CURSO DE SEGURANÇA QUÍMICA HIGIENE DO TRABALHO · de dados sobre o ambiente e a organização do...

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CURSO DE SEGURANÇA QUÍMICA FUNDAMENTOS DE HIGIENE OCUPACIONAL : AGENTES QUÍMICOS Data: 22 de outubro de 2012 Horário: 13:30 às 17:30h Promoção: FUNDACENTRO/UNESP-IQ Local: Av. Prof. Francisco Degni, 55 ARARAQUARA - SP JOSÉ POSSEBON FUNDACENTRO-CHT/DQi HIGIENE DO TRABALHO AMBIENTE INSALUBRE TRABALHADOR DOENTE DIAGNÓSTICO ANÁLISES CLÍNICAS TRATAMENTO CURA TRABALHADOR SAUDÁVEL exposição Alta e retorno HIGIENE DO TRABALHO O trabalhador exposto em um ambiente insalubre desenvolve uma doença, incapacitando-o para o trabalho. Após o tratamento ele fica novamente em condições de trabalhar,sofre alta e volta para o mesmo lugar onde ficou doente, desta vez provavelmente ficará doente em tempo menor e assim até ficar totalmente incapacitado. Desta forma, tratamos as conseqüências e não a causa básica que era a exposição em ambiente insalubre. HIGIENE DO TRABALHO Tratamos o doente e não a causa básica que era o ambiente insalubre. Teremos agora que realizar um Reconhecimento para saber quais os agentes presentes neste ambiente de trabalho, fazer uma Avaliação para se saber se existe risco à saúde e adotar uma Medida de Controle. RECONHECIMENTO + AVALIAÇÃO + CONTROLE = HIGIENE DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO AMBIENTE INSALUBRE TRABALHADOR DOENTE RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO CONTROLE DIAGNÓSTICO ANÁLISES CLÍNICAS TRATAMENTO CURA TRABALHADOR SAUDÁVEL AMBIENTE SAUDÁVEL Engenharia Medicina HIGIENE DO TRABALHO DEFINIÇÃO É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS DA COMUNIDADE.

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CURSO DE SEGURANÇA QUÍMICA

FUNDAMENTOS DE HIGIENEOCUPACIONAL : AGENTES QUÍMICOS

Data: 22 de outubro de 2012Horário: 13:30 às 17:30hPromoção: FUNDACENTRO/UNESP-IQLocal: Av. Prof. Francisco Degni, 55

ARARAQUARA - SP

JOSÉ POSSEBONFUNDACENTRO-CHT/DQi

HIGIENE DO TRABALHO

AMBIENTE INSALUBRE

TRABALHADOR

DOENTE

DIAGNÓSTICO

ANÁLISES CLÍNICAS

TRATAMENTO

CURA

TRABALHADOR

SAUDÁVEL

exposição

Alta e retorno

HIGIENE DO TRABALHO

O trabalhador exposto em um ambiente insalubre desenvolve uma doença,incapacitando-o para o trabalho. Após o tratamento ele fica novamente em condições de trabalhar,sofre alta e volta para o mesmo lugar onde ficou doente, desta vez provavelmente ficará doente em tempo menor e assim até ficar totalmente incapacitado.Desta forma, tratamos as conseqüências e não a causa básica que era a exposição em ambiente insalubre.

HIGIENE DO TRABALHO

Tratamos o doente e não a causa básica que era o ambiente insalubre. Teremos agora que realizar um Reconhecimentopara saber quais os agentes presentes neste ambiente de trabalho, fazer uma Avaliação para se saber se existe risco à saúde e adotar uma Medida de Controle.

RECONHECIMENTO + AVALIAÇÃO + CONTROLE = HIGIENE DO TRABALHO

HIGIENE DO TRABALHO

AMBIENTE INSALUBRE

TRABALHADOR

DOENTE

RECONHECIMENTO

AVALIAÇÃO

CONTROLE

DIAGNÓSTICO

ANÁLISES CLÍNICAS

TRATAMENTO

CURA

TRABALHADOR

SAUDÁVEL

AMBIENTE

SAUDÁVEL

Engenharia Medicina

HIGIENE DO TRABALHO

DEFINIÇÃO

É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLEDAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS DA COMUNIDADE.

