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Ano 9 - n.º 27 Outubro/Novembro/Dezembro 2007 Nestes meses de setem- bro, outubro e novembro, as Faculdades ASMEC, recebe- ram diversas equipes de re- presentantes do Ministério da Educação e Cultura (MEC), enquanto rotina de suas ati- vidades acadêmicas em Ouro Fino e região. No período de 24 a 29 de setembro, a visi- ta do MEC se deu por meio dos avaliadores Edcleia Apa- recida Basso e Montgomery José de Vasconcelos, para a AUTORIZAÇÃO DE CURSOS DE GRADUÇÃO - CURSO LICENCIATURA EM LETRAS HABILITAÇÃO PORTUGUÊS E ESPANHOL. Depois, no período de 18 a 20 de outu- bro, foi a vez da visita dos avaliadores Emilia de Men- donça Rosa Marques e Nel- son Antonio Pirola para o RECONHECIMENTO DO CURSO DE GRADUAÇÃO - Cursos das Faculdades ASMEC são avaliados por representantes do MEC CURSO MATEMÁTICA (LI- CENCIATURA). Já no perío- do de 29 a 31 de outubro, aconteceu a visita das avali- adoras Carmem Lúcia Colomé Beck e Marion Creutzberg para a AUTORIZAÇÃO DE CURSOS DE GRADUÇÃO - CURSO ENFERMAGEM (BA- CHAREL). Finalmente, no período en- tre 22 a 24 de novembro, aconteceu a visita dos avali- adores Ademir Nunes Gonçal- ves e José Dominguez Fer- nandez para a RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSO - ADMINISTRAÇÃO (BACHAREL). Saliente-se que todas as avaliações transcorreram na mais perfei- ta ordem, sendo que os ava- liadores, registraram a admi- ração e reconhecimento da notoriedade das Faculdades Asmec. Adanilde Duarte de Lima nasceu no dia 15 de agosto de 1995, em São Pau- lo. Em 1997, seus pais Josias Rober- to de Lima e Ada- nilde Duarte de Lima mudaram-se para Jacutinga-MG, onde residem até hoje. Nesta cidade Adanilde concluiu seus estudos no Colégio Anglo em 2003. Em 1995, Adanil- de ingressou no Curso de Letras, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ouro Fino, que con- clui este ano. A jovem Adanilde, de apenas 22 anos, escreve desde crian- ça, mas é a partir de 1999 que começa a reunir seus escritos e buscar inspiração em leituras modernas, que iam desde a sim- plicidade de Drummond à intros- Aluna lança livro de poemas Capa do livro de Adalnilde Responsabilidade Social Vivemos hoje o momento de informatização da vida humana. Devido ao avanço na tecnologia e, conseqüen- temente, nas telecomunica- ções, temos acesso às infor- mações imediatamente ao seu acontecimento, ou seja, a INFORmação se tornou autoMÁTICA. A Informática é considera- da hoje mais do que o uso de um computador, instru- mento matematizado de in- formações que nasceu da matemática para solucionar determinado problema de uma determinada cultura e se tornou um patrimônio da humanidade. Ela é a ciência do tratamento automático e racional da informação. É um Parceira entre o Educandário São José de Ouro Fino e o Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas das Faculdades ASMEC conjunto de ferramentas que, através da utilização de máquinas (computadores) e programas (software), per- mite ampliar o pensamento e a ação humana. No mês de Setembro deste ano, iniciamos uma parceria com o Educandário São José de Ouro Fino, na qual o aluno Helton Ricardo da Silva, dis- cente do quarto período de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, está ministrando aulas de informática básica para as crianças. A participação dos profes- sores e alunos do curso nes- te projeto visa aumentar a inclusão digital da socieda- de atual em que estamos in- seridos. Este é um projeto voluntário, no qual contamos com a participação do corpo discente, ministrando as au- las para as crianças e do cor- po docente, fornecendo to- tal apoio aos alunos envol- vidos. Através da informática se abrem novas possibilidades de exploração, transforma- ção e criação de conhecimen- tos, além da já citada divul- gação instantânea dos mes- mos. A "alfabetização em infor- mática é um processo tal como a alfabetização na es- crita de um idioma. A rapidez de tal aprendizado, depen- de muito do empenho e ob- jetivos daquele que apren- de (Silva, 1998, p. 35)”. pecção de Clarice Lispector. O projeto de pu- blicar um livro nas- ceu há um ano e, com o incentivo de familiares, profes- sores e colegas, ve- mos hoje este sonho se tornar realidade. Em seu 1º. Livro, Inspiração, Adanil- de reúne uma mis- tura de prosa e po- esia. São textos cur- tos, de temática abrangente, valori- zando as sensações, adversidades e uto- pias do ser humano. Inspiração é mais do que um momento. É uma busca inces- sante pela essência. É uma bus- ca incessante pela essência da palavra. É ir além da compre- ensão humana e sentir o inex- plicável, o indizível, o inusitado dom da vida, o som quase que imperceptível da alma. Formandos 2007 Colação de Grau: Dias 13 e 14 de dezembro, às 19h30min, no Ginásio Poliesportivo de Ouro Fino.

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Ano 9 - n.º 27 Outubro/Novembro/Dezembro 2007

Nestes meses de setem-bro, outubro e novembro, asFaculdades ASMEC, recebe-ram diversas equipes de re-presentantes do Ministérioda Educação e Cultura (MEC),enquanto rotina de suas ati-vidades acadêmicas em OuroFino e região. No período de24 a 29 de setembro, a visi-ta do MEC se deu por meiodos avaliadores Edcleia Apa-recida Basso e MontgomeryJosé de Vasconcelos, para aAUTORIZAÇÃO DE CURSOSDE GRADUÇÃO - CURSOLICENCIATURA EM LETRASHABILITAÇÃO PORTUGUÊSE ESPANHOL. Depois, noperíodo de 18 a 20 de outu-bro, foi a vez da visita dosavaliadores Emilia de Men-donça Rosa Marques e Nel-son Antonio Pirola para oRECONHECIMENTO DOCURSO DE GRADUAÇÃO -

Cursos das FaculdadesASMEC são avaliados porrepresentantes do MEC

CURSO MATEMÁTICA (LI-CENCIATURA). Já no perío-do de 29 a 31 de outubro,aconteceu a visita das avali-adoras Carmem Lúcia ColoméBeck e Marion Creutzbergpara a AUTORIZAÇÃO DECURSOS DE GRADUÇÃO -CURSO ENFERMAGEM (BA-CHAREL).

Finalmente, no período en-tre 22 a 24 de novembro,aconteceu a visita dos avali-adores Ademir Nunes Gonçal-ves e José Dominguez Fer-nandez para a RENOVAÇÃODE RECONHECIMENTO DECURSO - ADMINISTRAÇÃO(BACHAREL). Saliente-seque todas as avaliaçõestranscorreram na mais perfei-ta ordem, sendo que os ava-liadores, registraram a admi-ração e reconhecimento danotoriedade das FaculdadesAsmec.

Adanilde Duartede Lima nasceu nodia 15 de agosto de1995, em São Pau-lo. Em 1997, seuspais Josias Rober-to de Lima e Ada-nilde Duarte deLima mudaram-separa Jacutinga-MG,onde residem atéhoje. Nesta cidadeAdanilde concluiuseus estudos noColégio Anglo em2003.

Em 1995, Adanil-de ingressou noCurso de Letras, daFaculdade de Filosofia Ciênciase Letras de Ouro Fino, que con-clui este ano.

A jovem Adanilde, de apenas22 anos, escreve desde crian-ça, mas é a partir de 1999 quecomeça a reunir seus escritos ebuscar inspiração em leiturasmodernas, que iam desde a sim-plicidade de Drummond à intros-

Aluna lança livro de poemas

Capa do livro de Adalnilde

Responsabilidade Social

Vivemos hoje o momentode informatização da vidahumana. Devido ao avançona tecnologia e, conseqüen-temente, nas telecomunica-ções, temos acesso às infor-mações imediatamente aoseu acontecimento, ou seja,a INFORmação se tornouautoMÁTICA.

