Apostila Para Operador de Empilhadeira

download Apostila Para Operador de Empilhadeira

of 25

description

Esta apostila, irá proporcionar à você usuário experiente ou inexperiente de empilhadeira, maiores noções sobre a operação da empilhadeira, noções de segurança na operação e primeiros socorros.

Transcript of Apostila Para Operador de Empilhadeira

  • 1

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Formao de Operador de Empilhadeira

    Segurana na Operao de Empilhadeira

    Instrutor: Jos Gomes da Silva Sobrinho

    E-mail: [email protected] / [email protected]

  • 2

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Apresentao

    Este Curso de Operador de Empilhadeira visa capacitar o profissional na rea de Transporte,

    movimentao, armazenamento e manuseio de materiais.

    Tem o objetivo de fornecer instrues e procedimentos ou aluno para operar a empilhadeira

    com segurana e eficincia, de forma a evitar acidentes e preservar as boas condies do

    equipamento e produzir satisfatoriamente as necessidades do mercado.

    Considerando que este Manual no s se limita a informaes sobre segurana no trabalho, por

    outro lado, uma vez que a segurana e tecnologia se ampliam contnua e paralelamente,

    preveem- se constantes atualizaes deste material.

    A Empilhadeira

    A empilhadeira um equipamento industrial utilizado para transporte e movimentao de

    materiais.

    Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentao de carga, a empilhadeira foi projetada de

    forma a permitir a movimentao e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal

    quanto vertical.

    utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se auto

    carregar e descarregar, de acordo com as especificaes dos fabricantes.

    um equipamento de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes,

    monovias e tambm o prprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam vrias pessoas.

    Seu custo e manuteno so elevados.

    O operador tem em mos, diariamente, um patrimnio inestimvel.

    Consideraes de Acidentes

    CONCEITO LEGAL

    Acidente do trabalho: aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa,

    provocando leso corporal, ou perturbao funcional, que cause perda ou reduo da

    capacidade de trabalho (temporria ou permanente) ou at mesmo a morte.

    DOENA PROFISSIONAL

    Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a

    determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho

    e Emprego e Previdncia Social.

    Ex.: Tendinite nos digitadores.

    DOENA DO TRABALHO

    Assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais no ambiente

    de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e constante da relao mencionada no item

    anterior.

    Ex.: Surdez em trabalhadores que trabalhem em ambientes ruidosos.

  • 3

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:

    Quando outra pessoa provoca o acidente.

    ACIDENTE POR FORA MAIOR:

    Oriunda de fenmenos da natureza, incndios, inundaes, descargas eltricas (raios).

    ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:

    Cumprimento de Ordem de Servio, sob autoridade da empresa.

    Ex.: Viagens a servio, sob qualquer meio de locomoo.

    ACIDENTE DE TRAJETO:

    Indo ou vindo do/para o trabalho.

    Obs.: desde que no haja desvio no trajeto.

    Acidente e incidente: Os incidentes so eventos que antecedem as perdas, isto , so os

    contatos que poderiam causar uma leso ou danos.

    Quando se permite que tenham condies abaixo do padro ou atos abaixo do padro,

    aumentam as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.

    Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho.

    Quem tem o poder, tem o dever correspondente;

    No sou eu que quero, a norma que exige;

    Quem cria o perigo, ainda que sem querer responder por seus atos de acordo com a Lei.

    CIVIL EMPRESA CRIMINAL - PESSOAS

    Consequncias do Acidente:

    Para o empregado as perdas podem ser a Invalidez permanente ou temporria, perda

    financeira, autoestima, qualidade de vida, privaes e ou morte.

    Para o empregador as perdas podem ser financeiras, aumento de despesas, queda de produo,

    paralisao, atrasos, perda de material, de tempo, etc.

    Para o Governo as perdas podem ser despesas com o acidentado, menos um contribuinte,

    insatisfao das empresas, aumento dos impostos.

    Para o meio ambiente as perdas podem ser a contaminao, desequilbrio, mortandade,

    reduo de recursos, etc.

    Cdigo Civil:

    Art.159 Aquele que, por acaso ou omisso voluntria, negligencia ou imprudncia, violar os

    direitos ou causar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

    Art. 1.521 So tambm responsveis pela reparao civil: III. O patro, amo ou comitente, por

    seus empregados, serviais e prepostos, no exerccio do trabalho que lhes competir, ou por

    ocasio dele.

  • 4

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Cdigo Penal:

    Art.121 MATAR ALGUEM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de recluso.

    4o - No homicdio culposo, a pena e aumentada em um tero, se o crime resulta de

    inobservncia de regra tcnica de profisso, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar

    imediato socorro vtima, no procura diminui as consequncias do seu ato, ou foge para evitar

    a priso em flagrante.

    Art. 132 Expor a vida ou a sade de outrem a perigo eminente, a pena e de 3 (trs) meses a 1

    (um) ano de deteno, se de fato no constituir crime mais grave.

    Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT).

    Penalidades trabalhistas:

    Para o empregador a falta do EPI (artigo 166 da CLT), resulta em multa, embargo e/ou

    interdio da empresa.

    Para o empregado: O Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito

    o empregado infrator, que na reincidncia poder sofrer demisso por justa causa, conforme

    artigo 482, da CLT Falta grave.

    Classificao das Empilhadeiras de acordo com as Caractersticas Construtivas:

    De acordo com a WITS - World Industrial Truck Statistics, as empilhadeiras so divididas em

    classes, essa classificao feita considerando as caractersticas construtivas e aplicao dos

    equipamentos, essa classificao universal e se aplica a todos os fabricantes.

