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André Lima EFT Practitioner
- Emotional Freedom Techniques
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lo. Este material é propriedade intelectual do autor, protegido pela Lei n.º 9.610/98.
André Lima - Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional com
aplicação da Técnica EFT, EFT Practitioner, Terapeuta Holístico e Engenheiro.
Tem fomentado a Qualidade de Vida das Pessoas através de seus Cursos,
Palestras e Treinamentos de formas Presenciais (Em várias Cidades Brasileiras
como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba,
Recife, Porto Alegre, Campinas, Joinville, Florianópolis, Blumenau e outras) e
On-line (Via internet para todo o Brasil e o restante do mundo), bem como por
meio de atendimento/consulta individual On-line (Via internet). Com sua
larga experiência e determinação já beneficiou e continua beneficiando milhares
de Pessoas no mundo inteiro com a *EFT.
Sumário
Introdução .......................................................................................................... 4
Objetivos do curso .............................................................................................. 5
O que é autoestima? .......................................................................................... 6
Identificando aspectos a serem melhorados ...................................................... 6
Descobrindo sobre a autoestima através da realidade exterior ........................ 10
Quando nossos amigos, parentes e parceiros nos colocam para baixo .......... 10
A repetição das situações ................................................................................ 13
A Tendência em levar as coisas pelo lado pessoal .......................................... 14
Situações que contribuem para baixar a autoestima ........................................ 15
Abandono e rejeição ........................................................................................ 25
Perda e abandono ............................................................................................ 28
Culpa ................................................................................................................ 31
Necessidade de reconhecimento e aprovação................................................. 37
Medo de dizer não, impor limites; necessidade de agradar ............................. 41
Mágoas, ressentimentos e autoestima ............................................................. 48
Dificuldade em receber e autossabotagem ...................................................... 53
O medo de se sentir um devedor ..................................................................... 54
Necessidade de falar e mal julgar os outros e inferioridade ............................. 57
A influência da família na autoestima ............................................................... 61
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Introdução
Algumas pessoas pensam que a autoestima baixa é um problema
pontual, apenas um sentimento. Na realidade, autoestima baixa é uma
consequência de inúmeras emoções negativas acumuladas. É um rótulo que
engloba diversas dificuldades emocionais.
São muitos os fatores que influenciaram, no passado, negativamente a
nossa autoestima e muitas são as nuances de como esses problemas se
manifestam nas nossas vidas hoje. O tema é bastante amplo.
A qualidade da nossa autoestima se refletirá em todas as áreas da
nossa vida: vida social, relacionamentos amorosos, sucesso profissional e
financeiro, nível geral de felicidade e até na nossa saúde física.
Creio que este deveria ter sido o primeiro curso a ter sido criado por
mim, depois do curso básico de EFT, pois melhorar a autoestima serve como
base para melhorar os mais diversos aspectos. Bem, nunca é tarde para se
corrigir uma falha.
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Objetivos do curso
1. Entender o que significa autoestima;
2. Detectar pontos fracos na nossa autoestima;
3. Descobrir crenças e pensamentos limitantes referentes à autoestima;
4. Entender o que pode ter afetado a nossa autoestima no passado;
5. Aprender a utilizar a EFT de uma forma eficaz para liberar os bloqueios
encontrados e elevar a autoestima.
É muito importante descobrir nossos pontos negativos e como eles
podem ter sido gerados ou influenciados, mas é fundamental fazer a liberação
emocional dessas dificuldades para que possamos ter um ganho profundo e
realmente melhorar a autoestima.
Algumas pessoas, depois de muita leitura e trabalhos terapêuticos,
ganham um conhecimento enorme sobre suas dificuldades, quando antes não
enxergavam nada, mas não conseguem superá-las e sofrem com isso.
O papel da EFT é fundamental, pois a técnica serve para dissolver de
uma forma muito eficaz os sentimentos negativos encontrados. Somente
assim, haverá uma mudança emocional concreta.
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O que é autoestima?
Autoestima significa a estima de si mesmo, ou seja, o gostar de si
próprio. O nível da nossa autoestima, alto ou baixo, tem a ver com:
O quanto nos amamos;
O quanto nos respeitamos;
O quanto nos aceitamos;
O quanto confiamos em nós mesmos;
O quanto gostamos da nossa própria companhia;
O quanto nos apreciamos.
Quanto mais elevada a nossa autoestima, melhor será a relação com
nós mesmos e, consequentemente, melhor nos relacionaremos com terceiros.
Pessoas com autoestima baixa tendem a se envolver ou criar relações
conflituosas e entrar em situações onde serão prejudicadas. Isso ocorre de
forma inconsciente devido aos padrões emocionais negativos que se carrega.
Em maior ou menor grau, todos nós temos aspectos positivos e
negativos na nossa autoestima. Os negativos podem ser curados e os positivos
podem ser melhorados.
Na prática da EFT, o nosso foco principal será dissolver a negatividade
que carregamos. Isso provocará efeitos benéficos profundos na autoestima.
Identificando aspectos a serem melhorados
Vamos listar agora uma série de dificuldades que indicam pontos fracos
na autoestima. Observe com quais deles você se identifica e em que grau:
Pessimismo, sensação de que as coisas não vão dar certo;
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Autodepreciação, pensamentos que colocam a si mesmo para baixo,
tendência a sentir raiva de si mesmo;
Autocobrança excessiva, perfeccionismo;
Sensibilidade às críticas, dificuldade em lidar com elas e aceitá-las;
Sentimentos de não merecimento (podem ser manifestar e uma área
específica da vida, ou em várias ao mesmo tempo);
Dificuldades em ser o centro das atenções em alguma situação social,
evento etc.
Vergonha do corpo, não aceitação de alguma parte do corpo ou várias;
Medo de ser rejeitado nos relacionamentos;
Dificuldade em pedir informações ou ajuda;
Sentimentos de culpa de fatos do passado;
Tendência a se culpar quando os outros erram, assumindo para si a
responsabilidade;
Tendência em querer agradar os outros enquanto desagrada si mesmo;
Constrangimento e dificuldade em dizer não e impor limites;
Dificuldades em expor de forma clara ideias e opiniões;
Dificuldade em encontrar qualidades em si mesmo e facilidade em
encontrar defeitos;
Timidez;
Deixar de fazer coisas pelo medo de julgamento de terceiros e críticas;
Se ver como uma pessoa azarada, desafortunada, sentindo-se vítima
das pessoas, circunstâncias e da vida, sensação de injustiça;
Sentir pena de si mesmo em determinadas situações;
Sentimentos de não ser capaz, de incompetência;
Medo de fracassar;
Facilidade em se magoar e se ofender, dificuldades em perdoar;
Se sabotar e perder oportunidades profissionais, deixando-as para
terceiros;
Dificuldades e constrangimento em receber elogios;
Dificuldades em receber, em geral, dinheiro, amor, presentes, conforto
etc.
Dificuldade em ficar só, necessidade constante de companhia;
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Necessidade de reconhecimento e apreciação: ficar triste ou chateado
quando não é reconhecido;
Vergonha da origem, dos pais, da condição social, da profissão, da
etnia, do sotaque, do nível educacional, da idade;
Atitudes de subserviência;
Medo e dificuldades em lidar com figuras de autoridade (pais, chefe,
polícia etc.);
Hábito de se comparar negativamente com terceiros;
Dificuldades em criar e manter vínculos de amizade;
Sentimentos de inveja;
Necessidade de beber ou se drogar para se soltar;
Dificuldade em expressar carinho e afeição através de palavras ou
contato físico;
Hábito de fazer chantagem emocional;
Não aceitar ou lidar bem com o fato de ter nascido homem ou mulher,
desejo de ser de outro sexo;
Sonhar e desejar ser outra pessoa;
Colocar-se sempre em último lugar;
Não cuidar da aparência, higiene e saúde;
Falta de zelo com a casa, carro e bens materiais;
Sentimentos de arrependimento, remorso;
Sentimentos de que não há pessoas confiáveis, que o ser humano não
presta;
Ciúmes;
Tendência em falar bem de outras pessoas mais distantes e criticar
severamente as pessoas de casa, mais próximas.
Nesta primeira lista é fácil reconhecer cada item como sendo uma
fragilidade. Já na segunda lista a seguir, alguns comportamentos e
pensamentos podem parecer algo de uma pessoa muito confiante. Na verdade,
são formas de mascarar uma fragilidade interior:
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Necessidade de depreciar, julgar criticar, fazer fofoca, falar mal dos
outros, apontar defeitos;
Comportamento arrogante, ar de superioridade;
Necessidade de se defender e atacar quando criticado;
Necessidade de ser o centro das atenções, de aparecer;
Necessidade de contar vantagens, se gabar, contar feitos;
Mentir ou exagerar para parecer mais rico, mais inteligente, melhor
profissional, mais bem preparado;
Dificuldades em elogiar e encontrar qualidades em terceiros;
Não assumir responsabilidades, se esquivar e culpar os outros;
Comportamento agressivo;
Necessidade de manipular e controlar pessoas e situações;
comportamento raivoso e irritado quando as coisas não saem como
queria;
Precisar e gostar de bajulação;
Precisar de pessoas mais frágeis para poder liderar e se sentir superior;
Hábito de cobrar excessivamente dos outros
Essa lista poderia continuar por várias páginas. Muitas vezes esses
comportamentos, pensamentos e sentimentos passam despercebidos e, às
vezes, nem sabemos que eles têm como causa problemas na autoestima. O
objetivo principal da lista é tornar consciente esses pontos.
Depois que você identificar alguns desses comportamentos faça as
perguntas para si mesmo:
Em que situações você age dessa forma?
O que o leva a agir dessa maneira?
Que sentimentos o levam a agir dessa forma?
Pode ser que surjam muitos insights a respeito dos sentimentos que nos
levam a esses comportamentos. Ao perceber um comportamento de um item
da lista, você poderá chegar à conclusão de que age daquela maneira devido a
outro sentimento listado em outro item. Por exemplo, a necessidade de agradar
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aos outros enquanto se desagrada poderá vir de um medo da rejeição e
necessidade de reconhecimento.
Desde quando me comporto assim? Sempre fui dessa maneira ou
consigo perceber quando começou? Será foi de algum determinado
evento que eu vivi?
Que eventos eu vivi na minha vida, desde a minha infância até hoje, que
podem ter contribuído para esse tipo de comportamento?
Será que meus pais contribuíram com palavras, críticas e exemplos?
Quais desses comportamentos eu vejo também nos meus pais?
Essas perguntas trarão lembranças à tona de eventos e situações
passadas que contribuíram para baixar a nossa autoestima. Descoberto esse
material, é preciso aplicar EFT em cada lembrança e pensamento até dissolvê-
los totalmente.
Descobrindo sobre a autoestima através da realidade exterior
O que acontece no exterior da nossa vida nos dará informações
importantes sobre o que se passa no interior, nos nossos sentimentos, na
nossa autoestima. Coisas que, aparentemente, ocorrem por acaso, por azar,
acontecem devido a fatores que não conseguimos enxergar plenamente.
A frase "a vida lhe trata como você se trata" traz uma grande verdade.
Vamos entender melhor.
Quando nossos amigos, parentes e parceiros nos colocam para baixo
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Quanto mais baixa a nossa autoestima, maiores as chances de nos
depararmos com situações e pessoas que vão nos colocar para baixo e nos
ofender, ou até machucar fisicamente. Isso vai ocorrer por várias razões:
Pela nossa dificuldade em impor respeito e colocar limites. Por conta dessa
dificuldade, não teremos força para nos defendermos de outras pessoas em
desequilíbrio que também têm autoestima baixa e precisam colocar outros para
baixo para se sentirem temporariamente superiores.
É possível até que pessoas com boa autoestima e que costumam
respeitar a todos acabem por passar dos limites conosco, pela nossa total falta
de posicionamento devido à baixa autoestima.
A busca inconsciente pelo sofrimento. Inconscientemente, por não gostarmos
de nós mesmo (sentimentos de raiva, culpa, menos valia etc.), vamos buscar
situações e relacionamentos que nos causarão sofrimento. Embora
racionalmente possa parecer absurdo, lá dentro de nós existe um desejo de ser
mal tratado.
