curso de pelotização
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Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
TIPOS GRANULOMÉTRICOS GERADOS TIPOS GRANULOMÉTRICOS GERADOS NA MINERAÇÃO DE FERRONA MINERAÇÃO DE FERRO
GRANULADO ( > 6 mm)
PELLET FEED ( < 0,15 mm)
SINTER FEED ( < 6 mm >0,15 mm)
SINTERIZAÇÃO PELOTIZAÇÃO
SINTER PELOTA
REATORES DE REDUÇÃO
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
INDÚSTRIA SIDERÚRGICAINDÚSTRIA SIDERÚRGICA
MINÉRIO DE FERROMINÉRIO DE FERROFinosFinos
GranuladosGranuladosPelotasPelotas
SUCATASUCATAAço RecicladoAço Reciclado
Produtos Manufaturados - Indústria Metal-MecânicaProdutos Manufaturados - Indústria Metal-Mecânica
PRODUTOS PRIMÁRIOS DE AÇOChapasBarras
VergalhõesPerfis
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FerroGusa
Min
éri
o d
e F
err
o
Granulado AF
E / OU
SINTERIZAÇÃO
SinterSinter Feed
Pelota AF
E / OU
Carvão
COQUERIA
Coque
Fundente
PLACAS. Bobinas. Tubos c/ Costura. Chapas
TARUGOS. BARRAS. FIO MÁQUINA. VERGALHÕES
BLOCOS
. PERFIS ESTRUTURAIS
. TRILHOS E TALHAS
ALTOFORNO LINGOTAMENTO
Aço Líquido
CONVERSOR
LAMINAÇÃO
USINA INTEGRADA A COQUEUSINA INTEGRADA A COQUE
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
Min
éri
o d
e F
err
o
Pelota RD
E / OU
Granulado RD
FerroEsponja
Sucata
PLACAS
. BOBINAS
. TUBOS C/ COSTURA
. CHAPAS
TARUGOS. BARRAS. FIO MÁQUINA , VERGALHÕES
BLOCOS
. PERFIS ESTRUTURAIS
. TRILHOS E TALHAS
Gás Natural
REFORMADOR
Gás Redutor
REDUÇÃODIRETA FORNO
ELÉTRICO
Aço Líquido
LINGOTAMENTO
LAMINAÇÃO
USINA INTEGRADA REDUÇÃO DIRETAUSINA INTEGRADA REDUÇÃO DIRETA
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
HEMATITA
MAGNETITA
3 Fe2O3 + CO = 2 Fe3O4 + CO2
3 Fe2O3 + H2 = 2 Fe3O4 + H2O
MAGNETITA
WUSTITA
Fe3O4 + CO = 3 FeO + CO2
Fe3O4 + H2 = 3 FeO + H2O
WUSTITA
FERRO
METÁLICO
FeO + CO = Fe + CO2
FeO + H2 = Fe + H2O
REAÇÕES DE REDUÇÃO DO MINÉRIO DE REAÇÕES DE REDUÇÃO DO MINÉRIO DE FERROFERRO
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
Processo de aglomeração de finos de minério de ferro via processamento térmico a elevadas temperaturas (1300-1350°C), possibilitando:
Aproveitamento econômico da fração de partículas ultrafinas (< 0,150 mm) gerada nas minas
Ajuste da qualidade química e física e agregação de valor às cargas metálicas de altos fornos e reatores de redução direta
PELOTIZAÇÃO DE MINÉRIO DE FERROPELOTIZAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTOHISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO
1912: • Primeiras patentes - Alemanha e Suécia • Ênfase como alternativa à sinterização
1943: Estudos intensivos na Universidade de Minnesota, visando aproveitamento de taconita (Mesabi Range)
1945: Escassez de minérios granulados para suprir demanda de aço na Europa após 2a GGM
1955: Start-up de 2 grandes plantas industriais (12 Mt/a) nos EUA (Reserve e Erie Mining Co.)
