Cronologia bíblica portuguez

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PANORAMA BÍBLICO Conteúdo: • Ampliações as quais o estudante não tem acesso. Estas ampliações são aclarações para o professor, que trarão maior luz em seu estudo dos temas. (As ampliações vêm em outro tipo de letra). As ampliações não são temas que devem ser ditados, senão reforços para o professor e temas que poderia aclarar em classes para ampliar a informação. É importante que o professor se base no material do estudante. • Objetivos a ser atingidos pelo estudante e o professor ao final de cada tema. É importante que o professor tenha em conta que deve ditar a totalidade do material e atingir os objetivos do mesmo. • Possíveis trabalhos que o professor poderia deixar ao estudante. • Lições por semana de acordo à quantidade horária da material, para que o professor não se estenda ou atrase na matéria. • Os exames ficam a consideração do professor, tendo em conta que deve avaliar pelo menos uma vez por lição e o exame final, que conterá a totalidade do conteúdo. • Trabalhos e exames. A palavra panorama é dividida em duas raízes: PAN que significa tudo e ORAMA que significa o que se vê, assim quando nós falamos de panorama bíblico, nós estamos falando de tudo àquilo que podemos ver do seu conteúdo e história. Para desenvolver este assunto teremos em conta os seguintes aspectos: II - III - As Dispensações: IV - Um breve resumo cronológico dos eventos aqui narrados junto com suas personagens. 1. Velho Testamento, 2. Período Inter testamentário. 3. Novo Testamento. DESENVOLVIMENTO I. DIVISÕES E SUBDIVISÕES DA BÌBLIA A Bíblia está dividida em dois grandes grupos, Antigo Testamento e o Novo Testamento. Estes estão subdivididos. Velho Testamento: contém 39 livros. 1. Pentateuco: Contém 5 livros, de Gênesis até Deuteronômio. 2. Livros históricos: contém 12 livros de Josué até Ester. 3. Livros poéticos: contém 5 livros, de Jó até Cantares. 4. Os profetas maiores: contém 5 livros, de Isaías até Daniel. 5. Os profetas menores: contém 12 livros, de Oséias até Malaquias. O Pentateuco e os livros históricos, são toda a história do velho testamento, e os três grupos seguintes, são as ampliações da história. Estes livros são profecias ou escritos dos personagens aqui mostrados. Veremos sua explicação mais adiante.

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PANORAMA BÍBLICO  

Conteúdo: 

• Ampliações as quais o estudante não tem acesso. Estas ampliações são aclarações para o professor, que trarão maior luz em seu estudo dos temas. (As ampliações vêm em outro tipo de letra). As ampliações não são temas que devem ser ditados, senão reforços para o professor e temas que poderia aclarar em classes para ampliar a informação. É importante que o professor se base no material do estudante.• Objetivos a ser atingidos pelo estudante e o professor ao final de cada tema. É importante que o professor tenha em conta que deve ditar a totalidade do material e atingir os objetivos do mesmo.• Possíveis trabalhos que o professor poderia deixar ao estudante.• Lições por semana de acordo à quantidade horária da material, para que o professor não se estenda ou atrase na matéria.• Os exames ficam a consideração do professor, tendo em conta que deve avaliar pelo menos uma vez por lição e o exame final, que conterá a totalidade do conteúdo.• Trabalhos e exames.

A palavra panorama é dividida em duas raízes: PAN que significa tudo e ORAMA que significa o que se vê, assim quando nós falamos de panorama bíblico, nós estamos falando de tudo àquilo que  podemos ver do seu conteúdo e história.          Para desenvolver este assunto teremos em conta os seguintes aspectos:     II - III - As Dispensações:    IV - Um breve resumo  cronológico  dos eventos aqui narrados junto com suas personagens.

1. Velho Testamento,    2. Período Inter testamentário.    3. Novo Testamento.      

DESENVOLVIMENTO      I. DIVISÕES E SUBDIVISÕES DA BÌBLIA         A Bíblia está dividida em dois grandes grupos, Antigo Testamento e o Novo Testamento. Estes estão subdivididos.    Velho Testamento: contém 39 livros.    1. Pentateuco: Contém 5 livros, de Gênesis até Deuteronômio.     2. Livros históricos: contém 12 livros de Josué até Ester. 3. Livros poéticos: contém 5 livros, de Jó até Cantares.    4. Os profetas maiores: contém 5 livros, de Isaías até Daniel.    5. Os profetas menores: contém 12 livros, de Oséias até Malaquias.    O Pentateuco e os livros históricos, são toda a história do velho testamento, e os  três grupos seguintes,  são as ampliações da história. Estes livros são profecias ou escritos dos personagens aqui mostrados. Veremos sua explicação mais adiante.

 Novo Testamento: Contém 27 livros.    1. Evangelhos: contém 4 livros de Mateus até João.    2. Livro histórico: Atos dos apóstolos. 3. Cartas paulinas: contém 14 cartas de Romanos até Hebreus.  4. Epístolas gerais: Contém 7 cartas, de Tiago até Judas.    5. Livro profético: Apocalipse.  

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Os evangelhos contam a história da vida de Cristo na terra, seu ministério e obras. O livro dos Atos é a continuação da historia através da igreja, e cobre até a vida do apostolo Paulo. As cartas são as ampliações desta história. Veremos sua explicação mais adiante.   O Novo Testamento, cobre quase 100 anos de história, de João Batista até o último dos apóstolos, João.          III.      DISPENSAÇÕES A palavra dispensação vem do gr. Oikonomia que quer dizer administração de uma casa literalmente.       Se define  como dispensação, um período de tempo, no qual, Deus trata com o homem de um modo particular com respeito ao seu pecado e a sua responsabilidade.          Nota Importante    DISPENSACIONALISTAS:    Movimento teológico. Não se trata de uma denominação e nem  de  uma igreja, mas é identificado como uma corrente teológica, que serve para distinguir numerosos grupos, igrejas locais e crentes evangélicos.    O dispensacionalismo é um conceito sobre a variedade na administração dos planos de Deus na Bíblia, já que o Senhor usou varias maneiras para tratar com o homem em diversas épocas. Uma variedade do dispensacionalismo consiste em sete dispensações.         Introdução.    1. Dispensação Edénica:    Começa com a criação e termina com a queda do homem em pecado.    Gn:1 y 3. 2. Dispensação da consciência:    3:24 e 7Começa com a expulsão do jardim e termina com o dilúvio.    3.  Dispensação do governo humano:    8:13 e 11.Começa com a saída da arca e termina com a torre de  babel no ano 2200 a.C.     4. Dispensação patriarcal:    12 e Ex: 2Começa com Abraão ano 2000, até Moisés ano 1600 a.C.     5. Dispensação da lei ou legal:    Ex:12:37 e Mt:27: 45Começa com a saída do Egito ano 1.600 a.C. até o ano da morte de Cristo 30-33 d.C.     6. Dispensação da graça:    At:2 e ?Começa com o dia de Pentecostes até o arrebatamento.     7. Dispensação do milênio:    Começa com a segunda vinda de Cristo até os novos céus e a nova terra.          IV. CRONOLOGIA DOS EVENTOS MAIS IMPORTANTES         É importante que para desenvolver este ponto do material, o professor memorize o conteúdo para poder transmitir a cronologia com os pontos mais importantes. Tendo em conta que a cronologia se sujeita a cada livro onde esta aparece. O objetivo principal é que o estudante possa realizar uma linha cronológica como a que está a seguir ao terminar a matéria, tanto do antigo como do novo testamento e que possa identificar a que livro pertence.Linha cronológica para desenvolver:   

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     A criação1 -  Adão e Eva2 – Queda3 - expulsão do jardim4 - Caim, Abel, Sete5-     Noé6 - Dilúvio7 - Saída da arca8 –Torre de babel9 – Abraão10 (2.200 a.C.) -  Isaque (2.066 a.C.) - o Jacó e Esaú (2.006 a.C.) - As 12 tribos de Israel11 -  José12 (1815 - 1905 a.C.) Escravidão no Egito 430 anos13 (1.600 a.C.) -  Moisés14 - A Páscoa15 - Saída de Egito16 (1.500 a.C.) - Mar vermelho17 – Monte Sinai (2 anos, 2 meses e 20 Dias) 18--os 12 espiões19 - Os 40 anos no deserto20. -- Josué conquista e reparte a terra (1406 a.C. quase 25 anos)21 - 22Os 14 juízes e 7 apostasias (1375 a.C. com duração de quase 300 anos)-- 23Samuel último juiz (1135 a.C. governou 40 anos) - 24Saul (1053 a.C. reinou 40anos)-- 25Davi (1013 a.C. reinou 40 anos)-- 26Salomão (973 a.C., reinou 40 anos)                                                       27  Divisão do Reino: (930 A.C.)      28Jeroboão                                                                            31Roboão10 tribos                                                                               2 tribos    29Reino do Norte                                                                   32Reino do Sul    Nação: Israel                                                                        Nação: Judá    30Capital: Samaria                                                                 33Capital: Jerusalém    19 reis todos maus                                                    20 Reis, alguns bons.    (930 - 722 a.C.)                                                                     (930 - 586 a.C.)    34Cativeiro de Israel pelos  assírios (722 a.C.) - 35Cativeiro de Judá pelos babilônicos (606 - 538 a.C.) - 3670 anos de cativeiro - 37saída do cativeiro com Ciro rei da Pérsia (538 a.C.) - Zorobabel, construção do templo (516 a.C.). - 38Esdras (558 a.C) - 39Neemias ( 444 a.C.) Os últimos profetas Zacarias e Malaquias -  40Silencio Profético (400 anos) – 41João Batista - 42Jesus Cristo - 43Os Discípulos- 44Morte de Cristo -  45Pentecostes - 46Pedro e a igreja primitiva - 47Paulo e a igreja para os gentios- 48, 49, 50,51as 4 viagens de Paulo - 52morte de Pedro - 53Morte de Paulo - 54destruição do templo – 55João, o último apóstolo dos 12.     Desenvolvimento.         1. Velho Testamento          GÊNESIS:    -A criação, Gn: 1:1-27, conta a criação em 7 dias, de tudo o que vemos.    -Adão e Eva, Gn: 1:27-2:25, a criação do homem, o jardim do Éden  e as bênçãos recebidas.     -Queda em pecado, Gn: 3, conta a desobediência à ordem dada por Deus, e as conseqüências.     -Expulsão do Jardim, Gn: 3:24. -    -Caim, Abel, Sete, o homicídio de Caim contra Abel, e a substituição com Sete (a semente benigna.)  Gn:4.-Noé, Gn: 6, o único achado perfeito, naquela geração para o qual foi recomendado a construção da arca.      -Dilúvio, Gn,: 7-8, eles entraram à arca, Noé, a esposa, os três filhos e as suas esposas. Isto teve uma  duração de 1 ano e 10 dias. -     - Torre de Babel, Gn,: 11 esse foi outro juízo executado por Deus, por causa da desobediência dos homens, porque a ordem era encher a terra e em vez disto ficaram e  eles construíram uma torre, assim a trindade decidiu confundir os idiomas. -     - Abraão (2.200 a.C.) Gn: 12-25, filho de Terá, filho de Sem, filho de Noé, este foi o homem, chamado o amigo de Deus, o fato mais importante deste tempo é O pacto da circuncisão.  -     -Isaque (2.066 a.C.), Gn: 21-35, o filho da promessa.     -Jacó e Esaú (2.006 a.C.), Gn: 25:19-49:33,  Jacó leva a bênção e a primogenitura de Esaú, e foi o herdeiro da promessa, e da sua descendência vem as 12 tribos de Israel -     -As 12 tribos de Israel, Rubén, Simeão, Levi, Judá, Dá, Naftali, Gade, Issacar, José e Benjamim. -     -José (1815 - 1905 a.C.), Gn: 37-50, aqui  é onde encontramos a história  de quando Israel vai para o Egito.Conta como José foi vendido pelos irmãos,e levantado como o segundo no reino,por causa da revelação de dois sonhos.       ÊXÔDO

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    -Escravidão no Egito 430 anos (1.600 a.C.), Êx: 1, por causa do grande crescimento do povo   hebreu, se levantou perseguição para destruí-los e  os escravizar.     -Moisés, Ex: 2-6, os 40 anos  no Egito, como filho da filha de Faraó, e os  40 anos em Midian e o chamado para liberar  Israel.    -A Páscoa e a Saída do Egito, Ex: 7-12, para mostrar o seu poder para Israel, o Senhor decretou a morte dos primogênitos depois das 9 pragas e junto com esta Praga veio também  a ordem para preparar um cordeiro e fazer certas preparações, para  poder usar seu sangue como proteção, esta Páscoa é tipo de Cristo e sua morte.  (1.500 a.C.)     -Mar vermelho, Ex: 14, -Monte Sinai (2 anos, 2 meses e 20 Dias), Neste monte eles receberam as leis, ordens, as festas e as instruções para a construção do tabernáculo. Este período cobre de Éxodo: 19, o livro inteiro de Levíticos, até Números10:11 ao cp: 12.         NÚMEROS - DEUTERONOMIO         -Os 12 espias, Nm: 13-14:19 -      -Os 40 anos no deserto, Nm: 14 :20-Dt: 34. Depois da má informação trazida pelos espias, e a reação negativa do povo, Deus decretou  1 ano, para cada dia que eles demoraram em reconhecer a terra, nós estamos falando de 40 dias, semelhantes a 40 anos.     • Deuteronômio significa segunda lei ou repetição da lei, pois contém a narração feita por Moisés antes de entregar o comando e próximos a entrar à terra prometida.      JOSUÉ   -O Josué, conquista e reparte a terra (1406 a.C. quase 25 anos) - Este período cobre o cumprimento da promessa, feita a Abraão, com respeito à terra de Canaã.    Josué descreve vivamente a conquista da terra de Canaã pelos israelitas, as táticas usadas e a distribuição geográfica da terra. Destaca a intervenção divina em circunstâncias tais como o cruzamento do rio Jordão, a conquista de Jericó e Hai, e a derrota dos Amorreus. Narra o período histórico quando o povo de Israel voltou A Jeová, dirigido por Josué, e mostra a fidelidade de Deus em cumprir sua promessa a Israel (Gn 15.18; Jos 1.2–6; 21.43–45). Sua estrutura que o faz fácil de ler. Num breve prólogo, apresenta ao guerreiro Josué como o líder capaz que Deus seleciona para conduzir a seu povo à terra prometida. Imediatamente começa a narrar as vitórias militares dos hebreus ao arrojar aos Cananeus da terra que Deus lhes deu. Atacaram primeiro pelo centro de Canaã e se apoderaram da cidade de Jericó e as regiões adjacentes.Depois lançaram ataques rápidos para o sul e para o norte. Esta estratégia lhes permitiu consolidar posições. Depois de debilitar os seus inimigos, realizaram diversos ataques de menor envergadura durante vários anos. Depois das crônicas das campanhas militares de Josué, descreve-se a divisão do território entre as doze tribos de Israel. O livro termina com a morte de Josué, depois de exortar este ao povo a renovar o pacto e permanecer fiéis a Deus. JUÍZES -Os 14 juízes e as 7 apostasias (1375 com duração de  quase 300 anos),é aqui  onde nós achamos a história de Sansão, Jefte, Gideão, e outros dos juízes levantados para libertar  Israel das nações pagãs .Deus levantou, para governar e dirigir o povo, pois por causa da rebelião e pecado o povo estava longe de Deus.    O livro de Juízes pode dividir-se em três partes. A primeira nos fala da deterioração de Israel e o erro de não completar a conquista de Canaã (1.1–3.6). Apresenta um breve relato de duas expedições das tribos do sul para ocupar o território adjudicado a elas por sorteio. Nestas expedições, no entanto, não se conseguiu expulsar por completo aos Cananeus das cidades e os vales. Assinala-se particularmente a decomposição religiosa do povo, que fez necessária a intervenção divina, a conseqüente miséria como castigo pela apostasia, o arrependimento e o levantamento de juízes como salvadores. A segunda parte (3.7–16.31) contém a história dos juízes. Descrevem-se longamente as façanhas de seis juízes maiores: Otniel, Eude, Débora y Baraque, Gedão, Jefté e Sansão; e mais brevemente as dos restantes seis juízes: Samgar, Tola, Jair, Ibsã, Elom e Abdom. Abimeleque não deve considerar-se Juiz.A parte final (17–21) descreve a depravação de Israel, inclusive a instalação de um santuário em Dão (17 e 18) e o fato abominável dos Benjamitas em Gabãa e seu castigo (19–21). Assinala-se a descomposição política daquele tempo, com uma frase típica: «Naqueles dias não tinha rei em Israel; cada um fazia o que bem lhe parecia» (17.6; 18.1; 19.1; 21.25).

