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Aula 00
Portugus p/ CGM/SP - Auditor de Controle InternoProfessor: Rafaela Freitas
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Teoria e Questes Comentadas
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Anlise, compreenso e interpretao de textos verbais e no
verbais, literrios e no literrios.
Informao explcita e inferncia.
SUMRIO
APRESENTAO......................................................................................1
CRONOGRAMA E OBJETIVO DO CURSO......................................................2
1. INTERPRETAO TEXTUAL....................................................................4
2. TEXTO LITERRIO E NO LITERRIO.....................................................7
3. INFERNCIAS E INFORMAES EXPLCITAS..........................................11
4. LINGUAGEM VERBAL E NO-VERBAL....................................................14
QUESTES COMENTADAS.......................................................................15
LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA......................................47
GABARITO............................................................................................70
Observao importante: este curso protegido por direitos autorais
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislao sobre direitos autorais e d outras providncias.
Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-)
APRESENTAO
Ol, estudiosos alunos e futuros funcionrios pblicos! com imensa
alegria que comearemos com esta aula o curso que ir prepar-lo para o
concurso da Controladoria Geral do municpio de So Paulo (CGM/SP)!
J saiu o edital! So 100 vagas para Auditor de Controle Interno,
com remunerao de R$ 13.900,00. As provas objetivas sero aplicadas no
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dia 15/11/2015! Isso tudo quer dizer que no podemos mais perder tempo, a
hora de estudar agora!
Minha funo aqui ajud-lo da melhor maneira possvel a alcanar o seu
objetivo que ser aprovado neste concurso. Esteja certo que farei de tudo
para que isso acontea, pois o seu sucesso tambm o meu!
Para que me conhea, falarei brevemente sobre mim: meu nome
Rafaela Freitas, sou graduada em Letras pela Universidade Federal de
Juiz de Fora, onde resido, e ps-graduada em Ensino de Lngua
Portuguesa, pela mesma instituio (UFJF). Desde que me formei, em 2008,
tenho trabalhado com a preparao dos alunos para os mais diversos
concursos pblicos, em cursos presenciais, no que tenho colocado nfase em
minha carreira, embora tambm trabalhe com turmas preparatrias para
vestibulares. Sou uma apaixonada pela nossa lngua me e por ensin-la!
Tenham a certeza de que o portugus, j neste curso, no ser um problema,
mas sim a soluo! Voc sabe muito mais dessa lngua do que imagina! Confie
em mim e principalmente em seu potencial!
A banca examinadora que ir organizar a prova deste certame a
Fundao VUNESP. Esta uma banca tradicional de So Paulo. Costuma
trazer provas simples, mas no se anime, j que a tendncia que as provas
desta banca sejam dificultadas a cada concurso, ento a sua preparao deve
ser impecvel, com bastante interpretao textual e questes tpicas de
gramtica. No decorrer do curso, focaremos no que a VUNESP mais cobra nas
provas que elabora e na maneira com que ela faz isso. Conhecer bem a banca
examinadora o caminho certo para a sua aprovao! O importante
estudarmos TODOS os tpicos do edital e fazer muitas questes! O sucesso
garantido!
OBJETIVO E CRONOGRAMA DO CURSO
Este curso tem por objetivo trazer para os alunos todo o contedo
terico e auxili-los na resoluo do maior nmero de questes possvel da
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VUNESP, baseado no edital aberto para a CGM/SP. Sendo assim, as aulas
contaro com vrias questes da VUNESP comentadas e gabaritadas,
atendendo 100% ao que o edital exige.
Os alunos que esto comeando a se preparar encontraro aqui todos os
PDFHWHVHGLFDVGHTXHSUHFLVDP para um estudo objetivo. Os concurseiros j experientes tero com o curso uma fonte de reviso para se aprimorarem e
se atualizarem bastante na Lngua Portuguesa. Todos sairo ganhando!
Para que seja completo e satisfatrio, proponho que o curso seja dividido
da seguinte maneira:
Aula 00: LIBERADA EM 03/10/2015 Anlise, compreenso e
interpretao de textos (verbais e no verbais. Literrios e no literrios).
Informao explcita e Inferncia.
Aula 01: LIBERADA EM 07/10/2015 Texto opinativo (ponto de vista do
autor). Estruturao do texto: relaes entre ideias; recursos de coeso.
Aula 02: LIBERADA EM 15/10/2015 Significao contextual de
palavras e expresses. Sinnimos e antnimos. Sentido prprio e figurado das
palavras. Pontuao.
Aula 03: LIBERADA EM 22/10/2015 Classes de palavras I: substantivo,
adjetivo, artigo, numeral, preposio e conjuno.
Aula 04: LIBERADA EM 30/10/2015 Classe de palavras II: pronome,
verbo e advrbio. Colocao pronominal.
Aula 05: LIBERADA EM 05/11/2015 Concordncia verbal e nominal.
Aula 06: LIBERADA EM 09/11/2015 Regncia verbal e nominal.
Emprego da crase.
Desde j, coloco-me disposio para qualquer dvida ou esclarecimento,
pelo e-mail: [email protected] ou ainda pelo frum de
dvidas.
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Ser um prazer t-lo como aluno! Bons estudos!
1. INTELECO (INTERPRETAO) TEXTUAL
(YLGHQWHPHQWH tudo pode ser visto nos textos, l que todo tipo de fenmeno acontece. (ANTUNES, 2007, p. 139)
Ler o mundo atravs dos mais diversos textos com os quais nos
deparamos em nosso cotidiano uma tarefa, no mnimo, reveladora!
Caros alunos, o contedo desta aula de suma importncia para o
desenvolvimento de toda a prova do certame do qual vocs iro participar.
Digo toda a prova, pois a interpretao no est presente apenas na prova de
Lngua Portuguesa, preciso interpretar em todas as outras disciplinas! So
textos e enunciados que trazem informaes implcitas e explcitas que
precisam ser compreendidas para que voc, concurseiro, atinja o seu objetivo
maior, que a aprovao.
Diante disso, devo dizer aquilo que talvez voc j saiba: a leitura o
meio mais eficaz para chegarmos ao conhecimento, portanto precisamos
aprender a ler! Ela precisa se tornar um hbito na vida de um concurseiro.
8PFDQGLGDWRDQWHQDGRFRPRVDFRQWHFLPHQWRVDWXDLVFRQKHFHGRUGHWH[WRVliterrios, entendedor de charges e textos de humor chegar ao sucesso com
mais facilidade (ou menos dificuldade, rsrs) do que aquele que l pouco ou
nada. E digo ler de verdade! No passar os olhos! Ler dar sentido vida e ao
mundo, dominar a riqueza de qualquer texto, seja literrio, narrativo,
instrucional, jornalstico, persuasivo, possibilidades que se misturam e se
tornam infinitas.
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A dificuldade na compreenso e interpretao de textos deve-se
falta do hbito da leitura. Sim! Ento, desenvolva o hbito da leitura. Que tal
estabelecer agora uma meta de ler, pelo menos, um livro por ms? Leia o que
voc mais gosta! No importa o gnero. Crie o hbito da leitura e o gosto por
ela. Quando passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu
funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a ns. No se
deixe levar pela falsa impresso de que ler no faz diferena.
Estudar interpretao textual para fazer uma prova de concurso pblico
extremamente importante! Boa parte da prova de portugus, com certeza,
ser com questes de interpretao. Qual a melhor maneira de estudar
interpretao textual? Fazendo muitas questes, de provas anteriores, da
banca examinadora do concurso escolhido! Assim voc ir conhecer e ficar
IHUD QD PDQHLUD FRPR HOD FREUD R FRnhecimento dos textos em questes. Vamos praticar bastante nesta aula!
A maioria dos alunos acha interpretar muito difcil, ento vou organizar
esta parte da matria em DICAS para ajudar no seu estudo! No quero que
voc perca pontinhos preciosos!!
Algumas dicas para a interpretao:
1) No se assuste com o tamanho do texto. JAMAIS! Voc ir venc-
lo.
2) Leia todo o texto pelo menos DUAS vezes, procurando ter uma
viso geral do assunto principal. A primeira leitura ser para voc
reconhecer o assunto. Podemos cham-la de leitura informativa. Grife
palavras chaves, a ideia principal de cada pargrafo.
3) Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura,
v at o fim, ininterruptamente.
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4) Ler o texto pelo menos duas vezes importante tambm porque a
primeira impresso pode ser falsa. J na segunda leitura, do tipo
interpretativa, voc dever compreender, analisar e sintetizar as informaes
do texto.
5) Antes de responder as questes, retorne ao texto para sanar as
dvidas. Na verdade, retorne ao texto SEMPRE que precisar. Isso pode
parecer perda de tempo, mas no , garante uma interpretao sem falhas!
6) Leia o texto com perspiccia (observando os detalhes), sutileza,
malcia nas entrelinhas, para evitar pegadinhas. Ateno ao que se pede.
7) s vezes, a interpretao est voltada para
uma linha do texto e por isso voc deve voltar ao pargrafo para localizar
o trecho, pois uma frase fora do contexto pode mudar completamente de
sentido!
8) Quando for resolver as questes que estaro aqui no material, no
momento de estudo, seja curioso, utilize um dicionrio e encontre o significado
das palavras que voc no conhece.
