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pág. 06 IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT pág. 02 pág. 08 Editorial A Importância da Comunicação da SBACV-SP com Seus Associados Reunião Científica Confira os trabalhos que serão apresentados. Data: 29.06.06. Fique por Dentro Primeiro módulo do V Curso de Ecografia Vascular, realizado nos dias 09 e 10 de junho. Indice Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • N o 68 • Junho 2006 CURSO DE ECOGRAFIA CONSOLIDA-SE COMO UM IMPORTANTE EVENTO DA SBACV-SP

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IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT

pág. 02 pág. 08

EditorialA Importância da Comunicaçãoda SBACV-SP com SeusAssociados

Reunião CientíficaConfira os trabalhos que serãoapresentados. Data: 29.06.06.

Fique por DentroPrimeiro módulo do V Curso deEcografia Vascular, realizadonos dias 09 e 10 de junho.

Indice

Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • No 68 • Junho 2006

CURSO DE ECOGRAFIA CONSOLIDA-SE COMO UM

IMPORTANTE EVENTO DA SBACV-SP

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Editorial Diretoria Biênio 2006-2007

Presidente - Valter Castelli Júnior1° Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva2º Vice-presidente - Erasmo Simão da SilvaSecretário-geral - Álvaro Razuk Filho1º Secretário - Adilson Ferraz Paschôa2º Secretário - José Dalmo de Araújo FilhoTesoureiro-geral - Candido Ferreira Fonseca1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira2º Tesoureiro - Marcelo Rodrigues Souza MoraesDiretores científicos - Calógero Presti Ivan Benaduce CasellaDiretores de publicações - Alexandre Fioranelli

Celso Ricardo B. NevesDiretores de eventos - Regina de Faria B. Costa Winston Bonetti YoshidaDiretores de defesa profissional - Rubem Rino

João Antonio CorrêaDiretor de informática - Alberto Kupcinskas Jr.Diretores de patrimônio - Adnan Neser

Nilo Mitsuru Izukawa

DEPARTAMENTOS

Arteriologia - Nelson WoloskerFlebologia - Rogério Abdo NeserLinfologia - Henrique Jorge Guedes NetoAngiorradiologia - Felipe NasserCirurgia Experimental - Ana Terezinha GuillaumonCirurgia endovascular - André Echaime V. EstenssoroUltrassonografia vascular - Robson B. MirandaCateteres - Sérgio KuzniecAcessos vasculares - Fabio LinardiEducação médica continuada - Vanessa Prado dos Santos Walkíria Ciappina Hueb

SECCIONAISABC - Sidnei José GalegoCampinas/Jundiaí - José Luiz CataldoRibeirão Preto - Luiz Cláudio Fontes MegaSantos/Guarujá - Rubens Palma FilhoTaubaté - Ricardo Augusto de Paula PintoMarília - Claudio Lança FabronSão José do Rio Preto - Alexandre Maieira AnacletoSorocaba - Ovanil Furlani Jr.Botucatu/Bauru - Constantino José SahadePresidente Prudente - Fernando José Fortunato

CONSELHO CONSULTIVOAntonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenCid J. Sitrângulo Jr.Emil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos ReisPedro Puech LeãoRoberto SacilottoWolfgang Zorn

Diretor de arte - Maurício Gioia [email protected]

Jornalista Responsável - Adriano Vanzini - MTb 31.126

Dr. Alexandre FioranelliRua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo

CEP: 04571-180Tel/Fax.: (5511) 5505-1915

e-mail: [email protected]

Dr. Celso Ricardo Bregalda NevesRua Barata Ribeiro, 490, cj. 113 - Cerqueira César

CEP: 01308-000Tel/Fax.: (5511) 3123-5606 / 3237-0715

Permite-se a reprodução de textos desde quecitada a fonte.

Acesse: www.sbacvsp.org.br

e-mail: [email protected] Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso

São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904Tel./Fax.: (5511) 5087-4888

Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br

Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhos

científicos, eventos a serem divulgados para:

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO DA SBACV-SPCOM SEUS ASSOCIADOS

Dr. Valter Castelli Jr.Presidente da SBACV-SP

Desde os primórdios tempos ohomem se reúne jun to aos seussemelhantes e se distribui em diferentessociedades no planeta Terra. Tal fatoocorre pela grande capacidade deentender a linguagem do próximo,qualquer que seja ela e desta formapropic iar t rocas de informações,conhecimentos, fortalecer laços etendo como produto final o sedimentoe o c resc imento des tas mesmassoc iedades . A inda que ha jadesavenças e desentendimentos,muitas vezes culminando com açõesgrotescas e bárbaras exemplificadaspor a tos te r ro r i s tas e guer rassangren tas , permanece acomunicação vo l tada para acompreensão e o entendimento, comoa única so lução para os nossosproblemas.

Ass im meus amigosassociados da SBACV-SP, extensivotambém a todos os associados dasdemais regionais e, portanto, danossa Nacional, reitero a necessidadede utilizarmos todas as armas possíveisde comunicação para que possamosminimizar a distância, dialogar econduzir informações a todos osassociados, possibilitando assim umdespertar até mesmo daqueles maistímidos.

Nos últimos 5 anos a Regionalde São Paulo vem se esforçando eprocurando aprimorar os diferentescanais de comunicação com os seusassociados. Possuímos cursos deeducação médica con t inuada,disponibilizando aos associados aoportunidade de incrementarem seusconhecimentos, não só no planobásico da Angiologia e CirurgiaVascular, como também, nas Áreas deAtuação da Ecograf ia e CirurgiaEndovascular. Exemplos clássicos são

os Encontros anuais São Paulo deCi ru rg ia Vascu lar e o Curso deAtua l i zação em parcer ia com aAssociação Paulista de Medicina, queocorre em 6 módulos distribuídos aolongo do ano. O Curso de Ecografiacom aplicabilidade vascular ocorresemestralmente. As reuniões científicasmensais estão muito proveitosas eagora acessíveis a todos através daInternet, integralmente em nosso Site.Por falar em Internet e "nosso site",creio ser este canal mundial umaverdadeira "mina" de comunicação,não só fo rnecendo in fo rmaçõesdiversas, mas dando também, apossibi l idade de um "feed back",garantindo a possibilidade de umretorno dos nossos associados e atémesmo do público leigo. No entanto,"a menina dos olhos" em comunicaçãoda Regional, vem sendo o BoletimMensal, que contém um conteúdo deinformações das mais diversas, comconotacão não só educac iona lenvolvendo resumos dos principaiseventos médicos, cursos e reuniões,mas também marcante e com artigosna esfera da defesa profissional etambém social. Vem sendo produzidomensalmente, lançado sempre emtempo hábil e, portanto, atualizado,além de chegar às mãos de 2.500Associados de todo o Brasil. EsteBo le t im permi te também quepossamos manter viva uma parceriacom as d i fe ren tes empresas elaboratórios que atuam no âmbito daCirurgia Vascular. Necessitaria apenasde um reg imento própr io quenorteasse a sua ética e legalidadepara que não houvesse conflito deinteresses, que eventualmente venha apor em risco o caráter ideológico eidôneo a que se propõe.

Nos bastidores desses canaisde comunicação estão "soldados"fe r renhos e lea i s que cumpremdignamente a sua função, dando omelhor de si em prol de um objetivomaior, que é o fortalecimento danossa Associação Médica particular.

A todos vocês nossa estima econsideração!Um abraço.

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Gostaria de me retratar perante oscolegas e principalmente frente ao Prof. Dr. EmilBurian por ter esquecido de colocar sua opiniãocomo a primeira sobre as gravações dasreuniões científicas. O Prof. Emil me ligou logoapós a inclusão dos vídeos no site da regionale log iando a r ea l i zação i novado ra , apossibilidade de colegas que estão distantesassistirem as apresentações, e principalmente,a democratização que isto representa.

Nós da d i r e to r i a da SBACVSPagradecemos os elogios e o apoio dos colegase do Prof. Emil que sempre apóia as inovaçõestecnológicas que beneficiem os associados.

Novas opiniões sobre os vídeos:Pa rabéns , e xce len te t r aba lho -

AnônimoAcredito ser um dos maiores ganhos

da nossa Sociedade. Permite não só assistir commais critério como no caso de não se conseguirparticipar da reunião assistir aos vídeos. É umaforma de documentação além de ser um meiode divulgação e qualidade. Adredito quedevemos sempre fazer nos questionar quandonos filiamos a uma sociedade: o que posso fazerpor ela e o que ela pode fazer por mim?Certamente dispor das reuniões, aulas, algunscursos no site da Sociedade irá aumentar os

acessos ao s i te , d ivu lgá- la, podendo set rans fo rmar numa re fe rênc ia se ja pa raestudantes, colegas, pacientes... Parabenizo estaidéia e que continuemos podendo dispor desteinstrumento. - Regina

Ótima idéia, pois por enfrentarmosintercorrencias inesperadas, perdemos asreuniões. - Simão Raicher

Excelente iniciativa. Parabéns. Seriafantástico se todos fossem disponíveis em umabiblioteca virtual. - Evandro Luiz Dupont

Excelente para os sócios do interior,que têm di f iculdade para comparecer àsreuniões na Capital. Parabéns e muito obrigada!- Irene Akie Matsui

Acho muito importante que sejamrealizadas as gravaçoes e disponibilizando nainternet facilita em muito o nosso acesso a fontesde reciclagem, principalmente nós do interiorque temos muita dificuldade em ir ate Sp paraassitir as palestras. - Fábio Roberto Gallette

Sou Cirurgião vascular I tumbiaraGoiás , p reocupo mui to em a tua l i zaçãosobretudo para os temas da nossa rotina, e sabero que há de novo em avanços tecnologicos,para nos orientar para onde encaminharmosnosso paciente que não pode ser tratado poraqui. Gostei muito da ideia da sbacvsp de

passar o que há de melhor, para o mundo !!! -Dr Vinan del mar Cir Vascular em Itumbiara Go.

Parabens !!! é tudo que precisa o cirvascular que está no interior do Estado e doPa í s . Fina lmen te é u t i l i zado o me io decomunicação mais rápido e eficaz para finseducativos em nivel Superior!!! Parabens. Vamoscolocar este evento como o inicio, e não comoum fim. - Vin-Itb-Go

Trabalhos como este torna o associadomais refém da anuidade, pq é tão bom para serverdade, que ninguém mais em sã concienciadeixará de fazer a sua contribuição anual, pqestá percebendo um bom retorno de seuinvest imento na sbacvsp. parabens ! Soucontribuinte da sbacv-go, por enquanto estamosno jornalzinho e reuniões cientificas que nãopodemos comparecer devido a distancia. Vin-Itb-Go

Importante iniciativa , o que permiteos associados, especialmente do interior,participar e ter acesso ao conteúdo dos diversostemas apresentados, bem como poder assistiraos debates dos experts do assunto. Parabénsao departamento de informática. - SIDNEI JOSEGALEGO

Dr. Alberto Kupcinskas Jr.

Diretor de Informática

Espaço Aberto SOBRE OS VÍDEOS DAS REUNIÕES DA REGIONAL SÃO PAULO

Diretoria de Defesa Profissional

UTOPIA OU REALIDADE?

A soc iedade bras i l e i ra , e mu i tosmédicos, desconhecem as principais causasbásicas de desmando no exercício profissionalde alguns Médicos, e da decadência, muitasvezes, da Medicina brasileira, na prática.Vamos tentar explicá-las:

A Constituição brasileira garante aocidadão que cursou seis anos de Faculdade deMedicina, praticá-la, literalmente, e livremente,em qualquer área clínica ou cirúrgica, semnenhuma obr iga tor iedade de t re inamen toadequado para responder por umaespecialidade, ficando, apenas, responsável,eticamente, judicial e criminalmente, pelos seuserros cometidos, ou, se livrando deles pelos seusacertos.

A falta da aprovação do Ato Médicono Congresso Nacional, que definiria, de umavez por todas, as atribuições de um Médico,vem sendo bo ico tada por po l í t i cosdes in fo rmados , ma l i n tenc ionados ,protecionistas. Is to porque o Enfermeiro, oPsicólogo, o Fisioterapeuta quer liberdade paraexaminar o paciente, pedir exames e prescrevermed icamen tos pa ra o t ra tamen to daenfermidade. Costuma-se dizer há séculos:"cada macaco no seu galho". Desnecessário setorna dizer sobre a importância do entrosamentoe a interdependência dessas profissões, sem quenenhuma invada a área da outra, para o bemda ciência, do profissionalismo, e do paciente.

A criação indiscriminada de novosCursos de Medicina, sem critérios estatísticos,c ien t í f i cos , es t ru tu ra i s , i nd i spensáve i s ,abar ro tando o mercado de p ro f i s s iona i sdespreparados, com riscos para estes e para apopulação, den igre a respe i tab i l idade daMedicina brasileira, e a população sofre comisso.