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
CAPACIDADE INSTALADA MUNDIALCAPACIDADE INSTALADA MUNDIAL
PAÍS Mt/a % PRINCIPAIS EMPRESAS / PLANTAS
• EUA 65,0 22,3% Empire, Minntac, Tilden, Erie, Hibbing, National
• Ucrânia 42,0 14,4% Krivoi Rog, Poltawa
• Brasil 40,0 13,7% CVRD, SAMARCO, FERTECO
• Rússia 32,5 11,1% OEMK, Lebedinsk, Michailowo, Kostamukscha
• Canadá 24,1 8,3% QCM, IOC, Wabush
• México 12,7 4,4% IMEXSA, SICARTSA, AHMSA, HYLSA
• Suécia 12,3 4,2% LKAB (Kiruna e Svappevara)
• Índia 11,1 3,8% Kudremukh, Essar, Jindal, Chowgule
• Venezuela 9,9 3,4% SIDOR (CVG)
• Irã 9,5 3,3% Mobarakeh, Ahwaz
• Bahrain 4,0 1,4% GIIC
• Chile 3,5 1,2% CMP
• Outros 25,2 8,6% -
• Total 291,8 100,0% -
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO NO BRASILCAPACIDADE DE PRODUÇÃO NO BRASIL
SAMARCO (12 Mt/a)
30%
CVRD (25 Mt/a)
61%
FERTECO (3,5 Mt/a)
9%
Atual: 40 Mt/a
SAMARCO (12 Mt/a)
26%
CVRD (31 Mt/a)
66%
FERTECO (3,5 Mt/a)
8%
2002: 46 Mt/a
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
CLASSIFICAÇÃO DE PELOTASCLASSIFICAÇÃO DE PELOTAS
ALTO FORNO
REDUÇÃO DIRETA
BAIXA SÍLICA
ALTA SÍLICA
BÁSICA
ÁCIDA
APLICAÇÃO
BASICIDADE BINÁRIA
(CaO/SiO2)
TEOR DE SiO2
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
MERCADOPARTICIPAÇÃO
NA CARGATIPO DE PELOTA
ASIÁTICOBAIXA (5-15%)
BAIXA SÍLICA ALTA BASICIDADE
EUROPEUMÉDIA
(30-70%)BAIXA SÍLICA
ALTA BASICIDADE
NORTE AMERICANO
ALTA (100%)
ALTA SÍLICA ALTA BASICIDADE
USO DE PELOTAS EM ALTOS FORNOSUSO DE PELOTAS EM ALTOS FORNOS
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
Fe 65,20 65,90 65,80
SiO 2 2,70 2,35 3,00
Al 2O 3 0,55 0,55 0,60
CaO 3,25 2,60 0,70
MgO 0,05 0,05 1,10
P 0,028 0,028 0,025
S 0,002 0,003 0,003
Mn 0,10 0,08 0,10
CaO/SiO 2 1,20 1,10 0,25
Tamboramento (% + 6,3 mm) 96,0 94,5 94,5
Abrasão (% - 0,5 mm) 3,5 4,7 4,5
Resistência à Compressão (daN/p) 350 300 280
Porosidade (%) 25,0 26,0 29,0
Umidade (%) 2,0 2,0 2,0
Granulometria + 8 - 18 mm (%) 96,0 96,0 96,0
- 5 mm (%) 1,0 1,0 1,0
EuropaÁsia e
EuropaÁsiaPrincipais Mercados
Tipo de Pelota
An
ális
e Q
uím
ica
(%)
Tes
tes
Fís
ico
s
Auto Fundente II
Auto Fundente I
Ácida
PELO
TA
S T
IPO
P
ELO
TA
S T
IPO
A
LTO
FO
RN
OA
LTO
FO
RN
O
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
PELO
TA
S T
IPO
P
ELO
TA
S T
IPO
A
LTA
SÍL
ICA
ALTA
SÍL
ICA
Fe 62,80 63,00 64,70
SiO 2 4,30 4,00 3,25
Al 2O 3 0,60 0,60 0,80
CaO 3,90 4,00 0,40
MgO 0,85 1,00 0,20
P 0,027 0,026 0,025
S 0,003 0,005 0,005
Mn 0,40 0,20 2,00
CaO/SiO 2 0,90 1,00 0,12
Tamboramento (% + 6,3 mm) 94,0 94,0 94,0
Abrasão (% - 0,5 mm) 5,0 5,0 5,0
Resistência à Compressão (daN/p) 290 280 280
Porosidade (%) 30,0 30,0 30,0
Umidade (%) 2,0 2,0 2,0
Granulometria + 8 - 18 mm (%) 96,0 96,0 96,0
- 5 mm (%) 1,0 1,0 1,0
América do Norte
América do Norte
América do Norte
Principais Mercados
An
ális
e Q
uím
ica
(%
)T
este
s F
ísic
os
Médio Mn
Baixo Mn
Alto MnTipo de Pelota
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
PELO
TA
S T
IPO
P
ELO
TA
S T
IPO
R
ED
UÇ
ÃO
R
ED
UÇ
ÃO
D
IRETA
DIR
ETA
Fe 67,85 68,10 66,70
SiO 2 1,20 1,00 1,40
Al 2O 3 0,50 0,48 0,50
CaO 0,70 0,65 1,60
MgO 0,30 0,28 0,60
P 0,025 0,025 0,025
S 0,002 0,002 0,002
Mn 0,12 0,12 0,12
CaO/SiO 2 0,58 0,65 1,14