9) No permita que prevaleam suas ideias sobre as do autor.
10) Dividir o texto em pargrafos ou partes pode melhorar a
compreenso.
11) Sinalizar cada questo no pargrafo ou parte do texto
correspondente facilita muito visualmente.
12) Cuidado com os vocbulos: destoa, no,
correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras palavras
que aparecem nos enunciados e que, s vezes, dificultam o entendimento do
que est sendo solicitado. Elas te induzem ao erro!
13) Quando duas alternativas lhe parecem corretas
(isso SEMPRE acontece, no mesmo?!?!), as duas realmente estaro
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adequadas para a resposta! Ento, procure a mais exata ou a mais completa.
comum acontecer isso! No se deve procurar a verdade exata dentro daquela
resposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto e que
responda ao enunciado.
14) Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor,
definindo o tema e a mensagem. O autor defende ideias e voc deve perceb-
las.
15) Aumente seu vocabulrio e sua cultura. Alm da leitura de textos,
um bom exerccio para ampliar seu conhecimento lxico fazer palavras
cruzadas. Faa tambm exerccios de palavras sinnimas e antnimas.
16) Seja leitor assduo de jornais e revistas! Seja um concurseiro
atualizado!
17) Antes de comear a leitura, procure a fonte daquele texto. Ento
voc j ter uma dica para saber se um texto literrio ou no literrio, um
texto jornalstico ou no. Assim, poder saber o que esperar dele.
18) Aps a leitura, pense sobre a que Gnero textual o texto pertence
(veremos isso mais adiante, ainda nesta aula). Se for uma notcia, por
exemplo, vai saber que o texto deve conter um fato a ser narrado, onde ele
aconteceu, quando e com quem, mas no dever ter opinio do autor, por se
tratar de uma fonte jornalstica imparcial (pelo menos deveria ser, rs).
2. Texto literrio e no literrio
Para que voc desenvolva em sua prova uma interpretao satisfatria,
muito importante que saiba diferenciar um texto literrio de um texto no
literrio e suas caractersticas.
O que um texto?
$ SDODYUD WH[WR YHP GR ODWLP WH[WXP TXH VLJQLILFD WHFLGR 3RGHPRVdizer que ele uma unidade bsica de organizao e transmisso de ideias,
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conceitos e informaes de modo geral. Pensando assim e mais amplamente,
uma pintura, uma escultura, um smbolo, um sinal de trnsito, uma foto, uma
propaganda, um filme, uma novela de televiso tambm so formas textuais.
Para facilitar, analisamos os textos em dois grandes grupos:
TEXTOS LITERRIOS E NO LITERRIOS.
Vamos ver a diferena?
TEXTO LITERRIO: aquele que apresenta uma linguagem
conotativa, subjetiva ou figurada, e explora os sentimentos.
TEXTO NO LITERRIO: aquele que possui uma linguagem
denotativa, objetiva e real, e visa informao.
Os textos literrios so aqueles que possuem funo esttica, destinam-
se ao entretenimento, ao belo, arte, fico. Mesmo que o assunto seja
srio, ser tratado com leveza em um texto desse tipo. No texto literrio, o
mais importante a expressividade das palavras. O contedo, nesse caso, fica
em segundo plano. O vocabulrio bem selecionado transmite sensibilidade ao
leitor. O texto rico de simbologia e de beleza artstica. Podemos citar como
exemplo o conto, o poema, o romance, peas de teatro, novelas e crnicas.
Os textos no literrios possuem funo utilitria, pois servem para
informar, convencer, explicar, ordenar. So textos objetivos que no tm o
interesse de despertar sentimentos. Quanto linguagem, o texto no
literrio objetivo, claro, conciso e pretende informar o leitor sobre
determinado assunto. Para isso, quanto mais simples for o vocabulrio e mais
objetiva for a informao, mais fcil se dar a compreenso do contedo.
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Como exemplo temos as notcias, os artigos jornalsticos, os textos didticos,
os verbetes de dicionrios e enciclopdias, as propagandas publicitrias, os
textos cientficos, as receitas culinrias, os manuais etc.
Veja os dois textos a seguir:
TEXTO I
Descuidar do lixo sujeira
Diariamente, duas horas antes da chegada do caminho da prefeitura, a
JHUrQFLD GH XPD GDV ILOLDLV GR 0F'RQDOGV GHSRVLWD QD FDOoDGD GH]HQDV GHsacos plsticos recheados de papelo, isopor, restos de sanduches. Isso acaba
propiciando um lamentvel banquete de mendigos. Dezenas deles vo ali
revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calado.
(Veja So Paulo, 23-29/12/92)
O TEXTO I, "Descuidar do lixo sujeira", traz uma informao sobre o lixo
despejado nas caladas e o que acontece com ele antes de o caminho do lixo
passar para recolh-lo. um texto informativo e, portanto, no literrio.
TEXTO II
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundcie do ptio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
No examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho no era um co,
No era um gato,
No era um rato.
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O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971,
p.145)
27(;72,,2ELFKRpXPSRHPDEDVWDREVHUYDUPRVDVXDIRUPDSDUDsabermos disso, pois construdo em versos e estrofes e apresenta uma
linguagem cheia de significados, o que chamamos de plurissignificao.
Cada palavra pode apresentar um sentido diferente daquele que lhe comum.
Trata-se, portanto, de um texto literrio.
O esquema a seguir ir ajud-lo a ter uma viso melhor do que foi
explanado at aqui sobre texto literrio e no literrio.
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4. Inferncia e informaes explcitas
Todo texto constitudo por informaes explcitas e implcitas. As
informaes explcitas so aquelas que esto claras no texto. As informaes
implcitas no so manifestadas pelo autor no texto, no esto claras, mas
SRGHP VHU VXEHQWHQGLGDV 1HVWH FDVR SUHFLVDPRV OHU DV HQWUHOLQKDV OHUaquilo que no est escrito.
Por exemplo, observe este enunciado:
- Marcos parou de fumar.
$LQIRUPDomRH[SOtFLWDpMarcos parou de fumar$LQIRUPDomRLPSOtFLWDpMarcos fumava antes
Agora, veja este outro exemplo:
- Felizmente, Marcos parou de fumar.
$LQIRUPDomRH[SOtFLWDp0DUFRVSDURXGHIXPDU$SDODYUDIHOL]PHQWHindica que o falante tem uma opinio positiva sobre o fato essa a informao implcita.
exatamente dessa forma que podemos inferir informaes a partir de
um texto. Fazer uma inferncia significa concluir alguma coisa a partir de
outra j conhecida. Trata-se de uma habilidade de um leitor atento para uma
interpretao eficiente.
Para ilustrar inferncia, vamos a um exemplo. Leia a tirinha abaixo:
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Muitos estudantes parariam na superfcie do texto, ao lerem essa tirinha.
Diriam 0DIDOGD HVWDYD HP VXD FDVD TXDQGR VHX DPLJR FKHJRX (OD SHGLXque ele no fizesse barulho, porque tinha algum doente. O amigo pensou que
fosse um familiar, mas deparou-VH FRP R PXQGR 4XDO VHQWLGR WHP HVVDdescrio? Nenhum, no verdade?
Para dar essncia ao texto da personagem Mafalda, preciso ir alm do
que est escrito, preciso inferir, ir alm. Vejamos, o fato apresentado na tira
que o mundo est doente, certo? Por isso precisa de cuidados. Isso
possvel? Literalmente, no. Entretanto, se usarmos a linguagem conotativa,
possvel inferir, ou seja, interpretar, deduzir, que o objetivo da tira era
FKDPDUDDWHQomRGDVSHVVRDVSDUDDGRHQoDGRPXQGo. Em que aspectos? Os mais diversos: desigualdade social, fome, guerras, violncia, poluio,
preconceito, falta de amor etc. E agora, faz sentido? Ento, s agora houve
entendimento.
importante destacar falar de interpretao falar de inferncia, de
concluso, de deduo. Ento, ao ler um texto, busque sempre sua essncia.
Questes comentadas BLOCO I
Leia o texto para responder s questes de nmeros 01 e 02.
A bruxa nos relgios
Vou me concentrar no possvel: os afetos, o trabalho, a vida. Ento falo
aqui de um tema que me fascina, sobre o qual j tenho refletido muito.
Quando criana, eu achava que no relgio de parede do sobrado de
uma de minhas avs, aquele que soava horas, meias horas e quartos de
hora que me assustavam nas madrugadas insones em que eu
eventualmente dormia l, morava uma feiticeira que tricotava
freneticamente, com agulhas de metal, tique-taque, tique-taque, tecendo
em longas mantas o tempo de nossa vida.
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Nessas reflexes mais uma vez constatei o que todo mundo sabe:
vivemos a idolatria da juventude e do poder, do dinheiro, da beleza fsica e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre embalsamados em seus 20
RXDQRV2XWHUDRVDOPDMoYHP o que acho discutvel, pois deve ser melhor ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que no
significa mofada e spera.
A maturidade pode ter uma energia muito boa, pensamento e capacidade
de trabalho esto no auge, os afetos mais slidos, a capacidade de enfrentar
problemas e compadecer-se dos outros mais refinada. Passada (ou abrandada)
a insegurana juvenil, possvel desafiar conceitos que imperam, limpar o p
desse uniforme de prisioneiros, deixar de lado as falas decoradas, a tirania do
que temos de ser ou fazer. Pronunciar a nossa prpria alforria: vai ser livre,
vai ser voc mesmo, vai tentar ser feliz.
