Curso de Ar Condicionado Ministrado Pela Telebrás

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CURSO DE AR CONDICIONADO MINISTRADO PELA TELEBRÁS CURSO MINISTRADO PELA TELEBRÁS DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS NO CENTRO DE TREINAMENTO EM BRASÍLIA/DF (1993) OBJETIVO GERAL: Capacitar o profissional para realizar manutenção de equipamento de ar condicionado. Identificar os diversos sistemas de ar condicionado. Interpretar diagramas dos sistemas. Corrigir anormalidades nos sistemas elétrico, hidráulico, pneumático, de refrigeração, ventilação, lubrificação e de purga. Ajustar temperatura, umidade relativa do ar e demais parâmetros. .................................................................................. ............... BIBLIOGRAFIA: - MECÂNICA DE REFRIGERAÇÃO - MANUAL / SENAI DEPTº NACIONAL - MODERN AIR CONDITIONING PRACTICE - Seconde Edition - Harris Conde - Mc Graw - Hill Book Company - EQUIPOS DE AIRE ACONDICIONADO - Norma C. Harris - Editorial H.A.S.A. - Buenos Aires - Madrid - Trabalhos de Laboratório de Eletrotécnica I e II - 21ª edição - 1975 - EMBRATEL / RJ - ABC DEL AIRE ACONDICIONADO - Ernest Tricomi - Baixareau Editores Marcombo - Barcelona - NORMA TÉCNICA - EMBRATEL (NOT-OPM-962 de 01/02/79) - CATÁLOGO DE TRATAMENTO DA ÁGUA - MAGNUS SOILAX - COLDEX TRANE - Indústria e Comércio S/A Artigo Técnico 2-874-375/3000 Março/75 .................................................................................. ............... SISTEMA DE AR CONDICIONADO A sua finalidade é controlar a temperatura, umidade relativa, pureza e movimentação do ar de ambientes delimitados, mantendo-se dentro das faixas exigida para o perfeito funcionamento de equipamento e condições de trabalho de pessoal. Um SISTEMA DE AR REFRIGERADO é aquele que controla apenas a temperatura e a umidade relativa. CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO É composto de 4 componentes principais e de alguns componentes auxiliares,

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CURSO DE AR CONDICIONADO MINISTRADO PELA TELEBRS

CURSO MINISTRADO PELA TELEBRS DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOSNO CENTRO DE TREINAMENTO EM BRASLIA/DF (1993)

OBJETIVO GERAL:

Capacitar o profissional para realizar manuteno de equipamento de ar condicionado.

Identificar os diversos sistemas de ar condicionado.

Interpretar diagramas dos sistemas.

Corrigir anormalidades nos sistemas eltrico, hidrulico, pneumtico, de refrigerao, ventilao, lubrificao e de purga.

Ajustar temperatura, umidade relativa do ar e demais parmetros.

.................................................................................................

BIBLIOGRAFIA:

- MECNICA DE REFRIGERAO - MANUAL / SENAI DEPT NACIONAL

- MODERN AIR CONDITIONING PRACTICE - Seconde Edition - Harris Conde - Mc Graw - Hill Book Company

- EQUIPOS DE AIRE ACONDICIONADO - Norma C. Harris - Editorial H.A.S.A. - Buenos Aires - Madrid

- Trabalhos de Laboratrio de Eletrotcnica I e II - 21 edio - 1975 - EMBRATEL / RJ

- ABC DEL AIRE ACONDICIONADO - Ernest Tricomi - Baixareau Editores Marcombo - Barcelona

- NORMA TCNICA - EMBRATEL (NOT-OPM-962 de 01/02/79)

- CATLOGO DE TRATAMENTO DA GUA - MAGNUS SOILAX

- COLDEX TRANE - Indstria e Comrcio S/A Artigo Tcnico 2-874-375/3000 Maro/75

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SISTEMA DE AR CONDICIONADO

A sua finalidade controlar a temperatura, umidade relativa, pureza e movimentao do ar de ambientes delimitados, mantendo-se dentro das faixas exigida para o perfeito funcionamento de equipamento e condies de trabalho de pessoal.

Um SISTEMA DE AR REFRIGERADO aquele que controla apenas a temperatura e a umidade relativa.

CIRCUITO DE REFRIGERAO

composto de 4 componentes principais e de alguns componentes auxiliares, utilizados de acordo com o tipo de sistema e com a finalidade de se ter maior segurana e um melhor controle do mesmo.

Os componentes principais so: COMPRESSOR, CONDENSADOR, EVAPORADOR e VLVULA DE EXPANSO.

O gs refrigerante contido no circuto, ao passar pelo evaporador, recebe calor oriundo do ambiente a ser refrigerado e passa para o estado de vapor sendo ento aspirado pelo compressor que aumenta a sua presso e temperatura at um determinado valor. No condensador o gs refrigerante em forma de vapor superaquecido condensado, sendo o lquido forado atravs da linha de lquido at a vlvula de expanso. A vlvula de expanso d uma queda de presso e ao mesmo tempo controla a quantidade de lquido para o evaporador, e a o ciclo se repete.

CIRCUITO DE REFRIGERAO COM COMPONENTES AUXILIARES:

01. COMPRESSOR02. CONDENSADOR03. EVAPORADOR04. VLVULA DE EXPANSO05. VISOR DE LQUIDO COM INDICADOR DE UMIDADE06. FILTRO SECADOR07. TANQUE DE LQUIDO08. ACUMULADOR DE SUCCO OU SEPARADOR DE LQUIDO09. VLVULA DE BAIXA10. VlVULA DE ALTA11. PRESSOTATO DUPLO12. SEPARADOR DE LEO13. ELIMINADOR DE VIBRAO14. ABAFADOR DE RUDO15. VLVULA DE SERVIO16. FILTRO DE LQUIDO17. VISOR DE LQUIDO18. DISTRIBUIDOR DE LQUIDO19. MANMETRO DE ALTA20. MANMETRO DE BAIXA21. MANMETRO

Os SISTEMAS DE AR CONDICIONADO so constitudos por condicionadores do tipo Expanso Direta e Expanso Indireta, de diversos tipos de capacidade, bem como seus acessrios os quais so agrupados conforme as necessidadess dos ambientes condicionados.

A formao desses Sistemas, se apia nas caractersticas dos ambientes condicionados.

Portanto, o tipo de Sistema, leva em conta as caractersticas prediais, tais como rea total a ser condicionada e disponibilidade de gua.

Tipos de Sistema:

Geralmente os SISTEMAS DE AR CONDICIONADO existentes nas empresas com CPD so:

SISTEMA DE EXPANSO DIRETA:

Condicionador de ar composto, do tipo "Domstico".Condicionador de ar do tipo "Self-Contained", condensao a ar.Condicionador de ar do tipo "Slef-Contained", condensao a gua.

SISTEMA DE EXPANSO INDIRETA:

Condicionador de ar do tipo "Fan-Coil" e Central de gua gelada.

Sistema de condicionamento de ar, utilizando condicionadores de ar compacto, do tipo "Domstico", so constitudos por:

- Compressor- Elemento resfriador do ar- Elemento condensador- Sistema de comando e controle- Sistema de proteo- Filtro de ar

Aplica-se a ambientes onde:

- A rea total a ser condicionado no exceda a 100m2.- distncia da parede oposta aquela em que o condicionador ser instalado no ultrapasse a 6m.

Instala-se em ambientes que:

- No exijam rigor no controle de temperatura.- No exijam rigor no controle da umidade.

Observao:Este tipo de condicionador no admite ser conectado rede de dutos para distribuio do ar.

Sistema de condicionamento de ar, utilizando condicionador de ar do tipo "Self-Contained", com condensao a ar, so constitudos por:

- Condicionador de ar- Compressores- Elementos resfriadores do ar- Elementos condensadores- Sistema de comando- Sistema de proteo- Filtros de ar- Sistema de aquecimento e umidificao- Sistema de controle- Rede de dutos de distribuio de ar e acessrios ou pleno de distribuio de ar

Aplicam-se a:

- Prdios com at 600m2 de rea total a ser condicionada- Locais em que h reconhecidamente insuficincia ou Inadequabilidade de gua

Observao:- Permite controlar a temperatura e umidade relativa do ar, desde que associados a elementos apropriados.- No caso de ambientes destinados a equipamentos de CPD, utilizam-se 2 estgios de filtros.

Sistema de condicionamento de ar, utilizando condicionadores de ar do tipo "Self-Contained", com condensao a gua, so constitudos por:

- Condicionador de ar- Compressor- Elementos resfriadores do ar- Elementos condensadores- Sistemas de comando- Sistemas de proteo- Filtro de ar- Sistemas de aquecimento e umidificao- Sistema de controle- Rede de dutos de distribuio de ar e acessrios ou pleno de distribuio de ar.- Torres de resfriamento de gua e acessrios- Bombas de gua de condensao e acessrios

Aplicam-se a:

- Prdios com at 1200m2 de rea total a ser condicionada

Observao:- Permite controlar a temperatura e umidade relativa do ar, desde que associados a elementos apropriados.- No caso de ambientes destinados a equipamentos de CPD, utilizam-se 2 estgios de filtros.

Os Sistemas de Expanso Indireta so constitudos por:

- Central de gua gelada:. Compressores. Elementos resfriadores da gua. Elementos condensadores. Sistemas de comando. Sistemas de proteo. Sistemas de controle

- Bombas de gua gelada

- Rede hidrulica de gua gelada e acessrios

- Bombas de gua de condensao

- Rede hidrulica de gua de condensao e acessrios

- Torres de resfriamento de gua e acessrios

- Condicionadores "Fan-Coil":. Elemento resfriador do ar. Ventiladores. Sistema de comando. Filtros de ar. Sistema de proteo. Sistema de controle

- Sistemas de aquecimento e umidificao

- Rede de dutos de distribuio de ar e acessrios

Este sistema longamente utilizado e a cada dia mais aumento o seu emprego em virtude da robustez do equipamento, confiabilidade, custo operacional mais baixo do que em unidades Self-Contained e por permitir um melhor controle de temperatura.

chamado de expanso indireta, pois o ar no resfriado diretamente, no evaporador do sistema. No evaporador resfriado a gua que funcionar como o elemento resfriador do ar. O emprego de gua gelada nos possibilita atender a ambientes localizados a grande distncia, pelo simples bombeamento de gua at este ambiente.

O sistema apresenta as seguintes vantagens de instalao:

- Todo o equipamento de grande porte fica centralizado em uma nica casa de mquinas, facilitando os servios de manuteno.- Os grandes consumidores de energia eltrica ficam agrupados em uma mesma casa de mquinas, simplificando a distribuio de energia eltrica.- Possibilidade de conduzir a gua a grandes distncias.

CONDICIONADORES DE AR TIPO FAN-COIL

So constitudos por ventiladores centrfugos, serpentinas de arrefecimento, filtros de ar e gabinete onde estes componentes so montados.

O controle de temperatura ambiente feito, nos condicionadores de ar Fan-Coil por meio de vlvulas de 3 vias (proporcionais ou do tipo tudo ou nada) que controlam a admisso de gua nas serpentinas dos condicionadores.

As vlvulas de 3 vias podem ser eltricas, eletrnicas ou pneumticas.

GRUPOS DE GUA GELADA (COLD GENERATORS OU WATER CHILLERS)

Estes grupos so constitudos por compressor do tipo semi-hermtico, evaporador (resfriador de gua) do tipo Shell and Tub, condensador multitubular Shell and tub, vlvula de expanso, filtro secador, vlvula solenide, visor de lquido e quadro eltrico de comando e proteo.

Todos estes equipamentos so montados em uma nica unidade.

O tanque de expanso tem a finalidade de absorver as variaes de volume da gua, expurgar o ar do sistema e permitir o enchimento com gua do mesmo.

INSTALAO

A instalao dos grupos de gua gelada bastante simples pois os mesmos j so fornecidos pelos fabricantes devidamente carregados de gs e testados, bastando apenas s interligaes eltricas e hidrulicas sejam completadas.