Tamboramento (% + 6,3 mm) 94,5 94,5 94,5
Abrasão (% - 0,5 mm) 5,0 5,0 5,0
Resistência à Compressão (daN/p) 300 300 290
Porosidade (%) 31,0 31,0 32,0
Umidade (%) 2,0 2,0 2,0
Granulometria + 8 - 18 mm (%) 96,0 96,0 96,0
- 5 mm (%) 1,0 1,0 1,0
Oriente Médio
Oriente Médio
ÁsiaPrincipais Mercados
An
ális
e Q
uím
ica
(%)
Tes
tes
Fís
ico
s
Média Basicidade
Baixa SílicaAlta
BasicidadeTipo de Pelota
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
ETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAÇÃOETAPAS DO PROCESSO DE PELOTIZAÇÃO
Concentração / Separação Empilhamento e Homogeneização Moagem e Classificação Espessamento Homogeneização Filtragem Adição de Aglomerante Mistura Pelotamento Peneiramento de Pelotas Cruas Queima Peneiramento de Pelotas Queimadas
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FLUXOGRAMA DO PROCESSOFLUXOGRAMA DO PROCESSO
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
RECUPERADORA DE FINOS
MOINHO DE BOLASHIDROCICLONES
TANQUEHOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
REIRCULAÇÃO DE ÁGUA
FILTROS A VÁCUO
POLPARETIDA
SILO DE AGLOMERANTE
SILOS DO PELOTAMENTO
DISCOS DE PELOTAMENTO
PELOTAS CRUAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PENEIRAMENTO
PELOTAS QUEIMADAS
EMPILHADEIRA DE PELOTAS
PÁTIO DE PELOTAS
QUEIMADAS
PELOTAS PARA CAMADA DE FORRAMENTO
FINOS DE PENEIRAMENTO
MISTURADORES
PRENSA DE
ROLOS
EMBARQUE
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
CONCENTRAÇÃO / SEPARAÇÃOCONCENTRAÇÃO / SEPARAÇÃO
Atividades típicas de beneficiamento de minérios
Enriquecimento do teor de ferro metálico
Remoção parcial de constituintes indesejáveis (ganga : SiO2, Al2O3, P, Mn, etc)
Principais operações: lavagem, separação gravimétrica, separação magnética, flotação convencional, flotação
em colunas
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
EMPILHAMENTO / HOMOGENEIZAÇÃOEMPILHAMENTO / HOMOGENEIZAÇÃO
Minimizar flutuação das propriedades das diversas matérias-primas
Parâmetros chave: SiO2; índice de moabilidade; gêneses dos minérios
Oportunidade para adição de fundentes e combustíveis sólidos
Pilha típica: 45.000 - 50.000 t minério
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
EMPILHAMENTO / HOMOGENEIZAÇÃOEMPILHAMENTO / HOMOGENEIZAÇÃO
Windrow ModificadoChevron
Aditivos
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
GÊNESE DE MINÉRIOS DE FERROGÊNESE DE MINÉRIOS DE FERRO
METAMÓRFICOS
Ex.: Cauê, Conceição
SEDIMENTARES
Ex.: Alegria, Carajás
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
GÊNESE DE MINÉRIOS DE FERROGÊNESE DE MINÉRIOS DE FERRO
Alto grau de metamorfismoCrescimento e achatamento dos cristais
Baixo grau de metamorfismoEnriquecimento por intemperismo
Minérios CompactosTamanhos de cristais de fino (0,01-0,04 mm) a grosso (0,22 mm)Coloração azulada
Minérios PorososTamanhos de cristais de muito fino (<0,01mm) a fino (0,01-0,04 mm)Coloração marrom
Pouco hidratadosBaixos teores de deletérios
Muito hidratadosAltos teores de deletérios
Alta crepitação (granulados)Baixa redutibilidade
Baixa crepitação (granulados)Alta redutibilidade
Baixa moabilidadeFácil filtragem
Alta moabilidadeDifícil filtragem
METASSOMÁTICOS SUPERGÊNICOSMETAMÓRFICOS SEDIMENTARES
