Curso Aplicações Criativas em Economia (Aula 6 - "Cidades")

ObjetivosMotivacaoEvidencias

ConclusoesReferencias

Aplicacoes Criativas em EconomiaAula 6 - Cidades

Matheus Albergaria de Magalhaes

31 de Janeiro de 2013

Palestrante: Matheus Albergaria de Magalhaes Aplicacoes Criativas em Economia



Organizacao

Objetivos

Motivacao

Evidencias

Conclusoes

Referencias




Objetivos

I Introduzir temas de estudo da area de Economia Urbana.

I Enfase sobre cidades, com destaque para Sao Paulo.

I Chamar atencao para a importancia de problemas urbanos nocaso da capital paulistana.




Motivacao

Cidade de Sao Paulo

Fonte: Google Imagens.




Motivacao

Transito em Sao Paulo





Motivacao

Pessoas em Sao Paulo (Avenida Paulista)





Evidencias

I Sao Paulo: maior cidade da America do Sul.

I Constantes reclamacoes dos habitantes:

1. Congestionamentos de Transito.

2. Filas e Tempo de Espera.

3. Seguranca Publica.

4. Alto Custo de Vida.

I Ainda assim, chama atencao o fato de que Sao Paulocontinua sendo uma cidade extremamente populosa.




Evidencias

I Afinal, o que faz com que tantas pessoas do Brasil (e mundo)inteiro queiram viver na cidade de Sao Paulo?

I Alguns benefıcios esperados:

1. Oportunidades de emprego e investimento.

2. Oportunidades educacionais e de formacao profissional.

3. Diversidade Cultural e Interpessoal.

4. Gastronomia de nıvel internacional.




Evidencias

I Ou seja, notamos que ha vantagens e desvantagens em morarna capital paulistana.

I Na verdade, este e um fato comum a grandes cidades domundo (Nova Iorque, Los Angeles, Toquio, Madrid, Cidade doMexico, etc.).

I Observamos, ao mesmo tempo, a operacao de forcas deatracao (centrıpetas) e repulsao (centrıfugas) de pessoas eempresas das grandes cidades.




Evidencias

O que e uma cidade?





Evidencias

I Cidades nada mais sao que densas aglomeracoes de pessoas efirmas (Glaeser 1998).

I Ao contrario do que alguns autores previram nas decadas de1980 e 1990, novas formas de tecnologia de informacao (e.g.,Internet) nao acabaram com as cidades.

I Ainda assim, por que tantas pessoas continuam convivendoem cidades como Sao Paulo?




Evidencias

I Na verdade, parece haver uma relacao de complementariedade(e nao substituicao) entre cidades e tecnologia.

I Por que isto ocorre?

I Porque cidades correspondem a sofisticadas centrais degeracao e difusao de informacoes e ideias.

I Conclusao: gente precisa de gente.




Evidencias

I Nos ultimos anos, economistas vem tentando entenderprocessos diferenciados de crescimento entre cidades (Glaeser1998; Quigley 1998).

I Afinal, por que algumas cidades crescem mais que outras?Quais sao os fatores subjacentes as diferencas observadas?

I Primeiro passo: identificacao de regularidades empıricas.




Evidencias

I Lei de Zipf: ha uma relacao inversa de proporcionalidade entretamanho e posicao em um ranking decrescente de cidades.

I Implicacao: se esta lei for valida, observaremos umordenamento das cidades, onde a segunda colocada noranking tem metade do tamanho da primeira; a terceira temum terco do tamanho da primeira, e assim por diante.

I Quando esta lei nao for valida, podemos ter padroesdiferenciados de crescimento e, em alguns casos, distribuicaodesigual dos habitantes de um estado em suas cidades.




Evidencias

Lei de Zipf - Estados Unidos, Ano de 1991

Fonte: Gabaix (1999, Fig.1, p.740).




Evidencias

Teste Empırico da Lei de Zipf - Cidades do Mundo





Evidencias

Teste Empırico da Lei de Zipf - Espırito Santo, 1999 e 2007

Fonte: Magalhaes e Toscano (2011, Graf.8, p.137).




Evidencias

I Mas, uma cidade como Sao Paulo apresenta especificidadesque a tornam diferenciada no contexto global (Glaeser 2011).

I Desafio: pensarmos em maneiras de melhorar ofuncionamento e a convivencia na cidade.

I Detalhe: acoes individuais podem ter consequencias em nıvelagregado.




Conclusoes

I Problemas urbanos sao cada vez mais constantes em nossavida.

I Cidades como Sao Paulo apresentam, ao mesmo tempo,amplas vantagens e desvantagens.

I Desafio: pensarmos em maneiras de gerar mais vantagens quedesvantagens ao longo do tempo.

I Oportunidade: quanto mais problemas observarmos nocotidiano das cidades, mais ideias poderemos ter.




Referencias

GABAIX, X. Zipf’s Law for cities: an explanation. Quarterly Journal of

Economics, v.114, n.3, p.739-767, Aug.1999.

GLAESER, E.L. Are cities dying? Journal of Economic Perspectives,

v.12, n.2, p.139-160, Spring 1998.

GLAESER, E.L. Os centros urbanos: a maior invencao da humanidade.

Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2011. 333p.




Referencias

MAGALHAES, M.A.; TOSCANO, V.N. Hierarquia Urbana e Polarizacao

Populacional: um estudo a partir de cidades do Espırito Santo. In:

FERRARI, M.A.R.; ARTHMAR, R. (Orgs.). Novas Leituras sobre a

Economia do Espırito Santo. Vitoria: PPGEco/CORECON-ES, 2011,

p.121-146.

QUIGLEY, J.M. Urban diversity and economic growth. Journal of

Economic Perspectives, v.12, n.2, p.127-138, Spring 1998.




Obrigado!

Matheus Albergaria de Magalhaes

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