Os condicionadores de ar Fan-Coil para a sua instalao necessitam tambm de interligaes eltricas e hidrulicas.

Com relao s tubulaes de gua gelada importante que as mesmas sejam bem isoladas para impedir a condensao de umidade do ar nas paredes dos tubos.

O COMPRESSOR

O compressor tem duas funes no ciclo de refrigerao:

a) Aspirar os vapores formados no evaporador

b) Elevar a presso desses vapores, afim de elevar a temperatura de condensao, permitindo portanto a condensao dos vapores por meio do ar ou da gua.

TIPOS DE COMPRESSORES

1.ALTERNATIVOS - ABERTOS2.ALTERNATIVOS - FECHADOS - HERMTICOS3.ALTERNATIVOS - FECHADOS - SEMI-HERMTICOS

4.ROTATIVO - ABERTO5.ROTATIVO - FECHADO - DE LMINA - COM MOLA6.ROTATIVO - FECHADO - DE LMINA - SEM MOLA7.ROTATIVO - FECHADO - DE PALHETA - COM MOLA8.ROTATIVO - FECHADO - DE PALHETA - SEM MOLA

9.CENTRFUGOS

COMPRESSORES ALTERNATIVOS

A construo dos compressores alternativos similar de um motor a exploso, com pistes acionados por um eixo e fazendo alternadamente suco e compresso com um cilindro equipado com vlvulas de suco e descarga.

COMPRESSORES ABERTOS

So os compressores acionados por correias ou luvas elsticas. Um selo de vedao impede o vazamento de gs e de leo atravs do eixo. Este tipo de compressor j foi muito utilizado, hoje em dia esto caindo em desuso e sendo substitudos por compressores hermticos ou semi-hermticos.

Apresentam as seguintes desvantagens: grande peso, caros, grandes, vazamento pelo selo, problemas de alinhamento da transmisso, barulhentos.

Dos problemas acima, o pior o vazamento pelo selo.

Fabricados nas potncias de 1/8 HP at 300 HP. Velocidade no mximo de 1000 RPM, em alguns casos at 1750 RPM.

COMPRESSORES HERMTICOS

o resultado da necessidade de se obter equipamento de baixo preo e de dimenses reduzidas. O motor e o compressor so encerrados em uma carcaa hermticamente selada, tendo contato com o exterior apenas os fios de alimentao do motor e as vlvulas de suco e descarga.

Tm como principais vantagens: baixo custo, eliminao do selo de vedao, funcionamento silencioso, eliminao de transmisso e problemas de alinhamento.

A desvantagem deste tipo de copmpressor que no se pode repar-lo, pois para isso h necessidade de se seccionar o mesmo.

So fabricados nas potncias de 1/8 HP at 7,5 HP e tm rotaes de 1750 RPM e 3500 RPM.

COMPRESSORES SEMI-HERMTICOS

So semelhantes aos compressores hermticos notando-se que a caixa que envolve o conjunto compressor-motor toda parafusada, permitindo assim o acesso aos componentes do mesmo, possibilitando a substituio de quaisquer componentes.

So fabricados em potncias de 2 HP at 200 HP. A rotao normal de 1750 RPM.

LQUIDO NO CRTER DO COMPRESSOR

A presena de lquido no crter sempre indesejvel, por diversas razes, a saber:

a) A excessiva diluio do leo pelo lquido refrigerante pode acarretar lubrificao inadequada de diversas partes do compressor.

b) O lquido pode evaporar no crter e fazer com que o leo espume, aumentando dessa forma o volume de leo carregado para fora do compressor.

O lquido pode entrar no crter por diversas maneiras:

1. M regulagem da vlvula de expanso, acarretando em determinadas ocasies excessiva alimentao de refrigerante no evaporador. Neste caso, deve-se regular a vlvula de expanso e verificar-se o traado da linha de suco (super aquecimento e sub-resfriamento).

2. O lquido pode fluir por gravidade para o compressor, quando o compressor est parado. Isto acontece em virtude de um mau projeto das tubulaes de suco.

3. Quando a temperatura do crter fica inferior a do evaporador, ou seja, o lquido evapora no evaporador e vai condensar no crter. Naturalmente isto ocorre somente quando o compressor est parado ou quando o compressor est instalado em locais frios onde a temperatura do crter pode ficar inferior a do evaporador.

A soluo manter a temperatura do crter maior do que a temperatura de condensao do refrigerante, o que conseguido por meio de um aquecedor de crter.

LUBRIFICAO

O compressor tem 2 tipos de lubrificao; por salpico e por presso com bomba de leo.

LUBRIFICAO POR SALPICO

usada em compressores abertos com capacidade at 15 TR. Na parte de baixo do casquilho de cada biela h um pescador que mergulha no leo do crter em cada rotao. Ao sair do leo, o pescador atira o leo para cima espalhando-o sobre as paredes do cilindro, mbolo, mancais, etc.

LUBRIFICAO POR PRESSO

feita por meio de bombas de engrenagens. A bomba diretamente acionada pelo prprio eixo.

O sentido de rotao de um compressor pode ser ditado pelo sistema de lubrificao, pois quanto as vlvulas, o sentido no interessa pois as mesmas so aujtmticas. As modernas bombas de leo podem girar em qualquer direo.

O leo utilizado em compressore frigorficos deve ser incongelvel, conservar a viscosidade em baixa temperatura, no reagir quimicamente com o fludo refrigerante a ser isento de cra.

NVEL DE LEO

O nvel do leo deve manter-se sempre um pouco acima do centro do visor.

PRESSO DO LEO

A presso do leo na sada da bomba igual a soma de presso reinante no crter mais a presso da bomba. Normalmente a presso da bomba de 40 a 45 lb/in2 superior a presso de suco.

ARREFECIMENTO DO COMPRESSOR

Os compressores abertos so arrefecidoss por ar ou gua. Para o arrefecimento a ar os compressores tm cabeas alhetadas afim de permitir uma boa dissipao de calor, principalemtnedo calor de compresso.

Para o arrefecimento por gua (usado principalmente em compressores de amnia) os compressores so dotados de camisas por onde circula a gua.

Os compressores hermticos e semi-hermticos so arrefecidos pelo prprio gs de suco. O gs passa atravs do motor resfriando-o.

Os compressores, sempre que possvel, devem ser instalados em locais bem ventilados para evitar-se o excessivo aquecimento dos mesmos.

O CONDENSADOR

A funo bsica do condensador liquefazer o gs refrigerante para isso emprega-se como meio refrigerante o ar ou a gua. Existem, ento, 2 tipos de condensadores; Condensadores resfriados ar e os Condensadores resfriados a gua.

CONDENSADORRES A AR

Posdem ser de 2 tipos: com ou sem circulao forada de ar.

Consistem de tubos de cobre ou ao alhetados, no interior dos quais circula o refrigerante. O ar ambiente circulando atravs do mesmo, troca calor com o refrigerante condensando-o.

A grande vantagem desses condensadores de dispensarem a gua.

Vantagens:

-Custo inicial baixo-Reduzido custo de manuteno

Desvantagens:

-Necessita grandes volumes de ar, tendo dessa forma nvel de rudo elevado.-Custo operacional elevado, pois o compressor absorve mnais energia.-A eficincia diminue quando a temperatura ambiente aumenta.-Problemas de funcionamento inicial nos climas frios. Normalmente o equipamento desarma por baixa presso, por excesso de sub-resfriamento.

CONDENSADOR SEM CIRCULAO FORADA DE AR

Como exemplo temos o condensador de geladeira domstica. O ar circula por conveco no mesmo, criando uma corrente vertical de baixo para cima.

CONDENSADOR COM CIRCULAO FORADA DE AR

So os providos de ventiladores foradores do ar.

IMPORTANTE:

. Os condensadores a ar devem ser mantidos limpos. Acmulo de poeira, diminue a sua eficincia.

. A circulao de ar deve ser facilitada. Deve-se instalar o condensador em locais bem ventilados.

. Os condensadores a ar no devem ficar expostos aos raios solares.

. Os ventiladores dos condensadores devem ter a descarga de ar livre de obstculos.

. Evitar sempre a possibilidade de curtos-circuitos de ar.

CONDENSADORES A GUA

A gua utilizada nos condensadores deve ser limpa e no corrosiva. Deve ser feita a filtragem e o tratamento qumico da mesma, para que no acarrete problemas ao equipamento.

Os tipos principais de condensadores a gua so; Duplo tubo e o Shell and Tube.

DUPLO TUBO - usado para sistemas at 7,TR.

Fabricado com tubos de cobre ou ao. Consiste num tubo dentro de outro. Normalmente a gua corre no tubo menor e o gs no maior e em sentido contrrio (contracorrente).

SHELL AND TUBE - usado para grandes capacidades em TR.

Permite uma grande capacidade de dissipao de calor, em um equipamento de dimenses relativamente reduzidas. Consistem em um grande nmero de tubos, encerrados em um cilindro de ao. A gua corre no interior dos tubos e o gs externamente aos tubos. Neste tipo de condensador o cilindro funciona tambm como tanque de lquido.

Para que se obtenha um bom rendimento, a gua deve passar atravs dos tubos com uma certa velocidade, assim sendo os tubos so divididos em grupos. Cada vez que a gua corre o condensador de fora a fora, diz-se que efetuou um passe, um condensador tem tantos passes quantos so as voltas que a gua percorre no seu interior.

- Os volumes de gua requeridos so relativamente grandes, normalmente cerca de 700 l/h para cada 3750 kcal/h.

- A diferena de temperatura entre a entrada e a sada da gua est normalmente em 5,5C.

- Os condensadores so normalmente equipados com vlvulas de segurana, que disparam quando a presso atinge o nvel de segurana previsto.

- A gua fria deve sempre entrar por baixo e o gs quente por cima. Se a gua estiver entrando por cima, o sistema ficar em alta presso.

- Este tipo de condensador possibilita a limpeza do circuito de gua, pela retirada de suas tampas. Pode-se efetuar a limpeza mecnica dos tubos passando-se uma escova de fora a fora nos mesmos.

- Deve ser feita uma limpeza (parte de gua) peridica nos condensadores para que os mesmos no tenham a sua eficincia diminuda, pelo acmulo de sujeira e lama nos tubos.

SHELL AND COIL

Consiste em uma serpentina de cobre montada no interior de um cilindro de ao. A gua corre no interior dos tubos de cobre e o gs entre os tubos de cobre e o cilindro de ao. Normalmente o cilindro serve tambm como tanque de lquido. Apresenta desvantagem no caso de vazamentos, pois difcil de se remover a serpentina interna. No permite a limpeza mecnica sem que se corte o cilindro, pois para se obter menores custos, os cilindros tm as suas tampas soldadas.

O EVAPORADOR

a parte de um sistema de refrigerao (lado de baixa presso) onde o lquido refrigerante evapora, absorvendo calor com esta mudana de estado fsico.

Assim, a serpentina para ar condicionado e refrigerao, resfriadores de lquido 9Chillers) ou um fabricador de gelo domstico, etc., so todos evaporadores.

Existem dois tipos de evaporadores: inundados e secos ou de expanso direta.

EVAPORADOR INUNDADO

aquela no qual mantido determinado nvel de lquido no seu interior, por meio de uma vlvula de bia.

Funcionamento: a vlvula de bia mantm constante o nvel do refrigerante no interior do evaporador, em outras palavras, quando parte do lquido evapora, mais lquido admitido pela vlvula, isto resulta que o interior do evaporador fica cheio de lquido at o nvel determinado pela bia, a circulao do refrigerante atravs do evaporador feita por gravidades: o gs evaporado aspirado ento pelo compressor.

EVAPORADOR SECO OU DE EXPANSO DIRETA

Neste tipo, a admisso de refrigerante feita por meio de uma vlvula de expanso ou de um tubo capilar.

A vlvula de expanso termosttica permite passar apenas a quantidade de refrigerante requerida.

