D Prova-De-digitacao Digitacao

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T T T Tribunal de Justiça / São Paulo DIGITAÇÃO = 1 FASE D I G I T A Ç Ã O Normas e Recomendações Normas e Recomendações Normas e Recomendações Normas e Recomendações para a para a para a para a Digitação ou Datilografia Qualitativa Digitação ou Datilografia Qualitativa Digitação ou Datilografia Qualitativa Digitação ou Datilografia Qualitativa Os dados de um sistema de informações, embora até possam ser lançados por leitura ótica, inclusive de código de barras, ordinariamente sê-lo-ão por digitação. A digitação de textos num teclado de computador, não é diferente da digitação numa máquina de escrever — já que a disposição das teclas é, majori- tamente, a mesma. Em ambas os teclados o digitador deverá adotar os princípios gerais da datilografia --- mesmo porque o teclado de um computador não é, substancialmente, diferente do de qualquer máquina de escrever. A diferença básica residirá no fato de que, ao datilo- grafar um texto numa máquina de escrever, o digitador (datilógrafo) já deverá ter em mente o lay out (a aparên- cia) da peça, que digitará, enquanto num computador, usando um "processador de texto", o formato poderá ser definido posteriormente à digitação, pouco antes de imprimi-lo na impressora. Naturalmente, não se poderia ensinar a digitação no plano teórico, mesmo porque só a prática fará com que um digitador (ou um datilógrafo) alcance rapidez e precisão. Isso, entretanto, não impede que se observe um preceito básico: só terá realmente velocidade e pequenís- sima margem de erros, o digitador (ou datilógrafo), que usar todos todos todos todos os os os os dez dez dez dez dedos dedos dedos dedos, cada qual com múltiplas e diversas funções. Essas devem ser as teclas e funções reservadas para cada dedo das mãos, num teclado de computador: L mão esquerda: mão esquerda: mão esquerda: mão esquerda: ± dedo mínimo: a q z 1 ! 2 @ ` ~ e mais Tabulador, Caps Lock, Shift, Ctrl, Alt e Esc ± dedo anular: s w x 3 # ± dedo médio: d e c 4 $ ± dedo indicador: f g r t v b 5 % 6 ^ ± dedo polegar: barra de espaçamento L mão direita: mão direita: mão direita: mão direita: ± dedo mínimo: ; p < [ ] { } / ? - _ = + \ | ~ e mais retrocesso, Enter, Ctrl, Shift ± dedo anular: l . > o 0 ) ± dedo médio: k i , < 9 ( ± dedo indicador: j h y u n m 7 & 8 * ± dedo polegar: barra de espaçamento Confira agora no “teclado” do computador:

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T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo DDDDIGITAÇÃO = 1111

2ª FASE

D I G I T A Ç Ã ONormas e RecomendaçõesNormas e RecomendaçõesNormas e RecomendaçõesNormas e Recomendações

para apara apara apara a

Digitação ou Datilografia QualitativaDigitação ou Datilografia QualitativaDigitação ou Datilografia QualitativaDigitação ou Datilografia Qualitativa

Os dados de um sistema de informações, embora atépossam ser lançados por leitura ótica, inclusive de códigode barras, ordinariamente sê-lo-ão por digitação.

A digitação de textos numteclado de computador, não édiferente da digitação numamáquina de escrever — já que adisposição das teclas é, majori-tamente, a mesma.

Em ambas os teclados o digitador deverá adotar osprincípios gerais da datilografia --- mesmo porque oteclado de um computador não é, substancialmente,diferente do de qualquer máquina de escrever.

A diferença básica residirá no fato de que, ao datilo-grafar um texto numa máquina de escrever, o digitador

(datilógrafo) já deverá ter em mente o lay out (a aparên-cia) da peça, que digitará, enquanto num computador,usando um "processador de texto", o formato poderá serdefinido posteriormente à digitação, pouco antes deimprimi-lo na impressora.

Naturalmente, não se poderia ensinar a digitação no

plano teórico, mesmo porque só a prática fará com queum digitador (ou um datilógrafo) alcance rapidez eprecisão. Isso, entretanto, não impede que se observe umpreceito básico: só terá realmente velocidade e pequenís-sima margem de erros, o digitador (ou datilógrafo), queusar todostodostodostodos osososos dezdezdezdez dedosdedosdedosdedos, cada qual com múltiplas ediversas funções.

Essas devem ser as teclas e funções reservadas paracada dedo das mãos, num teclado de computador:

LLLL mão esquerda: mão esquerda: mão esquerda: mão esquerda:

± dedo mínimo: a q z 1 ! 2 @ ` ~ e mais Tabulador, Caps Lock, Shift, Ctrl, Alt e Esc

± dedo anular: s w x 3 #

± dedo médio: d e c 4 $

± dedo indicador: f g r t v b 5 % 6 ^

± dedo polegar: barra de espaçamento

LLLL mão direita: mão direita: mão direita: mão direita:

± dedo mínimo: ; p < [ ] { } / ? - _ = + \ | ~ e mais retrocesso, Enter, Ctrl, Shift

± dedo anular: l . > o 0 )

± dedo médio: k i , < 9 (

± dedo indicador: j h y u n m 7 & 8 *

± dedo polegar: barra de espaçamento

Confira agora no “teclado” do computador:

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2222 = = = = DDDDIGITAÇÃO T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo

O aprendizado da digitação é baseado na repetição

exaustiva do acionamento de uma tecla pelo dedo respec-tivo, de sorte a produzido a memória mecanizada daassociação do dedo com a tecla, para que o digitador, aoler as letras de palavra, automática e mecanicamente,movimente o dedo que acionará a tecla correspondente.

O primeiro exercício é digitar --- toda uma página (30linhas) --- com a mão esquerda, sucessão de letras “asdfg”que correspondem às letras dos dedos da mão esquerda ---num segundo exercício as letras “dfgas”, para que osdedos alternem as teclas e se assente na memória acorrespondência entre dedos, teclas e letras; igualmenteserão os próximos exercícios, com as seqüências “fgasd”,“gasdf” e gfdsa”.

Numa próxima fase serão treinados os dedos da mãodireita, com as letras “hjkl;”, alternando as seqüências(jkl;h - kl’hj - l;hjk - ;hjkl e ;lkjh), para bem exercitar aque-la associação mecânica.