Prof. Dr. Celso Nunes Nass i f, ex-Presidente da AMB, através de uma pesquisa,informou: "58 novos cursos de medicina foramcriados somente no ano de 2000, somando 3446

Dr. Rubem RinoMembro do Departamento de

Defesa Profissional da SBACV-SP

vagas; das 155 escolas médicas brasileiras,55,48% são particulares; há novas estratégiaspara expandir a oferta de diplomas de medicina,com ampliação do número de vagas nos cursosjá existentes, com novas turmas em agosto. Nesteséculo foi aberta mais do que uma escolamédica por mês, autorizado pelo Ministério daEducação, com interesses políticos, que nãocessarão enquanto não houver uma posiçãofechada da categoria médica. Minas Gerais é oEstado campeão de abertura de escolas médicas.Internacionalmente, o Brasil (180.000.000 dehabitantes) é campeão, frente à China que tem150 cursos para 1,3 bilhão de habitantes, Índia(140 cursos e 1,07 bilhão de habitantes), eEstados Unidos (127 cursos e 278 milhões dehabitantes)." O Brasil tem 310 mil médicos ematividade e cerca de 12 mil vagas por ano. ODiretor científico da AMB, Prof. Dr. GiovanniGuido Cerri, comentou "que muitos professores"de escolas diferenciadas atuam em escolas demá qualidade, apoiando esse "comércio", emuitos alunos brasileiros que estudam medicinaem cursos de outros países, muitas vezes, sem aadequada qua l i f i cação para a rea l idadebrasileira. Não se trata mais de lutar contra aabertura de novas escolas, mas, s im, pelofechamen to das que não têm as mín imascondições de ensino médico." - Fonte: JAMB -no 1342 - 05/06-2006".

Se o Conselho Federal de Medicina,os Conse lhos Reg iona i s de Med ic ina , asAssoc iações Es tadua i s de Med ic ina , aAssoc iação Méd ica B ras i l e i ra , pudessemconvencer o Congresso Nacional e o Presidenteda Repúb l i ca , a mudar a Cons t i t u i çãobrasileira, com o Ato Médico aprovado, quandopassaria constar que: não basta ter um diplomade Médico para exercer a Medicina; exige-se,também, uma Res idênc ia Médica em umainst i tuição credenciada, uma Residência naEspecialidade escolhida, Título de Especialistaaprovado em concurso; Óbvio ululante, de há

mui to comen tado e de fend ido, porém,obstaculizado pelo governo.

Se essas mesmas entidades de Classeconseguissem aprovar um Código de Ét icaMéd ica ma i s r igoroso, p ro ib indo aau topromoção desva i rada do méd ico ,permi t indo- lhe, apenas, uma entrev is ta deesclarecimento genérico, não promocional, compunições severas e imediatas, se desrespeitadasas regras, através de um tribunal de pequenascausas, para os transgressores; A Bíblia diz, nasua versão condensada: "Não fazer ao próximoaquilo que não gostaria que fosse feito a sipróprio".Se fosse aprovada pelo Congresso Nacional umacomis são Pe rmanen te compos ta pe losPresidentes em exercício dessas Entidades deClasse, com plenos poderes de decisão, parareal izar uma aval iação das Faculdades deMedicina exis tentes, readequando as boas,fechando as ruins;

Se o salário, em tempo integral, deum Professor de Faculdade de Medicina, emgeral, fosse de sessenta salár ios mínimos,R$21.000,00, já descontados os impostos,atrairia os mais bem qualificados; Se fos se conced ida a cada En t idade deEspecialidade, poderes para julgar e punir oMédico infrator, seu associado;Se houvesse uma união das Sociedades deEspecialidades para agirem, conjuntamente,contra todo e qualquer desrespeito ao Códigode Ética Médica, supervionado pelo CREMESP;

Se todos esses SE , se to rnassemrealidade, que maravilha, que outra medicinabrasileira estaríamos oferecendo a populaçãode todas as classes sociais. Não seria utopia,mas, s im, real idade. Vamos perseguir essesonho!

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Patients with abdominal aortic aneurysms: are we missing the opportunity for cardiovascular risk reduction.GM Lloyd et al. Leicester, England.

J Vasc Surg 2004;40:691-7

Introdução: Os medicamentoscomo an t i -agregan tes p laque tá r ios ,estatinas, B-bloqueadores e os inibidoresda enzima de conversão da angiotensinareduzem o r i s co de even tosca rd iovascu la re s e mor ta l i dade empacientes com manifestações específicasde doenças cardiovasculares associadasa fa to res de r i s co . Doença a r te r ia loc lu s i va , em pa r t i cu la r, doençaco rona r i ana , e s t ão a s soc iadas aosaneurismas da aorta abdominal e sãoresponsáveis pela redução da expectativade vida destes pacientes. O objet ivodeste estudo foi investigar a prevalênciade doença cardiovascular e fatores derisco em pacientes portadores de AAA.Em particular, o número de pacientes emque a terapêut ica farmacológica fo ii nd i cada e o número de pac ien te s

recebendo plenamente esta terapêutica.Métodos : E s t e é um es tudo

retrospectivo de 313 pacientes com AAA,oriundos de Leicestershire, no período de15 meses, entre setembro de 2002 edezembro de 2003.

Resul tados : Os dados quepermitiram apurar a indicação de anti-agregantes p laquetár ios e es ta t inasestavam disponíveis em 262 pacientes(84%) e de B-bloqueador e inibidor daenzima de conversão da angiotensina em313 (100%). Um agente anti-plaquetáriofoi indicado em 242 de 262 pacientes(92%), uma estatina foi indicada em 196de 262 pacientes (75%), B-bloqueadorfoi indicado em 107 de 313 pacientes(34%) e inibidor da enzima de conversãofoi indicado em 178 de 313 (57%). Empacientes com indicação, 146 de

242 (60%) estavam usando ant i-agregante, 81 de 196 (41%)usavam estat ina, 41 de 313 (38%)usavam B-bloqueador e 69 de 313(39%0 estavam usando in ib idorenz imát i co .

Conclusão : A s doençascardiovasculares, onde a terapêut icafa rmaco lóg i ca r eduz a s t a xa s demor ta l i dade , são p reva len te s nosportadores de AAA. Este estudo mostraque esta terapêutica é subutilizada nestespac ien te s e pode se r amp l i ada eme lho rada com pos s i b i l i dades deredução de mortal idade e morbidadenesta população.