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Nota: o livro de Rute faz parte da historia dos juízesO livro de Rute narra a história de uma Moabita que se uniu por casamento a uma família israelita. Mas seu esposo e os demais homens da família morreram, deixando a Rute, a sua sogra Noemi e A Orfa, a esposa do segundo filho da família, numa situação desesperada. Noemi decidiu regressar a seu país, e exortou às duas jovens viúvas a regressar com os seus. Orfa o fez, mas Rute quis permanecer com Noemi e viajar com ela a Judá.   Assim o fizeram. Ao princípio mal podiam ganhar o sustento recolhendo o grão que ficava no campo depois da recolhida diária. Mas isto conduziu a Rute a conhecer Boaz, israelita rico e parente longínquo de Noemi. Rute e Boaz se casaram. Seu filho foi o avô de David, o que quer dizer que Rute foi a bisavó do mais famoso rei de Israel e antepassada de Jesus crist.    .         1. LIVRO DE SAMUEL    -Samuel é o último juiz (1135 a.C. julgou 40 anos) Este livro contém a história de Eli; um sacerdote que honrava mais os filhos (Ofni e Finéias) que a Deus. Vemos o nascimento e a vida de Samuel, um homem fiel que acabou ocupando o lugar de Eli como sacerdote. Cap.:1-12. Também encontramos a vida de Saul; O  primeiro  rei de Israel, seu chamado e desobediência, reinado e morte. Cap: 9-31. Conta a história de Davi, o homem segundo o coração de Deus, o seu  chamado, sua vida como criado de Saul, inclusive a derrota de Golias, o gigante de Gade. Neste livro se inicia o  Período dos reis com o primeiro que foi Saul (1053 a.C. reinou 40anos).           2. LIVRO DE SAMUEL. 1 LIVRO DE CRÔNICAS 11-29    -David, segundo rei de Israel.  (1013 a.C. reinou 40 anos) Em 2 Samuel encontramos  a história de David quando é escolhido como rei em Hebron, e depois em Jerusalém, as vitórias dele, também o pecado cometido com Bate-seba; esposa de Urias o heteu, e seu arrependimento. Por outro lado, em 1. Crônicas, está dedicado em contar a história não das suas guerras senão a  parte espiritual onde vemos Davi levando a arca de volta para Israel e estabelecendo Levitas, cantores, zeladores e funcionários.           1.  LIVRO DE REIS      - Salomão (973 a.C. durou 40 anos) Filho de Davi e terceiro rei de Israel.    Conta o começo dele como rei, a oração que pede sabedoria, a construção do templo, a queda em pecado e dias finais.  Cap: 1-11.    Dois livros do Antigo Testamento que no cânon hebreu eram um só e fazia parte dos «Profetas Anteriores». A septuaginta o dividiu em dois livros que na Bíblia hebréia e em nossas versões se chamam 1 e 2 Samuel pela importância que este profeta tem na narração histórica.Samuel contém a história de Israel desde o fim da época dos juízes até os últimos anos do rei David. Consigna o desenvolvimento histórico desde a opressão sob os filisteus até o estabelecimento do impérioconquistado e organizado por David. Na história de Samuel se destacam três grandes personagens: Samuel, Saul e David (veja-se o resumo de cada um em 1 Sm 7.13–15; 14.47–52; 2 Sm 8). Segundo estes personagens, Samuel em conjunto se pode bosquejar da maneira seguinte:A. Samuel, 1 S 1–7B. Samuel e Saul, 1 Sm 8–15C. Saul e David, 1 Sm 16-2 Sm 1D. Davi feito rei de Judá e Israel, 2 S 2–8E. Acontecimentos na família e intrigas pelo trono de David, 2 S 9–20. Apêndices, 2 S 21–24 . 1. LIVRO DE REYES Dois livros do Antigo Testamento que registram a história do povo de Deus durante quatro turbulentos séculos, desde 970 a 586 a.C. A narração nestes livros de história está organizada ao redor dos variados reis que governaram durante esse período, e daí o nome pelo que se conhecem. No cânon hebreu estes livros são um só e se lhes chama Melequem (Reis). Na Septuaginta, onde se fez a divisão em duas, se lhes chamou 3 e 4 Reis (na Septuaginta 1 e 2 Sm se chamavam 1 e 2 Rs).• Salomão (973 a.C. durou 40 anos) Filho de David e terceiro rei de Israel. Conta seu início como rei, a oração pedindo sabedoria, a construção do templo, sua queda, pecado e dias finais. Cap: 1-11. 1. LIVRO REIS 12  E   2. LIVRO DE REIS      -Contém a história da Divisão do Reino nos dias do rei Roboão, filho de Salomão e Jeroboão, criado de Salomão, seus reis, quedas, cativeiros e o salvamento de Judá.      

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Divisão do Reino: (930 a.C.)     a) Reino de Israel ou Reino do Norte, com capital em Siquem, Tirsa e por último Samaria: Iniciou-se com Jeroboão e termina com Oséias, um total de 19 reis, todos maus. (930 - 722 a.C.) aprox. 208 anos.        REIS ANO    PROFETA

1. Jeroboão 930 Aías 934-909 A.C.    2. Nadabe 909    3. Baasa 908    4. Ela   886    5. Zimri.  885    6. Omri.                             885    7. Acabe.                            874 Elias (875-848 A.C.)    8. Ocozías                          853    9. Jorão  852 Eliseu (848-797) 10. Jeu 841                                                                                               11. Jeoacaz  814    12. Jeoás 798    13. Jeroboão II 793  Jonas (793-753 a.C.) e Amós (760-750 a.C.)    14.Zacarias                        753                 Oséias (753-715a.C.)                          15. Salum.                           752    16. Manaém.                        752    17. Pecaías.                            742    18. Peca.                               740    19.Oséias                             722         Este Reino foi cativo pelo rei da Assíria durante o reinado do rei Oséias e  as tribos foram espalhadas até agora.  2 Reis: 17. (722a.C.)   Ver a ampliação no tema CATIVEIRO DE ISRAEL.

Ampliações dos reisReis de Israel1 . Jeroboão: Primeiro rei de Israel depois da separação de Judá (931–910 a.C.).

a) Era efrateo, filho de Nabate e a viúva Zerúa. b) Rebelou-se contra Salomão pelas injustiças e a opressão econômica e teve que fugir a Egito. c) Caminho a Jerusalém o profeta Aías lhe revelou que Deus lhe tiraria dez tribos a Salomón por seu pecado e se as entregaria a ele (1 Rs 11.29–35). d) Uma vez que morre Salomóão, regressa de Egito e esteve entre os que pediram a Roboão que aliviasse os ônus que seu pai impôs. Quando Roboão recusou a petição, as dez tribos se rebelaram e proclamaram a Jeroboão rei em Siquém (1 R 12.12–20).e) Jeroboão foi agente do juízo de Jeová contra Judá, mas foi presa da ambição pessoal. Teve sucesso na revolução, mas seu fracasso no estabelecimento de uma dinastia, que dependia mais de sua personalidade que de princípios.f) Os dois povos que surgiram da divisão com freqüência estavam em guerra entre si. Tal foi o ódio que surgiu entre ambos que a nação do norte não tinha acesso ao templo e seu culto. Por tanto, para que o povo não regressasse a Judá por razões religiosas, Jeroboão fez bezerros de ouro e os colocou em Dão e Bet-o. Jeroboão nomeou sacerdotes que não eram da tribo de Levi. Assim Jeroboão «fez pecar a Israel» e ainda outros reis andaram em «o pecado de Jeroboão». Por ter imitado aos povos fronteiriços em suas práticas idolátricas, Jeroboão foi corrigido (1 R 13.1, 2; 14.7–12).

2. Nadabe: Pai de Jeroboão I (1 R 11.26), primeiro rei do reino do norte e o que fez pecar a Israel (1 Rs 14.16).3. Baasa: Rei de Israel (908–886 a.C.).

a) Antes foi geral do exército de Nadabe. b) Matou a Nadabe durante o lugar ao povo filisteu de Gibetón e depois exterminou toda a casa de Jeroboão de acordo com a profecia de Aías (1 R 14.7–11).

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c) Guerreou continuamente contra Asa, rei de Judá, e ocupou Ramã, 7 km ao norte de Jerusalém, mas Asa, em aliança com Benadade de Damasco, recobrou o território. Jeú profetizou contra Baasa por seu pecado (1 R 16.1–7).

4. Ela: Rei de Israel durante dois anos (886–885). Enquanto estava embriagado em casa de seu mordomo Arsa, vinho uno de seus oficiais, Zinri, e o matou (1 R 16.6–10)5. Zinri: Rei de Israel 876.

a) Assassinou ao rei Ela e depois reinou em Tirza sete dias (1 R 16.9–20). b) O general Onri de imediato pôs lugar à cidade e, quando caiu, Zinri incendiou o palácio e pereceu nas chamas.

6. Onri: General do exército de Ela, último rei da dinastia de Jeroboão.a) Quando chegarão as notícias de que Zinri tinha matado a Ela e usurpado o trono, «tudo Israel» elegeu a Omri como rei (1 R 16.16). b) Este avançou contra Tirza, a capital, mas Zinri incendiou o palácio e pereceu nas chamas. Depois de quatro anos de guerra civil, a oposição, encabeçada por Tibni, também foi derrotada. c) Omri reinou doze anos (885–874), incluindo os quatro anos de luta civil.d) Omri mostrou sua capacidade militar ao escolher a Samaria como capital de seu reino (1 R 16.24). e) Resistiu os lugares dos sírios e assírios até que ao fim Sargón a tomou no ano 722, depois de um lugar de três anos (2 R 17.5, 6). f) Foi o primeiro rei de Israel que pagou tributo aos sírios e se menciona numas inscrições deles. g) Para consolidar sua posição e estimular o comércio, aliou-se com os fenícios mediante o casal de seu filho Acabe com Jezabel, filha do rei de Tiro (1 R 16.31). h) Omri subjugo completamente a Moabe.i) Omri foi o primeiro de uma dinastia de quatro reis. Permitiu a idolatria e foi reprovado por isso (1 R 16.25, 26; Miq 6.16). No entanto, deixou um reino de paz e prosperidade para seu filho Acabe. Sua importância política foi tal que, ainda no tempo de Sargón, as inscrições assírias se referem a Israel como «a terra de Omri».

7 . Acabe: Reinou em Samaria durante vinte e dois anos (870–850 a.C.). a) Foi contemporâneo de Asa e Josafá, reis de Judá, e fez o mau «mais do que todos os que reinaram antes de ele», segundo julga o livro de Reis seu governo (1 R 16.29–33). b) Aliou-se com os fenícios ao tomar por esposa à filha de Et-Baal (rei dos sidonios), a ímpia Jezabel quem o induziu à idolatria (1 R 16.29–33).c) Acabe edificou em Samaria um altar a Baal (1 R 16.32).d) As Escrituras mencionam também a aliança de Acabe com Ben-adad rei de Síria (1 R 20.1–21), a qual também não agradou a Jeová (1 R 20.22–34). A inscrição monolítica de Salmanazar III, rei de Assíria, revela que Acabe se uniu a Ben-adad contra os assírios na batalha de Karkar, ao norte de Hamat, em 853 a.C.e) Acabe fez ademais uma aliança familiar e militar com Josafá. Jorão, filho de Josafá, tomou por esposa a Atalia, filha de Acabe (2 R 8.18, 26; 2 Cr 18.1; 21.6; 22.2). Apesar de que Micaías tinha profetizado a derrota de Israel e Judá (1 R 22.13–28), Acabe e Josafá persistiram em seu plano de brigar contra os sírios para recuperar a Ramote-Gileade. Acabe se disfarçou antes de entrar na batalha, mas uma flecha o feriu mortalmente (1 Rs 22.29–40). f) Como governante, gozou de bom sucesso econômico e político. Através de suas alianças conseguiu que Israel fosse naquele tempo uma nação próspera e respeitável. Mas a experiência do reinado de Acabe deve levar-nos a reflexionar sobre o significado amplo e profundo da idolatria.

8 . Ocazías. Seu reinado durou escassamente dois anos (853–852 a.C.; 1 Rs 22.51). Ofereceu pôr à disposição de Josafá, rei de Judá, uma frota que tinha em Ezión-geber, oferta que Josafá recusou. Durante o reinado de Ocazías os moabitas se rebelaram, mas foram apaziguados, quiçá por Jorão, seu irmão. Acidentalmente Ocazías caiu por uma janela do palácio e ficou mortalmente ferido. Durante sua doença enviou a consultar a Baal-zebude, deus de Ecrom, por ser o deus sírio da vida. Esta ação mostra a direta influência de sua mãe Jezabel (1 Rs 22.51-2 Rs 1.18; 2 Cr 20.35–37).9 . Jorão: Rei de Israel e segundo filho de Acabe e Jezabel. Sucedeu a seu irmão Ocazías e reinou 852–842 .

a) Ainda que tirou as estátuas de Baal é provável que o adorasse em segredo (2 Sm 3.2, 13a). b) Durante seu reinado se rebelou Moabe que anteriormente o tinha conquistado

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Omri. Jorão subiu com Josafá e o rei de Edom para brigar contra Mesa, rei de Moabe, mas a vitória foi duvidosa (2 Rs 3.4–27).c) Mais tarde, Jorão também brigou contra Ben-adad e Hazael de Síria e, como conseqüência, Ben-adad pôs um cruel lugar a Samaria que só terminou com a intervenção de Deus. As narrações a respeito de Eliseu estão incluídas nas do reinado de Jorão, mas a cronologia é incerta (2 R 1.17–9.28).

10 . Jeú: Filho de Josafá, filho de Ninsi, e décimo rei de Israel (842–815 a.C.).a) Durante o reinado de Acabe, Jeú foi instrumento de juízo divino sobre a nação. Era comandante do exército de Jorão (filho de Acabe), quando Eliseu enviou a um dos filhos dos profetas para ungir-lo como rei com o mandato de aniquilar a casa de Acabe (2 Rs 9.1–13). b) Ao chegar a Jizreel, Jeú matou a Jorão e A Ocazías, rei de Judá. Também mandou jogar a Jezabel desde uma janela, e esta morreu como o profetizou Elias (2 Rs 9.14–37). c) Exterminou a casa de Acabe como Deus lhe ordenou, mas sua zelo foi excessivo ao matar a todos os servos de Baal (2 Rs 10.18–28; Ves 1.4).d) O zelo de Jeú foi mais por si mesmo do que por Jeová. Continuou o culto aos bezerros de ouro e, como conseqüência Hazael, rei de Síria, invadiu a Israel (2 Rs 10.31–36). e) Certo obelisco negro indica que Jeú pagou tributo a Salmanazar de Assíria para que o apoiasse contra Hazael. A dinastia de Jeú durou quatro gerações.

11 . Jeoacaz: Filho e sucessor de Jeú no trono de Israel (815–800). a) Foi castigado juntamente com o povo pelas invasões de Hazael e Ben-adad, devido ao culto aos bezerros de ouro e outras formas de idolatria (2 Rs 13.3–7). b) Jeoacaz se arrependeu e pediu ajuda a Deus e a salvação se deu durante os reinados de seu filho Jeoás (2 Rs 13.25) e seu neto Jeroboão II (2 Rs 14.27).

12 . Jeoás: Filho de Jeoacaz e décimo segundo rei de Israel (798–782). a) Visitou ao profeta Eliseu quando este estava a ponto de morrer, e lhe expressou sua gratidão pelo serviço prestado ao reino (2 Rs 13.14). Com o simbólico disparo de flechas se profetizaram três vitórias sobre os sírios, a primeira delas seria em Afeque. A ação simultânea de Assíria contra os sírios facilitou as vitórias. b) Junto com Jeroboão II (2 Rs 14.27), a Jeoás se lhe considera o salvador prometido a Jeoacaz (2 Rs 13.5).c) Quando Amazias, rei de Judá, provocou a Jeoás, este o derrotou e saqueou a Jerusalém (2 Rs 14.8–14). No meio de suas vitórias, Jeoás permitiu a adoração dos bezerros de ouro e por tanto sua conduta não foi aprovada (2 Rs 13.11).

13 . Jeroboão II: Décimo terceiro rei de Israel, filho e sucessor de Jeoás (793–753). Aproveitou as vitórias de seu pai, o estado débil de Síria e a preocupação de Assíria com Armênia, e estendeu as fronteiras do reino até Hamat e Damasco. Assim cumpriu a profecia de Jonas (2 R 14.23–29).O fato de que os israelitas cobrassem tributo, em vez de pagá-lo como antes, trouxe grande prosperidade à nação. Cedo se deram os extremos de luxo e de pobreza. Os ritos nos santuários dos bezerros de ouro ocuparam o lugar da justiça e a misericórdia. O povo confiava em seu sucesso material e se esquecia de Deus. Por todos estes pecados Amós profetizou contra os poderosos que viviam nas cidades e em particular contra os governantes (Am 2.6, 7; 5.21–24; 6.1–8; 7.10–17). 14. Zacarias: Filho de Jeroboão II e décimo quarto rei de Israel ( 745 a.c). Reinou seis meses como o quarto e último rei da dinastia de Jeú. Tinha uma posição de riqueza e poder não somente entre as dez tribos, senão também sobre Damasco, que seu pai tinha dominado. No entanto, viveu sob a sombra da profecia de que a casa de Jeú duraria até a quarta geração (2 R 10.30; Am 7.8, 9). 15. Salum: Décimo quinto rei de Israel e sucessor de Zacarias, a quem matou 752 a.C (2 R s15.10–15.Reinou somente um mês, pois Manaém o matou para arrebatar-lhe o trono.16. Manaém: Filho de Gadi e governador militar de Tirza. Quando Salum assassinou a Zacarias, Manaém o matou e o sucedeu como o décimo sexto rei de Israel (752–742).

a) Com o saque cruel da cidade de Tifsa, Manaém consolidou seu reinado (2 Rs 15.13–16), mas para evitar a invasão pelos assírios sob Pul teve que pagar tributo. Os ricos do reino pagavam este imposto que, não obstante, só postergava a anexação de Israel a Assíria.b) Manaém seguiu a má conduta religiosa de Jeroboão. Oseías 7 descreve as condições de seu reino.c) Morreu naturalmente e o sucedeu no trono seu filho Pecaías (1 Rs 15.17–22). Foi o último dos reis de Israel que foram sucedidos por um filho próprio.

