Curso de Moto Empilhadeira (APOSTILA).pdf

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1 _____________________________________________________________________ Curso de Moto Empilhadeira 40h Patrícia Rodrigues Engenheira de Segurança Aracaju / SE 2015

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1 _____________________________________________________________________ Curso de Moto Empilhadeira 40h Patrcia Rodrigues Engenheira de Segurana Aracaju / SE 2015 2 APRESENTAO

Este Curso de Operador de Empilhadeira visa capacitar o profissional na rea de Transporte, movimentao, armazenamento e manuseio de materiais. Tem o objetivo de fornecer instrues e procedimentos ou aluno para operar a empilhadeiracomseguranaeeficincia,deformaaevitaracidentesepreservaras boascondiesdoequipamentoeproduzirsatisfatoriamenteasnecessidadesdo mercado. Considerando que este Manual no s se limita a informaes sobre segurana notrabalho,poroutrolado,umavezqueaseguranaetecnologiaseampliam contnua e paralelamente, preveem-se constantes atualizaes deste material. Sero, portanto, bem recebidas crticas e sugestes de especialistas ou no nesta rea. 3 A MOTO EMPILHADEIRA Aempilhadeiraumequipamentoindustrialutilizadoparatransportee movimentao de materiais. Dotadadegarfoseoutrosdispositivosdesustentaodecarga,a empilhadeirafoiprojetadadeformaapermitiramovimentaoeodeslocamentode materiais tanto no sentido horizontal quanto vertical. utilizadaparatransportar,empilharedesempilharcargas,possuindoa capacidade de se auto carregar e descarregar, de acordo com as especificaes dos fabricantes. umequipamentode grandeutilidade,quesubstitui,comvantagens,talhas, pontesrolantes,monoviasetambmoprpriohomem,poisrealizatarefasque ocupariam vrias pessoas.

Seu custo e manuteno so elevados.O operador tem em mos, diariamente, um patrimnio inestimvel.

CONSIDERAES DE ACIDENTES CONCEITO LEGAL Acidente do trabalho: aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, provocando leso corporal, ou perturbao funcional, que cause perda ou reduodacapacidadedetrabalho(temporriaoupermanente)ouatmesmoa morte.

DOENA PROFISSIONAL Assimentendidaaproduzidaoudesencadeadapeloexercciodotrabalho peculiaradeterminadaatividadeeconstantedarespectivarelaoelaboradapelo Ministrio do Trabalho e Emprego e Previdncia Social. Ex.: Tendinite nos digitadores. DOENA DO TRABALHO Assimentendidaaadquiridaoudesencadeadaemfunodecondies especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e constante da relao mencionada no item anterior.Ex.: Surdez em trabalhadores que trabalhem em ambientes ruidosos. 4 SDDDDDFHGH ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO: Quando outra pessoa provoca o acidente. ACIDENTE POR FORA MAIOR: Oriunda de fenmenos da natureza, incndios, inundaes, descargas eltricas (raios). ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO: Cumprimento de Ordem de Servio, sob autoridade da empresa.Ex.: Viagens a servio, sob qualquer meio de locomoo.

ACIDENTE DE TRAJETO: Indo ou vindo do/para o trabalho.Obs.: desde que no haja desvio no trajeto.

ACIDENTE E INCIDENTE Osincidentessoeventos queantecedemasperdas,isto,sooscontatos que poderiam causar uma leso ou danos.Quando se permite que tenham condies abaixo do padro ou atos abaixo do padro, aumentam as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL NOS ACIDENTES DO TRABALHO. Quem tem o poder, tem o dever correspondente;No sou eu que quero, a norma que exige;Quemcriaoperigo,aindaquesemquererresponderporseusatosde acordo com a Lei. CRIMINAL - PESSOAS CIVIL- EMPRESA

5 CONSEQUNCIAS DO ACIDENTE:

PARA O EMPREGADO As perdas podem ser a Invalidez permanente ou temporria, perda financeira, autoestima, qualidade de vida, privaes e at a morte.

PARA O EMPREGADOR Asperdaspodemser financeiras,aumentodedespesas, quedadeproduo, paralisao, atrasos, perda de material, de tempo, etc.

PARA O GOVERNO Asperdaspodemserdespesascomoacidentado,menosumcontribuinte, insatisfao das empresas, aumento dos impostos.

PARA O MEIO AMBIENTE Asperdaspodemseracontaminao,desequilbrio,mortandade,reduode recursos, etc.

Cdigo Civil:

Art.159Aqueleque,poracasoouomissovoluntria,negligenciaou imprudncia,violarosdireitosoucausarprejuzoaoutrem, ficaobrigadoarepararo dano. Art. 1.521 So tambm responsveis pela reparao civil:III.Opatro,amooucomitente,porseusempregados,serviaiseprepostos, no exerccio do trabalho que lhes competir, ou por ocasio dele.

Cdigo Penal:

Art.121 MATAR ALGUEM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de recluso. 4o-Nohomicdioculposo,apenaeaumentadaemumtero,seocrime resulta de inobservncia de regra tcnica de profisso, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vtima, no procura diminui as consequncias do seu ato, ou foge para evitar a priso em flagrante.6

Art. 132 Expor a vida ou a sade de outrem a perigo eminente, a pena e de 3 (trs) meses a 1 (um) ano de deteno, se de fato no constituir crime mais grave. Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT). PENALIDADES TRABALHISTAS:

PARA O EMPREGADOR AfaltadoEPI(artigo166daCLT),resultaemmulta,embargoe/ou interdio da empresa.

PARA O EMPREGADO OAtofaltosopermiteaoempregadoradvertirdeformaoralouporescritoo empregadoinfrator,quenareincidnciapodersofrerdemissoporjustacausa, conforme artigo 482, da CLT Falta grave. CLASSIFICAO DAS EMPILHADEIRAS DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS De acordo com a WITS - World Industrial Truck Statistics, as empilhadeiras so divididasemclasses,essaclassificaofeitaconsiderandoascaractersticas construtivas e aplicao dos equipamentos, essa classificao universal e se aplica a todos os fabricantes. Classe1:EmpilhadeiraseltricasdecontrapesoOperadorsentado.Agrupa mquinaseltricascontrabalanadascomoperadorsentado,indicadasparaalta capacidadedecargaabaixaalturadeelevaoeoperaesinternas,compiso perfeito.Possuem boa velocidade para ciclos curtos de operao. 7 Classe 2: Empilhadeiras eltricas de armazm Operador sentado. Classificam-se as mquinas eltricas retrteis. So indicadas para movimentao vertical. Sua melhor utilizao est entre 7 e 10 metros de altura.

Classe 3: Empilhadeiras eltricas de armazm operador a p. Fazem parte mquinas eltricas prprias para transporte horizontal. Quando equipadas com torre so indicadas para operaes a baixa altura, atendem a operaes de pequeno porte e operam em espaos muito reduzidos.

Classe 4: Empilhadeiras a combusto de contrapeso. Operado sentado. Mquinas combusto indicadas para operaes internas, com piso perfeito, devido aos pneus slidos de perfil baixo (conhecidas tambm como space saver ou compact).

Classe 5: Empilhadeiras a combusto de contrapeso. Operado sentado Mquinas indicadas para operaes de carga e descarga em ptios pavimentados ou no, sendo amplamente utilizadas em armazns de grande porte.

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CLASSIFICAO QUANTO AO ABASTECIMENTO:

As empilhadeiras podem ser movidas a:

Gasolina emite grande poluio para o ambiente;

Diesel - apresenta maior poluio que a da gasolina;

Gs - polui menos que os outros combustveis;

Eletricidade Zero emisso de gases poluentes. Obs.: a mais usada nas empresas alimentcias, farmacuticas e em espaos fechados com pouca ventilao.

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PRESCRIES PARA UTILIZAO DE EMPILHADEIRA.

Habilitaodooperador:Pormotivodeseguranaaempilhadeiraspode serutilizadaporpessoalsuficientementetreinadonasuafunoequetenha demonstradoaosupervisorresponsvelasuaaptidoparaaconduo domesmo e obtiver aptido nos exames clnicos de acordo com o mdico.

