Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Organizador (es) · Pilares: estruturas comprimidas, em que,...

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1 E-BOOK: QUESTÕES DO ENADE 2014 COMENTADAS Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Organizador (es): ROBERTO CINTRA CAMPOS – Coordenador do Curso ROBERTO CINTRA CAMPOS – Coordenador do E-BOOK Comentaristas: ADRIANA MIKULASCHEK ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA ALESSANDRO MIGUEL DE OLIVEIRA ANTONIO MANUEL CORADO POMBO FERNANDES CARLOS EDUARDO DANTAS DE OLIVEIRA DANIEL DIAS PIMENTEL DIOGO ANTONIO DA PAIXÃO FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO EVELYN CRISTINE MOREIRA SOARES FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO LUCAS JORDANO DE MELO BARBOSA MARIA ESTER DE SOUZA MAURO CÉSAR DE BRITO E SILVA MIRACI KURAMOTO NUCADA RONALDO DA PAIXÃO FONSECA SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE SERGIO EDWARD WEIDERHECKER

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E-BOOK : QUESTÕES DO ENADE 2014 COMENTADAS

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO

Organizador (es):

ROBERTO CINTRA CAMPOS – Coordenador do Curso ROBERTO CINTRA CAMPOS – Coordenador do E-BOOK

Comentaristas:

ADRIANA MIKULASCHEK

ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA ALESSANDRO MIGUEL DE OLIVEIRA

ANTONIO MANUEL CORADO POMBO FERNANDES CARLOS EDUARDO DANTAS DE OLIVEIRA

DANIEL DIAS PIMENTEL DIOGO ANTONIO DA PAIXÃO

FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO EVELYN CRISTINE MOREIRA SOARES FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO

LUCAS JORDANO DE MELO BARBOSA MARIA ESTER DE SOUZA

MAURO CÉSAR DE BRITO E SILVA MIRACI KURAMOTO NUCADA

RONALDO DA PAIXÃO FONSECA SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE

SERGIO EDWARD WEIDERHECKER

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SUMÁRIO

COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO DISCURSIVA 03

Autor(a): CARLOS EDUARDO DANTAS DE OLIVEIRA

QUESTÃO DISCURSIVA 04

Autor(a): MARIA ESTER DE SOUZA

QUESTÃO DISCURSIVA 05

Autor(a): LUCAS JORDANO DE MELO BARBOSA

QUESTÃO Nº 09

Autor(a): ANTONIO MANUEL CORADO POMBO FERNANDES

QUESTÃO Nº 10

Autor(a): SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE

QUESTÃO Nº 11

Autor(a): SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE

QUESTÃO Nº 12

Autor(a): SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE

QUESTÃO Nº 13 (Anulada)

Autor(a):

QUESTÃO Nº 14

Autor(a): ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA E EVELYN CRISTINE M OREIRA SOARES QUESTÃO Nº 15

Autor(a): ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA E EVELYN CRISTINE MO REIRA SOARES QUESTÃO Nº 16

Autor(a): ADRIANA MIKULASCHEK

QUESTÃO Nº 17

Autor(a): ADRIANA MIKULASCHEK

QUESTÃO Nº 18

Autor(a): ADRIANA MIKULASCHEK

QUESTÃO Nº 19

Autor(a): ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA E EVELYN CRISTINE M OREIRA SOARES QUESTÃO Nº 20

Autor(a): MAURO CÉSAR DE BRITO E SILVA

QUESTÃO Nº 21

Autor(a): DIOGO ANTONIO DA PAIXÃO

QUESTÃO Nº 22

Autor(a): FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO

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QUESTÃO Nº 23

Autor(a): FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO QUESTÃO Nº 24

Autor(a): MAURO CÉSAR DE BRITO E SILVA

QUESTÃO Nº 25

Autor(a): MIRACI KURAMOTO NUCADA

QUESTÃO Nº 26

Autor(a): ANTONIO MANUEL CORADO POMBO FERNANDES

QUESTÃO Nº 27 (Anulada)

Autor(a):

QUESTÃO Nº 28

Autor(a): DANIEL DIAS PIMENTEL

QUESTÃO Nº 29

Autor(a): DANIEL DIAS PIMENTEL

QUESTÃO Nº 30

Autor(a): DANIEL DIAS PIMENTEL

QUESTÃO Nº 31

Autor(a): CARLOS EDUARDO DANTAS DE OLIVEIRA

QUESTÃO Nº 32

Autor(a): MARIA ESTER DE SOUZA

QUESTÃO Nº 33

Autor(a): RONALDO DA PAIXÃO FONSECA

QUESTÃO Nº 34

Autor(a): ALESSANDRO MIGUEL DE OLIVEIRA

QUESTÃO Nº 35

Autor(a): SERGIO EDWARD WEIDERHECKER

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QUESTÃO DISCURSIVA 3

Gabarito: Padrão de resposta a) O estudante deve apresentar o caminhamento das forças gravitacionais, conforme

especificado abaixo:

Palácio Capanema e Palácio do Planalto

o sistema lae-viga-pilar o carregamento distribuído nas laes é transmitido para as

vigas; as forças nas vigas são transmitidas aos pilares que descarregam na fundação.

Palácio Tiradentes

O peso total do volume suspenso é transmitido pelos cabos para as vigas transversais

superiores, que descarregam as forças nos dois pórticos externos. Os pórticos vencem o

vão livre e transmitem seus carregamentos para a fundação.

b) O estudante deve considerar, na sua explicação, que os cabos e os pilares estão

submetidos à tração e à compressão simples, respectivamente.

Cabos: estruturas tracionadas, cua tensão atuante depende apenas da área da seção.

Pilares: estruturas comprimidas, em que, usualmente, o crítico não é a resistência do

material e, sim, a flambagem.

igas: são submetidas à flexão pura, em que parte da seção está tracionada e parte

comprimida.

Portanto, os elementos submetidos à flexão são mais robustos que os submetidos apenas

a esforços normais.

Tipo de questão: Discursiva Nível médio

Conteúdo avaliado: Sistemas estruturais, fluxo das forças dos elemento s estruturais e conceitos de resistência dos materiais.

Autor(a): CARLOS EDUARDO DANTAS DE OLIVEIRA

Comentário: A questão versou sobre assunto extremamente pertine nte, que faz parte de um conteúdo obrigatório e comum, atendendo ao preconizado no Artigo 5º, alínea VIII das Diretrizes Curricular es da Área de Arquitetura e Urbanismo: “O Curso de Arquitetur a e Urbanismo deverá

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possibilitar formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: (...) a compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da concepção e do projeto e strutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais, estabilidade das construções e fundações”. O enunciado era muito claro e, inclusive, induzia o raciocínio para a resposta ao citar a lei de Hooke e da flambagem de Euler. Além de clara a questão era inequívoca, não possibilitando difere ntes interpretações. Como resposta, o estudante deveria apresentar, pelo menos, um nível básico de conhecimento sobre os Sistemas Estruturai s, já que não foi solicitado um maior aprofundamento. A diversidade d e respostas que se apresentou esteve associada à falta de domínio s obre o tema. Assim, a questão pode ser categorizada como mediana, em te rmos de dificuldade, especialmente se comparada às demais q uestões de formação específica. Referências: 1 – SILVA, Mauro C.B., Estruturas e Arquitetura - Fundamentos, Goiânia: Segunda edição,

Editora da PUC GOIÁS, 2014. 2 – SILVA, Mauro C.B., Estruturas e Arquitetura - Concreto Armado e Alvenaria Estrutural,

Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2014. 3 – ENGEL, Heino, Sistemas estruturais, Barcelona: Gustavo Gilli, 1997.

QUESTÃO DISCURSIVA 4

Gabarito: Padrão de resposta O estudante deve redigir um texto dissertativo, abordando os aspectos a seguir:

a)

• Mobilidade: condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e

cargas no espaço edificado/urbano.

• Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e

entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações,

espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.

b) Contribuições da arquitetura, urbanismo ou paisagismo: comunicação e sinalização,

acesso e circulação, equipamentos e mobiliário.

c) Qualquer exemplo de proeto ou obeto que leve em conta os aspectos da

mobilidade e acessibilidade em sua concepção.

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: DISCURSIVA

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Conteúdo avaliado: compreensão das relações entre técnicas construtiva s, processo de projetação e custo das decisões arquitetônicas; legislação apl icada a arquitetura e urbanismo.

Autor(a): MARIA ESTER DE SOUZA

Comentário: Questão bem formulada, englobando a capacidade do a luno de interpretar e analisar os dados relativos à legislação urbanístic a, as políticas públicas atuais e fazer a inserção dessa análise no conteúdo especí fico de arquitetura, urbanismo e paisagismo. Exige que o aluno elabore a crítica sobre a qualificação dos espaços a serem projetados e const ruídos, além de formular conceitos, demonstrando capacidade de interpretação de texto. Referências: O conteúdo está presente nas disciplinas de projeto, legislação urbanística, desenho projetivo e construção. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

QUESTÃO DISCURSIVA 5

Gabarito: Padrão de resposta O estudante, em seu texto, deve abordar as diretrizes de restauro para cada um dos

casos (reconstituições e consolidações), considerando os seguintes aspectos:

a) As reconstituições são operações de caráter excepcional para conservar e

revelar os valores estéticos e históricos do monumento e, nestes casos, deve-se

privilegiar a aplicação do material original. Quando isso não for possível, os materiais

aplicados devem destacar-se das partes originais para não falsificar o monumento.

b) As consolidações são intervenções destinadas a garantir a estabilidade

estrutural do monumento e manter o seu estado atual de conservação, admitindo-se

a aplicação de materiais e técnicas contemporâneos.

Tipo de questão: Difíci l Discursiva

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Conteúdo avaliado: Teóricos do restauro, cartas patrimoniais, teoria da arquitetura, compreensão e

interpretação de texto, capacidade de articulação de conteúdos afins e capacidade de

expressão na língua escrita.

Autor(a): LUCAS JORDANO DE MELO BARBOSA

Comentário: Partindo do pressuposto de que o espaço interno é o protagonista da arquitetura, toda ação de intervenção na preexistên cia, se preocupada com a preservação dos valores inerentes ao objeto preserv ado, deve ater-se às limitações físicas presentes no interior das constr uções, assim como seus efeitos sensoriais. Relações dimensionais existente s no plano horizontal e no plano vertical (altura dos ambientes), assim como a específica compartimentação espacial e relações de iluminação natural, devem ser preservadas ao máximo. Logo, para escolher um novo uso, o principal critério deve ser o de correspondência entre a demanda por c ompartimentação espacial entre do novo uso e a compartimentação espacial apr esentada pelo edifício alvo da intervenção. Usos que necessitam de espaços ampl os não devem, portanto, serem cogitados para preexistências muito compartim entadas. Isso leva à conclusão de que determinados programas de necessid ades jamais encontrarão contrapartida em preexistências pré-ind ustriais e, por isso, será imprescindível a figura do volume anexo, de modo a responder às demandas que o edifício histórico não é capaz de responder. Do ponto de vista da percepção do espaço, a relação de iluminação natura l também deve ser escrupulosamente mantida, ainda que considerada ins uficiente para os padrões atuais. Espaços escuros são característicos de cert as arquiteturas e essa condição os define em comparação com outros espaços . Quando da intervenção, deve-se evitar estratégias generalizan tes que levem a uma coautoria do edifício: o arquiteto que projeta um n ovo uso não deve interferir no projeto do autor original da obra, posicionando-se o mais distante possível de julgamentos que tenham por base o gosto pessoal. Po r outro lado, as instalações hidro-sanitárias e elétricas precisam c orresponder às demandas do presente. O domínio técnico possibilitará encontrar espaços para tubulações nos interiores das paredes, acima de forros ou abai xo dos pisos, assim como o domínio da expressão do espaço levará a selecionar os ambientes menos expressivos para transformarem-se em sanitários, ev itando a interferência nos espaços principais. O aluno deverá compreender a relação de dependência entre a teoria da arquitetura em geral e a teoria da restauração (ou da intervenção em edifícios históricos). Por outro lado, o aluno também precisa rá transpor as teorias para o plano de ação, tomando-as por base para a tomada de decisões na prática arquitetônica. Para isso serão necessários conteúdo s referentes às diversas disciplinas de Teoria e História da Arquitetura, ma s também, e especificamente, conteúdos da disciplina Teoria e História da Preser vação da Arquitetura e Urbanismo e Projeto de Arquitetura 7, para o qual i mporta a prática propositiva frente a preexistências de grande valor histórico. A questão elaborada não

