Cuidado a parafina é combustível

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A parafina é um material que pode ser totalmente reaproveitado, e reciclar estes resíduos na natureza, preservando o meio ambiente”, A parafina é um derivado do petróleo descoberto por Carl Reichenbach. Conhecida por sua alta pureza, excelente brilho e odor reduzido, também pode ser usada como combustível. Possui propriedades termoplásticas e de repelência à água e é usada amplamente para a proteção de diversas aplicações, como em embalagens de papelão para a indústria alimentícia e revestimento de queijos e frutas. Por sua propriedades de combustível, é a matéria prima essencial na fabricação de velas. Outras aplicações comuns à parafina incluem cosméticos, giz de cera, adesivos termofusíveis (hot melt), papel carbono, tintas, pinturas etc. Propriedades Físico-Químicas: É comumente encontrada com aparência de cera sólida branca, sem odor, sem gosto e com ponto de fusão típico entre 58°C e 62°C . É insolúvel em água mas solúvel em dietil-éter, éter, benzeno e em certos ésteres. A Parafina não reage com a maioria dos reagentes químicos mais comuns, mas queima rapidamente Cuidado a parafina é combustível. A mistura irá derreter a uma temperatura de 65 a 80 ° C, acima desta temperatura a essência vai evaporar e, abaixo a parafina já estará em processo de solidificação. A proporção adequada de essência é de 3 a 5% da quantidade de parafina, pois, a parafina tem uma capacidade limitada de absorção de essência, quando colocada em excesso é formada na base da vela uma camada oleosa e com falhas. Para ter uma vela bem cheirosa, utilize essências bem concentradas e de boa qualidade (não quantidade).

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A parafina é um material que pode ser totalmente reaproveitado, e reciclar estes resíduos na natureza, preservando o meio ambiente”,

A parafina é um derivado do petróleo descoberto por Carl Reichenbach. Conhecida por sua alta pureza, excelente brilho e odor reduzido, também pode ser usada como combustível. Possui propriedades termoplásticas e de repelência à água e é usada amplamente para a proteção de diversas aplicações, como em embalagens de papelão para a indústria alimentícia e revestimento de queijos e frutas. Por sua propriedades de combustível, é a matéria prima essencial na fabricação de velas. Outras aplicações comuns à parafina incluem cosméticos, giz de cera, adesivos termofusíveis (hot melt), papel carbono, tintas, pinturas etc.

Propriedades Físico-Químicas: É comumente encontrada com aparência de cera sólida branca, sem odor, sem gosto e com ponto de fusão típico entre 58°C e 62°C. É insolúvel em água mas solúvel em dietil-éter, éter, benzeno e em certos ésteres. A Parafina não reage com a maioria dos reagentes químicos mais comuns, mas queima rapidamente

Cuidado a parafina é combustível.

A mistura irá derreter a uma temperatura de 65 a 80 °C, acima desta temperatura a essência vai evaporar e, abaixo a parafina já estará em processo de solidificação.

A proporção adequada de essência é de 3 a 5% da quantidade de parafina, pois, a parafina tem uma capacidade limitada de absorção de essência, quando colocada em excesso é formada na base da vela uma camada oleosa e com falhas.

Para ter uma vela bem cheirosa, utilize essências bem concentradas e de boa qualidade (não quantidade).

A adição do ácido esteárico facilita a retirada da forminha, e a vela derrete mais lentamente, fica mais resistente.

As velas podem ser compostas até 40% de ácido esteárico para 60% de parafina, porém o ácido esteárico aumenta o custo do material

ESTRUTURA. A estrutura básica deve contar com: disponibilidade de água, energia elétrica e proximidade do centro de consumo, já que a indústria não é poluente. As dimensões do galpão são reduzidas e correspondem à área de produção, que depende do número de máquinas modeladoras existentes, setor de embalagem, depósito de matéria-prima, sanitários e um escritório.