O mesmo se dará com as dema-is teclas, e, à medida que se avan-çar no domínio da vinculaçãoentre “letras” - “dedos” - “teclas”--- o aprendiz deverá misturarteclas das duas mãos.

Formatação de TextosFormatação de TextosFormatação de TextosFormatação de Textos

Em qualquer processador deprocessador deprocessador deprocessador de textostextostextostextos há recursos para aformataçãoformataçãoformataçãoformatação dededede textostextostextostextos, enquanto numa máquina deescrever a formatação depende, exclusivamente, da mãoe da imaginação do datilógrafo.

A formatação de textos nada mais que é a construção desua aparência, seu lay out, ou seja, sua apresentaçãoapresentaçãoapresentaçãoapresentação.

De regra, os ofícios têm um formato próprio, qual ascartas têm sua aparência e os memorandos e circularestambém tem sua própria apresentação.

Assim, caberá ao digitador definir alguns aspectosbásicos:

a) o tamanho do papel

b) a largura das margens esquerda e direita, cabendolembrar que a margem esquerda, de regra, é maiorque a direita, uma vez que ou será furada ou gram-

peada para arquivamento, além do que, nos volu-mes mais grossos, é ali que se dá a fixação --- e, sea margem não for grande o texto ficará oculto sobas demais páginas.

c) o tamanho das letras, bem como sua forma (letraspequenas são de difícil leitura, qual o são as bonitasletras bem DESENHADAS, até com extravagância).

d) também o espaçamento entre as linhas é importan-te, evitando que uma a leitura seja dificultadaporque a linha de cima quase se junta ou se confun-de com a linha de baixo.

Finalmente, a estética dependerá do zelo pessoal dodatilógrafo/digitador: há recursos de ajuste total dasmargens para que o texto fique inteiramente no mesmoalinhamento, como há recursos de negritonegritonegritonegrito para destacarpalavras, ou mesmos sublinhá-las, ou itálico para expres-sões em outras línguas, senão para referências de “expres-

sões” de outras pessoas, ou termos técnicos, etc.

A Digitação de NúmerosA Digitação de NúmerosA Digitação de NúmerosA Digitação de Números

A digitação exclusiva de números deve ser feita numteclado especial de números — como no teclado numérico(Keypad), que existe no lado direito do teclado computa-dor, e que é acionado através da tecla “Num Lock” — queé a chave (lock) do teclado de numerais.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo DDDDIGITAÇÃO = 3333

Keypad = Teclado Numérico de um KeyBoard

Teclado de uma Calculadora

A regular — e sobretudo eficiente — digitação dosnúmeros é feita com os dedos da mão direita, exclusiva-mente:

LLLL mão direita: mão direita: mão direita: mão direita:

± dedo mínimo: tecla “Enter” - tecla “+” - tecla ”—“

± dedo anular: tecla “.” - tecla “3” - tecla ”6“ - tecla ”9“ - tecla ”*“

± dedo médio: tecla ”2“ - tecla ”5“ - tecla ”8“ - tecla ”/“

± dedo indicador: tecla ”0“ - tecla ”1“ - tecla ”4“ - tecla ”7“

± dedo polegar: barra de espaçamento

As tecla do “retrocesso” ³ serve para “voltar”— o “backspace” de qualquer calculadora, excluir onúmero lançado indevidamente, e, por não estar noteclado numeral, poderá ser digitada pelo dedo indicadortambém da mão direita.

Já a tecla EEEEscscscsc serve para limpar toda a operaçãojá realizada, correspondendo a CCCC de uma calculadoraqualquer e será melhor acionada com o dedo mínimo damão esquerda.

A tecla DDDDeleteeleteeleteelete do keyboard equivale à tecla CCCCEEEE

do teclado da calculadora, destinando-se a limpar todo onúmero lançado, equivocadamente (lembre-se que oretrocesso (³) limpa apena o último número): seuacionamento será mais rápido e eficiente com o dedoindicador.

Finalidade e TeclasFinalidade e TeclasFinalidade e TeclasFinalidade e Teclas

A finalidade precípua do teclado é possibilitar a“digitação” de caracteres alfabéticos ou numéricos, queserão processados pela CPU.

O teclado dispõe de teclas de várias natureza: teclas defunção teclas de ação, e teclas de digitação.

Tecla de FunçãoTecla de FunçãoTecla de FunçãoTecla de Função— (function key) : FFFF1111

Qualquer uma das dez ou mais teclas identificadascomo F1, F2, F3 etc. colocadas ao longo do lado esquerdoou da parte superior do teclado, que têm significadodiferente dependendo do programa utilizado. Na prática,as teclas de função são teclas programáveis cujo "conteú-do" é definido pelos programas ou, em alguns casos, pelousuário. As teclas de função são utilizadas pelos progra-mas ou sistemas operacionais como síntese de instruçõesrepetidas (chamar a ajuda online do programa) ou comofunções que não estão disponíveis de outra forma. Ver

também key (tecla – definição 1). Comparar com Com-mand key (tecla Command); Control key (tecla Control):Escape key (tecla Escape).

Tecla AltTecla AltTecla AltTecla Alt (Alt key) AltAltAltAlt

Uma tecla do IBM PC e de outros equipamentoscompatíveis que, quando pressionada juntamente comoutra tecla, modifica o significado dessa tecla. Em váriosprogramas aplicativos, o acionamento de Alt em combina-ção com uma letra permite que o usuário execute funçõesespeciais do programa.

tecla Backspacetecla Backspacetecla Backspacetecla Backspace (Backspace key) ³³³³

Uma tecla que, nos teclados IBM e compatíveis, moveo cursor para a esquerda, uma posição por vez, geralmen-te apagando os caracteres à medida que se movimenta. 2.2.2.2.Em teclados Macintosh, uma tecla (chamada Delete emalguns modelos) que apaga o texto atualmente seleciona-do ou, caso não haja nenhum texto selecionado, apaga ocaractere à esquerda do ponto de inserção (cursor).