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exige a memorização de conteúdos específicos, mas a reflexão, que deve ter ocorrido previamente, como ementa das referidas dis ciplinas do curso, mas também poderá se dar no momento da prova, mediante capacidade de compreensão e interpretação do enunciado e do própr io campo disciplinar da Arquitetura e do Urbanismo. Referências: BRADI, Cesare. Teoria da restauração. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.

DE GRACIA, Francisco. Construir en lo Construido: la arquitectura como modificación.

Madrid: erea, 1992.

IPHA. Cartas Patrimoniais. Brasília: IPHA, 1995.

ZEI, Bruno. Saber Ver a Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

QUESTÃO Nº 09

Gabarito: B

Tipo de questão: Múltiplia Escolha Fácíl

Conteúdo avaliado: Ver comentário

Autor(a): ANTONIO MANUEL CORADO POMBO FERNANDES

Comentário: A questão consegue combinar as características de atuação ética e de responsabilidade

socioambiental (P 01) com a compreensão das questões que envolvem o projeto de

paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente compromissados com o equilíbrio

ecológico e o desenvolvimento sustentável (R 02) considerando os conteúdos de conforto

ambiental (OC 13), estudos ambientais (OC 03) e sustentabilidade (OC 14).

Comentários sobre as alternativas:

A) não é verdadeira pois o conjunto de edificações favorece as dez unidades na medida que

todas estão voltadas para leste recebendo frontalmente o vento forte e predominante;

B) é verdadeira pois a solução da ventilação passiva aproveita convenientemente os ventos

e usa a madeira semelhantemente ao uso tradicional das fibras entrelaçadas das edificações

locais;

C) não é verdadeira pois não há caracterização de um edifício principal; há, sim, um

conjunto de dez torres alinhadas e de tamanhos ligeiramente variados e intercalados.

D) não é verdadeira pois o acesso citado é curvilíneo acompanhando a topografia do local

de implantação;

E) não é verdadeira pois as edificações estão todas interligadas por um volume horizontal,

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uma base comum. Referências:

QUESTÃO Nº 10

Gabarito: E

Tipo de questão: múltipla escolha

Conteúdo avaliado: arquitetura contemporânea; geometria topológica; te cnologias digitais.

Autor(a): SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE

Comentário: Avalia as competências do aluno a partir da relação entre texto e imagens, ponderando características geométricas da arquitetu ra contemporânea. Insere no contexto de produção, novas possiblidades e arra njos formais baseados na modelagem de superfícies. Um conceito que é apropri ado à geometria topológica incorporada à arquitetura contemporânea, cujo principal objetivo consiste nas mudanças topografia. O autor trata con ceitos significativos que permitem relacioná-los às imagens apresentadas . Referências: GAUSA, M. Diccionario metapolis de arquitectura avanzada . Ciudad y tecnologia en la sociedad de la informacion. Barcelona: Actar, 2000.

QUESTÃO Nº 11

Gabarito: C

Tipo de questão: média – objetiva – única escolha

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Conteúdo avaliado: Art Nouveau; revolução industrial; virada do século XIX para o XX; materiais e tecnologias.

Autor(a): SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE

Comentário: A questão aborda o panorama de modernizações verifi cadas no final do século XIX e a transição da produção europeia desse períod o, incorporando novos materiais e soluções que pudessem demarcar o espíri to da época. São tratados outros estilos da época, sendo necessário que o alu no tenha conhecimento dos diversos estilos que caracterizam a transição e a m odernização desse período e sua influência não apenas na Europa. Referências: DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas & movimentos . Guia enciclopédico da arte moderna. Trad. Carlos Eugênio Marcondes de Moura. 2ed. São Paulo: Cosac Naify, 2010. 312p.

QUESTÃO Nº 12

Gabarito: E

Tipo de questão: múltipla escolha

Conteúdo avaliado: arquitetura contemporânea, estratégias de projetaçã o, teoria de projeto

Autor(a): SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE

Comentário: O conteúdo aborda exige conhecimento prévio do alun o de um dos projetos mais emblemáticos da década de 1980, o Concurso do Parc La Villete, vencido por Bernard Tschumi. Este projeto traça novas persp ectivas e métodos de projetação em que é necessário ao aluno um conhecim ento prévio das posturas teórico-críticas desse arquiteto. Prescinde ao alun o estabelecer uma relação entre as intenções plástico-formais do Movimento Mo derno – com ênfase à racionalidade, representada pela ordem e a indeterm inação programática e as múltiplas experiências sensoriais possibilitadas pe la sobreposição e justaposição de fragmentos articulados. Referências: em específico esta questão não apresentar uma bibliografia, apenas a imagem dos diagramas do projeto.

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QUESTÃO Nº 13

Gabarito: ANULADA

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado:

Autor(a):

Comentário:

Referências:

QUESTÃO Nº 14

Gabarito: A

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: resposta múltipla

Conteúdo avaliado: Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagism o; Planejamento Urbano e Regional (projeto urbano, infraestrutura urbana, revitalizaç ão urbana, meio ambiente, instrumentos de políticas públicas, mobilidade e tr ansportes); Preservação do patrimônio.

Autor(a): ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA E EVELYN CRISTINE M OREIRA SOARES

Comentário: A questão procura avaliar conteúdos de planejamento urbano, abordando uma região que envolve a preservação do patrimônio histórico e também ambiental. No Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC GO, esse conteúdo es tá presente no Ramo de Projeto, particularmente no PR V. A questão exige do estudan te a capacidade de analisar as informações, abrangendo o contexto mundial.