A Informática é considera-da hoje mais do que o usode um computador, instru-mento matematizado de in-formações que nasceu damatemática para solucionardeterminado problema deuma determinada cultura ese tornou um patrimônio dahumanidade. Ela é a ciênciado tratamento automático eracional da informação. É um

Parceira entre o Educandário São José de Ouro Fino e o Curso deAnálise e Desenvolvimento de Sistemas das Faculdades ASMEC

conjunto de ferramentasque, através da utilização demáquinas (computadores) eprogramas (software), per-mite ampliar o pensamentoe a ação humana.

No mês de Setembro desteano, iniciamos uma parceriacom o Educandário São Joséde Ouro Fino, na qual o alunoHelton Ricardo da Silva, dis-cente do quarto período deAnálise e Desenvolvimento deSistemas, está ministrandoaulas de informática básicapara as crianças.

A participação dos profes-sores e alunos do curso nes-te projeto visa aumentar ainclusão digital da socieda-de atual em que estamos in-seridos. Este é um projeto

voluntário, no qual contamoscom a participação do corpodiscente, ministrando as au-las para as crianças e do cor-po docente, fornecendo to-tal apoio aos alunos envol-vidos.

Através da informática seabrem novas possibilidadesde exploração, transforma-ção e criação de conhecimen-tos, além da já citada divul-gação instantânea dos mes-mos.

A "alfabetização em infor-mática é um processo talcomo a alfabetização na es-crita de um idioma. A rapidezde tal aprendizado, depen-de muito do empenho e ob-jetivos daquele que apren-de (Silva, 1998, p. 35)”.

pecção de ClariceLispector.

O projeto de pu-blicar um livro nas-ceu há um ano e,com o incentivo defamiliares, profes-sores e colegas, ve-mos hoje este sonhose tornar realidade.

Em seu 1º. Livro,Inspiração, Adanil-de reúne uma mis-tura de prosa e po-esia. São textos cur-tos, de temáticaabrangente, valori-zando as sensações,adversidades e uto-

pias do ser humano.Inspiração é mais do que um

momento. É uma busca inces-sante pela essência. É uma bus-ca incessante pela essência dapalavra. É ir além da compre-ensão humana e sentir o inex-plicável, o indizível, o inusitadodom da vida, o som quase queimperceptível da alma.

Formandos 2007 Colação de Grau: Dias 13 e 14 de dezembro, às19h30min, no Ginásio Poliesportivo de Ouro Fino.

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EXPEDIENTEFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ouro Fino - Faculdade de Economia de Ouro Fino - Instituto de Ensino

Superior de Ouro Fino - Instituto Superior de Educação - Faculdade de Tecnologia de Ouro Fino Sociedade Sul Mineirade Educação e Cultura

Av. Prof. Antônio Eufrásiode Toledo, 100CEP: 37570-000Ouro Fino/MGFone: (35) 3441-1616E-mail: [email protected] Page:

Presidente da Mantenedora e Coordenador Geral: Bel. Guilherme Bernardes Filho.Coordenador de Relações Institucionais: Prof. Venâncio dos Santos Lopes.

Órgão Informativo da Sociedade Sul Mineira de Educação e Cultura

www.asmec.brBibliotecária: Fernanda Perreira de Castro - CRB.51474 Editor: Alexandre Fonseca Revisão dos textos: Marcello Costa Luz Diagrama-ção: Estilo Propaganda e Marketing Ltda. (35) 3441-6214 - Ouro Fino - MG. Impressão: Gráfica Fato - Tiragem: 5.000 exemplares.

Coordenadoresde Cursos

Prof. Alexandre da FonsecaProf.ª Dalva Gonzales Santiago

Prof. Marcos Tadeu Moraes de CastroProf.ª Maria Cristina Pinto

Ano 9 - N.º 27Outubro/Novembro/Dezembro de 2007

Prof.ª Maria Regina PiresProf.ª Roseli Sartori A. Azeredo

EDITORIAL

Marcello Costa Luz*

Com que linha de pensamento estão saindo das universidades os profissionaislicenciados para trabalhar com a formação de seres humanos? Qual é a consciênciaética e moral desses professores, recentemente prontos para atuar nas escolas,que não seja somente o conteúdo específico que supõem dominar? A resposta édifícil, mas, questões como essa devem vir à tona neste momento crucial em quetais pontos estão sendo tão discutidos em sociedade, mesmo que timidamente,quando se pensa que, à escola, não cabe somente informar o seu aluno, masformá-lo como cidadão completo, ciente de seus direitos, deveres e consciente deque a cidadania não é somente constituída de informação, mas de virtudes, quandose quer promover um ambiente democrático e justo socialmente.

Em primeiro lugar, é necessário que este novo professor, pronto para ser absor-vido pelo mercado de trabalho educacional, compreenda que a educação formal,na sociedade contemporânea, não é condição suficiente, mas necessária para odesenvolvimento da cidadania plena e para consolidação da igualdade de oportu-nidades para todas as pessoas. Assim, não é somente o conteúdo informativo, a"matéria" em si, que importa quando se está em sala de aula. Este conteúdoprogramático, exigido pelos PCNs, deve ser um pretexto para desenvolver habi-lidades e competências, mas também, para promover o acesso aos bens culturaise garantir a formação política aos alunos de modo a permitir-lhes a participaçãona vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma.

Em filosofia, o campo que se ocupa da reflexão da moralidade humana recebea denominação de ética. Esses dois termos, ética e moral, têm significados próxi-mos e, em geral, referem-se ao conjunto de princípios e padrões de conduta queregulam as relações dos seres humanos com o mundo em que vivem. Um exem-plo, dentre muitos outros existentes, seria trabalhar em sala de aula, de maneiratransversal, questões como deficiências físicas, exclusões geradas pelas diferen-ças sociais, econômicas, psíquicas, culturais, raciais, de gênero, ética social epolítica, afetividade e sexualidade, etc. Isto é possível sim, em qualquer área doconhecimento, desde que o profissional de educação se proponha buscar infor-mações e estratégias para que isso aconteça. Lembrar também que o professorsempre deve ansiar por novos conhecimentos e formas de diálogos para forma-ção de seu aluno nunca é demais.

No meio de tantos escândalos políticos que vimos e ainda vamos ver, é papel doprofessor informar-se, refletir, agir e transpor tais informações, reflexões e açõespara seus alunos afim que eles estejam inteirados e conscientes de como funcio-na o processo de construção ética do ser humano, tanto no geral como no parti-cular. Aliás, principalmente no particular, pois, é desse patamar que o cidadãoreflete no voto, por exemplo, o representante político que, posteriormente, eletanto critica quando infringe as leis da ética, mas que é tão somente um espelhodo que a maioria dos cidadãos, um a um, representa.

Por que dizer do geral para o particular e vice e versa? Porque no Brasil aindaé muito pouco claro o pensamento coletivo, comunitário. Pensar em conjunto, nobem comum é tarefa difícil ainda para o brasileiro. É mais fácil ser individualista,resolver o próprio problema sem pensar se aquilo é bom para a maioria ou pior,se não está prejudicando outros membros da sociedade. É o cortar a fila, nãodevolver o troco a mais, dado pelo caixa do supermercado, jogar lixo nas viaspúblicas, destruir o patrimônio da escola, etc. Mas, quando somos prejudicadosindividualmente por alguma vantagem que alguém levou, reclamamos. Onde estáa ética, a consciência do bem comum? Portanto, há de se pensar que a educaçãodo cidadão deve levar em conta a dimensão comunitária das pessoas, seu projetopessoal e também sua capacidade de universalização, que deve ser exercidadialogicamente pois, dessa maneira, constrói-se um mundo melhor, consciente daresponsabilidade social.