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4444 = = = = DDDDIGITAÇÃO T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo

Tecla BreakTecla BreakTecla BreakTecla Break (Break key) PausePausePausePause Break Break Break Break

Uma tecla, ou combinação de teclas, usada para fazercom que o computador interrompa o processo que estásendo executado. Nos IBM PCs e compatíveis que utilizamo DOS, o pressionamento da tecla Pause/Break, ou ScrollLock/Break, em conjunto com a tecla Ctrl, gera o coman-do de interrupção (bem com Ctrl+C). Nos computadoresMacintosh, a combinação de teclas que gera um código deinterrupção é Command+ponto.

Tecla ControlTecla ControlTecla ControlTecla Control (Control key) CtrlCtrlCtrlCtrl

Uma tecla que, quando pressionada, em conjunto comoutra, modifica o seu significado. Em muitos programasaplicativos, o uso de Control (CTRL ou Ctrl no teclado dosmicrocomputadores) e outra tecla é um atalho para aexecução de comandos ou funções especiais.

Tecla DeleteTecla DeleteTecla DeleteTecla Delete (Delete key) DelDelDelDel

No IBM PC e em computadores compatíveis, uma teclacuja função varia conforme o programa aplicativo utiliza-do. Em geral, ela apaga o caractere posicionado sob ocursor, embora em algumas aplicações sirva para eliminaro texto ou elemento gráfico selecionado. 2.2.2.2. Nos computa-dores Apple Macintosh, uma tecla dos teclados ADB eExtended, que apaga o caractere anterior ao ponto deinserção ou o texto/gráfico destacado.

Tecla EndTecla EndTecla EndTecla End (End Key) EndEndEndEnd

Uma tecla de controle do cursos que leva o cursosdiretamente para uma posição definida, normalmente ofim de uma posição definida, normalmente o fim de umalinha, o final de uma tela, ou o final de um arquivo,dependendo do programa.

Tecla EnterTecla EnterTecla EnterTecla Enter (Enter Key) EnterEnterEnterEnter

5555

De regra é grande, por ser demasiadamente usada —e é a tecla usada no final de uma linha de comandos parainstruir o computador a processar o comando ou texto.Em processadores de texto, a tecla Enter é usada no finalde um parágrafo. Também chamado de Return key (teclade retorno).

Tecla EscapeTecla EscapeTecla EscapeTecla Escape (Escape key) EscEscEscEsc

Uma tecla de um teclado de computador que envia umcaractere de escape (ESC) ao computador. Em muitasaplicações, a tecla Escape faz com que o usuário retorneum nível na estrutura de menu ou saia do programa. Ver

também Clear key (tecla Clear).

Tecla HomeTecla HomeTecla HomeTecla Home (Home key) HomeHomeHomeHome

Tecla encontrada na maioria dos teclados, cuja funçãogeralmente envolve o envio do cursor a alguma posiçãoinicial em uma aplicação.

Tecla InsertTecla InsertTecla InsertTecla Insert (Insert key) InsInsInsIns

Tecla localizada em todos os teclados da IBM no bloconumérico (juntamente com a tecla 0), e nos teclados aper-feiçoados e no Apple Extended Keyboard, no conjunto deteclas da edição entre o teclado principal e o tecladonumérico. Nos teclados aperfeiçoados, a tecla que fica noconjunto de teclas de edição é identificada como "Insert"e no Apple Extended Keyboard, como "Ins". A tecla Insertpossui funções diferentes conforme a aplicação. Entretan-to, na maioria dos casos, ela altera o modo de edição doprograma entre a inserção e a superposição. Também

chamada de Ins key (tecla Ins).

Tecla Num LockTecla Num LockTecla Num LockTecla Num Lock (Num Lock key) Num Num Num NumLockLockLockLock

Abreviatura de NumNumNumNumeric LockLockLockLock keykeykeykey. Tecla de doisestados que, quando ativa, permite que o bloco numéricopossa ser usado para a digitação de valores, ao estilo dascalculadoras eletrônicas; quando inativa, o mesmo blocode teclas serve para fazer a movimentação do cursor e apaginação dos documentos. Ver também numeric keypad(teclado numérico).

Tecla Page DownTecla Page DownTecla Page DownTecla Page Down (Page Down key) PagePagePagePageDownDownDownDown

Tecla padrão (em geral, identificada como "PgDn") damaioria dos teclados de computador, cujo significadoespecífico varia em função dos programas. Em muitoscasos, a tecla Page Down move o cursor para baixo até oinício da página seguinte ou um número específico delinhas.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo DDDDIGITAÇÃO = 5555

Tecla Page UpTecla Page UpTecla Page UpTecla Page Up (Page Up key) PagePagePagePageUpUpUpUp

teclateclateclatecla PagePagePagePage UpUpUpUp (Page Up key) — Tecla padrão (emgeral, identificada como "PgUp") da maioria dos tecladosde computador, cujo significado específico varia emfunção dos programas. Em muitos casos, a tecla Page Upmove o cursor para cima até o início da página anteriorou um número específico de linhas.

Tecla PauseTecla PauseTecla PauseTecla Pause (Pause key) PausePausePausePauseBreakBreakBreakBreak

Tecla dos teclados da IBM e compatíveis que interrom-pe temporariamente a execução de um comando ouprograma. A tecla Pause é usada, por exemplo, parainterromper a rolagem da tela, de modo que uma listagemou documento extenso possam ser lidos. 2.2.2.2. Qualquer teclaque faça uma pausa na operação que estiver sendorealizada. Por exemplo, em vários jogos, a tecla P exerceesta função, suspendendo temporariamente o jogo.

Tecla Print ScreenTecla Print ScreenTecla Print ScreenTecla Print Screen (Print Screen Key) PrintPrintPrintPrintScreenScreenScreenScreenSysRqSysRqSysRqSysRq

Tecla que, no teclado da IBM PC e computadorescompatíveis, costuma fazer com que o computador enviepara a impressora uma "imagem" da tela baseada emcaracteres. O recurso de impressão de tela só funcionaquando o monitor está no modo de texto ou modo gráficodo CGA (o modo gráfico e o modo de cores sem resoluçãoentre todos os disponíveis no universo do PC). Nos outrosmodos gráficos, ele não funciona corretamente. Algunsprogramas usam a tecla Print Screen para capturar umaimagem de tela e gravá-la em um arquivo em disco. Emgeral, esses programas conseguem trabalhar em qualquermodo gráfico e armazenar de arquivos sob a forma deuma imagem gráfica. Quando o usuário está trabalhandodiretamente com o sistema operacional MS/DOS, depen-dendo do programa, a combinação de teclas Control-PrintScreen ativa e desativa a impressora. Com a impressoraativa, o sistema envia todos os caracteres simultaneamen-te para a impressora e para a tela. A tecla Print Screen doApple Extended Keyboard existe apenas para que hajacompatibilidade com os outros sistemas operacionais,como o MS/DOS. Também chamada de PrtSc key (teclaPrtSc).