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Referências: CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano . São Paulo: Ática, 1995.

REIS, Nestor Goulart. Notas sobre urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano. São Paulo: Via das Artes, 2006.

VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil . São Paulo: Studio Nobel, FAPESP, Lincoln Institute of Land Policy, 1998.

QUESTÃO Nº 15

Gabarito: D

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: resposta múltipla

Conteúdo avaliado: Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagism o; Planejamento Urbano e Regional (projeto urbano, infraestrutura urbana, uso e ocupa ção do solo, implantação de polos geradores de viagens e seu impacto no meio ambiente urbano); Políticas públicas e habitacionais.

Autor(a): ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA E EVELYN CRISTINE M OREIRA SOARES

Comentário: A questão procura avaliar conteúdos de planejamento urbano, abordando a implantação de grandes obras arquitetônicas visando uma reestruturação e requalificação do espaço urbano, conduzindo a uma r eflexão sobre os impactos de determinadas tipologias arquitetônicas sobre a c idade. Disciplinas envolvidas: Teoria, História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo, Projeto V, Teoria da Arquitetura e do Urbanismo.

Referências: CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano . São Paulo: Ática, 1995.

SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejame nto e a gestão urbanos . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil . São Paulo: Studio Nobel, FAPESP, Lincoln Institute of Land Policy, 1998.

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QUESTÃO Nº 16

Gabarito: D

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: múltipla escolha

Conteúdo avaliado: Sustentabilidade urbana e da edificação

Autor(a): Adriana Mikulaschek

Comentário: A questão procura avaliar conteúdos das práticas su stentáveis aplicadas ao urbanismo e à edificação. Conduz o estudante a anal isar e criticar as informações sobre a sustentabilidade e as práticas correntes de produção arquitetônica. A questão ainda discute conceitos d a produção e consumos lineares e circulares bem como o impacto dos mesmos no meio urbano. No Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Go essas questões estão presentes no Ramo de Projeto e mais diretamente na disciplina optativa, Arquitetura Sustentável. . Ela foi formulada objetivamente, apresenta componen tes necessários para compreensão e solução da questão.

Referências: PALOMO, Pedro. La planificación verde en las ciudades. Barcelona: Gustavo Gili, 2003. RUANO, M.A.B. Ecourbanismo. Entornos humanos sostenibles: 60 proyectos. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. REIS, Nestor Goulart. Notas sobre urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano. São Paulo: Via das Artes, 2006. Villaça, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, FAPESP, Lincoln Institute of Land Policy, 1998.

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QUESTÃO Nº 17

Gabarito: D

Tipo de questão: média complexidade Estrutura da questão: múltipla escolha

Conteúdo avaliado: Teorias do urbanismo; práticas públicas de produção urbana; processos de urbanização; escalas de planejamento diversas; organização do espaço regional.

Autor(a): Adriana Mikulaschek

Comentário: Esta questão procura avaliar e discutir conteúdos d e planejamento urbano e regional com base em teorias do urbanismo sobre cid ades compactas e dispersas. No Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Go tais conteúdos estão presentes no Ramo de Projeto, particularmente no PR V e de forma complementar no PR VI. Estes conteúdos são objeto d e aprendizado no Ramo de Teoria, História e Crítica (TH V – cidade contem porânea). A questão exige do estudante a capacidade de analisar e criticar as in formações. Ela foi formulada objetivamente, apresenta componen tes necessários para compreensão e solução da questão.

HEIDRICH, Álvaro Luiz et al (orgs.). A emergência da multiterritorialidade: a ressignificação da relação do humano com o espaço . Porto Alegre; Canoas: Editora da UFRGS; Editora da ULBRA, 2008. JACOBS, Jane. Morte e Vida de grandes cidades / Jane Jacobs; tradução Carlos S. Mendes Rosa; 3º ed – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011 – (Coleção cidades) ROGERS, Richard. Cidades para um pequeno planeta . São Paulo; Editora Gustavo Gilli, 2013 REIS, Nestor Goulart. Notas sobre urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano. São Paulo: Via das Artes, 2006.

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QUESTÃO Nº 18

Gabarito: D Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: múltipla escolha Conteúdo avaliado: Sustentabilidade, Estudos Ambientais Autor(a): Adriana Mikulaschek Comentário: A questão induz o aluno a correlacionar as ações do homem sobre o meio ambiente e as consequências desses atos no espaço u rbano, de forma direta e clara. Disciplinas relacionadas: Estudos Ambientais, Arqui tetura Sustentável Referências: REIS, Nestor Goulart. Notas sobre urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano. São Paulo: Via das Artes, 2006. PALOMO, Pedro. La planificación verde en las ciudades. Barcelona: Gustavo Gili, 2003. RUANO, M.A.B. Ecourbanismo. Entornos humanos sostenibles: 60 proyectos. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, CONAMA. Resolução 001, de 23 de janeiro de 1986

QUESTÃO Nº 19

Gabarito: D

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: resposta múltipla

Conteúdo avaliado: Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo; Planejamento Urbano e Regional; Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo.

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Autor(a): ALDA MARIA ARAÚJO TORREAL ROSA E EVELYN CRISTINE M OREIRA SOARES

Comentário: A questão procura avaliar conteúdos de planejamento urbano, abordando o planejamento e construção de grandes cidades. A que stão exige do estudante o conhecimento do processo de urbanização e construçã o das cidades brasileiras. Disciplinas envolvidas: Teoria, História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo, Projeto V, Teoria da Arquitetura e do Urbanismo

Referências: CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano . São Paulo: Ática, 1995.

CULLEN G. Paisagem urbana . Lisboa: Edições 70. 1983.

SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 1 . Ed. São Paulo: Hucitec, 1993

VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil . São Paulo: Studio Nobel, FAPESP, Lincoln Institute of Land Policy, 1998.