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AGENTES AMBIENTAIS

FÍSICOS

QUÍMICOS E

BIOLÓGICOS

AGENTES AMBIENTAIS

FÍSICOS

RUÍDO(efeitos auditivos e não auditivos)VIBRAÇÕES(efeitos semelhantes ao frio)TEMPERATURAS EXTREMAS(Regime Trab/desc)PRESSÕES ANORMAIS(descompressão por estágios)

RADIAÇÕES IONIZANTES(particul.e eletromagnét.)

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES(RF, MO, IV,Visível,UV e Laser)

AGENTES AMBIENTAIS

QUÍMICOS

GASES E VAPORES

AERODISPERSÓIDES:

poeiras, fumos névoas e neblinas (fibras)

AGENTES AMBIENTAIS

BIOLÓGICOS

PRÍONS(encefalopatia espongiforme bovina)VIRUSBACTÉRIASFUNGOS, ALGASE PARASITAS

RECONHECIMENTO

O Reconhecimento de Riscos é uma etapa muito importante da Higiene do Trabalho, pois um risco não reconhecido provavelmente não será avaliado e nem controlado. Consiste em um levantamento de dados sobre o ambiente e a organização do trabalho para orientar a tomada de decisão sobre a necessidade de avaliações quantitativas ou sobre a introdução de medidas de controle imediata ou não.

RECONHECIMENTO

1 ) ESTUDO DO PROCESSO

Deve ser feita inicialmente uma pesquisa bibliográfica sobre o processo, seguida de uma ou mais visitas e entrevistas com os trabalhadores. Os pontos a serem levantados são:- Matérias Primas utilizadas- Produtos auxiliares, catalisadores, Produtos Intermediários, Sub-produtos- Produtos de combustão e de decomposição.- O Arranjo Físico do local: Pé direito, localização das máquinas.

- Características do Processo: Contínuo, por Batelada, condições operacionais e ambientais do local.

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RECONHECIMENTO

2) CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

- Direção predominante das correntes de ar- Temperatura, Umidade Relativa do local,

Pressão Atmosférica.

- 3) PROPRIEDADES DOS PRODUTOS ENVOLVIDOS.- Pressão de vapor- Densidade(do líquido e do vapor), Reatividade, Toxicologia dos produtos(Limites de Tolerância, vias de ingresso no organismo, meia vida biológica)

RECONHECIMENTO

4) CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES

5) ATIVIDADES DOS TRABALHADORES.

Tipo de exposição(Contínua, intermitente, esporádica)

Tipo de jornada(turnos e ciclos de trabalho), N°°°° de trabalhadores por operação.

Exigências físicas e intelectuais para a tarefa.Posicionamento dos trabalhadores em relação às máquinas.

RECONHECIMENTO

6) PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO

Existem manutenção Corretivas, Preventivas, e Preditivas? Elas são feitas por quem?

7) MEDIDAS DE PROTEÇÃO

- Medidas de Proteção Coletivas- Medidas de Proteção Individuais(EPIs)

- Medidas de Proteção Administrativas-

RECONHECIMENTO8) SESMT E CIPA

O SESMT e a CIPA funcionam adequadamente? Existe uma Política de Segurança da Empresa e os trabalhadores a conhecem? Existem um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais?

9) UTILIZAÇÃO DOS SENTIDOS.

Deve-se utilizar a percepção sensorial para a detecção de odores, ruídos, vibrações, fumaças vapores etc., após sua ocorrência.

RECONHECIMENTOUTILIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS DOS PRODUTOS

ACETALDEÍDO VERDURA, DOCE, FRUTASACETATO DE AMILA FRUTAS, BANANA, PERAACETATO DE VINILA PENETRANTE, AZÊDOACETONA HORTELÃ, DOCEÁCIDO CLORÍDRICO IRRITANTE, PUNGENTEACRILATO DE ETILA TERRA, PICANTE, PLÁSTICOACRILATO DE METILA PENETRANTE, DOCE, FRUTASACRILONITRILA ALHO, CEBOLA, PUNGENTEACROLEÍNA DOCE, QUEIMADOARSINA ALHOBUTILAMINA AMÔNIA, PEIXECRESOL CREOSOTO, PICHE, DOCECROTONALDEÍDO PUNGENTE, SUFOCANTEDIMETILAMINA AMONIACAL, PEIXE

SUBSTÂNCIAS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO

LIM. TOLER. DA - ACGIH -1996SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR L.P.O.

(ppm)L.T.(ppm)

STEL(ppm)

Acroleína Doce, queimado, penetrante 0,21 0,1 0,3

Amônia Penetrante 46,8 25 35

Dimetilacetamida Amina, queimado, oleoso 46,8 10 15

Dimetilformamida Peixe, penetrante 100,0 10 20

Fosgênio Semelhante ao feno 1,0 0,1 -

T.D.I. Bandagem medicativa 2,14 0,005 0,02

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LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL PARA AGENTES QUÍMICOS

José Possebonoutubro de 2012

LIMITES DE TOLERÂNCIA - MP

� LT-MP SÃO VALORES DE CONCENTRAÇÕES ABAIXO DAS QUAIS É RAZOAVELMENTESEGURO O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PELA MAIORIA DOS TRABALHADORES SEM RISCO À SAÚDE DURANTE TODA A VIDA LABORAL

VALOR MÁXIMO

� É A MÁXIMA FLUTUAÇÃO PERMITIDA DURANTE A JORNADA DE TRABALHO, SENDO O PRODUTO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA-MP POR UM FATOR DE DESVIO, QUE ÉFUNÇÃO DA ORDEM DE GRANDEZA DO LT-MP

VALOR MÁXIMO = LT x FD

� LIMITE DE TOL. FATOR DE DESVIO

� 0 < LT ≤≤≤≤ 1 .................... 3,00� 1 < LT ≤≤≤≤ 10................... 2,00� 10 < LT ≤≤≤≤ 100...................1,50� 100 < LT ≤≤≤≤ 1000..................1,25� 1000 < LT .............................1,10

VALOR MÁXIMO = LT x FD

� EXEMPLO� o LT p/amônia é de 20 ppm, que estáentre 10 e 100, logo o fator de desvio será de 1,5 e o seu Valor Máximo para a amônia será:

� VM = 20 x 1,5

� VM(amônia) = 30 ppm

LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO

� É UM VALOR QUE NÃO PODE SER ULTRAPASSADO EM MOMENTO ALGUM, POR SER UM PRODUTO DE EFEITO EXTREMAMENTE RÁPIDO, NESSE CASO NÃO APLICAMOS O FATOR DE DESVIO, SENDO O LIMITE DE TOLERÂNCIA O PRÓPRIO VALOR TETO.

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LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO

EXEMPLOS

ÁCIDO CLORÍDRICO .................4,0 (ppm)DIÓXIDO DE NITROGÊNIO .......4,0FORMALDEÍDO ..........................1,6SULFATO DE DIMETILA ........... 0,08TOLUENO DI-ISOCIANATO...... 0,016

VALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICO

O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de concentração tecnologicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores e Empregadores (vide anexo 13ª).

ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS

(Fórmula de BRIEF & SCALLA)

� LT(H) = LT(40) x FR� FR = 40/H x (168-H)/128� O LT é semanal (24 x 7 = 168h)

– LT = Limite de tolerância-Média Ponderada– FR = Fator de Redução– H = Jornada de Trabalho Semanal– 40/H = Parcela referente ao período de exposição– (168-H)/128 = Parcela refer.ao período de não exp.

ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS

(Fórmula de BRIEF & SCALLA)� LT(H) = LT(40) x FR� FR = 40/H x (168-H)/128� FR = 40/48 X 120/128� FR = 0,78� Exemplo : Cloreto de Vinila LT ACGIH = 200 ppm� LTNR15 = 200 x 0,78 = 156 ppm

� Hoje LT para Cloreto de Vinila é de 1 ppm pela ACGIH, que atualiza os LT periodicamente e o Cloreto de Vinila é cancerígeno.

ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS

(Fórmula de BRIEF & SCALLA)

� Existem dois critérios: o Legal que é o da NR-15 anexo 11 (156 ppm) e o critério técnico que seria o mais atual que é de (1ppm) e que realmente protege melhor o trabalhador.

� Nos levantamentos ambientais deve-se utilizar o critério técnico para a adoção de medidas de controle.

Cancerígenos – ACGIH 2007

� A1 – Carcinógeno humano confirmado

� A2 – Carcinógeno humano suspeito

� A3 – Carcinógeno animal confirmado com relevância desconhecida p/ seres humanos

� A4 – Não classificável como carcinógeno� humano

� A5 – Não suspeito como carcinógeno humano

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Cancerígenos – ACGIH 2011

� A1 – Comprovadamente cancerígeno p/humanos

� Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno),� 4-Aminodifenil(p) , Arsênio, Asbesto,

Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter bisclorometílico, beta Naftilamina, Níquel (comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira: Carvalho e Faia.

Cancerígenos – ACGIH 2011

� A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos

� Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de vinila, 1.3 butadieno, cádmio e compostos, carbureto de silício(fibroso), cloreto de dimetilcarbamoila (79-44-7), cromatos de (Ca, Pb, Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter metílico de clorometila, fibras cerâmicas refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4-nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo, tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno, tricloroetileno, e tríoxido de antimônio. Poeiras de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira

Cancerígenos – IARC 2008

� IARC(International Agency for Research on Cancer)

� A listagem da IARC tem 935 substâncias, misturas ou processos de produção estudados, divididos em 5 grupos

Cancerígenos – IARC 2008

� Grupo 1 - Carcinogênico p/humanos(108)

� Grupo 2A - Provável carcinogênico para

� humanos(63)

� Grupo 2B - Possivelmente carcinogênico

� para humanos(248)

� Grupo 3 - Não classificável como

� carcinogênico para humanos(515)

� Grupo 4 - Provavelmente não carcinogênico

� para humanos(1)

Cancerígenos – IARC 2008

� A ACGIH apresenta cerca de 16 substâncias, misturas ou processos comprovadamente cancerígeno para humanos e cerca de 28 suspeitos de serem, cancerígenos.

� Muitos produtos que pela classificação ACGIH são considerados suspeitos, na classificação IARC são comprovadamente cancerígenos para humanos, como o formaldeído e o óxido de etileno.

SENSIBILIZANTESREAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO.Uma resposta imunológica a um químico. O mecanismo de imunização envolve os

seguintes eventos: a) exposição inicial de uma substância

química ou animal;b) um período de indução no animal; c) e a produção de uma nova proteína

chamada de anticorpo.

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SENSIBILIZANTES

A ACGIH utilizou como critério para o estabelecimento dos limites de tolerâncias os efeitos mais importantes e a sensibilização foi considerada na determinação dos LT das seguintes substâncias

SENSIBILIZANTES

-Ácido pícrico-Acrilato de etila-Anidrido ftálico-Captafol-2-Cloroacetofenona-Dietileno triamina-Dihidrocloreto de piperazina-Diisocianato de isoforona-Éter alil glicidílico-Éter n butil glicidílico

SENSIBILIZANTES

-Etileno diamina-m e p- fenilenodiamina-Glutaraldeído-Hexametileno diisocianato(HDI)-Metileno bis- 4 ciclohexilisocianato-Resina de fluxo de solda (Pb/Sn)-Sais solúveis de Platina-Tetril-Tolueno 2,4-diisocianato (TDI)

SENSIBILIZANTES

Alguns ramos de indústria utilizam muitas substâncias que são sensibilizantes como:

a) borracha; b) corantes;c) fotografia.