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17 . Pecaías: Filho e sucessor de Manaém, rei de Israel (742 a.C.). Morreu no segundo ano de seu reino a mãos de Peca, provavelmente por ter seguido a política de seu pai de pagar tributo a Asiria (2 Rs 15.23–26).18 . Peca: Filho de Remalias e capitão do exército de Pecaías.

a) Com a ajuda dos gileaditas matou a Pecaías em Samaria e o sucedeu no trono. Reinou em Israel desde 740 até 732. b) Ajudou a formar uma une para deter o avanço dos assírios sob Tiglate-pileser e se uniu com Rezim de Síria para forçar a Jotão de Judá a unir-se com eles, mas Isaías aconselhou a Jotão e a seu sucessor Acaz que permanecessem neutrais. c) Peca fracassou em seu lugar a Jerusalém (2 Rs 16.5; Is 7.1), mas matou a muitos homens em Judá e levou grande quantidade de cativos. Pela intercessão do profeta Odede os prisioneiros foram liberados (2 Cr 28.6–15). Enquanto, Acaz tinha pedido a ajuda de Tiglate-pileser quem conquistou a Damasco e subjugo duas terceiras partes do reino do norte (2 Rs 15.29).d) Oséias, filho de Elá, conspirou contra Peca o matou, e o sucedeu como rei de Israel. Esta ação foi aprovada, se não incitada, pelos assírios. Peca fez o mal seguindo o pecado de Jeroboão. Foi o último dos quatro reis de Israel assassinados nos tempos do profeta Oseías (Vos 1.1; 8.4; 10.7, 15).

19. Oséias: O filho de Ela e décimo nono rei de Israel (730–722). a) Subiu ao trono pouco depois de que Tiglate-pileser, rei de Assíria, tinha levado cativas algumas tribos, e só ficavam Efraim, Issacar e a média tribo de Manasés. Oséias assassinou e sucedeu a Peca (2s R 15.30). b) Para isto contou com o apoio de Tiglate-pileser, quem depois afirmou tê-lo posto sobre Israel. c) Depois da morte de Tiglate-pileser, e com a esperança de receber ajuda de Egito, Oséias deixou de pagar tributo a Assíria. Por tanto foi apresado por Salmanasar e desapareceu da história. d) O irmão e sucessor de Salmanasar, Sargón II, tomou a cidade de Samaria depois de um lugar de três anos e deportou a Israel a Assíria. Diz-se que Oséias foi o menos malvado dos reis de Israel, provavelmente por não ter aprovado a idolatria de seus predecessores (2 Rs 17.2).

      b) Reino de Judá ou Reino do  sul com capital: Jerusalém  Inicia-se com o rei  Roboão e termina com Zedequias, um total de 20 reis inclusive Atalia. (930 - 586 a.C.) aprox. 444 anos.       REI                   ANO           PROFETA 1) Roboão  930  Aías 934-909 a.C2) Abias 913    3) Asa 910    4) Josafá 872    5) Jeorão  853 Abdías (855-840 a.C.)    6) Ocazías 841    7) Atalia 841    8) Joás 835  Joel (835-796 a.C.)    9) Amasias                 796    10) Azarias – Uzias     792    11) Jotão                       750  Miquéias (742-687 a.C.) e Isaías (740 - 681 a.C.)    12) Acaz                      735    13) Ezequias.               715    14) Manassés.               697  Naum (663 - 654 a.C.)    15) Amom.                  642                   Sofonías (640 - 621 a.C.)    16) Josias.                   640                    Jeremias (627 - 586 a.C.)    17) Jeoacaz - Salum. , Jeoaquim, 609                   Habacuque (612 - 586 a.C.)    18) Jeoiaquim -Eleaquim 609    19) Jeoaquim - Jeconías   598    20) Zedequias -          597 

PERÍODO HISTÓRICO PROFETA  

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   Cativeiro (606-538 a.C)                                    Jeremias (586-538 a.C)                                                                                  Ezequiel (593 -571 a.C)                                                                                  Daniel (606 - 538 a.C)        Pós cativeiro                                                       Zacarias e Ageu (520-518 a.c)                                                                                    Malaquias (430) A.C.)              Este Reino foi levado cativo pelo o rei  Nabucodonozor babilônico.  Ver a ampliação no tema CATIVEIRO DE JUDA.

Ampliação dos reis:

Reis de Judá1) Roboam: Filho e sucessor de Salomón (931–913 a.C.), durante cujo reinado se dividiu o reino.Chegou a ser, por tanto, o primeiro rei do reino do sul ou de Judá. Tinha quarenta e um anos quando começou a reinar.

a) É quem divide o reino: reis: 12. Se atitude arrogante ante o povo e o desprezo do conselho dos anciãos levou A Roboam a tomar uma má decisão que dividiu a nação.b) Reino 16 anos. 1 reis:14: 21-31 e 2 cr:12.1-16.c) Por seu pecado, Deus permitiu que os inimigos saqueassem os tesouros.

2) Abias: Deus lhe permitiu reinar só três curtos anos. a) Sua mãe era parente de Absalão (v. 2).    b) Declarou guerra a Jeroboão (2 Cr 13), e Deus lhe deu a vitória por amor a Davi. c) A vitória foi puramente militar; não teve avivamento espiritual na nação.

3) Asa: (15.9–24). 2 Crônicas 14–16 . a) Asa foi um rei bom, uma mudança depois de anos de reis malvados.b) Tratou de tirar os pecados estabelecidos por Roboam (14.24). c) Sob sua liderança há um breve período de repouso e avivamento.d) Depôs a sua mãe devido a que adorava ídolos (2 Cr 15.16). e) Seu reino não acabou tão bem como começou, porque confiou nos homens para sua proteção e fracassou ao não confiar no Senhor. f) Usou a riqueza do templo para contratar a Síria para que lutasse por ele; e esta aliança ímpia lhe custou muito pessoalmente. 4) Josafá: (15.24 e 22.41–50 e 2 Crônicas 17.1–21.3) (2 Cr 22.9). a) Foi um dos maiores reis de Judá. Não só procurou a Deus, senão que enviou aos sacerdotes ao povo para que lhes ensinassem o caminho do Senhor. b) Seu primeiro erro foi casar-se com a ímpia família do rei de Israel, Acabe, o que adorava a Baal e esposo da perversa rainha Jezabel. Foi um casal de conveniência política para que Acabe fora seu aliado. Salomón usou este método para assegurar direitos de tratado com outras nações (1 Rs 3.1). Ao fazer a paz com o rei de Israel, Josafá comprometeu sua posição política e religiosa.c) A segunda falta de Josafá foi unir-se a Acabe ao lutar contra os inimigos de Israel. Acabe convenceu a Josafá a que se pusesse os vestidos reais para ir à batalha, o qual lhe fez um alvo fácil, mas Deus protegeu a Josafá e fez que Acabe morresse. d) Seu terceiro erro foi aliar-se com o ímpio rei Ocazías numa tentativa de ganhar riqueza (20.35–37). Deus fez naufragar as naves e deu termo a toda a empresa. Quando se viu frente ao exército de moabitas e amonitas, dois dos antigos inimigos de Israel, Josafá pôs sua fé em Deus e Ele lhe deu uma grande vitória. 5) Jeorão: Filho e sucessor de Josafá. a) Governou sob a influência de sua esposa Atalia, filha de Acabe. b) Matou a seus seis irmãos e introduziu o culto a Baal (2 R 8.17, 18; 2 Cr 21.6). c) Durante seu reinado fez «que fornicasse Judá e os moradores de Jerusalém». Por tanto, Elias pronunciou juízo contra ele através de uma carta (2 Cr 21.12–15). d) Como conseqüência de seu desordenado governo, Edom e Libna se livraram de seu domínio (2 Cr 21.8–10). A Judá a invadiram filisteus e árabes que inclusive saquearam a casa do rei e raptaram a todos seus filhos, exceto Jeoacaz o menor (2 Cr 21.16, 17). e) Jeorão morreu de uma doença repulsiva e não se lhe renderam as honras dadas a outros reis (2 Cr 21.18–20). 6) Ocazías: Reinou em Judá no ano 481 a.C., a) Filho e sucessor de Jeorão.

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b) Segundo 2 Cr 21.16, 17; 22.1, uma coligação de filisteus e árabes atacou a Judá durante o reinado de Jeorão, e estes se levaram um grande botim, incluindo aos filhos e às mulheres do rei. c) Ao morrer seu pai, o povo o coroou rei e governou com o nome de Ocazías. d) Segundo 2 Rs 8.26 Ocazías tinha 22 anos quando começou a reinar. A cifra 42 em 2 Cr 22.2 pode ser erro do copista, pois o mesmo livro diz que seu pai tinha mal 40 quando deixou de reinar (2 Cr 21.5). Sua mãe foi a famosa Atalia.e) Ocazías tomou parte com Jeorão, rei de Israel, numa campanha contra Hazael, rei de Síria, em Ramote-Gileade. Foi ali onde Jeorão resultou seriamente ferido e teve que se retirar a Jizreel. Enquanto, tinha estourado a revolução em Israel sob a direção de Jeú. Este se dirigiu a Jizreel onde Jeorão estava em seu leito de enfermo. Ali o encontrou com Ocazías, que tinha ido visitá-lo, e aproveitou para matar ambos reis a um mesmo tempo (2 R 8.25–29; 9.27–29; 2 Cr 22.1–9). 7) Atalia: Filha de Acabe, rei de Israel, e esposa de Jeorão rei de Judá. a) A intrusão do reino do norte no do sul marcou o apogeu do culto a Baal nesta última região. b) Exerceu sua perniciosa influência durante o breve reinado de seu filho Ocazías. c) Quando este morreu, Atalia destruiu a todos os herdeiros (a exceção do pequeno Joás, a quem sua tia Jeosabeate escondeu) e reinou por espaço de seis anos (842–837 a.C.). d) O sumo sacerdote Jeoiada, cuja esposa foi esta mesma Jeosabeate, organizou uma sublevação armada contra Atalia e coroou a Joás. Enquanto Atalia tratava de recuperar o poder, foi morta pero do templo (2 Rs 8.16–27; 11.1–20; 2 Cr 22–23). 8) Joás: Rei de Judá (. 835–796 a.C.) que ascendeu ao trono depois de uma subversão planejada pelo sacerdote Jeoiada.a) Durante a dominação da casa de Omri em Israel, este influiu notoriamente sobre Judá. b) Atalia, irmã de Acabe, rei de Israel, casou com Jorão, rei de Judá. Ocazías, filho desta união, reinou somente um ano, pois Jeú o assassinou. c) Isto fez que Atalia, como reina mãe, reinasse só em Judá e pusesse em perigo a dinastia davídica. d) Seu primeiro ato como rainha foi mandar matar a todos os possíveis herdeiros ao trono de Judá. Mas Jeosabeate, irmã de Ocazías e esposa de Jeoiada, escondeu a Joás, filho de Ocazías, quem tinha só um ano. Quando o menino cumpriu sete anos, Jeoiada o fez coroar no templo. Ao inteirar-se Atalia do coroamento de Joás, dirigiu-se ao templo onde morreu tragicamente. e) Joás dedicou a primeira parte de seu longo reinado a lutar contra a idolatria; mas uma vez que Jeoiada morreu a estabeleceu de novo, e ele mesmo se corrompeu ao grau de assassinar a Zacarias, filho e sucessor de Jeoiada (2 Rs 11.1–12.21; 2 Cr 24.15–22).9) Amazias: Reino 29 anos, 796 a.C 2 Rei: 14:1-22 e: 2 Cr: 25 . 10) Azarias – Uzias: 792 a.C, reino 52 anos, 2Rs:15:1-17 e 2 Cr:26 . a) Profeta Joel: seu autor, o mesmo, escreveu-lhe a Judá, seu tema é o arrependimento nacional, seu marco histórico: tinha fome por causa da seca e pragas. Tudo isto era um chamado de atenção a seu povo para que não viesse algo pior.b) Este rei teve vitórias sobre os filisteus e os Árabes. 2Cr: 26:7-8. c) Edificou torres no deserto, abriu cisternas, moveu-se na pecuária e a agricultura. 2 Cr: 26:9-10 . d) Tinha um exército muito bom de guerreiros. Valentes, fortes e poderosos. e) O invento uma máquina para ferir os inimigos.f) Revelou-se seu coração quando já era forte. Vs: 16. g) Morreu leproso. 19-20. 11) Jotão: 750 a.C, reinou 16 anos, 2 Rei: 15:32-38 e 2 Cr:27. a) Fez o reto, mas o povo seguia corrompendo-se. 27: 2 6. b) Edificou cidades nas montanhas e fortalezas nos morros. c) Venceu a Amom durante três anos: 27:5 . d) Nessa época estava rei Peca (Israel) que se aliou com Rezim de (Síria), para vir contra Judá, mas ainda que começasse em tempos de Jorão o resultado foi em tempos de Acaz. 12) Acaz: Reino 16 anos, desde o 735 a.C. Rei: 16:2, 2 Cr: 28, Isaías: 7. a) Profeta Isaías: 740 ao 681 a.C, seu autor: Isaías, Data: (Uzias, Jotão Acaz e Ezequias). Destinatário: Reino de Judá e Israel. contemporâneo com Miquéias. Divide-se em duas seções: 1-39 (acontecimentos que conduziram ao cativeiro) e 40 – 66 (Fatos depois do cativeiro e se estende pela dispensação da graça e vai até o século vindouro). b) Acaz foi terrivelmente mau. 28:1. c) O culto ao senhor deixo de existir, fez imagens, queimo incenso, fez passar a seus filhos por fogo, sacrifico nos altos e sob as árvores.d) Cr: 29:7. Deixo a um lado a casa do senhor.e) Conseqüências: 28: 5. ENTREGO-OS nas mãos de Israel e Síria.

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f) Odede profetiza para que Israel não se levassem aos cativos a Samaria. (9-15).g) Pediu ajuda a Assíria, mas Deus lhe fala para que não o faça nem tema. h) Adorou aos deuses dos sírios porque eles lhe estavam ganhando na guerra. 22-24. i) Morreu. 27 mas não o sepultaram com honras como rei.13) Ezequias: 715 a.C, reino 29 anos, 2Rei: 18-20, 2 Cr: 29-32, Isaías: 6-39 . a) Sua estratégia de guerra foi voltar-se A Deus.b) Fez o reto conforme a Davi seu pai. 2 Cr: 29:2. c) No primeiro ano abre e conserta a casa de Deus.d) Instou aos sacerdotes a se santificar. 29. 5, 18 e 19. e) Voltou o sacrifício. 29:20-23 e 30-34. f) Retomaram-se a adoração e os holocaustos.g) A multidão se volta para o culto ao senhor com disposição. 28 e 36. h) Celebra de novo a páscoa. 2 Cr.30 . i) Envia cartas a toda a nação Israel e Judá, mas muitos se burlaram. 30:10-15. j) Estendeu-se outros 7 dias pela grande disposição. 30:23k) Teve resultados: 31:1. l) Reorganizou as funções dos sacerdotes e levitas.m) Voltaram as primícias, as oferendas voluntárias, os dízimos. 31:4-6. n) Levanto-se Senaqueribe rei de Assíria contra eles depois de tudo isto. 2 Cr: 32:1-8. Is:36: o) Deus lhes dá a vitória: 32: 21. p) Morte. Is: 38:1-22, 2Cr: 24-26. Adoeceu-se, depois se enalteceu, mostrou-lhes tudo aos babilônicos. Is: 39, 2cr:32:33. q) Miquéias é um profeta desta época. Data: 742 ao 687 a.C (Uzias, Jotão e Ezequias). 14) Manassés: 697 a.C reino 55 anos, 2 reis:1-8, 2 Cr: 33: 1-20. Foi um dos piores. a) Voltou a reedificar os altares aos deuses, derrubou as coisas do senhor, e meteu na casa do senhor seus ídolos. 2 Cr: 33: 4-5b) Excedeu-se em fazer o mau. Vr: 6. c) Fez mais mal que todos os anteriores e mais do que os pagãos. 9. d) É levado cativo a babilônia.e) Arrependeu-se e Deus o escutou. Vr: 12-13. f) Tratou de tirar as coisas malfeitas porem o povo não fez o mesmo. 14-16.15) Amom: 642 a.C reino dois anos, 2 Rei: 21:19-26, 2 Cr: 36: 21-25. a) Profeta Naum, 663- 654 a.C, fala da destruição de Nínive.16) Josias: Significa, Jeová sã, foi o melhor rei e o último bom que teve Judá, reino 31 anos, no 640. 2 Rei: 22-23: 30, 2 Cr: 34-35. a) Foi um reino surpreendente, reino desde os 8 anos.b) Fez muitas reformas, derrubou e despedaçou todas as imagens. c) Foi o cumprimento de uma profecia dada a Jeroboão (2 Cr: 34:5, 1 Rei: 13:2).d) As reformas que ele fez atingiram até as terras de Israel.e) Começou a restaurar o templo.f) Encontrou o rolo da lei e a colocou por obra.g) Celebra a páscoa, diz que nunca desde Samuel se celebrou uma como esta. 2 Cr: 35: 18-19. h) Gozou de um período de paz por causa de seu coração para Deus.i) Cometeu ou erro ao final de seu reinado, Neco rei de Egito veio contra Carquêmis, e Josias veio a resistí-lo ainda que não tinha nada que ver com Josias mas ele não escutou. 2 Cr:35:21-24. Jeremias lhe adverte contra esta resistência mas não o escuto.j) Profeta Sofonias: 640- 621. Foi no reinado de Josias, Fala do pecado, a destruição e a glória futura.k) Profeta Jeremias: 627-586 a.C Desde Josias até a entrada ao cativeiro. (Jeoacaz, Jeoiaquim, Jeoaquim e Zedequias). Anuncia o cativeiro, o tempo e os sofrimentos. Jeremias: 11:1-8 . l) Profeta Habacuque 612 ao 586 a.C, reinado de Jeoiaquim. As queixas do profeta por não ver castigo contra a maldade, como vem algo pior como castigo. 17) Jeoacaz – Salum: 609 a.C, reinou três meses. 2 rei: 23:30-34, 2 Cr: 36:1-4 . Neco o levou cativo e colocou em seu lugar a seu irmão, Eleaquim. 18) Jeoiaquim– Eleaquim: 2 Rei: 23:36-24, 2 Cr: 36:5-8. Colocou-o o rei de Egito, mas Egito sendo derrotada por Babilônia, Judá passou a cativeiro. Quis matar muitas vezes a Jeremias. Foi levado cativo. 2 Cr: 36:7. Ocorre a primeira deportação a Babilônia, levaram-se ao rei, a mãe, os criados, os dignitários, alguns príncipes e artesãos, entre eles a Daniel. Dn: 1.1.19) Jeoaquim – Jeconías: 598 a.C rainha três meses. 2 rei: 24: 6-16; 25:27-30, 2 Cr: 36:8-10. Em seu tempo sucede a segunda deportação. 2 Cr: 36:10 . Levaram-se seus servos, seus príncipes,

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danaram o templo, a toda Jerusalém, os artesãos, ferreiros, só deixaram os pobres. 2 Rei: 24:10-16, Jeremias. 52: 58. Se levaram a Ezequiel, Ez: 1: 1-2. Je: 52: 3-32, no ano 37 de seu cativeiro, o rei Evil-Merodaque o sacou do cárcere.20) Zedequias – Matanias: O rei de Babilônia o colocou como rei em lugar de seu reino 11 anos, 597 a.C, 2 Rei: 24: 17-25: 7, 2Cr: 36: 11-20 Jerusalém é sitiada e destruída totalmente. Jr: 39: Levaram-se as pessoas do comum, só deixaram os mais pobres. 2 reis: 25:11-12. Jeremias ficou com liberdade por ser o homem de Deus que era. Je:37:1-15.Os pobres colocaram a Gedalías por governador, o lhes aconselha que fiquem e lhe sirvam a Babilônia e por isto o mataram, então determinaram ir-se fugindo a Egito.  2 LIVRO DAS CRONICAS  O segundo livro de crônicas contém só a história dos reis de Judá, ao contrário de reis que contém a história das duas nações intercalada.   

