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arquitetura | decoração | design | engenharia ano 04 | agosto 2009 R$ 4,90 #32 DA CASA O CANTO MAIS GOSTOSO PROFISSIONAIS E LOJAS ESPECIALIZADAS SãO FUNDAMENTAIS NA HORA DE PREPARAR O QUARTO DO BEBê

Transcript of da casa - sindusconbnu.org.br · Amauri Alberto Buzzi, Ângela Ferrari, Carla C. Back, Daniela P....

arquitetura | decoração | design | engenharia ano 04 | agosto 2009

R$ 4,90

#32

da casao canto mais gostoso

profissionais e lojas especializadas são

fundamentais na hora de preparar o quarto do bebê

Expe

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CONSELHO EDITORIALAmauri Alberto Buzzi, Ângela Ferrari, Carla C. Back, Daniela P. Garcia, Jorge Luiz Strehl, Mara V. Nass, Margareth Volles, Patrícia Serafim, Sidnei dos Santos, Silvana Silvestre, Sherlana Reis, Sônia Roese e Valter Ros de Souza

/Editor executivo: Sidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC) - [email protected]/Editora: Michele Wilke 01227 JP (MTb/SC)/Editora assistente: Gisele Scopel/Repórteres: Ana Paula Lauth e Kakau Santos (fotografias) /Editor de arte: Guilherme Faust [email protected]/Projeto Gráfico: Ferver Comunicação/Foto de capa: Fotógrafo - Ricardo SilvaBebê - Kaio Rodrigues StüppAmbiente - Sempre Viva Casa & Bebêcoordenador comercial: Eduardo Bellidio47 3035.5500 - [email protected]/diretor Executivo: Niclas [email protected]

DIRETORIA/Presidente: Jorge Luiz Strehl/Vice Pres. para assuntos Estratégicos e Ma-teriais: Davi Eduardo Scarense Zimmermann/Vice Pres. para assuntos da Indústria Imobi-liária: Nilton Speranzini/Vice Pres. para assuntos de Rel. Trabalhis-tas e sindicais: Adalberto José da Silva/Vice Pres. para assuntos de Obras Públicas: José Roberto Antunes Santos/Vice Pres. para assuntos de Economia e Es-tatística: Marcos Rischbieter/Vice Pres. para assuntos da administração: Amauri Alberto Buzzi/Vice Pres. Para assuntos de Loteamento: Ricardo Vasselai/1º secretário: José Carlos May Cardoso/2º secretário: André Marin d´ Iglesias Y Vieira/1ª Tesoureira: Eunice Marly Hohl Silveira/2º Tesoureiro: Clemar Fernandes de Souza;//conselho Fiscal/Efetivos: Renato Rossmark Schramm, Valter Ros de Souza, Valter Luiz Torresani/suplentes: Marco Aurélio Eichstaedt; Alziro Luiz Estevam, Osório Otávio Tomazi//delegados Representantes/Efetivos: Jorge Luiz Strehl, Renato Rossmark Schramm/suplentes: Amauri Alberto Buzzi, Valter Ros de Souza/suplentes da diretoria: Valdir Damião Maf-fezzolli, Giovani Isensee, Airton Xavier Picolli, Reges Francisco Moraes da Cunha, Clóvis Roberto Barbieri, Guilherme Augusto Mattos Voltolini, Maurílio Sch-mitt e Margareth Volles.

/TIRaGEM: 4.000 exemplares

/editorial

Mais inforMação

Essa edição da Revista Alto Padrão chega até você com uma importante novidade: ampliamos nosso espaço para comunicar o que de mais inovador e belo é feito em nossa região nas áreas de construção, arquitetura, decoração e pai-sagismo. Ganhamos mais oito páginas e agora contamos com 40, no total, para levar até nossos leitores assuntos sempre muito atuais.

O Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon Blumenau) orgulha-se de, desde o princípio, fazer parte da história da Alto Padrão, já no quarto ano. Já retratamos os mais distintos assuntos e sempre conseguimos nos reciclar. Participamos de forma ativa não apenas na comunicação do setor, mas também de ações que resultam em me-lhorias diretas à comunidade, como as importantes obras da Rua das Palmeiras e da Praça das Gaitas Hering. Essa edição é a maior prova disso.

Abordamos agora importantes conquistas para a região como o novo Hospital da Unimed em Timbó e ainda mos-tramos a renovação de nossa comunidade, com o crescimento populacional ilustrado já na nossa capa cujo tema são os quartos de bebê. De impecáveis jardins a saborosos doces franceses, convidamos você, leitor, a agradáveis momentos com informação de qualidade.

Boa leitura!

Jorge Luiz StrehlPresidente Sinduscon Blumenau

Gilberto Viegas

Kakau santos

nilo Biazetto netto / Divulgação

Banco de imagens

/sumário

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/decoraçãoAntes pouco utilizados no Brasil, os móveis para jardins começam a estar entre as peças de decoração preferidas e invadem novos espaços como sacadas, varandas e até áreas internas das casas e apartamentos.

/reportagem de capaUma fase especial na vida de qualquer pessoa, o período que antecede a chegada de um filho é marcado por muita alegria e ansiedade. Entre os preparativos, está o quarto do bebê. Alto Padrão traz opções disponíveis no mercado e dicas de profissionais para deixar tudo bonito e do seu gosto para recepcionar o novo hóspede da casa.