Portas continuam se abrindo: no apenas sobre salas de papelo
pintado, porm sobre caminhos reais. Correndo pela floresta das
fatalidades, encontramos clareiras de construir. De se renovar, no
importa a cifra indicando a nossa idade. E sempre que algum resolver
no pagar mais o altssimo tributo da acomodao, mas dar sentido
sua vida, ver que a bruxa dos relgios no inteiramente m. E vai
entender que o tempo no s nega e rouba com uma das mos, mas
tambm, com a outra, oferece at mesmo a possibilidade de, ao envelhecer, alargar ainda mais as varandas da alma.
(Lya Luft. Revista Veja, edio 2344, 23.10.2013. Adaptado)
4. Linguagem verbal e no-verbal
Durante o processo de comunicao, ocorre uma troca entre o emissor e o
receptor. Tal troca deve ser harmnica e precisa para que a comunicao de
fato se estabelea.
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Pensando dessa maneira, necessrio escolher o tipo de linguagem e o
suporte a ser usado. Pense na situao seguinte:
Se, ao invs do sinal de trnsito ou semforo, ficasse algum parado no
cruzamento gritando PARE! VAI FECHAR! PODE IR! Imagine a loucura! Mesmo
se no fosse uma pessoa, mas uma gravao, suponha a altura que teria que
ser para que as pessoas dentro dos carros ou andando pudessem ouvir,
competindo com todo o barulho natural da rua! A melhor opo foi o recurso
visual das cores, a linguagem no verbal no lugar da verbal.
Linguagem verbal uso da escrita ou da fala como meio de
comunicao.
Exemplo: bula de remdio, um editorial, um texto expositivo, mensagem
de celular, claro que esses textos sem estarem acompanhados de imagem.
Linguagem no-verbal o uso de imagens, figuras, desenhos,
smbolos, dana, tom de voz, postura corporal, pintura, msica, mmica,
escultura e gestos como meio de comunicao. A linguagem no-verbal pode
ser at percebida nos animais, quando um cachorro balana a cauda quer dizer
que est feliz ou coloca a cauda entre as pernas medo, tristeza.
Exemplos: sinalizao de trnsito, semforo, logotipos, bandeiras, uso de
cores para chamar a ateno ou exprimir uma mensagem.
A unio dessas duas linguagens forma a linguagem mista
Linguagem mista o uso simultneo da linguagem verbal e da
linguagem no-verbal, usando palavras escritas e figuras ao mesmo tempo.
Posso dizer que a linguagem mista a mais importante nas provas de
concurso. Questes que envolvem tirinhas, histrias em quadrinhos, charges,
que so representaes da linguagem mista, so muito comuns. Espera-se que
o candidato saiba ler tambm as imagens, que ele consiga mesclar imagem e
texto, compreendendo a relao entre eles.
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Leia o texto para responder s questes de nmeros 01 e 02.
A bruxa nos relgios
Vou me concentrar no possvel: os afetos, o trabalho, a vida. Ento falo
aqui de um tema que me fascina, sobre o qual j tenho refletido muito.
Quando criana, eu achava que no relgio de parede do sobrado de
uma de minhas avs, aquele que soava horas, meias horas e quartos de
hora que me assustavam nas madrugadas insones em que eu
eventualmente dormia l, morava uma feiticeira que tricotava
freneticamente, com agulhas de metal, tique-taque, tique-taque, tecendo
em longas mantas o tempo de nossa vida.
Nessas reflexes mais uma vez constatei o que todo mundo sabe:
vivemos a idolatria da juventude e do poder, do dinheiro, da beleza fsica e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre embalsamados em seus 20
RXDQRV2XWHUDRVDOPDMoYHP o que acho discutvel, pois deve ser melhor ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que no
significa mofada e spera.
A maturidade pode ter uma energia muito boa, pensamento e capacidade
de trabalho esto no auge, os afetos mais slidos, a capacidade de enfrentar
problemas e compadecer-se dos outros mais refinada. Passada (ou abrandada)
a insegurana juvenil, possvel desafiar conceitos que imperam, limpar o p
desse uniforme de prisioneiros, deixar de lado as falas decoradas, a tirania do
que temos de ser ou fazer. Pronunciar a nossa prpria alforria: vai ser livre,
vai ser voc mesmo, vai tentar ser feliz.
Portas continuam se abrindo: no apenas sobre salas de papelo
pintado, porm sobre caminhos reais. Correndo pela floresta das
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fatalidades, encontramos clareiras de construir. De se renovar, no
importa a cifra indicando a nossa idade. E sempre que algum resolver
no pagar mais o altssimo tributo da acomodao, mas dar sentido
sua vida, ver que a bruxa dos relgios no inteiramente m. E vai
entender que o tempo no s nega e rouba com uma das mos, mas
tambm, com a outra, oferece at mesmo a possibilidade de, ao envelhecer, alargar ainda mais as varandas da alma.
(Lya Luft. Revista Veja, edio 2344, 23.10.2013. Adaptado)
01. (Emplasa 2014 - Assistente Administrativo Vunesp) - Em suas consideraes, o assunto principal tratado pela narradora a
(A) tirania da maturidade e as novas oportunidades.
(B) passagem do tempo e suas recompensas.
(C) supremacia da juventude aos 20 anos e o poder do dinheiro.
(D) ingenuidade da infncia e as histrias encantadas.
(E) estabilidade da vida e o envelhecimento digno.
Comentrio: trata-se de um texto literrio. Observa-se que a autora
WUDEDOKDFRPD OLQJXDJHPD ILPGHQRV OHYDUDXPDYLDJHPSHORSDVsado, pelo correr dos anos em nossas vidas. Ela desperta sentimentos e subjetiva o
tempo todo ao falar de sua prpria experincia. Usa ainda a metfora da
EUX[DQRVUHOyJLRVMiQRWtWXORHGHSRLVDH[SOLFDSDUDGHL[DUDFRPSUHHQVmRmais leve e fcil.
Quanto ao que foi pedido no enunciado, a nica resposta correta ou
adequada a letra B. Lya Luft fala com propriedade que o passar dos anos no
de tudo ruim, pode ser recompensador. isso que resume o texto, este o
assunto principal.
O que tem de errado nas outras alternativas: na letra A est errada
DH[SUHVVmR WLUDQLDGDPDWXULGDGH DPDWXULGDGH WDPEpP WUD] FRLVDVnovas, no tira apenas. A letra C inaceitvel porque, ao contrrio do
que a alternativa diz, o texto nos mostra que a juventude e o dinheiro
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no tm supremacia sobre a maturidade. A letra D no pode ser a
correta porque a autora usou a ingenuidade da infncia para introduzir
o assunto principal que o passar dos anos, a chegada feliz da
maturidade. E a letra E a que poderia causar dvidas, pois a autora
quer justamente nos levar a refletir sobre o envelhecimento digno, feliz,
pleno, o que pode ser confundido com estabilidade na vida e induzir o
candidato ao erro. Lembre-se: na dvida, escolha a mais completa,
mais adequada ao enunciado.
GABARITO: B
02. (Emplasa 2014 - Assistente Administrativo Vunesp) Segundo o texto,
(A) os sexagenrios tm a alma jovem.
(B) a beleza fsica e o prazer devem ser buscados sempre.
(C) a maturidade permite desafios e conquistas.
(D) a juventude traz a mesma segurana que a maturidade oferece.
(E) os jovens no tm a capacidade de compadecer-se dos outros.
Comentrio: A autora no afirma que os sexagenrios tm alma jovem, mas que
as pessoas na maturidade BUSCAM uma alma jovem, alternativa A errada. A letra B
tambm est errada, pois a autora est ponderando justamente o contrrio, que a
beleza fsica e o prazer da juventude do lugar a maior capacidade maior para o
trabalho e para enfrentar problemas, afetos slidos, tranquilidade para buscar a
felicidade sem rtulos. A letra C alternativa mais adequada, a correta. Segundo a
autora, a maturidade permite desafios sim, novas possibilidades que a juventude no
oferece. A letra D est equivocada. A maturidade traz a segurana que falta para a
juventude. E a autora no afirmou em momento algum que os jovens no se
compadecem dos outros! Letra E errada.
GABARITO: C
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Leia a charge a seguir para responder questo 03. Observe que agora vamos
analisar uma questo com outro tipo de texto, embora tambm seja literrio.
03. (Emplasa 2014 - Assistente Administrativo Vunesp) A charge sugere que
(A) os jovens acabam aceitando o convite do dono da loja.
(B) o dono da loja teme que os jovens decidam fazer um UROH]LQKRHPseu estabelecimento.
(C) os jovens no do importncia para a leitura de livros.
(D) o dono da loja tem os mesmos interesses dos jovens.
(E) o dono da loja fica triste por no ter sido convidado a participar do
UROH]LQKR
Comentrio: esta questo trouxe um gnero muito recorrente: a charge.
Trata-se de um texto argumentativo literrio. Usa uma linguagem mista, ou
seja, que une a linguagem verbal (palavras) e a no verbal (imagens), sendo
que tanto uma quanto a outra so muito importantes, pois so
complementares! Tente entender a charge em questo sem ler o que est
escrito. Tente agora compreender o que est escrito sem observar a imagem.