Tecla ScrollTecla ScrollTecla ScrollTecla Scroll (Pause key) Scroll Scroll Scroll Scroll LockLockLockLock

No teclado do IBM PC/XT, do AT e de equipamentoscompatíveis, uma tecla na linha superior do teclado

numérico que controla o efeito das teclas de controle docursor e, algumas vezes, evita a rolagem da tela. Nosteclados aperfeiçoados e Macintosh, essa tecla fica àdireita das teclas de função, na linha superior do teclado.Muitas aplicações modernas ignoram a definição de ScrollLock.

Tecla ShiftTecla ShiftTecla ShiftTecla Shift (Shift key) ShiftShiftShiftShift

Também muito usada, e, por isso, de tamanho maior:é uma tecla que, quando pressionada, modifica o significa-do de outra tecla – por exemplo, gerando uma letramaiúscula quando uma letra é pressionada ao mesmotempo. A tecla Shift também é usada em diversas combi-nações para produzir caracteres extras ou executarfunções especiais. O termo tem origem na utilização dasmáquinas de datilografia manuais, nas quais a teclapressionava fisicamente o carro, de forma a gerar umcaractere alternativo. Ver também Caps Lock key (teclaCaps Lock).

Tecla TabTecla TabTecla TabTecla Tab (Tab key) TabTabTabTab |³º|

É das teclas muito usadas, e, assim, maior de tamanho.Éuma tecla geralmente identificada por duas setas (umaapontando para a esquerda e a outra para a direita) que,tradicionalmente, como nos processadores de textos, éusada para inserir caracteres de tabulação em um docu-mento. Em outras aplicações, como nos programasbaseados em menus, a tecla Tab é usada freqüentementepara movimentar a parte destacada na tela de um lugarpara outro. Do mesmo modo, diversos bancos de dados eplanilhas permitem que o usuário pressione a tecla Tabpara percorrer registros ou células. A palavra tab é umaabreviatura de "tabulator" (tabulador), que é o nome dadoa essa tecla nas máquinas de datilografia, onde ela éusada para criar tabelas.

Digitação ou Datilografia QualitativaDigitação ou Datilografia QualitativaDigitação ou Datilografia QualitativaDigitação ou Datilografia Qualitativa

Grafia deGrafia deGrafia deGrafia de — Artigos — Parágrafos — Incisos — Alíneas

Para a numeração de artigos e de parágrafos devem-seempregar números cardinais — exceto para a numeraçãodos 9 (nove) primeiros, que há de ser feita no ordinal (1°,2°, 3° .... 9°) e, apenas do 10 em diante pelo cardinal (10,11, ... 180... 230... etc)

A explicação é fácil: até o nome é fácil de ler e dizer anumeração ordinal, mas, a partir do 10 torna-se complica-do, difícil e, principalmente, pouco prático; imagine-se oabsurdo de escrever, por extenso, sob o artigo.1.589, se

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6666 = = = = DDDDIGITAÇÃO T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo

fosse em numeração ordinal: o artigo milésimo qüincenté-simo, octagésimo nono... — tente sobre o artigo. 1.875...

Assim, ao se referir ao artigo n° 2.038 do novo CódigoCivil, Lei n° 10.406/02, a correspondência empregará anumeração arábica cardinal, mas, ao se referir a seuparágrafo de n° 2, empregará o ordinal, § 2°: art.2.038-§2°.

Na grafia dos parágrafos numerados, é possível autilização do símbolo tipográfico “ § ” — mas nnnnãoãoãoão em setratando de um único parágrafo: assim, teremos “pará-grafo único”, mas não “parágrafo primeiro” e sim “§ 1°”, ou§ 2°... § 9°, § 10, § 17 , etc.

Incisos são itens de uma discriminação feita por algumartigo, ou por algum parágrafo. A grafia de sua numera-ção, recomenda a técnica jurídica, deve ser feita emseqüência de algarismos romanos (I, II, III, IV, ... XXIV,etc.).

Os sub-itens dos incisos são denominados “alíneas”, esua numeração deve ser grafada em seqüência de letras(“a”, “b”, “c.”... “f”... “g”, etc) ou em seqüência de algaris-mos arábicos (“1", “2"... etc.).

Grafia de DatasGrafia de DatasGrafia de DatasGrafia de Datas

A escrita de um número referente a “ano” civil deveser feita números cardinais, porém sem a pontuaçãoseparativa do milhar: “em novembro de 1949...” e não “emnovembro de 1.949...”; “hoje, 4 de novembro de 2222003003003003" enãonãonãonão “hoje, 4 de Novembro de 2.0032.0032.0032.003", etc.

Na escrita abreviada de datas, deve-se dar preferênciaao uso do hífen (11-11-1949), por permitir maior clarezavisual do que o ponto (11.11.1949) e até mesmo que abarra (11/11/1949).

Embora a gramática não recomende o uso de zeroantes da unidade do mês ou dia, inferiores a 10, é possíveltal utilização, para prevenir falsificação ou adulterações,com simples acréscimo de outro número: 05-02-2003 émais seguro que 5-2-2003, onde seria fácil acrescer umaunidade à frente do “5" ou do “2", adulterando a data para15-12-2003.

É importante anotar que, em atos normativos, comoleis, decretos, portarias, etc. — as datas devem ser escritaspor extenso, sem o zero para preceder qualquer algarismo:7 de setembro de 2003, e não 07 de setembro de 2003;em se tratando do primeiro dia do mês, pode-se usar oordinal: 1° de janeiro de 2003.

Digitação: Separação SilábicaDigitação: Separação SilábicaDigitação: Separação SilábicaDigitação: Separação Silábica

Palavras que não cabem numa linha, podem serseparadas, parte na linha inicial e parte na linha subse-qüente — o que muitos chamam de “translineação”.

Duas regras básicas devem ser observadas: (a) paraproceder à separação, deve-se observar a regra de separa-

ção silábica, que impede a separação de ditongos; e (b)para atender ao aspecto estético da correspondência é dese observar uma proporção mínima entre as duas partes dapalavra, evitando-se que de um lado fique apenas um ouduas letras e todas as demais do outro lado.

Assim, seria horrível separar-se “inicialmente”deixando-se o “i” numa linha e o “nicialmente” na linhaseguinte; da mesma forma, sofrível seria a estética daseparação de “nacionalmente” em “na” - “cionalmente”,embora a separação silábica não mereça censura.

Em atenção à aparência ou estética das palavras, odigitador deve evitar que da separação silábica resultesugestão de ridículo ou obscenidade — como a separaçãoda palavra “federação”, deixando “fede-” numa linha e“ração” na outra, ou na separação de “cumulação” permitirque a primeira sílaba fique numa linha e a seqüência“mulação” em outra, etc.

Também nas palavras compostas, com separação porhífen, é recomendável que o hífen, que já separa a compo-sição, seja repetido na linha seguinte: na linha de cima“curto-” e na linha de baixo “-circuito”, observando-se arepetição do hífen no início.

Atenção: com o uso dos computadores, os softwares deedição de texto, ainda que adaptados ao português, nãoobservam essas regras e, não raro, separam ditongos einfringem todas as recomendações acima.

Merece reprovação forçar, manualmente, o preenchi-mento do final da linha, com acréscimo de espaços entreas letras, ou mesmo entre as palavras, para evitar hifeni-zação: isso pode distorcer a compreensão da palavra oudo próprio texto

“Você deve tomar c u i d a d o”

Tal qual a inserção de espaços distorce o texto,também o lançamento de barras, ou de hífens, ou asteris-

cos, etc., não de ser forçada, a pretexto de preencher alinha e dar acabamento à margem:

“É distorção forçar o acabamento com asteriscos **”

Esse expediente só é tolerável se houver necessidadede evitar espaços em branco, para prevenir falsificações.

Para escrever valores em moeda, seja R$, ou US$, ou£ ou € e um valor numérito, caso não caiba na mesmalinha o símbolo da moeda e o valor númerico, deve-sepreencher o espaço faltante com pontilhamento: “aquantia de US$.....” na linha de cima de cima, e o valorna seqüência, na linha de baixo

¿Seria possível fazer a divisão silábica de siglas ouacogramas??? O Banco Central do Brasil é conhecido porBACEN, assim como a Superintendência do Desenvolvi-mento do Nordeste é conhecida por SUDENE: se taissiglas não couberem na linha, como serão elas divididas?Deve-se evitar tal separação, mas se for inevitável, em

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T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo DDDDIGITAÇÃO = 7777

prol da estética do texto deve-se fazer a separaçãosilábida normal: assim, BACEN será separado em “BA-” e“CEN”, e “SUDENE”, tanto poderá ser separado em “SU-”+ “DENE”, como em “SUDE-” + “NE”.

Também aqui o computador trai o digitador e taiserros são comuns, merecendo especial atenção da revisão.

Digitação: Espaços entre PalavrasDigitação: Espaços entre PalavrasDigitação: Espaços entre PalavrasDigitação: Espaços entre Palavras

Se o normal é que entre as palavras haja um únicoespaço, excepcionalmente, admite-se que se deixem, nomáximo, dois espaços (dois toques), para dar ênfase oudestacar alguma palavra ou expressão.

Digitação: PontuaçãoDigitação: PontuaçãoDigitação: PontuaçãoDigitação: Pontuação

A pontuação não deve ser separada da palavra: a“vírgula,” vem “grudada” com a palavra, qual o “ponto

final.”, e também o “ponto e vírgula;”: a exceção é otravessão — esse deve ser separado da palavra — paraevitar confusão com o hífen.

Interessante observar que os sinais de pontuação nãodevem ser sublinhados, já que essa linha sob a palavrapode encobrir o sinal de pontuação e distorcer o texto: aexceção é o hífen, que, a rigor, faz parte da palavra.

Todo período termina com um ponto final: e se aúltima palavra for uma abreviatura, que já contém umponto, deverá este ser repetido? Não cabe a repetição, jávalendo o ponto da abreviação como ponto final: “Quere-mos o deferimento de V.Exa.” Igualmente: “comprou-sede tudo: lápis, caneta, borrachas, etc.”

Cabe aqui um destaque em relação à expressão “et

cetera” abreviada “etc.”, que significa “e outras coisas”: porconter a conjunção aditiva “e”, seria descabido que selançasse uma vírgula antes da abreviatura — mas, comoobserva o Prof. ADALBERTO J. KASPARY, nada impede ainserção da vírgula, “porque, atualmente, ela perdeu seu

sentido etimológico (= e outras coisas), passando a ser

mera expressão continuativa. Nos textos da Academia

Brasileira de Letras, a expressão sempre vem precedida de

vírgula, embora essa Instituição não apresente norma

expressa sobre o assunto” — (in “Redação Oficial - Normas e

Modelos”, 16ª edição Edita, Porto Alegre, 2003, p.19).

Assim, tanto se pode escrever “comprou-se de tudo,lápis, caneta, borrachas, etc.” — com a vírgula antes doetc. — como “comprou-se de tudo, lápis, caneta, borra-chas etc.” — sem a vírgula antes do etc.

Digitação: Sublinha e Espaço entre PalavrasSublinha e Espaço entre PalavrasSublinha e Espaço entre PalavrasSublinha e Espaço entre Palavras

Não se deve sublinhar o “espaço_entre_as_palavras”,já que pode gerar confusão como palavra composta ou

hífen mal colocado. Igualmente pecaminosa, porquegeratriz de leitura distorcida e compreensão errada dotexto, a inserção de espaços entre “l e t r a s” ou mesmoentremeio a “sí la bas”.

Digitação: Destaque de Palavras e ExpressõesDestaque de Palavras e ExpressõesDestaque de Palavras e ExpressõesDestaque de Palavras e Expressões

Muitas vezes é do interesse do redator dar destaquea uma palavra, ou a uma expressão inteira. ¿Como fazê-lo? Vários são os recursos:

— o uso do negritonegritonegritonegrito é muito comum, como se faz emtítulos, ou nesta frase;

— símile é o emprego da sublinhação;

— de igual utilidade é a redação em caracteres MAIÚS-CULOS;

— a conjugação desses três métodos de destaque não éincomum: sublinhar a palavra já escrita em negrito eem “CARACTERES MAIÚSCULOSCARACTERES MAIÚSCULOSCARACTERES MAIÚSCULOSCARACTERES MAIÚSCULOS”

— a colocação de “aspas” é perigosa, porque podedistorcer a compreensão da palavra;

— a utilização de “e s p a ç a m e n t o”, embora utiliza-da, também pode gerar confusão;

— o emprego de itálico — aparência manuscrita docaractere — não é própria para destacar a palavra,mas é de comum para uma discreta observação de setratar de transcrição literal do que alguém escreveu —já dizia Cristo, “dize-me com quem andas e te direi

quem és” — ou, então, de se tratar de palavra doidioma estrangeiro ou “foreign”, senão de palavraempregada com sentido diferenciado, como de ironia,às vezes de distorção propositada, situações em quetambém é escrita a palavra entre aspas: “maridomachista, que era, todos acharam normal, quando eleesbofeteou a amante, que o traíra...”.

— a utilização de cores na grafia de palavras — maiscomumente o vermelho — é válido para textos priva-dos, e, particularmente, para peças publicitárias, masnão é cabível na redação oficial, onde a seriedadeimpede a aparência carnavalesca, ou mesmo o abusode cores partidárias na correspondência.

Digitação: as “Digitação: as “Digitação: as “Digitação: as “AspasAspasAspasAspas””””

Sempre que se fizer uma transcrição literal de umtexto, por respeito aos direitos morais do autor, e pararevelar tratar-se de uma transcrição fiel e exata do texto,deve-se abrir o texto com (“) aspas de abertura e fechá-locom (”) aspas de fechamento: indagado sobre comoproceder em relação aos tributos cobrados pelo romanos,Cristo responder “Dai a César o que é de César”.

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8888 = = = = DDDDIGITAÇÃO T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo

As “aspas” devem ser apostas tão-somente no início datranscrição e ao final delas: não se deve “abrir” e “fechar”aspas a cada parágrafo, se não houve interrupção datranscrição. Assim, se no texto transcrito há uma inter-rupção, para inserção de um frase do redator, deve-sefechar as aspas, e, em se retomando a transcrição, abriraspas novamente: “Dize-me com quem andas” disseCristo, ao ser indagado das qualidades morais das amiza-des, para em seguida completar “e te direi quem és”.

Nada impede que o parágrafo principie com as“aspas”, sempre que o parágrafo principia com a transcri-ção do texto alheio. Igualmente, se forem vários osparágrafos: não se deve abrir e fechar aspas a cadaparágrafo.

Se houver uma transcrição entremeio ao trecho trans-crito, deve-se evitar o excesso de aspas, empregando-sesua variante, o ‘sinal’, também conhecido como ‘aspas

simples’: Ensina o Prof. Brededores que “os traumas vêmdas experiências negativas, e, no dito popular ‘gato

escaldado tem medo de água fria’, tem-se a constataçãodessa realidade”.

Digitação: Inserção de Palavras EstrangeirasDigitação: Inserção de Palavras EstrangeirasDigitação: Inserção de Palavras EstrangeirasDigitação: Inserção de Palavras Estrangeiras

É de todo conveniente que as palavras e expressõesestrangeiras sejam destacada ou pela escrita em caracteresitálicos (aparência manuscrita), ou entre “aspas”. Confiraas frases: o registro em carteira de trabalho trás presun-ção “juris tantum” do respectivo lançamento. Ou, sempreque o Juiz decidir contrariamente aos interesses dafazenda pública, deve, ele mesmo, recorrer ex officio desua própria decisão.

Nada obsta o uso conjunto da “aspas e itálico”: com adecisão, foi atendida, “ad satiem”, sua pretensão.

Digitação: númerosDigitação: númerosDigitação: númerosDigitação: números

Números em endereços, logo após a indicação da ruaou avenida, devem ser precedidos de vírgulas, poucoimportando se acompanhados ou não da abreviação “n°”:Avenida dos Anzóis,,,, 433 — Av. dos Peixes, n° 433. Eassim há de ser por ser tratar de uma complementaçãoindicativa do endereço.

Já a numeração de caixa postal — qual a de telefones— com ou sem a abreviação “n°”, não pode ser separadapor vírgula, por ser diretamente vinculada ao substantivo:telefone n° 3825-7299 — telefone 3825-7299 — CaixaPostal 3825 — Caixa Postal n° 3825.

Se não houver o emprego da abreviatura “n°”, nadaimpede que entre a palavra enunciativa “telefone” e osrespectivos algarismos haja dois pontos (:) — telefone:3825-7299

A numeração do Código de Endereçamento Postal —

CEP — por se destinar a auxiliar os trabalhos eletrônicosde separação da correspondência pela Empresa Brasileirade Correios, deve observar regra própria de redação nosenvelopes, dentre as quais evitar-se a escrita da palavraCEP antes da numeração, e, ainda, dispensar o ponto deseparação entre milhar e centena, além de lançar umhífen, para destaque os três últimos algarismos identifica-dores do endereço:

Errado: CEP n° 01.825.322 — Certo: 01825-322

Ademais, para se evitar confusão visual, não se devesublinhar a numeração indicativa do CEP.

Outrossim, na redação oficial é desrecomendável adigitação de um número em início de frase: nãonãonãonão se redige“1998 foi o marco da incompetência do governo FHC” esim “O ano de 1998 foi o marco...” — qual nãonãonãonão se escreveque “70% dos brasileiros confiam em Lula...”, devendo-seaqui lançar a numeração pelo extenso: “Setenta por centodos brasileiros...”

A escrita de algarismos romanos deve ser feita sempreem letras MAIÚSCULAS e, por ser feita em letras, nãodeve ser acompanhada de pontuação, nem ponto único,nem dois pontos, nem ponto e vírgula, mas de hífen: “II -deve...”.

Digitação: AssinaturaDigitação: AssinaturaDigitação: AssinaturaDigitação: Assinatura

¿Seria necessário digitar uma linha, para que osignatário do texto assine acima dela??? A resposta énão: trata-se de herança dos idos tempos em que aspessoas mal sabiam assinar: hoje basta que se lance onome da pessoa (e, logo abaixo seu cargo ou função),cuidando apenas para que haja um espaço suficiente paraapor a assinatura, entre o texto e o nome do signatário.

Se forem dois os signatários de um documento, odigitador deve lançar do lado esquerdo o nome do superi-

or e, do lado direito, o nome da pessoa que responde peloteor do documento.

Digitação: Plural AlternativoDigitação: Plural AlternativoDigitação: Plural AlternativoDigitação: Plural Alternativo

Algumas frases são escritas para serem adequadas auma ou a várias pessoas — o que obriga o emprego deformas combinadas.

Embora comum, em manuais de orientação, oumesmo em contratos, não deixa de ser horrível a inserçãoda frase em pessoa no singular, com ressalva, entreparêntesis, de pessoa no plural — como, p.ex., “Preza-do(s) Senhor(es)”, ou “sempre que indagado(s) pelo(s)aluno(s), deve(m) o(s) Professor(es) ser atento(s) e, senão souber(em) a resposta, comprometer-se a pesquisaro assunto”.

Evitá-los é dever do bom redator, salvo se, incontorna-velmente, necessários.

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T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo DDDDIGITAÇÃO = 9999

Digitação: Unidade de MedidaDigitação: Unidade de MedidaDigitação: Unidade de MedidaDigitação: Unidade de Medida

Sempre que se redigir texto com menção de hora, oude metro, senão quilograma... enfim, de qualquer unidadede medida, é recomendável o emprego da forma abrevia-da “h” para hora, “m” para metro, “cm” para centímetro,“kg” para quilograma, etc. — lançando, entre parêntesiso valor em extenso, apenas se houver necessidade de seprevenir contra adulterações ou fraudes.

¿Insere-se ou não um espaçamento entre o número ea unidade de medida? O espaçamento é facultativo,dependendo da estética do texto “22 h” ou “22h” —tornando-se obrigatório apenas se houver necessidade dese prevenir contra adulterações ou fraudes.

Destaque-se que o “Quadro Geral de Unidade”, aprova-do pelo Decreto n° 81.621, de 3.5.78, disciplina, detalha-damente, a grafia dos nomes das unidades de medidas:

3.1 - Grafia dos nomes de unidades:

3.1.1 - Quando escritos por extenso, os nomes de unidades come-çam por letra minúscula, mesmo quando têm o nome de umcientista (por exemplo, ampere, kelvin, newton etc.), excetoo grau Celsius.

3.1.2 - Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respec-tiva unidade pode ser escrita por extenso ou representadapelo seu símbolo (por exemplo, quilovolts por milímetro oukV/mm), não sendo admitidas combinações de partesescritas por extenso com partes expressas por símbolo.

3.2 - Plural dos nomes de unidades:

Quando os nomes de unidades são escritos ou pronunciadospor extenso, a formação do plural obedece às seguintesregras básicas:

a) os prefixos SI são sempre invariáveis;

b) os nomes de unidades recebem a letra s no final de cadapalavra, exceto nos casos da alínea c:

1 - quando são palavras simples. Por exemplo, amperes,candelas, curies, farads, grays, joules, kelvins, quilogramas,parsecs, roentgens, volts, webers etc.;

2 - quando são palavras compostas em que o elementocomplementar de um nome de unidade não é ligado a estepor hífen. Por exemplo, metros quadrados, milhas maríti-mas, unidades astronômicas etc.;

3 - quando são termos compostos por multiplicação, em que oscomponentes podem variar independentemente um dooutro. Por exemplo amperes-horas, newtons-metros, ohms-metros, pascals-segundos, watts-horas etc.

Nota: Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar, o plural não desfigura o nome que aunidade tem no singular (por exemplo, bacquerels, decibels,henrys, mols, pascals etc.), não se aplicando aos nomes deunidades certas regras usuais de formação do plural depalavras.

c) os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebema letra s no final:

1 - quando terminam pelas letras s, x ou z. Por exemplo,siemens, lux, hertz etc.;

2 - quando correspondem ao denominador de unidades

compostas por divisão. Por exemplo, quilômetros por hora,lumens por watt, watts por esterradiano etc.;

3 - quando, em palavras compostas, são elementos comple-mentares de nomes de unidades e ligados a estes por hífenou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétron-volts,quilogramas-força, unidades (unificadas) de massa atômicaetc.

3.3 - Grafia dos símbolos de unidades:

3.3.1 - A grafia dos símbolos e unidades obedece às seguintesregras básicas:

a) os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar,após o símbolo, seja ponto de abreviatura, seja s de plural,sejam sinais, letras ou índices. Por exemplo, o símbolo dowatt é sempre W, qualquer que seja o tipo de potência a quese refira: mecânica, elétrica, térmica, acústica etc.;

b) os prefixos SI nunca são justapostos num mesmo símbolo.Por exemplo, unidades como GWh, .nn, pF etc., não devemser substituídas por expressões em que se justaponham,respectivamente, os prefixos mega e quilo, mili e micro, microe micro etc.;

c) os prefixos SI podem coexistir num símbolo composto pormultiplicação ou divisão. Por exemplo, kN.cm, k(ohm).mA,kV/mm, M(ohm).cm, kV/us, uW/cm2 etc.;

d) os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir numsímbolo composto por divisão. Por exemplo, ômega.mm2/m,kWh/h etc.;

e) o símbolo é escrito no mesmo alinhamento do número a quese refere, e não como expoente ou índice. São exceções, ossímbolos das unidades não SI de ângulo plano ( ' ''), osexpoentes dos símbolos que têm expoente, o sinal dosímbolo do grau Celsius e os símbolos que têm divisãoindicada por traço de fração horizontal;

f) o símbolo de uma unidade composta por multiplicação podeser formado pela justaposição dos símbolos componentes eque não cause ambigüidade (VA, kWh etc.), ou mediante acolocação de um ponto entre os símbolos componentes, nabase da linha ou a meia altura (N.m ou Nm, m.s(-1) ou ms(-1)etc.);

g) o símbolo de uma unidade que contém divisão pode serformado por uma qualquer das três maneiras exemplificadasa seguir:

WW/(sr.m(2)), W.sr(-1).m(-2), -------, sr.m(2)

não devendo ser empregada esta última forma quando osímbolo, escrito em duas linhas diferentes, puder causarconfusão.

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10101010 = = = = DDDDIGITAÇÃO T T T Tribunal de JJJJustiça / SSSSão PPPPaulo

3.3.2 - Quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-seentender que esse expoente afeta o conjunto prefixo-unida-de, como se esse conjunto estivesse entre parênteses. Porexemplo: dm(3)= 10(-3) m(3)

Digitação: Espaçamento InterlinearDigitação: Espaçamento InterlinearDigitação: Espaçamento InterlinearDigitação: Espaçamento Interlinear

O espaçamento entre as linhas tem por propósitofacilitar a leitura do texto — mas não deve ser abusivo, aponto de avolumar o número de páginas do documento.Adotam-se os seguintes padrões de espaçamento interlinearpara as correspondências oficiais:

Espaçamento entrelinhas “2" para: Ofícios, portarias e redações similares;

Espaçamento 1,5 para: Memorandos e comunicações internas;

Espaçamento 1 para:textos com citações ou transcrições detextos alheios.

Digitação: VocativoDigitação: VocativoDigitação: VocativoDigitação: Vocativo

Nos ofícios e cartas, principia-se o texto com o chama-mento do destinatário da correspondência, para, emseguida, lançar o teor da missiva. Tem-se discutido se,após tal chamamento, deve-se usar vírgula ou dois pontos.

O Prof. ADALBERTO J. KASPARY anota que “No Manualde Redação da Presidência da República, editado em1991, adotou-se a vírgula para a pontuação do vocativonos documentos da correspondência oficial. Essa pontua-ção, todavia, além de contrariar o uso, já tradicional, dosdois-pontos, conflua com a inicial maiúscula, em novalinha, do texto do documento. Assim, é preferível, até pormais lógico, o uso dos dois-pontos, pontuação que secoaduna perfeitamente com a inicial maiúscula, em novalinha, do texto a seguir. Com efeito, não é usual a letramaiúscula após vírgula; no entanto, é inteiramente cabívela inicial maiúscula após dois-pontos, sempre que o textoem seqüência, como sucede nos documentos da correspon-dência oficial, constitui estrutura oracional nova e autôno-ma, não-dependente de qualquer termo anterior. Dessaforma, por considerá-lo mais em harmonia com a melhortradição e as normas do idioma, preferimos e recomen-damos o uso de dois-pontas após o vocativo nas comuni-cações oficiais. Até porque não se justifica romper umatradição com o ônus e o inconveniente de se adotar umaprática menos qualificada” — (in “Redação Oficial - Normas e

Modelos”, 16ª edição Edita, Porto Alegre, 2003, p.19).

Digitação: identificação do Redator e DigitadorDigitação: identificação do Redator e DigitadorDigitação: identificação do Redator e DigitadorDigitação: identificação do Redator e Digitador

Seja por vaidade, seja pela necessidade de identificaro responsável pelo documento, é comum o digitador oudatilógrafo, até o revisor, digitem suas iniciais, em letrasmaiúsculas, junto ao rodapé, lado esquerdo do documen-to.

Não há qualquer repercussão importante nessaprática, já que o efeito jurídico do documento recairásempre sobre seu signatário, que deve saber o que assinae conferir seu conteúdo e perfeição redacional.

Edital do Concurso:Edital do Concurso:Edital do Concurso:Edital do Concurso: — Como será a Avaliação da Digitação: — Como será a Avaliação da Digitação: — Como será a Avaliação da Digitação: — Como será a Avaliação da Digitação:

1.2. 2ª ETAPA – Prova Prática de Digitação 1.2.1. A prova prática de digitação, de caráter eliminatório, buscará aferir o conheci-mento e habilidades do candidato, utilizando o editor de texto em microcomputadordo tipo PC, em ambiente gráfico Microsoft Windows; 1.2.2. A prova prática será aplicada somente aos candidatos habilitados e melhorclassificados na prova objetiva, conforme disposto no item 1.1.3; 1.2.3. A prova prática será avaliada na escala de 0 a 10 pontos; 1.2.4. Será considerado habilitado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 5pontos na prova prática; 1.2.5. Os candidatos não habilitados na prova prática serão excluídos do concursopúblico; 1.2.6. Nenhum candidato poderá retirar-se do local da prova prática sem autorizaçãoexpressa do responsável pela aplicação; 1.2.7. O candidato, ao terminar a prova, deverá entregar ao aplicador todo o seumaterial de exame; 1.2.8. Os documentos exigidos para o candidato no momento da prova são osmesmos indicados no item 6 do Capítulo V deste Edital. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9. A prova prática de digitação, de caráter eliminatório, visa avaliar o grau deconhecimento e as habilidades do candidato por meio de demonstraçãoprática das atividades a serem desempenhadas no exercício do cargo.

VIII - DO JULGAMENTO DA PROVA PRÁTICA DE DIGITAÇÃO 1. A prova prática de digitação, de caráter eliminatório, constará de cópia detexto impresso, com aproximadamente 1.800 caracteres, em microcomputa-dor do tipo PC com processador Intel® ou similar, utilizando-se de softwareespecífico para uso na prova, em ambiente gráfico Microsoft Windows eteclado com configurações ABNT 2. 2. A avaliação da prova levará em conta a produção e os erros. 2.1. Os erros serão contados caractere a caractere (a mais, a menos oudiferente), em comparação com o texto original, considerando-se erro todae qualquer divergência. 2.2. Para cada erro cometido será descontado 0,05 ponto. 2.3. A nota do candidato nesta prova será calculada segundo a fórmula: Nota= 10 - (erros x 0,05). 3. A nota 10 será atribuída à transcrição integral do texto, sem erros, em nomáximo 11 minutos. 3.1. Caso o candidato termine a digitação antes de se esgotarem os 11minutos, não deverá iniciar nova digitação.

3.2. A produção extra será considerada como erro. 4. A prova prática de digitação terá caráter eliminatório e será consideradohabilitado o candidato que nela obtiver nota igual ou superior a 5 (cinco). 4.1. O candidato não habilitado será excluído do Concurso. 5. No interesse público e, em especial dos candidatos, poderá ser solicitada,durante a aplicação da prova prática, a autenticação digital do candidato nafolha de respostas personalizada. 5.1 Se, por qualquer motivo, não for possível a autenticação digital, ocandidato deverá apor sua assinatura, em campo específico, por três vezes.