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  • 7/25/2019 Curso de cavaquinho

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    Bsico de Cavaquinho

    Guia de introduo para Cavaquinho

    Finalizado no dia 17/02/2002

    Introduo:

    Alo moada! Chegou a hora!!!

    Sejam bem vindos ao mundo das quatro cordas.

    Bem, a partir de agora estaremos juntos, passo a passo desenvolvendo nossas vocaes, dons e habilidadesmusicais.oc" que ainda no toca prepare#se$ oc" que j% tem uma noo nos acompanhe.oc" que j% toca e quer se aper&eioar no perca tempo.'os princ(pios b%sicos, )s t*cnicas mais ousadas, vamos procurar tratar com muita objetividade, clare+a,simplicidade e ateno aos detalhes.ale lembrar queSuas in&lu"ncias vo pesar muito, por isso seria -timoer um bom repert-rio$ orna#se indispens%vel o acompanhamento de um pro&issional para seu melhordesenvolvimento.

    Boa sorte a todos e mos a obra.

    /umberto 0eandroAdministrador do Curso

    Captulo 1: Funes

    Antes mesmo de colocar ao mos no cavaquinho, * importante saber qual sua &uno num meio musical.1ois bem, como um instrumento de base2acompanhamento3 ou solo, o cavaco sempre est% bem acompanhadopelos violoes, banjos,bandolins e companhia limitada.4as bases, tem &uno de dar pegada e um certo preenchimento, um temperinho a mais. 4os solos e chorinhosdita a melodia esbanjando t*cnica e sendo acompanhados pelos demais,de modo que as &ormas de se55interpretar55 uma pea di&erencia cada musico.

    Apresentao

    6#cai7a ac8stica9#tampo

    :#casa;#cavalete

    #brao

    As cordas esto dispostas desta maneira

    ;? ###### @e:?####### Sol9?####### Si6?####### @e

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    So contadas de bai7o pra cima ,assim como os outros instrumentos de corda ,dei7ando o cavaco a&inado emsol maior. veremos o porque quando estudarmos a &ormao dos acordes.

    Observaes:

    oc" que * canhoto, para utili+ar esse m*todo e entender melhor suas &iguras e posies, troque a mo direitapela esquerda e inverta a ordem das cordas assim a primeira no lugar da uarta, a segunda no lugar da

    terceira e assim por diante.

    A Escolha

    # do instrumento * importante no se prender ) sua bele+a.'" mais "n&ase ao estado de conservao vendo se no h% rachaduras ou se esta empenado.As melhores madeiras pra cavaco so jacarand% e &aia para o corpo, *bano para escala2brao3e pinho # sov%rios# para o tampo.vite instrumento com muita tinta$ pre&ira os levemente inverni+ados. das palhetas as mais comuns so as denumero

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    * o conjunto de linhas que representam as coras do instrumento onde os n8meros indicam as casa a serempresas e +ero corda solta e quando colocados na mesma direo ,deve ser tocado na &orma de acorde. veja oe7emplo

    -------------------------0-2-0---2-re

    -----------------0--1--0---------1-si---------0--2--0-----------------0-sol

    0--2---0-------------------------2-re

    OBS:com pouco mais de pratica esse esquema se torna mais &%cil que o anterior, mas em nenhum dos dois *poss(vel determinar o tempo de durao das notas. por isso veremos mais pra &rente as &iguras r(tmicas onde aleitura e a escrita se tornem completos.

    mportante

    1ara reali+ar os e7ercicios, * preciso a&inar o cavaco para que j% comece a perceber a di&erena entre os sons.assim trabalhando sua percepo e mem-ria auditiva.

    A!inao

    6modocom a ajuda de um diapaso,2instrumento calibrado, de sopro ou percussivo3ou outro instrumentoqualquer, iguale o som das cordas do cavaco. o nome das cordas voc" j% sabe.

    9modocomece pela quarta corda$ aumente a tenso da corda at* determinada altura de modo a considerarque estar% a&inada.

    1ressione agora na mesma corda a casa de numero cinco e ter% o som da corda sol$ tente igualar o som. 4aterceira corda j% a&inada pressione a quarta casa obtendo a nota SE tente novamente igualar som e por ultimo.na corda si, pressione a terceira casa obtendo a nota @e e proceda da mesma maneira tentando igualar o som.