QUESTÃO Nº 20

Gabarito: D

Tipo de questão: MÚLTIPLA ESCOLHA

Conteúdo avaliado: A questão explora os conteúdos abordados nas discip linas do Ramo de Tecnologia da Arquitetura, ou seja, Sistemas Estrut urais I, II e III.

Autor(a): MAURO CÉSAR DE BRITO E SILVA

Comentário: O estudante deverá mostrar ao responder a questão o entendimento e domínio do comportamento dos sistemas estruturais e não est ruturais. Além do conhecimento dos materiais estruturais e não estrut urais aplicados na arquitetura das edificações.

Referências:

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ENGEL, H., Structure Systems, Gerd Hatje Publishers, Germany, 1997. SILVA, M.C.B., Estruturas e Arquitetura - Fundamentos - 2a edição, Editora da PUC GOIÁS, Goiânia, 2014. SILVA, M.C.B., Estruturas e Arquitetura – Concreto armado e Alvenaria estrutural - 1a edição, Editora da PUC GOIÁS, Goiânia, 2014. SILVA, M.C.B., Estruturas e Arquitetura – Aço e Madeira - 1a edição, Editora da PUC GOIÁS, Goiânia, 2012.

QUESTÃO Nº 21

Gabarito: D

Tipo de questão: MÚLTIPLA ESCOLHA

Conteúdo avaliado: gênese da reforma urbana e problemas h abitacionais dos grandes centros urbanos brasileiros

Autor(a): DIOGO ANTONIO DA PAIXÃO

Comentário: A República traz para o Brasil um novo formato de c idade mais ligado a modernidade capitalista, que vem se consolidando at é os dias atuais. Em seu estágio café com leite, viabiliza, à francesa, a re forma de Pereira Passos no Rio. Este evento é marco para a discussão da reforma urb ana no país, assim como da posição do Estado como agente promotor da desigu aldade social no território urbano, excluindo as comunidades carente s do processo de planejamento e da cidade planejada. O mesmo processo de exclusão é pautado hoje na prod ução das cidades globais, que eliminam as parcelas que não possuem b eleza e estética adequadas para servirem de vitrines urbanas das cid ades atuais. Não houve política habitacional no Rio nesta época. O enfoque das ações, além de melhoramento e embelezamento, eram sanitários e de saúde pública, originados ainda no fim do Império, quando a popula ção das cidades cresceu vertiginosamente, assim como as epidemias urbanas, após o contínuo alforrio de escravos que culminou na abolição da escravatura . As famílias no início do século passado que residia m nas cabeças de porco demolidas abrigaram-se nos morros próximos, formand o assentamentos subnormais que foram denominados “favelas”. Esta de nominação é oriunda de uma planta da caatinga que existia em elevações top ográficas próximas a

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Canudos, na Bahia, onde os soldados do império, mui tos deles desabrigados com a reforma de Passos, combateram Antônio Conselh eiro. Referências: BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil. 7ed. São Paulo, Editora Estação Liberdade, 2017.

QUESTÃO Nº 22

Gabarito: A

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: resposta múltipla

Conteúdo avaliado: Planejamento urbano, planejamento da mobilidade urb ana, sustentabilidade.

Autor(a): FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO

Comentário:

A Lei nº 12.587, que estabelece as diretrizes da Po lítica Nacional de Mobilidade Urbana - PNMU, a chamada Lei da Mobilidade Urbana, em síntese traz como uma das diretrizes a priorização dos modos de trans porte coletivos e dos não motorizados (ciclistas e pedestres) sobre o transpo rte individual motorizado, onde os deslocamentos são pensados de forma abrange nte. Em linhas gerais fundamenta-se em nove princípios, dentre eles: aces sibilidade universal; desenvolvimento sustentável das cidades; gestão dem ocrática e controle social do planejamento e avaliação da PNMU; equidade no us o do espaço público de circulação, vias e logradouros.

A questão traz a reflexão sobre um reexame do model o atual de transporte e circulação, onde faz-se necessária uma melhor distr ibuição de oportunidades de deslocamento, ao lado de uma maior eficiência ge ral. Logo a estratégia de mobilidade, acessibilidade e transporte deve promov er ações de forma a garantir o acesso amplo e democrático ao espaço urb ano.

A política de mobilidade urbana em vigência na maio ria absoluta das cidades brasileiras foi orientada pelo e para o transporte motorizado e individual. Tudo indica que esse modelo se esgotou e, não há recurso s nem espaço físico para alimentar a ininterrupta massificação do uso do aut omóvel introduzida a partir da virada do século XIX.

Disciplinas relacionadas:

PR V, PR VI, MA, PT e (optativas: Planejamento Ter ritorial, Projeto Urbano I)

Referências:

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BRASIL. Imprensa Nacional. Lei nº. 12.587, de 03/01/2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasília: Imprensa Nacional, 2012. ______. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Caderno de Referência para Elaboração de Plano de M obilidade Urbana. Brasília: Semob, 2015. VASCONCELOS, E. A. Transporte urbano nos países em desenvolvimento: reflexões e propostas . São Paulo: Annablume, 2000.

QUESTÃO Nº 23

Gabarito: E

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: Planejamento urbano, planejamento da mobilidade urb ana, sustentabilidade, política e gestão pública.

Autor(a): FERNANDO CAMARGO CHAPADEIRO

Comentário:

O transporte e a forma urbana são intrinsicamente r elacionados. O desenvolvimento da infraestrutura de transporte é v ital para a economia e desenvolvimento urbano. E é na forma urbana que a d istribuição espacial das atividades deriva as demandas por deslocamentos. Os desequilíbrios na distribuição espacial dessas atividades convivem co m outros conflitos de planejamento nos grandes centros: o transporte cole tivo frente ao uso do espaço viário para o transporte individual; a neces sidade de requalificação das áreas; a inserção de formas limpas de transporte; e ntre outros.