Não adianta o professor argumentar que ética e moral devem vir de casa. Essapremissa nem sempre é verdadeira. O fato é que, vindo ou não de casa, é papeldo professor ser um coadjuvante na construção do cidadão, pois, uma grandeparte da vida dos seres humanos é passada ao lado dos mestres e não há comofugir desta responsabilidade social. Enfrentar estas questões exige dos profissio-nais de educação, principalmente dos que estão entrando agora para o magisté-rio, uma postura democrática e diaglógica, que entenda os estudantes como pos-síveis parceiros de uma caminhada política e humana que almeja a construção deuma sociedade mais justa, solidária e feliz.

* Graduando em Letras pela Asmec, professor e coordenador do Programa de Educação Afetivo-Sexual da Escola Estadual Sinhá Moreira, Coordenador pedagógico do Programa Agente Jovem de

Santa Rita do Sapucaí-MG.

O Educador Social

Carlos Aparecido Zamai

A educação em saúde é um campomultifacetado, para o qual convergemdiversas concepções, das áreas tantoda educação, quanto da saúde, asquais espelham diferentes compreen-sões do mundo, demarcadas por dis-tintas posições político-filosóficas so-bre o homem e a sociedade.

Formalmente, estabelece-se comoárea específica na segunda década des-te século, nos Estados Unidos, duranteuma conferência internacional sobre ainfância. No Brasil, instituiu-se no âm-bito da saúde pública, orientando no-vas práticas, e só mais tarde consti-tuiu-se em área de estudo e pesquisa.Verifica-se que, dentre várias, duas di-mensões dessa disciplina se destacame persistem atualmente. Uma primeiraenvolve a aprendizagem sobre as do-enças, como evitá-las, seus efeitos so-bre a saúde e como restabelecê-la. Aoutra tendência, caracterizada comopromoção da saúde pela OrganizaçãoMundial da Saúde, inclui os fatores so-ciais que afetam a saúde, abordandoos caminhos pelos quais diferentes es-tados de saúde e bem-estar são cons-truídos socialmente.

Dessa forma, ao conceito de educa-ção em saúde se sobrepõe o conceitode promoção da saúde, como uma de-finição mais ampla de um processo queabrange a participação de toda a po-pulação no contexto de sua vida coti-diana e não apenas das pessoas sobrisco de adoecer. Essa noção está ba-seada em um conceito de saúde am-pliado, considerado como um estadopositivo e dinâmico de busca de bem-estar, que integra os aspectos físico emental (ausência de doença), ambien-tal (ajustamento ao ambiente), pesso-al/emocional (auto-realização pessoale afetiva) e sócio-ecológico (compro-metimento com a igualdade social ecom a preservação da natureza). En-tretanto, a par dessa noção ampliadade saúde, observando-se a prática,verifica-se que atualmente persistemdiversos modelos ou diferentes para-digmas de educação em saúde, os quaiscondicionam diferentes práticas, mui-tas das quais reducionistas, o que re-quer questionamentos e o alcance deperspectivas mais integradas e parti-cipativas.

Uma educação em saúde ampliada

Educação em saúde na escolaUma abordagem na percepção de alunos de graduação em Pedagogia

inclui políticas públicas, ambientesapropriados e re-orientação dos ser-viços de saúde para além dos trata-mentos clínicos e curativos, assimcomo propostas pedagógicas liberta-doras, comprometidas com o desen-volvimento da solidariedade e da ci-dadania, orientando-se para ações cujaessência está na melhoria da qualida-de de vida e na 'promoção do homem'.

Nas últimas décadas, observa-seuma grande ebulição de pro g ramas epesquisas nessa área, o que motivoua iniciativa de se organizar este nú-mero temático, o qual não tem inten-ção nem espaço para retratar a vastadiversidade das ações e produções emdesenvolvimento, sobretudo no Brasil.Por meio de convites a pesquisadorese educadores nacionais e internacio-nais, o que se buscou foi apresentarum pouco dessa multiplicidade, inclu-indo aspectos históricos, análises deprogramas de formação de pessoaldesde o nível elementar até a pós-gra-duação, avaliação de metodologias,estratégias e materiais educativos,assim como algumas considerações te-óricas sobre as tendências da atuali-dade. Espera-se que o conteúdo destetrabalho seja um estímulo ao debate,à reflexão, a propostas e ações paraalém dos processos de prevenção adoenças e promoção da saúde, ampli-ando-se na direção da formação depessoas comprometidas com a lutacontra as desigualdades sociais e embusca de encontros humanos mais so-lidários.

A nosso entender, é necessário pen-sar a Educação e a Saúde não maiscomo uma educação sanitarizada (edu-cação sanitária) ou localizada no inte-rior da saúde (educação em saúde) ouainda educação para a saúde (comose a saúde pudesse ser um estado quese atingisse depois de educado!). Épreciso recuperar a dimensão da Edu-cação e da Saúde/doença e estabele-cer as articulações entre esses doiscampos e os movimentos (organiza-dos) sociais. E mais - como práticassociais articuladas com as necessida-des e possibilidades das classes popu-lares na formulação de políticas soci-ais e das formas de organização soci-al que lhes interessam.

*Ex-aluno e professor da Asmec, proferiupalestra na V Semana do Conhecimento

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Uma visão da natureza huma-na que ignore o poder das emo-ções é lamentavelmente míopepara melhor e para pior,a inteli-gência não dá-me nada quandoas emoções diminuem ( Antu-nes, Celso- 1996, p.11).

Os conteúdos tradicionais quevêm sendo ensinados nas esco-las, não incluem os conhecimen-tos e vivências (práticas) que aspessoas precisam para crescere desenvolver-se em sua inte-gralidade. Percebe-se que asemoções, sentimentos e rela-ções interpessoais não têm me-recido nenhuma atenção, sen-do deixados ao acaso, na maio-ria das vezes, resultando em sé-rios problemas, afetando edu-candos e educadores, além daescola e sociedade em geral.

É necessário que o eixo deanálise seja modificado, pas-sando a tratar o sujeito comoobjeto do conhecimento, valori-zando seus processos de cons-trução, levando em conta as for-mas de conteúdo e suas ações,além de tratar o objeto comosujeito, desmontando-o anali-sando suas formas, segundo osconteúdos das ações das crian-ças. Também se faz importanteque visualizemos professoresque conservem seus compromis-sos pedagógicos e de valores,mas que também estejam aber-tos, para um futuro que lhespede que saiam de suas casas,dialoguem com o mundo, modi-fiquem suas formas de resolversituações problemáticas, tornan-

Por uma Educação Humanizadora

LucieneMartins

Tanaka*

do-se assim "livres" para todasas possibilidades e caminhemem busca do objetivo maior dotrabalho docente: "o desenvol-vimento de seus alunos, a feli-cidade e realização de si e dospróprios educandos".

Diante disso, cabe aos verda-deiros educadores brasileiros atomada de decisão para assu-mir uma posição: ou conside-ra-se a articulação entre ensi-no/aprendizagem, teoria/práti-ca, refletindo-se mais sobre "oser" como sujeito do seu conhe-cimento, sendo em sua integra-lidade respeitado, para que umensino de alta qualidade seja defato alcançado; ou então torce-remos para que "alunos comdificuldades de aprendizagemnunca cruzem nosso caminho,muito menos nossa sala deaula. Seria então a "afetivida-de" uma saída para alcançarmosuma educação de qualidade ehumanizadora?

Primeiramente é preciso de-finir o que vem a ser "afetivida-de" e "humanizado". Eis as de-finições, segundo o minidicioná-rio da língua portuguesa "Auré-lio": Afetividade - qualidade oucaráter de afetivo. Afetivo - quetem ou em quem há afeto; afe-tuoso; relativo a afeto. Já Hu-manizar - dar condição humanaa; humanar-se; civilizar; tor-nar-se humano. Há muitosquestionamentos quanto à influ-ência que a afetividade podeexercer sobre a aprendizagemde alunos com dificuldades es-colares, educacionais e pedagó-gicas. No entanto, uma educa-ção de qualidade, pensada à luzda afetividade é um processocontínuo, que se estende do laraté à escola e vice-versa. Exis-te então, a necessidade essen-cial de se estabelecer parceriasentre Escola e Família, atravésde relações amistosas, com ob-jetivos comuns e contratos cla-ros que envolvam: humildade,

flexibilidade, sinceridade, cum-plicidade, responsabilidadescompartilhadas e bem definidas,estabelecendo-se "limites", vi-sando o sucesso do aluno comoum ser em formação integral,que seja capaz de vencer obs-táculos, preparando-o assimpara a vida!