Esse desejo não vem da nossa verdadeira essência e, sim, da energia
acumulada dos sentimentos negativos que guardamos. Esses sentimentos
formam uma entidade sofredora que deseja sofrer ainda mais.
Geramos uma identificação com essa entidade, um senso de "eu", na
verdade, um falso "eu" sofredor. Essa energia busca mais sofrimento para
crescer e se alimentar. Somos tomados por ela e criaremos relacionamentos
doentes, por mais que tenhamos um desejo racional de sermos felizes.
Semelhante atrai semelhante. Ou seja, sentimentos de injustiça atraem mais
situações de injustiça. Sentimentos de mágoa atraem mais situações de
mágoa. A energia de cada emoção atrai situações para que mais daquela
mesma emoção seja gerada. É o que podemos chamar de sincronicidade,
coincidências ou lei da atração. Esse processo ocorre no universo de forma
indiscriminada, tanto para sentimentos bons quanto para aqueles negativos.
Atraímos aquilo que sentimos.
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Podemos atrair comportamentos injustos e atitudes negativas de
pessoas que, normalmente, são justas e amáveis com a maioria. Atrairemos o
que essa pessoa tem de pior.
Pessoas que carregam sentimentos de mágoa e injustiça acabam
passando por muitas situações parecidas e mais daquela energia será gerada,
até que esses sentimentos sejam curados. Quando isso ocorre, gradativamente
as situações negativas também vão deixando de acontecer. E mesmo que
ainda se repitam, a nossa reação será bem diferente.
Distorção da realidade. As emoções que guardamos formam um filtro negativo
que irá exagerar ou distorcer a nossa reação emocional e as situações do dia a
dia. Através da carga inconsciente guardada, um olhar de alguém, o mau
humor do amigo ou, ainda, uma atitude qualquer, poderá ser interpretada como
algo pessoal contra nós. Vou explicar melhor mais adiante.
Perguntas para si mesmo para refletir:
Como as pessoas me tratam, em geral?
Surgem situações onde sou ofendido, colocado para baixo? Com que
frequência?
Consigo perceber exagero, distorção na minha forma de interpretar a
realidade?
Percebo que minhas reações emocionais parecem desproporcionais?
Outras pessoas acham minhas reações emocionais desproporcionais?
Isso também ocorre com meus pais e irmãos?
Que sentimentos surgem diante dessas situações?
Liste eventos do passado onde você se sentiu mal tratado, colocado
para baixo. Não importa se você acha que teve ou não razão de se sentir
daquela forma, se foi ou não uma distorção sua. Desde lembranças da infância,
em casa, na escola, até os dias atuais. Conforme você já aprendeu, aplique
EFT em todos eles para dissolver cada emoção que surgir.
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A repetição das situações
Conforme explicado anteriormente, semelhante atrai semelhante, o que
contribui para a repetição de situações negativas. Isso ocorre por uma
combinação da lei da atração, busca inconsciente pelo sofrimento e todas as
dificuldades geradas pela baixa autoestima. Parece que é má sorte,
coincidência, mas não é.
Relacionamentos com pessoas agressivas e problemáticas. Existem mulheres
que tendem a se relacionar com homens agressivos, dependentes químicos,
alcoólatras ou depressivos. Separam-se de um e entram em um novo
relacionamento onde tudo se repete.
Pessoas que são lesadas financeiramente. Existem pessoas que são
constantemente lesadas financeiramente por terceiros, ou fazem investimentos
que acabam dando errado. Entram em sociedade com alguém e são roubados.
Arranjam outro sócio e acontece novamente.
Briga, discussão e confusão. Algumas pessoas parecem um verdadeiro imã
para atrair confusão. Acontece no trabalho, com amigos, quando saem a lazer,
em estabelecimentos comerciais, na família etc.
Rejeição nos relacionamentos. Há aqueles que são sempre deixados nos
relacionamentos e repetem situações de rejeição. E quanto maior esse
sentimento, maior a possibilidade de acontecer de novo.
Situações de injustiça. Uns passam constantemente por situações de injustiça
que geram mágoas e ressentimentos. São acusados do que não fizeram,
sofrem calúnias e fofocas, são demitidos injustamente. E quanto mais o
sentimento de injustiça aumenta, mais as situações se repetem.
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Traição nos relacionamentos. Há mulheres e homens que são constantemente
traídos nos relacionamentos. Mudam de parceiro e a história se repete.
Problemas com vizinhos. Tem gente que tem tendência em ter problema com
vizinhos. Saem os antigos, chegam novos vizinhos, e surgem mais problemas.
Mudam-se, vão morar em um novo prédio. Mais problemas com vizinhos.
Conclusão: Vizinhos são seres difíceis.
Abuso sexual. O abuso sexual provoca danos profundos na autoestima.
Adianto que, através da aplicação da EFT bem conduzida, é possível reparar
cem por cento os danos. É muito comum, também, nesses casos, haver a
repetição da situação. Uma vez que a criança, adolescente ou adulto é
abusado, sentimentos de culpa, rejeição e menos valia se tornam muito
intensos, baixando a autoestima de uma forma contundente, o que acaba
gerando uma energia interior que levará a pessoa a buscar mais sofrimento
inconscientemente. Quanto mais baixa a autoestima, maior falta de clareza e
mais dificuldades em se proteger e identificar situações potencialmente
perigosas.
Raramente alguém se enxerga como a fonte do problema. Normalmente,
fazemos projeções achando que são sempre os outros. Quando a situação
acontece, parece realmente que não somos nós os causadores. Isso ocorre
porque a criação da realidade que se repete acontece de forma sutil, por
mecanismos inconscientes e pela atuação da lei da atração que é também
invisível.
Enquanto não houver melhoras nos aspectos emocionais mais
profundos, haverá repetição das situações.
A Tendência em levar as coisas pelo lado pessoal
Quanto mais baixa a nossa autoestima, mais interpretamos tudo que
ocorre como algo pessoal e mais facilmente nos ofendemos.
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Todos nós temos nossos problemas e inquietações emocionais. E, em
algum momento, descontaremos essas frustrações em alguém. Normalmente
nas pessoas mais próximas a nós.
Alguém com autoestima elevada enxerga que um comportamento
agressivo ou ofensivo que venha de um terceiro tem como base emoções em
desequilíbrio do agressor e, assim, não se sente pessoalmente atacado
(mesmo quando o ataque parecer pessoal). Essa compreensão não vem
apenas no âmbito racional, é mais profunda. Esse alguém simplesmente não
se sentirá incomodado emocionalmente quando o outro disser algo tido como
ofensivo ou desrespeitoso. A paz interior não dependerá de outras pessoas.
Isso não significa que esta pessoa ficará passiva e não tomará
providências, mas se tiver que dizer algo ou colocar algum limite, isso poderá
ser feito de forma firme e clara, sem precisar da raiva ou qualquer outra
emoção negativa por trás como sua fonte de motivação.
Por outro lado, quanto mais baixa a autoestima, maior será a tendência
em se ofender e levar para o lado pessoal. Maior será a vontade de querer
ofender de volta e se defender. Maior o desejo de querer que o outro retire o
que disse. Nesses casos, a reação é baseada na raiva, medo e na
necessidade de se proteger emocionalmente. A paz interior fica dependente de
fatores externos.
Pode ser também que a pessoa fique fragilizada e abalada
emocionalmente sem reagir.
Situações que contribuem para baixar a autoestima
Críticas. É raro encontrar alguém que consiga lidar de uma maneira tranquila
com as críticas. Elas podem nos despertar as mais diversas reações
emocionais como raiva, necessidade de se defender, tristeza, rejeição, medo,
desamparo, sensação de não ser bom o suficiente etc.
Para ter a sua autoestima fortalecida, a criança precisa ser reconhecida
e elogiada. Ela tira o seu senso de valor interior através do que recebe do
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exterior. Adultos emocionalmente saudáveis costumam elogiar, reconhecer e
dar bastante carinho e atenção a seus filhos.
Entretanto, a maioria de nós carrega muitos conflitos emocionais. Fomos
bastante criticados na infância e pouco elogiados. Aprendemos, então, a agir
dessa maneira com os filhos e repetimos o comportamento da geração
anterior. Quanto pior a nossa autoestima, maior será nossa tendência em achar
defeitos e criticar, e menor será a nossa tendência em elogiar.
Alguns acreditam no seguinte pensamento: quando a criança se
comporta da maneira adequada, tira notas boas, é educada, faz as coisas bem
feitas, isto é o correto e o normal, é uma obrigação. Por isso, não há porque
elogiar. Mas quando a criança faz algo "errado", logo virão as críticas para
corrigi-la. Crescemos, então, com uma carga de críticas muito maior que a de
elogios.
A criança busca constantemente o reconhecimento dos adultos. Ela quer
ser vista, ser ouvida, interagir. Quer que o adulto se dirija a ela. Isso a faz se
sentir viva. Receber elogios é uma forma positiva de receber reconhecimento.
A crítica é também uma forma de interagir e reconhecer a criança, só que de
uma maneira negativa.
Quando a criança não consegue essa atenção e reconhecimento pelo
lado positivo quando faz coisas boas, ela logo perceberá que ao agir de forma
errada rapidamente receberá atenção negativa através da crítica. Isso a faz se
sentir viva também. É melhor do que ser ignorada. Inconscientemente, ela
passa a fazer coisas para que briguem com ela e, até mesmo, para que
apanhe dos pais. Essa é uma forma doente de se relacionar e receber atenção.
Uma forma de melhorar o comportamento das crianças é começar a
elogiar bastante tudo o que elas fizerem de bom e simplesmente ignorar o
comportamento negativo – não repreender, não brigar, não reclamar, zero de
atenção. A criança começa a entender que, para ganhar atenção, deverá fazer
coisas boas. E, assim, ela vai abandonando os comportamentos negativos e
aumentando os positivos.
Isso funciona não só para crianças. Funciona bem para marido, mulher,
funcionário, amigos e até com os animais. Somos todos crianças disfarçadas
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de adultos em busca de reconhecimento, apreciação e elogio. O ego nos faz
agir dessa maneira.
Certa vez li um livro onde o autor contava que um determinada empresa
tinha um empregado que era muito ruim no serviço que fazia de limpeza. Ao
invés de repreender e criticá-lo, seu chefe passou a elogiar de forma sincera
cada parte do trabalho dele que ficava bem feita. Em poucos dias, seu
desempenho mudou radicalmente e ele passou a ser um dos melhores
funcionários.
Muitos de nós levaremos esse aprendizado infantil de receber atenção
negativa através da crítica para a vida adulta e buscaremos isso de forma
inconsciente nos relacionamentos e até no trabalho. Em casos mais extremos,
algumas pessoas buscam se relacionar com parceiros abusivos e agressivos.
Comparações negativas. Outra forma de criticar as crianças é compará-las
negativamente aos irmãos e a outras crianças. "Viu como Pedrinho é
organizado? Seja igual a ele". Os pais e adultos, muitas vezes, elogiam outras
crianças e dizem que deveríamos ser iguais a elas. Ou só elogiam os outros na
nossa frente e não nos elogiam. Assim, concluímos que estamos sendo
criticados. "Aninha, a filha do vizinho, é tão estudiosa...". E você sabe que você
não é nem um pouco estudioso. A partir daí, acabamos gerando sentimentos
de que não somos bons o suficiente, que nossos pais não nos amam etc., o
que baixa bastante a nossa autoestima.
Elogiar os de fora e criticar os de casa. Adultos com problemas de autoestima
tendem a encontrar muitos defeitos em si mesmos e nas pessoas mais
próximas. Existe uma tendência no ser humano de se identificar com as
pessoas mais próximas e sentir como se elas fossem uma extensão nossa. Por
isso, somos capazes de sentir orgulho ou vergonha de alguma coisa que um
familiar ou amigo fez. De uma forma mais ampla, sentimos orgulho ou
vergonha quando algum atleta ou time do nosso país ganha ou fracassa em
uma competição. Em parte, é como se nós mesmos tivéssemos feito aquilo.
Quanto mais próxima a pessoa, mais intenso é esse mecanismo.
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As pessoas que têm uma autoestima muito baixa veem muitos defeitos
em si mesmas e, por isso, acabam vendo também nos mais próximos que são
a sua extensão. Às vezes elas enxergam sempre que os outros são melhores
em tudo. Os filhos dos outros, o marido etc. são sempre mais inteligentes, mais
estudiosos, mais atenciosos.