Nas intervenções recentes em assentamentos precário s de Medellín destaca-se o espaço público como elemento principal do sistema estruturante urbano, do equilíbrio ambiental, da integração social e da con strução de cidadania. Em resposta a essas intervenções, geram-se mudanças na s apropriações dos espaços e equipamentos para a prática de lazer, cul tura e esporte; na oferta dos serviços públicos de educação e saúde; no emprego; e no acesso ao transporte público, as quais rompem o ciclo de apropriação pri vada do público implantado historicamente por múltiplos agentes.

Disciplinas relacionadas:

PR V, PR VI e TH V (Optativa: Estudos Contemporâneo s de Urbanismo)

Referências:

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CAVALCANTI, M. As Lições de Bogotá & Medellín - do Caos à Referên cia Mundial. Sobral: Instituto de Tecnologia em Gestão,2014.

MAZO, l. M. S.; BALLESTEROS, L. A. H. O espaço público nas intervenções urbanas em assentamentos populares de Medellín – Co lômbia - transformações no cotidiano da população. IV enanparq - Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Porto Alegre 2016. Disponível em: http://www.anparq.org.br/dvd-enanparq-4/SESSAO%2037/S37-05-MAZO,%20L;%20BALLESTEROS,%20L.pdf Acesso em: 20/06/2017.

QUESTÃO Nº 24

Gabarito: E

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado: A questão explora os conteúdos abordados nas discip linas do Ramo de Tecnologia da Arquitetura, ou seja, Sistemas Estrut urais I e II, especialmente os conteúdos sobre as lajes.

Autor(a): MAURO CÉSAR DE BRITO E SILVA

Comentário: O estudante deverá ser capaz de responder sobre as estruturas de concreto armado moldado “in loco”, o qual é amplamente discu tido durante o curso e considerando até mesmo o pré-dimensionamento das pe ças estruturais de concreto armado na arquitetura das edificações. Referências: SILVA, M.C.B., Estruturas e Arquitetura - Fundamentos - 2a edição, Editora da PUC GOIÁS, Goiânia, 2014. SILVA, M.C.B., Estruturas e Arquitetura - Concreto armado e Alvenaria estrutural - 1a edição, Editora da PUC GOIÁS, Goiânia, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto armado - Procedimento, Rio de Janeiro, 2004.

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QUESTÃO Nº 25

Gabarito: A

Tipo de questão: Difícil pois precisa c onhecer detalhes sobre operações urbanas Estrutura da questão: múltipla escolha

Conteúdo avaliado: Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho de 2001, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, e sua al teração pela Lei nº 12.836 de 2 de julho de 2013, sancionada pela presidente D ilma Rousseff. Autor(a): MIRACI KURAMOTO NUCADA Comentário: A questão 25 aborda conteúdo da disciplina Projeto 5 – PR5, que tem como foco, conforme o Plano de Ensino, a teoria e prátic a de planejamento com o objetivo de exercitar a elaboração de planos de org anização e ordenação do espaço urbano. O Estatuto da Cidade, como descrito nessa questão, faz parte da teoria e também da prática, onde se aplica entre outros, os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade para a solução de d iversos problemas urbanos além dos recursos para implementar políticas públic as para o desenvolvimento da cidade e do município. O Estatuto da Cidade é uma regulamentação dos artig os 182 e 183 da Constituição Federal de 1988 que trata justamente d as políticas urbanas. Deve-se ressaltar que é este Estatuto da Cidade que, a p artir de então, vem amparar as ações no âmbito municipal e urbano, pois estabel ece normas de ordem pública e de interesse social visando o bem coletiv o e o equilíbrio ambiental, sob a ótica da instauração da função social. Nesse sentido a política urbana deve “ordenar o pleno desenvolvimento das funções s ociais da cidade e da propriedade urbana”. A Lei Federal 10.257, que criou o Estatuto da Cidad e foi alterada pela Lei Federal nº 12.836, que modificou o artigo 2º, que t rata das diretrizes do Estatuto da Cidade; artigo 32 sobre Operações Urbanas Consor ciadas; e, artigo 33 que exige uma lei específica para criar o Plano da Oper ação Urbana. As alterações dizem respeito a impactos ambientais e recursos nat urais, como se vê a seguir. No artigo 2º do Estatuto da Cidade, a Lei 12.836 in sere mais uma diretriz, para estimular a redução de impactos ambientais e a econ omia de recursos naturais. Enquanto no artigo 32, cria um inciso para a conces são incentivos em operações urbanas que atendam ao teor da nova diret riz, e, no artigo 33 amplia mais dois incisos em que condiciona a concessão dos incentivos ao cumprimento da nova diretriz e, o outro inciso, à e xigência de contrapartida aos agentes integrantes da operação urbana. A questão 25 traz em seu texto uma introdução sobre o Estatuto da Cidade e um

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exemplo de lei específica mencionada no artigo 33, a Lei Estadual 13.260/2001 que criou a Operação Urbana Consorciada Água Esprai ada na cidade de São Paulo. Como diz o artigo 32 do Estatuto da Cidade, a operação urbana consorciada é um “conjunto de intervenções e medida s coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos pro prietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, m elhorias sociais e a valorização ambiental”, a título de cumprimento des se artigo, resultaram daquela operação urbana em São Paulo a Ponte Estaia da, o Conjunto Habitacional Jardim Edite, além de diversas outras intervenções citadas na questão 25. Mas, o objetivo da questão é saber quais alternativ as contém afirmações corretas. Então, estudemos os conteúdos. I . De acordo com o descrito na Lei 10.257, artigo 32, § 2º, inciso III (inserido pela Lei 12.836) II. De acordo com o descrito na Lei 10.257, artigo 33, inciso V III. O Certificado Especial de Potencial Adicional de Construção (CEPACs), está previsto no artigo 34 (os artigos que tratam de ope rações urbanas consorciadas são o 32, 33,e 34 do Estatuto da Cidade), mas difer entemente do dito na alternativa, os CEPACs só podem ser aplicados “unic amente na área objeto da operação” e, portanto, não é correta. IV. De acordo com o descrito na Lei 10.257, artigo 33, inciso VII V. o teor está correto, mas o complemento em que ob riga a existência de zonas especiais de interesse social (ZEIs) em operações u rbanas não existe, portanto, não é correta. Referências: BRASIL. Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana. Lei disponível em <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em 19 de junho de 2017.