    Classe 1: Empilhadeiras eltricas de contrapeso Operador sentado. Agrupa mquinas eltricas

    contrabalanadas com operador sentado, indicadas para alta capacidade de carga a baixa altura

    de elevao e operaes internas, com piso perfeito. Possuem boa velocidade para ciclos curtos

    de operao.

    Classe 2: Empilhadeiras eltricas de armazm Operador sentado. Classificam-se as mquinas

    eltricas retrteis. So indicadas para movimentao vertical. Sua melhor utilizao est entre

    7 e 10 metros de altura.

    Classe 3: Empilhadeiras eltricas de armazm operador a p. Fazem parte mquinas eltricas

    prprias para transporte horizontal. Quando equipadas com torre so indicadas para operaes

    a baixa altura, atendem a operaes de pequeno porte e operam em espaos muito reduzidos.

  • 5

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Classe 4: Empilhadeiras a combusto de contrapeso. Operado sentado. Mquinas combusto

    indicadas para operaes internas, com piso perfeito, devido aos pneus slidos de perfil baixo

    (conhecidas tambm como space saver ou compact).

    Classe 5: Empilhadeiras a combusto de contrapeso. Operado sentado Mquinas indicadas para

    operaes de carga e descarga em ptios pavimentados ou no, sendo amplamente utilizadas

    em armazns de grande porte.

    Classificao quanto ao abastecimento:

    As empilhadeiras podem ser movidas a:

    Gasolina emite grande poluio para o ambiente;

    Diesel - apresenta maior poluio que a da gasolina;

    Gs - polui menos que os outros combustveis;

  • 6

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Eletricidade Zero emisso de gases poluentes. Obs.: a mais usada nas empresas

    alimentcias, farmacuticas e em espaos fechados com pouca ventilao.

    Prescries Para Utilizao de Empilhadeira.

    Habilitao do operador: Por motivo de segurana a empilhadeira s pode ser utilizada por

    pessoal suficientemente treinado na sua funo e que tenha demonstrado ao supervisor

    responsvel a sua aptido para a conduo do mesmo e obtiver aptido nos exames clnicos de

    acordo com o mdico.

    Direitos, deveres e regras de comportamento do condutor: O condutor deve ter sido instrudo

    sobre os seus direitos e deveres, assim como sobre a utilizao do veculo, pelo que tem de

    conhecer o contedo deste manual de instrues. Os direitos exigidos devem- lhe ser

    garantidos.

    Proibido a utilizao por parte de pessoal no autorizado: O condutor responsvel pelo veculo

    durante o tempo em que o estiver a utilizar. Ele tem de impedir a sua utilizao ou manuseio

    por parte de pessoas no autorizadas. proibido transportar ou elevar pessoas.

    Defeito e Avarias: Os defeitos e avarias da empilhadeira devem ser imediatamente comunicados

    ao pessoal responsvel para os devidos reparos dos defeitos ou avarias. As empilhadeiras que

    no apresentem condies de segurana (por exemplo, pneus gastos ou freios defeituosos) no

    devem ser utilizadas at que sejam convenientemente reparadas.

    Reparaes: Os condutores que no tenham recebido formao especial e autorizao expressa,

    no podem proceder a nenhuma reparao ou modificao do veculo. absolutamente

    proibido desligar, desativar ou alterar a regulao de interruptores e dispositivos de segurana.

    Zona de perigo: A zona de perigo aquela em que pessoas ou bens estejam em risco por causa

    dos movimentos de marcha ou de elevao do veculo, dos seus elementos de recolha de carga

    (por exemplo, garfos ou outros acessrios) ou da prpria carga. Pertence zona de perigo o

    permetro onde exista a possibilidade de cair carga ou onde seja possvel o movimento

    descendente ou a queda de algum dispositivo de trabalho.

    Obs.: As pessoas estranhas devem ser afastadas da zona de perigo. Quando existir risco para

    pessoas, dever ser a tempo acionado um sinal de aviso (buzina). Se, apesar da solicitao de

    abandono, houver quem permanea na zona de perigo, o veculo deve ser imediatamente

    parado.

    Diagrama de Carga (Capacidade de Carga, Centro de Gravidade, Altura de Elevao).

    O diagrama de carga indica a capacidade dos garfos em kg, apresentada no formato tabular e

    est depende do centro de gravidade da carga (em mm) e da altura de elevao necessria (em

    mm).

  • 7

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Exemplo para Determinao da Capacidade de Carga Mxima: Para o centro de gravidade de

    uma carga de 600 mm e uma altura mxima de elevao de 1100 mm, a capacidade de carga

    mxima 1490 kg.

    *PESO RESIDUAL: Toda empilhadeira perde capacidade ao voc elevar carga. De uma maneira

    geral a 1,5 m do solo sua empilhadeira opera com 100% da capacidade.

    Imagine que a 4 m ela perde cerca de 40%, porem cada mquina tem sua prpria tabela.

    Obs.: No caso de aplicao de acessrios, consulte sempre o fabricante.

  • 8

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    O equilbrio da empilhadeira.

    A empilhadeira construda de maneira tal que o seu princpio de operao o mesmo de uma

    gangorra. Assim sendo, a carga colocada nos garfos dever ser equilibrada por um contrapeso

    igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilbrio ou centro

    de apoio esteja bem no meio da gangorra.

    Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando

    para isso deslocar o ponto de equilbrio ou centro de apoio para mais prximo da carga.

    Assim sendo, muito importante saber qual a distncia do centro das rodas at onde a carga

    colocada. Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado

    centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora dos seus eixos, ao contrrio do

    que acontece com uma carga transportada por caminho.

  • 9

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja

    alm do especificado para ela, poder ocorrer um desequilbrio e consequente tombamento,

    com srios prejuzos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga.

    Os fatores que influem no equilbrio de uma gangorra so os pesos utilizados em seus extremos

    e as distncias desses pesos em relao ao centro de apoio ou ponto de equilbrio. Como no se

    pode variar o peso prprio de uma empilhadeira, nem a posio do seu centro de gravidade em

    relao ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilbrio somente

    escolhendo adequadamente as dimenses e peso da carga e sua posio sobre os garfos.

    Se o operador tentar pegar algo, com centro de carga maior que o especificado, sem obedecer

    diminuio de peso relativa, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira.

    Estabilidade Lateral

    Todo operador deve conhecer o que estabilidade lateral, ou seja, como operar a mquina sem

    ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

  • 10

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Por exemplo:

    Na empilhadeira, a base feita em trs pontos: dois deles esto na parte frontal da mquina,

    so as rodas de trao.

    O terceiro ponto o de unio entre o chassi e o eixo de direo, que formado por um pino

    montado no meio do eixo de direo e fixado ao chassi.

    Este tipo de montagem permite que as rodas de direo acompanhem as irregularidades do

    terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.

    Alm da base, h outro dado importante para a estabilidade lateral, que o centro de gravidade.

    Vamos ver como exemplo a Torre da Empilhadeira. Imaginemos que possamos amarrar um fio

    de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre. Enquanto a ponta do prumo estiver

    dentro da base da torre (triangulo de estabilidade) ela no tombar, porm se o deslocamento

    for suficiente para que a ponta do prumo se desloque para fora da base, a Empilhadeira

    tombar.

    Obs.: Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posio.

    Considerando o fio de prumo no (CG), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma

    pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombar.

    Quanto mais rpida e brusca a virada, tanto mais pronunciado ser o efeito da transferncia de

    peso, ocasionando facilmente o deslocamento do ponto de equilbrio para fora da rea do

    tringulo.

  • 11

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Obs. No caso das empilhadeiras de mastro retrtil, o tombamento para trs mais fcil de

    ocorrer do que em outros modelos, visto que o ponto de equilbrio est mais perto das rodas

    traseiras e se desloca facilmente para fora da rea de estabilidade.

    Precaues Pr-Partida da Empilhadeira, (Check list) Manuteno.

    O check list de empilhadeira utilizado para inspecionar as condies do equipamento e deve

    ser preenchido no incio de cada turno antes de iniciar a operao a inspeo dever ser feita

    pelo operador. Geralmente, essa inspeo consiste num teste funcional da empilhadeira, num

    controle visual a fim de detectar defeitos bvios dos acessrios.

    Os resultados das inspees regulares devero ser registrados pelo pessoal que as realizar, no

    (check list) que dever ser obrigatoriamente assinado.

    Verifique com ateno esse e outros itens:

    Pneus: A qualidade dos pneus tem influncia direta sobre a estabilidade e o comportamento do

    veculo. Qualquer modificao s dever ser feita depois de consultar o fabricante.

    Correntes de elevao: As correntes de elevao so rapidamente desgastadas no caso de falta

    de lubrificao apropriada. O spray para correntes o mais indicado. Massa lubrificante (graxa)

    na parte externa, no alcana uma lubrificao suficiente.

    Mangueiras hidrulicas: Aps um perodo de utilizao as mangueiras hidrulicas devero ser

    substitudas (tempo no maior que 6 anos). Na substituio de componentes hidrulicos, as

    mangueiras deste sistema hidrulico deveriam ser substitudas.

    Unidade de transmisso: importante verificar o nvel de leo corretamente. O leo constitui

    um lubrificante que tambm atua como um meio de arrefecimento e ativa a embreagem. Um

    nvel de leo a baixo do indicado ocasionara perda de transmisso e perda de presso. Tambm

    provoca um sobreaquecimento que poder causar o mau funcionamento da transmisso.

    Limpar/Mudar o Cartucho do Filtro de Ar: Sopre com ar comprimido seco o cartucho exterior,

    de dentro para fora at no aparecer mais nenhum vestgio de p. Limpe completamente o

    recipiente de acumulao de p depois de retirar o elemento de borracha. Substitua o cartucho

    do filtro de ar no invlucro do filtro sempre que o mesmo perder suas propriedades.

    Obs.: Execute o servio de manuteno apenas com o motor desligado. No coloque o motor

    em funcionamento sem o filtro de ar montado.

    Verificar o nvel do leo dos freios: O reservatrio deve estar a da capacidade total. Acrescente

    o leo de freio se for necessrio.

    Sistema de escape: As emisses do sistema de escape devero ser inspecionadas de forma

    regular. Os gases de escape pretos ou azuis indicam uma deteriorao das emisses e um

    especialista dever ento ser consultado.