A grama do vizinho é sempre mais verde. Quanto mais baixa a nossa
autoestima, mais teremos essa sensação de que tudo de fora é melhor do que
o de casa. Esse fenômeno ocorre também de uma forma mais ampla em uma
cidade, estado e país. Quanto mais baixa a autoestima coletiva de um povo,
mais se valoriza as coisas que vêm de fora e se deprecia o que se tem
localmente.
Cidades e regiões mais pobres do país tenderão a valorizar mais um
profissional, um curso ou qualquer coisa que venha de uma região mais rica e
próspera. Um profissional que venha do exterior é provável que consiga cobrar
bem mais e ter mais pessoas em seus eventos do que um profissional local,
ainda que esta pessoa da terra seja muito melhor.
Experiência: certa vez uma pessoa entrou em contato comigo, pois estava
trazendo um profissional de hipnose italiano que ia ministrar pequenos
workshops em algumas cidades no Brasil. Chamou-me para fazer uma
parceria, para divulgar seus cursos e ajudá-lo, pois seria uma grande
oportunidade, muito boa para mim, segundo ela, pois iria associar o meu nome
a um profissional estrangeiro. Não vi o menor sentido nisso, já que o
profissional era bem desconhecido. Caso fosse alguém de renome e com um
público enorme, a proposta teria sentido e, quem sabe, poderia ser vantajosa
de alguma forma, nesse caso, poderia ser brasileiro também. Mas o
profissional em questão fazia um trabalho aqui, ainda bem menor que o meu.
Recusei e ela me mandou um e-mail falando que eu pensasse bem para não
perder aquela excelente oportunidade.
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Autocrítica. A carga emocional das críticas que recebemos se transforma,
também, em um diálogo mental interno no qual iremos nos criticar. Nosso juiz
interior fica cada vez mais severo com nós mesmos.
Nunca brigue com o seu juiz interior, nem tente calar a sua voz. Quanto
mais tentamos ir contra os pensamentos, mais os fortalecemos e criamos mais
negatividade. Podemos aplicar EFT enquanto damos voz aos pensamentos
negativos de autocrítica e eles vão perdendo a força.
Cobrança e autocobrança. Cobranças, muitas vezes, são formas diferentes de
crítica. Gera uma sensação de pressão, tensão, ansiedade, pois se as coisas
não forem feitas de uma determinada maneira, surgirão consequências
emocionais em forma de crítica e punição.
Quando somos muito cobrados na infância, tenderemos a desenvolver
uma autocobrança intensa e nos tornaremos também cobradores dos filhos e
de outras pessoas que estiverem nos nossos relacionamentos.
Medo do julgamento. O medo do julgamento é a antecipação do medo em ser
criticado pelos outros. Sendo assim, deixamos de realizar muitas coisas ou
ficamos ansiosos pelo medo da possível crítica que poderá vir.
Perguntas para refletir:
Havia bastante elogio e reconhecimento na sua infância ou seus pais o
criticavam muito?
Você tem o hábito de elogiar ou acha difícil, se sente desconfortável, ou
nem se lembra disso?
Seus pais cobravam muito?
Você se cobra muito?
Você critica muito as pessoas?
Afirmação de autoestima: eu escolho reconhecer as qualidades e
valorizar a minha família, os meus amigos e todos os que são próximos a
mim. Eu escolho ver as qualidades e valorizar a minha cidade, o meu
país e minhas origens.
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Como é o seu diálogo mental, você critica muito a si mesmo?
Exercício: liste eventos do passado onde você foi criticado ou se sentiu
cobrado: pelos pais, irmãos ou outros familiares, coleguinhas da infância,
professores, companheiros, chefes etc. Observe a carga emocional e a
variedade de sentimentos que cada lembrança dessas contém. Aplique EFT
até dissolver cada uma dessas emoções e ficar 100% em paz com as
memórias.
Cada reação emocional que temos hoje às criticas e cobranças que
recebemos, se soma à carga emocional de críticas e outros eventos que
baixaram a nossa autoestima no passado.
Sendo assim, ao fazer o procedimento descrito e dissolver essas
emoções antigas, nos tornaremos muito mais seguros e tranquilos diante de
novas críticas e cobranças. Nossa autoestima aumentará e nossa paz interior
dependerá cada vez menos da aprovação externa. Serão reduzidas, também, a
autocrítica e a autocobrança.
Rodada genérica de EFT para lidar com a crítica:
Frase de preparação: mesmo que eu sinta dificuldade em lidar com as críticas,
eu me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: é difícil lidar com as críticas;
Início da sobrancelha: Sinto-me julgado, rejeitado;
Lateral do olho: sinto vontade de me defender;
Embaixo do olho: sinto-me injustiçado;
Embaixo do nariz: se eu pudesse, mudaria a opinião da outra pessoa;
Embaixo do lábio inferior: mas isso é impossível;
Osso da clavícula: quando sou criticado, minhas inseguranças vêm à tona;
Embaixo da axila: sinto necessidade de reconhecimento;
Topo da cabeça: tenho medo da rejeição;
Início da sobrancelha: e eu tenho dificuldade em lidar com esses sentimentos;
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Lateral do olho: isso tira a minha paz interior;
Embaixo do olho: a crítica é uma ameaça pra mim;
Embaixo do nariz: eu acabo fugindo das críticas;
Embaixo do lábio inferior: faço tudo para evitá-las por não saber lidar com elas;
Osso da clavícula: tenho medo de ser julgado;
Embaixo da axila: desperta toda a minha insegurança;
Topo da cabeça: desperta a minha falta de autoaceitação e aprovação;
Início da sobrancelha: desperta a minha falta de amor próprio.
Rodada de EFT genérica positiva sobre críticas:
Frase de Preparação: mesmo que eu sinta dificuldades em lidar com as
críticas, eu me perdoo, me aceito profunda e completamente e escolho ficar em
paz. Mesmo que eu sinta medo das críticas, eu me perdoo e me aceito
profunda e completamente. Mesmo que as críticas me deixem inseguro, eu me
aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: as críticas trazem à tona as minhas inseguranças;
Início da sobrancelha: eu escolho aceitar e dissolver as minhas inseguranças;
Lateral do olho: a crítica traz à tona o medo da rejeição;
Embaixo do olho: eu escolho reconhecer, aceitar e dissolver o medo da
rejeição;
Aviso Importante sobre rodadas genéricas!
A EFT sempre funciona melhor quando somos bem específicos,
acessando eventos do passado e pensamentos negativos pessoais. As
rodadas genéricas ajudam, muitas vezes trazem alívio, mas não são tão
eficazes quanto uma rodada personalizada. A rodada genérica pode
também trazer à tona lembranças e pensamentos que você precisará
tratar separadamente. Considere estas observações para todas as
rodadas genéricas que faremos durante o curso.
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Embaixo do nariz: a crítica traz à tona a minha necessidade de
reconhecimento;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho reconhecer, aceitar e dissolver essa
necessidade;
Osso da clavícula: mesmo que as críticas sejam injustas;
Embaixo da axila: eu escolho aceitar e dissolver o sentimento de injustiça;
Topo da cabeça: mesmo que eu não possa mudar a opinião do outro;
Início da sobrancelha: eu escolho ficar em paz e me aceitar profundamente;
Lateral do olho: eu escolho me sentir seguro, mesmo diante das críticas;
Embaixo do olho: eu escolho me sentir confiante;
Embaixo do nariz: eu escolho me sentir em paz mesmo diante das críticas;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho dissolver o medo de ser criticado;
Osso da clavícula: eu escolho dissolver o medo da rejeição;
Embaixo da axila: eu escolho abandonar a necessidade de aprovação;
Topo da cabeça: eu escolho me aprovar;
Início da sobrancelha: eu escolho me aceitar;
Lateral do olho: eu escolho ficar em paz.
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Rodada de EFT genérica para autocobrança
Frase de preparação: mesmo que eu tenha essa cobrança dentro de mim, eu
me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu me cause tensão através
da autocobrança, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu
sinta dificuldade em ser paciente comigo, me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: eu sinto uma necessidade de me cobrar;
Início da sobrancelha: como se fosse para o meu benefício;
Lateral do olho: a autocobrança acaba me causando tensão;
Embaixo do olho: e quando não consigo o que eu acho que deveria;
Embaixo do nariz: acabo me sentindo culpado;
Aviso importante sobre rodadas positivas!
A EFT sempre funciona mais profundamente quando acessamos
nossos pensamentos, eventos e sentimentos negativos e falamos as
frases negativas, pois isso tem um poderoso efeito de dissolvê-las.
Muitas pessoas querem utilizar EFT usando somente afirmações
positivas, pois elas aprenderam que devem reforçar o positivo e não falar
do negativo. Usar a EFT dessa forma é um grande equívoco e leva a
resultados superficiais. O pleno potencial da EFT é justamente poder falar
sobre a negatividade que guardamos e dissolvê-la através dos toques que
damos nos terminais dos meridianos de acupuntura. Isto faz a energia
circular e limpa a emoção e o pensamento negativo de uma forma muito
profunda.
Rodadas positivas podem trazer certo alívio e compreensão, mas
não são tão eficazes quanto o trabalho de limpeza ao acessar as emoções
negativas. O ideal é fazer um a limpeza com a EFT até eliminar toda a
negatividade e ficar em paz e, somente depois, se utilizar de frases
positivas como um complemento, um retoque final.
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Embaixo do lábio inferior: acabo sentindo raiva de mim;
Osso da clavícula: acabo me punindo;
Embaixo da axila: foi dessa maneira que eu aprendi a tratar a mim mesmo;
Topo da cabeça: sem paciência e com irritação;
Início da sobrancelha: existe um juiz severo dentro de mim;
Lateral do olho: que vive em busca das minhas falhas;
Embaixo do olho: para me criticar e cobrar;
Embaixo do nariz: a autocobrança me deixa tenso;
Embaixo do lábio inferior: a autocobrança me deixa cansado;
Osso da clavícula: eu acabo ficando menos produtivo;
Embaixo da axila: eu me sinto oprimido pela autocobrança;
Topo da cabeça: um lado meu acha que eu preciso desse juiz severo;
Início da sobrancelha: para que eu me cobre e faça o meu melhor;
Lateral do olho: eu acabo ficando tenso, cansado e improdutivo;
Embaixo do olho: com tanta pressão é difícil fazer o meu melhor;
Embaixo do nariz: quando não faço o que acho que deveria;
Embaixo do lábio inferior: sinto medo das consequências;
Osso da clavícula: sinto medo de alguma cobrança externa;
Embaixo da axila: isso pode ter ficado gravado desde a minha infância;
Topo da cabeça: sinto medo da falta das críticas e falta de reconhecimento;
Lateral do olho: quando eu falho, não me perdoo;
Embaixo do olho: eu não posso errar e ficar impune.
Rodada genérica positiva para autocobrança
Frase de preparação: mesmo que eu sinta essa autocobrança, eu me perdoo e
me aceito profunda e completamente. Mesmo que tenha um juiz interior rígido
e severo, eu escolho aceitar e perdoar esse juiz. Mesmo que eu venha me
causando tensão e angústia com a minha autocobrança, eu me perdoo e me
aceito profunda e completamente.
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Topo da cabeça: eu venho me cobrando e me causando tensão;
Lateral do olho: eu escolho me perdoar por isso;
Embaixo do olho: eu me libero da necessidade de me cobrar;
Embaixo do nariz: eu compreendo que eu posso melhorar e crescer;
Embaixo do lábio inferior: sem essa opressão interna;
Osso da clavícula: eu escolho me libertar da crença;
Embaixo da axila: de que eu preciso me culpar e punir;
Topo da cabeça: quando eu cometo um erro;
Início da sobrancelha: eu escolho me perdoar e aprender com meus erros;
Lateral do olho: eu escolho me permitir errar;
Embaixo do olho: eu perdoo aqueles que me cobraram e criticaram;
Embaixo do nariz: eu perdoo o meu juiz interior;
Embaixo do lábio inferior: talvez ele tenha servido para o meu aprendizado até
agora;
Osso da clavícula: mas agora não é mais necessário;
Embaixo da axila: eu posso errar, me perdoar e aprender com meus erros;
Topo da cabeça: o meu juiz interior sou eu mesmo;
Início da sobrancelha: em uma tentativa equivocada de melhorar a mim
mesmo;
Lateral do olho: eu agradeço e escolho me despedir do juiz interior que eu criei.