Seria isso "utopia ou mira-gem?" A questão é que todo serhumano busca orientar sua vidacom o propósito de elevar suaauto-estima.

Não pretendemos dar maisênfase ao aspecto prático doensino, do que ao teórico, ouvice-versa, uma vez que nãoconstituem universos opostos,afinal nada justificaria direcio-narmos a educação para ape-nas um deles, excluindo o ou-tro; a não ser que se preten-desse manter uma situação, oque não é o caso. No entanto, aconscientização do educador deque humanizar crianças e jovenscom afetividade, seguramenteconstitui-se numa esperançamaior para um amanhã melhor.A verdade é que somos corpo,mas também sentimentos, pai-xões, anseios, o que represen-ta uma força extraordinária,que muito mais do que a cultu-ra conduz-nos à "esperança defelicidade e sucesso". Somosseres humanos e lidamos comtais seres, então é necessárioque a educação se torne tam-bém "humanizadora", valorizan-do as relações interpessoais,bem como a emotividade, quesegundo Daniel Goleman, tam-bém pode ser educada. O de-senvolvimento do tema exige acompreensão de conceitos eexplicitação dos pressupostosbásicos envolvidos, o porquê desua aplicação no ensino funda-mental em especial, o comoensinar e a quem atribuir a res-ponsabilidade pela reflexão danecessidade de mudanças emnossas instituições escolares.

Marcos Tadeu Moraes de Castro*

O Curso de Administração das FACULDADES ASMEC, cadavez mais, vê aumentar sua responsabilidade no que tange a seruma referência regional na busca contínua pela excelência noensino da Administração. Esta conquista está ocorrendo graçasa todos os envolvidos neste processo. Aproveito para cumpri-mentar todo nosso corpo docente pelos excelentes conteúdosministrados, também cumprimentamos todos nossos alunos pelagarra e dedicação que demonstram e o corpo técnico-adminis-trativo da ASMEC.

Parabenizo e agradeço aos colegas que passaram a inte-grar nosso corpo docente -- no 2º semestre de 2007 -- do cursode Administração: Prof. Gabriel, Prof. Henri; Profa Laureny eProf. Thiago. Contamos com vocês para, cada vez mais, "so-mar" neste nosso TIME de Administração.

Está "no maior gás" a nossa turma de pós-graduação LATO-SENSU (ESPECIALIZAÇÃO) NA ÁREA DE GESTÃO ESTRATÉGI-CA DE NEGÓCIOS E EMPREENDEDORISMO; assim como a tur-ma IV do CURSO SUPERIOR SEQUENCIAL DE COMPLEMENTA-ÇÃO DE ESTUDOS NA ÁREA DE GESTÃO DA PRODUÇÃO E DAQUALIDADE. Fiquem atentos, pois, abriremos inscrições paranovas turmas e novos cursos.

Por iniciativa da Profa Laureny (disciplina: Ética Profissio-nal), no dia 13/09/07, os alunos do 8o período do curso de Ad-ministração participaram de uma excelente palestra com a Psi-cóloga Melania (Mel), que tratou do desenvolvimento de compe-tências individuais, de grupo e de ética, tão necessárias ao atualambiente corporativo. Parabéns a Profa Laureny, pela iniciativa,aos nossos alunos, pela participação e obrigado a Mel, peloexcelente trabalho.

Sempre com o objetivo de melhorar continuamente nossodesempenho em atividades interdisciplinares e extracurricula-resos, os nossos alunos do 4o e 6o períodos, respectivamente,participaram, nos dias 18/09/07 e 20/09/07, de uma importantepalestra sobre "A importância do estudo do Direito para o Admi-nistrador", que foram proferidas, de modo exemplar, pelo Advo-gado Dr. Augusto Vieira da Silva. O evento foi de enorme pro-veito para nossos discentes. Foi de grande valia a participaçãode todos. Agradecemos ao Dr. Augusto pelo excelente trabalho.

Durante a V Semana do Conhecimento e o II Concurso dePlanos de Negócios tivemos uma excelente participação dos alu-nos do curso de Administração (vejam as fotos e as matériassobre o assunto). Há de se destacar o excelente trabalho dosalunos do 2o período do curso de Administração, que durante aV Semana do Conhecimento, realizaram uma "PESQUISA DESATISAFAÇÃO", do evento como um todo e dos trabalhos docurso de Administração. Aguardem a divulgação dos resultados!

* Coordenador do Curso de Administração.

Aconteceu no Curso de ADMINISTRAÇÃO....

Formado em dezembro de2006, no Curso de Letras dasFaculdades Asmec, Wagner Pai-va Fernandes, é premiado em 2ºlugar no Prêmio UBE/RJ-2007,com a obra JÁ ESTAVA ASSIMQUANDO EU CHEGUEI - 154 pág.- Editora All Print/SP. São maisde uma centena de páginas de

humor escrachado e ao mesmo tempo filosófi-co, sem papas na língua, uma mistura de MillôrFernandes com Casseta-e-Planeta, Diogo Mai-nardi com Douglas Adams, Voltaire com Ari To-ledo. Conta a história de uma garoto órfão, feio,estúpido e azarado, que é levado a viver incrí-veis aventuras graças às circunstâncias que sempre lhe fogem docontrole. O livro fala de Deus e sobre como ele é incompreendido;fala do Brasil, e do que é corrupto e miserável. Fala sobre os concei-tos estéticos da sociedade e, sobre como são superficiais. Tudo issotentando arrancar uma gargalhada do leitor a cada parágrafo...

Ex-aluno Asmec premiado com livro de humorEx-aluno Asmec premiado com livro de humorEx-aluno Asmec premiado com livro de humorEx-aluno Asmec premiado com livro de humorEx-aluno Asmec premiado com livro de humor

Essa alegria toda acontecepor conta da visita dos alunosda Escola Municipal Pe. Reinal-do, do município de MonteSião aqui na Asmec, no dia 11de novembro, quando pelaapresentação dos trabalhosmonográficos ("A construçãodos Jogos Pedagógicos no De-senvolvimento do Raciocínio"),de autoria dos professoresdaquela escola - trabalhosestes como parte integrantedo Curso de PsicopedagogiaInstitucional. A "galerinha"deu o maior show provandoa sua competência e a deseus professores. Parabéns!

ASMEC e comunidade: parceria de sucesso

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Wangnel Teixeira*

A Guarda Mirim é uma entidade deAssistência Social que tem como ob-jetivo integrar o adolescente caren-te no mercado de trabalho, em cará-ter de aprendizagem, e para cumpriresta parte teórica exigida pelo Minis-tério do Trabalho, contamos com acolaboração das Faculdades Asmecdesde 2004, que sem este Progra-ma de Aprendizagem a Guarda Mirimnão poderia continuar seu trabalho.

Tudo isto é uma grande oportuni-

Parcer ia Guarda Mi r im / ASMEC 2007

Após assistirem ao filme "Poder além da vida", os alunos da guarda mirimde Ouro Fino, sob a orientação dos professores Alexandre da Fonseca eAriovaldo Guireli puderam registrar trechos (em fragmentos) da produção deseus textos. Confira:

dade para o "Menor Aprendiz", poisassim ele irá se ocupar somente comcoisas saudáveis, saindo das ruas,adquirindo responsabilidades de es-perança e de um futuro melhor.

A Guarda Mirim agradece profunda-mente as Faculdades Asmec por estaparceria totalmente gratuita, nos ce-dendo toda a sua estrutura física,monitores voluntários, professores ecoordenadores que nos recebem comtodo carinho todo sábado letivo.