Objetivos: O estudante deve:• Saber que é um Panorama Cronológico da bíblia.• Reconhecer claramente as divisões mais importantes da bíblia.• Fazer uma plena diferença entre temas como Divisão do reino, reino do sul, reino do norte.• O objetivo principal desta matéria é que o estudante saiba realizar uma linha cronológica (ordenada de acordo a como aconteceram os fatos) dos eventos mais relevantes da bíblia. (ver tema: IV. CRONOLIGIA DOS EVENTOS MAIS IMPORTANTES)• Que saiba localizar esses eventos no livro no qual ocorreram e seu dispensação.

Trabalhos: Realizar um trabalho sobre a divisão do reino, os reis de Israel e os de Judá com as possíveis datas e duas características de cada rei, deixando um espaço para escrever os profetas que estiveram no tempo de cada rei. (este trabalho deve estar pronto para o dia da classe do mesmo tema).

LIÇÃO 2      CATIVEIRO     Cativeiro designa dois processos históricos diferentes que têm como fatos culminantes os seguintes:Um, a destruição de Samaria, capital do Reino do norte (ou Israel) em 722 a.C.  por meio das mãos dos assírios; dois, o lugar e a destruição de Jerusalém  capital importante do Reino do sul (Judá) em 586-7  por meio das  mãos dos babilônicos. O livro de Lamentações nos mostra a  dor e a desolação que sofreram aqueles que viveram naquele tempo: " Como a cidade populosa ficou sozinha! A grande entre as nações se tornou como viúva, a senhora de províncias foi feita tributária" (Lm 1.1). Estas pessoas viram o "fim do seu mundo". O livro de Lamentações termina com uma súplica: "Converte-nos senhor a ti e nós nos converteremos: renova os nossos dias como no princípio" (Lm 5.21). 

1. Cativeiro de Israel

Enquanto  Israel estava em seu auge político e econômico (2 Rs 14.23-29), a Assíria começou a sua conquista pela parte Oeste. Deus usaria a esta nação para castigar a injustiça e a idolatria do Reino de Israel, conforme as profecias de Amós e Oséias.   O cativeiro começou quando Tiglate Pileser invadiu a Israel, enquanto reinava o rei Peca, e levou cativo a muitos habitantes do norte do Reino (2 Rs 15.29). A nação foi forçada a pagar tributo por vários anos. Finalmente eles se rebelaram (2 Rs 17.4) em um esforço para recuperar sua independência. Salmaneser, imperador de Assíria, sitiou Samaria,  capital do Reino do norte, em 722 a.C o sucessor dele, anos depois terminou de conquistá-la. Deste modo terminou o Reino das dez tribos do norte (2 Rs 17.18). Muitos israelitas foram levados (27.290) de acordo com inscrições de Sargón, eles os levaram  para Assíria e foram colocados em várias cidades (2 Rs 17.6; 18.11). Ao mesmo tempo, eles levaram as pessoas das cidades do Império assírio para povoar as cidades de Israel (2 Rs 17.24; Ed 4.10).    Embora isto tenha acabado com a história política do Reino do Norte, a sorte dos habitantes foi mudada. Sem dúvida, muitos dos que foram levados cativos, os aceitaram os povos, para onde foram levados. Alguns dos  habitantes de Israel se misturaram com pessoas trazidas do leste,  e deles surgiu  o grupo étnico conhecido como Samaritanos. Também, há indicações que alguns dos israelitas do norte imigraram à  Judá (principalmente os Levitas) ou pelo menos eles participaram das reformas de Ezequias e Josias, porque essas reformas alcançaram os que ficaram no norte (2 Rs

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23.15-20; 2 Cr 30.1-5, 11, 18; 35.18). Também é possível que alguns dos que estiveram cativos em Assíria, regressaram a Judá, com os que voltavam de Babilônia, logo depois do edito de Ciro.        

2. Cativeiro de Judá Os profetas Amós e Oséias anunciaram que o cativeiro de Israel, aconteceu devido a sua rebelião contra Deus, e os  profetas  Isaías, Miquéias, Sofonias, Jeremias, Habacuque proclamaram  que Judá também esperava a mesma sorte. Judá levou a vantagem com a  queda da Assíria e desfrutou de  um breve avivamento nacional, mas depois da morte do rei  Josías, caíram nas mãos do Egito. Na luta pela conquista do Oriente Médio, os babilônicos enviaram os seus exércitos para conquistar o Egito. No  caminho para o sul, conquistou  quase toda a  Palestina e então sitiaram Jerusalém, onde reinava Joaquim, já o vassalo do Egito.    De Judá se reconhecem três invasões:   1. Durante o reinado de Jeoaquim o Eleaquim, no ano (606 a.C), quando levaram a  Daniel e os seus companheiros para Babilônia (2 reis: 24:1 e Daniel: 1:19)     2. Durante o reinado de Joaquim o no ano de (598 a.C) quando Nabucodonosor deportou mais de 3.000 judeus. (2 reis: 24:12 e Jeremias: 52:28)   3. Durante o reinado de Zedequias o Matanias, o último rei de Judá, quando Jerusalém foi destruída e foram levados todos os tesouros do templo à Babilônia, aproximadamente 132 anos depois da dispersão das 10 tribos de Israel. (Ano 586 a.C.).    Os 70 anos de cativeiro em Babilônia devem ser contados desde o  primeiro cativeiro em  606 a.C.          70 ANOS DE CATIVEIRO     Nabucodonosor morreu em (562 a.C.)  e como o seu  sucessor não era forte, Babilônia foi destruída pela Pérsia em (539 a.C.), Daniel: 5. A través de uma  inscrição na parede, por causa da atitude do rei Belsazar,Deus lhe diz: que o Reino será tirado dele.    Tanto os babilônicos como os Persas possuíam uma política de condescendência para com  os cativos em suas terras, lhes era  permitido possuir terras e casas e ter trabalhos comuns. Muitos dos judeus como Daniel, Mordecai e Ester ascenderam a posições proeminentes na nação. O rei Ciro da Pérsia  permitiu que muitos dos grupos dos cativos, inclusive os judeus, regressassem a sua terra.  Ao fazer isto, ele estava  esperando ter a  lealdade deles e deste modo adquirir áreas que serviram como barreira nas fronteiras de seu  império . Para os judeus isto era um dia de esperança, um novo começo.    Jeremias profetizou que os judeus permaneceriam em cativeiro durante 70 anos (Jeremias 25.11; 29.10). O  período dos 70 anos, foi calculado de dois modos:  (1) desde o primeiro cativeiro em 606 a.C. (2 Reis 24.1) até que o altar foi reconstruído pelos cativos que voltaram em 536 a.C. (Esdras 3.1-6). (2) a partir da destruição do templo em 586 a.C. E até que  terminaram a reconstrução em 516 a.C. Muitos eruditos preferem o segundo foco porque o templo era o ponto central e o coração da nação de Israel. Sem o templo, os judeus não se consideravam restabelecidos como nação.         Profetas deste período.    No tempo do cativeiro, Daniel e Ezequiel  foram levantados como  profetas por Deus. Isto é que tanto o livro do profeta Daniel e Ezequiel tem lugar nos 70 anos e é principalmente nestes livros onde encontramos a ampliação deste fato.    Daniel    Pertenceu a uma família nobre de Judá (Dn 1.6), talvez até mesmo de sangue real (Josefo). Em 605 a.C. foi levado a Babilônia durante a  primeira invasão.

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Foi educado na corte de Nabucodonosor, instruído na escritura e no idioma dos babilônicos. Deram-lhe o nome de Beltessazar. Depois de aproximadamente três anos de educação e de resistir ao impacto da cultura e da religião babilônica, de acordo com o livro de Daniel, vemos que Daniel e os seus companheiros conquistaram boas posições para estarem ao serviço do rei.    Ficou famoso como intérprete de visões (Dn 2-5). a fama dele cresceu quando, por meio de suas próprias visões, profetizou a vitória do Reino messiânico (Dn 7-12). Ele era distinto  de todos por causa da  sua observância tenaz da Lei. Ele desfrutou a proteção especial de Jeová, tanto na corte do rei (Dn 1) quanto na cova dos leões (Dn 6). Com grande sabedoria serviu os reis Nabucodonosor, Belsazar e Darío o medo. Sua  última visão foi no terceiro ano do reinado de  Ciro (536 A.C.) quando ele já tinha 80 anos. De acordo com uma tradição rabínica, Daniel voltou a Jerusalém junto com os cativos livres pelo mandado  de Ciro.     

 Ezequiel     O mesmo livro esclarece que Ezequiel  escreveu estas profecias.  Pelo simples fato de que  o profeta fala na  primeira pessoa e por sua   uniformidade , estilo e idioma, são as provas  convincentes  de que o  mesmo Ezequiel escreveu este livro.     Ezequiel diz que seu ministério começou "no quinto ano da deportação do rei Joaquim" Ez (1.2), último rei de Judá que aconteceu em 597 a.C. Isto indica que Ezequiel começou a profetizar, por mediados dos anos 593 a.C.Estamos baseados na informação do mesmo livro Ez (29.17), nós podemos calcular que ele pregou durante quase vente e dois anos , até o ano   571 a.C. e  provavelmente escreveu o livro depois dos  anos  570 a.C. LIVRO DE ESDRAS

SAÍDA DO CATIVEIRO Ciro, rei de Pérsia (559–530 a.C.), já tinha começado seu incremento de poder na proximidade do Oriente ao unificar num império forte a medos e persas. Quando conquistava cidades, tratava aos habitantes com misericórdia. Apesar de que não era servo de Jeová, Ciro foi utilizado por Deus para levar de volta aos judeus a sua terra. Talvez  se lhe tenha dado a conhecer a profecia de Isaías 44.28–45.6, escrita aproximadamente um século antes, e predizia que o mesmo Ciro ajudaria aos judeus a regressar a Jerusalém. Daniel, um proeminente servidor público do governo (Daniel 5.29; 6.28), estaria familiarizado com a profecia. No ano 538 o rei persa Ciro dá a ordem para sair e reconstruir o templo, o povo se deslocou em três grupos:  1. Com Zorobabel ano 538 a.C. Ele era Filho de Pedaías, neto do rei Jeconías e por tanto descendente de Davi (1 Cr 3.18, 19). Governador de Jerusalém depois do desterro. Chama-se também «filho de Sealtiel» o irmão de Pedaías. Provavelmente Sealtiel não teve filhos e o adotou como herdeiro legítimo (Ed 3.2, 8; 5.2; Ne 12.1; Ag 1.1, 12, 14; 2.2, 23; Mt. 1.12; Lc 3.27). A Zorobabel o nomearam chefe do primeiro grupo de cativos que regressou de Babilônia. Levou a Jerusalém os copos sagrados do templo, presentes valiosos, objetos variados e animais. Acompanhavam-no Jesuá o sumo sacerdote, sacerdotes, levitas e talvez os profetas Ageu e Zacarias (Ed 1.11; 2.2; 3.2; Nem 7.7). Colocou os alicerces para a reconstrução do templo (Ed 3.8; Zc 4.9); mas surgiram problemas e depois de 14 a 16 anos de interrupção, no segundo ano do reinado de Darío, filho de Histaspes, reiniciou a reconstrução devido às enérgicas exortações de Ageu e Zacarias (Ag 1.2ss; 2.1ss; Zc

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4.6–10; 8.3–9, 18–23; Ed 6.14). Restabeleceu os sacrifícios, as ordens, e a manutenção dos sacerdotes e levitas de acordo com a Lei de Moisés (Ed 6.18; Ne 12.47). Organizou um registro genealógico dos que regressaram com ele do cativeiro (Ne 7.5). E no ano sétimo de Darío (Ed 6.19–22), restabeleceu a observância da Páscoa. Nota: Neste templo o Lugar Santíssimo estava vazio. A arca do pacto, segundo nos conta o historiador Flavio Josefo, tinha sido destruído os exércitos babilônicos. E no Lugar Santo, onde antes o templo de Salomão tinha dez candelabros, tinha somente um candelabro de ouro de sete braços. Profetas  O segundo ano de Darío 520 a.C., ou seja, uns dezesseis anos depois do regresso dos primeiros que voltavam do cativeiro com Zorobabel, Deus levantou a AGEU E ZACARÍAS (profetas contemporâneos) alentaram aos líderes, Zorobabel e Jesuá (Josué), e a todo o povo, e em espaço de quatro anos, o sexto ano de Darío (516 a.C.), terminou-se de construir a casa de Deus (Ed 6.15:1)  2. Esdras com Escrivão e sacerdote que encabeçou ao grupo de cativos judeus que regressou a Jerusalém a comprometer-se a obedecer a lei de Deus. Junto com EZEQUIEL, Esdras se lhe considera o «pai» do judaísmo do pós cativeiro. De todos os qualificativos que se lhe deram (escrivão [Ed. 7.12], sacerdote [7.1–5], erudito e estadista) talvez o que melhor o define seja o de «reformador religioso». Passou a maior parte de sua vida em Babilônia onde sem dúvida serviu no governo persa como ministro encarregado dos assuntos judeus. Assim atingiu o título de «erudito na lei do Deus do céu» (Ed 7.12). Em 458 a.C., o sétimo ano do então rei de Pérsia, Artaxerxes I, Esdras conseguiu permissão, dinheiro e outras ajudas do rei, e se encaminhou a Jerusalém à frente de um grupo formado em sua maioria por repatriados, sacerdotes e levitas (Ed 7.7), a fim de continuar a reconstrução do país que Zorobabel iniciou em 537–515 a.C. Ao chegar a Jerusalém ofereceu sacrifícios ao Senhor (Ed 8.35) e apresentou em seguida, às autoridades persas, as cartas credenciais que o autorizavam para iniciar trabalhos em beneficio do seu país (Ed 8.36). Cumpridas estas formalidades, espirituais e de ordem política, Esdras pesquisou a situação dos judeus que viviam na Terra Santa. Ao descobrir a baixa condição moral do povo, elevou a Deus uma fervorosa oração de gratidão pelo «remanescente» e pediu perdão pelos pecados cometidos (Ed 9.5–15). Foi tão intensa essa oração que o povo em massa se comoveu e ofereceu colaborar com o líder em todas as reformas que introduzisse, sendo a maior delas o Divórcio das mulheres não judias (Ed 10.1–44).  Segundo parece numa segunda missão à Terra Santa, em 444 a.C., Esdras sentiu a urgente necessidade de proclamar a mensagem das Escrituras no meio do povo. Um dia «juntou a todo o povo como um só homem» numa das vagas da cidade leu diante homens, mulheres e meninos o «livro da lei», «desde a alva até o meio dia», e «os ouvidos do povo estavam atentos ao livro da lei». Como dentro do imenso auditório tinha gente que não entendia o hebreu em que a Lei se escreveu, conseguiu a um seleto grupo de intérpretes para dizer ao povo, em língua conhecida arameu tudo quanto o sacerdote lia (Nem 8.1–18). Movido pela mensagem das Escrituras, todo o povo confessou seus pecados (Nem 9.1–37). Uma vez feita sua reforma, Esdras desaparece da história.

LIVRO DE NEEMÍAS 3. Com Neemias um judeu servidor público de um rei persa, que organizou e dirigiu o projeto de reconstrução. Enquanto servia como copeiro do rei dos persas (Artaxerxes I, 465–424 a.C.; Ne 1.11), recebeu notícias do estado lamentável em que se achava Jerusalém, a cidade de seus antepassados, e resolveu pôr fim a dita situação. Pediu a direção de Deus (Ne 1.4–11) e a permissão do rei (2.1–4) antes de iniciar a viagem. Depois de chegar à cidade, lá pelo ano 444 a.C., percorreu as muralhas sob as sombras da noite, a fim de planejar o início da reconstrução (2.11–16). Em seguida apresentou o problema aos habitantes da cidade, e os convidou a colaborar na obra (2.17, 18). 