Abandono e rejeição
Situações onde nos sentimos rejeitados e abandonados costumam
deixar marcas profundas na autoestima, principalmente quando esses fatos
ocorrem na infância.
Crianças que foram abandonadas e criadas por outras pessoas que não
são seus pais, costumam guardar sentimentos de rejeição e abandono. Ainda
que tenham sido criadas por pessoas amorosas e que nem saibam quem são
seus pais, normalmente guardam traumas de rejeição. O que acontece é que,
conforme já dito anteriormente, a criança tira o seu senso de valor interior a
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partir do reconhecimento, amor e aceitação que recebe do exterior. Quando os
pais não querem ou não podem criar aquele filho, seja por qual razão for, a
criança interpreta que eles não a amavam.
A partir daí, surgem mais conclusões. A criança pensa e sente
inconscientemente: “se meus pais, que são as pessoas que deveriam me amar
incondicionalmente não me amam, tem algo de errado comigo”.
Mais sentimentos e conclusões brotam como consequência:
Não sou digno de receber amor;
Se nem meus pais me amam e me aceitam, ninguém mais vai me amar
e me aceitar;
Se nem meus pais me amam e me aceitam, eu também não posso me
amar e me aceitar;
Deve ter algo de errado comigo, a culpa é minha.
Esses sentimentos podem, às vezes, ficar encobertos por mágoas e
ressentimentos das pessoas que nos rejeitaram. Quando isso ocorre, é certeza
que por trás dessa capa há uma criança emocional que se sente abandonada.
É possível perceber, então, o forte impacto que a rejeição pode provocar na
autoestima da criança. Quando esses sentimentos não são curados (raramente
o são), carregamos essa energia pela vida adulta, influenciando de forma
contundente nossos relacionamentos, criando dificuldades ou, até mesmo,
impossibilidades de se relacionar.
A repetição. Pelo processo de lei da atração, busca inconsciente pelo
sofrimento, distorção da realidade e outros mecanismos, acabaremos
passando por mais e mais situações onde seremos abandonados e rejeitados
em casa, nos relacionamentos amoroso, amizades e no trabalho. Somente com
a liberação completa dessa energia voltaremos a ficar em paz e conseguiremos
construir relacionamentos saudáveis.
Outras situações de abandono e rejeição na infância
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Filhos que nasceram de uma gravidez indesejada;
Mães que tentaram abortar o filho;
Filhos que nasceram em um momento de dificuldade financeira na
família e sentem que vieram para atrapalhar;
Filhos que nascem em famílias numerosas, com pais sobrecarregados,
e sentem que são indesejados e que vieram para dar mais trabalho;
Crianças que não recebem atenção dos pais que trabalham muito;
Crianças que não receberam atenção por terem muitos irmãos;
Crianças que não receberam atenção por ter nascido um irmão mais
novo com pouca diferença de idade;
Crianças que não receberam atenção e carinho por conta das
dificuldades emocionais dos pais que não conseguiram dar isso para
elas;
Filhos que se sentem comparados negativamente aos irmãos e a outras
crianças;
Quando o pai se separa da mãe e se afasta dos filhos;
Quando a mãe vai embora e se afasta dos filhos;
Quando a mãe, muito jovem, deixa o filho para ser criado pelos avós;
Quando o pai não assume a paternidade do filho;
Crianças que sofrem violência física e sexual;
Crianças que sofre bullying na escola.
Mais situações de rejeição na adolescência e vida adulta
Outros eventos de rejeição quando ficamos mais velhos irão gerar
problemas na autoestima ou reforçar a rejeição que veio lá da infância. Quanto
maior a carga do passado, maior será nossa reação a situações atuais. E maior
também será a nossa tendência em recriar situações onde seremos novamente
rejeitados. Nossa autoestima baixa se encarregará de arquitetar esses
acontecimentos de forma inconsciente.
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Na adolescência e na vida adulta podemos passar por diversas
situações onde nos sentiremos abandonados e rejeitados. As mais comuns
podem ser:
Quando um namorado/a ou marido/esposa resolve terminar o
relacionamento;
Ser demitido ou sofrer humilhações no trabalho;
Ser traído em um relacionamento amoroso;
Sofrer humilhações na escola pelos colegas ou por professores;
Sofrer rejeição na relação com os pais.
Perda e abandono
A morte de pessoas queridas pode provocar em nós sentimentos de
abandono e rejeição. Isso é particularmente mais intenso e comum quando é
um dos pais que morre durante a nossa infância.
Muitos pensamentos de abandono, rejeição e mágoa podem surgir e
ficar armazenados por anos: "meu pai foi embora e me deixou sozinho"; "ela
não podia ter me deixado, eu precisava dela". Já ouvi várias frases como
essas, com muita intensidade emocional, em clientes adultos que perderam um
dos pais muito cedo. A criança se sente sem chão, sem base e cresce de
forma insegura.
Perguntas para refletir:
Em quais situações do dia a dia você se sente rejeitado?
A rejeição costuma se repetir na sua vida?
Houve alguma rejeição significativa lá na infância?
Houve alguma rejeição significativa na adolescência ou vida
adulta?
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Esses sentimentos podem surgir, também, quando sofremos perdas na
vida adulta. A nossa criança emocional acaba também sendo bastante afetada.
Para que a autoestima seja melhorada, é fundamental acessar essas
memórias e fazer uma limpeza profunda com a EFT.
Rodada de EFT genérica sobre rejeição e abandono
Frase de preparação: mesmo que eu me sinta abandonado e rejeitado, eu me
aceito profunda e completamente. Mesmo que eu sinta que talvez tenha algo
de errado em mim, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu
carregue sentimentos de que eu não sou digno de receber amor, eu me aceito
profunda e completamente.
Topo da cabeça: desde a minha infância, por diversas vezes;
Início da sobrancelha: me senti abandonado e rejeitado;
Lateral do olho: e cada vez que isso aconteceu eu internalizei;
Embaixo do olho: que deve ter algo de errado comigo;
Embaixo do nariz: que eu não sou digno de receber amor;
Embaixo do lábio inferior: e eu mesmo comecei a me rejeitar e me abandonar;
Osso da clavícula: uma parte de mim se sente sozinho;
Embaixo da axila: sem apoio;
Topo da cabeça: como uma criança abandonada e rejeitada;
Início da sobrancelha: o abandono e a rejeição me deixam fragilizado;
Lateral do olho: é como se eu precisasse que me acolhessem;
Embaixo do olho: como se eu ainda fosse aquela criança;
Embaixo do nariz: o abandono e a rejeição me deixam inseguros;
Embaixo do lábio inferior: venho carregando desde a minha infância;
Osso da clavícula: meus comportamentos são afetados pelos sentimentos de
abandono e rejeição;
Embaixo da axila: sinto-me rejeitado;
Topo da cabeça: sinto-me abandonado;
Início da sobrancelha: às vezes parece que tem algo de errado comigo;
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Lateral do olho: como se a culpa fosse minha;
Embaixo do olho: eu acabo me punindo;
Embaixo do nariz: desenvolvi uma autorrejeição;
Embaixo do lábio inferior: que vem à tona toda vez que alguém me rejeita;
Osso da clavícula: desenvolvi a necessidade de reconhecimento e aprovação
exterior;
Embaixo da axila: para encobrir a minha insegurança;
Rodada positiva sobre rejeição e abandono
Frase de preparação: mesmo que eu me sinta rejeitado e abandonado, eu me
perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que ainda exista uma
criança emocional dentro de mim abandonada e mal tratada, eu escolho
acolher e amar essa criança. Mesmo que eu tenha me rejeitado e abandonado,
eu me perdoo e me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: eu escolho dissolver;
Início da sobrancelha: todo e qualquer sentimento de abandono e rejeição;
Lateral do olho: que venho acumulando até hoje;
Embaixo do olho: eu escolho dissolver qualquer pensamento que me diga que
não sou digno de receber amor;
Embaixo do nariz: eu escolho dissolver o sentimento de que há algo de errado
comigo;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho reconhecer a minha perfeição;
Osso da clavícula: eu escolho acolher a minha criança emocional;
Embaixo da axila: que se sente abandonada e rejeitada;
Topo da cabeça: eu escolho cuidar e curar as feridas dessa criança;
Início da sobrancelha: eu peço perdão a mim mesmo por ter me abandonado e
rejeitado;
Lateral do olho: eu escolho perdoar a todos que me abandonaram e me
rejeitaram;
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Embaixo do olho: eu escolho perdoar os meus pais por todo e qualquer
sentimento de abandono e rejeição;
Embaixo do nariz: que eles tenham me causado desde que eu estava dentro
do útero da minha mãe;
Embaixo do lábio inferior: cada vez que eu me sentir abandonado e rejeitado
por alguém;
Osso da clavícula: eu escolho me acolher e me aceitar;
Embaixo da axila: eu escolho dissolver a sensação de abandono e rejeição;
Topo da cabeça: eu escolho ficar em paz comigo mesmo;
Início da sobrancelha: eu escolho me amar me aceitar;
Lateral do olho: mesmo que alguém não me ame e não me aceite;
Embaixo do olho: eu perdoo, compreendo e aceito aqueles que não me
aceitarem.
Culpa
Toda e qualquer culpa que carregamos de situações do passado
prejudicará a nossa autoestima. A culpa gera um mecanismo inconsciente de
autopunição e depreciação. Se eu me sinto culpado, de alguma forma, vou
buscar me punir para compensar esses sentimentos. Podemos, então,
começar a sabotar o nosso progresso financeiro, relacionamentos, saúde
física, das mais diversas formas.
Às vezes, percebemos que estamos nos sabotando, mas não sabemos
que isso se deve à energia da culpa acumulada de situações passadas. Vemos
apenas os estragos na nossa vida, mas não enxergamos as raízes.
As crianças podem assumir culpas por situações em que elas não têm a menor
responsabilidade. Um exemplo disso ocorre quando uma mãe morre durante o
parto. É muito comum que a criança se sinta culpada e responsável por sua
morte. Isso provocará sérias consequências em sua autoestima.
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Certa vez, durante um curso de EFT, fiz uma sessão com uma aluna que
assumiu a culpa e responsabilidade pela morte do irmãozinho recém-nascido.
Ela devia ter uns três anos quando o irmão nasceu. Ele estava dentro de um
quarto, ela foi até lá e abriu a porta. A mãe falou de longe algo do tipo "fecha a
porta por causa do vento frio". O irmão estava doente e, dias depois, faleceu.
Ela, então, assumiu que tinha sido ela a culpada por ter aberto a porta.
Carregou isso até a vida adulta e creio que isso foi eliminado de uma forma
profunda durante a sessão no curso.
É importante ressaltar que, muitas vezes, essas culpas não ficam tão
claras para nós na vida adulta. A criança também não tem essa clareza mental.
Ela passa a acumular um sentimento que fica guardado, causando sérios
danos à autoestima.
Tocar nesses sentimentos é bastante doloroso, por isso aprendemos a
reprimi-los. E quando crescemos, parece meio absurda a ideia de sentir culpa
por algo que obviamente não somos culpados. Ficando, assim, ainda mais
difícil de ver o sentimento que restou da infância, pois ele não faz sentido
racionalmente.
Vamos ver outras situações comuns onde as crianças podem guardar
culpas:
Culpa pela separação dos pais;
Culpa por dar trabalho à mãe, ainda mais quando tem muitos irmãos e
essa mãe tem uma vida de sofrimento;
Culpa por ser um peso financeiro, principalmente quando se trata de
uma família com poucos recursos;
Culpa por um dos pais ter abandonado a família;
Culpa pelo relacionamento ruim dos pais.
Culpa na vida adulta. Vamos ver outras situações que podem acumular culpas
durante a vida, além da infância:
Culpa por ter acabado um relacionamento ou sentimento de que foi
culpado, mesmo tendo sido a outra pessoa quem terminou;
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Culpa por ter traído alguém;
Culpa por ter perdido uma oportunidade;
Culpa por não ter sido ser bom pai/mãe, marido/mulher, filho/filha;
Culpa por ter se separado e ter causado sofrimento nos filhos;
Culpa por ter cometido um crime;
Culpa por ter sido injusto, desonesto, cruel;
Culpa por um sofrimento qualquer do pai, da mãe, da família;
Culpa em ter uma vida melhor do que a maioria;
Culpa por ter feito um aborto.
