Curso de Teologia

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  • DISCIPULADO

    Orientando Vidas em Amor

    TEOLOGIA

    SISTEMTICA

    Distribuio Gratuita

    SEM FRONTEIRAS

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    APOSTILA 01 - TEOLOGIA SISTEMTICA:

    CARTA DE APRESENTAO:

    Fortaleza, 05 de Abril de 2003.

    Prezados Ministros, Professores e Lderes (Discipuladores), A Paz do Senhor Jesus seja convosco.

    Estamos vivendo tempos de fome espiritual, onde heresias tm procurado se instalar no seio da Igreja; Deus levantou o projeto para um grande avivamento espiritual.

    No basta apenas termos talentos naturais ou compreenso das conseqncias das crises que o mundo atravessa.

    Precisamos,exercer influncias com nosso testemunho perante os que dispomos a ensinar a Palavra de Deus.

    Esse treinamento da Doutrina Sistemtica muito importante porque nos dar ampla viso da teologia Divina, atrair futuros lderes ao aprendizado e criar um ambiente mais espiritual na nossa Igreja (Koinonia).

    Aprendizados errados geram desastres e resistncia Obra de Deus. Somente o correto de forma correta leva ao sucesso, na conscincia e submisso ao Esprito

    Santo que rege a igreja. Temos que combinar estratgias de ensino com o nosso carter revelado em nossas vidas; devemos incentivar a confiana dos alunos na Escritura, com coerncia e potencial.

    Temos capacidade, em Deus, de mudarmos o mundo, comeando do mundo interior das conscincias humanas dos alunos, que se tornaro futuros evangelizadores capacitados na Bblia.

    Professor: Tome esta certa deciso: Estude, antes, o material, rena seus alunos, apresente os planos de aula, d um tempo para refletirem, divulgue a doutrina, em conjunto, como facilitador do processo educacional, tranqilize e encoraje os outros a fazerem parte de novas turmas.

    No preguemos a verdade para ferirmos os outros ou para destruir, mas para ajudar e corrigir as almas,com amor, esperando que Deus lhes conceda o entendimento do Reino dos Cus.

    Como facilitador da viso de ensino, conhea os quatro pilares da Educao: 1) Aprender a Conhecer: - Tenha a humildade de saber que no sabes tudo; Seja competente,

    compreensivo, til, atento, memorizador e informe o assunto de forma contextualizada com a realidade atual.

    2) Aprender a fazer: - Seja Preparado para ministrar as aulas, conhecendo a matria previamente, estimulando a criatividade dos alunos, preparando-os para a tarefa determinada de Jesus de serem discpulos.

    3) Aprender a Viver juntos: - Estimule a descoberta mtua entre os alunos da Palavra de Deus, em forma de solidariedade, cooperativismo, promovendo auto-conhecimento e auto-estima entre os alunos, na solidariedade da compreenso mtua; o objetivo do curso no apenas ter conhecimento, mas ser cristo.

    4) Aprender a Ser: - Resgate a viso holstica (completa) e integral dos alunos, preparando-os para integrarem corpo, alma e esprito com sensibilidade, tica, responsabilidade social e espiritualidade, formando juizo de valores, levando-os a aprenderem a decidir por si mesmos, com a ajuda do Esprito Santo.

    Lembrem-se de que a primeira impresso a que fica marcada na conscincia. Temos que ser perceptivos, hbeis para lidar com as dvidas, sem agresses, procurando solues com base bblicas sem fundamentalismo de usar textos sem contextos por pretextos de posicionamentos individuais.

    Estimule os alunos, com liberdade de pensamento para terem respostas. Tome comum a mensagem, filtrando os resultados no bom-senso. Seja amvel, compreensivo, sincero, sem ter uma viso exclusivista do seu ponto de vista, em

    detrimento da Palavra de Deus, que sempre o referencial.

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    So 15 (catorze) lies, apresentadas de forma sistemtica, visando levar os alunos a aprenderem e vislumbrarem a verdade do Evangelho.

    So lies a serem ministradas a novos-convertidos, membros e at, mesmo a leigos e no-crentes.

    Que este estudo te ajude a crescer o nmero de salvos em qualidade, para que as pessoas possam construir as suas vidas em Jesus, aplicando a Palavra de Deus, restaurando suas vidas espirituais e buscando viver de modo semelhante ao de nosso Senhor Jesus Cristo.

    Agradecemos a Deus, aos amados Lderes e aos alunos por seu interesse.

    Deus vos abenoe.

    Darlan Lima & Alexandre Arcanjo Professores de Teologia e Cincias da Religio

    Orlando Nascimento (Cooperador) Administrador do Site

  • NDICE DE ASSUNTOS POR TPICOS APOSTILA 1 - TEOLOGIA SISTEMTICA:

    Ol, amado(a), Visando facilitar o seu estudo e o fcil conhecimento acerca do

    material de teologia que apresentamos neste site, descrevemos o ndice de assuntos desta Apostila 1 Teologia Sistemtica que objetiva dar a voc uma viso geral dos assuntos bblicos, preparando para o assunto da segunda apostila. (faa download grtis deste material na seo apostilas.)

    APOSTILA DE TEOLOGIA SISTEMTICA

    AULA 0 - CARTA DE APRESENTAO;

    AULA 1 DOUTRINA (Tpicos):

    CONCEITO DE DOUTRINA CONCEITO DE DOUTRINA NO ANTIGO TESTAMENTO EM

    HEBRICO; CONCEITO DE DOUTRINA NO NOVO TESTAMENTO EM GREGO; CARACTERSTICAS DA DOUTRINA DE CRISTO; FALSAS DOUTRINAS DA POCA DE JESUS CRISTO E O

    ALERTA IGREJA CRIST; NECESSIDADE DA DOUTRINA: DOUTRINA E TEOLOGIA: REAS DE ESTUDO DA TEOLOGIA DOUTRINA E RELIGIO COMPARATIVAS DE RELIGIES: O QUE A BBLIA AFIRMA: CONCEITOS DE VRIAS RELIGIES: TRANSLITERAO DO HEBRICO & ARAMICO (ANTIGO

    TESTAMENTO): ALFABETO HEBRICO USADO NO ANTIGO TESTAMENTO O ARAMICO: TRANSLITERAO DO GREGO (LNGUA DO NOVO

    TESTAMENTO): ALFABETO GREGO KOIN (USADO NO NOVO TESTAMENTO):

    AULA 2 ESCRITURAS (Tpicos):

    OS ORIGINAIS O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO O NOVO TESTAMENTO EM GREGO OUTROS MANUSCRITOS HISTRIA DAS TRADUES A PRIMEIRA TRADUO OUTRAS TRADUES AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS:

  • DESCOBERTAS ARQUEOLGICAS A BBLIA NICA: A BBLIA: NOMES: O LIVRO: Bblia(gregoBiblos COMO LER: DIVISO: PROPSITOS (Ler para que?): IMPORTNCIA (Por que ler?): MANEIRAS (Como Ler?): NICA EM COERNCIA: NICA EM CIRCULAO E TRADUO: NICA EM SOBREVIVNCIA: NICA NOS ENSINOS: NICA EM INFLUNCIA SOBRE A LITERATURA: PREPARO DAS ESCRITURAS ANTIGAS: MATERIAIS: INSTRUMENTOS: FORMAS: NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS HEBRICO (ESCRITURA) NO

    ANTIGO TESTAMENTO: NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS GREGO (ESCRITURA) NO

    NOVO TESTAMENTO: A BBLIA CATLICA X EVANGLICA: TRADIO: * Tradio(grego QUANTO INTERPRETAO CORRETA DA BBLIA: O QUE A VERDADE? A VERDADE NO ANTIGO TESTAMENTO: A VERDADE NO NOVO TESTAMENTO: BBLIA E O ANTIGO TESTAMENTO OS LIVROS HISTRICOS: OS LIVROS POTICOS: OS LIVROS PROFTICOS: CANON DO ANTIGO TESTAMENTO: BBLIA E O NOVO TESTAMENTO: OS EVANGELHOS: AS EPSTOLAS: O LIVRO PROFTICO: CANN(Gregokann = cana,rgua) CANON DO ANTIGO TESTAMENTO CANON DO NOVO TESTAMENTO APCRIFOS: APCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO: OS LIVROS APCRIFOS: DIFERENAS BBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E

    CATLICAS COMO OS APCRIFOS FORAM APROVADOS: PORQUE REJEITAR OS APCRIFOS: INSPIRAAO x REVELAAO: TEORIA DA INSPIRAO PLENRIA OU VERBAL:

  • REVELAO X INSPIRAO: DECLARAO BBLICA X DECLARAO NA BBLIA DIVISO DA BBLIA E SEU SIGNIFICADO EM CRISTO: DIVISO DO ANTIGO TESTAMENTO: DIVISO DO NOVO TESTAMENTO: (ORDEM NUMRICA DESCRITA NA BBLIA - NO

    CRONOLGICA) A INERRNCIA DA BBLIA UMA BREVE DECLARAO ARTIGOS DE AFIRMAO E NEGAO A AUTORIDADE E A INERRNCIA BBLICA EXPLICAO E BASE BBLICA PARA A AUTORIDADE BBLICA: VERACIDADE DAS ESCRITURAS AS ESCRITURAS SO A AUTORIDADE FINAL AS QUATRO CARACTERSTICAS DAS ESCRITURAS INERRNCIA BBLICA (1) ALGUNS DESAFIOS PARA A INERRNCIA NOS DIAS DE HOJE PROBLEMAS COM A REJEIO DA INERRNCIA: A CLAREZA BBLICA: DEFINIO DE CLAREZA A BBLIA AFIRMA A SUA PRPRIA CLAREZA: AS QUALIDADES ESPIRITUAIS E MORAIS NECESSRIAS PARA

    A COMPREENSO CORRETA DA PALAVRA; POR QUE AS PESSOAS NO COMPREENDEM CORRETAMENTE

    AS ESCRITURAS? A NECESSIDADE BBLICA: SUFICINCIA BBLICA: DEFINIO DE SUFICINCIA

    AULA 3 DEUS (Tpicos):

    IDIAS SOBRE A REALIDADE DE DEUS: COSMOVISO: ARGUMENTO COSMOLGICO: TESMO: FALSAS IDIAS SOBRE A REALIDADE DA EXISTNCIA DE

    DEUS: NOMENCLATURA NO ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRICO

    (NOME DE DEUS): NOMENCLATURA NO NOVO TESTAMENTO EM GREGO (NOME

    DE DEUS): A REVELAO DE DEUS: REVELAO NATURAL OU GERAL REVELAO ESPECIAL OU SOBRENATURAL (BBLIA 2 TM.3:16) DEFINIO DE DEUS NA TEOLOGIA: DEFINIO BBLICA DE DEUS: EVIDNCIAS DE DEUS: (Argumentos de sua existncia): RELAO DE DEUS NO MUNDO: OS DECRETOS DE DEUS: O PLANO DE DEUS EM RELAO AO UNIVERSO E AOS

    HOMENS;

  • O PROPSITO DE DEUS EM RELAO EDENO; MANEIRAS DE SE REVELAR: SUA NATUREZA ESSENCIAL: ATRIBUTOS DE DEUS (Caractersticas Exclusivas ou Naturis): NOMES DE DEUS; ATRIBUTOS DE DEUS - ATRIBUTOS MORAIS RESUMO DOS ATRIBUTOS DE DEUS:

    AULA 4 HOMEM (Tpicos):

    NOMENCLATURA NO ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRICO: NOMENCLATURA NO NOVO TESTEMANTO EM GREGO: EVOLUO X CRIAO: Argumento cientfico-Teolgico: QUADRO COMPARATIVO: MODELOS QUE INFLUENCIARAM A LGICA DE PENSAMENTOS: HISTRIA DO PENSAMENTO EVOLUCIONISTA: HISTRIA DO PENSAMENTO CRIACIONISTA: PROPOSIES DO CRIACIONISMO: MTODOS DE DATAO: Vida no obra do acaso ARGUMENTOS CIENTFICOS COMPROVADOS NA BBLIA: RESUMO SOBRE EVOLUO: PROBLEMAS DOS EVOLUCIONISTAS CUJOS FATOS NO SO

    CONCLUSIVOS PARA SUAS PROVAS: A GRANDE QUESTO: A VISO BBLICA DA CRIAO DO HOMEM: CRIAO DO HOMEM: CORPO: (No Antigo testamento em Hebrico e Aramico): CORPO (No Novo Testamento em Grego): ESPRITO NO ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRICO: ESPRITO NO NOVO TESTAMENTO EM GREGO: O ESPRITO : ALMA: No Antigo testamento em Hebraico: ALMA No Novo testamento em Grego: ALMA E CORPO: ALMA E PECADO: 5 INSTINTOS HUMANOS IMPORTANTES:(Gnesis.): ALMA NO PECADO: ALMA E CORAO ALMA E SANGUE: IMAGEM DE DEUS:

    AULA 5 PECADO (Tpicos):

    CONCEITO DE PECADO PALAVRA PECADO NO ANTIGO TESTAMENTO: NATUREZA DO PECADO NO ANTIGO TESTAMENTO: PALAVRA PECADO NO NOVO TESTAMENTO (Em Grego): NATUREZA DO PECADO NO NOVO TESTAMENTO:

  • FATO DO PECADO: REAS DE ABRANGNCIA DO PECADO: ORIGEM DO PECADO: O PECADO DO ORGULHO: TIPOS DE ORGULHO: FASES DO PECADO CONSEQUNCIAS DO PECADO NA PESSOA: COISAS BOAS QUE DEIXAM AS PESSOAS FORA DO CU: PERMANNCIA NO PECADO PECADOS PRINCIPAIS: PARA NO DAR LUGAR CARNE: O PECADO E O LAZER COMO O LAZER AGRADA A DEUS:

    AULA 6 JESUS CRISTO (Tpicos):

    NOMENCLATURA NO NOVO TESTAMENTO: CRISTOLOGIA:UM RESUMO DO ESTUDO DE JESUS CRISTO: TTULOS: QUEM ELE? JESUS NO : JESUS PARA OS TELOGOS: PARA DEUS SER HUMANO: Necessitaria: RAZES P/CRER NELE: DIVINDADE DE JESUS: Caractersticas PROVAS DO NOVO TESTAMENTO QUE JESUS DEUS: JESUS COMO VERBO: No Grego (EU SOU):Antigo testamento JESUS COMO A PALAVRA DE DEUS JESUS COMO O FILHO DE DEUS: SENHOR: FILHO DO HOMEM PROPSITOS DA VINDA DE JESUS CRISTO: JESUS, O CRISTO: FILHO DE DAVI: OBRA SALVADORA MILAGRES DE JESUS CRISTO: RELAO DOS MILAGRES (Ordem histrica dos Evangelhos): O PLANO DE DEUS E AS PROFECIAS MESSINICAS: DE GNESIS A DEUTERONMIO: DE JOSU A 2 REIS DE J A ISAAS DE JEREMIAS A MALAQUIAS: NOVO TESTAMENTO - (CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS) ATRIBUTOS DIVINOS:PAI, FILHO E ESPRITO SANTO.

    AULA 7 EXPIAO (Tpicos):

    CONCEITO EXPIAAO NO ANTIGO TESTAMENTO:

  • CONCEITO DE SACRIFCIO: ORIGEM DO SACRIFICIO: PROPSITO DO SACRIFCIO: NATUREZA DO SACRIFICIO: TIPOS DE SACRIFICIOS DE ISRAEL TIPOS DE OFERTAS DADAS AO SENHOR: PASSOS PARA APRESENTAAO DE UM SACRIFICIO DE

    ANIMAIS: EFICCIA DO SACRIFCIO NO ANTIGO TESTAMENTO: NOVO TESTAMENTO MORTE DE JESUS : TIPOS DE EXPIAAO: EFICACIA NA CRUZ A PASCOA:Do Antigo Testamento: Do Novo Testamento: FESTAS DE ISRAEL: O TABERNCULO: O PTIO: A PORTA O ALTAR DO SACRIFCIO PIA DE BRONZE OU LAVATRIO: O SANTO LUGAR MESA DOS PES CANDELABRO ALTAR DE INCENSO SANTO DOS SANTOS VEU ARCA DA ALIANA Tbuas da Torah(Lei) Man Vara de Aro que floresceu

    AULA 8 SALVAO (Tpicos):

    NOMENCLATURA NO ANTIGO TESTAMENTO: NOMENCLATURA NO NOVO TESTAMENTO: A SALVAO NA PALAVRA DE DEUS: NO ANTIGO TESTAMENTO NO NOVO TESTAMENTO CONCEITO DE SALVAO CONDIES PARA SALVAO: TRS ASPECTOS DA SALVAO TRS FORMAS DE GRAA SANTIFICAO PARA O CORPO REGENERAO PARA A ALMA JUSTIFICAO PARA O ESPRITO SANTIFICAO QUANTO CARNE VERDADEIRO MTODO PREDESTINAO ESCOLHA DE DEUS

  • DEUS CHAMOU A TODOS LIVRE-ARBTRIO ELEIO DEUS NOS ADVERTINDO SOBRE ISRAEL REFERNCIAS BBLICAS SOBRE SALVAO TODAS AS REFERNCIAS BBLICAS SOBRE A SALVAO NO

    ANTIGO TESTAMENTO: PARTE DIVINA DA ALIANA DE SALVAO: PARTE HUMANA DA ALIANA DE SALVAO: CARACTERSTICAS,ATITUDES E FATOS RELACIONADOS COM

    A PARTE HUMANA DA ALIANA REFERNCIAS BBLICAS E EXPLICAO DA TEMTICA

    DEMONSTRADA NOS VERSCULOS: TODAS AS REFERNCIAS BBLICAS SOBRE A SALVAO NO

    NOVO TESTAMENTO: PARTE DIVINA DA ALIANA DE SALVAO: PARTE HUMANA DA ALIANA DE SALVAO: CARACTERSTICAS,ATITUDES E FATOS RELACIONADOS COM

    A PARTE HUMANA DA ALIANA REFERNCIAS BBLICAS E EXPLICAO DA TEMTICA

    DEMONSTRADA NOS VERSCULOS:

    AULA 9 ESPRITO SANTO (Tpicos):

    NO ANTIGO TESTAMENTO: NO NOVO TESTAMENTO: ESPIRITO SANTO:(Conhecido por seus nomes e smbolos). Nomes: Smbolos: No Antigo Testamento: Revelado de 3 Maneiras: O ESPRITO NO VELHO TESTAMENTO DESCRIES O ESPRITO ATUANDO ENTRE OS PROFETAS REFERENCIA DO ESPRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO:

    AULA 10 ESPRITO SANTO,O PAI E O FILHO (Tpicos):

    ESPRITO SANTO EM CRISTO: ESPRITO SANTO NO HOMEM:Sete consideraes TRIUNO DEUS PROVAS DA TRINDADE NA BBLIA: SETE SIGNIFICADOS_DE IMPORTNCIA DA TRINDADE: Analise dos comparativos: FRUTO DO ESPRITO x REVESTIMENTO DE PODER (BATISMO

    NO ESPRITO SANTO) FRUTO DO ESPRITO REVESTIMENTO DE PODER: Jesus: Encarnado pelo Esprito Santo no ventre de Maria, mas

    batizado no Esprito Santo, como adulto Batismo no Esprito Santo antes do Batismo nas guas

  • (Batismo de Paulo) Batismo no Esprito Santo aps o Batismo nas guas Sua natureza: Caractersticas Especiais: LNGUAS ESTRANHAS Evidncia inicial:

    AULA 11 DONS ESPIRITUAIS (Tpicos):

    CONSIDERAES PESSOAIS: Pecados contra o Esprito Santo: DIFERENA DOM DO ESPIRITO E DONS DO ESPIRITO: Conceitos: DOM DO ESPIRITO DONS DO ESPIRITO TRS ASPECTOS OS DONS ESPIRITUAIS Propsito Principal dos dons Maneira de Recepo: CLASSIFICAO DOS DONS DO ESPRITO SANTO: (1 Co.12:8-10) - Nove (9) Dons,divididos em 3 grupos: Saber sobrenaturalmente: Palavra de Sabedoria, Palavra de Cincia e de discernimento; Agir sobrenaturalmente: F (diferente da f natural), milagres e curas (divinas). Falar sobrenaturalmente: Profecia, lnguas estranhas e interpretao dessas lnguas. Outros (talentos/ddivas), REGULAMENTO DOS DONS

    AULA 12 ANJOS E DEMNIOS (Tpicos):

    CONSIDERAES INICIAIS: O QUE SO ANJOS? CRIADOS PARA O PROPSITO DE DEUS: COMO MENSAGEIROS DE DEUS: GUARDIES ESPECIAIS: VRIAS FUNES: NO ANTIGO TESTAMENTO: NO NOVO TESTAMENTO: QUANTO CRIAO: NATUREZA: PERSONALIDADE CARTER CLASSIFICAO: OBRA E MINISTRIOS: DESCREVENDO OS MINISTRIOS: QUANTO A JESUS CRISTO: QUANTO AOS CRENTES(IGREJA): QUANTO S NAES: QUANTO AOS DESCRENTES:

  • EXISTENCIA OS DEMNIOS: DESIGNAES: NOMES:TITULOS: SUAS REPRESENTAES: CARTER: PERSONALIDADE ATIVIDADES/ATUAOES: QUANTO OBRA DE JESUS: QUANTO AOS CRENTES: QUANTO AOS DESCRENTES/NAES: LOCAIS DE SUA ATUAAO: O PORQU DE SUA IRA: SEUS LIMITES: DEFESA DO CRENTE CONTRA ELE: SEU DESTINO OU JUIZO: EM QUEDA CONSTANTE: NO ANTIGO TESTAMENTO: NO NOVO TESTAMENTO: CARACTERSTICAS: MENTIRAS QUANTO SUA ORIGEM: No so..): O QUE FAZEM OS DEMNIOS SUAS ATIVIDADES: Em Geral: DESTINO FINAL DOS DEMNIOS FORMAS DE ATUAO: COMO OS DEMNIOS OPERAM De fora para Dentro: De dentro para fora: ESPRITOS DE ENFERMIDADE: ESPRITOS SEDUTORES: ESPRITOS IMUNDOS: OPRESSO DEMONACA: POSSESSO DEMONACA: MANIFESTAO OS DEMNIOS PODEM AFETAR AOS CRENTES? COMO OS DEMNIOS OBTM O CONTROLE QUEM DEVE TRATAR COM OS PODERES DEMONACOS? DETECTANDO A PRESENA DEMONACA Sintomas de atividade demonaca: Opresso Demonaca pode ser reconhecida pelos seguintes

    sinais: Possesso Demonaca pode ser reconhecida pelos seguintes

    sinais: Indicao de opresso demonaca, possesso, ou obsesso: EXORCISMO MINISTRANDO A LIBERTAO PREPARAO PRELIMINAR DE SI MESMO: PREPARAO PRELIMINAR DOS OUTROS: O LUGAR PARA O MINISTRIO: O TEMPO DE MINISTRIO: MODELO DE ORAO: RECONHECENDO OS SINAIS DA LIBERTAO: PROPORCIONANDO O ACOMPANHAMENTO: PROTEO DOS PODERES DEMONACOS

  • AULA 13 IGREJA (CEIA E BATISMOS) (Tpicos):

    O QUE IGREJA? REUNIES DA IGREJA ADORAO DOUTRINA DA IGREJA: NATUREZA DE IGREJA A INSTITUIAO E OS CRISTAOS: QUANTO INSTITUIO: QUANTO AOS SEGUIDORES: ILUSTRAES DA IGREJA: FUNDAO DA IGREJA: Profeticamente: Historicamente: MEMBROS DA IGREJA OBRAS DA IGREJA: ORDENANAS DA IGREJA: O BATlSMO NAS AGUAS O BATlSMO NAS AGUAS NO EVANGELHO DE MARCOS O BATlSMO NAS AGUAS NO EVANGELHO DE MATEUS O BATlSMO NAS AGUAS NO EVANGELHO DE LUCAS O BATlSMO NAS AGUAS NO EVANGELHO DE JOO O BATISMO CRISTO: O BATISMO DE JOO A prtica do batismo de Joo tinha os seguintes resultados: AS CONCLUSES DOS EVANGELHOS CARACTERISTICAS DO BATISMO: MODO: Submerso x Asperso (Derramar Agua): PEDOBATISMO (BATISMO DE CRIANAS) APTOS AO BATISMO: EFICCIA DO BATISMO: SIGNIFICADO DO BATISMO: Sugere Quatro Idias A CEIA DO SENHOR PAO E VINHO SIGNIFICADO DA CEIA: CARACTERSTICAS DA CEIA: AS PALAVRAS E AES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR "ESTE O MEU CORPO" "FAZEI ISSO EM MEMRIA DE MIM" "ESTE O CLICE DA NOVA ALIANA" " DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS"

    AULA 14 IGREJA (ORGANIZAO E MINISTRIOS) (Tpicos):

    DZIMOS (AT) E OFERTAS (NT): OFERTAS E SACRIFCIOS A PERFORMANCE E A ORDEM DOS SACRIFCIOS ADORAO DA IGREJA:

  • ORGANIZAAO DA IGREJA PRIMITIVA: MINISTRIOS DA IGREJA: Ministrio Geral e Proftico Ministrio Local e Prtico: O PRESBTERO NA COMUNIDADE CRIST OS DICONOS NA IGREJA PRIMITIVA VISO DO NOVO TESTAMENTO ORIGEM DIACONISAS: FIGURAS DA IGREJA: ESCATOLOGIA A DOUTRINA DAS LTIMAS COISAS: (BREVE COMENTRIO) Sua vinda: O tempo exato est oculto Tempo de sua vinda: Propsitos de sua vinda:

    AULA 15 NOES DE DISCIPULADO E EVANGELISMO (Tpicos):

    NO ANTIGO TESTAMENTO: NO NOVO TESTAMENTO: VOC PRECISA SABER: QUE SER DISCPULO DE CRISTO: COMO SER DISCIPULO DE CRISTO: REQUISITOS PARA SER DISCIPULO DE CRISTO: COMO O DISCIPULO DEVE SER RELACIONAR: COMO O DISCPULO DEVE AGIR NA EVANGELIZAO: (mecanismos de defesa para reagir a conversas no desejadas). reas que mais afetam as vidas lidar com pessoas em crise, observe: LEMBRETES AOS PROFESSORES/MINISTRADORES DO CURSO

    DE DISCIPULADO CRISTO: AO ENSINAR A PALAVRA DE DEUS NUMA SALA DE AULA NOES SOBRE TICA CRIST: Aspecto que nos valoriza:Nosso exemplo pessoal: Quanto aos mandamentos (Decgono): Guerras Aborto O QUE EST POR TRS DO ABORTO HOJE? Planejamento Familiar- Sexualidade: Divrcio: Pena de Morte Eutansia/Suicdio Doao de rgos Finanas Vcios Poltica UMA CARTA FINAL PARA VOC ENTENDER O SENTIDO DO

    EVANGELHO DE JESUS CRISTO:

  • Deus nos abenoe

    EQUIPE DSF

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    Orientando Vidas em Amor

    APOSTILA 1 TEOLOGIA SISTEMTICA

    AULA 1 DOUTRINA

    1) CONCEITO DE DOUTRINA:

    Doutrinar ensinar as verdades fundamentais da Bblia, organizadamente. E o conjunto de princpios que servem de base ao cristianismo, compreendendo desde o

    ensinamento, pregao, opinio das lideranas religiosas, desde que embasadas em Textos de obras Bblicas escritas, como Regra de f, preceito de comportamento e norma de conduta social, referente a Deus, a Jesus, ao Esprito Santo e Salvao.

    2) CONCEITO DE DOUTRINA NO ANTIGO TESTAMENTO: Doutrina (hebrico xqlxqlxqlxql Ieqach) - (Dt. 32:2; Pv. 4:2; Pv. 9:9) - ensinamento, ensino, percepo,

    capacidade de persuaso. Palavra proveniente de laqach, que significa tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar, carregar embora, tomar em casamento. A doutrina escorrer suavemente em todos os lugares. Alm disso, uma boa lei que d instruo ao sbio e ensina aos justos uma fonte de vida e como se desviar dos laos da morte.

    Doutrina(hebrico hrwthrwthrwthrwt towrah ou hrthrthrthrt torah ) - (Is.42:4) - lei, instruo, orientao (humana ou divina), conjunto de ensino proftico na era messinica de orientaes ou instrues sacerdotais legais, referente aos costumes e hbitos.

    Palavra oriunda de yarah que significa lanar, jogar, derramar, como lanar flechas, jogar gua, atirar, apontar, mostrar, dirigir, ensinar, instruir.(Ter uma direo definida).

    Ela d entendimento aos errados de esprito e um aprendizado aos murmuradores.

    3) CONCEITO DE DOUTRINA NO NOVO TESTAMENTO:

    Doutrina(grego didachdidachdidachdidach didache) - (Mc.1:22; Lc.4:32; At.2:42; Rm.6:17) ensino, doutrina, instruo nas assemblias religiosas dos cristos, fazer uso do discurso como meio de ensinar, em distino de outros modos de falar em pblico.

    Palavra oriunda de didasko, significando conversar com outros a fim de instru-los, pronunciar discursos didticos; desempenhar o ofcio de professor conduzir-se a dar instruo, explicar ou expor algo a algum.

    Doutrina(grego didaskdidaskdidaskdidaskaliaaliaaliaalia didaskalia) - (1 Tm.4:6; 1 Tm.4:16; 1 Tm.6:1; Tt.2:1; Tt.2:10) - ensino, instruo, preceitos; palavra oriunda de didaskalos - No NT, algum que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem; como os mestres da religio judaica, que pelo seu imenso poder como mestres atraem multides, como Joo Batista.

    Jesus, pela sua autoridade, refere-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvao e como os apstolos e Paulo, que, nas assemblias religiosas dos cristos, encarregavam-se de ensinar, assistido pelo Santo Esprito contra os falsos mestres entre os cristos.

    Doutrina (grego logovlogovlogovlogov logos) - (Hb.6:1) - Ato da palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepo ou idia dos ditos de Deus, envolvendo seus decretos, mandatos ou ordens dos preceitos morais dados por Deus, como as profecias do Antigo Testamento dadas pelos profetas, bem como narrativas de assuntos em discusso, com respeito MENTE em si, razo, a faculdade mental do pensamento, meditao e raciocnio.

    Em Joo, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em unio com Deus. Denota seu ministro na criao e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto fsica quanto tica, que para a obteno da salvao do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a 2 pessoa na Trindade, anunciado visivelmente atravs suas palavras e obras.

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    Orientando Vidas em Amor

    Este termo era familiar para os judeus na sua literatura muito antes que um filsofo grego chamado Herclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razo ou plano divino que coordena um universo em constante mudana.

    Era palavra apropriada para o objetivo de Joo 1:1. Quem prega outro Jesus, ir sofrer (2 Co.11:4)

    4) CARACTERSTICAS DA DOUTRINA DE CRISTO:

    O bom Ministro o criado na f e na Doutrina (1Tm. 4:6). A)Expulsa os espritos malignos, pois vinda de Deus (Jo.7:16); B)Pode ser provada como verdadeira (Jo.7:17); C)Deve ser perseverada (At.2:42); D)Deve ser obedecida de corao (Rm.6: 17); E)Tem mesmo valor que revelao, cincia e profecia (1Co.14:6) e interpretao de

    lngua(1Co.14:26); F)Temos que cuidar dela para nossa salvao(1Tm.4:16); G)Indica modo de vida na f (2Tm.3:10); H)Convence contradizentes (Tt.1:9); I)Deve ter incorrupo, seriedade e sinceridade (Tt.2:7), levando perfeio em Cristo (Hb.6:1).

    5) QUANTO S FALSAS DOUTRINAS DA POCA DE JESUS CRISTO E O ALERTA IGREJA CRIST:

    Os judeus se maravilhavam da doutrina de Jesus, pois Ele ensinava com autoridade, mas eram advertidos contra a doutrina dos Fariseus e dos Saduceus: mas quem ultrapassa a doutrina, no tem Deus (2 Jo.1:9-10).

    DOUTRINA DOS FARISEUS (grego farisaiovfarisaiovfarisaiovfarisaiov Pharisaios) = Chamados Separados - Reconheciam na tradio oral um padro de f e vida.

    Procuravam reconhecimento e mrito pela observncia externa de ritos e formas de piedade, como lavagens cerimoniais,jejuns, oraes e esmolas. Mas negligenciavam a genuna piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a f na existncia de anjos bons e maus, na vinda do Messias; e tinham esperana de que os mortos, aps uma experincia preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais.

    Em oposio dominao de Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu pas, e tinham grande influncia entre o povo comum.

    De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por

    causa da sua avareza, ambio, confiana vazia nas obras externas, e aparncia de piedade a fim de ganhar popularidade.

    DOUTRINA DOS SADUCEUS (grego saddoukaiovsaddoukaiovsaddoukaiovsaddoukaiov Saddoukaios) = Chamados Justos - Partido religioso judeu da poca de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelao de Deus aos israelitas, e cria que somente a lei escrita era obrigatria para a nao como autoridade divina. Negavam a ressurreio do corpo, a imortalidade da alma, a existncia de espritos e anjos, mas afirmavam o livre arbtrio.

    OBS: Outro Evangelho, mesmo dito por um anjo, seja maldito (Gl. 1:6-9).

    Doutrina (grego eterodidaskaleweterodidaskaleweterodidaskaleweterodidaskalew heterodidaskaleo ) - 1Tm.1:3 - Ensino de outra ou diferente doutrina, desviando-se da verdade.

    H os que provocam divises e escndalos em desacordo com a doutrina (Rm.16:17), inventando ventos de doutrinas errneas (Ef.4:14), sendo impuros mentirosos (1Tm.1:10). Se algum ensina outra doutrina diferente da Palavra, seja maldito (1Tm.6:3-4). Temos que repreender, usando a doutrina pois no a suportaro (2 Tm.4:2-3).

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    6) NECESSIDADE DA DOUTRINA:

    A) Verdade precisa (opinio final): Todas as pessoas tm uma teologia e os seus atos demonstram suas crenas, pois a vida humana uma viagem e as pessoas precisam estar certas do que Deus lhes planejou. Pode-se ser telogo sem ser religioso e ser religioso, sem o conhecimento teolgico da doutrina.

    B) Essencial para desenvolver o carter cristo: Sem uma crena firme e bem definida, que parte da religio, no haver crescimento correto, pois podemos viver a vida dita crist, sem conhecer a doutrina; mas no haver experincias crists.

    C) Abrigo contra mentira e erros de interpretao: Deus eterno; homens ignorantes criaram conceitos errneos, originando males na conscincia e as Doutrinas bblicas expulsam falsas idias que conduzem os homens para a cegueira e perdio.

    D) Necessria para ensinar a Palavra Divina: A Bblia fala de muitas verdades espalhadas nos seus diversos livros, obedecendo ao tema: JESUS. necessrio relacionar os diversos temas e organiz-los de maneira a facilitar o seu estudo.

    A doutrina estuda a f Crist, sobre a verdade da realidade espiritual, nica, envolvendo a existncia de Deus, a possibilidade dos milagres, a confiabilidade das escrituras, a divindade de Cristo, a encarnao de Deus em Cristo e a verdade da Bblia como a Palavra de Deus genuna.

    7) DOUTRINA E TEOLOGIA:

    TEOLOGIA - Estudo das questes referentes ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relaes com o mundo e com os homens, e verdade religiosa, expressa na doutrina de Cristo, que como j dissemos, ensina as verdades fundamentais da Bblia, organizadamente.

    Teologia o estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradies do cristianismo, geralmente ministrados em cursos ou faculdades, formando os telogos. a cincia que trata do nosso conhecimento de Deus e das relaes com o homem; cincia, pois (est faltando um que, veja: cincia, pois, que organiza) organiza em seqncia lgica, fatos comprovados, podendo aplicar na religio.

    Visa entender a revelao, f e tradio na atual prosperidade, exorcismo e curas.

    8) REAS DE ESTUDO DA TEOLOGIA:

    a) Teologia Fundamental - Analisa a realidade crist da auto-manifestao de Deus, sua plenitude e o plano da Salvao por Jesus Cristo. Explica a razo do mistrio, a liberdade e a necessidade que temos de conhecer esse plano, querendo ou no ter compromisso com Deus.

    Fala sobre o que teologia e sobre as condies bsicas que possibilitam a f num contexto scio-histrico e cultural.

    (b)Teologia Bblica - Estuda a introduo a geral da Bblia, com estudo dos livros do Antigo e Novo testamento, falando sobre a histria do povo de Deus e reflete temas gerais, familiarizando os alunos com termos bblicos e as lnguas bblicas, como hebraico e grego.

    Usa a exegese- que analisa criticamente o texto, desde a seleo do texto, sua estrutura gramatical, sua mensagem e tema central hermenutica, aplicando a mensagem para hoje.

    c)TeoIogia Moral - Visa refletir sobre a resposta concreta que o cristo d a Deus nos diversos mbitos de sua existncia seja pessoal, interpessoal, comunitria, social, familiar e poltica, analisando as bases e os critrios de como o cristo deve agir e sobre temas globais como sexualidade, tica e ecologia, poltica, globalizao e outros.

    d)Teologia Sistemtica ou Dogmtica - Compreende uma srie de disciplinas estudadas pela igreja, como cristologia (Jesus), eclesiologia (igreja), trindade, antropologia teolgica (vendo o homem

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    quanto criao, pecado, graa e salvao), escatologia (ltimas coisas) e Heresiologias (Seitas e Heresias).

    Ademais, no se ocupa em repetir dogmas, que so declaraes de f do (sugiro retirar esse do) que as pessoas crem, tenta entender a vida, e refletir a real e pura f crist.

    e) Histria da Igreja - Visa conhecer uma viso panormica das grandes fases da histria universal, as relaes da igreja crist com o mundo, os conflitos de mentalidades, idias e movimentos sociais e as idias e eventos do passado que repercutem hoje em dia.

    Compreende desde a histria antiga, medieval, moderna, contempornea e atual.

    f) Espiritualidade - Envolve no apenas disciplinas teolgicas, mas dimenses da vida crist como f, louvor, reino de Deus, o seguimento a Jesus e outros temas, como cruz, esperana, caridade, piedade, liberdade crist.

    g)Outros - (Patrologia: Estudo dos pensadores cristos at o sculo V; Teologia Pastoral, Teologia das Religies, Homiltica (Arte de pregar).

    Religiosidade Popular (tradies culturais), Aconselhamento Pessoal e Misses.

    9) DOUTRINA E RELIGIO:

    Religio (grego deisidaimoniadeisidaimoniadeisidaimoniadeisidaimonia deisidaimonia) - (At.25:19) - Em um bom sentido, reverncia a Deus ou aos deuses,dependendo do culto, num sentido piedoso, religioso; e num mau sentido, a superstio.

    Religio (grego yrhskeiayrhskeiayrhskeiayrhskeia threskeia) - (At.26:5; Tg.1:26-27) - Adorao religiosa externa; aquilo que consiste de cerimnias com disciplina religiosa. A religio deveria significar adorao a Deus, mas adorava tambm a falsos deuses, como cumprimento da obrigao de algum.

    O problema era haver o cumprimento de obrigaes de todos os tipos, tanto para com Deus como para com as pessoas, no significando qualquer tipo de adorao correta a Deus.

    Havia tambm, o adorador ansioso e escrupuloso, que cuidava para no mudar nada que deveria ser observado na adorao, e temeroso de ofender.

    Significa devoto, e pode ser aplicado a um aderente de qualquer religio, sendo especialmente apropriado para descrever o melhor dos adoradores judaicos, adorando pelo elemento de medo.

    Enfatiza fortemente as idias de dependncia e de ansiedade pelo favor divino. Pode originar um medo sem fundamento, no sentido de supersticioso. Existem pessoas religiosas de todos os lugares (At.2:5), mas precisam estar na graa de Deus

    (At.13:43) para no serem incitadas por falsos lderes contra a obra de Deus (At.13:50), numa religio de vos falatrios, sem santidade e sem obras sociais (Tg.1:26-27).

    O sagrado uma experincia da presena de Deus, sobrenatural, na medida em que se realiza o impossvel s foras e capacidades humanas.

    Religio (Latim religio=re+ligare) - A religio tenta ser um vinculo entre o mundo profano e o mundo sagrado, operando em vrias culturas, criando templos que se erguem aos cus como que querendo unir o espao novo do sagrado (ar) com o consagrado (no solo).

    A religio cria a idia de um espao sagrado, como que querendo unir a mitologia dos falsos deuses gregos do Olimpo com as montanhas do deserto do Sinai onde Deus se manifestou.

    Enquanto que a religio pode ser apenas uma narrativa, um mito, uma fbula ilusria, a espiritualidade requer algo mais, a f, que se expressa na confiana e plena adeso s verdades ouvidas.

    OBSERVAO: Enquanto que a religio externa uma forma de crer, a doutrina uma crena racional, baseada na

    Palavra de Deus, onde f e razo andam juntas. A f usa a razo ( substituir por e) a razo no pode ser bem sucedida sem a f, na descoberta

    da verdade.

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    A razo no pode produzir f, mas a acompanha, pois a f no vem de um questionamento, mas de Deus. Contudo, a pessoa pode tentar compreender aquilo em que acredita, envolvendo a vontade de descobrir, por exemplo, a lgica de que Deus existe, se relaciona com as pessoas e atravs da teologia, poderemos defender racionalmente, a verdade das coisas de Deus pela investigao escriturstica da doutrina. Defendamos nossa f (1 Pe.3:15; 2 Co.10:4-5), combatendo as heresias (Fp.1:7; Jd.3; Jd.22; Tt.1:9; 2Tm.2:24-25).

    10) COMPARATIVAS DE RELIGIES:

    O QUE A BBLIA AFIRMA: Nome: Cristianismo Bblico (NT-Bblia Sagrada) (At.11:26); Fundador: Jesus Cristo, filho de Deus Bendito (1 Co.3:11); Mensagem: Jesus morreu p/salvar pecadores(1Co.15:3-8); Igreja: Formada por aqueles que so salvos (1 Co.1:2); Deus: a Trindade - trs pessoas em um Deus. (Mt.28:19; Jesus: 2pessoa da Trindade, filho de Deus-Pai(1Jo.5:11-14); Salvao: Pela Graa, atravs da F s em Jesus. (At.15:11); Ressurreio: Jesus subiu no corpo que morreu; (At.1:9); Escrituras: Bblia- nica Palavra de Deus (66 livros) (2 Tm.3:16).

    CONCEITOS DE VRIAS RELIGIES: Nome do grupo: Catolicismo Romano; Fundador: Jesus, sobre a pedra que Pedro (considerado como primeiro Papa); Mensagem: Sacramentos, caridade, culto a Maria e aos Santos; Igreja: Os membros da Igreja Catlica Apostlica Romana; Deus: Trindade trs pessoas em um Deus; Jesus: Deus em carne. 2 pessoa da Trindade; Salvao: Fora da Igreja Catlica Apostlica Romana no h Salvao; Ressurreio de Jesus: Sim; Escrituras: A Bblia (+ 7 livros apcrifos) + a Tradio (Dogmas).

    Nome do grupo: Legio da Boa Vontade LBV; Fundador: Alziro Zarur, 04-03-1949. Mensagem: Assim como Jesus, todos podero alcanar a perfeio aps muitas reencarnaes. Igreja: Todos so cristos independentes da religio; Deus: Impessoal; Jesus: No Deus nem teve corpo humano; Salvao: Atravs da caridade e reencarnaes sucessivas; Ressurreio de Jesus: No; Escrituras: Livros da LBV.

    Nome do grupo: Espiritismo Kardecista; Fundador: Dr. Hippolyte Lon Denizard Rivail, vulgo Allan Kardec (1857); Mensagem: Assim como Jesus, todos podero alcanar a perfeio aps muitas reencarnaes. Igreja: O Espiritismo a Igreja restaurada e o Consolador prometido por Jesus; Deus: No Pessoa; Jesus: No Deus nem teve corpo humano; Salvao: Atravs da caridade e por reencarnaes sucessivas; Ressurreio de Jesus: No; Escrituras: Livros de Allan Kardec e outros.

    Nome do grupo: Testemunhas de Jeov; Fundador: Charles Taze Russell (1852-1916) Fundada em 1881; Mensagem: Jesus abriu a porta para conquistarmos nossa salvao; Igreja: 144.000 ungidos que iro para o cu. Deus: Jeov, que uma s Pessoa; Jesus: No Deus; o Arcanjo Miguel, a primeira e nica criatura de Jeov. Salvao: Obedecendo as ordens da Sociedade Torre de Vigia; Ressurreio de Jesus: No; Escrituras: Bblia deles (Traduo do Novo Mundo) + literaturas dos lderes.

    Nome do grupo: Maonaria; Fundador: Anderson e Desagulliers (Londres, 1717); Mensagem: Buscar o prprio aperfeioamento; Igreja: ; Deus: Impessoal como fora superior; Jesus: Um grande mestre semelhante a Buda, Maom, e (outros)etc. Salvao: Erguer templos virtude e cavar masmorras

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    aos vcios ; (por que tem dois pares de aspas?) Ressurreio de Jesus: No; Escrituras: Rituais e manuais secretos.

    Nome do grupo: Adventistas do Stimo Dia; Fundador: Ellen Gould White (1860); Mensagem: Crer em Jesus e observar a Lei; Igreja: Somente os adventistas; Deus: Trindade trs pessoas em um Deus; Jesus: Deus em carne. 2 pessoa da Trindade; Salvao: Guardando o sbado e os mandamentos; Ressurreio de Jesus: Sim; Escrituras: Bblia e livros de Ellen White.

    Nome do grupo: Mormonismo; Fundador: Joseph Smith (1805-1844) fundado em 1830; Mensagem: Alcanar a divindade pelas ordenanas do evangelho mrmon; Igreja: Membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias. Deus: Trade 3 deuses; Jesus: No Deus. irmo de Lcifer e dos homens; Salvao: Salvao pelas boas obras da igreja mrmon; Ressurreio de Jesus: Sim; Escrituras: A Bblia, Livro de Mrmon, Doutrina e Convnios, Prola de Grande Valor.

    Nome do grupo: Teosofia; Fundador: Madame Helena Blavatsky (1831-1891) fundada em 1875; Mensagem: Igreja: ; Deus: Deus um princpio; Jesus: Um grande Mestre; Salvao: Ressurreio de Jesus: No; Escrituras: A Doutrina Secreta, Isis sem Vu, A Chave para a Teosofia e A Voz do Silncio.

    Nome do grupo: Cincia Crist; Fundador: Mary Baker Eddy (1821-1910); Mensagem: Crenas religiosas extradas dos ensinos de Jesus. Rejeitam a expiao; Igreja: Uma coletnea de idias espirituais; Deus: uma presena Impessoal Universal; Jesus: Um homem afinado com a conscincia divina; Salvao: Pensamento correto; Ressurreio de Jesus: No; Escrituras: Cincia e Sade com Chave para as Escrituras, Miscelnea.

    Nome do grupo: Unitarismo; Fundador: Charles Filmore (1854-1948) fundado 1889; Mensagem: Os princpios gerais do Unitarismo; Igreja: Uma coleo de idias espirituais; Deus: Fora Universal Impessoal; Jesus: Um homem, no o Cristo; Salvao: Adotando a correta Unidade atravs de princpios; Ressurreio de Jesus: No; Escrituras: Revista Unitarista, Dicionrio Bblico de Metafsica.

    Nome do grupo: Moonismo; Fundador: Sun Myung Moon (1920); Mensagem: Moon o Rei dos reis, e Senhor dos senhores, e o Cordeiro de Deus. Igreja: Igreja da Unificao; Deus: Deus tanto positivo como negativo. No h Trindade. Deus precisa de Moon para faz-lo feliz; Jesus: Jesus foi um homem perfeito, no Deus. Jesus falhou em sua misso. Moon vai completar sua obra; Salvao: Obedincia e aceitao dos verdadeiros pais (Moon e sua esposa); Ressurreio de Jesus: Jesus no ressuscitou fisicamente; Escrituras: Princpio divino por Sun Myung Moon, Esboo do Princpio, Nvel 4 e a Bblia.

    Nome do grupo: Cientologia; Fundador: Ron Hubbard (1954); Mensagem: Todos so thetans (explica por que o par de aspas), espritos imortais com poderes ilimitados; Igreja: ; Deus: Rejeita o Deus revelado na Bblia. Raramente mencionado. Jesus: Jesus no morreu pelos pecados de ningum; Salvao: Salvao a libertao da reencarnao. Ressurreio de Jesus: ; Escrituras: Diantica: A Cincia Moderna da Sade Mental, e outros de Hubbard, e A Chave para a Felicidade.

    Nome do grupo: Meninos de Deus; Fundador: Daniel Brandt Berg (1968); Mensagem: Desistir de tudo para seguir a Jesus. J usaram a prostituio para atrair novos adeptos; Igreja: Famlia do Amor; Deus: Pai, Filho e Esprito Santo, mas no Trindade; Jesus: Foi uma criao de Deus. Salvao: ; Ressurreio de Jesus: ; Escrituras: Cartas MO - cartas escritas por David Moses Berg. Mesmo nvel de inspirao do Antigo e Novo Testamentos.

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    Nome do grupo: Nova Era; Fundador: Mensagem: Todos so deuses e s precisam se conscientizar disso; Igreja: ; Deus: Deus uma fora impessoal ou princpio, no uma pessoa. Tudo e todos so Deus; Jesus: No o verdadeiro Deus nem Salvador, mas um mestre elevado; Salvao: O mau carma tem que ser compensado com bom carma; Ressurreio de Jesus: Jesus no ressuscitou fisicamente, mas subiu a um nvel espiritual mais alto; Escrituras: Escritos I Ching, hindus, budistas, taostas, crenas americanas nativas e magia em geral.

    Nome do grupo: Hindusmo; Fundador: ; Mensagem: O homem deve se conformar com sua condio para alcanar uma vida melhor na prxima encarnao; Igreja: Deus: O Absoluto. Um esprito universal (Brahman). Vrios deuses so manifestaes dele; Jesus: um mestre ou avatar (uma encarnao de Vishnu). Ressurreio de Jesus: Sua morte no foi expiatria; Salvao: Libertao dos ciclos de reencarnao, e absoro em Brahman alcanadas atravs da Yoga e meditao. Ressurreio de Jesus: ; Escrituras: Vedas, Upanishads, Bhagavad Gita.

    Nome do grupo: Budismo Fundador: Buda (Siddartha Gautama em 525 a.C.). Mensagem: O alvo da vida o Nirvana para escapar do sofrimento; Igreja: - Deus: No existe. Buda considerado por alguns como uma conscincia universal iluminada; Jesus: ; Salvao: O Nirvana (inexistncia) que pode ser alcanado seguindo-se o Caminho das Oito Vias; Ressurreio de Jesus: ; Escrituras: A Tripitaka (Trs Cestos), que tm mais de100 volumes.

    Nome do grupo: Islamismo Fundador: Maom (610 d.C.). Mensagem: S Allah Deus e Maom o seu profeta; Igreja: ; Deus: Al, um juiz severo. No descrito como amoroso; um dentre mais de 124 mil profetas enviados por Deus a vrias culturas. Jesus: No Deus, no foi crucificado, voltar para viver e morrer; Salvao: O equilbrio entre as boas e ms obras determina o destino eterno no paraso ou no inferno; Ressurreio de Jesus: No ressuscitou, porque no morreu. Escrituras: Coro e Hadith. A Bblia aceita, mas considerada corrompida.

    Nome do grupo: Judasmo Fundador: Deus (o Eterno), atravs de Abrao, formou o povo escolhido; Mensagem: O Eterno o nico Deus; Igreja: ; Deus: O Eterno, chamado de Jeov ou Iav; Jesus: Simples judeu Salvao: Obedincia Lei e aos Mandamentos; Ressurreio de Jesus: Negam; Escrituras: Tanach (o Velho Testamento), dividido em Lei, Profetas e Escritos (para uns e apenas a Torah, a Lei, para outros e para ainda outros o Talmude, sendo que existem dois, o palestino e o babilnico, sendo que so compostos de duas partes, sendo uma igual entre eles que recebe o nome de Talmude e a outra distinta que recebe o nome hebraico de Gemara, que significa complemento. O Talmude o conjunto de interpretaes das Escrituras e das demais leis do povo de Israel, sejam escritas ou transmitidas pela tradio oral, comearam a ser compilados por Esdras e terminaram com Judas, um discpulo de Gamaliel no segundo sculo da Era Crist. aqui que fica registrado toda aquela tradio exigida pelos fariseus quanto ao Sbado, e outra quanto a lavar as mos antes das refeies como vemos na Palavra.)

    Nome do grupo: Umbanda Fundador: Mensagem: Soluo de problemas imediatos com a ajuda dos espritos. Igreja: ; Deus: Zambi nico, onipotente, irrepresentvel, adorado sob vrios nomes Jesus: Oxal novo. Salvao: Prtica de caridade material e espiritual como meio de evoluo crmica; Ressurreio de Jesus: ; Escrituras: Tradio oral.

    Nome do grupo: Candombl; Fundador: Primeiro templo erguido na Bahia, na primeira metade do sculo XIX; Mensagem: Dana religiosa de origem africana atravs da qual as pessoas homenageiam seus orixs; Igreja: ; Deus: Olodumar, criador de todas as coisas, eterno e todo-poderoso; Jesus:; Salvao: Ao morrer o candomblecista vai para o Orum ( nove cus sob o comando de Ians) Ressurreio de Jesus:; Escrituras: Tradio oral.

    Nome do grupo: Atesmo; Fundador: Mensagem: A evoluo um fato cientfico, portanto tica e moral so relativas; Igreja: ; Deus: No h Deus ou diabo, uma vez que no podem ser provados cientificamente; Jesus: Jesus foi um mero homem; Salvao: No h vida aps a morte; Ressurreio de Jesus: No h ressurreio, pois no existem milagres; Escrituras: .

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    AULA 1 DOUTRINA (COMPLEMENTO):

    1) TRANSLITERAO DO HEBRICO & ARAMICO (LNGUA DO ANTIGO TESTAMENTO): Transliterao o mapeamento de um sistema de escrita em outro. Tenta ser sem perdas, isto , o

    leitor informado deve poder reconstruir a ortografia original de palavras transliteradas que desconhece. Para consegui-lo, deve definir convenes complexas sobre como transliterar letras que no tm

    correspondncia direta na escrita de destino. O alfabeto hebraico, tambm conhecido como Alef-Beit, o utilizado para a escrita em

    hebraico, que uma lngua semtica pertencente famlia das lnguas Afro-Asiticas, mais falada em Israel.

    Tambm utilizado para escrever o idiche, lngua germnica falada pelos judeus da Europa Oriental e Alemanha. Nesse alfabeto, os textos so escritos no sentido anti-horrio ou seja, da direita para a esquerda.

    ALFABETO HEBRICO USADO NO ANTIGO TESTAMENTO - alef = sem som - bet = b (em palavras c/ v) - gimel = g - dalet = d - he = h - vav = v/w (c/vogal o ou u) - zain = z - chet = h aspirado - tet = t - iud = y - caf/khaf = k ou kh [como o j espanhol] (depende da palavra) (no final de palavra ) - lamed = l - mem = m (fim de ) - nun = n (fim da palavra ) - samekh = s - ain = nasaliza a vogal - pei/fei = p ou f (depende da palavra) (no final de palavra ) - tzadi = tz (final de ) - kof = k - reish = r - shin/sin = x (ch)/s (varia) - tav = t O alfabeto hebraico s utiliza consoantes, sendo que as vogais podem ser representadas

    por sinais diacrticos, chamados niqqud ou sinais massorticos. A letra "aleph" existe para representar as slabas em que no h consoantes, como o E da

    palavra "Elohim" ()

    O ARAMICO: A lngua aramaica, idioma com alfabeto prprio e com uma histria de mais de trs mil anos, o

    idioma semtico usado pelos povos que habitavam o Oriente Mdio. Seu alfabeto, uma criao espontnea do povo que l vivia, foi adotado por reis e imperadores

    para transcrever a geraes futuras o modo de administrao de seus antigos imprios e tambm os rituais usados em adoraes de divindades, se portanto a lngua original em que foram escritos os livros de Daniel, Esdras e tambm uma edio e outra reedio do Talmude que formam as bases das trs religies dominantes no mundo.

    O aramaico foi, possivelmente, a lngua falada por Jesus e ainda hoje a lngua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Mdio, especialmente no interior da Sria.

    Sob o ponto de vista religioso, alguns pesquisadores teorizam que a palavra arameu venha do termo "aram", nome do quinto filho de Sem, o primognito de No (Gnesis 10,21).

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    2) TRANSLITERAO DO GREGO (LNGUA DO NOVO TESTAMENTO): A lngua grega (em grego ) tem mais de trs mil anos de histria documentada. Foi usado na Antigidade clssica, no incio da doutrinao crist e em muitas regies do Imprio

    Romano, seguindo a expanso da cultura helnica promovida pelas conquistas de Alexandre, o Grande. Devido grande influncia no latim, o grego origem de muitas palavras e afixos do portugus e

    de outras lnguas latinas. O alfabeto grego, que teve origem no alfabeto fencio, deu origem ao alfabeto latino, utilizado pela maioria das lnguas faladas na Europa. O Novo Testamento foi escrito em koin, lingua franca na metade oriental do imprio Romano. O alfabeto utilizado para escrever a lngua grega teve o seu desenvolvimento por volta do sculo IX a.C.. Cr-se que o alfabeto grego deriva duma variante do semtico, introduzido na Grcia por mercadores fencios. Dado que o alfabeto semtico no necessita de notar as vogais, ao contrrio da lngua grega e outras da famlia indo-europeia, como o latim e em consequncia o portugus, os gregos adaptaram alguns smbolos fencios sem valor fontico em grego para representar as vogais. Este fato pode considerar-se fundamental e tornou possvel a transcrio fontica satisfatria das lnguas Europeias.

    O grego koin ( ) era um dialeto do grego utilizada como lngua franca na poro oriental do Imprio Romano. Tambm conhecido como alexandrino, helenstico, comum, ou grego do Novo Testamento, o koin surge por volta de 300 a.C. e perdurou at 330 d.C., quando deu lugar ao grego medieval. Todos os atuais alfabetos europeus derivam quer direta quer indiretamente do alfabeto grego. No entanto, os gregos no inventaram o seu alfabeto; adotaram-no dos semitas.

    Isto se evidencia no fato de que as letras alfabticas gregas (de cerca do stimo sculo AEC) assemelham-se aos caracteres hebraicos (de cerca do oitavo sculo AEC). Seguem tambm a mesma ordem geral, com poucas excees. Alm disso, a pronncia dos nomes de algumas das letras bem similar; por exemplo: lfa (alfa, grego) e lef (lefe, hebraico); bta (beta, grego) e behth (bete, hebraico); dlta (delta, grego) e dleth (dlete, hebraico); e muitas outras.

    O coin tem 24 letras. Ao adaptarem o alfabeto semtico lngua grega, os gregos fizeram um valioso acrscimo a ele, por tomarem as letras excedentes, para as quais no tinham consoantes correspondentes (lef, he, hhehth, yin, waw e yohdh) e as usaram para representar os sons voclicos a, e (breve), e (longo), o, y e i.

    ALFABETO GREGO KOIN (USADO NO NOVO TESTAMENTO): Al-fa = alfa a B-ta = beta b Gm-ma = gama g, duro, como em guerra Del-ta = delta d -psi-lon = epsilo e, breve, como em etapa Z-ta = dzeta z -ta = eta e, longo, como em peso Th-ta = teta th, como think em ingls I i-ta = iota i Kp-pa = capa k Lm-bda = lambda l My = mu m Ny = nu n Xi = csi x, pronunciado cs -mi-kron = micron o, breve; modelo pi Pi = pi p Rho = r r , 3 Sg-ma = sigma s Tau = tau t -psi-lon = psilon y ou u, (u francs) Fi = fi f, o ph latino Khi = ki, qui k, pronunciado aspirado kh Psi = psi ps, como em lapso O-m-ga = mega o, longo, como povo

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    APOSTILA 1 TEOLOGIA SISTEMTICA

    AULA 2 ESCRITURAS:

    A Bblia em si, recebe outros nomes como Palavra de Deus, Sagrada Escritura, Lei, Lei e os Profetas, Livro Sagrado, Sagradas Letras, Divina Revelao, etc.

    1. OS ORIGINAIS Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras

    Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego;era a lngua mais utilizada na poca.

    Os originais da Bblia so a base para a elaborao de uma traduo confivel das Escrituras. Porm, no existe nenhuma verso original de manuscrito da Bblia, mas sim cpias de cpias de cpias. Todos os autgrafos, isto , os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.

    As edies do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cpias que existem e que foram encontradas graas s descobertas arqueolgicas.

    Para a traduo do Antigo Testamento, a Comisso de Traduo da SBB usa a Bblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bblica Alem.

    J para o Novo Testamento utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bblicas Unidas. Essas so as melhores edies dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponveis para tradutores.

    2. O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO Muitos sculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu

    mantiveram registros de sua histria e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importncia em suas vidas e, por isso, foram copiados

    muitas e muitas vezes e passados de gerao em gerao. Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em colees conhecidas por A

    Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses trs grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, no foram finalizados antes do Conclio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C.

    A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bblia. J Os Profetas, incluam Isaas, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josu, Juzes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis.

    E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, alm de Provrbios, J, Ester, Cantares de Salomo, Rute, Lamentaes, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crnicas.

    Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas.

    Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora a Lei freqentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos.

    O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns captulos, em dialeto aramaico. Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaas o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico.

    Estima-se que foi escrito durante o Sculo II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazar. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna prxima ao Mar Morto.

    3. O NOVO TESTAMENTO EM GREGO Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram at ns so algumas das cartas do

    Apstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado.

    A formao desses grupos marca o incio da igreja crist. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado.

    No tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, comearam a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulao.

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    A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discpulos em relao vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados.

    Outras cartas, exortaes, sermes e manuscritos cristos similares tambm comearam a circular. O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido um pequeno pedao de papiro escrito no incio do Sculo II d.C. Nele esto contidas algumas palavras de Joo 18.31-33, alm de outras referentes aos versculos 37 e 38.

    Nos ltimos cem anos descobriu-se uma quantidade considervel de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

    4. OUTROS MANUSCRITOS Alm dos livros que compem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos

    primeiros sculos da era crist, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apstolos).

    Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, no foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados.

    Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Esprito de Deus, reuniu a coleo das Escrituras que constituam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Sculo IV d.C. foi estabelecido entre os conclios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constitudo.

    Os dois manuscritos mais antigos da Bblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasio - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimveis manuscritos contm quase a totalidade da Bblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco sculos.

    Quando Teodsio proclamou e imps o cristianismo como nica religio oficial no Imprio Romano no final do Sculo IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cpias de livros do Novo Testamento.

    possvel que o grande historiador Eusbio de Cesaria (263 - 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristos j estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cpias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um nico volume, denominado Bblia.

    5. HISTRIA DAS TRADUES A Bblia - o livro mais lido, traduzido e distribudo do mundo -, desde as suas origens, foi

    considerada sagrada e de grande importncia. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade.

    A necessidade de difundir seus ensinamentos atravs dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inmeras tradues para os mais variados idiomas e dialetos.

    Hoje possvel encontrar a Bblia, completa ou em pores, em mais de 2.000 lnguas diferentes.

    6. A PRIMEIRA TRADUO Estima-se que a primeira traduo foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os

    judeus que viviam no Egito no compreendiam a lngua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porm, no eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilnia, os judeus da Palestina tambm j no falavam mais o hebraico.

    Denominada Septuaginta (ou Traduo dos Setenta), esta primeira traduo foi realizada por 70 sbios e contm sete livros que no fazem parte da coleo hebraica; pois no estavam includos quando o cnon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Sculo I d.C. A igreja primitiva geralmente inclua tais livros em sua Bblia.

    Eles so chamados apcrifos ou deuterocannicos e encontram-se presentes nas Bblias de algumas igrejas.

    Esta traduo do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regies do Mediterrneo e representou um instrumento fundamental nos esforos empreendidos pelos primeiros discpulos de Jesus na propagao dos ensinamentos de Deus.

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    7. OUTRAS TRADUES Outras tradues comearam a ser realizadas por cristos novos nas lnguas copta (Egito), etope

    (Etipia), siraca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as lnguas pela sua ampla utilizao no Ocidente.

    Por haver tantas verses parciais e insatisfatrias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jernimo para fazer uma traduo oficial das Escrituras.

    Com o objetivo de realizar uma traduo de qualidade e fiel aos originais, Jernimo foi Palestina, onde viveu durante 20 anos.

    Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua traduo tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na lngua de pessoas comuns

    ("vulgus"). Embora no tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bblia difundiu-se por todas as regies do Mediterrneo, alcanando at o Norte da Europa.

    Na Europa, os cristos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruram uma grande parte da civilizao romana.

    Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulncia causada por guerras constantes, o texto bblico foi preservado por muitos sculos, especialmente a Bblia em latim na verso de Jernimo.

    No se sabe quando e como a Bblia chegou at as Ilhas Britnicas. Missionrios levaram o evangelho para Irlanda, Esccia e Inglaterra, e no h dvida de que havia cristos nos exrcitos romanos que l estiveram no segundo e terceiro sculos.

    Provavelmente a traduo mais antiga na lngua do povo desta regio a do Venervel Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma traduo do Evangelho de Joo; entretanto, nenhuma de suas tradues chegou at ns.

    Aos poucos as tradues de passagens e de livros inteiros foram surgindo.

    8. AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS: Na Alemanha, em meados do Sculo 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu

    a arte de fundir tipos metlicos mveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bblia em latim. Cpias impressas decoradas a mo passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bblias em seis lnguas antes de 1500 - alemo, italiano,

    francs, tcheco, holands e catalo; e em outras seis lnguas at meados do sculo 16 - espanhol, dinamarqus, ingls, sueco, hngaro, islands, polons e finlands.

    Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na lngua destes povos. Mas essas tradues ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No incio do sculo 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, comearam a chegar Europa ocidental.

    Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.

    Uma pessoa de grande destaque durante este novo perodo de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterd. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edio do Novo Testamento em grego foi publicada com seu prprio paralelo da traduo em latim.

    Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na lngua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, no eram completamente confiveis.

    9. DESCOBERTAS ARQUEOLGICAS Vrias foram as descobertas arqueolgicas que proporcionaram o melhor entendimento das

    Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porm, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo sculo da era crist. Mas sem dvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na regio de Jeric.

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    Durante nove anos vrios documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrn, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bblia hebraica que se tm notcias.

    Escondidos ali pela tribo judaica dos essnios no Sculo I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentrios teolgicos e descries da vida religiosa deste povo, revelando aspectos at ento considerados exclusivos do cristianismo.

    Estes documentos tiveram grande impacto na viso da Bblia, pois fornecem espantosa confirmao da fidelidade dos textos massorticos aos originais.

    O estudo da cermica dos jarros e a datao por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C.

    Destaca-se, entre estes documentos, uma cpia quase completa do livro de Isaas, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo.

    Especialistas compararam o texto dessa cpia com o texto-padro do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenas entre ambos eram mnimas.

    Outros manuscritos tambm foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaas, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levtico e um targum (parfrase) de J.

    As descobertas arqueolgicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bblia.

    Elas tm ajudado a resolver vrias questes a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido no era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cpias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bblicos.

    10) A BBLIA NICA: A BBLIA: Divina, nica, Viva, Completa, Verbal, Inspirada e Transforma.

    Escrita em: Pedra, Barro, Papiro, Couro, Cacos de Loua e Linho. NOMES:

    Escritura(Mt.21:42); Sagrada(Rm.1:2); Livro(Is.34:16); Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12); Orculo (Rm.3:2);

    O LIVRO: A Bblia um livro singular, produzido no oriente antigo, que molda o ocidental moderno. E o livro mais traduzido, citado, publicado e influente na humanidade, amargo para se viver e doce para se pregar(Ap.10:8-11).

    Bblia(gregoBiblos) - Livro. Esta palavra entrou para as lnguas modernas pelo francs. Antes, era o nome que se dava casca de um papiro do sculo Xl a.C. Por volta do sculo II d.C., os cristos usavam a palavra para os escritos sagrados.

    COMO LER: (Nome do Livro: NCaptulo: N Verso inicial Verso final). Ex: Joo 3:16-17Joo 3 : 16 _ 17

    DIVISO: * Em captulos:1250 DC por Hugo Saint Cher * Em versculos: (AT),em 1445 pelo Rabi Nathan e o (NT), em 1551, pelo Pr. Robert Stevens.

    PROPSITOS (Ler para que?): * Dar respostas(1 Pe.3:15) * Aprovar (2 Tm.2:15) * Dar f(Is.34:16) * Dar Luz (Sl.119:130)

    IMPORTNCIA (Por que ler?): * Manual (1Pe.2.9;Ef.2:10)

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    * Alimento(Mt.4:4:Jr.15:16) * Esprito Santo usa (Ef.6:17) * Ela enriquece (SI.119:72).

    MANEIRAS (Como Ler?): * Com Deus(Tg.1:5) * Diria (Dt.17:19) * Vontade (Tg.1:21) * Orao (SI.119:12; Dn.9:21) * Toda (2 Tm.3:16)

    NICA EM COERNCIA: a) Escrita durante um perodo de mais de 1.500 anos; b) Escrita durante mais de 40 geraes; c) Escrita por mais de 40 autores de diferentes atividades;

    - Moiss lider poltico - Pedro Pescador - Ams Boiadeiro - Josu General - Neemias Copeiro - Daniel 1. ministro; - Lucas Mdico - Salomo Rei - Mateus Coletor de Impostos - Paulo Rabino

    d) Escrita em diferentes condies - Davi em guerra e Salomo em paz

    e) Escrita em diferentes lugares - Moiss no deserto - Jeremias na masmorra - Daniel na colina e em palcios - Paulo na prisao - Lucas numaa viagem - Joo numa ilha (Patmos) - Outros em companhias militares...

    f) Escrita em diferentes circunstncias - Uns na alegria e outros no desespero e na dor;

    g) Escrita em trs continentes - sia, frica e Europa

    h) Escrita em trs idiomas - Hebrico (Antigo testamento) ou Judaica (2 Rs.18:26-28) ou lngua de Cana (Is.19:18) - Aramaico Lngua do Oriente Prximo, poca de Alexandre o grande, de VI a.C. a IV a.C.

    - Grego (Novo Testamento) Lngua Internacional, na poca de Cristo; i) Escrita trata de Centemas de Temas Controversos

    Com harmonia e coerncia, desde Gnesis a Apocalipse, onde o Tema Deus, que redime o homem.

    NICA EM CIRCULAO E TRADUO: No existe outro livro que se iguale em traduo ou circulao: Milhes de exemplares em mais de

    240 lnguas e dialetos, 739 idiomas, 1.280 lnguas com mais de 3.000 tradutores.

    NICA EM SOBREVIVNCIA: - Aos Tempos Desde manuscritos a impressos modernos; - s Perseguies Queima, proibio, ilegalidade - s crticas de Incrdulos;

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    NICA NOS ENSINOS: Profecia futura sobre o messias; Histria de Israel (5 Sculos); Pessoas descritas No oculta os pecados e falhas do povo;

    NICA EM INFLUNCIA SOBRE A LITERATURA: - Inspira dicionrios, enciclopdias, lxicos, atlas e geografia bblicos;

    11. PREPARO DAS ESCRITURAS ANTIGAS: MATERIAIS: - Papiro; - Pergaminho - Velino (couro de filhotes de cabras) - straco (Cermica do Egito) - Pedras Argila e Cera

    INSTRUMENTOS: - CINZEL De ferro para entalhar pedras; - ESTILETE DE METAL - PENA Tinta (carvo, cola e gua).

    FORMAS: - ROLOS Os discpulos no quiseram fazer o Novo Testamento; liam o AT e apenas escreviam

    para necessidade dos cristos.

    12. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS HEBRICO (ESCRITURA) NO ANTIGO TESTAMENTO: * 3547698 miktab - escritura, algo escrito mo (Ex.32:16); * 35476 kathab escrito real; refere-se autoridade divina (Dn.10:21);

    13. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS GREGO (ESCRITURA) NO NOVO TESTAMENTO: * :=5?A@ graphe - escritura, denota o livro em si como o seu contedo; como certa poro ou seo

    da Sagrada Escritura (Mc.12:10);

    14. A BBLIA CATLICA X EVANGLICA: A igreja catlica considera a Bblia protestante como uma Bblia Catlica Incompleta, pois os

    protestantes como ela diz, no aceitam os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesistico, Baruc, 1. e 2. Macabeus, bem como os captulos 10 a 16 de Ester e os captulos 3,13 e 14 do livro de Daniel, pois julgam que estas partes no so cannicas ou inspiradas por Deus.

    A igreja catlica no afirma a verdade quando fala que somente sua Bblia traz no p de cada pgina notas explicativas para os fiis compreenderem a Bblia, principalmente quando no afirmam a verdade dizendo que a Bblia protestante no traz nenhuma nota ou nenhuma explicao, fato inverdico, pois h muitas bblias de estudo no-catlicas, de qualidade.

    A igreja catlica, num marketing pessoal indica sua bblia com a palavra latina Imprimatur, como a garantia absoluta da palavra de um bispo fosse algo infalvel; na verdade, no se pode dizer que a bblia que no tiver esta palavra no seja fiel aos originais hebrico e grego, afinal, isso no passa de um marketing de venda das editoras catlicas.

    A igreja catlica contra o fato de que os protestantes afirmam que a Bblia a autntica Palavra de Deus, pois dizem que os protestantes no tm nenhuma ligao com a igreja dos apstolos, pois nasceram 1.500 anos depois e dizem que o que os protestantes aprenderam foi pela autoridade e tradio da Igreja catlica.

    Mas esquecem de que Jesus quem abre a mente das pessoas para entenderem a Palavra de Deus e que toda a Bblia Sagrada inspirada por Deus e que o esprito santo foi enviado para ensinar as pessoas e no a placas de igrejas (Lc. 24:45; 2 Tm.3:16; Jo.15:26).

    A igreja catlica defende a tradio oral da liturgia como superior ou p de igualdade com a Escritura sagrada, pois diz que os ensinos de Jesus esto na Bblia e na tradio; afirma que Jesus no mandou ningum escrever a Bblia, mas apenas pregar e ensinar.

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    Vejamos o que a Bblia fala sobre tradies: TRADIO: So informaes, costumes, crenas e prticas religiosas transmitidas oralmente de

    Gerao a gerao. Os fariseus davam mais valor s tradies do que Lei (Mt.15:1-20). So as Crenas e prticas religiosas das pessoas em geral, isto , dos no-judeus, mas tambm

    so as verdades ensinadas pelo apstolo Paulo em todas as suas epstolas e isso no pode contradizer.

    * Tradio(grego B5=C;>=5D

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    * verdade hebrico WXLYOQ8XN emuwnah confivel (Sl.37:3); * verdade hebrico ZA[%\ tsedeq - justia, correo, retido (Is.45:19); A VERDADE NO NOVO TESTAMENTO: * verdade grego =C]I@

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    CANON DO ANTIGO TESTAMENTO: Conjunto dos livros do AT que a igreja crist reconhece como genunos e inspirados. No cnon aceito pelos evanglicos h 39 livros. O cnon catlico tem a mais 7 livros e algumas pores. O cnon do AT o mesmo para os judeus e os evanglicos.

    NOVO TESTAMENTO: Seus 27 livros escritos foram escritos em grego e num espao de cerca de 50 anos. Sua

    mensagem principal se refere obra redentora de Jesus Cristo e primitiva igreja crist, mas tambm oferece preciosos mandamentos sobre a vida com Deus. Pode ser dividido em 3 partes: Evangelhos, as Epstolas e Profecia.

    OS EVANGELHOS: Os quatro primeiros livros do Novo Testamento so os Evangelhos, que contam a histria do nascimento, vida, morte e ressurreio de Jesus. Eles tambm relembram os ensinamentos de Jesus para seus discpulos, como segui-lo e continuar sua obra depois de seu retorno ao cu.

    Em seguida, vem o livro de Atos onde esto registrados os primrdios da igreja e a obra dos discpulos de Jesus realizando milagres e pregando o Evangelho.

    Os evangelhos foram escritos nos anos 65-70 e final do sculo I, onde o momento histrico foi transmitido pela tradio oral e finalmente redigido.

    AS EPSTOLAS: Seguindo Atos vm as epstolas ou cartas que o apstolo Paulo e outros escreveram para encorajar os primeiros cristos na sua caminhada com Jesus. As cartas nos proporcionam ricas diretrizes sobre os desejos de Deus para a nossa atividade diria.

    O LIVRO PROFTICO: O ltimo livro do Novo Testamento Apocalipse, um livro proftico que detalha a prxima vinda de Cristo terra. A Bblia foi um trabalho inspirado por Deus e, portanto, perfeito. O apstolo Paulo escreve que toda Escritura inspirada por Deus (II Tmteo 3:16) e Pedro explica que nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Esprito Santo (2 Pedro 1:21).

    CANN(Gregokann = cana,rgua) - Padro ou norma de um escrito, julgado como inspirado ou dotado de autoridade divina: Caractersticas:a)Idade do Livro;b)Lngua usada;c)concordncia com outros livros;d)Expresses que atestam a autoridade divina;(Assim diz o Senhor...)e)Funo proftica verdadeira;f)Confiabilidade doutrinria;g)natureza dinmica transformadora; h)aceitao do livro pelo povo de Deus;i)caractersticas literrias.

    CANON DO ANTIGO TESTAMENTO Conjunto dos livros do AT que a igreja crist reconhece como genunos e inspirados. No cnon

    aceito pelos evanglicos h 39 livros. O cnon catlico tem a mais 7 livros e algumas pores. O cnon do AT o mesmo para os judeus e os evanglicos.

    CANON DO NOVO TESTAMENTO Conjunto de 27 livros do NT que a igreja crist reconhece como genunos e inspirados. O cnon do

    NT igual para evanglicos e catlicos. No princpio alguns livros foram aceitos com certa reserva, mas no final do quarto sculo o cnon atual j era aceito em quase toda parte.

    O teste para incluso era basicamente a inspirao divina e era necessrio por algumas razes: * Havia divulgaes de cnon herege; * Igrejas orientais estavam usando livros errneos; * Cristos precisavam conhecer os livros sagrados para no morrerem em vo, conforme a lei de

    Diocleciano (303 AD), como os mrtires Atansio de Alexandria, Justino o mrtir e Irineu.

    18. APCRIFOS: Livros que o Conclio de Trento, em 1546, declarou inspirados, embora no fizessem parte do

    Cann do AT estabelecido pelos judeus da Palestina.

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    Os catlicos chamam esses livros de deuterocannicos, isto , pertencentes ao segundo cnon. Protocannicos (pertencentes ao primeiro cnon) so os livros do AT que os judeus da Palestina consideravam inspirados, e esses so aceitos tanto pelos catlicos como pelos evanglicos.

    Os livros apcrifos aceitos pelos catlicos so os seguintes: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomo, Eclesistico ou Sircida, Baruque, Epstola de Jeremias, Primeiro e Segundo Macabeus e os acrscimos a Ester (Ester Grego) e a Daniel (A Orao de Azarias, A Cano dos Trs Jovens e as histrias de Suzana e de Bel e do Drago.

    APCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO: Os apcrifos possuem erros e discrepncias histricas e geogrficas, ensinam doutrinas falsas divergindo das outras escrituras, possuem estilos artificiais e diferentes das escrituras e faltam elementos de autenticidade, no foram acatados por Jesus e combatidos pelos apstolos.

    OS LIVROS APCRIFOS: So livros que Contrariam os Critrios da Inspirao dos judeus palestinos, zelosos preservadores

    dos ensinos bblicos que no estiveram sujeitos s influncias helenizantes dos judeus de Alexandria. A Igreja Catlica Romana se refere ao cnon do Velho Testamento, ela inclui uma srie de livros que os protestantes chamam de Apcrifos mas os catlicos de Deuterocannicos, que no aparecem nas verses evanglicas e hebrica da Bblia. O resultado disto foi que na opinio popular dos catlicos existem duas Bblias: uma catlica e a protestante, mas s h uma Bblia, uma Palavra (escrita) de Deus. Nas lnguas originais (o hebraico e o grego), a Bblia uma s e igual para todos, mas h vrias verses ou tradues e diferentes idiomas.

    DIFERENAS ENTRE AS BBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATLICAS 1. Bblia Hebraica - [a Bblia dos judeus]: a) Contm somente os 39 livros do V.T.; b) Rejeita os

    27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo; c) No aceita os livros apcrifos includos na Vulgata (verso Catlico Romana)

    2. Bblia Protestante: a) Aceita os 39 livros do V.T. e tambm os 27 do N.T.; b) Rejeita os livros apcrifos includos na Vulgata, como no cannicos.

    3. Bblia Catlica: a) Contm os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. b) Inclui na verso Vulgata, os livros apcrifos ou no cannicos que so: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesistico, Baruque, 1 e 2 de Macabeus, seis captulos e dez versculos acrescentados no livro de Ester e dois captulos de Daniel.

    COMO OS APCRIFOS FORAM APROVADOS: A Igreja Romana aprovou os apcrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma

    protestante. Nessa poca os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatrio, orao pelos mortos, salvao pelas obras, etc e os romanistas viam nos apcrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como cannicos.

    Houve prs e contras dentro dessa prpria igreja, como tambm depois. Os debates sobre os apcrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. No

    Conclio de Trento houve vrias controvrsias, onde, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal. A primeira edio da Bblia catlico-romana com os apcrifos deu-se em 1592, com autorizao do papa Clemente VIII.

    Os Reformadores protestantes publicaram a Bblia com os apcrifos, colocando-os entre o AT e NT, no como inspirados, mas bons leitura e de valor histrico, mas em 1629 as igrejas reformadas excluram os apcrifos das suas edies da Bblia.

    PORQUE REJEITAR OS APCRIFOS: 1. Porque com o Livro de Malaquias (ltimo do Antigo testamento) , o Cnon bblico havia

    se encerrado: Depois de aproximadamente 435 a.C no houve mais acrscimos ao cnon do Antigo Testamento. A histria do povo judeu foi registrada em outros escritos, mas eles no foram considerados dignos de incluso na coleo das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores, como 1 Macabeus: (100 a.c.); Josefo: (37/38 d.C.); a literatura rabnica, os Manuscritos do Mar Morto.. Os judeus estavam de acordo em que acrscimos ao cnon do Antigo Testamento tinham cessado

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    aps os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. A ausncia completa de referncia outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referncias muito freqentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande fora o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cnon do Antigo Testamento, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus.

    2. Porque a Incluso dos Apcrifos foi acidental: A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova disperso dos judeus por

    todo o imprio greco-macednico. Pelo ano 300 antes de Cristo, a colnia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa,

    forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domnio dividiu-se em quatro reinos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Muitos livros foram traduzidos para o grego.

    Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se tambm a grande importncia que teria a traduo da Bblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja lngua verncula era o grego.

    Segundo um relato de Josefo, o Sumo Sacerdote de Jerusalm, Eleazar, enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco.

    A traduo continuou depois, no se completando seno no ano 150 antes de Cristo. Esta traduo, que se conhece com o nome de Septuaginta, ou Verso dos Setenta (por terem sido 70, em nmero redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sindrio judaico de Alexandria; mas, no havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido s tendncias helenistas contemporneas, os tradutores alexandrinos fizeram adies e alteraes e, finalmente, sete dos Livros Apcrifos foram acrescentados ao texto grego como Apndice do Velho Testamento.

    Os estudiosos acham que foram unidos Bblia, por serem guardados juntamente com os rolos de livros cannicos, e quando foram iniciados os Cdices, isto , a escriturao da Bblia inteira em um s volume, alguns escribas copiaram certos rolos apcrifos juntamente com os rolos cannicos.

    Estes livros tm a importncia de refletir o estado do povo judeu e o carter de sua vida intelectual e religiosa durante as pocas que representam, do perodo intertestamentrio (entre Malaquias e Joo Batista, de 400 anos); , talvez, por estas razes que os tradutores os juntaram ao texto grego da Bblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cnon de seus livros sagrados.

    3. Os apcrifos contm Lendas: Tobias 6.1-4 - Partiu, pois, Tobias, e o co o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio

    Tigre. E saiu a lavar os ps, e eis que saiu da gua um peixe monstruoso para o devorar. sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lanou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guelras, e puxa-o para ti. Ento, puxou para terra, e o comeou a palpitar a seus ps.

    4. Os apcrifos contm Erros Histricos e Geogrficos: Por exemplo, a suposio de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1:15) em vez de Sargo II,

    e que Nnive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14:15) em vez de Nabopolassar e por Cixares. Judite no pode ser histrico porque contm erros evidentes. [Em 2 Macabeus] h tambm numerosas desordens e discrepncias em assuntos cronolgicos, histricos e numricos,que refletem ignorncia e confuso.

    5. Os apcrifos contm Heresias: TOBIAS - (200 a.C.) - uma histria novelstica sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e

    alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Ensina a justificao pelas obras (4:7-11; 12:8), mediao dos santos (12:12), supersties (6:5, 7-9, 19), e at um anjo que engana Tobias e o ensina a mentir (5:16 a 19).

    JUDITE - (150 a.C.) a Histria de uma herona viva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. Grande heresia a prpria histria onde os fins justificam os meios.

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    BARUQUE - (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortao aos judeus quando da destruio de Jerusalm. A data muito posterior, quando da 2.destruio de Jerusalm, antes de Cristo. Seu principal erro o ensino da intercesso pelos mortos (3:4).

    ECLESISTICO - (180 a.C.) - muito semelhante ao livro de Provrbios, no fosse as tantas heresias: justificao pelas obras (3:33,34), trato cruel aos escravos (33:26 e 30; 42:1 e 5),incentiva o dio aos Samaritanos (50:27 e 28).

    SABEDORIA DE SALOMAO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Crist).

    Apresenta: o corpo como priso da alma (9:15), doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma (8:19 e 20), salvao pela sabedoria (9:19).

    1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a histria de 3 irmos da famlia Macabeus, que no chamado perodo nterbblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservao do seu povo e terra.

    II MACABEUS - (100 a.C.) - No a continuao do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodgios de Judas Macabeu. Apresenta: a orao pelos mortos (12:44-46), culto e missa pelos mortos (12:43), o prprio autor no se julga inspirado (15:38-40; 2:25-27), intercesso pelos Santos (7:28 e 15:14).

    ADIES A DANIEL: Cap.13-A histria de Suzana - Nesta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictcio de falsos testemunhos. Cap.14-Bel e o Drago Fala sobre a necessidade da idolatria; cap. 3:24-90 - o cntico dos 3 jovens na fornalha.

    TIPOS DE HERESIAS ENSINADAS NOS APCRIFOS: * Ensinam Artes Mgicas ou de Feitiaria como mtodo de exorcismo: Tobias 6:5-9 - E o

    anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu corao sobre brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a casta de demnios, tanto do homem como da mulher, de sorte que no tornam mais a chegar a eles. Este ensino que o corao de um peixe tem o poder para expulsar toda espcie de demnios contradiz tudo o que a Bblia diz sobre como enfrentar o demnio. Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os mtodos da macumba e da bruxaria para expulsar demnios. Satans no pode ser expelido pelos mtodos enganosos da feitiaria e bruxaria, e de fato ele no tem interesse nenhum em expelir demnios (Mt 12:26). Um dos sinais apostlicos era a expulso de demnios, e o que usaram foi o nome de Jesus (Mc 16:17; At 16:18)

    * Ensinam que Esmolas e Boas Obras limpam pecados e Salvam a Alma: Tobias 12:8, 9 - a esmola livra da morte (eterna), e a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericrdia e a vida eterna; Eclesistico 3:33 - ... a esmola resiste aos pecados. Este o primeiro ensino de Satans, o mais terrvel, e se encontrar basicamente em todas as seitas herticas. A Salvao por obras, destri todo o valor da obra vicria de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, ns no precisamos do sangue de Cristo. Porm, a Bblia no deixa dvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um nico meio de remisso e perdo:(Hb 9:11,12,22; I Pe 1:18, 19; Rm.3:20, 24 e 29);

    * Ensinam o Perdo dos pecados atravs das oraes: Eclesistico 3:4 - O que ama a Deus implorar o perdo dos seus pecados, e se abster de tornar a cair neles, e ser ouvido na sua orao de todos os dias. O perdo dos pecados no est baseado na orao que se faz pedindo o perdo, no f na orao, e sim f naquele que perdoa o pecado, a orao por si s, uma boa obra que a ningum pode salvar. S a orao de confisso e arrependimento baseadas na f no sacrifcio vicrio de Cristo traz o perdo (Pv. 28:13; I Jo 1:9; I Jo 2:1,2)

    * Ensinam a Orao Pelos Mortos: 2 Macabeus 12:43-46 - e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalm, para serem oferecidas em sacrifcios pelos pecados dos mortos, (...) , pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados.

    Neste texto falso, de um livro no cannico, que contradiz toda a Bblia, que a Igreja Catlica Romana baseia sua falsa e hertica doutrina do purgatrio.

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    Este novamente um ensino satnico para desviar o homem da redeno exclusiva pelo sangue de Cristo, e no por oraes que livram as almas do fogo de algum lugar inventado por homens falhos e pecadores que com tais ensinos negam o claro registro dos ensinos dos apstolos de Cristo. Aps a morte o destino de todos os homens selado, uns p