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O povo participou prazenteiramente em tão importante trabalho. O trabalho do muro se dividiu em tal forma que cada família devia edificar uma parte num tempo determinado (Nem 3.1–23). Apesar de ser o líder supremo da obra, Neemias reconstruiu a parte que lhe correspondeu (Ne 5.16). Os inimigos não demoraram em fazer sentir sua oposição (Ne 4.1–3). Entre as precauções que Neemias tomou contra os adversários esteve a organização de um exército para a defesa dos trabalhadores (4.16). Como a oposição foi tão intensa, ordenou que os trabalhadores levassem numa mão os materiais de construção e na outra a espada para a defesa (4.17). Ademais, se lhes instou a permanecer alerta para qualquer ataque surpresa, pelo qual dormiam vestidos com suas roupas de trabalho (Ne 4.23).

LIVRO DE ESTER

A narração que se inclui no livro de Ester se situa em Susã (Neh 1.1), uma das capitais do Império Persa, durante o reinado de Assuero, também conhecido como Xerxes I (Esd 4.6). Este livro teve lugar no cativeiro, isto é, que é uma ampliação do período do cativeiro.

Objetivos: O estudante deve:• Ter uma clara diferença entre o cativeiro de Israel e o de Judá.• Conhecer a totalidade da história do cativeiro de Judá: Três invasões, 70 anos de cativeiro e três saídas.• O objetivo principal desta matéria é que o estudante saiba realizar uma linha cronológica (ordenada de acordo a como aconteceram os fatos) dos eventos mais relevantes da bíblia. (ver tema: IV. CRONOLIGIA DOS EVENTOS MAIS IMPORTANTES)• Que saiba localizar esses eventos no livro no qual ocorreram e seu dispensação.Trabalhos: Um trabalho sobre os três últimos grupos de livros do A.T., para saber sua localização na história, por quem foi escrito, a quem era dirigido e quais suas possíveis datas.

LIÇÃO 3

Como o vimos ao começo do material o Pentateuco (Gênese, êxodo, levítico, números, Deuteronômio), junto com os livros históricos (Josué, juízes, Rute, 1e2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester), constituem-se na totalidade da história cronológica do antigo testamento. Os três grupos restantes (Livros poéticos, profetas maiores e menores) são nossas ampliações. A seguir um resumo das ampliações e suas possíveis localizações.

Livros poéticos:

Jó: Desconhece-se sua localização exata. O livro não dá indicações nem do autor nem da data de sua escritura. Por não mencionar a história de Israel nem seus ritos religiosos, alguns o dataram no tempo de Moisés ou os patriarcas. No entanto, ainda que a base histórica da narração pudesse ser tão antiga, provavelmente o livro foi escrito posteriormente. Sugeriram-se muitas datas entre o tempo de Salomón (950 a.C.) e 250 a.C. Muitos preferem a última parte deste período, mas certos paralelos com a poesia de UGARIT sugerem uma data entre 950 e 500 a.C.

Salmos: Os salmos foram escritos por diferentes personagens, então ao localizar o personagem devemos localizar também o período e o livro. Por exemplo, os escritos por David se localizam no 1 ou 2 livro de Samuel dependendo do fato que o estivesse narrando. Os de Moisés entram em Êxodo, levítico, números ou Deuteronômio. Segundo os epígrafos do texto hebreu, setenta e três salmos se atribuem a Davi, dois a e Core, e um a cada um dos seguintes: Moisés, Asafe, Etam, Hem, Jedutum. Dos restantes quarenta e nove salmos anônimos, a Septuaginta atribui mais doze a David e outros a Jeremias, Ageu e Zacarias. Segundo 1 Cr 16, também os salmos anônimos 96 e 105 são de David, e o mesmo considera o Novo Testamento (At: 4.25 e Heb 4.7) respeito dos salmos anônimos 2 e 95.

Provérbios: Salomão é seu autor. Então deve ser localizado no livro de 1 de reis cap 1-11. O nome de Salomão como autor aparece no primeiro versículo do livro. Sabemos, no entanto, que há

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porções de Provérbios que se atribuem claramente a outros escritores como «os sábios» (22.17), Agur (30.1) e o rei Lemuel (31.1).Eclesiastes: Salomão. Então deve ser localizado no livro de 1 de reis cap. 1-11. Ainda que a descrição do «predicador» parece indicar que foi Salomón (1.1; cf. 1 Rs 3.12 e Ec 1.16), o nome deste rei não aparece na obra. Em Eclesiastes se encontrou certa influência fenícia, o que poderia indicar que se escreveu em tempos de Salomão. Não obstante, certos rasgos lingüísticos fazem crer que o escreveu alguém do pós cativeiro baseado na experiência de Salomão. Cantares: Cantares é «de» Salomão segundo o título (1.1). Então deve ser localizado no livro de 1 de reis cap 1-11.

Profetas maiores:Isaias: Cap: 1:1. Se localiza em tempos de Judá e Jerusalém em dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. (Na bíblia encontrasses as referências). 2 Reis.15- 20:21. Jeremias: Cap:1:1. nos dias de Josias, rei de Judá, no ano décimo terceiro de seu reinado, Jeoaquim filho de Josias, rei de Judá, até o fim do ano décimo primeiro de Zedequias filho de Josias, rei de Judá, até o cativeiro de Jerusalém no mês quinto. 2 Reis:23-25. Lamentações: Atribuído a Jeremias na época dos 70 anos do cativeiro. 2 Crônicas:36 . Lamentações em si mesmo é anônimo, mas geralmente foi atribuído a Jeremias. Assim o fazem a Septuaginta e a Vulgata, seguindo uma tradição judia, talvez baseada em 2 Cr 35.25. Mas esta passagem se refere à morte de Josias e não dá base para atribuir Lamentações a Jeremias. Os eruditos debateram a possibilidade alegando razões de estilo, idéias dominantes e as circunstâncias da vida de Jeremias, mas chegaram a conclusões opostas. Em todo caso, trata-se de uma testemunha (ou variados) da queda de Jerusalém e não pode ser posterior ao regresso em 538 a.C.Ezequiel: Cap: 1:2. Dentro do cativeiro. 2 Crônicas: 36. Daniel: Cap: 1:1.

Profetas menores:

Oseías: Cap: 1:1. Também diz que viveu e profetizou durante o governo do rei Jeroboão II de Israel e quatro consecutivos reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Joel: Desconhece-se localização específica. O autor foi Joel (1.1), um profeta de Judá, que pregou em Jerusalém e que ao que parece era versado na literatura profética precedente e contava com um notável discernimento espiritual. O livro é difícil de datar porque reflete algumas condições que correspondem a épocas de antes do cativeiro, e outras próprias de um período posterior. A tradição o considerava como a mais antiga obra profética escrita que se tenha conservado, e o localizava durante a infância de Joás, no século IX a.C. No entanto, há que considerar seriamente a similitude do conceito de Joel do «Dia de Jeová» com o vocabulário do profeta Sofonias (Joel 2.2; Sof 1.14–16). Sofonias profetizou durante o reinado de Josias de Judá (640–609 a.C.). Portanto, esta também parece ser a data mais provável do livro de Joel. Amós: Cap: 1:1. Durante o reinado de Jeroboão II. 2 Reis: 15:1-7 . Obadias: Desconhece-se localização específica. Não se sabe com certeza a data desta profecia. Sugeriu-se que se escreveu durante o reinado de Jorão (ca. 848–841 a.C.), quando os filisteus e os árabes saquearam a Jerusalém (2 Cr 21.16, 17; Jl 3.3–6; Am 1.6). Naquele tempo os Idumeus eram inimigos acérrimos de Judá (2 R 8.20–22; 2 Cr 21.8–10; cf. Ex 15.15; Nm 20.14; Sal 83.6; Is 63.1–6; Jl 3.19), o que bem pôde dever-se, como dizem os vv. 10–14, à rivalidade de Esaú e Jacob.

Jonas: Desconhece-se a data. O relato não indica quem seja o autor. Jonas é mencionado sempre em terceira pessoa. Hoje em dia é freqüente considerar inválida a teoria que afirma que o mesmo profeta mencionado em 2 Rs 14.25 escreveu o livro que leva seu nome.Miquéias: Cap:1. 1. Sob os reinados de Jotão, Acaz, antes e depois da tomada de Samaria pelos assírios. 2 Reis: 15-18:20. Israel.Naum: Não é fácil datar suas profecias. Uma possibilidade é a de localizá-las entre a queda de Tebas (663 a.C., Na:3.8) e a de Nínive (612 a.C.). Habacuque: Desconhece-se a data especifica. Teve discussão em torno da data da profecia de Habacuque, mas se a palavra «caldeus» em 1.6 é correta, devemos datar a profecia ao redor de 606 a.C., tempo quando os caldeus derrotaram a Egito e marcharam contra Jeoaquim de Judá.Sofonias: Possivelmente profetizou em Judá durante o tempo do rei Josias (2 Rs 22–23; 2 Cr 34–35). Os eruditos estão de acordo em que o profeta Sofonias escreveu este livro. Tudo o que se sabe deste Sofonias se acha em sua profecia. Era bisneto de um Ezequias (Sf 1.1), talvez do

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que foi rei de Judá (2 Rs 18–20; 2 Cr 29–32). Profetizou em Judá durante o tempo do rei ® JOSÍAS (2 Rs 22–23; 2 Cr 34–35) ca. 630 a.C., quando já tinha caído o reino do norte (2 Rs 18.11, 12). Era contemporâneo de Jeremias, quem também profetizou durante o reinado de Josias (Jr 1.2; 3.6, etc.). As maiorias dos eruditos crêem que o livro se escreveu 627 a.C.Ageu: Cap.1:1. Na época da saída do cativeiro, primeiro contingente. Esd: 4:24- 6.14.Zacarias: Cap.1:1. Na época da saída do cativeiro, primeiro contingente. Esd: 4:24- 6.14.Malaquias: Foi escrito depois da saída do cativeiro, parece ser que é o último escrito do antigo testamento. Situa-se no livro de Neemias. A data da escritura da profecia de Malaquias, o texto indica que o templo já tinha sido reconstruído e se ofereciam sacrifícios (1.7, 10; 3.1). Ademais, tinha um governador persa (1.8 TM). Assim que Malaquias pôde ter escrito durante o tempo em que Neemias saiu de Jerusalém e esteve novamente com Artaxerxes (Ne 13.6), cerca do 435 a.C. No entanto, é mais comum sugerir uma data anterior a ESDRAS e Neemias, como o 450 a.C.

2. PERÍODO INTER TESTAMENTARIO

 Este período é também chamado, o tempo do silêncio profético. Não aparece diretamente nas escrituras como uma história.Todo leitor da bíblia deve perceber que por exemplo o A.T fecha com o império Medo persa e o N.T abre com o império Romano; que no A. T se falava de Templo e no novo encontramos o templo e também sinagogas, que no A.T se fala só de judeus, Sacerdotes e levitas e no N.T se fala de saduceus e fariseus, sinédrio, entre outros.A pergunta é Que passou? Que falta? A resposta é este período que não aparece na Bíblia diretamente, mas se na história. Em primeiro lugar, este tempo foi mostrado em tempos de Daniel, ao rei Nabucodonosor, Dn: 2:31-49, num sonho, e corresponde à história do império Babilônico; que antecede o período de silêncio, e o do Anticristo, que corresponde a um tempo futuro.  Impérios antes e durante o silêncio profético.  A grande imagem no sonho de Nabucodonosor (2.24–45) representava os quatro reinos que dominariam como poderes mundiais. Reconhecemos a estes impérios como o babilônico, o Medo persa, o grego e o romano.  Parte Material Império Período de dominação Cabeça Ouro Babilônico 606 a.C. – 539 a.C.Peitos e braços Prata Medo-Persa 539 a.C – 331 a.CVentre e coxas Bronze Grego 331 a.C – 146 a.CPernas Ferro Romano 146 a.C – 476 d.C.Pés Ferro y barro Anticristo Os 7 anos de tribulação

O período Inter testamentário corresponde à história que teve lugar depois do profeta Malaquias. A nação estava sob o domínio do império medo persa. O templo tinha sido restaurado em Jerusalém. Com Malaquias se fechou o antigo testamento, isto é a inspiração profética arredor do ano 435a.C., foi neste período onde o centro de domínio começou a mudar.

 No momento glorioso dos Medo - Persas foi levantado em Filipe o Macedônio, este se converteu no dirigente de seu próprio país, (Grécia), este uniu as ilhas de Grécia e se converteu em seu governador. Seu filho estava destinado a converter-se num dos maiores dirigentes da história, Alexandre Magno. No ano 330 uma terrível batalha entre os medos e os gregos mudou radicalmente o curso da história. Nesta batalha, o jovem Alexandre de tão só 20 anos, derrotou aos persas em Issos. Um ano depois desta batalha, guiou a seus exércitos em até o mundo sírio com direção a Egito. De caminho desejou sitiar a Jerusalém. Quando souberam os judeus, o sumo sacerdote Jadua saiu a seu encontro levando consigo as profecias de Daniel, onde um de seus personagens importantes era ele, onde se profetizavam suas vitórias, (tudo isto pertence aos escritos de Josefo). Quando Alexandre se encontrou com Jadua, contou-lhe que a noite anterior tinha tido

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um sonho, onde tinha visto um ancião vestido de branco com um livro para mostrar-lhe algo importante.Alexandre conquistou todo mundo conhecido daquela época e morreu no ano 323a.C., com 33 anos, entristecido por não ter mais reinos para conquistar, morreu de uma febre, por causa de uma doença, este não deixou herdeiros, pois tempo antes tinha sido assassinado, assim que seu reino ficava à deriva, sendo dividido entre os quatro generais de seus exércitos. Os dois mais importantes foram Ptolomeu, quem tomou a parte de Egito e os países ao norte de África, e Seleuco, quem tomou Síria. Durante este tempo Palestina foi anexada a Egito e sofreu em mãos de Ptolomeu, de fato palestina sofreu durante os 100 anos seguintes no meio das guerras dos sírios e os egípcios. E neste período tinha grande influência dos gregos sobre palestina, é aqui quando se levam os helenistas, um grupo de gregos que desejava introduzir a cultura e crenças gregas, ainda afetando e liberando até as leis judias. No entanto existiam aqueles que estavam dispostos a guardar de maneira fiel ao escrito de Moisés e assim guardar todos seus costumes, a este grupo se lhes reconhece como os Fariseus, que quer dizer “separado” ou “apartado”. (Ver mais adiante), por outra parte os helenistas aqueles aos que lhes agradava os gregos se fizeram mais influentes na política e na terra, formando o partido político dos Saduceus, ou Liberal. Estes se apartaram do radical e se submeteram aos raciocínios dos gregos, sem crer nada do sobrenatural contado das escrituras.  Ademais naquela época as escrituras hebréias foram traduzidas pela primeira vez a outro idioma ao redor do ano 248 a.C., em Egito, sob o reino dos Ptolomeos. O rei egípcio reuniu a um grupo de 70 eruditos para este trabalho, as escrituras foram traduzidas ao grego, e quando a terminaram se lhe deu o nome de Septuaginta, que significa 70 pelo numero dos que a traduziram.

Pouco tempo depois, ao redor do 203 a.C. um rei chamado Antíoco o grande chegou ao poder na Síria, ao norte de Palestina. Capturou Jerusalém e a fez parte dos sírios. Este tinha dois filhos um dos quais lhe sucedeu, reinou só uns poucos anos. Quando faleceu, seu irmão ocupou o trono. Este Antíoco Epifânio (louco) converteu-se num dos mais viciados e violentos perseguidores dos judeus, de fato se lhe chama o anticristo do antigo testamento. Seu primeiro ato consistiu em depor ao sumo sacerdote de Jerusalém pondo deste modo fim à longa linha de sucessão, começando com Arão e seus filhos, ao longo de muitos anos. Antíoco vendeu o sacerdócio a Jason, que não pertencia à linha sacerdotal. Jason a sua vez foi enganado por seu irmão Menelau, que comprou o sacerdócio e depois vendeu as vasilhas de ouro do templo com o fim de conseguir dinheiro para o tributo. No 171 a.C. Antíoco invadiu Egito e palestina se viu uma vez mais envolvida entre uma guerra. Neste tempo Antíoco informou de sua própria morte, este rumor chegou aos ouvidos de Jerusalém quem se levantou a derrocar a manejar e tomar o poder, fato que sendo ouvido por Antíoco, enfureceu-o e se levantou com grande vingança. Derrubou a cidade, recuperou seu poder e guiado pelo traiçoeiro Menelau, introduziu-se no lugar santíssimo do templo. Morreram umas 40.000 pessoas em três dias de lutas durante aquela época. Quando se abriu caminho pela força, destruiu os rolos da lei e, ante a dor dos judeus tomou um porco e o sacrificou sobre o altar sagrado. Depois com o caldo feito deste animal imundo esparsiu sobre todo o templo e seus utensílios, profanando deste modo o santuário. E neste momento onde Judas Macabeu se levanta para santificar o templo. Este era um judeu da linha sacerdotal, que juntamente com seu pai e seus 4 irmãos se levantaram numa revolta contra o rei sírio. Estes ao alentar ao povo a lutar recuperaram Jerusalém, e limparam o templo. Isto ocorreu 25 de dezembro dia que foi comemorado como o dia da dedicação, festa celebrada cada ano pelos judeus. Dos Macabeus, que pertenciam à linha dos Asmoneus, iniciou-se uma linha de sumos sacerdotes conhecida como a dinastia dos Asmoneus. Seus filhos durante suas próximas três ou quatro gerações governaram como sacerdotes em Jerusalém tendo que se defender dos sírios durante este tempo, um dos sacerdotes Asmoneus criou uma ligação crescente no oeste, em Roma, assinando um tratado com o senado de Roma, produzindo ajuda em caso que se produzisse um ataque sírio. É desta maneira como os romanos entram nesta história. Enquanto a batalhas entre os dois bandos contrários se tornava cada vez mais fortes, Roma se mantinha intacta. Finalmente, o governador da Idumeia, um homem chamado Antipater e descendente de Esaú, fizera uma aliança com duas das nações vizinhas, para poder invadir Jerusalém, e derrotar o sacerdócio Asmoneu. Esta batalha foi tão feroz que finalmente a Pompeu, o general do exercito Romano casualmente

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tinha um exercito em Damasco nessa época, suplicaram-lhe os dois partidos que fosse e interviesse. Um lado tinha um pouco de dinheiro mais que o outro e deixando-se convencer por este fato Pompeu veio de Damasco entrou na cidade de Jerusalém, com uma terrível matança, venceu a cidade e a capturou para Roma. Isto sucedeu no ano 63 a.C. A partir de então Palestina se encontrou sob a autoridade e o poder romano. Nesses momentos Pompeu e o senado Romano nomearam a Antipater como procurador da Judéia, e ele por sua vez converteu seus dois filhos em reis de Galiléia e Judéia. Ao filho que se converteu em rei de Judéia se lhe reconhece como Herodes o Grande.Nota. É importante que o professor conheça claramente a história dos impérios para poder falar deste período. Império babilônico, história.