A prática do aborto merece comentários mais aprofundados. Costuma
causar muitos sentimentos, conscientes ou inconscientes, que acabam
gerando sérias consequências na autoestima. Mesmo entre aquelas mulheres
teoricamente mais liberais, uma carga emocional de culpa e tristeza costuma
ficar armazenada.
Ainda que o aborto ocorra de forma espontânea, ficam as marcas da
tristeza e culpa na mulher. De alguma forma, ela acaba se sentindo
responsável pelo que aconteceu em algum nível.
Essa culpa pode gerar consequências e autossabotagem de diversas
formas: problemas de relacionamento, dificuldades em engravidar, dificuldade
em crescer profissionalmente.
Certa vez, recebi um e-mail de uma mulher de mais de 50 anos que
percebeu, depois de ler um texto que enviei, que passou a vida toda sabotando
seu trabalho como advogada por causa da culpa que carregava por um aborto
feito quando era bem jovem. Ficou claro para ela que vinha se punindo para
não crescer profissionalmente. Ela chegou a perceber um pensamento que lhe
dizia mais ou menos o seguinte: "como posso trabalhar com justiça se eu sou
uma criminosa?".
Tendência em sentir culpa
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Algumas pessoas têm uma tendência maior em se culpar. Isso ocorre,
normalmente, pela carga emocional inconsciente de culpas que essa pessoa
vem acumulando. Quanto mais culpas guardamos, maior a nossa tendência em
nos culparmos.
Crianças que foram muito exigidas e cobradas também tendem a se culpar.
Seus pais dificilmente demonstram satisfação, mas constantemente se
mostram insatisfeitos através das cobranças. A criança acaba sentindo que ela
é a culpada por essa insatisfação constante dos pais. Inconscientemente ela se
sente responsável por não ser perfeita e se vê como a causadora do sofrimento
de seus pais.
Tem também aqueles que tendem a assumir a culpa por situações que
estão dando errado ou quando outros erram. Elas buscam sempre nelas
mesmas uma causa para o que aconteceu. Se alguém as trata mal, elas se
sentem culpadas, pois, lá no fundo, sentem que não têm valor, que mereceram
aquele tratamento. Se acontece algo de errado na família, logo elas sentem o
peso da culpa. Por trás desse sentimento existem pensamentos, às vezes
semiconscientes, dizendo que ela não fez nada para evitar, ou que, se fez algo,
deveria e poderia ter feito melhor.
Vergonha e culpa
Quando temos vergonha de algo que fizemos, é porque, normalmente,
ainda existe uma culpa guardada. E quanto mais vergonha, mais escondemos
esses fatos dos outros e de nós mesmos. Não queremos entrar em contato
com o sentimento, portanto, ele fica reprimido no inconsciente nos causando
várias consequências na autoestima.
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Liste eventos do passado que trazem sentimentos de culpa. Liste
eventos do passado que você se sente envergonhado em lembrar. Aplique EFT
para dissolver todos esses sentimentos. A dissolução completa dessas
emoções trará uma sensação de que você se perdoou completamente.
Rodada genérica de EFT para culpa
Frase de preparação: mesmo que eu me sinta culpado, eu me aceito profunda
e completamente. Mesmo que eu tenha uma tendência em me culpar e punir,
eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu me sinta
envergonhado por algo que eu tenha feito, eu me aceito profunda e
completamente.
Topo da cabeça: desde a minha infância venho acumulando sentimentos de
culpa;
Início da sobrancelha: às vezes, até de situações que eu não sou o
responsável;
Lateral do olho: a culpa acaba baixando a minha autoestima;
Embaixo do olho: traz-me sentimentos de autodepreciação;
Embaixo do nariz: eu acabo me punindo com palavras;
Embaixo do lábio inferior: e sabotando minha vida para me punir mais ainda;
Perguntas para refletir:
Você costuma se culpar quando faz algo de errado?
Você costuma se culpar mesmo quando fez tudo o que estava ao
seu alcance, mas as coisas não deram certo?
Você tem tendência em sentir culpa quando os outros erram com
você ou quando ocorre algo na sua família?
Seu pai ou sua mãe tem esse padrão?
Tem algo que você tenha feito que você tem vergonha de admitir
para si mesmo e para outras pessoas?
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Osso da clavícula: quanto mais culpado;
Embaixo da axila: mais surgem sentimentos de não merecimento;
Topo da cabeça: e um desejo inconsciente de buscar sofrimento;
Início da sobrancelha: sinto-me culpado;
Lateral do olho: sinto que não mereço amor;
Embaixo do olho: sinto que não mereço conforto;
Embaixo do nariz: sinto que não mereço crescer;
Embaixo do lábio inferior: e, muitas vezes, não me perdoo;
Osso da clavícula: é como se eu precisasse sofrer para aprender;
Embaixo da axila: se eu cometi um erro, preciso me sentir culpado e sofrer;
Topo da cabeça: talvez eu tenha medo de me libertar da culpa e acabar
errando de novo;
Início da sobrancelha: parte de mim não acha justo que eu me perdoe;
Lateral do olho: às vezes sinto vergonha do que fiz;
Embaixo do olho: e escondo de mim mesmo essas lembranças;
Embaixo do nariz: tenho medo que alguém descubra;
Embaixo do lábio inferior: esses segredos e culpas me causam angústia e
ansiedade.
Rodada positiva sobre vergonha e culpa
Frase de preparação: mesmo que eu me sinta culpado, eu me perdoo e me
aceito profunda e completamente. Mesmo que eu tenha errado, eu me perdoo
e me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu venha me punindo, eu
me perdoo e me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: eu escolho me perdoar;
Início da sobrancelha: por todo e qualquer erro que eu tenha cometido;
Lateral do olho: escolho dissolver toda a culpa e vergonha;
Embaixo do olho: raiva e ressentimentos contra mim mesmo;
Embaixo do nariz: escolho me perdoar por ter me punido;
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Embaixo do lábio inferior: me liberto da necessidade de sofrer;
Osso da clavícula: escolho me sentir merecedor de receber amor;
Embaixo da axila: conforto e de crescer em todas as áreas;
Topo da cabeça: escolho aceitar os meus erros;
Início da sobrancelha: escolho aprender com meus erros;
Lateral do olho: e seguir em paz com meu aprendizado;
Embaixo do olho: escolho me libertar da crença de que eu preciso do
sofrimento para aprender;
Embaixo do nariz: escolho me perdoar da mesma forma que perdoaria uma
criança que errou;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho me liberar da culpa;
Osso da clavícula: e aprender a viver de uma forma diferente;
Embaixo da axila: eu escolho me sentir em paz;
Topo da cabeça: cada erro que eu cometi;
Início da sobrancelha: foi um reflexo das minhas dificuldades emocionais;
Lateral do olho: da minha falta de maturidade;
Embaixo do olho: eu me perdoo pelas minhas dificuldades e imaturidade;
Embaixo do nariz: eu perdoo a qualquer pessoa que tenha contribuído;
Embaixo do lábio inferior: para que eu me sentisse culpado.
Necessidade de reconhecimento e aprovação
Essa é uma das maiores prisões emocionais do ser humano. A
necessidade de reconhecimento e aprovação gera dependência e ansiedade. E
quando não somos aprovados e reconhecidos, sofremos.
Conforme já dito anteriormente, somos como crianças em busca de
aprovação e reconhecimento. O que acontece, na verdade, é que o ego precisa
ser visto, ouvido e reconhecido para se sentir vivo. É uma necessidade infantil
que poderia fazer parte apenas da nossa infância, mas acabamos carregando
parte dessa necessidade pela vida adulta, em maior ou menor grau.
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Na verdade, não precisamos do reconhecimento ou aprovação externa.
O que nos acontece de mal se não formos elogiados ou reconhecidos? Nada.
É apenas uma necessidade emocional infantil, que não foi amadurecida. Na
infância, não temos como compreender isso, mas na vida adulta isso é
plenamente possível.
O que de fato acontece é que quando não somos reconhecidos e
aprovados, nossos pensamentos ficam inquietos e não conseguimos nos
reconhecer e nos aprovar. Precisamos que alguém faça isso por nós, para que,
finalmente, possamos ter pensamentos de autoaprovação e
autorreconhecimento.
Observe bem os seus pensamentos durante esse processo e veja como
eles ficam quando você não é reconhecido e como mudam quando você é,
provocando um bem-estar temporário. É um caminho difícil de obter bem-estar;
nos torna dependentes das condições externas. Acaba virando uma grande
prisão emocional.
Mas a verdade é que nós mesmos podemos nos dar
autorreconhecimento e aprovação, independente dos outros. A nossa paz
interior só depende disso. Toda necessidade de reconhecimento e aprovação
exterior vem da falta de autoaprovação, autoaceitação e autorreconhecimento.
Equivocadamente buscamos fora o que somente nós podemos nos dar de uma
forma verdadeira e profunda. A paz e alegria que surgem quando o
reconhecimento vem de fora é superficial e temporária.
Para reflexão:
Como me sinto quando faço algo e não sou reconhecido ou
elogiado, seja no trabalho, em casa ou com amigos?
Qual é a sensação quando sou reconhecido e elogiado? Surge
um bem-estar? Eu fico "viciado" nesse sentimento e acabo
dependente do reconhecimento externo?
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Liste os eventos do passado onde você não se sentiu reconhecido.
Observe os sentimentos que surgem, limpe tudo com a EFT.
Rodada de EFT genérica necessidade de reconhecimento
Frase de preparação: mesmo que eu sinta essa necessidade de
reconhecimento, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu sinta
que preciso ser reconhecido, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo
que eu me sinta incompleto quando não sou reconhecido, eu me aceito
profunda e completamente.
Topo da cabeça: dentro de mim, eu vejo que há uma necessidade de
reconhecimento;
Início da sobrancelha: necessidade de receber atenção;
Lateral do olho: necessidade de ter meus esforços reconhecidos;
Embaixo do olho: para que eu me sinta pleno e completo;
Embaixo do nariz: para que eu me sinta importante;
Embaixo do lábio inferior: quando não me reconhecem;
Osso da clavícula: é como se eu não tivesse importância;
Embaixo da axila: é como se eu não estivesse completo;
Topo da cabeça: e isso traz à tona toda a minha insegurança;
Início da sobrancelha: eu acabo buscando segurança no reconhecimento;
Lateral do olho: tem um lado meu que gostaria de receber reconhecimento
sempre;
Embaixo do olho: mas sei que isso é impossível;
Embaixo do nariz: eu busco o reconhecimento de outras pessoas;
Embaixo do lábio inferior: para que eu mesmo possa me aceitar;
Osso da clavícula: me reconhecer e me amar;
Embaixo da axila: quando sou reconhecido, temporariamente, me sinto melhor;
Topo da cabeça: e acabo ficando dependente, indo em busca de mais
reconhecimento para aliviar a minha insegurança;
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Início da sobrancelha: a falta de reconhecimento externo traz à tona
sentimentos de rejeição;
Lateral do olho: medo, insegurança, falta de confiança;
Embaixo do olho: traz à tona uma criança emocional que eu guardo dentro de
mim;
Embaixo do nariz: que não recebeu atenção e reconhecimento incondicional.
Rodada Positiva sobre Necessidade de Reconhecimento
Frase de preparação: mesmo que eu tenha essa necessidade de
reconhecimento, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo
que exista uma criança emocional dentro de mim, carente de atenção e
reconhecimento, eu escolho acolher essa criança e me aceitar profunda e
completamente.