EVAPORADOR DE TUBOS LISOS

So fabricados em ao ou cobre. Os fabricados com tubos de ao so empregados em g randes instalales, principalmente com amnia. Os construdos com tubos de cobre, prestam-se principalmente para resfriamento de lquidos. Observar que quando se empregar tubos de cobre para refrigerar gua potvel, os tubos devem ser estanhados.

EVAPORADOR DE PLACAS

Como exemplo podemos citar o evaporador de uma geladeira domstica. Consistem em 2 placas que so unidas de forma a permitir o fluxo do refrigerante entre elas.

Existem evaporadores de placa de pequena capacidade e os de grande capacidade.

EVAPORADOR DE TUBOS ALHETADOS

So fabricados com tubos de cobre ou ao. Estes tubos recebem alhetas que tm a funo de aumentar a eficincia da trova de calor entre o evaporador e o fludo a ser resfriado. As alhetas so de cobre, alumnio ou ao.

As alhetas podem ser soldadas aos tubos ou ento so juntadas aos tubos e estes sofrem uma expanso, permitindo um perfeito contato do tubo com alheta.

O evaporador de expanso direta muito usado em instalaes de ar condicionado.

IMPORTANTE:

O evaporador que estiver com as alhetas frouxas, isto , sem um bom contato com o tubo, est trabalhando com baixa eficincia. Deve ser reparado imediatamente.

EVAPORADOR TIPO SHELL AND TUBE

Este tipo de evaporador muito usado para resfriamento de lquidos.

Deve ser protegido por um termostato de segurana, contra congelamento.

IMPORTANTE:

Os evaporadores de expanso direta devem ser instalados sempre com os tubos de refrigerante na horizontal. Tubos no sentido vertical provocam o acmulo de leo na parter mais baixa.

Os evaporadores apresentam 2 tipos de defeitos mais usuais:

- Vazamentos de refrigerante- Obstruo das reas de trocas de calor por gelo ou impurezas. O acmulo de gelo, exceto em instalaes de temperatura menor do que 0C, deve ser pesquisado e a causa diagnosticada.

Capacidade dos evaporadores

Nos evaporadores quando a temperatura de suco aumenta, a capacidade se reduz, pois diminui a diferena de temperatura entre o evaporador e o ar a ser resfriado.

VLVULAS DE EXPANSO

So vlvulas destinadas a controlar o fluxo de refrigerante nos evaporadores.

Tipos de Vlvulas de Expanso

1.MANUAL2.AUTOMTICA PRESSOSTTICA (de presso constante)3.AUTOMTICA TERMOSTTICA COM EQUALIZADOR DE PRESSO INTERNA4.AUTOMTICA TERMOSTTICA COM EQUALIZADOR DE PRESSO EXTERNA5.TUBO CAPILAR

VLVULA DE EXPANSO MANUAL

uma vlvula de agulha, de regulagem manual. usada em evaporadores com carga trmica constante, uma vlvula que caiu em desuso.

empregada normalmente como "by-pass" de outras vlvulas de expanso automtica, funcionando somente quando esta estuver em reparos.

A quantidade de lquido que passa pela vlvula depende da diferena de presso entre a entrada e a sada de vlvula e o grau de abertura da mesma.

A principal desvantagem desta vlvula a sua incapacidade de alterar o fluxo de refrigerante em funo de variaes na carga trmica. Necessira ser manualmente ajustada para acompanhar as flutuaes de cargas trmicas, sendo evidentes as suas limitaes e desvantagens.

Permite nas ocasies de pouca carga trmica que o evaporador fique super alimentado e nas ocasies de excesso de carga trmica que o mesmo fique subalimentado de refrigerante.

VLVULA DE EXPANSO DE PRESSO CONSTANTE

Esta vlvula mantm a presso no interior do e vaporador constante independentem,ente da carga no evaporador. comandada por um diafragma, atuado pela presso no evaporador. Se a presso no evaporador sobe, o diafragma tende a se dilatar deslocando o assento da vlvula fechando a mesma, reduzindo assim o fluxo de refrigerante. Se a presso no evaporador cai o diafragma se contrai auxiliado pela mola e aumenta a passagem de refrigerante. A presso desejada regulada em um parafuso existente na mesma.

Este aumento e diminuio do fluxo de refrigerante em funo de presso no evaporador permite manter a presso de evaporao constante e no valor para o qual a vlvula est ajustada.

Esta vlvula pode ser empregada em sistemas de carga trmica constante. No pode ser usada em sistemas onde um compressor atende a mais de um evaporador, pois se a carga em um evaporador diminuir a presso no mesmo cair, e no caso de dois evaporadores ligados a mesma linha de suco, haver uma equaliza~ao de presses, interferindo com o funcionamento individual de cada vlvula.

Componentes internos da vlvula:

.Mola.Sede.Filtro.Diafragma.Parafuso de Ajuste.Presso da mola.Presso do evaporador.Entrada.Sada

A maior desvantagem deste tipo de vlvula a sua fraca eficincia se comparada com a vlvula de expenso termosttica.

No caso de um evaporador com muita carga e acontece que o gs refrigerante volta ao compressor muito superaquecido podendo ocasionar problemas de arrefecimento em compressores hermticos ou semi-hermticos (compressores refrigerados pela prpria suco), alm disso o evaporador ter a sua capacidade reduzida em virtude da alimentao insuficiente de refrigerante.

No caso de um evaporador com pouca carga, h alimentao excessiva de refrigerante que inunda o evaporador de lquido ocasionando, inclusive, por falta de carga trmica, que retorne lquido para o compressor.

Pelo exposto vemos que esta vlvula no deve ser aplicada em sistemas de carga varivel e que para funcionar corretamente necessita de regulagens constantes o que praticamente impossvel de ser conseguido.

VLVULA DE EXPANSO TERMOSTTICA

Consideraes

No ciclo de refrigerao se o evaporador recebe lquido insuficiente ekle evapora rapidamente e grande parte do evaporador fica inoperante.

Em caso contrrio se o evaporador recebe lquido de refrigerante em demasia, parte deste lquido pode passar pelo evaporador sem evaporar-se e retornando ao compressor

Como sabido os lquidos so imcompressveis, e caso ele chegue ao espao compreendido entre o pisto e o cabeote pode cuasar quebra do pisto, da biela ou das vlvulas.

Lquido em pequenas quantidades causa um rudo caracterstico.

Deve ser imediatamente pesquisado e medidas corretivas adotas.

IMPORTANTE:

Retorno de lquido ao compressor deve ser evitado a todo custo.

Funcionamento:

O bulbo sensor remoto carregado, normalmente com o mesmo refrigerante usado no sistema. Um tubo capilar interliga o blubo com o diafragma. Se o bulbo sensor remoto se aquecer, a presso do gs contido no seu interior vai aumentar. Esta presso ser ento transm,itida pelo tubo capilar at o diafragma. O diafragma empurrado ento para baixo, removendo a agulha, e permitindo a passagem de mais refrigerante.

No caso do bulbo remoto ser esfriado, a presso no bulbo diminuir e consequentemente no diafragma e a mola mover a agulha para cima acarretando o fechamento da vlvula.

Vemos ento que a temperatura que o bulbo sente que vai determinar a quantidade de refrigerante que passar pelo evaporador.

Alguns tipos de vlvulas de expanso permitem regular a tenso da mola em funo do maior ou menor grau de calor que afetar o bulbo. Esta regulagem afetar o movimento da agulha.

Esta regulagem chama-se regulagem do superaquecimento da vlvula.

Superaquecimento a elevao da temperatura do refriogerante aps a evaporao. Significa que o refrigerante aps evaporar continua a ganhar calor, ou seja em uma vlvula regulada para 10F de superaquecimento a temperatura do gs passando pela suco junto ao bulbo deve ser 10F maior do que a temperatura de evaporao.

VLVULA DE EXPANSO COM EQUALIZADOR DE PRESSO EXTERNO

A funo do equalizador externo elimina o efeito da perda depresso atravs do evaporador e o superaquecimento vai depender somente da ajustagem da mola.

TUBO CAPILAR

usado em sistemas de pequena capacidade. usado para Freon. S pode ser utilizado em sistemas perfeitamente limpos e isentos de umidade, pois impurezas e a umidade (por congelamento) podem obstruir o tubo capilar.

Quando o sistema est operando, existe somente uma combinao entre as presses de entrada e sada do tubo capilar, na qual o gs do condensador no passa para o evaporador, ou ento o lquido no acumulado no condensador. A carga de refrigerante tem de ser exata. Com refrigerante em excesso o motor do compressor entrar em sobrecarga e com refrigerante de menos o sistema perde a capacidade.

FLASH GS

quando acontece da linha de lquido ganhar calor por um meio qualquer. Este ganho de calor ocasiona a evaporao do lquido antes da vlvula.

Quando acontece de chegar a vlvula de expanso gs + lquido h a diminuio da capacidade da vlvula e consequentemente do sistema.

O "flahs gas" danifica a sede da vlvula e ocasiona um chiado desagradvel.

Para se eliminar o "flash gas" faz-se o sub-resfriamento do lquido ou seja reduzir a temperatura do lquido aps a condensao, abaixo da temperatura de condensao.

Esta reduo de temperatura pode ser feita atravs de um pequeno trocador de calor ou montando-se a linha de suco e a linha de lquido coladas uma na outra.

O sub-resfriamento tem a vantagem de aumentar a eficincia do sistema atravs do aumento do efeito de refrigerao do lquido sub-resfriado.

DETALHES DA INSTALAO

- As vlvulas de expanso devem ser instaladas o mais prximo possvel do distribuidor de lquido, e este o mais prximo possvel do evaporador.

- Os bulbos sensores remotos devem ser instalados, notando-se que nos tubos de dimetro de at 5/8" OD o bulbo deve ser colocado sobre o tubo de suco e que nos dimetros maiores do que 5/8" OD, devem ser instalados no ngulo de 45.

- O equalizador externo deve ser colocado sempre aps o bulbo.

OBSERVAES IMPORTANTES:

As vlvulas de expanso podem apresentar os seguintes problemas:

- Regulagem incorreta do superaquecimento- Quebra do bulbo- Mau contato entre o bulbo e o tubo de suco- Nos casos em que h uma corrente de ar passando pelo bulbo, conveniente isol-lo trmicamente, para que o mesmo no ganhe calor e transmita um comando errado vlvula de expanso.- M colocao do tubo equalizador.

PSICOMETRIA

PROPRIEDADES DO AR

O ar seco, o ar totalmente isento de umidade.

O ar seco, funciona como esponja. Ele absorve umidade (vapor d'agua). Quanto maior for a temperatura do ar seco maior ser a sua capacidade de absorver umidade.

Nos problemas usuais de condicionamento o ar a ser tratado, ser sempre uma mistura de ar e vapor d'agua. E em virtude destas caracxtersticas ele possui 5 (cinco) proriedades variveis que so:

a) Temperatura bulbo seco;

b) Temperatura ponto de orvalho;

c) Temperatura bulbo mido;

d) Umidade relativa;

e) Umidade absoluta.

TEMPERATURA BULBO SECO

a temperatura lida no termmetro que tem seu bulbo em contato direto com o ar.

TEMPERATURA BULBO MIDO

a temperatura lida no termmetro que tem seu bulbo envolto por um pano mido e este em contato direto com o ar.

TEMPERATURA PONTO DE ORVALHO

a temperatura na qual o vapor d'agua contido no ar comcea a se condensar isto passa para o estado lquido.

UMIDADE RELATIVA

Quando as temperaturas do ponto de orvalho, bulbo mido e bulbo seco so iguais, o ar est 100% saturado e no tem condies de absorver mais umidade.Umidade relativa do ar a comparao da quantidade de vapor d'gua contida neste ar a uma determinada temperatura de bulbo seco e a quantidade de vapor d'gua que este ar na mesma temperatura, contm nas condies de saturao.

UMIDADE ABSOLUTA

o peso de gua contido em uma determinada massa de ar. Sua unidade gramas/pg.