    OBS:geralmente as cordas a&rou7am um pouco, por isso con&ira a a&inao e se necess%rio repita os passosacima. 4o caso de a&inador eletronico, de ponteiro ou luminoso, no h% di&iculdades uma ve+ que s- nos cabeaumentar ou diminuir a tenso das cordas.

    "i#itao

    Signi&ica colocar o dedo certo, no tempo certo e no lugar certo.amos praticar o seguinte

    Mo esquerda:na tablatura

    11 12 13 14

    21 22 23 24

    31 32 33 34

    41 42 43 44

    1-2-3-4----------------------------re

    -------1-2-3-4---------------------si

    --------------1-2-3-4--------------sol

    ---------------------1-2-3-4-------re

    $o direita

    amos usar a palhetada alternada que nada mais * do que movimentos repetitivos para cima e para bai7o.1ara er uma maior preciso na hora de tocar as cordas, apoie a mo direita2mais ou menos entre o pulso e comeo do dedo m(nimo3,na regio do cavalete.

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    6 9 : ; 6 9 : ;

    "ica:

    Hse como re&er"ncia o clic de um rel-gio de ponteiro para substituir o metrInomo2aparelho que marca o tempoda musica3 e para cada segundo, um movimento alternado. treine at* obter completo dom(nio aumente avelocidade gradativamente.A proporo * a seguinte um movimento pra cada clic$ depois dois movimentos um pra cima e um pra bai7o$por ultimo quatro movimentos entre um clic e outro. preste ateno na progresso dos sons para que oe7erc(cio no seja apenas mecJnico.

    4essa primeira parte desse nosso curso, paci"ncia e persist"ncia so &undamentais.

    Captulo 3: Digitao

    s e7erc(cios a seguir tamb*m trabalham digitao e so um pouco mais comple7os pois e7igem mais dom(niodas mos. Sua e7ecuo deve ser &eita de maneira que as notas soem claramente e a ordem das palhetadassempre alternada. A velocidade se adquire com treino e se torna desnecess%ria quando o objetivo * agilidade.

    amos l%

    F. 1rimeiro os impares depois os pares

    Assim KL dedo impar, casa e corda impar'edo par, casa e corda par.

    eja66 6:

    99 9; F.'.alternada 2ver cap(tulo EE3:6 :: ;9 ;;

    4a tablatura

    --1----3----------------------

    ----------2----4--------------

    -----------------1---3--------

    -----------------------2----4-

    depois de memori+ado o 55desenho55 da mo esquerda, voc" pode e7ecut%#lo em qualquer regio do brao docavaco.

    F.

    #6##:##9##6##;##:##9##6######################################################################

    ###########################6##:##9##6##;##:##6###############################################

    ##################################################6##:##9##6##;##:##6########################

    #########################################################################6##:##9##6##;##:##6#

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    F.'. Alternada

    s procedimentos para e7ecuo so os mesmos dos e7erc(cios anteriores. Agora vamos ver uma seqM"ncia dequatro acordes para trabalharmos ritmo2batida3 e ver os resultados dos e7erc(cios de digitao.

    "CAS:

    Comece a treinar com o primeiro e o ultimo acorde$

    eja se h% necessidade de soltar os dedos ao inv*s de arrasta#los$

    reine com a mesma palhetada alternada, &icando quatro tempos para cada acorde. Assim

    1 2 3 4

    $%O&TA'TE:

    sse esquema de setas no * su&iciente para se estudar ritmo.

    ideal e estudar pelas &iguras r(tmicas que veremos mais pra &rente.

    Saindo das particularidades das quatro cordas, vamos entender um pouco mais sobre m8sica.

    O cavaquinho na m(sica

    F8sica arte de e7pressar sentimentos atrav*s do som

    Felodia corresponde a parte solada do cavaquinho 2sons sucessivos3

    @itmo combinao de valores das notas musicais

    /armonia ordem que se dispem os acordes2sons simultJneos3

    Entensidade * o grau de &ora aplicada no instrumento

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    'urao tempo que prolonga o som

    imbre caracter(stica de cada som

    Altura di&erena entre o graves e agudos

    4ota um som musical

    Acorde conjunto de tr"s ou mais notas

    om unidade de medida ,um intervalo musical de dois semitons

    Semitom ou 6N9 tom menor distancia entre dois tons$ na pratica * como andar de casa em casa ao longo dobrao do cavaco

    Entervalo distJncia entre dois sons

    Ci&ras simbologia universal usada para escrever notas e acordes utili+ando as letras do al&abeto &icando assim

    C K do ' K re K mi O K &a G K sol A K la B K si

    %odem estar acompanhadas de:

    m menor ? diminuto > com s*tima F ou P maior Naumentada

    Q sustenido b bemol

    esses dois 8ltimos so chamados de acidentes $ causam alteraes nas notas para mais agudo ou mais grave.