Tradução do abst ract : D r.Erasmo Simão da Silva

Artigo Comentado

COMENTÁRIOS:PROF. DR. BRUNO CARAMELLI (Professor Associado do Depto. de Ccardiopneumologia da Universidade de São Paulo / Diretor da

Unidade Clínica de Medicina Interdisciplinar do InCor - HCFMUSP)DRA. DANIELA CALDERARO (Médica Assistente da Unidade Clínica de Medicina Interdisciplinar do InCor - HCFMUSP)

Lloyd e colaboradores ficaram, aum só tempo, desapontados e frustradoscom os resultados de sua investigaçãorealizada no Departamento de Cirurgiado Hospital em Leicester no Reino Unido.Entre 2002 e 2003 foram analisados 313ind i v í duos com o d iagnós t i co deaneurisma de aorta abdominal (AAA) queestavam aguardando ou já tinham sidosubmet idos à in te r venção c i rú rg i cavascu la r. Os au to re s p rocu ra ramdeterminar na população estudada qualo percentual de indivíduos que t inhaindicação e quantos estavam recebendomedicação para prevenção secundáriada aterosc lerose. A inves t igação fo itarefa importante, considerando que oaneurisma de aorta abdominal sustentao título de uma das temíveis complicaçõesda a te ro sc l e ro se , a doença querepresenta o mecanismo comum a todasa doenças circulatórias, a maior causade morte no mundo atual. O que osautores provavelmente não esperavam foiencon t ra r uma popu lação mu i tonecessitada de medicamentos ou, emoutras palavras, extremamente doente:92%, 75% e 57% e 34% dos indivíduost i nham ind i cação de recebe r,r e spec t i vamen te , an t i -ag regan teplaquetário, estatina, inibidor da ECA oube ta -b loqueado r. Mas o que ma i ssurpreendeu os autores fo i observardaqueles que tinham indicação, poucosestavam, efetivamente, recebendo estasmedicações (60%, 41%, 39% e 38%

respectivamente).Os autores concluem que apesar

da fo r ça da a s soc iação en t r e od iagnós t i co de AAA e doençacardiovascular o tratamento preventivodesta última está aquém do desejável.Além disto, sugerem que o cirurgiãovascular é um profissional apropriadopara iniciar este tratamento uma vez quemuitos dos pacientes com AAA provemde centro de atendimento primário dasaúde e não são acompanhados porcardiologista.

Os au to res não d i scu tem asrazões que explicam a inadequação dot ra tamento apesar de mencionarem,brevemente, que os efeitos colaterais sãoraros, o que caracteriza a segurançadeste tratamento e não representa umajustificativa plausível para evitar o seuuso.

Pesqu i sa s an te r io re s quemostraram resultados semelhantes empacientes que sobreviveram a um infartodo miocárdio apontam outras razões:

• Desconhecimento, por partedos médicos, do tratamento adequado;

• Receio de efeitos colaterais porparte dos médicos

• Baixa aderência ao tratamentomedicamentoso por parte dos pacientesem função do custo e do receio de efeitosadversos;

• Compar t imen ta l i zação damedicina.

Consideramos importantes todas

as ra zões ac ima , que devem se rso luc ionadas o ma i s r ap idamen tepossível por meio de métodos de ensinoe informação para médicos e população.Entretanto, o último item merece atençãoespecial. O fantástico crescimento doconhecimento ocorrido nos últimos 30anos p ropo rc ionou uma supe r -especialização do médico. Profissionaistornaram-se médicos de rins, corações,ú te ros e anexos , es tômagos , ossos ,mentes e vasos. Com os olhos voltadospara a doença principal, perdemos emgrande parte a visão do conjunto. Aatenção médica primária passou para osegundo p lano . E mu i ta s ve ze sdiagnosticamos uma complicação comoum infarto do miocárdio ou um acidentevascular cerebral que poderia ter sidoev i tada se a prevenção t i vesse s idoin i c i ada em tempo háb i l . O r i s cocardiovascular pode ser estimado rápidae fac i lmen te pe lo í nd i ce de r i s cocardiovascular de Framingham que podeser encontrado na internet no site http://p r e v e n c a o . c a r d i o l . b r / t e s t e s /Risco10anos/. Quando for estabelecidoo r i s co ca rd iovascu la r e l e vado , otratamento preventivo deve ser iniciadoimed ia tamen te . E x i s t em D i re t r i ze sbras i le i ras que podem a judar nes tetrabalho (http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2001/77Supl-III/default.asp).

Não mais o que esperar: tiremos estetoscópios da gaveta e mãos àobra!

"O que os olhos não vêem o coração não sente"

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Espaço Científico

ECOGRAFIA VASCULAR - APRENDIZADO E AUDITORIAMui tas das f ron te i ras

estabelecidas ao limite de atuação nosistema circulatório tiveram suas barreirasquebradas nas úl t imas décadas. Apujante evolução da cirurgia vascular,seja no conhecimento fisiopatológico,quanto no diagnóstico e terapêuticaclínica ou invasiva foram marcantes enos obriga a constante reavaliação denossas habilidades e interesses. Asmelhoras técnicas e dos resultados dasrevascularizações dos diversos territórios,a melhora da qualidade dos métodosd iagnós t i cos e a evo lução dosprocedimentos no sentido de menorinvasão, tornaram nossa especialidadeum campo de p rovas para novasabordagens que permitiram, no cômputofinal, uma avaliação positiva e coerentedos resultados obtidos.

O surgimento des tas novasferramentas de investigação e terapêuticanos obriga a acrescentar no nossoarsenal intelectual novos conhecimentose at r ibutos para acompanhar es taturbulenta evolução.

Neste contexto, o ul t ra-somvascular ocupa um espaço importante naabordagem investigativa e terapêuticanas afecções vasculares. Não só comométodo de diagnóstico que, em nossomeio, estabelecido há pouco mais deuma década, tem se mostrado emconstante melhoria de acurácia, comoum instrumento de pesquisa da doençacardiovascular. Através de abordagensnão invas i vas na pesqu i sa dafisiopatologia das disfunções do sistemaarterial (avaliação da função endotelial)e como preditor de risco de doençaarterial coronariana (medida do complexomédio-int ima da carót ida comum),inves t igamos o in í c io da doençaaterosclerótica. No sistema venoso,ajuda a compreender a hemodinâmicavenosa e suas repercussões nafisiopatologia da doença varicosa e, decerta forma, facilitou o diagnóstico dadoença trombótica venosa, até então dedif íci l confirmação diagnóstica pornecessitar de abordagem invasiva ouacreditar no diagnóstico clínico, quehoje sabemos errávamos entre 30% e50% das vezes.