CARTA PSICROMTRICA

A carta psicromtrica um dispositivo que nos permite com bastante rapidez levantarmos informaes sobre as propriedades do ar.

Utilizando-se a carta psicromtrica, conhecendo-se duas das quatro primeiras das cinco propriedades do ar citadas anteriormente, as outras so facilmente determinadas.

SOLDAR TUBOS

Esta tarefa requer conhecimentos tericos e prticos do mecnico a fim de que a mesma seja executada dentro das normas de qualidade e segurana exigidas.

Definio:

Soldar unir permanentemente duas ou mais peas metlicas.Existem vrios processos de solda.

- Solda oxi-acetilnica- Solda por arco eltrico- Solda por MIG, MAG- Solda por TIG, etc...

Daremos maior ateno a solda oxi-acetilnica por ser o processo de soldagem utilizado na montagem dos componentes do circuto de refrigerao.

No processo oxi-acetilnico, o metal de adio depositado em camadas sobre a pea que est sendo soldada e quando se solidifica mantm a unio das peas.

EQUIPAMENTO OXI-ACETILNICO

Constitui-se basicamente de:

a) Cilindro de oxignio;b) Cilindro de acetileno;c) Reguladores de presso;d) Mangueiras;e) Maarico.

O cilindro de oxignio de ao sem costura e apresenta grande resistncia contra alta presso.

O cilindro de acetileno de ao sem costura, cheio de material poroso que ocupado pela cetona que contm dissolvido em si o acetileno.

OXIGNIO:

O oxignio uma gs incolor, inodoro e insipido, no combustvel. Pode ser obtido por trs processos;

- Reao qumica;- Eletrlise da gua;- Liquefao do ar atmosfrico (usado para obteno comercial).

PRESSO DO OXIGNIO:

Os cilindros de oxignio so carregados a uma presso de 2.200psi a temperatura de 21C.

No processo de soldagem o oxignio atua como agente comburente (ativa a queima do acetileno).

ACETILENO:

um gs incolor de odor caracterstico, altamente combustvel. O acetileno se dissolve em cetona na proporo de 25 volujmes de gs para 1 de cetona. um composto instvel, sujeito a violentas exploses quando se decompe.

PRESSO DO ACETILENO:

No deve ser comprimido alm de 15 psi.

CUIDADOS ESPECIAIS COM O ACETILENO:

Nunca colocar acetileno em contato com prata, cobre ou mercrio, pois poder resultar em violenta exploso em determinadas condies.

REGULADORES DE PRESSO:

Os reguladores mantm estvel a presso de soldagem (mangueiras). No processo de solda oxi-acetilnica, o soldador precisa dispor de oxignio e acetileno em uma presso estvel e de fcil controle.

Os cilindros de oxignio e acetileno no preenchem essas necessidades sendo necessrio instalar reguladores de presso em ambos.

O regulador possui dois manmetros; um registra a presso do cilindro e o outro a presso da mangueira.

Os manmetros dos reguladores possuem a seguinte escala:

Manmetro do oxignio: no cilindro de 0 a 300kg/cm2 e na mangueira de 0 a 15kg/cm2

Manmetro do acetileno: no cilindro de 0 a 30kg/cm2 e na mangueira de 0 a 5kg/cm2

MANGUEIRAS:

So mangueiras especiais construidas para suportarem a presso do gs oferecendo boas condies de segurana.

Mangueira para oxignio de cor preta.

Mangueira para o acetileno da cor vermelha.

De acordo com o ajuste efetuado nos reguladores do cabo do maarico as chamas podem ser:

CHAMA NEUTRA:

Quando a mistura dos gases esto em igual proporo (volumes iguais).

CHAMA OXIDANTE:

Quando o volume de oxignio maior que o volume de acetileno.

CHAMA CARBURANTE:

Quando o volume de acetileno maior que o volume de oxignio.

A chama oxacetilnica constituda pelo "dardo" e "penacho" e a temperatura varia dependendo da distncia do ponto mais prximo ao bico (dardo).

EMPREGO DO MAARICO:

MAARICO OXI-ACETILNICO:

O maarico tem como funo receber o oxignio e o acetileno, mistur-los numa determinada proporo e produzir a chama de acordo com a regulagem recebida.

COMPONENTES DO MAARICO:

a) Bico do maaricob) Extenso do maaricoc) Passagem do oxigniod) Passagem do acetilenoe) Vlvula de entrada do oxigniof) Vlvula de entrada do acetilenog) Cabo do maaricoh) Conexoi) Misturador

No cabo esto situadas as conexes para as mangueiras, vlvulas de regulagem e os tubos de conduo do oxignio e acetileno.

DETALHES IMPORTANTES:

1- A conexo destinada ao oxignio tem rosca para a direita e a do acetileno para a esquerda.

2- As vlvulas abrem e fecham a passagem dos gases e controlam a proporo da mistura.

3- Os tubos so em forma de mola para conduzir o oxignio e em forma de S para conduzir o acetileno.

4- As extenses constituem junto com o corpo o misturador e conduzem a mistura at o bico do maarico.

5- O bico adapta-se na extremidade da extenso e determina a velocidade e o volume dos gases.

Dependendo do fabricante, um mesmo cabo pode conectar-se a diversas extenses de acordo com a exigncia da solva a ser executada.

USO CORRETO PARA ACENDER O MAARICO:

1- Abras os registros dos cilindros de acetileno e oxignio sendo uma volta e meia o suficiente.

2- Regule atravs do regulador a presso de trabalho do oxignio em 5kg e o acetileno 2,5kg.

3- Abra a vlvula do acetileno no corpo do maarico, somente meia volta e acenda-o.

4- Abra a vlvula de oxignioat obter uma chama neutra.

5- Ajuste a chama desejada (neutra, oxidante ou carburante) conforme a necessidade, dependendo do material a ser soldado.

USO CORRETO PARA APAGAR O MAARICO:

1- Abra a vlvula "do maarico" de oxignio at obter uma chama oxidante.

2- Fechar a vlvula "maarico de acetileno.

3- Com movimento rpido abra e feche a vlvula de oxignio.

4- Feche os reguladores e os cilindros.

NOTA:

muito importante seguir as instrues para acender e apagar o maarico afim de evitar um retrocesso da chama.

Se por um motivo qualquer houver retrocesso da chama, feche a vlvula de oxignio.

EMPUNHAMENTO DO MAARICO:

O empunhamento correto do maarico permite controlar a inclinao, ngulo e distncia no processo de soldagem.

O empunhamento deve obedecer a seguinte ordem:

a) Segure o cabo do maarico como se fosse uma caneta;b) Apoie a mangueira entre o brao e o antebrao;c) mova somente o brao para mover o maarico na vertical;d) mova o brao e punho para mover o maarico na horizontal.

PR AQUECIMENTO DAS PEAS:

Antes de soldar deve-se pr-aquecer a pea. O pr-aquecimento tem como finalidade, levar a pea prxima a temperatura de fuso do material de adio (vareta de solda). Solda sem pr-aquecimento provoca defeitos na pea soldada.

O pr-aquecimento deve ser feito em movimentos circulares por toda a rea a ser soldada.

OS FLUXOS:

Os fluxos tem grande importncia na solda oxi-acetilnica. Todas as varetas de solda devem ser empregadas com o fluxo correspondente com exceo para certos tipos de soldas.

Na soldagem o fluxo tem as seguintes funes:

1- Impedir a formao de xidos (durante o aquecimento).2- Eliminar os xidos que se formam (durante a soldagem).3- Diminuir a tenso superficial do material de adio (vareta).4- Indicar a temperatura.

A composio dos fluxos so especialmente estudadas para gir como verdadeiros "indicadores de temperatura", pois a temperatura de fuso do fluxo corresponde a temperatura do material de adio.

ELIMINAO DOS FLUXOS:

Aps a soldagem os resduos de fluxo devem ser eliminados pelos seguintes processos:

a) lavagem com gua quenteb) lavagem com tricloroetilenoc) limpeza mecnica (martelagem)

APLICAO DOS FLUXOS:

Os fluxos lquidos ou em pasta "devem" ser aplicados a frio sobre a superfcie a ser soldada.

Os fkluxos em p so aplicados na vareta (aquecendo a vareta e mergulhando-a no p).

IMPORTANTE:

Para cada tipo de vareta de solda deve-se usar um tipo de fluxo correspondente.

A IMPORTNCIA DO NITROGNIO NA SOLDAGEM:

A chama oxi-acetilnica provoca oxidao no interior dos tubos quando soldados. Esta oxidao prejudicial ao equipamento, podendo provocar entupimento no filtro ou desarranjo no compressor, bem como, contaminar o circuito. A fim de evitar a oxidao no interior dos tubos, deve-se fluir nitrognio durante a operao de soldagem.

SOLDAS:

As soldas podem ser:

Homogneas quando se une dopis metais iguais. Exemplo: cobre + lato, cobre + ao, etc.

Na soldagem oxi-acetiolnica por processo de solda brasagem, metal base (pea) permanece no estado slido e o metal de adio se funde.

TABELA PRTICA DE SOLDAS:

VARETA: Phoscopper AWS - Bcup - 2IDENTIFICAO: Ajaj. ponta amarelaFLUXO: no usaSOLDAR: Cobre com cobreCHAMA: Neutra carburante

VARETA: sILPHOSCOPPER AWS - Bcup - 3IDENTIFICAO: Ajaj. ponta vermelhaFLUXO: no usaSOLDAR: Cobre com cobreCHAMA: Neutra carburante

VARETA: Prata 15% AWS Bcup - 5IDENTIFICAO: Ajaj. ponta verde / Eutetic ponta pretaFLUXO: Ajaj. 445SOLDAR: Cobre com latoCHAMA: Neutra carburante

VARETA: Prata 45% AWS - Bag - 1IDENTIFICAO: Ajaj. cor da vareta brancaFLUXO: Ajaj. 445SOLDAR: Ao com latoCHAMA: Neutra

VARETA: LatoIDENTIFICAO: Ajaj. cor da varetaFLUXO: TrincaloxSOLDAR: Ao com cobreCHAMA: Neutra oxidante

SEQUNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA SOLDAR:

1- Limpe as peas e ajustea-as ( o espao livre entre as paredes dos tubos deve ser de 0,07 a 0,1mm).

2- Aplique o fluxo correspondente ao tipo de solda (se necessrio).

3- Instale o cilindro de nitrognio , de forma que o nitrognio flua pelo local da soldagem.

4- Acenda o maarico e fetue o pr-aquecimento.

5- Localize a chama em um ponto at a fuso de fluxo (se houver) ou at atingir a temperatura de fuso da vareta (nvel de adio).

6- Aplique a vareta em movimentos alternados (vai e vem).

7- Preencha todo o espao a ser soldado.

OBSERVAO:

Aps aquecida a pea, copnveniente afastar o maarico, a fim de que a fuso da vareta se d pelo calor da pea e no do maarico.

8- Retire o cilindro de nitrognio e limpe a pea e martele para eliminao mecnica do fluxo, se necessrio.

GASES REFRIGERANTES:

Muitas substncias j foram usadas como refrigerantes. No passado as mais utilizadas foram: ar, amnia, SO2, CO2 e o cloreto de metila. Hoje em dia os hidrocarbonetos fluorados (F-11, F-12, F-22) so os mais usados. Nos sistemas de condicionamento de ar e refrigerao comercial pode-se dizer que somente os hidrocarbonetos fluorados so usados. A amnia empregada principalmente para grandes instalaes frigorficas.

As principais caractersticas que um gs refrigerante deve ter so:

a) No ser inflamvelb) No ser txicoc) No ser explosivod) No ser corrosivoe) Ser quimicamente neutro e estvelf) Ter boa miscibilidade com os leos lubrificantes (permite o retorno do leo ao crter)g) No ser contaminante

Entretanto, at o presente, ainda no foi desenvolvido o refrigerante ideal. Cada um dos atuais gases refrigerantes pode ser considerasdo "ideal" dentro de uma faixa especfica de utilizao.