Ficar difcil!
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Outra caracterstica comum das charges trazer uma reflexo, muitas
vezes crtica, de algum fato ou assunto atual, como o caso desta em
questo. A falta do hbito de leitura dos jovens criticada e fez-se meno
WDPEpPDRVUROH]LQKRVTXHILFDUDPIDPRVRVQR~OWLPRDQR/HPEUD-se? Vou refrescar a sua memria: trata-se de encontros que reuniram centenas de
jovens da periferia nos shoppings de So Paulo. Entre os primeiros eventos,
estavam atos organizados por cantores de funk em resposta aprovao de
um projeto de lei que proibia bailes nas ruas da capital paulista. Os tais
UROH]LQKRVSUHRFXSDUDPRVFRPHUFLDQWHVDOJXQVLQFOXVLYHWLveram que fechar as portas, por medo de furtos (que chegaram a acontecer) e do tumulto
causado pela multido.
Ao observar todos os aspectos do texto, percebemos facilmente que a
letra C a adequada para a resposta. clara a crtica falta do hbito de ler
da maioria dos jovens de hoje em dia. Eles no se interessaram pelo convite
implcito para conhecerem a livraria, pois o interesse deles era por cinema,
moda e alimentao (alternativa A errada). Como perceber isso? Observe para
onde a cabea dos jovens est virada! O dono da loja a minoria que valoriza
a leitura. Ele no precisou se preocupar com furtos e com o tumulto dos
UROH]LQKRV SRLV RV MRYHQV QmR VH LQWHUHVVDP SHOD ORMD GHOH DOWHUQDWLYD %errada)! O dono da livraria no tem os mesmos interesses dos outros jovens,
tanto que sua loja est vazia. Isso o entristece (alternativas D e E erradas).
GABARITO: C
Leia o texto para responder s questes de nmeros 4, 5 e 6. Observe
que se trata de um texto jornalstico, um texto no literrio. A linguagem
diferente dos outros textos j trabalhados aqui, um texto conciso e fcil, traz
dados de pesquisas, o que d veracidade ao que est sendo tratado. Leia com
ateno!
*HUDomR GR GLSORPD ORWD IDFXOGDGHV mas decepciona empresrios
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Na ltima dcada, o nmero de matrculas no ensino superior no Brasil
dobrou. S entre 2011 e 2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um
diploma, segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Domiclio (Pnad) do
,%*( 0DVPHVPR FRP HVVD H[SDQVmR QD LQG~VWULD GH Wransformao, por exemplo, tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e
2012, enquanto o salrio mdio dos WUDEDOKDGRUHVVXELXHPGyODUHVdiz Rafael Lucchesi, diretor de educao e tecnologia na Confederao Nacional
da Indstria (CNI).
O desapontamento do mercado com o que j est sendo chamado de
JHUDomR GR GLSORPD p FRQILUPDGR SRU HVSHFLDOLVWDV organizaes empresariais e consultores de recursos humanos. 2V HPSUHViULRV QmRquerem canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas
novas. E, quando testam LVVR QRV FDQGLGDWRV UHMHLWDP D PDLRULD GL] Rsocilogo e especialista em relaes do trabalho da Faculdade de Economia e
Administrao da USP, Jos Pastore.
Entre empresrios, j so lugar-comum relatos de administradores recm-
formados que no sabem escrever um relatrio ou fazer um oramento,
arquitetos que no conseguem resolver equaes simples ou estagirios que
ignoram as regras bsicas da linguagem. Isso significa que uma parte dos
universitrios no pas at sabe ler textos simples, mas incapaz de interpretar
e associar informaes.
Um exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os
predicados de quem consegue um diploma no Brasil um estudo feito pelo
grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 pases pesquisados, o Brasil o
segundo mercado em que as empresas tm mais dificuldade para encontrar
talentos, atrs apenas do Japo.
claro que, em parte, isso se deve ao aquecimento do mercado de
trabalho brasileiro. Mas, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de
Pesquisas Econmicas Aplicadas (Ipea), os brasileiros com mais de 11 anos de
estudo formariam 50% do FRQWLQJHQWH GH GHVHPSUHJDGRV 0HVPR FRP D
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expanso do ensino e maior acesso ao curso superior, os trabalhadores
brasileiros no esto conseguindo oferecer o conhecimento especfico que as
ERDVSRVLo}HVUHTXHUHP explica Mrcia Almstrom, do grupo Manpower. (Ruth Costas. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131004_
mercado_trabalho_diplomas_ru.shtml. 09.10.2013. Adaptado)
04. (PC/SP 2014 oficial Administrativo - Vunesp) De acordo com o texto, parte dos trabalhadores brasileiros com diploma de nvel superior
de ensino
(A) est sempre migrando de uma empresa para outra em busca de
salrios mais altos, impulsionada pelo bom currculo escolar e pelo
desenvolvimento da competncia profissional.
(B) no consegue interpretar e associar informaes mais complexas, o
que constitui um obstculo para a utilizao dos conhecimentos especficos
necessrios para o desempenho de suas funes.
(C) tem inteno de desempenhar funes mais complexas, que exijam
boa formao, resultando em escassez de profissionais dispostos a desenvolver
atividades corriqueiras, de baixa remunerao.
(D) migra para outros pases, em busca de salrios mais atraentes e de
reconhecimento, enquanto o mercado brasileiro continua com dificuldades para
encontrar bons profissionais.
(E) sofre com o constante assdio das grandes empresas, por causa do
bom desempenho profissional, o que tem contribudo para que exija salrios
cada vez mais altos.
Comentrio: esta questo tpica nas provas de interpretao, inclusive
nas da Vunesp, ela resume o assunto mais importante tratado no texto, neste
caso, o fato de que, mesmo com um diploma de curso superior, os brasileiros
no conseguem resolver situaes mais complexas, o que um problema para
uma boa colocao num mercado que busca um conhecimento mais especfico.
A alternativa B a mais adequada, pois analisa exatamente isso. As outras
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alternativas trazem informaes que no esto no texto ou que no so o foco
dele, como os brasileiros estarem migrando de uma empresa para a outra por
terem um bom currculo, buscando melhores salrios (A), os trabalhadores
querem desenvolver atividades mais complexas (o texto diz exatamente o
contrrio, que os brasileiros diplomados esto com dificuldade de desenvolver
atividades mais complexas e de associao), deixando escasso o nmero de
trabalhadores para as funes mais corriqueiras (C). O texto nem citou os
brasileiros estarem migrando para outros pases (D). Infelizmente, a maioria
dos brasileiros NO est sendo disputada por grandes empresas, como afirma
a letra E.
GABARITO: B
05. (PC/SP 2014 oficial Administrativo - Vunesp) De acordo com as informaes dos dois primeiros pargrafos do texto, embora o nmero
de matriculados no ensino superior tenha dobrado nos ltimos dez anos no
Brasil e o salrio mdio do trabalhador brasileiro tenha se elevado, o aumento
na produtividade tem se mostrado
(A) significativo.
(B) elogivel.
(C) expressivo.
(D) empolgante.
(E) decepcionante.
Comentrio: mais uma questo que sempre aparece em provas de
interpretao. DICA: se no enunciado esto sendo indicados os dois primeiros
pargrafos como base para a resposta, VOLTE NELES! LEIA-OS NOVAMENTE!
Observe: as palavras significativo (A), elogivel (B), expressivo (C) e
empolgante (D) so sinnimas, ou seja, possuem a mesma base de
significado! Sendo assim, a nica diferente, antnima, a que est na letra E,
decepcionante, que a resposta correta para esta questo! Confirme isso
completando o enunciado com ela. decepcionante o baixo aumento da
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produtividade tendo em vista o nmero dobrado de pessoas com diploma e o
salrio em crescente aumento. Fcil no mesmo?
GABARITO: E
06. (PC/SP 2014 oficial Administrativo - Vunesp) No contexto, o termo destacado na frase Um exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um diploma no
%UDVLO tem sentido equivalente ao de (A) equvocos.
(B) anseios.
(C) atributos.
(D) receios.
(E) propsitos.
Comentrio: mesmo que voc no saiba o que so predicados, tudo bem!
Volte ao texto e tente fazer esta questo por substituio, palavra por palavra,
cada uma das alternativas. Ah! Mas no use a frase no enunciado, volte ao
texto para contextualiz-la! Vou te ajudar, veja o pargrafo em que a frase
est:
8P H[HPSOR GH GHVFRPSDVVR HQWUH DV QHFHVVLGDGHV GR PHUFDGR e os predicados de quem consegue um diploma no Brasil um estudo feito pelo
grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 pases pesquisados, o Brasil o
segundo mercado em que as empresas tm mais dificuldade para encontrar
talentos, atrs DSHQDVGR-DSmR As palavras que eu destaquei esto ligadas, ento, predicados so
talentos, atributos de uma pessoa!
GABARITO: C
Leia a tira a seguir:
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07. (SAP/SP 2014 Executivo pblico - Vunesp) Na tira, uma personagem se diz viciada em redes sociais. Em relao a isso, aconselhada,
pela outra personagem, no segundo quadrinho, a fazer uma terapia especfica.