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
SiO2 Al2O3 CaO MgO PPCDosagem Típica
(kg/t pelota)
CALCÁRIO CALCÍTICO 1,4 0,7 53,4 0,3 42,8 13,0
CALCÁRIO DOLOMÍTICO 2,2 0,2 37,0 15,1 43,8 18,0
DUNITO 38,8 3,5 2,5 34,6 13,8 25,0
MAGNESITA 0,7 1,5 1,1 46,8 49,5 30,0
BENTONITA 59,8 16,4 0,9 2,6 9,7 5,0
CAL HIDRATADA 0,9 0,1 72,9 0,3 24,6 27,0
AGLOM. ORGÂNICO 0,4
Carbono Fixo (%)
Voláteis (%)
Cinzas (%)
S (%)
Poder Calorífico (kcal/kg)
Dosagem Típica (kg/t pelota)
ANTRACITO 68,9 11,6 19,6 1,2 6600 14,0
COQUE DE PETRÓLEO 89,6 9,8 0,6 1,8 7890 12,0
FU
ND
EN
TE
SA
GL
OM
ER
AN
TE
SC
OM
BU
ST
ÍVE
IS
SÓ
LID
OS
50% Carboximetilcelulose - 30% Na2CO3 - 20% NaCl
MATÉRIAS-PRIMASMATÉRIAS-PRIMAS
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
MOAGEM / CLASSIFICAÇÃOMOAGEM / CLASSIFICAÇÃO
Ajuste das propriedades físicas da mistura de minérios às exigências do pelotamento:
• Granulometria: 80-90% < 0,045 mm (325 mesh) • Superfície Específica: 1750 - 1950 cm2/g
Moinhos tubulares + corpos moedores (bolas ou cylpebs)
Circuitos: • Úmido x Seco • Aberto x Fechado
Etapa onerosa em consumo energético
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
MOAGEM / CLASSIFICAÇÃOMOAGEM / CLASSIFICAÇÃO
Quality Parameter Process Parameter
DensitySize DistributionBlaine Index
Ore feeding rateAddition of grinding media
Density
Density of discharge
Water
To Thickenning
Pressure
Ball Mill
Hydrocyclone
Pump
From Fines Stockyard
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
MOAGEM / CLASSIFICAÇÃOMOAGEM / CLASSIFICAÇÃO
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
PRENSA DE ROLOSPRENSA DE ROLOS
Tecnologia de cominuição com aplicação de altíssimas pressões específicas às partículas de minério
Boa solução para desgargalamento de moagem (aumento produtividade e redução consumo energético)
Ganho típico de superfície específica para misturas de minérios processadas em Tubarão: 400 cm2/g
Restrições à umidade de alimentação e presença de corpos estranhos
Monitoramento do desgaste dos rolos
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
ESPESSAMENTOESPESSAMENTO Etapa necessária apenas nas plantas com circuito de
moagem fechado e a úmido
Adensamento da polpa ciclonada (%sol= 20%) via princípio da sedimentação
Obtenção de polpa espessada com %sol= 70%
Recuperação da água de transbordo, retornando aos moinhos
Alguns minérios podem exigir adição de floculantes
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
HOMOGENEIZAÇÃOHOMOGENEIZAÇÃO
Manutenção de sólidos em suspensão e polpa homogeneizada em tanques com agitação mecânica
Estoque intermediário de material (pulmão)
Possibilidade de adição de polpa de combustível sólido (antracito, coque de petróleo, etc)
Recalque de material para o circuito de filtragem
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
ESPESSAMENTO E HOMOGENEIZAÇÃOESPESSAMENTO E HOMOGENEIZAÇÃO
Level
From Grinding
To Filtering
Torque
DensityFlow
Density Flow % Fixed Carbon
Anthracite Pulp
Homogenization Tanks
Thickener
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FILTRAGEMFILTRAGEM Requerida nas plantas com circuito de moagem a úmido