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EQUIPAMENTOS. Os equipamentos básicos são:- Formas em alumínio;- Pavios artesanais parafinados;- Cortadores;- Recipientes de vidro refratário ou panelas para derreter a parafina;- Máquina Modeladora;

PROCESSO PRODUTIVO. O processo completo de produção dura, aproximadamente, 20 minutos e a máquina modeladora tem capacidade de produzir de 24 a 408 velas em cada ciclo produtivo, dependendo da bitola. As sobras de parafina das máquinas e as peças defeituosas retornam ao tacho, sendo reaproveitadas nas etapas produtivas seguintes. As etapas do processo de fabricação consistem, basicamente em:- Aquecimento. A parafina é colocada em um recipiente, onde é aquecida até a sua fusão (entre 70 e 75ºC). Para aquecimento do recipiente pode-se optar pela utilização de gás liquifeito de petróleo ou natural, pelo sistema de fogo direto;- Depósito. Depois de fundida, a parafina é transferida para o depósito de alimentação das máquinas modeladoras. Estas operam sempre com água de refrigeração circulando em seu corpo para evitar a colagem das velas nas formas.- Pavio. As mechas de velas (pavios) são colocadas nos moldes das máquinas modeladoras, onde serão recobertas pela parafina. Após o resfriamento (10 minutos) processa-se a extração das peças.- Retirada dos moldes. A retirada das peças dos moldes é feita através da manivela lateral da máquina, que ao ser girada desloca as velas para uma forma de madeira colocada sobre a máquina modeladora.- Corte. Em seguida, o processo de produção é repetido e, após o resfriamento da nova remessa de velas, realiza-se o corte do barbante e o remessa da primeira produção para o setor de embalagem. Este procedimento, além de facilitar o corte dos barbantes, tem a conveniência de permitir que durante o processo de retirada das peças estas puxem e centralizem os pavios nos moldes para a etapa produtiva seguinte.- Embalagem. No setor de embalagem, as velas são acondicionadas em cartuchos de papelão com capacidade para 8 velas cada um e embalados em caixas de papelão com capacidade para 25 cartuchos.- Para Impreganar Pavios.* Em Velas Coloridas. Este processo é de custo relativamente elevado, de qualquer modo, esse tipo de vela só é utilizado em casos muitos particulares (fotografia ou artes gráficas), quando é exigido o emprego de fontes luminosas com determinado comprimento de onda.Quanto ao processo para obtenção da chamas coloridas, geram-se certas dificuldades pelo fato de que a coloração da chama fique limitada a uma pequena parte desta (extremidade do pavio).

Este inconveniente pode ser evitado juntando às velas sais metálicos apropriados, quer empastados na sua massa quer impregnados no pavio (substâncias especialmente nitro derivados orgânicos, ou ainda nitrato ou nitrito de amônio, que, por ação do calor da chama, se decompõe com violência, projetando em todas as partes da chama as partículas de sais metálicos que conferem a coloração à própria chama). Damos a seguir um exemplo típico:

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Éter etílico de ácido oxiamínico 12g, Éter etílico de ácido carbamínico 5g, Nitrato de amônio 3g.- Para Obter Luz Vermelha: O pavio pode ser impregnado com sais de lítio ou de estrôncio;- Para Obter Luz Verde: O pavio pode ser impregnado com sais de bário ou tálio.* Em Velas de Estearina. Para este tipo de vela, recomendam-se os seguintes líquidos: Ácido bórico 300 g, Fosfato de amônio 200 g, Sulfato de amônio 200 g, Ácido sulfúrico dilulido em 25 litros de água destilada 200 g, Nitrato de potássio 1 g, Cloreto de amônio 1 g, Água destilada 100 g, Ácido bórico 13 g, Fosfato de amônio 9 g, Ácido sulfúrico 8 g, Água destilada 100 g.* Em Velas de Parafina. Para velas de parafina servem os seguintes banhos para impregnar os pavios: Fosfato de amônio 0,35 g, Ácido sulfúrico 0,35 g, Água 100 g, Ácido bórico 13 g, Fosfato de amônio 9 g, Ácido Sulfúrico 8 g, Água destilada 100 g.- Para Descolorir. Para descolorir os resíduos das velas, pode-se expô-las à ação da luz solar. Se não estiverem demasiado coloridos, obtêm-se resultados satisfatórios, sendo , no entanto, necessário algum tempo. Se for preciso trabalhar em larga escala é preferível utilizar descolorantes apropriados. O peróxido benzoílo atua na proporção de 0,3%, misturando com os resíduos durante um tempo mais ou menos prolongado, consoante a pureza destes.