Com base nessas informaes, conclui-se corretamente que essa terapia
representada pelo
(A) uso da tecnologia para acabar com o desgaste fsico.
(B) uso das redes sociais durante as tarefas fsicas dirias.
(C) emprego das energias fsicas em trabalho braal.
(D) abandono efetivo da fora fsica nas tarefas cotidianas.
(E) equilbrio entre atividades fsicas e atividades ldicas.
Comentrio: a questo trata com humor de um assunto muito comum:
pessoas viciadas em redes sociais. A segunda personagem, ao dar o endereo
GH XPD (;$'$7(5,$ VXJHUH TXH R YLFLDGR SURFXUH XPD RFXSDomR ( QRcaso, braal, com uma enxada para capinar um lote! Voc j deve ter ouvido
algum brincar asVLPYDLFDoDUXPVHUYLoR)LFDVyQHVWHFRPSXWDGRUeSRUai... (rs).
GABARITO: C
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Leia o texto a seguir.
Se a mera promulgao de novas leis fosse capaz de transformar a
realidade, o Brasil no seria o pas que . Embora bvia, a constatao
frequentemente ignorada pelos legisladores.
O pas assiste a uma verdadeira profuso de leis muitas delas, a rigor, desnecessrias. So produzidas todos os dias pelos Legislativos federal,
estadual e municipal, sem falar na imensa quantidade de atos normativos,
decretos, portarias, circulares...
O problema no se restringe confuso que esse emaranhado costuma
provocar. s novas leis correspondem novas obrigaes para o poder pblico,
que deve monitorar sua implementao, fiscalizar seu cumprimento e punir
eventuais desvios.
Antes de promulgar leis, legisladores de pases mais previdentes realizam
estudos de impacto e testes de custo/benefcio para avaliar os efeitos das
normas. No no Brasil, onde a regra o voluntarismo.
O mais recente exemplo disso o projeto de lei que regulamenta o peso a
ser transportado por estudantes em suas mochilas o texto foi aprovado pelo Senado e deve seguir para avaliao da Cmara.
(Folha de S.Paulo, 23.11.2013)
08. (SAP/SP 2014 Executivo pblico - Vunesp) A ideia defendida no texto que
(A) o Brasil um pas onde, diferentemente do que acontece com outros
pases, as leis so promulgadas tendo em vista a relao custo/benefcio.
(B) a promulgao das leis implica novas responsabilidades para o poder
pblico, razo pela qual elas devem ser evitadas ao mximo.
(C) as leis deveriam ser promulgadas tendo como parmetro a sua
relevncia no cenrio social e as reais condies de sua aplicabilidade.
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(D) os estudos de impacto das leis e testes de custo/benefcio so
ineficazes quando se pretende promulgar uma lei que transforme a
sociedade.
(E) o voluntarismo uma forma mais eficiente de legislar, uma vez que
leva em conta atitudes mais previdentes quando se promulga uma lei.
Comentrio: o autor defende a ideia de que, no Brasil, muitas leis so
aprovadas sem o mnimo cuidado em prever o impacto, custo/benefcio e como
ser a fiscalizao, o que no acontece em outros pases. Isso exclui a letra A
e a letra B. O estudo da viabilidade das leis eficaz, o que exclui tambm a
letra D. O voluntarismo no tem funcionado muito no Brasil, o que exclui a
letra E. Ficamos ento com a alternativa C!!
GABARITO: C
09. (SAP/SP 2014 Executivo pblico - Vunesp) De acordo com o primeiro pargrafo do texto, o Brasil um pas que
(A) promulga muitas leis, todas elas essenciais ordem social.
(B) transformou a sociedade sem a promulgao de leis desnecessrias.
(C) foi capaz de transformar a sociedade, apesar de promulgar muitas
leis.
(D) promulga muitas leis, porm a sociedade no se transforma.
(E) avalia a possibilidade de uma lei transformar de fato a sociedade.
Comentrio: questo muito interessante. Vamos reler o primeiro
SDUiJUDIR Se a mera promulgao de novas leis fosse capaz de transformar a realidade, o Brasil no seria o pas que . Embora bvia, a
constatao frequentemente ignorada pelos legisladores.$RUHOHURH[FHUWRGHVWDFDGRD OHWUD'ILFDFODUDPHQWHFRUUHWDpromulga muitas leis, porm a VRFLHGDGHQmRVHWUDQVIRUPD. A letra A est incorreta, pois afirma que todas as leis so essenciais para a sociedade. Voc pode at achar que so sim, mas
no texto, nem no primeiro pargrafo, nem em nenhum outro, foi dito isso. E
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outra coisa, lembre-se: a opinio do autor que est sendo tratada, no
a sua!! Estando a alternativa D correta, as alternativas B, C e E
automaticamente esto erradas, pois elas afirmam a transformao da
sociedade, que, segundo o autor do texto, no existe.
GABARITO: D
Leia a tira a seguir:
10. (PC/SP 2014 Investigador de polcia - Vunesp) Se a personagem trabalhasse com palestras motivacionais, como lhe perguntou seu
interlocutor no primeiro quadrinho, DSDODYUDVRQKRVVLJQLILFDULD (A) caprichos.
(B) especulaes.
(C) tormentos.
(D) desiluses.
(E) aspiraes.
Comentrio: esta uma questo muito interessante, pois trata a
interpretao do plurissignificado GD SDODYUD VRQKR 1D SUy[LPD DXODvamos estudar o sentido conotativo e denotativo das palavras, mas,
adiantando o assunto, a palavra em questo pode ser compreendida de duas
maneiras;
- Sentido denotativo (real): sonho feito na padaria, doce, alimento.
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Ou
- Sentido conotativo (figurado): desejos, aspiraes na vida.
Sendo assim, aluno estudioso, na tira desta questo, o personagem que
vende os sonhos, refere-se ao alimento. J o outro personagem, refere-se
desejo, aspiraes na vida!
O que foi mesmo que a questo pediu? Volte ao enunciado! SEMPRE!
Se a personagem trabalhasse com palestras motivacionais, como
lhe perguntou seu interlocutor no primeiro quadrinho, a palavra
VRQKRVVLJnificaria... ASPIRAES!
GABARITO E
Leia a histria em quadrinhos a seguir. Mas um exemplo de texto que usa
a linguagem mista! Fique atento tanto s imagens quanto ao texto escrito!
Faa a questo que segue:
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11. (SEEDUC/SP -2014 Analista de tecnologia TI - VUNESP) Analisando o comportamento de Jssica e o de Hudson quanto aos direitos
autorais, conclui-se que as personagens
(A) consideram que os procedimentos de regulao e controle inviabilizam
a realizao de downloads.
(B) reconhecem que os downloads so necessrios e, por isso, no
importa a forma como eles so obtidos.
(C) entendem que os downloads, pela sua relevncia na vida cotidiana,
implicam pagamentos.
(D) concebem de forma diferenciada a questo, j que procedem de modo
contrrio quanto aos downloads.
(E) promovem a livre circulao das informaes, o que implica que os
downloads sejam gratuitos
Comentrio: ao lermos com ateno a histria em quadrinhos,
percebemos claramente que a atitude de Jssica e a de Hudson
completamente diferente. Embora ele saiba que se deve pagar pelos
downloads, tanto que tem uma personagem em seu jogo que pensa e
procede assim, ele age de maneira contrria.
GABARITO: D
Leia agora um texto opinativo para resolver a prxima questo. Os textos
opinativos trazem sempre uma opinio marcada.
Calor verbal
Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, onde notria a
agressividade da oposio parlamentar ao governo de Barack Obama, o debate
ideolgico brasileiro tem se destacado por uma singular dualidade de estilos.
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No reino virtual da intenet, blogueiros e comentaristas amide adotam
uma linguagem de extrema virulncia. No mundo poltico real, entretanto, o
ambiente vinha se caracterizando h tempos por um relativo marasmo.
As semanas sufocantes deste vero acumulam, todavia no tanto pela impacincia com as condies meteorolgicas, e bem mais pelo avanar do
calendrio eleitoral , claros sinais de que se passa a apostar em novos tons de beligerncia poltica.
(Folha de S.Paulo, 13.02.2013. Adaptado)
12. (SEEDUC/SP -2014 Analista de tecnologia TI - VUNESP) O ttulo do texto sugere que a poltica nacional
(A) tender a marcar-se, nos prximos meses, por debates mais
acirrados, em funo do calendrio eleitoral.
(B) manter um tom harmonioso de discusso, o que a tem caracterizado,
apesar do calendrio eleitoral.
(C) deixar a agressividade atual, amenizando-se a oposio parlamentar
por causa do calendrio eleitoral.
(D) contar com a participao de blogueiros e comentaristas para conter
a agressividade prevista pelo calendrio eleitoral.
(E) deixar as diferenas de lado e recorrer internet para propor
dilogos mais amenos em razo do calendrio eleitoral.
