNPJ 13119961/0001 – 61 E-mail: [email protected]

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Formação continuada de professores - CRECHE

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ESTADO DE SERGIPEPREFEITURA MUNICIPAL DE CAPELA

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO Rua Coelho e Campos, 1201 – Centro – Capela – Sergipe

CNPJ 13119961/0001 – 61E-mail: [email protected]

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CONCEPÇÕES SOBRE O BRINCAR DOS BEBÊSTânia Ramos Fortuna Natália Souza da SilvaA tarefa de acompanhar os

bebês nos momentos lúdicos não se resume a vigiar ou evitar conflitos, pois a mediação efetiva provoca a superação de

desafios e o aprimoramento de habilidades.

O brincar não é uma forma de ocupar o tempo, mas sim uma

linguagem, uma forma de expressão, sendo também um

meio de desenvolver habilidades corporais e cognitivas, além de propiciar a experimentação de sentimentos, tais como: prazer, alegria, medo, frustração, entre

outros que afloram no ato lúdico.

Essa forma de pensar o brincar influencia a prática de tal modo que as trocas entre

adulto/criança tornam-se extremamente

significativas para o desenvolvimento e a aprendizagem dos

bebês.

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Piaget também realça a dimensão construtiva da capacidade de brincar, concebendo-a como maneira de manipular o mundo externo para assimilá-lo.

Para ele, o brincar cumpre uma função imprescindível para o intelecto e mantém-se presente no comportamento humano ao longo de suas diferentes fases, sendo a primeira delas denominada de PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR que

abranger os dois primeiros anos de vida, em que a criança apresenta percepções sobre o ambiente em que está inserida e age sobre ele.Para promover o brincar das

crianças bem pequenas, é essencial um ambiente

estimulante e uma interação qualificada. Tais condições e atitudes são resultantes da

percepção do adulto sobre o bebê como um sujeito ativo, capaz de aprender e sobre a importância do brincar como elemento importante para o desenvolvimento cognitivo,

social, motor e emocional dos bebês.

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A mediação do adulto como um parceiro experiente e sensível às necessidades do bebê é

fundamental.Cada vez mais as professoras de berçário estão entendendo melhor seu papel de mediadoras e de

participantes ativas nas brincadeiras infantis, embora ainda seja necessário aproximar mais a sua prática do discurso em relação ao brincar.

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A prática docente COM OS BEBÊS Angela Scalabrin CoutinhoO desafio de estar com os bebês passa

principalmente pela comunicação, pois interpretá-los exige disponibilidade, conhecimento e interesse por parte dos adultos.Os bebês não comunicam pela fala ou pela escrita o que sentem, conhecem e desejam, mas sim por variados meios de comunicação, como o corpo, o choro, o olhar. Esta percepção é bastante importante para a constituição da docência para a Educação Infantil – 0 a 3 anos.Estar professora de bebês exige competências e habilidades que nem sempre os cursos de formação tem contemplado.Estar com crianças pequenas significa colocar-se intencionalmente disponível para a relação.

Bebê: um sujeito racional, que tem sentimentos, que demonstra preferências,

que se comunica.

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O cuidado é um traço marcante da profissionalidade docente na Educação Infantil, por ser a atenção uma prerrogativa da educação em espaços coletivos.

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A presença do grupo de bebês pelos diversos espaços da creche pode possibilitar, além da ampliação de suas aprendizagens, que o trabalho pedagógico do berçário ganhe mais visibilidade.

Muitas práticas ainda são organizadas a partir de uma ação de proteção excessiva

dos bebês / crianças pequenas.As crianças pequenas não precisam crescer para só então participar, pois desenvolvem-se participando.

Em vez de os bebês precisarem transformar-se para poder frequentar os espaços,

estes devem ser transformados para que eles possam utilizá-los.

PARA ALÉM DA SALA DO BERÇÁRIOCarolina Gobbato

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“A leitura pelo professor, COM ENTONAÇÃO E VIVACIDADE, dos mais variados textos desde a mais tenra idade, propicia já nos primeiros anos de vida o gosto pela leitura, o despertar de descobertas que se dão a partir dos livros, a viagem através do tempo a lugares distantes, conhecendo pessoas –personagens

fantásticos.” Luziete Leite

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REFERÊNCIAS    Revista Pátio – Educação Infantil. Grupo A – Conhecimento que

transforma. Ano XI nº 35. Abril / Junho 2013.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

A importância de brincar na infância. HORN, et al. Pedagogia do Brincar. Porto Alegre: Editora Mediação, 2012.

BARBOSA, M.C.S. As especificidades da ação pedagógica com os bebês. Brasília: MEC/SEB, 2010.

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