*Wangnell F. de Faria J. Teixeira, é presidenteda Guarda Mirim de Ouro Fino.

"As verdadeiras idéias não se inter-pretam, se sentem". (Tatiane)"As escolhas nas nossas vidas estãonas nossas mãos, então, pense an-tes de agir porque momentos da suavida jamais retornarão". (Nathalia)"Poder além da vida. Depois que omoço sofreu um acidente ele pensouque tudo estava perdido, que nãoteria mais como ser um ginasta. Masaí, o Senhor (Sócrates) mostrou queele poderia se recuperar e fazer tudode novo". (Cíntia)"Procurar buscar dentro de nós mes-mos forças para alcançar novos ob-jetivos é encontrar nova felicidadeinterior".(Adolfo)"Por isso temos que acreditar quepodemos e somos capazes mesmo,apesar das dificuldades". (Andressa)"Cada um terá que decidir o que émelhor para a sua vida futura". (Dai-ane)"Ser feliz é estar apaixonada". (Aline)"Que cada pessoa tenha seu jeito depensar e ser, o que é melhor". (Mar-cela)"No dia 20 de outubro de 2007, as-sisti junto aos meus colegas da guar-da mirim o filme "Poder Além daVida"...Temos muito medo de errar eisso nos leva ao erro. Temos medodas críticas e por isso, deixamos,várias vezes, de fazer coisas e viverfeliz". (Danielle)"Às vezes você acha que está faltan-do alguma coisa... seja feliz com oque você tem".(Maíra) "Jamais deixe que a alegria do pas-sado e que o medo do futuro estra-guem um dia, pois, a vida vale pormomentos, mas há momentos quevalem por uma vida".(Francielle)"Para sermos felizes, basta apenasum pensamento rico e fértil, com isso,

poderemos criar nosso próprio mun-do". (Patrícia)"A felicidade está na capacidade deamar". (Fernanda)"Pensar antes de agir ou falar é amelhor forma de tentar melhorar algoque poderia afetar alguém". (AnaCláudia)"Eu sou uma pessoa completa: tenhominha família, amigos, muitas pesso-as ao meu redor que eu sei que, seeu precisar, vão me ajudar". (Marina)"Eu penso que a felicidade dependemuito do que a gente pensa". (Mag-da)"Devemos ser o que somos, e não oque os outros querem que sejamos".(Ana Paula)Menino atleta. É feliz porque é umatleta". (Felipe)"A minha felicidade também é a feli-cidade dos outros". (Daiane)"O que me faz feliz é jogar futebol".(Leandro)Desenhou uma banda de rock {ma-nifestou seu sentimento}." (Gustavo) "Minha felicidade é saber o que euposso fazer, o que posso ensinar".(Jones)"O filme mostrou que sempre devemosacreditar em nossos sonhos e não nosabater pelo primeiro obstáculo queencontrar. Por isso, nunca desista deseus objetivos". (Ana Paula) "Por maior que seja a luta, não te-nha medo da disputa. Enfrente-acomo uma outra lição de vida... Poisa vitória vem merecida!" (Gilson) "Na vida todos devemos acreditar emnossos sonhos e vencer a cada de-safio com garra e perseverança eacreditar que com o poder da nossamente as barreiras se quebram e nãohá nada que não possamos fazer".(Jéssica)

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É com enorme prazer que,pelo 2º ano consecutivo, --durante a V Semana do Co-nhecimento das FACULDADESASMEC -- no período de 29/10/07 a 01/11/07, o NAE (NÚ-CLEO DE APOIO AO EMPREE-ENDEDORISMO DAS FACUL-DADES ASMEC) realizou o IIConcurso de Planos de Negó-cios.

O Concurso tem como obje-tivo incentivar e promover aparticipação de toda a comu-nidade acadêmica discente naapresentação de seus proje-tos de novos empreendimen-tos, estimulando a "CulturaEmpreendedora" e unindo apesquisa acadêmica aplicadaà prática do mercado.

Neste ano, em consonânciacom sua "Cultura Empreen-dedora", o NAE inovou na for-ma de conduzir o concurso;no momento em que realizatambém o primeiro evento -ligado ao empreendedorismo- de uma instituição de ensi-no, com ênfase na Respon-sabilidade Sócio-Ambiental.Utilizando a filosofia "CAR-BON FREE", em que todo ocarbono emitido durante oevento será neutralizadopelo plantio de árvores nati-vas no campus da ASMEC.

O II Concurso de Planosde Negócios contou com 20projetos aptos à participa-ção; sendo que 10 deles -

II Concursode Planos de

NegóciosFACULDADESASMEC - 2007dos cursos de Administraçãoe Gestão Ambiental - foramoficialmente inscritos. Destes10 projetos, 3 constaramcomo desistentes e 7 foramavaliados durante os dias 29,30 e 31 de outubro, sendo 4escolhidos pelos avaliadorespara participação na grandefinal, realizada no dia 01/11/07 das 19h30 às 22h.

Os professores avaliadoresdos projetos escolhidos paraparticiparem da grande finalforam: Cleber de Moura B.Amaral, José Carlos de Andra-de, Luiz Carlos Aceti e MarcosTadeu Moraes de Castro.

Há de se destacar a gran-de dificuldade em escolher 4projetos para a final do con-curso, já que todos os parti-cipantes apresentaram proje-tos de qualidade ímpar e con-dizentes com o nível de com-petência dos alunos e doscursos que participam. Nestaoportunidade, parabeniza-mos todos os alunos partici-pantes por sua competênciae dedicação ao concurso.

A banca julgadora da gran-de final foi assim composta:s

* Profª Bel. Débora Canjanide Leo Campos - Empresa K-MEX

* Dr. José Camilo - Gerentedo CVT Ouro Fino

* Prof. Bel. José Carlos deAndrade - Coordenador Ad-junto de Curso ASMEC

* Prof. Eng. Marcos TadeuMoraes de Castro - Coorde-nador de Curso ASMEC

* Eng. Marcos Zenum - Ge-rente da Incubadora CRIAREdo CVT Ouro Fino

A banca julgadora ficou res-ponsável pela difícil tarefa deescolher os três primeiros co-locados para ganharem tro-féus e brindes, além de defi-nir o melhor projeto com ên-fase sócio-ambiental paratambém receber um troféuespecífico e brindes.

O II Concurso de Planosde Negócios foi uma realiza-ção das FACULDADES ASMEC,do NAE –– NÚCLEO DE APOIOAO EMPREENDEDORISMODAS FACULDADES ASMEC ––e da ASMEC JÚNIOR CONSUL-TORIA EMPRESARIAL. O even-to contou com o apoio do SE-BRAE, da PROAGILEM –- Con-sultoria e Projetos e da EM-PRESA DE CONSULTORIA MER-CADO AMBIENTAL –– , alémdos patrocínios da K-MEX eOK Informática.

Durante o coquetel de en-cerramento do II Concurso dePlanos de Negócios, o Prof.Cleber de Moura B. Amaral –– Coordenador do NAE –– in-formou aos participantes queo SEBRAE patrocinará uma“Missão” da ASMEC para vi-sitar a 1ª Incubadora deEmpresas do Brasil em SãoCarlos –- S.P.

Foram escolhidos para participar da final os seguintes projetos:

Projeto Curso PeríodoCentro de Beneficiamento de Café Administração 6o PeríodoECOL Consultoria em Meio Ambiente Administração 4o PeríodoLanchonete Cultural “O Contador de Histórias” Administração 6o PeríodoReciplac Comercial Gestão Ambiental 4o Período

Resultado Projeto1o Colocado Centro de Beneficiamento de Café

2o Colocado Reciplac Comercial

3o Colocado Lanchonete Cultural “O Contador de Histórias”Premio Especial de Resp. Sócio-Ambiental Lanchonete Cultural “O Contador de Histórias”

Assim ficou o resultado final do concurso:

AGRADECEMOS A TODOS, QUE DIRETAE INDIRETAMENTE, COLABORARAM

PARA O SUCESSO DE MAIS ESTE EVENTO,E PARABENIZAMOS TODOS OS ALUNOS

QUE PARTICIPARAM!