  • 12

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Sistema Eltrico Verifique o Estado da Bateria e Nvel do Eletrlito:

    Verifique se a caixa de proteo da bateria apresenta fendas ou derrames de eletrlito. Elimine

    os resduos de oxidao nos terminais da bateria. Lubrifique os terminais com massa isenta de

    cido. Verifique o nvel do eletrlito. O nvel do eletrlito deve situar-se entre as marcas superior

    e inferior. A crescente gua destilada at marca superior, se necessrio. Volte a colocar as

    tampas dos botijes.

    Obs.: O eletrlito da bateria altamente corrosivo, pelo que deve ser evitado o seu contato. Se

    o eletrlito entrar em contato com o vesturio, a pele ou os olhos lave imediatamente a rea

    afetada com gua. Se os olhos forem afetados pelo produto, recorra imediatamente ao mdico.

    Inspeo Geral: A fim de garantir uma utilizao da empilhadeira sem riscos, esta dever ser

    mantida em perfeitas condies de utilizao e operao, de modo a evitar qualquer tipo de

    risco eventual. Para tal, necessrio controlar o estado da empilhadeira atravs de inspees e

    de testes. Os mesmos devero ser organizados pelo operador e realizados por pessoas

    qualificadas. A realizao dos testes dever ser registrada no dirio de bordo (check list) da

    empilhadeira.

    Obs. Aps reparaes ou alteraes importantes antes de funcionar, uma empilhadeira nova ou

    uma empilhadeira que tenha sido submetido manuteno ou alteraes significativas, dever

  • 13

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    ser inspecionada e testada. Esta inspeo, que inclui um controle de documentao, consiste

    num teste visual e numa verificao das vrias funes e da eficincia.

    A inspeo e o teste incluem: Controle da identificao da empilhadeira, incluindo as etiquetas;

    Controle dos componentes e do equipamento no que diz respeito a danos, Controle de

    corroses ou quaisquer outros defeitos; Teste funcional dos mecanismos.

    Obs. Se o motor no tiver trabalhado durante vrias semanas, ou se o filtro do leo tiver sido

    mudado, ligue o motor e deixe-o trabalhar na lenta durante alguns minutos, antes de utilizar a

    empilhadeira.

    A NR-11 diz no captulo 11.1.8 Todos os transportadores industriais sero permanentemente

    inspecionados e as peas defeituosas, ou que apresentem deficincias, devero ser

    imediatamente substitudas. O no cumprimento dos mesmos poder constituir uma infrao

    ao direito civil e criminal.

    Obs. As operaes de manuteno e de reparao s devero ser realizadas aps o motor ter

    arrefecido.

    Manuteno:

    Obs. Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para

    consider-la insegura, suspenda as operaes e informe imediatamente a superviso;

    proibida toda e qualquer alterao do veculo, especialmente no que se refere aos dispositivos

    de segurana. As velocidades de trabalho do veculo no podem ser alteradas sob nenhum

    pretexto. As peas velhas, assim como os consumveis usados, devero ser eliminadas

    adequadamente e de acordo com as prescries vigentes de proteo do ambiente. Para a

    mudana de leo, encontra-se sua disposio o servio de apoio de mudana de leo do

    fabricante. Uma vez que as operaes de controle, de limpeza ou de manuteno tiverem sido

    efetuadas, devero ser realizadas as assinalaes no Check list.

    Manuteno e inspeo: Um servio de manuteno minucioso e profissional uma das

    condies principais para o bom rendimento e uma utilizao segura do veculo. O desleixo no

  • 14

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    cumprimento regular dos trabalhos de manuteno pode ocasionar a pane no veculo, alm de

    representar um perigo potencial tanto para pessoas, como para o trabalho em si.

    Pessoal para a manuteno: A manuteno e conservao de veculos industriais s podem ser

    levadas a efeito por pessoal especializado. Por esta razo, aconselhamos a realizao de um

    contrato de manuteno com o Servio de Apoio do fabricante na sua rea.

    Limpeza: O veculo no deve ser limpo com lquidos inflamveis. Antes de iniciar os trabalhos de

    limpeza devem ser tomadas todas as precaues de segurana que previnam a formao de

    fascas (por exemplo, por curto-circuito). No caso dos veculos movidos a bateria, o plug da

    bateria deve ser desligado. Os grupos de componentes eltricos e eletrnicos devem ser limpos

    por sopro ou por aspirao de ar a baixa presso e um pincel anti-esttico no condutor.

    Exemplo de Check List:

  • 15

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Noes sobre Indicadores do Painel da Empilhadeira:

    1. Luz indicadora de temperatura alta - Problema grave no sistema de arrefecimento pode ter

    furado uma mangueira do radiador, melhor para a Empilhadeira avise o responsvel. Se voc

    persistir, o aquecimento excessivo poder danificar o motor.

    2. Luz da presso do leo - Problema grave, a presso do leo caiu. Isso significa que h pouco

    leo no motor ou a bomba de leo quebrou. Pare a empilhadeira avise o responsvel.

    3. Luz de aviso do freio - Ou o freio de mo est puxado ou h problemas com seu sistema de

    freios. Avise o responsvel para efetuar manuteno.

    4. Luz de aviso da bateria - Se acender enquanto voc est rodando, a bateria no est

    recebendo carga. A Empilhadeira continuar funcionando, mas toda a parte eltrica pode ficar

    comprometida e a bateria ir descarregar rapidamente. Talvez o alternador no esteja

    funcionando, avise o responsvel.

    5. Luz de falta de combustvel - Indica a falta de gasolina no reservatrio. Quando a empilhadeira

    movida a gasolina. No caso de empilhadeira a Gs, verificar no manmetro do prprio cilindro.

    6. Luz do fluido de freios - Indica que h problema com o fluido de freio.

  • 16

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    7. Setas de direo Indica a direo a ser utilizada.

    Regras de Segurana e Instrues sobre o equipamento (Empilhadeira):

    Instruo para o uso do cinto de segurana: O cinto de segurana, caso exista, deve ser apertado

    antes de sair com a empilhadeira. Aperte o cinto firmemente sobre a zona do abdmen e

    introduza o fecho na fivela: Certifique-se de que o cinto no ficou enrolado. O operador deve

    sentar-se sempre o mximo possvel para trs, conferindo assim uma melhor proteo das

    costas e permitindo que o cinto proporcione o mximo nvel de proteo. Se o cinto for puxado

    com muita rapidez pode acionar o dispositivo de bloqueio automtico devido ao impacto do

    fecho da fivela sobre caixa, recue o cinto e puxe devagar.

    Verificaes/manuteno diria do cinto de segurana: O operador deve verificar o cinto de

    segurana diariamente de forma a certificar-se de que o mesmo est em boas condies e a

    funcionar devidamente. No utilize a empilhadeira com um cinto de segurana defeituoso.

    Mande proceder imediatamente sua substituio.

    Vias e zonas de trabalho: O veculo s pode ser utilizado nas vias autorizadas para tal efeito.

    Pessoas devem ser mantidas afastadas da zona de trabalho. As cargas s podem ser colocadas

    nos locais previstos para esse efeito.

    Comportamento durante a conduo: O condutor tem de adaptar a velocidade s condies

    existentes. Por exemplo, deve conduzir devagar nas curvas, em lugares estreitos e na sua

    proximidade, ao passar por portas e em lugares com pouca visibilidade. O condutor deve manter

    sempre distncia de frenagem suficiente em relao ao veculo que estiver sua frente e nunca

    perder o controle sobre o seu prprio veculo. proibido parar bruscamente (salvo em situaes

    de perigo), virar de repente e ultrapassar em locais perigosos ou de pouca visibilidade. proibido

    debruar-se ou estender o brao para fora da rea da empilhadeira.

    Condies de visibilidade durante a conduo: O condutor deve olhar para frente e ter sempre

    visibilidade suficiente sobre o caminho sua frente. Se forem transportadas unidades de carga

    que dificultem a visibilidade, o operador dever conduzir o veculo de marcha r. Se tal no for

    possvel, uma segunda pessoa que servir de sinaleiro dever deslocar-se diante do veculo.

    Conduo em subidas e descidas: A conduo em subidas e descidas s permitida no caso

    dessas vias estarem autorizadas para o processo, serem antiderrapantes, encontrarem-se

    limpas e serem adequadas s especificaes tcnicas do veculo, de forma a garantir uma

    conduo segura. Em subidas ou descidas, a carga dever estar sempre voltada para o lado

    superior da rampa. Em subidas ou descidas proibido virar, conduzir em diagonal ou estacionar

    o veculo. As descidas devem ser efetuadas a velocidade reduzida e com os freios sempre

    prontos a serem utilizados.

    Natureza da carga a ser transportada: S podem ser transportadas cargas que cumpram com as

    condies de segurana estipuladas nas respectivas normas. Nunca transportar cargas

    empilhadas que sejam mais altas que a ponta do suporte da grade de proteo da carga.

  • 17

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Regras Gerais Para Sair Com a Empilhadeira: Desloque a alavanca de direo para o ponto-

    morto. Suba o suporte dos garfos a uma distncia de aproximadamente 200 mm de forma que

    os garfos de carga fiquem afastados do solo. Incline a estrutura de elevao totalmente para

    trs quando estiver transportando carga. Desative o freio de estacionamento. Adapte a

    velocidade as condies da rea de trabalho e carga transportada.

    Marcha Para Frente: Desloque a alavanca de direo para frente. Pise lentamente no pedal do

    acelerador at alcanar a velocidade pretendida.

    Mudar a Direo de Translao: Mude a direo de translao apenas quando o veculo estiver

    parado. Desloque a alavanca de direo do ponto-morto para a direo de translao desejada.

    Pise lentamente no pedal do acelerador at alcanar a velocidade pretendida.

    Marcha r: Certifique-se de que a rea atrs de si se encontra desimpedida. Desloque a alavanca

    de direo para trs.

    Acelerar o Veculo: Pise lentamente no acelerador at a empilhadeira comear a andar. Pise

    mais fundo no acelerador para aumenta a velocidade.

    Parar o Veculo: O comportamento de frenagem do veculo depende acima de tudo da superfcie

    do solo, fator este que deve influenciar o tipo de conduo pelo respectivo condutor. Freie com

    cuidado de forma a garantir que a carga no deslize.

    Frenagem: Retire o p do acelerador. Pise levemente no pedal de freio. A frenagem adquirida

    de acordo com a fora exercida nos pedais de freio. Ao pisar com mais fora, a Empilhadeira

    para imediatamente.

    Marcha Lenta com o Pedal de Marcha Lenta/freio: Em manobras em espaos pequenos para

    movimentos lentos, acione levemente o pedal de marcha lenta/freio. Este modo de operao

    apenas permitido durante um mximo de 5 segundos com o motor em alto regime.

    Direo: A fora a aplicar direo muito baixa, graas direo hidrosttica, permitindo que

    se vire o volante sem grande esforo.