Antiqüíssima cidade a beira do Eufrates cujo nome hebreu é Babel, e à que se refere a narração de Gn 11.1–9. Fizeram-se várias expedições arqueológicas a Babilônia, mas todas tiveram que se limitar a escavar os níveis mais superficiais e por tanto mais recentes da cidade. Em todo caso, devido às referências em várias inscrições cuneiformes, sabe-se que Babilônia existia já no terceiro milênio a.C.Babilônia era uma cidade de certa importância (ca. 2000 a.C.), pois servia de capital a uma das províncias do reino de Ur. Pouco depois se tornou independente e serviu de capital a um reino cujo soberano mais famoso foi Hammurabi. Para o ano 1595 a.C., os Heteus a atacaram e tomaram, mas isto não destruiu sua hegemonia no sul de Mesopotâmia. A princípios do primeiro milênio a.C., ao surgir o grande Império Assírio, este conquistou e se anexou a Babilônia. No entanto, sua resistência foi tal, que em 689 os assírios a destruíram completamente. Apesar disso, voltou a surgir de suas ruínas e continuou opondo-se ao poderio assírio.Em 608, desaparecido o poder dos assírios, Babilônia chegou a ser a capital do reino Caldeu. Foi esta a época mais gloriosa de sua história, que terminou quando em 539 a.C., Ciro dirigiu aos persas na conquista do reino caldeu e Babilônia se rendeu. Quando Alexandre conquistou o Império Persa, Babilônia caiu em suas mãos e ali foi onde o grande conquistador macedônio regressaria mais tarde para morrer. Seu sucessor, Seleuco I, fundou sobre o Tigre, a pouca distância de Babilônia, a cidade de Selêucia, que seria capital de seu reino. A partir de então, a importância da Babilônia começou a declinar. Em tempos neotestamentários era só uma pequena população. Pouco depois desapareceu completamente e não ficaram mais do que suas ruínas, que ainda testemunham da grandeza que uma vez teve. Medo-persa.

Os persas e os Medos constituíam o grupo iraniano, os mais orientais dos indo-europeus que no segundo milênio a.C. estabeleceram-se nos planaltos iranianos.A história antiga de Pérsia é pouco conhecida. Nos anais do rei assírio Salmanasar III (mediados do século IX a.C.) registra-se aos parsua ao oeste e sudoeste do lago Urmia. Em sua migração para o sudoeste, as tribos persas chegaram à zona que denominaram Parsumas perto do 700 a.C.Depois de uma breve dominação pelos Elamitas e Medos, o pequeno reino de Parsumas, fundado por Aquemenes, começou a expandir-se, sobretudo com Teispes (675–640), quem incorpora a seu domínio as províncias de Ansan e de Parsa, mais ao sudeste. Seus filhos se dividem o país: Ariaramnes (640–590a.c) recebe Parsa, e Ciro I (640–600 a.C.) fica com Parsumas.No 556 a.C. Ciro II se rebela contra o soberano medo Astiages e o depõe. Nasce assim o Império Persa, mais unificado e poderoso do que o medo, e um dos mais importantes da antigüidade. Dominou o Oriente Médio desde o 539 até o 333 a.C. e se estendeu desde a Índia até Egito. Finalmente sucumbiu ante o império de Alexandre Magno, depois da batalha de Isos.A mudança marcada na história pela instauração da dinastia persa dos Aqueménidas foi altamente favorável para os judeus, graças à política de tolerância dos

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persas. Com este período persa está enlaçada a restauração de Israel: o regresso do cativeiro, a reorganização de Jerusalém e a reconstrução do templo e as muralhas. Os persas foram sempre sumamente condescendentes com os judeus (Darío I; Artaxerxes I). As fontes históricas deste período do Império Persa são as antigas inscrições persas, as ruínas dos palácios de Persépolis e Susã, e os historiadores gregos (Herodoto, Plutarco, Estrabón).  Os gregos

A partir de. 3000 a.C. Nessa península habitavam os egeus, mas desde 2000 em adiante a povoaram quatro tribos chamadas «gregas» (os acaios, os dórios, os jônios e os etolos). Cada tribo lutava por seu próprio território e nunca chegaram à unidade política, o qual estabeleceu uma desafortunada tradição grega de desunião e rivalidade que séculos depois impediu a formação de um Império Grego similar aos de Egito, Pérsia e Roma. A única unidade a impôs em Grécia o conquistador Felipe o macedônio, em 338 a.C., e a manteve seu filho, Alexandre Magno. No entanto, depois da morte deste último (323 a.C.), o grande império conquistado por Alexandre se dividiu entre seus quatro generais. Os romanos conquistaram Macedônia no ano 198 a.C. e a Grécia em 146 a.C. Depois se estabeleceram duas grandes províncias romanas, Macedônia e Acaia, territórios que ainda existiam na época neotestamentária.No entanto, a conquista política não constituiu para Grécia uma conquista cultural. A cultura grega, comumente conhecida como «helenismo», mais bem conquistou aos conquistadores. O idioma, a literatura, a filosofia e a terminologia religiosa dos gregos penetraram em todo o Oriente, especialmente em Egito, Síria e Ásia Menor. Como resultado, o mundo se preparou para a vinda de Cristo e a pregação do evangelho. O grego, como idioma quase absoluto nas margens mediterrâneas, chegou a ser o idioma usado na escritura do Novo Testamento.Alexandre Magno nome pelo que se conhece a Alexandre III de Macedônia (356–323 a.C.), filho de Felipe II. Durante sua juventude foi discípulo de Aristóteles, por quem sempre sentiu grande estima. Em 336 a.C. herdou o trono de Macedônia e dois anos depois se lançou à grande tarefa de conquistar o Oriente. Depois de derrotar aos exércitos de Darío nas batalhas de Gránico e Iso, atravessou a Ásia Menor, Síria e Palestina, e em 331 conquistou o Egito. A batalha de Gaugamela viu a derrota final de Darío e com ela Alexandre ficou como dono do Império Persa. Seu avanço para o Oriente o levou além das fronteiras da Índia, mas quando ia de volta para sua pátria morreu em Babilônia devido a uma febre. Em seguida, seus generais se disputaram e dividiram o enorme império que se forjou em decorrência de onze anos.

Império romano

A história de Roma pode dividir-se em três períodos:1. A Monarquia, 753–509 a.C.2. A República, 509–27 a.C. 3. O Império, 27 a.C. - 476 d.C. (1453 no Oriente).

O ano 753 a.C. é a data tradicional que se atribui à fundação da cidade de Roma por Rômulo e Remo. Rômulo foi o primeiro rei. Ao princípio o reino era um território pequeno ao redor da cidade, mas no século VI a.C. começou a estender-se, anexando as terras vizinhas.Em 509 a Monarquia foi derrotada; tomou seu lugar a República e a nação começou a crescer rapidamente. Pelo ano 275 dominava toda a península. Mediante as Guerras Púnicas (264–146 a.C.), Roma começou a estender-se para o oeste, e pelas Guerras Macedônicas (214–190 a.C.), para o este.Um pouco antes da formação do primeiro triunvirato (Julio Cesar, Crasso e Pompeu) em 60 a.C., Pompeu dominou a Palestina (63 a.C.), com o qual completou sua conquista do Oriente, e fez parte do império os territórios compreendidos entre o Helesponto e o Eufrates. Em 47 a.C. Julio nomeou procurador a Herodes (o

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Grande), e sete anos depois Octavio e Antonio lhe deram o título de «rei dos judeus» (Mt 2.1). Na batalha de Accio (31 a.C.). Octavio derrotou a Antonio e Cleópatra, e converteu o Egito em província romana, com o qual o mar Mediterrâneo quase se converteu num lago romano. Em 48 a.C. Julio César iniciou uma ditadura, presságio do estabelecimento do império, mas morreu quatro anos depois. Surgiu outro triunvirato formado por Lépido, Antonio e Octavio, mas Lépido se retirou e se estabeleceu uma luta entre os dois membros restantes. No entanto, como na anterior batalha de Accio tinha derrotado a Antonio, Octavio cedo colocou fim a este segundo triunvirato e ficou como caudilho único em Roma. O povo o proclamou Imperador.Em 27 a.C. Octavio estabeleceu um novo governo. Declarou-se «príncipe» e assumiu o título de «Augusto». Com o título de «Pontífice Máximo» encabeçou a religião do estado, e em todas as províncias se lhe rendeu culto. Ademais, controlou todas as forças militares do país. Reinou desta maneira desde 27 a.C. até 14 d.C., e assim nasceu a terça e última época da história de Roma, o império que durou até 476 d.C. Cerca do ano 22 de seu reinado nasceu Jesus Cristo (Lc 2.1). TERMOS QUE SURGIRÃO NESTE TEMPO.

Foi na época do silêncio profético ou período inter testamentário que se estabeleceram uma série de grupos e termos, que depois aparecem no novo testamento, tais como: Concílio ou sinédrio, fariseus, saduceus, escrevas, sinagoga, entre outras.

CONCÍLIO SINÉDRIO. Termo que aparece vinte e quatro vezes na RV, quase sempre como tradução do vocábulo grego synedrion (um conjunto sentado), do qual vem a palavra «sinédrio». Definição:Sinédrio foi o nome dado ao concílio ou conselho judeu estabelecido nos últimos dois séculos a.C., e ativo até o ano 70 d.C. Era um corpo da aristocracia sacerdotal e da nobreza composto de setenta e um membros com sede em Jerusalém. Trabalhava sob a direção do sumo sacerdote e tinha funções legislativas, executivas e judiciais. Sua autoridade variava segundo o regime político, além de que tinha outros concílios ou conselhos (Mt 10.17; Mc 13.9). Os rabinos atribuíam a formação do concílio a Moisés (Nm 11.16), e afirmavam que tinha exercido funções judiciais desde Moisés até os tempos talmúdicos. No entanto, 2 Cr 19.8 afirma que Josafá estabeleceu uma corte suprema em Jerusalém. Esta corte era exclusivamente judicial, enquanto o concílio posterior também exercia poderes legislativos e executivos. Os anciãos do livro de (Esdras 5.5, 9; 6.7, 14; 10.8), e os nobres e oficiais do livro de Neemias (2.16; 4.14, 19; 5.7; 7.5) poderiam considerar-se antecessores do concílio, mas não pode provar-se uma relação direta. Composição

O sumo sacerdote era o presidente do concílio. Seus membros proviam da aristocracia sacerdotal e nobreza; mais tarde também participaram, escribas pertencentes em sua maioria aos  fariseus, mas teve alguns dos  saduceus. Sob os primeiros asmoneus, os saduceus constituíam a maioria e aprovaram leis e ordens favoráveis a suas interpretações. A rainha Alexandra (78–69 a.C.) identificou-se com os fariseus revogando aquelas leis e estabelecendo outras que estes últimos apoiavam. Mais tarde Herodes (37–4 a.C.), ao começar seu reinado e para diminuir o poder da antiga aristocracia, matou a quarenta e cinco membros do concílio e lhe deu mais participação aos fariseus que representavam menos ameaça para ele. Durante o período dos procuradores (6–70 d.C.) o concílio se compunha da aristocracia sacerdotal, a nobreza que contava com a simpatia dos saduceus e os eruditos dos fariseus.  Concorrência

Durante a época romana (63 a.C. —70 d.C.), em especial sob os procuradores, este corpo era a última autoridade na Judéia. Tinha influência não só em questões religiosas senão também em

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assuntos legais e governamentais, desde que não se violasse a autoridade do procurador romano. Este último tinha que confirmar as sentenças de morte aprovadas pelo concílio (Jo 18.31). A morte de Estêvão, por tanto, parece ser um caso de violência de parte da multidão, instigada pelo concílio (At 7.54–60).

Lugar de ReuniãoSegundo as fontes rabínicas, o concílio se reunia pelo geral no lugar do templo chamado «pórtico dos pilares de Pedras». A reunião no palácio do sumo sacerdote (Mt 26.57ss; Mc 14.53ss) foi uma exceção à regra, devida talvez a que o templo estava fechado de noite. Os membros se sentavam num semicírculo; frente a eles estavam os secretários da corte e por trás destes, três filas dos discípulos de «os homens sábios». O acusado se apresentava vestido de luto. Uma decisão favorável, por simples maioria, podia anunciar-se o mesmo dia; uma desfavorável, que precisava duas terceiras partes, ao dia seguinte ou mais tarde. ESCRIBA: Pessoa cuja profissão era estudar detalhadamente as Escrituras. Originalmente o escriba era uma pessoa que levava registros escritos. Algumas vezes o Antigo Testamento emprega o termo com este sentido (por exemplo, Jr 36.26; Ez 9.2). Mas durante o cativeiro mudou radicalmente o caráter da religião de Israel e os escribas chegaram a ter maior importância. Antes do cativeiro o centro da religião de Israel era o templo, com seu ritual e seus sacrifícios. Durante o cativeiro, já que não era possível ir ao templo (que em todo caso o tinham destruído), o povo tendeu a estudar assiduamente o texto da Lei e os antigos relatos do êxodo e a conquista. Estes escritos, a falta do templo, trouxe coerência ao povo cativo, mas eles precisaram de estudo, interpretação e disseminação; tarefa que os escribas cumpriram cabalmente. Recuperar os materiais dispersos que vieram formar o Antigo Testamento; copiaram-nos repetidas vezes para assegurar-se de que os textos sagrados chegassem às novas gerações com a maior pureza possível (Texto do Antigo Testamento). Tal foi a importância dos escribas durante o cativeiro, que quando Israel regressou a Palestina, a figura preponderante da nova época era o escriba Esdras. Conquanto os escribas num princípio descendessem de sacerdotes, cedo chegaram a formar uma classe aparte e começaram a chocar com aqueles. Este conflito se acentuou durante a época dos  Macabeus, quando os escribas se opunham à tendência dos sacerdotes de colaborar com as pressões helenizantes do exterior. Por tanto, os escribas eram vistos como defensores da obediência à Lei e da integridade da cultura hebréia. Elaboraram o culto da Sinagoga e alguns serviam no sinédrio (Concílio). Por outra parte, em suas tentativas por fazer a Lei claramente aplicável a problemas cotidianos (dali seu nome «legistas» ou «doutores da lei») os escribas caíram com freqüência num legalismo extremo. Então se dedicavam a discutir se era lícito comer-se um ovo que uma galinha pusesse um sábado e outras questões do mesmo tenor. Nesta tendência coincidiam com os Fariseus, a cujo partido parece ter pertencido a maioria dos escribas. Há, no entanto, alguns indícios de que não todos eram fariseus (por exemplo, Mc 2.16); discute-se se tinha escribas saduceus também. No Novo Testamento, os escribas aparecem às vezes como vilões cujo interesse é provar a Jesus propondo-lhe perguntas comprometedoras. Mas alguns escribas eram dignos de admiração e ao menos um quis seguir a Jesus (Mt 8.19).  

Fariseus: Seita dos judeus.  O nome farisaé aparece pela primeira vez no contexto dos reis Macabeus (ca. 150 a.C., Josefo,). O equivalente hebreu perusim geralmente se entende no sentido de «separados» (por exemplo, Ed 6.21; Ne 10.28s). Provavelmente era um apelido imposto por seus inimigos já que os fariseus viviam apartados do impuro, isto é, do «povo da terra» (Jo 7.49). Eles mesmos preferiam chamar-se jeberim (colegas), que revela um pouco de sua organização. Como grupo particular, os fariseus conseguiram destacar-se durante o reinado de João Hircano (135–104 a.C.), ao opor-se ao desejo deste de estender seu poder político e militar. No reinado de Alexandre Janneo (103–76 a.C.) a oposição atingiu tal magnitude que este a suprimiu brutalmente, crucificando a oitocentos dos líderes fariseus (Josefo). Cobraram nova importância sob Alexandra Salomé (76–67 a.C.), mas cedo perderam sua influência direta na vida política do país.