Praticamente qualquer lquido pode ser usado para absorver calor por evaporao. A gua tem boas caractersticas sob alguns aspectos, entretanto ela evapora a uma temperatura muito alta para as aplicaes usuais de refrigerao e congela a uma temperatura muito alta para baixas condies de aplicao.

GS REFRIGERANTE R-12:

Tem o nome qumico de diclorodifluormetano. Seu ponto de ebulio 21,62F sob presso atmosfrica.

considerado no txico, no irritante, no explosivo e praticamente ininflamvel. Tem uma moderada diferena de presso entre a suco e a descarga.

Em contato com chama ou resistncias eltricas pode-se decompor em produtos altamente txicos.

O R-12 pode ser usado em aplicaes de baixa, mdia e alta temperatura e com os trs tipos de compressores; alternativos, centrfugos e de parafuso.

O efeito refrigerante por kg de gs relativamente pequeno em comparao com outros gases, isto entretanto no uma desvantagem pois em sistemas pequenos permite um melhor controle do fluxo de lquido refrigerante.

um gs miscvel com o leo. Para se detectar vazamento usa-se a lamparina de teste. Tem os nomes comercial de FREON-12 e FRIGEN-12.

GS REFRIGERANTE R-22:

Tem o nome qumico de monoclorodifluormetano. Suas caractersticas so semelhantes s do R-12. Seu ponto de evaporao -41,4F. Em comparao copm o R-12 tem presses de suco e descarga consideravelmente altas. Requer um menor volume de gs por tonelada de refrigerao que o R-12, isso significa que compressores de mesma capacidade so menores se usarem R-22 ao invs de R-12.

Em contato com chama pode se decompor em produtos altamente txicos.

miscvel com o leo nas temperaturas encontradas no condensador, entretanto pode-se separar do leo nas temperaturas encontradas no evaporador. A temperatura em que istop ocorre depende do tipo de leo e da quantidade de leo misturado com o gs refirgerante.

Usa-se a lamparina de testes ou o detector eletrnico para se detectar vazamentos.

Tem os nomes comerciais de FREON-22 ou FRIGEN-22.

AMNIA (NH3):

txico, inflamvel e explode sob certas condies, entretanto suas excelentes caractersticas trmicas fazem dele um refrigerante ideal para fbrica de gelo, grandes frigorficos, ringue de patinao, etc.

A amnia tem o meljhor efeito refrigerante por kg de gs que qualquer outro gs refrigerante.

A amnia ainda pura, no corroe os metais normalmente usados em refrigerao, entretanto em presena de umidade, ataca os metais no ferrosos, tais como; cobre e o lato. Obviamente estes metais no devem ser usados em sistemas com amnia.Por este motivo as tubulaes de sistemas com amnia. Por este motivo as tubulaes de sistemas de refrigerao com amnia, sofeitas em ao.

A amnia no miscvel com o leo.

Testes de vazamento po ser feito com velas de enxofre que forma fumaa branca em presena de vapores de amnia ou com espuma de sabo.

EFEITOS DA TEMPERATURA E DA PRESSO:

Todos os fluidos so afetados pela presso e pela temperatura agindo isolada ou simultaneamente. A gua, um dos mais comuns fluidos, servir como exemplo. Ao nvel do mar, sob presso atmosfrica e entre 0C e 100C, ela est no estado lquido. Se a temperatura for menor do que 0C, a gua congela, trocando do estado lquido para o estado slido. Se a gua for aquecidapara temperatura acima de 100, a mesma entra em ebulio, passando do estado lquido para o gasoso.

Se a presso a que est submetida a gua diminue, o ponto de ebulio tambm diminuido. Se a presso aumentar, o ponto de ebulio tambm aumenta.

Assim, vemos que podemos evaporar, condensar, solidificar e liquefazer um dado fludo desde que se varie convenientemente a temperatura e a presso a que o mesmo est submetido.

CALOR SENSIVEL:

o calor que o corpo necessita para aumentar a sua temperatura.

CALOR LATENTE:

o calor que um corpo necessita para mudar de estado.

CALOR TOTAL:

a soma do calor sensvel com o calor latente.

CALOR LATENTE DE EVAPORAOE DE CONDENSAO:

Consideremos um recipiente que contenha gua a temperatura de 25C. e que desejkamos evaporar esta gua. Inicialmente temos que aquec-la de 25C at 100C. O calor necessrio para aquecer a gua de 25C para 100C chama-se calor sensvel.

Calor latente ser o calor que teremos que fornecer gua para que a mesma evapore, este calor chamado de calor latente de evaporao e caso a transformao de estado seja inversa, teremos o calor latente de condensao.

PONTO DE EVAPORAO E DE CONDENSAO:

Quando um lquido e seu vapor coexistem em um mesmo recipiente, qualquer adio de calor provocar uma evaporao do lquido e qualquer remoo de calor ocasionar a condensao.

Chama-se ponto de evaporao ou de condensao as temperaturas, a uma mesma presso, em que um lquido comea a evaporar ou a condensar.

Ressaltamos que o ponto de evaporao e de condensao extamente o mesmo a uma dada presso.

RECOMENDAES IMPORTANTES:

- O refrigerante empregado em uma instalao frigorfica deve ser puro.

- Evite misturar refrigerantes provenientes de 2 garrafas diferentes.

- O refrigerante deve estar seco, isto , isento de umidade.

- A umidade do ar entra em reao qumica com os gases refrigerantes, causando efeitos galvnicos de depsito de cobre em palhetas, assentos das vlvulas, etc.

- A umidade provoca tambm a decomposio do leo lubrificante.

- A umidade em contato com os gases refrigerantes pode acarretar a formao de cidos altamente corrosivos (cidos clordrico ou fluordrico).

- Nos sistemas com amnia, a presena da umidade no to importante como nos sitemas com Freon, pois o produto resultante ataca os metais no ferrosos, mas tem pequena ao sobre as partes de ao.

- Os cilindros de gs no devem ser armazenados ao sol.

- Os cilindros de gs no devem ser usados em outras funes, do que armazenar sempre o mesmo tipo de gs. Devem ser mantidos rigorosamente limpos.

- Nunca encher completamente um cilindro de gs. Deve-se deixar sempre um espao vazio para a expanso do gs.

- Usar para os refirgerantes R-12 e R-22, leos lubrificantes minerais de primeira qualidade e isentos de umidade. Usar sempre o leo recomendado pelo fabricante do equipamento frigorfico.

- No misturar 2 qualidades diferentes de leo.

- No usar glicerina ou glicol, pois as mesmas so substncias hicroscpicas (absorvem umidade).

- Os vazamentos de R-12 e R-22 tornam a chama da lamparina de teste, azul esverdeada.

- Os cilindros de refrigerante devem ser armazenados em p.

- Os cilindros de R-12 so pintados de branco e os de R-22 de verde claro.

- Deve-se proteger sempre a vlvula do cilindro. Recolocar, aps o uso, o capuz protetor.

- Use sempre ferramentas apropriadas ao manusear a vlvula do cilindro.

SUPERAQUECIMENTO E SUB-RESFRIAMENTO

DEFINIES:

Temperatura de superaquecimento a temperatura da linha de suco menos a temperatura de evaporao.

Temperatura de sub-resfriamento a temperatura de condensao menos a temperatura da linha de lquido.

FRMULAS:

TSUPER = TLS-TSEVTSUB = TSCD - TLL

TABELAS:

TABELA DE TOLERNCIA DE SUB-RESFRIAMENTO E SUPERAQUECIMENTO

SUB-RESFRIAMENTO (TEMPERATURA AR-ENTRADA) ( PRESSO )SUPERAQUECIMENTO EVAPORADOR CONDENSADOR SUCO DESCARGA3 a 7C 26C 35C 65a75Psig 285a305Psig3 a 7C 24C 30C 61a71Psig 260a285Psig3 a 12C 22C 25C 58a68Psig 225a260Psig3 a 12C 20C 20C 54a64Psig 205a230Psig

(Padro TELEBRAS: 6 a 9C)

TABELA DE BALANCEAMENTO:

SUPERAQUECIMENTO SUB-RESFRIAMENTOPROCEDIMENTO AUMENTAR DIMINUIR AUMENTAR DIMINUIRAbrir V.Exp. x xFechar V.Exp. x xPor gs R-22 x xTirar gs R-22 x x

TABELA DE SATURAO

Existem, embora no as reproduza aqui por ser muito grande so imprescindveis nos procedimentos de balanceamentos de compressores. Essas tabelas demonstram a performance dos gases R-12, R-22 e Amnia em temperaturas de -40F(-40C) at 140F(60C) grau por grau e respctivas presses.

LIMPEZA DO SISTEMA

Uma instalao frigorfica no deve ser posta em funcionamento logo aps a montagem. Antes de se carregar a instalao com refrigerante necessrio remover todos os vestgios de sujeria, ar e umidade da mesma.

Durante a montagem as pontas dos tubos devem ser mantidas fechadas com tampes, capas ou fitas adesivas, impedindo assim a entrada de sujeira e umidade.

Depois de concluda a montagem do sistema deve-se lavar toda a instalao com F-11. Para isso usa-se uma bomba para solventes, um filtro secador bem dimensionado, um filtro para impurezas e um reservatrio limpo para o produto da limpeza.

A lavagem com F-11 um dos mtodos mais recomendados, pois elimina todos os resduos e possibilita uma secagem rpida dos diversos componentes.

Inicialmente lave com F-11 separadamente as tubulaes, o evaporador e o condensador.

A fim de suprir a falta do sistema de lavagem deve-se antes da montagem limpar as tubulaes e componentes do sistema como j foi dito anteriormente. Deve-se tambm soprar as tubulaes com nitrognio, tomando-se sempre o cuidado de deixar uma sada para o nitrognio e impurezas.

TESTE DE VAZAMENTO

Aps a montagem do sistema, necessrio verificar se o sistema est absolutamente isento de vazamento e totalmente estanque.

Para o teste de vazamento, procede-se da seguinte maneira:

a) Remover-se quaisquer controles ou vlvulas que possam ser danificadas pela presso de teste. Como o compressor no ser testado (se for o caso) fecha-se as vlvulas de servio de baixa e alta presso. Abre-se o registro da linha de lquido e a vlvula solenide para que se possa testar os lados de alta e baixa presso. A vlvula de carga se houver na linha de lquido deve estar bem fechada. Nos sistemas em que no h vlvula de carga na linha de lquido, carrega-se o sistema com nitrognio pela vlvula de servio do compressor.

b) Coloque um manmetro na vlvula de servio de baixa presso do compressor, para medir a presso do lado de baixa. Conecte a garrafa de nitrognio na vlvula de servio de suco do compressor. Obs: importante que a garrafa de nitrognio seja equipada com um registro, uma vlvula de reduo de presso, manmetros e vlvula de escape.

c) Regule a vlvula redutora de presso para 150 lb/pol2, abra o registro lentamente e comece a carregar o sistema com nitrognio at que o manmetreo marque 150 lb/pol2. Para se testar o lado de alta, fecha-se a vlvula da linha de lquido e ajusta-se a vlvula redutora de presso para 300 lb/pol2 e abre-se o registro da garrafa de nitrognio at que se obtenha 300 lb/pol2 no manmetro. tambm usual manter-se todo o sistema, para testes de vazamentos, com presso de 300 lb/pol2. A presso do teste deve ser menor que a presso de funcionamento das vlvulas de segurana.

d) Teste ento todas as partes da tubulao quanto a vazamentos. Primeiro verifique se as presses nos manmetros se mantiverem, caso as presses tenham cado, h vazamento no sistema. Vazamentos grandes percebe-se pelo rudo de gs comprimido escapando. Para se detectar pequenos vazamentos usa-se espuma de sabo, e para os micro-vazamentos os detectores eletrnicos.

e) Caso se descubra algum vazamento, o mesmo deve ser reparado. Mas ateno; antes de se efetuar qualquer reparo deve-se retirar o nitrognio do sistema.

f) Caso a verificao no apresente vazamentos deve-se carregar o sistema com uma pequena quantidade de refrigerante. Para sistemas com F-12 emprega-se 2kg de gs para cada 10TR e para F-22 1kg de gs para cada 10TR. Antes, porm, deve-se purgar o nitrognio do sistema. Aps colocar o Freon torna-se a carregar o sistema com nitrognio at a presso de 150 lb/pol2. Aps deve-se verificar todo o sistema cuidadosamente com um detector eletrnico de vazamentos. Se ainda houver vazamentos esta mistura deve ser expelida para o exterior, o vazamento reparado e se proceder a novos testes como j foi dito anteriormente.

g) Caso o sistema no apresente vazamentos, o mesmo deve ser mantido com presso por um perodo de 24 horas. Se aps este perodo a presso se mantiver, o gs deve ser retirado do sistema e ento proceder-se a evacuao do sistema.

