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CURSO DE MEDICINA UNIFENAS-BH G G u u i i a a A A c c a a d d ê ê m m i i c c o o 2013.2 Árvore de Hipócrates, Ilha de Cós, Grécia Hipócrates, Pai da Medicina 22ª TURMA 22ª TURMA

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 1

CURSO DE MEDICINA UNIFENAS-BH

GGuuiiaa AAccaaddêêmmiiccoo

2013.2

Árvore de Hipócrates, Ilha de Cós, Grécia

Hipócrates, Pai da Medicina

22ª TURMA

22ª TURMA

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 2

UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO - UNIFENAS

CURSO DE MEDICINA UNIFENAS-BH

Presidente da Fundação Mantenedora -FETA Larissa Araújo Velano Dozza Reitora Maria do Rosário Velano Vice-Reitora Viviane Araújo Velano Cassis Pró-Reitor Acadêmico João Batista Magalhães Pró-Reitora Administrativo-Financeira Larissa Araújo Velano Dozza Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Viviane Araújo Velano Cassis Supervisor do Câmpus UNIFENAS-BH Fuad Haddad Coordenadora do Curso de Medicina UNIFENAS-BH Rosa Malena Delbone de Faria Coordenadora Adjunta Curso Medicina UNIFENAS-BH Glaucia Cadar de Freitas Abreu Coordenador Adjunto Curso de Medicina UNIFENAS-BH Galileu Bonifácio da Costa Filho Supervisora Secretaria Acadêmica Medicina UNIFENAS-BH Taciana Pereira Diretor Técnico do CEASC/CEM-Norte Galileu Bonifácio da Costa Filho Gerente Administrativa do Câmpus UNIFENAS-BH Silvana Maria de Carvalho Neiva Gerente de Recursos Humanos do Câmpus UNIFENAS-BH Juliana Moreira

Unidade Itapoã

Rua Líbano, 66 - Bairro Itapoã CEP: 31710-030

Tel. (31)3497-4300

Unidade Jaraguá

Rua Boaventura, 50 - Bairro Universitário CEP: 31270-020

Tel. (31)3497-4305

Este material é regido pelas leis nacionais e internacionais de direitos de propriedade intelectual, de uso restrito do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH. É proibida a reprodução parcial ou total, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos autorais (Lei 9.610/98). © 2013 UNIFENAS. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. http://www.unifenas.br Impresso no Brasil / Printed in Brazil.

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Guia Acadêmico 3

CURSO DE MEDICINA UNIFENAS-BH

Colegiado do Curso de Medicina

Profª. Drª. Rosa Malena Delbone de Faria (Presidente)

Prof. Me. Aloísio Cardoso Júnior

Profª. Drª. Ana Cristina Persichini Rodrigues

Prof. Drª. Eliane Perlatto Moura

Profª. Me. Eliza Maria Brito

Profª. Me. Flávia Pereira de Freitas Junqueira

Profª. Esp. Flávia Soares de Matos

Prof. Esp. Galileu Bonifácio da Cosata Filho

Profª. Esp. Glaucia Cadar de Freitas Abreu

Prof. Me. José Maria Peixoto

Prof. Me. José Ricardo de Oliveira

Prof. Esp. Lígia Maria Cayres Ribeiro

Profª. Me. Marcela Penna Soares

Profª. Drª. Sivana Assreuy Diniz

Reperesentante discente 1: Daniela Correia Leite Andrade (5º Período)

Reperesentante discente 2: Anderson Rocha Thomaz (Internato)

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina

Prof. Me. Alexandre Araújo Pereira (Napem)

Prof. Dr. Alexandre Sampaio Moura (Nedem)

Prof. Dr. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr. (Napmed)

Profª. Drª Maria Cecília Souto de Oliveira (Navmed)

Profª.Dr. José Barbosa Jr. (Ceeduc)

Profª Drª. Rosa Malena Delbone de Faria (Coordenação do Curso)

Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Educação Médica

(NEDEM)

Prof. Dr. Alexandre Sampaio Moura

Prof. Me. Aloísio Cardoso Júnior

Prof. Esp. Fabiano Gonçalves Guimarães

Profª. Me. Flávia Pereira de Freitas Junqueira

Prof. Me. José Maria Peixoto

Profª Esp. Lígia Maria Cayres Ribeiro

Profª. Drª Rosa Malena Delbone de Faria

Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante de

Medicina (NAPEM)

Profª Drª Lúcia Helena Garcia Bernardes

Prof. Me. Alexandre de Araújo Pereira

Profª Esp. Denise Maria Assunção

Prof. Me. Ênio Rodrigues da Silva

Profª. Me. Eliza Maria de Brito

Prof. Me. José Ricardo de Oliveira

Profª. Me. Nelcy Neves Ramos

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Guia Acadêmico 4

Núcleo de Avaliação (NAVMED-BH)

Profª Me. Flávia Carvalho Alvarenga

Profª Me. Francilu Rodrigues Beloti

Profª Me. Letícia Rocha Borges

Profª Me. Lícia Campos Valadares

Profª. Esp. Lígia Maria Cayres Ribeiro

Profª. Drª Maria Cecília Souto Lúcio de Oliveira

Profª. Me. Nelcy Neves Ramos

Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAPMED-BH)

Prof. Dr. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr

Prof Dr. Ariovaldo Alberto da Silva Jr.

Profª. Drª Eliane Perlatto Moura

Prof. Dr. José Gilberto B. Henriques

Profª. Drª Lorenza Nogueira Campos

Profª. Drª Roberta de Maia Castro Romanelli

Profª Drª Ana Lúcia Ribeiro Valadares (licenciada)

Prof. Dr. Thiago Rennó Mares Guia (licenciado)

Coordenadores de Estratégias Educacionais (CEEDUC) Professores Coordenadores Estratégias Educacionais

Profª. Drª. Ana Cristina Persichini Rodrigues Grupo Tutorial

Profª. Drª. Eliane Perlatto Moura Prática de Laboratório

Prof. Me. José Ricardo de Oliveira Prática Médica na Comunidade

Prof. Dr. José Barbosa Júnior Projeto em Equipe

Profª. Esp. Flávia Soares de Matos Treinamento de Habilidades Clínicas

Profª. Drª. Yara Alvarenga Drumond Seminários

Profª. Esp. Milena Pereira Saraiva Prática Clínica Ambulatorial

Profª Drª. Télcia Vasconcelos B Magalhães Internato Médico Supervisionado

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Guia Acadêmico 5

Professores Coordenadores de Blocos Temáticos

Período/Bloco Temático Coordenadores de Bloco Período/Bloco Temático Coordenadores de Bloco

1º Período 5º Período

Homeostasia Maria Thereza Vasconcelos Macedo

Síndromes Pediátricas I Fernanda Minafra

Hemorragia e Choque Juliana Cristina Leite Síndromes Digestórias Eliza Maria de Brito

Oligúria Mariana Guimarães Penido de Paula

Síndromes Cardiológicas José Maria Peixoto

Dispnéia Flávia Pereira de Freitas Junqueira Síndromes Respiratórias Gláucia Cadar de Freitas Abreu

2º Período 6º Período

Epidemia Lorenza Nogueira Campos Síndromes Pediátricas II Roberta Maia de Castro Romanelli

Inconsciência José Gilberto de Brito Henriques Síndromes Infecciosas Alexandre Sampaio Moura

Abdome Agudo Margareth Souza Ferreira da Silva Síndromes Nefro-Urológicas Ladislau José Fernandes Jr. e Rafael Castilho de Jacob

Febre Ana Cristina Persichini Rodrigues Sídromes Onco-Hematológicas Letícia Rocha Borges

3º Período 7º Período

Células e Moléculas Flávia Soares de Matos Síndromes Otorrino-Oftálmicas

Marcelo Henrique de Oliveira

Nutrição e Metabolismo José Barbosa Júnior Síndromes Dermatológicas Denise Maria Assunção

Gestação Ana Luíza Lunardi Rocha Baroni Síndromes Endocrinológicas Bruna Coelho Galvão Marinho

Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento

José Andrade Resende Síndromes Neuro-Psiquiátricas

Fidel Castro Alves de Meira e Alexandre Araújo Pereira

4º Período 8º Período

Puberdade Vanessa Belo de Assis Brandão Emergências Clínicas e Cirúrgicas

Maria Cecília Souto L de Oliveira

Vida Adulta Flávia Carvalho Alvarenga Síndromes Cirúrgicas Eduardo Tomaz Froes

Climatério e Andropausa Mariana Atayde Leite Seabra Síndromes Gineco-Obstétricas Paulo Henrique Boy Torres

Idoso Francilu Rodrigues Beloti Síndromes Reumato-Ortopédicas

Naila Trícia do Espírito Santo e José Carlos de Souza

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Guia Acadêmico 6

Docentes do Curso de Medicina UNIFENAS-BH Titulação Área de atuação Alexandre Araújo Pereira Mestre Saúde Mental Alexandre Sampaio Moura Doutor Infectologia e Epidemiologia Aloísio Cardoso Júnior Mestre Anatomia e Cirurgia Geral Ana Cristina Persichini Rodrigues Pós-Doutor Biologia, Imunologia e Microbiologia Ana Christina de Lacerda Lobato Mestre Medicina da Mulher Ana Elisa Ribeiro Fernandes Mestre Medicina da Criança e Neonatologia Ana Lúcia Ribeiro Valadares Doutor Medicina da Mulher Ana Luiza Lunardi Rocha Baroni Doutor Medicina da Mulher Angela Cristina Labanca Doutor Medicina da Mulher Antonio Carlos Castro Toledo Jr Doutor Infectologia e Epidemiologia Argos Soares de Matos Filho Doutor Anatomia e Cirurgia Geral Ariovaldo Alberto da Silva Júnior Doutor Medicina do Adulto e Neurologia Clínica Bruna Coelho Galvão Marinho Mestre Medicina do Adulto e Endocrinologia Bruna Costa Carvalho França Especialista Medicina do Adulto Célia Aparecida Andrade de Araújo Doutor Oftalmologia Cibele Alves Fontes Mestre Anatomia Patológica Christiano Gonçalves de Araújo Mestre Medicina do Adulto e Cardiologia Daniela Rocha Costa Fóscolo Mestre Cirurgia Geral e Trauma Débora Andrade Tavares Mestre Patologia Clínica Denise Maria Assunção Especialista Dermatologia Eduardo Tomaz Froes Mestre Cirurgia Geral Eliane Basques Moura Mestre Anatomia e Cirurgia Geral Eliane Perlatto Moura Doutor Citologia e Histologia Eliza Maria de Brito Mestre Medicina do Adulto e Gastroenterologia Elizabete Rosário Miranda Doutor Medicina do Adulto e Endocrinologia Ênio Rodrigues da Silva Mestre Saúde Mental Erik Leonardo Gontijo Especialista Medicina de Família e Comunidade Érica Godinho Menezes Mestre Medicina do Adulto e Hepatologia Eumara Barbosa Silva Especialista Medicina do Adulto e Infectologia Ewerton Lamounier Júnior Especialista Medicina de Família e Comunidade Fabiane Dias Lopes Mestre Medicina do Adulto e Hematologia Fabiano Gonçalves Guimarães Especialista Medicina de Família e Comunidade Fernanda Gontijo Minafra Mestre Medicina da Criança e Pneumologia Fidel Castro Alves de Meira Especialista Medicina do Adulto e Neurologia Clínica Flávia Carvalho Alvarenga Mestre Medicina do Adulto e Cardiologia Flávia Pereira de Freitas Junqueira Especialista Educação Médica e Fisioterapia Flávia Soares de Matos Especialista Medicina da Criança e Genética Francilu Rodrigues Beloti Mestre Medicina do Adulto e Cardiologia Galileu Bonifácio da Costa Filho Especialista Cirurgia Geral Giovano de Castro Iannotti Doutor Medicina do Adulto e Saúde Pública Gláucia Cadar de Freitas Abreu Especialista Medicina do Adulto e Pneumologia Gustavo de Araujo Porto Landesberg Especialista Medicina de Família e Comunidade Henrique de Martins e Barros Especialista Medicina de Família e Comunidade Ilana Werneck Augsten Especialista Medicina de Adulto e Neurologia Inessa Beraldo Bonomi Mestre Medicina da Mulher Isabel Luiza Gomes Quirino Doutor Medicina da Criança e do Adolescente Isabela Dias Lauar Especialista Medicina do Adulto e Infectologia Isabela Furtado de Mendonça Picinin Mestre Medicina da Criança e Pneumologia Izabela Voieta da Silva Teixeira Doutor Medicina do Adulto e Infectologia Iure Kalinine Ferraz de Souza Doutor Cirurgia Geral e Histologia Joana Barbosa Alves de Souza Especialista Dermatologia José Andrade Resende Mestre Medicina da Criança José Barbosa Júnior Doutor Biologia, Bioquímica e Fisiologia José Carlos de Souza Mestre Ortopedia e Traumatologia José Gilberto de Brito Henriques Doutor Neurocirurgia José Maria Peixoto Mestre Medicina do Adulto e Cardiologia José Ricardo de Oliveira Mestre Medicina do Adulto e Bioética José Roberto Maggi Fernandes Mestre Medicina de Famíla e Comunidade Juliana Aparecida Pereira dos Santos Especialista Medicina da Criança Juliana Brandão de Almeida Especialista Medicina do Adulto e Endocrinologia Juliana Cristina Leite Especialista Medicina da Criança e Neonatologia Juliana de Carvalho Machado Doutor Medicina do Adulto e Nutrologia Kamilla Maria Araújo Brandão Rajão Especialista Medicina do Adulto e Endocrinologia Keyla Christy C. Mendes Sampaio Cunha Doutor Medicina da Criança e Hematologia Ladislau José Fernandes Jr Mestre Medicina do Adulto e Nefrologia Leda Maria Mendes de Souza Especialista Medicina de Famíla e Comunidade Letícia Rocha Borges Mestre Medicina do Adulto e Hematologia Lícia Campos Valadares Especialista Medicina da Criança e Cardiologia Lígia Maria Cayres Ribeiro Especialista Medicina do Adulto Liubiana Arantes de Araújo Regazzoni Doutor Medicina da Criança e Neurologia Lívia Leni de Oliveira do Nascimento Mestre Medicina da Mulher Lorenza Nogueira Campos Doutor Medicina do Adulto e Saúde Pública Lúcia Helena Garcia Bernardes Doutor Psicologia e Educação Luciene Simões de Assis Tafuri Doutor Patologia Geral e Histologia Luciano Fernandes Loures Mestre Medicina da Mulher