*Prof. Cleber de MouraBarros Amaral - Coordenador

do NAE - ASMEC*Prof. Marcos Tadeu Moraesde Castro - Coordenador de

Curso da ASMECINFORMAÇÕES: www.asmec.br/nae

Maria Cristina Pinto*

O curso de Educação Físicabuscou na V Semana do Co-nhecimento propiciar aos pro-fessores, alunos e comunida-de, atividades variadas den-tro dos seus conteúdos, naintenção de formar um lócusde apropriação de conheci-mento, de reflexão e debateda realidade científica. Essasatividades vislumbraram aparticipação dos alunos naforma de observação, parti-cipação e regência; tendocomo foco principal à comple-mentação da formação dosgraduandos envolvidos. Nes-te enfoque, os alunos desen-volveram trabalhos práticos eteóricos com o objetivo demostrar à comunidade comose dão as várias formas deaquisição de conhecimentona área da Educação Física.

Na mostra de trabalhospráticos foram apresentadasdanças de vários países, dan-ça circular e cenas de expres-são corporal na perspectivada escola; montagens core-ográficas de step e ginásticaaeróbica; danças com gruposconvidados da melhor idadee infantil. Todos os alunosestiveram envolvidos mos-trando muita criatividade edescontração.

Ainda como prática, foi ofe-recido um workshop de stepe ginástica aeróbica com oProf. Ricardo Alves Taveira, bi-campeão paulista de aeróbi-

Educação Física - Relaçãoentre conhecimentoteórico e prático

ca de competição 1993-1994.Os trabalhos teóricos fo-

ram desenvolvidos nas disci-plinas "Desenvolvimento,Aprendizagem e ControleMotor", "Teoria e Prática dasArtes Marciais", "Medidas eAvaliação" e "Nutrição"; foca-lizando estudos científicos naárea da Educação Físicanuma abrangência sócio-cul-tural.

Para finalizar, o curso deEducação Física lançou a 1ª.Maratona do Conhecimento,que foi um sucesso. Com par-ticipação de todos os alunosenvolveu tarefas de conheci-mentos gerais, conhecimen-tos específicos, conhecimen-tos da prática esportiva, co-nhecimentos da cultura patri-monial e atividades físicas emgeral. Agradecemos a pre-sença dos jurados GlaucoPereira de Assis e Josana Ja-come Bertoldi. Parabeniza-mos a equipe "Preta", quevenceu uma disputa muitoequilibrada.

Parabéns a todos os alunose professores do Curso deEducação Física que, além departiciparem em massa e comqualidade de tudo o que foiproposto, visitaram os traba-lhos da V Semana do Conhe-cimento, possibilitando o cum-primento no seu principal ob-jetivo: a inter-relação entreos cursos e a troca de conhe-cimento.

*Coordenadora do Curso deEducação Física

A professora Mariana Bor-ges L. da Silva, mestre emCiência de Alimentos, junta-mente com a aluna de dou-torado Aline F. da Silva e osalunos do 4o período deNutrição, Alessandro Bor-ges Costa, Lara Rielli Dema-tei, e Luana Cristina Braga,realizaram o Trabalho Cien-tífico denominado ¨Aceita-ção Sensorial¨ de Bolos,elaborados com diferentesquantidades de Farinha deMaracujá.

Na pesquisa, diferentesformulações de bolos, feitos

Curso de Nutriçãoapresenta trabalho em

Simpósio Latino Americanocom a farinha da casca domaracujá, foram avaliadas:quanto ao sabor, cor e a tex-tura. O trabalho foi realiza-do no Laboratório de Técni-ca e Dietética da ASMEC econtou com a participaçãode alunos e professores naanálise e julgamento em re-lação à aceitação dos bolos.

A pesquisa foi um suces-so além de ser aceita paraapresentação no SimpósioLatino Americano de Ciênciados Alimentos, ocorrido naUnicamp-SP entre os dias 02e 04 de novembro de 2007.

Ano 9 - N.º 27Outubro/Novembro/Dezembro de 2007 5

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Alexandre da Fonseca*

Ao longo de todo o processo dosVestibulares, em todo o país, écomum encontrar pelas ruas decidades universitárias jovens mal-trapilhos, enlameados, pintados ecom as cabeças raspadas. É ochamado "trote universitário".Desta feita, a palavra "trote" édefinida pelo dicionário Auréliocomo "zombarias dos alunos ve-teranos de uma escola sobre oscalouros". Em uma sociedade,como a brasileira, onde o humore a piada fazem parte da culturapopular, a zombaria, entendidacomo uma "brincadeira", não te-ria nada demais. Mas, da formacomo ela se apresenta, é, no mí-nimo, humilhação e ridiculariza-ção em exposição pública. NossaConstituição Federal é categóricaem dizer que "a intimidade, a vidaprivada, a honra e a imagem sãoinvioláveis". Portanto, colocar oschamados "calouros" à exposiçãopública, como se fossem bichos,é crime passível de indenizaçãopor danos moral e material.

Relembrando a história, no dia23 de fevereiro de 1999, o ca-louro de Medicina, Edison TsungChi Hsueh, depois de um trotepromovido pelos veteranos daFaculdade de Medicina da Univer-sidade de São Paulo (USP), foiencontrado morto na piscina daAssociação Atlética AcadêmicaOswaldo Cruz. Após a tragédia,o Conselho Universitário da USPresolveu proibir qualquer tipo detrote que conotasse atos de vio-lência física, moral ou psicológi-ca. Oportuna decisão da USP -importante e necessária. Lamen-tável é que, a providência contraos abusos praticados durante ostrotes naquela universidade sótenha acontecido após a morte doestudante.

Existe sim, neste país, a tole-rância (todos sabemos que a im-punidade somente acontece ondeexiste tolerância), e pior é queessa violência parece ser tolera-da e até já estamos nos acostu-mando com ela. Raramente oscalouros denunciam os própriossofrimentos, por vergonha, oupor desconhecerem seus direitos.Importante salientar que nin-guém é obrigado a participar deatividade violenta, humilhante eque o exponha ao ridículo. O co-mum (e o absurdo), é ouvir es-ses mesmos calouros, que hojesofrem a violência, dizerem queno próximo ano, já veteranos,praticarão atos iguais ou até pio-res contra os novatos, como des-forra aos constrangimentos sofri-dos anteriormente. Violência geraviolência, é um lamentável círcu-lo vicioso.

Do trote universitário aocalouro humano...

Continuando ainda com umpouco de história, observa-se queos trotes começaram ainda naIdade Média, quando os calou-ros eram colocados nos vestíbu-los (daí a origem da palavra ves-tibular), que antecediam a salade aula. Numa total algazarra,eles tinham os cabelos raspados,por uma medida profilática, poishavia a possibilidade de propa-gação de doenças, sobretudo apeste. Interessante destacar que,enquanto naquela época os ca-belos eram raspados por medi-da preventiva, hoje, é sinal desucesso, de realização e de po-sição de destaque.

Observando as pesquisas re-alizadas por grandes universi-dades brasileiras - USP, UnB eUEL - há três afirmações bási-cas em que veteranos se basei-am para justificar o trote: pri-meiro, a tradição. Todos fazemporque sempre foi feito. Segun-do é uma brincadeira. Faz-se pordiversão. Terceiro, porque pro-move a integração entre calou-ros e veteranos (será???).

A lógica que sustenta o trote -a dominação de um sujeito"mais instruído" sobre outro"menos instruído" - começa nosprimeiros dias de Academia, deUniversidade, mas não acaba naformatura. O aluno que sofre edepois aplica o trote, durantetodo o período universitário, ter-mina seu curso convencido deque isso é uma "verdade natu-ral" e continua aplicando-o nos"calouros da vida".