SENSIBILIZANTESMETAIS:

NíquelCromoCobaltoMercúrio

ADITIVOS DE BORRACHAMercaptobenzotiazolThiuramCarbamatosTiuréias

SENSIBILIZANTES

CORANTES:ParafenilenodiaminaProdutos p/fotografia coloridaCorantes p/texteis

PLÁSTICOSMonômero epoxiMonômero acrílicoResinas fenólicasCatalisadores amínicos

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SENSIBILIZANTESBIOCIDAS:

FormaldeídoKathon CGThimerosal

PLANTASToxidendronCompositaePrímula obconicaTulipa, Alstroemeria

ILO-EOHS- 4thedition – 12.4

A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTES

OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTESConstrução civil Terebentina Cromatos, resinas ep oxi e

thinner, fibra fenólicas, colofônia, tereben tina,de vidro, colas e madeiras

Dentistas e Detergentes e Borrac ha, monômeros epoxiProtéticos desinfetantes e acr ílicos, catalisadores,

anestésicos locais, ouro mercúrio, níquel, eugenol, formaldeído, glutaraldeído

Fazendeiros, Fertilizantes, Pla ntas, madeiras, fungicidasFloristas e desinfetantes, e in seticidasJardineiros sabões e deter-

gentesILO-EOHS- 4thedition – 12.6

A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTES

OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTESPessoal médico desinfetantes borracha, co lofônia, formaldeí do

alcool, sabões glutaraldeído, desisnfetantes,e detergentes antibióticos, anestésicos locai s,

fenotiazinas e benzodiazepinas.

Impressores e solventes, ácido níquel, cob alto, cromo, borrachaFotógrafos acético, tinta e colof ônica, formaldeído, para-

monom.acrílico fenilenodiamina e azo corantes,hidroquinona, mon. Epoxi e acrílico, catalisadores amínicosprod. Para P&B e cor.

ILO-EOHS- 4thedition – 12.6

DIOXINAS E FURANOS

SÃO PRODUTOS SECUNDÁRIOS NAO INTENCIONAIS, ENVOLVENDO: CLORO, CARBONO, OXIGÊNIO E CALOR, EM TEMPERATURAS ENTRE 200 E 400°C OU MAIS.

Cl + C + O + Calor

DIOXINAS E FURANOSEXEMPLOSDIOXINAS POLICLORADAS:PCDDs2,3,7,8 - TCDD (Tetracloro DibenzoPara Dioxina)(Seveso)

FURANOS POLICLORADOS:PCDFs2,3,7,8 -TCDF (Tetracloro DibenzoFurano)

DIOXINAS E FURANOSFONTES DE DIOXINAS E CLORO

(PROCESSOS GERADORES)

����INC INERAÇÃO HOSPITALAR (PVC)

���� FUNDICAO DE FERRO (PVC, Solv.Clorados)

���� INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS

���� FABRICAÇÃO DE PAPEL E POLPA(branqueadores clorados)

���� INCÊNDIOS(Prédios, Residências e Veículos)(PVC, PCBs, Pentaclorofenol, Solventes Clorados)

���� INCINERAÇÃO DE LIXO URBANO(PVC)

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DIOXINAS E FURANOS

FONTES DE DIOXINAS E CLORO(PROCESSOS GERADORES)

���� INDÚSTRIA QUÍMICA(Cl ou Organoclorados)

���� INCINERAÇÃO DE LODO DE ESGOTO (Sub-produtos de Cloração)

���� QUEIMA DE MADEIRA(PVC, Pentaclorofenol)

���� COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO(AditivosClorados)

DIOXINAS E FURANOSEFEITOS À SAÚDE���� Descontrole Hormonal e Crescimento���� Câncer���� Impacto no Sistema Imunológico���� Impacto no Desenvolvimento���� Alteração Sexual���� Endometriose���� Efeitos no Fígado, Vesícula e Pele���� Alteração do Metabolismo de Glucose e Gordura���� Diabetes

DISRUPTORES ENDÓCRINOS

São produtos químicos sintéticos e naturais que afetam o balanço das funções hormonais nos animais.Eles podem ser moduladores estrógenos ou andrógenos, que são hormônios sexuais. Os Disruptores Endócrinos podem imitar esses hormônios sexuais ou bloquear suas atividades, bloqueando os químicos chamados anti-estrógenos e anti-andrógenos .