Filtros de discos rotativos a vácuo: Quantidade: até 12 discos/filtro Diâmetro: 2-3 m Área filtrante: até 100 m2 Produtividade: 0,4 - 1,5 t/h/m2
Ciclo: formação da torta / secagem / descarga
Obtenção de “polpa retida” com umidade 8% - 10%
Eventual necessidade de aditivos de filtragem (polímeros)
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
ADIÇÃO DE AGLOMERANTEADIÇÃO DE AGLOMERANTE
Possibilitar a formação de pelotas cruas com resistência física suficiente para resistir ao trajeto pelotamento - forno e evitar a ocorrência de choque térmico
Principais tipos: Inorgânicos: Bentonita e Cal Hidratada Orgânicos: CMC, HEC e Poliacrilamida
Atuam através da formação de pontes de sais durante a secagem e aquecimento das pelotas
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
ADIÇÃO DE AGLOMERANTEADIÇÃO DE AGLOMERANTE
Dosing Device
From Homogenization
Pulp Density
To
Balling
Filter Cake Bin Binder
Bin
Filter
Mixer
Vacuun PressureBlowing PressureFilter Rotation
Moisture% Fixed CarbonBlaine Index
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
BENTONITABENTONITA
Material argiloso, tendo como principal mineral a montmorilonita, além de pequenas quantidades de quartzo, mica, feldspato e caulim
Estrutura lamelar com grande capacidade de retenção de moléculas de água entre as camadas inchamento
Composição típica: SiO2=60% Al2O3=18% Na2O=2%
Dosagem típica: 0,5% ou 5 kg/t mistura
Demérito: Incorporação de ganga ácida às pelotas
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
CAL HIDRATADACAL HIDRATADA Recebimento de cal virgem (CaO), obtida via calcinação
de calcário (CaCO3) em fornos verticais, rotativos ou de leito fluidizado (T > 900°C)
Hidratação da cal: CaO + H2O Ca(OH)2 (exotérmica)
Produto com alta superfície específica (12.000 cm2/g)
Composição típica: 74% CaO 23% PPC
Dosagem típica: 2,5% ou 25 kg/t mistura
Atua também como fonte de CaO
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
AGLOMERANTES ORGÂNICOSAGLOMERANTES ORGÂNICOS Compostos poliméricos (longas cadeias de carbono, alto
peso molecular)
Grande mérito: Não incorporam contaminantes às pelotas, pois são decompostos durante tratamento térmico
Principais tipos comerciais: PERIDUR (CMC), ALCOTAC (PAM) e CARBINDER (HEC)
Dosagem típica: 0,035-0,060% ou 0,35-0,60kg/t mistura
Baixa dosagem, mas custo unitário elevado
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
MISTURAMISTURA Etapa crítica devido às baixas dosagens de aglomerante
Importância de boa eficiência de mistura para garantia da qualidade das pelotas cruas e redução dos desvios-padrão dos parâmetros de qualidade
A maioria das usinas de pelotização dispõem de misturadores ineficientes
Ganhos de eficiência de mistura podem implicar em reduções expressivas no consumo específico de aglomerantes
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
Etapa de formação de pelotas cruas com tamanho e resistência mecânica adequados à etapa de processamento térmico
Mecanismo baseado na ação de forças capilares no sistema partículas de minério - água - ar
Fatores críticos: Umidade da mistura Granulometria e superfície específica Gênese dos minérios Tipo e quantidade de aglomerante Equipamento e condições operacionais
PELOTAMENTOPELOTAMENTO