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Quem tentou ganhar seu apoio foi Herodes o grande, já que só se dedicavam à vida religiosa, mas desistiu ante as suspeitas que ainda mantinha, baseadas nas rebeliões anteriores. Durante a vida de Jesus Cristo a maioria dos fariseus praticavam a devoção religiosa e não participavam na oposição crescente dos Zelotes contra a ocupação romana. Por tanto, depois da destruição de Jerusalém (70 d.C.), Vespaciano permitiu que o rabino, Yohanán ben Zakkai, fundasse uma escola em Jamnia; e, ainda mais, depois do levantamento de Bar Kokeba (135 d.C.), os fariseus chegaram a representar o judaísmo oficial. Desta data em adiante brotou a literatura rabínica. Se aceita geralmente que os fariseus descendem dos jasideus (devotos) que lutaram ao lado dos Macabeus pela liberdade religiosa (166–42 a.C.). Os fariseus organizados em pequenas comunidades, dedicavam-se à docência e promoviam o desenvolvimento da religião da Sinagoga. Isto mostra seu compromisso com a formação do povo no conhecimento e prática da Lei de Moisés, que inclui a Torah oral. Ademais, empreenderam um labor proselitista entre os gentis (Mt 23.15). Diferiam dos saduceus principalmente em sua aceitação do conceito da imortalidade. Acreditavam em a imortalidade da alma, o qual implicava a ressurreição do corpo (At 26.8), e na existência de anjos e espíritos. Recalcavam o uso da razão no entendimento do dever religioso. Isto os levava a uma concepção da soberania de Deus que incluía a fatalidade.  Os fariseus se propunham atingir uma perfeita obediência à Lei de Moisés tal como a interpretava a tradição oral (Mc 7.13). Seu ensino era primordialmente ético e prática, não teológica.  

Saduceus: Partido sacerdotal e aristocrático do judaísmo cujas doutrinas e práticas eram opostas às dos Fariseus.  Seu Ensino: A maioria dos sacerdotes dos primeiros séculos (a.C. e d.C.) pertenciam a esta seita, ainda que não todos os saduceus fossem sacerdotes. Pelo geral constituíam um núcleo de pessoas altamente privilegiadas, por exemplo, comerciantes ricos e servidores públicos governamentais. Sua atitude para as tradições dos pais se centrou na manutenção do culto no templo. Sua interpretação da Lei (aceitavam só o Pentateuco como autoridade) girava ao redor da lei ritual. Sua atitude negativa para certas doutrinas do Antigo Testamento se devia, em parte, à tensão entre eles e os fariseus, quem as afirmavam.  A respeito de sua doutrina, Josefo afirma que «os saduceus ensinam que a alma perece com o corpo»; «negam a continuidade da alma depois da morte». O Novo Testamento é mais preciso: assinala que os saduceus negavam a ressurreição do corpo (Mc 12.18, 26; At 23.8), e também a existência de mediadores espirituais entre Deus e o homem (At 23.8). Ademais, para os saduceus, Deus era quase um «deus ausente» dado que «não pode nem fazer nem prevenir o mau». Em mudança o homem exerce seu livre arbítrio para fazer o bem e o mau. Seu ideal político era o estado teocrático encabeçado pelo sumo sacerdote. Por isso viam com suspeita a esperança messiânica que ameaçava com derrotar a ordem social e político existente. A maioria do povo comum os odiava porque colaboravam com os romanos e seus reis fantoches, porque introduziram e permitiram alguns costumes que não eram judias e porque se comportavam entre o povo com arrogância.  

Zelote: (em grego, zeloso, também transcrito zelota ou celotefa). Membro de um movimento político religioso entre os judeus.  Nas listas de apóstolos, Lucas (Lc 6.15; At 1.13) distingue ao segundo Simão com o apelativo de «Zelote», enquanto Mateus (10.4) e Marcos (3.18) chamam-lhe «o cananeu». Este último termo é uma voz hebraica ou aramei que é sinônima de zelote. O movimento, não mencionado como tal no Novo Testamento, começou quando Judas o Galileu encabeçou uma sublevação contra os romanos no ano 6 d.C. (At 5.37), considerando-se o sucessor espiritual dos Macabeus. Quando achataram a sublevação, os zelotes ficaram como os extremista dos fariseus, dispostos a recorrer às armas (capanga) antes que pagar tributo. Os zelotes tomaram parte ativa na grande rebelião de 66-73 d.C. na contramão dos romanos, sendo os últimos em ser reduzidos em sua fortaleza de Massada, cerca do mar Morto, recentemente pesquisada pelos arqueólogos. Simão deve de ter sido membro do partido antes de ir a Jesus.  

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Sinagoga: (em grego, participação, assembléia). Termo que se aplica tanto ao lugar em que se reuniam os judeus para ler e estudar as Escrituras, como à assembléia mesma dos ali reunidos (cf. a gravidade de ser excluído da sinagoga, Jo 9.22; 12.42; 16.2), tal como nosso termo «igreja» se refere tanto ao edifício como à congregação. Fora da Terra Santa se empregava outro termo, que queria dizer «oração». Mas, já que em Roma o termo sinagoga era o mais comum, adotou-se nos diversos idiomas europeus.  A respeito das origens da sinagoga, os eruditos não estão de acordo. Naturalmente, no judaísmo antigo se centrava a vida religiosa no templo, e não tinha necessidade da sinagoga. Mais tarde, especialmente devido à dispersão, surgiu a sinagoga em forma paralela com o templo. Depois da destruição do templo (70 d.C.), a sinagoga passou a ocupar o centro da vida religiosa judia. Até aqui todos estão de acordo.  A sinagoga era uma instituição laica. Nem os chefes (At 13.15), nem seu presidente o principal, eram sacerdotes ou fariseus necessariamente. Também não o era o ministro, que velava pelo ordem do culto (Lc 4.20). A leitura e a explicação das porções atribuídas da Lei e dos profetas (cf. Lc 4.16–20; At 13.14–48) não eram prerrogativa de nenhum partido religioso. Quando os cristãos primitivos celebravam seus cultos, uma das maiores influências foi a liturgia da sinagoga. 

OBJETIVOS: O estudante deve:• O objetivo principal desta matéria é que o estudante saiba realizar uma linha cronológica (ordenada de acordo a como aconteceram os fatos) dos eventos mais relevantes da bíblia. (ver tema: IV. CRONOLIGIA DOS EVENTOS MAIS IMPORTANTES)• Que saiba localizar esses eventos no livro no qual ocorreram e seu dispensação.• Poder identificar os livros que são a história cronológica do A.T, e quais suas ampliações.• Poder localizar os profetas em cada evento no qual profetizaram.• Poder localizar os livros de ampliações no tempo que tiveram lugar.

TRABALHOS: Realizar uma exposição por grupos sobre o império Babilônico, medo persa, grego, e romano, com o objetivo de ampliar especificamente essa história do silêncio profético. A exposição deve ser clara, objetiva e curta, ampliando especificamente o período do silêncio profético.

LIÇÃO 4

3. NOVO TESTAMENTO  

O novo testamento abre sua história sob o império Romano, especificamente em tempos doimperador Augusto Cesar e o rei de Judéia Herodes o grande. O império tinha uma forma degoverno. O imperador quem era o personagem mais importante, governadores de províncias e reisde diferentes regiões. O reino de Herodes chegou a abarcar quase toda Palestina (Idumea,

Judéia, Samaria, Galiléia, Perea e grandes territórios ao nordeste do Jordão). No Império Romano, tinha a casta de «monarca aliado». Não dependia do governador da província de Síria, senão diretamente do imperador. Tinha a obrigação de defender as fronteiras do império contra as incursões dos árabes. Na administração interna era independente. Por isso nas escrituras encontramos inscrições como: Lc: 1:5; Teve nos dias de Herodes, rei de Judéia, um sacerdote chamado Zacarias… Lc: 3:1

2. “No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia,

Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e de Traconites, e

Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio a palavra de Deus a João,

filho de Zacarias, no deserto.

CRONOLOGIA

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IMPERADORES GOVERNADORES E REIS EVENTOS DE JUDÁAugusto César29 a.C – 14 d.C

Herodes o Grande37-4 a.C

Nascimento de João6 a.C

Arquelao4 a.C.- 6 d.C.

Nascimento de Jesus 6 a.C. 

Tibério14 – 37 d.C.   

Pôncio Pilatos       26 – 36 d.C.   

Batismo de Jesus26 d.C.

Primeira páscoa de Jesus28 d.C.

Morte e ressurreição de Jesus30 d.C.

Calígula37 – 41 d.C

Conversão de Paulo37 d.C

Cláudio41-54 d.C.

Herodes Agripa41-44 d.C.   

Inicio do ministério de Paulo41 d.C.

Morte de Tiago44 d.C.

Morte de Herodes Agripa  44 d.C.

Fome no tempo de Claudio46 d.C.

1ª viagem missionária de Paulo48-49 d.C.

Edital de Cláudio49 ou 50 d.C.   

Sergio Paulo Procónsul50 d.C.

Concilio de Jerusalém50 d.C.

2ª viagem missionária de Paulo50-53 d.C.

Paulo em Corinto50-52 d.C.

Nero54-68 d.C.   

Félix52-60 d.C.   

3ª viagem missionária de Paulo54-58 d.C

Paulo em Efésios54-57 d.C.

Paulo preso em Jerusalém58 d.C.

Paulo na prisão de Cesárea58-60 d.C.

Festo60-62 d.C.

Paulo na prisão de Roma61-63 d.C.

Libertação de Paulo63-65 d.C.

Morte de Pedro em Roma65 ou 67 d.C.

2ª prisão de Paulo em Roma66 d.C.

Morte de Paulo67 ou 68 d.C.

Vespaciano70 d.C.

Destruição do templo69-79 d.C.

Trajano98-117 d.C.

Morte de João98 ou 100 d.C.

    

EVANGELHOS DE MATEO, MARCOS LUCAS E JOÃO

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Os quatro evangelhos contêm a primeira parte da história do N.T. Contadas de formas muito particulares, pois a narração é feita pelo escritor de acordo a seus remetentes.

Mateus: Jesus é apresentado como rei. É crença quase universal que Mateus se escreveu para os judeus. Isto se baseia nos seguintes fatos: (1) A genealogia de Mateus 1.1–17 compreende unicamente a história de Israel, desde seu fundador Abraão, até Jesus (a genealogia de Lucas 3.23–38 se remonta até Adão). (2) As muitas citações do Antigo Testamento têm por objeto mostrar que em Jesus se cumprem as esperanças messiânicas; de especial interesse são as onze citações precedidas pela frase «para que se cumprisse o dito pelo profeta» (1.22; 2.17, 23; 4.14; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4s; 26.56; 27.9; 26.54). (3) A Lei Mosaica e outras idéias do judaísmo se contrastam com a palavra de Jesus, que evidentemente é superior. (4) Alguns vêem nos cinco grandes discursos do Evangelho (cf. os cinco livros de Moisés) um indício de que Mateus vê a Jesus como o novo legislador, o novo Moisés que dá suas leis desde outro morro. (5) Também há referências aos judeus em suas relações com os gentios (8.11s; 21.33–45, especialmente o versículo 43). Estes detalhes, e outros mais, parecem indicar que o autor escrevia para judeus, ou Judeu Cristiano de fala grega (sem excluir aos gentios), e tratava de explicar como o reino prometido aos judeus lhes foi tirado a estes e dado aos gentios.Marcos: Apresenta a Jesus como o servo. Deduz-se que foi escrito aos romanos. A tradição antiga segundo a qual. Marcos escreveu em Itália se confirma por indícios como a tradução ao latim de algumas expressões gregas (12.42; 15.16) e a alusão ao romano Rufo (15.21). Não obstante, os latinismos (5.9; 6.27, 37, etc.) não constituem um argumento decisivo já que quase todos são palavras técnicas de uso comum em todo o império. A rápida difusão e aceitação de um Evangelho bastante desluzido comparado com os outros, e sem patrocínio apostólico direto, se entenderia melhor de ter-se editado numa igreja de grande prestígio como a de Roma. Ademais, parece estar dirigido a um público de cristãos procedentes de outras tradições religiosas (e não do judaísmo) pela explicação das palavras araméias (3.17; 5.41; 7.11, 34; 14.36; 15.22) e de certos costumes judeus (7.3, 4; 14.12; 15.42). Assim que é muito provável que Roma tenha sido o lugar de origem ao menos quanto à redação final. Com tudo, não se pode descartar a possibilidade de que uma primeira versão deste Evangelho (ou parte de seus elementos) prova de outro meio (como Palestina). Lucas: Apresenta a Jesus como o filho do homem. É escrito aos gregos, especificamente a Teófilo. Segundo 1.4 o propósito imediato do Evangelho foi confirmar a fé de Teófilo, cristão representativo de muitos gentis que viviam fora de Palestina (cf. o uso de «Judéia» que significa toda Palestina em 1.5; 7.17, etc.). Ademais, Lucas se propôs escrever um Evangelho ordenado baseado numa cuidadosa investigação e dirigido especialmente à mentalidade grega (1.1–4). Não quis insinuar (v. 3) que os demais Evangelhos não fossem ordenados, senão que seu próprio plano era apresentar os dados numa ordem geralmente cronológico e dentro de um marco geográfico preciso, em vez de seguir um plano doutrinal ou didático.O método do historiador se vê em seu desejo de relacionar a história redentora com a história secular (2.1). Lucas se interessa mais na biografia do Salvador do que os demais evangelistas (por exemplo, os detalhes nos capítulos 1 e 2 que só se encontram em Lucas), ainda que se vale destes dados para aclarar a obra redentora mais do que para satisfazer a curiosidade histórica. Com tudo, sua insistência na investigação esmerada (1.3), em base a depoimentos orais e escritos, inspira-nos confiança na historicidade de sua obra. João: Apresenta a Jesus como o filho de Deus. É escrito para todas as pessoas do mundo. É difícil determinar a quem o autor dirigiu este Evangelho, mas é bem fácil saber por que o escreveu: «Estas coisas se escreveram para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que crendo, tenhais vida em seu nome» (20.31). De todas as formas, para João, Jesus cristo vai além do judaísmo: é para o mundo inteiro. Por isso é que o Evangelho de João tocou profundamente a vida de todos os cristãos de todas as idades e em todas as partes do mundo.

Os quatro evangelhos contêm a mesma história, no entanto Lucas nos conta uma história mais cronológicas e com mas detalhes do que os outros, assim que é neste evangelho que basearemos nossa cronologia.A estrutura do Evangelho de Lucas gira principalmente ao redor do ministério de Cristo em Galiléia e Jerusalém.• Os primeiros dois capítulos pudessem muito bem titular-se: «Introdução e infância». Aqui Lucas declara qual é seu propósito ao escrever seu Evangelho (1.1–4), e nos apresenta os imortais relatos do nascimento de João Bautista e Jesus. • No capítulo 3 Lucas começa nomeando aos governantes romanos daquele tempo.

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• Depois, relata a pregação de João o Bautista e o batismo, a genealogia e a tentação de Jesus (3.1–4.13).• Entre sua tentação e sua transfiguração (4.14–9.28), Jesus tem seu ministério em Galiléia. • Convicto da proximidade de sua morte (9.21–27, 43–45), dirigiu-se sem vacilações a Jerusalém (9.51) onde, como os profetas antes que Ele aceitaria o que lhe estava deparado (9.51–19.27).• Como Moisés, Jesus conseguiu a libertação de seu povo: Sua morte e ressurreição o livraram das conseqüências definitivas do pecado. Os fatos da postrera semana em Jerusalém (19.28–24.53) constituem a última parte deste Evangelho, e a Ascensão serve como transição entre a última parte de Lucas e o começo de Atos.

ESBOÇO Do evangelho de Lucas

Primeira parte: A introdução ao Filho do homem (1.1—4.13)I. O propósito e o método do Evangelho de Lucas 1.1–4 II. Os acontecimentos precedentes ao nascimento de Cristo 1.5–56 III. Os acontecimentos que acompanharam ao nascimento de Cristo 1.57—2.38 IV. Os acontecimentos durante a meninice de Cristo 2.39–52 V. Os acontecimentos que precederam a apresentação de Cristo 3.1—4.13

Segunda parte: O ministério do Filho do homem (4.14—9.50)I. A apresentação de Cristo 4.14–30II. A demonstração dos poderes de Cristo 4.31—5.28III. A explicação do programa de Cristo 5.29—6.49IV. A expansão do programa de Cristo 7.1—9.50

Terceira parte: A rejeição do Filho do homem (9.51—19.27)I. O aumento na oposição a Cristo 9.51—11.54 II. A instrução em vista da rejeição de Cristo 12.1—19.27

Quarta parte: A crucifição e a ressurreição do Filho do homem (19.28—24.53) I. A última semana de Cristo 19.28—23.56 II. A vitória de Cristo 24.1–53

LINHA CRONOLÓGICA: Nascimento de João -Nascimento de Jesus -Batismo de Jesus Ministério, Morte e ressurreição – Legado para seus discípulos.

ATOS DOS APÓSTOLOS: O livro dos Atos é a continuação da história cronológica do novo testamento. Este foi escrito por Lucas e seu receptor era o mesmo Teófilo. Este livro cobre a história desde o ano 33 d.C com a morte e ressurreição de Jesus e seu legado a seus discípulos até o ano 61 d.C com Paulo preso pela primeira vez em Roma.

Atos dos Apóstolos é como um drama com dois personagens principais: Pedro e Paulo. Este drama representa a espancao do evangelho de Jerusalém, a cidade onde crucificaram a Cristo, até Roma, capital do Império Romano.