Nos centros onde o ultra-somvascular imiscuiu-se à clínica vascular,e principalmente onde um ou mais deseus cirurgiões dedicou parte do seutempo para aprender e incorporar asinformações extraídas do exame vascularnão invasivo à rotina do serviço, houveum rico desenvolvimento de novas

abordagens ; inc lus i ve supr indodeficiências causadas pelo inadequadof inanc iamento da saúde púb l i ca ,hipertrofiando sua capacidade diagnósticapara suprir a falta de outros métodos deinvestigação e abrindo portas para umaabordagem de orientação terapêutica maisadequada para pacientes com limitaçõespara real i zação de out ros métodosd iagnós t i cos . A h ipe r t ro f ia des taabordagem deve-se em parte pelo melhorconhec imen to de ana tomia ehemodinâmica na fisiopatologia dasdoenças vasculares pelos angiologistas /cirurgiões vasculares o que facilitou oaprendizado do método ecográfico.

A par t i r do momento que aecografia vascular ocupou um lugarimprescindível no arsenal vascular, houvea necess idade de incorporar es tesconhecimentos à formação regular doespecialista, introduzindo o ensino doultra-som vascular aos residentes deangiologia e cirurgia vascular à cargahorária dos programas de residênciamédica. Em alguns grandes serviços, oresidente de angiologia e cirurgia vascularjá termina a residência médica comformação em ecogra f ia vascu lar osuficientemente consistente que lhe permiteque sua primeira opção de trabalho naárea vascu la r se ja , mu i tas vezes ,realizando exames ecográficos.

En t re tan to há um grandecontingente de especialistas vasculares quenão tiveram a oportunidade de obtertreinamento específ ico em ecografiavascular, seja porque terminaram seusprogramas de residência há mais tempo,ou porque em seus serviços de origem ouatuação a ecografia vascular está fora dosdomínios da nossa especialidade. Paratanto, há a necessidade de criação decentros de treinamento específicos na áreade habilitação da ecografia vascular comdoppler, aos moldes do que já vêmacontecendo com a cirurgia endovascular.Entretanto estes cursos devem ser balizadospor grupos com experiência na área e umprograma curricular que incorpore toda agama de atuação da ecografia no âmbitoda clínica vascular, com auditoria dosresultados obtidos, interação eco-cirúrgicae participação ativa do treinando na rotinado serviço onde está realizando seutreinamento. Desta forma, estaremosconfiantes de que poderemos oferecer umensino adequado e comprometido com asboas práticas médicas, sem que o aspectocomercial predomine. Este regime deformação poderia ser complementado comcursos de imersão de curto prazo para

colegas que já possuem os requisitosbásicos incorporados e gostariam dese aprofundar mais nos aspectosavançados dos p roced imen tosdiagnósticos e terapêuticos. Assimteríamos diversos níveis de formaçãoque forneceria mão de obra comformação adequada tan to pararealização de diagnósticos regulares emclínicas e consultórios, quanto para amanutenção e ampliação dos centrosde ponta como reverberadores notreinamento ecográfico vascular.

A ecogra f ia vascu la rultrapassou os limites impostos pelasparedes e a penumbra das salas deexames e invadiu, de forma indeléveloutras áreas do hospital, unidades deterapias intensivas adulta e pediátrica,unidade coronariana, praticamentetodas as outras clínicas médicas ec i rú rg i cas , p ron tos - socor ros eprincipalmente, os centros cirúrgicos,hemodinâmica e nossos consultórios,permitindo maior grau de autonomia aoprofissional da medicina vascular. Jánão é mais utopia a presença do ultra-som no f im de uma c i ru rg ia derevascu la r i zação para ava l ia r aadequação da derivação ou a quaseobrigatoriedade do controle ecográficonas cirurgias de varizes com endolaser.As angioplastias ecodirigidas ou eco-acompanhadas oferecem informaçõesadicionais sobre os resultados dosproced imen tos . Ind icações derevascularização de membros inferiorese endartercetomias carotídeas baseadasem ultra-som também são factíveiscomo já mostram diversos estudos.

Portanto, devemos considerarque a ecogra f ia vascu la r es táincorporada à prática vascular e osme lhores resu l tados e maio rreprodu t ib i l idade devem se rpe r segu idos e se rão f ru tos dotreinamento adequado e auditoriacontínua.

Dr. Robson Barbosa de MirandaDiretor do Departamento de Ultra-som

Vascular da [email protected]

Ohannes KafejianTitular da Disciplina de Angiologia e

Cirurgia Vascular da Faculdade deMedicina do ABC

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Fique por Dentro

V CURSO DE ECOGRAFIA VASCULAR - MÓDULO I: EXAMES VENOSOSO pr ime i ro módu lo do V

Curso de Ecografia Vascular da nossaregional ocorreu nos dias 9 e 10 dejunho de 2006 e obteve resultadosacima das expectativas. Utilizando asmodernas dependências do Centro deEs tudos Jose da S i lva Guedes doHosp i ta l E s tadua l Mar io Covas ,obtivemos a presença dos 52 alunosin sc r i to s , a l ém da p re sença deconvidados da SBACV-SP, diretoriadaquele hospital e palestrantes.

Este módulo foi coordenadope lo Depar tamento de Ul t ra-somVascu la r des ta reg iona l e pe laDisciplina de Angiologia e CirurgiaVascular da Faculdade de Medicinada Fundação ABC.

mapeamen to de pe r fu ran te s eprocedimentos venosos guiados porultra-som foram abordados na formade aulas. Foram responsáveis porestas aulas os Dr. Robson Barbosa deMiranda e Dra. Priscilla Sarmento, daFaculdade de Medicina do ABC eHospital do Servidor Público Estadualde São Paulo; Dr. Roberto Yamassakie Dra. Andréa Kafejian-Haddad, daFaculdade de Medicina do ABC; o Dr.Fernando Luis Soma, do Hospital doServ idor Públ ico Es tadual de SãoPaulo e o Dr. Rogério Abdo Neser, daFacu ldade de Medic ina da SantaCasa de São Pau lo . A inda umapa le s t ra sob re a neces s idade deava l iação do s i s t ema venosoprofundo com o ultra-som doppler emvarizes não complicadas e, uma mesaredonda sob re p roced imen tosvasculares invasivos eco-dirigidos, nosquais o Dr. Ivan Casella, Dr. EdsonNakamura e Rona ldo Daud t , doHospital do Servidor Público Estadualde São Paulo demonst raram suasexper iências respect ivamente commás-formações vasculares, implantede filtro de veia cava e escleroterapiacom espuma guiados com ultra-som.O clima de informalidade permitiucom que alunos e professores do cursot rocas sem in fo rmações va l io sas .Apesar da grande abertura ao debatee quest ionamentos, houve relat ivapontualidade evitando que o cansaçoatrapalhasse o aprendizado.