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/arquitetura Projeto de hospital tem foco na humanização

/gastronomia Um doce delicioso que também serve à decoração

/design A revolução causada pelo premiado Ralo Linear

/diário de Viagem Conheça as peculiaridades da capital angolana

/clic Alto Padrão/mercado Alto Padrão/dicas Alto padrão

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nilo Biazetto netto / Divulgaçãofotos ricardo silva / PhotusPress

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arquitEtura E saúDEProjeto do Hospital Unimed – Unidade Timbó tem foco na humanização dos ambientes e na sustentabilidade

/projeto comercial

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Gilberto Viegas

Decoração valorizando as cores ajuda a criar um ambiente agradável para os pacientes da ala infantil do hospital

Gisele [email protected]

Com características de um verdadeiro ho-tel, o Hospital Unimed Blumenau – Unidade Timbó foi inaugurado em julho de 2009 com uma moderna estrutura que ressalta a im-portância do bem-estar. Com foco na huma-nização, o projeto resultou em uma estrutura sustentável, com ambientes confortáveis, com ar-condicionado central e muito espaço. O vidro é o material predominante e a arquitetura em arco chama a atenção. A de emergência inclui

o Atendimento 24 Horas, espaço para atendi-mento de acidentados e até o centro cirúrgico; e ala eletiva, com recepção, hora marcada das cirurgias e toda hotelaria dos internados.

As duas áreas são interligadas pela re-cepção e pelos fundos, onde fica o complexo que atende as duas unidades com serviços de lavanderia, cozinha, manutenção, vestiário e esterilização de materiais. A cozinha mo-derna, com capacidade industrial, fica anexa ao refeitório, um espaço arejado e iluminado naturalmente durante o dia devido à utilização dos vidros.

Segundo o arquiteto Heitor Madrigano, responsável pelo projeto do Hospital Unimed – Unidade Timbó e também pela unidade de Blumenau que está saindo da prancheta, além da alta tecnologia dos equipamentos, o traba-lho segue a filosofia da empresa que busca a humanização dos espaços. De acordo com Ma-drigano, a arquitetura permite descaracterizar a imagem fria do hospital, deixando o local com uma atmosfera tranquila. “É comprovado que o ambiente está ligado à melhora do paciente e atua como instrumento terapêutico”, observa o arquiteto.

Verde dentro e foraA localização do hospital é privilegiada

por uma área verde, que foi aproveitada com a ampla utilização de vidros e o desenho ar-quitetônico do prédio. A transparência permite apreciar a paisagem do entorno. Para romper a agressividade de um hospital e deixar o am-biente mais leve, um jardim interno foi criado no corredor para aproveitar a luz natural e au-mentar a interação com a natureza.

Uma das preocupações de Madrigano e da Unimed era aliar materiais contemporâneos às normas da Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa). O resultado foi um ambiente confortável com cores sóbrias, mas suficiente-mente dinâmicas para tornar o lugar agradável em conjunto com as técnicas que garantem a segurança dos clientes.

A entrada do hospital ficou dividida em duas: recepção e Prontoatendimento. As salas de espera são separadas para receber adultos e crianças. No ambiente infantil, houve o cui-dado para que a decoração criasse um clima agradável e descontraído para as crianças. A escultura de uma árvore colocada na parede de vidro parece dar continuidade à paisagem bucólica com a pastagem e vaquinhas que se vê nas proximidades do hospital.

Todo o piso do hospital foi revestido com uma manta vinílica com juntas soldadas a quente, garantindo a impermeabilidade e du-rabilidade do produto. A facilidade de assepsia do material ajuda a evitar possíveis infecções. Nas paredes, tintas laváveis e nas portas uma proteção também de vinil ajuda a evitar que sejam riscadas pelas macas. A ala de interna-ção do Hospital possui uma estrutura moder-na de cirurgia e oferece oito quartos – três apartamentos individuais e cinco enfermarias para dois pacientes cada– com acesso para cadeirantes nos banheiros. Todos eles agregam elementos que fogem do branco total, dando mais harmonia e vitalidade ao ambiente. Na

ala pediátrica do Prontoatendimento, a brin-cadeira com adesivos coloridos, desenhos nas paredes e no chão ajudam a alegrar o dia-a-dia dos pequenos pacientes.

Outra diferença importante apontada por Madrigano é a entrada lateral para atender os casos mais graves que chegam ao hospital sem serem vistos pelos que estão na recepção. O arquiteto ressalta que toda estrutura é susten-tável. Há uma grande Estação de Tratamento

de Efluentes (ETE), responsável por tratar todo o efluente líquido do hospital. Para molhar as plantas e lavar as áreas externas do hospital, uma cisterna capta água das chuvas, reduzindo o desperdício da água da rede.

A estrutura do prédio foi construída já com planos para o futuro. Com capacidade para sus-tentar um piso superior. Futuramente a ala do Hospital deve ser ampliada, triplicando o nú-mero de leitos.

Jardim interno reforça a proposta de humanização empregada no projeto da casa de saúde

ALTOpadrão

/projeto comercial

Estímulo à memória afetivaCom foco nos benefícios que o projeto

deveria proporcionar aos diversos públicos foi desenvolvido um amplo plano de comunica-ção visual, sustentado em aspectos estéticos, funcionais e comportamentais. De acordo com o publicitário Roger Pellizzoni, que possui es-pecialização em Psicologia da Comunicação e é diretor da T.AG Comunicação, empresa respon-sável pela sinalização dos ambientes, o objetivo era o de proporcionar acolhimento, segurança, otimismo e tranquilidade. Para isso, foi neces-sário encontrar o equilíbrio entre as emoções de cada situação. Outro ponto era criar a identi-dade conceitual da marca Unimed, associada à qualidade de vida e à valorização do indivíduo.