• Lucas começa sua narração onde a tinha deixado no Evangelho, o que identifica como «o primeiro tratado» (1.1), e descreve os acontecimentos que precederam a ascensão do Senhor (1.9–11). • Pentecostes. Tal como lhes pediu o Senhor, os discípulos esperaram até a chegada do Espírito Santo, fato que marcou o estabelecimento da Igreja (1.12–2.47).• A igreja começou a progredir e a multiplicar-se em Jerusalém (3.1–8.3). O apóstolo Pedro e os discípulos pregavam com valentia, e o Senhor os respaldava com grandes milagres (3.1–5.16). • Isto trouxe problemas que culminaram com a morte do primeiro mártir: Estevão (6.8–7.60) e a primeira perseguição, que obrigou aos crentes a dispersar-se (6.8–8.3). Levando assim o evangelho pelo mundo.• Fiel a sua promessa, Deus fez que tudo redundasse em bem de sua Igreja. Não só a Igreja se viu obrigada a ir por todo mundo, senão que um de suas mais encarniçados perseguidores, Saulo de Tarso, abraçou a fé que perseguia (9.1–31). Com o tempo se converteria no grande apóstolo Pablo.• Pedro seguiu muito ativo com um ministério de grande alcance (9.32–11.18). Começaram a surgir grupos de crentes que formaram igrejas. Uma destas, a de Antioquía, teria de ter uma grande influência no desenvolvimento da obra missionária (9.32–12.24). Foi

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precisamente esta igreja a que impulsionou a primeira viagem de Paulo por Ásia Menor e Grécia (12.25–14.28). Pablo se converteu no personagem principal do livro.• A primeira viagem de Pablo foi um sucesso, mas a conversão dos gentis ameaçou com criar problemas. • Celebrou-se então o primeiro concílio da igreja em Jerusalém, no que Pablo relatou o que o Senhor estava fazendo entre os gentis. A igreja, dirigida pelo Espírito Santo, tomou decisões sábias (15.1–35).• O resto do livro é o relato da obra que Deus foi realizando através do apóstolo Pablo. Este realiza mais duas viagens (15.36–18.22 e 18.23–21.14). Por todas partes vão ficando igrejas. Mas numa viagem a Jerusalém, Paulo cai preso e o levam prisioneiro a Roma, viagem que aproveita para testemunhar do amor de Deus (21.15–28.31).

Esboço:Primeira parte: O depoimento em Jerusalém (1.1—8.3)

I. O poder da igreja 1.1—2.47A . Introdução aos Fatos 1.1—3B. Aparições do Cristo ressuscitado 1.4–8C. Ascenção de Cristo 1.9–11D . Promessa do Espírito Santo 1.12–14E. Citação com Matias 1.15–26F. Derramamento do Espírito Santo 2.1–4G. Falam em outras línguas 2.5–13 H. Pedro explica o Pentecostes 2.14–39 I. Práticas da igreja primitiva 2.40–47

II. O progresso da igreja 3.1—8.3A . Pedro sana ao homem aleijado 3.1–10B. Segundo sermão de Pedro 3.11–26C. Pedro e Juan são presos 4.1–4D . Pedro lhe prega ao sinédrio judeu 4.5–12E. O sinédeio lhe ordena a Pedro que não pregue 4.13–22F. Os apóstolos oram por valor 4.23–31G. A igreja primitiva compartilha voluntariamente 4.32–37H. Ananias e Safira mentem 5.1–11I. Os poderosos milagres dos apóstolos 5.12–16J . A perseguição dos apóstolos 5.17–42K. Assinalamento dos diáconos 6.1–7L . Martírio de Estevão 6.8—7.60M. Saulo persegue à Igreja 8.1–3.

Segunda parte: O depoimento em Judéia e Samaria (8.4—12.24)I. O depoimento de Felipe 8.4–40

A . Depoimento de Felipe aos samaritanos 8.4–25B. Depoimento de Felipe ao etíope 8.26–40

II. A conversão de Saulo 9.1–31A . Conversão e cegueira de Saulo 9.1–9.B. Saulo é cheio do Espírito Santo 9.10–19.C. Saulo prega em Damasco 9.20–22.D . Saulo testemunha em Jerusalém 9.23–31

II. O depoimento de Pedro 9.32—11.18A . Pedro sana a Enéas em Lidia 9.32–35B. Pedro levanta a Dórcas em Jope 9.36–43C. Pedro testemunha a Cornélio em Cesaréia 10.1—11.18.

IV. O depoimento da igreja primitiva 11.19—12.24A . O depoimento da igreja de Antioquia 11.19–30.B. Herodes e sua perseguição 12.1–24.

Terceira parte: O depoimento por toda a terra (12.25—28.31)I. A primeira viagem missionário 12.25—14.28

A . Barnabé e Saulo são enviados desde Antioquía 12.25—13.3B. Ministério em Chipre 13.4–12

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C. Ministério em Antioquía 13.13–50. D . Ministério em Icônio 13.51—14.5E. Ministério em Listra 14.6–20F. Ministério na viagem de regresso 14.21–25G. Reporte sobre a primeira viagem missionário 14.26–28

II. O Concílio de Jerusalém 15–1-35A . Debate sobre a observância gentil da Lei 15.1–5B. Pedro prega a salvação mediante a graça 15.6–11C. Pablo e Barnabé testemunham 15.12D . Santiago prova que os gentis estão isentos da Lei 15.13–21E. O Concílio envia uma carta oficial 15.22–29F. Reporte a Antioquía 15.30–35.

III. A segunda viagem missionária 15.36—18.22A . Desacordo quanto a Juan Marcos 15.36–41B. Derbe e Listra: Timóteo é circuncidado 16.1–5C. Troas: Chamado macedónico 16.6–10D . Filipos: Extenso ministério 16.11–40E. Tessalônica: «Reviraram ao mundo» 17.1–9F. Beréia: Muitos recebem a Palavra 17.10–15G. Atenas: Sermão de Paulo no Areópago 17.16–34H. Corinto: Ano e meio de ministério 18.1–17I. Viagem de regresso a Antioquía 18.18–22.

IV. A terceira viagem missionário 18.23—21.14A . Galacia e Frigia: Fortaleza para os discípulos 18.23B. Éfeso: Três anos de ministério 18.24—19.41C. Macedônia: Três meses de ministério 20.1–6D . Troas: Êutico se cai da janela 20.7–12E. Mileto: Paulo se despede dos anciãos efésios 20.13–38F. Tiro: Se lhe adverte a Pablo quanto a Jerusalém 21.1–6G. Cesaréia: Predição de Ágabo 21.7–14

V. A viagem a Roma 21.15—28.31A . Pablo testemunha em Jerusalém 21.15—23.33B. Pablo testemunha em Cesareia 23.34—26.32C. Paulo testemunha em Roma 27.1—28.31

LINHA CRONOLOGICA: Legado a seus discípulos – Ascenção do senhor - Pentecostes- Pregação de Pedro e seu ministério (1 Pedro 62-63 d.C.)- Conversão de Paulo 37 d.C.- Início do ministério de Paulo 41 d .C -Primeira viagem missionário de Pablo. 48-49 d.C. - Segunda viagem missionária de Paulo 50-53 d.C - Terceira viagem missionário 54-58 d.C. - Pablo na prisão de Roma 61-63 d.C - Libertação de Pablo 63-65 d.C.

Nota: O evangelho de Lucas e o livro dos Atos nos cobrem o período do ano 1 d.C com o nascimento de João batista até o ano 61 com Paulo em Roma preso pela primeira vez.10 das 13 cartas paulinas e 1,2 de Pedro se constituem na ampliação do livro dos Atos.

Carta aos Romanos: O mais provável é do que Pablo tenha escrito a epistola aos Romanos na terceira viagem missionária o ano 56 d.C., enquanto estava em Corinto recolhendo dinheiro para ajudar aos cristãos precisados de Jerusalém (Rm. 15.25–28, 31; 2 Co 8, 9). Ele projetou ir a Jerusalém com o arrecadado e então visitar a igreja de Roma (1.10, 11; 15.22–24). Depois de receber o alento e apoio dos cristãos romanos, planejou dirigir-se a Espanha para pregar o evangelho (15.24). Escreveu para contar-lhe aos romanos de sua iminente visita. É provável que a carta tenha sido entregada por Febe (16.1, 2).

1.Carta aos Coríntios: Segundo vários indícios do capítulo 16 de 1 Coríntios, estima-se que Paulo redigiu esta carta durante sua estadia em Éfeso, entre o ano 52 e o ano 56. Terceira viagem missionária. Éfeso: Três anos de ministério 18.24—19:41.Vários dados em Fatos 18 permitem calcular a data da estadia de Pablo em Corinto. Atos 18.2 menciona que Áquila e Priscila saíram de Roma devido a um

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edital do imperador Claudio que expulsou aos judeus de Roma, o qual pode datar-se aproximadamente em 49. Pablo passou ano e meio em Corinto antes que se apresentasse um confronto com os judeus que chegou até o tribunal do procônsul Gálio (At: 18.12).De fontes históricas se sabe que Gálio ocupou seu posto em Corinto por doze meses a partir da primavera do ano 51. A cronologia dos movimentos de Pablo se constrói com referência a estes dados. Tomando em conta o fato de que não se faziam viagens durante os meses de inverno, Pablo pode ter viajado desde Macedônia (At: 16.11–17.14) até Corinto em meados do ano 50. Menos de dois anos mais tarde saiu de Corinto para Éfeso e Antioquia, e em seguida regressou a Éfeso (At: 18.18–24), onde ficou por um tempo.

2. Carta aos Coríntios: De várias maneiras 2 Coríntios reflete as relações de Paulo com a igreja de Corinto durante o período que vai desde sua fundação, ao redor do ano 50 d.C., até a data em que se escreveu esta carta no ano 55 ou 56 d.C. em sua terceira viagem.Carta aos Gálatas: Dão-lhe duas datas. Ânus 49 d.C na primeira viagem ou anos 53 ao 55, na terceira viagem desde Macedônia ou Éfeso. Datam a Gálatas antes de 49 d.C., convertendo-a no primeiro escrito do Novo Testamento. Antioquia de Síria seria o lugar de origem neste caso. Os apoiantes da segunda hipótese, em mudança, supõem que Paulo estabeleceu na região de Galácia as igrejas em questão (Gl 1.2) ao começo de sua segunda viagem missionário (At: 16.6) e que voltou a visitá-las ao iniciar sua terceira viagem (At: 18.23). Segundo esta tese, quiçá mais tarde desde Éfeso (At 19) ou Macedônia (At: 20.1s), em alguma ocasião entre 53 e 55 d.C., ao inteirar-se de que estavam a ponto de abandonar o evangelho, escreveu esta carta com grande paixão e afeto.Carta aos efésios: Enquanto estava preso em Roma, Paulo escreveu as epístolas aos Efésios, aos Filipenses, aos Colosenses e A Filemom, em sua quarta viagem missionária a Roma. Confinado e à espera de ser julgado (3.1; 4.1; 6.20), escreve esta carta circular para que fora lida por várias congregações. Efésios é provavelmente a mesma carta a que se faz referência em Colosenses 4.16 como apresentada em Laodicea enquanto circulava entre as igrejas. Parece que depois de escrever Colosenses, Paulo se achava profundamente animado por uma extraordinária revelação que tinha recebido sobre a Igreja. Ao vê-la agora como o corpo de Cristo, e instrumento de Deus para confundir e destronar aos poderes malignos, escreveu uma explicação sobre estes temas. Carta aos Filipenses: Na primeira prisão de Pablo em Roma.

Carta aos Colossenses: Na primeira prisão de Pablo em Roma.1 e 2Carta aos tessalonicenses: Durante a terceira viagem desde Corinto. 1 e 2 Ts se escrevessem no final do ano 50 e nos primeiros meses do 51 porque se sabe que Gálio foi proconsul de Acaya a partir de junho do 51. Quanto Gálio assumiu seu posto, os judeus se queixaram de Paulo. A falha do procônsul favoreceu a pregação do evangelho, e Pablo continuou «ainda muitos dias» em Corinto antes de viajar a Jerusalém. Já tinha trabalhado em Corinto dezoito meses antes de sua citação com Gálio e se sabe que suas cartas aos tessalonicenses se redigiram nos primeiros meses de sua visita.Carta a Filemom. Na primeira prisão de Paulo em Roma. Carta de Tiago: Existem duas posições com respeito à data e O autor. As possíveis datas são 40–60, senão 70–110. 1.Carta de Pedro. A tradição sugere que Pedro foi martirizado em Roma, no marco das severas perseguições ordenadas por Nero contra os cristãos depois do incêndio dessa cidade no ano 64 d.C. Esta carta parece ter sido escrita mais bem ao final da vida de Pedro, mas quando ainda podia dizer: «Honrai ao rei» (2.17). É muito provável que 1 Pedro tenha sido escrita nos primeiros anos da década dos sessenta do século I. 2. Carta de Pedro. O RESTO DAS CARTAS.O resto das cartas e o livro profético nos cobrem um período desde a saída de Paulo da prisão em Roma até os últimos escritos do apóstolo Juan antes de sua morte no ano 100 d.C.Carta a Timóteo e Tito: Escritas depois de sair da prisão em Roma. Quando escreveu 1 Timóteo e Tito, Paulo não estava preso; mas ao escrever 2 Timóteo, não só o estava, senão que pressentia o final de sua vida. De 1 Timóteo 1.3 se deduz que Paulo tinha estado cerca de Éfeso. Tito 1.5 indica

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que visitou Creta. Segunda de Timóteo 1.16s parece indicar uma defesa preliminar e por 4.13 se sabe que esteve em Troas (4.20). Todos estes fatos não cabem na narração dada em Fatos e, por tanto, não há alternativa que presumir que a Paulo o liberaram de sua prisão em Roma e que desenvolveu um curto período de atividade no Oriente. Entre 63–67 d.C. sim é possível colocar os acontecimentos narrados nas Epístolas Pastorais. A crítica baseada nas epístolas mesmas recomenda uma data de composição entre estes cinco anos.2 Timóteo: É muito possível que Pablo tenha escrito esta carta pouco antes de sua morte. Devido a que provavelmente foi executado antes do desaparecimento de Nero no ano 68 d.C., a carta deve ser datada entre os anos 66 e 67 d.C.1 João: O peso de uma tradição cristã forte e temporã na qual João passou seus últimos anos em Éfeso, junto ao fato de que o tom de seus escritos sugere que saíram da pluma de um crente maduro que tinha experimentado uma profunda experiência espiritual, aponta a uma data perto ao fim do primeiro século. Ademais, o caráter da heresia que se combate na carta aponta à mesma época, ao redor do ano 90 d.C. 2 y 3 João: O peso da evidência aponta a que João escreveu as três epístolas que levam seu nome ao redor do ano 90 d.C., pouco depois de que foi escrita 1 Joao.Apocalipse: Sobre a base de afirmações dispersas dos pais da Igreja, alguns comentaristas datam o livro na etapa final do reinado de Domiciano (81–96 d.C), depois da fuga de João a Éfeso. Saída de Paulo da prisão em Roma. - Morte de Pedro em Roma 65 ou 67 d.C. - Segunda prisão de Paulo em Roma 66 d.C.- Morte de Paulo 67 ou 68 d.C. - Destruição do templo 70 d.C.- Morte de João 98 ou 100 d .C .

OBJETIVOS: O estudante deve:• O objetivo principal desta matéria é que o estudante saiba realizar uma linha cronológica (ordenada de acordo a como aconteceram os fatos) dos eventos mais relevantes da bíblia• Que saiba localizar esses eventos no livro no qual ocorreram e seu dispensação.• Poder identificar os livros que são a história cronológica do N.T, e quais são suas ampliações.• Poder localizar os livros de ampliações no tempo que tiveram lugar.TRABALHOS: Realizar uma leitura do livro dos fatos, elaborando um trabalho sobre cada capítulo lido. (Este trabalho poderá ser deixado pelo professor desde a terceira semana de classes, para que ao chegar o período da classe da quarta semana o estudante já conheça o tema).

EXAME DE PANORAMA BÍBLICO  1)Escreva as 5 subdivisões do A.T.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Unir com uma linha as seguintes Dispensações com seus eventos. 

a) Disp. Edénica Saída da arca – Torre de babel

b) Disp. Da Consciência Pentecostes – Arrebatamento

c) Disp. Do governo humano Saída do Egito- Morte de Cristo

d) Disp. Patriarcal Segunda vinda- Novos céus e terra

e) Disp. Lei ou legal Abraão- Moisés

f) Disp. Da Graça Expulsão do jardim- Dilúvio

g) Disp. Milenial Criação- caída em pecado.  

3) Ordene do 1 à 15 os seguintes eventos de forma cronológica. 

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( )Moisés   ( )A divisão do reino  ( )Dilúvio  ( )Os 430 anos de escravidão ( )Cativeiro de 70 anos  ( )Davi ( )Criação   ( )Abraão    ( )Torre de babel  ( )40 anos no deserto ( )14 Juízes e 7 Apostasias    ( )Josué ( )Sinai 2 anos, 2 meses e 20 dias  ( )Noé ( )Saída para Jerusalém por mão de Ciro  ( ) Salomão( ).

4) Complete a seguinte Cronologia. 

Este império pouco tempo depois foi destruído pelo império grego, com _______________ um dos

imperadores mais jovens que conquistou todo o mundo conhecido da época, este foi o

cumprimento das profecias de _______________ quando lhe foram revelados os impérios, tendo

reinado 13 anos, morreu e seu reino foi dividido em _____________ reinos, dois deles os mais

reconhecidos, um com Ptolomeu, a parte de ______________ incluindo a Palestina e ____________

com a parte dos Sírios.

Depois de muitas guerras os sírios conquistaram Egito e reinou um homem chamado ____________

Epifanes, quem profanou o templo do senhor metendo um _____________ no altar e dando morte a

muitos judeus, é neste tempo que se levantaram os ____________, descendentes dos Asmonitas, e é

aqui onde tem lugar o nascimento da seita dos _____________ e ____________ . Em seguida a este

período se levantou o império _______________ um dos mais extensos e poderosos, foi nesta

época onde encontramos o Início do N.T, onde se desenvolve a vida de

_______________________ , suas _______________ e o começo da igreja junto com as missões,

com o grande __________, este com suas ______________ viagens missionárias, Ásia menor, e

parte da Europa

com o evangelho e o último dos apóstolos ___________________ que morreu no ano 98 d.C. dando assim final à história das escrituras.