15 pac ien te s se l ec ionadosp rev iamen te . Os equ ipamen tosutilizados foram os emprestados pelopatrocinador do curso e os cedidospela diretoria do hospital.

Houve in te ração en t re ospa t roc inadores e os a lunos quet i ra ram suas dúv idas e pude ramexperimentar os equipamentos emexposição.

Apesa r de o cu r so t e rfundamen ta lmen te ab rangênc iareg iona l , com a p re sença derepresentantes de pelo menos 18municípios do estado, teve o prazerde receber colegas de outros estados,o que abrilhantou ainda mais o eventoe pe rmi t i u t roca r i n fo rmações eexperiências num âmbito mais amplo.A programação deste módulo deuên fase aos aspec tos bás i cos daecografia vascular venosa, reforçandoos conceitos primordiais e angularespa ra a co r re ta i nves t igação einterpretação das imagens e análiseshemodinâmicas.

Com uma carga total de 12horas/aula este curso teve o privilégiode já con ta r 6 pon tos pa rarevalidação dos Títulos de Especialistaem Angiologia, Cirurgia Vascular eHabilitação Específica em EcografiaVascular com Doppler. Foi divididoem duas par tes teór icas onde osconce i to s bás i cos de ecogra f iavascu la r com dopp le r, doençavar icosa, doença t romboemból icaaguda e antiga, insuficiência venosacrônica, d i f icu ldades encont radasduran te o exame, mapeamen tovenoso pa ra revascu la r i zação ,documentação e protocolos clínicos,

Dr. Robson Barbosa de MirandaDiretor do Departamento de Ultra-som

Vascular da [email protected]

O ponto alto do curso ocorreuna tarde do dia 10 de junho, quandoapós o de l i c io so a lmoço noconfortável café do hospital, foramrealizados os procedimentos práticoscom demons t rações dos d i ve r sosexames ecográ f i cos venosos . Osalunos do curso foram divididos em5 grupos que, moni torados pelosp ro fe s so re s do cu r so , pude ramobservar, acompanhar, complementaras informações e tirar suas dúvidasdurante a realização de exames em

A SBAC V-SP ag radece aoProfessor Ohannes Kafejian, Titularda Disciplina de Angiologia e CirurgiaVascular da Faculdade de Medicinada Fundação ABC, pelo esforço een tus ia smo empreend ido pa ra osucesso do evento. À diretor ia doHosp i ta l E s tadua l Mar io Covas ,representados pelo Prof. Dr. MiltonBorrelli e pelo Dr. Vanderley da SilvaPaula e pelo Superintendente daquelain s t i t u i ção o Dr. Gera ldo Rep leSobr inho , pe lo apo io i r r e s t r i toreceb ido , com a ces são de suasinstalações para realização do curso.

Com o sucesso obtido nestecurso, o Departamento de Ultra-somVascular da SBACV-SP sente-se maisestimulado para o Módulo II: ExamesArteriais que deverá ser ocorrer nap r ime i ra qu in zena de se tembropróximo.

Sen t imos-nos e s t imu ladostambém a nos candidatar a sede doI I I CONGRESSO BRAS I LE IRO DEECOGRAFIA VASCULAR que deveráocorrer em 2008. Achamos que nossaregional está pronta para receber osco legas ang io log i s tas , c i ru rg iõesvasculares e radiologistas de todo oBrasil interessados no aprimoramentoda ecografia vascular.

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Na noite do dia 25 de maiotivemos a reunião científica da SBACV-SP na Faculdade de Ciências Médicasda Santa Casa de São Paulo. Apesardo c l ima f r io , mais uma vez oanfiteatro Prof. Emílio Athiê f icoulotado para a apresentação dostrabalhos científicos.

Dr. Celso Ricardo B. NevesDiretor de Publicações da SBACV-SP

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REUNIÃO CIENTÍFICA DE MAIO 2006

Neste mes realizamos a nossa

reunião científica do mes na cidade de

Jau coordenada pelos colegas vasculares

daquela cidade, com a intenção de

mobilizar mais a nossa Seccional tendo

uma participação maior de todos; o que

Dr. Constantino José Sahade

Presidente da Seccional Botucatu-Bauru

do tratamento oncológico.

Após a reunião fomos a um

jantar sempre com o patrocínio do Lab.

LIBBS.

Aos colegas da nossa Seccional

queremos lembrar que a nossas reuniões

agora serão realizadas na PRIMEIRA

QUARTA-FEIRA de cada mes na Casa do

Médico em Bauru , para que possamos

participar da Reunião da Regional em São

Paulo que acontece na Ultima Quinta-

feira do mês .

A todos um grande abraço.

de fato aconteceu sendo até agora a

reunião que mais colegas participaram.

Estivemos reunidos na APM de

Jau onde o Dr Julio Antonio Martin

Zára te V i l chez d i sco r reu sobre

LINFEDEMA.

Com todas as suas dificuldades

de d iagnós t i co e t ra tamen to

proporcionando a todos uma ampla

revisão do tema ,visto que os colegas de

Jau tem uma boa experiência nessa

patologia, pois nesta cidade encontra-

se um , senão o maior hospital de

oncologia do pais e essa doença é bem

frequente como consequencia do tipo de

c i ru rg ia que se rea l i za ou em

consequencia de radioterapia como parte

Dr Julio Antonio Martin Zárate Vilchez

O primeiro trabalho da noite"Ecoesclerose no tratamento de

varizes dos membros inferiores "foi apresentado pela Dra. PriscilaNahas, mostrando sua experiênciapessoa l com a in jeção demicroespuma de polidocanol a 3% +CO2 guiada por ul trassom, paratratamento da doença venosa CEAP2 a 6, com bons resultados e algumascompl i cações , comohiperpigmentação e alergia. O Dr.Wal te r Campos J r. comentouapresentando dados da l i teraturainternacional e variantes da técnica,assim como sua grande experiênciapessoal, sendo que indica este tipo detratamento para CEAP 4 a 6, emvirtude das complicações que podemocorrer.