O trabalho contempla desde placas in-dicativas de acesso (rodoviárias e externas ao espaço do hospital), aplicação de identidade visual na fachada até placas indicativas de fluxo

(internas, por área). O plano de comunicação visual privilegiou a adoção de elementos de humanização em espaços específicos como na ala de atendimento pediátrico, envolvendo a recepção, o consultório e as salas de aplica-ção de medicamentos e de observação. “Esses mesmos elementos gráficos estão aplicados no enxoval da ala de internação (jogos de cama, mesa e banho), traduzidos de forma mais abs-trata, de modo a permitir uma melhor identifi-cação com os pacientes adultos”, afirma Roger.

Para a especialista em Marketing de Varejo com foco em ambientação de espaços comer-ciais, Simone Carsten Cunha, também da equi-pe da T.AG, o intuito foi o de proporcionar um ambiente menos estressante para os pacientes através dos grafismos e das cores utilizadas que trazem elementos da memória afetiva das pessoas. “A nossa avaliação para o plano de

comunicação adotado partiu da premissa de que tanto pacientes, quanto familiares, estão psicologicamente fragilizados ao ingressar e permanecer no espaço de um hospital”, avalia Simone. A mesma observação foi feita em re-lação aos profissionais que atuam no hospital como médicos e enfermeiros. “Era necessário que o ambiente fosse, ao mesmo tempo, es-timulante e desestressante, de acordo com a função e o tempo de permanência em cada espaço”, define.

Para obter o resultado desejado houve um minucioso estudo no uso das cores e dos efeitos cromáticos, tendo a teoria da psicodi-nânima das cores como base. Além disso, os materiais utilizados seguem as rígidas normas de segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, privilegiando a facilidade de limpeza e desinfecção dos espaços.

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Gilberto Viegas

Detalhes ajudam a tornar o período de permanência no hospital menos traumático Os cuidados com o visual e a humanização começam pela fachada

Divulg

ação

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/reportagem de capa

Mariana [email protected]

Antes mesmo da chegada ao mundo do mais novo membro da família, o quarto do bebê é o lugar da casa que recebe mais carinho e cuidado ao ser montado. Para caprichar na hora de aprontar o cômodo, a decoradora Denise Correia Beims, sócia na loja especializada Sempre Viva, garante que a tendência pede ambientes suaves e tons pastéis, tanto para meninas quanto para meninos. “A suavidade das cores pode ser aplicada nos detalhes em patchwork, xadrez, listras e poás”, exemplifica. O azul marinho aparece nos detalhes do quarto para os garotos. Sandra Mara Chegatti, também da Sempre Viva, lembra que o motivo floral grande é a tendência que chegou para criar uma atmosfera romântica ao quarto das meninas.

Segundo Denise, a personalização completa do quar-to do bebê é a melhor pedida. De acordo com o tema escolhido pelos pais, é possível confeccionar o kit do berço e utilizar o mesmo motivo para personalizar aba-jur, tapete, cortina e móbile, assim como lembrancinhas de nascimento e de batizado. O gosto pessoal dos pais pode transformar o cômodo em uma divertida selva ou em uma viagem ao espaço sideral – ou quaisquer outros motivos que venham à cabeça.

ao filho, coM carinhoParte das preocupações e dos rituais que antecedem a chegada dos herdeiros, o quarto de bebê merece atenção especial

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Denise Correia Beims e Sandra Mara Chegatti

fotos ricardo silva / PhotusPress

ambiente aproveitável Visual clean e moderno foi o escolhido pelos pais do bebê Felipe.

A dupla de arquitetos que projetou, a arquiteta Isabela Almada e o de-signer Sávio Abi-Zaid, usaram móveis brancos e detalhes da decoração em tons terrosos claros como bege e areia. Segundo Isabela, os pais são pessoas discretas e preferiram deixar o colorido para brinquedos e presentes que eventualmente acabarão espalhados pelo chão.

A arquiteta lembra que, em princípio, o cômodo era para ser um escritório. No entanto, no meio do processo sua cliente engravidou e o projeto transformou-se no cantinho do bebê. Ao planejar o novo cô-modo, a arquiteta preocupou-se em criar um espaço onde a mamãe pudesse lidar com o recém-nascido com harmonia e praticidade. Para Isabela, o segredo está no aproveitamento do espaço e na improvi-sação. Como no quarto não cabia uma poltrona para amamentar o bebê, a arquiteta lançou mão de almofadas e fez um cantinho bem confortável na cama.

O planejamento também favoreceu mudanças para longo prazo. O berço colocado no meio do quarto pode ser removido assim que a criança começar a dormir na caminha. Outro exemplo é o trocador que, ao retirar as gavetas grandes, se transforma em uma escrivaninha. A decoração, por ser simples e discreta, também pode ser mudada de acordo com o crescimento do pequeno hóspede.

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Sávio e Isabela optaram por móveis brancos e detalhes em tons claros para compor o

ambiente clean do quarto. Originalmente,o cômodo seria um escritório

fotos Kakau santos

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/reportagem de capa

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Enquanto te esperavaPrevisto para o início de outubro, Otto já

tem um quarto montado com muito capricho. A talentosa mamãe Biba Schmitt fez todos os enfeites enquanto os móveis feitos com ma-deira de demolição foram desenhados pela avó, Viveca Schmitt, proprietária da loja de decoração Via Flor.