EVACUAO DO SISTEMA

Faz-se o vcuo no sistema afim de se eliminar a umidade do mesmo.

NOTA: NO SE DEVE, EM HIPTESE ALGUMA, FAZER VCUO COM O PRPRIO COMPRESSOR DE REFRIGERAO!

Para se fazer o vcuo deve-se usar uma bomba apropriada, que tenha capacidade de criar um vcuo mnimno de 1mmHg. Mede-se o vcuo com um manovacumetro eletrnico. A bomba deve ser ligada nas vlvulas de servio do compressor (alta e baixa) ou ento na vlvula de servio da suco e na vlvula de carga, na linha de lquido.

Deve-se fazer o vcuo em 3 etapas saber:

1 ETAPA:

Evacua-se o sistema at o vcuo de 1.500 microns e quebra-se esse vcuo com nitrognio seco ou Freon.

2 ETAPA:

Evacua-se o sistema novamente at o vcuo de 1.500 microns. Torna-se a quebrar esse vcuo com nitrognio seco ou Freon.

3 ETAPA:

Evacua-se o sistema pela ltima vez at 500 microns, ou at o limite de trabalho da bomba, de acordo com a recomendao do fabricante do equiapmento.

Aps esta 3 etapa o sistema est apto a receber a carga de gs refrigerante.

conveniente deixar-se o sistema em vcuo 12 horas, se o vcuo se mantiver, sabe-se ento que no h vazamentos no sistema, podendo-se ento tranuqliamente carregar de gs o sistema.

Caso o sistema no seja imediatamente carregado as vlvulas de servio devem ser imediatamente fechadas, antes de se desconectar a bomba de vcuo.

OBSERVAES

No caso de no se conseguir o vcuo desejado, verificar:

1- Se no h vazamentos nos tubos e conexes entre a abomba de vcuo e o sistema.

2- Se o leo da bomba de vcuo no est contaminado. O leo deve ser trocado periodicamente (de acordo com as intrues do fabricante da bomba de vcuo).

3- Para os compressores abertos deve-se sempre isolar o compressor quando se fizer vcuo. Caso o mesmo no seja isolado vai haver infiltrao pelo selo de vedao.

CARGA DE GS ATRAVS DA LINHA DE LQUIDO

Esse mtodo a maneira mais rpida de se carregar um sistema, mas h necessidade do sistema dispor de uma vlvula de carga na linha de lquido.

Deve-se sempre colocar o gs, passando-o atravs de um filtro secador.

PROCEDIMENTOS

1- Coloca-se a instalao em alto vcuo.

2- Interligue a garrafa de gs, com a vlvula de carga do sistema.

3- A porca de ligao entre tubo e a vlvula de carga deve ser mantida um pouco frouxa, e deixa-se assim escapar um pouco de gs purgando o tubo de ligao. Aps a purga aperta-se a porca definitivamente.

4- Mantenha a garrafa de gs, de cabea para baixo, para que s passe lquido para o sistema.

5- A vlvula na sada do tanque de lquido, ou do condensador deve ser mantida fechada, no sentido do condensador ou tanque de lquido.

6- O condensador (a ar ou a gua) deve estar em funcionamento.

7- Nos sistemas com vlvulas solenide, o termostato deve ser regulado de foprmas a manter a vlvula solenoide aberta.

8- Abre-se ento a vlvula de carga e o gs admitido no sistema at que as presses da garrafa e do sistema se igualem.

9- Para se completar a carga de gs mantem-se fechada a vlvula de sada do tanque de lquido ou do condensador e coloca-se o compressor em funcionamento. Usar carga pelo lado de baixa presso.

10- Controlar sempre os manmetros de alta e baixa, principalmente de alta para que a presso no ultrapasse a presso de trabalho do compressor. NO SE DEVE COLOCAR O COMPRESSOR EM FUNCIONAMENTO QUANDO O SISTEMA ESTIVER EM VCUO.

11- Continuar a carga at se atingir o nvel desejado. Deve-se controlar por meio de uma balana o peso do gs colocado no sistema. Os equipamentos trazem sempre placas que indicam a quantidade de gs necessria. Colocar todo o sistema em funcionamento.

12- Observa-se o visor de lquido. Se o mesmo estiver limpo a carga de gs est correta. No caso de aparecerem bolhas h necessidade de se colocar mais gs at que as bolhas desapaream. Indicar as presses ideais de funcionamento F-12 e F-22 - alta e baixa.

IMPORTANTE:

- Gs em excesso no sistema acarreta presso de descarga alta.

- No retirar a garrafa de gs e a tubulao de ligao antes de verificar se a carga de gs est completa.

CARGA DE GS PELO LADO DE BAIXA PRESSO

Usa-se a carga de gs pelo lado de baixa presso, para colocar no sistema pequenas quantidades de gs. O gs deve estar no estado gasoso.

Esta carga feita atravs da vlvula de servio de baixa do compressor.

Deve-se colocar a garrafa de gss em p e abrir apenas um pouco o registro da garrafa, para que somente gs passe para o compressor.

Para se carregar o sistema pela suco do compressor, o mesmo deve estar em funcionamento, aspirando o gs da garrafa.

Quando o gs est acabando h necessidade de se aquecer suavemente a garrafa (em banho Maria).

Nunca aquecer o cilindro de gs com fogo.

COMO RECOLHER O GS DE UM SISTEMA

Para se efetuar reparos em um sistema necessrio se recolher o gs do sistema para um tanque de lquido ou para o condensador do mesmo.

PROCDIMENTOS:

- Fecha-se a vlvula de sada do tanque de lquido ou do condensador.

- Coloca-se o sistema em funcionamento, by-passando o pressostato de baixa para que o mesmo no desligue o compressor.

- Deve-se desligar o compressor quando a presso na suco atingir 1 a 2 polegadas de vcuo.

- Deve-se abrir lentamente a vlvula do tanque de lquido para que a presso no lado de baixa atinja 1 lb/pol2 afim de que no haja infiltrao de ar e umidade atravez de um vazamento qualquer.

COMO RETIRAR O GS DE UM SISTEMA

Para isso usa-se uma transferidora de gs, que uma pequena unidade de condensao a ar que transfere o gs do sistema, condensando-o, para um outro recipiente. Observe sempre a capacidade do recipiente que vai receber o gs. Nunca o sobrecarregue devido a expnaso do gs.

- Pode-se tambm retirar o gs de um sistema gelando-se a garrafa que vai receber o gs. Em virtude da diferena de temperatura havert migrao do gs do sistema para a garrafa. A desvantagem deste mtodo que o mesmo necessita de muito tempo.

VERIFICAO ANTES DE COLOCAR UM SISTEMA EM MARCHA

- Verificar se a colocao do bulbo da vlvula de expanso est certa e se o mesmo est bem preso ao tubo de suco.

- Se os filtros de ar esto instalados e limpos (no caso de uma instalao de ar condicionado).

- Se o sentido de rotao dos diversos componentes esto certas, como ventiladores, bombas e etc.

- Se as correias de acionamento esto alinhadas e esticadas.

- Se todos os componentes esto lubrificados.

- Se o nvel do leo do compressor est certo.

- Se as vlvulas de suco e descarga esto abertas.

- Se as vlvulas das linhas de refrigerante esto abertas.

- Se as vlvulas de gua esto abertas e se a gua corre normalmente.

- Se a alimentao de gua da torre est normal.

- Se a alimentao de energia eltrica est na tenso correta.

- Verificar as regulagens dos pressotatos, termostatos e demais equipamentos de controle e segurana.

VERIFICAO DURANTE O FUNCIONAMENTO

Verificar:

- Presso de alta e baixa do compressor.

- Presso do leo.

- Temperatura de entrada e sada de gua nos condensadores.

- Temperatura de entrada e sada da gua ou do ar nos evaporadores.

- Amperagem de todos os motores eltricos.

- Se h aquecimento excessivo de algum componente.

- As temperaturas do ambiente que est sendo resfriado.

- Verificar o visor de lquido, para saber se a carga de gs est chegando realmente completa e se s est chegando lquido at a vlvula de expanso.

SISTEMA DE DISTRIBUIO DE AR

Um sistema de dutos possui a misso primordial de levar a ambinetes distantes o ar condicionado em um equipamento. Estes dutos so normalmente fabricados em chapas. Para ar condicionado utiliza-se a chapa galvanizada.

A espessura do material depende das dimneses dos dutos (para que no haja deformao); se esto sendo transportadas partculas slidas (abraso) ou ainda da presso exercida pelo ventilador dentro da rede de dutos.

Classificam-se os sistemas de dutos basicamente pela velocidade e presso de ar no duto nos sistemas de ar condicionado.

VELOCIDADE DO AR

1- Locais comerciais

a) Baixa Velocidade: entre 6 e 12m/s ou 1200 e 2400fpmb) Alta Velocidade: acima de 12m/s ou de 2400fpm

2- Locais industriais:

a) Baixa Velocidade: entre 11 e 12m/s ou 2200 e 2400fpmb) Alta Velocidade: acima de 12m/s ou 2400fpm

PRESSO DO AR

1- Baixa presso: at 90mmCA ou 3.1/2"Hg.

2- Alta presso: acima de 180mmCAou 7"Hg.

As presses indicadas so totais, ou seja, considerando-se todos os elementos do sistema.

Os dutos de ar condicionado so executados normalmente em sees retangulares ou circulares.

Uma rede de dutos para ser bem projetada necessita, em resumo, que todos os pontos sejam insuflados e deve ser dimensionada dentro de limites aceitveis de espao, baruljho, perdas de calor e ser econmica.

Um fluxo de ar resulta de uma diferena de presso criada em um ventilador com capacidade suficiente para vencer a resistncia do sistema.

A presso esttica a presso que tende a expandir um duto ou mesmo romp-lo. A presso esttica pode existir com ar em movimento ou parado e o meio pelo qual se produz e mantm um fluxo de ar que vence as resistncias do sistema.

A presso esttica medida por um manmetro ou por uma coluna lquida, sentindo a presso numa direo perpendicular a direo do fluxo de ar, e a medida desta presso em 2 pontos indica a perda de presso neste trecho.

A presso de velocidade, ou dinmica, como o nome indica a presso devido velocidade do fluxo de ar e uma medida de energia cintica. A presso de velocidade medida por um tubo de Pitot que nada mais faz que medir a diferena entre a presso total e a esttica de um fluxo de ar.

A presso total a soma da presso esttica e da dinmica, e uma indicao de energia total do ar. medida por um tubo de impacto/ligado a um manmetro, com uma das extremidades voltada contra o sentido do fluxo de ar, que sente a presso esttica que existe naquele ponto e a presso do impacto das molculas de ar.

A presso atmosfrica considerada como zero e as presses de dutos abaixo da atmosfrica so negativas e acima so positivas. As presses no lado da suco do ventilador so normalmente negativas e na descarga so positivas. As presses estticas e total podem ser positivas ou negativas mas a presso dinmica deve ser sempre positiva.

GRELHAS E AEROFUSOS - "BOCAS DE AR"

Vimos anteriormente, o processo de movimentao de ar dentro dos dutos, veremos agora por que meios o ar pode ser insuflado e extrado do ambiente.

Normalmente, consideramos 2 regies distintas em um ambiente com circulao de ar forado.