RISCO. O risco do negócio é baixo e o retorno costuma ser rápido, dependendo do nível de vendas e da estrutura empregada. Já que a margem de lucro é alta, com o tempo, depois de conhecer o mercado de atuação, o empreendedor poderá ampliar a produção investindo na aquisição de uma modeladora.

PRODUTOS ALTERNATIVOS. Uma sugestão é exercitar a criatividade elaborando velas pintadas a mão, com as mais diversas formas. Como opções para a diversificação produtiva, que demanda investimentos em novos equipamentos, poderão ainda ser fabricadas velas litúrgicas e de aniversário.

PROPAGANDA. Na visita a clientes, leve cartões para melhorar a sua apresentação, faça folhetos e catálogos também. Ofereça sempre novidades para diversificar a sua clientela e não economize na apresentação dos produtos. A embalagem é um excelente cartão de visitas. Leve amostras grátis na venda. Elas são essenciais pois mostrarão ao cliente em potencial que o dinheiro desembolsado será por um produto de qualidade. Deste modo, ganha-se o cliente e a propaganda faz-se de boca em boca. Entre também na Internet, uma mídia fantástica, barata e direcionada.

LEMBRETE. Alguns lembretes importantes:- Fazer um curso;- Ter cuidados de marketing;- Dimensionar a produção, fazendo uma rigorosa previsão de vendas;- Começar com equipamentos básicos, aumentando conforme a necessidade.

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Número CAS 8002-74-2

Número EINECS

232-315-6

Propriedades

Fórmula molecular

CnH2n+2 (n > 20)

Densidade 0.90 g cm-3 1

Ponto de fusão 50 - 57 °C 2

Solubilidade em água

insolúvel 2

Solubilidade

insolúvel em etanol 2

solúvel em benzeno, dissulfeto de carbono, clorofórmio, éter dietílico, óleos 1

Fundida, ela é miscível com espermacete e gordura 1

Riscos associados

Ponto de fulgor 199 °C 1

Excepto onde denotado, os dados referem-se amateriais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.Alerta sobre risco à saúde.

Temperaturas específicas nas quais ocorrem mudanças de estado físico - Ponto de ebulição: 290 ºC a 101,325 kPa (760 mmHg). - Ponto de fusão: 61,4 ºC; Método ASTM D 87. Ponto de fulgor: 236 ºC; Método ASTM D 92, vaso aberto. Densidade: 0,78 a 80 ºC. Solubilidade: Em água: Insolúvel. Em solventes orgânicos: Solúvel em tolueno (14,5 g/100 g a 20 ºC). Outras informações: Viscosidade: 5,53 cSt a 90 ºC; Método ASTM D 445

Que consiste na recuperação da substância, ou matéria-prima, sem odor, gosto,

pigmentos e impurezas que estiverem misturados à esses resíduos,

os quais são levados para um prévio derretimento, onde deverá ser utilizado 5

litros de água para cada 200 kg de resíduos, no fundo do recipiente, não devendo

exceder uma temperatura de 90-198ºc, aguarda-se sua decantação,

transporta-se o líquido derretido para outro recipiente, em fogo moderado, sendo

elevado à uma nova temperatura apropriada, entre 115-198º c e 125-198ºc, junta-se o

carbono ativado pulverizado que contém propriedades adsortivas, que é utilizado

para clarificação de óleos, eliminação de odores, cores indesejáveis, impurezas e

matéria corante, 10 gramas por cada kilo,

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aguarda-se novamente a elevação da temperatura, entre 135-198ºc e 145-198ºc,

quando deverá ser apagado o fogo e juntada a argila natural, também utilizada como

adsorvente de impurezas e branqueamento, 40 gramas por cada kilo, aguarda-se

sua decantação, consequentemente, a redução da temperatura que, estando entre

90-198ºc 100-198ºc, poderá se usado como indicativo para a retirada do líquido que

estará cristalino podendo ser enformado e após seu resfriamento, obter-se-á a substância

sólida e branca ou seja, a parafina reciclada, apropriada para produção de velas, colas,

adesivos, giz de cera, cosméticos, pranchas de surf e várias outras aplicações.