Topo da cabeça: existe uma criança emocional dentro de mim;
Início da sobrancelha: carente de reconhecimento e atenção;
Lateral do olho: eu escolho acolher essa criança;
Embaixo do olho: eu escolho reconhecer essa criança;
Embaixo do nariz: mesmo que ninguém a reconheça;
Embaixo do lábio inferior: eu estarei sempre presente para aceitar e amar essa
criança;
Osso da clavícula: essa criança sou eu mesmo;
Embaixo da axila: é uma parte de mim;
Topo da cabeça: eu reconheço que eu sou a única pessoa que pode amar,
aceitar e reconhecer essa criança;
Início da sobrancelha: eu compreendo que somente eu mesmo posso me
amar, aceitar e me reconhecer incondicionalmente;
Lateral do olho: eu entendo que eu venho buscando fora de mim o que eu
mesmo posso me dar;
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Embaixo do olho: por isso, eu escolho abandonar a necessidade de que outros
me reconheçam;
Embaixo do nariz: eu escolho dissolver a necessidade que outros me
reconheçam;
Embaixo do lábio inferior: eu mesmo escolho me aceitar e me reconhecer;
Osso da clavícula: eu escolho perdoar a todos que não me reconheceram;
Embaixo da axila: eu escolho me perdoar por não ter me reconhecido;
Topo da cabeça: eu escolho me perdoar por ter me causado tanto sofrimento;
Início da sobrancelha: e por ter perdido tanto tempo ao buscar reconhecimento
fora de mim;
Lateral do olho: eu escolho ficar em paz e me reconhecer sempre,
incondicionalmente.
Medo de dizer não, impor limites; necessidade de agradar
Essa dificuldade emocional vem basicamente da necessidade de
reconhecimento e aprovação, combinado com o medo de ser rejeitado e de
não receber amor. E tudo isso é uma consequência da falta de amor,
aprovação e reconhecimento de si mesmo. Sendo assim, vamos buscar a fonte
fora de nós. Quanto mais baixa a nossa autoestima, maiores serão nossas
dificuldades em impor limites e dizer não.
Negar algo a alguém ou impor limites de forma clara pode causar
reações, no outro, de raiva e desaprovação. Essas reações, por sua vez, nos
provocam outros sentimentos e pensamentos, conscientes ou inconscientes:
sentimentos de que estamos sendo rejeitados, pensamentos de que "o outro
não me ama e vai se afastar de mim".
Existem várias crenças e sentimentos por trás dessa dificuldade
emocional, vamos ver algumas:
Se a pessoa ficar com raiva de mim, vai deixar de amar;
Para que os outros gostem de mim, eu preciso agradar sempre;
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Eu preciso que as pessoas me amem, por isso tenho que fazer tudo por
elas;
Se eu perder o amor e aprovação dessa pessoa, vou sentir que não
tenho valor.
Necessidade de agradar aos outros
Tem tudo a ver com o que foi falado no tópico anterior. A origem dessa
dificuldade emocional é a mesma.
Em graus mais extremos, existem pessoas que estão sempre sorrindo,
agradando, nunca ficam chateadas. Observe alguns comportamentos:
Pessoas que sempre cedem a sua vez, oferecem sua cama, deixam de
ter o seu conforto para oferecer aos outros;
Fazer programas que, no fundo, não gosta;
Ficar até tarde com a visita mesmo quando está morrendo de sono e
tem mil coisas para fazer no outro dia;
Se oferecer para ir buscar e levar alguém, deixando de lado seus
compromissos;
Fazer coisas pelo outro quando ele poderia perfeitamente fazer sozinho,
gerando uma sobrecarga para si mesmo.
As consequências das dificuldades em impor limites e da necessidade de
agradar
Essa dependência emocional gera ansiedade, sobrecarga de tarefas e
cansaço. Acaba, também, prejudicando os projetos pessoais, pois é difícil
sobrar tempo para si mesmo. Se cuidar da nossa vida já toma bastante tempo
e energia, imagine, então, viver com essas preocupações com terceiros.
Raiva de si mesmo - Cada vez que fizermos algo que nos desagrada para
agradar aos outros, acumularemos uma insatisfação contra nós mesmos, uma
raiva que vai aumentando com o passar do tempo. Essa raiva também vai
gerar autopunição e mais problemas de autoestima.
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A dívida oculta - Quando fizermos algo para agradar aos outros enquanto nos
desagradamos, secretamente, sentiremos que aquela pessoa nos deve algo. E
quanto mais fizermos, mais ela nos deverá na nossa contabilidade emocional
oculta. O outro não tem a menor noção de que ele é um devedor.
Podemos dizer que não, que fizemos de uma forma totalmente
desapegada e sem esperar nada em troca, mas, no fundo, na maioria das
vezes, isso não é verdade. E como é possível saber que fizemos querendo
reconhecimento em troca? É simples. Quando essa pessoa por quem tanto
fazemos, por alguma razão, não nos der o que desejamos, não retribuir, não
fizer o mesmo por nós, ficaremos ressentidos e possivelmente cobraremos.
Assim, fica evidente que fizemos, sim, em troca de reconhecimento,
amor e aprovação. E às vezes nem cobraremos diretamente, mas podemos
remoer mentalmente as cobranças. Lembraremos-nos de tudo que fizemos
pela pessoa e ficaremos ressentidos, achando que ela é egoísta, ingrata, que
não nos reconheceu e não fez por nós o mesmo que fizemos por ela.
Se você se pegar se ressentindo de alguém que não foi tão bom, tão
educado, tão amigo, tão prestativo, tão carinhoso, tão compreensivo quanto
você foi com essa pessoa, é um sinal claro de que você fez tudo para ter algo
em troca e colocou o outro como seu devedor. O ressentimento é a sua
cobrança.
Só conseguir dizer a verdade quando está com muita raiva - Esse
comportamento é bem típico. A pessoa segue engolindo uma insatisfação atrás
da outra, sorrindo, emprestando o que não quer, fazendo que não quer, se
sentindo explorada etc., até que a raiva acumula de forma tal, que fica maior do
que o medo da rejeição. Nesse momento, a pessoa explode e briga, fala tudo
da pior forma possível. Assim, muitas amizades são desfeitas ou há um grande
afastamento. Na verdade, se houvesse desde o início uma comunicação
sincera, dizendo não e impondo limites de forma tranquila, jamais chegaria a
esse ponto e poderia ser mantido um relacionamento próximo e saudável.
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Fuga dos relacionamentos - É muito estressante se relacionar quando se tem
dificuldades em impor limites e dizer não. A qualquer momento as pessoas
podem nos pedir coisas e será difícil negar. E quem carrega esse padrão se
sente cansado pelo esforço que faz em agradar sempre. Sendo assim, a
pessoa tenderá a evitar se relacionar ou manterá os relacionamentos
superficiais para fugir do desgaste que seu próprio comportamento lhe causa.
Dizer não e impor limites com irritação ou raiva - Algumas pessoas até
conseguem impor limites e falar o que tem que ser dito, mas não conseguem
fazer isso de forma tranquila, havendo sempre uma irritação ao falar. Isso
demonstra, ainda, que há certa insegurança, talvez um medo escondido da
reação da outra pessoa. Talvez seja uma raiva por estar se sentindo obrigada a
fazer algo que ela sente desconforto em fazer: impor um limite, dizer a verdade,
dizer não. Sendo assim, projeta-se a irritação na outra pessoa. Alguém com
uma autoestima mais elevada conseguirá falar o que tem que ser dito com
tranquilidade.
A confusão emocional - É possível fazer coisas que agradam as outras
pessoas sem que isso nos prejudique. Para que isso ocorra, nossa ação
deverá ser totalmente desprovida da necessidade de receber amor,
reconhecimento e aprovação. Quando não temos essa necessidade,
automaticamente saberemos quando fazer e quando não podemos fazer, para
não nos prejudicarmos.
O problema é que quanto mais baixa a autoestima, maior será a nossa
necessidade de reconhecimento e mais difícil será perceber se estamos
fazendo algo de forma sincera e desapegada ou se estamos agindo com base
nas nossas necessidades querendo ganhar algo em troca. A nossa capacidade
de discernimento fica muito comprometida. Podemos jurar, muitas vezes, que
estamos agindo de forma desapega, mas lá no fundo pode haver a
necessidade de ganhar amor, reconhecimento e aprovação.
Desagradar os mais próximos para não desagradar os de fora - Alguém com
esse perfil tem muito medo de perder o amor e a admiração das pessoas em
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todas as situações. Entretanto, parece que tem muito mais medo de perder a
admiração das pessoas de fora do que as das pessoas com quem já tem um
relacionamento sólido mais próximo. Sendo assim, a sua tendência será
atender e fazer tudo para agradar pessoas mais distantes, mesmo que isso vá
desagradar os de casa. É como se ela soubesse que em casa já tem o amor
daquelas pessoas, portanto, ela tem mais medo de perder o reconhecimento
dos mais distantes.
Com os de casa já se tem mais intimidade, assim, o que essa pessoa
faz é tentar manipular, convencer, chantagear emocionalmente para que todos
concordem em deixá-la fazer o que vai agradar aos de fora.
Vou dar um exemplo. Vamos supor uma mãe que combina um passeio
com os filhos no final de semana. As crianças ficam bastante animadas e
felizes, pois há tempos não saem todos juntos. Mas aí chega uma visita
inesperada em casa, uma pessoa querendo apenas conversar ou precisando
de algo mais sério, perto da hora de sair com as crianças. A mãe ao invés de
dizer a verdade para a visita, dispensá-la educadamente e marcar outro dia,
prefere cancelar o programa com as crianças, o que vai causar-lhes uma
grande frustração. E mais. Fará de tudo para que a visita não perceba nada.
Quer que as crianças entendam e que não façam cara feia. É provável que
fique com raiva e brigue com elas, caso elas demonstrem insatisfação. A mãe
finge para a visita que está tudo bem, que não ia mesmo fazer nada de mais.
E, assim, essa mãe vai ensinando as crianças a seguinte mensagem: os outros
são sempre mais importantes do que nós.
Tendência em atrair o contrário do que desejamos - Uma pessoa que tenha o
perfil de querer agradar demais e não sabe impor limites tende a:
Ser explorada pelos outros, atraindo pessoas que gostam de tirar
proveito;
Ser desrespeitada e colocada para baixo;
Ser esquecida pelos outros quando estes vão se divertir;
Ser lembrada quando os outros precisam de favores, dinheiro
emprestado, trabalhos etc.;
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Não ser reconhecida quando faz alguma coisa e receber pesadas
críticas e cobranças caso não faça o que os outros desejam em um
determinado momento.
Com isso, sentem-se cada vez mais escravizadas. Fazem cada vez mais
com medo das críticas e em busca de reconhecimento. Não ganham o que
desejam, mas, também, se deixam de fazer, sofrem pressões e cobrança.
O resultado de tudo isso é:
Insatisfação constante consigo mesmo;
Sensação de que o mundo é ingrato, que as pessoas não prestam e são
exploradoras;
Sensação de vitimismo.
Para melhorar nessa área, é preciso buscar os eventos onde nossa
autoestima foi afetada pela rejeição, não aceitação, culpa etc.
Rodada genérica para o medo de impor limites e necessidade em agradar
Perguntas para refletir:
Como você lida com a questão de dizer não e impor limites? É
fácil e tranquilo? É difícil e ás vezes não consegue?
Como você se sente ao negar algum pedido de alguém?
Você se percebe fazendo coisas que não gosta para agradar os
outros?
Como os seus pais lidam com esse tema?
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Frase de preparação: mesmo que eu tenha medo de desagradar, eu me aceito
profunda e completamente. Mesmo que eu sinta medo de perder o
reconhecimento e admiração das pessoas, eu me aceito profunda e
completamente. Mesmo que eu sinta dificuldades em impor limites, eu me
aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: quando alguém fica insatisfeito comigo;
Início da sobrancelha: eu me sinto desconfortável;
Lateral do olho: pela minha necessidade de ser reconhecido;
Embaixo do olho: Às vezes posso fazer algo que não quero;
Embaixo do nariz: para não ter que entrar em contato com o sentimento de não
aprovação do outro;
Embaixo do lábio inferior: acabo ficando insatisfeito comigo mesmo;
Osso da clavícula: acabo sentindo que fiz um sacrifício;
Embaixo da axila: e, inconscientemente, sinto que o outro me deve algo
Topo da cabeça: esse medo de não agradar;
Início da sobrancelha: tira a minha paz interior;
Lateral do olho: é um reflexo da minha insegurança;
Embaixo do olho: daquela criança que ainda existe dentro de mim;
Embaixo do nariz: que precisa do reconhecimento e amor dos pais;
Embaixo do lábio inferior: é difícil impor limites;
Osso da clavícula: é difícil dizer não e ficar em paz ao mesmo tempo;
Embaixo da axila: quando eu me imponho corro o risco de desagradar;
Topo da cabeça: corro o risco de me sentir rejeitado;
Início da sobrancelha: a minha criança emocional foge da rejeição;
Lateral do olho: tenho medo de desagradar pelas consequências emocionais.