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Guia Acadêmico 7

Manoel Domingos de Carvalho Oliveira Doutor Medicina do Adulto e Cardiologia Marcela Penna Soares Mestre Medicina do Adulto e Gastroenterologia Marcelo Bicalho de Fuccio Doutor Medicina do Adulto e Pneumologia Marcelo Esteves Especialista Cirurgia e Urologia Marcelo Henrique de Oliveira Mestre Otorrinolaringologia Margareth Souza Ferreira da Silva Mestre Medicina do Adulto e Gastroenterologia Maria Angélica Baron Magalhães Doutor Patologia Maria Cecilia Souto Lúcio de Oliveira Doutor Cirurgia Geral Maria da Glória Horta Doutor Medicina da Criança e Cardiologia Maria Thereza Vasconcelos Macedo Mestre Medicina da Criança Mariana Ataydes Leite Seabra Mestre Medicina da Mulher Mariana Guimarães Penido de Paula Especialista Medicina do Adulto e Nefrologia Marisa Fonseca Magalhães Mestre Medicina do Adulto e Gastroenterologia Milena Pereira Saraiva Especialista Medicina de Família e Comunidade Naila Tricia do Espírito Santo Especialista Medicina do Adulto e Reumatologia Nelcy Ramos Mestre Educação e Avaliação Patricia Gonçalves Teixeira Doutor Medicina da Mulher Paula Piedade Garcia Especialista Anatomia Patológica Paulo Custódio Furtado Cruzeiro Doutor Anatomia e Cirurgia Geral Paulo Henrique Boy Torres Doutor Medicina da Mulher Paulo Roberto Lima Carreiro Mestre Cirurgia Geral e Trauma Paulo Sérgio de Oliveira Cavalcanti Mestre Medicina do Adulto e Cardiologia Rafael Silveira Castilho de Jacob Mestre Urologia Rafaela Friche C Brum Scheffer Especialista Medicina da Mulher Renata Marcos Bedran Mestre Medicina da Criança e Pneumologia Ricardo Cipriano Especialista Medicina do Adulto Rita de Cássia Corrêa Miguel Mestre Medicina do Adulto e Reumatologia Roberta Maia de Castro Romanelli Pós-Doutor Medicina da Criança e Infectologia Rogério Caldeira Doutor Medicina do Adulto Rosa Malena Delbone de Faria Doutor Coordenação do Curso Rosana Morais Lamego Mestre Medicina do Adulto e Hematologia Rosilu de Ferreira Barbosa Mestre Medicina da Criança e Neonatologia Ruth Borges Dias Especialista Medicina de Família e Comunidade Sidney Marques Vieira Especialista Medicina de Família e Comunidade Sílvia Hees Mestre Medicina do Adulto e Infectologia Sivana Santos Assreuy Diniz Doutor Medicina da Mulher Suzana Maria Pires do Rio Doutor Medicina da Mulher Tarciane Aline Prata Especialista Medicina do Adulto e Pneumologia Telcia Vasconcelos Barros Magalhães Doutor Medicina do Adulto Thiago Rennó dos Mares Guia Doutor Imunologia e Farmacologia Thiago Lanfernini Ricardo Coelho Mestre Medicina da Mulher Tula Consuelo Vigil Verastegui Doutor Cirurgia Geral e Plástica Vanessa Belo de Assis Brandão Mestre Medicina do Adulto e Nefrologia Vanessa Maria Fenelon da Costa Mestre Medicina da Mulher Vanessa Vilela Caires Especialista Medicina do Adulto e Neurologia Clínica Willian Schneider da Cruz Krettli Doutor Medicina da Mulher Yara Alvarenga Drumond Doutor Farmacologia

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Guia Acadêmico 8

Supervisores do Internato do Curso de Medicina UNIFENAS-BH

ANO 5 Internato de Clínica Médica

Médicos Supervisores de Estágio Hospital Júlia Kubitschek Bernardo Freire de Mello Jucilene Aparecida Mendes de Faria Luciana Mafra Guimarães e Silva Ricardo Cipriano da Silva Lúcio Lobo Leite Vitarelli

Santa Casa de Belo Horizonte Ana Flávia Passos Ramos Carlos Henrique Diniz de Miranda Edgardo José de Campos Melo Guilherme Aquino Ferreira de Freitas José Medeiros de Laurentys Júnior Marisa Fonseca Magalhães Ricardo Barsaglini da Silva Leite Thiago Bechara Noviello Télcia Vasconcelos Barros Magalhães Miguel Ângelo Pinto Farage Waldir Teixeira do Prado Renato César Gonçalves Paulo César Ferreira Soares Maria Amélia Ferreira Rocha Raquel Felisardo Rosa

Professor Orientador Prof. Esp. Ricardo Cipriano da Silva

Professor Orientador Prof. Dr. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr.

Internato de Clínica Cirúrgica

Médicos Supervisores de Estágio Hospital Júlia Kubitschek Antonio Carlos Cioffi Eduardo Tomaz Froes Heraldo Neves Valle Júnior João Batista Campos Pedro Júnior Alves de Souza Tarcísio Versiani Azevedo Filho Wallace Ceotto Mathias

Santa Casa de Belo Horizonte Ana Cristina Farias de Araújo Nelmar de Araújo Andrade Diógenes Coelho da Rocha Manoel Firmato de Almeida

Professor Orientador Prof. Me. Eduardo Tomaz Froes

Professor Orientador Prof. Me. Aloísio Cardoso Jr.

Módulo Trauma Internato Clínica Cirúrgica - Hospital João XXIII

Médicos Supervisores de Estágio Luiz Carlos Teixeira Juliano Felix Castro Mario Pastore Neto

Paulo Roberto Lima Carreiro Rogério Luiz Coutinho Lopes

Professor Orientador Prof. Me. Paulo Roberto Lima Carreiro

Internato de Pediatria Médicos Supervisores de Estágio

Hospital Infantil João Paulo II (CGP) Santa Casa de Belo Horizonte

Chalene Guimaraes Soares Cristiane Nahas Lara Camargos Daniela Portela Dilce Maria Andrade da Silva Fernanda Paula da Costa Fernando Filizzola de Matos Juliana Aparecida Pereira Dos Santos Lavínia Pimentel Miranda Lílian Martins Oliveira de Matos Maria Vitória Assumpção Mourão Regiane Carla Ferreira Sandra de Castro Profeta Suzana Fonseca de Oliveira Talitah Sanches

Anna Carolina Dias Munaier Lages Cáthia Costa Carvalho Rabelo Daniela Salomão de Alvarenga Folmer Quintão Torres Maria da Glória Horta Mariana Guimarães Penido De Paula Tereza Lúcia de Melo Masci Walquíria Domingues de Mello Yuri Figueiredo

Professora Orientadora Geral do Internato de Pediatria Profª. Drª. Keyla Cunha

Professora Orientadora do Internato na Santa Casa Profª. Drª. Maria da Glória Horta

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Guia Acadêmico 9

ANO 6 Internato de Atenção Integral à Saúde (IAIS) Unidades Básicas de Saúde PBH Médicos Supervisores da Estratégia de Saúde da Família e Comunidade Aline Maria Chaves Franco Antonio Márcio Nogueira Filho André Christiano dos Santos Breno Biagione Daniel Augusto Vieira de Moura Debora Edson Bonisson Erik Gontijo Eva Maria Nunes Linhares de Almeida Ewerton Lamounier Júnior Fabiano Guimarães

Fabricio Resende Bernardes de Faria Frederico Augusto Campos de Souza Heber Augusto Lara Cunha Henrique Martins de Barros Júlio César Rocha Nunes Leonardo Leda Maria Mendes Souza Liliany Gusmão Maria Candida Verçosa de Sá Nivaldo Pires Bicalho Sidney Marques Vieira

Centro de Estudos e Atenção à Saúde da Comunidade Prof Edson Antônio Velano (CEASC) Médicos Consultores da Atenção Secundária Bruna Coelho Galvão Marinho Elton Augsten dos Santos Flávia Carvalho Alvarenga Guilherme Augusto Cury Felipe Osta Ilana Verneck Augsten

Isabela Nacif Dias Capuruço Juliana de Brito Brandão Marcelo Henrique de Oliveira Octávio Barbosa Sabrina Veloso Pedrosa

Professoras Orientadoras IAIS: Profª. Esp. Lígia Maria Cayres Ribeiro e Profª. Esp. Ruth Borges Dias

Internato de Atenção à Saúde da Mulher e do Neonato (IASMN)

Médicos Supervisores de Estágio Unidades Básicas de Saúde

Ana Christina de Lacerda Lobato Ângela Labanca Carolina Amorim Daniela Márcia Rodrigues Fabio Costa Peixoto

Lívia Leni de Oliveira do Nascimento Nara Chaturni Pereira Teixeira Raquel Tavares Silena Cristo Moreira Thiago Lanfernini Ricardo Coelho Vera Lúcia Lopes Furtado

Hospital Júlia Kubitschek Alexandre Mariano Armando Sadão Nonaka Fernanda Matos de Siqueira Inessa Beraldo de Andrade Bonomi Soraya Fonseca Moreira

Santa Casa de Belo Horizonte José Mariano Sales Alves Junior Anderson de Souza Bruno Francisco Lirio Ramos Filho

Professores Orientadores IASMN: Profª Me. Ana Elisa Ribeiro Fernandes Profª Me. Inessa Beraldo Bonomi

Professores Orientadores IASMN: Profª. Me. Rosilu de Ferreira Barbosa Prof. Me. William Schneider da Cruz Krettli

Internato de Urgência Clínica e em Saúde Mental Médicos Supervisores de Estágio

Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste Fernanda Rodrigues de Almeida Juliana Sartorelo Carneiro Bittencourt Almeida Sylamara Jenifer Zanolona Freitas

Unidade de Terapia Intensiva - Santa Casa BH Claudio Dornas

Centro de Referência em Saúde Mental – CERSAM Alexandre Hampel Daniela Botelho Nunes Coelho Denise Birck Sausen Leonardo Barbosa de Oliveira

Unidade de Toxocologia - Hospital João XXIII Juliana Sartorelo Carneiro Bittencourt Almeida Marcelo Veloso Patrícia Drumond Ciruffo Solange Magalhães Stefania Vilela

Professores Orientadores: Prof. Dr. Marcelo Bicalho de Fuccio, Prof. Me. Alexandre de Araujo Pereira e Prof. Me. Ênio Ribeiro Silva

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 10

1 Introdução 11

2 História da UNIFENAS 12

3 Estrutura administrativa do curso de medicina 13

4 Unidades Assistenciais 21

5 Matriz Curricular 23

6 Período de integralização do Curso de Medicina 23

7 Estratégias educacionais 24

8 Sistema de Avaliação do Curso de Medicina UNIFENAS-BH 25

9 Normas acadêmicas para utilização dos laboratórios 34

10 Normas acadêmicas para utilização do CEASC e de outras Unidades de Saúde 35

11 Normas para utilização da biblioteca 38

12 Normas para realização de provas 41

13 Registro e controle acadêmico 42

14 Calendário de atividades acadêmicas 2011/2 43

15 Código de Ética do Estudante de Medicina 44

SUMÁRIO

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 11

Introdução

Caro Estudante,

A Medicina é uma profissão ímpar, pois articula ciência e arte na promoção da vida humana,

independente da faixa etária, sexo, credo, raça, nível socioeconômico e cultura da população. Por isso,

é condição sine qua non para o futuro médico gostar de gente, possuir curiosidade científica e gostar de

estudar. Além disso, a velocidade com que o conhecimento médico torna-se obsoleto é muito alta, deve

pois o futuro médico, adquirir habilidade para ser um buscador do conhecimento, atualizando-se

sempre.