DISRUPTORES ENDÓCRINOS

O QUE E UM SISTEMA ENDÓCRINO?É um sistema de glândulas que

produz mensageiros químicos (hormônios) e os receptores que responde à eles.

Exemplos: tireóide, pituitária, adrenal, sistemas reprodutivos masculino e feminino .

DISRUPTORES ENDÓCRINOS

EFEITOS DOS DISRUPTORES ENDÓCRINOS

����Redução da produção de espermatozóides���� Redução da hab.do esperma fecundar o óvulo���� Diminuição e atrofia do pênis���� Aumento da incidência de câncer de testículos nos jovens���� Hiperplasia prostática nos idosos(HPB)���� Dificuldades da mulher engravidar���� Aumento da incidência de câncer de mama���� Danos no sistema imunológico

DISRUPTORES ENDÓCRINOSESPÉCIES QUÍMICAS SUSPEITAS DE SEREM DISRUPTORES ENDÓCRINOS

BiocidasInseticidasHerbicidasFungicidasProdutos químicos:solventes, plásticos,tintas, etc.Metais: mercúrio, arsênico, estanho e cromo.PCBs (Ascarel)Dioxinas e Furanos

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DISRUPTORES ENDÓCRINOSReferências Bibliográficas Sobre Disruptores Endócri nos2,3,7,8-tetraclorodibenzo-paradioxina(TCDD) 16Bifenila policlorada (PCB –Ascarel) 10Estrógenos sintéticos 09Bisfenol A 07Estradiol 06Bifenila Polibromada 05Estireno(polímeros) 03Metoxiclor 03Ftalatos (plastificantes) 02DDT 02Dieldrin 02Dibenzofurano 02Dibutil e diestrilhexilftalato 01Dietylbestrol 01Nonil fenol 01Endosulfan 01Toxafen 01Kepone , Mirex , Aldrin 01

PRODUTOS ORGÂNICOS PERSISTENTES - POP`s

PERSISTÊNCIA : É o tempo necessário para um produto químico

perder pelo menos 95% de sua atividade sob condições ambientais e usos habituais, não como depósitos.

PRODUTOS ORGÂNICOS PERSISTENTES -POP`s

CLASSIFICAÇÃO

NÃO PERSISTENTE..................1 A 3 SEMANAS

PERSISTENTE MODERADO.........1 A 18 MÊSES

PERSISTENTE..........................2 OU MAIS ANOS

PRODUTOS ORGÂNICOS PERSISTENTES -POP`s

PERSISTÊNCIA

LINDANO............................ 728 diasENDRIN.................................624 diasDDT.........................................546 diasALDRIN................................ 530 diasDIELDRIN..............................312 diasHEXACLOROBENZENO......208 dias

PRODUTOS ORGÂNICOS PERSISTENTES - POP`s

Convenção de Estocolmo (ratificada pelo Brasil em 23/05/2001)12 POP`S considerados.

Lindano. ClordanoEndrin. HeptacloroDDT. MirexAldrin. ToxafenoDieldrin. DioxinasHexaclorobenzeno. Furanos

MEDIDAS DE CONTROLE

�MEDIDAS DE CONTROLE �PARA AGENTES QUÍMICOS

José Possebon� - FUNDACENTRO-CHT/DQi

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MEDIDAS DE CONTROLE

FONTE(geração)

���� PERCURSO(propagação)

���� TRABALHADOR(recepção)

RELATIVAS AO AMBIENTE RELATIVAS AOTRABALHADOR

MEDIDAS DE CONTROLE

� 1) RELATIVAS AO AMBIENTE� VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA

� LOCAL EXAUSTORA� SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO• MUDANÇA DO PROCESSO OU OPERAÇÃO• ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO� SEGREGAÇÃO DO PROC. NO TEMPO• NA DISTÂNCIA� MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS � EQUIPAMENTOS• PROJETOS ADEQUADOS

MEDIDAS DE CONTROLE

� 2) MEDIDAS RELATIVAS AOS TRABALHADORES

� TREINAMENTO–EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL–CONTROLE MÉDICO–ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

(limitação das exposições)

MEDIDAS DE CONTROLE

�1) RELATIVAS AO AMBIENTE� a) VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA• Movimenta grandes massas de ar

• Provoca a diluição dos contaminantes

• Excelente para controle sobre a sobrecarga térmica

• Utilizada em conjunto com a ventilação local exaustora

VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA

� A Ventilação Geral Diluidora(VGD) pode ser feita através de uma insuflação, exaustão ou através de uma combinação com esses dois tipos de movimentação de ar.

� Deve-se tomar cuidado para que uma não interfira com a outra e evitar também o conhecido curto circuito de ventilação, que ocorre quando um exaustor é colocado em uma abertura próxima de uma janela ou porta e a corrente de ar circula somente no local

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA� É excelente para o controle da contaminação

ambiental, porque coleta os contaminantes diretamente na fonte geradora, impedindo que se espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as seguintes características :

� � - Movimenta pequenas massas de ar� � - Excelente p/controle ambiental� � - Exige veloc.mínima nos dutos(sedim) � � - Exige veloc.de face adequada (função� de tipo de contaminante e velocidade � de geração).� � - Um Sistema de V. L. E. é composto por vários

elementos:

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� COMPOSIÇÃO DE UM S.V.L.E.� ���� - Sistema de retenção dos contamin.

� (Filtro-manga, Precipitador Eletrostático Lavador de Gases, etc.)

� ���� - Exaustor� ���� - Tubulação de diversos diâmetros� ���� - Captores específicos para cada tipo de� geração.� ���� - Sistema de válvulas para balanceam.

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

�IMPORTANTE:– O Sistema de retenção dos

contaminantes e o Exaustor devem ficar fora do ambiente de trabalho, pois além do ruído e vibração produzido pelo exaustor, o sistema de retenção necessita de manutenção e troca de filtros que são operações extremamente poluidoras.

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� 4) CAPTOR TIPO CABINA� Não é muito eficiente porque as

velocidades de face são muito pequenas, por ter uma área muito grande em relação à área da tubulação de exaustão.

� Esse tipo de captor pode ser melhorado através da redução da área de entrada com a instalação de uma janela transparente.

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� 4) CAPTOR TIPO CABINA

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� 3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA

� Esse tipo de captor é mais eficiente pois, as frestas diminuem a área de entrada de ar aumentando sua velocidade de face.

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� 3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� 2) CAPTOR TIPO RECEPTOR

� Este tipo de captor é utilizado quando a velocidade de geração do contaminante é muito alta, como no caso de operações de polimento e esmerilhamento .

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� 1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO

� É o mais eficiente dos captores, pois envolve totalmente a fonte geradora, mantendo uma pressão interna menor que a externa.

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

� 1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO� COM EXAUSTÃO

Sistemas de coleta e neutralização

Sistemas de coleta e neutralizaçãoCiclone separador

Sistemas de coleta e neutralizaçãoColetor Eletrostático

Sistemas de coleta e neutralizaçãoLavador de gases MEDIDAS DE CONTROLE

�SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO�

– Substituir por outro menos tóxico– Corante de Chumbo por Titânio– Benzeno por Xileno– Tintas e colas a base de água– Solventes clorados por não clorados– Substituição dos refrigerantes CFCs

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MEDIDAS DE CONTROLE�SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO� Exemplo:� Em 1973 uma empresa de plásticos

que começou a utilizar o benzeno para colagem de peças plásticas teve 4 mortes e 106 pessoas intoxicadas por benzeno, que foi substituído por tolueno. Mais tarde verificou-se que o tolueno continha 25% de benzeno e foi finalmente substituído por xileno.