Comentrio: voltemos ento ao ttulo: Calor verbal. Ao lermos o texto,
percebemos que esse WDOFDORUHVWiVHQGRXVDGRQRVHQWLGRILJXUDGROLJDGRDR WHUPR YHUEDO kQLPRV DOWHUDGRV IDODV QHUYRVDV H RIHQVLYDV FDGD XPdefendendo a sua viso poltica ao se aproximarem as eleies. Ento,
H[SUHVV}HV FRPR WRP KDUPRQLRVR GH GLVFXVVmR GHL[DUi a agressividade DWXDO FRQWHUDDJUHVVLYLGDGHH GLiORJRVPDLVDPHQRVencontradas nas alternativas B, C, D e E, respectivamente, inviabilizam tais letras como
respostas corretas.
GABARITO: A
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Leia:
Retratos de famlia
FOTOGRAFIAS: haver coisa mais preciosa? Em tempos arcaicos, talvez.
A minha av costumava contar que o maior tesouro que trouxe da casa
dos pais eram as fotos de famlia. lbuns com fotos em preto e branco,
algumas coloridas (manualmente, claro) e impressas em carto grosso. Todas
elas insubstituveis. Estranho tempo, esse, em que os retratos valiam tanto
como ouro.
Hoje vivemos o supremo paradoxo: nunca se tiraram tantas fotos; nunca
elas tiveram to pouco valor.
2MRUQDO*XDUGLDQDYLVDTXHVHUiRDQRHPTXHR mundo vai bater recordes no nmero de fotos tiradas: qualquer coisa como 3 trilhes. Esse
excesso no pode ser coisa boa: a facilidade com que hoje se tiram fotos
diretamente proporcional facilidade com que nos esquecemos delas.
Uma amiga, alis, contava-me h tempos uma histria instrutiva: em trs
anos de maternidade, ela acumulara mais de mil fotos do primognito. At
descobrir que no tinha nenhuma para mostrar em papel ou em moldura permaneciam todas na memria do laptop, ou na cmera, ou no celular.
espera de melhores dias.
7UrVWULOK}HVGHIRWRVSDUDGL]R*XDUGLDQ(QRILP de contas, como se o mundo no tirasse uma nica foto que realmente importe.
(Joo Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 07 de janeiro de 2014)
13. (PC/SP 2014 Tcnico de laboratrio - Vunesp) De acordo com as informaes do texto, correto afirmar que, em tempos antigos,
(A) era costume as fotos serem pagas com ouro.
(B) objetos de ouro eram guardados em casa.
(C) as fotos eram comercializadas pelo mesmo preo do ouro.
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(D) as pessoas davam muita importncia s fotos.
(E) tiravam-se tantas fotos quanto hoje.
&RPHQWiULR DQWLJDPHQWH DV IRWRV YDOLDP RXUR VLP PDV QmRliteralmente! Essa expresso, utilizada no texto, quer dizer que as pessoas
davam bastante importncia para as fotos que tiravam, o que no acontece
hoje, segundo o autor. Sendo assim, a alternativa D est exata!
GABARITO: D
14. (PC/SP 2014 Tcnico de laboratrio - Vunesp) Considere a seguinte passagem do texto: lbuns com fotos em preto e branco, algumas coloridas (manualmente, claro) e impressas em carto grosso. A expresso entre parnteses, referindo-se ao colorido de algumas fotos do tempo da av
do autor, torna evidente que, naqueles tempos,
(A) as mquinas fotogrficas reproduziam, com a mesma facilidade, fotos
em preto e branco e coloridas.
(B) as pessoas preferiam as fotos coloridas porque eram mais ntidas e
baratas.
(C) eram comuns tanto as fotos em preto e branco como as coloridas.
(D) a foto colorida era obtida a partir da pintura do fotgrafo.
(E) as fotos coloridas no tinham muito sucesso porque precisavam ser
feitas em papel muito grosso.
Comentrio: questo fcil, queridos! Na expresso em destaque, a palavra
FODUR QRV PRVWUD TXH QmR WLQKD RXWUD PDQHLUD GH FRORULU DV IRWRV TXH QmRfosse manualmente! Ento, a letra D a mais acertada!
GABARITO: D
Leia o texto a seguir:
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Os produtos ecolgicos esto dominando as prateleiras do comrcio.
Mesmo com tantas opes, ainda h resistncia na hora da compra. Isso
acontece porque o custo de tais itens sempre mais elevado, em comparao
com o das mercadorias tradicionais.
Com os temas ambientais cada vez mais em pauta, normal que a conscincia
ecolgica tenha aumentado entre os brasileiros. Se por um lado o consumidor deseja
investir em produtos menos agressivos ao meio ambiente, por outro ele no est
disposto a pagar mais de cinco por cento acima do valor normal. o que mostra uma
pesquisa realizada pela Proteste Associao de Consumidores. A anlise foi feita a partir de um levantamento realizado em 2012. De acordo
com a Proteste, quase metade dos entrevistados afirmaram que deixaram de
comprar produtos devido s ms condutas ambientais da companhia. Dos
entrevistados, 72% disseram que, na ltima compra, levaram em considerao o
comportamento da empresa, em especial, sua atitude em relao ao meio
ambiente. Ainda assim, 60% afirmam que raramente ou nunca tm informaes
sobre o impacto ambiental do produto ou do comportamento da empresa. J 81%
das pessoas acreditam que o rtulo de sustentabilidade e responsabilidade social
apenas uma estratgia de marketing das empresas.
(Ciclo vivo, 16.05.2013, http://zip.net/brl0k1. Adaptado)
15. (PC/SP 2014 Escrivo de polcia - Vunesp) De acordo com a pesquisa realizada pela Proteste,
(A) uma parte dos consumidores brasileiros demonstra preocupar-se com
questes ambientais.
(B) consumidores brasileiros tm gastado 5% de sua renda com produtos
ecologicamente corretos.
(C) o custo dos produtos ecolgicos tem aumentado de maneira gradativa
no Brasil.
(D) o nmero de brasileiros que consideram o impacto ambiental do
produto que consomem irrisrio.
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(E) a totalidade dos consumidores brasileiros recusa-se a comprar
produtos que agridem o meio ambiente.
&RPHQWiULR DWHQomR DR TXH R HQXQFLDGR GL] 'H DFRUdo com a pesquisa UHDOL]DGDSHOD3URWHVWH9iDWpR~OWLPRSDUiJUDIRSDUDUHVSRQGHUjTXHVWmRQmRperca o foco. A questo quer saber da pesquisa! Sendo assim, a alternativa A est
correta, pois parte dos consumidores se preocupam sim com questes ambientais.
Cuidado com a letra D. Irrisrio o mesmo que insignificante, o que torna a
questo errada, pois, segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados disseram se
preocupar com a relao da empresa com o meio ambiente, isso no irrisrio.
GABARITO: A
16. (PC/SP 2014 Escrivo de polcia - Vunesp) Conforme as informaes do texto, 81% dos entrevistados pela Proteste consideram que o
rtulo de sustentabilidade e responsabilidade social da empresa seja
(A) um fator que torna patente o engajamento genuno em causas ecolgicas.
(B) um recurso usado para tornar o produto mais atraente ao consumidor.
(C) um mecanismo usado para escamotear ms condutas ambientais.
(D) um estratagema para reduzir os custos envolvidos na fabricao do produto.
(E) uma manobra que revela o propsito de burlar o pagamento de impostos.
CRPHQWiULRR ILQDO GR WH[WRGL] -iGDVSHVVRDVDFUHGLWDPTXHRrtulo de sustentabilidade e responsabilidade social apenas uma estratgia
de marketing das empresas$SDUiIUDVHGRWUHFKRGHVWDFado aqui por mim a alternativa B, certo? Exatamente.
Possivelmente voc teve dvidas quanto ao significado de algumas
palavras nesta questo. Elas foram colocadas nas alternativas justamente para
te confundir. Na hora da prova, se no souber mesmo o que significa alguma
palavra, tente achar a resposta por eliminao e mantenha a calma!
GABARITO: B
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Mais denso, menos trnsito
Henrique Meirelles
As grandes cidades brasileiras esto congestionadas e em processo de
deteriorao agudizado pelo crescimento econmico da ltima dcada. Existem
deficincias evidentes em infraestrutura, mas importante tambm considerar
e estudar em profundidade o planejamento urbano.
Muitas grandes cidades adotaram uma abordagem de desconcentrao,
incentivando a criao de diversos centros urbanos, na viso de que isso
levaria a uma maior facilidade de deslocamento. Mas o efeito tem sido o
inverso. A criao de diversos centros e o aumento das distncias multiplicam
o nmero de viagens, dificultando o escasso investimento em transporte
coletivo e aumentando a necessidade do transporte individual.
Se olharmos Los Angeles como a regio que levou a desconcentrao ao
extremo, ficam claras as consequncias. Numa regio rica como a Califrnia,
com enorme investimento virio, temos engarrafamentos gigantescos que
viraram caracterstica da cidade.
Os modelos urbanos bem-sucedidos so aqueles com elevado
adensamento e predominncia do transporte coletivo, como mostram
Manhattan, Tquio e algumas novas reas urbanas chinesas.
Apesar da desconcentrao e do aumento da extenso urbana verificados
no Brasil, importante desenvolver e adensar ainda mais os diversos centros
j existentes com investimentos no transporte coletivo.
O centro histrico de So Paulo demonstrao inequvoca do que no
deve ser feito. a regio da cidade mais bem servida de transporte coletivo,
com infraestrutura de telecomunicao, gua, eletricidade etc. Conta ainda
com equipamentos de importncia cultural e histrica que do identidade aos
aglomerados urbanos. Seria natural que, como em outras grandes cidades, o
centro de So Paulo fosse a regio mais adensada da metrpole. Mas no o
caso. Temos, hoje, um esvaziamento gradual do centro, com deslocamento
das atividades para diversas regies da cidade.