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FORÇAS CAPILARES NO FORÇAS CAPILARES NO MECANISMO DE AGLOMERAÇÃOMECANISMO DE AGLOMERAÇÃO
Compressão
Água
Tensão
Partículas
Água
Partículas
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE ÁGUAINFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE ÁGUA
C
FED
BAÁgua
Partícula
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
EQUIPAMENTOS PARA PELOTAMENTOEQUIPAMENTOS PARA PELOTAMENTO
DISCO TAMBOR
Diâmetro (m) 5 - 7,5 3 - 4
Comprimento (m) - 9 - 11
Inclinação (°) 45 - 50 5 - 10
Rotação (rpm) 6 - 7 8 - 15
Capacidade (t/h) 90 - 140 90 - 130
Recirculação (%) 20 - 30 200 - 400
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
PELOTAMENTOPELOTAMENTO
Roller Screen
Balling Disk
Gap
MoistureDrop numberGreen streengthDry strength
To Firing
% Recycled material
FromMixing
OUTPUT:Rotation SpeedInclinationScrapper angleBotton layer thicknessWater addition
INPUT:Average Size (Fired Pellets)Size Distribution (Fired Pellets
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
MOVIMENTO DO MATERIAL NO DISCOMOVIMENTO DO MATERIAL NO DISCO
Seção Transversal Na Superfície
Descarga Alimentação
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
TRATAMENTO TÉRMICO (QUEIMA)TRATAMENTO TÉRMICO (QUEIMA) Conferir às pelotas alta resistência mecânica e propriedades
metalúrgicas adequadas ao uso nos reatores de redução
ETAPA T (°C) FENÔMENO
Secagem 300-350 • Remoção parcial da água
Pré-Queima 600-900 • Remoção da água de cristalização
• Evitar choque térmico
Queima 1300-1350 • Consolidação das reações entre
ferro e escória
Pós-Queima 900-1000 • Homogeneização de Calor
Resfriamento 80-150 • Consolidação da qualidade
• Recuperação de calor
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
CICLO TÉRMICO TÍPICOCICLO TÉRMICO TÍPICO
Tempo (%) Tempo (%)
Secagem Ascendente
05' 00" 12.8 Queima 12' 20" 30.8
Secagem Descendente
04' 20" 10.5 Pós-Queima 02' 20" 5.8
Pré-Queima 03' 00" 7.6 Resfriamento 13' 00" 32.5
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Tempo (min)
Te
mp
era
tura
(oC
)S.A. S.D. Pré
Q.Queima Pós
Q.Resfriamento
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FORNOS DE PELOTIZAÇÃOFORNOS DE PELOTIZAÇÃO
Grate-kiln28%
Cuba4%
Grelha Reta68%
Grelha Reta Grate-kiln Cuba
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FORNO DE CUBA (SHAFT)FORNO DE CUBA (SHAFT)
Pelotas Cruas Gases
Câmara de Combustão
Ar ArAr Ar
Pelotas Queimadas
Desintegradores
Câmara de Combustão
Combustível Combustível
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FORNO ROTATIVO (GRATE-KILN)FORNO ROTATIVO (GRATE-KILN)
GRELHA RETA
Secagem Pré-Queima
FORNO ROTATIVO
RESFRIADOR
Chaminé
Pelotas Cruas
Pelotas Queimadas
Ar Ar
Chaminé
Combustível
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
FORNO DE GRELHA RETAFORNO DE GRELHA RETA
A B C 1 2 3 4 5 6 7 8 9
PE
350 °C
375 °C30 °C
205 °C 525 °C
325 °C
885 °C
PE
PelotasCruas
PelotasQueimadas
SA SD PrQ Q PoQ Resf
SA - Secagem Ascendente PrQ - Pré-Queima PoQ - Pós-Queima
SD - Secagem Descendente Q - Queima Resf - Resfriamento
Companhia Vale do Rio Doce
Pelotização de Minério de Ferro
PENEIRAMENTO DE PELOTAS QUEIMADASPENEIRAMENTO DE PELOTAS QUEIMADAS