É exatamente dentro dessa atmosfera fa-miliar que Biba quer receber o primeiro filho e passar para ele toda a energia e o carinho que transmitiu em cada peça. Assim, as paredes foram pintadas pelo futuro papai, que esteve

presente durante todo o processo de decora-ção. “Não precisava porque daqui uns anos as paredes vão estar todas pintadas com obras de arte e pinturas rupestres”, brinca a mamãe artesã.

Nos meses em que esperou por Otto, Biba procurou imprimir no cômodo elementos práticos, naturais e rústicos. O uso de madeira reciclada nos móveis reforçou esses atributos. Contra a corrente, a artesã escolheu cores fortes, como vermelho e azul, ao invés das clássicas matizes pastéis para confeccionar as

peças de decoração.Criada em uma família de origem alemã

na qual quase tudo era manufaturado, Biba aprendeu a valorizar a identidade do arte-sanato e espera que essa herança seja reper-cutida na essência do seu bebê. “Hoje, tudo pode ser comprado, mas, por causa da minha criação, achei que seria superficial se eu fosse a uma loja e comprasse tudo para o quarto do Otto. Antes mesmo de engravidar, já sabia que quase tudo seria feito por mim”, explica a Biba.

A artesã Biba pôs a mão na massa para decorar o quarto do filho que está chegando Móveis e foram produzidos a partir de materiais ecologicamente corretos

fotos Gilberto Viegas

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/reportagem de capa

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onda

eco

Deco

rand

o o qu

arto - Evite extravagâncias. Principalmente nos primeiros meses, o neném precisa de um ambiente aconchegante

- Muitos enfeites, pelúcias e cores podem causar confusão visual e acumular pó - Planejar a disposição dos móveis é fundamental. A área reservada ao recém-nascido deve ser de fácil acesso para atender o bebê com rapidez sempre que necessário- Equipamentos de som são interessantes. A música clássica ou infantil serve para marcar a hora do banho, do sono, do passeio- Espelhos estimulam o desenvolvimento, pois a criança observa a movimentação, a fala e os gestos. Use-os colados na parede para evitar acidentes- Ao escolher o lugar do berço e do trocador, prestar atenção na corrente de ar que vem da janela- Grades nas janelas são indispensáveis assim que o bebê começar a escalar os móveis. Já as telas protegem o quarto do pequeno contra insetos

Fonte: arquitetos e decoradores desta reportagem

A arquitetura e a decoração entraram na onda do sustentável e utilizam com frequência a madeira de demolição.Ecologicamente correto, esse tipo de madeira tráz ao ambiente uma atmosfera de aconchego, graças à aparência envelhecidaA madeira de demolição é extremamente durável e o uso dela impede que novas árvores sejam derrubadas por ser reaproveitada da destruição de construções antigas. Entre as madeiras comercializada estão: peroba, jacarandá, ipê, canela, pinho e riga.

novid

ades Três em um

A marca Sleeper criou um modelo de berço que cresce com o bebê. De miniberço

para recém-nascidos à pol-trona para os mais grandi-

nhos, o móvel se adapta às di-ferentes fases de crescimento da

criança. À venda com exclusividade na Sempre Viva Casa & Bebê

Ofurô do bebêTestada e aprovada por milhares de mães em todo o mundo, a banheira TummyTub é a única a dar ao bebê a familiar sensação de proteção que ele tinha no útero materno. Mantém a água quente por mais de vinte minutos e o bebê na posição fetal. Mais informações: www.tummytub.com.br

Bancada flexívelO Booster da Fisher-Price é um

assento portátil leve, dobrável e pode ser carregado para qualquer lugar. Possui três regulagens de altura e pode

ser adaptado em qualquer tipo de mesa. À venda

no www.fisher-price.com.br

Babá completaA babá eletrônica da Baby Gear possui sinais luminosos que permitem que você não apenas ouça, mas também veja as atividades do bebê. A quantidade de pontos de luzes acende no visor de acordo com a intensida-de do choro da criança. À venda no www.fisher-price.com.br

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DocE PrazErO doce que é motivo de disputa entre italianos e franceses é de encher os olhos e aguçar o paladar

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/gastronomia

A briga entre franceses e italianos pela origem dos macarons é antiga. O delicado doce é feito com a mais fina farinha de amêndoas e surpreende o pa-ladar com a leveza e maciez da massa e a casquinha crocante. Conta a lenda que essa tentação surgiu em um convento italiano, onde a receita era guardada a sete chaves. Porém, teriam sido os franceses os res-ponsáveis por tornar a iguaria tão famosa e peculiar. Independentemente de onde surgiram os quitutes, hoje eles são encontrados em casas especializadas também no Brasil.

Em Blumenau, as empresárias Gisele Piske Ringwalt e Angelica Avila, da Les Amies Doces, fi-caram encantadas com macarons e dedicaram-se a aprender os segredos dessa receita. A Les Amies Doces começou as atividades em março de 2008. Embora a formação das sócias não esteja ligada à cozinha – Gisele é formada em Turismo e Hotelaria e Angélica em Farmácia –, ambas tinham um gosto em comum pela culinária. Além de trocar receitas, as duas são detalhistas e se esmeram em enfeitar tudo o que fazem, seja em casa ou no trabalho.

Em busca de algo que unisse gastronomia e decoração, elas iniciaram a empresa fazendo bem-casados, doces tradicionais em casamentos, por acreditar-se que trazem boa sorte ao novo casal. Eles também são bastante solicitados em nascimentos, aniversários, bodas e até mesmo eventos corporati-vos. Com o intuito de perpetuar essa tradição, elas foram a São Paulo e fizeram curso com o renomado chef Álvaro Rodrigues. Elas queriam algo mais e, ao contrário do bem-casado tradicional, em que a mas-sa de pão-de-ló é recortada, o das sócias é feito um a um e passado em uma calda que cria uma camada crocante no doce. “Trabalhamos com os sonhos das pessoas, por isso tanta dedicação”, afimam.

Gilbeerto Viegas

A primeira característica dos macarons que salta aos olhos é a quantidade de cores que se pode conseguir na massa. A paleta de cores varia ao gosto do cliente e não interfere no sabor. Segundo Gisele e Angélica, o preparo é difícil e requer prá-tica, pois exige um conhecimento meticuloso do ponto de cada fase. Para garantir a exatidão no processo, elas utilizam um termômetro, evitando perder a tempera-tura. Além do sabor inigualável, os macarons são versáteis e podem ser utilizados nas mais diferentes ocasiões, seja um casamento, jantares íntimos, ou ainda um delicado e estimado presente. Quem experimenta sabe o que significa a expressão “gostinho de quero mais”.

Cada detalhe é feito como se fosse para elas mesmas, inclusive as embalagens diferentes e per-sonalizadas. Depois de seis meses trabalhando com os bem-casados, elas conheceram os pequenos macarons em revistas e começaram a investigar esse mundo doce e colorido. Rapidamente, descobriram que aquela bolachinha exigia atenção especial. De-pois de algumas tentativas e muitos quilos de ingre-dientes jogados fora, foram à França aprender com os especialistas no assunto. O curso de cinco dias na Lenôtre, uma das escolas mais bem conceituadas de Paris, aconteceu ao mesmo tempo em que a cidade sediava a Feira Mundial de Alimentação (Sial), reali-zada a cada dois anos em um país diferente, trazen-do tudo que há de mais novo em todos os setores da gastronomia.

De volta ao Brasil, elas ainda precisaram adaptar a receita para o clima da região. Mudaram a estrutu-ra, o forno, até que chegaram ao ponto ideal. Os in-gredientes utilizados para fazer os macarons são no-bres como a pura farinha de amêndoa e os recheios de fava de baunilha natural, pasta de pistache, entre outros igualmente deliciosos. O resultado é uma mistura de sabor e textura peculiares e surpreen-dentes. E, como o Brasil também é uma terra rica em ingredientes, elas puderam abrasileirar um pouco, acrescentando maracujá, doce de leite e coco.

Da frança ao Brasil

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arco-íris para comer

Divulgação

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Gesele (E) e Angelica foram à França aprender a fazer os macarons

Banco de imagens

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/design

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Indispensáveis nos banheiros, os ralos, nor-malmente, não são elementos que agregam beleza ao ambiente. Diante desse impasse e também da necessidade de um cliente, o empresário Salmo de Souza, da Baaklini Acessórios para Banheiros, criou o Ralo Linear, uma nova forma de coletar a água do chuveiro. O produto é formado por duas peças, a parte inferior é um retângulo construído em chapa de aço inox dobrada em forma de calha e com sol-das nos cantos para não haver vazamento de água. Em uma das extremidades, ficam a válvula e um tubo para conexão com o esgoto. A parte superior é uma chapa de aço inox com duas dobras em for-mato de U invertido que encaixa dentro da parte in-ferior, servindo como acabamento visual da peça.

A inovação foi trabalhada com os designers Leandro Carazzai e Sonei Turossi, da Design A2, escritório de design incubado pelo Instituto Gene

da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Eles adequaram a linguagem do produto desenvol-vendo a identidade visual, o material informativo e também a embalagem como uma estratégia de posicionamento no mercado.

Ao contrário dos outros utensílios para ba-nheiro, o ralo vinha mantendo a mesma forma por décadas. O Ralo Linear vem mudar esse panorama e revoluciona não somente a estética, mas também a forma de colocação. A nova alternativa promete reduzir a mão de obra em 75%, ou seja, a instala-ção que antes levava quatro horas, em média, para ser finalizada, agora pode ser feita em apenas uma hora. Isso acontece porque a colocação do novo ralo exige apenas um caimento e não quatro como no modelo antigo, eliminando recortes e rejuntes no piso.

Segundo Souza, a técnica reflete grande eco-

nomia, pois reduz significativamente a perda de material como mármores, granitos, porcelanatos e cerâmicas. Além do requinte e da durabilidade do aço inox, a peça reduz infiltrações, elimina erros de desnível no piso do box, impede que baratas e outros insetos entrem e ainda torna mais fácil re-cuperar jóias e objetos caídos durante o banho. A nova estética faz com que o objeto suma no espaço, exatamente o que se espera de um ralo. Quando é percebido, torna-se um elemento decorativo no ambiente.

O Ralo Linear também se mostra eficiente em questões de higiene ou cumprimento de legislação sanitária pertinente, com grande funcionalidade em cozinhas industriais, restaurantes, açougues, supermercados, padarias e outros lugares que precisam estar adequados às normas da Vigilância Sanitária.

inoVaçãono BanhEiro

Ralo Linear traz funcionalidade, praticidade na instalação, maior higiene e agrega design à área do box

Divulgação

/design ALTOpadrão

os de

signe

rs Leandro Carazzai e Sonei Turossi formaram-se na primeira turma do curso de Design – Projeto de Produtos, da Universidade Regional de Blumenau (Furb), com premiação e classificação em diversos concursos de design, nacionais e internacionais. Desde 2008, possuem um escritório incubado pelo Instituto Gene, da Furb, e atendem empresas de todos os portes.

aplausos e premiaçãoEm 2009, foi realizada a segunda edição do Prêmio Idea/Brasil,

a edição brasileira do maior prêmio de design dos Estados Unidos, o International Design Excellence Award (Idea). Com 30 anos de tradição no País norte-americano, o evento chegou ao Brasil com 18 categorias diferentes, que englobam de design de transporte a design de interfaces, de pesquisa à estratégia de design, de produ-tos industriais a projetos de estudantes.

O Ralo Linear foi um dos 1,2 mil produtos inscritos desse ano e levou o prêmio bronze na categoria Casa - Produtos para Banheiro. A premiação foi em São Paulo e os vencedores do Idea/Brasil par-ticipam de exposições nas principais capitais brasileiras e nos Es-tados Unidos, divulgadas pela imprensa nacional e internacional. O prêmio ainda fornece um selo que será impresso na embalagem do produto.

O empresário Salmo de Souza e os designers Leandro Carazzai e Sonei Turossiao receberam o troféu do Prêmio Idea/Brasil pela criação do Ralo Linear

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fotos divulgação

charME ExtErnoMóveis em madeira com design arrojado são projetados para áreas externas, mas também podem ser usados dentro de casa

/móveis

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Ana Paula [email protected]

Ambientes que ligam o interior das re-sidências com a parte externa de jardim são cada vez mais especiais. Lugares para relaxar e estar em contato com a natureza necessitam de projetos aconchegantes e móveis bonitos. Pis-cinas, gazebos, área de churrasqueira, varandas tornam-se ambientes charmosos e agradáveis

nos momentos de lazer e encontro com os ami-gos. Nos apartamentos, as sacadas fazem este papel.

Conforme a arquiteta e urbanista Marina Otte, que assina algumas peças da Butzke, não existe mais a obrigação de formar combina-ções entre os móveis. Por esse motivo, até nos ambientes internos pode-se usar móveis para ambientes externos. “Não há uma característi-ca fixa, criamos móveis para as áreas internas

e externas e diferentes usos”, analisa. A cor é outro elemento forte. “Saímos da cor natural da madeira para uma variada gama de cores”, descreve.

Por outro lado, ela destaca que na Feira de Milão de 2009 pôde-se notar o retorno da valorização da cor natural da madeira. Marina aponta que até as imitações como MDF seguem o formato próximo ao natural, copiando inclusi-ve as imperfeições e relevos.

Antes acanhados, hoje os móveis para jardins esbanjam beleza, sofisticação e constituem uma excelente opção de lazer, conforto e descanso

nilo Biazetto netto / Divulgação

ALTOpadrão/móveis

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Entre as tendências de móveis externos, Marina destaca os móveis deep sitting, que têm distâncias profundas preenchidas por almofadas. Também mesas coringas podem ser usadas late-ralmente, no centro, ou colocar um pufe em cima tornando-a um assento ou apoio para os pés. “A versatilidade é uma tendência”, indica.

Os ambientes são criados de acordo com as carac-terísticas de uso. Os desenhos e a cor dos móveis são es-colhidos através do gosto do cliente ou com a decoração que já possui. “Se quiser, é possível combinar apenas os complementos”, observa. Ela salienta que a madeira é muito versátil e pode ser utilizada tanto em ambientes rústicos, contemporâneos ou sofisticados. “É um material que casa com qualquer tipo de estilo”.

A cor natural da madeira pode ser combinada com móveis coloridos, conforme o gosto. “As mes-clas, às vezes, são necessárias para não pesar o am-biente”, explica. Inspirados no desgaste de madeiras antigas e reaproveitadas, os acabamentos ‘Demolição’ e ‘Antique’ combinam bem em ambientes com estilo eclético.

Para piscina ela aponta os móveis com desenho mi-nimalista, mas que chamam atenção como as espregui-çadeiras, que podem ser personalizadas com o uso de almofadas. A mistura de materiais também é comum, o que serve para usos específicos e propicia versatilida-de. A madeira é misturada com tela de PVC, almofadas, tecidos com diversas estampas (linha diretor da Butzke) e fibra sintética trançada. “Hoje as pessoas gostam de personalizar os móveis que possuem”, relata.

Outra peça bastante utilizada em ambientes ex-ternos são as bandejas, que podem servir como apoio ou móvel lateral. Ainda o carro bar, que também vira um apoio para churrasqueiras ou um móvel que abriga utensílios. “A criatividade faz com que o móvel seja ade-quado à necessidade”, destaca.

tendências

A madeira utilizada pela Butzke é o eucalipto, certificado com o Forest Stewardship Council (FSC). “O eucalipto é de fácil renovação e possui ótima resistência”, afirma. Além do selo, Marina declara que todo desenho é pensado para aproveitar com-pletamente a madeira, inclusive as sobras. “O pro-cesso de produção na fábrica é mais sustentável por não utilizar água. Todos os resíduos produzidos na indústria têm destinação”, conta Marina Otte.

Áreas abertas exigem móveis que resistam ao tempo. Mesmo com a durabilidade do eucalipto, a arquiteta orienta o uso de um impregnante, “como se fosse um hidratante que penetra na madeira para conservá-la, mas permite que ela troque umidade com o meio, além de ser inseticida e fungicida”.

O produto deve ser aplicado anualmente ou a cada dois anos, dependendo da exposição do móvel. “Com a correta aplicação a vida da madeira terá tempo indeterminado”, ressalta. Não é neces-sário um especialista para realizar o processo.

sustentabilidadee durabilidade

ALTOpadrão/paisagismo

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a arq

uiteta Marina Otte é uma defensora dos

princípios do ecodesign. nos projetos que executa, a preocupação com o impacto ambiental é constante. mestre em engenharia ambiental e especialista em design de produto, já apresentou estudos em importantes congressos internacionais e já recebeu diversas premiações em concursos de design de mobiliário. desde 2002, possui o escritório m.o.d.a. ambiental, em blumenau

Madeira de reflorestamentos aprovados pelas leis ambientais são a matéria-prima dos móveis da Butzke

fotos nilo Biazetto netto / Divulgação

M.O.D.A. - marina otte design arquitetura(47) 9927-9154/ (47) [email protected]

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Marcada pelos 30 anos de guerra civil, que teve o fim em 2002, Luanda, a capital da Angola, é carente de infraestrutura desde os serviços mais básicos. Localizada na Costa Oeste da África e banhada pelo Oceano Atlân-tico, a cidade abriga um terço da população de todo o País. No senso de 2007, o número de habitantes chega-va a 4,8 milhões. Luanda chegou a ser uma das cidades mais avançadas e cosmopolitas do continente africano nos anos 60. Era chamada de Paris da África. Uma das imagens mais belas é o por do sol no mar de Luanda.

Diante da diversificação da estrutura econômica angolana, criada após o fim da guerra civil, o País exige um amplo conjunto de serviços públicos para atender às novas necessidades de uma região em crescimento, além de investimentos estrangeiros que assegurem um crescimento sustentável.

Recentemente, o engenheiro civil e empresário Cle-mar Fernandes de Souza esteve em Luanda e constatou que a economia do País é baseada na extração do petró-leo e, com a queda do valor do barril e a crise mundial, Angola também sofre seriamente, pois depende em muito do dinheiro proveniente dessa atividade. En-quanto os valores ficarem estáveis, o governo angolano tende a renegociar as dívidas junto das empresas brasi-leiras, chinesas, portuguesas, entre outras, que prestam serviços.

Outra grande fonte geradora de renda do País são as empresas diamantíferas, que vivem maus momen-tos devido à crise financeira mundial. Está em estudo o novo Código de Minas com o intuito de favorecer os investimentos no setor, diversificar e aumentar as fon-tes de receitas, já que há muitas alternativas ainda não exploradas.

O engenheiro conclui que, com essa realidade, Lu-anda realmente é uma incógnita. Para cada segmento existem demandas, e muitas, mas é imprescindível que se visite a capital para sentir realmente onde e como atuar.

luanDa, uMa incóGnitaEngenheiro visita a capital de Angola e verifica as necessidades e oportunidades de negócios no país africano

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Prédio do Banco Nacional de Angola (acima) e as construções que pipocam pela capital:um país castigado por 30 anos de guerra civil que precisa de reconstrução

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• coleta de lixo: É precária. Existe uma coleta que não atende nem de longe a geração de lixo da capital e também não existe nenhum tipo de reciclagem• Rede coletora de esgoto: Não existe em grande parte da capital, que com a precariedade da coleta de lixo, contribui para problemas de saúde pública, proliferação de mosquitos e a baixa qualidade da água. A população também precisa conviver com a Aids, que exige cautela intensa do governo• Luz elétrica: Está sendo melhorada em ritmo emergencial. O mercado de geradores é gigante, pois a falta de energia elétrica se dá praticamente todos os dias• Água potável: O governo está trabalhando a passos largos para melhorar a qualidade da água oferecida à populaçãosa

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s • Luanda: O congestionamento prejudica a atividade econômica e causa sobre-estadias, o que encarece os produtos e prejudica o mer-cado. Estão em curso medidas como a utilização de portos secos ou terminais de segunda linha, a entrega da gestão do terminal de con-taineres, a Maersk, e a reconstrução de estradas de ferro. O Porto do Lobito passou a receber navios com mais de dois meses de espera• Lobito: No centro, funciona bem com o incentivo da Associação Industrial de Angola para que importadores de Luanda também o usem, uma vez que a estrada Lobito-Luanda está quase reconstruída, embora precise ser alargadaMoçâmedes: mais a sul, funciona deficitariamente e com fraco movimento • cabinda: Pequeno e ao norte, tem dificuldades por assoreamentos Estradas de ferro: em reconstrução por empresas chinesas dentro da linha de crédito. A Índia participa com alguns equipamentos e ofici-nas com linha de crédito. São cerca de 2,5 mil quilômetros em reconstrução com destaque para a de Benguela.• aeroportos: O de Luanda, tanto em termos de passageiros como de mercadorias, tem insuficiências, sendo lento no desembaraço dos passageiros e fraco em higiene. Tem obras importantes de reabilitação e expansão em curso, enquanto os de outras cinco cidades estão em reabilitação, sendo dois futuros internacionais