Direitos,devereseregrasdecomportamentodocondutor:Ocondutor deve ter sido instrudo sobre os seus direitos e deveres, assim como sobre a utilizao doveculo,peloquetemdeconhecerocontedodestemanualdeinstrues.Os direitos exigidos devem lhe ser garantidos.

Proibidoautilizaoporpartedepessoalnoautorizado:Ocondutor responsvelpeloveculoduranteotempoemqueoestiverautilizar.Eletemde impedir a sua utilizao ou manuseio por parte de pessoas no autorizadas. proibido transportar ou elevar pessoas.

DefeitoeAvarias:Osdefeitoseavariasdaempilhadeiradevemser imediatamentecomunicadosaopessoalresponsvelparaosdevidosreparosdos defeitosouavarias.Asempilhadeirasquenoapresentemcondiesdesegurana (porexemplo,pneusgastosoufreiosdefeituosos)nodevemserutilizadasatque sejam convenientemente reparadas.

Reparaes:Oscondutoresquenotenhamrecebidoformaoespeciale autorizaoexpressa,nopodemprocederanenhumareparaoou modificaodo veculo.absolutamenteproibidodesligar,desativaroualterararegulaode interruptores e dispositivos de segurana.

Zona de perigo: A zona de perigo aquela em que pessoas ou bens estejam em risco por causa dos movimentos de marcha ou de elevao doveculo, dos seus elementosderecolhadecarga(porexemplo,garfosououtrosacessrios)ouda prpria carga.Pertence zona de perigo o permetro onde exista a possibilidade de caircargaouondesejapossvelomovimentodescendenteouaquedadealgum dispositivo de trabalho.

10 Obs.:Aspessoasestranhasdevemserafastadasdazonadeperigo.Quandoexistir riscoparapessoas,deverseratempoacionadoumsinaldeaviso(buzina).Se, apesardasolicitaodeabandono,houverquempermaneanazonadeperigo,o veculo deve ser imediatamente parado.

DIAGRAMA DE CARGA (CAPACIDADE DE CARGA, CENTRO DE GRAVIDADE, ALTURA DE ELEVAO).

Odiagramadecargaindicaacapacidadedosgarfosemkg,apresentadano formato tabular e est depende do centro de gravidade da carga (em mm) e da altura de elevao necessria (em mm).

Exemplo para Determinao da Capacidade de Carga Mxima: Para o centro de gravidade de uma carga de 600 mm e uma altura mxima de elevao de 1100 mm, a capacidade de carga mxima 1490 kg.

*PESORESIDUAL:Todaempilhadeiraperdecapacidadeaovocelevar carga.Deumamaneira gerala1,5mdosolosuaempilhadeiraoperacom100%da capacidade. Imaginequea4melaperdecercade40%,poremcadamquinatemsua prpria tabela.

11 Obs.: No caso de aplicao de acessrios, consulte sempre o fabricante.

O EQUILBRIO DA EMPILHADEIRA.

A empilhadeira construda de maneira tal que o seu princpio de operao o mesmo de uma gangorra.Assimsendo,acargacolocadanosgarfosdeverserequilibradaporum contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.

Entretanto,podemos,comummesmocontrapeso,empilharumacargamais pesada,bastandoparaissodeslocaropontodeequilbriooucentrodeapoiopara mais prximo da carga.

Assim sendo, muito importante saber qual a distncia do centro das rodas at onde a carga colocada.12 Todaempilhadeiratemasuacapacidadedecargaespecificadaaum determinadocentrodecarga,istoemvirtudedetransportarsuacargaforadosseus eixos, ao contrrio do que acontece com uma carga transportada por caminho.

Casoopesodacargaexcedaacapacidadenominaldaempilhadeiraouo centro de carga esteja alm do especificado para ela, poder ocorrer um desequilbrio e consequente tombamento, com srios prejuzos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga.

Os fatores queinfluemnoequilbriodeumagangorrasoospesosutilizados emseusextremoseasdistnciasdessespesosemrelaoaocentrodeapoioou ponto de equilbrio.Como no se pode variar o peso prprio de uma empilhadeira, nem a posio doseucentrodegravidadeemrelaoaocentrodasrodasdianteiras,ficamos limitados a procurar o equilbrio somente escolhendo adequadamente as dimenses e peso da carga e sua posio sobre os garfos.

13 Seooperadortentarpegaralgo,comcentrodecargamaiorqueo especificado,semobedecerdiminuiodepesorelativa,podecomprometera estabilidade frontal da empilhadeira.

ESTABILIDADE LATERAL

Todooperadordeveconheceroqueestabilidadelateral,ouseja,como operar a mquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

Paraquehajaestabilidade,qualquerequipamentoprecisaterumabasede apoio. Por exemplo: Na empilhadeira, a base feita em trs pontos: dois deles esto na parte frontal da mquina, so as rodas de trao. O terceiro ponto o de unio entre o chassi e o eixo de direo, que formado por um pino montado no meio do eixo de direo e fixado ao chassi. Estetipodemontagempermitequeasrodasdedireoacompanhemas irregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo. Almdabase,houtrodadoimportanteparaaestabilidadelateral,queo centro de gravidade.Vamos ver como exemplo a Torre da Empilhadeira. Imaginemos que possamos amarrarumfiodeprumodepedreironocentrodegravidadedatorre.Enquantoa pontadoprumoestiverdentrodabasedatorre(triangulodeestabilidade)elano tombar,pormseodeslocamentoforsuficienteparaqueapontadoprumose desloque para fora da base, a Empilhadeira tombar. Obs.: Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posio. Considerandoofiodeprumono(CG),nomomentoemqueaempilhadeira passarsobreumapedraouumburacoseapontadoprumocairforadabase,ela tombar.14

Quanto mais rpida e brusca a virada, tanto mais pronunciado ser o efeito da transferncia de peso, ocasionando facilmente o deslocamento doponto de equilbrio para fora da rea do tringulo.

Obs.Nocasodasempilhadeirasdemastroretrtil,otombamentoparatrsmais fcildeocorrerdoqueemoutros modelos,vistoqueopontodeequilbrioestmais perto das rodas traseiras e se desloca facilmente para fora da rea de estabilidade.

PRECAUES PR-PARTIDA DA EMPILHADEIRA, (CHECKLIST) MANUTENO.

Ocheck-listdeempilhadeirautilizadoparainspecionarascondiesdo equipamento e deve ser preenchido no incio de cada turno antes de iniciar a operao ainspeodeverserfeitapelooperador.Geralmente,essainspeoconsistenum teste funcional da empilhadeira, num controle visual a fim de detectar defeitos bvios dos acessrios.

15 Osresultadosdasinspeesregularesdeveroserregistradospelopessoalqueas realizar, no (checklist) que dever ser obrigatoriamente assinado.

VERIFIQUE COM ATENO ESSE E OUTROS INTENS:

Pneus:Aqualidadedospneusteminflunciadiretasobreaestabilidadeeo comportamentodoveculo.Qualquermodificaosdeverserfeitadepoisde consultar o fabricante.

Correntesdeelevao:Ascorrentesdeelevaosorapidamentedesgastadasno casodefaltadelubrificaoapropriada.Osprayparacorrentesomaisindicado. Massa lubrificante (graxa) na parte externa, no alcana uma lubrificao suficiente.

Mangueirashidrulicas:Apsumperododeutilizaoasmangueirashidrulicas deverosersubstitudas(temponomaiorque6anos).Nasubstituiode componenteshidrulicos,asmangueirasdestesistemahidrulicodeveriamser substitudas.

Unidade de transmisso: importante verificar o nvel de leo corretamente. Oleoconstituiumlubrificantequetambmatuacomoummeiodearrefecimentoe ativaaembreagem.Umnveldeleoabaixodoindicadoocasionaraperdade transmisso e perda de presso.Tambm provoca um sobreaquecimento que poder causar o mau funcionamento da transmisso.

Limpar/MudaroCartuchodoFiltrodeAr:Soprecomarcomprimidosecoo cartucho exterior, de dentro para fora at no aparecer mais nenhum vestgio de p.Limpe completamente o recipiente de acumulao de p depois de retirar o elemento de borracha. Substitua o cartucho do filtro de ar no invlucro do filtro sempre que o mesmo perder suas propriedades.

Obs.: Execute o servio de manuteno apenas com o motor desligado. No coloque o motor em funcionamento sem o filtro de ar montado.

Verificaronveldoleodosfreios:Oreservatriodeveestaradacapacidade total. Acrescente o leo de freio se for necessrio.16

Sistemadeescape:Asemissesdosistemadeescapedeveroserinspecionadas de forma regular. Os gases de escape pretos ou azuis indicam uma deteriorao das emisses e um especialista dever ento ser consultado.

SISTEMA ELTRICO VERIFIQUE O ESTADO DA BATERIA E NVEL DO ELETRLITO:

Verifique se a caixa de proteo da bateria apresenta fendas ou derrames de eletrlito. Elimine os resduos de oxidao nos terminais da bateria. Lubrifique os terminais com massa isenta de cido. Verifique o nvel do eletrlito. O nvel do eletrlito deve situar-se entre as marcas superior e inferior. A crescente gua destilada at marca superior, se necessrio. Volte a colocar as tampas dos botijes. Obs.: O eletrlito da bateria altamente corrosivo, pelo que deve ser evitado o seu contato. Se o eletrlito entrar em contato com o vesturio, a pele ou os olhos lave imediatamente a rea afetada com gua. Se os olhos forem afetados pelo produto, recorra imediatamente ao mdico.

InspeoGeral:Afimdegarantirumautilizaodaempilhadeirasemriscos,esta dever ser mantida em perfeitas condies de utilizao e operao, de modo a evitar qualquertipoderiscoeventual.Paratal,necessriocontrolaroestadoda empilhadeira atravs de inspees e de testes. Os mesmos devero ser organizados pelooperadorerealizadosporpessoasqualificadas.Arealizaodostestesdever ser registrada no dirio de bordo (checklist) da empilhadeira.

17 Obs.Apsreparaesoualteraesimportantesantesdefuncionar,uma empilhadeiranovaouumaempilhadeiraquetenhasidosubmetidomanutenoou alteraes significativas, dever ser inspecionada e testada. Esta inspeo, que inclui umcontrolededocumentao,consistenumtestevisualenumaverificaodas vrias funes e da eficincia.

A INSPEO E O TESTE INCLUEM: Controle da identificao da empilhadeira, incluindo as etiquetas;Controle dos componentes e do equipamento no que diz respeito a danos, Controle de corroses ou quaisquer outros defeitos; Teste funcional dos mecanismos.

Obs.Seomotornotivertrabalhadodurantevriassemanas,ouseofiltrodoleo tiver sido mudado, ligue o motor e deixe-o trabalhar na lenta durante alguns minutos, antes de utilizar a empilhadeira.

ANR-11diznocaptulo11.1.8Todosostransportadoresindustriaissero permanentementeinspecionadoseaspeasdefeituosas,ouqueapresentem deficincias, devero ser imediatamente substitudas.Onocumprimentodosmesmospoderconstituirumainfraoaodireitocivile criminal.

Obs. As operaes de manuteno e de reparao s devero ser realizadas aps o motor ter arrefecido.

MANUTENO:

Obs. Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para consider-la insegura, suspenda as operaes e informe imediatamente a superviso;18

proibidatodaequalqueralteraodoveculo,especialmentenoquese refereaosdispositivosdesegurana.Asvelocidadesdetrabalhodoveculono podemseralteradassobnenhumpretexto.Aspeasvelhas,assimcomoos consumveisusados,deverosereliminadasadequadamenteedeacordocomas prescries vigentes de proteo do ambiente. Para a mudana de leo, encontra-se sua disposio o servio de apoio de mudana de leo do fabricante. Uma vez que as operaes de controle, de limpeza ou de manuteno tiverem sido efetuadas, devero ser realizadas as assinalaes no Checklist.

Manuteno e inspeo: Um servio de manuteno minucioso e profissional umadascondiesprincipaisparaobomrendimentoeumautilizaosegurado veculo.Odesleixonocumprimentoregulardostrabalhosdemanutenopode ocasionarapanenoveculo,almderepresentarumperigopotencialtantopara pessoas, como para o trabalho em si.

Pessoalparaamanuteno:Amanutenoeconservaodeveculos industriaisspodemserlevadasaefeitoporpessoalespecializado.Porestarazo, aconselhamos a realizao de um contrato de manuteno com o Servio de Apoio do fabricante na sua rea.

Limpeza:Oveculonodeveserlimpocomlquidosinflamveis.Antesde iniciar os trabalhos de limpeza devem ser tomadas todas as precaues de segurana queprevinamaformaodefascas(porexemplo,porcurto-circuito).Nocasodos veculosmovidosabateria,oplugdamesmadeveserdesligada.Osgruposde componentes eltricos e eletrnicos devem ser limpos por sopro ou por aspirao de ar a baixa presso e um pincel antiesttico no condutor. Exemplo de Check List: 19 CHECK-LIST Empilhadeira n:Nome Operador: CHECKLIST EMPILHADEIRA OPERADOR SIM NO1. Operador habilitado para manusear o equipamento? 2. Durante a operao, o operador esta portando o carto de identificao? 3. Est utilizando EPIs de segurana? EQUIPAMENTO (Verificao) BOM AJUSTAR01. Defeitos dia anterior. 02. Nvel do leo hidrulico. 03. Cabos da Bateria. 04. Buzina05. Roletes da torre

06. Nvel leo hidramtico Data:

Hora incio:

Hora trmino:

20 07. Freio de estacionamento.08. Freio de rodas.

09. Luz de advertncia 10. Indicador de temperatura 11. Indicador presso do leo Obs:________________________________________________________________________Ass.:___________________ NOES SOBRE INDICADORES DO PAINEL DA EMPILHADEIRA: 1.Luzindicadoradetemperaturaalta-Problemagravenosistemade arrefecimentopodeterfuradoumamangueiradoradiador,melhorparaa Empilhadeira avise o responsvel. Se voc persistir, o aquecimento excessivo poder danificar o motor. 2.Luzdapressodoleo-Problemagrave,apressodoleocaiu.Isso significaquehpoucoleonomotorouabombadeleoquebrou.Parea empilhadeira avise o responsvel.

3.Luz de aviso do freio - Ou o freio de mo est puxado ou h problemas com seusistema de freios. Avise o responsvel para efetuar manuteno.21 4.Luz de aviso da bateria - Se acender enquanto voc est rodando, a bateria no est recebendo carga. A Empilhadeira continuar funcionando, mas toda a parte eltrica pode ficar comprometida e a bateria ir descarregar rapidamente. Talvez o alternador no esteja funcionando, avise o responsvel.

5.Luzdefaltadecombustvel-Indicaafaltadegasolinanoreservatrio. Quando a empilhadeira movida a gasolina. No caso de empilhadeira a Gs, verificar no manmetro do prprio cilindro.

6.Luz do fluido de freios - Indica que h problema com o fluido de freio.

7.Setas de direo Indica a direo a ser utilizada.

REGRAS DE SEGURANA E INSTRUES SOBRE O EQUIPAMENTO (EMPILHADEIRA): 22

Instruo para o uso do cinto de segurana:Ocintodesegurana,casoexista,deveserapertadoantesdesaircoma empilhadeira.Aperteocintofirmementesobreazonadoabdmeneintroduzaofechona fivela:Certifique-se de que o cinto no ficou enrolado.Ooperadordevesentar-sesempreomximopossvelparatrs,conferindo assim uma melhor proteo das costas e permitindo que o cinto proporcione o mximo nvel de proteo.Se o cinto for puxado com muita rapidez pode acionar o dispositivo de bloqueio automticodevidoaoimpactodofechodafivelasobrecaixa,recueocintoepuxe devagar.

Verificaes/manuteno diria do cinto de segurana:Ooperadordeveverificarocintodeseguranadiariamentedeformaa certificar-se de que o mesmo est em boas condies e a funcionar devidamente. Noutilizeaempilhadeiracomumcintodeseguranadefeituoso.Mande proceder imediatamente sua substituio.

Vias e zonas de trabalho: O veculo s pode ser utilizado nas vias autorizadas para tal efeito. Pessoas devem ser mantidas afastadas da zona de trabalho. As cargas s podem ser colocadas nos locais previstos para esse efeito.

Comportamentoduranteaconduo:Ocondutortemdeadaptara velocidade s condies existentes. Por exemplo, deve conduzir devagar nas curvas, emlugaresestreitosenasuaproximidade,aopassarporportaseemlugarescom poucavisibilidade.Ocondutordevemantersempredistnciadefrenagemsuficiente em relao ao veculo que estiver sua frente e nunca perder o controle sobre o seu prprio veculo. proibido parar bruscamente (salvo em situaes de perigo), virar de repenteeultrapassaremlocaisperigososoudepoucavisibilidade.proibido debruar-se ou estender o brao para fora da rea da empilhadeira.

Condies de visibilidade durante a conduo: O condutor deve olhar para frenteetersemprevisibilidadesuficientesobreocaminhosuafrente.Seforem transportadasunidadesdecargaquedificultemavisibilidade,ooperadordever 23 conduziroveculodemarchar.Setalnoforpossvel,umasegundapessoaque servir de sinaleiro dever deslocar-se diante do veculo.

Conduo em subidas e descidas: A conduo em subidas e descidas s permitidanocasodessasviasestaremautorizadasparaoprocesso,serem antiderrapantes,encontrarem-selimpaseseremadequadassespecificaes tcnicasdoveculo,deformaagarantirumaconduosegura.Emsubidasou descidas,acargadeverestarsemprevoltadaparaoladosuperiordarampa.Em subidas ou descidas proibido virar, conduzir em diagonal ou estacionar o veculo. Asdescidasdevemserefetuadasavelocidadereduzidaecomosfreios sempre prontos a serem utilizados.

Naturezadacargaasertransportada:Spodemsertransportadascargas que cumpram com as condies de segurana estipuladas nas respectivas normas.Nuncatransportarcargasempilhadasquesejammaisaltasqueapontado suporte da grade de proteo da carga.

RegrasGeraisParaSairComaEmpilhadeira:Desloqueaalavancade direo para o ponto-morto.Subaosuportedosgarfosaumadistnciadeaproximadamente200mmde forma que os garfos de carga fiquem afastados do solo.Inclineaestruturadeelevaototalmenteparatrsquandoestiver transportando carga.Desative o freio de estacionamento.Adapte a velocidade as condies da rea de trabalho e carga transportada.

Marcha Para Frente:Desloque a alavanca de direo para frente.Pise lentamente no pedal do acelerador at alcanar a velocidade pretendida.

Mudar a Direo de Translao:Mude a direo de translao apenas quando o veculo estiver parado.Desloqueaalavancadedireodoponto-mortoparaadireodetranslao desejada.Piselentamentenopedaldoaceleradoratalcanaravelocidade pretendida.

Marcha r:24 Certifique-sedequeareaatrsdesiseencontradesimpedida.Desloquea alavanca de direo para trs.

Acelerar o Veculo:Pise lentamente no acelerador at a empilhadeira comear a andar. Pise mais fundo no acelerador para aumenta a velocidade.

Parar o Veculo: O comportamento de frenagem do veculo depende acima de tudodasuperfciedosolo,fatorestequedeveinfluenciarotipodeconduopelo respectivo condutor. Freie com cuidado de forma a garantir que a carga no deslize.

Frenagem: Retire o p do acelerador. Pise levemente no pedal de freio.A frenagem adquirida de acordo com a fora exercida nos pedais de freio. Ao pisar com mais fora, a Empilhadeira para imediatamente.

MarchaLentacomoPedaldeMarchaLenta/freio:Emmanobrasem espaospeguenoparamovimentoslentos,acionelevementeopedaldemarcha lenta/freio.Este modo de operao apenas permitido durante um mximo de 5 segundos com o motor em alto regime.

Direo:Aforaaaplicardireomuitobaixa,graasdireo hidrosttica, permitindo que se vire o volante sem grande esforo.

Freiosdeservio:Osfreiosdetambornasrodasdafrentesocontrolados hidraulicamente atravs do pedal de marcha lenta/freio.Pise no pedal de marcha lenta/freio at sentir presso de frenagem. O primeiro regime do curso do pedal controla o fluxo de fora nas engrenagens. Ao pisar mais no pedal faz acionar os freios de tambor nas rodas da frente.

Freiosdeestacionamento:Aalavancadofreiodeestacionamentoaciona mecanicamente os freios de tambor das rodas da frente.

25 Puxe a alavanca do freio de estacionamento alm do ponto de presso para o stop o freio de estacionamento fica acionado e a alavanca do freio bloqueada nesta posio.Pressione no boto e puxe ligeiramente a alavanca para trs para desengatar.Empurre a alavanca do freio para frente sobre o ponto de presso para libera o freio.

Obs.:Engatesempreofreiodeestacionamentoedesligueomotorantesde abandonar a empilhadeira.

DesligaroMotor:Nodesligueomotorenquantoomesmoseencontraa trabalharacargaplena.Deixe-oprimeirofuncionardurantealgunsinstantespara poder ajustar a temperatura.Pareaempilhadeira,desloqueaalavancadedireoparaoponto-morto, acioneofreiodeestacionamento,coloqueointerruptordearranque/igniona posio zero (0).

Operao do sistema de alavancas e acessrios:Por motivo de segurana a alavanca de comando s pode ser operada a partir do banco do condutor.Osistemadeelevaoacionadopelasalavancasdecomandodireitado banco do condutor.

Subir/DesceroPorta-Garfo:Puxeparatrsaalavancadecomandopara subiroPorta-Garfo.Empurreparafrentealavancadecomandoparadescero Porta-Garfo.

InclinaroMastroparaFrenteeparaTrs:Paramoveromastro(torrede elevao) Puxe para trs a alavanca de comando para inclinar para trs o mastro.Empurre para frente alavanca de comando para inclinar o mastro para frente.

ControlodeVelocidadedaMquina:Avelocidadedetrabalhodoscilindros hidrulicos controlada pela amplitude do movimento da alavanca de comando e pela velocidadedomotor.Quandoselargamasalavancas,elasregressam automaticamenteposioneutraeamquinabloqueiaemposiofirme.Acione sempreasalavancasdecomandosuavementeecuidadosamente.Quandoatingiro batente final, largue imediatamente as alavancas de comando. Aumente a velocidade 26 domotorcomoaceleradoredesloquemaisparatrsaalavancadecomandopara aumentar a velocidade da mquina.Avelocidadedomotornoproduzinfluncianavelocidadededescidado Porta-Garfo. proibido o levantamento de pessoas com a Empilhadeira.

Ajustarosgarfos:Osgarfosdevemserajustadosdeformaqueosdois dentesfiquemigualmenteespaadosdosbordosexterioresdoPorta-Garfoede maneira que o centro de carga fique centrado entre os dentes do garfo. REGRAS DE EMPILHAMENTO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE CARGAS.

Antes de levantar uma carga, o condutor deve certificar-se de que a mesma se encontradevidamentepaletizadaeseacapacidadedecargapermitidapela Empilhadeira.

LevantareDesceraCarga:Aproxime-secuidadosamentedacargaa transportar. Coloque a alavanca de direo para o ponto-morto.

27 Acioneofreiodeestacionamento,subaosgarfosataalturacorretaparaa carga.Desloqueadireodaalavancadetranslaoparafrenteelargueofreiode estacionamento.Osgarfosdecargadevempossuirnomnimo2/3doseucomprimentopor baixo da carga.Desloqueaalavancadedireoparaoponto-mortoeapliqueofreiode estacionamento.Subaoudesaossuportesdosgarfosapenasonecessrioparaa carga pousar livremente no local desejado.

ATENO COM OBSTCULOS AREOS. Coloqueaalavancadedireoparamarchareliberteofreiode estacionamento.Certifique-se de que o caminho atrs de si est desimpedido.Faa marcha r, cuidadosamente e lentamente at que os garfos se encontrem fora do palete.

TransportedeCargas:Seacargaformuitoelevadaaopontodeobstruira visibilidadeparafrente,conduzaemmarchar.Acelereefreiecuidadosamentea empilhadeiracomopedaldoaceleradoreopedaldemarchalenta/freio respectivamente. Esteja sempre pronto para freia.Adapteavelocidadedeconduoaotipodesuperfcieporondecirculae cargatransportada.Tenhacuidadocomtrnsito,cruzamentosepassagensdenvel. Se a visibilidade for reduzida, opere apenas se houver algum que o oriente (batedor). Nas inclinaes, transporte sempre carga no sentido ascendente da empilhadeira e nunca faa curvas em rampas.Nuncafaamarcha-rseoveculoestiveramaisde5km/h,(danificarao equipamento).

CARGA E DESCARGA DE CAMINHES: Devido variedade de caminhes hoje existentes, h vrias formas de carrega-lo,cabendooempilhadordistribuirde formacoerenteopesodacargadeforma que nocomprometaaestabilidadedocaminhofazendocomqueacargaviajesegura. Veja alguns exemplos: 28

Ao carregar ou descarregar um caminho faa as seguintes consideraes:

1. Nunca tente entrar em um caminho sem que a rampa esteja muito bem fixa; 2. Ao entrar ou sair do caminho, e necessrio reduzir a velocidade e centrar a empilhadeira bem no meio;3.Inspecionesempreopisodocaminhoparaverseestaemperfeitas condies;4.No tente fazer manobras dentro do caminho;5.No faa manobras na rampa, e perigoso;6.Use o bom senso, siga as regras de segurana;7.Nuncadeixeumacargaabandonadanochodocaminhoouna rampa; 8. Caso no consiga subir uma rampa no force, desa e refaa a manobra.

O CARREGAMENTO DE CAMINHES PODER SER FEITO DE DUAS FORMAS: 1. Traseiro: esse tipo de carregamento e feito atravs de um deck ou de rampa, devendosempreverificarqueocaminhoasercarregadoestejatotalmentetravado para que o mesmo no se afaste do deck provocando a queda da empilhadeira.

Ex.: Caminho ba.

29 Lateral:ao carregardesta formaooperadordevercolocaracargade forma quenocomprometaaestabilidadedocaminhoprincipalmentequandoacargafor desconforme e diversa. Ex.:Caminhoderefrigerantes,carregamentodepeasautomotivasentre outras.

ArmazenamentoArmazenarumacargaemprateleirasparecesermuitofcil,masnoto quanto parece! Osespaoslimitadosparamanobrardentrodosdepsitos,ainterfernciada iluminao,aconservaodopisoeoutrosfatorespoderocontribuirparaalgum acidente, para isso e preciso que voc, tenha o Maximo de ateno e tranquilidade ao trabalhar.

Para isso siga algumas dicas:

Conhea bem o local de trabalho;Inspecione o local antes de iniciar o seu trabalho;Respeite a velocidade;S levante a carga quando estiver parado, nunca em movimento;Sabaixeacargaquandotivercertezaqueestarrealmentena prateleira.

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Se a sua empilhadeira estiver para TOMBA:

Fique na empilhadeira (no salte para fora);Agarre-se ao volante com firmeza;Apoie firmemente os seus ps;Incline-se na direo oposta ao ponto de impacto.

EstacionandoaEmpilhadeiracomSegurana:Aoabandonaroveculo, estacionedemodoseguro,mesmoqueasuaausnciasejabreve.Nuncadeixea empilhadeiracomacargasuspensa,desacompletamenteosgarfosdecargae incline a estrutura de elevao para frente.Desloque a alavanca de direo para o ponto-morto.Aplique o freio de estacionamento.

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Obs.: No estacione em aclives ou declives. Paradesligaromotorfecheavlvuladepassagemdegsaguardeato motor parar, use a chave do interruptor para desligar e retire a chave.

RISCOS INERENTES ATIVIDADE: Evitelevantaroutransportarqualquercargaquepossacairsobreooperador ouqualqueroutrapessoa.Umaempilhadeira,comgradedeproteoeprotetorde carga,protegeooperadorcontraquedasdealgunsobjetos,masnoprotegeo operador contra todos os acidentes. Nuncalevepassageironaempilhadeira,essasimplesatitudepodeprovocar graves acidentes. Mantenha as mos, braos e pernas dentro da cabine da empilhadeira. Principalmente ao operar em espaos apertados pode tornar-se extremamente perigoso. 32 Fiqueatentoenopercaaateno,tenhaomximodeatenocomos pedestres. Nopermitaqueningumpasseoufiqueembaixodacargaoudatorrede elevao. Antes de iniciar os trabalhos, verifique as condies da empilhadeira, como freio, volante, vazamento de leos e de gs... E Comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha ou dano com a empilhadeira. Aguarde a manuteno pra voltar a utilizar o equipamento. Evitepassarporburacos,manchasdeleoemateriaissoltos,quepossam fazer a empilhadeira derrapar ou tombar. Faacurvaslentamenteedirijacomcuidadoprincipalmentenasesquinas, fazendo sempre uso da buzina. Mantenha sempre uma velocidade segura (de acordo com o ambiente), no ultrapasse 10 Km/h. 33 Quandodeixaraempilhadeira,desligueomotor,abaixecompletamenteos garfosepuxeofreiodemo.Nuncaestacionenumarampaesemprequeestiver fazendo um reparo na empilhadeira, nunca deixe os garfos suspensos. Nodesarampasdefrenteenosubademarcharcomamquina, carregada ou vazia. Quando carregado carga alm de escorregar dos garfos, pode tambm tombar a mquina. Mantenha sempre a carga voltada para o alto da rampa. No abastea a mquina com o motor em funcionamento. No fume na rea de abastecimento.Incndioseexplosespodemocorrerdanoobservnciadestas simples regras. Evitemospartidasoufreadasbruscas.Freadasbruscaspodemocasionar quedadecarga.Elembrem-semarcasdepneusnopisososinaisdeumam operao. Observe cuidadosamente o espao que voc dever usar (Alto ou baixo), para evitarbatidasespecialmentecomos garfos,torredeelevao,cabinedooperadore contrapeso. 34 No transporte cargas superiores capacidade nominal da mquina. No movimente cargas instveis ou desequilibradas. Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que no fique muito peso para um lado s, especialmente para cargas largas. No transporte cargas descentralizadas. Tome cuidado para que cargas cilndricas e compridas no girem sobre os garfos. Mantenha a carga encostada na grade da torre de elevao. 35 Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas so transportadas em posio elevada estabilidade da mquina fica reduzida. Para melhor visibilidade e segurana, transporte cargas grandes em marcha r, mas sempre olhando na direo do movimento, mantendo a carga inclinada para trs. Eleve ou abaixe a carga sempre com a torre na vertical ou um pouco inclinada para trs. Incline para frente cargas elevadas, somente quando elas estiverem sobre o local de empilhamento. Dirija com cuidado, observe as normas e regras da empresa e mantenha sempre o controle da empilhadeira. Conhea bem todas as regras de operao segura. No transporte cargas superiores capacidade nominal da mquina. No transporte cargas instveis ou desequilibradas.

36 ABASTECENDO (MUDAR A GARRAFA DE GS).

Agarradegsspodesermudadanoslocaisindicadosporpessoal autorizado e com formao adequada.Para abastecer, estacione a empilhadeira em segurana.Feche bem a vlvula de passagem coloque o motor em funcionamento e acione o sistema de gs at ficar vazio e chegar a ponto-morto.Desaperteaporcacomumachaveapropriada,segurando-apelocabo retireotuboflexveleaperteimediatamenteatampadavlvulanagarrafade gs vazia.Solte as cintas e retire o painel de cobertura retire com cuidado a garrafa de gs do respectivo suporte e deposite-a em segurana.S devem ser usadas garrafas de gs de 18 kg (29 litros). Coloque a nova garrafa de gs no suporte.Prenda com firmeza as garrafas de gs com as cintas.Voltealigarotuboconformeindicado,abracuidadosamentevlvula depassagemeverifiqueseexistemfugasnasjuntasutilizandoumproduto espumante (teste de bolhas).

Obs.Algumasempresastmabastecimentodegsprpria,diretonocilindro, nessecasoooperadorresponsvelpeloabastecimentodeveratercurso especfico para tal funo.

37 MEDIDAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO NO ABASTECIMENTO.

Quandolidarcomcombustveisegaseslquidos,proibidofumar,utilizar chamas ou outras fontes de ignio nas proximidades, recomenda-se que devam ser colocadas placas de aviso de perigo em local bem visvel. Nesses locais proibido o armazenamento de materiais altamente inflamveis e devem existir permanentemente na rea de abastecimento, extintores operacionais e de fcil acesso.Para evitar queimaduras, utilize apenas extintores de indicados para classe B.

Obs. Extintores recomendados Co2 ou PQS.

NOES SOBRE EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL) E EPC (EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA).

EPI Os EPIs so essenciais para garantir a proteo do colaborador, tanto em relao s possveis ameaas sade, quanto para a segurana durante atividades especficas. Entre as suas categorias esto: Proteo da cabea (capacete, capuz); Proteo dos olhos e face (culos, mscara de solda); Proteo auditiva (protetor auricular, abafadores); Proteo respiratria (mascaras protetora); Proteo do tronco (vestimenta, colete); 38 Proteo dos membros superiores (luva, braadeira); Proteo dos membros inferiores (calado, perneira, cala); Proteo do corpo inteiro (macaco, conjunto); Proteo contra quedas com diferena de nvel (Cinto paraquedista com talabarte).

EPC Os EPC's so itens fixos ou mveis, instalados no ambiente de trabalho e que buscam assegurar aos colaboradores e terceiros a sade e a integridade fsica. Entre os principais equipamentos, esto: Cones; Fitas; Placas de sinalizao; Alarmes; Exausto e ventilao; Grades dobrveis ou no; Dispositivos de bloqueio diversos etc. SIMBOLOGIAS UTILIZADAS NO TRANSPORTE DE CARGAS No agitarNo utilizar ganchosCarga pesadaNo expor ao caloNo expor ao sol

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TRANSPALETEIRA OBJETIVO: Capacitarosparticipantesaoperardeformaseguraeeficienteas paleteiras,uniformizandoosprocedimentosparauso,inspeo,manutenoe conservao destes equipamentos. Sensibilizar os operadores quanto a necessidade de neutralizar ao mximo a possibilidadedeprovocarouseenvolveremacidentes,pautadospelasnormasde segurana. A NR -11, estabelece que:

40 Todo operador de equipamento com fora motriz prpria dever participar de treinamentoespecfico,dadopelaempresa,queohabilitarpararealizarotrabalho, comnveldeconhecimentoehabilidadebsicoparaoperardeformamaissegurae correta, evitando acidentes para si, para a carga e para os outros. Paleteiraeltrica:equipamentoquefuncionacomumautomotor,projetado para transportar no sentido horizontal. TRANSPALETEIRA: EQUIPAMENTO DE ELEVAO MOTORIZADA TEM DUAS FUNES BSICAS: TRANSPORTAR E ELEVAR CARGAS AT A UMA CERTA ALTURA. 41 PALETEIRA MANUAL: EQUIPAMENTO HIDRULICO UTILIZADO, TRANSPORTAR MATERIAIS. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Opesodomaterialarmazenadonopoderexcederacapacidadedacarga calculada para o piso. Materialempilhadodeverficarafastadodasestruturaslateraisdoprdioa uma distncia de pelo menos 50 cm. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Fazerinspeonoinciodecadaturnoantesdeusaro equipamento; Verificar a limpeza e se as placas de aviso e identificao esto intactas; 42 Verificaronveldecargadabateriaeseelaestbemfixano respectivo compartimento, observando se a trava de segurana se encontra no lugar; Se o equipamento estiver na manuteno, no deve ser utilizado sem a liberao do mecnico; Informar toda e qualquer ocorrncia detectada a chefia imediata ou a manuteno, para evitar acidentes; Manter postura adequada para utilizao do equipamento, evitar freadasearrancadasbruscas,reduzirvelocidadenascurvaseemlocaisde pouca visibilidade; Verificarnockecklistositensobrigatrios,paraosassinalados emvermelho,comunicarcomachefiaimediatamenteeencaminharparaa manuteno. Dar preferncia a pedestres, evitando fazer converses bruscas comosequipamentos, atenoaodarpassagemparaoutroequipamentoem corredores e evitar andar costurando entre obstculos; Sempretransitarcomocorpoafrentedotimo``dapaleteira, pois com isso o operador ganha maior visibilidade e controle sobre a paleteira; Toque a buzina somente quando for necessrio chamar ateno de outras pessoas; Operar a paleteira sempre de forma segura e eficiente SE VOC OPERAR A PALETEIRA DESTA FORMA, O RISCO DE ACIDENTE AUMENTA, POIS SE PERDE A VISIBILIDADE 43 Parada obrigatria em cruzamentos e ao fazer uma converso, dando preferncia para empilhadeiras e paleteiras carregadas; No dar carona a outras pessoas no equipamento e no assentar sobre a bateria; Conduzir com cuidado quando recolher ou largar uma carga; Estacione sempre com o suporte de cargas completamente abaixado, rente ao cho. Estacione em local permitido e disponvel; Nunca deixe a paleteira estacionada com a chave na ignio; Nunca estacione o equipamento obstruindo ada de emergncia, hidrantes e extintor de incndio, painis eltricos, trnsito de pessoas, ruas de acesso e prateleiras; Ao carregar cargas, necessrio, primeiramente ligar a chave eltrica e empurrar os garfos at o centro da carga da paleteira. Centro da carga de 700 mm a partir da base do garfo. Pressione o boto de elevao para elevar a carga a uma altura adequada para movimentar, puxando em seguida o brao para transferir a carga. A paleteira encontra-se equipado com boto de parada de emergncia, deve ser utilizado somente em caso de: 1.Um acidente; 2.Uma situao de emergncia ou risco de acidente; Movimentao de cargas 1.Aproxime-se de frente para a carga; 2.Avalie o peso e demais condies da carga; 3.Conhea a capacidade de seu equipamento; 44 4.Fixe a carga adequadamente nos garfos; 5.Redobre a ateno ao trabalhar com um ajudante; 6.Certifique-se que h espao suficiente para realizar a manobra desejada; 7.Observe se a carga est segura, principalmente no caso de peas soltas; 8.Tome cuidado com piso molhado, sujo de leo ou irregular; Conserve as mos firmes no Timo e na Barra de apoio, e no coloque braos e pernas para fora do permetro do equipamento. DISPOSITIVOS DE APOIO PALETES OU ESTRADOS: So dotados de aberturas para acesso do garfo da paleteira, sobre os quais se arruma a carga. Os mais usuais so: DE DUAS ENTRADAS: Possuem aberturas para entrada do garfo em direes opostas, limitando o acesso carga, pela paleteira. DE QUATRO ENTRADAS: Possuem abertura nos quatro lados e assim o garfo podeserinseridoemqualquerdireo.Facilitamamovimentaodacarga, principalmente em depsitos em que os corredores sejam muito estreitos e a paleteira no possua rea suficiente para a manobra. CONHECENDO O EQUIPAMENTO 45

EMERGNCIAS HORMETRO COMANDOS: SOBE, DESCE, BUZINA, RPIDO E DEVAGAR 46 Saiba como agir em casos de emergncias; Aoouviroalarmedeincndioestacioneoveculoemlocalseguro,deixando passagem livre; Conhea o manejo de extintores; Nocasodeprincpiodeincndionoveculo,primeiramentepeaajudae comunique,eentoinicieocombateschamasutilizandooextintorprprioou adequado (P ou CO2). EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPIs necessrios funo.Use-oscorretamente.Ostiposmaiscomunsutilizadosporoperadoresde paleteiras so: Botina; Protetor auricular para as reas de produo; Luvas; O no uso do EPI constitui falta, passvel portanto de punio. ERGONOMIA Desvios posturais

CONCEITO:conjuntodecinciasetecnologiasquebuscamaadaptao entre o HOMEM e o TRABALHO, procurando o ajustamento entre pessoas, coisas que fazem,objetos queusameoseumeioambientedetrabalho.Suaaodecarter multidisciplinareseuobjetivobsicoadaptarascondiesdetrabalhos caractersticasdoserhumano,ouseja,projetartrabalhos,locaisdetrabalho, mquinaseferramentasadaptadosspessoas.Psicologicamente,umtrabalhador usandoferramentasprojetadasdeformaadequadasente-semelhorsobreoseu 47 emprego e produz trabalho de maior qualidade, enquanto reduz ou elimina o perigo de movimentos repetitivos. LER - LESO POR ESFORO REPETITIVO. Conjunto de Sndromes (quadros clnicos/patologias /doenas ) que atacam os nervos msculos e tendes (juntos ou separadamente).Elas so sempre degenerativas e cumulativas e sempre precedidas de alguma dor ou incmodo. DORT- DISTRBIO OSTEOMUSCULAR RELACIONADO AO TRABALHO. exatamente igual a LER porm identifica exatamente a origem do problema: o trabalho.Origem na sua atividade ocupacional = DORT, outra origem = LER MTODOS TERAPUTICOS Dos numerosos mtodos teraputicos, os meios fsicos so os mais teis para o tratamento da dor.Dentre eles, incluem-se: massoterapia, termoterapia (calor e frio), eletroterapia, cinesioterapia, acupuntura e suas variantes,etc. Emassociaocomessesmtodosdevehaverexercciosderelaxamentoe, posteriormente de mtodos de fortalecimento muscular. 48 PREVENO: UmprogramadeprevenodasLesesporEsforosRepetitivosemuma empresainicia-sepelacriteriosaidentificaodosfatoresderisco,presentesna situaocorrespondeumconjuntodemedidasdecontroleespecficas,evitandoa progresso da doena. Asmedidasdecontroleaseremadotadasenvolvemodimensionamento adequadodopostodetrabalho,osequipamentoseasferramentas,ascondies ambientais e a organizao do trabalho. Por exemplo, deve-se adequar o mobilirio e osequipamentosdemodoareduziraIntensidadedosesforosaplicadosecorrigir postura desfavorvel, valorizando a alternncia postural. MOTO EMPILHADEIRA TRADICIONAL Problema:Dirigir de r por corredores longos, transportando carga, quando impossvel dirigir de frente, nas situaes em que a carga obstrui a viso do operador, gera toro do pescoo, com fadiga e dor. H um modelo que gira o banco em cerca de 30 graus e diminui esse desconforto.49 Soluo:Aregramudananosistemadegestodotrajeto,demodoa amenizarotempodirigindoder.Issopodeserobtidoatravsdacolocaode depsitos auxiliares ao longo do trajeto. Tambm pode ser eliminado atravs de uma poltica de atendimento mais rpido e eficientes pelas empilhadeiras. MOVIMENTAO E LEVANTAMENTO DE PESO Amovimentaomanualdecargaspressupeautilizaodocorpodo trabalhador como prprio instrumento de trabalho. Cerca de 25% de todas as leses queocorremestodiretamenterelacionadascomolevantamento,transportee deslocao de materiais. Podem surgir as seguintes complicaes: Aumento do nmero de acidentes e incidentes;Elevadaincidnciadetraumatismosmusculoesquelticos;Aparecimento de patologias: Lumbagos, lombalgias, hrnias discais, citica e fadiga. MOVIMENTAO DE CARGAS POR PALETEIRAS Aspaleteirassoummeiodetransportedecargas, quepodemserutilizadas amplamente, pois podem ser utilizadas para o transporte de vrias cargas ao mesmo tempoporapenasumtrabalhador,propiciandoumtempogastomuitomenoreo esforo feito pelo funcionrio ser reduzido, por este no precisar fazer vrias vezes o mesmo percurso transportando uma nica carga por vez.Oseufuncionamentosimples:acarga,quepostaemcimadepaletes, alavancada para cima pela paleteira, ficando em suspenso e equilbrio. Assim feito, o trabalhador empurra a alavanca de controle, fazendo com que a paleteira movimente-sesobreassuasrodas.Chegadoaodestino,otrabalhadorabaixaoelevador, descendo o palete ao solo.50 Porm,estefacilitadorpodegeraracidentesdetrabalho,portanto, imprescindvel que os trabalhadores tomem certas precaues e cuidados na hora do uso das paleteiras. Umapaleteiraquandomalutilizadapodesersinnimodelesesaos empregados, de prejuzos aos produtos movimentados, ou a outros equipamentos ou instalaes(MELLO,2011).ANormaRegulamentadoraN11(NR-11)citaqueos equipamentosdetransportemanuaisdevempossuirprotetoresnasmos,edevem serinspecionadospermanentemente,sendoquepeasdefeituosasouque apresentemdeficinciasdevemserimediatamentesubstitudas.(BRASIL,2011). SegundoaNormaRegulamentadoraN12(NR-12),cabeaoempregador:elaborar ordensdeserviosobreseguranaesadenotrabalho,dandocinciaaos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrnicos. 51 NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

PublicaoD.O.U.PortariaGMn.3.214,de08dejunhode197806/07/78 Alteraes/AtualizaesD.O.U.PortariaSITn.56,de17dejulhode200306/07/03 Portaria SIT n. 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04 11.1Normasdeseguranaparaoperaodeelevadores,guindastes, transportadores industriais e mquinas transportadoras.11.1.1Ospoosdeelevadoresemonta-cargasdeverosercercados, solidamente,emtodasuaaltura,excetoasportasoucancelasnecessriasnos pavimentos.11.1.2Quandoacabinadoelevadornoestiveraonveldopavimento,a abertura dever estar protegida por corrimo ou outros dispositivos convenientes.11.1.3Osequipamentosutilizadosnamovimentaodemateriais,taiscomo ascensores,elevadoresdecarga,guindastes,monta-carga,pontes-rolantes,talhas, empilhadeiras,guinchos,esteiras-rolantes,transportadoresdediferentestipos,sero calculadoseconstrudosdemaneiraqueofereamasnecessriasgarantiasde resistncia e segurana e conservados em perfeitas condies de trabalho.11.1.3.1Especialatenoserdadaaoscabosdeao,cordas,correntes, roldanaseganchosquedeveroserinspecionados,permanentemente,substituindo-se as suas partes defeituosas.11.1.3.2Emtodooequipamentoserindicado,emlugarvisvel,acarga mxima de trabalho permitida.11.1.3.3Paraosequipamentosdestinadosmovimentaodopessoalsero exigidas condies especiais de segurana.11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mos. 11.1.5Nosequipamentosdetransporte,comforamotrizprpria,ooperador deverrecebertreinamentoespecfico,dadopelaempresa,queohabilitarnessa funo.11.1.6 Osoperadoresdeequipamentosdetransporte motorizadodeveroser habilitados e s podero dirigir se durante o horrio de trabalho portarem um carto de identificao, com o nome e fotografia, em lugar visvel.11.1.6.1Ocartoteravalidadede1(um)ano,salvoimprevisto,e,paraa revalidao, o empregado dever passar por exame de sade completo, por conta do empregador.11.1.7Osequipamentosdetransportemotorizadosdeveropossuirsinalde advertncia sonora (buzina).52 11.1.8Todosostransportadoresindustriaisseropermanentemente inspecionadoseaspeasdefeituosas,ouqueapresentemdeficincias,deveroser imediatamentesubstitudas.11.1.9Noslocaisfechadosoupoucoventilados,a emisso de gases txicos, por mquinas transportadoras, dever ser controlada para evitar concentraes, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissveis. 11.1.10Emlocaisfechadosesemventilao,proibidaautilizaode mquinastransportadoras,movidasamotoresdecombustointerna,salvose providas de dispositivos neutralizadores adequados. 11.2 Normas de segurana do trabalho em atividades de transporte de sacas. 11.2.1Denomina-se,parafinsdeaplicaodapresenteregulamentaoa expresso "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contnua ou descontnua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga suportado,integralmente,porumstrabalhador,compreendendotambmo levantamento e sua deposio. 11.2.2 Fica estabelecida a distncia mxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.11.2.2.1 Alm do limite previsto nesta norma, o transporte descarga dever ser realizadomedianteimpulsodevagonetes,carros,carretas,carrosdemo apropriados, ou qualquer tipo de trao mecanizada.11.2.3vedadootransportemanualdesacos,atravsdepranchas,sobre vos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extenso.11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 1 1.2.3 devero ter a largura mnima de 0,50m (cinqenta centmetros).11.2.4Naoperaomanualdecargaedescargadesacos,emcaminhoou vago, o trabalhador ter o auxlio de ajudante. 11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazns, devem ter altura mxima limitada ao nvelderesistnciadopiso,formaeresistnciadosmateriaisdeembalageme estabilidade,baseadanageometria,tipodeamarraoeinclinaodaspilhas. (Alterado pela Portaria SIT n. 82, de 01 de junho de 2004)1.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n. 82, de 01 de junho de 2004)11.2.7Noprocessomecanizadodeempilhamento,aconselha-seousode esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.11.2.8 Quando no for possvel o emprego de processo mecanizado, admite-se oprocessomanual,medianteautilizaodeescadaremovveldemadeira,comas seguintes caractersticas: a) lance nico de degraus com acesso a um patamar final;53 b)alarguramnimade1,00m(ummetro),apresentandoopatamarasdimenses mnimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura mxima, em relao ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centmetros); c) dever ser guardada proporo conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, nopodendooespelhoteralturasuperiora0,15m(quinzecentmetros),nemopiso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centmetros);d) dever ser reforada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metlica ou de madeira que assegure sua estabilidade;e) dever possuir, lateralmente, um corrimo ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extenso;f) perfeitas condies de estabilidade e segurana, sendo substituda imediatamente a que apresente qualquer defeito. 11.2.9Opisodoarmazmdeverserconstitudodematerialno escorregadio,semaspereza,utilizando-se,depreferncia,omastiqueasfltico,e mantido em perfeito estado de conservao. 11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. 11.2.11 A empresa dever providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria. 11.3 Armazenamento de materiais. 11.3.1Opesodomaterialarmazenadonopoderexcederacapacidadede carga calculada para o piso.11.3.2Omaterialarmazenadodeverserdispostodeformaaevitara obstruo de portas, equipamentos contra incndio, sadas de emergncias, etc.11.3.3.Materialempilhadodeverficarafastadodasestruturaslateraisdo prdio a uma distncia de pelo menos 0,50m (cinqenta centmetros).11.3.4 A disposio da carga no dever dificultar o trnsito, a iluminao, e o acesso s sadas de emergncia.11.3.5Oarmazenamentodeverobedeceraosrequisitosdesegurana especiais a cada tipo de material.11.4Movimentao,ArmazenagemeManuseiodeChapasdeMrmore, Granito e outras rochas. (Acrescentado pela Portaria SIT n. 56, de 17 de setembro de 2003). 11.4.1Amovimentao,armazenagememanuseiodechapasdemrmore, granitoeoutrasrochasdeveobedeceraodispostonoRegulamentoTcnicode ProcedimentosconstantenoAnexoIdestaNR.(AcrescentadopelaPortariaSITn. 56, de 17 de setembro de 2003). 54 ESTUDO DE CASOS Operador de empilhadeira morre em acidente de trabalho 18/05/2013 12h28 O acidente ocorreu na rea da empresa onde ele trabalhava, localizada na Avenida Ayrton Sena, no bairro mangabeira. Mudar o tamanho da letra: Ney Silva/Acorda Cidade 00:00 00:00

Operador de empilhadeira morre em acidente de trabalho Ney Silva O operador de empilhadeira DiegoSantos Guimares, 22anos, que morava no estado do Maranho, morreuporvolta das 9h deste sbado (18), emum acidente detrabalho,em Feira deSantana. Ele tentava retiraruma empilhadeira de cima do caminho de uma empresade blocos de concreto quando o equipamento caiu sobre ocorpo dele. O acidente ocorreu na rea da empresalocalizada na Avenida Ayrton Sena,no bairro mangabeira.Nonato LeandroTavaresdeSousa disse que ele ea vtimatrabalhavam h um ms na empresa queprestaservio construtora R. Carvalho,e que viu o equipamento desabar caminho. Meu colega foira retira a empilhadeira e ela virou, sendo que ele pulou na mesma direo em que o equipamento caiu e foi atingido, lamentou. 55

Ademir Jos Garcia tambm trabalha na empresa e estavaobservando Diego operar a mquina para retir-la docaminho quando o acidente ocorreu. "No sei como, masele perdeu o controle da mquina e ela caiu sobre o corpodele", afirmou.De acordo com o funcionrio, a mquinadeve pesar cerca de 6 toneladas.

O sargento Benedito, que comandou a equipe do Corpo deBombeiros nolocal do acidente, disse que no poderiafazer o julgamento do caso. Segundo ele, essa avaliaocabe ao Departamento de Polcia Tcnica. "O nossotrabalho foi fazer a retirada do corpo que estava embaixoda empilhadeira", afirmou. O acidente de trabalho que matou Diego Guimares causou revolta em algumas pessoas que moram na avenidaAyrton Sena, prximo empresa de blocos. Bastante nervosa, adonadecasaMariaRegina Messias da Cruzdesabafou: "Esse acidente ocorreu por irresponsabilidade da empresa, que no tem uma equipe de segurana paraorientar os trabalhadores", disse. Ela informou que o caminho que transportava a empilhadeira no tem condies estruturais para suportar umamquina to pesada.SegundoMaria Regina, momentos antes do acidente o caminho teria apresentado defeito. Elaobservou que a empresa terceirizada e que no dispe de equipamentos de segurana do trabalho. O corpo foi levado para o Departamento de Polcia Tcnica eo caso dever ser apurado pela Polcia Civil. Fotos: Ney Silva/ Acorda Cidade 56 57 Homem morre aps acidente com empilhadeira em Feira de Santana O auxiliar de depsito chegou a ser socorrido para o Hospital Geral Clriston Andrade (HGCA), mas ele no resistiu aos ferimentos e morreu 13/11/2012 21:27:00Atualizado em 13/11/2012 21:27:4 Da Redao Um homem morreu nesta tera-feira (13) aps sofrer um acidente com uma empilhadeira do depsito da Ambev, localizado na estrada Velha de Humildes, em Feira de Santana. Segundo informaes do site regional do Acorda Cidade, Eduardo dos Anjos Bispo Junior, 32 anos, trabalhava na empresa Express dentro do depsito quando uma empilhadeira caiu sobre ele, esmagando-o da cintura para baixo. O auxiliar de depsito chegou a ser socorrido para o Hospital Geral Clriston Andrade (HGCA), mas ele no resistiu aos ferimentos e morreu. O irmo da vtima, Erico Miguel dos Santos, disse em entrevista que Eduardo estava fazendo curso de operador de empilhadeira e que trabalhava como auxiliar da empresa que presta servio a Ambev.

rico revelou ainda que algum limpou o local do acidente antes da chegada da Polcia Tcnica e que agora depende somente das imagens das cmeras de segurana para saber como o acidente aconteceu. A assessoria da Ambev no se pronunciou sobre o assunto.Falta de treinamento da nisso, acidente com empilhadeira portuaria 05 de Maro de 2012 Depois de muito suspense, kabum. O acidente ocorreu pois o operador cometeu um erro grave, fazer curva com a lana totalmente aberta e com carga nos garfos. Poderia ter sido evitado se o operador em vez de tirar o conteiner dando a r somente fosse um pouco para frente baixasse a carga e pegasse pelo outro lado, ou se ele tirasse de r e baixasse antes de fazer a curva. Enfim, neste e em outros casos percebemos que treinamento sai muito barato!