Um professor que humilha osestudantes em sala de aula con-tinua aplicando o trote, pois ra-ciocina que a graduação conclu-ída lhe dá o direito natural desubjugar os "ignorantes" queainda não a concluíram, e issose dá em todos os níveis - doEnsino Fundamental ao EnsinoSuperior, numa análise geral enão pormenorizada.

E aquelas milhões de pesso-as, que nunca conseguirão con-cluir sequer o Ensino Fundamen-tal? Talvez serão os eternos ca-louros desse exército de vete-ranos. Como são tratados? "Ébicho burro! Limpa isso aí denovo senão vai ser demitidoagora mesmo! E olha que estousendo bonzinho! Quem mandouser analfabeto?" Como se vê, étrágica a primeira lição apren-dida na universidade: "os quesabem mais têm o direito natu-ral de subjugar os que sabemmenos". É a "tradição".

Alguns abusos que já provo-caram mortes servem de alertapara se descobrir quais os limi-tes das "brincadeiras". Contudo,não são os excessos - ou as ex-

ceções - os objetivos desta aná-lise. O que se deseja verificar éo sentido do trote, assim comoseus propósitos e motivações.Qual o objetivo de raspar os ca-belos de alguém, se não existemvítimas da peste? Ou será queainda há necessidade de mostraruma cabeça raspada para dizer:Eu sou alguém! Mesmo que paraisso tenha que ser humilhado?

É uma grande falácia a afirma-ção de que o trote é uma brinca-deira, algo divertido, também éfalsa. Uma brincadeira presumeconivência entre os participantes.Se um não aceita, não é maisdiversão: é coerção, ou na lin-guagem popular, uma "brincadei-ra de mau gosto".

E quanto à "integração"? Osveteranos afirmam que as humi-lhações impostas são uma manei-ra de unir os estudantes. No en-tanto, essa integração é feita namedida em que o calouro aceitacom submissão as abominaçõesimpostas e, se ele não aceita serdiminuído, está agindo contra aharmonia da integração.

Não é contraditório ao estudan-te que está entrando no mundodo conhecimento e da culturauma humilhação como essa?Neste momento, questiona-sequal é o mundo de conhecimen-to e cultura que se adquire emum Curso Superior. É necessáriofazer com que haja uma crítica eautocrítica dessa violência den-tro do universo acadêmico.

O escritor irlandês JonathanSwift salientou que: "você nãopode dissuadir alguém pelo raci-ocínio de uma convicção a qualele não foi levado pelo raciocí-nio". Ao invés do trote, por quenão se promovem campanhas dearrecadação de alimentos, rou-pas usadas, shows, noites cultu-rais, debates ou outra idéia quepermaneça como uma lembran-ça saudável dos primeiros diasacadêmicos dos recém chega-dos, levando-os a se sentiremúteis e "não usados" para satis-fação do sarcasmo de uma mi-noria; pois que, acredito, pia-mente, que é possível a diver-são sem a ridicularização.

Iniciativas como essas, rompe-rão com o retrocesso da "tradi-ção", fazendo com que veteranose calouros, agredidos e agresso-res, vítimas e algozes, deixem delado a desforra e, em pouco tem-po, o "trote" pertencerá a uma daspáginas escuras da história. Osque assim o fizerem, ocuparãooutra página, como protagonistasda corajosa iniciativa de mudar omodelo imposto pela falta de cri-atividade.

Com o objetivo primeiro deproporcionar aos profissionaisde nível superior, interessadosno estudo de processos deaprendizagem e dos obstácu-los que interpõe à sua conse-cução instrumentos teórico e clí-nico, as Faculdades Asmec vi-abilizou ações para que os fun-damentos da psicopedagogiaclínica, os qualificassem em suaprática de atendimento. Paratanto, juntamente com toda aEquipe Escolar, o Psicopedago-go estará mobilizando na cons-trução de um espaço concretode ensino-aprendizagem, espa-

ço este orientado pela visão deprocesso, através do qual, to-dos os participantes se articu-lam e mobilizam na identifica-ção nos pontos principais a se-rem intensificados e hierarqui-zados, para que não haja rup-tura da ação, e sim continuida-de crítica que impulsione a to-dos em direção ao saber quedefinem e lutam por alcançar.Assim, após mais de um ano

ASMEC outorga novos títulosde Especialista em EducaçãoFormada a primeira turma de PsicopedagogiaClínica em dificuldades de aprendizagem

* Docente de Filosofia dasFaculdades Asmec.

8Ano 9 - N.º 27Outubro/Novembro/Dezembro de 2007

de estudos, no último dia 10 denovembro, realizou-se a Ban-ca de Avaliação dos trabalhosde conclusão de curso em mo-nografia científica. São eles: "AIMPORTÂNCIA DA EVOLUÇÃODA ESCRITA NO PROCESSOENSINO APRENDIZAGEM NAEDUCAÇÃO INFANTIL; DISLE-XIA: CARACTERÍSTICAS, DI-AGNÓSTICOS E POSSIBILIDA-DES DE TRABALHO"; "INTERVE-ÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EMALUNOS DAS SÉRIES INICIAISCOM DIFICULDADES DEAPRENDIZAGEM NO PROCES-SO DE AQUISIÇÃO DE LEITU-

RA E ESCRITA"; "INTERVEN-ÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EMDIFICULDADES DE LEITURA EESCRITA: UM ESTUDO DECASO" e "A IMPORTÂNCIA DACONSCIÊNCIA FONOLÓGICANA AQUISIÇÃO DA LEITURA EESCRITA NO PROCESSO DEALFABETIZAÇÃO". Parabéns atodos os concluintes, agora pós- graduados em psicopedago-gia clínica.

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O que faz a diferença nesse tempo difícil, onde muitos querem estudar e nãoconseguem uma vaga para aprofundar seus estudos? Ora, procuram uma faculdadeà distância ou tentam uma faculdade do interior em que você possa ir de vez emquando, ou... É assim que a maioria das pessoas hoje pensa? Não! Está enganado,se assim você também pensou. Muitos ou, a maioria procuram uma boa faculdadecom nome, respeito e honesta em seu propósito, tendo coordenadores que estejamatentos e professores que se gabaritam, esmerando-se para ensinar e transmitirnovos caminhos.

Foi assim, que se observou no vestibular de 27 de outubrodo ano corrente --Seletivo para 2008 -- em um clima agradá-vel, alegre, sem nenhum ranço de amargura, em que se ins-talou a disciplina e a vontade de virar a página desse nossopaís, tão desnorteado de esperanças. Podemos comprovarnos rostos e nas expressões que as Faculdades ASMEC cres-cem na proporção da nossa reivindicação mais interior.

Parabéns!Aprovar requer reconhecimento adquirido. Adquirido

pelo conhecimento absorvido.Alguém lhe ensinou a ensinar. E este foi o resultado da

estrada percorrida e plantada... lá atrás.Você foi aprovado nos Vestibulares/2008 - ASMEC.Faça parte deste nosso campo de ensino. Estamos

abrançando-o (a) com alegria e querendo ser seu par-ceiro na nova jornada.

A ASMEC registra fatos e constata a história - comoo seu neste momento.

Toda a Direção, Coordenação, Corpo Docentee Funcionários

desejam-lhe boas-vindas.

“Os troféus da vida sãoadquiridos com dedica-ção, zelo e seriedade...

Realmente, o futurodepende da sua escolha!”

9Ano 9 - N.º 27

Outubro/Novembro/Dezembro de 2007

"Vest ibular 2008 - ASMEC""Vest ibular 2008 - ASMEC"

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10Ano 9 - N.º 27Outubro/Novembro/Dezembro de 2007

Isabel Sarro*

Ser psicopedagogo é vi-venciar o amor pedagógico.Falar em amor pedagógicoé quase praticar um pleo-nasmo, porque o amor namais alta concepção do ter-mo, é sempre educativo.Mas antes é preciso saberque tipo de amor é esse,que pode ser empregado naeducação do próximo; quetanta eficácia possui, quepode despertar a essênciadivina dormente no indiví-duo...