MEDIDAS DE CONTROLE

� MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO

� ���� - Soldagem por Rebitagem(gases por ruído)� ���� - Trabalhar com materiais umedecidos� ���� - Motores a explosão por elétricos� ���� - Utilização de inibidores e catalisadores� ���� - Pintura(aspersão ���� ���� pincel ���� ���� imersão)� ���� - Pinturas a revolver(c/cortina de água, pintura

eletrostática)� ���� - Utilizar tampas p/recipientes de tintas e colas

MEDIDAS DE CONTROLE

�MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO

� IMPORTANTE:� A mudança do processo ou operação não

elimina os riscos, pois novos riscos surgirão. Portanto deve ser feita uma análise criteriosa sobre a aceitação desse novo risco.

MEDIDAS DE CONTROLE

�ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO

� Enclausurar as operações como:

� ���� Moagem,� ���� Trituração,� ���� Britagem,� ���� Peneiramento, etc.

MEDIDAS DE CONTROLE

�SEGREGAÇÃO DO PROCESSO

� Segregar o Processo ou Operação no Tempo e/ou na Distância, realizando as operações em locais e/ou horários onde o número de expostos é o menor possível.

MEDIDAS DE CONTROLE

� MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS � E EQUIPAMENTOS�

� Manutenção Corretiva� ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓

� Manutenção Preventiva� ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓

� Manutenção Preditiva

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MEDIDAS DE CONTROLE

� MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS � E EQUIPAMENTOS� MANUTENÇÃO CORRETIVA� O conserto só é efeito após a quebra do

equipamento, produzindo:� Acidentes� Contaminação� Interferência no fornecimento p/clientes

MEDIDAS DE CONTROLE

� MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS � E EQUIPAMENTOS� MANUTENÇÃO PREVENTIVA� O conserto só é efeito antes da quebra,

utilizando-se dados estatísticos de parada do equipamento, evitando assim:

� Acidentes� Contaminação� Interferência no fornecimento p/clientes� (Parada programada é mais segura)

MEDIDAS DE CONTROLE

� MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS � E EQUIPAMENTOS� MANUTENÇÃO PREDITIVA� É mais eficiente que a Preventiva, pois

permite utilizar o equipamento durante toda sua vida útil, antes da quebra, sendo muito utilizado em equipamentos rotativos de grande porte (compressor de gás de carga).

MEDIDAS DE CONTROLE

� PROJETOS ADEQUADOS– Possibilidades de futuras ampliações– Análises de Risco:

� APR - Análise Preliminar de Risco� AMFE - Análise de modos de falha e efeitos� HAZOP - Hazard Operability Studies� FTA – Failure Three Analisys� What If/Checklist� TIC� Série de Riscos

MEDIDAS DE CONTROLE

� 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES– TREINAMENTO– É a mais eficiente das medidas, pois o

trabalhador que conhece o risco não se expõe

– CONTROLE MÉDICO– Admissional– Periódico– Demissional

MEDIDAS DE CONTROLE

� 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES– EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL

� Uso em situações de emergência� Uso em situações de curta exposição� Apresenta muitas limitações� Pode oferecer uma falsa sensação de segurança.

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MEDIDAS DE CONTROLE

� 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES� ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

– Redução das exposições através de:

• Redução da jornada de trabalho• Redução do esforço muscular através da

utilização de dispositivos auxiliares• Utilização de pausas em tarefas repetitivas• Redução do ritmo das tarefas extenuantes

• OBRIGADO!!!!!!!!

� José Possebon, Engenheiro Químico e de Segurança do Trabalho, Tecnologista aposentado da Fundacentro na Coordenaçã o de Higiene do Trabalho, Setor de Agentes Químicos e Me stre em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Flumin ense.

[email protected] e [email protected]