    Freios de servio: Os freios de tambor nas rodas da frente so controlados hidraulicamente

    atravs do pedal de marcha lenta/freio. Pise no pedal de marcha lenta/freio at sentir presso

    de frenagem. O primeiro regime do curso do pedal controla o fluxo de fora nas engrenagens.

    Ao pisar mais no pedal faz acionar os freios de tambor nas rodas da frente.

    Freios de estacionamento: A alavanca do freio de estacionamento aciona mecanicamente os

    freios de tambor das rodas da frente.

    Puxe a alavanca do freio de estacionamento alm do ponto de presso para o stop o freio de

    estacionamento fica acionado e a alavanca do freio bloqueada nesta posio. Pressione no

    boto e puxe ligeiramente a alavanca para trs para desengatar. Empurre a alavanca do freio

    para frente sobre o ponto de presso para libera o freio.

    Obs.: Engate sempre o freio de estacionamento e desligue o motor antes de abandonar a

    empilhadeira.

    Desligar o Motor: No desligue o motor enquanto o mesmo se encontra a trabalhar a carga

    plena. Deixe-o primeiro funcionar durante alguns instantes para poder ajustar a temperatura.

    Pare a empilhadeira, desloque a alavanca de direo para o ponto-morto, acione o freio de

    estacionamento, coloque o interruptor de arranque/ignio na posio zero (0).

  • 18

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Operao do sistema de alavancas e acessrios: Por motivo de segurana a alavanca de

    comando s pode ser operada a partir do banco do condutor. O sistema de elevao acionado

    pelas alavancas de comando direita do banco do condutor.

    Subir/Descer o Porta-Garfo: Puxe para trs a alavanca de comando para subir o Porta- Garfo.

    Empurre para frente alavanca de comando para descer o Porta-Garfo.

    Inclinar o Mastro para Frente e para Trs: Para mover o mastro (torre de elevao) Puxe para

    trs a alavanca de comando para inclinar para trs o mastro. Empurre para frente alavanca de

    comando para inclinar o mastro para frente.

    Controlo de Velocidade da Mquina: A velocidade de trabalho dos cilindros hidrulicos

    controlada pela amplitude do movimento da alavanca de comando e pela velocidade do motor.

    Quando se largam as alavancas, elas regressam automaticamente posio neutra e a mquina

    bloqueia em posio firme. Acione sempre as alavancas de comando suavemente e

    cuidadosamente. Quando atingir o batente final, largue imediatamente as alavancas de

    comando. Aumente a velocidade do motor com o acelerador e desloque mais para trs a

    alavanca de comando para aumentar a velocidade da mquina. A velocidade do motor no

    produz influncia na velocidade de descida do Porta-Garfo. proibido o levantamento de

    pessoas com a Empilhadeira.

    Ajustar os garfos: Os garfos devem ser ajustados de forma que os dois dentes fiquem

    igualmente espaados dos bordos exteriores do Porta-Garfo e de maneira que o centro de carga

    fique centrado entre os dentes do garfo.

    Regras de empilhamento, transporte e armazenamento de cargas.

    Antes de levantar uma carga, o condutor deve certificar-se de que a mesma se encontra

    devidamente paletizada e se a capacidade de carga permitida pela Empilhadeira.

    Levantar e Descer a Carga: Aproxime-se cuidadosamente da carga a transportar. Coloque a

    alavanca de direo para o ponto-morto. Acione o freio de estacionamento, suba os garfos at

    a altura correta para a carga. Desloque a direo da alavanca de translao para frente e largue

    o freio de estacionamento. Os garfos de carga devem possuir no mnimo 2/3 do seu

    comprimento por baixo da carga. Desloque a alavanca de direo para o ponto-morto e aplique

    o freio de estacionamento. Suba ou desa os suportes dos garfos apenas o necessrio para a

    carga pousar livremente no local desejado.

    Ateno com obstculos areos. Coloque a alavanca de direo para marcha r e liberte o freio

    de estacionamento. Certifique-se de que o caminho atrs de si est desimpedido. Faa marcha

    r, cuidadosamente e lentamente at que os garfos se encontrem fora do palete.

    Transporte de Cargas: Se a carga for muito elevada ao ponto de obstruir a visibilidade para

    frente, conduza em marcha r. Acelere e freie cuidadosamente a empilhadeira com o pedal do

    acelerador e o pedal de marcha lenta/freio respectivamente. Esteja sempre pronto para freia.

    Adapte a velocidade de conduo ao tipo de superfcie por onde circula e carga transportada.

    Tenha cuidado com trnsito, cruzamentos e passagens de nvel. Se a visibilidade for reduzida,

    opere apenas se houver algum que o oriente (batedor). Nas inclinaes, transporte sempre

    carga no sentido ascendente da empilhadeira e nunca faa curvas em rampas. Nunca faa

    marcha-r se o veculo estiver a mais de 5 km/h, (danificara o equipamento).

  • 19

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Carga e descarga de caminhes: Devido variedade de caminhes hoje existentes, h vrias

    formas de carrega-lo, cabendo o empilhador distribuir de forma coerente o peso da carga de

    forma que no comprometa a estabilidade do caminho fazendo com que a carga viaje segura.