O segundo t raba lho"Prof i laxia da trombose venosa

profunda - Estudo

epidemiológico num hospital de

ensino (Conjunto Hospitalar de

Sorocaba)" foi apresentado pelo Dr.Rafael de Melo Franco, da Faculdadede Ciências Médicas da Pontif íciaUniversidade Católica de São Paulo,mos t rando que é pequena aporcen tagem de pac ien tes querecebem a profilaxia de trombosevenosa de manei ra cor re ta, nasdiversas especialidades médicas. ODr. Rogério Abdo Neser sugeriu quefosse apresentada a estratificação der i sco dos pac ien tes es tudados ,des tacando a necess idade daconscientização dos médicos paramelhor aplicar esta profilaxia.

comuns que são importantes para oplanejamento cirúrgico, diminuindo otempo de preparo do r im embancada. O Dr. Bonno Van Bellendestacou ainda a importância doestudo da drenagem venosa renal,que em alguns casos pode ter umareconstrução bastante complexa.

Dr. Walter Campos Jr. comenta trabalhoda Dra. Priscila Nahas

O último trabalho "Análise

arter iográf ica das variações

anatômicas em doadores renais "foi apresentado pela Dra. EmanuellaGalvão de Sales e Silva, do HospitalSan ta Marce l ina de São Pau lo ,demonstrando as var iações mais

Dr. Rogério Abdo Neser comenta trabalhodo Dr. Rafael de Melo Franco

Dr. Bonno Van Bellen comenta trabalhoda Dra. Emanuella Galvão Silva

Ao fim dos trabalhos tivemoso jan tar de con f ra te rn i zação,momento em que podemosreencont rar os amigos em loca lbastante agradável.

Parabenizamos mais uma vezos apresentadores pelos trabalhos,além dos comentadores e presentespe lo exce len te n íve l do debate .F icamos mui to fe l i zes com aparticipação de diversos serviços decirurgia vascular, da capital e interior,apresentando seus t rabalhos nasreuniões científicas. Nos encontramosnovamente no dia 29 de junho.

REUNIÃO CIENTÍFICA - SECCIONAL BOTUCATU-BAURU

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Trabalho II

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PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 29/06/2006 ÀS 20h30

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Junho de 2006

Trabalho III

Objetivo : es tudar o efei to dosin ib idores recombinantes de Bauhin iabauhinioides, BbKI e BbCI, sobre a produçãodo óxido nítrico no músculo isquêmico e suarepercussão a distância no pulmão de ratossubmetidos a isquemia e reperfusão dosmembros posteriores.

Material e Métodos : Ra to sWistar machos (n=24), pesando de 250 a270g foram randomizados para tratamento:grupo controle (salina, n=6), grupo rBbKI(0,35 mg de rBbKI, n=6), grupo rBbCI(0,35mg rBbCI, n=6) e grupo aprotinina(500.000 KIU/kg aprotinina, n=6), i.v. 3

(33,3 nmol/mg proteína), efeito oposto aotratamento com rBbCI (21.5 nmol/mgproteína) e aprot inina (22.9 nmol/mgproteína).

Conclusão : em nosso modeloexperimental, o uso dos inibidores rBbKI erBbCI alteraram a liberação do óxido nítricono músculo isquêmico e a distância nospulmões, bem como o inibidor clássico aaprotinina.

Efeito Dos Inibidores Recombinantes De Bauhinia Bauhinioides Na Isquemia E Reperfusão De MembrosPosteriores De Ratos: Alterações Do Óxido Nítrico Local E Pulmonar

Comentador: Dr. José Dalmo A. Filho

Instituição: Departamentos de 1Cirurgia, 2Bioquímica e 3Clinica Medica da Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP.Autores: Duran CCG1, Santomauro-Vaz EM2, Oliveira GN1, Damascena MS1, Gonçalves FC1, Higa EM3, Sampaio MU2, Oliva, MLV2,Baptista-Silva, JCC1.

Trabalho I

Autores: Rogério Abdo Neser; Roberto Yamada; Gustavo Telles; Valter Castelli

Objetivo:A instalação percutâneados f i l t ro s de ve ia cava in fe r io rtradicionalmente é realizada em sala deang iogra f ia ou em cen t ro c i rú rg i co ,utlil izando-se fluoroscopia e infusão decontras te iodado. Porém, para algunspacientes sem condição de transporte, epacientes com função renal deteriorada, odes locamen to in t ra -hosp i ta la r e anefrotoxicidade dos contrastes iodados sãofreqüentemente motivos de preocupação. Oobje t ivo des te t rabalho é descrever oimplante de filtros de veia cava inferior àbeira do leito guiados por ultrassom.

Material e Métodos : Fo raminstalados quatro filtros de veia cava inferiorem pacientes internados na UTI do HospitalSanta Isabel, que faz parte do complexoHospitalar da Santa Casa de Misericórdia

de São Paulo, entre junho de 2005 e maiode 2006. Os f i l t ros u t i l i zados fo ramTrapEase (Cordis). Os procedimentos foramrealizados por punção das veias femoraiscomuns à direita, sob anestesia local e àbeira do leito. Em dois casos os pacientesencontravam-se sedados devido à ventilaçãomecânica. A local ização da veia cavainferior foi realizada por radiologista doserviço, e a liberação dos filtros foi realizadapor cirurgião vascular. Cada procedimentoteve duração de aproximadamente 30minutos.

Resultados :Nos t rês casos fo ipossível a visualização da cava inferior e aliberação dos filtros guiados unicamente porultrassom. No primeiro caso, a visualizaçãoda veia cava e da veia renal direita foi difícil,o que levou à liberação do filtro abaixo do

Implante de Filtro de Veia Cava Inferior Guiado por Ultrassom:Uma Alternativa à Utilização de Radioscopia e Contraste Iodado.

local programado. Em outros dois casos, avisualização da veia cava e veia renal direitafoi muito clara o que tornou o procedimentode fácil execução. No quarto caso, o filtrofo i l i be rado tendo como parâme t roanatômico a confluência das veias ilíacas.

Não houve nenhuma intercorrênciana realização dos procedimentos, sendo queo ultrassom foi considerado suficiente parao implante dos filtros.

Conclusão : A in s ta laçãopercutânea de filtros de veia cava inferiorguiada por ultrassom é factível e pode seruma alternativa bastante atraente e segurapara pacientes com insuficiência renal oupacientes internados e com limitações aotransporte à sala de angiografia.

Comentador: Dr. Robson B. Miranda

Instituição: Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo - SP.Autores: Marcelo Kurz Siqueira; Almiro Vieira de Mello; Sascha Werner Schlaad; Bonno van Bellen.

