Cultura, política poder -...

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Cultura, política e poder em finanças 1º Encontro Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking APRESENTAÇÃO DE APOIO

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Cultura, política e

poder em finanças1º Encontro

Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking

APRESENTAÇÃO

DE APOIO

A disciplina propicia ao aluno identificar, compreender e lidar

profissionalmente com as relações de cultura, política e poder que

influenciam a sociedade e o mercado financeiro. Espera-se com essa

abordagem preparar o aluno para pensar e desenvolver habilidades

práticas e políticas que favoreçam um atitude profissional e de

liderança positivas para sua carreira, para a organização e para a

sociedade.

EMENTA DA

DISCIPLINA

1º Encontro 2º Encontro 3º Encontro

Leandro Karnal é historiador, doutor em História

social pela USP e professor na UNICAMP. É

convidado de programas como o Jornal da Cultura e

Café Filosófico. Escreveu em autoria ou coautoria

mais de dez livros, alguns dos quais estão entre os

mais vendidos do Brasil, como “Verdades e Mentiras”

; “Felicidade ou Morte”; “Pecar e Perdoar”; “Detração

– breve ensaio sobre o maldizer”; “História dos

Estados Unidos “ e “Conversas com um jovem

professor”. É membro do conselho editorial de muitas

revistas científicas do país.

É colunista fixo do jornal Estadão e tem participações

semanais nas rádios e canais de TV do grupo

Bandeirantes. Foi entrevistado por quase todos os

grandes nomes da televisão como Jô Soares e

Marília Gabriela, e suas análises ocupam páginas de

revistas de circulação nacional. Seus vídeos e frases

circulam pela internet com grande popularidade.

Possui Doutorado em História Social (USP) e

Graduação em História (Unisinos). Autor de diversos

livros, entre eles “Felicidade ou morte” (Papirus 7

Mares), “Verdades e mentiras – ética e democracia

no Brasil” (Papirus 7 Mares) e “História dos Estados

Unidos” (Editora Contexto).

LEANDRO KARNAL

PROFESSOR CONVIDADO

Atuação em indústria transnacional, Grupo Gerdau (siderurgia), na área de Recursos Humanos e em

empresa de prestação de serviços - SEBRAE, coordenando projetos variados e em áreas distintas.

Experiências internacionais (junto ONU/UNCTAD) e em outros estados brasileiros. Sócia diretora da

LM Potencial Humano e Organizacional, consultoria especializada em desenvolvimento, mudança e

Coaching. Sócia diretora da Solucionare TI, empresa de TI nas áreas de gestão e RH. Atua como

professora universitária (graduação e pós-graduação) nos estados de RS, SC, SP. Formada em

Educação (PUCRS), Mestrado em Administração de Empresas (UFRGS), Formações internacionais

e complementares em Coach Executivo Organizacional.

LORAINE MULLER

PROFESSOR PUCRS

Cultura e Poder

03 de julho de 2017

Nível 01

1.1 - Cultura, um conceito antropológico . Roque de Barros Laraia ( Jorge Zahar)

1.2 – O que é Cultura . José Luiz dos Santos (Brasiliense)

1.3- Ensaios sobre o conceito de cultura. Zygmunt Bauman. (Zahar)

O Conceito de Cultura

2.1 A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo . Max Weber. (Cia das Letras)

2.2 – A cultura-mundo. Gilles Lipovetsky e Jean Serroy (Cia das Letras)

2.3 – História e Cultura. – Apologias a Tucídides. Marshall Sahlins. (Zahar)

Nível 02: cultura aplicada

Temas “incômodos”

Ex: Para Educar Crianças Feministas. Chimamanda Ngozi Adichie (Cia das letras)

Outro nível: sair da zona de conforto

A ideia de cultura

Para começar

Análise: valores

Ex: gramado em castelos(Homo Deus- Yuval Harari)

Casa Branca

Casas de classe média

Ex: o vestido de noiva

Comportamentos conscientes e inconscientes

Cultura

Exemplo

Língua

Corporalidade

Cozinha

Sociabilidade

Simbolização

Campos de identidade

Civilização é simbolização

Valores Culturais

Irmãos Grimm

1812 – João e Maria

(Hansel e Gretel)