    Veja alguns exemplos:

  • 20

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Ao carregar ou descarregar um caminho faa as seguintes consideraes:

    1. Nunca tente entrar em um caminho sem que a rampa esteja muito bem fixa;

    2. Ao entrar ou sair do caminho, e necessrio reduzir a velocidade e centrar a empilhadeira

    bem no meio;

    3. Inspecione sempre o piso do caminho para ver se est em perfeitas condies;

    4. No tente fazer manobras dentro do caminho;

    5. No faa manobras na rampa, e perigoso;

    6. Use o bom senso, siga as regras de segurana;

    7. Nunca deixe uma carga abandonada no cho do caminho ou na rampa;

    8. Caso no consiga subir uma rampa no force, desa e refaa a manobra.

    O carregamento de caminhes poder ser feito de duas formas:

    1. Traseiro: esse tipo de carregamento e feito atravs de um deck ou de rampa, devendo sempre

    verificar que o caminho a ser carregado esteja totalmente travado para que o mesmo no se

    afaste do deck provocando a queda da empilhadeira.

    Ex.: Caminho ba.

    2.Lateral: ao carregar desta forma o operador dever colocar a carga de forma que no

    comprometa a estabilidade do caminho principalmente quando a carga for desconforme e

    diversa.

    Ex.: Caminho de refrigerantes, carregamento de peas automotivas entre outras.

    Armazenamento Armazenar uma carga em prateleiras parece ser muito fcil, mas no to

    quanto parece!

    Os espaos limitados para manobrar dentro dos depsitos, a interferncia da iluminao, a

    conservao do piso e outros fatores podero contribuir para algum acidente, para isso e preciso

    que voc, tenha o Mximo de ateno e tranquilidade ao trabalhar.

    Para isso siga algumas dicas:

    A-Conhea bem o local de trabalho;

    B- Inspecione o local antes de iniciar o seu trabalho;

    C- Respeite a velocidade;

    D- S levante a carga quando estiver parado, nunca em movimento;

    E- S abaixe a carga quando tiver certeza que estar realmente na prateleira.

    Se a sua empilhadeira estiver para TOMBAR:

    1.Fique na empilhadeira (no salte para fora);

    2.Agarre-se ao volante com firmeza;

    3.Apoie firmemente os seus ps;

  • 21

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    4.Incline-se na direo oposta ao ponto de impacto.

    Estacionando a Empilhadeira com Segurana: Ao abandonar o veculo, estacione de modo

    seguro, mesmo que a sua ausncia seja breve. Nunca deixe a empilhadeira com a carga

    suspensa, desa completamente os garfos de carga e incline a estrutura de elevao para frente.

    Desloque a alavanca de direo para o ponto-morto. Aplique o freio de estacionamento.

    Obs.; No estacione em aclives ou declives.

    Para desligar o motor feche a vlvula de passagem de gs aguarde at o motor parar, use a chave

    do interruptor para desligar e retire a chave.

    Riscos Inerentes atividade:

    Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou qualquer outra

    pessoa. Uma empilhadeira, com grade de proteo e protetor de carga, protege o operador

    contra quedas de alguns objetos, mas no protege o operador contra todos os acidentes.

    Nunca leve passageiro na empilhadeira, essa simples atitude pode provocar graves acidentes.

    Mantenha as mos, braos e pernas dentro da cabine da empilhadeira. Principalmente ao

    operar em espaos apertados pode tornar-se extremamente perigoso.

    Fique atento e no perca a ateno, tenha o mximo de ateno com os pedestres.

    No permita que ningum passe ou fique embaixo da carga ou da torre de elevao.

    Antes de iniciar os trabalhos, verifique as condies da empilhadeira, como freio, volante,

    vazamento de leos e de gs... E Comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha

    ou dano com a empilhadeira. Aguarde a manuteno para voltar a utilizar o equipamento.

    Evite passar por buracos, manchas de leo e materiais soltos, que possam fazer a empilhadeira

    derrapar ou tombar.

    Faa curvas lentamente e dirija com cuidado principalmente nas esquinas, fazendo sempre uso

    da buzina. Mantenha sempre uma velocidade segura (de acordo com o ambiente), no

    ultrapasse 10 Km/h.

    Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, abaixe completamente os garfos e puxe o freio

    de mo. Nunca estacione numa rampa e sempre que estiver fazendo um reparo na

    empilhadeira, nunca deixe os garfos suspensos.

    No desa rampas de frente e no suba de marcha r com a mquina, carregada ou vazia.

    Quando carregado carga alm de escorregar dos garfos, pode tambm tombar a mquina.

    Mantenha sempre a carga voltada para o alto da rampa.

    No abastea a mquina com o motor em funcionamento. No fume na rea de abastecimento.

    Incndios e exploses podem ocorrer da no observncia destas simples regras.

    Evitemos partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de carga. E

    lembrem-se marcas de pneus no piso so sinais de uma m operao.

    Observe cuidadosamente o espao que voc dever usar (Alto ou baixo), para evitar batidas

    especialmente com os garfos, torre de elevao, cabine do operador e contrapeso.

  • 22

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    No transporte cargas superiores capacidade nominal da mquina.

    No movimente cargas instveis ou desequilibradas.

    Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que no fique muito peso para um lado s,

    especialmente para cargas largas.

    No transporte cargas descentralizadas.

    Tome cuidado para que cargas cilndricas e compridas no girem sobre os garfos.

    Mantenha a carga encostada na grade da torre de elevao.

    Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas so transportadas em posio elevada

    estabilidade da mquina fica reduzida.

    Para melhor visibilidade e segurana, transporte cargas grandes em marcha r, mas sempre

    olhando na direo do movimento, mantendo a carga inclinada para trs.

