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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BIOMEDICINA UNIDADE MOOCA SÃO PAULO 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO DOCURSO DE BIOMEDICINA

UNIDADE MOOCA

SÃO PAULO 2018

0

UNIIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BIOMEDICINA

UNIDADE MOOCA

São Paulo 2018

1

O certo é que, desde o século XIX até nós, as Universidades têm sido o sintonizador das grandes aspirações sociais e elemento, o mais importante, na propulsão do progresso das nações e do desenvolvimento humano. Mais complexa é hoje em dia a sua missão, que consiste em elaborar e difundir a cultura humanística, ensinar as profissões e artes liberais, entregar-se de corpo e alma à investigação científica e tecnológica, promover, por fim, a justiça e o desenvolvimento social.

Prof. Alberto Mesquita, de Camargo (1908-1995)

2

ADMINISTRAÇÃO GERAL

Reitor: Ricardo Cançado Gonçalves de Souza

Vice-Reitor: Fabrício Ghinato Mainieri

Pró-Reitor Acadêmico: Luís Antônio Baffile Leoni

Diretores da Unidade Mooca: Celso Peixoto Garcia e Rodrigo César Severino Neiva

RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Coordenadora de Curso: Profa. Dra. Cristiane Rocha de Farias

Assessoria Pedagógica: NDE

3

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................... 7

2 A INSTITUIÇÃO .................................................................................................................. 8 2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ............................................................................ 13 2.1.1 Missão .............................................................................................................................. 13 2.1.2 Visão ................................................................................................................................ 14 2.1.3 Valores Organizacionais ................................................................................................. 15

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO ............................................ 15 2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS ............................................................... 19 2.4 ÍNDICE GERAL DE CURSOS – IGC .................................................................. 20

3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .......................................................... 22 3.1 DESIGN CURRICULAR – CURRÍCULO REFERENCIADO EM COMPETÊNCIAS ............................................................................................................................ 22 3.1.1 Ecossistema de Aprendizagem ........................................................................................ 25 3.1.2 Competências e Habilidades ........................................................................................... 32

3.1.3 Interdisciplinaridade ....................................................................................................... 43 3.1.4 O Papel do Professor ...................................................................................................... 47

4 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................ 50

4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL .............................................................................. 53 4.1.1 Formas de Acesso ............................................................................................................ 57 4.1.2 Objetivos .......................................................................................................................... 60 4.1.3 Perfil do Egresso ............................................................................................................. 61

4.1.4 64Número de vagas e turno ............................................................................................ 64

4.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ....................................................... 64 4.2.1 Organização Curricular ................................................................................................. 65 4.2.2 Políticas de Educação Inclusiva...................................................................................... 69

4.2.3 Educação para a Sustentabilidade .................................................................................. 76 4.2.4 Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) ............. 78 4.2.5 Flexibilidade curricular .................................................................................................. 81

4.2.6 Competências Adicionais – Disciplinas livres ................................................................ 81 4.2.7 Estágios ........................................................................................................................... 83

4.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................... 89 4.2.9 Atividades Complementares ............................................................................................ 93 4.2.10 Educação a Distância: EaD 20% .................................................................................. 94

4.2.11 Ensino Híbrido .............................................................................................................. 99

4.3 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................ 103 4.3.1 Conteúdos Curriculares e Ementas das Disciplinas ..................................................... 113

4.4 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ......................... 114 4.4.1 Atividades Complementares de Graduação .................................................................. 117 4.4.2 Pesquisa e Extensão ...................................................................................................... 119

4.4.3 Metodologias .................................................................................................... 121

4.4.4 Critérios de Avaliação Discente .................................................................................... 126

4.5 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 131 4.6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTE .................................................... 134

4

4.6.1 Nivelamento ................................................................................................................... 134 4.6.2 Bolsas de Estudos, Créditos Estudantis e Descontos nas Mensalidades ...................... 135 4.6.3 Monitoria ....................................................................................................................... 137 4.6.4 Núcleo de Apoio Psicológico ao Aluno - NAPA ............................................................ 138

4.6.5 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................................. 139 4.6.6 Acompanhamento de Egresso e Formação Continuada ............................................... 141

4.7 INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................ 144 4.8 HIPERCONEXÃO E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS ............. 149

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................... 152 5.1 Órgãos da Administração Acadêmica, Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ................................................................................................................... 152 5.1.1 Órgãos de Administração .............................................................................................. 153

5.1.2 Órgãos Colegiados Superiores: Atribuições, Competências e Composição ................ 154

5.2 UNIDADES UNIVERSITÁRIAS ......................................................................... 156 5.2.1 Colegiado de Curso ....................................................................................................... 157 5.2.2 Núcleo Acadêmico ......................................................................................................... 159

5.2.3 Coordenação de Curso .................................................................................................. 159 5.2.4 Núcleo Docente Estruturante ........................................................................................ 163

5.3 CORPO DOCENTE ........................................................................................... 165 5.3.1 Plano de Carreira do Corpo Docente ........................................................................... 166

5.3.2 Políticas de Qualificação do Corpo Docente ................................................................. 167

6 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES .................................................................. 168 6.1 INSTALAÇÕES GERAIS ................................................................................... 168

6.2 ESPAÇO FÍSICO DO CURSO .......................................................................... 169 6.2.1 Salas de aula .................................................................................................................. 169

6.2.2 Instalações Administrativas ........................................................................................... 170 6.2.3 Instalações para os Docentes ........................................................................................ 171 6.2.4 Instalações para os Docentes de Tempo Integral ......................................................... 171

6.2.5 Instalações para a Coordenação do Curso ................................................................... 172 6.2.6 Instalações para a CPA – Comissão Própria de Avaliação ......................................... 172 6.2.7 Laboratórios do Curso .................................................................................................. 173

6.2.8 Auditórios ...................................................................................................................... 179

6.3 INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA ............................................................ 180 6.3.1 Equipamentos ................................................................................................................ 181

6.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES E DISCENTES ............................................................................................................ 184 6.4.1 Rede de Comunicação – Internet................................................................................... 185 6.4.2 Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos ............................................... 186

7 BIBLIOTECA ............................................................................................................... 189 7.1 BIBLIOTECA DIGITAL ...................................................................................... 191 7.2 ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO .......... 192 7.3 INFORMATIZAÇÃO .......................................................................................... 193

7.4 ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO ..................................................... 193 7.5 SERVIÇOS ........................................................................................................ 196 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 197

5

ANEXOS ............................................................................................................................... 199

ANEXO A – RESOLUÇÃO DO CEPE .............................................................................. 199

ANEXO B – DISCIPLINAS, EMENTÁRIOS E PERIÓDICOS ..................................... 200

ANEXO C - PERIÓDICOS ................................................................................................. 245

ANEXO D – COLEGIADO DE CURSO ........................................................................... 249

ANEXO E – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................. 250

ANEXO F – CORPO DOCENTE ....................................................................................... 251

ANEXO G- TUTORES ........................................................................................................ 252

6

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1 - DESEMPENHO DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU ENTRE

2007 E 2016 .............................................................................................................. 21

TABELA 2 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO .................................................. 111

TABELA 3 – LABORATÓRIOS UTILIZADOS PELO CURSO DE BIOMEDICINA NA

USJT DE ACORDO COM A VINCULAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E DISCIPLINAS OU

ATIVIDADES RELACIONADAS .............................................................................. 177

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 - MAPA DAS SUBPREFEITURAS DO ESTADO DE SÃO PAULO ......... 12

FIGURA 2 - ESTRUTURA CURRICULAR MODULAR DO CURSO DE

BIOMEDICINA ........................................................................................................... 24

FIGURA 3 – ECOSSISTEMA DE APRENDIZAGEM ................................................ 25

FIGURA 4 - PROJETO DE VIDA – LAI .................................................................... 31

FIGURA 5 - ESBOÇO ITINERÁRIOS FORMATIVOS DA PLATAFORMA LAIV ...... 39

FIGURA 6 - DESIGN INSTRUCIONAL DA PLATAFORMA LAIV – DIMENSÕES ... 40

FIGURA 7 - (INTER)SEÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE ................................ 45

FIGURA 8 - ESQUEMA SALAS DE AULA INVERTIDAS ....................................... 101

FIGURA 9 - METODOLOGIAS ATIVAS .................................................................. 103

FIGURA 10 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MATRIZ CURRICULAR DO

CURSO DE BIOMEDICINA ..................................................................................... 111

7

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Mantenedora: AMC Serviços Educacionais Ltda.

Curso: Biomedicina

Modalidade do Curso: Semestral

Modalidade de Ensino: Presencial

Coordenadora: Profa. Dra. Cristiane Rocha de Farias

Ato e data de criação do curso: Resolução CEPE/USJT 09/14, de 17/09/2014

Número de vagas: 90 anuais

Duração do curso: 8 semestres

Prazo máximo para integralização do currículo: 16 semestres

Carga horária para integralização: 3.260h

Local de funcionamento: Unidade Mooca

Endereço: Rua Taquari, n.º 546 – Mooca – CEP: 03166-000 – São Paulo – SP

Contatos: (11) 2799-1684 (Coordenação) (11) 2799-1820 (Regulatório)

E-mail: [email protected]

Home page do curso: http://www.usjt.br/cursos/biomedicina/

Home page da Instituição: www.usjt.br

8

2 A INSTITUIÇÃO

A Universidade São Judas Tadeu foi oficialmente reconhecida pela Portaria Ministerial

n.º 264, de 4 de maio de 1989 e publicada no DOU de 5 de maio de 1989. Mantida

pela AMC Serviços Educacionais Ltda., inscrita no CNPJ sob o n.º 43.045.772/0001-

52, com sede na Rua Taquari, n.º 546, Mooca, na cidade de São Paulo - SP, CEP:

03166-000, a IES está localizada no mesmo prédio da mantenedora.

As Faculdades São Judas Tadeu surgiram no ano de 1971, no bairro da Mooca.

Tratava-se de iniciativa ousada, que privilegiava o atendimento à população do bairro

e da Zona Leste, voltada para cursos de pronta colocação no mercado, contemplando

as áreas de Contabilidade e Administração. O empreendimento direcionava-se para a

nova realidade do país, presidido então pela demanda de tecnocratas, distanciando-

se do modelo convencional bacharelesco de saber enciclopédico, suplantado pela

rapidez das transformações de toda ordem. Inscrevia-se na nova perspectiva do

ensino superior, definida a partir das mudanças geradas pela sociedade industrial,

pelas atividades produtivas cada vez mais complexas e, sobretudo, pelos avanços da

informática. Preocupada com a investigação científica em grande parte articulada com

as necessidades técnicas da industrialização, identificava-se com o processo de

mudança sociocultural que caracterizava a sociedade brasileira. Em 1989, ao

transformar-se na Universidade São Judas Tadeu, vinha ao encontro da necessária

democratização do ensino superior, um direito do cidadão, com vistas à sua

qualificação profissional.

Situada no município de São Paulo, a Universidade São Judas Tadeu (USJT), até

2017, possuía duas unidades: a unidade sede, no distrito da Mooca e a unidade

Butantã, inaugurada no ano de 2007, no distrito de mesmo nome. Em 2018, três novas

unidades foram inauguradas: a unidade Santo Amaro, localizada na Zona Sul, no

distrito de Santo Amaro; a unidade Paulista, localizada na região Central, no distrito

de Bela Vista e a unidade Jabaquara, localizada na região Sul de São Paulo, no distrito

de Saúde, incluído na área da subprefeitura da Vila Mariana.

9

Tendo o ano de 1554 como marco de seu nascimento, o município de São Paulo se

destaca, antes de mais nada, pelas suas dimensões: é uma das maiores cidades do

mundo e a maior do Hemisfério Sul. Nos 1.530 km² de área do município, espalham-

se mais de 11 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010. Como em toda

metrópole de grandes dimensões, a densidade demográfica é grande e quase não se

vê a divisão entre os municípios da Região Metropolitana, dado o acelerado processo

de urbanização. A Região Metropolitana é uma área que inclui, além de São Paulo,

outros 39 municípios que a circundam, somando ao todo 21,2 milhões de habitantes,

a oitava maior aglomeração urbana do mundo.

São Paulo é conhecido pela sua diversidade e potencialidade econômica. O Produto

Interno Bruto (PIB) de São Paulo foi de R$ 651 bilhões em 2015 (dado mais recente),

de acordo com o IBGE. Esse montante representa mais que o dobro da segunda maior

capital, o Rio de Janeiro, cujo PIB é de R$ 320 bilhões. Para que se tenha uma

dimensão da importância econômica da capital paulista, o PIB de São Paulo equivale

a 109% da soma do PIB de todas as capitais dos Estados das regiões Norte, Nordeste

e Sul. Além disso, a economia paulistana representa 11% do PIB brasileiro (R$ 6

trilhões) e 34% do PIB do Estado de São Paulo.

Os dados fazem parte de estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens,

Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP). O levantamento utiliza

dados da pesquisa de PIB dos municípios do IBGE e informações do Fundo Monetário

Internacional (FMI) e compara o tamanho da economia paulistana em relação a outros

países, estados e regiões, destacando a importância do município. Se realizarmos a

conversão do PIB de São Paulo para dólares (pelo câmbio médio da mesma época,

2015, que foi de R$ 3,34 para cada dólar, segundo o Banco Central) o valor final seria

de US$ 194,9 bilhões. O PIB da capital paulista seria, portanto, do tamanho da Grécia

e se posicionaria como a 49ª economia do mundo, de acordo com dados do Fundo

Monetário Internacional (FMI).

São Paulo se destaca também pelo seu desempenho econômico no varejo. Como

exemplo, pode-se citar que o comércio varejista no Estado de São Paulo cresceu em

2017, 4,3% em relação ao mesmo mês de 2016 e atingiram R$ 52,7 bilhões, R$ 2,17

10

bilhões acima do apurado no mesmo período do ano anterior. Com esses resultados,

a variação acumulada no ano de 2017 foi de 4,4%, que, em termos reais, representa

um faturamento R$ 21,2 bilhões superior ao registrado entre janeiro e outubro de

2016. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São

Paulo (outubro/2017) realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP), com base em informações da

Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). Ademais, a Região

Metropolitana de São Paulo é o mais movimentado centro aéreo do Hemisfério Sul,

com seus dois Aeroportos (Guarulhos e Congonhas).

Assim, São Paulo é considerada uma importante "cidade global", isto é, um local

geográfico estratégico para o funcionamento do sistema global de finanças e

comércio.

Alguns dados demográficos do Censo 2010 ilustram o perfil populacional do

município: a população era composta por 5.323.385 homens e 5.920.984 mulheres.

Ainda segundo o mesmo Censo, 99,1% da população era urbana (11.125.243

habitantes viviam na zona urbana e 19.126 na zona rural). Por fim, a distribuição por

cor: brancos (60,64%), pardos (30,51%), negros (6,54%), amarelos (2,19%) e

indígenas (0,12%).

São Paulo é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do mundo.

Atualmente, é a cidade com as maiores populações, fora de seus países respectivos,

das seguintes etnias: italiana, portuguesa, japonesa, espanhola, libanesa e árabe.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de São Paulo, ano 2010, é

de 0,805 (a escala vai de 0 - pior - a 1 - melhor), considerado muito alto pelo Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém a distribuição do

desenvolvimento humano na cidade não é homogênea. Os distritos mais centrais em

geral apresentam IDH superior a 0,9, gradualmente diminuindo à medida que se

afasta do centro, até chegar a valores de cerca de 0,7 nos limites do município.

11

O município de São Paulo está, administrativamente, dividido em trinta e uma

subprefeituras, cada uma delas, por sua vez, divididas em distritos, sendo estes

últimos, eventualmente, subdivididos em subdistritos (a designação "bairro" não existe

oficialmente, embora seja usualmente aplicada pela população). As subprefeituras

estão oficialmente agrupadas em nove regiões (ou "zonas"), levando em conta a

posição geográfica e história de ocupação.

As duas unidades da USJT estão nos distritos da Mooca e do Butantã, ambos

pertencentes às subprefeituras de mesmo nome, respectivamente. A subprefeitura da

Mooca encontra-se na Zona Leste e a do Butantã, na Zona Oeste. A unidade do

Jabaquara pertence à subprefeitura do Jabaquara, enquanto à de Santo Amaro é

administrada pela subprefeitura de mesmo nome e a da Paulista é administrada pela

subprefeitura da Sé. A localização da Instituição na maior concentração urbana e

produtiva do Brasil aponta perspectivas de inserção regional muito amplas.

12

FIGURA 1 - MAPA DAS SUBPREFEITURAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Fonte: Prefeitura de São Paulo.

16

melhoria das condições de vida da população ao em torno da IES e as ações de

inclusão e empreendedorismo, articulando os objetivos e valores da IES e a promoção

de ações inovadoras.

A responsabilidade social é inerente à própria existência da Universidade, pois a

Universidade São Judas Tadeu é, por si só, uma força motriz de ascensão e de

inclusão social nas regiões de sua influência. Cumprindo o seu papel de promover e

contribuir para a ascensão profissional de seus egressos e, a partir deles, multiplicar

sua abrangência e penetração na melhoria dos indicadores de desenvolvimento

humano das regiões onde as suas unidades estão inseridas, a Universidade São

Judas Tadeu tem sido um importante agente de transformação.

Para que haja o bem-estar social, a USJT proporciona condições de convivência,

cooperação e solidariedade com a comunidade na qual está inserida. Busca, para

isso, estabelecer convênios e parcerias com instituições de responsabilidade social,

por meio de programas de inclusão e assistência a grupos sociais menos favorecidos,

proporcionando-lhes, assim, condições para a melhoria da qualidade de vida e para

ascensão na sociedade.

Anualmente, há milhares de atendimentos à comunidade do entorno, em setores

associados aos cursos que mantém, além de oficinas e eventos voltados à

comunidade.

A IES promove diversas ações consistentes com vistas à inclusão social:

a) do ponto de vista do apoio financeiro para alunos com vulnerabilidade social,

destaca-se seu amplo programa de bolsas e a participação no PROUNI;

b) do ponto de vista da acessibilidade, a IES tem melhorado continuamente as

condições de acessibilidade espacial (por intermédio da ampliação de espaços, pela

remoção de obstáculos, pelo rebaixamento de guichês e de bebedouros, pela

instalação de telefones públicos especiais e também pela adoção de sinalização

especial), bem como as de apoio aos portadores de deficiência /visual/ auditiva,

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h) mantém o Centro Educacional “Professora Alzira Altenfelder Silva Mesquita”

(CEAM);

i) mantém a Universidade Aberta à Maturidade.

A IES mantém iniciativas consistentes para divulgar os conceitos de sustentabilidade

e de preservação do meio-ambiente, entre as quais destacam-se:

a) convênio com a FIESP sobre boas práticas de produção mais limpa, com o

envolvimento de professores e alunos;

b) o Portal Universo Sustentável (com o apoio da FIESP, FURNAS, IBAMA, Programa

Luz para Todos, National Instruments, Grupo Gerdau e Banco Santander) para

divulgar conceitos sobre o tema.

A partir da interação com os setores público, privado e o mercado de trabalho, a USJT

mantém diversas relações e parcerias. Entre elas, destacam-se:

a) Convênios com empresas para estágios: a USJT estabelece convênios com o setor

público, privado e ONGs, para encaminhamento de estagiários oriundos dos cursos

mantidos pela USJT, segundo os termos da legislação em vigor. Adicionalmente, o

CIEE, renomado agente de integração para estágios, mantém um posto avançado na

unidade Mooca da UJST.

b) Convênios com empresas para a prestação de serviços: o Workstation é o principal

agente para essa prática e tem como objetivo proporcionar aos alunos da USJT um

canal adequado para a prática profissional nas diversas modalidades organizacionais

e tendências tecnológicas. O Workstation oferece às empresas e ONGs do entorno

serviços de consultoria e assessoria, sem ônus. Dessa forma, proporciona a

integração da USJT, com as empresas da região, a partir das suas demandas

pontuais, proporcionando aos alunos condições para a aplicação prática dos conceitos

teóricos à realidade das corporações. Os alunos têm a oportunidade de exercitar as

21

1. A média dos últimos CPC´s (Conceito Preliminar de Curso) disponíveis dos cursos

avaliados da Instituição no ano do cálculo e nos dois anteriores, ponderada pelo

número de matrículas em cada um dos cursos computados;

2. A média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu

atribuídos pela CAPES na última avaliação quadrienal disponível, convertida para

escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos

programas de pós-graduação correspondentes;

3. A distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou

pós-graduação stricto sensu, excluindo as informações do item anterior para as

instituições que não oferecem pós-graduação stricto sensu.

A Universidade São Judas Tadeu, no período de 2007 a 2016, obteve o seguinte

desempenho de acordo com a Tabela 1:

TABELA 1 - DESEMPENHO DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU ENTRE 2007 E

2016

ANO IGC CONTÍNUO FAIXA

2016 3,19 4

2015 3,17 4

2014 2,86 3

2013 2,78 3

2012 2,78 3

2011 2,7 3

2010 2,65 3

2009 2,61 3

2008 2,62 3

2007 2,46 3

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pois reconhece a importância de todos os componentes curriculares, integra

conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional dos alunos.

Este design de currículos substitui a noção de períodos pela noção de eixos de

formação e ciclos modulares de aprendizagem, que, por sua vez, se tornam os

elementos básicos de articulação e de progressão do processo educativo. A

organização e o processo da aprendizagem passam a ser compreendidos como

períodos de tempo maiores do que um semestre, constituindo um processo contínuo,

dentro de um mesmo ciclo e entre ciclos distintos, e permitindo uma maior

flexibilização da entrada de alunos, devido principalmente à inexistência de pré-

requisitos entre os módulos de um ciclo de aprendizagem.

Essa metodologia de design de currículos viabiliza o agrupamento e a distribuição de

todos os componentes curriculares de maneira integrada e foi estruturado com base

nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político-Pedagógico

Institucional (PPI), este último contemplado no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) da Universidade São Judas Tadeu, e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos

(PPC), e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil

do egresso, da identificação das competências e habilidades a serem desenvolvidas

por alunos e alunas e do estabelecimento de inter-relações que nos permitem pensar

um percurso formativo para esses mesmos alunos e alunas.

Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela

organização de Ciclos Modulares de Aprendizagem, contribuindo para a constituição

dos itinerários formativos. Tais itinerários, estruturados a partir de nossas matrizes

curriculares, encontram nas competências e habilidades a sua base estruturante, por

tratarem das dimensões formativas com amplitude e complexidade, e por explicitarem

o grau de progressão e de flexibilidade da trajetória formativa integral almejada, em

convergência com os demais propósitos formativos estabelecidos nos Projetos

Pedagógicos dos Cursos.

Matrizes curriculares modulares podem ser representadas imageticamente por meio

de diagramas denominados “árvores”. A ilustração a seguir representa a estrutura

curricular modular do curso de Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, cuja

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matriz curricular é formada por quatro ciclos modulares de aprendizagem, sendo o

primeiro composto por dois módulos, o segundo por três módulos, o terceiro por dois

módulos e o quarto por um módulo.

FIGURA 2 - ESTRUTURA CURRICULAR MODULAR DO CURSO DE BIOMEDICINA

Fonte: Própria.

Recapitulando, os ciclos modulares de aprendizagem (aos quais estão ligados os

módulos, cuja duração é de um semestre letivo), configuram unidades pedagógicas

autônomas, representativas de um eixo de formação específica. Os módulos, por sua

vez, são formados por componentes curriculares que lhes conferem certa

identidade/unidade e devem refletir as três dimensões da formação integral pretendida

para nossos alunos e alunas: a formação do indivíduo, a formação do cidadão e a

formação do profissional. A matriz curricular representa e organiza uma estrutura

curricular para que o currículo aconteça, mas não é, em si, o currículo.

Tempos, espaços, metodologias de aprendizagem, processos de formação de

professores, estrutura de gestão, infraestrutura, programas de pesquisa e extensão

universitária que também são elementos fundamentais do currículo, bem como a

postura do educador e as inter-relações entre todos os integrantes da comunidade

26

Fonte: Própria.

Esse framework projeta uma inovação organizacional de base, definindo nova

identidade e cultura para a IES. Embora represente cada elemento separadamente,

como forma de melhor descrevê-lo, entende-se que todos os componentes estão

completamente interconectados ao objetivo de construir nova imagem institucional,

que não decorre apenas do desejo de ser diferente, mas sim, de implementar ações

concretas e integradas de planejamento e de gestão, orientadas por propósitos

comuns sobre como se ensina e se aprende, que conduzam a resultados palpáveis

na vida pessoal, cidadã e profissional dos estudantes. No contexto, essas ações são

o que possibilitará transformar a universidade, nos próximos anos, num ecossistema

de aprendizagem.

28

disciplinas que compõem a matriz curricular dos cursos, e confinar a aprendizagem

apenas ao espaço da sala de aula e aos muros da escola. Isso tem se mostrado

insuficiente para que, ao final, os egressos possam lidar em sua vida com realidades

e papéis sociais em constante transformação, o que inclui o desafio da vida nas

grandes metrópoles; a emergência de uma cidadania global; a sustentabilidade; a

escassez das fontes de energia; novas e voláteis relações de produção e consumo; a

inserção e a permanência no mundo do trabalho; os avanços tecnológicos e,

finalmente, as profundas mudanças nas relações interpessoais, tanto na dimensão

privada quanto na dimensão institucional (instituições privadas e governamentais).

O Projeto de Vida, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem, torna-se, assim,

um conjunto de ações pedagógicas que abordam conteúdos essenciais para o

desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21, em íntimo diálogo

com os desafios do mundo contemporâneo e com os propósitos de formação

expressos, por decorrência, no Projeto Acadêmico e nos Projetos Pedagógicos dos

Cursos. Dessa forma, apresenta-se como um conjunto de proposições conceituais

acerca do processo educativo que se deseja mais amplo, inserindo a IES e a todas as

comunidades que as constituem, internas e externas, numa rede de relações em que

a figura do educando e do educador ganham destaque, no intuito de ressignificar seus

papéis e as bases em que se dará a relação professor-aluno, no interior da experiência

mesma de aprendizagem que os define.

Em seu escopo conceitual, o Projeto de Vida, ainda, pretende provocar, no currículo,

a construção de componentes favorecedores de percursos formativos que não

dependam tão somente das instituições e dos educadores para se constituir, mas que

formem uma rede de relações em que a figura do educando ocupe o centro das ações.

Por essa razão, o percurso do Projeto de Vida é orientado pelo objetivo de fazer com

que cada educando construa, ora por meio de escolhas próprias, ora por meio de

sugestões, um encadeamento de atividades formativas que o conduza a um processo

de constante desenvolvimento pessoal, social e profissional.

As ações pedagógicas do Projeto de Vida são consequência direta do horizonte

formativo almejado: um jovem autônomo, engajado, produtivo e atuante. Cada uma

29

das características associadas ao jovem que queremos formar2 se relaciona, em

alguma medida, a aspectos de Identidade, de Cidadania e de Trabalhabilidade.

Identidade

O Projeto de Vida aborda a Identidade como um conjunto de traços e características

de um indivíduo. Os processos educacionais, predominantemente, tendem a não

valorizar características individuais, tampouco oferecer mecanismos que possibilitem

aos alunos um processo de investigação e questionamento que resulte em melhores

e mais bem pensadas escolhas acerca de suas vidas. Uma vez que a valorização de

aspectos individuais é o ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto de Vida

(quem sou eu?), é importante ressaltar que, por princípio, não se trabalha com

modelos a serem atingidos. Para o Projeto de Vida, o que importa é estimular os

interesses e o potencial de cada indivíduo na forma de sua Identidade Social, isto é,

os traços e características de personalidade que são construídos na intersecção entre

o “individual” e o “coletivo”.

Cidadania

A Cidadania estabelece o status de pertencimento do indivíduo a uma comunidade

politicamente organizada. O cidadão que nos interessa aqui é o indivíduo com direitos

e deveres, capaz não apenas de compreender seu entorno social, mas também de

atuar nele (TORO, 1997).3 A atuação cidadã no mundo contemporâneo impõe, no

entanto, grandes desafios, uma vez que a relação dos indivíduos com seu entorno se

expande para além das fronteiras nacionais. Isso nos leva a pensar em uma cidadania

global com forte impacto nas discussões acerca de equidade social e sustentabilidade,

uma das dimensões do Ecossistema de Aprendizagem.

Trabalhabilidade

A trabalhabilidade trata da capacidade de as pessoas se manterem inseridas e

atuantes no mercado de trabalho, sem o emprego como sua única preocupação. Com

a complexidade do mercado atual, que apresenta um ambiente muito diverso, os

2 Entenda-se “formar” como uma interação entre a instituição educacional, o educador e o próprio educando, este último cada vez mais responsável pela sua formação. 3 TORO, J.B. Códigos da Modernidade. Trad.: COSTA, A.C.G. Porto Alegre: Fundação Maurício Sirotsky

Sobrinho, 1997.

32

Referencial de Competências, instrumento norteador com clara indicação do nível de

proficiência que os estudantes precisam desenvolver em cada uma das competências

mapeadas.

3.1.2 Competências e Habilidades

Por que organizar uma trajetória formativa referenciada em competências e

habilidades? Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de

Aprendizagem como princípio curricular, consideramos como dado o fato de estarmos

mergulhados na Sociedade do Conhecimento (Knowledge Society), em que o

conhecimento é o recurso humano, econômico e sociocultural mais determinante para

compreender a complexidade do mundo globalizado e interagir com ele.

Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo imanente.

Ao contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização, operação e aplicação

em situações interativas de desafio, de desequilíbrios decorrentes dos processos de

interação dos indivíduos com o meio físico e social, dos esforços destes para restaurar

o equilíbrio, adaptando-se à nova situação imposta por esse contexto de interação. A

esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situações interativas de

conflito dá-se o nome de competência (OECD, 2001),5 uma concepção que se

fortalece à medida que as condições econômicas e sociais impactam a maneira como

o conhecimento é produzido e distribuído na sociedade do Século 21.

Para Mello (2014, p.8)6:

Aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções tornam-se objetivos mais valiosos do que o conhecimento desinteressado e erudito da escola do passado. Os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como a possibilidade de operar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes.

5 OECD. Definition and selection of competencies: theoretical and conceptual foundations (DeSeCo) - Background Paper. Paris: OECD Publishing, 2001.

6 MELLO, Guiomar Namo de. Currículo da Educação Básica no Brasil: concepções e políticas. Disponível em: http://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2015/09/guiomar_pesquisa.pdf. Setembro, 2014. Acesso em: 25.abr.2015.

34

competências, ultrapassando o tradicional caráter instrumental dado a eles, por

serem geralmente abordados linearmente e confinados em si mesmos.

Não obstante, a sistematização e a elaboração das competências como orientadoras

do processo pedagógico cria a necessidade de definição de habilidades, as quais se

referem, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer. Habilidades são

constituintes das competências: aquelas especificam os “fazeres” que concretizam os

“saberes” nestas descritos.10

Por esse motivo, as habilidades são consideradas, em geral, menos amplas que as

competências, uma vez que uma determinada competência é constituída por várias

habilidades. Por outro lado, uma habilidade não "pertence" exclusivamente ao domínio

de uma determinada competência, já que uma mesma habilidade pode contribuir para

a formação de diferentes competências. As habilidades são aquelas que possibilitam

descrever os procedimentos que têm, nos conteúdos disciplinares, a base para sua

operação, abarcando, entre outras, ações como: apresentar, calcular, caracterizar,

classificar, comparar, compilar, comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar,

descrever, desenhar, diferenciar, discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar,

experimentar, ilustrar, inferir, mediar, medir, memorizar, narrar, observar, reconhecer,

relacionar, respeitar etc.

Segundo Zabala e Arnau (2010),11 habilidades estão vinculadas a competências, uma

vez precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que haja uma

atuação competente. As competências e as habilidades são, pois, os principais

norteadores da aprendizagem de alunos e alunas e de sua avaliação. Efetivamente,

constituem-se elementos orientadores das decisões no âmbito da operacionalização

da matriz curricular constituída e dos itinerários formativos decorrentes, incluídas,

10 BRASIL. Ministério da Educação. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008.

11 ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010.

35

evidentemente, aquelas relacionadas às formas de abordagem didático-

metodológicas adotadas pelo professor em sala de aula.

Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem

secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou

conhecimentos, incluídos os de caráter socioemocional (atitudes e valores), não há o

que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa situação dada.

Logo, não se constituem competências sem conteúdos. Eles são a substância do

currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento ou disciplinas. É

preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas às disciplinas, mas

inclua necessariamente as situações em que os conteúdos devam ser aprendidos

para que sejam constituintes de competências transversais da formação integral dos

estudantes.

3.1.2.1 Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI

O Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI – é o componente curricular que, no

âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem, define-se

como a face prática e operacional das experiências de aprendizagem suportadas pelo

apoio das novas tecnologias, configurando-se como elemento estruturante estratégico

de inovação das práticas pedagógicas, que orienta a identidade formativa de alunos

e alunas de maneira ampla, diversificada e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de

propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de

habilidades e competências, em articulação com os propósitos formativos explicitados

no Projeto Acadêmico e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC): o seu

desenvolvimento como indivíduo (eu comigo mesmo), como cidadão (eu com o

mundo) e como profissional (eu com o mundo do trabalho).

Como irradiador dessa formação integral para todos os demais componentes do

currículo, o LAI faz emergir, transversalmente, vivências personalizadas do processo

de conhecimento, do aprender a aprender, e não, simplesmente, a aquisição de

conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Ele ajuda a integrar dois

36

pilares que sustentam a maneira da IES de entender a educação: a melhoria da

qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social.

Devido a tais princípios de integração, o LAI concentra e expande para todos os

demais componentes do currículo os temas e subtemas vinculados às prioridades

sociais contemporâneas, entendendo tais conjuntos de temas como a base da

formação geral humanística dos estudantes e como elementos fundadores de uma

nova ética, pautada pelos princípios da solidariedade humana, da diversidade e do

cuidado para consigo mesmo, para com o outro e para com o planeta, conforme

exposto na conceituação do Ecossistema de Aprendizagem.

Em suma, o LAI congrega a compreensão de que o conhecimento humano, na atual

conjuntura social, não pode mais se restringir à operação mental, puramente cognitiva.

Deve, sim, expandir-se para o entendimento de que “toda ativação da inteligência está

entretecida de emoções” (ASSMANN, 2011, p.34)12.

Orientado por essas bases conceituais curriculares, e em termos prático-operacionais,

o LAI é o espaço que tem como objetivo principal experimentar, aplicar, criar, integrar

e complementar conhecimentos no interior do processo de construção desses

mesmos conhecimentos pelos estudantes.

Por meio dessa visão, o conceito de laboratório, comumente associado à noção de

espaço físico para estudos científicos e técnicos, expande-se para designar todos e

quaisquer espaços e tempos, virtuais ou reais, dedicados à investigação,

experimentação e vivência colaborativas em torno da produção do conhecimento,

criando-se novas e diferenciadas oportunidades didáticas de interação e de mediação

das aprendizagens13.

12ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

13 AMARAL, E.M.H.; ÁVILA, B.; ZEDNJK, H. ; TAROUCO, L. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. RENOTE- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, Porto Alegre, v. 9, nº. 2, p. s/n, dezembro/2011. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/24821/14771. Acesso em: 01.dez.2015.

38

previstas no escopo do Projeto de Vida, uma das dimensões do Ecossistema de

Aprendizagem. A essa plataforma, dá-se o nome de Laboratório de Aprendizagem

Integrada Virtual - LAIV.

No LAI, com o apoio da plataforma LAIV (Projeto de Vida), o papel do professor passa

a ser o de mediador-mentor, devendo, pois, orientar a construção do projeto de vida

dos estudantes, elaborar materiais de consulta, sugerir leituras, criar debates e

oficinas, discutir com os alunos seus anseios e dificuldades e avaliar conjuntamente o

trabalho realizado, de tal maneira que em tais atividades, os objetos de aprendizagem

a serem planejados e mediados pelos professores-mentores no LAI presencial,

estejam em conexão com as possibilidades de caminhos que os alunos percorrerão

no LAIV. Dessa forma, definiu-se que no primeiro ciclo, o aluno terá a oportunidade

de vivenciar o LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas e o LAI:

Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico.

Em síntese, tanto o LAI quanto o LAIV – plataforma que integra a dimensão Projeto

de Vida do Ecossistema de Aprendizagem – têm como função preparar os estudantes

e oferecer-lhes objetos de aprendizagem com a finalidade de auxiliá-los no

desenvolvimento de um estudo autônomo, orientado por escolhas que se fazem ao

longo do percurso formativo, em consonância com os anseios da formação integral

dos estudantes almejada no Plano Pedagógico Institucional - PPI e que dão

sustentação a este componente do currículo.

Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e pelo

LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação pedagógica e

curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais componentes do

currículo, há que se estabelecer, também do ponto de vista formativo e operacional, a

constituição e incorporação de ferramentas digitais educacionais que deem conta de

orientar e dar suporte à superação de tais desafios, por meio da construção, no

contexto do Ecossistema de Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a

cultura de emprego dessas ferramentas digitais como insumos indispensáveis e

naturais de todo e qualquer processo educativo.

39

A concepção, configuração e formas de operacionalizar do LAIV são tratados a seguir,

no contexto do Ecossistema de Aprendizagem.

3.1.2.2 Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual - LAIV

O principal objetivo da plataforma LAIV é proporcionar um ambiente virtual gamificado

e multimídia de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal, social e profissional,

assentado sob o princípio de que a ]experiência formativa deve ser personalizada e

com elementos de motivação que garantam a permanência e a participação de alunos

e alunas na plataforma. A figura a seguir ilustra os itinerários formativos da plataforma

LAIV, pensada a partir de uma plataforma de metrô.

FIGURA 5 - ESBOÇO ITINERÁRIOS FORMATIVOS DA PLATAFORMA LAIV

Fonte: Projetos Anima.

Cada etapa (estação) dos itinerários formativos (linhas de metrô) está relacionada a

uma ou mais áreas de competências e pelo conjunto de habilidades que pretende

desenvolver, estruturada em planos de aula, que configuram os objetos de

41

Explicando, resumidamente, o modus operandi da plataforma, cada um dos oito

itinerários formativos (linhas do metrô – Figura acima) se configura, como já descrito,

como um conjunto de etapas (estações), sustentadas por planos de aulas que

organizam, no interior de cada etapa (estação), uma sequência de objetos de

aprendizagem, de acordo com as áreas de competência e respectivo conjunto de

habilidades, descritos na Matriz Referencial de Competências.

No contexto da Dimensão Avaliativa, existem objetos de aprendizagem vinculados

às categorias de avaliação diagnóstica, processual e formativa. No início e ao longo

da trajetória, estão previstos momentos de avaliação diagnóstica, cujo resultado

gerará um conjunto de algoritmos específicos que possibilitará ao sistema, de acordo

com o desempenho auferido, posicionar o estudante em determinadas etapas

(estações) do itinerário formativo (linha do metrô) correspondentes a esse

desempenho. Essa possibilidade de personalização de trajetórias para cada

estudante, de acordo com as aptidões e com seus interesses, constitui,

simultaneamente, a face da Dimensão Adaptativa da plataforma.

As avaliações de caráter processual e somativo das competências/habilidades

desenvolvidas também se vinculam aos objetos de aprendizagem de cada etapa

(estação) e se classificam em duas categorias: obrigatórios e optativos. Os objetos

obrigatórios são sequenciados e contemplam competências essenciais, sem as quais

o aluno não alcança os objetivos propostos na etapa (estação) do itinerário formativo

em curso (linha do metrô). Dentro da sequenciação de objetos de aprendizagem de

uma mesma etapa (estação), não se avança para o objeto seguinte sem ter sido

concluído o anterior. Os objetos de aprendizagem optativos, por sua vez, ampliam e

aprofundam os objetivos já propostos pelos obrigatórios e, por isso, podem ser

realizados ou não.

Para efeito de avaliação somativa, dentre os objetos de aprendizagem considerados

obrigatórios, somente a conclusão de alguns, em certos momentos específicos do

trajeto, será pontuada, de acordo com as mecânicas do game e com o que se definiu

previamente medir no plano de aula daquela etapa. Os demais objetos obrigatórios,

embora não gerem pontos, não deixam de ser avaliados, pois também, no contexto

42

das mesmas mecânicas do game, produzem outros tipos de feedbacks, como a

geração de moedas, badges e outros distintivos de reconhecimento e de premiação

pelo desempenho. Assim, operando a lógica de avaliação processual, como os

objetos obrigatórios estão sequenciados no interior da estação, o desempenho pela

realização do conjunto dos objetos de aprendizagem concluídos será sempre avaliado

cumulativamente, no decorrer da progressão do percurso de etapas (estações) mais

avançadas concluídas, dentro de um mesmo itinerário formativo (linha de metrô). Essa

avaliação, por ser mais abrangente, computará em seu resultado também os objetos

de aprendizagem optativos de aprofundamento que os estudantes, por ventura,

tenham eleito em seus percursos, o que pode estimulá-los a não se limitarem a

cumprir apenas o que é obrigatório, já que, na lógica dos games, quem faz mais tem

maior chance de aumentar o score.

No âmbito da Dimensão Colaborativa, à medida que os estudantes avançam pelas

trilhas escolhidas, surgem certos objetos interativos que provocam situações e

oportunidades de interação entre os usuários, produzidas por mecânicas de game

como o peer review (revisão por pares). Essa mecânica tem como característica a

criação de conteúdos por uns e de validação desse mesmo conteúdo por outros,

sendo muito útil para a consolidação de aprendizagens por síntese. O conteúdo pode

ser criado em vários formatos (vídeo, texto ou imagens) e, ao final, o sistema oferece

a pontuação, ou outro reconhecimento correspondente, e divulga a palavra do

especialista. Também a mecânica “quero saber” ou “quero colaborar”, inspirada no

yahoo answer, amplia possiblidades de interação e de geração de conteúdos pelos

usuários, que podem compartilhar dúvidas e saberes, avaliar e eleger as melhores

respostas, recebendo distinções por seu grau de performance interativa na plataforma

(iniciante, curioso, sabe tudo etc.).

A Dimensão Motivadora do LAIV está intrinsecamente relacionada ao planejamento

de todos os itinerários formativos e, por conseguinte, ao conjunto das três outras

dimensões. A ordenação e a delimitação dos conteúdos que serão apresentados

(recorte temático), e como eles serão abordados em função das competências e

habilidades a serem desenvolvidas (abordagem metodológica e prática), em forma de

jogos interativos operados pelas mecânicas do tipo game based learning, traduzem o

43

cerne desta dimensão. As atividades planejadas para a plataforma propõem resolução

de desafios e dilemas de forma lúdica e motivacional, suportadas por ferramentas

educacionais digitais.

Com essa configuração, a plataforma Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual

(LAIV), integrada aos propósitos do componente curricular Laboratório de

Aprendizagem Integrada (LAI), desempenhará um papel preponderante de inovação

das práticas pedagógicas e consequente ampliação das experiências de

aprendizagem dos estudantes, ao contribuir para o deslocamento do eixo da formação

dos educandos do viés exclusivamente técnico para o de estímulo à aquisição de

competências e habilidades essenciais para enfrentar os desafios do mundo

contemporâneo, na perspectiva da formação integral.

Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e pelo

LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação pedagógica e

curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais componentes do

currículo, há que se estabelecer, também do ponto de vista formativo e operacional, a

constituição e incorporação de ferramentas digitais educacionais que deem conta de

orientar e dar suporte à superação de tais desafios, por meio da construção, no

contexto do Ecossistema de Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a

cultura de emprego dessas ferramentas digitais como insumos indispensáveis e

naturais de todo e qualquer processo educativo.

3.1.3 Interdisciplinaridade

O paradigma da interdisciplinaridade ressurgiu no século 20, no fim da década de

1950, como uma resposta à excessiva especialização e fragmentação do saber, tão

valorizadas no século 19, quando as disciplinas começaram a se isolar. Essa

“disciplinarização” do conhecimento dissociou e desarticulou o objeto da ciência e

fragmentou as percepções sobre o conhecimento escolar e acadêmico.

44

Nos últimos anos do século 20, teorizações filosóficas (década de 1970), sociológicas

(década de 1980) e antropológicas (década de 1990) foram empregadas, buscando-

se dar à noção de interdisciplinaridade uma estabilidade conceitual. No entanto, tal

estabilidade na verdade nunca foi encontrada (GALLO, 2000), o que demonstra que

a noção adquiriu, ao longo desses anos, um “caráter polissêmico” e difuso (FAZENDA,

2002, p. 207).

Neste Projeto Pedagógico, a interdisciplinaridade é percebida como uma prática

essencialmente coletiva e política, produzida em negociações entre diferentes pontos

de vista disciplinares, para finalmente se decidir quanto a que caminho coletivo seguir

(FOUREZ, 1995, p. 109). Dessa forma, é tratada como uma maneira de agir sobre a

disciplinaridade. “A perspectiva interdisciplinar não é [...] contrária à perspectiva

disciplinar; ao contrário, não pode existir sem ela e, mais ainda, alimenta-se dela”

(LENOIR, 2002, p. 46).

Entende-se, pois, que a formação disciplinar e especializada constitui uma condição

básica para o contato com outros campos do saber. Os professores não precisam,

portanto, abandonar suas formações em áreas e campos do saber específicos para

buscar um possível novo objeto do conhecimento. Na verdade, eles devem apenas se

mover na direção de uma nova prática de diálogos para a promoção de outras formas

de ensinar, produzidas coletivamente em torno do conhecimento. Nesse sentido, “o

fundamental no conhecimento não é sua condição de produto, mas seu processo” de

entendimento e de discussão coletiva (SEVERINO, 2002, p. 40).

Se entendermos que a ressignificação da aprendizagem, tornando-a significativa para

os alunos, deva levar em consideração outros fatores de origem sociocultural, como

a interação e a colaboração, esse tipo de aprendizagem pode, então, materializar-se

na interdisciplinaridade, sobretudo em função da característica integradora desta

última, bem como de sua propensão a fazer circular os saberes. A condição sine qua

non para o exercício da interdisciplinaridade é, porém, a elaboração coletiva, uma vez

que a interdisciplinaridade pressupõe “o engajamento de educadores de diferentes

áreas do conhecimento comprometidos com o diálogo, com a reciprocidade, com a

partilha” (SANTOS, 2006, p. 6). Ainda segundo a autora:

45

[o] trabalho interdisciplinar sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros em um projeto interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as pessoas, com as instituições (SANTOS, 2006, p. 7)

A ausência dessa atitude interdisciplinar de parceria inviabiliza a construção da

interdisciplinaridade, já que esta resulta de um trabalho coletivo e implica a

interpenetração das diversas esferas do conhecimento na apropriação de um tema

que norteia a prática interdisciplinar. A experiência interdisciplinar exige, portanto, uma

reorganização do trabalho docente, já que

só se torna realidade quando partilhada por uma equipe de trabalho que confronta pontos de vista diferentes no conhecimento de uma determinada realidade, que se deixa interpenetrar por diferentes campos do saber, que se coloca como desafio permanente o conhecimento interdisciplinar de fenômenos complexos e a criação de alternativas para transformá-los (SANTOS, 2006, p. 8).

Assim, se, por um lado, o trabalho coletivo é condição essencial para a construção da

prática interdisciplinar, por outro lado, a interdisciplinaridade possibilita a criação de

meios para que a aprendizagem dos alunos seja significativa. Essas (inter)seções da

interdisciplinaridade são representadas pela figura a seguir.

FIGURA 7 - (INTER)SEÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE

Fonte: Projetos Anima.

47

Learning (PBL), ou seja, da Aprendizagem Baseada em Problemas. Essa estratégia

permite ao docente apresentar um problema, contextualizado, para que os grupos de

alunos, buscassem uma solução crítica, criativa e que apontassem novos caminhos.

Neste Projeto Pedagógico, discorrer-se-á sobre a disciplina Projeto Interdisciplinar e

o importante papel que ela desempenha, especificamente no curso de Biomedicina

da Universidade São Judas Tadeu, por tangibilizar o conceito de interdisciplinaridade

aqui proposto.

3.1.4 O Papel do Professor

Quando se pensa na construção de uma proposta estruturada de formação docente,

em qualquer nível de ensino, muitos são os desafios que se colocam de forma

imediata. Todavia, ao lançarmos olhar sobre a prática docente no ensino superior –

menos afetada pelas questões de cunho pedagógico e um tanto quanto impermeável

a elas – e também sobre as recentes e incipientes propostas de formação continuada

em andamento, é possível identificar, sem exclusividade, pelo menos três barreiras,

que se apresentam como pano de fundo de aspectos mais amplos e de contornos

multifacetados: (i) pouca ou nenhuma disposição das propostas de formação em

enfrentar sistematicamente a inerente resistência de grande parte dos docentes em

modificar suas práticas, ainda muito assentadas em teorias conservadoras de

conhecimento, de didática e de avaliação; (ii) ações e iniciativas de formação ainda

muito isoladas e esparsas, centradas em “processos de atualização por meio da (sic)

aquisição de informações científicas, didáticas e psicopedagógicas

descontextualizadas da prática educativa do professor”15; (iii) concepção de

conhecimento e de fazer docente, que organizam os projetos de inovação da prática,

desvinculados do mundo real das salas de aula, ainda pensados como “treinamento”

de professores, ministrados por indivíduos mais experientes.

15 FIGUEIREDO, Kristianne L; JUSTI, Rosária. Uma proposta de formação continuada de professores de ciências

buscando inovação, autonomia e colaboração a partir de referenciais integrados. Revista Brasileira de Pesquisa

em Educação em Ciências, v. 11, nº. 1, p.169-190, 2011,p.172.

48

Se pretendemos caminhar para a constituição de um efetivo programa de formação

docente para a IES, faz-se necessário manter a possibilidade de investigação desses

três pontos em tela, para que não se corra o risco de negar aos docentes espaços,

tempos e contextos de interlocução, acesso à informação, reflexão e de planejamento,

sem os quais não se garantirão os avanços que efetivamente contribuirão para a

construção da cultura de docência necessária para acolher a proposta do Projeto de

Vida na extensão dos seus propósitos educativos de formação dos alunos como

indivíduos, cidadãos e profissionais.

Isso posto, defende-se o entendimento primordial de que a atividade docente constitui

processo que implica reflexão permanente sobre a natureza, os objetivos e as lógicas

que presidem a sua concepção de educador, na condição de sujeito que transforma e

ao mesmo tempo é transformado pelas próprias contingências da profissão.

Dessa forma, é importante considerar o ensino como uma prática social específica,

que se dá no interior de um processo de educação e que ocorre informalmente, de

maneira espontânea, ou formalmente, de maneira sistemática, intencional e

organizada.

Por este caminho, o de educar o professor de maneira formal, sistemática, intencional

e organizada, é preciso considerar, como afirma Cardoso (2012),16 que ensinar é

tarefa para profissionais, é um trabalho complexo, que requer conhecimento,

autonomia, autoria, prazer e criatividade. O desafio reside justamente em como criar

condições para formar professores com tais competências, sem cair na tentação de

sistematizar tudo e transformá-los em cumpridores de tarefas.

Somente uma formação baseada na prática docente reflexiva e investigativa,

almejando uma reformulação constante da identidade do professor e dos seus

saberes, e que leve em conta todas as dimensões do ser professor pode gerar, para

além do fazer docente stricto sensu, uma reflexão sobre o fazer pedagógico. O

conhecimento pedagógico geral, nesse sentido, inclui conhecimentos teóricos e

princípios relacionados à educação, aos processos de ensino e aprendizagem, ao

16 CARDOSO, Beatriz [org.]. Ensinar: tarefa para profissionais-2.ed.Rio de Janeiro: Record, 2012.

49

conhecimento dos alunos (características, processos cognitivos e desenvolvimentais

de como aprendem), à gestão da sala de aula e à interação com os alunos, ao

conhecimento curricular e de outros conteúdos de cunho político, social, ético e

estético.17

Em síntese, portanto, compreende-se que quaisquer propostas de formação de

professores que tenham como fulcro a prática pedagógica, por mais elementares que

sejam, perpassam a construção de sua identidade, respeitando as dimensões ético-

políticas do processo ensino-aprendizagem, os valores que regem a intencionalidade

educativa (estético), no contexto de uma escola democrática, de construção do

currículo com participação docente intelectual, criativa, crítica, dinâmica e integradora.

Nessa perspectiva em que se insere o Projeto de Vida e todo o movimento de revisão

do Projeto Acadêmico, para que os docentes possam promover o desenvolvimento

permanente da proposta de educação, inovar suas práticas pedagógicas (nas quais

se incluem também as práticas avaliativas), investigar metodologias inovadoras de

aprendizagem e cumprir sua função de mentores facilitadores das aprendizagens dos

alunos, eles necessitam passar por processos contínuos de formação e de

capacitação, oferecidos pela própria instituição, que se orientem pela constituição de

certa identidade profissional.

A identidade profissional que almejamos se constituirá por meio de oportunidades nas

quais os professores possam compreender, praticar e refletir sobre novas estratégias

de ensino, integrando três dimensões: os referenciais que constituem a prática

pedagógica mencionada, as ações de trocas de experiências e de pesquisas

colaborativas entre seus pares; a constante ação-reflexão-ação, indo da teoria à

prática e vice-versa. É com base nesses princípios que se organiza a proposta inicial

de formação ora apresentada.

17 MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EDUUFSCar, 2002.

50

4 APRESENTAÇÃO DO CURSO

Diante das intensas transformações ocorridas na sociedade contemporânea, no

mercado de trabalho e nas condições de exercício profissional, o Curso de Graduação

em Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, conforme preconizam as DCN

(Resolução CNE/CES n.º 2, de 18 de fevereiro de 2003), preocupou-se, sobretudo,

em ter para si um projeto pedagógico coletivamente construído, e que garantisse a

centralidade do aluno como sujeito da aprendizagem, apoiando-se em um professor

que ocupasse o espaço da facilitação e da mediação neste processo de ensino-

aprendizagem.

A permanente ligação dos cursos da área da Saúde com o meio produtivo e com as

necessidades da sociedade colocam a Universidade São Judas Tadeu em contínua

atualização, renovação e autoreestruturação. Assim, o curso de Biomedicina da USJT

é essencialmente um curso de graduação, com características diferenciadas, de

acordo com a respectiva atuação profissional, com formação calcada no perfil

generalista, humanista, crítico e reflexivo, com o desenvolvimento de habilidades e

competências que capacita o futuro Biomédico a atuar principalmente nas análises

laboratoriais; análises clínicas, ambientais, bromatológicas, toxicológicas e por

imagem; na estética; na reprodução humana; na circulação extracorpórea; pautado

em todos os níveis de atenção à saúde; na Saúde Pública; em equipes

multidisciplinares, incluindo as novas atividades do profissional Biomédico, como a

circulação extracorpórea, a criminalística e a estética;

O diferencial acadêmico e pedagógico do curso relaciona-se à sua estrutura curricular

modular, fundamentada em unidades curriculares organizadas como fundamentos de

área e fundamentos profissionalizantes, que são atravessados por um eixo de Prática

e Carreira, que tem a responsabilidade de dar sentido e coerência teórico-prática ao

percurso formativo do aluno.

A matriz curricular contempla as disciplinas distribuídas nas áreas de Ciências Exatas,

Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da

Biomedicina, incluindo os conceitos sobre Educação Ambiental; Educação das

51

Relações Étnico-raciais, Ensino de História e Culturas Afro-brasileira, Africana e

Indígena; Educação em Direitos Humanos e; disciplinas optativas, incluindo LIBRAS;

abrangendo na formação, a importância do Biomédico no Sistema Único de Saúde

para o exercício de suas atividades; as atividades complementares; o estágio

curricular supervisionado no Núcleo de Estudos Biomédicos da Universidade São

Judas Tadeu (NEB), em empresas conveniadas e/ou em vagas disponíveis no

mercado de trabalho e conquistadas pelo próprio aluno; e o trabalho de conclusão de

curso.

Os Projetos Interdisciplinares (PI) são unidades curriculares do eixo Prática e Carreira

e contribuem para o conhecimento e aprofundamento de diferentes assuntos

relacionados ao âmbito profissional Biomédico, com contínuo amadurecimento do

aluno. Os projetos possibilitam ainda o incentivo à pesquisa, ao desenvolvimento de

habilidades e competências gerais e específicas, bem como remete o discente à

responsabilidade socioambiental e ao comportamento ético e cidadão, considerados

valores importantes incluídos na formação dos Biomédicos egressos da Universidade

São Judas Tadeu.

A formação teórica e prática exigida nas sociedades contemporâneas pressupõe o

desenvolvimento das capacidades de interpretação, articulação e domínio de saberes

para a compreensão crítica da realidade brasileira e global, bem como para a inserção

criativa no universo profissional, portanto, a Universidade São Judas Tadeu pretende

não só preparar seu acadêmico para o mercado de trabalho, mas despertar-lhe uma

percepção crítica dos problemas da sociedade, superando a simples transmissão

repetitiva de conhecimento e buscando a criação de novas expressões do saber, a

partir da realidade e expectativa da sociedade na qual está inserida. Nesse sentido,

atribui-se também às disciplinas LAI, Institucional I – Métodos de Aprendizagem,

Pesquisa e Análise e Institucional II - Métodos de Análise, Investigação e Síntese –

mas, não se circunscreve apenas as elas – o papel de permitir o amplo

desenvolvimento dessas competências atitudinais e comportamentais, bem como o

de consolidar o processo de aprendizado, estimulando a competência específica do

aprender a aprender.

52

Na Universidade São Judas Tadeu, é imperativa a construção de Projetos

Pedagógicos para cada um dos cursos ofertados, em consonância com o PDI e o PPI.

O Projeto Pedagógico permite e gera autoconhecimento, uma vez que se baseia no

acompanhamento da trajetória histórica, das dificuldades e das possibilidades da

Instituição como um todo e, de cada um de nossos cursos particularmente. A

construção ocorreu de forma coletiva, a partir de amplo debate do NDE, nos órgãos

colegiados junto aos gestores educacionais, com os representantes da mantenedora

e com os docentes do curso. Com isso, foi possível levar em consideração os

interesses, as demandas da sociedade e do mercado de trabalho, especialmente no

contexto sócio regional em que se insere o campus para o desenvolvimento e para as

devidas melhorias nas práticas acadêmicas.

O curso de Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, criado, conforme a

Resolução do CEPE/USJT n.º 09/14, de 17/09/2014 (em anexo) e atendendo o

Parecer CNE/CES n.º 213/2008, de 09 de outubro de 2008, que estabelece que a

carga horária mínima para os Cursos de Biomedicina no Brasil deveria ser de 3.200h

horas e que o limite mínimo de integralização deveria ser de quatro anos, iniciou suas

atividades acadêmicas em fevereiro de 2015. Atualmente, o curso tem turmas nos

períodos matutino e noturno, 3.300 horas, incluindo a disciplina optativa de Libras.

O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional

que se exige para os dias atuais deverá atuar de forma polivalente, atendendo

principalmente, as demandas constantes da área de análises laboratoriais. Sem

dúvida, essa prática implica no desenvolvimento da elevada capacidade de análise,

interpretação e equacionamento de problemas diversos. Tendo em vista tal

consideração, estamos propondo uma formação de profissionais pautada no princípio

de articulação permanente da teoria e prática, entendendo esse, como condição

primordial para o desenvolvimento de competências tais que possibilitem a aquisição,

produção e socialização do conhecimento, sem perder de vista as demais áreas de

atuação do Biomédico no cenário brasileiro.

Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em

Biomedicina elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases N.º 9394/1996, nas

53

Diretrizes Curriculares Nacionais e demais normas emanadas pelo Ministério da

Educação - MEC.

4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL

O Curso de Graduação em Biomedicina está em consonância com a missão da

Universidade São Judas Tadeu que é: contribuir para a formação integral do ser

humano por meio da excelência no Ensino, na Pesquisa e na Extensão. Para

conquistar os degraus propostos é importante que a formação esteja contextualizada

de acordo com a realidade social, educacional da região e do mercado de trabalho

Biomédico.

Nas últimas décadas, a educação dos profissionais de saúde tem sido profundamente

repensada, em geral, devido às mudanças estruturais do mundo contemporâneo,

destacando-se as evoluções científico-tecnológicas e os aspectos, político,

econômico, cultural, social e tecnológico. Essas mudanças implicam em

redirecionamento nas políticas de educação e de saúde, que, por sua vez, resgatam

elementos fundamentais para repensar a educação dos profissionais de saúde e

considerar no contexto educacional a importância do desenvolvimento tecnológico

durante toda a formação do discente, seja em atividades educacionais guiadas pelo

docente ou naquelas preconizadas pela autonomia do aluno.

De acordo com a Sinopse Estatística da Educação Superior 2016 (Inep, 2017), a

região Sudeste apresenta 1.126 instituições de educação superior, sendo que deste

número, 609 estão localizadas no estado de São Paulo. O relatório síntese de área –

curso de Biomedicina (Inep, 2017) demonstra que a região Sudeste apresenta os

cursos de Biomedicina, com concluintes, distribuídos nos três tipos de Organização

Acadêmica: Universidades (61 cursos, sendo que para a previsão do ENADE 2019, o

curso de Biomedicina desta instituição estará incluído nesta categoria), Centros

Universitários (26 cursos) e Faculdades (30 cursos), sendo, 48 deste total de cursos,

localizados no Estado de São Paulo.

54

O perfil dos estudantes em cursos presenciais no ensino superior no Brasil, em geral,

são mulheres, matriculadas principalmente na categoria administrativa privada, em

cursos de grau acadêmico bacharelado, no período noturno, com ingresso aos 18

anos e conclusão aos 23 anos, sendo este perfil também representativo para o curso

de Biomedicina da USJT.

Em São Paulo, algumas instituições privadas que apresentam o curso de Biomedicina

podem ser citadas, como: Centro Universitário Anhanguera, Centro Universitário das

Faculdades Metropolitanas Unidas, Centro Universitário Sant’Anna, Centro

Universitário São Camilo, Faculdade Método de São Paulo, Faculdades das Américas,

Universidade Anhembi-Morumbi, Universidade Camilo Castelo Branco, Universidade

Cidade de São Paulo, Universidade Cruzeiro do Sul, Universidade de Santo Amaro,

Universidade Ibirapuera, Universidade Nove de Julho e Universidade Paulista, além

de instituições públicas, como a Universidade de São Paulo e Universidade Federal

de São Paulo, porém, devido aos deslocamentos propícios à cidade, e às diferentes

realidades sociais e demandas de empregabilidade, os cursos de Biomedicina são

mantidos em proporção ainda crescente para atender às necessidades desta

metrópole dinâmica.

Considerando o cenário atual do mercado de trabalho, da oferta de cursos superiores

no Brasil, e da história e tradição da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde,

em 2014 foi realizado um amplo debate dos cursos da área da saúde que poderiam

ser oferecidos na Universidade São Judas Tadeu, concluindo que o curso de

Biomedicina atenderia a uma demanda da sociedade local, contribuindo para a

formação de lideranças profissionais conscientes das problemáticas sociais da região,

em especial aquelas relacionadas com a qualidade de vida, saúde e cidadania, aliada

à missão de contribuir para a formação integral do ser humano e da expansão de

conhecimentos já adquiridos na formação de diversos alunos nos cursos de saúde.

No âmbito desta realidade, a Universidade São Judas Tadeu, possuidora de

significativa experiência em ensino na área da Saúde, propôs criar o curso de

graduação em Biomedicina, a fim de proporcionar ao estudante o desenvolvimento de

competências para atuar nas análises laboratoriais; análises clínicas, ambientais,

bromatológicas, toxicológicas e por imagem; na estética; na reprodução humana; na

55

circulação extracorpórea; pautado em todos os níveis de atenção à saúde, sem perder

o contexto da regionalidade e da articulação da teoria com a prática, a fim de promover

a formação de um profissional biomédico que atuará inicialmente na região Sudeste

do Brasil, estado de São Paulo.

Para cooperar com a formação dos futuros Biomédicos, inserir os alunos do ensino

médio em cursos de ensino superior e contribuir com a inserção de funcionários

qualificados no mercado de trabalho, o Curso de graduação em Biomedicina da

Universidade São Judas Tadeu é oferecido, desde 2015, na Unidade Mooca da

Universidade São Judas Tadeu. Considerada parte do centro expandido da capital, o

bairro da Mooca está localizado no início da Zona Leste da cidade, região mais

populosa da cidade (37% do total).

O curso de Biomedicina está inserido em uma região de alta densidade demográfica

(acima de 120 habitantes/ha) e de serviços na área de saúde. De acordo com o

levantamento realizado pela equipe de jornalismo R7 (Rede Record, R7 Notícias,

2016), na Grande São Paulo há 65 hospitais e pronto socorros públicos, sendo 13

hospitais estaduais e 52 hospitais municipais e na cidade de São Paulo há 19 hospitais

estaduais e 29 hospitais municipais, dentre os quais cabe salientar o Hospital

Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouveia que se situa no bairro da Mooca. Há

também, no bairro da Mooca, duas Unidades de Atendimento Médico Ambulatorial

(AMAs). Em relação aos hospitais de iniciativa privada, na cidade de São Paulo há 77

hospitais, dentre eles, alguns que oferecem o que há de mais avançado em termos

de diagnóstico e tratamento, oportunidades ímpares para a atuação do Biomédico.

O bairro da Mooca possui quatro hospitais privados: Hospital Villa Lobos, Hospital

CEMA, Hospital São Cristóvão e Hospital Sancta Maggiore, além de seis laboratórios

de análises clínicas: Delboni Auriemo, Unilab, Diagnósticos da América, Lavoisier, A+,

Biofast e LD. No bairro também há a presença de indústrias, entre as áreas, destacam-

se a de bebidas e a de material médico-hospitalar, o que gera uma demanda crescente

de profissionais éticos, competentes e comprometidos com a comunidade. Sendo

assim, nas proximidades, o aluno pode ter excelentes oportunidades para se inserir

no mercado de trabalho Biomédico, representando a excelência de ensino desta

56

Instituição e retribuindo à sociedade, em forma de benefícios, todas as habilidades e

competências desenvolvidas durante os quatro anos de graduação.

Atualmente, a profissão Biomédica possui mais de 30 habilitações, todas permitindo

que o profissional atue em conjunto com outros profissionais de saúde, distinguindo-

se destes, por sua habilidade em entender não só os processos saúde-doença, mas

também os variados métodos de diagnóstico e os equipamentos utilizados em

análises de material biológico. Além das áreas já previstas pela profissão biomédica,

a estratégia de formação do novo profissional deverá estar de acordo com uma política

de saúde que atenda às necessidades do Sistema Único de Saúde e suas ações

dirigidas à atenção básica à saúde, em seus diferentes níveis de complexidade.

A localização da Unidade Mooca, onde é oferecido o curso de Biomedicina, pode ser

considerada um facilitador de acesso e de desenvolvimento da comunidade de São

Paulo, pois é atendida pela Linha 3 (Vermelha) do Metrô e pelas linhas 10, 11 e 12 da

CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), permitindo, assim, que

discentes de diferentes localidades de São Paulo possam frequentar e,

consequentemente, beneficiar a sociedade em virtude de sua atuação profissional.

Portanto, questões envolvendo a infraestrutura, o meio ambiente, a presença de

significativa população idosa, as mudanças no mercado de trabalho em função da

modernização do comércio e da introdução de novos serviços têm proporcionado

oportunidades para o desenvolvimento de diversas atividades de prestação de

serviços e de integração comunitária.

Destacam-se como público alvo dos cursos da área da saúde/USJT, alunos do ensino

médio tradicional ou técnico. Do ponto de vista histórico e institucional, inicialmente o

público alvo dos cursos da área da saúde caracterizava-se por alunos da rede de

ensino público e particular da própria região. Com a criação do Programa

Universidade para Todos - PROUNI, em 2004, alunos das diversas regiões

metropolitanas de São Paulo passaram a ingressar nos cursos da área da Saúde, em

função, da reputação conquistada pela instituição demonstrada a partir dos

indicadores MEC/INEP, como IGC, CPC e ENADE e da oferta de profissionais de

qualidade formados pelos cursos da área da saúde desta instituição.

57

Diante do exposto, o curso oferece a sustentação necessária para o desenvolvimento

de habilidades e competências inerentes ao profissional, bem como, apresenta o

Projeto Pedagógico de Curso de acordo com as políticas de ensino, pesquisa e

extensão constantes no PDI 2014-2018. Desta forma, justifica-se a oferta do curso de

Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu pela problemática apresentada em

São Paulo, contribuição do curso com o seu entorno, formação integral do indivíduo e

perfil inovador de matriz curricular. A coordenação do curso está inserida neste

contexto e é representada pela Profa Dra Cristiane Rocha de Farias, biomédica,

farmacêutica, mestre e doutora em Farmácia, área de Análises Clínicas.

4.1.1 Formas de Acesso

Os Cursos Superiores são destinados aos alunos portadores de diploma de, no

mínimo, Ensino Médio. Semestralmente, a Universidade São Judas Tadeu publica o

Edital do Vestibular, regulamentando o número de vagas ofertadas e locais de

funcionamento para cada um dos cursos, data e local das provas, taxa de inscrição,

período e local de divulgação dos aprovados e requisitos necessários para efetivação

da matrícula. O Edital contempla também outras informações relevantes sobre os

cursos e sobre a própria IES.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), no artigo 49,

prevê as transferências de alunos regulares, de uma para outra Instituição de Ensino,

para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo.

De acordo com as normas internas, a instituição, no limite das vagas existentes e

mediante processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para

prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, provenientes de

cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior,

nacionais ou estrangeiras, com as necessárias adaptações curriculares, em cada

caso.

O regime de ingresso é semestral. Desta forma, o acesso ao Curso de Biomedicina

da Universidade São Judas Tadeu se viabiliza por meio de processo seletivo,

amplamente divulgado na região de abrangência da Universidade São Judas Tadeu,

59

em mais de três (03) disciplinas, deverá o aluno saldar o seu débito acadêmico pelo

menos concomitantemente, de modo que se acumulem, no máximo, três

dependências.

4.1.1.1 Obtenção de Novo Título

Na hipótese de vagas não preenchidas pelos Processos Seletivos, a Universidade

São Judas Tadeu poderá, conforme resolução interna, mediante processo seletivo

específico, aceitar a matrícula de portadores de diploma de curso de graduação, para

a obtenção de novo título em curso de graduação preferencialmente de área

compatível, nos termos da legislação em vigor.

4.1.1.2 Matrícula por Transferência

A Universidade São Judas Tadeu, no limite das vagas existentes e mediante processo

seletivo específico, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos

estudos no mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma área do conhecimento,

conforme resolução interna, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos,

mantidos por instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras.

o Via transferência externa: esta opção é reservada aos discentes de outras

Instituições de Ensino Superior. São necessárias avaliações do conteúdo e da

carga horária das disciplinas cursadas na escola de origem, de forma que sejam

concedidas ou não equivalências de disciplinas, assim como dispensas. A partir

dessa análise, é definido o módulo em que o discente poderá se matricular;

o Via transferência interna: esta opção é reservada aos discentes de outros cursos

da própria Universidade São Judas Tadeu. Analogamente, são necessárias as

avaliações do conteúdo e da carga horária das disciplinas cursadas no curso de

origem, de forma que possam ser concedidas ou não equivalências e dispensas de

disciplinas. A partir dessa análise, é definido o módulo em que o discente será

matriculado.

65

o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n.º 9.394/96,

segundo a qual deve-se proporcionar aos alunos uma formação ampla, diversificada

e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao

conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao

indivíduo, ao cidadão e ao profissional. É esse alinhamento que cria oportunidades

para que os alunos, durante seu percurso formativo, vivenciem a abordagem de

questões e temáticas transversais essenciais à sua formação humanística e cidadã,

como a multiculturalidade e a pluralidade étnico-racial brasileiras, e a educação

ambiental.

4.2.1 Organização Curricular

As mudanças associadas à globalização têm afetado as organizações empresariais em

todo o mundo, de tal forma que as competências mais exigidas são aquelas que se

relacionam ao conhecimento – cada dia mais móvel e disponível por meio do aparato

tecnológico – e à colaboração.

Cada vez mais, os diferenciais de uma sociedade são determinados pelo uso

competitivo que se faz do conhecimento por ela produzido e, naturalmente, ganham

ênfase o pensamento especializado e as competências mais elaboradas. Edgar Morin,

filósofo e sociólogo francês, afirma ser preciso reagrupar os saberes para se buscar a

compreensão do universo18.

Nesse contexto, a educação se vê frente ao dilema de se ajustar às demandas

prementes do mundo do trabalho para o qual todo o conhecimento que produz se

volta, sem, contudo, abandonar o posicionamento ideológico que, por longos anos,

demarcou a sua própria gênese. Afinal, “aqueles que privilegiam o polo

formação/aprendizagem/conscientização têm a esperança de que a educação possa

ser um instrumento de conhecimento e transformação do real, graças à sua

competência crítica” (CHAUÍ, 2016, p. 253).

18 MORIN, E. Afirmação proferida durante debate com a comunidade universitária da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), realizado em 15/09/1998.

66

Esta reflexão sobre como repensar o ensino superior no século 21, oferecendo às

nossas IES condições objetivas para o desafio de se reinventarem, tem sido nosso

maior compromisso. E, evidentemente, tal reflexão se desloca para quem é o aluno

que pretendemos formar. Jovens que nasceram na era digital performam de maneira

totalmente diferente. Gerar sentido para esses jovens é dar-lhes condições de

exercerem aquilo em que acreditam. Isso reverbera em uma sala de aula

transformadora, na qual se pode enriquecer a experiência do mundo vivido, valorizar

as interações e preparar os estudantes para a autonomia, potencializando sua

capacidade de dar respostas e de enfrentar as incertezas em um mundo de fronteiras

cada vez mais voláteis e fluidas.

A Ănima Holding S.A. é uma das mais relevantes organizações educacionais privadas

de ensino superior do país, com quase 105 mil estudantes matriculados em diversos

campi de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e do sul do país, congregando as seguintes

IES: Universidade São Judas Tadeu, UNA, UNIBH, Unimonte, SOCIESC e HSM. Sua

visão é transformar o país pela Educação e sua experiência no segmento educacional

se sustenta por sua ativa busca de respostas em relação à educação e seus

caminhos.

Nesse sentido, a vivência e a convivência com esses alunos foram os insumos para

que o Ecossistema Ănima fosse pensado como algo em constante movimento. Como

um ecossistema – termo oriundo da ecologia, em que a manutenção da vida dá-se

pela forma como os seres vivos, em constante interação alcançam o equilíbrio, sua

essência é buscar sempre novos processos educativos, que deem conta de trabalhar

o saber fazer, o saber ser, o saber conviver e saber aprender.

Assim, o novo E2A, Ecossistema Ănima de Aprendizagem, tem por finalidade gerar

uma proposta para a educação no século 21, força motriz do que aqui se configura

como possibilidade real de maior aproximação com a construção de um conhecimento

que dê conta de se alinhar aos imperativos desta sociedade pós-moderna e assume

como vocação ser uma incubadora desse futuro que já se avizinha.

69

4.2.2 Políticas de Educação Inclusiva

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva (MEC/SEESP), a educação inclusiva constitui um paradigma educacional

fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença

como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao

contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da

escola.

Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a

necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para

superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da

sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.

A Universidade São Judas Tadeu, preocupada em proporcionar condições de ensino

aos alunos portadores de necessidades especiais (PNE) ou que apresentem

mobilidade reduzida, está atenta ao cumprimento das exigências legais de condições

de acessibilidade, conforme descrito nos artigos 205, 206 e 208 da Constituição

Federal (CF/88), Decretos n.ºs 5.296/2004, 6.949/2009 e 7.611/2011, e Portaria n.º

3.264/2003, procurando atender aos alunos PNE´s conforme a demanda,

disponibilizando recursos humanos e materiais que forneçam o apoio didático-

pedagógico necessário para o acompanhamento das atividades acadêmicas exigidas

na formação profissional.

De acordo com o disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012,

regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a

Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro

Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade

assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em

sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação infantil até a

educação superior.

70

Partindo desse princípio, a Instituição procura identificar as demandas de inclusão de

candidatos e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física,

déficit intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista),

oferecendo as condições necessárias para que realizem a prova de vestibular e que

estudem na IES com todas as suas necessidades atendidas.

Por se tratar de uma organização inclusiva, o primeiro desafio a vencer é a questão

da acessibilidade. Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas,

curriculares e atitudinais.

4.2.2.1 Acessibilidade arquitetônica

Tanto na legislação nacional (Plano Nacional de Educação – Lei n.º 10.172/01) quanto

na legislação municipal existem metas explícitas para a melhoria das condições de

acessibilidade aos portadores de necessidades especiais nas Instituições de Ensino.

Para além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor,

a Universidade São Judas Tadeu busca remover toda e qualquer barreira para a

aprendizagem, promover a participação de todos com igualdade de oportunidades e

assume seu compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando mudanças

fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas, sobretudo, no

desenvolvimento de atitudes de sua comunidade, por entender que são as ações

concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção de um novo

tipo de sociedade.

Nesse sentido, do ponto de vista da acessibilidade arquitetônica, a Universidade São

Judas Tadeu tem melhorado continuamente as condições de acessibilidade espacial.

Foram tomadas medidas substanciais de alteração na infraestrutura da USJT, com a

implantação de equipamentos para melhor atender as pessoas com necessidades

educacionais especiais. Muitas obras e adaptações foram realizadas em suas

instalações, com vistas a atender as necessidades de locomoção e proporcionar

conforto e apoio aos portadores de necessidade física, visual ou auditiva, por

intermédio da ampliação de espaços, remoção de obstáculos, rebaixamento de

71

guichês e de bebedouros, instalação de telefones públicos especiais, instalação de

barras de apoio nos banheiros, pias e espelhos adequadamente posicionados,

instalação de piso tátil, adoção de sinalização especial além de placas de sinalização

em braile.

Ademais, a USJT possui elevadores adequados com cabines amplas, botões de

acionamento em altura acessível e com escritas em braile, além de diversas rampas

de acesso às instalações acadêmicas e de natureza geral. Os sanitários foram

adaptados e nos estacionamentos foram criadas vagas exclusivas. Os auditórios

possuem elevadores especiais para acesso aos palcos e espaço demarcado para

cadeirantes na plateia. Em obediência à legislação, contrata percentual específico de

portadores de necessidades especiais para o corpo técnico-administrativo.

4.2.2.2 Acessibilidade curricular e atitudinal

Na perspectiva de se ter a diversidade humana como um valor, é preciso considerar

e defender o direito das pessoas com necessidades especiais ao acesso à educação,

o que significa engajar estudantes, professores e funcionários da Universidade São

Judas Tadeu no propósito de garantia desse direito. Isso significa que os participantes

do processo educativo devem valorizar as diferenças como fator de enriquecimento

pessoal, acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a aprendizagem e

promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de oportunidades.

O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os alunos devem

aprender juntos, apesar das dificuldades ou diferenças que possam apresentar.

Partindo desse princípio, desde o momento em que os alunos se inscrevem para o

vestibular de acesso aos cursos, a USJT procura identificar as demandas de inclusão

de candidatos e alunos portadores de necessidades especiais (surdez, cegueira/baixa

visão, mobilidade reduzida, déficit intelectual, transtornos psicológicos e portadores

de transtorno do espectro autista), oferecendo todas as condições para que realizem

a prova de vestibular e que estudem na IES com todas as suas necessidades

atendidas.

73

precisa fazer vestibular ou qualquer prova de seleção, e também não são exigidos

certificados ou diplomas de cursos anteriores, porém as vagas são limitadas. Além

dos módulos fixos, o programa oferece atividades extraclasse como palestras,

congressos, visitas a museus e exposições, viagens, realizações de pesquisas e aulas

de informática.

Criou-se o Núcleo de Educação em Direitos Humanos (NEDH), o Núcleo de Educação

em Relações Étnico-Raciais (NERER) e o Núcleo de Educação Ambiental (NEA),

todos constituídos por grupos de docentes, doutores em regime de tempo integral, e

por representantes de cada uma das Unidades da Universidade São Judas Tadeu,

com atribuições acadêmicas de implementação e acompanhamento das Diretrizes

Nacionais para a Educação em Direitos Humanos instituídas pela Resolução CNE/CP

n.º 1 de 30/05/2012, das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das

Relações Étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e

indígena instituídas pela Resolução n.º 1 de 17/06/2004 e das Diretrizes de Educação

Ambiental instituídas pela Lei n.º 9.795 de 27/04/1999, respectivamente.

A Universidade São Judas Tadeu então reafirmou o seu comprometimento para com

as questões que trabalham a cidadania, a intolerância, a discriminação e o

preconceito. Estes acontecimentos estão presentes em nossa sociedade, e a

condição de transgressor e vítima muitas vezes está interligada de maneira

imperceptível. O propósito do Núcleo é trazer à tona, em discussão acadêmica,

qualquer tipo de discriminação e intolerância, propondo ações preventivas.

Assim, reconhecer e responder às diversas necessidades dos alunos e alunas PNE´s

é da maior importância à Universidade São Judas Tadeu, a fim de que possam receber

o apoio necessário para que lhes seja assegurada uma aprendizagem efetiva e

desfrutem da igualdade de oportunidades de apropriação do saber, do saber fazer e

do saber ser e conviver.

74

4.2.2.3 Educação em Direitos Humanos

Em todos os cursos oferecidos pela Universidade São Judas Tadeu considera-se a

inclusão do tema Direitos Humanos aos conteúdos das disciplinas da estrutura

curricular, de modo transversal, contínuo e permanente. A Educação em Direitos

Humanos refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos

processos de promoção, proteção, defesa e aplicação desses direitos na vida

cotidiana, como forma de atitude cidadã de reconhecer todos e qualquer um como

sujeitos de direito, com responsabilidades individuais e coletivas.

A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada na

construção dos PPC´s da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de

ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de

avaliação, fundamentada nos seguintes princípios:

I. Dignidade humana;

II. Igualdade de direitos;

III. Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;

IV. Laicidade do Estado;

V. Democracia na Educação;

VI. Transversalidade, vivência e globalidade;

VII. Sustentabilidade socioambiental.

Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em

Direitos Humanos materializam-se nos PPC´s de maneira clara e objetiva na

organização curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas

relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um

conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes na matriz curricular.

4.2.2.4 Educação das Relações Étnico-Raciais

A Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena constituem-se em orientações, princípios e

75

fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, contribuindo

para que os alunos se tornem cidadãos atuantes e conscientes em uma sociedade

multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo essa atuação e consciência

como pressuposto inalienável na construção de uma nação verdadeiramente

democrática.

Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e

valores, estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto

Acadêmico, cabendo à IES, no contexto de implementação dessas diretrizes, garantir

sua consecução, com o apoio das Coordenadorias de Curso, dos Núcleos Docentes

Estruturantes (NDE) e da entidade mantenedora.

4.2.2.5 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS – é ofertada como disciplina curricular

obrigatória em todos os cursos de Licenciatura, e como disciplina curricular optativa,

em todos os demais cursos oferecidos pelas IES, constando nos respectivos Projetos

Pedagógicos, na modalidade presencial e virtualmente, conforme a disponibilidade de

oferta, resguardadas todas as especificidades e requisitos exigidos pela legislação

vigente.

A disciplina de LIBRAS trata de uma necessidade dos profissionais brasileiros do

século 21, o reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística em nosso

país, bem como o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, que passa a ser um

diferencial na formação dos alunos.

Para o Curso de Biomedicina, a disciplina LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais é

oferecida em caráter optativo com carga horária de 40 (quarenta) horas. A disciplina

tem como objetivo apresentar um panorama da Língua Brasileira de Sinais em âmbito

nacional, além de exemplos práticos, com a finalidade de possibilitar-lhes uma

comunicação inicial com a comunidade surda.

76

4.2.3 Educação para a Sustentabilidade

Do ponto de vista do Projeto Acadêmico, participar do debate sobre sustentabilidade

significa, para o aluno, investigar e entender a natureza, as causas, os objetivos, as

limitações e a relevância que ela assume nos contextos econômico, político, social,

cultural, filosófico, científico, tecnológico e ambiental da atualidade, bem como as

implicações desses contextos no futuro.

A sustentabilidade, compreendida como um tema transversal, imperativo para o

entendimento e a abordagem de temas diversos (condição humana, economia global,

relações de trabalho, concentração de riquezas, globalização da pobreza, violência,

exclusão social, consumismo, produção de novas tecnologias, conduta ética, relações

étnico-raciais, cultura indígena, cultura africana, cultura afro-brasileira, questões

ambientais etc.), encontra na educação uma força central.

A reconhecida importância da educação em geral, e do ensino superior em particular,

para o desenvolvimento sociocultural e econômico pode ser atribuída, sobretudo, à

sua natureza formativa, traduzida na capacidade de transformar e fortalecer os

indivíduos, de provocar mudanças na sociedade, e de responder às suas

necessidades, principalmente aquelas relacionadas à circulação, produção, aplicação

e distribuição social de conhecimentos e tecnologias. As instituições de ensino

superior devem, porém, segundo critérios estabelecidos pela UNESCO,19, 20 cuidar

para que o desenvolvimento por elas promovido seja sustentável.

Para a Universidade São Judas Tadeu, a sustentabilidade é entendida como uma

ação interdisciplinar. Como tal, requer uma atitude interdisciplinar correspondente de

19 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. World declaration on higher education for the twenty-first century: vision and action and Framework for priority action for change and development in higher education. Paris, 1998. Disponível em: http://www.unesco.org/education/educprog/wche/declaration_eng.htm. Acesso em: 01/03/2009.

20 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher education and sustainable human development. Paris, 1998. Disponível em: http://portal.unesco.org/education/en/files/12044/10427241200shd.pdf/shd.pdf. Acesso em: 01/03/2009.

77

toda a comunidade acadêmica em se tratando de pesquisa (teórica e aplicada) e de

ensino e aprendizagem, e privilegia, em diferentes espaços de aprendizagem, intra e

extramuros, o diálogo e a parceria, a integração dos conteúdos de diferentes

disciplinas e áreas do conhecimento, a articulação da teoria com a prática, o

desenvolvimento de habilidades necessárias à atuação consciente em contextos

domésticos, cotidianos e de trabalho, tais como habilidade de trabalhar em equipe, de

negociar, de liderar e de problematizar (i.e., identificar e explicar problemas e buscar

soluções), além de habilidades que promovam o letramento e o numeramento, que

desenvolvam o raciocínio lógico-matemático e que permitam a familiarização do aluno

com os processos de construção do conhecimento científico. Todo esse trabalho visa,

principalmente, ao desenvolvimento da autonomia e da capacidade de cooperação

dos alunos.

A Educação para a Sustentabilidade promovida pela IES é, pois, uma educação

inclusiva, com foco no trabalho coletivo, na aprendizagem significativa e na formação

e capacitação de professores, que entende a sustentabilidade como uma ação

interdisciplinar que orienta o eixo de formação dos alunos e contribui para a sua

formação integral como indivíduos, cidadãos e profissionais autônomos, cooperativos

e solidários, aptos a responder com ética e responsabilidade às necessidades do

mundo corporativo, da sociedade e do ambiente, e a colaborar para que todas as

formas de desenvolvimento sejam sustentáveis.

Na prática, a inserção dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental, nos

currículos dos cursos, poderá ocorrer das seguintes formas:

I. Pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a

sustentabilidade socioambiental;

II. Como conteúdo dos componentes já constantes do currículo.

Os eixos de formação dos cursos são pensados de modo a permitir que a

sustentabilidade seja realmente abordada como tema transversal e, assim, sob

diferentes perspectivas, permear os processos de formação dos indivíduos, dos

cidadãos e dos profissionais, de forma a promover uma maior compreensão do mundo

contemporâneo e a preparar os alunos para os desafios da atualidade e do futuro, os

78

quais impactam diretamente as instituições de ensino superior, a sociedade, as

empresas, o governo e o ambiente.

A formação pretendida para os alunos deve ser holística o suficiente para levá-los a

refletir sobre o mundo; a entender as relações de produção, as relações de trabalho,

as relações sociais e as hierarquias de poder nele estabelecidas; e a agir

conscientemente de forma a contribuir para o seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo,

deve promover o desenvolvimento dos conhecimentos e das habilidades necessárias

à atuação profissional. A sustentabilidade deve, também, estabelecer parâmetros para

a produção e aplicação de novos conhecimentos e tecnologias, com o intuito de

colaborar com o desenvolvimento científico, tecnológico e social.

4.2.4 Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI)

A interdisciplinaridade é importante diretriz curricular do Projeto Acadêmico e ela se

corporifica na disciplina chamada Projeto Interdisciplinar, ou PI, que têm seus

processos avaliativos centrados em objetos de aprendizagem ativa (conjunto de

atividades, tais como: autoavaliação, portfólio do projeto, apresentação oral e escrita

do projeto) oferecidos com a finalidade de promover o desenvolvimento de estudo

autônomo, orientado por escolhas, que se realizará no percurso formativo, em

consonância com os anseios da formação integral e da formação específica do curso

de Biomedicina, com a mediação do professor.

Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades mais flexível,

a avaliação se concentra nas etapas que os estudantes planejam percorrer durante a

idealização e a execução dos projetos, com o desenvolvimento de competências no

decorrer do processo, as quais orientam as experiências de aprendizagem a serem

vivenciadas.

O curso de Biomedicina apresenta quatro Projetos Interdisciplinares distribuídos nos

módulos 2A, 2B, 2C e 3A para a abordagem de assuntos de âmbito Biomédico,

integrados de forma interdisciplinar com as disciplinas presentes em cada módulo.

79

No segundo ciclo, o Projeto Interdisciplinar 2A estimulará a interação sociedade-

Biomédico, bem como, apresentará as principais ferramentas para o desenvolvimento

de ações sociais relacionadas com a prevenção, promoção, proteção e reabilitação

da saúde, pautadas nas diretrizes do Sistema Único de Saúde, além da correlação

com os direitos humanos e o meio ambiente. Ressalta-se a importância da atenção à

saúde de forma inclusiva e reconhecida como um direito de todos, indivíduos com

diferentes crenças, etnias e limitações, sejam estas últimas, físicas ou intelectuais,

como a surdez e o autismo.

O Projeto Interdisciplinar 2B, por sua vez, favorece o desenvolvimento da atuação do

Biomédico, tanto de forma individual quanto em equipes multiprofissionais

contextualizada em temas que abrangem a estética, os alimentos e as análises

ambientais. A ideia é inserir o futuro Biomédico em três áreas de atuação, de forma

articulada com o seu potencial pessoal, as expectativas do mercado de trabalho e o

treinamento de competências, apresentadas nos planos de ensino. Além disso, neste

projeto, o aluno é apresentado a termos e entidades necessários ao Biomédico, tais

como: ANVISA, CONAMA, desenvolvimento de Procedimentos Operacionais para

descarte de resíduos e Garantia de Qualidade, bem como o impacto ambiental e de

saúde em suas ações profissionais.

No módulo 2C, o Projeto Interdisciplinar insere o futuro Biomédico na área de

biotecnologia, apresentada ao aluno de forma integrada com as diversas atuações

biomédicas, considerando as bases genéticas e moleculares inseridas nos sistemas

biológicos, organismos vivos ou modificados e na pesquisa científica, além da

tecnologia para obtenção de imagens para fins diagnósticos e terapêuticos. Por se

tratar de uma área interdisciplinar que engloba aplicações biológicas em saúde, nas

ciências biomédicas, em insumos biológicos e farmacêuticos e na bioengenharia,

neste projeto, os alunos utilizam os conhecimentos de genética, biologia molecular,

reprodução humana, imagenologia e análises laboratoriais para utilizar, de forma

criativa e com apoio de ferramentas de informática, a biotecnologia incluída nas

disciplinas citadas.

80

No terceiro ciclo, módulo 3A, último projeto interdisciplinar, o aluno irá articular a

legislação biomédica e os conceitos de ética profissional, além dos conhecimentos

obtidos até o momento em análises clínicas e laboratoriais para desenvolver fichas de

acompanhamento de pacientes, laudos e relatórios técnicos. Neste módulo, o aluno

irá desenvolver também as competências para realizar a comunicação para pacientes

e demais profissionais da saúde, reconhecendo ainda, a importância da educação

permanente. O futuro profissional biomédico será compreender e refletir as

habilitações biomédicas e avaliar o âmbito de atuação profissional. No módulo 3B e

no quarto ciclo, módulo 4A, não há a disciplina de Projeto Interdisciplinar, pois,

assume-se que os alunos, já envolvidos nas etapas do Trabalho de Conclusão de

Curso e dos estágios supervisionados, precisam dedicar-se à conclusão de sua

formação, fortalecendo-os para o pleno exercício profissional.

O PI estabelece convergências e sinergias fundamentais com o componente curricular

Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI). De natureza eminentemente

transversal, no âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de

Aprendizagem, o LAI promove as experiências de aprendizagem decorrentes do eixo

de formação geral do currículo, suportado pelo apoio de novas tecnologias, tendo

como propósito formativo mais amplo estudar e debater os principais temas da

sociedade contemporânea, articulados com as bases teóricas da formação específica.

Por meio desse propósito, o LAI pode, por um lado, trazer reforço às intenções

formativas específicas do PI, uma vez que ambos, resguardadas suas

especificidades, promovem vivências personalizadas do processo de conhecimento,

do aprender a conhecer, e não, simplesmente, a aquisição de conhecimentos

supostamente já prontos e disponíveis. Por outro lado, o LAI, ao congregar a

compreensão de que o conhecimento humano, na atual conjuntura social, não pode

mais se ausentar das questões emergentes da sociedade contemporânea, aufere

acréscimos de significado à elaboração do PI pelos estudantes, possibilitando-lhes

conectá-lo ao seu Projeto de Vida. Articulam-se, assim, dois dos principais pilares que

sustentam a proposta educacional do Projeto Acadêmico: a melhoria da qualidade das

práticas pedagógicas e o compromisso social.

81

Todos os fundamentos, articulação com a proposta curricular, formas de

operacionalização e avaliação do PI e do LAI estão descritos em manuais e

regulamentos próprios, debatidos, divulgados e colocados à disposição da comunidade

acadêmica.

4.2.5 Flexibilidade curricular

A organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da

educação, não só reafirma o propósito formativo de desenvolver a autonomia plena

dos estudantes, como amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que

eles ocupem o centro das ações curriculares.

Em termos da dinâmica de organização das matrizes do currículo, isso implica

abertura para que os educandos construam, por meio de escolhas individuais ou por

meio de sugestões feitas pela coordenação do curso, um encadeamento de ações

formativas desejadas, entre os diferentes campos do conhecimento. Isso se dá por

meio de conteúdos de disciplinas que os discentes assumam como necessários ao

seu percurso formativo e seu projeto de desenvolvimento pessoal, social e

profissional.

Para tanto, o Projeto Pedagógico busca potencializar o aprendizado dos alunos,

imprimindo certo grau de flexibilidade ao seu percurso formativo, por meio de

disciplinas livres, que lhes permitam alcançar competências distintas ou

complementares, de maneira a lhes facultar a personalização de seu trajeto formativo,

tendo em vista interesses profissionais e pessoais muito próprios e específicos.

4.2.6 Competências Adicionais – Disciplinas livres

As competências adicionais cumprem a importante função de fazer gerar no aluno a

reflexão crítica sobre a formação que deseja ter para si, ao término de sua formação,

extrapolando a matriz curricular de seu curso, com o objetivo de ajudá-lo a construir

uma trilha de experiência individualizada e que contribua para tornar seu currículo

82

sempre mais competitivo. Por serem de livre escolha, são percebidas como

possibilidades reais de valorização de sua autonomia pedagógica, pois podem

propiciar-lhe as competências adicionais necessárias ao seu pleno desenvolvimento

profissional e individual.

Para tanto, a partir de sua primeira rematrícula, ou seja, já no segundo módulo do

primeiro ciclo, ele poderá fazer a escolha e solicitação. O fato de o aluno já ter

vivenciado a disciplina LAI contribuirá para que tenha uma visão mais clara de seu

projeto de vida e, portanto, fazer uma escolha que já desenhe uma formação mais

direcionada aos seus interesses profissionais ou como pesquisador.

As competências adicionais têm como objetivo orientar o aluno em decisões que

aproximem a sua formação acadêmica de suas necessidades profissionais. A

proximidade com o mercado o permitirá adquirir novos conhecimentos e eles poderão

levá-lo a assumir novos comportamentos no âmbito profissional.

Os componentes curriculares dessa modalidade de ensino produziriam maior sentido à formação se estabelecessem vínculos com o contexto de atuação da vida dos sujeitos em formação e dos saberes necessários ao exercício da profissão. Por isso, é salutar que a proposta de currículo para a contemporaneidade cultive, em sua estética, elementos que auxiliem o ser humano a ser mais, a transcender seus limites e a trabalhar sobre suas possibilidades para (re) criar o próprio modo de fazer e pensar cada profissão. (GIROUX,1997, p. 40)

As competências adicionais são totalmente gratuitas, sem nenhum custo adicional

para o discente, elas não integralizarão a carga horária obrigatória, mas, ao optar por

cursá-las, o discente terá sua carga horária inclusa em sua documentação de curso.

Ao final de cada disciplina escolhida como competência adicional, o discente já recebe

o certificado de conclusão da mesma, o que favorece a inserção desta nova

competência em seu currículo profissional, abraçando o conceito das Liberal Arts –

disciplinas que façam o discente perceber que a sua aprendizagem é dinâmica, viva,

tem fluidez e acompanha o ritmo da sociedade e mercado e, portanto, contribuem para

torná-lo produtivo, crítico, empático e bem-sucedido na área que escolheu para si. A

competência adicional pode também ser desenvolvida por meio de projetos

educacionais.

83

4.2.7 Estágios

O Projeto Acadêmico da Universidade São Judas Tadeu define que o estágio, por

princípio, independentemente da modalidade, deve ser parte integrante da formação

acadêmico-profissional dos estudantes, articulando-se a ela como elemento do

processo de ensino-aprendizagem, das experiências que aproximam teoria e prática

e, ainda, como forma de interação entre as políticas de ensino, pesquisa e extensão

das IES e as organizações que recebem os alunos como estagiários. São previstas

duas modalidades de estágio para os alunos: Estágio Curricular Supervisionado e o

Estágio Extracurricular. De maneira mais geral, diferenciam-se entre si

pela característica de, no primeiro, haver uma carga horária estabelecida na

matriz curricular do curso, com atividades previstas no PPC, enquanto que no

segundo não há carga horária fixa e obrigatória estabelecida.

De maneira mais específica, pelo fato de o Estágio Curricular Supervisionado encerrar

o processo de graduação dos cursos específicos, que possuem tal requisito em suas

Diretrizes Curriculares Nacionais, sem paralelo ao seu cumprimento em empresa ou

instituição conveniada escolhida pelos estudantes, há a oferta do componente

curricular Estágio Supervisionado, no formato presencial e com carga horária

específica, para que o professor supervisor de estágio possa acompanhar o

cumprimento mínimo das horas de atividades relacionadas ao currículo, bem

como avaliar todo o seu desenvolvimento, realizando, assim, a supervisão da

produção de registros reflexivos e de outras avaliações periódicas das etapas, que

culminaram na apresentação de um relatório de estágio final. Além da possiblidade

de realizar o Estágio Curricular Supervisionado nas empresas conveniadas,

os discentes também podem desenvolvê-lo nos setores acadêmico e administrativo

da própria Instituição, o que representa outras oportunidades para os alunos

vivenciarem a práxis formativo-profissional do seu curso.

Todo esse conjunto de tarefas diversificadas e específicas, além de proporcionar aos

alunos a experiência necessária para o preparo profissional, possibilita uma visão

concreta sobre o mercado de trabalho e das condições que oferece, permitindo-lhes o

enriquecimento das experiências de convívio com as diversas possibilidades de

84

atuação na área, de troca e de aperfeiçoamento de saberes e, sobretudo, de contato

com situações reais de resolução de problemas e de conflitos, nos quais entram em

jogo as aprendizagens relacionadas às questões éticas do exercício profissional.

É assim que, na Universidade São Judas Tadeu, por meio dessa metodologia

de organização das aprendizagens, baseada no princípio da avaliação processual e

formativa, o Estágio Curricular Supervisionado consegue cumprir seu papel formativo

de integrar disciplinas e informações coletadas ao longo do curso, organizando-as de

forma criteriosa, propiciando aos estudantes aprofundar seus conhecimentos em uma

área específica selecionada por eles, a partir de suas inclinações e habilidades. Trata-

se de componente acadêmico determinante da formação profissional, uma vez que

representa a principal oportunidade para o discente ampliar, na prática, o que foi

estudado. Permite a integração das inúmeras disciplinas que compõem o currículo

acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e

grau de entrosamento. Propicia o desenvolvimento da postura profissional e prepara

os futuros egressos para novos desafios, facilitando a compreensão da profissão,

aprimorando habilidades atitudinais relativas aos valores morais e éticos.

Quanto ao Estágio Extracurricular, não obrigatório, também se configura como ato

educativo escolar supervisionado, integrante da formação acadêmico-profissional dos

estudantes, que visa à preparação para o trabalho produtivo. Por sua característica de

não-obrigatoriedade, poderá ser desenvolvido como atividade opcional acrescida à

carga horária regular e obrigatória da matriz curricular do curso, em empresas

privadas, em empresas de profissionais liberais de nível superior devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional e nas

autarquias e órgãos públicos, devidamente conveniados pela IES.

O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Biomedicina cumpre o artigo 7º de

DCN própria (Resolução CNE/CES 2, de 18/02/2003) e está dessa maneira

estabelecido: “A formação do biomédico deve garantir o desenvolvimento de estágios

curriculares, sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular

supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do curso de graduação em

Biomedicina proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de

85

Educação Superior do Conselho Nacional de Educação”, podendo ser realizado na

própria IES, em instituições privadas conveniadas e/ou credenciadas, desde que sob

supervisão local e orientação docente. Assim, os estágios são curriculares e

supervisionados e acontecem desde o início da formação: é premissa do curso

de Biomedicina o oferecimento de atividades de estágio integradas ao Núcleo de

Estudos Biomédicos, com atividades referentes às análises clínicas, às análises

ambientais, à pesquisa e às práticas integrativas, como a auriculoterapia; ao Sistema

Único de Saúde, realizadas inicialmente no Laboratório Regional Sudeste – Ipiranga

e no Hospital Geral Vila Penteado; e em empresas parceiras, desde o início de

formação, priorizando a habilitação biomédica para os dois últimos semestres letivos.

O aluno deve cumprir 660h de estágio durante o curso, sendo que 500h devem ser

realizadas no último ano formativo.

No decorrer dos quatro ciclos do curso de Biomedicina da USJT, os discentes poderão

realizar o Estágio Supervisionado no Núcleo de Estudos Biomédicos ou em empresas

conveniadas. Sugere-se que o estágio seja realizado desde os módulos iniciais, com

graus de complexidade crescentes em diferentes áreas, porém, no último ano de

curso (em um dos três módulos do terceiro ciclo e no ciclo 4), pelo menos, a carga

horária mínima para uma das habilitações apresentadas pelo Conselho Regional de

Biomedicina deve ser cumprida.

O regulamento estabelece as seguintes considerações:

a. Sobre a carga horária: As atividades de estágio deverão compor uma carga

horária mínima de 660h, obrigatórias para a conclusão do Curso de Biomedicina. A

carga horária total dos Estágios Supervisionados poderá ser cumprida desde o

primeiro ao quarto ciclo da formação do aluno, porém, entre a carga horária citada,

pelo menos, 160h devem ser cumpridas até o mês de outubro do término do terceiro

ano de curso, ou seja, entre os seis primeiros módulos e, 500h devem ser cumpridas

obrigatoriamente nos dois últimos módulos do curso, a cada área de atuação

desejada, a fim de garantir a habilitação profissional a ser validada no Conselho

Regional de Biomedicina. O aluno que já tiver cumprido, pelo menos, cento e sessenta

horas de estágio anteriormente aos dois últimos módulos do curso e cumprido a carga

horária para a primeira habilitação (500h), poderá ampliar sua carga horária para

86

outras quinhentas horas (totalizando assim nos dois últimos módulos 1000h),

dependendo assim da unidade concedente de estágio, para fins da solicitação de

segunda habilitação ao Conselho Regional de Biomedicina;

b. Sobre a abrangência das atividades de estágio: Atendendo às habilitações

propostas pelo Conselho Regional de Biomedicina e ao plano de atividades proposto

pelo Curso de Biomedicina da Universidade São Judas Tadeu, os estágios

supervisionados poderão ser realizados nas seguintes áreas: Acupuntura, Análises

Ambientais, Análises Bromatológicas, Análises Clínicas (patologia clínica), Auditoria,

Banco de Sangue, Biofísica, Biologia Molecular, Biomedicina Estética, Bioquímica,

Citologia Oncótica, Embriologia, Farmacologia, Fisiologia Humana, Genética,

Imagenologia, Informática aplicada à saúde (informática de saúde), Radiologia,

Reprodução Humana, Saúde Pública, Toxicologia e Virologia, porém, pelo menos, as

500h mínimas exigidas para a habilitação, preferencialmente, devem ser cumpridas

em uma das seis primeiras áreas sublinhadas citadas, consideradas como aquelas

que apresentam maior número de vagas no mercado de trabalho de São Paulo;

c. Núcleo de Estudos Biomédicos: Os estágios realizados no Núcleo de

Estudos Biomédicos incluem a seguinte documentação comprobatória: contrato de

estágio e seguro contra acidentes pessoais, sendo que caso a atividade seja vinculada

com o Sistema Único de Saúde, pode-se realizar o convênio compatível com a

legislação vigente. As atividades de estágio serão orientadas por docentes

contratados em regime de tempo integral para a realização de atividades teórico-

práticas, práticas, de pesquisa e/ou extensão. Os discentes podem se inscrever em

cinco programas de atividades, às quais foram atribuídas as denominações de ciclo I,

ciclo II, ciclo III, ciclo IV e ciclo V: a) Ciclo I - Análises Clínicas: Desenvolvimento de

atividades relacionadas às subáreas de um laboratório clínico, destacando a

interpretação de exames laboratoriais e a correlação com o perfil do paciente,

podendo ser conveniadas ao S.U.S.; b) Ciclo II- Análises ambientais:

Desenvolvimento de atividades relacionadas ao controle microbiológico e físico-

químico de água, ar, solo e esgoto; c) Ciclo III- Análises microscópicas: Neste ciclo os

discentes terão à disposição uma estrutura para aprimorar os conteúdos aprendidos

durante a graduação na disciplina de Citologia e Histologia, Parasitologia e

87

Microbiologia, por exemplo, bem como, confecção, visualização e interpretação de

laminário físico e digital, d) Ciclo IV - Auriculoterapia: Acompanhamento das atividades

de extensão à comunidade USJT, incluindo alunos, professores e funcionários e, e)

Ciclo V – Atividades de Pesquisa: Os alunos podem auxiliar nos Projetos de Pesquisa

em andamento, sob supervisão docente, em Projetos de Iniciação Científica,

Trabalhos de Conclusão de Curso e/ou apoio aos Programas de Mestrado e

Doutorado da instituição.

As atividades citadas são oferecidas no período diurno, planejado para o semestre,

de segunda a sexta-feira. Entre as atividades do Núcleo de Estudos Biomédicos

ocorrerão ainda ações sociais relacionadas com o âmbito profissional Biomédico para

benefício da comunidade. Um exemplo é a Ação São Judas, cujo objetivo principal

para o curso de Biomedicina é realizar atividades extensionistas em áreas externas,

como parques, igrejas ou locais vinculados com o Sistema Único de Saúde ou ainda

na própria instituição de ensino. As atividades ocorrem em equipes multidisciplinares

de discentes e docentes dos cursos de Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação

Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Odontologia,

Nutrição e Psicologia. Outra ação importante é denominada de Encontro com o

Futuro, evento que integra oficinas com atividades práticas relacionadas com os

cursos de graduação presentes no campus Mooca da USJT, com programação

previamente estabelecida para discentes do ensino fundamental e médio e, para a

comunidade local, a fim de demonstrar as principais contribuições de cada profissional

para a sociedade. No último evento, como exemplo, o curso de Biomedicina realizou

oficinas de: Biologia Molecular, Microbiologia, Parasitologia e Biomedicina Estética.

Os estagiários do Núcleo de Estudos Biomédicos incluem estas atividades como

horas de estágio, enquanto que discentes que realizam estágios em empresas

conveniadas ou, que já cumpriram a carga horária de estágio, podem validar estas

horas como atividades complementares;

d. Sobre os estágios em empresas conveniadas: Os estágios serão realizados

sob supervisão de profissionais habilitados em empresas devidamente credenciadas.

Cabe ao supervisor de estágios supervisionar o processo, as atividades realizadas e

organizar a documentação comprobatória: contrato de estágio, memorial descritivo da

empresa e seguro contra acidentes pessoais. A documentação será verificada pela

88

instituição de ensino e, após aprovação pela Central de Carreiras, encaminhada para

o coordenador de estágio do Curso de Biomedicina para análise das atividades

específicas. As atividades citadas poderão ocorrer no período diurno, planejado para

o semestre, de segunda a sexta-feira e, eventualmente aos sábados, dependendo da

empresa conveniada. Os discentes que já possuem vínculo empregatício com

empresas do âmbito de atuação Biomédica devem apresentar para validação da carga

horária de estágios: relatório final, cópia da carteira profissional (páginas de

identificação do empregado, da foto e do contrato de trabalho) e comprovante de carga

horária. Discentes que possuem vínculo empregatício com órgãos públicos, incluindo

as atividades relacionadas com o Sistema Único de Saúde, poderão validar a carga

horária após apresentar: relatório final, declaração (papel timbrado) do superior

responsável pelas tarefas realizadas e, comprovante de carga horária;

e. Sobre a seleção de vagas em empresas conveniadas: O local de estágio

para cada aluno interessado nas vagas de estágio oferecidas será selecionado de

acordo com os seguintes critérios: progressão Acadêmica, índice de Rendimento

Acadêmico e oferta de vagas no período. A distribuição das vagas será realizada em

reunião agendada pelos docentes orientadores e pela coordenação, com todos os

alunos do período, na Instituição de Ensino;

f. Sobre o comprovante de carga horária: Deverá ser escrito em letra de forma

ou digitado, sem rasuras, e deverá conter carimbo e assinatura do orientador de

estágio na empresa e carimbo do CNPJ da empresa;

g. Sobre o relatório de atividades: Deve ser apresentado em uma via

encadernada, digitado em papel A4, fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12,

com espaçamento 1,5 entre linhas. As páginas deverão ser numeradas. No máximo,

o relatório poderá ter 30 páginas, com os itens a seguir: Sumário, Dados pessoais,

Dados sobre a empresa, Orientador/Supervisor de estágio, Introdução, Descrição da

empresa, Descrição dos setores da empresa onde foi realizado o estágio, Cronograma

de estágio, Descrição das atividades desenvolvidas durante o estágio, Considerações

gerais, Referências bibliográficas e folha de assinaturas (local, data e assinaturas do

89

orientador e do aluno). O relatório deve ser entregue para o coordenador de estágios,

que analisará os itens desenvolvidos;

h. Sobre a aprovação do Estágio em Ciências Biomédicas: O coordenador de

estágio considerará aprovado o discente que cumprir, pelo menos, 660h de atividades

realizadas, sendo pelo menos, 160h durante os seis primeiros módulos do curso e

500h realizadas nos dois últimos módulos a fim de validar a carga horária para fins de

habilitação Biomédica, entregar e validar o comprovante de carga horária e, entregar

e validar (com aproveitamento igual ou superior a 70, considerado assim, satisfatório)

o relatório de estágio.

Todas as diretrizes e demais dispositivos que normalizam o Estágio Curricular

Supervisionado ou o Estágio Extracurricular, na Universidade São Judas Tadeu, estão

baseados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e na Lei n.º 11.788/2008.

Tais diretrizes e dispositivos estão à disposição da comunidade acadêmica para

consulta.

Os casos omissos às considerações expostas e descritas serão resolvidos em

conjunto pelo Colegiado do Curso de Biomedicina, NDE, supervisores, e orientadores

de estágio, sempre observadas as normas dos Conselhos Superiores e legislação

vigente. O regulamento do estágio supervisionado foi discutido no Colegiado do Curso

de Biomedicina, em parceria com o Núcleo Docente Estruturante e aprovado no

CEPE, Resolução 01/2018 de 31 de janeiro de 2018.

4.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso, na forma definida nas Diretrizes Curriculares ou

no Projeto Pedagógico do Curso, deve ser entendido como um momento de síntese e

expressão da totalidade da formação profissional. É o trabalho no qual o aluno

sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo, originário de uma

indagação teórica, gerada a partir da prática do estágio ou dos trabalhos de

investigação elaborados no decorrer do curso. Este processo de sistematização deve

90

apresentar os elementos do trabalho profissional em seus aspectos teóricos,

metodológicos e operativos, dentro dos padrões acadêmicos exigidos.

De acordo com a Resolução CNE/CES n.º 2, de 18 de fevereiro de 2003, que instituiu

as Diretrizes curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina e nas

habilitações do Biomédico validadas pelo Conselho Regional de Biomedicina, em seu

artigo 12, para a conclusão do Curso de Graduação em Biomedicina, o discente

deverá elaborar um trabalho sob orientação docente, considerado como Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), inserido como componente curricular obrigatório, tendo a

disciplina Trabalho de Conclusão de Curso – Projeto como apoio acadêmico para o

desenvolvimento do projeto e a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso –

Orientação, para o desenvolvimento do trabalho final e da exposição à banca

examinadora.

Assim, o Colegiado do Curso de Biomedicina da USJT, em conjunto com o NDE,

instituiu o regulamento para o cumprimento deste item. Considera-se, portanto, que o

TCC poderá ser experimental ou de levantamento bibliográfico, visto que os discentes

possuem acesso à base de dados, periódicos e livros na própria biblioteca da

universidade, além de ter à disposição, sob orientação docente, os laboratórios

didáticos relacionados às disciplinas curriculares que apresentam conteúdo prático e

ao Núcleo de Estudos Biomédicos.

Na matriz curricular do curso de Biomedicina, os alunos recebem o embasamento

teórico na disciplina denominada “Trabalho de Conclusão - Projeto”, pertencente ao

terceiro ciclo, para a seleção da área de desenvolvimento do projeto, bem como do

“Trabalho de Conclusão – Orientação” para a elaboração do projeto de Pesquisa e

Trabalho Final e acompanhamento discente. Salientam-se abaixo as devidas

considerações sobre os principais tópicos para o desenvolvimento e apresentação do

TCC:

a. Quanto à comissão organizadora: A comissão organizadora é composta

pelos docentes responsáveis pelas disciplinas de trabalho de conclusão de curso –

projeto e trabalho de conclusão de curso – orientação, além de outros docentes do

91

curso de Biomedicina apresentados em reunião pedagógica. A comissão

organizadora é responsável por direcionar e organizar a divisão dos grupos de

trabalho, compor o máximo de trabalhos orientados por docente, comunicar os prazos

de apresentação, definir as regras para acompanhamento dos discentes e para a

formação das bancas examinadoras;

b. Quanto ao docente orientador: A orientação do projeto e do trabalho final

deve ser realizada pelo docente orientador previamente selecionado e acompanhado,

concomitantemente, pela comissão organizadora. No terceiro ciclo, os grupos são

divididos e as atividades direcionadas para a elaboração de um pré-TCC, ou seja, a

elaboração do projeto de pesquisa. No último ciclo, os discentes desenvolvem o TCC

final (trabalho escrito e apresentação oral), sendo necessário aprofundarem-se no

tema e discutir os resultados encontrados, além de organizar a apresentação oral para

banca examinadora. Os trabalhos envolvendo pesquisas com seres humanos ou

animais devem ter aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.

c. Quanto à orientação docente: A orientação e a supervisão docentes serão

realizadas pelo docente responsável pela disciplina Trabalho de Conclusão de Curso

- Projeto, e extraclasse, preferencialmente, por professores de Tempo Integral. A

dedicação discente ocorre durante os dois últimos semestres de sua formação. No

terceiro ciclo, os grupos serão divididos e as atividades direcionadas para a

elaboração de um pré-TCC, ou seja, a elaboração do Projeto de Pesquisa. No último

ciclo, os discentes desenvolverão o TCC final (trabalho escrito e apresentação oral),

sendo necessário aprofundar-se no tema e discutir os pontos mais importantes ou

propor a realização de atividades laboratoriais, além de organizar a apresentação oral

para banca examinadora. Os trabalhos envolvendo pesquisas com seres humanos ou

animais deverão ter aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da USJT

(COEP/USJT);

d. Sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (trabalho escrito final): O

trabalho escrito final deve seguir as normas da ABNT vigentes, contendo no máximo

quinze páginas de corpo textual (entre introdução e conclusão). Os seguintes tópicos

devem ser destacados: capa, folha de rosto, sumário, resumo e palavras-chave,

92

abstract, introdução, objetivo(s), material e método, resultados, discussão, conclusão

ou considerações finais, referências bibliográficas e anexos (quando necessários).

Caso o trabalho pretenda ou tenha sido submetido a uma revista científica, o TCC final

poderá ser entregue de acordo com as normas da própria revista. Cabe ao docente

orientador e à comissão organizadora o cumprimento das regras propostas, o

envolvimento do grupo, a pontualidade e os elementos pertinentes ao

desenvolvimento da atividade acadêmica. O trabalho de conclusão deve ser entregue

ao docente orientador impresso em folha A4, encadernado, e apresentado para a

banca examinadora ou em evento científico devidamente comprovado;

e. Sobre a exposição oral para banca examinadora: Os discentes devem

apresentar o trabalho de conclusão para uma banca examinadora, que será composta

por dois a quatro docentes, divididos de acordo com os temas dos trabalhos. A banca

examinadora analisa o desempenho do grupo durante a apresentação oral do trabalho

(com o auxílio de recursos audiovisuais) e arguição. Todos os integrantes do grupo

devem estar presentes no momento da apresentação do trabalho. Estará isento da

apresentação oral e da arguição pela banca examinadora, o grupo que tiver

apresentado seu trabalho em evento científico, devidamente certificado, sob a forma

de apresentação oral ou pôster até o prazo proposto pela Comissão Organizadora;

f. Sobre a aprovação do discente: O trabalho de conclusão de curso é um

componente curricular obrigatório e será considerado aprovado quando o discente: a)

obtiver nota igual ou superior a setenta pontos (0,0 a 100,0 pontos) nas disciplinas

trabalho de conclusão de curso - projeto e trabalho de conclusão de curso –

orientação, de acordo com o Regulamento Geral, b) obtiver nota igual ou superior a

setenta pontos (0,0 a 100,0 pontos) no projeto de pesquisa e no trabalho escrito final

pelo docente orientador, c) ser considerado como satisfatório a apresentação do

projeto de pesquisa à banca examinadora e d) ser considerado como satisfatório a

apresentação do trabalho final à banca examinadora. Os casos dos discentes com

avaliação insatisfatória nas bancas examinadoras serão considerados reprovados e

poderão reapresentar o projeto de pesquisa e/ou o trabalho final para uma nova banca

examinadora, em data estipulada pela comissão organizadora para uma nova

avaliação. Caso os discentes tenham apresentado o trabalho em evento científico,

101

FIGURA 8 - ESQUEMA SALAS DE AULA INVERTIDAS

Fonte: Própria.

Nas aulas presenciais, os professores devem atuar como facilitadores, procurando

promover a interação entre os alunos e aplicando os conteúdos estudados por meio

de testes conceituais (produzidos pela equipe de Design Instrucional e Gestão de

Conteúdos da Anima Digital) e outras atividades pedagógicas, por meio de

metodologias ativas de aprendizagem, que permitam avaliar o entendimento dos

alunos sobre os tópicos estudados em plataforma.

Nos encontros presenciais, também é papel do professor orientar os alunos sobre os

estudos on-line, indicando quais tópicos e/ou unidades devam ser estudados, quais

textos deverão ser lidos, quais exercícios devam ser resolvidos, etc. até o próximo

encontro presencial. Esse planejamento é compartilhado com o tutor on-line, a quem

cabe acompanhar de forma mais pontual o engajamento do aluno nessas demandas.

Afinal, nas aulas de estudos on-line é esperado que os alunos se envolvam no

processo de aprendizagem, sejam autônomos e corresponsáveis pelo seu

aprendizado.

A Sala de Aula Virtual é uma plataforma on-line que possibilita o desenvolvimento do

processo de ensino-aprendizagem e a mediação pedagógica por meio da tecnologia.

O ILANG será a plataforma para o ensino híbrido, cujo acesso é feito diretamente pelo

SOL.

Acesso dos professores: SOL > Aulas > Sala de Aula Virtual

Acesso dos alunos: SOL > Menu > Ensino à Distância > Sala de Aula Virtual

103

FIGURA 9 - METODOLOGIAS ATIVAS

Fonte: Própria.

Todas as dúvidas em relação ao ensino híbrido podem ser resolvidas em nossas

centrais de atendimento ao aluno, pelo chat, e-mail, por telefone ou pelo FAQ

institucional, que agrega as perguntas mais frequentes e as disponibiliza com as

respostas dadas.

4.3 ESTRUTURA CURRICULAR

A organização e a estrutura curricular do Curso de Biomedicina da USJT foram

idealizadas levando-se em conta, em uma análise sistêmica e global, os aspectos de

flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade pedagógica e atitudinal,

compatibilidade da carga horária total, a articulação da teoria com a prática e as

atividades de pesquisa e extensão da IES.

Para o curso de Biomedicina, nos últimos três anos, considerou-se a vivência com os

alunos, com os docentes e com o entorno, somadas à iniciativa constante de preparar

o aluno para uma nova expectativa de mercado de trabalho, para que então, em 2018,

104

fosse proposto na matriz curricular, o conceito do Ecossistema Anima de

Aprendizagem (E2A), incluindo novos processos educativos e percurso formativo.

Como a filosofia é ofertar uma educação que transforma, a existência de um gap na

aprendizagem dos egressos do ensino médio e então, calouros do ensino superior,

obriga-nos a pensar na educação de forma inclusiva, com o aprendizado construído

de forma escalonada, com nível de complexidade ascendentes para que desta forma,

os alunos usufruam de um amadurecimento acadêmico natural e planejado, conforme

o curso avança.

O conceito E2A, no curso de Biomedicina, se materializou em uma formação por

competência, com uma matriz curricular organizada segundo os seguintes eixos:

“Fundamentos de área”, “Fundamentos Profissionalizantes” e “Eixo de Prática e

Carreira”.

Os eixos são pilares agregadores de um conjunto de disciplinas, que direcionam o

planejamento acadêmico e a definição dos objetivos de aprendizagem. Com este

arranjo, a interdisciplinaridade, a trabalhabilidade, o letramento digital e a avaliação

da aprendizagem são inseridos de forma gradual e significativa no currículo ao longo

de todo o processo formativo do aluno.

O primeiro ciclo de formação é constituído pelos módulos 1A e 1B e, principalmente,

pelo eixo de Fundamentos de área. Este eixo inclui disciplinas da área das Ciências

Exatas, Biológicas e da Saúde, Humanas e Sociais, a constar: Anatomia Humana,

Aspectos Celulares e Teciduais, Bioestatística, Bioquímica, Institucional I – Métodos

de Aprendizagem, Pesquisa e Análise e Institucional II - Métodos de Análise,

Investigação e Síntese, Fisiologia Humana, Fundamentos de Química e Políticas

Públicas de Saúde e Epidemiologia. Os conteúdos teóricos e práticos destas

disciplinas se referem principalmente à área de Ciências Biológicas e da Saúde: as

bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e

função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos,

microbiológicos, imunológicos, genética molecular em todo desenvolvimento do

processo saúde-doença, inerentes à Biomedicina. As disciplinas de Bioestatística e

105

Fundamentos de Química cumprem importante papel na formação no campo das

ciências exatas aplicadas à Biomedicina.

O primeiro ciclo foi pensado de modo que, desde o início do curso, o aluno tenha

contato com as Políticas Públicas de Saúde no Brasil, portanto, com a escolha de

Políticas Públicas de Saúde e Epidemiologia, e com um dos cenários principais de

formação profissional, o Laboratório. A disciplina Fundamentos de Laboratório é a

primeira disciplina do Eixo Profissionalizante e tem como objetivo principal a

compreensão da primazia da biossegurança na atuação profissional do biomédico e

a identificação dos principais equipamentos, vidrarias utilizados em laboratórios. Seu

objetivo é também a aprendizagem de preparo de soluções, observando os tipos de

soluções, seus componentes e processos de diluições.

No primeiro ciclo de formação o Eixo de Prática e Carreira se materializa nas

disciplinas Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI. Essas disciplinas, em

conjunto, visam ao desenvolvimento de competências socioemocionais

(comunicação, colaboração, identidade, diversidade, criatividade etc.), bem como de

competências essenciais para resolução de problemas de forma sistemática e

procedimentos para investigação científica. Assim, o primeiro ciclo de formação

desenvolve, conforme previsto no perfil do egresso, a capacidade de apreender os

conceitos básicos das ciências exatas, humanas e sociais, biológicas e da saúde, mas

também processos básicos das ciências da biomedicina numa perspectiva de

formação integral.

O segundo e o terceiro ciclo de formação concentram as disciplinas do Eixo

Profissionalizante da área de Ciências da Biomedicina, embora englobem também

fundamentos das áreas de Ciências Biológicas e Saúde e Ciências Humanas e

Sociais. Como numa espiral dialética, em que cada ciclo compreende e amplia o

anterior, disciplinas do eixo de fundamentos de área também estão presentes nestes

ciclos de formação, bem como disciplinas digitais e do eixo de prática e carreira.

Coincidindo com o eixo de Fundamentos de área temos as seguintes disciplinas das

áreas de Ciências Biológicas e Saúde e Ciências Humanas e Sociais: Agentes

Infecciosos e Resposta Imunológica; Farmacologia; Patologia e Sociedade, Meio

106

Ambiente e Cidadania. Estão presentes também nestes ciclos as disciplinas do Eixo

Profissionalizante: Análise Ambiental, Análises Toxicológicas e Criminalística,

Biologia Molecular e Biotecnologia, Bioquímica Clínica, Circulação Extracorpórea,

Citologia Clínica e Fluidos Corporais, Controle de Qualidade de Laboratório, Controle

de Qualidade em Alimentos, Embriologia e Reprodução Humana, Estética,

Hematologia Clínica e Banco de Sangue, Imagenologia, Imunologia Clínica,

Microbiologia Clínica, Parasitologia Clínica, e Vigilância Sanitária.

O eixo Profissionalizante é, portanto, constituído pelo conjunto de unidades

curriculares que agregam competências principalmente da área das Ciências

Biomédicas e capacitam o aluno para atuar nas análises laboratoriais; análises

clínicas, ambientais, bromatológicas, toxicológicas e por imagem; na estética; na

reprodução humana; na circulação extracorpórea; pautado em todos os níveis de

atenção à saúde, conforme perfil do egresso do curso.

Do eixo de Prática e Carreira, nos ciclos 2 e 3 de formação, temos a disciplina Projeto

Interdisciplinar (PI) e as disciplinas Empreendedorismo e Trabalho de Conclusão de

Curso - Projeto.

O Projeto Interdisciplinar (PI) têm seus processos avaliativos centrados em objetos de

aprendizagem ativa (conjunto de atividades, tais como: auto avaliação, portfólio do

projeto, apresentação oral, vídeo e escrita do projeto) oferecidos com a finalidade de

promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo, orientado por

escolhas, que se realizará no percurso formativo, em consonância com os anseios da

formação integral e da formação específica do curso de Biomedicina, com a mediação

do professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades

mais flexível, a avaliação se concentra nas etapas que os estudantes planejam

percorrer durante a idealização e a execução dos projetos, com o desenvolvimento de

competências no decorrer do processo, as quais orientam as experiências de

aprendizagem a serem vivenciadas.

O curso de Biomedicina apresenta quatro Projetos Interdisciplinares distribuídos nos

módulos 2A, 2B, 2C e 3A para a abordagem de assuntos de âmbito Biomédico,

107

buscando da articulação de saberes de disciplinas dos eixos de fundamentos de área

e profissionalizantes, bem como a continuação do desenvolvimento das competências

socioemocionais e para resolução de problemas e para investigação científica.

No segundo ciclo, o Projeto Interdisciplinar 2A estimulará a interação sociedade-

Biomédico, bem como, apresentará as principais ferramentas para o desenvolvimento

de ações sociais relacionadas com a prevenção, promoção, proteção e reabilitação

da saúde, pautadas nas diretrizes do Sistema Único de Saúde, além da correlação

com os direitos humanos e o meio ambiente. Ressalta-se a importância da

compreensão do aluno sobre a atenção em saúde como um direito do indivíduo,

incluindo todas as crenças, etnias e limitações, sejam estas físicas ou intelectuais,

como a surdez e o autismo.

O Projeto Interdisciplinar 2B, por sua vez, favorece o desenvolvimento da atuação do

Biomédico, tanto de forma individual quanto em equipes multiprofissionais

contextualizada em temas que abrangem a estética, os alimentos e as análises

ambientais. A ideia é inserir o futuro Biomédico em três áreas de atuação, de forma

articulada com o seu potencial pessoal, as expectativas do mercado de trabalho e o

treinamento de competências, apresentadas nos planos de ensino. Além disso, neste

projeto, o aluno é apresentado a termos e entidades necessários ao Biomédico, tais

como: ANVISA, CONAMA, desenvolvimento de Procedimentos Operacionais para

descarte de resíduos e Garantia de Qualidade, bem como o impacto ambiental e de

saúde em suas ações profissionais.

No módulo 2C, o Projeto Interdisciplinar insere o futuro Biomédico na área de

biotecnologia, apresentada ao aluno de forma integrada com as diversas atuações

biomédicas, considerando as bases genéticas e moleculares inseridas nos sistemas

biológicos, organismos vivos ou modificados e na pesquisa científica, além da

tecnologia para obtenção de imagens para fins diagnósticos e terapêuticos. Por se

tratar de uma área interdisciplinar que engloba aplicações biológicas em saúde, nas

ciências biomédicas, em insumos biológicos e farmacêuticos e na bioengenharia,

neste projeto, os alunos utilizam os conhecimentos de genética, biologia molecular,

reprodução humana, imagenologia e análises laboratoriais para utilizar, de forma

108

criativa e com apoio de ferramentas de informática, a biotecnologia incluída nas

disciplinas citadas.

No terceiro ciclo, módulo 3A, último projeto interdisciplinar, o aluno irá articular a

legislação biomédica e os conceitos de ética profissional, além dos conhecimentos

obtidos até o momento em análises clínicas e laboratoriais para desenvolver fichas de

acompanhamento de pacientes, laudos e relatórios técnicos. Neste módulo, o aluno

irá desenvolver também as competências para realizar a comunicação para pacientes

e demais profissionais da saúde, reconhecendo ainda, a importância da educação

permanente. O futuro profissional biomédico será compreender e refletir as

habilitações biomédicas e avaliar o âmbito de atuação profissional. No módulo 3B e

no quarto ciclo, módulo 4A, não há a disciplina de Projeto Interdisciplinar, pois,

assume-se que os alunos, já envolvidos nas etapas do Trabalho de Conclusão de

Curso e dos estágios supervisionados, precisam dedicar-se à conclusão de sua

formação, fortalecendo-os para o pleno exercício profissional.

Os Projetos Interdisciplinares, portanto, são importantes pilares do Eixo de Prática e

Carreira que habilitam o profissional não apenas para lidar com os desafios da prática

profissional, mas também para a construção de conhecimento pautados nos

procedimentos biomédicos e em metodologias científicas. Esse percurso formativo

permite que o aluno se prepare melhor para a atuação profissional nos estágios e para

a elaboração do trabalho de conclusão de curso, que também fazem parte deste eixo,

assim como a disciplina de Empreendedorismo que tem o objetivo de estimular o aluno

a adotar postura empreendedora na carreira, identificar oportunidade de mercado e

desenvolver ideias empreendedoras com apoio de modelos e planos de negócio. É

estratégica a sua oferta no mesmo módulo que a disciplina Trabalho de Conclusão de

Curso: Projeto e antes do estágio, pois ela permitirá ao aluno refletir sobre

experiências desenvolvidas ao longo da formação e a fazer escolhas mais coerentes

com seu projeto de vida e carreira.

O último ciclo de formação, módulo 4A, é constituído de apenas um módulo que

concentra disciplinas do Eixo de Prática e Carreira: Estágio e Trabalho de Conclusão

de Curso - Orientação, embora tenha ainda uma disciplina do eixo Profissionalizante:

109

Interpretação de Exames laboratoriais. É o módulo que consolida os conhecimentos

construídos anteriormente, que se revelam por meio das competências desenvolvidas

ao longo da formação para atuação profissional e produção de conhecimento.

O diferencial acadêmico e pedagógico do curso de Biomedicina, além dos pontos

salientados, é o currículo voltado para a formação plena de aspectos do indivíduo, do

cidadão e do profissional, de maneira a preparar o educando para um mercado que

exige, cada vez mais, habilidades socioemocionais, além das competências técnicas.

Coerente com uma proposta de trajetória personalizada de formação e de flexibilidade

curricular, os alunos poderão escolher, além dos temas de PI e TCC, e área de

atuação no estágio, disciplinas da área da saúde ou de outros cursos que

complementem sua formação. Paralelamente, ele participará também de atividades e

eventos acadêmicos que poderão ser, inclusive, contabilizados como Atividades

Complementares de Graduação para integralização da carga horária total do curso.

As competências adicionais, conforme já apresentadas, são disciplinas e projetos

livres, escolhidas pelo aluno a partir do segundo ciclo de formação, segundo a

premissa de que cada educando tem um projeto de vida e deve ser o autor de sua

própria história. Os professores e a coordenação de curso atuam também como

mentores deste processo.

Ainda na direção da autonomia do aluno, por meio de disciplinas híbridas, que

mesclam atividades virtuais com atividades presenciais, o aluno entra em contato com

uma nova forma de aprendizado, que visa ao desenvolvimento do protagonismo. Nas

atividades presenciais, são utilizadas metodologias ativas de aprendizado, com vistas

ao desenvolvimento de habilidades de aplicação, avaliação e criação, a partir dos

conteúdos disponibilizados na plataforma on line. Diferentemente de outras propostas

de ensino à distância, totalmente on line, o ensino híbrido permite o desenvolvimento

do protagonismo e autonomia do aluno diante do processo de aprendizagem sem que

isso signifique abandono e solidão diante do mundo virtual. Libera-o ainda das

amarras de aulas exclusivamente expositivas e totalmente centradas no

conhecimento do professor e coloca-o no centro do processo de ensino e

aprendizagem.

110

Na base de formação, foram inseridas ações a fim de promover a integração do

discente no contexto da Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de

história e cultura afro-brasileira, africana e indígena; Educação em Direitos Humanos

e Educação ambiental. A figura a seguir apresenta a representação gráfica do curso

de Biomedicina.

111

FIGURA 10 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE BIOMEDICINA

Fonte: Própria.

As disciplinas, e suas respectivas cargas horárias, que compõem a estrutura curricular

do curso são as seguintes:

TABELA 2 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

1° CICLO/MÓDULO A T P CH (Horas)

Anatomia Humana 40 40 80

Fisiologia Humana 80 0 80

Fundamentos de Química 40 0 40

Institucional I – Métodos de Aprendizagem, Pesquisa e Análise* 80 0 80

LAI: identidade, criatividade e resolução de problemas 0 40 40

Políticas Públicas de Saúde e Epidemiologia 40 0 40

TOTAL 280 80 360

112

1° CICLO/MÓDULO B T P CH (Horas)

Aspectos Celulares e Teciduais 40 0 40

Bioestatística 40 0 40

Bioquímica 80 0 80

Fundamentos de Laboratório 0 40 40

Institucional II - Métodos de Análise, Investigação e Síntese * 80 0 80

LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico 0 40 40

TOTAL 240 80 320

2° CICLO/MÓDULO A T P CH (Horas)

Agentes Infecciosos e Respostas Imunológicas 40 40 80

Imagenologia 40 0 40

Parasitologia Clínica 40 40 80

Patologia* 40 0 40

Projeto Interdisciplinar 2ª 0 40 40

Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania* 80 0 80

TOTAL 240 120 360

2° CICLO/MÓDULO B T P CH (Horas)

Análise Ambiental 40 40 80

Controle de Qualidade em Alimentos 40 40 80

Estética 40 0 40

Projeto Interdisciplinar 2B 0 40 40

Farmacologia* 80 0 80

TOTAL 200 120 320

2° CICLO/MÓDULO C T P CH

(Horas)

Biologia Molecular e Biotecnologia 40 40 80

Citologia Clínica e Fluidos corporais 40 40 80

Embriologia e Reprodução Humana 40 0 40

Projeto Interdisciplinar 2C 0 40 40

Vigilância Sanitária* 80 0 80

TOTAL 200 120 320

3° CICLO/MÓDULO A T P CH (Horas)

Bioquímica Clínica 80 40 120

Circulação Extracorpórea 40 0 40

Controle de Qualidade de Laboratório* 80 0 80

Hematologia Clínica e Banco de Sangue 40 40 80

Projeto Interdisciplinar 3ª 0 40 40

TOTAL 240 120 360

3° CICLO/MÓDULO B T P CH (Horas)

Análises Toxicológicas e Criminalística 40 40 80

Empreendedorismo* 80 0 80

Imunologia Clínica 40 40 80

114

4.4 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO

A seguir são apresentadas as atividades acadêmicas realizadas no Curso de

Biomedicina.

Recepção aos calouros: no primeiro ciclo do curso, os alunos ingressantes são

convidados a participar da “Recepção aos calouros”. Dependendo da programação, o

evento pode ser integrado com demais cursos ou com apenas os alunos do curso de

Biomedicina. Neste evento são discutidos alguns itens importantes para o

desenvolvimento do aluno, como: critério de avaliação, uso de laboratórios, busca de

bibliografia, papel do representante de sala, estrutura física da unidade Mooca,

acompanhamento das disciplinas híbridas, entre outros, além de promover uma

dinâmica de interação entre os novos colegas.

Eventos acadêmicos: entre as atividades acadêmicas incentiva-se a participação

dos discentes desde eventos organizados pelo próprio curso de Biomedicina, feiras,

simpósios e congressos de áreas afins ao curso de Biomedicina. Entre os eventos

podem ser citados o Encontro Multiprofissional de Saúde, anual, no mês de outubro

que integra o Encontro de Biomedicina, o Encontro de Enfermagem e a Jornada

Farmacêutica, mesclando assim, de forma interdisciplinar, os cursos de Biomedicina,

Enfermagem e Farmácia; o Simpósio de Farmacologia, oferecido aos alunos dos

cursos de Biomedicina, Enfermagem e Farmácia no mês de maio; o Encontro com o

Futuro, com participação dos alunos dos cursos de graduação e que oferece oficinas

práticas para alunos do ensino médio e comunidade local; a Feira de Recrutamento,

evento que aproxima empresas e alunos, a fim de divulgar vagas de estágio e

aproximar o aluno do mercado de trabalho e; a partir de 2018, o Simpósio

Multiprofissional e Interdisciplinar em Saúde, que será no mês de maio, com o objetivo

de integrar alunos, docentes e comunidade local relacionados aos cursos de

Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia,

Enfermagem, Farmácia, Medicina Veterinária, Odontologia e Psicologia.

Liga Interdisciplinar de Saúde no Envelhecimento (LISE): O corpo docente, tanto

do Programa de mestrado em Ciências do Envelhecimento, como dos Cursos de

115

Graduação, entre eles, o curso de Biomedicina, tem discutido a possibilidade de

criação de novos serviços para o idoso e a coletividade, em geral, assim como a

integração mais efetiva e sistemática entre todos os serviços prestados pela área da

Saúde. Nesse envolvimento sistemático dos níveis de formação, da participação em

projetos de pesquisa e extensão que surgiu, em 2016, a Liga Interdisciplinar em Saúde

e Envelhecimento, iniciativa dos alunos da saúde, os quais oferecem atendimento

multiprofissional à população idosa e promovem reuniões científicas mensais. Em

2016 e 2017, a Liga promoveu sete palestras sobre a temática do envelhecimento:

alterações fisiológicas e celulares; modelos animais para o estudo do envelhecimento;

cuidados paliativos ao Idoso; sarcopenia: uma visão multidisciplinar; quedas: causas

e consequências; velhices bem sucedidas: contribuições da educação física I e II.

Membros da Liga participaram dos dois Eventos 80+, para atendimento em saúde

para idosos com oitenta anos ou mais.

Estágios Curriculares e Extracurriculares institucionais e em empresas

conveniadas desde o início do curso: é premissa do curso de Biomedicina o

oferecimento de atividades de estágio integradas ao Núcleo de Estudos Biomédicos,

com atividades referentes às análises clínicas, à pesquisa científica, às análises

ambientais e às práticas integrativas, como a auriculoterapia; ao Sistema Único de

Saúde, realizadas inicialmente no Laboratório Regional Sudeste – Ipiranga e Hospital

Geral Vila Penteado; e em empresas parceiras, desde o início de formação,

priorizando a habilitação biomédica para os dois últimos semestres letivos. O aluno

deve cumprir 660h de estágio durante o curso, sendo que 500h devem ser realizadas

no último ano formativo;

Ofertas em programas de Iniciação Científica: têm por finalidade contribuir na

expansão das pesquisas necessárias às realidades sociais alinhadas aos potenciais

de pesquisa existentes. A Iniciação Científica aproxima o aluno dos pressupostos

científicos, sistematizando os saberes acadêmicos por meio da reprodução

exponencial da ciência, possibilita interação entre a graduação e a pós-graduação,

fomenta o olhar sobre a associação entre teoria e prática, e, ainda, favorece o

fortalecimento de atitudes éticas, humanísticas e políticas. Há ofertas de bolsas

próprias conforme o Programa de Iniciação Científica – ProCiência. Somam-se, ainda,

116

os esforços do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho

Nacional de Pesquisa Científica (PIBIC/CNPq). Na USJT, existem três programas de

Iniciação Científica - O Regime de Iniciação Científica (RIC), o Programa Voluntário

de Iniciação Científica (PVIC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

Científica do Conselho Nacional de Pesquisa Científica (PIBIC/CNPq) disponíveis aos

alunos.

Monitorias: A Universidade São Judas Tadeu oferece aos alunos um programa de

monitoria que tem os seguintes objetivos: I) motivar os monitores e demais alunos nos

estudos das disciplinas, objetivando a redução dos índices de reprovação e evasão

do curso e, II) propiciar o surgimento e florescimento de vocações para a docência e

a pesquisa, além de promover a cooperação acadêmica entre discentes e docentes.

Os monitores selecionados devem ter disponibilidade para atuar de quatro (04) a 16

(dezesseis) horas por semana, sendo a distribuição das atividades dada conforme a

necessidade da disciplina, dos discentes e dos professores responsáveis, com

especificações em edital próprio.

Acessibilidade curricular, pedagógica e atitudinal: as demandas de inclusão de

alunos portadores de necessidades especiais são identificadas desde o vestibular. Os

alunos podem utilizar o Núcleo de Apoio Psicológico (NAPA) com objetivo de criar e

consolidar na IES condições para utilização com segurança e autonomia, total ou

assistida, dos espaços mobiliários e equipamentos, da organização didático-

pedagógica, dos serviços acadêmicos e dos dispositivos, sistemas e meios de

comunicação e informação, por uma pessoa que necessite de atendimento

diferenciado. Acrescenta-se o oferecimento da disciplina de LIBRAS (Decreto Federal

nº 5.626/2005), em caráter optativo, e o Núcleo de apoio ao Docente (NAPED);

Extensão Universitária: estimulada pelos projetos desenvolvidos pelos núcleos de

extensão e com as atividades curriculares decorrentes dos projetos interdisciplinares

e eventos do curso, indispensável na formação do aluno. Os programas e projetos de

extensão têm sua ação orientada para áreas de grande importância social, com

coordenação própria, sendo as atividades realizadas dentro ou fora do espaço

institucional;

117

Por fim, cabe salientar que a matriz curricular do curso de Biomedicina foi estruturada

com base nas premissas apresentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no PPI

e no PPC e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil

do egresso, das competências e habilidades para a formação do indivíduo, do cidadão

e do profissional, em defesa da vida e dos preceitos orientadores do Sistema Único

de Saúde (SUS).

Nossa proposta curricular permite que os alunos construam uma ampla abordagem

do processo saúde-doença, reconhecendo seus múltiplos determinantes. O percurso

formativo dos alunos engloba sua inserção em cenários de prática, principalmente do

SUS, tendo em vista a ampla gama de convênios da USJT. Esta organização do curso

promove a aprendizagem colaborativa e significativa, bem como maior integração

entre ensino – serviço – comunidade.

A formação oferecida no curso de Biomedicina da USJT incentiva ainda o

desenvolvimento local por meio da articulação ensino, pesquisa e extensão. Ressalte-

se que o curso promove ações interdisciplinares e de incorporação dos temas

transversais contemporâneos relacionados ao meio ambiente, à diversidade étnico-

racial, multiculturalismo, direitos humanos em várias disciplinas.

Enfim, o curso de Biomedicina da USJT promove formação integral porque cria

oportunidades de aprendizagem não apenas cognitivas e conceituais, mas também

de atitudes e procedimentos relevantes para atuação de biomédicos e biomédicas no

contexto da cidade de São Paulo.

4.4.1 Atividades Complementares de Graduação

Para o cumprimento das horas de atividades complementares é importante que o

aluno tenha liberdade para escolher as que mais lhe interessam, desta forma, caso o

aluno opte em não realizar o LAIV e/ou Adapti, a carga horária recomendada para

cada categoria citada poderá ser cumprida na categoria Livre. Contudo, para que não

seja realizado apenas um tipo de atividade, é necessário que ele participe de

119

oferecidas nos dois últimos módulos cursados pelo aluno. Para que as atividades de

nivelamento possam ser incluídas como horas de atividades complementares, o aluno

deve ter, no mínimo, 70% de aproveitamento em todas as atividades propostas.

4.4.2 Pesquisa e Extensão

A extensão universitária gera possibilidades de aproximar o acadêmico de realidades

e necessidades sociais, promovendo intervenções e ações que possam melhorar a

realidade social do território de atuação do universitário. Com a participação de alunos

e professores, as atividades e os programas de extensão acontecem na Universidade

São Judas Tadeu, por incentivo institucional aos cursos de graduação e de pós-

graduação, na proposição de projetos articulados com o ensino e a pesquisa,

garantindo uma relação bidirecional da Universidade com a sociedade, visando o

desenvolvimento científico, cultural e artístico.

A Universidade São Judas Tadeu, com base em sua missão, investe na produção e

desenvolvimento de atividades de pesquisa, com diretrizes claras de alinhamento e

planejamento estratégico da expansão e consolidação da cultura da pesquisa

científica e desenvolvimento tecnológico. Há uma preocupação com as necessidades

sociais e as exigências da ciência, além da formação integral do aluno.

Com base nisso, a instituição explicita sua produção de conhecimento por meio dos

Trabalhos Interdisciplinares e dos Projetos Aplicados, ambos realizados na

graduação, e, por meio das dissertações desenvolvidas pelos programas de Mestrado

e Doutorado.

A Iniciação Científica e a Iniciação Tecnológica, também dentro das ações de

pesquisa, são voltadas para o aluno de graduação e servem de incentivo à formação

de novos pesquisadores, privilegiam a participação ativa de alunos em projetos de

pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e tecnológico e orientação

adequada, individual e continuada.

Atualmente, a Iniciação Científica da Universidade São Judas Tadeu contempla 3

programas, o RIC (Regime de Iniciação Científica), o PVIC (Programa Voluntário de

122

professores específicos, que exercem a função de articuladores dos conhecimentos

junto aos demais professores do módulo.

A partir do novo Projeto Acadêmico, a Universidade São Judas Tadeu adotou o

Ecossistema de Aprendizagem, que trata de uma confluência de espaços físicos,

envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos, geração

de valor compartilhado e, para além disso, de um novo modelo de gestão acadêmica.

No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de um

design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas pedagógicas.

Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às

prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e

comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das

experiências de aprendizagem.

No contexto do Ecossistema de Aprendizagem, esse cenário conjuntural de mudanças

nas relações entre mercado e carreira torna-se absolutamente relevante, por reafirmar

a necessidade de referenciar curricularmente a formação dos estudantes no

desenvolvimento de competências e habilidades. Em termos didático-metodológicos

de abordagem do conhecimento, isso significa adotar metodologias ativas de

ensino, que permitam aos estudantes o exercício interdisciplinar permanente do

pensamento crítico, da resolução de problemas, da criatividade e da inovação,

articuladas a um itinerário de formação flexível e personalizado.

Dentre essas metodologias, o trabalho com projetos interdisciplinares, definidos

como componentes do currículo da IES, abre e amplia a perspectiva de flexibilidade

e de personalização de itinerários formativos, por criar oportunidades para que cada

estudante construa, na trajetória universitária, seu portfólio de projetos, de estudos, e

de experiências, articulado às escolhas de seu projeto de vida, à visão de mundo e

de carreira, possibilitando-lhe, dentre os territórios de conhecimento

mapeados, aqueles que melhor atendam ao seu projeto de carreira profissional. A

IES, assim, abre-se para incorporar, curricularmente, as necessidades e os desejos

dos estudantes, para auxiliá-los nas escolhas dos melhores caminhos, em função dos

objetivos de vida pessoal e profissional que buscam alcançar.

123

Ao final do semestre, são realizadas as apresentações dos trabalhos, de forma que

todos os alunos as assistam, juntamente com os professores do módulo. É importante

ressaltar que a ideia de uma ação pedagógica centrada em projetos de trabalho

ultrapassa a adoção de um método ou pedagogia, sendo, principalmente, uma

concepção de educação e de currículo que leva em conta os conhecimentos e os

problemas que circulam fora da sala de aula, redimensionando os tempos e os

espaços de aprendizagem. Um processo de ensino com essas premissas contribui

para a valorização das experiências de conhecimento dos alunos (o trabalho, o lazer,

a família e os grupos sociais, por exemplo) e para a reformulação do seu papel como

sujeito do seu conhecimento, e favorece um processo de aprendizagem com foco na

autonomia, na flexibilização e na atribuição de sentidos ao que é aprendido,

mobilizando todos os recursos disponíveis para isso.

Especificamente para as aulas expositivas, o procedimento metodológico considera

pertinente dar ênfase às metodologias ativas, ou seja, por metodologias que

desenvolvam, de fato, as competências e habilidades necessárias ao egresso que

queremos formar, privilegiando o pensamento crítico-reflexivo, o autoconhecimento e

estimulando a autoaprendizagem. Além do mais, continuamos abertos ao diálogo, em

que o docente deve apresentar ou coordenar a discussão de temas, conceitos e

respectivas aplicações de forma a construir os conhecimentos previstos pelas

unidades curriculares. A contextualização da exposição ocorre em canal de mão dupla

entre docente e discente, no qual professor e aluno trocam experiências e ampliam

seus conhecimentos, num movimento dialógico. O objetivo das aulas expositivas

dialogadas é atingir o adequado domínio do conhecimento teórico, alicerçado nas

práticas dos alunos e no conhecimento aplicado.

Para isso, criou-se um modelo de aula que possa ser instigante e, ao mesmo tempo,

desafiador, sem, contudo, abrir mão da apreensão do conteúdo. O modelo permite

maximizar a efetividade do tempo em sala de aula, bem como estruturar o tempo que

o aluno precisa para o “fora da sala de aula”, preservando a relação de parceria entre

professor e aluno. Baseando-se na metodologia Sala de Aula Invertida, o modelo

prevê três momentos distintos, mas imbricados:

124

1) Momento que antecede a aula presencial, cuja função é estimular o aluno a

querer aprender. Para isso, o professor disponibiliza, com antecedência mínima de

sete dias, objetos de aprendizagem que julgar convenientes para determinado

conteúdo. Podem ser livro-texto, webaula, vídeos, charge, matérias veiculadas no

noticiário etc. Ao disponibilizar os objetos de aprendizagem, o professor também cria

uma provocação, que pode ser tanto em forma de pergunta ou de uma situação-

problema. O objetivo é levar o aluno a ler, refletir, entender e trazer questões para o

momento presencial.

2) Em sala, o professor faz uma rápida revisão de assuntos tratados anteriormente

e uma conexão com os temas que serão abordados na aula atual. Os objetivos devem

ser apresentados, a fim de que o aluno entenda o que dele se espera. Em seguida, o

professor verifica se os alunos leram antecipadamente o conteúdo postado. Pode ser

em forma de perguntas. O importante é que essa sondagem defina o andamento da

aula presencial.

Durante a aula, o professor formaliza a definição dos conceitos-chave que estão

sendo estudados, sempre fazendo referência ao material disponibilizado, seja on ou

offline.

3) Preparação para a aula seguinte e atividade de aprendizagem (objetivando o

aprofundamento).

Esse modelo parte do princípio de que o conhecimento não deva ocorrer somente no

tempo previsto de duração de uma aula, pelo contrário, que o aluno possa

compreender que a todo momento está estimulado a buscar o seu próprio

conhecimento. Esta premissa se ampara no Parecer CNE/CES nº261/2006, que

prevê:

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias

letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica

ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas;

125

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em

biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino

e outras atividades no caso das licenciaturas.

Em relação aos exercícios, esses são desenvolvidos por meio de trabalhos individuais

ou em grupos, que visam aprimorar os conhecimentos construídos nas aulas

expositivas e nas leituras indicadas, propiciando troca de experiências entre os

participantes. Exemplos práticos são utilizados com o objetivo de estimular a

participação dos alunos, em diferentes espaços, intra e extramuros: aulas magnas,

estudos dirigidos em horários independentes, exercícios propostos no ambiente virtual

de aprendizagem, saídas de campo, seminários, palestras etc.

Em síntese, as metodologias ativas se configuram como uma possibilidade real de

ajudar o aluno a aprender.

Com base nessa ideia, é possível inferir que, enquanto o método tradicional prioriza a transmissão de informações e tem sua centralidade na figura do docente, no método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é construído de forma colaborativa. (DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.271)23

São vários os tipos de metodologias que têm sido empregados com esse fim e elas

se aproximam de correntes teóricas como o Interacionismo, de Vygotsky e Piaget, da

Aprendizagem pela Experiência, de Dewey, da Aprendizagem Significativa, de

Ausubel, e do Construtivismo de Paulo Freire. O importante é que as teorias vieram,

cada uma a seu modo, reforçar que a “(re)significação da sala de aula, enquanto

espaço de interações entre os sujeitos históricos e o conhecimento, o debate, a

curiosidade, o questionamento, a dúvida, a proposição e a assunção de posição

resultam, sem dúvida, em protagonismo e em desenvolvimento da autonomia”

(DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.285).

Além da Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), estão no escopo de utilização de

outras metodologias ativas, tais como: a Instrução por Pares (Peer Instruction), a PBL

23DIESEL, Aline; BALDEZ, Alda Leila Santos; MARTINS, Silvana Newmann. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. In: Revista Themas. UNIVATES - Centro Universitário Centro Universitário

Univates, Lajeado/RS, 2017.v.14, n. 1, p. 268 a 288.

126

(Project Based Learning e Problem Based Learning) e o Storytelling, dentre outros.

Para seu uso, os docentes da IES têm passado por capacitações e programas de

treinamento que os habilitem para a prática cotidiana.

A diversificação metodológica também é entendida como uma questão de

acessibilidade, em razão da necessidade de atendimento especial de algum estudante

em função de sua situação de deficiência. Em relação à acessibilidade plena, diversas

ações são realizadas pelo Núcleo de Apoio Psicológico ao Aluno (NAPA). Dentre suas

ações, o NAPA possui também a responsabilidade de verificar as necessidades

educacionais relacionadas ao material didático-pedagógico e a recursos de

acessibilidade indispensáveis aos alunos e/ou funcionários da IES, negociando junto

ao Núcleo Acadêmico; promover campanhas educativas em datas específicas ou

integradas nos eventos da IES, em parcerias com projetos de extensão que trabalhem

com este fim; divulgar as atividades desenvolvidas à comunidade interna e externa

por meio de materiais diversos de divulgação a escolher; participar de congressos,

encontros, seminários, simpósios e outros eventos científicos representando o NAPA;

apoiar as atividades desenvolvidas pelos Projetos de Extensão e/ou Iniciação

Científica que seguem esta linha de trabalho; orientar, sempre que solicitado, o aluno

em questões acadêmicas, de aprendizagem, nas interações interpessoais e,

sobretudo, atitudinais no que se refere a questões relacionadas à acessibilidade.

Em suma, a abordagem didático-metodológica dos conteúdos, no conjunto das

atividades acadêmicas do curso busca favorecer o aprimoramento da capacidade

crítica dos alunos, do pensar e agir com autonomia, estimular o desenvolvimento de

competências e habilidades profissionais em um processo permanente e dinâmico,

estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre o si mesmo e a realidade

circundante, em específico com os temas contemporâneos, como ética,

sustentabilidade, diversidade cultural, étnico-racial e de gênero.

4.4.4 Critérios de Avaliação Discente

127

A Universidade São Judas Tadeu conduz suas práticas avaliativas orientadas pela

compreensão da avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la

dessa forma significa utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos

quanto para professores, motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos

fortes e fracos, fornecendo-lhes meios para a obtenção de indicadores de seu

progresso/desenvolvimento.

Como instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só

têm sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das

capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é

incompatível com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento

das exigências formais/legais para o recebimento de um documento (certificado de

conclusão) que ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de

uma etapa ou ciclo de formação do sistema escolar (avaliação somativa).

Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar da IES considera sistemas

de avaliação totalmente adaptados aos princípios educacionais presentes no Plano

de Desenvolvimento Institucional, de acordo com as práticas interdisciplinares

adotadas pela IES, fomentando práticas formativas de avaliação da aprendizagem. As

provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os

instrumentos a serem utilizados, respeitam as especificidades da disciplina e do curso.

De acordo com resolução interna da IES, o atual critério de verificação do rendimento

escolar considera:

a) A adequação do sistema de avaliação do rendimento escolar dos alunos às novas

políticas educacionais da Universidade;

b) A necessidade de padronização da distribuição de pontuações nos diversos cursos

da Instituição;

c) A necessidade de viabilizar análises estatísticas comparativas de desempenho dos

alunos dos diferentes cursos da IES, objetivando a melhoria da qualidade acadêmica;

d) A busca por mecanismos de correção de distorções, com vistas à melhoria no

desempenho dos alunos, a partir do acompanhamento contínuo dos resultados dos

cursos;

128

e) A possibilidade de adoção de ações corretivas e/ou modificação das estratégias de

aprendizagem durante o percurso formativo dos alunos.

O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da USJT tem os seguintes

planos de avaliação:

I. Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos.

II. Plano 002 – LAI.

O Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos destina-se à avaliação de

desempenho dos alunos nas diversas disciplinas, e será composto pelas seguintes

categorias de avaliações:

I. Indicador de Desempenho (D), instrumentos que têm como objetivo medir o

desempenho dos alunos ao final de uma etapa, conforme previsto no calendário

acadêmico da IES;

II. Atividades Avaliativas (A), desenvolvidas ao longo de todo o semestre letivo, que

deverão ser lançadas pelo professor da disciplina em campo específico do sistema,

observando-se as datas previstas no calendário acadêmico da IES.

O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da Universidade deverá

ser apurado atribuindo-se a eles 100 (cem) pontos cumulativos, assim distribuídos no

Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos:

I. Indicador de Desempenho 1 (D1): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s) na

primeira etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário

acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema;

II. Indicador de Desempenho 2 (D2): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s)

na segunda etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário

acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema;

III. Indicador de Desempenho 3 (D3): 20 (vinte) pontos, compõe a Prova Anima

“Modular” ou “Global”, ou elaborada pelo professor da disciplina, quando não houver

a Prova Anima;

IV. Atividade Avaliativa 1 (A1): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos

processuais a critério do professor da disciplina, na primeira etapa do semestre letivo,

129

respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o

fechamento e lançamento das notas no sistema;

V. Atividade Avaliativa 2 (A2): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos

processuais a critério do professor da disciplina, na segunda etapa do semestre letivo,

respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o

fechamento e lançamento das notas no sistema.

Entende-se por Prova Modular a avaliação que agrupa diferentes disciplinas nas

quais o aluno está matriculado, e que ocorre a cada semestre. É elaborada na

Gerência de Avaliação da Vice-Presidência Acadêmica da Anima, com a participação

de todos os professores do Grupo.

A Prova Global refere-se à avaliação em que os alunos do penúltimo e/ou último ano

do curso são avaliados nas competências e habilidades do curso. É elaborada pela

Anima, e na correção incide um fator de conversão especificado em edital próprio.

O Plano 002 – LAI contempla o Laboratório de Aprendizagem Integrada – LAI – cuja

medida de avaliação apresenta conceito, conforme distribuição especificada em edital

próprio.

As atividades avaliativas, quando elaboradas pelo professor da disciplina, terão suas

revisões efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação professor – aluno.

Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno,

acompanhadas de feedback, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data

de realização da avaliação.

A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,

datas e pontuação deverão ser detalhados no Plano de Ensino do professor, e

aprovados pelo coordenador do curso, respeitando-se as especificidades de cada

Plano de Avaliação, considerado o mais adequado para cada componente curricular.

As avaliações acontecerão nas datas e períodos previstos no calendário acadêmico

da Instituição, nos horários estabelecidos pelo Núcleo Acadêmico.

130

A nota mínima para aprovação é de 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de

frequência nas disciplinas presenciais, conforme a LDB (Lei 9394/96).

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno

que não tenha essa frequência mínima nas aulas e demais atividades programadas

para cada matéria/disciplina durante o período letivo.

O Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) tem seu processo avaliativo centrado

em objetos de aprendizagem (conjunto de atividades) oferecidos com a finalidade de

promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo, orientado por

escolhas, que se vão fazendo no percurso formativo, em consonância com os anseios

da formação integral e da formação específica de cada curso, com a mediação do

professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades

mais flexível, a avaliação se centra nas trilhas que os estudantes decidem percorrer

durante o planejamento e a execução dos Projetos, guiados pelos propósitos

formativos do LAI traduzidos por uma Matriz de Avaliação, com a descrição das áreas

de competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo, as quais orientam

as experiências de aprendizagem a serem vivenciadas.

A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,

datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e aprovados

pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da disciplina/curso.

Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução deverão ser

discutidos e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses sistemas está

condicionada às demandas específicas da disciplina/curso, devidamente justificadas.

Todos as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a

operacionalização das práticas de avaliação da Instituição, acima descritas, estão

divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.

O sistema de avaliação dos alunos regulamenta-se por normas da IES, e os critérios

de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes

recomendações e normas:

132

conhecimento e da extensão. Essas ferramentas permitem, ainda, que sejam

identificadas áreas problemáticas ou que requerem melhorias.

Pautada no cumprimento das metas, como forma de mensurar o que foi possível fazer,

e se foi feito com a qualidade esperada, a CPA desenvolve um trabalho contínuo pela

melhoria de seu processo auto avaliativo, buscando a qualidade do processo de

ensinar e aprender.

A autoavaliação, realizada de forma quantitativa e qualitativa, em todos os cursos da

IES, a cada semestre, atende a Lei do SINAES de 2004, que prevê a avaliação de

dez dimensões que, na IES, são agrupadas em 5 (cinco) eixos temáticos, definidos

internamente.

O processo de avaliação institucional compreende dois momentos: o da avaliação

interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na autoavaliação, a Instituição

reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados que

as baseiam, seguido da construção de um plano de ação, que defina os aspectos que

podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos

e diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo

momento, o da avaliação externa, é aquele em que essa visão é discutida por uma

comissão externa, nomeada pelo INEP/MEC nos atos de autorização e

reconhecimento de curso e credenciamento e recredenciamento da Instituição. As

comissões externas, ao interagir com os diferentes setores da Instituição, também

realizam um processo de avaliação na medida em que discutem a visão que a

Instituição tem de si mesma e apresentam recomendações para seu desenvolvimento.

Além das visitas in loco, e também como componente do SINAES, o ENADE - Exame

Nacional do Desempenho dos Estudantes – visa contribuir para a permanente

melhoria da qualidade do ensino oferecido, fornecendo informações que auxiliam a

IES a conhecer e analisar o perfil de seus estudantes e, consequentemente, da própria

Instituição.

133

Ao integrar os resultados do ENADE aos das avaliações internas, a IES inicia um

processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma

gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes

tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e

participantes das mudanças necessárias à sociedade.

Foi, portanto, dentro dessas premissas, que a IES passou a contar com um núcleo de

expertos, composto por diretores representantes das principais áreas do

conhecimento (Gestão, Comunicação &Humanidades, Direito, Saúde e Engenharia).

As atribuições desses diretores e seus respectivos gerentes consistem nas ações

destinadas ao acompanhamento permanente dos currículos, a inserção das ações de

inovação especialmente no uso das plataformas adaptativas, no suporte aos Núcleos

Docentes Estruturantes na construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além

da concepção e gestão dos processos que envolvem as avaliações do processo

ensino-aprendizagem. A partir dessas análises, a Universidade São Judas Tadeu

pode estabelecer planos de ação que levem ao melhor desempenho discente e à

melhoria da qualidade do curso.

Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional são atingidos com a participação

efetiva da comunidade acadêmica, quando alunos, professores e colaboradores têm

a oportunidade de pensar e avaliar a Instituição de forma sistematizada, dando

sugestões que contribuam para o aprimoramento da qualidade acadêmica, dos cursos

e da Instituição. A partir dos resultados inicia-se um processo de discussão com

alunos, colegiados, professores e diretoria, de modo a definir as ações que serão

implementadas.

As ferramentas utilizadas para coordenar/verificar os processos de avaliação surgem

das decisões do NDE, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no

processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico

de Curso. Além disso, são ferramentas de gestão para constante avaliação do Projeto

Pedagógico de Curso as deliberações em Colegiado de Curso com base na

autoavaliação e os resultados do ENADE, que avalia o desempenho dos estudantes

134

em relação aos conteúdos programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos.

4.6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTE

O apoio ao discente inclui programas de apoio extraclasse e psicopedagógico,

atividades de nivelamento e atividades extracurriculares fora do âmbito das atividades

complementares e das iniciativas de intercâmbios.

Conforme consta do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Universidade

São Judas Tadeu, os programas e iniciativas de apoio pedagógico aos discentes e

para a prática profissional incluem: (i) iniciativas de nivelamento; (ii) programa de

apoio baseado em monitoria discente; (iii) programas de estágios internos e de

extensão; (iv) programas de cursos extracurriculares; (v) programas de iniciação

científica; (vi) disponibilidade da infraestrutura e de recursos internos para atividades

variadas; (vii) apoio aos discentes com necessidades especiais; (viii) orientação e

encaminhamento a estágios e a empregos.

A seguir, alguns dos principais programas e iniciativas de apoio aos alunos.

4.6.1 Nivelamento

Todos os ingressantes dos cursos de graduação (bacharelados, tecnólogos e

licenciaturas) da Universidade São Judas Tadeu podem realizar o Nivelamento –

como atividade complementar que tem como finalidade desenvolver as habilidades

básicas de raciocínio lógico (Matemática) e de interpretação de texto (Língua

Portuguesa), bem como reciclar habilidades e conceitos do Ensino Médio, como

Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia, distribuídas

conforme o curso escolhido pelo aluno, cujos conhecimentos são indispensáveis para

seu bom aproveitamento acadêmico.

135

O Nivelamento é realizado com a utilização do ADAPTI, uma plataforma online de

aprendizagem adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno

a partir dos índices de acerto e erro às tarefas de aprendizagem. O programa

Nivelamento Adapti Ingressante ocorre a partir de uma avaliação prévia do aluno

(processo seletivo/vestibular), propondo-se missões de acordo com os conhecimentos

necessários para que cada discente possa ter um melhor rendimento no curso

escolhido. Para cada missão são disponibilizados conteúdos diferentes.

Para alunos ingressantes pelo Enem, por transferência ou por obtenção de novo título,

o próprio sistema indica questões para medir o nível de conhecimento e, a partir das

respostas, designa missões para aprimorar o conhecimento desses alunos.

A plataforma objetiva, ainda, identificar as potencialidades e dificuldades dos alunos

por meio de relatórios e diagnósticos de desempenho detalhados. Essa mensuração

é utilizada para traçar um mapa de conteúdos do Ensino Médio com as necessidades

de reciclagem, cruzando as disciplinas, de modo que se consiga avançar

simultaneamente em cada uma delas. Os resultados mostram que alunos que cursam

integralmente o programa, têm vinte vezes mais chances de serem aprovados nas

disciplinas regulares de seu curso.

Com base na plataforma Adapti, a Instituição busca aperfeiçoar seu ciclo pedagógico,

acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno. A IES, ao aliar educação e

tecnologia, procura identificar e trabalhar de forma específica as necessidades de

cada discente. Como consequência, há a melhoria significativa da qualidade de

ensino, contribuindo com a constante busca da excelência acadêmica.

4.6.2 Bolsas de Estudos, Créditos Estudantis e Descontos nas Mensalidades

Incorporando o entendimento de que o acesso ao ensino de qualidade é condição

essencial para a superação das desigualdades sociais e visando possibilitar maior

acesso dos estudantes com menores condições financeiras à Educação Superior, a

Universidade São Judas Tadeu promove políticas por meio de Programas de Apoio

Financeiro, criando condições institucionais de atendimento ao discente.

136

São os seguintes programas:

- PROUNI - Programa Universidade para Todos: criado em 2004 pelo Governo

Federal, o Programa do Ministério da Educação (MEC) oferece bolsas de estudos em

Instituições de Educação Superior privadas a estudantes de baixa renda sem diploma

de nível superior. Para concorrer às bolsas, o aluno deve prestar o ENEM e alcançar

uma média mínima de 45 pontos, além de ter renda familiar, por pessoa, de até 3

(três) salários mínimos, dentre outros requisitos;

- FIES - Fundo de Financiamento Estudantil: criado em 1999 pelo Governo Federal

para oferecer aos alunos mais uma opção de financiamento dos estudos, dando

prioridade àqueles que têm situação econômica menos privilegiada. É um programa

desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos governamentais, destinado à

concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos

superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos

conduzidos pelo MEC. Por meio dele, o estudante pode financiar até 100% (cem por

cento) dos custos das mensalidades;

- CRÉDITO PRAVALER: O crédito universitário PRAVALER (Pravaler Juro Zero e

Pravaler Fácil) é um programa privado de financiamento estudantil fornecido pela

empresa Ideal Invest e implantado em parceria com a IES, permite ao estudante

financiar suas mensalidades em um período de tempo bem maior que o tempo de

integralização do curso, sem juros ou com juros muito abaixo do valor de mercado;

- GARANTIA ESTUDANTIL: Com a Garantia Estudantil o aluno garante a quitação de

até 5 (cinco) mensalidades integrais, caso o responsável pelo pagamento das

mensalidades escolares do estudante-beneficiário fique desempregado;

- Descontos nas mensalidades: A IES possui uma parceria com empresas públicas e

privadas através de convênios, oferecendo descontos nas mensalidades dos cursos

de Graduação – Bacharelado, Licenciatura, Graduação Tecnológica e Pós-

graduação.

137

Também possui o programa “Descontos Corporativos” ao firmar parceria com

empresas públicas e privadas por meio de convênios, oferecendo, assim, descontos

nas mensalidades dos cursos de graduação.

Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e de iniciativa

da Universidade São Judas Tadeu poderão ser criadas ou encerradas no período de

vigência do PDI, levando-se em consideração as contínuas ações de melhoria dos

processos e serviços prestados à comunidade acadêmica.

4.6.3 Monitoria

O programa de Monitoria da Universidade São Judas Tadeu é uma atividade auxiliar

à docência exercida por alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação,

em disciplinas específicas, incluindo auxiliar os estudos de um aluno deficiente visual,

sempre sob a orientação e acompanhamento dos docentes, Coordenadores de Curso

e do Núcleo Acadêmico. Sua finalidade principal é o auxílio às atividades de docência

junto aos alunos das turmas iniciantes visando assim a formação de futuros docentes,

além de despertar e incentivar o gosto pela docência.

A monitoria é instituída formalmente e os monitores são selecionados com base em

critérios previamente estabelecidos, supervisionados diretamente pelo docente da

disciplina. Os monitores podem receber desconto na mensalidade de acordo com as

horas de dedicação ou, em outros casos, ser uma monitoria voluntária.

O monitor deve ser aluno regular do curso em questão e tem como função prestar

auxílio extraclasse aos discentes e/ou auxiliar o professor no desenvolvimento de

atividades, sendo vetado substituí-lo em qualquer circunstância. A seleção é realizada

com base em critérios previamente estabelecidos e são supervisionados diretamente

pelo docente da disciplina.

A monitoria pode, também, atender a alguma demanda específica, como auxiliar os

estudos de um aluno deficiente visual.

138

O discente, regularmente matriculado, pode candidatar-se às vagas de monitoria

desde que: i- esteja aprovado na disciplina a ser monitorada; ii- ter disponibilidade de

horário para a proposta das atividades propostas; iii- ter aprovação no critério de

seleção, sendo que o critério ocorre de acordo com o docente responsável pela

disciplina, sendo frequentemente utilizado o critério de entrevista e verificação das

notas do candidato.

Os monitores devem motivar os discentes frequentadores da disciplina em questão

nos estudos, objetivando a redução dos níveis de evasão no curso, acompanhar as

dúvidas dos alunos na disciplina, facilitar o diálogo professor-aluno durante as aulas

práticas e desenvolvimento de exercícios ou outras atividades. A monitoria permite ao

docente responsável pela disciplina um melhor desenvolvimento das atividades da

disciplina, possibilita ao monitor a vivência do processo de ensino-aprendizagem sob

a perspectiva do docente, bem como o estudo aprofundado prático e/ou teórico da

disciplina monitorada e ainda propicia aos docentes um acompanhamento mais

individualizado dos alunos e a realização de atividades que auxiliem no aprendizado

da disciplina monitorada.

4.6.4 Núcleo de Apoio Psicológico ao Aluno - NAPA

A formação do Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico - NAPA surgiu com o

objetivo de dar apoio psicológico aos alunos da USJT compreendendo seus

problemas, conflitos e angústias, orientando-os na busca de solução para os mesmos

ou, pelo menos, aliviar o sofrimento causado pelas inúmeras atividades profissionais

e pessoais.

O mundo atual vem exigindo do ser humano, cada dia mais, um dispêndio de energia

que, com bastante frequência, acaba por esgotá-lo. O individualismo e a

competitividade, características do mundo atual, tem levado um expressivo número

de pessoas à exaustão física e psicológica.

O trabalho, de cunho teórico-prático realizado no NAPA, desde 2002, é

supervisionado por uma Coordenação, docente do curso de Psicologia. Os dados são

144

4.7 INTERNACIONALIZAÇÃO

A Internacionalização está articulada com o PDI da USJT e prevê atividades voltadas

para os programas de cooperação e intercâmbio, coordenado por responsáveis em

sistematizar os Acordos e os Convênios Internacionais de Ensino e de Mobilidade

Docente e Discente.

As atividades de internacionalização na Universidade São Judas Tadeu incluem os

programas institucionais de mobilidade acadêmica/intercâmbio, a prospecção de

alunos estrangeiros para estudar na IES, a oferta de disciplinas como Língua

Estrangeira aos alunos que irão para o exterior e Língua Portuguesa para os

estrangeiros, além dos diversos programas e projetos internacionais que envolvem

alunos e professores, tanto da graduação quanto da pós-graduação.

O setor de Intercâmbio e Relações Internacionais da USJT atua junto às universidades

e institutos internacionais fechando acordos para programas semestrais e de curta

duração, com o intuito de proporcionar experiência para os estudantes, professores e

funcionários da instituição por meio da vivência transcultural e educacional no exterior.

Atua na seleção dos estudantes, funcionários e professores para participarem de

programas de intercâmbio, além de receber alunos estrangeiros para estudarem na

instituição. Recebe também delegações internacionais com o objetivo de viabilizar

novos programas.

Assim, com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal dos

estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores é estabelecido

diversas parcerias internacionais com diversas instituições de ensino, órgãos de

relações internacionais, agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio de diversos

países. Tais parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e intercâmbios de

graduação, mestrado e doutorado em conceituadas instituições estrangeiras, além de

possibilitar o contato com a cultura de outros países.

Partindo-se do ponto de vista da sala de aula ampliada, torna-se natural, por

pressuposto, tratar da relação dos estudantes com o mundo, entendendo que o

145

alcance de sua formação deve lhes possibilitar ultrapassar os limites de compreensão

da realidade de seu entorno. Trata-se de assumir, como propósito educativo, a

formação de sujeitos que percebam seu papel como cidadãos no contexto social em

que estão inseridos, com direitos e deveres, mas que, ao mesmo tempo, se

reconheçam e atuem como cidadãos do planeta.

Nesse propósito de desenvolver nos estudantes a consciência de cidadania

planetária, entende-se que a educação não pode limitar-lhes as experiências de

aprendizagem apenas às vivências de seu entorno. Torná-los conscientes de que são

cidadãos do mundo implica criar oportunidades para que confrontem desafios sociais,

culturais, políticos, econômicos e ambientais de sua realidade local, mas com

capacidade de estabelecer conexões significativas com a forma como esses mesmos

desafios se apresentam no contexto da realidade global. Fazer sentido das leituras da

realidade local, no contexto das leituras da realidade global, constitui um tipo

específico de letramento, a que se tem denominado de letramento transcultural.

O sentido de construir uma educação global adquire novos contornos e justifica, no

contexto do Ecossistema Ănima de Aprendizagem, a presença do elemento

INTERNACIONALIZAÇÃO, exigindo a criação de condições para que a IE inclua, em

seu Plano de Desenvolvimento Institucional, metas que contemplem possibilidades de

os estudantes vivenciarem experiências internacionais de aprendizagem em seus

cursos.

Entendido inicialmente como oportunidade para conhecer novos modelos de ensino,

de visitar instituições-referência, para estabelecer contato com profissionais de

diferentes áreas do conhecimento e ampliar oportunidades de intercâmbio para alunos

e docentes, por meio de acesso a cursos e programas de língua estrangeira, o

conceito de internacionalização se expande, agora, para incentivar uma postura mais

empreendedora e inovadora na IES.

Com a introdução do Ecossistema Ănima de Aprendizagem, passa-se a buscar a

internacionalização dos currículos, a oferta de disciplinas em outras línguas,

notadamente em inglês e espanhol, o fortalecimento da mobilidade docente e a

146

concretização de parcerias estratégicas voltadas para a pesquisa e a inovação e,

ainda, as oportunidades de estágio em empresas estrangeiras sediadas no país.

A Internacionalização define, assim, alguns caminhos para a consolidação de seus

propósitos:

a) Entendimento da necessidade de fortalecer as intenções formativas dos estudantes

como cidadãos locais e globais;

b) Implementação dos princípios básicos do letramento transcultural, por meio da

descrição dos saberes (competências e habilidades) a ele relacionados;

c) Inserção dos saberes do letramento transcultural nos currículos, por meio do LAI e

do LAIV;

d) Capacitação dos docentes para que saibam explorar, metodologicamente, os

princípios da educação globalizada e globalizadora;

e) Construção das possibilidades de trocas de saberes e de experiências, por meio

de parcerias e de programas internacionais que possibilitem o intercâmbio bilateral

(remissivo e receptivo) para discentes e docentes.

A formação pretendida para os estudantes, portanto, voltada para o desenvolvimento

de competências e para a trabalhabilidade, com o emprego de metodologias ativas,

potencializa-se pela internacionalização. Esta nasce da visão de que a educação

superior deve responsabilizar-se por uma formação que assegure o conhecimento

profundo dos problemas comuns à maioria das nações.

Caracteriza-se, assim, pela interação entre as várias culturas, por meio do ensino, da

pesquisa e da extensão. Na prática, para além dos inegáveis valores que agrega ao

desenvolvimento formativo de discentes e docentes, a internacionalização cumpre

função primordial de promover a cooperação internacional para a melhoria da

capacitação profissional, para a realização de projetos compartilhados de pesquisa,

para a participação no desenvolvimento industrial, econômico e social dos países

envolvidos, contribuindo ainda, de forma indelével, para a consolidação da boa

imagem universitária perante a comunidade.

149

4.8 HIPERCONEXÃO E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS

De acordo com Lemos (2004),24 em pleno século 21, com o desenvolvimento da

computação móvel e das novas tecnologias nômades (laptops, palms, celulares), a

rede transformou-se em um “ambiente” generalizado de conexão, envolvendo o

usuário em plena mobilidade. Se a internet fixa mostrou o potencial agregador das

tecnologias de comunicação, a internet móvel está aproximando o homem do desejo

de ubiquidade, fazendo emergir uma nova cultura telemática, com novas formas de

consumo de informação e com novas práticas de sociabilidade. A era das conexões

refere-se, portanto, “a uma nova maneira de se relacionar no e com o mundo, implica

quebra de barreiras físicas e da não linearidade de tempo e espaço, permite a

simultaneidade de eventos e, também, alta capacidade de geração de movimentos

coletivos” (Box 1824)25.

Por essa razão, o uso da tecnologia na IES e nas práticas de ensino aprendizagem é

um requisito inerente à dinâmica do século 21. A IES não conseguirá responder às

demandas dos estudantes sem o uso intensivo e eficiente da tecnologia. Para Horn

(2015)26, deve ser aplicado um modelo que contemple ensino presencial e online, que

seja híbrido, bem estruturado e que permita a interação constante entre as pessoas e

a ampliação das possibilidades de construção e de aquisição de saberes.

O ensino híbrido, na perspectiva dessa ampliação das possibilidades de construção e

de aquisição de saberes, encontra seu principal esteio nas tecnologias móveis dos

notebooks, celulares, smartphones e tablets, dadas as características de

portabilidade, versatilidade, escalabilidade e acessibilidade que esses dispositivos

agregam. A interação e integração do ensino, mediadas pelas novas tecnologias,

permitirá construir, para a Universidade São Judas Tadeu, uma verdadeira Educação

24 LEMOS, André F.M. Cibercultura e Mobilidade. A Era da Conexão. In: LEÃO, Lúcia (org). Derivas. Cartografias do Ciberespaço, São Paulo: Annablume; Senac, 2004. 25 BOX 1824. O sonho brasileiro: estudo sobre o país e seu futuro, a partir da perspectiva do jovem de 18 a 24 anos, 2011. [BOX1824 é agência especializada em pesquisas sobre tendências de consumo, de comportamento e de inovação, focando o público jovem (entre 18 e 24 anos). Para o estudo O sonho brasileiro, foram entrevistados mais de 3 mil jovens, em 146 cidades, com o objetivo de detectar seus desejos de mudança e antecipar os movimentos de um novo Brasil]. 26 HORN, Michael B. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

150

Móvel, onde não mais haverá fronteiras ou dicotomias entre quando e onde os

estudantes aprendem, sejam nos tempos e espaços físicos, sejam nos virtuais. Nesse

sentido, as tecnologias portáteis ou nômades vieram romper com os limites de tempo

e de espaço em todas as esferas das atividades humanas no contexto da vida

contemporânea, permitindo a qualquer pessoa aprender em todo momento e em

qualquer lugar.

A universidade, espaço socialmente institucionalizado como locus de produção e de

difusão do saber acadêmico-científico, de preparação das novas gerações para vida

cidadã e profissional, deve adiantar-se a essas mudanças, consolidando novos

paradigmas de produção e de difusão do conhecimento de forma colaborativa,

participativa e integrada à dinâmica das transformações socioculturais, políticas,

econômicas e tecnológicas. Incorporar o desafio da construção de uma Educação

Móvel, naturalmente híbrida, deixa de ser, então, uma escolha e passa a ser uma

necessidade.

Por outro lado, a necessidade de se incorporar tecnologias digitais educacionais está

condicionada à análise dos objetivos do processo de ensino-aprendizagem, do

contexto em que estão inseridos alunos e professores e dos conteúdos que serão

explorados em cada disciplina do curso. Trata-se de dizer que não é tecnologia por

tecnologia, mas aquela que, com objetivos pedagógicos claros, e dado o que cada

formação pretende, possa abrir um leque enorme de possibilidades de aprendizagem.

Essa prática educacional pode ser projetada a partir de uma concepção de dispositivo

informacional, o que significa a apresentação não linear dos conteúdos e das

possibilidades de interligações e acesso entre eles. Esse planejamento contempla,

também, o dispositivo comunicacional, que abre ou restringe “navegações” para que

as pessoas envolvidas no processo de comunicação possam interagir entre si por

meio das ferramentas educacionais que são acessadas via ambiente multimidiático.

A utilização de estratégias multimídias pode tornar o ambiente educacional rico em

situações propícias para que o aluno e o professor experenciem, de forma

significativa, a busca pela informação, a compreensão dos conceitos e das relações

151

complexas que os conectam, a aplicação do conteúdo apreendido por meio de

situações-problema, a análise crítica da área do conhecimento estudada, a

estruturação de sínteses que despertam o reconhecimento de padrões estabelecidos

dos temas discutidos e a avaliação para se formar opinião própria diante dos desafios

propostos.

Entende-se, portanto, que as tecnologias digitais são recursos para potencializar a

aprendizagem e, ao mesmo tempo, valorizar os momentos de ensino presencial, em

que a mediação é feita pelo professor, envolvendo atividades colaborativas com os

pares em sala de aula. Educação a todo tempo, em todos os momentos, em qualquer

lugar.

152

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

A estrutura organizacional da Universidade São Judas Tadeu, em termos de sua

concepção gerencial, de sua interação e de sua relação intrínseca com a missão

institucional de educação para o desenvolvimento da comunidade, mantém-se o mais

próximo possível e disponível para suas comunidades interna e externa, adotando,

para isso, a simplificação dos processos administrativos, sem perda do controle

gerencial.

Para desenvolver o conjunto de atividades a que se propõe, a Universidade conta com

uma estrutura fundamentada em seu Estatuto e Regimento Geral. Com base nesses

documentos, adota o modelo de Unidades Universitárias (Faculdades), que agrupam

as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A estrutura organizacional da Universidade São Judas Tadeu se mantém na forma

prevista no seu novo Estatuto e nas normas estabelecidas pelo novo Regimento

interno, ambos atualizados no ano de 2018.

O primeiro Estatuto da Universidade São Judas Tadeu foi aprovado pela Portaria do

MEC n.º 771, publicada no DOU de 02/06/2000, após parecer favorável do CES/CNE

(Parecer n.º 384/2000). Foi atualizado recentemente nos anos de 2015, 2017 e 2018,

de acordo com as Resoluções do CONSU n.º 02/2015, de 09/02/2015 e do CONSU

n.º 03/2017, de 19/10/2017 e CONSU n.º 01/2018, de 15/01/2018.

5.1 Órgãos da Administração Acadêmica, Estrutura Organizacional e Instâncias

de Decisão

A organização acadêmica e o funcionamento dos órgãos colegiados estão descritos

e regulamentados na forma de seu Estatuto e no Regimento Geral da Universidade

São Judas Tadeu.

153

O CONSU, o CEPE, os Conselhos de Faculdade, os Colegiados de Cursos e as

posições executivas do organograma atuam de maneira conciliada com as suas

funções previstas no Estatuto e Regimento, mantendo e realizando as reuniões

periódicas de acordo com o calendário previsto.

A dinâmica de funcionamento desses conselhos se constitui pelo (i) estabelecimento

de um calendário anual de reuniões; (ii) encaminhamento prévio das demandas aos

conselheiros; (iii) realização das reuniões e a submissão dos assuntos para a

discussão e deliberação dos conselheiros; (iv) elaboração das atas com as resoluções

e (v) ampla divulgação das resoluções para a comunidade acadêmica.

A seguir, são descritos a composição, as competências e as habilidades dos principais

órgãos da Universidade São Judas Tadeu.

5.1.1 Órgãos de Administração

São órgãos de administração da Universidade São Judas Tadeu:

a. Colegiados Superiores: o Conselho Universitário (CONSU) e o Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Seguindo o princípio estabelecido no Artigo 34

do Estatuto da USJT, conciliado com o artigo 53 da LDB, os Conselhos Superiores

(CONSU e CEPE) gozam de autonomia acadêmica;

b. Reitoria: órgão superior executivo e representativo da Universidade, é exercida

pelo Reitor, coadjuvado, na qualidade de seus auxiliares diretos e substitutos

eventuais, e pelo Vice-reitor. Integram, ainda, a Reitoria, a Pró-Reitoria, as

assessorias e os órgãos suplementares;

c. Pró-reitoria Acadêmica: órgão de ação executiva da Reitoria, tendo, como

função primordial, propor ao Reitor e aos Conselhos Superiores as diretrizes políticas

da Universidade, dentro de suas respectivas áreas de ação, e fiscalizar o cumprimento

dessas diretrizes e das demais normas legais, estatutárias e regimentais;

154

d. Unidades Universitárias: constituem-se pelo agrupamento de cursos e têm por

finalidade a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante o

exercício de atribuições normativas, de supervisão e de acompanhamento;

e. Comissão Própria de Avaliação - CPA: órgão responsável pela condução dos

processos de avaliação internos da instituição, bem como pela sistematização e pela

prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira – INEP e demais órgãos oficiais competentes. Sua

competência é de acordo com a legislação vigente.

5.1.2 Órgãos Colegiados Superiores: Atribuições, Competências e Composição

Os Colegiados Superiores são denominados: CONSU e CEPE.

a) CONSU - Conselho Universitário, órgão consultivo e deliberativo da

Universidade, responsável pela preservação da natureza, características e objetivos

da Instituição, é integrado: (i) pelo Reitor, como presidente; (ii) pelo Vice-reitor; (iii)

pelos Pró-reitores; (iv) pelos Diretores das Unidades Universitárias; (v) Pelo

Presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA); (vi) Pelo Diretor de Pós-

Graduação Stricto Sensu; (vii) Pelo Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu; (viii)

Pelo Coordenador de Extensão; (ix) por 2 (dois) representantes indicados pela

Mantenedora; (x) por 2 (dois) representantes do corpo docente eleitos pelos seus

pares; (xi) por 2 (dois) representantes do corpo discente, regularmente matriculados,

que serão indicados, em ordem de prioridade, pelo Diretório Central de Estudantes -

DCE – se houver, ou ainda, na sua inexistência, pelos representantes de turmas; (xii)

por um representante do corpo técnico-administrativo, indicado pelo Reitor.

Ao CONSU compete:

I. definir as linhas gerais do desenvolvimento da Universidade;

II. dar formulação final à política da Universidade nos planos de ação universitária

e de seus instrumentos e recursos;

155

III. propor à Mantenedora alterações ou emendas a este ESTATUTO e ao

Regimento Geral;

IV. aprovar o Regimento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e o Estatuto

do Diretório Central dos Estudantes – DCE;

V. aprovar a criação, desmembramento, incorporação, fusão ou extinção de

Unidades Universitárias, obedecida a legislação vigente;

VI. aprovar a ampliação do espaço de atuação da USJT com a criação de outras

unidades na Capital e outros campi no Estado de São Paulo, obedecida a

legislação vigente;

VII. deliberar sobre matéria de interesse geral da Universidade, ressalvada a

competência atribuída a outros órgãos;

VIII. outorgar títulos honoríficos;

IX. criar e atribuir prêmios destinados a distinguir atividades científicas e culturais;

X. aprovar a celebração de convênios;

XI. aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI – da USJT;

XII. criar mecanismos para a realização da Avaliação Institucional;

XIII. exercer outras competências que lhe forem atribuídas por lei, por este

ESTATUTO ou pelo Regimento Geral;

XIV. elaborar e aprovar o seu próprio regimento.

b) CEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão central de supervisão

do ensino, da pesquisa e da extensão, com atribuições deliberativas, normativas e

consultivas, é integrado: (i) pelo Reitor, como presidente; (ii) pelo Vice-reitor; (iii) pelos

Pró-reitores; (iv) pelos Diretores das Unidades Universitárias; (v) pelo Presidente da

Comissão Própria de Avaliação (CPA); (vi) Pelo Diretor de Pós-Graduação Stricto

Sensu; (vii) Pelo Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu; (viii) Pelo Coordenador

de Extensão; (ix) por 2 (dois) representantes indicados pela Mantenedora; (x) por 2

(dois) representantes do corpo docente eleitos pelos seus pares; (xi) por 2 (dois)

representantes do corpo discente, regularmente matriculados, que serão indicados,

em ordem de prioridade, pelo Diretório Central de Estudantes - DCE – se houver, ou

ainda, na sua inexistência, pelos representantes de turmas; (xii) por um representante

do corpo técnico-administrativo, indicado pelo Reitor.

156

Ao CEPE compete:

I. estabelecer as diretrizes do ensino, da pesquisa e da extensão;

II. fixar normas complementares às do Regimento Geral relativas a processos

seletivos, currículos, matrículas, transferências, verificação do rendimento

escolar, aproveitamento de estudos, regime de pesquisa e extensão, avaliação

institucional, além de outras em matéria de sua competência;

III. deliberar sobre criação, expansão, modificação e extinção de cursos,

obedecidas as exigências legais;

IV. aprovar os Projetos Pedagógicos de Curso - PPC – e suas alterações

curriculares;

V. deliberar sobre a ampliação e diminuição de vagas dos cursos;

VI. conhecer as decisões da Reitoria, relativas à concessão de licença aos

professores;

VII. conhecer as propostas da Reitoria para a admissão de docentes destinados a

funções especiais;

VIII. aprovar o Plano de Carreira Docente;

IX. aprovar a designação de docentes para o Regime de Trabalho em Tempo

Integral ou Parcial;

X. deliberar sobre propostas, indicações ou representações, em assuntos de sua

esfera de ação, submetendo-as, quando for o caso, ao Conselho Universitário;

XI. indicar Comissão para avaliação da Carreira Docente;

XII. elaborar o seu próprio regimento.

5.2 UNIDADES UNIVERSITÁRIAS

As Unidades Universitárias constituem-se pelo agrupamento de cursos presenciais e

a distância na forma da lei, e têm por finalidade a integração das atividades de ensino,

pesquisa e extensão, mediante o exercício de atribuições normativas, de supervisão

e de acompanhamento. São constituídas por um Conselho, Diretoria e cursos, com

seu funcionamento definido no Regimento Geral. O Conselho de Unidade é composto

pelo Diretor de Unidade, por coordenadores, docentes e por um representante

discente.

157

5.2.1 Colegiado de Curso

De acordo com o Regimento Geral da Universidade São Judas Tadeu, a cada curso

de graduação corresponde um Colegiado de coordenação didática. O Colegiado de

Curso é órgão de natureza deliberativa, normativa e consultiva da gestão acadêmica

do curso, ao qual compete:

I. Orientar e fiscalizar o funcionamento didático-pedagógico do curso,

respeitando as decisões do Núcleo Docente Estruturante – NDE – e dos órgãos

colegiados superiores;

II. Responsabilizar-se pela supervisão e pela orientação técnico-científica e

pedagógica do trabalho de seus professores, no ensino, na pesquisa e na

extensão, observando as recomendações dos demais órgãos envolvidos;

III. Manifestar-se, quando solicitado, sobre a distribuição dos encargos didáticos

aos professores do curso, observando as normas institucionais e a legislação

em vigor;

IV. Manifestar-se, quando solicitado, sobre admissão, dispensa e licenciamento de

seu pessoal docente ou técnico-administrativo;

V. Propor ao Núcleo Acadêmico a modificação de regime de trabalho dos

docentes;

VI. Discutir permanentemente com o NDE o perfil do egresso e suas competências

e habilidades;

VII. Decidir, em grau de recurso, as questões que lhes são atinentes, conforme

previsto neste Regimento;

VIII. Aprovar, acompanhar e supervisionar a participação do curso nos projetos de

pesquisa, de extensão ou de responsabilidade social;

IX. Aprovar, acompanhar e supervisionar a participação do curso nos programas

de iniciação científica;

X. Promover periodicamente a avaliação do curso, isolada ou em conjunto com os

programas de Avaliação Institucional - CPA, traçando planos de ação com base

nos resultados da avaliação;

XI. Apreciar, quando solicitado pelo coordenador ou órgão colegiado superior, os

requerimentos de natureza didático-pedagógica, dos alunos;

XII. Aprovar a proposta orçamentária elaborada pelo coordenador;

158

XIII. Incentivar a participação dos docentes em programas de capacitação internos

ou externos;

XIV. Sugerir comissões examinadoras de concursos destinados ao provimento de

vagas do corpo docente;

XV. Manifestar-se previamente sobre acordos, parcerias e convênios, projetos de

prestação de serviços a serem executados por professores envolvendo a

Instituição, bem como sobre a realização de eventos de caráter cultural e

científico próprios da educação superior.

Os cursos com estreita afinidade no campo principal de estudo podem ter em comum

o mesmo Colegiado e os cursos com diversas habilitações poderão contar com

Colegiados diferentes para cada habilitação.

O Colegiado de Curso é constituído:

I. pelo Coordenador, como Presidente;

II. por 5 (cinco) representantes do corpo docente do curso, eleitos por seus pares

para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução;

III. por um representante do corpo discente, regularmente matriculado no Curso,

que será indicado, em ordem de prioridade, pelo Diretório Central de

Estudantes - DCE – se houver, ou ainda, na sua inexistência, pelos

representantes de turmas, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma

recondução imediata.

O Colegiado de Curso reúne-se, em sessão ordinária, 2 (duas) vezes durante o

semestre e, em sessão extraordinária, sempre que for convocado pelo Coordenador

ou por determinação de 1/3 (um terço) de seus integrantes.

Em anexo é apresentada a lista de docentes eleitos para o Colegiado do Curso de

Biomedicina.

159

5.2.2 Núcleo Acadêmico

O Núcleo Acadêmico é o setor de apoio à Reitoria nas atividades de graduação e de

pós-graduação da USJT, nas seguintes áreas:

I - Planejamento e Gestão Acadêmica;

II - Regulação;

III - Secretaria Acadêmica;

IV - Biblioteca;

V - Central de Carreiras.

5.2.3 Coordenação de Curso

De acordo com o Regimento Geral da Universidade São Judas Tadeu, ao

Coordenador de Curso, indicado pelo Diretor, homologado pelo Reitor, ouvidos o Pró-

reitor Acadêmico e o Vice-reitor, compete-lhe:

I - convocar e presidir o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante;

II - executar e fazer executar as decisões do Colegiado e as normas dos órgãos

superiores;

III - solicitar ao Diretor da respectiva Unidade providências de interesse da

Coordenação e do curso;

IV - exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo Diretor da área

correspondente;

V - tomar medidas ad referendum do Colegiado de Curso em casos de

necessidade, submetendo seu ato à ratificação do referido órgão;

VI - decidir sobre o aproveitamento de estudos e adaptações de disciplinas, se

solicitado;

VII - verificar a assiduidade do corpo docente e acompanhar seu

desenvolvimento em sala de aula;

VIII - designar docentes para substituições eventuais ad referendum do Diretor

da Unidade;

IX - supervisionar o ensino, ressalvadas as atribuições do Diretor da Unidade;

160

X - coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para

aperfeiçoamento de seus quadros docente e técnico-administrativo;

XI - coordenar e supervisionar a execução de programas de extensão na área

de sua competência.

No curso de Biomedicina são realizadas reuniões periódicas com os coordenadores

de curso e setores técnico-administrativos (biblioteca, central de atendimento ao

aluno, suporte de informática, manutenção e outros). Os coordenadores realizam

periodicamente reuniões com os representantes de turma e, sempre que houver

necessidade; reuniões periódicas com o Colegiado, NDE e demais reuniões

pedagógicas a fim de gerenciar as informações e ações relacionadas ao corpo

discente e docente para contemplar as atribuições do coordenador. Os docentes em

tempo integral são orientados quinzenalmente em relação as diversas comissões que

podem pertencer, como: acompanhamento de atividades complementares, orientação

de estágios supervisionados, comissões de eventos de curso; e, atividades de

pesquisa e extensão.

O PPC do curso de Biomedicina tem sido construído por meio de contínuas

atualizações, interações e debates, considerando as diferentes particularidades para

o desenvolvimento do curso, tanto de caráter teórico quanto prático.

A comunicação da coordenação com discentes e docentes ocorre por diversas vias,

dependendo do tema, incluindo: atendimento presencial, reuniões periódicas e nas

relações cotidianas, e-mail, pelo SOL, comunicados fixados nas salas de aula e sala

dos professores e telefone, quando necessário. A coordenação incentiva e promove

o aperfeiçoamento docente, a participação em eventos e a publicação em periódicos.

A coordenação está envolvida com o curso de maneira vertical – no que tange às

relações institucionais a fim de garantir a implementação do PPC – e horizontal, no

sentido de efetivar e consolidar o PPC junto aos docentes e discentes do curso de

Biomedicina, adicionalmente, a coordenação busca manter diálogo constante com a

comunidade geral, docentes e discentes e incentiva a criação e participação nos

161

projetos de extensão e pesquisa, incluindo projetos que visam as demandas sociais

locais.

A coordenadora possui formação técnica em Patologia Clínica pelo Colégio São Judas

Tadeu (1998); graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade São Judas

Tadeu (2002); aperfeiçoamento pelo programa de atualização em imunodiagnóstico -

Universidade de São Paulo (2004); mestrado em Farmácia, área de Análises Clínicas,

pela Universidade de São Paulo (2006), doutorado em Farmácia, área de Análises

Clínicas, pela Universidade de São Paulo (2012) e; graduação em Biomedicina pela

Universidade Cidade de São Paulo (2016).

Desde dois mil e quinze é coordenadora dos cursos de graduação em Biomedicina e

Farmácia da USJT, onde atualmente também atua como professora titular da

disciplina de Imunologia Clínica, presidente dos Colegiados dos cursos de

Biomedicina e Farmácia e presidente dos Núcleos Docentes Estruturantes dos cursos

de Biomedicina e Farmácia.

Possui experiência acadêmica no ensino superior desde 2005, onde lecionou nas

disciplinas de Farmácia Homeopática do curso de Farmácia da Universidade de

Guarulhos; Citologia Clínica, Farmácia Homeopática e Imunologia Clínica do curso de

Farmácia das Faculdades Metropolitanas Unidas; Biologia Molecular e Biotecnologia,

Citologia Clínica, Estágio Supervisionado, Hematologia Clínica, Imunologia Geral e

Clínica, Metodologia da Pesquisa e Parasitologia Clínica na Universidade São Judas

Tadeu.

Paralelamente às atividades acadêmicas citadas, foi membro da comissão

organizadora da EXPOFARMA, membro da comissão organizadora dos trabalhos de

conclusão de curso dos cursos de Biomedicina e Farmácia (em atuação), membro da

Comissão Assessora de Área – Curso de Farmácia – MEC/INEP - ENADE 2013 e

2016 (em atuação) e membro da Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da USJT.

Desde 2003, possui experiência profissional de nível superior, na área de análises

clínicas e assistência farmacêutica, além de área de pesquisa relacionada à aplicação

de peptídeos sintéticos, vacinas, imunodiagnóstico e neurocisticercose.

162

No curso de Biomedicina são realizadas reuniões periódicas com os coordenadores

de curso e setores técnico-administrativos (biblioteca, central de atendimento ao

aluno, suporte de informática, manutenção e outros). Os coordenadores realizam

periodicamente reuniões com os representantes de turma e, sempre que houver

necessidade; reuniões periódicas com o Colegiado, NDE e demais reuniões

pedagógicas a fim de gerenciar as informações e ações relacionadas ao corpo

discente e docente para contemplar as atribuições do coordenador. Os docentes em

tempo integral são orientados quinzenalmente em relação as diversas comissões que

podem pertencer, como: acompanhamento de atividades complementares, orientação

de estágios supervisionados, comissões de eventos de curso; e, atividades de

pesquisa e extensão.

O PPC do curso de Biomedicina tem sido construído por meio de contínuas

atualizações, interações e debates, considerando as diferentes particularidades para

o desenvolvimento do curso, tanto de caráter teórico quanto prático.

A comunicação da coordenação com discentes e docentes ocorre por diversas vias,

dependendo do tema, incluindo: atendimento presencial, reuniões periódicas e nas

relações cotidianas, e-mail, pelo SOL, comunicados fixados nas salas de aula e sala

dos professores e telefone, quando necessário. A coordenação incentiva e promove

o aperfeiçoamento docente, a participação em eventos e a publicação em periódicos.

A coordenação está envolvida com o curso de maneira vertical – no que tange às

relações institucionais a fim de garantir a implementação do PPC – e horizontal, no

sentido de efetivar e consolidar o PPC junto aos docentes e discentes do curso de

Farmácia, adicionalmente, a coordenação busca manter diálogo constante com a

comunidade geral, docentes e discentes e incentiva a criação e participação nos

projetos de extensão e pesquisa, incluindo projetos que visam as demandas sociais

locais.

163

5.2.4 Núcleo Docente Estruturante

Com o advento da Resolução CONAES n.º 01, de 17 de junho de 2010, a Universidade

São Judas Tadeu estabeleceu o Regulamento Geral dos Núcleos Docentes

Estruturantes - NDE, o qual define que o NDE de cada curso de graduação se constitui

de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante

no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto

Pedagógico do Curso - PPC.

São atribuições do NDE:

I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Referenciais

Curriculares Nacionais nos cursos de bacharelado e licenciatura, e do Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, além de outras recomendações

preconizadas pela legislação vigente;

III. Zelar pela criação, implantação, acompanhamento e atualização do Projeto

Pedagógico do Curso;

IV. Discutir e estabelecer, caso previsto no Projeto Pedagógico do Curso - PPC, a

interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;

V. Elaborar, orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades

interdisciplinares do curso;

VI. Indicar formas de incentivos, convênios, parcerias ou outras atividades

necessárias para o desenvolvimento e consolidação do curso;

VII. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas das necessidades da graduação, das exigências do

mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de

conhecimento do curso;

VIII. Planejar, orientar e acompanhar as atividades de iniciação científica e de

iniciação tecnológica;

IX. Encaminhar os planos de ensino das disciplinas a outros órgãos da

Universidade, quando solicitado;

166

As informações detalhadas do corpo docente, como titulação, regime de trabalho e

experiência de magistério superior estão apresentadas em anexo.

5.3.1 Plano de Carreira do Corpo Docente

A qualificação profissional dos docentes, no âmbito interno da USJT, é uma prioridade

para a melhoria da qualidade e do aperfeiçoamento do quadro funcional. O ingresso

de professores no Plano de Carreira Docente acontece por processo seletivo, com a

participação dos coordenadores de cursos e diretores de faculdades, respeitada a

legislação vigente. O exercício abrange o desempenho do cargo ou função pelo

docente em atividades de ensino, pesquisa e extensão e/ou na administração.

Para admissão e classificação inicial nas diferentes categorias da Carreira Docente,

os professores devem ser indicados pelo respectivo Coordenador de Curso ao qual a

disciplina esteja afeta, sendo esta indicação referendada pelo Diretor da Faculdade e

encaminhada à Comissão para Avaliação da Carreira Docente para enquadramento

segundo os critérios dos estabelecidos pelo Plano de Carreira Docente.

Para os docentes, existe uma política de remuneração baseada na titulação e no

tempo de casa, na forma do Plano de Cargo e Carreira Docente.

Poderá haver contratação de Professor Visitante ou Colaborador por período

determinado, conforme o interesse da Instituição, observada a legislação trabalhista.

Para a contratação das duas categorias de professor, deverá haver anuência do

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Experiência no Magistério Superior %

Acima de 5 anos 90,9

Entre 2 – 5 anos 9,1

167

A USJT mantém políticas de: (i) valorização da permanência dos docentes

contratados, visto que percentual significativo do total de professores têm mais de 10

anos de casa; (ii) incentivo à capacitação docente, visto que o plano de carreira

valoriza a titulação e o tempo de docência geral e na casa; (iii) investimento na

capacitação docente dos professores contratados em regime de Tempo Integral; (iv)

política de contratação docente que prioriza a contratação de mestres e doutores.

A USJT disponibiliza para os seus professores todos os recursos necessários para

suporte à sua atividade docente, tais como: (i) livre acesso aos laboratórios para

ensaio de experimentos, preparação de aulas e amparo à pesquisa; (ii) livre acesso

ao acervo da biblioteca, incluindo acesso a várias bases de dados, de artigos e de

periódicos; (iii) aquisição de publicações específicas para suporte à preparação

de teses e dissertações de programas de pós-graduação stricto sensu; (iv) suporte

de serviços gráficos; (v) livre acesso aos recursos de informática; (vi) livre acesso aos

recursos de comunicação (voz e dados); (vii) recursos audiovisuais.

5.3.2 Políticas de Qualificação do Corpo Docente

A Universidade São Judas Tadeu tem uma política de incentivo acadêmico, são 94%

de mestres e doutores. Também incentiva a participação de professores e discentes

da Universidade São Judas Tadeu em eventos de interesse institucional como:

congressistas, palestrantes ou com publicação de trabalho em seminários,

congressos ou eventos.

169

graduação (principalmente em relação aos projetos de iniciação científica e de

trabalhos de conclusão de curso).

Atualmente, os espaços são suficientes, adequados e conservados, para que as

atividades didáticas pedagógicas sejam realizadas adequadamente além de

possibilitar que portadores de dificuldades de locomoção possam acessar os

diferentes locais do campus sem dificuldades.

A Universidade São Judas Tadeu possui ampla cobertura de Wi-Fi em todos os seus

espaços, o que comprova, assim, o acompanhamento na evolução das tecnologias

digitais educacionais.

6.2 ESPAÇO FÍSICO DO CURSO

Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada

que atende às necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso

e órgãos oficiais de fiscalização pública. A infraestrutura compõe-se dos seguintes

espaços: salas de aula, instalações administrativas, instalações para os docentes,

coordenação, laboratórios específicos, auditórios etc.

6.2.1 Salas de aula

As salas de aula utilizadas pelo curso atendem plenamente as necessidades do corpo

docente e do corpo discente considerando, de maneira sistêmica e global, as

quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos,

dimensões em função das vagas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade.

Os espaços estão preparados para receber equipamentos de áudio e de vídeo, desde

que solicitados ao setor de recursos audiovisuais. Os professores reservam esses

equipamentos, e uma equipe de funcionários está disponível para instalar e/ou

170

orientar o uso dos dispositivos nas salas. Algumas das salas já contam com projetor

multimídia ou equipamentos de som fixos.

A Universidade São Judas Tadeu possui elevadores e/ou rampas de acesso a todas

as salas de aula e instalações acadêmicas utilizadas pelos discentes, docentes, corpo

técnico-administrativo e visitantes, respeitando, assim, a acessibilidade aos

portadores de necessidades especiais.

A limpeza das salas de aula é realizada diariamente e organizada por meio de uma

logística operacional administrativa.

6.2.2 Instalações Administrativas

A infraestrutura da Universidade São Judas Tadeu é adequada em quantidade e

qualidade para o exercício pleno das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão

da IES, conforme especificado no PDI.

Todos os ambientes são adequados do ponto de vista da quantidade

de equipamentos, dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação

e comodidade.

Do ponto de vista da acessibilidade arquitetônica, a IES, tanto na Unidade Mooca

como nas outras Unidades, oferece infraestrutura física favorável e condições de

acessibilidade espacial aos portadores de necessidades especiais por intermédio da

ampliação de espaços, remoção de obstáculos, rebaixamento de guichês e de

bebedouros e instalação de telefones públicos especiais. Ademais, utiliza sinalização

especial por meio da instalação de piso tátil e de placas de sinalização em braile,

possui elevadores adequados e diversas rampas de acesso às instalações

acadêmicas e de natureza geral. Os sanitários são adaptados e, nos

estacionamentos, existem vagas exclusivas.

171

6.2.3 Instalações para os Docentes

A sala dos professores atende as necessidades do corpo docente considerando, de

maneira sistêmica e global, a disponibilidade de equipamentos de informática,

dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e

comodidade.

Possui uma área de convivência, de interação, de apoio e de prestação de serviços

aos professores e de controle burocrático da atividade docente. Conta com

computadores exclusivos para uso dos docentes com acesso à internet e à intranet.

Há infraestrutura para o uso de computadores pessoais com acesso à rede sem fio.

Cada docente tem à sua disposição armários individuais para acondicionamento de

seus pertences.

A sala é climatizada, possui luminosidade e acústica adequadas e acessibilidade.

Nesse setor, estão alocados funcionários responsáveis pela distribuição e controle

das pastas de registro de matéria dada, dos planos de ensino e das listas de presença

destinadas ao controle de frequência dos alunos às aulas.

6.2.4 Instalações para os Docentes de Tempo Integral

Os gabinetes de trabalho implantados para os docentes em tempo integral atendem

as necessidades, de maneira sistêmica e global, considerando a disponibilidade de

equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

Em função da lotação do docente no regime de Tempo Integral -TI e da natureza do

seu trabalho cotidiano, são disponibilizados espaços de trabalho, na forma de

gabinetes ou espaços equivalentes, com infraestrutura, ambiente, conforto e

equipamentos adequados à sua atividade. Nesse contexto, os professores TI têm à

sua disposição diferentes espaços e ficam alocados, dentre outros:

173

de dados, recursos tecnológicos para implantação da metodologia escolhida para o

processo de autoavaliação e recursos ou processos inovadores.

A sala possui uma mesa de reunião, armário e computadores (notebooks). Há um

quadro para afixar os comunicados, os cartazes e as atividades a serem

desenvolvidas pela CPA.

As reuniões com todos os membros são realizadas mensalmente nesta sala e o

Relatório de Autoavaliação é estudado e desenvolvido com a participação ativa de

todos os integrantes da CPA. Nesta sala são tomadas as decisões sobre as etapas

de Autoavaliação e a análise dos planos de ações desenvolvidos por cada

Coordenador e líder administrativo.

A sala da CPA conta também com serviços de limpeza e conservação para atender

aos requisitos de iluminação, acústica, ventilação natural e/ou artificial, limpeza,

acessibilidade e segurança, necessários ao convívio dos membros da Comissão.

6.2.7 Laboratórios do Curso

O curso dispõe de laboratórios específicos e multidisciplinares implantados para a

abordagem dos diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida de

acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da saúde.

O curso dispõe de laboratórios específicos e multidisciplinares implantados para a

abordagem dos diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida de

acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da saúde.

Para o desenvolvimento das aulas e atividades práticas, o Curso de Biomedicina

disponibiliza de 20 laboratórios, além de salas de apoio/almoxarifado, incluindo

ambiente para coleta sanguínea, distribuídos entre os andares do 8º, 7º, intermediário

e térreo da USJT, unidade Mooca. Durante a realização das atividades práticas, são

disponibilizados equipamentos de proteção individual aos técnicos, docentes e

discentes, de acordo com a atividade a ser realizada, como: luvas, touca, máscaras

174

descartáveis e óculos de segurança. Os ambientes apresentam equipamentos de

proteção coletiva, incluindo chuveiro de emergência, lava-olhos, capela nos ambientes

necessários e coletores de resíduos.

Os docentes e discentes podem utilizar o espaço físico dos laboratórios atentando-se

às regras de funcionamento, de utilização e de segurança destacadas em cada

ambiente, de acordo com o Manual de Normas Práticas dos Laboratórios.

Os laboratórios são equipados com equipamentos fixos e móveis, posicionados

conforme a necessidade e adequados ao espaço físico, aos critérios de

acessibilidade, segurança e número de alunos. O agendamento das aulas práticas

ocorre diretamente entre o docente, responsável pela atividade e o técnico

responsável pela a manutenção e preparo dos materiais necessários com, pelo

menos, sete dias de antecedência.

Os laboratórios são divididos em: Laboratórios de Ciências Biológicas e da Saúde

(CBS/multidisciplinares), laboratórios específicos (atividades direcionadas) e salas de

apoio técnico/almoxarifado. Desta forma tem-se: 8 laboratórios CBS, 11 laboratórios

específicos e 7 salas de apoio técnico, apresentados a seguir:

I- Laboratórios CBS: Localizados no sétimo andar, listados como 701B, 702B, 703B,

704B, 705B, 708B, 706A, 703C. Ambientes multidisciplinares, com suporte para 35

alunos, bancadas de granito, pias, bancos, armários inferiores e/ou superiores e,

equipados geralmente com centrífugas, estufas, espectrofotômetro, agitadores,

pHmetro, capela ou fluxo laminar, negatoscópios, microscópios e contadores

celulares, são utilizados para as atividades com abordagem dos diferentes aspectos

celulares e moleculares das ciências da vida. De acordo com as ocupações já

praticadas nos ambientes citados, são efetivas/previstas as atividades nos

laboratórios 701B, 702B e 703B para as disciplinas de Biologia Molecular e

Biotecnologia, Bioquímica Clínica, Imunologia Clínica e Análises Toxicológicas e

Criminalística. Os laboratórios 704B, 705B e 708B para as disciplinas de Citologia

Clínica e Fluidos Corporais, Hematologia e Banco de Sangue; no laboratório 706A

175

para as disciplinas de Controle de Qualidade em Alimentos e Fundamentos de

Laboratório e; laboratórios 703C para as disciplinas de Agentes Infecciosos e

Respostas Imunológicas e Microbiologia Clínica. Os laboratórios citados apresentam

duas salas de apoio, incluindo apoio para coleta de sangue.

II- Laboratórios específicos: Localizados nos andares 8º, 7º, intermediário e térreo

são listados como 801D, 802D, 711/712B, 704C, 707C, 708C, 709C, T03S, T01S1,

T01S2, T01S3, T01S4, I06C1 e I06C5. Ambientes com atividades para a abordagem

dos diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida, porém,

direcionados para determinados parâmetros de uso, de acordo com a segurança de

manuseio de amostras biológicas e/ou equipamentos. Em geral, os laboratórios

apresentam bancadas de granito, bancos, pias, armários superiores e/ou inferiores.

O laboratório 801D, denominado Bromatologia e Tecnologia dos alimentos, é

geralmente equipado com capela de exaustão, chapas de aquecimento, mufla,

pHmetro, balança, aparelho digestor de fibras e liquidificador industrial. Local

adequado para práticas de Controle de Qualidade em Alimentos, Fundamentos de

Laboratório e Análises Toxicológicas e Criminalística.

Laboratório 802D, Biotério, local equipado para a manutenção de animais para uso

em pesquisa, de acordo com o CEUA, com climatizador, caixas, gaiolas, esteira,

subdivisões para experimentos. Presença de sala de apoio.

Os laboratórios 711B/712B são ambientes integrados para gastronomia e técnica

dietética equipados com fogões, fornos combinados, materiais e equipamentos de

cozinha profissional e adequados para a disciplina de Controle de Qualidade de

Alimentos.

O laboratório 704C, Farmácia Escola, ambiente compartilhado com outros cursos da

área da saúde para atividades multiprofissionais, como com o curso de Farmácia, para

as atividades relacionadas às práticas integrativas presentes no Sistema Único de

Saúde, incluindo a auriculoterapia, para fins de estágio supervisionado. Local com

duas macas, espaço reservado para treinamento de parâmetros fisiológicos,

auriculoterapia e cromoterapia. Local integrado ao laboratório 703C por passagem

176

interna e janelas envidraçadas com abertura em toda a extensão. Ambiente para a

prestação de serviços para a comunidade interna, ou seja, discentes docentes e

funcionários USJT.

Laboratórios 707C e 709C, Microbiologia, equipado com microscópio, acesso à

estufas, autoclaves e apoio para coloração, para realizarão das atividades práticas

das disciplinas de Agentes Infecciosos e Respostas Imunológicas, Citologia Clínica e

Fluidos Corporais, Parasitologia Clínica e Microbiologia Clínica. Presença de sala de

apoio.

No laboratório 708C, análises clínicas, ocorrem as atividades de apoio à pesquisa,

extensão e estágio supervisionado para coletas de sangue e exames relacionados às

análises clínicas. O local apresenta equipamentos para contagem de células, apoio à

coloração, geladeira, computador, estufa, vidrarias e demais equipamentos. Local

cercado de janelas envidraçadas, abertas em toda a extensão, que permite a

ampliação da área de ocupação por discentes e docentes com uso paralelo de dois

laboratórios de apoio. A sala de apoio para coleta sanguínea é localizada no bloco B.

O ambiente T03S, hospital veterinário, possui em sua instalação o laboratório de

análises clínicas, onde ocorrem as atividades de apoio à pesquisa, extensão e estágio

supervisionado para a realização de exames laboratoriais utilizados no apoio às

condutas clínicas veterinárias. O local apresenta equipamentos para contagem de

células, bioquímica, geladeira, estufa, vidrarias e demais equipamentos.

O ambiente T01S é subdividido T01S1, T01S2, T01S3 e T01S4 equipados para

atender as disciplinas de Análise Ambiental, Análises Toxicológicas e Criminalística,

bem como, estágio supervisionado, com presença de equipamentos para atividades

que necessitam de controle microbiológico, físico e físico-químico; desenvolvimentos

de produtos e análises ambientais, como o acompanhamento da qualidade física,

físico-química e microbiológica dos pontos de água, bebedouros, localizados na

unidade Mooca da USJT. Ambiente com dois laboratórios de aulas práticas e dois

ambientes com equipamentos de apoio.

177

O ambiente I06C apresenta dois laboratórios (I06C1 e I06C5) de anatomia, equipados

com peças naturais e sintéticas que atendem às necessidades de estudo dos sistemas

nervoso, endócrino, músculo esquelético, genitourinário, digestório, respiratório,

tegumentar, cardiovascular, respiratório, órgãos especiais dos sentidos e articular,

mesas de inox, pias e bancos. Presença de duas salas de apoio.

Salas de apoio técnico/almoxarifado – sete locais destinados para a administração

dos protocolos de aulas práticas, bem como a separação, preparação,

armazenamento e estoque de materiais, equipamentos e demais recursos físicos e

biológicos utilizados nas atividades práticas do curso de Biomedicina.

TABELA 3 – LABORATÓRIOS UTILIZADOS PELO CURSO DE BIOMEDICINA NA USJT DE ACORDO COM A VINCULAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E DISCIPLINAS OU ATIVIDADES RELACIONADAS

N.º INSTALAÇÃO ANDAR SALA DISCIPLINAS

1 LAB 802D 8

802D

Biotério

2 LAB 801D 8

801D

Controle de Qualidade em Alimentos

Fundamentos de Laboratório

Análise Toxicológica e Criminalística

3 LAB 706A 7

706

A Controle de Qualidade em Alimentos

Fundamentos de Laboratório

4 LAB 701B 7

701

B

Bioquímica Clínica

Biologia Molecular e Biotecnologia

Imunologia Clínica

Análises Toxicológicas e Criminalística

5 LAB 702B 7

702

B

Bioquímica Clínica

Biologia Molecular e Biotecnologia

Imunologia Clínica

Análises Toxicológicas e Criminalística

6 LAB 703B 7

703

B

Bioquímica Clínica

Biologia Molecular e Biotecnologia

Imunologia Clínica

Análises Toxicológicas e Criminalística

178

7 LAB 704B 7

704

B Citologia Clínica e Fuidos Corporais

Hematologia e Banco de Sangue

8 LAB 705B 7

705

B Citologia Clínica e Fuidos Corporais

Hematologia e Banco de Sangue

9 LAB 708B 7

708

B Citologia Clínica e Fuidos Corporais

Hematologia e Banco de Sangue

10 LAB 711/712B 7

711/7

12

B

Controle de Qualidade em Alimentos

11 LAB 703C 7

703C

Microbiologia Clínica

Agentes Infecciosos e Respostas

Imunológicos

12 LAB 704C 7

704C

Estágio

13 LAB 707C 7

707C

Microbiologia Clínica

Agentes Infecciosos e Respostas

Imunológicos

Citologia Clínica e Fluidos Corporais

Parasitologia Clínica

14 LAB 709C 7

709C

Microbiologia Clínica

Agentes Infecciosos e Respostas

Imunológicos

15 LAB 708C 7

708C

Análises Clínicas

16 LAB 106C1 I

I06C

1

Anatomia Humana

17 LAB 106C5 I

I06C

5

Anatomia Humana

18 LAB T01S1 T

T01S

1

Análise Ambiental

Análises Toxicológicas e Criminalística

19 LAB T01S2 T

T01S

2

Análise Ambiental

Análises Toxicológicas e Criminalística

20 LAB T01S3 T

T01S

3

Análise Ambiental

Análises Toxicológicas e Criminalística

182

Estes organizam as solicitações advindas dos professores ou do pessoal técnico-

administrativo e estabelecem prioridades para adequação das solicitações ao Projeto

Pedagógico do Curso. O Coordenador pode ouvir o Colegiado nesse processo.

Depois, envia a prévia orçamentária à Diretoria da Unidade, que compilará todas as

solicitações, estabelecerá prioridades e adequações, respeitados os momentos de

cada curso, e elaborará a prévia orçamentária para o próximo ano letivo. Durante o

ano letivo, as aquisições, as atualizações e as manutenções dos equipamentos são

realizadas, respeitando-se as prioridades consideradas pela Diretoria da Unidade.

A política de aquisição, atualização, manutenção e expansão de equipamentos da

Universidade São Judas Tadeu visa a garantir a infraestrutura de tecnologia adequada

para seu melhor funcionamento. O programa de atualização oferece acesso à

tecnologia de hardwares e softwares disponíveis no mercado.

Anualmente são revisadas todas as necessidades de atualização e expansão

tecnológica do parque de equipamentos e softwares disponíveis da Universidade São

Judas Tadeu. Os modelos serão renovados de acordo com o avanço das tecnologias

ou de acordo com as necessidades de uso de softwares.

A Política de Gestão dos Serviços de Tecnologia da Informação adota como

metodologia o planejamento orçamentário anual, tendo como base a participação da

Reitoria, Vice-Reitoria, Diretorias, Coordenadores e áreas administrativas da USJT

para discussão e aprovação dos investimentos relacionados à Tecnologia da

Informação. Estas revisões são baseadas no orçamento para investimentos e

acontecem anualmente nos meses de setembro e outubro.

Com seu parque tecnológico atual, atende satisfatoriamente aos cursos disponíveis

na IES.

Para fazer frente aos desafios da prestação de serviços de Tecnologia da Informação,

a Universidades São Judas Tadeu tem adequado a Gestão da Tecnologia da

Informação ao seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

183

O Plano Gestor da Tecnologia da Informação tem como objetivo de fornecer diretrizes

para a organização, alinhando tecnologia e planejamento e alocando de maneira

estruturada os recursos orçamentários de infraestrutura tecnológica.

Este plano abrange os seguintes componentes de Tecnologia da Informação:

• Infraestrutura

• Hardware

• Softwares acadêmicos

• Equipamentos de rede

• Sistemas Operacionais

• Comunicações

• Pessoas (responsáveis pelos serviços)

• Processos

A Universidade São Judas Tadeu conta com técnicos especializados responsáveis

por manter a infraestrutura de Tecnologia da Informação em condições perfeitas de

uso, oferecendo serviços de suporte, manutenção preventiva e manutenção corretiva.

Esse profissional segue um cronograma anual de manutenção preventiva em todos

os equipamentos de Tecnologia da Informação da Instituição.

As manutenções corretivas são realizadas através das ocorrências identificadas na

manutenção preventiva. E também podem ser solicitadas pelos usuários diretamente

ao técnico responsável. O suporte e manutenção dos equipamentos obedecem ao

seguinte Programa de Manutenção:

- Manutenção Permanente: Realizada pelo técnico responsável. Consiste na

verificação diária do funcionamento normal de todos os computadores, antes do início

de utilização do Laboratório de Informática;

- Manutenção Preventiva: Realizada semanalmente no Laboratório de Informática

pelo técnico responsável, onde é realizada a verificação das conexões e estado geral

dos equipamentos;

- Manutenção Corretiva (interna): Realizada pelo técnico responsável. Consiste na

solução dos problemas detectados na manutenção permanente e preventiva;

184

- Manutenção Corretiva (externa): Realizada por empresa de suporte externa.

Consiste na solução dos problemas detectados na manutenção permanente e

preventiva, não solucionados pela manutenção corretiva interna. Realiza manutenção

e/ou troca de componentes.

As manutenções externas são realizadas por empresas contratadas pela Direção

Geral da Instituição.

6.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES E DISCENTES

A Universidade São Judas Tadeu conta com excelentes laboratórios de informática

tanto de acesso livre como os laboratórios específicos dos cursos: são 42 (quarenta e

dois) Laboratórios de Informática para uso acadêmico distribuído entre os Blocos H, L

e R. Tais espaços são equipados com modernos computadores, acesso à internet e

softwares atuais e adequados para elaboração e produção de trabalhos, pesquisas

na internet, prática acadêmica e treinamentos, destinados a alunos regularmente

matriculados, professores e funcionários. Os usuários possuem login e senha de

acesso, fornecidos pela Gestão de Informática, e os laboratórios estão disponíveis

durante todo o horário de funcionamento. Os discentes contam, ainda, com a ajuda

de monitores nos laboratórios de informática. Os computadores são reservados,

prioritariamente, aos alunos que estiverem em aulas práticas de acordo com o horário

de aula. Caso contrário, o acesso às salas estará liberado.

A IES dispõe de Laboratórios de Informática de uso livre, com computadores ligados

à internet à disposição dos alunos diariamente, de 2ª a 6ª feira, das 07h às 22h50min

e aos sábados, das 07h às 18h. Os usuários contam com a ajuda de monitores

atuantes nos Laboratórios de Informática.

Aos docentes, é oferecido livre acesso aos equipamentos de informática, distribuídos

na sala dos professores, na biblioteca e nos laboratórios de informática, o qual atende

satisfatoriamente às necessidades para as devidas atividades acadêmicas.

185

A USJT possui rede de comunicação internet e intranet disponível a todos os docentes

e discentes, por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados na Central de

Atendimento ao Aluno (CAA), na Biblioteca e na Sala dos Professores, totens de

autoatendimento e de impressão espalhados pela IES. Além disso, está equipado com

rede de comunicação sem fio que permite acesso gratuito à internet nos principais

espaços de convivência, na Biblioteca e em todas as salas de aula.

O amplo trabalho nos Laboratórios de Informática é conduzido por um Gerente de

Informática e um Líder Administrativo e conta com o apoio de Técnicos de informática,

monitores e estagiários. Todos recebem treinamento de capacitação para o

desenvolvimento de suas atividades.

6.4.1 Rede de Comunicação – Internet

A Universidade São Judas Tadeu possui rede de comunicação (internet e intranet)

disponível a todos os discentes, docentes e colaboradores administrativos por meio

de seus laboratórios e terminais disponibilizados na Central de Atendimento ao Aluno,

na Biblioteca e na Sala dos Professores. Além disso, a rede da instituição possui

acesso sem fio (Wi-Fi), fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos, docentes e

demais colaboradores.

O acesso às redes deve ser realizado por meio de login e senha. Além disso, a rede

interna da Unidade Mooca passou por mudanças na parte de equipamentos switches

(SW) gerenciáveis para melhoria de desempenho.

A rede principal por onde os dados de internet trafegam (backbone) é interligado

através de fibra-óptica e passa para todos os pontos de distribuição (SW) controlando,

assim, o sistema de ligações centrais.

Hoje, a Universidade, em sua sede, conta com 145 (cento e quarenta e cinco)

aparelhos de rede wi-fi sendo dividida em WGSA2 para os colaboradores e

professores, e em WIFI-USJT2, para os alunos.

Hoje, o link da USJT, contando com Internet e MPLS (dados e voz), chega a quase

800mb/s.

186

6.4.2 Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos

A Universidade São Judas Tadeu implementa, regularmente, a cada semestre letivo,

plano de expansão e atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos

cursos e o número de alunos matriculados. As políticas de aquisição de

equipamentos, de expansão e de conservação do espaço físico são formuladas por

meio da elaboração das previsões orçamentárias anuais dos diversos setores da

instituição.

Em se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia e Informação da

Instituição disponibiliza softwares de última geração para melhor atender a

comunidade acadêmica e administrativa.

A política de aquisição, atualização, manutenção e expansão de equipamentos da

Universidade São Judas Tadeu visa a garantir a infraestrutura de tecnologia adequada

para seu melhor funcionamento. O programa de atualização oferece acesso à

tecnologia de hardwares e softwares disponíveis no mercado.

Anualmente são revisadas todas as necessidades de atualização e expansão

tecnológica do parque de equipamentos e softwares disponíveis da Universidade São

Judas Tadeu. Os modelos serão renovados de acordo com o avanço das tecnologias

ou de acordo com as necessidades de uso de softwares.

A Política de Gestão dos Serviços de Tecnologia da Informação adota como

metodologia o planejamento orçamentário anual, tendo como base a participação da

Reitoria, Vice-Reitoria, Diretorias, Coordenadores e áreas administrativas da USJT

para discussão e aprovação dos investimentos relacionados à Tecnologia da

Informação. Estas revisões são baseadas no orçamento para investimentos e

acontecem anualmente nos meses de setembro e outubro.

Com seu parque tecnológico atual, atende satisfatoriamente aos cursos disponíveis

na IES.

187

Para fazer frente aos desafios da prestação de serviços de Tecnologia da Informação,

a Universidades São Judas Tadeu tem adequado a Gestão da Tecnologia da

Informação ao seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

O Plano Gestor da Tecnologia da Informação tem como objetivo de fornecer diretrizes

para a organização, alinhando tecnologia e planejamento e alocando de maneira

estruturada os recursos orçamentários de infraestrutura tecnológica.

Este plano abrange os seguintes componentes de Tecnologia da Informação:

• Infraestrutura

• Hardware

• Softwares acadêmicos

• Equipamentos de rede

• Sistemas Operacionais

• Comunicações

• Pessoas (responsáveis pelos serviços)

• Processos

A Universidade São Judas Tadeu conta com técnicos especializados responsáveis

por manter a infraestrutura de Tecnologia da Informação em condições perfeitas de

uso, oferecendo serviços de suporte, manutenção preventiva e manutenção corretiva.

Esse profissional segue um cronograma anual de manutenção preventiva em todos

os equipamentos de Tecnologia da Informação da Instituição.

As manutenções corretivas são realizadas através das ocorrências identificadas na

manutenção preventiva. E também podem ser solicitadas pelos usuários diretamente

ao técnico responsável. O suporte e manutenção dos equipamentos obedecem ao

seguinte Programa de Manutenção:

- Manutenção Permanente: Realizada pelo técnico responsável. Consiste na

verificação diária do funcionamento normal de todos os computadores, antes do início

de utilização do Laboratório de Informática;

188

- Manutenção Preventiva: Realizada semanalmente no Laboratório de Informática

pelo técnico responsável, onde é realizada a verificação das conexões e estado geral

dos equipamentos;

- Manutenção Corretiva (interna): Realizada pelo técnico responsável. Consiste na

solução dos problemas detectados na manutenção permanente e preventiva;

- Manutenção Corretiva (externa): Realizada por empresa de suporte externa.

Consiste na solução dos problemas detectados na manutenção permanente e

preventiva, não solucionados pela manutenção corretiva interna. Realiza manutenção

e/ou troca de componentes.

As manutenções externas são realizadas por empresas contratadas pela Direção

Geral da Instituição.

189

7 BIBLIOTECA

O Sistema Integrado de Bibliotecas é um órgão suplementar da USJT, vinculado ao

Núcleo Acadêmico, mantido por verbas incluídas anualmente no orçamento da

Instituição, sendo constituído, em sua Unidade sede, pela Biblioteca Prof.ª Alzira

Altenfelder Silva Mesquita.

O sistema é depositário de todo o material bibliográfico e destina-se a prover de

informações o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, de acordo com as políticas da

Instituição. Para o bom desempenho de suas funções, observa-se unidade de

patrimônio, administração e racionalidade de organização, com utilização plena de

recursos humanos e materiais.

A Biblioteca conta com amplo acervo bibliográfico, atendimento presencial e remoto

ao aluno. A consulta ao acervo poderá ser realizada tanto nos computadores próprios

como fora do ambiente da IES, através do site http://www.usjt.br/biblioteca/ facilitando,

assim, a consulta pelos usuários.

Sua estrutura atende suficientemente as vagas destinadas para a Universidade de

acordo com os requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade necessária à atividade proposta.

A Biblioteca da unidade Mooca está localizada no 2º Andar – Blocos D e E – da

Universidade. A acessibilidade é garantida pelos elevadores e pelas rampas de

acesso.

O espaço físico possui área total de 1.921,81m² distribuídos em três ambientes onde

estão disponibilizadas 50 (cinquenta) cabines de estudo individual, 83 (oitenta e três)

mesas para estudo em grupo com 358 (trezentos e cinquenta e oito) lugares e uma

sala de vídeo. A Biblioteca comporta cerca de 1.500 (um mil e quinhentos) usuários

por turno.

Possui balcão de atendimento, mesas e ilha com computadores para consulta ao

acervo ajustado para atender às pessoas portadoras de necessidades especiais.

190

Ainda dentro das demandas de acessibilidade, possui um scanner especial para

deficientes visuais (Plustek Book Reader V200) a qual digitaliza, reconhece o texto

por OCR e cria arquivo de áudio, além de realizar a leitura do texto com voz natural.

Já o acervo é constituído por livros, periódicos e materiais especiais (normas,

multimeios, teses / dissertações e TCC´s nas diversas áreas do conhecimento) com

cerca de 48.047 títulos e 212.022 exemplares.

Todos os ambientes são cobertos por internet sem fio (wireless) proporcionando assim

possibilidade de uso de computadores particulares, além dos já oferecidos pela

instituição. A Biblioteca possui 40 (quarenta) Chromebooks para empréstimo local

pelo prazo de 2 (duas) horas.

O software utilizado é o Pergamum – programa desenvolvido pela Pontifícia

Universidade Católica do Paraná. O sistema conta com arquitetura cliente/servidor,

interface gráfica, programação em Delphi e banco de dados relacional Oracle. Utiliza

o formato MARC (Machine Readable Cataloging) padrão internacional de

catalogação.

O Pergamum, disponível na web, permite a importação e exportação de registros com

intercâmbio de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes

recursos direcionados para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com

destaque para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas

e da internet. O acervo está totalmente inserido no sistema, com possibilidade de

acesso à base de dados local e remoto (pelos polos), para consulta (autor, título,

assunto e booleana), reserva e renovação on-line.

Além disso, os alunos podem contar também com as Bibliotecas Digitais (BD) - um

sistema informatizado que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários, em

parceria com diversas Editoras.

As duas plataformas disponíveis na IES para acesso pelo SOL (Sistema On-Line) – a

Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca – contribuem para o aprimoramento e

aprendizado do aluno com diversos recursos interativos e dinâmicos. O acesso à

191

informação é de forma prática e eficaz e possibilita a consulta em uma diversidade de

títulos das maiores Editoras nacionais e algumas internacionais, contando atualmente

com cerca de 12.962 títulos. Também através do SOL é possível a acessar as bases

de periódicos da EBSCO e RT.

O acesso ao PORTAL CAPES é possível somente nas dependências da Universidade

através de IP.

Diante do exposto, é notório os investimentos da Universidade São Judas em buscar

inovações para proporcionar ao corpo acadêmico o acesso ao maior número de títulos

possíveis e, assim, contribuir para o aperfeiçoamento de seus conhecimentos.

7.1 BIBLIOTECA DIGITAL

A IES oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que

disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. Implantada desde agosto de 2015

tem como intuito auxiliar nas pesquisas e suprir as demandas informacionais dos

alunos da Instituição.

As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca,

contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno. Com diversos recursos

interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de forma prática e eficaz,

contando atualmente com mais de 14 mil títulos.

A plataforma está disponível gratuitamente com acesso ilimitado para todos os alunos,

professores e funcionários. Seu acesso é disponibilizado pelo Sistema SOL.

A Biblioteca Digital tem como missão disponibilizar ao aluno mais uma opção de

acesso aos conteúdos necessários para uma formação acadêmica de excelência por

meio de um meio eficiente, acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES,

desta forma, está comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão

mais crítico e consciente. Ainda, e especificamente em relação ao Curso de

Biomedicina, a listagem dos livros adotados em cada disciplina, tanto como

192

Bibliografia Básica como Bibliografia Complementar, está contida nos Planos de

Ensino.

Um dos grandes diferenciais da Biblioteca Digital é a garantia de acesso de um livro

por aluno, o que permite os estudos de maneira mais independente ou de forma

interativa pelas marcações e indicações dos professores, sem os inconvenientes

relacionados ao transporte de livros grandes e pesados em seu cotidiano acadêmico.

Cabe destacar, todavia, que a IES não prescindirá de exemplares impressos que

estarão sempre à disposição dos alunos também na biblioteca.

7.2 ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO

A aquisição ocorre durante todo o ano, consoante indicações contidas no Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) e de acordo com a política de desenvolvimento de

colação, contida na IT-58, da Diretoria Acadêmica.

No decorrer do semestre, também podem ser adquiridas obras relevantes para os

cursos ou aquelas de caráter de interesse geral, cuja existência no acervo é

importante. Os pedidos feitos envolvem livros, vídeos e outros materiais. O

planejamento econômico-financeiro da instituição contempla os recursos necessários

à ampliação do acervo bibliográfico, ao aumento e capacitação dos recursos

humanos, informatização e à ampliação das instalações físicas da biblioteca. O plano

de expansão e melhoria da biblioteca volta-se para os aspectos de espaço físico e

acervo (bibliográfico e audiovisual), tendo por objetivo facilitar o acesso às fontes

informacionais.

Quanto ao sistema de classificação dos materiais informacionais que compõem o

acervo, a biblioteca adota a Classificação Decimal Dewey – CDD. A conservação e

preservação do acervo bibliográfico estão baseadas em uma política segura em

relação aos recursos adequados e as técnicas apropriadas para prolongar a vida útil

dos suportes de informação, garantindo a integridade física desse patrimônio e

visando sua preservação.

194

Quando necessita de orientação, recebe atendimento personalizado. A iluminação é

adequada para seu funcionamento e em casos de emergência, possui iluminação

própria independente específica para este fim.

Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, as bibliotecas possuem

extintores de incêndio, e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém sensores

de alarme instalados em pontos estratégicos nas Bibliotecas.

Para os PNE´s (Portadores de Necessidades Especiais), as bibliotecas possuem um

único nível, de fácil acesso interno e externo, com rampa de acesso externo e

elevadores.

As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espaço para estudo

em grupo está distribuído na área de circulação de cada biblioteca.

A seguir, constam descrições sobre o acervo das Bibliotecas:

a. Informatização do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e pela

internet;

b. Empréstimos e reservas: é informatizado e a circulação do acervo é realizada pelo

gerenciamento do sistema Pergamum, é oferecido nas modalidades domiciliar,

em sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou

governamentais. O empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado é

solicitado pela internet e o material é enviado via malote. É por meio do Sistema

Pergamum que também é feita a realização de reservas e renovação de títulos

online pela internet. O prazo regular de empréstimo é de 7 (sete) dias para alunos

e colaboradores, e de 14 (quatorze) dias para os professores e alunos da Pós-

graduação; exceção de literatura, que são emprestados pelo prazo de 14

(quatorze) dias para qualquer categoria de usuário. O prazo de empréstimo de

teses, DVDs, CD ROMs e fitas de vídeo é de 3 (três) dias úteis. Os empréstimos

podem ser prorrogados, desde que a obra não esteja reservada. A devolução de

materiais impressos poderá ser efetuada na caixa de devolução ou no balcão da

197

REFERÊNCIAS

BRASIL. Câmara dos Deputados. Plano Nacional de Educação (2014-2024). Série Legislação. Disponível em: <http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf> Acesso em: 30.06.2016. BRASIL. Congresso Nacional de Educação. Resolução CNE/CES no 02, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf> Acesso em: 30.06.2016. BRASIL. Congresso Nacional de Educação. Resolução CNE/CES no 2, de 18 de Fevereiro de 2003. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Biomedicina. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces022003.pdf> Acesso em: 30.06.2016. BRASIL. Congresso Nacional de Educação. Resolução CNE/CES no 213, de 09 de outubro de 2008. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pces213_08.pdf> Acesso em: 30.06.2016. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. CENSO ESCOLAR ESTADO DE SÃO PAULO -INFORME 2014. Disponível em: <http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/967.pdf> Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Nota Técnica DAES/INEP no 008/2015. Revisão do Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação. Brasília, DAES/INEP, março de 2015. Disponível em: < <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/legislacao_normas/2015/nota_tecnica_DAES-INEP_n008-2015.pdf> Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Nota Técnica DAES/INEP no 010/2016. Consolidação do Instrumento de Avaliação de Graduação do Sistema Nacional de avaliação da Educação Superior. Brasília, DAES/INEP, fevereiro de 2016. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/legislacao_normas/2016/nota_tecnica_n10_2016_CGACGIES_DAES_INEP_MEC.pdf> Acesso em: 30.06.2016.

198

Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Censo da Educação Superior 2013 – Resumo Técnico Censo da Educação Superior. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/superior/censo/2013/resumo_tecnico_censo_educacao_superior_2013.pdf< Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Censo da Educação Superior 2014 - Notas Estatísticas <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2015/notas_sobre_o_censo_da_educacao_superior_2014.pdf> Acesso em: 30.06.2016. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Relatório de Área ENADE 2013 – Curso de Biomedicina. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/relatorio_sintese/2013/2013_rel_biomedicina.pdf>. Acesso em: 30.06.2016. NOTÍCIAS R7, REDE RECORD. Disponível em: <http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/veja-onde-ficam-os-hospitais-municipais-de-sp-20090920.html> PROJETO ACADÊMICO: Currículo, Interdisciplinaridade, Trabalho Coletivo e Aprendizagem Significativa. EVANGELISTA, Helivane de Azevedo; ALMEIDA, Inês Barreto de; MENDES, Lúcio Mendes. Belo Horizonte, 2009. SEMESP. Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior. Mapa do Ensino Superior no Brasil 2015. Disponível em: <http://convergenciacom.net/pdf/mapa-ensino-superior-brasil-2015.pdf> Acesso em: 30.06.2016. USJT. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. CEPE/USJT no 09/14, de 17 de setembro de 2014. Institui a criação dos cursos de Biomedicina, Enfermagem e Medicina Veterinária.

201

Estudo integrado do funcionamento dos principais sistemas do corpo humano

através da abordagem fisiológica, biofísica e molecular. Identificação, análise,

regulação e controle dos fenômenos físico-químicos e das funções vitais. Sistemas

nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, endócrino, reprodutor e renal.

Bibliografia Básica

BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew. N. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara, 1998.

CURI, Rui; PROCOPIO, Joaquim. Fisiologia básica. 2. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2017. 1 recurso online. ISBN 9788527732307. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732307.

HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2011.

Bibliografia Complementar

AIRES, Margarida de Melo. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2012. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-

2141-7

BARRETT, Kim E. et al. Fisiologia médica de Ganong. 24. ed. Porto Alegre:

AMGH, 2014 Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552935.

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

1 recurso online. ISBN 978-85-277-2788-4. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2788-4.

STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581436340/pages/-22

TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia.

14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867

Disciplina: FUNDAMENTOS DE QUÍMICA - CH 40h

Ementa

Estudo das estruturas químicas, da caracterização das funções inorgânicas e

orgânicas e as ligações químicas.

Bibliografia Básica

202

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida

moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.

BROWN, Theodore L. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson:

Prentice Hall, 2005-2012.

MIESSLER, Gary L., PAUL J. Fischer; TARR, Donald A. Química inorgânica. 5.ed.

São Paulo: Pearson, 2014. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543000299/pages/-16

Bibliografia Complementar

BRUICE, Paula Yurkanis. Fundamentos de química orgânica. 2.ed. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2014. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543006543/pages/-22

CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH,

2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552560.

HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE, Alan G. Química inorgânica: volume 1. 4.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2664-0.

LEWIS, Rob; EVANS, Wynne. Química. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2687-9.

SACKHEIM, George I.; LEHMAN D. Química e bioquímica para ciências

biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193/

Disciplina: LAI: IDENTIDADE, CRIATIVIDADE E RESOLUÇÃO - CH 40h

Ementa

Identidade e autoconhecimento. Equilíbrio e dimensões da vida. Valores e talentos.

Projeto de Vida e plano de ação. Conceito de problema complexo. Identificação e

categorização de atores envolvidos em problemas complexos. Técnica de corte.

Proposição de soluções para problemas complexos. Conceito de criatividade.

Potencial criativo. Processo criativo. Bloqueios criativos.

Bibliografia Básica

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807729.

203

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação.

3. ed. São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460/pages/-2

CARVALHO JUNIOR, Moacir Ribeiro de. Gestão de projetos: da academia à

sociedade. Curitiba: Interaberes, 2012. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582121528/pages/-2

Bibliografia complementar

BARDUCHI, Ana Lúcia Jankovic et al. Empregabilidade: competências pessoais e

profissionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053583/pages/_1

BLIKSTEIN, Izidoro. Falar em público e convencer: técnicas e habilidades. São

Paulo: Contexto, 2006. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572449366

FERRAZ, Carolina Valença; LEITE, Glauber Salomão. Direito à Diversidade. São

Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522496532

OLIVEIRA, Mara de; AUGUSTIN, Sérgio (Orgs.). Direitos Humanos: emancipação

e ruptura. Caxias do Sul, RS: Educs, 2013. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570617231/pages/-2

WERNER, Adriane. Oratória descomplicada: dicas práticas para quem quer se

comunicar melhor. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120545/pages/-2

Disciplina: INSTITUCIONAL I - MÉTODOS DE APRENDIZAGEM, PESQUISA E

ANÁLISE - CH 80h

Ementa

Modos de pensar, de estudar e aprender. Organização do processo de

aprendizagem. Fontes de informação. Seleção e organização de ideias principais e

secundárias em textos e/ou outras formas de disponibilização de informações.

Leitura e interpretação de informações. Procedimentos e estratégias para a

construção do conhecimento científico.

Bibliografia Básica

204

BENZECRY, Vera Syme J.; RANGEL, Kleber A. Como desenvolver o raciocínio

lógico. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-1991-8.

MACHADO, Nílson José; CUNHA, Marisa Ortegoza da (Org.). Lógica e linguagem

cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. 3. ed. São Paulo:

Autêntica, 2007. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582170854.

MEYER, Michel. A retórica. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508114719/pages/_1

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Marcos Antonio. Introdução à lógica matemática para acadêmicos.

Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:

usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723250/pages/-2

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação.

3. ed. São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460/pages/-2

LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Raciocínio lógico e lógica

quantitativa. Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723519/pages/-2

SILVA JUNIOR, Nelson da. Linguagens e pensamento: a lógica na razão e

desrazão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788573965865/pages/_1

VILLAR, Bruno. Raciocínio lógico facilitado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6839-7.

Disciplina: POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA - CH 40h

Ementa

Estudo da evolução histórica das políticas públicas de saúde no Brasil até a

implementação do Sistema Único de Saúde (SUS). Modelos de atenção à saúde.

Organização, financiamento e participação popular. Conceitos e aplicações da

vigilância em saúde e do processo saúde-doença. Indicadores de saúde

relacionados aos Sistemas de Informações e ao diagnóstico de situação de saúde.

Bibliografia Básica

205

ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L. Epidemiologia & saúde:

fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2119-6.

ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão; RIBEIRO, Helena

(Ed.). Saúde pública: bases conceituais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2013.

ROUQUAYROL, Maria Zelia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da

(Org.). Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013

Bibliografia complementar

CASTILHO, Ricardo. Direitos humanos. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218775.

FRANCO, Laércio Joel; PASSOS, Afonso Dinis Costa (Org.). Fundamentos de

epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520444610.

SCAFF, Fernando Campos. Direito à saúde no âmbito privado: contratos de

adesão, planos de saúde e seguro-saúde. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502139862/pageid/2

SILVA, Christian Luiz da. Políticas públicas e indicadores para o

desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502124950

SOLHA, Raphaela Karla Toledo. Sistema único de saúde: componentes, diretrizes

e políticas públicas. São Paulo: Érica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536513232

207

Estatística descritiva. Distribuições teóricas de probabilidades. Distribuição por

amostragem. Estimação. Testes de hipóteses. Análise de variância em diversos

delineamentos experimentais. Regressão e Correlação.

Bibliografia Básica

GLANTZ, Stanton A. Princípios de bioestatística. 7. ed. Porto Alegre: AMGH,

2014. 1 recurso online. ISBN 9788580553017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553017.

PAGANO, Marcelo; GAUVREAU, Kimberlee. Princípios de bioestatística. São

Paulo: Cengage Learning, 2012.

VIEIRA, Sonia. Introdução a bioestatística. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

Bibliografia Complementar

ARANGO, Hector Gustavo. Bioestatística: teórica e computacional. 3. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-1943-8.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-1943-8

BALDI, Brigitte; MOORE, David S. A prática da estatística nas ciências da vida.

2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 1 recurso online. ISBN 978-85-216-2726-5.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2726-5.

BLAIR, R. Clifford; TAYLOR, Richard A. Bioestatística para ciências da saúde.

São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581431710/pages/-12

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto

Alegre: ArtMed, 2011. 1 recurso online. ISBN 9788536311449. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536311449.

RODRIGUES, Maísa Aparecida S. Bioestatística. São Paulo: Pearson, 2014.

Disponível

em:http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543005386/pages/-6

Disciplina: BIOQUÍMICA - CH 80h

Ementa

Correlação entre ácidos, bases e pH. Estudo da estrutura dos aminoácidos e

proteínas, das enzimas, carboidratos e lipídeos. Estudo dos processos catabólicos

e anabólicos das biomoléculas. Correlação dos processos de regulação metabólica.

Bibliografia Básica

208

HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2012.

MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 4 .ed. Rio de

Janeiro: Guanabara, 2015.

VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582710050

Bibliografia Complementar

BERG, Jeremy Marc. TYMOCZKO, John L., STRYER, Lubert. Bioquímica. 7. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2388-6.

MORAN, Laurence et al. Bioquímica. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2014. Disponível

em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581431260/pages/-

36

RODWELL, Victor et al. Bioquímica ilustrada de Harper. 30. ed. Porto Alegre:

AMGH, 2017. 1 recurso online. ISBN 9788580555950. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580555950

SACKHEIM, George I.; LEHMAN D. Química e bioquímica para ciências

biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193/

VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de

bioquímica: a vida em nível molecular. 4.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2014.

Disciplina: FUNDAMENTOS DE LABORATÓRIO - CH 40h

Ementa

Vidrarias e equipamentos. Estudo das normas básicas sobre biossegurança em

laboratórios. Introdução às técnicas e instrumentações. Estudo dos riscos

biológicos, físicos, químicos e ergonômicos presentes nos laboratórios e os

aspectos ético-legais da biossegurança. Rotinas de limpeza, desinfecção,

esterilização, antissepsia e descarte de resíduos e do meio ambiente.

Bibliografia Básica

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida

moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, Jose. Biologia celular e molecular.

9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

209

ROSA, Gilber; GAUTO, Marcelo; GONÇALVES, Fábio. Química analítica: práticas

de laboratório. Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788565837705

Bibliografia Complementar

ANDRADE, Mara Zeni. Segurança em laboratórios químicos e biotecnológicos.

Caxias do Sul: Editora EDUCS, 2008. Disponível em:

usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570614773

BRACHT Adelar; ISHII-IWAMOTO, Emy Luiza. Métodos de laboratório em

bioquímica. 1.ed. São Paulo: Manole, 2010.

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520413388/

ENGEL, Randall G. et al. Química orgânica experimental: técnicas de escala

pequena. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522123469/

PIRES, Carlos Eduardo de Barros Moreira; ALMEIDA, Lara Mendes de; COELHO,

Alexander Brilhante. Microscopia: contexto histórico, técnicas e procedimentos

para observação de amostras biológicas. São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536521121.

SILVA, José Vitor de; BARBOSA, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro

Miranda Pontes. Biossegurança no contexto da saúde. São Paulo: Érica, 2013.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520735

Disciplina: LAI: COMUNICAÇÃO, DIVERSIDADE E PENSAMENTO CRÍTICO -

CH 40h

Ementa

Argumentação. Técnicas de oratória. Análise crítica da mídia. Comunicação em

mídias digitais. Diversidade cultural e globalização. Empatia. Etnocentrismo e

hierarquias sociais. Diversidade étnico-racial, sexual e de gênero. Diversidade no

mundo do trabalho. Conceito de pensamento crítico. Interpretação e análise de

argumentos. Autorregulação e autoquestionamento. Projeto de Vida.

Bibliografia Básica

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807729.

211

etapas, projeto e relatório). Introdução às técnicas de organização de textos.

Estruturação de informações conhecimento, procedimentos, fatos e opiniões.

Orientação para apresentação pública de trabalhos de pesquisa. Leitura e

interpretação de gráficos, tabelas, imagens, esquemas e vídeos. Introdução à

produção de conteúdo. Introdução ao estudo da elaboração de monografias e textos

científicos.

Bibliografia Básica

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.

Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051565

MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia de pesquisa: caminhos da

ciência e tecnologia. São Paulo: Ática, 2005. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508097777/pages/_1

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (Coord.). Metodologia

científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579872518/pages/-20

Bibliografia Complementar

BORBA, Marcelo de Carvalho; MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; AMARAL,

Rúbia Barcelos. Educação a Distância online. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,

2011. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170861/pages/-2

CABRAL, Sara Regina Scotta; CAVALCANTE, Moema; PEREIRA, Mara Elisa

Matos. Metodologia de ensino da Literatura. Curitiba: Intersaberes, 2012.

Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582125779/pages/-2

CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as

respostas dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170809/pages/-2

ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo do Couto; ARNOLDI, Marlene Aparecida

Gonzalez Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para

212

validação dos resultados. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582178768/pages/-1

SAMARA, Eni de Mesquita; TUPY, Ismênia S. Silveira T. História & documento e

metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582172223/pages/-1

214

Disciplina: IMAGENOLOGIA - CH 40h

Ementa

Tipos de radiações aplicadas no radiodiagnóstico. Parâmetros de exposição dos

raios x. Biossegurança em aparelhos com radiação ionizantes. Levantamento

radiométrico. Sistema operacional dos painéis de comando. Terminologia

radiográfica. Protocolo para procedimentos na formação de imagem. Tomografia

computadorizada. Ressonância magnética. Densitometria Óssea. Mamografia.

Medicina Nuclear.

Bibliografia Básica

BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia

associada. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão et al. Princípios básicos de diagnóstico

por imagem. São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520434659/pages/-26

WEIR, James. Atlas de anatomia humana em imagens. 4. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2011

Bibliografia Complementar

BANCROFT, Laura W., BRIDGES, Mellena D. Ressonância magnética: variantes

normais e armadilhas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2541-5.

HENWOOD, Suzanne. Técnicas e prática na tomografia computadorizada

clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2324-4.

KOPANS, Daniel B. Diagnóstico por imagem da mama. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2529-3.

LEE, Joseph K. T. et al. Tomografia computadorizada do corpo em correlação

com ressonância magnética. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2487-6

WESTBROOK, Catherine. Manual de técnicas de ressonância magnética. 4. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788527730402.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527730402.

Disciplina: PATOLOGIA - CH 40h

215

Ementa

Estudo das lesões celulares reversíveis e irreversíveis, agentes lesivos,

pigmentações patológicas, calcificações, distúrbios hemodinâmicos, reação

inflamatória e distúrbios do crescimento e da diferenciação celular.

Bibliografia Básica

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2338-1. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2338-1

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

ROBBINS, Stanley Leonard; COTRAN, Ramzi S.; MITCHELL, Richard N. Robbins

& Cotran: fundamentos de patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Bibliografia Complementar

ANTCZAK, Susan E. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-

2537-8.

DAMJANOV, Ivan. Atlas of Histopathology. Panamá: Jaypee, 2013. Disponível

em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9789350251881/

HANSEL, Donna E., DINTZIS, Renee Z. Fundamentos de Rubin: patologia. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2491-3.

PORTH, Carol Mattson. Porth: fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-

85-277-2839-3.

ROBBINS, Stanley Leonard; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker; COTRAN, Ramzi

S. Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.

Disciplina: PARASITOLOGIA CLÍNICA - CH 80h

Ementa

Estudo do diagnóstico dos parasitos intestinais, sanguíneos e teciduais:

protozoários, helmintos e artrópodes, nos seus grupos mais representativos,

epidemiológico, laboratorial, morfológico, patológicos, diagnóstico e profilático.

Buscando uma abordagem sistemática e lógica da importância da Parasitologia

Clínica.

216

Bibliografia Básica

COURA, José Rodrigues. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. 2.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2275-9.

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.

REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos

ocidentais . 4. ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 - 2016.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, Marcelo Urbano. Parasitologia contemporânea. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2194-3

NEVES, Paulo Augusto. Manual Roca técnicas de laboratório: fezes. Rio de

Janeiro: Roca, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0252-7.

REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-

85-277-2026-7

SOARES, José Luiz M. F. et al. Métodos diagnósticos: consulta rápida. 2. ed.

Porto Alegre: ArtMed, 2012. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536327372.

WILLIAMSON, Mary A., SNYDER, L. Michael. Wallach: interpretação de exames

laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2458-6/.

Disciplina: PROJETO INTERDISCIPLINAR 2A - CH 40h

Ementa

Identificação, investigação e proposição de soluções para situações-problema que

assegurem um movimento de reflexão sobre os conceitos assimilados. Cooperação

entre as partes para que se construa o todo, ou seja, o conhecimento. Pensamento

crítico e analítico. Desenvolvimento de competências para elaboração de projetos

transdisciplinares que permitam ao aluno reconhecer o seu papel no mundo.

Bibliografia Básica

217

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2338-1. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2338-1

DEMO, Pedro. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e

desigualdade social. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466047.

MORAES, Sandra do Lago; FERREIRA, Antonio Walter. Diagnóstico laboratorial

das principais doenças infecciosas e autoimunes. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2308-4

Bibliografia Complementar

DELVES, Peter J. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2225-4.

FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão et al. Princípios básicos de diagnóstico

por imagem. São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520434659/pages/-26

PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (Ed.). Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos

para um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2005. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520442128.

PORTH, Carol Mattson. Porth: fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-

85-277-2839-3.

SOARES, José Luiz M. F. et al. Métodos diagnósticos: consulta rápida. 2. ed.

Porto Alegre: ArtMed, 2012. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536327372.

Disciplina: SOCIEDADE, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA - CH 80h

Ementa

Conhecimento dos determinantes históricos e sociais das relações humanas na

contemporaneidade e suas decorrências para o meio-ambiente.

Bibliografia Básica

218

LUZZI, Daniel. Educação e meio ambiente: uma Relação Intrínseca. São Paulo:

Manole, 2012. 1 recruso online. Disponível:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444573/recent.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia:

uma introdução. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 1 recurso online. ISBN

9788522478415. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522478415.

SIQUEIRA JUNIOR, Paulo Hamilton. Direitos humanos: liberdades públicas e

cidadania. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788502636521.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502636521.

Bibliografia Complementar

CORREIA, José Gladston Viana. Sociologia dos direitos sociais: escassez,

justiça e legitimidade. São Paulo: Saraiva, 2013. 1 recurso online. ISBN

9788502210196. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502210196.

KOTTAK, Conrad P. Um espelho para a humanidade: uma introdução à

antropologia cultural. 1. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580551914.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:

Zahar, 1986. 1 recurso online. ISBN 9788537801864. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537801864.

PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.). Educação

ambiental e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Manole, 2014. 1 recurso online.

ISBN 9788520445020. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520445020.

TOSTA, Sandra de Fátima Pereira; CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação,

cidade e cidadania: leituras de experiências socioeducativas. São Paulo:

Autêntica, 2007. 1 recurso online. ISBN 9788582178171. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582178171.

221

KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquímica dos alimentos. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-1991-9. Disponível

em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-1991-9.

Disciplina: ESTÉTICA - CH: 40h

Ementa

Exercício da Biomedicina Estética. Código de ética aplicado a Biomedicina estética.

Relações com outras profissões da área da saúde. Classificação da pele quanto

aos fototipos, à hidratação e à oleosidade. Envelhecimento da pele com aplicação

pela escala de Glogau. Preparação da pele para os diferentes procedimentos

estéticos. Principais disfunções estéticas. Principais doenças da pele.

Procedimentos invasivos não cirúrgicos para fins estéticos.

Bibliografia Básica

BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas

disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2012.

GUIRRO, Elaine Caldeira de O.; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J. Fisioterapia

dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed. rev. e ampl. São

Paulo: Manole, 2002.

IFOULD, Judith; FORSYTHE-CONROY, Debbie; WITTAKER, Maxine. Técnicas

em estética. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582711590.

Bibliografia Complementar

COSTA, Ana Lucia Jezuino da. Boas práticas em serviços de beleza. Rio de

Janeiro: ArtMed, 2015. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582712146.

GERSON, Joel et al. Fundamentos de estética: volume 4: estética. São Paulo:

Cengage Learning, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522113279.

MIOT, Hélio Amante; MIOT, Luciane Donida Bartoli. Protocolo de condutas em

dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732321.

PEREIRA, Maria de Fátima Lima (org). Cosmetologia. São Caetano do Sul:

Difusão, 2013. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578081348

225

Ementa

Ampliar os conhecimentos acadêmicos na área da Citologia Clínica, citologia

hormonal e oncótica. Avaliar os critérios de malignidade, metaplasia e displasia.

Citologia das secreções e excreções (fluídos corporais). Citologia dos exudatos e

transudatos. Citologia esfoliativa e de material obtido por punção.

Bibliografia Básica

ALEJANDRO TATTI, Silvio. Colposcopia e patologias do trato genital inferior:

vacinação contra o HPV. Porto Alegre: Artmed, 2010.

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, Jose. Biologia celular e molecular.

9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

NEVES, Paulo Augusto. Manual roca técnicas de laboratorio: líquido

cefalorraquidiano. Rio de Janeiro: Roca, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0254-1.

Bibliografia Complementar

CONSOLARO, Márcia Edilaine Lopes; ENGLER, Silvya Stuchi Naria

(Org.). Citologia clínica cérvico-vaginal: texto e atlas. Rio de Janeiro: Roca, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0419-4.

DAMJANOV, Ivan. Atlas of Histopathology. Panamá: Jaypee, 2013. Disponível

em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9789350251881/

MUNDT, Lillian A.; SHANAHAN, Kristy. Exame de urina e de fluidos corporais de

Graff. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. 1 recurso online. ISBN 9788536326900.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536326900.

NEVES, Paulo Augusto. Manual Roca técnicas de laboratório: líquidos

biológicos. Rio de Janeiro: Roca, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0256-5

NEVES, Paulo Augusto; FAZANO, Francisco A.T.; BORGES JUNIOR, Edson.

Manual roca técnicas de laboratório: análise do sêmen. Rio de Janeiro: Roca,

2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-

0222-0.

Disciplina: EMBRIOLOGIA E REPRODUÇÃO HUMANA - CH 40h

Ementa

Períodos do desenvolvimento embrionário e fetal da fecundação ao nascimento.

Manipulação de gametas (análise e preparo seminal, classificação de oócitos).

227

BRASIL Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e

parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasilia: Secretaria de Vigilância em Saúde,

2010. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_

bolso.pdf

GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões (Org.). Higiene

e vigilância sanitária de alimentos. 5. ed. São Paulo: Manole, 2015. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520450017.

REIS, Lenice Gnocchi da Costa. Vigilância sanitária aplicada: serviços de saúde

em perspectiva. Curitiba: InterSaberes, 2016. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559721744/pages/-5

Bibliografia Complementar

ALMEIDA-MURADIAN, Ligia Bicudo de. Ciências farmacêuticas: vigilância

sanitária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 1 recurso online. ISBN

978-85-277-2776-1. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2776-1.

BRINQUES, Gabriela Brush (org). Higiene e vigilância sanitária. São Paulo:

Pearson, 2015. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543017204/pages/-10

HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e controle de infecções. 2. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2216-2.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2216-2.

MASTROIANNI, Patricia; VARALLO, Fabiana Rossi. Farmacovigilância para

promoção do uso correto de medicamentos. 1. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582710029.

SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Sistema Único de Saúde: componentes,

diretrizes e políticas públicas. São Paulo: Erica, 2014. 1 recurso online. ISBN

9788536513232. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536513232

Disciplina: PROJETO INTERDISCIPLINAR 2C - CH 40h

Ementa

Identificação, investigação e proposição de soluções para situações-problema que

assegurem um movimento de reflexão sobre os conceitos assimilados. Cooperação

228

entre as partes para que se construa o todo, ou seja, o conhecimento. Pensamento

crítico e analítico. Desenvolvimento de competências para elaboração de projetos

transdisciplinares que permitam ao aluno reconhecer o seu papel no mundo.

Bibliografia Básica

ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética

humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

NEVES, Paulo Augusto. Manual Roca técnicas de laboratório: líquidos

biológicos. Rio de Janeiro: Roca, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0256-5

Bibliografia Complementar

BRINQUES, Gabriela Brush (org). Higiene e vigilância sanitária. São Paulo:

Pearson, 2015. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543017204/pages/-10

CONSOLARO, Márcia Edilaine Lopes; ENGLER, Silvya Stuchi Naria

(Org.). Citologia clínica cérvico-vaginal: texto e atlas. Rio de Janeiro: Roca, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0419-4.

SADLER, T. W. Langman: embriologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729178

SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Sistema Único de Saúde: componentes,

diretrizes e políticas públicas. São Paulo: Erica, 2014. 1 recurso online. ISBN

9788536513232. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536513232

TOGNOTTI, Elvio. Infertilidade: da prática clínica à laboratorial. São Paulo: Manole,

2014. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520438008/pages/-22

230

Amplia conhecimentos científicos e teóricos de fisiologia e anatomia cardiovascular

enumerando-se as principais patologias envolvidas em procedimentos necessários

à cirurgia cardiovascular com a utilização de circulação extracorpórea, incluindo

teoricamente todo o funcionamento e condução da perfusão.

Bibliografia Básica

CROTI, Ulisses Alexandre (coord.). Cardiologia e cirurgia cardiovascular

pediátrica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2013. ISBN 9788541201285. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0434-7

CURI, Rui; PROCOPIO, Joaquim. Fisiologia básica. 2. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2017. 1 recurso online. ISBN 9788527732307. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732307.

HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2011.

Bibliografia Complementar

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

1 recurso online. ISBN 978-85-277-2788-4. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2788-4.

MOHRMAN, David E.; HELLER, Lois Jane. Fisiologia cardiovascular. 6. ed. Porto

Alegre: AMGH, 2008. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788563308795.

SARMENTO, George Jerre Vieira (org.). Princípios e práticas de ventilação

mecânica em pediatria e neonatologia. Barueri: Manole, 2011. ISBN

9788520431306. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520431306/pages/_1

SERRANO JUNIOR, Carlos V.; TIMERMAN, Ari; STEFANINI, Edson (ed.). Tratado

de Cardiologia: volume 2. 2 ed. Barueri: Manole, 2009. ISBN 9788520428023.

Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/97885204280230/pages/_1

WILLIAMSON, Mary A., SNYDER, L. Michael. Wallach: interpretação de exames

laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2458-6/.

Disciplina: CONTROLE DE QUALIDADE DE LABORATÓRIO - CH 80h

Ementa

231

Organização e implantação do sistema de gestão da qualidade em saúde, com

ênfase na qualidade laboratorial em análises clínicas, fornecendo conhecimentos

básicos referentes aos programas de sistematização e normativas para a

certificação e acreditação de excelência laboratorial.

Bibliografia Básica

DUARTE JUNIOR, Nasario de S. F. Gestão da qualidade: a evolução dos

conceitos e das técnicas. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu, 2011.

MACHADO, José Fernando. Método estatístico: gestão da qualidade para

melhoria contínua. São Paulo: Saraiva, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502125315

OLIVARES, Igor Renato Bertoni. Gestão de qualidade em laboratórios. 3. ed.

Campinas: Átomo, 2015.

Bibliografia Complementar

BERTOLINO, Marco Túlio. Gerenciamento da qualidade na indústria

alimentícia: ênfase na segurança dos alimentos. Porto Alegre: ArtMed, 2010

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536323473.

CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 3.

ed. São Paulo: Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597006438.

O'HANLON, Tim. Auditoria de qualidade. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-02-09990-6.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3. ed. São

Paulo: Atlas, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522494644.

SAUAIA, Antonio Carlos Aidar. Laboratório de gestão: simulador organizacional,

jogo de empresas e pesquisa aplicada. 3. ed. São Paulo: Manole, 2013. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520437919

Disciplina: HEMATOLOGIA CLÍNICA E BANCO DE SANGUE - CH 80h

Ementa

Biossegurança. Composição do sangue humano e sua origem intra e extrauterina.

Morfologia normal e patológica dos elementos figurados do sangue. Principais

anemias, leucemias e coagulopatias. Eritrograma, leucograma e coagulograma.

Noções básicas sobre hemoterapia, banco de sangue, aférese, hemo componentes

233

Bibliografia Básica

BURTIS, Carl A; ASHWOOD, Edward R.; BRUNS, David E. Tietz fundamentos de

química clínica e diagnóstico molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2011.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3. ed. São

Paulo: Atlas, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522494644.

Bibliografia Complementar

CROTI, Ulisses Alexandre (coord.). Cardiologia e cirurgia cardiovascular

pediátrica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2013. ISBN 9788541201285. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0434-7

MARTINS-COSTA, Judith, MÖLLER, Letícia Ludwig. Bioética e responsabilidade.

Rio de Janeiro: Forense, 2008. 1 recurso online. ISBN 978-85-309-5606-6.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5606-6.

SACKHEIM, George I.; LEHMAN D. Química e bioquímica para ciências

biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193/

SANTOS, Paulo Caleb Júnior de Lima. Hematologia: métodos e interpretação. Rio

de Janeiro: Roca, 2012. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-0144-5.

WILLIAMSON, Mary A., SNYDER, L. Michael. Wallach: interpretação de exames

laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2458-6/.

235

Ementa

Análise de diagnóstico corporativo no mercado nacional e internacional. Tipologias

estratégicas empreendedoras. Mercado e Inovação. Perfil e atitude

empreendedora. Economia Doméstica. Finanças pessoal e corporativa.

Planejamento e Finanças dos negócios. Compliance. Indicadores de controle

operacional dos negócios. Tecnologia e Segurança da Informação para o

planejamento empresarial. Processo, risco e controle operacional. Modelos e

Processos Decisórios dos empreendimentos.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito

empreendedor. 4. ed. São Paulo: Manole, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520438039.

HASHIMOTO, Marcos; BORGES, Cândido. Empreendedorismo: plano de

negócios em 40 lições. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502220461.

WILDAUER, Egon Walter. Plano de negócios: elementos constitutivos e processo

de elaboração. Curitiba: Ibpex, 2010. 324p. Disponivel em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120262/pages/-2

Bibliografia Complementar

DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São

Paulo: Makron Books, 1989. Disponivel em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788534602174/pages/-2

HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPERD, Dean

A. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553338.

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15 ed. São Paulo:

Pearson, 2008. 600 p. Disponivel em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543004471/pages/-22

LINS, Luiz Dos Santos. Empreendedorismo: uma abordagem prática e

descomplicada. São Paulo: Atlas, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522493968.

236

MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2012. Disponivel em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574342/pages/-12

Disciplina: IMUNOLOGIA CLÍNICA - CH 80h

Ementa

Antígenos e anticorpos. Proteínas plasmáticas. Biossegurança. Técnicas,

parâmetros e controle de qualidade em imunoensaios. Elaboração de laudos

clínicos. Diagnóstico imunológico das principais infecções bacterianas, virais,

parasitárias e autoimunes. Avaliação de Imunocompetência. Imunodeficiências.

Hipersensibilidades e alergias.

Bibliografia Básica

MORAES, Sandra do Lago; FERREIRA, Antonio Walter. Diagnóstico laboratorial

das principais doenças infecciosas e autoimunes. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2308-4.

ROITT, Ivan Maurice; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David K. Imunologia. 8 .ed.

Rio de Janeiro: Saunders, Elsevier, 2014.

VAZ, Adelaide J; TAKEI, Kioko; BUENO, Ednéia Casagranda. Imunoensaios:

fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar

COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. 6.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2341-1.

DELVES, Peter J. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2225-4.

FORTE, Wilma Carvalho Neves. Imunologia: do básico ao aplicado. 2. ed. Porto

Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536312897

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre:

AMGH, 2016. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555578.

238

ZAITZ, Clarisse. Compêndio de micologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-1962-9

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - PROJETO - CH 20h

Ementa

Definição do objeto e delimitação do tema. Execução de projeto: teoria – articulação

entre autores e temática proposta, com ênfase em produções recentes e atualizadas

– e prática – como resultados propostos que confirmem ou problematizem o projeto

proposto e pontuem a realidade da área de formação.

Bibliografia Básica

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho

científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522478392.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

científica. 6. ed. São Paulo: Pearson: Prentice Hall, 2009.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e

atual. São Paulo: Cortez, 2007 - 2013.

Bibliografia complementar

APOLINÁRIO, Fabio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a

produção do conhecimento científico. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466153.

AZEVEDO, Celicina Borges. Metodologia científica: ao alcance de todos. 3. ed.

São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520436790/pages/-5

CARVALHO, Salo de. Como (não) se faz um trabalho de conclusão: provocações

úteis para orientadores e estudantes de direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502618640.

CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2006. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050858/pages/_1

239

MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4. ed.

Rio de Janeiro: Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008821.

243

CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2006. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050858/pages/_1

MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4. ed.

Rio de Janeiro: Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008821.

Disciplina: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Ementa

Subsídios teóricos e práticos relativos ao conhecimento das especificidades da

pessoa portadora de necessidades educacionais especiais, com ênfase na

comunidade surda. As diferenças entre a atuação pedagógica frente às diferenças

dos educandos. Estudo sobre os princípios linguísticos pertinentes à LIBRAS.

Análise histórica da educação especial e das tendências atuais

Bibliografia Básica

HONORA, Márcia, FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua

brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com

surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008 - 2014.

PEREIRA, Maraia Critina da Cunha (Org.). Libras: conhecimento além dos sinais.

São Paulo: Pearson, 2011. Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058786

QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais

brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004-2007.

Bibliografia Complementar

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline

Cristina (Ed.). Novo deit-libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua

de sinais brasileira, baseado em linguística e neurociências cognitivas. 2. ed. rev.

e ampl. São Paulo: EDUSP, 2012. 2v.

FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curtiba: Intersaberes, 2012. Disponível

em: http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120149/pages/-2

QUADROS, Ronice Müller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumento

de avaliação. Porto Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536325200.

244

SILVA, Rafael Dia (org). Língua brasileira de sinais. São Paulo: Pearson, 2015.

Disponível em:

http://usjt.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543016733

VALENTINI, Carla Beatriz; BISOL, Cláudia Alquati. Inclusão no ensino superior:

especificidades da prática docente com estudantes surdos. Caxias, do Sul, RS:

Educs, 2012. Disponível em:

http://unibh.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616692/pages/-2

246

13. JORNAL BRASILEIRO DE PATOLOGIA CLÍNICA E MEDICINA LABORATORIAL.

ISSN 1678-4774. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1676-2444&lng=pt&nrm=iso

14. REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. ISSN 1518-8787. Disponível em:

https://www.revistas.usp.br/rsp/issue/archive

15. REVISTA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE SÃO PAULO.

ISSN 1678-9946. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/issue/archive

16. REVISTA INTERNACIONAL DE CONTAMINACIÓN AMBIENTAL. ISSN 0188-

4999. Disponível em:

http://www.revistascca.unam.mx/rica/index.php/rica/issue/archive

17. REVISTA PAN-AMAZÔNICA DE SAÚDE. ISSN 2176-6223. Disponível em:

http://revista.iec.gov.br/

18. SAÚDE & SOCIEDADE. ISSN 1984-0470. Disponível

em: https://www.revistas.usp.br/sausoc/issue/archive

19. REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS (RBAC). ISSN 2448-3877.

Disponível em: http://www.rbac.org.br/numeros-anteriores/

20. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA. ISSN 1980-5497. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-790X&lng=pt&nrm=iso

21. REVISTA EINSTEIN. São Paulo: IIEPAE. Anual. ISSN 2317-6385. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1679-

4508&lng=pt&nrm=iso

22. BULLETIN OF THE WORLD HEALTH ORGANIZATION. Geneva: Oms. Monthly.

ISSN 1564-0604. Disponível em:

http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=18&sid=b2a352eb-3e04-

47d3-96fc-

a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC

1saXZl#jid=7507052&db=mdc. Acesso em: 11/04/2018.

23. JOURNAL OF BIOMEDICAL SCIENCE. London: BioMed Central. Monthly. ISSN

1423-0127. Disponível em:

http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=13&sid=b2a352eb-3e04-

47d3-96fc-

a6df7538982e%40sessionmgr4006&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1laG9zdC

1saXZl#db=mdc&jid=9421567. Acesso em: 11/04/2018.

247

24. JOURNAL OF INDUSTRIAL MICROBIOLOGY & BIOTECHNOLOGY. Berlin:

Springer. Monthly. ISSN 1476-5535. Disponível em:

http://web.a.ebscohost.com/ehost/command/detail?vid=21&sid=b2a352eb-3e04-

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