É claro que se trata doamor despojado de egoís-mo e de personalismo.

Um amor que não se in-teressa em obter recom-pensa pessoais, mas procu-ra apenas doar e passar.

Esse amor de que fala-mos não mede sacrifíciospara proporcionar ao outroa oportunidade de ser feliz.

O amor pedagógico é seentregar ao outro para queeste possa não só crescer

O amor pedagógicointelectualmente, satisfazersuas necessidades físicas,materiais, culturais, mas fa-cilitar seu bem estar mental,desapertando a centelha di-vina que há em cada ser.

Assim, a atuação do psico-pedagogo não é entregar oensino acabado, transmitirmensagens fechadas, masdesencadear a busca por simesmo.

O psicopedagogo nãopode e não deve se acomo-dar na mesmice, na rotinavazia do cotidiano, ficar pre-so ao velho e rançoso siste-ma de ensino, o que obvia-mente não faz parte da açãopsicopedagógica e do amorpedagógico.

A acomodação de entraano, sai ano, não leva emconta os impulsos evolutivosdo ser, não permite desen-volver um campo de floresci-mento, ao contrário, torna-seum cemitério de impotencia-lidades, amputa, aborta, aba-fa as capacidades morais eespirituais dos educandos,

tornando-os meros arqui-vos mortos de conhecimen-tos desnecessários.

O psicopedagogo, atravésdo amor pedagógico, devevivificar a educação a cadaano, a cada mês, a cada se-mana, a cada dia, em cadaturma, porque cada ser é di-ferente, respeita-se a indi-vidualidade, que é recriadaa cada instante.

O psicopedagogo não vêo todo, mas parte que lhecompõe, respeita o tempode cada um, vê além dosolhos, enxerga a alma.

Seria maravilhoso, se umdia, psicopedagogos e edu-cadores, saíssem do morma-ço em que se encontram doadestramento de conceitose fórmulas, e se transfor-massem em semeadores deestímulos, de alegria, de cu-riosidade permanente por-que, a lei do universo, é alei da evolução constante.

Maria Rita CostaBertolaccini*

"Caldo de galinha e caute-la". É a sabedoria popular,mais uma vez, orientando osafoitos por novidades e mu-danças. Desta vez o alvo é aLíngua Portuguesa a sofrermodificações superficiais quejá estão causando muita po-lêmica e confusão em váriasesferas: desde as conversasmais informais até os ambien-tes acadêmicos.

A insistente discussão, senão for conduzida ao enten-d i m e n t oda regra eao proces-so de mo-dif icação,p o d e r ácausar di-vergênciasinúteis edesmorali-z a n t e s ,espec ia l -mente aoprofessor da área de Lingua-gem.

Antes de qualquer debatesobre o tema em questão, énecessário que o professorentenda: a mídia tem na Re-forma Ortográfica um assuntoque entretém seu público-alvopor um longo período. Quan-to mais dúvida, mais a mídiatem o feed-back almejado.Depois, é preciso buscar nafonte fidedigna o teor dasmudanças e seus trâmites.

É atribuição do professor deLíngua, resguardar as regrasenquanto estiverem em vigor,e, enquanto estiverem conco-mitantes às novas, sejam de-vidamente esclarecidas até oseu total desaparecimento(fato que, certamente, neces-sita de um longo tempo). Paratanto, há necessidade desseprofessor conhecer a históriada língua que ensina.

Tais mudanças, bem comooutras pelas quais a línguapassa, fazem parte da histó-ria e sempre atendem às for-mações ideológicas do con-texto. Logo, o professor dePortuguês ou de qualqueroutra área não poderá apre-sentar a Reforma Ortográfi-ca como facilitação incondici-onal à língua, como se dela,ninguém tivesse o domínio.

Assim como a determinaçãoda utilização da Língua Por-

O professor de LínguaPortuguesa e a

reforma ortográficatuguesa no Brasil tem origemna unificação da nação, a Re-forma Ortográfica que trata-mos se origina da unificaçãodos países de Língua Portu-guesa em termos diplomáti-cos, políticos e econômicos.Com a mundialização e forta-lecimento do mercado entreos continentes sul-americanoe africano, há tendência deaumento das relações políti-co-internacionais como pro-jetos sociais, culturais, eco-nômicos e outros, realizadosentre os países de LínguaPortuguesa. Com a Reforma

Ortográfica,deixaria deexistir (aprincípio) oempec i l hoda língua,que, embo-ra seja am e s m a ,s e m p r eapresentoudivergênci-as de pro-

núncia, grafia e vocabulário.Considerando a cautela, o

professor de Português, en-tão, será uma solitária ando-rinha a fazer verão, mediantediscussões supérfluas em tor-no de uma reforma desconhe-cida pelos debatedores. Seráum solo diante do coro que in-siste na complexidade imagi-nária de uma Reforma que, naverdade, é muito simples. En-fraquecido pelo poder da mí-dia, o professor de Portuguêsvê tais demandas resultadasem desmoralização da gramá-tica normativa, da ortografia,do ensinamento da língua naescola e, obviamente delemesmo e de suas aulas.

Ao professor e às escolas,um conselho: é preciso res-guardar a língua e aguardaros fatos. A Legislação Orto-gráfica não virá para destituiros falantes e escreventes,muito menos o baluarte pro-fessor de Português. Ao con-trário, a Reforma poderá fa-cilitar ações políticas e ajus-tes comerciais entre os falan-tes da Língua Portuguesa noplaneta, fortalecendo o quede mais valioso uma línguapode possuir: o seu poder decomunicação.

*Mestranda em Análise doDiscurso e docente das Facul-

dades Asmec

O Curso de Especializaçãoem Metodologia do Ensino deEspanhol para Brasileiros -Práticas Docentes, é um cur-so de pós-graduação "LatoSensu" voltado para um am-plo público de professores deespanhol ou futuros profes-sores desta língua, que vemcrescendo e se fortalecendoa cada ano com a obrigatori-edade do ensino da línguaespanhola nas escolas públi-cas e particulares. Este cur-so tem como objetivo aper-feiçoar e proporcionar ao pro-fissional de língua espanho-la a base teórica e os instru-mentos práticos necessáriospara organizar a sua práticadocente no processo de en-sino e aprendizagem do en-sino do espanhol como línguaestrangeira, por meio de re-flexões teóricas que servirãode base para as práticas do-centes especificamente vol-tadas para o mesmo. Foramapresentados cinco traba-lhos na Banca de Avaliaçãode Trabalho de Conclusão deCurso em Monografia Cientí-fica: "PROXIMIDADE ENTRE

Primeira turma de Pós-Graduação LatoSensu em espanhol para brasileirosapresenta trabalhos monográficos

LÍNGUAS: ALGUMAS CONSI-DERAÇÕES SOBRE A AQUISI-ÇÃO DO ESPANHOL POR FA-LANTES NATIVOS DE PORTU-GUÊS"; "METODOLOGIA DOENSINO DA LÍNGUA ESPA-NHOLA"; "O LÚDICO NO EN-SINO DE ESPANHOL PARAALUNOS DO SEGUNDO GRAU

DA ESCOLA PÚBLICA"; "AULADE ESPANHOL: ORGANIZA-ÇÃO E DIFUSÃO DE SABERESNO LIVRO DIDÁTICO" e "AIMPORTANCIA DA CULTURANO APRENDIZADO A PARTIRDE ANTONI GALDI". As Facul-dades Asmec cumprimenta atodos concluintes.

Formandos da primeira de Pós-Graduação Lato Sensu em espamhol

* Formanda da IV turmade Psicopedagogia Instituci-

onal / Asmec.

Page 11: Cursos das Faculdades ASMEC são avaliados po r ... · nandez para a RENOVAÇÃO ... blicar um livro nas-ceu há um ano e, com o incentivo de familiares, profes- ... mas necessária

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2007

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