Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade,

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Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade, Considerações sobre o fracasso da LE na escola pública Universidade Federal da Paraíba Centro de ciências Humanas, Letras e Artes. Curso de Licenciatura em Letras – Inglês Estágio Supervisionado IV Aluno: Eduardo Oliveira da silva Professora: Juliana Barboza Vilson J. LEFFA Universidade Católica de Pelotas 1

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Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade, Considerações sobre o fracasso

da LE na escola pública

Universidade Federal da ParaíbaCentro de ciências Humanas, Letras e Artes.

Curso de Licenciatura em Letras – InglêsEstágio Supervisionado IV

Aluno: Eduardo Oliveira da silvaProfessora: Juliana Barboza

Vilson J. LEFFAUniversidade Católica de Pelotas

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• O autor busca retratar no texto as principais causas e justificativas para o fracasso do ensino da LE nas escolas públicas.

• O que motivou Leffa foi o depoimento de um aluno que diz que“…não conseguiu aprender inglês na escola pública”

• Leffa lança dois olhares para o fracasso da LE na escola: O primeiro para o passado, buscando a Origem do fracasso; o segundo , um olhar para o futuro buscando possíveis soluções.

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• Por que o ensino da LE não funciona como deveria na rede pública Brasileira?

• Uma das causas para o fracasso é o que o autor chama de máscaras de aprendizagem, além da criação dos bodes e da carnavalização.

• o domínio da língua estrangeira não é uma competência que possa ser disfarçada.

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Os Bodes expiatórios

• “Apontar um culpado é uma tarefa que exige muito poder de argumentação para persuadir o interlocutor de que não estamos tentando encobrir nossa própria incompetência”.

• O autor expõe 3 bodes expiatórios: governo, professor e aluno.

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O bode é o governo.

• O governo se mantém pelo discurso de “um país de todos” um discurso includente que no entanto só exlcui.

• A mídia reproduz discursos de Brasileiros sendo “maltratados” , passando uma mensagem subliminar de que temos mais a fazer do que estudar a língua e a cultura dessa gente que é tão estrangeira a nós.

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• A barreira linguística: para que Brasileiro pobre vai aprender LE se mal conhece o próprio idioma?

• “para que pobre precisa aprender LE se nunca vai viajar para o exterior?”

• As condições mínimas não são dadas, seja pela carga horária escassa, falta de materiais, profissionais qualificados... Tudo isso é responsabilidade do governo.

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O bode é o professor.

• Os professores não tem o conhecimento que possuem: “…não era porque não queriam, mas porque não sabiam.” (aluno)

• O problema é histórico e vem desde a universalização do ensino durante a década de 70.

• O autor informa que em dezembro de 2008, SEE do Estado do São Paulo aplicou uma prova onde 3.000 professores tiraram zero. Destes, 50% já ensinavam.

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O bode é o aluno.

• O aluno não tem objetivos quando está na escola.

• Alguns estudam apenas para passar de ano e conseguir o diploma, assistem aula somente por obediência aos pais.

• Outros vêem a escola apenas como um ambiente para implicar com o professor, conversar com os colegas.

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Carnavalização do ensino

• O autor aponta duas pesquisas e faz uma comparação entre o ensino público Brasileiro e Americano.

• Em 2008 89,2 % dos alunos dos EUA estudavam em escola pública. (national center for education statistics)

• Segundo o IBGE em 2004 84% dos alunos Brasileiros estudavam em escola pública.

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• Com raríssimas exceções , escola pública de no Brasil é escola de pobre.

• Muitas vezes até o próprio professor descrimina o aluno por ser de escola pública, dando tratamento diferenciado de uma escola de idiomas.

• “Na escola de pobre, o aluno não estuda e nada acontece; o professor não ensina e nada acontece; o governo não faz cumprir suas leis e nada acontece.”

• A carnavalização do ensino está além da sala de aula através das redes sociais.

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• Para mudarmos esta situação, o autor nos aponta um caminho: a cumplicidade, cumplicidade aqui tem um sentido positivo, para produzir algo de bom.

• O autor cita 3 etapas para se conseguir o objetivo: “criar uma parceria entre professor e alunos, formando uma comunidade na sala de aula; estabelecer, em conjunto, os objetivos que se almejam; buscar os meios necessários para alcançar esses objetivos.”

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Conclusão

• A maioria dos professores, chegam motivados a mudar a situação , mas se sentem desmotivadaos à medida que lecionam e não vêem resultados, com isso as aulas vão perdendo qualidade e os alunos tornam-se desestimulados ; já o governo não faz investimentos reais na educação. Os três deveriam trabalhar como pilares sustentando o ensino se um não funciona bem não há o que fazer e tudo desmorona.

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Bibliografia

• http://www.portalcodisma.com.br/?p=9359 acesso em: 28/10/12

• LEFA, Vilson J. Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade – Considerações sobre o fracasso de LE na escola pública.

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