CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

18
CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos Dispositivos de Segurança em Materiais Perfurocortantes Reunião CTPN – Brasília, 21 de março 2011

description

CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos Dispositivos de Segurança em Materiais Perfurocortantes Reunião CTPN – Brasília, 21 de março 2011. Para iniciar é preciso lembrar. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Page 1: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

CTPN - NR 32

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL

Grupo de Trabalho – Estudo dosDispositivos de Segurança em Materiais

Perfurocortantes

Reunião CTPN – Brasília, 21 de março 2011

Page 2: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Os materiais com dispositivos de segurança foram ganhando modelos e formas diferentes,

aperfeiçoados ao longo dos anos, cuja chegada ao Brasil remonta ao ano de 2003, conforme

bibliografia disponível na mídia, e relato de profissionais que foram arrojados o suficiente para testar os materiais em suas instituições. Arrojados

para ter iniciado a prevenção antes mesmo da criação da Portaria 939/2008.

APLAUSOS PARA ESSES PIONEIROS DESCONHECIDOS..............

Vera Lúcia Cantalupo,

2

Page 3: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

RETROSPECTIVA DOS ÚLTIMOS 04 ANOS

Inicio dos trabalhos técnicos de pesquisa em setembro de 2007;

Apresentação do material apurado em outubro de 2007;

Apresentação do material completo e fonte de dados aos membros da CTPN em março de 2008;

Em maio de 2008 foram apresentadas as propostas das bancadas com relação ao cronograma;

3

Page 4: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Em novembro de 2008 foi publicada a Portaria 939/2008

Até a presente data a CTPN em acompanhando a implantação através de informações das Associações representantes das classes, ABIMO E ABIMED, com pesquisa emitida em julho/2010.

4

Page 5: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

A CTPN recebeu varias solicitações de esclarecimentos sobre os materiais e suas aplicações quanto à NR 32;

A CTPN emitiu vários pareceres sobre esses questionamentos;

A CTPN recebeu solicitação do MS para adiar o cumprimento da Portaria 939;

A CTPN aguarda o resultado dos trabalhos da comissão nomeada pelo MS para estudos quanto ao impacto econômico junto ao SUS na implantação dos mesmos;

5

Page 6: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Resultados obtidos na busca ativa de dados

sobre a implantação dos materiais perfurocortantes

com dispositivos de segurança

Inicio: janeiro/2011 Término: março/2011

6

Page 7: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Metodologia utilizada;

Entrevista técnica efetuada com profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho, profissionais de Compras e Padronização de Materiais, profissionais de CCIH, e outros;

Envio de 213 questionários para emails de banco de dados elaborado ao longo do ano de 2010;

7

Page 8: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

ANALISE DOS DADOS OBTIDOS

Questionários enviados entre 29.01.2011 e 12.02.2011:

Total de 213Respostas obtidas até 18.03.2011:

Total de 69

A. Quanto aos materiais com dispositivo de segurança existentes no mercado que

foram testados e implantados em instituições de saúde, tanto publico como

privado:8

Page 9: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Seringas, com agulha e sem agulha ........34 Agulha hipodérmica....................................09 Agulha para coleta de sangue....................02 Bolsa para coleta de sangue.......................06 Suporte para coleta de sangue...................02 Dispositivos com asa para infusão............44 Lancetas.........................................................5

2 Cateter

periférico ..........................................49 Lamina para

bisturi........................................07

9

Page 10: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

10

B. Quanto aos setores dos serviços públicos e privados que testaram e

implantaram materiais com dispositivos de

segurança:

Page 11: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

11

AMBULATÓRIOHEMOTERAPIABCO SANGUECENTRO CIRURGICOCLÍNICA CIRÚRGICACOLETA AMBULATORIAL, EMERGÊNCIAENFERMARIA/HEMOCENTROINTERNAÇÃOLABORATÓRIO DO HOSPITALPEDIATRIA

PRONTO SOCORRO ADULTOPRONTO SOCORRO INFANTILUTI ADULTOUTI PEDIATRICASALA DE VACINAÇÃO

Page 12: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

12

D. Quanto aos profissionais entrevistados, e que participaram do planejamento de

implantação dos materiais com dispositivos de segurança:

03 administradores hospitalares12 enfermeiras de Unidade03 engenheiros de segurança do trabalho01 farmacêutico01 médico do trabalho02 técnicos de laboratório11 técnicos de segurança do trabalho

Page 13: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Considerações sobre a apuração de dados

13

Page 14: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Considerações sobre os dados obtidos:

1. A adesão à implantação dos materiais ainda é feita de forma gradual, levando em consideração locais e serviços que oferecem maior risco de acidentes de trabalho diretamente proporcional à densidade do trabalho executado;

2. Todos os questionários devolvidos assinalaram que solicitaram a capacitação das empresas distribuidoras ou fabricantes, sendo atendidos de forma gerenciada;

3. Alguns relatam que formaram mais de uma turma de profissionais como agentes multiplicadores da capacitação inicial, e que repassam aos novos que vão entrando no estabelecimento;

14

Page 15: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

Quanto aos preços referem ainda que são altos e requerem uma nova gestão de recursos para prover os estoques, e nem sempre ficam garantidos da entrega;

Os planos de saúde insistem em glosar os gastos com materiais que possuam dispositivos de segurança alegando que são EPIs;

Alguns referem dificuldades de acompanhar a implantação dos materiais porque a tramitação fica só na mão do pessoal de enfermagem;

Muitos referem dificuldades com a classe médica no que se refere aos novos materiais, pois se “acostumaram” com os outros;

15

Page 16: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

CONCLUSÕES:

A implantação dos materiais com dispositivo de segurança está ocorrendo, com características muito diferentes nos vários segmentos da saúde, e isso se percebe na escolha dos materiais e dos locais aonde eles foram implantados após os teste iniciais;

As implantações estão sendo acompanhadas de iniciativas importantes como negociações de pacotes de atendimento junto a convênios;

16

Page 17: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

17

A implantação apesar de ser lenta mesmo após 02 anos de publicação da Portaria 939/2008, está acontecendo, variando de modelo, marca preço e técnica, mas vem ocorrendo, o que é realmente importante;

As empresas distribuidora s ou fabricantes estão se movimentando para atender o mercado, e passam igualmente por várias dificuldades de estrutura comportamental de seus funcionários, pois é certo que a capacitação se tornou o grande diferencial no mercada da venda;

Parece impróprio e inadequado interferir nesse momento de crescimento e aculturamento das empresas e dos profissionais com relação à implantação dos materiais;

Page 18: CTPN - NR 32 COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE NACIONAL Grupo de Trabalho – Estudo dos

18

“..moça. eu até gostaria de conta minha estória, mas eujá não sinto força para isso, sei que tudo pode acabar amanhã, e por isso vou ser breve, lhe dizendo que a vida é uma oferta de amor, quando a gente não se cuida, a gente não quis ficar com esse amor, e o que aconteceu comigo é que deixei de lado os cuidados que precisava porque me sentia acima dessa chance, mas aconteceu de uma agulha esquecida no lençol da cama do paciente espetar minha mão na palma, e eu de medo de ser mandada embora, nada falei para meu superior, agora não tem jeito de voltar atrás....”

A. M. J, 44 anos, aux. enfemagem, em depoimento, out/2006