QUESTÃO Nº 26

Gabarito: A

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: ASSERÇÃO / RAZÃO

Conteúdo avaliado: Componentes ambientais da paisagem. O conforto Urba no.

Autor(a): ANTONIO MANUEL CORADO POMBO FERNANDES

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Comentário: A questão tem diretamente a ver com os conteúdos conforto ambiental e sustentabilidade e com o entendimento das questões climáticas (...) e o do mínio das técnicas apropriadas de intervenção e à busca d a sustentabilidade para a aplicação em projetos . No entanto, a questão deixa a desejar na compatib ilidade com o perfil do egresso exigido para sua formulação : ser crítico, criativo e inovador em suas concepções . Referências: KOENIGSBERGER et al. Viviendas y Edifícios en Zonas Cálidas y Tropicales . Madri: Paraninfo SA, 1977. LAMBERTS et al. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores, 1997. ROMERO, Marta B. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. São Paulo: Projeto Editores, 1995.

QUESTÃO Nº 27

Gabarito: ANULADA

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado:

Autor(a):

Comentário: Referências:

QUESTÃO Nº 28

Gabarito: B

Tipo de questão: difícil Estrutura da questão: múltipla escolha

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Conteúdo avaliado: Compreender processos e tomar decisões com visão in tegrada nas diversas áreas de sua competência; O domínio de conhecimento e técnicas necessárias para a gestão e coordenação da produção de obras ci vis e de urbanização.; Gestão e coordenação de projetos e Obras; Mobilidad e e Acessibilidade.; Preservação do patrimônio.

Autor(a): Daniel Dias Pimentel

Comentário: Embora a questão aborde vários conteúdos, o princip al assunto diz respeito a questão da acessibilidade no espaço urbano, focando no conhecimento dos elementos descritos em normas e legislações que pos sibilitem a autonomia de todos os pedestres independente de sua condição fís ica, seja ela permanente ou provisória. O exercício de aprender a tomar decisões compati bilizando e respeitando as diversas áreas de conhecimento, é feito principalme nte no Ramo de Projeto, tendo sua complexidade aumentada entre o 1º e 8º pe ríodo.

Referências: Lei Federal Nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Lei Federal Nº 10.048, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000. Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências. (Federal)DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Regulamenta as leis federais 10.048, de 8 de novembro de 2000 e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. NORMA BRASILEIRA 9050.Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

QUESTÃO Nº 29

Gabarito: A

Tipo de questão: médio Estrutura da questão: resposta múltipla

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Conteúdo avaliado: Ser apto a atuar em equipes de trabalho, bem como c oordená-las; R09 O domínio de conhecimento e técnicas necessárias para a gestão e coordenação da produção de obras civis e de urbanização.; Tecno logia da construção. Infraestruturas.; Gestão e coordenação de projetos e Obras.

Autor(a): Daniel Dias Pimentel

Comentário: A questão aborda os assuntos pertinentes a compatib ilização de projeto de parcelamento urbano com as redes de infraestrutura urbana. Os aspectos conceituais e técnicos de desenvolvimen to de projeto de parcelamento urbanos são abordados nas disciplinas de Topografia e Projeto 4. Enquanto que os assuntos referentes as redes de inf ra estrutura urbana são abordados na disciplina de Infra Estrutura Urbana.

Referências: Lei federal No 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979. Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. MASCARÓ, J. L. Desenho urbano e custos de urbanização. 2 ed. Porto Alegre:D.C. Luzzato, 1989, p.151 MASCARÓ, Juan L. Loteamentos urbanos. Porto Alegre: L. Mascaró, 2003.

QUESTÃO Nº 30

Gabarito: D Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Compreender processos e tomar decisões com visão in tegrada nas diversas áreas de sua competência.; O domínio de conheciment os e técnicas necessárias para a gestão, coordenação, planejament o e compatibilização de processo de projeto desenvolvido por equipes multid isciplinares, desde sua concepção até seus estudos de pósocupação.; Gestão e Coordenação de Projetos e Obras. Autor(a): Daniel Dias Pimentel

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Comentário: A questão ressalta que conforme SILVA, 1984 apud VE CCHIA, 2007, o Projeto arquitetônico é uma proposta de solução para um par ticular problema de organização do entorno humano, através de uma deter minada forma construtível, bem como a descrição desta forma e as prescrições para sua execução. Os assuntos referentes aos projetos complementares e processos construtivos são abordados nas disciplinas do Ramo de Tecnologia , enquanto as disciplinas do Ramo de Projeto visam inserir estes conhecimento s progressivamente na elaboração do projeto de arquitetura. Referências: SOUSA, Francisco Jesus. Compatibilização de Projetos em Edíficos de Múltiplos Andares-Estudo de Caso. Recife,2010.117p.Dissertação de mestrado submetida ao programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Pernambuco. VECCHIA, L. R. F. D., SILVA, A. B. A., Representação gráfica digital durante o desenvolvimento do projeto arquitetônico, GRAPHICA, Paraná, 2007. http://www.degraf.ufpr.br/artigos_graphica/REPRESENTACAOGRAFICADIGITAL. MIKALDO JR, Jorge. SCHEER, Sergio. Compatibilização de projetos ou engenharia simultânea: Qual é a melhor solução?.2008.21p

QUESTÃO Nº 31

Gabarito: B

Tipo de questão: Múltipla escolha Nível fácil

Conteúdo avaliado: A questão versa sobre Coordenação de projetos e Pla nejamento de obras

Autor(a): CARLOS EDUARDO DANTAS DE OLIVEIRA

Comentário: A questão mostra as interfaces dos projetos desde o programa de necessidades, apresentado pelo cliente, até a sua c oncepção. Aborda, ainda, o processo de compatibilização desses projetos e o de vido planejamento de

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obras. Referências: -BADRA , Pedro Antônio Lousan. Guia Prático de Orçamento de Obras – do escalímetro ao BIM. São Paulo: PINI, 2012 - MATTOS, Aldo Dorea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: PINI, 2010. - GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção Civil Brasileira. São Paulo: PINI, 2004. - LIMMER, Carl V. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997. - AMBROZEWICZ, Paulo Henrique L. Materiais de Construção – Normas, Especificações, Aplicação e Ensaios de laboratório. São Paulo: PINI, 2012.

