Cursos rea internacionais

2
Universidade Estadual de Ponta Grossa Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância Equipe: Cleodinei Pereira da Silva, Marilia Adriana Lavagnini Guedes , Reinaldo Afonso Mayer, Rittha Ygnez Canedo Petersen da Costa Análise e opinião sobre dois cursos/REA internacionais Março/2012 Instituição ofertante - Mit OpenCourseWare Título do curso Estudos comparativos de mídia: Curso: Mídia, Educação e Mercado. Abordagem pedagógica Construtivismo individual e social O curso pretende aproveitar os formatos emergentes de mídias interativas para aperfeiçoar o processo de aprendizagem, explorando ampla gama de questões - técnicas, sociais e comerciais - sobre a relação entre novas mídias e aprendizagem. Para os jovens de hoje, as mídias não são algo para consumirem, mas também para favorecer criações. Isto tem influência sobre a reflexão que teremos que ter sobre as mídias, para entender os jovens nas escolas, e como devemos nos comportar para produzir e usar a mídia digital perante os novos desafios. Apesar de muitos de seus módulos desativados, no Curso pudemos ter acesso a artigos relevantes, dos quais selecionamos dois, das leituras obrigatórias, sob o título em inglês: “The World at Your Fing” de Jan Hawkins, disponível em http://www.glef.org e “Teaching Copyright in the Age of Computers and Mashups”, de Audrey Watters. O artigo denominado “O mundo na ponta dos dedos: Tecnologia da Educação abre as portas” tem o propósito de mostrar que, na obtenção das informações, há excelente integração do aluno x professor x mídias, com boas contribuições para o aprendizado. Os instrumentos de mídia, notadamente a Web, nos apresentam muitos conteúdos, que dotam as pessoas de maior senso critico e mentalidade aberta para reagirmos positivamente diante de diversas situações. A frase “Uma pessoa aprende quando ela interage com o mundo exterior” se torna útil quando o autor afirma que, em vez de perguntarmos “se as escolas têm computadores" devemos nos concentrar na possibilidade de estudar quais as melhores tecnologias a serem utilizadas na educação para ajudar estudantes a se preparar para o mundo fora da escola. E refletir de que forma, a tecnologia interativa pode oferecer materiais mais ricos para a aprendizagem nas escolas e apoiar o desenvolvimento profissional contínuo para professores. No outro artigo, sob o nome traduzido de “Ensinar direito de autor na Era da Informática”, concluímos que, quando se fala de direitos autorais, já temos em mente que devemos ser éticos, não invadindo o espaço de outros e também respeitar a autoria, através de citações responsáveis e dentro das normas de transição do conhecimento. Porém, sabemos que na prática isso não acontece, com muitas ações irresponsáveis que se tornam exemplos, quando noticiados pela mídia. Nossa missão, como educadores, é esclarecer os limites para a prática da pesquisa e enriquecimento cultural, seu uso adequado e legal, pois hoje há muitos recursos disponíveis, com explicações amplas e exercícios, para incentivá-los a defender e usar esta proteção aos autores na pesquisa dos ambientes digitais. O que se pretende é que todos reflitam sobre o assunto, já tratado em nosso PAFC 2011, para nos permitir entender tudo o que está em jogo com respeito aos direitos autorais: “Não é simplesmente sobre plágio ou direitos alguma editora ou de negócios. Pelo contrário, é parte de um desafio maior do que significa ser criativo e responsável no nosso mundo digital”.

Transcript of Cursos rea internacionais

Page 1: Cursos rea internacionais

Universidade Estadual de Ponta Grossa Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância

Equipe: Cleodinei Pereira da Silva, Marilia Adriana Lavagnini Guedes , Reinaldo Afonso Mayer, Rittha Ygnez Canedo Petersen da Costa

Análise e opinião sobre dois cursos/REA internacionais Março/2012

Instituição ofertante - Mit OpenCourseWare Título do curso Estudos comparativos de mídia:

Curso: Mídia, Educação e Mercado.