    Eleve ou abaixe a carga sempre com a torre na vertical ou um pouco inclinada para trs. Incline

    para frente cargas elevadas, somente quando elas estiverem sobre o local de empilhamento.

    Dirija com cuidado, observe as normas e regras da empresa e mantenha sempre o controle da

    empilhadeira. Conhea bem todas as regras de operao segura.

    No transporte cargas superiores capacidade nominal da mquina.

    No transporte cargas instveis ou desequilibradas.

    Abastecendo (Mudar a Garrafa de Gs).

    A garra de gs s pode ser mudada nos locais indicados por pessoal autorizado e com formao

    adequada. Para abastecer, estacione a empilhadeira em segurana. Feche bem a vlvula de

    passagem coloque o motor em funcionamento e acione o sistema de gs at ficar vazio e chegar

    a ponto-morto. Desaperte a porca com uma chave apropriada, segurando-a pelo cabo retire o

    tubo flexvel e aperte imediatamente a tampa da vlvula na garrafa de gs vazia. Solte as cintas

    e retire o painel de cobertura retire com cuidado a garrafa de gs do respectivo suporte e

    deposite-a em segurana. S devem ser usadas garrafas de gs de 18 kg (29 litros). Coloque a

    nova garrafa de gs no suporte. Prenda com firmeza as garrafas de gs com as cintas. Volte a

    ligar o tubo conforme indicado, abra cuidadosamente vlvula de passagem e verifique se

    existem fugas nas juntas utilizando um produto espumante (teste de bolhas).

    Obs. Algumas empresas tm abastecimento de gs prpria, direto no cilindro, nesse caso o

    operador responsvel pelo abastecimento dever ter curso especfico para tal funo.

    Medidas de Proteo Contra Incndio no Abastecimento.

    Quando lidar com combustveis e gases lquidos, proibido fumar, utilizar chamas ou outras

    fontes de ignio nas proximidades, recomenda-se que devam ser colocadas placas de aviso de

    perigo em local bem visvel. Nesses locais proibido o armazenamento de materiais altamente

    inflamveis e devem existir permanentemente na rea de abastecimento, extintores

    operacionais e de fcil acesso. Para evitar queimaduras, utilize apenas extintores de indicados

    para classe B.

  • 23

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    Obs. Extintores recomendados Co2 ou PQS.

    Co2 PQS

    Noes sobre EPI (Equipamento de Proteo Individual) e EPC (Equipamento de Proteo

    Coletiva).

    EPI

    Os EPIs so essenciais para garantir a proteo do colaborador, tanto em relao s possveis

    ameaas sade, quanto para a segurana durante atividades especficas. Entre as suas

    categorias esto:

    Proteo da cabea (capacete, capuz);

    Proteo dos olhos e face (culos, mscara de solda);

    Proteo auditiva (protetor auricular, abafadores);

    Proteo respiratria (mascaras protetora);

    Proteo do tronco (vestimenta, colete);

    Proteo dos membros superiores (luva, braadeira);

    Proteo dos membros inferiores (calado, perneira, cala);

    Proteo do corpo inteiro (macaco, conjunto);

    Proteo contra quedas com diferena de nvel (Cinto paraquedista com talabarte).

    EPC

    Os EPC's so itens fixos ou mveis, instalados no ambiente de trabalho e que buscam assegurar

    aos colaboradores e terceiros a sade e a integridade fsica.

    Entre os principais equipamentos, esto:

    Cones;

    Fitas;

    Placas de sinalizao;

    Alarmes;

    Exausto e ventilao;

    Grades dobrveis ou no;

    Dispositivos de bloqueio diversos etc.

  • 24

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    CARGA PERIGOSA SIMBOLOGIA DE RISCO

    NORMA REGULAMENTADORA 11 - NR 11

    TRANSPORTE, MOVIMENTAO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS.

    11.1 Normas de segurana para operao de elevadores, guindastes, transportadores industriais

    e mquinas transportadoras.

    11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentao de materiais, tais como ascensores,

    elevadores de cargas, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,

    guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, sero calculados e construdos

    de maneira que ofeream as necessrias garantias de resistncia e segurana e conservados em

    perfeitas condies de trabalho.

    11.1.3.1 Especial ateno ser dada aos cabos de ao, cordas, correntes, roldanas e ganchos que

    devero ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

    11.1.3.2 Em todo o equipamento ser indicado, em lugar visvel, a carga mxima de trabalho

    permitida.

    11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com fora motriz prpria, o operador dever receber

    treinamento especfico, dado pela empresa, que o habilitar nessa funo.

    11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado devero ser habilitados e s

    podero dirigir se durante o horrio de trabalho portar um carto de identificao, com o nome

    e fotografia, em lugar visvel.

  • 25

    INSTRUTOR: JOS GOMES DA SILVA SOBRINHO

    11.1.6.1 O carto ter a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidao, o

    empregado dever passar por exame de sade completo, por conta do empregador.

    11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados devero possuir sinal de advertncia sonora

    (buzina).

    11.1.8 Todos os transportadores industriais sero permanentemente inspecionados e as peas

    defeituosas, ou que apresentem deficincias, devero ser imediatamente substitudas.

    11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emisso de gases txicos, por mquinas

    transportadoras, dever ser controlada para evitar concentraes, no ambiente de trabalho,

    acima dos limites permissveis.

    11.1.10 Em locais fechados e sem ventilao, proibida a utilizao de mquinas

    transportadoras, movidas a motores de combusto interna, salvo se providas de dispositivos

    neutraliza dores adequados.