Técnicas especiais de empilhamento para evitar segregação de tamanhos de pelotas
Restrições quanto à umidade e granulometria de embarque
Compatibilização de exigências ambientais com limites de parâmetros de qualidade das pelotas
EMPILHAMENTO E RECUPERAÇÃOEMPILHAMENTO E RECUPERAÇÃO
Remoção da fração de material abaixo de 5 mm gerada no forno de pelotização
Empilhamento no porto e diluição no standard sinter feed
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Pelotização de Minério de Ferro
PENEIRAMENTO, EMPILHAMENTO E PENEIRAMENTO, EMPILHAMENTO E RECUPERAÇÃORECUPERAÇÃO
Size DistributionCompression streengthTumbling StrengthChemical CompositionMetallurgical properties
To Shipment
From Firing
FinalProduct
Fine(-5mm)
Stockyard
Hearth Layer
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Pelotização de Minério de Ferro
CONTROLE DE PROCESSO NA PELOTIZAÇÃOCONTROLE DE PROCESSO NA PELOTIZAÇÃO
PRODUCTION PLANNING
Type of pelletLocal of production(plant)Period of production Iron ore mix
Inputs provisioning
Control the lots of iron ore receivedControl the formation of prismsControl the addition of additives
Chemical and physical composition of the pile
GRINDING AND CLASSIFICATION
Ore Feeding rateDensity of dischargeAddition of grinding mediaHydrocyclone pressuresUF & OF densitiesSize distribution and Blaine index of the OF material
THICKENING
Pulp density Torque of thickener
HOMOGENIZATION
Level of material in the tanksAddition of anthracite pulp:Quantity added% Fixed carbon
FILTERING
Input densityVacuum pressure
Blowing pressureFilter rotation
Filter cake:
Moisture% Fixed carbon
Blaine Index
BALLING
Average diameter of pellets% Recycled material
Green pellets:MoistureDrop NumberGreen Strength
Dry Strength
FIRING
Thermal profileGrate velocity
Height of hearth layer
PermeabilityGas temperatures and pressures
Fired Pellets:Size distribution
Compression strengthTumbling indexChemical analysis
Metallurgical properties
FORMATION OF PELLET PILES
Control of the daily product throughputControl of storage areasIdentification of stored products
SHIPMENT
Control of quality and quantity of loaded materialLoaded pellet:
MoistureSize distributionChemical analysisCompression strength
Tumbling indexMetallurgical properties
FORMATIONOF ORE PILES
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REQUISITOS DE QUALIDADE DE PELOTASREQUISITOS DE QUALIDADE DE PELOTAS Composição química adequada ao balanço de massa global
da carga metálica da unidade de redução
Baixos teores de elementos deletérios (P, S, Na2O, K2O, etc)
Resistência física suficiente para resistir ao manuseio e transporte sem geração excessiva de finos
Distribuição granulométrica estreita (9 -16 mm)
Alta redutibilidade
Baixa tendência ao inchamento
Baixa desintegração sob redução
Baixa tendência à colagem
Boas propriedades de amolecimento e fusão
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Pelotização de Minério de Ferro
CONTROLE DE QUALIDADE NA PELOTIZAÇÃOCONTROLE DE QUALIDADE NA PELOTIZAÇÃO
ENSAIOS QUÍMICOS
Espectrometria de raio-X : FeT, SiO2, Al2O3, CaO, MgO, P, Mn, TiO2
Forno LECO: C e S
Espectroscopia de Absorção Atômica: Na2O, K2O, Pb, Cu, Ni, Zn, Co, V, Cr