Rodada positiva sobre necessidade de agradar
Frase de preparação: mesmo que eu sinta medo de não agradar e ser
rejeitado, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu
tenha a necessidade de agradar para me sentir aceito e reconhecido, eu me
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perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu sinta medo de
não agradar e ser rejeitado, eu me perdoo e me aceito profunda e
completamente.
Topo da cabeça: eu escolho me libertar;
Início da sobrancelha: da necessidade de agradar;
Lateral do olho: para receber apoio e ser reconhecido;
Embaixo do olho: eu escolho reconhecer as minhas necessidades;
Embaixo do nariz: e me dar prioridade;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho me perdoar por ter me causado tanta
insatisfação;
Osso da clavícula: eu escolho liberar todos aqueles que coloquei como meus
devedores;
Embaixo da axila: por ter sentido que me sacrifiquei por eles;
Topo da cabeça: eu escolho me sentir em paz;
Início da sobrancelha: mesmo que alguém fique insatisfeito comigo;
Lateral do olho: eu escolho acolher a criança emocional dentro de mim;
Embaixo do olho: que precisa do reconhecimento e aprovação dos pais;
Embaixo do nariz: eu escolho ser verdadeiro comigo mesmo;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho ficar em paz;
Osso da clavícula: mesmo quando alguém sente raiva de mim;
Embaixo da axila: escolho ser responsável pelos meus sentimentos;
Topo da cabeça: e deixo que cada um seja responsável pelos seus
sentimentos.
Mágoas, ressentimentos e autoestima
Toda e qualquer mágoa, raiva e ressentimento que guardamos de nós
mesmos ou de terceiros, terá um efeito negativo na nossa autoestima. Não
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importa se achamos que temos ou não razão em guardar aqueles sentimentos.
Eles estão nos causando sofrimento e geram autossabotagem.
Os ressentimentos prendem uma parte da nossa energia no passado, o
que deixa menos energia disponível agora para criar uma vida melhor e
bloqueia a nossa criatividade.
Observe o seu diálogo mental interno quando você pensa em alguma
situação onde ainda fica ressentido. Podem surgir os mais diversos tipos de
pensamentos e sentimentos em torno da situação: "isso não deveria ter
acontecido; é um absurdo; foi uma injustiça; como essa pessoa pode agir
dessa maneira?; me sinto decepcionado; prejudicou a minha vida; se não fosse
isso, minha vida hoje seria melhor; quanta falta de respeito; a pessoa não teve
consideração comigo; eu jamais faria o mesmo com alguém; me sinto traído;
não dá pra confiar nas pessoas; queria que essa pessoa reconhecesse o que
me fez e reparasse o erro; queria que ela sofresse o mesmo que eu sofri; essa
pessoa prejudicou a minha vida; eu poderia ser mais feliz hoje se não fosse por
essa pessoa; etc.”
Observando atentamente, veremos dentro desse diálogo mental
sentimentos de vitimismo, decepção, rejeição, falta de reconhecimento,
impotência, desejo de vingança etc.
Tornamo-nos uma vítima eterna do que aconteceu. Às vezes, já faz
tempo que o evento passou, mas esse diálogo fica rodando até o final da nossa
vida no inconsciente. Não é preciso lembrar ou pensar conscientemente no que
ocorreu. O diálogo mental está lá dentro de nós, rodando sem parar; invisível
mentalmente, mas nos causando prejuízos ao nosso bem-estar. E ele só cessa
por completo quando os ressentimentos são dissolvidos.
Quando nos sentimos vitimizados, estamos deixando de assumir 100%
de responsabilidade pelo nosso bem-estar e iremos jogar parte dessa
responsabilidade em outra pessoa ou em uma situação que não temos como
mudar. É completamente inútil.
O processo de vitimização gera autossabotagem. Se uma parte minha
se sente uma vítima, então o meu bem-estar não depende 100% de mim. Eu
acabo deixando de enxergar coisas que eu posso fazer para melhorar a minha
vida porque tem um lado meu ainda preso no passado.
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Ao guardar essa energia dentro nós, acabamos sendo mais cruel do que
qualquer pessoa que tenha feito algo conosco.
Quando guardamos mágoas e ressentimentos de nós mesmos, o efeito
sabotador será muito intenso. Diálogos mentais de autodepreciação,
condenação e culpa vão surgir. Haverá o desejo inconsciente de autopunição e
é isso que faremos inconscientemente.
Liste eventos do passado que trazem à tona sentimentos de raiva,
mágoa, ressentimentos e outros sentimentos que podem acompanhar estas
situações como decepção, vitimismo, desejo de vingança, vontade que a
pessoa reconheça o que fez, vontade de mudar o passado, autodepreciação,
impotência etc. E aplique EFT até que você se sinta 100% em paz com as
memórias, ao pensar na pessoa e o que ela fez, ou ao pensar em você mesmo
e no que você fez.
Ao liberar todos os sentimentos, você sentirá uma sensação de perdão
do outro e de si mesmo. A sensação de vitimismo acaba. E, com isso, ficamos
inteiros para criar uma vida melhor agora, pois não haverá a perda de energia
com o que já foi. Processos sabotadores irão ser dissolvidos e a autoestima se
elevará.
Perdoar é simplesmente liberar de uma forma profunda todas as
emoções negativas em torno do evento contra nós mesmos e as outras
Perguntas para refletir:
Que situações do passado você ainda guarda mágoas e
ressentimentos de outras pessoas?
Que situações do passado você ainda guarda mágoas e
ressentimentos de si mesmo?
Observe o seu diálogo mental, os sentimentos e sensações físicas
que surgem quando você pensa no que aconteceu. Como isso
pode estar prejudicando a sua vida?
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pessoas. Muitas vezes ficamos presos aos ressentimentos por termos algumas
crenças equivocadas como:
Se eu perdoar, é como se eu estivesse aceitando e dando o meu aval
para o que aconteceu;
Não posso perdoar porque a pessoa vai se aproximar e fazer de novo,
vou ficar desprotegido;
Perdoar é como se fosse dar um prêmio para a outra pessoa e ela não
merece isso;
Se eu me perdoar vou acabar errando de novo.
O tema do perdão é vastamente explorado no Curso de EFT e Perdão.
Rodadas genéricas para mágoas e ressentimentos
Frase de preparação: mesmo que eu me sinta magoado e ressentido com
alguém ou comigo mesmo, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo
que eu venha carregando essa mágoa, eu me aceito profunda e
completamente. Mesmo que eu esteja me causando esse sofrimento, eu me
aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: eu me sinto magoado e ressentindo;
Início da sobrancelha: quando eu guardo esses sentimentos;
Lateral do olho: sinto-me impotente;
Embaixo do olho: decepcionado;
Embaixo do nariz: triste com o que aconteceu;
Embaixo do lábio inferior: parte de mim se sente uma vítima;
Osso da clavícula: minha vida seria melhor se isso não tivesse ocorrido;
Embaixo da axila: parte de mim fica presa ao passado;
Topo da cabeça: e quando me lembro do que aconteceu;
Início da sobrancelha: surgem sensações desagradáveis no meu corpo;
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Lateral do olho: percebo que esses sentimentos me causam sofrimento;
Embaixo do olho: seria bom que o fato não tivesse ocorrido;
Embaixo do nariz: mas não há como mudar o passado;
Embaixo do lábio inferior: uma parte de mim deseja manter os ressentimentos;
Osso da clavícula: talvez para punir aquela pessoa;
Embaixo da axila: talvez para punir a mim mesmo;
Topo da cabeça: uma parte de mim não acha justo liberar e perdoar;
Início da sobrancelha: por não aceitar e não concordar com o que aconteceu;
Lateral do olho: sinto-me injustiçado;
Embaixo do olho: ressentido;
Embaixo do nariz: Magoado.
Rodada positiva para mágoas e ressentimento
Frase de preparação: mesmo que eu sinta essa mágoa, eu me perdoo e me
aceito profunda e completamente. Mesmo que sinta essa mágoa, eu escolho
perdoar a todos que contribuíram e me aceitar profunda e completamente.
Mesmo que eu venha me causando sofrimento ao guardar essa mágoa, eu me
perdoo e me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: eu escolho liberar essa mágoa;
Início da sobrancelha: eu escolho me perdoar por ter guardado essa mágoa;
Lateral do olho: eu perdoo a todos que contribuíram para isso;
Embaixo do olho: mesmo não concordando com o que aconteceu;
Embaixo do nariz: eu escolho liberar os meus ressentimentos;
Embaixo do lábio inferior: eu percebo o quanto esses sentimentos;
Osso da clavícula: me causam sofrimento;
Embaixo da axila: eu escolho me perdoar por ter me causado tanto sofrimento;
Topo da cabeça: eu escolho liberar todo o sentimento de decepção;
Início da sobrancelha: raiva;
Lateral do olho: mágoa;
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Embaixo do olho: tristeza;
Embaixo do nariz: impotência;
Embaixo do lábio inferior: injustiça;
Osso da clavícula: escolho me sentir 100% responsável;
Embaixo da axila: pelos meus sentimentos e pela minha vida;
Topo da cabeça: não importa o que tenha ocorrido no passado;
Início da sobrancelha: escolho perdoar para que eu possa ficar em paz;
Lateral do olho: eu escolho perdoar para que eu possa me sentir livre.
Dificuldade em receber e autossabotagem
A dificuldade em receber é um problema muito comum. Quanto mais
baixa a autoestima, mais intensos serão os nossos processos sabotadores que
nos impedirão de receber mais conforto, dinheiro, reconhecimento, amor e até
elogios.
Guiados pela força negativa que carregamos no inconsciente, faremos
escolhas equivocadas nos relacionamentos, perderemos oportunidades no
trabalho, não conseguiremos por em prática ideias que podem nos
proporcionar uma vida mais plena e abundante.
A nossa capacidade de enxergar situações e ter ideias que podem nos
trazer benefícios fica comprometida. E mesmo que tenhamos essas ideias,
daremos um jeito de sabotar e não colocá-las em prática.
A dificuldade em receber pode se manifestar das mais diversas
maneiras:
Constrangimento ao receber presentes, elogios;
Perda de oportunidades no trabalho, onde damos um jeito de nos
sabotar e deixar o benefício para outra pessoa;
Dificuldade em aceitar que um amigo nos pague uma conta do almoço;
Dificuldade em pedir e receber favores e gentilezas;
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Desenvolvemos relacionamentos onde sentimos que fazemos muito
mais do que o outro lado.
O medo de se sentir um devedor
Algumas pessoas quando recebem algo de alguém, sentem-se em
débito com a aquela pessoa. É uma sensação desconfortável que para ser
apaziguada é preciso que se faça algo em troca para zerar a dívida. Assim,
muitos evitam receber qualquer coisa. E quando recebem, dão um jeito de
retribuir o mais rápido possível para se libertar da sensação de dívida.
Pessoas que são boas recebedoras sentem apenas gratidão ao receber
algo. Se vão retribuir depois ou não é irrelevante. Caso venham a retribuir, não
o farão baseado em qualquer tipo de necessidade. Nesse caso, nem será na
verdade uma retribuição e, sim, um simples fazer com gratidão, de forma
desinteressada; não estarão compensando nada.
Às vezes, até para não ficar devendo ao receber um elogio, a pessoa
sente um impulso de elogiar de volta imediatamente, ao invés de apenas
agradecer.
Observe, então, que existe uma diferença entre ser grato e se sentir um
devedor. Muitos confundem as duas coisas. A maioria sente um misto de
gratidão e dívida ao receber algo e não sabem diferenciar uma coisa da outra.
O que afeta o senso de merecimento e a capacidade de receber? Tudo que já
vimos anteriormente: rejeição, abandono, culpas, mágoas, tristeza,
autovitimização etc. Sentimentos negativos que foram gerados a partir das
experiências que vivemos.
