DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · também um estudo acerca da alfabetização e...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
FECILCAM – FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO
MATERIAL DIDÁTICO
CADERNO PEDAGÓGICO
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS COMO
RECURSOS PEDAGÓGICOS NA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS NO ENSINO
FUNDAMENTAL
PROFESSORA PDE – MÁRCIA DE FÁTIMA DAL PASQUALE
ORIENTADORA: PROF.ª ME. Ms. Cristiane Silva Melo
CAMPO MOURÃO
2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
FECILCAM – FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS COMO
RECURSOS PEDAGÓGICOS NA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Produção Didático-pedagógico apresentado à Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão (FECILCAM) e à Secretaria de Estado de Educação do Paraná (SEED) para o programa de formação continuada intitulado Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), sob a orientação da Profª. Ms. Cristiane Silva Melo.
CAMPO MOURÃO
2010
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 5
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 6
1 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O USO DAS
NOVAS TECNOLOGIAS COMO RECURSOS PEDAGÓGICOS NA
ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTAL ........................ 8
2 UNIDADE - 1: AS NOVAS TECNOLOGIAS NO CONTEXTO DA
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES ..... 14
2.1 TEXTO: A EDUCAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS
TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA ..................................... 14
2.2 TEXTO: AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS .......................................................... 15
2.3 TEXTO: FORMAS DE USO DOS COMPUTADORES EM SALA DE AULA ..... 16
3 UNIDADE - 2: O AMBIENTE VIRTUAL E A EDUCAÇÃO ................................. 18
3.1 TEXTO: AMBIENTES VIRTUAIS NA APRENDIZAGEM ................................... 18
3.2 TEXTO: GUIA PRÁTICO PARA O BOM USO DA INTERNET.......................... 19
3.3 ARTIGO: TECNOLOGIA + CONTEÚDOS = OPORTUNIDADES DE
ENSINO ............................................................................................................ 19
4 UNIDADE - 3: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ......................................... 20
4.1 TEXTO: A ENTRADA DA CRIANÇA NO MUNDO DA ESCRITA: O PAPEL
DA ESCOLA ...................................................................................................... 20
4.2 TEXTO: USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS É NECESSÁRIO PARA
ALFABETIZAÇÃO ............................................................................................. 21
4.3 TEXTO: O COMPUTADOR E A ALFABETIZAÇÃO: ESTUDO DAS
CONCEPÇÕES SUBJACENTES NOS SOFTWARES PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL ..................................................................................... 22
5 UNIDADE - 4: OS SOFTWARES EDUCATIVOS ............................................... 23
5.1 TEXTO: SOFTWARES EDUCACIONAIS: APRENDIZAGEM
ENVOLVENTE .................................................................................................. 23
5.2 ARTIGO: ALFABETIZAÇÃO DIGITAL QUEBRA BARREIRA E AMPLIA
DOMÍNIO DOS ALUNOS .................................................................................. 24
5.3 TEXTO: O VÍDEO NA SALA DE AULA ............................................................. 25
5.4 TEXTO: LETRAR É MAIS QUE ALFABETIZAR ............................................... 25
4
6 UNIDADE– 5: PROGRAMAS VIRTUAIS E ATIVIDADES DE
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................ 26
6.1 SITES E ATIVIDADES EDUCATIVAS .............................................................. 26
6.2 SUGESTÃO DE SITES PARA PESQUISA ....................................................... 31
7 UNIDADE 6 – OFICINAS – AS TECNOLOGIAS E O COTIDIANO
ESCOLAR: PRÁTICAS PARA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO .............. 33
7.1 OFICINA I – INFORMÁTICA, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................. 34
GENTE TEM SOBRENOME ..................................................................................... 34
TOQUINHO ............................................................................................................... 34
7.2 OFICINA II: INFORMÁTICA, LITERATURA INFANTIL, ALFABETIZAÇÃO
E LETRAMENTO .............................................................................................. 37
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 40
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS SITES ............................................................................................. 42
IDENTIFICAÇÃO
Área: Pedagogia
Professora PDE: Márcia de Fátima Dal Pasquale
Município: Campo Mourão
Instituição de Ensino: Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo
Mourão (FECILCAM) / Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Professora Orientadora: Prof.ª Ms. Cristiane Silva Melo - FECILCAM
APRESENTAÇÃO
O presente Caderno Pedagógico destaca reflexões sobre a formação de
professores e o uso das novas tecnologias como recursos pedagógicos na
alfabetização de alunos no ensino fundamental. Trata-se de um material didático que
apresenta programas de informática e sites como sugestões para abordagens de
atividades de alfabetização que professores podem desenvolver com os alunos no
ensino fundamental, bem como indica referências bibliográficas para o estudo
acerca da temática formação de professores e as tecnologias no cotidiano escolar.