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fundamental que essa viso de adensamento com uso abundante de
transporte coletivo seja recuperada para que possamos reverter esse processo
de uso cada vez mais intenso do transporte individual devorando espaos
virios que no tm a capacidade de absorver a crescente frota de automveis,
fruto no s do novo acesso da populao ao automvel, mas tambm da
necessidade de maior nmero de viagens em funo da distncia cada vez
maior entre os destinos da populao.
(Folha de S.Paulo, 13.01.2013. Adaptado)
17. (Cetesb 2013 Advogado - Vunesp) Na opinio do autor do texto,
(A) muitas grandes cidades tiveram xito ao incentivar a criao de
diversos centros urbanos, na viso de que isso levaria a uma maior facilidade
de deslocamento.
(B) a criao de novos centros e o aumento das distncias multiplicam o
nmero de viagens, aumentando a demanda por transporte individual.
(C) os modelos urbanos bem-sucedidos so aqueles que optaram pela
desconcentrao, como mostram Tquio e algumas novas reas urbanas chinesas.
(D) embora o Brasil tenha claramente optado por um modelo de
desconcentrao e extenso urbana, importante que se invista mais na
criao de novos centros.
(E) o centro histrico de So Paulo, a regio mais adensada da metrpole e
mais bem servida de transporte coletivo, um exemplo do que deve ser feito.
Comentrio: como eu j falei aqui nesta aula, o tipo argumentar tem sido
muito cobrado nas provas da Vunesp. Estamos diante de uma questo que quer
saber a tese do autor, a opinio dele. Normalmente, a tese vem logo no incio do
texto, nos primeiros pargrafos. Vamos reler o segundo pargrafo do texto em
TXHVWmR Muitas grandes cidades adotaram uma abordagem de desconcentrao, incentivando a criao de diversos centros urbanos, na
viso de que isso levaria a uma maior facilidade de deslocamento. Mas o efeito
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tem sido o inverso. A criao de diversos centros e o aumento das
distncias multiplicam o nmero de viagens, dificultando o escasso
investimento em transporte coletivo e aumentando a necessidade do
transpoUWH LQGLYLGXDO Est a a tese do autor! Vejam que os trechos negritados por mim correspondem exatamente alternativa B.
GABARITO: B
18. (Cetesb 2013 Advogado - Vunesp) No ltimo pargrafo do texto, o autor defende o argumento de que
(A) fundamental reverter essa viso de que o transporte coletivo precisa
ser abundantemente usado, tomando boa parte dos espaos virios.
(B) devem ser aumentados os investimentos em transporte individual, em
funo das distncias entre os destinos.
(C) os veculos de transporte individual devem ocupar os espaos virios
atualmente utilizados pelo transporte coletivo.
(D) deve ser ampliado o acesso da populao ao automvel, dada a
necessidade de maior nmero de viagens, em funo das distncias.
(E) o transporte coletivo deve ser abundantemente usado para reverter a
situao de uso cada vez mais intenso do transporte individual.
Comentrio: agora o assunto um dos argumentos usado. Sabemos que
os argumentos querem te convencer de que a tese verdadeira. No ltimo
pargrafo, o autor argumenta que a soluo para o problema citado no texto
o adensamento e uso abundante do transporte coletivo. A nica alternativa
que a favor do transporte coletivo a letra E. Todas as outras valorizam o
transporte individual.
GABARITO: E
Leia:
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19. (TJ/SP 2013 Tcnico Judiciario - Vunesp) O pensamento da personagem Vndalo, no ltimo quadrinho,
(A) pe em dvida a ideia de que o intercmbio ter sucesso.
(B) no admite as verdadeiras qualidades do garoto que morar com
Grump.
(C) contradiz a ideia de que o garoto ser bem recebido por Grump.
(D) expressa o reconhecimento de caractersticas negativas em quem
receber o garoto.
(E) reconhece a dificuldade de Grump adequar-se ao perfil traado pelo
projeto de intercmbio.
Comentrio: dizer que o rapaz ir para o lugar certo, neste contexto,
afirmar que o Grump tem caractersticas opostas as que garoto que far o
intercmbio tem!
GABARITO: D
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Leia o texto a seguir.
Mgicas e exatas
Ruy Castro
Conheo gente que trocou de profisso, de ideologia poltica, de
nacionalidade, mas continuou firme na preferncia quanto ao clube de futebol.
E houve outro quesito que, em certa poca, disputou com o futebol essa
fidelidade carnvora quando tivemos de trocar a mquina de escrever pelo computador.
Foi em meados dos anos 80. ramos felizes com nossas Remingtons e
Olivettis, at que uma presso vinda de todos os lados comeou a nos
empurrar para o computador domstico.
Muitos resistimos novidade, como quem defende a bandeira do seu
clube. No meu caso, fiquei firme at 1988, quando dois amigos me
confessaram sua converso quele aparelho silencioso, permitia reescrever e
mover frases e pargrafos sem o cansativo recurso de bater xis, cobrir de tinta
e fazer a emenda mo ou mquina.
Por causa deles, aderi. Afinal, pensei, estava apenas trocando uma
mquina de escrever por outra. E quer saber? Nunca me arrependi. Acho at
que a geringona me salvou a vida, permitindo-me produzir com metade do
esforo e o dobro da velocidade.
Minha Remington foi para um armrio, onde est at hoje, h anos sem a
esmola de um olhar.
Um livro enviado por uma amiga, no entanto, me fez repensar o caso: o
GHOLFLRVR 5HWUDWRV 3DULVLHQVHV FRP HQWUHYLVWDV H perfis de escritores e pintores franceses por Rubem Braga. Logo nas primeiras pginas, reproduz-se
um original de Rubem uma pgina datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem emendas.
Era possvel escrever mquina, de primeira, sem erros e j com as
palavras mgicas e exatas. Bastava ser Rubem Braga.
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(Folha de S.Paulo. 18.03.2013. Adaptado)
20. (Fundunesp 2013 Historigrafo - Vunesp) Com base nas ideias do autor, pode-se concluir que
(A) no houve quem resistisse novidade, e o computador foi logo de
incio adotado pelos escritores em substituio s mquinas de escrever.
(B) o computador foi desprezado por Rubem Braga, que entendia tratar-se
apenas de trocar uma mquina por outra, e continuou a escrever mquina.
(C) apesar da novidade que representava o computador, apenas a
mquina de escrever possibilitava que fossem redigidos textos sem erros.
(D) no o computador ou a mquina de escrever o que determina o bom
resultado da escrita, mas sim o talento e o cuidado de quem escreve.
(E) Rubem Braga, mesmo sem computador, escreveu para os contatos em
Paris cartas perfeitas, sem erros ou correes.
Comentrio: a alternativa A est errada, pois o autor afirmou no incio do
texto que algumas pessoas relutaram em trocar a mquina de escrever por
computador, inclusive ele. Segundo o texto, Rubem Braga escreveu cartas
mquina, isso no quer dizer que ele tenha desprezado o computador,
alternativa B errada. A alternativa C est obviamente errada! O autor falou
justamente do problema de errar ao escrever mquina, ele errava bastante!
At aqui ok. A letra D est exata! Resume a ideia principal do texto. Agora olha
a PEGADINHA! CUIDADO com a alternativa E... Rubem Braga escreveu em
mquina de escrever sem erros e sem correes, mas o texto no cita cartas
DRV FRQWDWRV GH 3DULV 9HMD /RJR nas primeiras pginas, reproduz-se um original de Rubem uma pgina datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, HVWXSLGDPHQWHEHPHVFULWDHTXDVHVHPHPHQGDV
GABARITO: D
21. (Fundunesp 2013 Historigrafo - Vunesp) Considere o seguinte trecho do penltimo pargrafo: Logo nas primeiras pginas,
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reproduz-se um original de Rubem uma pgina datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem
emendas. No trecho, a expresso em destaque foi utilizada pelo autor do texto para enfatizar a ideia de que a pgina em questo havia sido escrita de
maneira
(A) obstinada, mas resultando em um trabalho ordinrio.
(B) desvelada, no atingindo, entretanto, o resultado pretendido.
(C) acurada, tendo como resultado um trabalho quase impecvel.
(D) desleixada, o que resultou em um trabalho pfio.
(E) fortuita, o que se revela pela quantidade de emendas.
Comentrio: esta questo exige um conhecimento lxico um pouco maior,
embora seja bem fcil. Todos sabem que um texto estupidamente bem escrito
um texto bem feito, impecvel, o que nos leva para a alternativa C. Podemos
confirmar esse gabarito com a definio da palavra acurada: feita com
cuidado e perfeio.
GABARITO: C
Elas esto mais calculistas
Meninos ganham jogos de montar, carrinhos e brinquedos que os levem a
imaginar como explorar e moldar o mundo. Meninas ganham bonecas,
panelinhas e brinquedos que as levem a fingir cuidar da casa. Essas foram as
regras discriminatrias para presentear crianas, durante muito tempo. A
mudana vem aos poucos.