    1auta ou pentagrama conjunto de cinco linhas e quatro espaos usados para escrever musica de maneira

    completa.

    obs algumas pessoas utili+am o termo 1auta por e7istirem al*m das cinco linhas, as linhas suplementaressuperiores e in&eriores.

    Captulo 4: Simologia

    A partir deste cap(tulo vamos comear a misturar a parte pratica e te-rica, e veremos que no vai dar paraseparar uma coisa da outra e * a( que se comea a entender o porque de cada detalhe.amos entender o signi&icado de alguns dos s(mbolos usados tanto no ci&rado quanto nas partituras.

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    amos ver agora um e7emplo de como deve ser lida uma pea musical

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    Tradu)indo:

    Comece no primeiro compasso e v% at* o nono 2casa 63

    olte pro comeo , v% at* o se7to e pule para o d*cimo2casa 93 $siga at* o numero 69

    olte ao terceiro , v% at* o se7to e pule para o decimo terceiro indo at* o &inal.

    Captulo !: " pr#ti$a

    amos colocar em pratica tudo que vimos no capitulo anterior

    Hmas das coisas mais importantes na musica * conhecer o pr-prio instrumento cada som ,cada nota, cadadetalhe * de &undamental importJncia e alguns deles passam desapercebidos por muitos que esto iniciando namusica e que depois se perdem em algumas di&iculdades. esquema a seguir no deve ser decorado!em que ser entendido como * que se chega ai certoR ento veja

    'ote que:

    4o h% Q e portanto no h% Ob4o h% BQ e portanto no h% Cbnharmonia * o nome que se da par as notas que tem o mesmo som porem nomes di&erentes como por

    e7emplo CQ e 'b. ultimo C 2do3 seria uma oitava a cima do primeiro 'o.emos na escala musical > notas e 69 semitons

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    Agora como passar para o instrumento tudo issoR simples.eja

    As notas ao longo do brao

    'ote que:

    Cada corda nesse esquema completa o ciclo de uma oitava269? casa34o se esquea da enharmonia re&aa esse esquema agora como se &osse descendente2do agudo pro grave3utili+ando o bemol2b34o decore, entenda.

    A 8nica di&erena entre alterar uma nota e um acorde * que no acorde devemos deslocar todas as notas pra&rente ou pra tr%s at* chegar no tom desejado.

    *ormao dos acordes por triade

    amos dar inicio ao estudo dos acordes compreendendo o 55desenho55 de cada posio.oc" deve se lembrar da di&erena entre nota e acorde no *R 1ois bem, para se &ormar acordes * preciso de nom(nimo tr"s notas que sero tocas simultaneamente.

    Acordes naturaisNconsonantesInica denomina o acorde E? grauera di+ se * maior ou menor 2; semitons se maior e : semitons se menor a partir da tInica3 EEE? grauuinta complemento 2 > semitons a partir da tInica3 ? grau

    Os #raus

    E tInicaEE supertonicaEEE medianteE subdominante dominanteE superdominanteEE sens(velEEE oitava 2repetio da tInica3

    rataremos mais adiante sobre a ordem de importJncia desses graus.

    +embrete:

    'epois da oitava as notas se repetem. rata#se do mesmo som 55oitavado55 assim

    E ,,,,,-EE,,,,,-T 2enor, justa,aumentada3EEE,,,,,- 6D 2maior e menor3E 66 ,,,,,- 2justa e aumentada3 69 ,,,,,- 2menor,justa,aumentada3E 6: ,,,,,-2justa3EE 6;,,,,,-2maior, menor3

    Como o cavaco tem quatro cordas, * necess%rio que uma dessas notas se repita e como veremos nasilustraes a seguir, em cada regio do cavaco muda a ordem que se dispem essas notas.'ica depois de saber os intervalos do acordes desejado, veja se h% necessidade de pressionar as cordas aoinv*s de dei7a#las soltas.

    7emplos'o maior

    Inica Cera uinta G

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    7istem varias maneiras de se &a+er uma mesma coisa do mesmo modo que a mesma coisa1ode ser chamada por varias maneiras.certoR

    Assim,veremos apenas um 55desenho55 de cada acorde para que possam achar suas outras &ormas.

    'o menorInica Cera menor buinta G

    $ini dicionrio de acordes

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    Acordes com s.tima

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    mportante:

    preciso saber que quando se di+ 55s*tima55 ,estamos nos re&erindo a s*tima menor.

    A regra * &%cil * s- acrescentarmos a s*tima 2 dois semitons abai7o da tInica ou 6D apartir da tonica3 natriade.

    bserve que em cada regio2desenho3 em que * &eito o acorde Usome55 alguma nota da triade.

    A setima maior se escreve com F ou P.

    sinal P serve para indicar tambem 55aumentada55 nos graus

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    Escala cromatica:composta por intervalos de meio tom entre duas notas. como andar de casa em casa aolongo do brao do cavaco.

    Escala diatonica:composta por intervalos de tons e semitons,sendo que os semitons esto entre os grausEEENE e EENEEE tanto ascendente como descendente.

    A escala cromatica n-s j% vimos na segunda ilustrao do capitulo .

    "iatonica:

    4o basta aprender o 55desenho55 da escala$ o interessante * conhecer as notas que a compem.

    amos ver primeiro na tablatura e depois passarmos para a partitura oVR

    bserve que as escalas de sol, la, si e do tem o mesmo desenho$

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    ocando as notas na progresso certa , ascendente ou descendente, &aa as escalas de modo a &icarem comdesenhos di&erentes .

    7emplo troque a nota d- &eita na corda ; casa 6D, pela mesma nota que pode ser encontrada na casa < dacorda : 2:

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    Os valores

    bsSem a clave no, se saberia quais notas tocarAs notas e7primem sons a pausas silencioCada &igura vale metade da antecedente e o dobro da seguinte. eja

    A semibreve vale ; tempos, a m(nima 9 e a seminima 6tempo. s- ter em mente e relao dobro metade. voc" s- vai ter certe+a que entendeu nos e7erc(cios do &inal do capitulo certoR

    amos colocar em pr%tica

    1rimeiro veremos como * que &icam os nomes das linhas e dos espaos

    +inhas:

    Espaos:

    0embrando que essa * a regio media dos sons$ para se escrever notas mais graves ou mais agudas usamos aslinhas e espaos suplementares.

    Soma dos valores

    A soma dos valores deve ser igual para todos os compassos

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    Como marcar

    4o compasso bin%rio um, dois4o compasso quartenario um, dois, tr"s, quatro4o momento * s- o que nos interessa

    A acentuao

    &eita de acordo com o tempo do compasso$ no ;N; por e7emplo temos

    6? &orte 9? e :? meio &orte e ;? &raco

    vamos a leiturae7erc(cio com as cordas ;? re e :? sol soltas

    %onto

    ponto de aumento * uma &igura colocada ao lado da nota e serve para aumentar a metade do seu valor.

    7emplossa nota vale um tempo ponto vale meio$ ento um tempo e meio

    So usados at* tr"s pontos que estudaremos mais pra &rente.

    +i#adura

    uma linha que liga uma nota na outra que tenha o mesmo som prolongando seu valor, tendo assim o mesmoe&eito do ponto.

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    'o cavaco

    A regio que usamos no cavaco * a seguinte

    Sendo necess%rio muitas ve+es 55oitavar55 algumas &rases uma ve+ que o mais grave que temos * a ;? corda re$portanto o cavaco * considerado um instrumento transpositor.Seria interessante &a+er e7erc(cios para decorar os nomes das linhas, espaos e valores das &iguras.

    ssas dicas vo pra voc" que j% sai por a( tocando. Oique ligado

    4a hora de comprar cabos, de pre&erencia a cabos 2 de plugs mais conhecidos como banana, p6D ,@S3 est*reo.bserve a ponta do plug$ deve ter dois riscos pretos dividindo o plug em tr"s partes.Se tiverem a oportunidade, e7perimentem ampli&icar o cavaco com micro&one2usado em gravaes3$ adi&erena * muita$ o problema * que d% muito va+amento e est% muito mais sujeito a realimentao, que nadamais * do que a &amosa 55 micro&onia55.