Este trabalho é parte integrante da “Proposta de Intervenção Pedagógica na Escola”
apresentada pela autora ao “Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE” da
Secretaria da Educação do Paraná.
O Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, intitulado “Formação de
professores e o uso das novas tecnologias como recursos pedagógicos na
alfabetização de alunos no ensino fundamental”, encontra-se em desenvolvimento.
Objetiva-se contribuir com a formação de alunos do 4.º ano do Curso de Formação
de Docentes de uma escola da rede estadual pública, no Município de Campo
Mourão. O intuito é promover a discussão e compreensão da importância do uso das
novas tecnologias, em especial da informática, no cotidiano escolar, sendo os
computadores e a internet recursos pedagógicos que podem auxiliar o professor no
ensino a alunos em processo de alfabetização e letramento.
No decorrer da elaboração do Projeto foi pesquisado sobre as tecnologias
no contexto da sociedade contemporânea e a formação de professores, bem como
sobre o uso das novas tecnologias na educação e enquanto recursos pedagógicos
na alfabetização e letramento dos alunos do ensino fundamental. Realizaram-se
também um estudo acerca da alfabetização e letramento e das principais
características dos ambientes virtuais e programas de informática existentes que
contém atividades para a alfabetização de crianças. A época atual tem valorizado o
conhecimento científico e uso das novas tecnologias no cotidiano das pessoas,
sendo assim, acredita-se ser necessária a formação de professores sobre a
utilização das tecnologias no contexto escolar.
Este Caderno Pedagógico num primeiro momento apresenta reflexões sobre
a formação de professores e o uso das novas tecnologias como recursos
pedagógicos na alfabetização de alunos no ensino fundamental. Em seguida, em 6
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unidades, apresenta resumos, indicações de materiais bibliográficos referentes a
esse tema, sugestões de sites que contêm atividades voltadas para alfabetização e
letramento de crianças e oficinas para a prática de leitura e escrita em sala de aula.
A primeira unidade contempla o assunto a educação escolar no contexto da
sociedade contemporânea, propicia reflexões sobre o uso das novas tecnologias
mais especificamente do computador em sala de aula. A segunda informa a
existência e a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem com destaque à
utilidade da internet. A terceira aborda o tema alfabetização e letramento, propõe a
reflexão sobre o uso das novas tecnologias para a alfabetização no contexto atual. A
quarta unidade enfatiza os softwares educacionais, com indicação de referenciais
bibliográficos para o estudo sobre a utilização das tecnologias no cotidiano escolar.
A quinta destaca os softwares educacionais com sugestões e análise de programas
educativos que podem ser utilizados por professores em abordagem de atividades
com os alunos que encontram-se em processo de alfabetização e letramento. A
sexta unidade destaca atividades de oficinas de alfabetização e letramento com os
recursos da informática.
Assim, este material didático apresenta reflexões e propostas de atividades
que contribuem na formação de alunos de cursos de formação de docentes em nível
médio, modalidade normal, e de educadores e leitores que se interessam pela
ampliação do conhecimento em relação ao tema “O uso das novas tecnologias como
recursos pedagógicos para a alfabetização e letramento dos alunos no Ensino
Fundamental”. Neste trabalho são abordadas atividades que utilizam meios digitais,
multimídia e a internet (programas de alfabetização) na proposta de novas
condições para o desenvolvimento da leitura e escrita de alunos em fase de
alfabetização e letramento.
1 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O USO DAS
NOVAS TECNOLOGIAS COMO RECURSOS PEDAGÓGICOS NA
ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTAL
As novas tecnologias ocasionam novas perspectivas para a realidade da
escola, o que impõe a necessidade de repensar a formação inicial e contínua de
professores. Para Pimenta (2008), desenvolver o conhecimento na dinâmica da
sociedade marcada pela multimídia, pluralidade cultural e transformações nos
mercados produtivos que influenciam a formação dos alunos, crianças e jovens,
estando estes também em constante processo de transformação cultural, de valores,
de interesses e necessidades, certamente requer uma permanente formação de
professores.
Segundo Figueira (2010), o professor, desafiando a tarefa de ensinar e
aprender na atualidade deve fazer uma “ponte” entre a tecnologia e a sala de aula,
valorizar o mundo virtual que tanto fascina os alunos de maneira a aproveitar o que
existe na internet para instigar a curiosidade por aprender de jovens e crianças.
Atualmente existem muitas iniciativas interessantes voltadas para a
educação mediada pela internet, como o Portal do Professor e outros desenvolvidos
pelas secretarias de educação de alguns estados. O Estado do Paraná, por
exemplo, disponibiliza aos professores um rico material que pode ser aproveitado
nas práticas pedagógicas em sala de aula. 1
Os professores com auxílio de ambientes virtuais de aprendizagens que
abordam conteúdos e práticas educativas podem tornar suas aulas interessantes e
os alunos, por sua vez, participar ativamente no processo de ensino-aprendizagem.