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• Hotéis: A demanda é muito menor do que a procura e a qualidade do atendi-mento deixa a desejarRestaurantes: Seguem a mesma linha da necessidade dos hotéis, os melhores são aqueles em que os chefs são estrangeiros• Vias: As estradas estão sendo reconstruídas, mas a necessidade de novas vias é clara, em função do forte êxodo rural, que superlota a capital que hoje possui cerca de um terço da população do País• Transporte público: É deficitário. Praticamente não existe transporte coleti-vo, o que existe são vans, cerca de 40 mil, em Luanda, onde cerca de 50% são informais. Os carros são velhos, não licenciadas pela província e trazem insegu-rança para a população• Táxi: Não existe. Qualquer necessidade de transporte deve-se contratar carros particulares e os proprietários fazem o papel de taxista e passam o dia com seus “clientes”, andando para todos os lados da capital a um custo aproximado de US$ 100,00 por dia• Estradas: Está em curso um amplo projeto de reconstrução de milhares de quilômetros com empresas chinesas, portuguesas e brasileiras• Navegação: O País não tem companhia de bandeira. A única oficial não con-segue sair de uma crise, os armadores estrangeiros asseguraram os serviços

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Com o objetivo de divulgar a beleza das Itoupavas e estimular a fotografia como manifestação artística, o concurso fotográfico Revele a Itoupava teve as melhores fotos definidas. Expectativa, de Abelardo José Avelino Neto, foi a ima-gem escolhida pelo júri técnico, enquanto a Soprador Solitário, de Robson Zanis foi selecionada pelo voto popular.

Para Ricardo Vasselai, dono da Vasselai Incorporações, que com a Portal Imóveis realizou o evento, as expectativas foram superadas tanto na qualidade quanto na criatividade das fotografias. O concurso contou com mais de 100 ima-gens e aproximadamente 4 mil votos através do site. “O resultado do concurso prova que Blumenau é linda e merece que cuidemos dela”, afirma Vasselai.

Como premiação foram entregues duas câmeras Fuji Fine Pix e 10 assina-turas da revista Fotografe Melhor.

itouPaVas rEVElaDasConcurso fotográfico incentiva um olhar diferenciado para as belas paisagens urbanas de Blumenau

A foto Expectativa, de Abelardo José Avelino Neto,foi a vencedora na escolha do júri técnico

Robson Zaniz, com O Soprador Solitário, obteve a preferência do júri popular

As fotos inscritas no concurso podem ser conferidas no site

www.reveleaitoupava.com.br

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/mercado Alto Padrãofotos Kakau santoslaVE as Mãos coM EstiloO toque especial na decoração do banheiro pode ficar por conta das torneiras e misturadores. Do elegante ao futurista, diversos modelos podem ser encontrados no mercado de produtos sanitários. Alto Pa-drão percorreu duas lojas de Blumenau e traz algumas boas sugestões.

Misturador axisO desenho da linha da Deca tráz fortes referên-cias geométricas e lembra as antigas bicas d’água.

O diferencial está no tubo de saída redondo e na posição diagonal. R$ 1.150,00 na Raffinare.

Misturador comando swanEm forma de joystick, o misturador da Lo-renzetti tem o comando de opção para água quente ou fria. Os dois tubos expostos refor-çam o design futurista da torneira. R$ 290,00 na Raffinare.

Misturador starO modelo Star da Deca é feito de latão cro-mado e tem design diferenciado. O mistu-rador de mesa oferece água quente ou fria. R$ 745,00 na Raffinare.

Torneira supremaFeita de metal cromado, a torneira Suprema da Japi tem bico móvel e pode ser usada em pia e lavatório. R$ 250,00 na Casa do Encanador.

Misturador LorenwaveMesmo precisando de uma cuba espe-cífica, o lavatório de mesa da Lorenzetti é um show de design. Com misturador de água e bica alta, a peça é quase um objeto de decoração. R$ 850,00 na Raffinare.

Torneira agnaO misturador mo-nocomando para lavatório da Geo by Black & Decker controla o fluxo de água evitando respingos e regula a temperatura em apenas um único comando: na vertical controla-se o fluxo e na horizontal a temperatura. R$ 286,00 na Casa do Encanador.

Torneira squareMinimalismo é o conceito usado para definir a peça de parede da Docol. Acionado com apenas ¼ de volta, o modelo tem visual clean que garante sofisticação ao banheiro. R$ 965,00 na Ra-ffinare.

Misturador NiágaraO modelo especial da Geo by Black & Decker é um misturador para lavatório em vidro e latão com car-tucho cerâmico. Em forma-to de cascata, o fluxo de água é regulado em apenas um toque. R$ 305,00 na Raffinare.

Para alEGraro aMBiEntE

A empresária Ivonete Zimmerman tem um estilo definido quanodo à decoração. Ela gosta de praticidade e de ambientes neutros. Em casa, as cores claras apare-cem nas paredes e nos móveis. A diversi-dade fica por conta dos objetos de deco-ração que são bem ecléticos. Fã de vasos, caixas e potes, a empresária também escolhe enfeites como galinhas e corujas para alegrar o ambiente.

/dicas Alto Padrão

Nudh47 3041-3181

1) cachepôs grande – r$ 59,80médio – r$ 50,60

pequeno – r$ 44,50 mini – r$ 23,90

2) caixa com tampar$ 208,00

3) caixa forradamédia – r$75,40

pequena – r$ 55,40

Sótão Chic 47 3037-1207

4) espelho com moldura em fibra de bananeira

r$ 1.370,00

5) garrafa de resinar$ 244,00

6) corujar$ 198,00 (cada)

Magneto47 3037-7509

7) conjunto de vasos r$ 370,00

8) conjunto de galinhasr$ 93,00

9) conjunto deporcelana azul

r$ 750,00

fotos Kakau santos

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A naturezaadora.