Quanto mais profundamente limparmos esses eventos, mais fácil será
receber e maior se tornará o nosso senso de merecimento.
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Rodada de EFT para dificuldade em receber
Frase de preparação: mesmo que eu tenha bloqueado a minha capacidade em
receber, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu não me sinta
merecedor de conforto, amor e abundância material, eu me aceito profunda e
completamente. Mesmo que eu venha me sabotando para não crescer
emocional e financeiramente, eu me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: eu venho bloqueando a minha capacidade de receber;
Início da sobrancelha: e acabo perdendo boas oportunidades;
Lateral do olho: ou nem consigo enxergá-las;
Perguntas para refletir:
Como você se sente ao receber presentes ou quando é elogiado?
Confortável ou constrangido? O constrangimento é uma manifestação
do sentimento de não merecimento.
Você sente um impulso em retribuir de volta? Você se sente grato e
endividado ao mesmo tempo?
Sua vida é abundante ou escassa (dinheiro, afeto, amizades etc.)?
Você tem aproveitado as oportunidades que aparecem
(relacionamentos, trabalho etc.) ou tem deixado passar?
Surgem ideias para que você possa melhorar o seu trabalho e sua vida
de uma forma geral?
Você consegue colocar essas ideias em prática?
Como são os pais nesse aspecto? Bons recebedores ou maus
recebedores?
O que você aprendeu com eles?
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Embaixo do olho: às vezes eu as vejo, mas não consigo agir;
Embaixo do nariz: é um efeito sabotador;
Embaixo do lábio inferior: dos sentimentos que venho guardando desde a
minha infância;
Osso da clavícula: de culpa;
Embaixo da axila: rejeição;
Topo da cabeça: abandono;
Início da sobrancelha: ressentimentos;
Lateral do olho: que geram em mim a sensação de não merecimento;
Embaixo do olho: sinto dificuldade em receber amor;
Embaixo do nariz: conforto;
Embaixo do lábio inferior: dinheiro;
Osso da clavícula: elogios e reconhecimento;
Embaixo da axila: às vezes me sinto constrangido;
Topo da cabeça: é a manifestação do sentimento de não merecimento;
Início da sobrancelha: parece que tem algo errado em receber;
Lateral do olho: algo dentro de mim me impede de receber mais;
Embaixo do olho: algo dentro de mim sente que não merece uma vida melhor;
Embaixo do nariz: e eu acabo sabotando o meu próprio crescimento;
Embaixo do lábio inferior: às vezes eu me sinto um devedor;
Osso da clavícula: é desconfortável ser um devedor;
Embaixo da axila: eu deixo de receber para não me sentir ainda mais devedor.
Rodada genérica positiva para dificuldade em receber
Frase de preparação: mesmo que eu tenha bloqueado a minha capacidade em
receber, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu
não me sinta merecedor de uma vida mais plena e abundante, eu me perdoo e
me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu venha me sabotando
para não receber, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente.
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Topo da cabeça: eu escolho dissolver;
Início da sobrancelha: todo e qualquer sentimento;
Lateral do olho: que venha bloqueando a minha capacidade em receber;
Embaixo do olho: e que tenha me feito sentir um não merecedor;
Embaixo do nariz: escolho dissolver a culpa;
Embaixo do lábio inferior: o medo de receber;
Osso da clavícula: os sentimentos de rejeição;
Embaixo da axila: escolho dissolver a sensação de que eu não tenho valor;
Topo da cabeça: o sentimento de abandono;
Início da sobrancelha: escolho dissolver a culpa em ter uma vida mais feliz;
Lateral do olho: e também qualquer desejo de autopunição;
Embaixo do olho: eu escolho dissolver a sensação de não merecimento;
Embaixo do nariz: eu me declaro merecedor de receber amor;
Embaixo do lábio inferior: conforto;
Osso da clavícula: atenção;
Embaixo da axila: reconhecimento;
Topo da cabeça: dinheiro;
Início da sobrancelha: eu me perdoo por ter me punido;
Lateral do olho: e ter bloqueado o fluxo da abundância na minha vida;
Embaixo do olho: eu perdoo a toda e qualquer pessoa que tenha contribuído;
Embaixo do nariz: para o bloqueio em receber;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho me sentir merecedor;
Osso da clavícula: eu escolho me liberar de toda e qualquer sensação de
dívida;
Embaixo da axila: escolho sentir apenas gratidão por tudo o que eu já recebi;
Topo da cabeça: e por tudo que eu vier a receber.
Necessidade de falar e mal julgar os outros e inferioridade
Em maior ou menor grau, todos nós falamos mal e julgamos os outros.
Às vezes fazemos isso silenciosamente, outras vezes compartilharemos o falar
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mal com outras pessoas. Pode surgir um impulso irresistível. Ainda mais
quando existe um grupo praticando o julgamento. A energia se torna mais
intensa e será mais fácil cairmos nesse hábito. Haverá, ainda, a necessidade
de socializar com o grupo e ser aceito aumentando o impulso.
Isso acontece porque quando falamos mal de alguém, sentimos que
somos melhores do que aquela pessoa. Temporariamente temos a ilusão de
sermos superiores. Observe em você mesmo a sensação estranha de prazer
que surge ao falar mal de alguém.
Essa necessidade de se sentir superior vem, consciente ou
inconscientemente, do sentimento de que somos inferiores de alguma forma.
Os julgamentos surgem como pensamentos involuntários que brotam na nossa
mente, que vem dessa sensação de inferioridade.
Quanto mais baixa a autoestima, maior será a nossa tendência em nos
deixarmos envolver por esses pensamentos e começar a falar mal, julgar,
criticar, depreciar outras pessoas. Na medida em que a autoestima vai
melhorando, o sentimento de inferioridade vai se reduzindo e esses desejos
vão diminuindo.
Outros sinais de sentimentos de inferioridade:
Desejar ser outra pessoa;
Achar que a vida dos outros é sempre melhor;
Sentir que todo mundo tem mais sorte e sucesso, que para eles a vida é
mais fácil;
Sentir inveja;
Dificuldade de se relacionar com pessoas com autoestima saudável e
bem sucedidas;
Achar que os outros são mais importante e melhores.
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Rodada genérica negativa para a necessidade de falar mal das pessoas e
inferioridade
Frase de preparação: mesmo que eu sinta esse impulso em falar e depreciar
alguém, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu precise desse
hábito para me sentir superior, eu me aceito profunda e completamente.
Mesmo que exista esse impulso irresistível dentro de mim, eu me aceito
profunda e completamente.
Topo da cabeça: existe dentro de mim;
Início da sobrancelha: uma necessidade de me sentir superior;
Lateral do olho: para encobrir sentimentos de inferioridade que eu guardo;
Embaixo do olho: sejam eles conscientes ou inconscientes;
Embaixo do nariz: sempre que falo mal ou julgo alguém;
Embaixo do lábio inferior: naquele momento eu sinto uma ilusão de ser melhor;
Osso da clavícula: de ser superior;
Embaixo da axila: é algo temporário;
Topo da cabeça: surge certo prazer;
Início da sobrancelha: e não cura os sentimentos de menos valia;
Lateral do olho: inferioridade;
Embaixo do olho: não ser bom o suficiente;
Embaixo do nariz: que eu venho acumulando durante a minha vida;
Embaixo do lábio inferior: que é um reflexo das culpas;
Para Refletir:
Observe em você o sentimento que surge ao pensar em falar mal,
criticar ou depreciar alguém. Observe bem a força desse impulso,
a energia que ele tem, o falso prazer que ele proporciona.
Você costuma falar mal das pessoas (da aparência física, caráter,
jeito de falar, maneira de se vestir, forma de criar os filhos,
educação etc.)?
Seus pais têm hábito de falar mal das pessoas?
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Osso da clavícula: rejeição;
Embaixo da axila: críticas que recebi;
Topo da cabeça: abandono;
Início da sobrancelha: e tudo que baixou a minha autoestima;
Lateral do olho: parece que eu preciso diminuir alguém;
Embaixo do olho: para que eu possa me sentir melhor;
Embaixo do nariz: são os meus sentimentos de inferioridade;
Embaixo do lábio inferior: eu preciso encobrir;
Osso da clavícula: a sensação de os outros são melhores do que eu.
Rodada positiva para a necessidade de falar mal e inferioridade
Frase de Preparação: mesmo que eu sinta essa necessidade de me sentir
superior, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu
sinta que eu preciso diminuir alguém para encobrir minha sensação de
inferioridade, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo
que eu carregue esse impulso em falar mal de outras pessoas, eu me perdoo e
me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: eu escolho dissolver;
Início da sobrancelha: todo e qualquer sentimento;
Lateral do olho: que me faça sentir inferior;
Embaixo do olho: escolho dissolver as culpas;
Embaixo do nariz: rejeição, abandono;
Embaixo do lábio inferior: escolho dissolver a sensação de inferioridade;
Osso da clavícula: escolho me libertar do hábito de falar mal de outras
pessoas;
Embaixo da axila: para encobrir a minha inferioridade;
Topo da cabeça: eu escolho entrar em contato com esse sentimento;
Início da sobrancelha: para que eu possa dissolvê-lo;
Lateral do olho: peço perdão a todos que eu julguei, depreciei e critiquei;
Embaixo do olho: para que eu me sentisse superior;
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Embaixo do nariz: eu escolho me perdoar por carregar esses sentimentos de
inferioridade;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho me perdoar por ter julgado e depreciado;
Osso da clavícula: esse julgamento exterior é um reflexo do meu julgamento
interior;
Embaixo da axila: eu escolho ser mais tolerante, paciente e amoroso comigo
mesmo;
Topo da cabeça: e com todas as pessoas;
Início da sobrancelha: eu escolho deixar de me rejeitar e me acolher;
Lateral do olho: para que eu possa acolher e apreciar as outras pessoas;
Embaixo do olho: eu escolho ver as qualidades em mim mesmo e nos outros.
A influência da família na autoestima
Sempre que vamos trabalhar qualquer tema emocional, observaremos a
influência dos eventos que vivemos com a nossa família, pois foi com ela que
vivemos a maior parte do tempo durante a fase de maior fragilidade emocional,
a nossa infância.
As situações que nos provocam reações emocionais hoje, normalmente
são situações que nos puxam gatilhos emocionais de situações da nossa
infância, onde nos sentimos medo, rejeição, culpa, raiva, abandono etc.
Ao longo da vida, esses sentimentos podem ser reforçados com novos
eventos. Por isso, é importante ir às bases desses sentimentos. Podemos listar
em um papel os eventos vividos na nossa infância com a família que nos
causam desconforto emocional, para depois liberar tudo com a EFT.
Para algumas pessoas é fácil lembrar, para outras nem tanto. Mas se
sentarmos com essa intenção por alguns minutos, as lembranças começam a
surgir. É só esperar um tempo e começar a colocar no papel.
Caso seja muito difícil para você lembrar, aplique EFT para as situações
que surgem no presente e depois se pergunte: “será que isso lembra algo do
meu passado? Algo com meu pai, minha mãe, meus irmãos?” É possível que
as memórias comecem a vir à tona.
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Observe, também, a autoestima dos seus pais e irmãos. Com tudo que
você aprendeu neste curso, identifique no seu pai e sua mãe, todos os
comportamentos e sentimentos que você consegue ver neles e que
demonstram pontos fracos na autoestima.
Depois de fazer essa lista, observe atentamente quantos desses
comportamentos e sentimentos você tem e em que nível. É possível que você
chegue à conclusão de que você tem todos, ou quase todos, em maior ou
menor grau. Muitas vezes, é mais fácil reconhecer nos outros a negatividade.
Pergunte a si mesmo: “em que situações eu ajo e me comporto dessa
mesma forma?”. Esse exercício fará você descobrir mais a respeito de você.
Os padrões emocionais são passados de geração em geração,
inconscientemente. Essas questões que carregamos vêm de um passado
muito, muito distante. Talvez nenhum de nossos antepassados tenha tido a
oportunidade de olhar para esses padrões, entender e curar, como nós
estamos fazendo agora.
Ao liberar esses padrões em nós, vamos beneficiar os nossos filhos e
todas as gerações que virão depois, pois deixaremos de passar os sentimentos
através de palavras, ações e exemplos. Cortamos o elo da cadeia de
sofrimento que vem sendo transmitida há séculos.