Abordagem pedagógica Construtivismo individual e social

O curso pretende aproveitar os formatos emergentes de mídias interativas para aperfeiçoar o processo de aprendizagem, explorando ampla gama de questões - técnicas, sociais e comerciais - sobre a relação entre novas mídias e aprendizagem. Para os jovens de hoje, as mídias não são algo para consumirem, mas também para favorecer criações. Isto tem influência sobre a reflexão que teremos que ter sobre as mídias, para entender os jovens nas escolas, e como devemos nos comportar para produzir e usar a mídia digital perante os novos desafios. Apesar de muitos de seus módulos desativados, no Curso pudemos ter acesso a artigos relevantes, dos quais selecionamos dois, das leituras obrigatórias, sob o título em inglês: “The World at Your Fing” de Jan Hawkins, disponível em http://www.glef.org e “Teaching Copyright in the Age of Computers and Mashups”, de Audrey Watters. O artigo denominado “O mundo na ponta dos dedos: Tecnologia da Educação abre as portas” tem o propósito de mostrar que, na obtenção das informações, há excelente integração do aluno x professor x mídias, com boas contribuições para o aprendizado. Os instrumentos de mídia, notadamente a Web, nos apresentam muitos conteúdos, que dotam as pessoas de maior senso critico e mentalidade aberta para reagirmos positivamente diante de diversas situações. A frase “Uma pessoa aprende quando ela interage com o mundo exterior” se torna útil quando o autor afirma que, em vez de perguntarmos “se as escolas têm computadores" devemos nos concentrar na possibilidade de estudar quais as melhores tecnologias a serem utilizadas na educação para ajudar estudantes a se preparar para o mundo fora da escola. E refletir de que forma, a tecnologia interativa pode oferecer materiais mais ricos para a aprendizagem nas escolas e apoiar o desenvolvimento profissional contínuo para professores. No outro artigo, sob o nome traduzido de “Ensinar direito de autor na Era da Informática”, concluímos que, quando se fala de direitos autorais, já temos em mente que devemos ser éticos, não invadindo o espaço de outros e também respeitar a autoria, através de citações responsáveis e dentro das normas de transição do conhecimento. Porém, sabemos que na prática isso não acontece, com muitas ações irresponsáveis que se tornam exemplos, quando noticiados pela mídia. Nossa missão, como educadores, é esclarecer os limites para a prática da pesquisa e enriquecimento cultural, seu uso adequado e legal, pois hoje há muitos recursos disponíveis, com explicações amplas e exercícios, para incentivá-los a defender e usar esta proteção aos autores na pesquisa dos ambientes digitais. O que se pretende é que todos reflitam sobre o assunto, já tratado em nosso PAFC 2011, para nos permitir entender tudo o que está em jogo com respeito aos direitos autorais: “Não é simplesmente sobre plágio ou direitos alguma editora ou de negócios. Pelo contrário, é parte de um desafio maior do que significa ser criativo e responsável no nosso mundo digital”.

Page 2: Cursos rea internacionais

Instituição ofertante - The Open University Título do curso Importância da criação de recursos educacionais abertos.

Abordagem pedagógica Discussão direta sobre Aprendizagem com motivação interativa e de caráter social.

O texto nos remete a um conhecimento sobre as teorias de aprendizagem normalmente utilizadas no meio educacional, e, por extensão, no meio social, com suas práticas e vivências. Permite que comparemos as seguintes tendências:

A) Que conhecimento e habilidades são componentes que vão exigir um trabalho do professor para que o aluno alcance seus objetivos. O professor ensina e dá ao aluno a repetição suficiente até surja uma resposta positiva.

B) Que o aluno constrói significados ao confrontar diversos problemas específicos e o professor deve fornecer o material

necessário, estímulo e oportunidades para o aluno a aprender algo novo. Isto só vai ocorrer quando o aluno atinge determinado estágio de maturidade e o trabalho do professor é decidir quando o aluno está 'pronto' para seguir em frente, ou mesmo concluir que ele não vai mais prosseguir.

C) Que todos os alunos são educáveis e ajudados na sua aprendizagem através de discussão e interação social com outros, inclusive com um aluno mais experiente ou mesmo o professor. Ao invés de julgar quando o aluno está 'pronto' para aprender, a contribuição do professor é a de descobrir o que o aluno pensa, a fim de orientar e apoiar o que o aluno está tentando fazer, para que ele chegue a outras ideias e tenham novas compreensões a partir do trabalho conjunto e compartilhado.

ANÁLISE: Às vezes, um regime de prática e reforço pode, segundo os autores, ser apropriado. Que os métodos de ensino podem ser selecionados em termos de "adequação à finalidade", presume o uso de toda a capacidade do aluno, mas reflete professores com uma forma preferida de trabalho, ou com a chamada "teoria" pessoal. Entretanto, não devem jamais ser inflexíveis e adotar outras estratégias de ensino, desde que sejam úteis e adequadas. O construtivismo social, também chamado de "teoria popular" da aprendizagem, se aplica neste curso, pois se entende que nem sempre a capacidade de explicar e descrever as coisas claramente, por si, só, conduz ao sucesso da aprendizagem. Às vezes, a crença de que a transmissão de informações por um “bom” professor não é suficiente. Pela visão dos autores, as experiências baseadas no “mostrar e fazer”, sobre o que devemos construir, não está mais para uma 'palestra', mas sim para um 'tutorial', pois mesmo quando você está escrevendo um texto educativo, deve escrevê-lo como se você estiver fazendo um tutorial interativo. As atividades como perguntas, tarefas e exercícios com característica auto instrucional, desafiam o aluno a fazer algo, para que possa avaliar e apreciar por si próprio. E permitir criações complementares, se reconhecermos que é uma atividade social, envolvendo interações com outras pessoas, sejam eles alunos, familiares, amigos e colegas de trabalho. Este curso revela a importância da disposição de se alterar uma unidade de estudo publicada, em função de diversas observações recebidas. Às vezes, os interlocutores são especialistas de todo o mundo e podem oferecer novas perspectivas para contribuir para versões subsequentes de um recurso educacional aberto. Para nós, a crescente participação nestes cursos e até mesmo a experiência de organizar um deles, oferece oportunidades de participar e fazer a diferença, garantindo sucesso individual e coletivo. Um curso educacional aberto torna-se dinâmico, gratificante e desafiador para todos os envolvidos.