Em 2012, pela primeira vez em 50 anos de existncia da Barbie, sua
fabricante, Mattel, lanou nos Estados Unidos um estojo que une a boneca e
blocos de montar, para que as meninas construam e redecorem como
quiserem uma manso de brinquedo. O lanamento reflete uma novidade mais
abrangente. Conforme geraes de meninas criadas de forma mais igualitria
tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce a
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participao das mulheres em profisses das reas de cincias exatas,
principalmente nas engenharias. O impacto sentido na sociedade inteira. O
avano das mulheres nessas profisses tem sido muito mais lento e incerto
que a conquista da igualdade de direitos entre os sexos.
O interesse crescente das adolescentes brasileiras pelas exatas passou a
se manifestar nos nmeros do vestibular. Em 2012, a parcela de candidatos do
sexo feminino s carreiras de exatas na Universidade de So Paulo (USP) subiu
para um tero. Em 2005, esse nmero era de um quarto. Superada a barreira
de acesso, 30% dos alunos da Escola Politcnica da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ) so mulheres, parcela muito superior mdia na Europa,
de 20%, e nos Estados Unidos, de 8%.
No caso das cincias exatas, a baixa presena feminina, historicamente,
no se devia rejeio das mulheres a essas carreiras, mas sim ao fato de que
elas no podiam ingressar nelas ou no as percebiam como uma possibilidade,
por causa da falta de modelos, diz a pesquisadora Natalia Fontoura, do
Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada.
O cenrio comeou a mudar por causa da educao recebida pelas
meninas em casa. Hoje, os pais querem que elas se sintam satisfeitas e
tenham prestgio profissional, seja em que rea for, e tratam filhos de ambos
os sexos de forma mais parecida. A profissional de estatstica Cris Crisci,
diretora da Lopes Inteligncia de Mercado, diz que esse ambiente familiar foi
decisivo para sua formao. 7HQKR XP LUPmR H XPD LUPm 0HXV SDLV QmRdiferenciavam brinquedos de menina e de menino. Brincvamos juntos com
MRJRVGHPRQWDUDILUPD&ULV Um segundo fator que abriu as opes para as meninas foi a mudana no
ambiente escolar. Aos poucos, as escolas passaram a mostrar mais claramente
aos alunos as possibilidades profissionais a sua disposio.
As mudanas no processo de formao foram acompanhadas por uma
transformao no mercado de trabalho. Algumas carreiras antes
masculinizadas passaram, nos ltimos anos, a demandar muito mais
profissionais. o caso da engenharia civil. O fato de mulheres se sentirem
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estimuladas a seguir carreiras em reas de exatas acarreta benefcios
econmicos de longo prazo para elas mesmas, para sua famlia e para a
sociedade.
Os pases em que as mulheres no podem ou no querem assumir essas
funes contam com apenas a metade da reserva de inteligncia de que a
sociedade dispe.
Torna-se mais importante aproveitar todos os recursos existentes da
maneira mais eficiente possvel e derrubar quaisquer barreiras entre o gnero
do cidado e o trabalho que ele gostaria de fazer (o mesmo vale para os
homens).
(Graziele Oliveira, poca, 21 de janeiro de 2013. Adaptado)
22. (Fundunesp 2013 Engenheiro - Vunesp) Assinale a alternativa que contm uma afirmao correta, de acordo com o texto.
(A) A forma de educar as crianas, hoje, semelhante de tempos atrs:
os meninos aprendem a descobrir o mundo, e as meninas, a serem donas de
casa.
(B) A criao no diferenciada de meninas e meninos favorece a
participao das mulheres nas reas das cincias exatas.
(C) O novo lanamento da Barbie, num estojo com blocos de montar, foi
idealizado para as meninas aprenderem a valorizar tarefas domsticas, to
desprezadas.
(D) A sociedade inteira est sentindo o impacto da progressiva
transformao feminina e preocupa-se com o destino incerto das mulheres.
(E) A conquista da igualdade de direitos entre os sexos se deu no mesmo
ritmo em que vem ocorrendo a presena das mulheres nas profisses das
reas de exatas.
Comentrio: para quem leu o texto, a alternativa A definitivamente
ERRADA! O texto fala justamente o contrrio: meninos e meninas hoje so
criados de maneira mais parecida. A alternativa C traz outro absurdo para
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quem conhece o texto: o lanamento da Barbie com blocos de montar foi um
grande passo para acabar com a ideia de que lugar de mulher s na cozinha!
Rs! O texto no coloca o futuro progressivo da mulher como incerto.
Alternativa D errada. A alternativa E tambm est errada, pois a conquista da
igualdade de direitos entre os sexos se deu num ritmo maior do que a
presena das mulheres nas profisses das reas de exatas, segundo o texto.
GABARITO: B
23. (Fundunesp 2013 Engenheiro - Vunesp) Com a frase do 8. pargrafo Os pases em que as mulheres no podem ou no querem assumir essas funes contam com apenas a metade da reserva de inteligncia de que
a sociedade dispe. a autora do texto (A) pressupe que mulheres que no trabalham na rea de exatas
empregam apenas metade de sua inteligncia.
(B) enaltece a mulher, mas reconhece que ela no tem condies de se
dedicar integralmente ao trabalho.
(C) critica pases que no permitem que a mulher exera funes nas
reas de exatas por serem profisses masculinizadas.
(D) reconhece que quanto inteligncia, as mulheres esto em
desvantagem comparadas com o homem.
(E) admite que as mulheres so inteligentes e quando assumem carreiras
em reas de exatas tm muito a oferecer sociedade.
COMENTRIO: esta uma questo tendenciosa! Cuidado com a alternativa
C. Um candidato despreparado interpreta um texto superficialmente e pode achar
que a autora est fazendo uma crtica aos pases que no deixam as mulheres
trabalhares em reas exatas. O texto fala desses pases to somente para ilustrar
o quanto as mulheres so inteligentes, tanto quanto os homens, e tem muito a
oferecer: a metade da capacidade que completa a outra metade, a dos homens.
GABARITO: E
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24. (Fundunesp 2013 Engenheiro - Vunesp) Na opinio da pesquisadora Natalia Fontoura, em outros tempos, o nmero de mulheres que
escolhiam profisses nas reas de exatas era inexpressivo porque
(A) elas menosprezavam esse tipo de carreira profissional.
(B) essas profisses eram preteridas em favor da profisso de modelo.
(C) faltavam exemplos de mulheres que tivessem escolhido tais profisses.
(D) as escolas rejeitavam a presena feminina em cursos dessa natureza.
(E) elas sentiam muita dificuldade de ingressar em uma Faculdade.
Comentrio: UHOHLD HVWH WUHFKRGR WH[WR 1R FDVRGDV FLrQFLDV H[DWDV Dbaixa presena feminina, historicamente, no se devia rejeio das mulheres
a essas carreiras, mas sim ao fato de que elas no podiam ingressar nelas ou
no as percebiam como uma possibilidade, por causa da falta de modelos GABARITO: C
25. (Fundunesp 2013 Engenheiro - Vunesp) Assinale a alternativa cujo provrbio poderia ilustrar a charge apresentada.
(A) Um homem prevenido vale por dois.
(B) Faa o que eu digo, mas no faa o que eu fao.
(C) Quando um no quer, dois no brigam.
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(D) Quem com ferro fere, com ferro ser ferido.
(E) gua mole em pedra dura tanto bate at que fura.
Comentrio: se observarmos a linguagem no verbal da charge com
cuidado chegaremos logo ao provrbio da alternativa B.
GABARITO B
Muito bem! Continuem estudando com questes anteriores da
Vunesp. J deu para perceber que as interpretaes de textos dessa
banca no das mais difceis, certo?!?! Voc ter sucesso na prova!
Conte comigo!
Lista de questes comentadas nesta aula
Leia o texto para responder s questes de nmeros 01 e 02.
A bruxa nos relgios
Vou me concentrar no possvel: os afetos, o trabalho, a vida. Ento falo
aqui de um tema que me fascina, sobre o qual j tenho refletido muito.
Quando criana, eu achava que no relgio de parede do sobrado de
uma de minhas avs, aquele que soava horas, meias horas e quartos de
hora que me assustavam nas madrugadas insones em que eu
eventualmente dormia l, morava uma feiticeira que tricotava
freneticamente, com agulhas de metal, tique-taque, tique-taque, tecendo
em longas mantas o tempo de nossa vida.
Nessas reflexes mais uma vez constatei o que todo mundo sabe:
vivemos a idolatria da juventude e do poder, do dinheiro, da beleza fsica e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre embalsamados em seus 20
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RXDQRV2XWHUDRVDOPDjoYHP o que acho discutvel, pois deve ser melhor ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que no
significa mofada e spera.
A maturidade pode ter uma energia muito boa, pensamento e capacidade
de trabalho esto no auge, os afetos mais slidos, a capacidade de enfrentar
problemas e compadecer-se dos outros mais refinada. Passada (ou abrandada)
a insegurana juvenil, possvel desafiar conceitos que imperam, limpar o p
desse uniforme de prisioneiros, deixar de lado as falas decoradas, a tirania do
que temos de ser ou fazer. Pronunciar a nossa prpria alforria: vai ser livre,
vai ser voc mesmo, vai tentar ser feliz.
Portas continuam se abrindo: no