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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2008 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7 Cadernos PDE VOLUME II

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2008

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7Cadernos PDE

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED PROGRAMA DE DESEVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA

PROFESSORA PDE: TEREZA SETSUKO BANDO KAWAHARA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LEM - INGLÊS

Foz do Iguaçu – PR

2008

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TEREZA SETSUKO BANDO KAWAHARA

PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA A PRÁTICA DA ORALIDADE EM LÍNGUA INGLESA

Proposta apresentada à Secretaria de Estado da Educação – SEED, Departamento de Políticas e Programas Educacionais para cumprir as exigências do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, segundo período do Plano Integrado de Formação Continuada, sob a orientação da Professora Ms. Clarice Cristina Corbari.

Foz do Iguaçu – PR

2008

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SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.............................................4

2. PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO.............................4

3. INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR..........................................5

4. PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR.................................7

5. CONTEXTUALIZAÇÃO ......................................................8

6. SUGESTÃO DE LEITURA ................................................. 9

7. PROPOSTA DE ATIVIDADES ..........................................10

8. DESTAQUE........................................................................17

9. SUGESTÃO DE SÍTIOS ....................................................17

10. RECURSO PARANÁ .......................................................17

11. NOTÍCIAS ........................................................................18

12. SUGESTÃO DE IMAGEM ................................................18

13.SUGESTÕES DE SONS E VÍDEOS .................................19

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1. IDENTIFICAÇÃO: a) Autora: Tereza Setsuko Bando Kawahara b) Estabelecimento: Escola Estadual Tarquínio Santos c) Ensino: Fundamental d) Disciplina: Língua Estrangeira Moderna (LEM) – Língua Inglesa e) Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social f) Conteúdo Básico: Oralidade g) Conteúdo Específico: Intencionalidade do texto 2. PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO Como as atividades lúdicas e interativas podem colaborar para o desenvolvimento da oralidade nas aulas de língua inglesa?

Corbari (2002), em seu artigo Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as expectativas dos alunos na aprendizagem de línguas estrangeiras, afirma que, apesar de os Parâmetros Curriculares Nacionais para a Língua Estrangeira Moderna (1998) apontarem para a concepção de língua como prática social fundamentada na Abordagem Comunicativa, esses documentos sugerem foco no ensino da leitura, justificado pela falta de condições no meio escolar, tais como carga horária insuficiente para obtenção de resultados efetivos, grande número de alunos por turma, domínio reduzido das habilidades orais por parte da maioria dos professores, ausência de material instrucional extra, dentre outras.

Corbari (2002) posiciona-se contrária quanto ao objetivo do ensino de uma língua estrangeira focado em uma única habilidade (no caso, na leitura): não se deve esquecer que a função da aprendizagem de língua estrangeira é a interação pela comunicação, o que implica especialmente o desenvolvimento da oralidade. Em outras palavras, aprender uma língua estrangeira pressupõe, dentre outras habilidades, ser capaz de emitir enunciados e compreendê-los através da fala. Tal relevância que o ensino da oralidade assume suscita a busca de estratégias e recursos para possibilitar o avanço do aluno no domínio dessa habilidade.

É possível que o professor se depare com alguns alunos extremamente inibidos dentro da sala de aula e que não queira se expor usando a língua-alvo diante dos colegas. Porém, é importante que estimulemos a sua participação, mostrando que todos nós estamos sempre tentando aprender coisas novas e que os erros também fazem parte do processo de aprendizagem. Por outro lado, devemos respeitar sua vontade também, já que existem várias formas de aprender.

Cabe aqui considerar o fato de que quanto mais o aluno se expuser à língua-alvo, mais ele desenvolverá sua habilidade oral. Além da sua participação em sala, ele deve estender esse estudo no seu cotidiano, ou por meio de conversas com usuários da língua-alvo, ou por meio de músicas e vídeos disponíveis em rede. Para tanto, o papel do educador de contribuir na construção e organização de estratégias de estudo com vistas a torná-lo independente no aprendizado faz-se essencial.

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A proposta de aplicação de atividades orais na quinta série do ensino fundamental volta-se ao fato de que os alunos geralmente vêm motivados para aprender uma nova língua. É possível que eles possam desenvolver mais facilmente o hábito da fala em língua inglesa, continuando esse trabalho nas séries seguintes.

É preciso ressaltar que esta proposta pretende ir além do objetivo instrumental, mostrando ao aluno que, em situações reais de interação, os interlocutores estão sempre negociando sentidos. Tem-se em mente que a competência comunicativa envolve muito mais que conhecer as regras da língua e memorizar algumas “frases feitas”: é necessário, às vezes, recorrer a paráfrases, sinônimos, gestos, enfim, a uma série de mecanismos lingüísticos e não-lingüísticos para se fazer entender e para solicitar esclarecimentos do interlocutor. O foco deverá ser sempre no sentido, e não na estrutura. Assim, é importante mencionar o que afirmam as Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna, em relação ao ensino-aprendizagem de língua estrangeira:

Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido. (PARANÁ, 2008, p.21).

Referências: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. CORBARI, C. C. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as expectativas dos alunos na aprendizagem de línguas estrangeiras. In: PEREIRA, Maria Ceres; COSTA, Rinaldo V. (compiladores). Coletânea em Lingüística Aplicada & Letras Virtuais [CD-ROM]. Cascavel: Edunioeste/UnioesteNet, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio do estado do Paraná – língua estrangeira moderna. Curitiba: SEED, 2008. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrizes_lem_2008.pdf>. Acesso em: 16 maio 2008. 3. INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR Interação social

Por meio da linguagem, signo mediador, a criança entra em contato com o conhecimento humano no decurso da história social e constrói sua própria individualidade.

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De acordo com a concepção sociointeracionista da linguagem de Vygotsky (1989), a interação entre educadores/alunos/alunos no processo de aprendizagem é essencial para que o aprendizado se efetive. A internalização, ou seja, a reconstrução interna da atividade externa, não aconteceria sem os signos externos, principalmente a linguagem; por isso, o papel da imitação, do brinquedo e do jogo é fundamental no desenvolvimento da criança, pois favorecem a aquisição de conhecimentos.

Podemos também nos orientar pela concepção de Bakhtin (1997) sobre linguagem, que enfatiza a necessidade do outro nas diversas situações. O dialogismo bakhtiniano é explicado como a interação entre os interlocutores, não apenas no âmbito da linguagem, mas alcançando a construção do próprio sujeito a partir do outro.

A importância da interação social também é enfatizada pelas Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, p. 32) quando se referem ao ensino oral de uma língua estrangeira para que o aluno possa “expressar idéias mesmo que com limitações” e, também, “familiarizar-se com os sons específicos da língua que está aprendendo”.

Rivers (1987) destaca a importância da interação no processo de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, a qual se dá quando os alunos encontram facilidade em usar uma língua na troca de mensagens importantes para ambos. Abaixo, seguem algumas sugestões da autora de atividades interativas que podem ser usadas em sala de aula.

1. Atividade de compreensão auditiva autêntica (de partes de diálogos, diálogos inteiros, trechos de filmes, textos e músicas), com o auxilio de recursos multimídicos. O professor também deve procurar usar a língua-alvo tanto quanto possível durante as aulas.

2. Atividades que os alunos possam escutar e falar/responder em relação a figuras e objetos, participar de pequenas dramatizações, simulando diferentes situações do cotidiano, festas ou entrevistas de trabalho, compartilhando opiniões pessoais sobre determinados assuntos, e outras.

3. Uso de filmes e vídeos (trechos de novelas e seriados de TV) em que os falantes interagem, observando-se o comportamento não-verbal e os tipos de exclamações e expressões usadas, a maneira como as pessoas iniciam e mantêm uma conversa, como eles negociam significados e como eles finalizam um episódio de interação. A partir destes recursos, pode-se propor aos alunos a encenação dessa interação, ou, ainda, propor que criem e encenem seus próprios episódios.

4. Prática da pronúncia por meio de atividades diversas: cantando, recitando e criando poemas, preparando diálogos e peças, lendo e relendo várias vezes para que se familiarize com os sons da língua-alvo.

5. O aprendizado interativo da gramática deve ser indutivo, levando o aluno a descobrir as regras a partir do material em uso. Por exemplo, para aprender o imperativo, a atividade “Simon says” é ideal. De acordo com Krashen (1987), o ensino de segunda língua pode resultar

em assimilação e desenvolvimento da proficiência se o professor usar a língua-alvo em sala de aula. Na verdade, essa prática possibilita a criação de um ambiente adequado para que a aquisição da linguagem ocorra.

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Como a presente proposta busca formas de estimular os alunos a usarem a língua-alvo, de acordo com as necessidades de cada atividade interativa proposta, os métodos e as abordagens serão apropriados a cada uma delas, sempre se levando em conta a promoção da interação social para a aquisição de uma língua estrangeira. Dessa forma, pretende-se avaliar o alcance de tais estratégias e recursos no intuito de tornar o aluno autônomo no uso da língua. Referências: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 8. ed. São Paulo: Hucitec, 1997. KRASHEN, S. D. Principles and practice in second language acquisition. Tradução de José Carlos Paes de Almeida Filho. New York: Prentice Hall, 1987. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio do estado do Paraná – língua estrangeira moderna. Curitiba: SEED, 2008. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrizes_lem_2008.pdf>. Acesso em: 16 maio 2008.

RIVERS, W. M. Interactive language teaching. 2nd ed. New York: Cambridge,1987.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

4. PERSPECTIVA INTERDISPLINAR Língua como instrumento de inserção na sociedade As aulas de língua estrangeira têm a grande vantagem de possibilitar a efetivação de uma proposta interdisciplinar, envolvendo as outras disciplinas da grade curricular. Isso porque possibilita trabalhar diversos gêneros textuais, sobre os mais variados temas, favorecendo o estabelecimento de relações com outras áreas do conhecimento. Para tanto, é necessário planejamento junto aos professores de outras disciplinas, estabelecendo objetivos, metodologia e formas de avaliação na abordagem da temática em questão. Assim, a interdisciplinaridade pode promover a formação integral do aluno, fazendo-o perceber que conteúdos das disciplinas distintas podem estar relacionados, tornando o conhecimento mais real e significativo.

No artigo Interdisciplinaridade na prática, Lamb Fenner (2000) nos indica atitudes que a interdisciplinaridade pode promover, tais como a reflexão e a troca de experiências sobre a própria prática docente, a atitude de humildade diante do saber, de envolvimento e de compromisso sempre no sentido de construir e contribuir para a produção de conhecimento.

De acordo com as propostas de atividades descritas nos recursos didáticos do presente Objeto de Aprendizagem Colaborativa, pode-se propor interdisciplinaridade com:

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a. Língua Portuguesa: trabalhando-se a questão dos estrangeirismos logo no desenvolvimento da atividade de brainstorm, comentando-se, em seguida, as características de cada língua, tais como a posição do adjetivo e do substantivo na frase e o uso das expressões idiomáticas, que sempre deve ser feito numa abordagem contrastiva, para que os alunos percebam as semelhanças e diferenças entre as duas línguas.

b. Geografia: estudando e se localizando no mundo, percebendo a diversidade cultural que nos cerca, destacando a importância da cidade de Foz do Iguaçu no contexto turístico mundial, no momento em que a atividade “Países e Nacionalidades” é desenvolvida na aula de língua inglesa.

Dessa maneira, pode-se trabalhar, tanto em português como em inglês, vários aspectos do léxico, diversos gêneros discursivos e a necessidade de adequação da variedade lingüística em determinada situação de comunicação; e, com a geografia, a diversidade cultural e étnica que representa a nossa comunidade e a importância de saber língua estrangeira na comunicação entre os diferentes povos que visitam as Cataratas do Iguaçu. Referência: Fenner, A. L. Interdisciplinaridade na prática. In: Revista Línguas & Letras, UNIOESTE, Cascavel, p.135-141, jan./jun. 2000. 5. CONTEXTUALIZAÇÃO

A importância do aprendizado de língua inglesa

Pode-se constatar o domínio de certas línguas em dados momentos no decurso da história. Durante a Idade Média, o latim era considerado o idioma do conhecimento, da cultura. No século XVIII, muito deste prestígio passou para a língua francesa. Atualmente, de acordo com Crystal (2002), a Língua Inglesa (LI) é considerada uma linguagem da comunicação mundial, pois representa a linguagem internacional oficial dos aeroportos e do controle do tráfego aéreo, da marinha, dos negócios, das conferências acadêmicas, da diplomacia e dos esportes. Além disso, 80% das informações estão armazenadas em LI no sistema eletrônico mundial, dois terços dos cientistas publicam seus artigos em inglês e três quartos das correspondências são escritas em inglês. No último quarto de século, houve um considerável aumento de falantes de LI no mundo todo. Hoje, segundo estimativas, há por volta de dois bilhões de usuários de LI, que representam um terço da população mundial.

Diante de tais fatos, é incontestável a abrangência e a importância da língua inglesa no contexto mundial, considerada hoje uma língua franca para comunicação entre os diversos povos. Por essa razão, o aprendizado da LI torna-se relevante para a formação do cidadão do mundo, visão essa que é confirmada pelas Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira (LE) Moderna (PARANÁ, 2008, p.32) quando se referem à inclusão do aluno como participante ativo da sociedade.

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A recente disponibilização de recursos tecnológicos como o laboratório de informática com acesso à Internet e a TV multimídia instalada em cada sala de aula das escolas públicas do Paraná registra um marco extremamente valioso na história da educação de nosso estado. Com a informatização das escolas, o educador pode, além de trocar experiências com outros educadores, pesquisar, buscar materiais disponíveis na rede para complementar e enriquecer temas abordados nas suas aulas. Da mesma forma, os alunos podem também pesquisar e ampliar seus conhecimentos, desenvolvendo atividades propostas pelo professor na sala de informática.

Nesse aspecto, no ensino de LE, os recursos tecnológicos vêm ao encontro de novas perspectivas de construção de materiais didáticos mais atraentes, motivadores e condizentes com a realidade dos alunos, tornando as aulas de LE mais significativas e produtivas. Na disciplina de LI, por exemplo, pode-se obter diversos materiais didáticos, jogos educacionais, músicas e variados vídeos com áudio em LI, relevantes para trabalhar a compreensão oral com vistas à realização efetiva da comunicação oral. Referência: CRYSTAL, D. The English Language. 2nd ed. London: Peguin, 2002. 6. SUGESTÃO DE LEITURA Revista científica MOTTER, R. M. B. Reflexões sobre o ensino de línguas estrangeiras na infância. Línguas & Letras, Cascavel, vol. 8, nº 14., p. 67-78, 1º semestre 2007. A autora apresenta vários aspectos importantes a considerar no ensino de línguas estrangeiras na infância, destacando, dentre eles, a facilidade de a criança adquirir uma nova língua através da interação lingüística e do uso apropriado da língua. Periódico: POLATO, A. Além da gramática. Nova Escola, São Paulo, ANO XXIII, n.214, set/2008. A reportagem mostra a história do ensino de Língua Estrangeira (LE) no Brasil, as abordagens teóricas, os mitos pedagógicos, as novidades didáticas e as expectativas de aprendizagem; destacando a importância da interação e mediação no aprendizado. Livro: Goh, C. C. M. Ensino da compreensão oral em aulas de idiomas. Trad. Rosana Sakugawa Ramos Cruz Gouveia. São Paulo: 1ª ed. SBS Editora, 2003.

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No aprendizado de línguas, a compreensão oral é fundamental, no entanto, ensiná-la e aprendê-la talvez seja a mais difícil. A autora apresenta fundamentos e informações teóricas sobre o assunto e dá sugestões no desenvolvimento dessa habilidade. Texto na Internet: MARQUES, M. C. S. Vozes bakhtinianas: breve diálogo. Disponível em <http://www.primeiraversao.unir.br/artigo36.html> Acesso em nov/2008. A autora faz uma breve introdução ao pensamento de Mikhail Bakhtin, analisando alguns conceitos e categorias, destacando suas concepções em relação à linguagem, à interação verbal, ao dialogismo, à repetição e à criação. 7. PROPOSTA DE ATIVIDADES 7.1. “Brainstorm” de palavras de origem estrangeira (Tempo estimado: uma aula de 50 minutos). Objetivos: mostrar aos alunos o quanto eles já conhecem de vocábulos de língua estrangeira e o quanto eles estão presentes no nosso cotidiano; diante disso, apontar para a necessidade de aprofundamento de estudos em língua estrangeira para sua formação como cidadão do mundo.

Nas primeiras aulas do ano letivo, pedir aos alunos que escrevam no

caderno, por cinco minutos, palavras de origem estrangeira que conhecem. Verificar qual o número maior e menor de palavras relacionadas no caderno

(usando a expressão: “How many words did you get?”), transcrevendo-as no quadro, separando-as por categorias (nomes de frutas, vegetais, comidas, animais, profissões, números, objetos de uso pessoal, aparelhos domésticos, componentes do computador, etc).

Após relacionar todas as palavras no quadro, pedir que os alunos as leiam e em seguida buscar junto aos alunos seus significados correspondentes em português (usando a expressão: “What’s the meaning of _________ in Portuguese?”), passando-as no quadro para que os alunos em seguida copiem nos seus cadernos.

Como tarefa, pedir que elaborem três frases interessantes em português contendo palavras de origem estrangeira usadas normalmente em nosso contexto. 7.2. Música “Hello, goodbye” (Tempo estimado: uma aula de 50 minutos). Material: música “Hello, goodbye”, dos Beatles.

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Objetivos: Reconhecer algumas palavras já estudadas. Trabalhar a pronúncia e entonação das frases bem como a mensagem do texto. Ampliar e fixar vocabulário (palavras opostas e verbos no presente e na forma do imperativo). Explorar o conhecimento do aluno quanto à banda The Beatles.

Pedir que os alunos escutem a música (tocar três vezes) e anotem palavras que reconheceram. Em seguida, relacioná-las no quadro, buscando os significados junto aos alunos.

Perguntar se algumas das palavras relacionadas têm significados opostos entre si. Daí, mostrar, através de mímicas, outras que aparecem na letra da música.

Tocar, pausar e repetir as frases uma de cada vez, explicando-as até o final da letra. Após certificar-se de que entenderam a letra, tocar a música toda e, em seguida, cantá-la.

Após entender as palavras opostas, relacioná-las no quadro e, em seguida, explicar a conjugação dos verbos no presente, o uso dos pronomes e os verbos na forma do imperativo.

Por meio de mímica, pedir que os alunos digam as frases da música. Em seguida, pedir que alguns voluntários façam o mesmo.

Entregar a letra da música, fazer leitura do texto, tocar a música e cantar todos juntos.

Como tarefa, pedir que os alunos entrevistem pessoas para colher dados sobre a banda para serem apresentados oralmente na aula seguinte.

Se houver tempo disponível, dividir os alunos em dois grupos e pedir que voluntários representem algumas ações para que o grupo adversário diga a frase correspondente.

No final da atividade, pedir que os alunos avaliem a atividade para sua aprendizagem de língua inglesa, dando os conceitos “A” (ótima), “B” (regular) ou “C” (indiferente). Pedir também que apontem pontos positivos e negativos, para que se possa melhorá-la. 7.3. “Personal information” (Tempo estimado: duas aulas de 50 minutos). Material: música do alfabeto no sítio: http://www.youtube.com/watch? v=0fw3l1z9CUQ, acessado em julho de 2008.

Objetivos: Elaborar e praticar oralmente os minidiálogos para dar e obter informações pessoais. Soletrar palavras.

Revisar oralmente os vocábulos estudados, lembrando a importância da

pronúncia e entonação das frases na comunicação oral em língua inglesa. Revisar o alfabeto, tocando e cantando a música do alfabeto.

Formar grupos de quatro alunos e pedir que preencham fichas através de entrevista em inglês; cada aluno pergunta uma vez, pedindo nomes e sobrenomes, e, caso não entendam, pedir que soletrem (“Spell it, please.”). Cada

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elemento do grupo deve preencher fichas com dados dos colegas em letras maiúsculas, no seu caderno.

Pedir que os grupos criem uma situação de apresentações com nomes de pessoas famosas para ser dramatizada na aula seguinte.

Ao iniciar a segunda aula, dar cinco minutos para que os grupos possam coordenar seus trabalhos de apresentação.

Pedir que os grupos encenem seus diálogos para a sala e avaliem o trabalho o trabalho dos colegas quanto à forma como foi apresentado, à clareza das falas e à participação do grupo, indicando “A” para ótimo, “B” para regular e “C” para precisa melhorar.

Os alunos, individualmente, avaliam a atividade “Personal Information” no seu aprendizado usando as letras “A” (ótima), “B” (regular), “C” (indiferente); fazendo breves comentários sobre seus pontos positivos e negativos, e se tiver, dar sugestões para sua melhoria. 7.4. Países e nacionalidades (Tempo estimado: duas aulas de 50 minutos) Materiais: Mapa do Brasil no sítio: http://www.cambito.com.br/games/brasil.htm Mapa-múndi no sítio: http://www.ibge.gov.br/paisesat/ Jogos interativos no sítio: http://www.teflgames.com/interactive.html Objetivos: Revisar nomes de estados e capitais brasileiras. Revisar algumas perguntas sobre procedência e nacionalidade das pessoas. Introduzir capitais de alguns países com seus aspectos geográficos, seu povo e sua cultura, focando a diversidade cultural e social do mundo em que vivemos.

Na sala de informática, acessar alguns sítios para colher dados e estudá-los para o jogo da aula seguinte.

- Acessar o sítio do Cambito (www.cambito.com.br) para usar o jogo dos estados e capitais brasileiras, em que os estados com suas capitais devem ser colocados nos seus devidos lugares.

- Acessar o sítio do IBGE para pesquisar sobre capitais de três países diferentes de que mais ouvem falar e anotá-los no caderno.

- Acessar o sítio dos teflgames (www.teflgames.com) e usar o jogo dos conhecimentos gerais, nas partes 1, 3 e 5, anotando as informações obtidas no caderno.

Como tarefa, estudar os dados coletados para uma gincana na aula seguinte.

Na aula seguinte, ler e repetir os nomes coletados da aula anterior e introduzir perguntas como:

Where is Amazon River? /// Where is Sahara Desert? What’s the capital of Egypt? /// What’s the capital of Piauí? What nationality is moussaka? /// What nationality is tortilla?

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What country is Mount Everest in? /// What country is Grand Canyon in?

Dar cinco minutos para que os alunos treinem as perguntas e respostas com seus pares.

Dividir a turma em dois grupos: “A” e “B”. Cada grupo deve ter o seu representante (voluntário) para fazer duas perguntas (já elaboradas em tiras de folhas sulfite) para o grupo adversário, sorteando o número do aluno para responder a pergunta; caso pertença a outro grupo, o número antecedente ou o posterior ao sorteado deve respondê-la. Ao responder corretamente, o grupo pontua.

Sortear dois números para que representem as turmas e assim continuar o jogo, até que terminem as perguntas.

Se sobrar tempo, os alunos voluntários podem fazer perguntas elaboradas por eles mesmos e pontuar também pela pergunta correta.

No final da atividade, os alunos a avaliam em relação a sua aprendizagem, classificando com as letras “A” (ótima), “B” (regular) e “C” (indiferente), apontando em poucas palavras alguns pontos positivos e negativos e, se tiver, dar sugestões para melhorá-la. 7.5. Diálogo: “Telephone call” (Tempo estimado: três aulas de 50 minutos). Material: parte de uma animação no sítio do YouTube com áudio em inglês e legendas em português. Sítio: http://www.youtube.com/watch?v=qejQdGoegF8, acesso em junho/2008. Objetivos: Compreender praticar oralmente o diálogo para melhor e maior fixação do conteúdo. Reproduzir as falas conforme escutam. Observar e entender a intencionalidade do texto e a variedade lingüística.

Iniciar a aula perguntando: quais são as expressões que normalmente usamos para manter uma conversa telefônica?; a maneira que falamos com pessoas da família é a mesma quando se fala com pessoas desconhecidas, pedindo informações, por exemplo?

Nas duas primeiras aulas, passar o vídeo três vezes, cobrindo as legendas para que os alunos tentem entender a situação apresentada e pedir que eles digam o que entenderam do diálogo, comentando e complementando alguns pontos importantes.

Mostrar o vídeo com legendas duas vezes, confirmando o entendimento do diálogo.

Tocar, pausar e repetir as falas (uma de cada vez) com toda a sala (três vezes).

Dividir o texto do diálogo em cinco partes e distribui-los para cada grupo para que escutem e repitam (duas vezes).

Entregar a transcrição do diálogo para os alunos, fazendo a leitura conjunta de todas as falas.

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Como tarefa, pedir que os alunos estudem as falas para dramatizá-las na aula seguinte.

Na terceira aula, repassar o vídeo e repetir todas as falas em coro, e pedir que voluntários apresentem as suas falas.

Sortear três números de chamada dos alunos para que encenem o diálogo, repetindo a apresentação com mais três grupos de alunos.

Pedir que os alunos grifem expressões como “just a moment, please”; “I can’t hear you”; “I’m afraid...; Can I help you?” e outras e que as transcrevam no caderno com suas respectivas traduções.

No final da atividade, pedir aos alunos que avaliem o tipo da atividade para sua aprendizagem de língua estrangeira, mencionando seus pontos positivos e negativos. Transcrição do diálogo: Telephone Call Bird1: Answer the phone. Bird2: No, you answer the phone! Bird1: Why should I? Bird2: Because I answered the phone yesterday, and it was for you. Bird1: Will you let it ring? Bird2: I will. Bird1: I don’t like blá-blá-blá-blá-blá... Bird2: Blá-blá-blá-blá-blá.... Bird3: Hello! Bird3: I’m sorry, I can’t hear you. Bird3: No, it isn’t. Just a moment, please. Bird3: It’s for you! Bird3: I’m afraid they aren’t here at the moment. Can I help you? Bird3: Really? Bird3: You want me to answer three questions. Bird3: And if I get them right, I win a holiday. Bird3: OK. Bird3: It’s a vegetable. Bird3: Aaah... Washington. Bird3: I think it is in Italy. Bird3: Really?Great! Bird3: Chirpy. My name is Chirpy. Bird3: Yes, I will. Thank you. Bird3: Whooopy! I’ve won a holiday! In Honolulu! 7.6. Diálogo: “On the phone” (Tempo estimado: duas aulas de 50 minutos)

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Materiais: Trecho do desenho Bee movie. Propaganda do filme em inglês, disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=16SMpTXpuuY&feature=related (acesso em setembro de 2008). Propaganda do filme em português, disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=puXINdXQgRo&feature=related (acesso em setembro de 2008). Clip do filme em inglês, disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=IcctTeCYLGc&feature=related (acesso em setembro de 2008).

Objetivos: Ampliar vocabulário, mais especificamente o relacionado a algumas expressões idiomáticas. Entender e praticar oralmente o diálogo, observando a pronúncia e a entonação das frases. Perceber o nível formal e informal da linguagem em determinados contextos.

Comentar rapidamente o filme, mostrando o vídeo (propaganda) primeiro com áudio em inglês e depois em português. Reapresentar a propaganda do filme por mais uma vez, dando pausa para mostrar os personagens do diálogo a explorar em seguida.

Apresentar, através de áudio em língua inglesa, o diálogo por telefone entre Barry e seu amigo Adam (3 vezes).

Passar e pausar o vídeo em cada fala, explicando-a em seguida. Após terem entendido a situação do diálogo, passar e pausar o vídeo para

fazer repetições de cada fala, lembrando da importância da pronúncia e entonação na reprodução das frases.

Pedir que alguns voluntários dramatizem o diálogo para a sala. Entregar a transcrição do diálogo em inglês e em português, esclarecendo

dúvidas e fazendo a leitura das falas em coro. Pedir que alunos comparem esse diálogo com o anterior e observe o grau

de afinidade entre os personagens, levando-os a perceberem a diferença dos discursos.

Como tarefa, pedir que os alunos estudem o diálogo para apresentação na aula seguinte.

Na aula seguinte, revisar as falas, perguntando seus sentidos gerais e repetindo-as em seguida.

Propor que os alunos treinem, por cinco minutos, as falas com seus pares. Primeiramente, pedir que alunos voluntários apresentem o diálogo; na

seqüência, sortear dois números de chamada dos alunos por vez para que o dramatizem.

Pedir que alunos avaliem tanto a apresentação dos colegas como a atividade em questão para sua aprendizagem, atribuindo conceitos “A”, “B” e “C” e comentando os pontos positivos e negativos observados.

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Para dar continuidade a esse tipo de atividade, propor que grupos de quatro alunos elaborem seus diálogos para serem entregues e, posteriormente, após as devidas correções, serem apresentados na sala de aula em outro momento. Transcrição do diálogo: What happened to you? Adam: What happened to you? Where are you? Barry: I’m going out. Adam: Out? Out where? Barry: Out there. Adam: Oh, no! Barry: I have to, before I go to work for the rest of my life. Adam: You’re gonna die! You’re crazy! Hello? Barry: Another call coming in. 7.7. “Historinhas curtíssimas” do Garfield (Tempo estimado: duas aulas de 50 minutos). Material: Vídeos cômicos curtos do Garfield no sítio do YouTube:

1. The weak coffee, disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=HAKF8lDLOv0 (acesso em setembro de 2008) 2. The tree limb, disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=7bjM6pY_w8Q (acesso em setembro de 2008)

Objetivos: Ampliar o vocabulário, destacando o uso de expressões idiomáticas na comunicação em língua inglesa. Compreender e praticar o diálogo oralmente.

Pedir que os alunos descrevam Garfield, dando suas características principais.

Mostrar o desenho três vezes e verificar o que entenderam pelo contexto. Passar o vídeo, pausando e explicando cada fala; em seguida, após

certificar-se de que entenderam todo o conteúdo do vídeo, escutar as falas e repeti-las.

Pedir que voluntários reproduzam as falas sem ver e nem escutar o vídeo. Entregar a transcrição das falas em inglês e português para que os alunos

a estudem para a aula seguinte. Como tarefa, pedir que os alunos elaborem um diálogo (média de sete

falas) de situações do dia-a-dia com título, usando expressões já estudadas nas aulas anteriores.

Na aula seguinte, em grupos de quatro, os alunos discutem e organizam um diálogo para ser apresentado à sala.

Pedir que alunos avaliem as apresentações dos colegas e a atividade proposta para a sua aprendizagem, indicando pontos positivos e negativos, e dando sugestões para melhorá-la.

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Transcrição dos diálogos: The weak coffee

Garfield: Youck! This coffee is too weak! Jon: What’s going on here? Odie: Youck! Garfield: Huummm!... Much better! The tree limb

Garfield: Watch. I’ll give Odie a trouble: Odie! Odie! Help! I’m stuck in this tree. I can’t get down. It’s up to you to save me! He calls for help... A bowling ball? Good rescue... I hate dogs! 8. DESTAQUE

Prática da oralidade

As concepções sociointeracionistas de Vygotsky e de Bakhtin, aliadas à teoria de aquisição de segunda língua de Krashen, servem como base para o aprendizado de língua estrangeira. Nessa perspectiva, a prática da língua-alvo no convívio em sala de aula, ou fora dela, faz-se essencial para o aluno na aquisição dessa língua. 9. SUGESTÃO DE SÍTIOS You Tube Broadcast Yourself http://br.youtube.com/ A variedade de assuntos abordados neste sítio, na forma de vídeos, apresenta-se como um dos recursos de grande valor para o enriquecimento, a complementação e a elaboração de materiais para reforçar o conteúdo proposto em aulas de língua inglesa. Aprenda inglês assistindo vídeos http://br.yappr.com/welcome/VideoList.action O sítio oferece diversos vídeos para aprimoramento da compreensão auditiva em língua inglesa, ampliação de vocabulário e expressões idiomáticas, apresentados com legendas em inglês e português. Revista Speak Up http://www.speakup.com.br/ Este sítio apresenta variados textos de histórias, entrevistas, comentários sobre filmes, livros, músicas e outras atividades culturais para a prática de compreensão auditiva, tanto na pronúncia americana como na inglesa.

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Dicas e guia de sites para quem ensina e aprende inglês http://www.inglesonline.com.br/ O sítio oferece dicas como colocações, questões de pronúncia, gírias, falsos cognatos, phrasal verbs, etc; textos, entrevistas, áudios e vídeos que tanto contribuem no aprendizado da língua. 10. RECURSO PARANÁ FOZ DO IGUAÇU – Terra das Cataratas Foz do Iguaçu atrai anualmente milhares de pessoas por seus variados atrativos turísticos. Dentre os pontos mais visitados, destacam-se:

- As Cataratas do Iguaçu – conjunto de 275 quedas – apresentam um deslumbrante e exuberante cenário de beleza natural, encontram-se situadas dentro do Parque Nacional do Iguaçu, entre as fronteiras do Brasil e Argentina.

- O Parque Nacional do Iguaçu, o segundo mais antigo e maior parque nacional, tombado como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco em 1986. A unidade de conservação abriga uma grande diversidade biológica, incluindo espécies raras de fauna e flora.

- A Hidrelétrica Binacional (Brasil e Paraguai) de Itaipu – magnífica obra humana – considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno, converte suas águas do Paraná em energia elétrica. É a segunda maior hidrelétrica do mundo e a sua produção de energia abastece 25% da demanda nacional e quase a totalidade do Paraguai.

A cidade de Foz do Iguaçu, representando o Brasil na região da tríplice fronteira (Brasil/Paraguai/Argentina), possui uma característica única: a população é composta por cerca de 65 diferentes etnias, demonstrando um exemplo valioso de convivência pacífica. As diferentes línguas e culturas são usadas, transitadas, e até apropriadas no cotidiano do iguaçuense. As diversas manifestações culturais são apresentadas anualmente na FENARTEC – Feira das Nações, Artesanato, Turismo e cultura e na FARTAL – Feira de Artesanato e Alimentos. Dada a importância da cidade de Foz do Iguaçu no contexto do turismo internacional, o aprendizado de línguas estrangeiras, com foco na oralidade, torna-se um fator de grande significação no seu desenvolvimento. Tanto o sítio H2FOZ O PORTAL DAS CATARATAS <www.h2foz.com.br> como o sítio da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu <www.fozdoiguacu.pr.gov.br> disponibilizam detalhamento das atrações turísticas da cidade de Foz do Iguaçu, incluindo mapa, fatos históricos, notícias locais e regionais. 11. NOTÍCIAS

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Para divulgar o turismo local, criou-se o sítio H2FOZ em 2003. Neste ano de 2008, as notícias de Foz do Iguaçu passaram a ser veiculadas desde 29 de outubro de 2008, também em língua espanhola e inglesa. Portal H2FOZ divulgará Foz do Iguaçu em espanhol e inglês. 2008. H2FOZ O Portal das Cataratas, Foz do Iguaçu, 15 out. 2008. Disponível em: <http://www.h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=10279> acesso em: 05 nov. 2008. 12. SUGESTÃO DE IMAGEM A beleza das Cataratas do Iguaçu atrai milhares de turistas do mundo todo. Uma grande parte desses turistas são falantes de língua inglesa, o que justifica a proposta do presente trabalho. Cataratas de Foz do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu – Paraná – Brasil. SILVA, A F. Vista parcial das quedas de Foz do Iguaçu. Fotos disponíveis no banco de imagem disponível em www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, incluídas em 11 de abril de 2007. Categoria / subcategoria: Mundo / Patrimônio histórico; Mundo / Natureza. Palavras-chaves: Natureza, Preservação, Água.

13. SUGESTOES DE SONS E VÍDEOS Learning English – Lesson 1 (original version) http://br.youtube.com/watch?v=zCtuLRTlcFc&feature=channel diretor: Mr. Duncan Ano: mar/2007 duração: 00:04

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Este vídeo é o primeiro da série de aulas de inglês ministrado por Mr. Duncan no sítio You Tube. Os vídeos mostram vários assuntos relacionados às características peculiares que a língua inglesa apresenta. São recursos interessantes para aprimorar, ilustrar e enriquecer os conteúdos abordados em sala de aula.