Via úmida: FeO, PPC e confirmações especiais
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Pelotização de Minério de Ferro
CONTROLE DE QUALIDADE NA PELOTIZAÇÃOCONTROLE DE QUALIDADE NA PELOTIZAÇÃO
ENSAIOS FÍSICOS
Granulometria de Pelotas Queimadas Peneiras: 5, 8, 10, 12,5, 16 e 18 mm
Abrasão: Simular operações de manuseio e transporte Índice de Tamboramento (% > 6,30 mm) Índice de Abrasão (% < 0,50 mm)
Resistência à Compressão (daN/p) 250 pelotas de amostra de produção 40 pelotas de amostra de embarque
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CONTROLE DE QUALIDADE NA PELOTIZAÇÃOCONTROLE DE QUALIDADE NA PELOTIZAÇÃO
ENSAIOS METALÚRGICOS Inchamento: Aumento de volume na transformação de hematita a magnetita (redução)
Degradação: Geração de finos durante a redução Ensaio Estático (RDI) Ensaio Dinâmico (LTB) Índices: % > 6,30 mm e % < 3,15 mm
Redutibilidade: Taxa de remoção de oxigênio
Colagem: Tendência à formação de cachos durante a redução (pelotas de redução direta)
Liberação de Enxofre: (pelotas de redução direta)
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FORNOS PARA ENSAIOS METALÚRGICOSFORNOS PARA ENSAIOS METALÚRGICOS
N2
CO
Balança
Saída de gás
Termopar
Termopar
Entrada de gás
H2
CO2
Redutibilidade
N2
H2
CO
TermoparSelo de gás
Selo de gásColetor de pó
Termopar
CO2
Termopar
Termopar
Desintegração
Balança Manômetro
Gás de pressurização
Micrômetro
Pistão
Saída de gásTermopar
Termopar
Termopar
Termopar
N2 CO H2
Entrada de gás
CO2
Colagem
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FORNOS PARA ENSAIOS METALÚRGICOSFORNOS PARA ENSAIOS METALÚRGICOS
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HETEROGENEIDADE NO LEITO DE HETEROGENEIDADE NO LEITO DE PELOTAS QUEIMADASPELOTAS QUEIMADAS
11
22
33
44
6655
TOPO
MEIO
FUNDO
FORRAMENTO
LATERALLATERAL
FLUXO GASOSO
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APLICAÇÃO DE COATING EM APLICAÇÃO DE COATING EM PELOTAS DE REDUÇÃO DIRETAPELOTAS DE REDUÇÃO DIRETA
BAUXITE BIN
(100 t)
ROTATIVE VALVE
(66 kg/min)
AIR CONVEYOR
SOLENOID VALVE
DILUTION WATER
BAUXITE SOLUTION
TANK 1 (30 m3)
TANK 2 (25 m3)
VARIABLE SPEEDPUMP
(16 m3/h max.)
STORAGE BAUXITE RECEIPTTRANSPORTATION
SPRAY NOZZLES
10% Solids1.10 kg/m3
BAG (1.5 t)
TRUCK(27 t)
COATED PELLETS
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EXIGÊNCIAS DE QUALIDADE POR MERCADOEXIGÊNCIAS DE QUALIDADE POR MERCADO
Mercado de Redução Direta:
Alto teor de FeT e baixos teores de SiO2, Al2O3 e P
Alto grau de metalização Baixa geração de finos de pelotas antes e durante a
redução
Mercado Norte-Americano:
Pelotas auto-fundentes (alta SiO2 ,CaO e MgO)
com baixíssimo teor de P Granulometria muito estreita
Elevado dr/dt 40 (redutibilidade)
Baixa geração de finos antes e durante a redução
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EXIGÊNCIAS DE QUALIDADE POR MERCADOEXIGÊNCIAS DE QUALIDADE POR MERCADO
Mercado Asiático: Pelotas com baixo volume de escória (complemento
de carga AF) Baixa geração de finos antes e durante a redução Resistência após redução
Mercado Europeu: Baixa geração de finos antes e durante a redução Mercados italiano e alemão muito restritivos em
relação a RDI e LTB Tamanho médio da pelota 13-14 mm