QUESTÃO Nº 32

Gabarito: B

Tipo de questão: média dificuldade Estrutura da questão: resposta múltipla

Conteúdo avaliado: Representação Gráfica de projeto de arquitetura, ur banismo e paisagismo. Representação da Topografia e noções de geoprocessa mento e interpretação de imagens e mapas.

Autor(a): MARIA ESTER DE SOUZA

Comentário: A questão abordou temas relacionados à topografia, representação gráfica, noções de geoprocessamento, leitura e interpretação de imagens e mapas. A questão é formulada adequadamente e encontra os con teúdos explicados nas disciplinas de Planejamento Urbano e Regional.; Inf ormática aplicada à Arquitetura e Urbanismo; Topografia. Na questão o aluno é avaliado em sua capacidade de interpretação de texto, desenhos e exige análise critica. Referências: GOUVEA, Luis Alberto. Biocidade : conceitos e critérios para um desenho ambiental urbano em localidades de clima tropical de planalto. São Paulo: Nobel, 2002. MASCARÓ, Juan. Manual de loteamento e de urbanização . Porto Alegre: Sagra, 1994.

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ERBA, Diego Alfonso (org.). Topografia para estudantes de arquitetura, engenharia e geologia . São Leopoldo: Unisinos, 2003.

QUESTÃO Nº 33

Gabarito: C Tipo de questão: grau de dificuldade baixo (fácil) Conteúdo avaliado: Informática aplicada e sistemas de representação do projeto de arquitetura. Autor(a): Ronaldo da Paixão Fonseca Comentário: A questão propõe uma reflexão crítica acerca das te cnologias CAD no processo de projeto de arquitetura. Por meio do texto de PIÑ ON, destaca o potencial dessas ferramentas computacionais, principalmente n a sua capacidade de precisão e manipulação de escalas distintas de form a rápida e interativa. Porém reforça o possível perigo de banalização e repetiçã o estandardizada que esse tipo de instrumento pode oferecer ao processo criat ivo de projeto, devido sua fácil manipulação. Exemplifica a reflexão proposta no projeto construído com containers e sua respectiva representação em perspe ctiva isométrica explodia. Observa-se, nas imagens e no desenho que, mesmo com a utilização de containers (o que acarretaria uma repetição de um p adrão), é possível enxergar no projeto uma variedade de soluções e experimentaç ões tanto formais quanto de tecnologia de construção. Por tudo isso a altern ativa de número II não é correta. Disciplinas relacionadas: INFORMÁTICA APLICADA A A RQUITETURA E O URBANISMO, DESENHO PROJETIVO I, II e II. Referências: CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2000. FRENCH, Thomas Ewing,; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. São Paulo: Globo, 2005. GIESECK, et al., Comunicação Gráfica Moderna, 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002

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QUESTÃO Nº 34

Gabarito: D

Tipo de questão: fácil Estrutura da questão: resposta direta

Conteúdo avaliado: Conhecimento sobre instrumentais de informática par a tratamento e gerenciamento de informações, concepção, expressão e representação aplicada à arquitetura, urbanismo, paisagismo e pla nejamento urbano. Autor(a): Alessandro Miguel de Oliveira

Comentário: Esta questão avalia conteúdos de informática aplica da a arquitetura, urbanismo e paisagismo, métodos de produção desenvolvimento d o projeto arquitetônico, urbano e paisagismo, como também, ferramentas de re presentação dos projetos e gerenciamento integral e colaborativo do edifício. Tal conteúdo é abordado de maneira indireta nas disciplinas de Des enho Projetivo I, II, III e de maneira direta na disciplina de Informática Aplicad a a Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. A questão requer do aluno a capacidade de discernir sobre tecnologias computacionais de representação bidimen sional, modelagem tridimensional e gerenciamento integral do edifício por meio de programas de computador. Tecnologias CAD e BIM. As alternativas apresentadas são de fácil entendimento, possibilitando a identificação da res posta correta, pois, claramente não se relacionar com as alternativas an teriores descritas no enunciado.

Referências: SOUZA, L. L. A.; AMORIM, S. R. L.; LYRIO, A. M. Impactos do uso do BIM em escritórios de Arquitetura: oportunidades no mercad o Imobiliário. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br>. LIMA, Claudia Campos. Autodesk Revit Architecture 2012: conceitos e aplicações . São Paulo:Érica, 2011

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QUESTÃO Nº 35

Gabarito: B

Tipo de questão: Fácil Estrutura da questão: Asserção/Razão

Conteúdo avaliado: Compreensão básica sobre a problemática do processo de ocupações irregulares nas cidades brasileiras, em especial na s metrópoles, que tem com alimentadores, a má distribuição de renda, a inoper ância das autoridades municipais na gestão e fiscalização dos territórios urbanos e a ineficiência das políticas públicas compensatórias na área da HI S, pelo menos; compreensão básica de SIG, bancos de dados, cadastr os, geoprocessamento, análises espaciais, aplicados à representação desta modalidade de ocupação urbana;

Autor(a): SERGIO EDWARD WIEDERHECKER

Comentário: O uso do geoprocessamento na regularização fundiári a e urbanística: uma proposta de apoio à decisão ao município de Taboão da Serra-SP. Discute-se a aplicação de técnicas do geoprocessamento, por meio do SIG, à problemática da regularização fundiária e urbanística de favelas ; com o objetivo de facilitar, agilizar e ampliar o conhecimento de instituições p úblicas sobre estas áreas irregulares. Referências: Dissertação de mestrado de autoria de Luciana Dias do Nascimento Programa de pós graduação em Geografia. Área: Geografia física. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.