Objetivo : p re sen tação dodiagnóstico e da conduta terapêutica de umcaso de aneurisma de artéria isquiática.Introdução: Apesar de rara, cerca de 100casos relatados, a persistência da artériaisquiática é uma importante malformaçãocongênita dos membros inferiores. Em 63%dos casos e la pode se r o p r inc ipa lsup r imen to sangü íneo dos membrosinferiores, sendo a artéria femoral superficialhipoplásica ou ausente. Pode haver formascompletas e incompletas de persistência daartéria isquiática. A formação de aneurismaé comum nestes casos.

Relato de caso : Pac ien temasculino, 51 anos, veio com uma históriade massa pulsátil em glúteo esquerdo hácerca de meio ano e, nos últimos 15 dias,apresentava dor que irradiava para faceposterior de coxa e perna esquerda. Naarteriografia do membro inferior esquerdo,

a a r t é r ia g lú tea ap resen tava g randeaneurisma. As artérias femoral comum eprofunda estavam permeáveis. A artériafemoral superficial era de fino calibre, sendopatente. Havia oclusão da artéria poplíteana origem, com reenchimento no terçomédio. As artérias tibial anterior e fibulareram visualizadas até a região do tornozelo.Na angio-tomografia de membros inferiores,na mesma época, mostrava a presença deaneurisma de 9,0 cm de diâmetro na regiãoglútea esquerda. Havia persistência daar té r ia i squ iá t i ca b i la te ra lmen te ,estendendo-se da artéria glútea inferior atéa poplítea. A isquiática esquerda encontrava-se obstruída. A artéria femoral superficialesquerda apresentava calibre reduzido. Nacirurgia, foi realizada a ligadura proximalda artéria isquiática esquerda e correção doaneurisma. O paciente evoluiu bem no pós-operatório, sem intercorrências, recebendo

Artéria Isquiática Persistente: Relato de Caso e Revisão da Literatura

Comentador: Dr. Erasmo Simão da Si lva

alta hospitalar três dias após a cirurgia.Conclusão : O d iagnós t i co da

artéria isquiática persistente é extremamenteraro e, geralmente, é descoberto na quintadécada de vida. A presença de aneurisma,nas artérias isquiáticas persistentes, ocorreem ce rca de 41,4% dos casos e éresponsável pela manifestação clínica. Aconduta cirúrgica é a terapêutica principalpara os aneurismas de artéria isquiática. Elaenvolve o tratamento do aneurisma e arevascularização do membro envolvido. Osaneur i smas da a r té r ia i squ iá t i ca sãobilaterais em 12% dos casos. A presença depulsos distais com ausência de pulso femoral(sinal de Cowie) é sugestivo da persistênciada artéria isquiática, devendo a investigaçãoser complementada com exames de imagempara a conduta terapêutica definitiva.

horas e trinta minutos após ligadura da aortaabdominal, seguindo-se mais trinta minutosde isquemia e, finalmente 45 minutos dereperfusão.

Resul tados : A s aná l i se s po rquimioluminescência mostraram diminuiçãodo NO do músculo isquêmico nos grupostratados com os inibidores: rBbKI (119 nmol/mg proteína), rBbCI (107 nmol/mg proteína)e aprotinina (80 nmol/mg proteína), quandocomparados com o controle (121 nmol/mgproteína). Por outro lado, no pulmão o NOaumentou no grupo tratado com rBbKI (46.4nmol/mg proteína), em relação ao controle

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Informe I

Informes da Diretoria

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Informes da Diretoria

Informe II

ADESÕESInforme III

Como todos sabem, em nossosite o público leigo tem acesso aoendereço, nome e CRM dos colegasque autorizaram esta divulgação. Poruma questão logística, não incluímosneste cadastro, nenhum colega quetenha se associado após Maio de2003.

Pedimos a todos que entremno si te, vejam se seu nome está

incluído e se desejarem a divulgaçãode e-mai l e/ou endereço quepreencham a autorização que lá seencontra.

Temos receb ido umaenxurrada de e-mails perguntando sedeterminado Dr. é sócio, qual oendereço do colega etc., o que seriaevitado se todos colocassem seusdados comerciais no site.

Dr. Alberto Kupcinskas Jr.Diretor de Informática

Atingimos a marca de 180 e-mails de sócios da SBACVSP, ou sejaquase um terço dos colegas de SãoPaulo usam como e-mail o nome daSociedade, mostrando sua vinculaçãoe sua pos ição como Ci ru rg iãoVascular e/ou Angiologista.

Com o intuito de mantê-losinformados sobre as programaçõesda Disc ip l ina e da Soc iedadeBrasileira de Angiologia e CirurgiaVascu la r-Reg iona l SP- Secc iona lSorocaba referente ao ano de 2006,informamos as datas das reuniões:03.julho; 07.agosto; 04.setembro;02.outubro; 06.novembro.

Todas as reun iões se rão

realizadas no Anfiteatro da Patologia- 3º andar, na PUC-SP -CampusSorocaba, no horário das 19:30Hs.

As reuniões contarão com apresença de professores convidadosou serão abordados temas/ trabalhosque se rão apresen tados pe losresidentes da Cirúrgica Vascular doCCMB/PUC-SP.

Lembramos que todas as

programações te rão apo io daSBACVSP e constará de ata e lista depresença, que será encaminhada paraa Regional e contará pontos pararevalidação do título de especialista.

É com prazer que convidamosV.Sa. a participar de nossas reuniões!

Informe V REUNIÕES CIENTÍFICAS DA SECCIONAL DE SOROCABA

Dr. Ovanil Furlani JuniorPresidente SBACVSP-Sorocaba

Informe IV DIRETORIA DE INFORMÁTICA

Sócios Aspirantes:Antonio Carlos Pereira BelloCaroline Kazue MatidaEduardo Alves BrigidioGuilherme C. Gonçalves de Abreu

Joaquim Maurício da Motta Leal FilhoMarcelo Bellini DalioMatheus BredarioliPriscila Nunes Boaventura

Rafael Demarchi MalgorSandra Mazzali CostaSergio Roberto Tiossi

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Informes da Diretoria

Informe VI

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FCM DA SANTA CASA DE SÃO PAULOAuditório Emilio Atiê

Santa Cecília

Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112

Após a reunião será oferecido jantar no restauranteda Irmandade da Santa Casa de São Paulo

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICA

JUNHO

29/06/2006 às 20h30

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SPR U A E S T E L A , 5 1 5 - B L O C O A - C J . 6 2 - C E P 0 4 0 1 1 - 0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P