Valente (1993) nos destaca a reflexão que antes o professor era visto enquanto a
única fonte de informação, sendo hoje esta uma realidade diferente, pois, muita
informação encontra-se na internet. Assim, o papel do professor modificou-se, esse
profissional precisa disponibilizar meios de informação para os alunos, verificar se as
informações estão corretas e dialogar com o aluno visando sua aprendizagem.
1 Sobre esse assunto consultar o site <http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br> O Portal do Professor
disponibiliza aos docentes uma ferramenta de criação e manutenção de sites voltados à atividade acadêmica. Consultar também o site <http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br>. O Portal Dia a Dia Educação é de iniciativa da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, apresenta seções educativas virtuais para educadores, alunos e escolas.
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Muitas crianças conhecem computadores e se interessam em navegar pela
internet. Essa é uma realidade que pode ser aproveitada pelo professor para
abordar os conteúdos de currículos da alfabetização no ensino fundamental, é
possível incorporar as tecnologias no processo de ensino e aprendizagem.
(PINHEIRO, 2009).
Segundo Tornaghi (2010) a escola deve utilizar a tecnologia e permitir que
seja um espaço de produção, exploração e experimentação de conteúdos de modo
a tornar-se um lugar de produção intelectual alegre e convidativo para o ensino e
aprendizagem pelo aluno.
De acordo com a Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível
médio, na Modalidade Normal do Estado do Paraná (2006), os alunos precisam
cursar disciplinas específicas que tratam da formação do professor como as
disciplinas “Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino Fundamental”,
“Metodologia do Ensino de Português e Alfabetização” e “Prática de Formação”
(Estágios). Acredita-se que a nova realidade tecnológica do mundo atual exige
também que sejam abordados com alunos de Cursos de Formação de Docentes
propostas e estratégias de ensino que abarque as contribuições dos novos recursos
tecnológicos para a educação. Muitas escolas dispõem de laboratório de informática
para o desenvolvimento de aulas, assim, computadores e a internet podem
promover atividades educativas que despertem o interesse e incentivem a
participação dos alunos em processo de formação inicial de capacitação docente.
Muitos alunos de Cursos de Formação de Docentes demonstram ter
habilidades na utilização das novas tecnologias, pois em diversos momentos as
utilizam em seu cotidiano, as tecnologias podem ser compreendidas como úteis no
desenvolvimento de atividades docentes voltadas para os alunos dos anos iniciais
do ensino fundamental. Computadores e a internet podem contribuir para a
promoção de um ambiente favorável para diversas iniciativas em direção a novos
contextos para a aprendizagem de alunos, sendo eficazes para a socialização e
inserção dos alunos no mundo globalizado. É papel da escola é democratizar o
acesso ao conhecimento, a produção e interpretação das tecnologias. Para isso,
torna-se necessário preparar o professor para utilizar pedagogicamente as novas
tecnologias na formação de cidadãos que deverão produzir e interpretar as novas
linguagens do mundo atual e futuro.
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Ao analisar as características da formação do professor na atualidade é
importante possibilitar momentos para discussão e reflexão sobre a constituição de
uma formação na perspectiva globalizante que permite a especialização posterior,
bem como a formação aberta a novos procedimentos não convencionais mediante o
uso da tecnologia no exercício e discussão da prática em um itinerário que passe da
prática à teoria e retorne à prática, assim, o professor aprende com sua própria
prática na medida em que toma consciência de suas ações e reflete a respeito dela
e de seus efeitos sobre os alunos, sobre a escola e sobre ele mesmo. Nesse
sentido, discussão entre educadores sobre práticas docentes são importantes:
A troca de idéias com outros educadores do País e do Exterior, a pesquisa em bancos de dados, a assinatura de revistas eletrônicas e o compartilhamento de experiências dão um novo significado à atividade docente. A troca de experiências tem-se revelado um poderoso alavancador do interesse participativo, gerando um ambiente fomentador da contínua autoformação dos professores - que se tornam agentes multiplicadores junto aos demais (PEREZ, 1993, p. 6).
Existem diversos recursos tecnológicos na atualidade como os novos meios
digitais, a multimídia e a Internet. As telemáticas causam novas formas de ler, de
escrever e, portanto, de pensar e agir, por isso é necessário educar os alunos para
compreenderem o significado das tecnologias. É importante que se formem
enquanto cidadãos que tenham capacidade de aprender e utilizar as tecnologias
para a busca, a seleção, a análise e a articulação entre informações. Dessa forma,
estarão mais preparados para formarem e reconstruírem continuamente os
conhecimentos, utilizando-se de diversos meios disponíveis, em especial de
recursos como o computador. Alguns pesquisadores denominam “segunda
alfabetização” o fato de muitos terem que possuírem conhecimentos iniciais sobre as
tecnologias sendo estes saberes importantes.