    4a hora de equali+ar, dei7e os equipamentos 55+erados55 ou seja sem equali+ao e comece tirando o que sobradepois pondo o que &alta.

    4o acredite em tudo o que os outros &aam veja voc" mesmo o que * bom ou ruim e tire todoaproveitamento disso pois mostra que alem de tocar, tem pleno conhecimento daquilo que tem nas mos valeuR

    Captulo *: +eituras e ,atidas

    Como dito anteriormente, esse FE4E CH@S BASEC j% esta tomando grande propores e criando situaesque j% saem um pouco do termo b%sicoNiniciante. 1ois bem, para concreti+armos tudo isso e de&initivamenteaprender U aquele ritmoWW ou XW aquela batidaWW * preciso lembrar do seguinte

    A di&erena entre aprender na marra e aprender com talento * que sem talento se aprende at* certo ponto e s-talento sem estudo no se tem um ponto pra chegar oVR

    Hsem a criatividade, aprendam com os discos velhos, ouam muito, toquem muito, imitem , e7perimentemnovos m*todos, pro&essores e ver% que o cavaquinho no se resume em U oitavasU certoR

    enham o h%bito da leitura mas 4Y viciem!

    4o * interessante tocar lendo alguma pea e condicionado a s- &a+er o que esta escrito, portanto seja ousado

    e disciplinado dentro de suas &unes.

    As leituras a seguir vo praticamente dei7ar Ucair a &ichaU nessa parte de teoria.

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    enha uma marcao como re&erencia e se poss(vel um metrInomo.

    sse * um trecho da musica Asa Branca. eja

    Antes de sair tocando qualquer pea d" uma lida antes ,observando as notas , os valores , os retrocessosen&im, tudo que tiver escrito.

    Ainda temos muitos detalhes pra estudar mas o considerado b%sico est% a(, que j% da pra se virar e entendercomo pode ser mais &%cil tocar musica como U gente grandeU.

    Batidas

    As duas batidas a seguir esto escritas nos compassos bin%rio e quatern%rio, o que mostra que podemosescrever de varias maneiras uma mesma coisa.

    4o se esqueam das dicas do comeo do cap(tulo e mos a obra.

    1rimeiro s- para bai7o depois alternando os movimentos.

    Captulo -: Es$alas: .arte II

    /amos conhecer um pouco mais sobre al#umas escalas 0

    scala maiorNdiatInica &ormada por intervalos de tons e semitons$ j% vista num dos cap(tulos anteriores

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    scala menor

    'atural ou anti#a

    harmonica :>? grau elevado meio tom

    $elodica :=? e >? graus elevados meio tom

    7emplos

    C ' b O G Ab B C

    C ' b O G A B C

    ainda temos os modos dessas duas ultimas que veremos em outra oportunidade.

    1e2a!3nica ou de tons inteiros:composta de intervalos de um tom entre duas notas

    Escala diminuta:sempre com intervalos de tom e semitom , que * di&erente do arpejo diminuto.

    Escala de acorde:triade P dissonancia

    1ara aplicar tudo isso * necess%rio conhecer cada som de cada escala, coisa que s- pega quem pratica muito etem pleno dominio das noes de intervalos justo, maior e suas alteraes, campo harmInico etc...

    ssa parte do curso nos leva para a area de harmonia e improvisao que nos da a possibilidade de mostrar at*onde vai a nossa criatividade, talento e ousadia$ coisas que no &altam para aqueles mestres que tantoadmiramos.

    4o basta ler$ tem que criar situaes que pintam duvidas$ s- assim ver% que j% tem um estilo proprio e j%desenvolve suas proprias habilidades.

    Captulo 1/: Se0un$ias

    Fuita gente me envia e#mail perguntando sobre as to &aladas sequ"ncias de acordes para se tocar os pagodesrai+. nto vamos &alar sobre esse assunto.

    ssas so as &amosas sequ"ncias que todos tem duvidas e consideram&undamentais para se tornar um bom XWtocadorWW.

    4o * bem por ai apro&unde nos estudos de campo harmonico que * justamentede onde vem as tais sequencias.

    eremos apenas tres modelos, e para saber os outros * so &a+er atransposio. Con&ira

    C "& Dm &

    C C& F Fm Em "& Dm &

    Cm C& Fm ,& E Fm &

    Captulo 11: Consideraes Finais

    Bom, pra encerrarmos o curso em grande estilo, irei &a+er aqui um apanhado do que considero importante noaprendi+ado do Cavaquinho. So perguntas que chegam a minha cai7a de e#mails e que o pessoal sempre tevecuriosidade em saber.

    Ai vo elas

    45 6ual a di!erena entre o cavaco e o ban7o8

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    banjo, em sua &orma original de tocar, e7ige uma maneira pr-pria em &uno de sua a&inao e sonoridadeserem apropriadas ) m8sica americana 2ja++, countrZ, etc...3

    Ao ser introdu+ido no pagode, o banjo passou a ter a mesma a&inao do cavaquinho2@, S0, SE e @ ou @,S0, SE, FE3, &a+endo com que sua &orma de tocar &icasse igual a dele. A 8nica di&erena entre eles passa a sera &orma de palhetar.

    95 6ue tipo de cavaco deve ser usado por um iniciante8

    iniciante * aconselhado a comprar um cavaco barato 2tonante3. 'epois que seu aprendi+ado progredir, eledeve comprar outro de melhor qualidade.'ependendo da condio &inanceira do iniciante, a compra de um bom cavaquinho, torna o aprendi+ado maisprodutivo. Aconselho o @o++ini.

    5 6ual a melhor !orma de eletri!icar o cavaquinho8

    sistema mais pr%tico * o captador de cavalete e o captador magn*tico. captador de cavalete consiste num &ilete magn*tico provido de um mecanismo em seu interior. ste &ilete *colocado no local onde &ica o rastilho 2pea &eita em osso, pr-7ima ao cavalete, por onde passam as cordas3. o captador magn*tico * uma pea retangular que se coloca na boca do cavaco, sob as cordas.

    ;5Em quanto tempo um iniciante alcana um est#io satis!at,SO+,S,&> e &>,SO+,S,$8

    A primeira, * a a&inao tradicional do cavaquinho, sendo utili+ada pela grande maioria. A segunda * muitoutili+ada por aqueles que, tendo aprendido primeiro a tocar violo, no querem ter o trabalho de aprender umnovo repert-rio de acordes num instrumento com a&inao di&erente. ocar nesta a&inao * o mesmo que tocarviolo sem as duas cordas mais graves, mas ela possibilita aos solistas um maior alcance nas notas maisagudas.

    ?5 6ual a import@ncia da disson@ncia8

    A relao acorde#melodia se d% em &uno da criao das melodias a partir de escalas dos acordes que soutili+ados. 4estes casos, quando um trecho da melodia &or criada a partir da escala >TP, este acorde * o queharmoni+ar% com preciso aquele trecho. 1odemos, neste caso, &a+"#lo com >, mas &icar% uma harmoni+aoUpobreU.

    5 Em qual re#io das cordas . mais correto palhetar8

    Ao se e7ecutar o acompanhamento de um pagode ou choro, a locali+ao das palhetadas &ica ao gosto de quemest% tocando, lembrando que a regra geral * palhetar sobre a boca do cavaquinho. A mudana para outrasregies deve se dar para incrementar a interpretao em algumas passagens.

    Final: (rmino do Curso

    l% galera amiga. En&eli+mente chegamos ao &inal do nosso Fini#Curso de Cavaco. 1ara um Fini#Curso n-s&alamos de todos os assuntos importantes pra sua iniciao e pro&issionali+ao. 'esde o 55 basico55, pratica eteoria, campo harmonico, escalas, leitura, ritmos, etc, etc.

    0ogicamente pra que esse Fini#Curso serve apenas para voc" que desconhecia a arte do Cavaco, ter umaintroduo nessa aprendi+agem. Claro que tem muito mais coisa a &alar. Fas basicamente pra quem quer tocarcavaco, isso ai j% * uma grande base.

    1eo a todos que depois da leitura desse rico material, entre em algum Curso para poder aprender outrascoisas e se apro&undar mais no Cavaquinho. 4o desista de tocar o instrumento que voc" gosta. 1or mais queele seja di&(cil, tenha bastante paci"ncia, pois s- com ela que chegamos aonde queremos.