Consonante com este princípio, o Curso de Medicina da UNIFENAS-BH trabalha com uma metodologia

ativa de ensino, em que o aprendizado é centrado no estudante, objetivando torná-lo cada vez mais

autônomo e crítico. Para isso, contextualiza-se o aprendizado à profissão médica, desde o primeiro

período do curso.

Respeitando a diversidade da população a ser cuidada, leva-se a escola médica para a comunidade,

para que a realidade social, econômica e cultural seja conhecida e apropriadamente abordada. Esta

interação do ensino com o serviço e a comunidade acontece longitudinalmente, durante todo o curso.

Enfatiza-se a importância do relacionamento humano na medicina e estabelece-se uma relação sujeito-

sujeito entre médico e paciente, estudante e paciente e estudante e professor.

Elaboramos este Guia Acadêmico para facilitar sua vida no Curso de Medicina da UNIFENAS-BH.

Seja bem-vindo a nossa escola médica, local onde você aprenderá mais do que medicina, aprenderá a

ser médico!

Com afeto e respeito,

Rosa Malena Delbone de Faria

Coordenadora do Curso de Medicina UNIFENAS-BH

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Guia Acadêmico 12

História da UNIFENAS

A Universidade José do Rosário Vellano teve início em 22 de maio de 1972, com a fundação das

Faculdades Integradas da Região de Alfenas. Em 1988, foi transformada em Universidade (UNIFENAS),

de acordo com a Portaria Nº 605/88 do Ministério da Educação e Cultura, publicada no Diário Oficial

da União de 15/12/1988. Em 1998, A UNIFENAS foi credenciada pelo Conselho Estadual de Educação,

de acordo com a Resolução Nº 432/98, publicada no diário oficial de Minas Gerais em 11/12/1998. Em

2008, a UNIFENAS retornou ao Sistema Federal de Ensino/MEC, deixando de ser regulada pelo

Conselho Estadual de Educação. Em novembro de 2010, de acordo com calendário do INEP/MEC para

avaliação de recredenciamento das Instituições de Ensino Superior (IES), recebeu comissão de

especialistas do INEP/MEC para avaliação institucional “in loco”, obtendo NOTA 4 em uma escala que

varia de 1 a 5.

Atualmente, a UNIFENAS possui câmpus em seis cidades de Minas Gerais: Alfenas, Belo Horizonte,

Campo Belo, Divinópolis, Poços de Caldas e Varginha, com área física superior um milhão de metros

quadrados. O campus de Belo Horizonte possui os Cursos de Medicina, Direito e Administração

(unidade Itapoã) e Biomedicina, Enfermagem e Farmácia (unidade Jaraguá).

Em dezembro de 2002, foi criado o Curso de Medicina da UNIFENAS-BH, reconhecido com conceito A

pelo Conselho Estadual de Educação, conforme o decreto de 04 de janeiro de 2007, assinado pelo DD.

Governador do Estado de Minas Geraias, Aécio Neves e publicado no Diário Oficial de Minas Gerais em

05/01/2007. O Reconhecimento do Curso de Medicina deu-se dois anos antes da formatura de sua

primeira turma, com obtenção do prazo máximo para renovação do Reconhecimento, ou seja, cinco

anos. Em julho de 2013 formou-se a 10ª turma da Medicina UNIFENAS-BH e, em agosto de 2013, o

Curso tem a honra de receber sua 22ª turma, composta por todos vocês.

O Curso de Medicina UNIFENAS-BH possui currículo contemporâneo, que adota metodologia de

aprendizagem ativa, sendo a proposta pedagógica a Aprendizagem Baseada em Problemas (problem

based learning – PBL). São premissas do curso:

aprendizado centrado no estudante, contextualizado e baseado em problemas;

currículo orientado e voltado para a comunidade;

integração multidisciplinar;

inserção do aluno na comunidade desde o início do curso;

utilização do método clínico centrado na pessoa como: a) modelo para treinamento de

habilidades clínicas em cenário simulado e b) modelo de atendimento clínico em cenário real;

estímulo à curiosidade científica e

formação generalista, com ênfase na Atenção Primária à Saúde e Atendimento de Urgência.

O Curso de Medicina confere ao egresso o título de Bacharel em Medicina. Acontece em horário

integral, com carga horária total de 9.944 horas. O período mínimo para integralização do curso é de

doze meses e o período máximo de vinte meses, conforme Pojeto Pedagógico do Curso.

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 13

Estrutura Administrativa do Curso de Medicina

Curso de Medicina – UNIFENAS-BH

Presidente da Fundação de Ensino e Tecnologia de Alfenas Reitora Vice-Reitora

Larissa Araújo Velano Dozza Maria do Rosário Araújo Velano Viviane Araújo Velano Cassis

Pró-Reitora Administrativo-Financeira

Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento

Pró-Reitor Acadêmico

Diretora de Graduação

Larissa Araújo Velano Dozza

Viviane Araújo Velano Cassis

João Batista Magalhães

Marlene Godói de Souza

Supervisor de Câmpus UNIFENAS-BH Fuad Haddad

Coordenadora do Curso de Medicina UNIFENAS-BH Rosa Malena Delbone de Faria

Coordenadora Adjunta do Curso de Medicina UNIFENAS-BH Glaucia Cadar de Freitas Abreu

Coordenador Adjunto do Curso de Medicina UNIFENAS-BH Galileu Bonifácio Costa Filho

Diretor Técnico do CEASC Galileu Bonifácio Costa Filho

Organograma da Gestão Acadêmica do Curso de Medicina UNIFENAS-BH

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 14

Colegiado do Curso de Medicina

Formado por docentes e discentes do Curso de Medicina UNIFENAS-BH, conforme Regimento da

Universidade. Possui função deliberativa e é presidido pela Coordenadora do Curso.

Composição do Colegiado do Curso de Medicina Profª. Drª. Rosa Malena Delbone de Faria (Presidente)

Prof. Me. Aloísio Cardoso Júnior

Profª. Drª. Ana Cristina Persichini Rodrigues

Prof. Drª. Eliane Perlatto Moura

Profª. Me. Eliza Maria Brito

Profª. Me. Flávia Pereira de Freitas Junqueira

Profª. Esp. Flávia Soares de Matos

Prof. Esp. Galileu Bonifácio da Cosata Filho

Profª. Esp. Glaucia Cadar de Freitas Abreu

Prof. Me. José Maria Peixoto

Prof. Me. José Ricardo de Oliveira

Prof. Esp. Lígia Maria Cayres Ribeiro

Profª. Me. Marcela Penna Soares

Profª. Drª. Sivana Assreuy Diniz

Reperesentante discente 1: Daniela Correia Leite Andrade (5º Período)

Reperesentante discente 2: Anderson Rocha Thomaz (Internato)

Núcleo Docente Estruturantedo Curso de Medicina UNIFENAS-BH

O NDE do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH é um órgão consultivo que atua junto à coordenação do

curso, e atua no acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da

UNIFENAS-BH.

O NDE é composto pelo Coordenador do Curso e por docentes, em regime de tempo parcial ou integral,

com envolvimento direto na implantação e/ou consolidação do Projeto Pedagógico do Curso, como

exposto a seguir:

a) Coordenação do Curso de Medicina;

b) Coordenação Adjunta do Curso de Medicina;

c) Coordenadores das Estratégias Educacionais do Curso de Medicina (CEEDUC);

d) Docentes integrantes do Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Educação Médica do Curso de

Medicina (NEDEM);

e) Docentes integrantes do Núcleo de Avaliação do Curso de Medicina (NAVMED-BH);

f) Docentes integrantes do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina (NAPMED-BH) e

g) Docentes integrantes do Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante de Medicina (NAPEM).

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 15

A totalidade dos docentes que integra o NDE possui titulação acadêmica obtida em programa

de pós-graduação stricto sensu, recomendada pela CAPES/MEC ou revalidada por instituição

credenciada ou em processo de revalidação.

Particularidades e atribuições do NDE

Ao longo dos primeiros anos de implantação do Curso de Medicina em Belo Horizonte, a

UNIFENAS vem procurando investir na formação de um corpo docente apto a conduzir o processo de

ensino-aprendizagem em um currículo fundamentado na Aprendizagem Baseada em Problemas (APB).

Os currículos desenvolvidos nas últimas décadas, a partir dos avanços da investigação científica no

campo da psicologia cognitiva e da educação, requerem dos professores de Medicina conhecimento

básico do processo de aprendizagem e domínio das novas estratégias educacionais incorporadas ao

ensino médico. Tais desafios tornam-se ainda maiores nos currículos fundamentados na APB, porque

são exigidas dos docentes habilidades para a condução dos grupos tutoriais e o desempenho de outros

papéis, bem diversos daqueles do professor nos currículos tradicionais. No intuito de responder a

estes desafios, a UNIFENAS promoveu, desde os anos iniciais de implantação do currículo, cursos

introdutórios para os professores recém-admitidos, buscando propiciar-lhes uma formação básica

para o início de suas funções. Semestralmente, a instituição promove também momentos de

capacitação dos docentes em temas relevantes para garantir a vitalidade e viabilidade do currículo, na

forma de seminários e oficinas de trabalho que propiciavam um processo continuado de formação. As

reuniões do NDE possuem periodicidade mensal.

Princípios orientadores do NDE

Os membros do NDE devem engajar-se em um processo permanente de desenvolvimento de sua

expertise no campo da educação médica, adotando, como ponto de partida, a aquisição de um

domínio básico dos temas essenciais deste campo, ao qual deve se seguir um processo contínuo

de aprendizagem;

A aprendizagem deve estar baseada em uma reflexão sobre a própria prática docente e a

experiência de execução do currículo do Curso de Medicina, traduzindo-se em melhoria da

performance dos docentes e do próprio processo de ensino-aprendizagem;

O processo de formação e educação permanente dos membros do NDE deve articular

modalidades educacionais formais – cursos e programas de pós-graduação, inclusive em nível de

mestrado e doutorado – a um processo de aprendizagem baseado na reflexão sobre a prática;

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 16

A formação permanente no campo da educação deve ser assumida como inerente ao exercício de

funções no NDE, sendo assegurada carga horária para a educação continuada na agenda de

atividades dos professores.

Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina Prof. Me. Alexandre de Araújo Pereira (Napem)

Prof. Dr. Alexandre Sampaio Moura (Nedem)

Prof. Dr. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr. (Napmed)

Profª. Drª Maria Cecília Souto de Oliveira (Navmed)

Profª.Dr. José Barbosa Jr. (Ceeduc)

Profª Drª. Rosa Malena Delbone de Faria (Coordenação do Curso)

Atribuições específicas dos subnúcleos do NDE:

NEDEM – Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Educação Médica

Representa o pilar básico para a consolidação e o aprimoramento constante do currículo do Curso de

Medicina, constituindo-se como um espaço de desenvolvimento de conhecimentos no campo da

educação médica. Tais conhecimentos devem se traduzir em aportes para o aperfeiçoamento do

currículo, prevendo-se, como funções do NEDEM:

I) a provisão de suporte teórico-metodológico para o planejamento e a implementação do

curso, favorecendo a gradual melhoria de qualidade do processo de ensino-aprendizagem;

II) o planejamento e a condução, quando necessário com suporte externo, da capacitação

permanente do corpo docente no campo da educação médica;

III) a sistematização e difusão das experiências desenvolvidas no Curso de Medicina-BH no

âmbito da UNIFENAS e no contexto da educação médica no país;

IV) a investigação científica e o desenvolvimento acadêmico no campo da educação para as

profissões da saúde no âmbito da instituição, nacional e internacional.

Composição do Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Educação Médica (NEDEM)

Prof. Dr. Alexandre Sampaio Moura Prof. Me. Aloísio Cardoso Júnior Prof. Esp. Fabiano Gonçalves Guimarães Profª. Me. Flávia Pereira de Freitas Junqueira Prof. Me. José Maria Peixoto Profª Esp. Lígia Maria Cayres Ribeiro Profª. Drª Rosa Malena Delbone de Faria

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 17

NAVMED-BH – Núcleo de Avaliação – constituído pela Assessoria de Avaliação e docentes do curso.