O primeiro considerado como regio no habitvel e que se situa acima dos 2,1lm de altura aproximadamente. O segundo a zona habitvel ou seja, at 2,1lm de altura.

Na zona habitvel devemos levar em considerao a temperatura, umidade e movimentao do ar.

As caractersticvas construtivas dos difusores de ar so determinadas pelo volume de ar que se deseja insuflar ou extrair do ambiente e da velocidade com que este ar deve ser lanado ou aspirado. Alm dos elementos acima, devemos levar em considerao os seguintes fatores:

- Perda de presso: a maior ou menor resistncia oferecida passagem do ar.

- Alcance (Throw): a distncia que o jato de ar alcana a partir do elemnto insuflador.

- Queda (Drop): a distncia da linha horizontal traado do elemento insuflador e o ponto em que o jato de ar est quando chega ao seu ponto de alcance.

- Abertura: o ngulo que o jato de ar faz em relao ao dispositivo de insuflamento.

Os dispositivos de insuflamento e de ar podem ser:

a) De paredeb) De tetoc) De piso

Os dispositivos de parede so as grelhas retangulares; os de teto so grelhas retangulares, placas perfuradas, difusores circulares, retangulares, lineares e quadrados.

Os dispositivos de retorno podem ser:

a) De paredeb) De tetoc) De piso

Os de parede podem ser do tipo "louvers" que so de sada controlada de ar. So semelhantes grelhas, possuindo, porm lminas pivotadas, que s abrem ou fecham conforme maior ou menor a presso de ar exercida sobre ele (lminas mveis que atuam por gravidade, sem ar fechadas, com ar abertas).

Os dispositivos de teto so grelhas aerofusos, chapa perfurada, etc. Para piso existem grelhas de piso cogumelo (comuns em cinemas, teatros e similares).

VENTILADORES

Tipos de ventiladores

Empregados em instalaes de ar os tipos comerciais mais comuns de condicionamento so dividiods em duas classificaes gerais; Ventiladores Centrfugos (de turbina, rotor, caracol) e os Axiais (de hlices, ps).

VENTILADORES CENTRFUGOS:

Os ventiladores centrfugos so montados no interior de uma voluta e o que distinguem um ventilador centrpfugo de outro ventilador centrfugo bsicamente a inclinao das ps do rotor.

A inclinao das ps determina as caractersticas de performance do ventilador. Basicamente existem os ventiladores com ps curvadas para trs e os ventiladores com ps curvadas para frente.

Os ventiladores comn ps curvadas para trs giram cerca do dbro da velocidade dos com ps curvadas para frente para darem a mesma vazo em um mesmo sistema.

VENTILADORES AXIAIS:

a) Helicoidal

b) Tubo axial

O helicoidal projetado para trabalhar com presses no superiores a 3/4 de polegada e vazes bem elevadas.

O tubo axial considerado como um ventilador para trabalhar com presses de 2 e 1/2 a 3 polegadas de gua e normalmente instalado no interior do duto.

Sua aplicao limitada em funo do nvel de rudo e sempre utilizado em instalaes industriais quando esses problemas so irrelevantes.

INSTALAES DOS VENTILADORES

Os ventiladores centrfugos so normalmente instalados no interior de gabinetes metlicos, sobre calos de borracha ou sobre bases de concreto em instalaes de grande porte. Os ventiladores helicoidais so instalados nas paredes externas dos ambientes nos quais est insuflando ou exaurindo o ar.

VAZO DO AR

Para se obter a vazo do ar atravs de uma grelha ou duto, utilizamos a frmula abaixo:

Q = A.v

Onde:

"A" a rea da grelha ou duto

"v" a velocidade do ar obtida com o auxlio do anemmetro

"Q" a vazo do ar

REDE HIDRULICA

Materiais:

Os tubos susados nas redes de gua de condensao e de gua gelada so normalmente executados com tubos pretos ou galvanizados, com ou sem costura em virtude das presses de trabalho serem relativamente pequenas.

So usadas conexes rosqueadas e/ou flangeadas tendo-se como norma dimetro de at 3" so rosqueadas e maiores do que 3" so flangeadas.

Os tipos de tubos normalmente empregados so:

ASTM-A-120 Tubo de ao carbono com ou sem costura de 1/8" a 1/2" de baixa qualidade.

ASTM-A-53 Tubo de ao carbono com ou sem costura, para uso geral.

ISOLAMENTO TRMICO:

Nos sistemas de condicionamento de ar apenas as tubulaes de gua gelada so isoladas termicamente, com a finalidade de reduzir o ganho trmico (aumento da temperatura de gua gelada) e impedir a condensao da umidade do ar nas paredes externas dos tubos.

O isolamento trmico feito normalmente com l de vidro, isopor ou polimetano. O isolamento deve ser colado ao tubo com asfalto frio formando camada contnua. As juntasa e emendas do isolamento devem ser reputadas com o mesmo material.

Externamente o isolamento trmico recebe uma outra camada de material asfaltico em uma camada contnua. Mecanicamente o isolante trmico protegido por uma camada de alumnio corrugado.

As tubulaes de gua no podem se apoiadas diretamente sobre o suporte,; h necessidade das mesmas serem colocadas sobre bero de madeira.

ACESSRIOS

Os acessrios mais importantes utilizados nas redes hidrulicas das instalaes de ar condicionado so: vlvula gaveta, vlvulas globo, vlvulas de retenso, absorvedores de vibrao, termmetros e manmetros.

VLVULAS DE GAVETA:

o tipo de vlvula de uso mais generalizado. Te a finalidade de bloquear as linhas. Estas vlvulas devem trabalhar completamente abertas ou completamente fechadas. Quando funcionam parcialmente abertas ocasionam perdas de carga excessivavemente alta, acompanhadas algumas vezes de cavitao e violenta corroso e eroso.

VLVULAS DE GLOBO:

So vlvulas que podem trabalhar em qualquer posio de fechamento, isto , so vlvulas de regulagem. Causam em qualquer posio fortes perdas de carga. Do uma vedao bem melhor do que as vlvulas de gaveta.

VLVULAS DE RETENO:

So vlvulas que permitem a passagem do fluxo em apenas um sentido, fechando-se automticamente por diferena de presses. Devem sempre ser instaladas de forma que a ao da gravidade tenda a fecha a vlvula.

BOMBAS HIDRULICAS:

As bombas utilizadas em sistemas de condicionamento de ar so do tipo centrfugo em virtude de suas caractersticas favorveis tais como adaptao as variaes de carga; e descarga sem pulsaes.

As bombas so selecionadas em funo da altura manomtrica, vazo e rotao desejada.

As bombas devem ser montadas sobre bases absorvedoras de vibraes.

Entende-se perda de carga a soma das resistncias que os tubos, vlvulas e equipamentos opem-se movimentao da gua.

SISTEMA HIDRULICO ABERTO

o tipo de sistema encontrado nos circuitos de gua de condensao. Este sistema normalmente necessita de tratamento de gua em virtude da constante evaporao da gua na torre, havendo dessa forma aumento de concentrao de sais, carbonatos, etc...

SISTEMA HIDRULICO FECHADO

empregado nos circuitos de gua gelada. Apesar de ser chamado de fechado, h necessidade de se ter um ponto para enchimento do mesmo e para expanso da gua em virtude de sua variao volumtrica. Somente em casos especiais necessita de tratamento de gua em virtude de praticamente no haver reposio de gua.

TORRES DE ARREFECIMENTO

So equipamentos que tm a funo de economizar, por recirculao, a gua usada em um sistema de refrigerao, pois como sabido estes sistemas necessitam volumes considerveis de gua, sendo praticamente impossvel que esta gua seja utilizada apenas uma vez e aps lanada fora.

Funcionam aproveitando a evaporao da gua para o resfriamento da mesma. Afim de melhorar a evaporao, faz-sr circular uma corrente de ar atravs da gua.

Teoricamente as torress podem resfriar a gua at a temperatura de bulbo mido do ar, entretanto praticamente e para se operar em bases econmicas, gua resfriada a uma temperatura 3C acima da temperatura de bulbo mido do ar.

TIPOS DE TORRES

Quanto a circulao de ar, as torres podem ser de circulao natural ou forada. As de circulao forada utilizam para isto um ventilador. As de circulao forada podem ser ainda de 2 tipos: de induo e foradas.

Nas torres de circulao natural de ar, a gua resfriada pelo circulao de ar, aproveitando a velocidade natural do vento. Evidentemente, como a capacidade da torre depende da velocidade do ar, estas torres para funcionar relativamente bem necessitam de reas enormes, o que as torna contra-indicadas.

Nas torres de indulo, o ventilador aspira o ar ateavs da torres de arrefecimento.

Nas torres foradas, o ventilador sopra o ar para o interior da torre.

Nas torres a gua sempre lanada de cima. A gua pode cair por queda livre ou por bicos pulverizadores com presso.

COMPONENTES

COLMIA:

Afim de aumentar a rea de contato entre o ar e a gua as torres so dotadas de enchimento interno do tipo colmia fabricados em plstico, madeira ou fibro-cimento.

BACIA:

Ou tanque inferior que pode ser construido em concreto, fibra de vidro ou ao galvanizado.

ARCABOUO:

Normalmente construdo em fibro-cimento, fibra de vidro ou alvenaria.

ESTRUTURA:

Fabricada em ao galvanizado, madeira tratada ou concreto.

FERRAGENS:

So de ao galvanizado.

ELIMINADORES DE GOTAS:

So fabricados em plstico ou madeira.

PULVERIZADORES DE GUA:

So de dois tipos: de presso ou queda livre. Os de presso so normalmente de lato ou alumnio. Os de queda livre, de porcelana ou de plstico.

VENTILADORES:

Devem ser de alumnio ou fibra de vidro.Os ventiladoresa de chapa tem vida til reduzida, mesmo que tratados contra corroso.

DIFUSORES DE AR:

So copnstrudos em fibra de vidro ou ao galvanizado.

ACIONAMENTO:

Os ventiladores so acionados por meio de motores eltricos blindados e de redutores de engrenagenss ou de conjuntos de transmisso constitudos por polias e correias ou mesmo diretamente. Os redutores de engrenagens devem ser a prova de umidade.

CONTROLE DE CAPACIDADE:

Torres instaladas em locais de clima frios frios devem ser dotados de controle, a fim de manter a gua resfriada sempre a uma determinada temperatura. A soluo usual a colocao de um termostato, que desliga o ventilador quando a temperatura da gua atinge o nvel desejado ou a utilizao de torres mltiplas.

LOCAIS DE INSTALAO:

As torres so normalmente instaladas ao ar livre. Deve-se procurar locais arejados e onde as torres possam captar ar frsco e descarregar o ar saturado sem acarretar problemas na periferia da mesma. Nas torres de descarga de ar horizontal, a mesma no deve ser feita na direo dos ventos predominantes ao local afim de evitar curto circuitos de ar e consequentemente uma queda no rendimento da torres.

MANUTENO:

A manuteno das torres relativamente simples, limitando-se a limpeza da bacia e filtros de gua, desentupimento dos pulverizadores.

Quanto aos ventiladores, redutores de velocidade e rolamentos, deve-se seguir sempre as recomendaes dos fabricantes.

No caso em que houver incrustaes ou formao de algas recomendvel valer-se de um tratamento de gua.

TRATAMENTOS QUMICOS DE SISTEMA DE REFRIGERAO

Sistemas de refrigerao que tenham suas torres excessivamente contaminadas de algas e limo bacteriano, devero sofrer peridicamente uma limpeza mecnica.

Aps esse procedimento providenciar limpeza qumica com a circulaao de produtos especficos recomendados e administrados por especialistas qumicos da rea.

O tratamento qumico evitar corroso, incrustaes e proliferao de microorganismos no sistema em geral e remover lentamente produtos de corroso aderentes.

LUBRIFICAO

Em relao a lubrificao, o compressor a parte mais importante num sistema de refrigerao. O leo lubrificante tem como funo principal minimizar o atrito e o desgaste.

Portanto, a escolha do lubrificante depende de muitos fatores:

- Exigncia do tipo especfico do compressor- Do tipo de refrigerante- Do limite de temperatura

importante ser observado, nos sistemas de refrigerao, as caractersticas de solubilidade dos refrigerantes em leos, pois todos eles, at certo limite, so solveis em leo. Convm observar que em sistema de refrigerao, o leo nunca pode estar completamente livre de refrigerante e o refrigerante nunca est completamente livre do leo.

A tabela seguinte nos d a relao de solubilidade de refrigerantes em leo.

PRATICAMENTE IMISCVEL:

.Refrigerante 717

ABSORO DE MENOS DE 1%:

.Amnia

BAIXA MISCIBILIDADE:

.Anidrido sulfuroso.Refrigerante 13.Refrigerante 502

MISCIBILIDADE INTERMEDIRIA:

.Refrigerante 22.Refrigerante 114

ALTA MISCIBILIDADE:

.Cloreto de metileno.Cloreto de metila.Refrigerante 11.Refrigerante 12.Refrigerante 21.Refrigerante 113.Refrigerante 500

LEOS LUBRIFICANTES DE REFRIGERAO

Os leos usados em compressores dos sistemas de refrigerao so bem diferentes dos usados em outros tipos de equipamentos. Apesar do lubrificante ser necessrio apenas no compressor, ele circula tambm por todo o sistema junto com o refrigerante, em contato ntimo durante as variaes de temperatura e presso que ocorremn no ciclo de refrigerao.

importante observar, portanto, que o lubrificante tem de ser adequada a alta temperatura do compressor e tambm ter condies de evitar reaes no desejadas com o refrigerante e a formao de depsirto no lado de baixa temperatura do sistema.

Os leos CAPELLA da Texaco, so os mais usados para lubrificao de todos os tipos de compressores utilizados em ar condicionado. A escolha do grau de viscosidade ser feita pelo:

- Tipo de unidade- Tamanho e tipo de compressor- Tipo de gs refrigerante

CARACTERSTICAS DOS LEOS CAPELLA

1- Temperatura excepcionalmente baixa de nvoa e fluculao.Mesmo nas mais severas condies de baixas temperaturas no haver deposies de ceras e as tubulaes e vlvulas ficaro sempre limpas.

2- Resistncia formao de espuma.

3- No corrosivos.

4 - Compatibilidade com os refrigerantes garantindo sistemas limpos.

NORMAS DE MANUTENO PREVENTIVA:

UNIDADES CONDICIONADORAS DE AR (SELF-CONTAINED e FAN-COIL)

1- Verificar quinzenalmente o tensionamento das correias em "V" e estic-las se necessrio. As correias devem ser mantidas limpas. Verificar o paralelismo dos eixos e o alinhamento das polias. Nunca substituir apenas uma correia, mas sim todo o jogo de correias (se houver).

2- Os filtros de ar, devem ser limpos periodicamente de acordo com a necessidade.

3- Os mancais dos ventiladores devem ser engraxados a cada e meses de funcionamento. Usar preferencialmente graxa SKF. A graxa deve preencher apenas 2/3 do espao existente na caixa do rolamento. Os ventiladores com mancais de lubrificao permanente, devem ser observados periodicamente.

4- As serpentinas de arrefecimento das unidades, devem ser freqentemente limpas. O acmulo de poeira dificulta a troca de calor. A limpeza deve ser efetuada com escova ou a jato de ar.

5- Controlar periodicamente as conexes de gua e eliminar possveis vazamentos.

6- Termostato - Limpeza externa peridica. Internamente os mesmos devem ser limpos anualmente. Usar um pincel de cerdas macias. Verificar contatos eltricos e os parafusos de fixao dos fios eltricos.

7- Condensadores "Shell and Tube" - A cada 6 meses retirar as tampas laterais e remover a sujeira acumulada no interior dos tubos de cobre, ujtilizando-se de uma escova apropriada.

8- Condesadores a Ar - As unidades condensadoras a ar devem ser limpas periodicamente com uma escova ou jato de ar.

9- Compressor - Verificar mensalmente o nvel de leo. Para completar o nvel, usar leo "Capella D" incongelvel da Texaco. Medir mesalmente as pres~soes de suco e descarga do compressor e comparar com as presses de trabalho. Presso de Suco: 60 a 70 lb/pol2 (Freon22). Presso de descarga: 210 a 225 lb/pol2 (Freon22). Medir mensalmente a amperagem do compressor e compar-la com a indicada na plaqueta.

10- Termostatos e higrostatos - Limpeza externa peridica e interna anual. Usando pincel de cerdas macias. Verificando os contatos eltricos e os parafusos de fixao dos fios eltricos.

11- Controlar periodicamente as conexes de gua e eliminar possveis vazamentos.

12- Limpeza geral e retoque na pintura dos equipamentos sempre que necessrio.

TORRES DE ARREFECIMENTO

1- Verificar quinzenalmente o tensionamento das correias em "V" e esrtic-las se necessrio.

2- Lubrificar mensalmente os mancais do ventilador, usando preferencialmente graxa SKF.

3- Verificar os filtros de gua diariamente e limp-los semanalmente.

4- Lavar o tanque da torre mensalmente.

5- Verificar quinzenalmente, entupimentos nos bicos distribuidores de gua quente.

6- Testar periodicamente a chave de bia, ver se h oxidao nos contatos e limp-los.

7- Para a manuteno da bomba centrfuga de gua de condensao obedecer as recomendaes do manual do fabricante.

8- As partes de madeira expostas ao tempo, devem receber uma demo de leo de linhaa cozido trimestralmente.

SISTEMAS DE EXAUSTO VENTILAO

1- Limpeza geral dos exaustores e ventiladores a cada seis meses.

2- Limpeza das grelhas e aerofusos de insuflamento, tomadas de ar exterior e das descargas de ar exuarido.

3- Verificar trimestralmente as conexes de lona entre os ventiladores e os dutos de insuflamento, as mesmas devem ser substituidas ou reparadas sempre que necessrio.

4- Os filtros de ar devem ser limpos periodicamente de acordo com a necessidade. Os filtro no devem ser instalados molhados nem midos apps lavados.

REDES DE DUTOS DE INSUFLAMENTO E CANAIS DE RETORNO

1- Limpeza periodica de acordo com a necessidade dos aerofuos, difusores e grelhas de insuflamento de ar.

2- Inspeo peridica nos canais de retorno do ar e eliminar eventuais acmulos de poeira.

3- Inspeo anual do isolamento trmico dos dutos. Reparando qualquer falha existente.

4- As "borboletas" de regulagem no devem ser tiradas de sua posio para no comprometer o balanceamento de ar originalmente projetado para aquele ambinete.

CONTROLES E REGULAGENS PNEUMTICAS

1- Sistemas de ar comprimido devem ser absolutamente isneto de gua, leo e impurezas.

2- O filtro de ar e o separador de gua, devem ser purgados diariamente no parafuso existente para esse fim. Purgar tambm a torneira existente, aps a estao de reduo de presso.

3- Por ocasio da purga diria, acionar a vlvula de segurana da estao de reduo de presso.

4- No alterar a regulagem da estao de reduo de presso. A presso de trabalho de 1,2kg/cm2.

5- As partes mveis dos servo motores pneumticos e das vlvulas de misturas, devem ser lubrificados a cada 2 meses, leo SAE 20. Evitando o excesso de leo.

6- Testar periodicamente as tubulaoes de ar comprinido quanto a possveis vazamentos e entupimentos.

7- Quando qualquer instrumento pneumtico desregular, o primneiro passo verificar vazamentos e entupimentos nas tubulaes.

8- Para detalhes internos dos instrumentos, verificar sempre os manuais e catlogos dos instrumentos e equipamentos.

QUADROS ELTRICOS E ELETRNICOS

1- Limpeza externa e interna com retoques na pintura se necessrio.

2- Verificao mensal de parafusos de fixao das chaves eltricas com reapertos e eliminao de oxidao quando necessrio.

3- Verificao mensal dos fusveis com substituies quando preciso.

4- Todos os intrumentos, inclusive os pneumticos, devero ser calibrados freqentemente em laboratrios especializados para que as suas leituras ofeream preciso em qualquer ocasio.

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DEFEITOS MAIS COMUNS EM SISTEMAS DE REFRIGERAO

PROGNSTICO - DIAGNSTICO E CORREO

1- Pelo visor de verificao do sentido da rotao da mquina, quando esta inicia o movimento, pode-se constatar se a direo de rotao est correta.

2- Pelo visor do nvel do leo, verifica-se com facilidade se o suprimento de leo ao compressor est sendo feito de modo adequado ou inadequado. A fervura violenta do leo no crter do compressor, observada no visor do nvel de leo (com a presso da suco estabilizada) significa usualmente que o lquido refrigerante est voltando ao crter.

3- Pelo visor indicador da passagem de lquido, constata-se imediatamente se h ou no suficiente carga de refrigerante.

4- Experimentando-se com a mo a temperatura da tubulao da descarga de gs do compressor ao condensador, obtm-se uma indicao positiva no sentido de se apurar se o gs de suco entra ou no superaquecido no compressor. Se esta tubulao estiver fria, e se simultaneamente o indicador de passagem de lquido mostrar que este corre em abundncia, bem provvel que o lquido refrigerante esteja voltando ao compressor. Estando esta tubulao fria, tanto pode indicar que no h superaquecimento, como carga muito reduzida de refrigerante. Se a tubulao estiver quente, evidente que o retorno do gs ao compressor volta superaquecido. Porm um ligeiro aquecimento acima do normal, na tubulao no necessriamente superaquecimento. ADVERTNCIA: Com este mtodo no possvel determinar-se o valor do superaquecimento, pois este depende tambm do valor da presso na suco.

5- No compressor de mais de 2 cilindros, no havendo aprecivel difernea de temperatura entre os lados de suco e descarga, na cabea dos cilindros, isso pode ser atribuido a uma falha na vlvula de palheta.

6- O congelamento e a formao de gelo em qualquer parte do equipamento indica anormalidade de baixa temperatura e baixa presso do refrigerante.

7- A acentuada diferena de temperatura entre quaisquer dos pontos na tubulao de lquido indica uma obstruo entre esses pontos. As temperaturas tomadas com a mo so geralmente suficientes para se poder avaliar a diferena nesses dois pontos, e com a prtica, torna-se quase possvel determinar por essa forma os valores exatos da temperatura absoluta.

8- Quando o corpo do filtro da tubulao do lquido refrigerante est frio indica que h impedimento na tela do filtro.

9- Quando o corpo de uma vlvula de expanso se apresentar morno ou quente, pelo contato com a mo, ou tambm as tubulaes distribuidoras do evaporador, isto indica defeito ou mal funcionamento da vlvula de expanso, obstruo na tubulao de lquido ou insuficiente carga de refrigerante.

10 - Apalpando-se a tubulao da descarga de lquido, tm-se uma idia da presso da descarga. Normalmente a temperatura desta tubulao de alguns graus acima da temperatura do corpo humano, de forma que, ao tocar-se essa tubulao se notar um ligeiro aquecimento. Quando esta tubulao estiver quente, geralmente indicar presso mais elevada do que a mdia e quando estiver fria pode ser indicao de baixa presso ou uma excessiva carga de refrigerante.

11- Quando o condensador no funcionar evidente que se deve averiguar se a falta proveniente do circuito de superimento de fora, ou se do circuito de controle. As causas provveis da interrupo do circuito de controle so: termostato, trmico interno do compressor, trmicos de sobre carga do ventilador e compressor, pressotatos de alta e de baixa.

12- As manchas de leo notadas em qualquer parte da aparelhagem, indicam vazamento de Freon, com exceo das vlvulas de palheta e das gachetas de fole do exio de manivelas pelas quais pode-se dar ligiero vasamento de leo sem perda aprecivel de Freon (nos compressores abertos).

13- Os rudos provenientes de vibrao de algumas partes do equipam