Máquina de sentidos e de identidades

E de …Preconceitos

Civilização

Marca atual :felicidade como norma

Fotos de família

Hoje

Helen Russel

hygge

Civilizações

Máquinas de sentido

Tradição

Século XIX

Novo conceito

VIDA PRIVADA/VIDA ÍNTIMA

RAIZ: fim da Idade Média: O

casal Arnolfini

(Van Eick)

Palavras em ascensão

Home, Baby, Confort

James Tissot: o jogo de esconde-esconde

A casa: intimidade (ex: banheiro)

Nova personagem

A CRIANÇA

Mary Louise McMonnies: Visita a um parque

Louise Élisabeth Vigée Le Brun

A vitória da da criança: Renoir

NOVO MODELO MORAL

A Classe Média: a vida privada deve ser exemplar

Novidade: ideia de amor no casamento

O novo masculinoSobriedade,

racionalidade, força

Barba e bigode

A mulher: senhora do lar

Outra questão da casa

Qual tamanho?

Filósofo Diógenes(Jean-Léon Gérôme 1860)

John Waterhouse1849-1917

Hofburg (Viena)

2600 salas

240 mil m2 área construída

Tradição: mais é melhor

Pé direito é poder

Mundo contemporâneo

Graham Hill

19 m 2

Poder e excesso

Questão

O que explica a diferença entre as pessoas?

Homo sapiens: mesma espécie, culturas diferentes

Diferenças

Explicadas primeiro pela raça (XIX)

Clima

Escrita = poder

Povos ágrafos: maior igualdade

Cultura e desigualdade

Acesso e uso desigual da memória

Acumulação

Escrita, linguagem e

etiqueta

Sociedade igualitária

Sociedades não igualitárias

Civilização e consumo

Controle civilizacional

Segundo o livro Sapiens (Harari)

1500: produção global de bens e serviços era de 250 bilhões de dólares

2015: 60 trilhões de dólares

1500: renda per capita anual era de 550 dólares

2015: 8,8 mil dólares ano

Base: crédito

Crédito: crença de que o futuro será melhor

Mais riqueza daqui a a dez anos

Visão otimista

Bancos

Emprestam, em média, 10 dólares paracada dólar que, de fato, possuem

Antes

Crédito limitado e escasso (ideia de riqueza fixa)

Base religiosa: a riqueza existia em detrimento dos outros

Mudanças

Revolução científica e a ideia da ténica: cada vez mais progresso

Segundo o autor: antes

Pouca confiançano futuro

Pouco créditoCrescimento

lento

Hoje

Muita confiançano futuro

Muito créditoCrescimento

rápido

1776: Adam Smith

Crença nova – o crescimento econômico de um é benéfico a todos

Mudança: antes

produção lucros

HOJE

Produção

Lucro

Capitalismo

Os capitalistas controlam o poder e garantemuma sociedade que mantenha a segurança do sistema

Ex: tulipomania

Bolhas

Outro exemplo

Ex: John Law (presidente da Cia do Mississippi) , diretor do Banco“central”da França e Controlador-geraldas finanças da França

Amigo do regente da França, o duque de Orleães

1717: cia do Mississippi

Situação

Muito papel moeda na França

Possibilidade de ganhos altos

Ações da Cia disparam

Papel Moeda

Evolução

No início: cada ação valia 500 livres

01/08/1719: 2,75 mil livres

30/08/1719: 4,1 mil livres

2/12/1719: 10 mil livres

EUFORIA

1720

Pânico geral: ações irreais, todos tentam vender

Law foge para Veneza

Bancarrota francesa

Até hoje

A palavra BANCO provoca desconfiança

As pessoas preferem “CRÉDIT”

Bolhas do capitalismo

Excesso de expectativas

NASDAQ (2000)

Bolha imobiliária de 2007

Porém: centro do capitalismo

Crença otimista no futuro e no crédito

Para o autor

Uma forma de religião

Bases

Valores (ex: empreendedorismo)

Moral (trabalho e capacidade)

Paraíso: enriquecimento

Profetas e santos: gurus financeiros e da internet

"Religião capitalista”

O paraíso está na outra esquina

Estratégia: convencimento dos pobres

Fator positivo: o fracasso do socialismo

Sedução

Ideia: Esforço

FIM

Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking