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D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. (SAERO). Leia o texto abaixo e responda. Por que todo mundo usava peruca na Europa dos séculos XVII e XVIII? Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio. Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda das Faculdades SENAC, em São Paulo. Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém, era muito mais velha do que a monarquia francesa. No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro – na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergun ta_285920.shtml>. Acesso em: 27 mar. 2010. * Adaptado: Reforma Ortográfica. No techo “... elas logo caíram em desuso.” (ℓ. 22-23), o pronome em destaque retoma A) diferenças. B) cabeleiras. C) perucas. D) classes sociais. E) cabeças raspadas. ---------------------------------- -------------------------- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A decadência do Ocidente O doutor ganhou uma galinha viva e chegou em casa com ela, para alegria de toda a família. O filho mais moço, inclusive, nunca tinha visto uma galinha viva de perto. Já tinha até um nome para ela – Margarete – e planos para adotá-la, quando ouviu do pai que a galinha seria, obviamente, comida. – Comida?! – Sim, senhor. – Mas se come ela? – Ué. Você está cansado de comer galinha. – Mas a galinha que a gente come é igual a esta aqui? – Claro. Na verdade, o guri gostava muito de peito, de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do apartamento. O doutor disse que queria comer uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava uma galinha ao molho pardo? A mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo. – A empregada não sabe fazer? – Não só não sabe fazer, como quase desmaiou quando eu disse que 1

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EXERCICIOS

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D2- Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contribuem para a continuidade de um texto.

(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.Por que todo mundo usava peruca na Europa dos sculos XVII e XVIII?No era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda comeou com Lus XIV (1638-1715), rei da Frana. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessrio ainda hoje: esconder a calvcie. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, ento, as diferenas sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestgio. Tambm era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da poca, a moda das perucas tambm era nojenta.Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postios, afirma o estilista Joo Braga, professor de Histria da Moda das Faculdades SENAC, em So Paulo. Em 1789, com a Revoluo Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeas com perucas. Smbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caram em desuso. Sua origem, porm, era muito mais velha do que a monarquia francesa.

No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais j exibiam adornos de fibra de papiro na verdade, disfarce para as cabeas raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, tpicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compem a indumentria oficial dos juzes.Disponvel em: . Acesso em: 27 mar. 2010. * Adaptado: Reforma Ortogrfica.No techo ... elas logo caram em desuso. (. 22-23), o pronome em destaque retoma

A) diferenas.

B) cabeleiras.C) perucas.D) classes sociais.

E) cabeas raspadas.------------------------------------------------------------(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

A decadncia do OcidenteO doutor ganhou uma galinha viva e chegou em casa com ela, para alegria de toda a famlia. O filho mais moo, inclusive, nunca tinha visto uma galinha viva de perto. J tinha at um nome para ela Margarete e planos para adot-la, quando ouviu do pai que a galinha seria, obviamente, comida. Comida?! Sim, senhor. Mas se come ela? U. Voc est cansado de comer galinha. Mas a galinha que a gente come igual a esta aqui? Claro.

Na verdade, o guri gostava muito de peito, de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do apartamento.

O doutor disse que queria comer uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava uma galinha ao molho pardo? A mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo. A empregada no sabe fazer? No s no sabe fazer, como quase desmaiou quando eu disse que precisava cortar o pescoo da galinha. Nunca cortou um pescoo de galinha.

Era o cmulo! Ento a mulher que cortasse o pescoo da galinha. Eu?! No mesmo!

O doutor lembrou-se de uma velha empregada de sua me. A Dona Noca. A Dona Noca j morreu disse a mulher. O qu?! H dez anos. No possvel! A ltima galinha ao molho pardo que eu comi foi feita por ela. Ento faz mais de 10 anos que voc no come galinha ao molho pardo.

Algum no edifcio se disporia a degolar a galinha. Fizeram uma rpida enquete entre os vizinhos. Ningum se animava a cortar o pescoo da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia coisas inominveis com gatos. Somos uma civilizao de frouxos! sentenciou o doutor. Foi para o poo do edifcio e repetiu: Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida!

E a Margarete s olhando.VERSSIMO, Luis Fernando. A decadncia do Ocidente. In: A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98. A repetio da expresso galinha ao molho pardo revela a

A) vontade do mdico de comer aquele tipo de receita de galinha.

B) curiosidade do menino que nunca tinha visto uma galinha viva.

C) impacincia da esposa por no conseguir resolver o problema.

D) ignorncia da empregada que no sabia fazer a receita.

E) falta de coragem das pessoas para cortar o pescoo da galinha.------------------------------------------------------------(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

Dia do professor de anacolutosLevantei-me, corri a pegar o giz, aqui est, professor. Ele me olhou agradecido, o rosto cansado. J naquela poca, o rosto cansado. Dava aulas em trs escolas e ainda levava para casa uma maaroca de provas para corrigir.

O aluno preparava-se para sentar, ele, o olhar fino: Aproveitando que o moo est de p, me diga: sabe o que um anacoluto?

o que d a gente querer ser legal.

Vai-se apanhar o giz do cho, e o professor vem e pergunta o que anacoluto. Por que no pergunta quela turma que ficou rindo do bolso traseiro rasgado das calas dele? Anacoluto... Anacoluto ... Anacoluto. Pode se sentar. Vou explicar o que anacoluto. Muito obrigado por ter apanhado o giz do cho. Estou ficando enferrujado.

Agora era ele, no bar, tomando caf. Lembra de mim, professor?

Tambm estou de cabelos brancos. Menos que ele, claro.

Com o indicador da mo esquerda acerta o gancho dos culos no alto do nariz fino e cheio de pintas pretas e veiazinhas azuladas, me encara, deve estar folheando o livro de chamada, verificando um a um o rosto da cambada da segunda fila da classe. Fui seu aluno, professor!DIAFRIA, Loureno. O imitador de gato. 2 ed. So Paulo: tica, 2003. Fragmento. 1) A expresso destacada em Estou ficando enferrujado (. 18), tem o mesmo sentido de

A) contrair doenas.

B) estar preguioso.

C) ser descuidado.

D) ser esquecido.

E) ter limitaes.2) No trecho Anacoluto... Anacoluto ... Anacoluto. (. 15), a repetio da palavra Anacoluto sugere

A) brincadeira.

B) confirmao.

C) desconhecimento.D) desrespeito.

E) receio.------------------------------------------------------------(SAEPE). Leia o texto abaixo.ResilinciaA arte de dar a volta por cima

Aquilo que no me destri me fortalece, ensinava o filsofo Friedrich Wilhelm Nietzsche. Este poderia ser o mote dos resilientes, aquelas pessoas que, alm de pacientes, so determinadas, ousadas flexveis diante dos embates da vida e, sobretudo, capazes de aceitar os prprios erros e aprender com

eles.

Sob a tirania implacvel do relgio, nosso dia a dia exige grande desgaste de energia, muita competncia e um nmero cada vez maior de habilidades. Sobreviver tarefa difcil e complexa, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde vivemos correndo de um lado para outro, sobressaltados e estressados. Vivemos como aqueles malabaristas de circo que, ofegantes, fazem girar vrios pratos simultaneamente, correndo de l para c, impulsionando-os mais uma vez para que recuperem o movimento e no caiam ao cho.

O capitalismo, por seu lado, modelo econmico dominante em nossa cultura, sem nenhuma cerimnia empurra o cidado para o consumo desnecessrio, quer ele queira ou no. A propaganda veiculada em todas as mdias um verdadeiro canto da sereia; suas melodias repetem continuamente o refro: comprar, comprar, comprar.

Juntam-se a isso o trnsito catico, a saraivada cotidiana de ms notcias estampadas nas manchetes e as vrias decepes que aparecem no dia a dia, e pronto: como consequncia, ficamos frgeis, repetitivos, desesperanados e perdemos muita energia vital.

Se de um lado a tecnologia parece estar a nosso favor, pois cada vez mais encurta distncias e agiliza a informao, de outro ela acelerou o ritmo da vida e nos tornou refns de seus inmeros e reluzentes aparatos que se renovam continuamente. E assim fi camos brigando contra o... tempo!KAWALL, Tereza. Revista Planeta, Fevereiro de 2010, Ano 38, Edio 449, p. 60-61. Fragmento. No trecho Juntam-se a isso... (. 16), a palavra destacada refere-seA) ao consumismo gerado pelo capitalismo.B) ao trnsito catico nas grandes cidades.

C) s notcias ruins veiculadas pela mdia.

D) s necessidades vitais das pessoas.

E) s vrias decepes do dia a dia.------------------------------------------------------------(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito vaca. Mas h quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, acusada de contribuir para a degradao do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilho de cabeas de gado existentes no mundo quase metade das emisses de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber gua demais e ocupar um espao precioso para a agricultura.

O trusmo inconveniente que homem e vaca so unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas como desejar um planeta livre dos homens uma ideia, alis, vista com simpatia por ambientalistas menos esperanosos quanto nossa espcie. Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importncia econmica, pode lev-los extino e colocar em jogo um recurso que est na base da construo da humanidade e, por que no, de seu futuro, diz o veterinrio Jos Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araatuba. [...]

A vaca tem um papel econmico crucial at onde considerada animal sagrado. Na ndia, metade da energia domstica vem da queima de esterco. O lder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, no comia carne bovina, escreveu: A me vaca, depois de morta, to til quanto viva. Nos Estados Unidos, as bases da superpotncia foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Plancies americanas o maior rebanho bovino do mundo de ento. Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no sculo seguinte, uma fonte de protena para as massas, principalmente na forma de hambrguer, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife uma aspirao natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixar de ser onvora.Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.No trecho ...subtraindo-lhes a importncia... (. 10), o pronome destacado retoma o termo

A) ambientalistas.B) bovinos.C) cientistas.

D) homens.

E) rebanhos.------------------------------------------------------------(SPAECE). Leia o texto abaixo.Atento RapazoteEram os primeiros anos do sculo passado, e aquele agente dos correios, recmchegado de Macei, foi recebido na cidade com admirao que misturava espanto e reverncia, pois, de acordo com os comentrios que logo correram, tratava-se de pessoa de vasto conhecimento, homem de muitas letras, um sbio. Por ser tudo isso, certamente, no foi hostilizado por seu jeito esquisito de se vestir e pela aparncia amalucada que lhe davam os cabelos compridos sempre em desalinho. (...)

A figura estranha trazia, tambm, idias que iam muito alm dos morros em redor da cidade. As discusses na casa do Po-sem-miolo despertavam interesse cada vez maior entre a rapaziada, a maioria estudantes de um colgio recm-fundado em

Viosa, o Internato Alagoano. Muitos no chegavam a compreender as explanaes do mestre, mas insistiam, iam em frente, tomavam conhecimento de Coelho Neto, Alusio Azevedo, depois Zola, Victor Hugo. (...)

Um dos mais atentos ouvintes de Mario Venncio era um rapazote de 12 anos chamado Graciliano Ramos.(Em, Audlio Dantas, O Cho de Graciliano. Tempo dImagem, 2007. In: Revista: Discutindo Literatura Ano 3, n 18. p. 36.O Atento Rapazote de que fala o ttulo desse texto

A) Alusio Azevedo.

B) Coelho Neto.C) Graciliano Ramos.D) Mrio Venncio.

E) Victor Hugo.------------------------------------------------------------(SPAECE). Leia o texto abaixo.POLUIO DA GUAO papel de chiclete jogado ali, a garrafa de plstico aqui, a lata de refrigerante acol. No primeiro temporal, as chuvas levam esse lixo para bueiros e depois para algum rio que atravessa a cidade. Quem no viu um monte dessas coisas flutuando na gua?

Mas essa a poluio que enxergamos. A que no vemos causada pelo esgoto das residncias, que lana nos rios, alm de dejetos, restos de comida e um tipo de bactria que deles se alimenta: so as chamadas bactrias aerbicas, que consomem oxignio e acabam com a vida aqutica, alm de causarem problemas de sade se ingeridas.

Outro problema so as indstrias localizadas nas margens dos rios e lagos. S recentemente foram criadas leis para obrig-las a tratar o esgoto industrial, a fim de diminuir a quantidade de poluentes qumicos que elas despejam nas guas e que foram responsveis pela morte de muitos rios e lagos de todo o mundo.Poluio Ambiental Revista da Lio de Casa. In: O Estado de S. Paulo, encarte 5, p. 4-5 adaptado.No trecho A que no vemos causada pelo esgoto das residncias,, a palavra destacada refere-se

A) bactria.

B) comida.

C) garrafa.D) poluio.E) quantidade.------------------------------------------------------------(SPAECE). Leia o texto abaixo.VidaQuando era criana pura,

Moleque, danado e travesso.

Tudo que tocava levava

Ao mundo da fantasia.

Mas logo me tornei adolescente.

A confuso permeava minha mente.

Por mais que tentasse a magia,

Estavam fechadas as portas da fantasia.

Tempo passou, tornei-me adulto.

Sempre procura do lado oculto.

Mas as viagens malucas

Continuavam presas magia.

Logo chegou a velhice,

Aquela que tudo esclarece.

Que cochichou bem baixinho:

Sabedoria, s para quem a merece.BELO, Joo. Disponvel em: - p.9, n 384 - Maro/2008.No verso Que cochichou bem baixinho, a expresso destacada refere-se a

A) adolescente.

B) adulto.

C) criana.

D) sabedoria.E) velhice.------------------------------------------------------------(SPAECE). Leia o texto abaixo.

Das negativasEntre a morte de Quincas Borba e a minha, mediaram os sucessos narrados na primeira parte do livro. O principal deles foi a inveno do emplasto Brs Cubas, que morreu comigo, por causa da molstia que apanhei. Divino emplasto, tu me darias o primeiro lugar entre os homens, acima da cincia e da riqueza, porque eras a genuna e direta inspirao do cu. O acaso determinou o contrrio: e a vos ficais eternamente hipocondracos.

Este ltimo captulo todo de negativas. No alcancei a celebridade do emplasto, no fui ministro, no fui califa, no conheci o casamento. Verdade que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de no comprar o po com o suor do meu rosto. Mais; no padeci a morte de D. Plcida, nem a semidemncia do Quincas Borba. Somadas umas cousas e outras, qualquer pessoa imaginar que no houve mngua nem sobra, e conseguintemente que sa quite com a vida. E imaginar mal; porque ao chegar a este outro lado de mistrio, achei-me com um pequeno saldo, que a derradeira negativa deste captulo de negativas: No tive filhos, no transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa misria. Assis, Machado de. Memrias pstumas de Brs Cubas. 18. ed. So Paulo: tica, 1992, p. 176. Fragmento. No trecho O principal deles foi a inveno do emplasto Brs Cubas, que morreu comigo ... (. 2-3), o pronome destacado substitui

A) D. Plcida.

B) Quincas Borba.C) o emplasto Brs Cubas.D) o legado de nossa misria.

E) o outro lado do mistrio.------------------------------------------------------------(SPAECE). Leia o texto abaixo.

O rioO homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria pela plancie, contornando rvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol e era margeado por grama verde e macia.

O homem pegou o rio e o levou para casa, esperando que, l, ele desse a mesma beleza. Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e suas coisas levadas pela gua.

O homem devolveu o rio plancie. Agora quando lhe falam das belezas que antes admirava, ele diz que no se lembra. No se lembra das plancies, das grandes pedras, dos reflexos do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas de sua

casa alagada e de suas coisas perdidas pela corrente.FRANA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. So Paulo: Nova Fronteira, 1985, p.13. No trecho ... e se entusiasmou pela sua beleza., o termo destacado refere-se palavra

A) rvores.

B) pedras.

C) plancie.D) rio.

E) sol.------------------------------------------------------------Leia os textos abaixo.

Um p de qu?Antes de existir a cidade de Belm, vivia l uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso, o cacique mandava sacrificar todas as crianas que nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Ia, ficou grvida. Quando a criana nasceu, foi sacrificada. Durante dias, Ia rogou a tup uma soluo para acabar com o sacrifcio das crianas. Foi quando ouviu um choro de um beb do lado de fora de sua tenda. Era sua filha sorridente ao p de uma palmeira. Ia correu para abra-la, mas acabou dando de cara com a palmeira. Ia ficou ali chorando at morrer. No dia seguinte, o cacique encontrou Ia morta, agarrada palmeira, olhando fixamente para as frutinhas pretas. Ele as apanhou, amassou e fez delas um vinho vermelho encarnado. Para os ndios, aquilo eram as lgrimas de sangue de Ia. Por isso, aa, em tupi, quer dizer fruto que chora.

O aa virou o prato principal dos ndios da regio. Depois, foram chegando os portugueses, os nordestinos, os japoneses. E o que se diz que eles s ficaram porque experimentaram aa.Almanaque Brasil Socioambiental 2008. 2 ed. So Paulo. outubro, 2007. Fragmento.No trecho Ia correu para abra-la,... (. 6), no Texto, o pronome em destaque refere-se

A) criana.

B) tenda.C) filha.D) palmeira.

E) Ia.------------------------------------------------------------(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.TempestadeA noite se antecipou. Os homens ainda no a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda no estavam acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas no brilhavam ainda as lmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda cortavam as guas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.AMADO, Jorge. Mar morto. 79 ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Fragmento. No trecho ... que iluminavam os copos..., o pronome destacado retoma o substantivo

A) homens.

B) luzes do cais.

C) Farol das Estrelas.D) lmpadas pobres.E) saveiros.------------------------------------------------------------(SADEAM). Leia o texto abaixo.

Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2011.Esse texto um poema contemporneo, rompendo com padres tradicionais da composio potica. Entretanto, apresenta um elemento de continuidade que o uso de

A) imagem elucidativa.

B) narratividade.

C) objetividade.

D) pontuao direta.E) rimas.------------------------------------------------------------(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.AmorUm pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tric, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde comeou a andar. Recostou-se ento no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfao.

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaosa, o fogo enguiado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mo, no outras, mas essas apenas. E cresciam rvores. Crescia sua rpida conversa com o cobrador de luz, crescia a gua enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifcio. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mo pequena e forte, sua corrente de vida.

Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as rvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua fora, inquietava-se. No entanto sentia-se mais slida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artstico encaminhara-se h muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a ntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passvel de aperfeioamento, a cada coisa se emprestaria uma aparncia harmoniosa; a vida podia ser feita pela mo do homem.LISPECTOR, Clarice. Laos de Famlia. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19. Fragmento.No trecho ... deformando o novo saco de tric,... (. 2), a palavra destacada tem o mesmo

sentido do verbo

A) amassar.

B) enfeiar.

C) estragar.

D) sujar.

E) transformar.------------------------------------------------------------6

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