Planejar a avaliação discente buscando conformar cada vez mais o tipo de avaliação com as

estratégias educacionais e objetivos de aprendizagem.

Planejar a avaliação do curso (traçando indicadores face aos objetivos do curso, projetando

pesquisas de acompanhamento de alunos e de egressos).

Avaliar as mudanças realizadas nos blocos (avaliação qualitativa do desempenho dos docentes

em cada Bloco; dos objetivos e conteúdos dos Blocos e avaliação quantitativa, por meio de

estatísticas de desempenho dos estudantes).

Avaliar as mudanças na estrutura do currículo (avaliação qualitativa e quantitativa).

Avaliar a implementação de novas estratégias e metodologias educacionais (avaliação

qualitativa e quantitativa).

Composição do Núcleo de Avaliação (NAVMED-BH)

Profª Me. Flávia Carvalho Alvarenga

Profª Me. Francilu Rodrigues Beloti (licenciada)

Profª Me. Letícia Rocha Borges

Profª Me. Lícia Campos Valadares

Profª. Esp. Lígia Maria Cayres Ribeiro

Profª. Drª Maria Cecília Souto Lúcio de Oliveira

Profª. Me. Nelcy Neves Ramos

NAPMED-BH – Núcleo de Apoio à Pesquisa – constituído por pesquisadores do curso de medicina.

Promover a sistematização e a difusão das experiências desenvolvidas no Curso de Medicina–

BH no âmbito da UNIFENAS e no contexto da educação médica no país.

Propiciar a investigação científica e o desenvolvimento acadêmico no campo da educação e da

ciência para as profissões de saúde no âmbito da instituição.

Envolver estudantes em projetos de iniciação científica.

Registrar, avaliar e emitir parecer aos projetos de pesquisa antes que sejam encaminhados ao

CEP da Universidade.

Realizar e divulgar o levantamento anual das produções científicas desenvolvidas no Curso de

Medicina da UNIFENAS-BH.

Divulgar, no âmbito da faculdade, editais de incentivo à pesquisa e estimular o envolvimento

de docentes e estudantes.

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 18

CEEDUC – Coordenação de Estratégias Educacionais – constituída por docentes coordenadores de

estratégias educacionais.

Estimular e garantir a integração horizontal e vertical dos conteúdos nos diferentes blocos

temáticos de cada período, por meio das estratégias educacionais.

Supervisionar a execução das estratégias educacionais de forma a oportunizar o alcance dos

objetivos de aprendizagem a todos os estudantes.

Coordenar os programas de monitoria dentro das estratégias educacionais.

Participar ativamente da elaboração das avaliações que envolvem as estratégias educacionais.

Composição do CEEDUC:

Professores Coordenadores Estratégias Educacionais

Profª. Drª. Ana Cristina Persichini Rodrigues Grupo Tutorial

Profª. Drª. Eliane Perlatto Moura Prática de Laboratório

Prof. Me. José Ricardo de Oliveira Prática Médica na Comunidade

Prof. Dr. José Barbosa Júnior Projeto em Equipe

Profª. Esp. Flávia Soares de Matos Treinamento de Habilidades Clínicas

Profª. Drª. Yara Alvarenga Drumond Seminários

Profª. Esp. Milena Pereira Saraiva Prática Clínica Ambulatorial

Profª Drª. Télcia Vasconcelos B Magalhães Internato Médico Supervisionado

NAPEM – Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante de Medicina - constituído pelas

Assessorias Psicopedagógica e de Avaliação e por educadores que atuam em diversos períodos do

curso de Medicina.

Composição do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAPMED-BH)

Prof. Dr. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr

Prof Dr. Ariovaldo Alberto da Silva Jr.

Profª. Drª Eliane Perlato Moura

Profª. Drª Lorenza Nogueira Campos

Profª. Drª Roberta de Maia Castro Romanelli

Profª. Drª. Ana Lúcia Ribeiro Valadares (licenciada)

Prof. Dr. Thiago Rennó Mares Guia (licenciado)

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 19

Acolher os novos estudantes.

Identificar, por meio de busca ativa, estudantes que enfrentam dificuldades cognitivas e

emocionais.

Coordenar programa de Mentoria de Pares.

Atender, individualmente, com agendamento prévio ou não, estudantes encaminhados ou em

demanda livre.

Enviar relatórios mensais à Coordenação do Curso relativos aos atendimentos realizados.

Propor programas de desenvolvimento para os estudantes.

Desenvolver projetos de extensão com os estudantes.

Composição do Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante de Medicina (NAPEM)

Profª Drª Lúcia Helena Garcia Bernardes Profª. Me. Nelcy Neves Ramos Prof. Me. Alexandre de Araújo Pereira Prof. Me. Enio Rodrigues da Silva Profª. Me. Eliza Maria de Brito Prof. Me. José Ricardo de Oliveira Profª. Esp. Denise Maria Assunção

Coordenadores de Blocos Temáticos

A gestão do Bloco Temático é realizada pelo Coordenador do Bloco, apoiado pela equipe de

docentes que o compõe.

A Equipe do Bloco Temático é constituída por todos os docentes que atuam nas estratégias

educacionais do bloco, procurando integrar a expertise dos colegas com o tema do bloco.

São funções do Coordenador de Bloco:

Participar da aula inaugural do período. Apresentar a logística e o conteúdo do bloco,

datas e horários das avaliações, assim como a inserção do bloco no período e no curso.

Atender alunos para dirimir ou esclarecer problemas relacionados ao bloco.

Coordenar a equipe na execução dos blocos e na revisão continuada dos mesmos,

contando, para isto, com a assessoria dos professores do NEDEM.

Acolher, apoiar e dar suporte pedagógico aos docentes novos que passam a integrar o

bloco.

Encaminhar, com antecedência mínima de sessenta dias, à coordenação do curso, as

solicitações de compra de materiais necessários ao desenvolvimento do bloco.

Informar à Secretaria Acadêmica a escala de professores para o agendamento das

salas. Reservar as salas para aplicação das avaliações teóricas e práticas.

Solicitar atores para o TH, com no mínimo 3 dias úteis de antecedência, por e-mail à

secretaria da coordenação do curso, com o roteiro completo da atividade.

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 20

Elaborar as provas teóricas com a participação da equipe do bloco.

Professores Coordenadores de Blocos Temáticos

Período/Bloco Temático Coordenadores de Bloco Período/Bloco Temático Coordenadores de Bloco

1º Período 5º Período

Homeostasia Maria Thereza Vasconcelos Macedo

Síndromes Pediátricas I Fernanda Minafra

Hemorragia e Choque Juliana Cristina Leite Síndromes Digestórias Eliza Maria de Brito

Oligúria Mariana Guimarães Penido de Paula

Síndromes Cardiológicas José Maria Peixoto

Dispnéia Flávia Pereira de Freitas Junqueira Síndromes Respiratórias Gláucia Cadar de Freitas Abreu

2º Período 6º Período

Epidemia Lorenza Nogueira Campos Síndromes Pediátricas II Roberta Maia de Castro Romanelli

Inconsciência José Gilberto de Brito Henriques Síndromes Infecciosas Alexandre Sampaio Moura

Abdome Agudo Margareth Souza Ferreira da Silva Síndromes Nefro-Urológicas Ladislau José Fernandes Jr. e Rafael Castilho de Jacob

Febre Ana Cristina Persichini Rodrigues Sídromes Onco-Hematológicas Letícia Rocha Borges

3º Período 7º Período

Células e Moléculas Flávia Soares de Matos Síndromes Otorrino-Oftálmicas

Marcelo Henrique de Oliveira

Nutrição e Metabolismo José Barbosa Júnior Síndromes Dermatológicas Denise Maria Assunção

Gestação Ana Luíza Lunardi Rocha Baroni Síndromes Endocrinológicas Bruna Coelho Galvão Marinho

Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento

José Andrade Resende Síndromes Neuro-Psiquiátricas

Fidel Castro Alves de Meira e Alexandre Araújo Pereira

4º Período 8º Período

Puberdade Vanessa Belo de Assis Brandão Emergências Clínicas e Cirúrgicas

Maria Cecília Souto L de Oliveira

Vida Adulta Flávia Carvalho Alvarenga Síndromes Cirúrgicas Eduardo Tomaz Froes

Climatério e Andropausa Mariana Atayde Leite Seabra Síndromes Gineco-Obstétricas Paulo Henrique Boy Torres

Idoso Francilu Rodrigues Beloti Síndromes Reumato-Ortopédicas

Naila Trícia do Espírito Santo e José Carlos de Souza

Conversa com a Coordenação – Reunião semanal reservada na agenda da Coordenação, pré-

estabelecida no Calendário Acadêmico do Curso de Medicina, para conversa, escuta e feedback com

grupo de alunos do 1º ao 4º períodos; 5º ao 8º períodos e Internatos, ciclicamente, a cada terça-feira

do mês.

Assembléia do Curso de Medicina UNIFENAS-BH – Reunião semestral entre a coordenação do curso,

representantes docentes e discentes (de cada período) para avaliação do curso e do currículo.

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 21

Unidades Assistenciais

Coerente com a proposta de formar um médico generalista e integrado ao sistema único de

saúde (SUS), a UNIFENAS, em Belo Horizonte, possui uma unidade assistencial própria e

convênios com serviços de excelência em saúde pública na cidade de Belo Horizonte. Desta

forma, o estudante não tem sua formação limitada ao dentro dos muros da universidade, pois

lhe é facultado desde o início e ao longo de todo o curso a vivência e o aprendizado em

serviço.

UNIDADES ASSISTENCIAIS RELACIONADAS AO CURSO DE MEDICINA:

1. CEASC/CEM-Norte

CEASC – Centro de Ensino e Atenção à Saúde da Comunidade Prof. Edson Antonio Velano é a unidade própria da UNIFENAS em Belo Horizonte. Funciona como centro de atendimento a especialidades e apoio diagnóstico às pessoas do distrito sanitário norte (CEM-Norte) e como cenário de aprendizagem para os estudantes dos cursos da área de saúde da UNIFENAS-BH. No CEASC, os estudantes de medicina, do 1º ao 8º períodos, têm oportunidade de aprender habilidades clínicas em ambiente simulado, no Laboratório de Treinamento de Habilidades Clínicas, treinando habilidades de comunicação com atores que desempenham papel de “pacientes padronizados”, em consultas simuladas ou por meio de modelos e peças apropriadas para simulação de manobras de exame físico e de situações clínicas específicas. À partir do 5º período, os estudantes de medicina realizam atendimento clínico supervisionado em cenário real, na estratégia educacional denominada Prática Clínica Ambulatorial, nos ambulatórios de especialidades de Cardiologia, Gastroenterologia, Pneumologia, Infectologia, Hematologia, Nefrologia, Urologia, Otorrinolaringologia, Dermatologia, Endocrinologia, Neurologia, Ortopedia, Reumatologia e Cirurgia Ambulatorial, desenvolvendo habilidades clínicas necessárias para uma boa prática generalista. Além do atendimento clínico, os estudantes também acompanham a realização de exames de apoio diagnóstico, como endoscopias digestiva alta e baixa, fibronasolaringoscopia e ultrassonografia em medicina interna, urologia, ginecologia/obstetrícia e cardiovascular.

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Guia Acadêmico 22

2. Unidades Básicas de Saúde, Centros de Convivência, Unidade de Pronto Atendimento

e Centros de Referência em Saúde Mental de Belo Horizonte

3. Fundação Hospitalar do Estado de Minas Geais (FHEMIG)

A partir do 5° ano do curso de medicina, os estudantes também realizam atividades médicas em

cenário hospitalar. A UNIFENAS está presente nas seguintes unidades da FHEMIG:

4. Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Resultado entre a bem sucedida parceria ensino-serviço com a Prefeitura de Belo Horizonte, o Curso de Medicina UNIFENAS-BH desenvolve atividades curriculares na comunidade, desde o 1° até o 6° ano do curso, com ênfase em atenção primária, saúde mental e urgência. A escola está presente nos nove distritos sanitários da cidade. Atua em Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Dispositivos de Saúde Mental e diretamente junto às equipes de Estratégia de Saúde da Família.

Hospital Júlia Kubitscheck – internatos de Clínica Médica (5°Ano), Clínica Cirúrgica (5°Ano), Saúde da Mulher e do Neonato (6° Ano), para as turmas que ingressam no 1° semestre letivo e Urgência Clínica (6º Ano), para as turmas do 1º e 2º semestres letivos.

Hospital João XXIII – módulo trauma do Internato de Clínica Cirúrgica (5°Ano), Pediatria (5º Ano) e Urgência Clínica (6º Ano) para as turmas do 1° e 2° semestres letivos.

Hospital João Paulo II (CGP) – internato de Pediatria (5°Ano), para as turmas do 1° e 2° semestres letivos.

Dentro do mesmo modelo praticado nas unidades da FHEMIG, para as turmas que ingressam no 2° semestre letivo, os internatos de Clínica Médica (5º Ano), Clínica Cirúrgica (5º Ano) e Saúde da Mulher e do Neonato (6º Ano) acontecem na Santa Casa de Belo Horizonte, assim como parte do Internato de Pediatria (5º Ano) e do Internato de Urgência Clínica, para turmas do 1º e 2º semestres letivos.

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 23

Matriz Curricular

Período de Integralização do Curso de Medicina UNIFENAS-BH Período mínimo: 12 semestres Período máximo: 20 semestres

Fonte: Projeto Pedagógico do Curso de Medicina UNIFENAS-BH

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 24

Estratégias Educacionais

O currículo do Curso de Medicina UNIFENAS-BH possui sua matriz organizada em Blocos

Temáticos transdisciplinares e, o aprendizado é oportunizado ao estudante, por meio de oito

estratégias educacionais, assim distribuídas:

Grupo Tutorial

Treinamento de Habilidades Clínicas

Prática Médica na Comunidade

Prática de Laboratório

Projeto em Equipe

Seminários

Prática Clínica Ambulatorial

Internato Médico Supervisionado

As estratégias educacionais distribuem-se longitudinalmente no currículo, como mostra a

figura abaixo:

Cada estratégia educacional possui um professor que atua como coordenador operacional e

outro, integrante do NEDEM, que possui o papel de referência pedagógica para a estratégia.

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Guia Acadêmico 25

Sistema de Avaliação

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA UNIFENAS-BH (aprovado pelo Colegiado do Curso em 22 de novembro de 2010 e pelo CONSUNI em 14 de dezembro de 2010)

1. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS CUMULATIVOS DO 1º AO 8º PERÍODOS.

Do 1º ao 8º períodos (1º ao 4º ano), a unidade certificativa do Curso de Medicina é o

BLOCO TEMÁTICO, dentro da metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL). O currículo, por meio dos Blocos Temáticos, tem garantida sua integração horizontal. Os Blocos Temáticos estão assim dispostos na matriz curricular do curso:

Cada Bloco Temático, do 1º ao 8º Períodos, é desenvolvido por meio das seguintes estratégias educacionais: Grupo Tutorial (GT); Práticas de Laboratório (PL); Treinamento de Habilidades (TH); Práticas Médicas na Comunidade (PMC); Práticas Clínicas Ambulatoriais (PCA); Projeto em Equipe (PE) e Seminários.

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 26

As Estratégias Educacionais percorrem longitudinalmente o currículo, o que garante sua integração vertical. A disposição das estratégias educacionais está representada na figura abaixo:

Em cada Bloco Temático, os estudantes serão avaliados em dois conjuntos de

estratégias de ensino, cada um totalizando 75 pontos, que serão somados à avaliação de final do semestre, denominada Exame Geral Integrado, no valor de 25 pontos, perfazendo 100 pontos.

Esses conjuntos são: Avaliação 1 (AV1) compreendendo, prioritariamente, mas não exclusivamente,

conteúdos trabalhados no Grupo tutorial (GT) e Seminários; Avaliação 2 (AV2) compreendendo prioritariamente Práticas de Laboratório (PL),

Treinamento de Habilidades (TH), Projeto em Equipe (PE), Práticas Médicas na Comunidade (PMC) e/ou Práticas Clínicas Ambulatoriais (PCA).

1.1. A AV1, referente aos Blocos Temáticos de todos os Períodos, é composta por

uma Avaliação Parcial (no valor de 25 pontos), uma Avaliação Final (no valor de 40 pontos), uma Avaliação Conceitual Itemizada, de acordo com critérios pré-estabelecidos (no valor de 10 pontos).

1.2. A AV2, referente a todos os Períodos, compreende um conjunto de estratégias

(PL, TH, PE, PMC ou AMBULATÓRIO). Cada estratégia terá uma avaliação própria, considerando-se, para cada uma, a escala de 100 pontos.

1.2.1. Durante o Bloco Temático, 75 pontos serão distribuídos em cada estratégia, em trabalhos e provas, reservando-se 20% de 75 pontos (15 pontos) para avaliação conceitual. 1.2.2. Qualquer estratégia poderá exceder a 20% de 75 pontos para a avaliação conceitual, desde que esse percentual seja aprovado pelo Colegiado de Curso. 1.2.3. Como regra geral, durante cada Bloco Temático, os pontos neles atribuídos às estratégias em AV2 serão divididos em pontos de Avaliação Cognitiva (teórica e prática) e pontos de Avaliação Conceitual Itemizada. 1.2.4. A avaliação conceitual deve se referir a: assiduidade, pontualidade, postura, relacionamento interpessoal, conhecimento (domínios cognitivo,

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Curso de Medicina UNIFENAS–BH

Guia Acadêmico 27

psicomotor e afetivo) e à participação do estudante nas atividades da estratégia. A nota conceitual será o somatório dos pontos atribuídos ao desempenho do aluno nos encontros, considerando-se a proporcionalidade da freqüência do aluno a esses encontros.

2. EXAME GERAL INTEGRADO - DO 1º AO 8º PERÍODOS. 2.1. O Exame Geral Integrado é uma avaliação no valor de 25 pontos a ser realizada ao final do semestre, após término de todos os Blocos Temáticos do Período, abrangendo parte teórica – Exame Geral Integrado Multiestratégia, (referente a todas as estratégias do curso e aplicável a todas elas) e parte prática – Exame Geral Integrado de Prática 1 (prova referente a PL e só a ela aplicável) e Exame Geral Integrado de Prática 2 (prova referente a TH e só a ela aplicável).

2.1.1. O Exame Geral Integrado Teórico Multiestratégia terá valor de 25 pontos e será organizado com questões de GT, Seminários, PL, TH, PE, PMC ou Ambulatório. Trata-se de uma avaliação que integra o conteúdo de todos os Blocos Temáticos do período e é elaborada conjuntamente por todos os docentes do período, em oficina prevista no calendário acadêmico do curso. 2.1.2. O Exame Geral Integrado de Prática 1, referente a PL, será uma prova em laboratório, de cunho prático, demonstrativo, agregando aspecto oral e/ou escrito, a ser aplicada ao final de cada semestre. Seu valor será de 25 pontos que serão somados aos pontos obtidos pelo estudante no Exame Geral Integrado Teórico, dividindo-se por dois, a fim de que se estabeleça o valor a ser agregado ao obtido durante o Bloco Temático em Prática de Laboratório (PL). 2.1.3. O Exame Geral Integrado de Prática 2, referente a TH, será uma prova em laboratório, de cunho prático, demonstrativo, agregando aspecto oral e/ou escrito, a ser aplicada ao final de cada semestre. Seu valor será de 25 pontos que serão somados aos pontos obtidos pelo estudante no Exame Geral Integrado Teórico, dividindo-se por dois, a fim de que se estabeleça o valor a ser agregado ao obtido durante o Bloco Temático em Treinamento de Habilidades (TH).

2.2. A nota obtida pelo aluno no Exame Geral Integrado Multiestratégia será compartilhada por todos os Blocos Temáticos, em cada uma das estratégias, independentemente de seu pertencimento a AV1 ou AV2, uma vez que ela será somada a cada nota final, obtida pelo estudante durante cada Bloco Temático.

3. NOTA FINAL EM CADA BLOCO TEMÁTICO 3.1. Nota Final de AV1 (NFAV1) em cada Bloco Temático será gerada pela fórmula:

Onde EGITM = nota obtida no Exame Geral Integrado Teórico Multiestratégia

NFAV1 = Nota obtida durante o Bloco Temático + EGITM

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Guia Acadêmico 28

3.2. Nota final de AV2 em cada Bloco Temático será gerada pelos seguintes passos:

1º) Aplicar a seguinte fórmula às estratégias de PE, PMC ou PCA para calcular a Nota Final Parcial em cada estratégia (NFPPE), (NFPPMC) ou (NFPPCA):

2º) Aplicar a seguinte fórmula à Estratégia de PL para calcular Nota Final Parcial em PL (NFP\PL):

Onde EGIP1 = nota do Exame Geral Integrado de Prática 1 3º) Aplicar a seguinte fórmula à Estratégia de TH para calcular Nota final Parcial em TH (NFP\TH):

Onde EGIP2 = nota do Exame Geral Integrado de Prática 2

4º) Somente se calculará a Nota Final em AV2 se todos os resultados dos cálculos indicados nos passos 1, 2 e 3 forem iguais ou maiores do que 60% do total de pontos distribuídos. Para obter NOTA FINAL em AV2, em cada Bloco Temático, (NFAV2), aplicar a seguinte fórmula:

NFPPMC = Nota obtida na PMC durante o Bloco Temático + EGITM

NFPPE = Nota obtida no PE durante o Bloco Temático + EGITM

NFPPCA = Nota obtida na PCA durante o Bloco Temático + EGITM

NFPPL = Nota obtida na PL durante o Bloco Temático + (EGITM +EGIP1)

2

NFPTH = Nota obtida no TH durante o Bloco Temático + (EGITM +EGIP2)

2

NFAV2 = (NFPPE)+(NFPPMC ou NFPPCA)+(NFPPL)+(NFPTH)

4

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Guia Acadêmico 29

3.3. A NOTA FINAL de Bloco Temático (NFB) somente será gerada quando NFAV1 e NFAV2 forem, ambas, iguais ou maiores que 60% de rendimento do aluno. Quando calculada, NFB será dada pela fórmula:

Onde: NFAV1 = AV1 + Exame Global Multiestratégia NFAV2 = Somatório da Nota Final de cada estratégia (desde que: igual ou maior que 60% dos pontos) dividido pelo total de estratégias.

4. EXAME FINAL MULTIESTRATÉGIA (EFM) 4.1. O Exame Final Multiestratégia (EFM) será realizado após a apuração dos resultados dos Exames Gerais Integrados, consistindo em uma prova teórica como oportunidade ao estudante de ser novamente avaliado no conteúdo específico do(s) Bloco Temático(s) em que ele não conseguiu aprovação por NÃO ter tido, pelo menos, 60% dos pontos na NOTA FINAL DE AV1 ou por NÃO ter nota de AV2.

4.2. O Exame Final Multiestratégia incluirá todo o conteúdo do Bloco Temático, ou seja, de todas as estratégias educacionais que compõem o Bloco, e terá o valor de 100 pontos. 4.3. Após o Exame Final Multiestratégia, a nota do estudante será novamente calculada para substituir a nota em que ele não havia alcançado 60% dos pontos. Será então utilizada uma das fórmulas expostas a seguir. SE o Exame Final Multiestratégia relacionar-se a AV1:

ONDE: NFEFM é a nota final após realização do Exame Final Multiestratégia NFAV1 é a nota final de AV1 do Bloco Temático correspondente ao Exame Final Multiestratégia

SE o Exame Final Multiestratégia relacionar-se a alguma nota final parcial de AV2, calcular, para cada uma :

NFyAV2 + EE 2

Onde NFy é a nota final da estratégia educacional de AV2, no Bloco Temático, correspondente ao Exame Final Multiestratégia, podendo ser: NFPPE; NFPPMC; NFPPCA; NFPPL ou NFPTH.

4.4. Para cálculo da Nota final do estudante, em cada Bloco Temático, após o(s) cálculo(s) apontado(s) em 4.3, utiliza-se a mesma fórmula explicada no item 3.3.

NFB = (NFAV1 + NFAV2)

2

NFEFM = (NFAV1 + EFM)

2

NFEFM = (NFyAV2 + EFM)

2

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5. PROVA SUBSTITUTIVA 5.1. A Prova Substitutiva consiste em uma prova que substitui aquela avaliação a que o aluno faltou por motivos justificados, com pedido devidamente deferido pela Coordenação de Curso. 5.2. A Prova Substitutiva será aplicada de acordo com calendário definido pela Coordenação do Curso e previamente divulgado. O conteúdo dessa avaliação corresponderá a todo o conteúdo do Bloco Temático, referente àquela estratégia em questão, prático ou teórico (conforme o caso), e terá o mesmo valor da avaliação que não foi realizada.

5.3. Cada aluno terá direito a fazer somente uma Prova Substitutiva, por Bloco Temático, de cada conjunto de estratégia que compõe AV1 e AV2.

6. REPROVAÇÃO E DEPENDÊNCIA NO BLOCO TEMÁTICO

6.1. O aluno que não conseguir um mínimo de 60% dos pontos na NFAV1 e/ou um mínimo de 60% dos pontos na NFAV2, mesmo após realizar o Exame Final Multiestratégia, ficará em regime de dependência no Bloco Temático, devendo cursar a Dependência em cada Bloco Temático, na sua oferta regular em cada Período. Dependência no Bloco Temático significa cursá-lo, regularmente, quando da sua oferta no Período correspondente. 6.2. O aluno que for reprovado em três ou mais Blocos Temáticos, no mesmo período, estará reprovado no período e obrigatoriamente deverá repetir estes Blocos Temáticos no horário regular, não tendo direito a cursar nenhum Bloco Temático do período seguinte, até que seja aprovado nos blocos geradores de tal reprovação. 6.3. O aluno que estiver reprovado em três ou mais Bloco Temáticos, de diferentes períodos, obrigatoriamente deverá repetir estes Bloco Temáticos em horários regulares, junto com turmas regulares, antes de prosseguir no curso. 6.4. O aluno que estiver no 4º período, para passar ao quinto período, não poderá ter nenhuma dependência em um ou mais Blocos Temáticos desse período ou de anteriores, devendo, nesse caso, cursar esses Blocos Temáticos e ser promovido antes de se matricular no quinto período. 6.5. O aluno que estiver no oitavo período, para ingressar no Internato Médico Supervisionado, não poderá ter nenhuma dependência em um ou mais Blocos Temáticos desse período ou de anteriores, devendo, nesse caso, cursar esses Blocos Temáticos e ser promovido antes de ingressar no Internato. 6.6. O aluno que não conseguir um mínimo de 80% de presença em GT e Seminários e em cada uma das estratégias educacionais de AV2, exceto em Práticas Clínicas Ambulatoriais, ficará reprovado por insuficiência de frequência. 6.7. Em caso de reprovação por insuficiência de frequência, conforme regulada no item 6.6, somente terá direito à realização do Exame Final Multiestratégia o aluno que

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Guia Acadêmico 31

obtiver frequência entre 75% a 79%, (exceto para Práticas Clínicas Ambulatoriais) e notas finais iguais ou maiores que 60% dos pontos. Caso o aluno não alcance 60% dos pontos, após Exame Final Multiestratégia, será reprovado por insuficiência de frequência, ficando em dependência no Bloco Temático correspondente, devendo cursá-lo regularmente, na oferta regular do período. 6.8. O aluno que tiver frequência inferior a 75% em cada uma das estratégias educacionais que compõem o Bloco Temático estará automaticamente reprovado no Bloco Temático, independentemente da nota obtida, ficando em dependência no Bloco Temático correspondente, devendo cursá-lo regularmente, na oferta regular do período. 6.7. A frequência integral à estratégia educacional de práticas clínicas ambulatoriais é obrigatória. O aluno que não obtiver 100% de frequência às atividades de Práticas Clínicas Ambulatoriais, sem justificativa devidamente apresentada e deferida pela Coordenação do Curso, estará reprovado no Bloco Temático, sem direito à Exame Final Multiestratégia, uma vez que essas atividades se referem à assistência clínica aos pacientes, e implicam diretamente no desenvolvimento e aquisição do profissionalismo médico por meio do exercício da prática no serviço assistencial de saúde.

7. SITUAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 4º E 8º PERÍODOS. Encontram-se no Quarto e no Oitavo Períodos os únicos dois momentos de barreira de progressão do currículo, pois estes períodos delineiam, dentro do processo de formação, a complexidade crescente da aquisição de competências para o exercício da medicina, ou seja:

1º ao 4º Períodos – a formação tem como focos a promoção de saúde e a prevenção de doenças na comunidade. A barreira aqui é parcial, sendo alguns blocos temáticos do 1º ao 4º pré-requisitos para blocos do 5º ao 8º períodos.

5º ao 8º Períodos – agrega-se à formação o tratamento e reabilitação, em cenário de prática clínica ambulatorial, do indívíduo e do coletivo. A barreira existnte no 8º período é total, ou seja, o estudante encontra-se impedido de progredir para o Internato Médico Supervisionado caso tenha reprovação em qualquer bloco do 5º ao 8º períodos.

5º e 6º Anos – Internato Médico Supervisionado 8. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS CUMULATIVOS NO INTERNATO 8.1. O Internato Supervisionado do Curso de Medicina UNIFENAS-BH tem por base o treinamento em serviço, por meio de atividades supervisionadas em enfermarias, ambulatórios, pronto atendimento, demais áreas hospitalares e comunidade, completando e aprimorando o aprendizado profissional, tendo em vista o perfil requerido para o médico que o curso se propõe a formar. 8.2. Em cada Internato Supervisionado, o aluno será avaliado, durante todo o decorrer do

processo, conceitualmente, por meio de portfólio do estudante e por avaliação cognitiva

(escrita ou oral).

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8.2.2 A pontuação nessas avaliações compreenderá: 8.2.2.1. Avaliação Conceitual Itemizada, para aspectos atitudinais e de desempenho de habilidades médicas, realizada pelo Supervisor de Estágio, durante todo o processo, no valor total de 100 pontos. A distribuição dos pontos na avaliação de aspectos atitudinais e de habilidades médicas

compreenderá:

Atitudes e/ou Habilidades:

Pontualidade e assiduidade Apresentação e postura Participação e interesse Relacionamento com pacientes Relacionamento interpessoal Comportamento ético Desempenho profissional quanto às habilidades de comunicação e clínicas

8.2.2.2. Avaliações cognitivas – teórica e/ou prática – a serem aplicadas ao aluno no final de cada Internato, com o valor total de 100 pontos. Essas avaliações serão de responsabilidade dos Professores Orientadores, podendo contar com a colaboração de todo o corpo de Supervisores do Serviço. 8.2.2.3. Portfólio – trata-se de uma estratégia de avaliação continuada, a ser desenvolvido pelo aluno. Em geral, deve conter os objetivos pessoais de aprendizagem, elaborados no início de cada Internato; o registro sistemático dos casos clínicos dos pacientes atendidos e cuidados pelo aluno e as suas reflexões sobre o que for selecionada para o portfólio. Estas reflexões, bem como o que for selecionado, permitirão que se identifiquem lacunas e se possa realizar o acompanhamento do processo de aprendizagem. O portfólio representa a trajetória do aluno no Internato Médico Supervisionado e será avaliado pelos Professores Orientadores, com valor total de 100 pontos.

8.3. A Nota Final do Internato (NFI) do aluno será a soma das notas da Avaliação Conceitual Itemizada (ACI) com as notas da Avaliação Cognitiva (AV) e do Portfólio (PF), dividindo-se por três. 8.4. Somente será gerada a NFI se o aluno for aprovado ao final de cada Internato. O aluno só será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 60% dos pontos em cada uma das três avaliações (conceitual, portfólio, e avaliações cognitivas teóricas e/ou práticas) e frequência de 100% em todas as atividades de cada Internato Supervisionado. 8.5. Se o aluno, ao concluir cada Internato Supervisionado, não obtiver 60% dos pontos na Avaliação Cognitiva (prática e ou teórica), mas tiver atingido rendimento superior a 40% nesta avaliação, terá direito a fazer um Exame Final (EF), com valor de 100 pontos.

NFI = ACI + AV + PF

3

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Guia Acadêmico 33

Se o rendimento do aluno na Avaliação Cognitiva do Internato for inferior a 40%, estará automaticamente reprovado sem direito à realização do Exame Final, devendo repeti-lo regularmente, por ocasião de sua oferta.

8.5.1. A nota da Avaliação Cognitiva após o Exame Final do Internato será calculada pela fórmula abaixo: Onde: AVEF = nota da Avaliação Cognitiva obtida pelo aluno após realização do Exame Final EF = nota obtida pelo aluno no Exame Final AV = nota da Avaliação Cognitiva obtida pelo aluno antes da realização do Exame Final 8.5.3. Para a composição da Nota Final do Aluno no Internato, após o Exame Final,

o resultado obtido pela fórmula do item 8.5.1. será somado à nota da Avaliação

Conceitual Itemizada e à nota do Portfólio, dividindo-se o total obtido por 3 (três).

Onde:

NFIEF = Nota Final do Internato obtida pelo aluno após realização do Exame Final AVF = nota da Avaliação Cognitiva obtida pelo aluno após realização do Exame Final ACI = repetição da nota obtida pelo aluno na Avaliação Conceitual Itemizada PF = repetição da nota obtida pelo aluno no Portfólio 8.5.4. O aluno reprovado em determinado Internato Supervisionado, por nota, com direito a Exame Final, deverá realizá-lo até 15 (quinze) dias após o término deste Internato Supervisionado.

8.6. O aluno que após o Exame Final obtiver média inferior a 60%, será considerado reprovado no Internato, devendo repeti-lo Internato integralmente, por ocasião de sua oferta regular. 8.7. O aluno que NÃO atingir um mínimo de 60% dos pontos em Portfólio e em avaliação Conceitual Itemizada NÃO terá direito ao Exame Final, por se tratar de avaliação formativa, e estará AUTOMATICAMENTE REPROVADO, devendo repetir o Internato integralmente por ocasião de sua oferta regular. 8.8. O aluno no Internato Supervisionado que tiver frequência inferior a 100% será REPROVADO, independentemente de sua nota, NÃO tendo direito ao Exame Final, devendo cursar novamente o Internato, por ocasião de oferta regular do mesmo. A FREQUÊNCIA INTEGRAL OBRIGATÓRIA durante o Internato Médico Supervisionado justifica-se por se tratar de treinamento em serviço, em regime de dedicação exclusiva, essencialmente prático e dependente da presença do estudante para desenvolvimento e aquisições de habilidades clínicas e profissionalismo médico. 9. Os casos omissos do presente Regulamento, assim como suas alterações, serão resolvidos pelo Coordenador do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH.

AVEF = EF + AV

2

NFIEF = AVEF + ACI + PF

3

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Guia Acadêmico 34

Normas acadêmicas para utilização dos laboratórios

Prática de Laboratório

1. Uso obrigatório do avental, de preferência longo, e sapato fechado.

2. Uso obrigatório de calça comprida ou saia (abaixo do joelho para mulheres).

3. Não é permitido o uso de bonés, sandálias, chinelos, shorts, bermudas e saias curtas nos

laboratórios.

4. Não é permitido alimentar-se e fumar nos laboratórios.

5. Fora do horário de aula, o aluno só poderá permanecer no laboratório com a presença do

monitor.

6. Apenas os professores e monitores estão autorizados a retirar materiais do almoxarifado ou

do laboratório.

7. Deve-se observar o horário para início das atividades e estar sempre munido de material

solicitado.

8. O laboratório deve ser um ambiente calmo. Os alunos devem evitar falar em voz alta e sair,

desnecessariamente, de seus lugares.

9. Deve-se manter sobre a mesa apenas o material que será utilizado na execução do trabalho.

10. Os materiais utilizados, como lâminas, peças anatômicas, pinças, pipetas e outros devem ser

colocados em recipientes apropriados, que se encontram sobre as mesas.

11. Após a utilização dos microscópios, as objetivas devem ser limpas com lenço de papel

umedecido.

12. Os microscópios devem ser desligados e cobertos com a capa.

13. Sempre lavar as mãos com água e sabão após terminar o seu trabalho.

14. No caso de acidentes, comunicar imediatamente ao professor. Jamais usar luvas de látex para

trabalhar em procedimentos que exijam o uso da chama do bico de Bünsen.

15. Terminado da prática deixar a mesa em ordem.

16. As luvas de procedimento ou cirúrgicas são consideradas material de uso individulal dos

alunos.

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Guia Acadêmico 35

Normas acadêmicas para utilização do Centro de Estudos e Atenção à Saúde da Comunidade “Prof Edson Antônio Velano” (CEASC) e de outras

Unidades de Saúde I – Do Funcionamento e Ambiente de Trabalho

1. O ambulatório é um ambiente de trabalho e ensino onde diversas atividades são desenvolvidas

simultaneamente. O respeito ao paciente, pessoa que busca auxílio para aliviar sua dor, é

primordial em todas as atividades.

2. Deve-se contribuir para manutenção de ambiente silencioso e tranqüilo, sem conversas altas e

formação de grupos nos corredores.

3. Para facilitar o fluxo de pessoas dentro do ambulatório do CEASC, a circulação de professores e

estudantes deve ser feita preferencialmente pelos corredores internos.

4. Não é permitida a circulação ou permanência de pacientes nos corredores de circulação

interna do CEASC.

5. As atividades do ambulatório iniciam-se às 7:00h e encerram-se às 18:30h, sendo que as

consultas devem ser realizadas entre às 7:30h e 11:30h no período da manhã e entre às 13:30h

e 17:30h no período da tarde.

6. A marcação de consultas obedecerá às normas definidas pela Diretoria Clínica do CEASC ou

pela gerência da unidade de saúde.

7. É proibida a marcação de consultas e atendimento a pacientes fora das normas previamente

definidas.

8. É proibido aos alunos realizarem qualquer tipo de atendimento ou procedimento sem a

presença e/ou supervisão do professor ou profissional responsável.

II – Da Conduta Pessoal

9. Antes de iniciar suas atividades, o aluno deve registrar sua presença. Os atrasos serão

registrados de acordo com as normas da Universidade.

10. É obrigatório aos alunos o uso de jaleco branco ou roupa branca durante todo o período de

permanência no prédio do CEASC e nas outras unidades de saúde, independentemente de

estarem realizando atendimento clínico ou não.

11. Todos devem portar crachá de identificação em local visível, preferencialmente ao nível do

bolso de camisa.

12. É proibido o uso de bermudas, shorts, saias curtas (acima do joelho), blusas curtas, de roupas

muito decotadas e bonés nas dependências do CEASC e das outras unidades de saúde .

13. É obrigatório o uso de sapato fechado, de acordo com a Portaria 485/2005 do Ministério do

Trabalho e Emprego, publicada no DOU de 16.11.2005, sendo proibido o uso de chinelos ou

sandálias, mesmo que não estejam realizando atendimento clínico.

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Guia Acadêmico 36

14. A postura dos alunos que estão acompanhando a consulta deve ser de máximo respeito e

colaboração, sendo proibidas conversas paralelas, uso de telefones celulares e a circulação

entre consultórios durante a consulta médica.

15. Os consultórios e outros locais de uso devem ser deixados organizados e limpos.

16. É proibido sentar ou colocar objetos (livros, mochilas, etc.) nas macas, balcões, pias, mesas dos

consultórios e salas de exame ou de procedimentos.

17. Objetos pessoais são de responsabilidade de cada pessoa, não se responsabilizando a

instituição por eventuais perdas dos mesmos.

18. É proibido alimentar-se dentro dos consultórios, salas de exame ou de procedimentos e em

outros ambientes de assistência a pacientes.

III – Do Prontuário

19. O prontuário é composto pelo registro das consultas do paciente, interconsultas, relatórios e

resultados de exames.

20. Na primeira consulta ambulatorial, o paciente receberá um número identificador único de seu

prontuário.

21. As consultas dos pacientes, registradas em prontuário físico ou eletrônico, devem seguir as

normas da unidade assistencial. As consultas, mesmo que em especialidades diferentes, ou em

serviços não-médicos, devem ser registradas na seqüência cronológica correta. No caso de

especialidades que utilizem formulários de primeira consulta padronizados, este deve ser

arquivado no prontuário na seqüência cronológica correta.

22. O prontuário é de propriedade do paciente e fica sob a guarda do serviço de saúde.

23. O prontuário só pode ser consultado por profissionais de saúde envolvidos no atendimento ao

paciente.

24. É proibido o acesso às informações contidas no prontuário a funcionários administrativos ou

outros que não estejam envolvidos na assistência ao paciente.

25. Nenhuma pessoa externa ao serviço tem direito a acesso ao prontuário do paciente, a não ser

com autorização por escrito e devidamente reconhecida do paciente ou de seu responsável

legal (em caso de menores de idade ou incapacitados legalmente).

26. O acesso ao prontuário só deve ser facultado, em caso de projetos de pesquisa, se devidamente

aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da UNIFENAS, no caso do

CEASC, ou da instituição mantenedora, no caso de outras unidades de saúde.

27. O prontuário não pode ser retirado do ambulatório em hipótese nenhuma.

28. O prontuário é um documento com valor legal e deve ser preenchido com maior clareza e

legibilidade possíveis. Deve-se evitar rasuras. O uso de corretivos não é permitido. Em caso de

erro, riscar a palavra ou frase errada, de forma que ainda seja legível, colocar entre parênteses

e escrever a forma correta em seguida. No caso do prontuário eletrônico, não será possível

nenhum tipo de correção após a assinatura do mesmo.

29. Todas as folhas do prontuário devem conter a identificação do paciente (nome completo e

número do prontuário).

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Guia Acadêmico 37

30. Ao final do atendimento, devem ser identificados o aluno que realizou o atendimento

(assinatura, nome e período do curso) e o professor, através de sua assinatura e carimbo.

31. O prontuário médico e os formulários ambulatoriais devem ser devidamente arquivados, por

serem documentos sujeitos a fiscalização/auditoria pela Secretaria Municipal ou de Estado da

Saúde, Ministério da Saúde, Conselhos Profissionais Regionais e Ministério Público.

32. É proibido o uso de formulários e impressos fora do CEASC e das outras unidades de saúde.

Este uso pode caracterizar fraude ao Sistema Único de Saúde e é passível de sanções judiciais.

33. É proibido o uso de impressos e formulários como rascunho.

34. Os alunos devem utilizar material próprio e individual para suas anotações pessoais sobre os

atendimentos clínicos.

IV – Dos Equipamentos e Materiais

35. Cada aluno deve ter os seguintes equipamentos, considerados de uso pessoal: estetoscópio,

esfigmomanômetro, lanterna clínica, termômetro, fita métrica e óculos de proteção.

36. A Universidade disponibilizará no CEASC, durante o atendimento, os seguintes equipamentos:

otoscópio, peak-flow e esfigmomanômetro pediátrico. O aluno deve retirar pessoalmente o

equipamento, testar seu funcionamento e devolvê-lo em perfeitas condições.

37. Todos devem zelar pela preservação e perfeito funcionamento dos equipamentos dos

ambulatórios, comunicando imediatamente qualquer defeito dos mesmos.

38. Os equipamentos só devem ser utilizados por pessoas devidamente treinadas.

39. A Universidade disponibilizará equipamentos de proteção individual (EPI) de uso esporádico,

que não fazem parte dos EPI que cada estudante deve adquirir.

V – Das disposições gerais

40. Qualquer infração a estas normas deve ser comunicada imediatamente a Direção Clínica do

CEASC e a Coordenação do Curso de Medicina, por escrito.

41. O desrespeito a estas normas acarretará punição, de acordo com o Regimento Geral da

Universidade José do Rosário Vellano.

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Guia Acadêmico 38

Normas para utilização da biblioteca

I - DA FINALIDADE

ART.1º A Biblioteca da Unifenas–BH, situada no Câmpus Pampulha, com acervo relacionado aos

respectivos cursos, é constituída por livros, periódicos, obras de referência ( dicionários,

enciclopédias), CD´s Rom, fitas de vídeo e a rede Internet, com objetivo de atender a Comunidade

Universitária.

II - DO PESSOAL

Art. 2º - A Biblioteca compreende as seguintes seções: administração, seção de periódicos, sala de

Internet e reserva de livros.

Art. 3º - O Bibliotecário Chefe, hierarquicamente subordinado a Pró–Reitoria Acadêmica, tem por

função organizar os trabalhos e dirigir o pessoal envolvido.

III - DO HORÁRIO

Art. 4º - Os horários de atendimentos são os seguintes:

Segunda a sexta: das 7:00 às 22:00 horas

Sábado: das 8:00 às 12 :00 horas

Parágrafo Único – Por proposta justificada do Bibliotecário Chefe, ouvido o Pró-Reitor Acadêmico, o

horário estabelecido no caput poderá ser alterado por ato do Reitor da Universidade.

IV - DA CONSULTA LOCAL

Art. 5º - A Biblioteca é franqueada, para pesquisa, à toda comunidade universitária de BH e ao público

em geral

Art. 6º - O último exemplar de cada título será reservado para consulta interna.

Art. 7º- As obras de consulta devem ser deixadas sobre as mesas.

V - DO EMPRÉSTIMO

Art. 8º – A inscrição para empréstimo de livros é franqueada aos alunos, professores e funcionários da

Universidade.

Art.9º- A inscrição é mediante apresentação do número da matrícula do aluno ou crachá dos

funcionários e cadastramento de uma senha via computador.

Art. 10º - Ao usuário inscrito é permitido a retirada de 2 (dois) volumes de cada vez, desde que não

seja o mesmo título, pelo prazo de 7 (sete) dias.

Parágrafo Único – É vedado ao aluno inadimplente o empréstimo de livros, até a regularização de seu

débito.

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Guia Acadêmico 39

Art. 11º - Não há renovação de livros.

Art. 12º- Não serão emprestados:

Obras de referências (enciclopédias, dicionários);

Obras que a Biblioteca possua um só exemplar;

Periódicos;

CD Rom;

Fita de vídeo.

Parágrafo Único - O Bibliotecário Chefe poderá excepcionalmente, autorizar o empréstimo das

publicações mencionadas nos itens acima.

Art. 13º - O usuário deverá certificar-se de que foi baixado o empréstimo do livro.

Art. 14º - Para facilitar o controle e baixa nas obras emprestadas, não será permitido que outro usuário

retire-as imediatamente após a devolução.

Art.15 – Os periódicos (jornais, revistas, folhetos, boletins, etc.) somente poderão ser pesquisados e

xerocados no recinto da Biblioteca.

VI – COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

Art. 16º - É intercâmbio entre as principais bibliotecas do país. Para realização do pedido de pesquisas,

precisa-se da referência bibliográfica completa do assunto solicitado. Paga-se uma taxa por este

serviço, variando de acordo com o número de páginas pedido.

VII - ACESSO À INTERNET

Art.17º- É permitido ao Usuário o acesso de 30 (trinta) minutos por dia e somente para pesquisar na

rede. O acervo da Biblioteca pode ser consultado através do portal do BIBLIO WEB:

http://biblioteca.unifenas.br/login.asp.

OBS: O acervo do Campus Pampulha refere-se a BH1.

VIII – PESQUISA ON-LINE

Art.18º - As pesquisas são realizadas pelos próprios alunos. Na biblioteca o aluno tem acesso ao

New England Journal of Medicine impresso. Quando solicitado pelo aluno o número do periódico é

obtido on line pela bibliotecária. Todos os alunos têm acesso aos periódicos da CAPES em qualquer

computador na sala de informática, sem senha.

IX – PESQUISA EM CD ROM

Art. 19º - O Usuário poderá pesquisar as Bases de Dados dos CD´S existentes na Biblioteca, sendo a

consulta permitida somente no recinto.

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Guia Acadêmico 40

X- DAS PENALIDADES

Art.20º - O usuário que, sem autorização, retirar livros, revistas da biblioteca ou intencionalmente

danificar as obras, perde definitivamente o direito de utilizar da mesma para qualquer fim, como

também estará sujeito outras sanções prevista no regulamento da UNIFENAS.

Art. 21º - O usuário fica responsável pelas obras em seu poder, devendo devolvê-las no dia

determinado, ficando sujeito à multa diária por volume e por dia corrido contando-se inclusive sábado,

domingo e feriado, cujo valor será estipulado pelo Bibliotecário Chefe.

Parágrafo 1º - Ocorrendo atraso na devolução, o usuário ficará suspenso referente aos dias de atraso.

Parágrafo 2 º - Os dias de férias escolares são considerados para a contagem dos dias de atraso na

devolução.

Art. 22º- Em caso de extravio ou danos nas obras emprestadas o usuário deve indenizar a Biblioteca

mediante reposição da mesma obra.

Parágrafo Único – O usuário deverá respeitar o patrimônio cultural e o patrimônio da Biblioteca.

Art. 23º- A Biblioteca efetua, periodicamente, revisão geral nos empréstimos, enviando a relação dos

usuários em débito à Secretaria Geral.

Art. 24º - A liberação do empréstimo de livros será concedida pelo Bibliotecário Chefe, imediatamente

após quitado os débitos de multa e suspensão previsto no Art.21.

Art. 25º - As medidas administrativas não previstas neste Regulamento poderão ser acrescida à

aplicação de penalidade inseridas no Regulamento Geral da Universidade de Alfenas.

XI – DA MANUTENÇÃO DA ORDEM SETOR DE CONSULTA

Art. 26º - Para consultar no recinto da Biblioteca, o usuário deve observar as seguintes normas:

a) deixar livros, mapas, apostilas, plantas, revistas, jornais, bolsas, pastas e fichários na recepção:

b) manter silêncio ;

c) não fumar, comer ou beber no recinto ;

d) não usar tesouras, estiletes, colas e armas de fogo;

e) não usar telefones celulares e walkman na biblioteca;

f) obedecer os horários de entrada e saída;

g) acatar as demais normas transmitidas pelos funcionários ;

h) ao sair do setor de consulta retirar o material deixado no guarda-volume.

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Guia Acadêmico 41

Normas para realização de Provas

1. É PERMITIDO ao aluno o acesso à sala da prova portando APENAS caneta e a carteira de

estudante.

2. Nos dias das provas teóricas, a partir de 7:30 horas ou de 13:30 horas, serão afixadas as listas de

alunos por sala na secretaria acadêmica e no 3º andar do CEASC.

3. O aluno deve chegar à sala indicada 30 minutos antes do horário marcado para início da

prova, que terá a duração de duas horas. O acesso ao banheiro durante a realização da prova

será acompanhado por um professor ou professora. Tempo mínimo para entrega da prova: 1 hora.

4. NÃO É PERMITIDO ao aluno circular pelo CEASC durante ou após a realização de sua prova.

5. NÃO É PERMITIDO ao aluno aguardar a realização ou realizar as provas portando: livros,

cadernos, apostilas, guias de estudo, bolsas, pastas, mochilas, telefone celular e outros

aparelhos eletroeletrônicos, como computadores, agenda eletrônica, calculadora, MP3 e similares;

APENAS UMA CANETA e a carteira de estudante.

6. SÓ É PERMITIDO ao aluno do 2ºP a utilização INDIVIDUAL de uma calculadora durante as

provas.

7. É PROIBIDO o uso boné ou de agasalho incompatível com a temperatura ambiente durante a

realização da prova.

8. É PROIBIDA QUALQUER tentativa de comunicação ou comunicação efetiva entre alunos a partir

do início da distribuição da prova até o término da realização da mesma pelo último aluno.

Qualquer tentativa de comunicação ou comunicação efetiva será considerada como “cola”.

9. A COLA É PUNIDA com o RECOLHIMENTO IMEDIATO DA PROVA e atribuição de NOTA ZERO

ao(s) aluno(s) envolvido(s) na situação. Esta punição será responsabilidade do professor aplicador

da prova; não caberá nenhum tipo de recurso por parte do aluno.

10. É PROIBIDO escrever fora do espaço destinado para a resposta. Assim como escrever respostas de

questões, inclusive de múltipla escolha, nas margens da prova; realizar marcações grandes ou

exageradas no corpo da prova ou na folha de resposta. Escrever na carteira será também

interpretado como tentativa de comunicação.

11. É PERMITIDA A CÓPIA do gabarito, quando estiver duplicada a folha de respostas, que só deverá

ser destacada na entrega da prova, pelo professor aplicador.

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Guia Acadêmico 42

Registro e Controle Acadêmico

Secretaria Acadêmica

Possui a função de orientar e atender o aluno no que diz respeito ao funcionamento do curso, normas

do curso e da Universidade, registro e controle acadêmico, histórico escolar e protocolo de

requerimentos.

Supervisora da Secretaria Acadêmica da UNIFENAS-BH: Taciana Pereira

Requerimentos

Os requerimentos deverão ser feitos apenas pela internet, via TIU WEB.

Para justificativa de falta(s) às aulas e solicitação de prova substitutiva - é necessário

apresentar o original da documentação que comprove o fato impeditivo ao comparecimento ou

cópia autenticada em cartório, para que seja conferida pela Secretaria Acadêmica. Os

requerimentos feitos por via eletrônica não estão dispensados da apresentação de

comprovantes. O prazo para protocolar requerimentos de prova substitutiva é de até 72

horas úteis após a realização da prova. Para justificativa de ausências, o prazo para

protocolar o requerimento é de até 72 horas úteis do última dia documentado no

comprovante de ausência.

Para revisão de enunciado ou resposta de questões de provas e/ou notas - é necessário anexar

cópia de bibliografia (livro texto, artigo de revista técnica ou norma ou texto técnico com a

fonte devidamente identificada). Requerimentos apresentados sem a devida documentação

não serão analisados. Para revisão de questões de prova ou de nota, o prazo é de 72 horas

após a publicação da nota no TiuWeb.

O prazo máximo para resposta ao requerimento é de 15 dias úteis. Caso seja feita alguma solicitação

adicional ao aluno, ele terá prazo de sete dias úteis, após a publicação no TiuWeb, para responder a

solicitação. Caso ela não seja atendida, o processo será encerrado com base nas informações

disponíveis e o aluno não poderá abrir nova solicitação sobre o assunto.

TiuWeb

O TiuWeb é sistema informatizado através do qual o aluno tem acesso a todas as informações

acadêmicas, incluindo o controle de freqüência e as notas obtidas nas avaliações.

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Guia Acadêmico 43

Calendário de Atividades Acadêmicas

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Guia Acadêmico 44

Código de Ética do Estudante de Medicina

CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA

O presente código foi resultado de ampla discussão promovida pelas gestões de 2006 e 2007 da DENEM (Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina). Além do Código de Ética Médica, foi utilizado como referência o Código de Ética do Estudante de Medicina do Distrito Federal – Janeiro de 2004 – 3ª edição.

CAPÍTULO I PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º A escolha da Medicina como profissão pressupõe a aceitação de preceitos éticos, de compromissos com a saúde do ser humano, com o bem estar da coletividade, com o combate às desigualdades, injustiças, preconceitos e discriminações de qualquer natureza. Art. 2º Ao estudante de Medicina cabe colaborar, dentro de suas possibilidades, com a promoção da saúde, a prevenção das doenças e a reabilitação dos pacientes. Art. 3º As atividades práticas têm por finalidade preparar integralmente o estudante de Medicina para o futuro exercício da profissão médica. Devem beneficiar exclusivamente o paciente e o próprio estudante.

CAPÍTULO II DIREITOS DOS ESTUDANTES

São direitos do estudante de Medicina: Art. 4º Exercer suas atividades práticas sem ser discriminado por questões de crença, etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza. Art. 5º Participar da elaboração dos regulamentos e normas das instituições onde exerça sua prática; e apontar falhas, desvios ou distorções, sempre que julgar necessário, fazendo prevalecer a boa prática do ensino e do exercício da Medicina. Art. 6º Estar representado nas instâncias deliberativas (colegiados, congregações, conselhos) de sua instituição de ensino, garantido seu direito à voz e ao voto. Art. 7º Realizar ou participar de projeto ou trabalho de pesquisa, desde que sob a orientação de um docente responsável. Art. 8º Assinar na condição de co-autor de trabalho científico, desde que efetivamente tenha participado da elaboração e desde que esteja em conformidade com as normas exigidas para publicação. Art. 9º Suspender suas atividades quando a instituição não oferecer condições mínimas para o aprendizado. Art. 10 Organizar-se com seus pares em Centro Acadêmico, Diretório Acadêmico ou Grêmio estudantil.

CAPÍTULO III DEVERES E LIMITAÇÕES

Art. 11 Manter absoluto respeito pela vida humana. Art. 12 Manter total respeito aos cadáveres, no todo ou em parte, em que pratica dissecação ou outro ato relacionado ao seu aprendizado. Art. 13 Defender a boa qualidade da educação e o direito de acesso ao ensino para todos os cidadãos e cidadãs. Art. 14 Defender a saúde como direito inalienável, universal e contribuir para a consolidação e o aprimoramento do Sistema Único de Saúde. Art. 15 Apoiar, participar e reforçar a luta das entidades estudantis e das entidades médicas. O estudante de Medicina não deve: Art. 16 Prestar assistência médica sob sua exclusiva responsabilidade, salvo em casos de iminente perigo à vida.

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Guia Acadêmico 45

Art. 17 Assinar receitas médicas e prescrições ou fornecer atestados médicos sem a supervisão e assinatura do médico que o orienta. Art. 18 Acumpliciar-se, de qualquer forma, com aqueles que exercem ilegalmente a Medicina. Art. 19 Fazer ou participar de experimentos em pessoas doentes ou sadias, sem que seja supervisionado por um médico responsável, sem o consentimento livre e esclarecido do paciente e sem que sejam respeitadas as normas nacionais e internacionais regulamentadoras da ética em pesquisa com seres humanos. Art. 20 Agir com desrespeito ou desconsideração a qualquer profissional de saúde, demais profissionais, pacientes e população. Art. 21 Tomar qualquer atitude preconceituosa em relação aos pacientes, funcionários, estudantes, professores ou qualquer outra pessoa; seja em relação à crença, etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, condição social, opinião política ou de qualquer natureza. Art. 22 Deixar de assumir responsabilidade pelos seus atos, ou atribuir indevidamente seus erros ou insucessos ao outro ou às circunstâncias. Art. 23 Participar ou contribuir, de qualquer forma, com a mercantilização da Medicina. Art. 24 Exercer sua autoridade de maneira que limite a autonomia e os direitos do paciente de decidir sobre seus atos e o seu bem-estar. Art. 25 Receber honorários ou salário pelos serviços prestados no exercício de sua atividade acadêmica, com exceção de remuneração referente a bolsas de estudo, pesquisa e iniciação científica. Art. 26 Exercer suas atividades de modo a desrespeitar crenças e valores, cometer infrações éticas, cometer ou favorecer crimes. Art. 27 Participar da prática de tortura ou outras formas de procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis contra pessoas ou animais, ou fornecer meios, instrumentos, substâncias ou conhecimentos para tais fins.

CAPÍTULO IV RELAÇÃO COM O PACIENTE

São obrigações do estudante de Medicina: Art. 28 Ajudar no que for possível, dentro das condições do estudante, em relação a problemas pessoais e à realidade do paciente. Art. 29 Demonstrar respeito e dedicação ao paciente, jamais esquecendo sua condição de ser humano, agindo com prudência e bom senso em todas as ocasiões. Art. 30 Dentro de seus conhecimentos de estudante, saber ouvir o paciente, esclarecendo dúvidas e compreendendo suas expectativas, necessidades e queixas, mesmo aquelas que não tenham relação com sua doença. Art. 31 Desde que na presença do preceptor e auxiliado por ele, explicar detalhadamente, de forma simples e objetiva, o diagnóstico e o tratamento para que o paciente entenda claramente a doença, os benefícios do tratamento e também as possíveis complicações e prognósticos. Ter consciência dos limites da Medicina e falar a verdade para o paciente, familiar ou responsável, diante do estado de saúde, da inexistência ou da pouca eficácia de um tratamento.

CAPÍTULO V O SIGILO EM MEDICINA

Art. 32 O estudante de Medicina deve manter sigilo e confidencialidade sobre informações e fatos sobre o paciente, que tenha conhecimento por ter visto, ouvido ou deduzido no exercício de sua atividade, exceto quando necessário para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. Art. 33 Só é admissível a quebra do sigilo por justa causa, por imposição da Justiça ou por autorização expressa do paciente, desde que não haja prejuízo ao paciente. Art. 34 O estudante de Medicina não pode facilitar o manuseio ou o conhecimento de prontuários, papeletas e demais registros e observações médicas sujeitas ao segredo profissional, por pessoas que não estejam obrigadas ao mesmo compromisso.

CAPÍTULO VI

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Guia Acadêmico 46

RELAÇÃO COM INSTITUIÇÕES, PROFISSIONAIS DE

SAÚDE, COLEGAS, PROFESSORES E ORIENTADORES

Art. 35 O estudante de Medicina deve respeitar as normas das instituições onde é realizado seu aprendizado, desde que estejam de acordo com a legislação, não gerem situações de opressão e desfavorecimento, e que não firam os direitos do estudante. Art. 36 O estudante de Medicina deve zelar pelo patrimônio material das instituições onde desempenha suas atividades, inclusive das instituições públicas. Art. 37 O estudante, durante o internato, não deve afastar-se de suas atividades, mesmo temporariamente, sem comunicar ao seu superior. Art. 38 O estudante de Medicina responde civil, penal, ética e administrativamente por atos danosos ao paciente e que tenham sido causados por sua imprudência, imperícia ou negligência, desde que comprovada isenção de responsabilidade de seu supervisor. Art. 39 O estudante de Medicina deve agir com solidariedade e respeito mútuo entre colegas, professores e orientadores, visando o bom relacionamento entre todos. Art. 40 A instituição deve esclarecer para seus estudantes qual é o projeto político-pedagógico adotado, que deve estar adequado às diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Medicina. A escola deve ser capaz de oferecer ensino médico de qualidade, condizente com as necessidades de saúde da população brasileira. Art. 41 A instituição deve assegurar sempre condições dignas e adequadas para o aprendizado de seus estudantes, o que inclui estrutura física (salas de aula, biblioteca, unidade de saúde, hospital); eficiente política de permanência estudantil (moradia, restaurante universitário, assistência médica, lazer, bolsas); e condições acadêmicas (professores preparados, laboratórios, biblioteca, acesso a computadores). Art. 42 Fica assegurado ao estudante o direito de reivindicar e exigir adequadas condições de ensino, inclusive acionando as autoridades competentes caso não sejam solucionados os problemas. Art. 43 Os professores, orientadores, preceptores e demais profissionais de saúde devem tratar respeitosamente os estudantes com os quais compartilham o exercício profissional, assim como devem obrigatoriamente ser exemplares em sua relação ética e respeitosa com os pacientes.