Educar para a cidadania global significa formar seres capazes de conviverem, se comunicarem, dialogarem num mundo interativo e interdependente utilizando os instrumentos da cultura. É preparar o indivíduo para ser contemporâneo de si mesmo, como membro de uma cultura planetária e, ao mesmo tempo, comunitária próxima, que, além de exigir sua instrumentação técnica para comunicação a longa distância, requer também o desenvolvimento de uma consciência de fraternidade, de solidariedade e a compreensão de que a evolução é individual e, ao mesmo tempo, coletiva. É prepará-lo para compreender que acima do individual deverá sempre prevalecer o coletivo. (MORAES, 1997, p.12-13).
11
Whistehsad (2002) afirma que os educadores dos primeiros anos do ensino
fundamental devem enriquecer a escuta e a fala das crianças, porque são meios
importantes que possuem para dar sentido ao mundo. A capacidade de expressão
oral auxilia as crianças a se tornarem parte de uma comunidade e de uma cultura,
enquanto as palavras e estruturas da linguagem falada são elementos básicos para
a capacidade de ler e escrever. As práticas pedagógicas nos primeiros anos do
ensino fundamental devem ser repletas de conversas, discussões, brincadeiras,
aprendizagens exploratórias, narrativas e poesia. A criança possui o interesse de
conhecer uma ampla gama de sinais, símbolos e figuras, deve ser estimulada a
conhecê-los. É possível destacar as tecnologias como importantes na estimulação
da aprendizagem das crianças.
Vygotsky (1984) dedica particular atenção à prática da linguagem que é
entendida como um sistema elaborado no curso da história social que organiza os
signos em estruturas complexas e desempenha um papel imprescindível na
formação das características psicológicas humanas.
Os processos de funcionamento mental do homem são fornecidos pela cultura, através da mediação simbólica, a conquista da linguagem representa um marco no desenvolvimento do homem, a capacitação especificamente humana para a linguagem habilita as crianças a providenciarem instrumentos auxiliares na solução para um problema antes de sua execução e a controlarem seu próprio comportamento. Signos e palavras constituem para as crianças, primeiro e acima de tudo, um meio de contato social com outras pessoas. As funções cognitivas e comunicativas da linguagem tornam-se, então, a base de uma forma nova e superior de atividades nas crianças, distinguindo dos animais. (VYGOTSKY, 1984, p. 31).
Sendo assim, a linguagem tanto expressa o pensamento da criança como
age como organizadora desse pensamento. Dessa forma, é importante nas salas de
aula do ensino fundamental o estímulo à aprendizagem da linguagem pela criança,
sendo imprescindível o trabalho pelo educador de práticas de alfabetização e
letramento.
Vygotsky também enfatiza a importância do jogo no desenvolvimento infantil,
para ele, por meio de brincadeiras de faz-de-conta as crianças realizam seus
desejos imediatos. O uso de jogos de alfabetização nos computadores, tais como
jogos encontrados nos sites “Turma da Mônica”, “Educar para crescer”, “Divertudo”,
“Smart Kids”, “Terra das crianças”, “Iguinho” e “Kidleitura” são exemplos de
programas educativos disponibilizados na internet que se constituem enquanto
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recursos para professores abordarem atividades de alfabetização e letramento e
atividades que privilegiem a abordagem lúdica em salas de aula, no ensino
fundamental. 2
O aprendizado da linguagem escrita envolve a elaboração de todo um
sistema de representação simbólica da realidade. É por isso que se identifica uma
espécie de continuidade entre as diversas atividades simbólicas: os gestos, o
desenho e o brinquedo. Em outras palavras, estas atividades contribuem para o
desenvolvimento da representação simbólica (onde signos representam
significados), e, conseqüentemente, para o processo de aquisição da linguagem
escrita pela criança.
Como decorrência, cabe à escola considerar a importância e a necessidade
de fundamentar sua prática pedagógica numa clara concepção desses fenômenos
sociais e de suas diferenças e relações. Assim, o caráter histórico da comunicação e
do papel que a leitura e a escrita desempenham nesse contexto é o ponto de partida
para a formação do educador alfabetizador, que pretende desempenhar uma prática
docente no desenvolvimento de processos educativos de ensino e aprendizagem
voltados seja para crianças, jovens ou adultos.
Os computadores já são uma realidade na maioria das escolas brasileiras,
estão presentes em laboratórios, bibliotecas e em salas de aula. Em posse de
teclados, monitores, mouses, disquetes, drives, impressoras e softwares, restam à
escola discutir e organizar estratégias de uso desses inovadores equipamentos.
Faz-se necessário promover estudos que garantam que os futuros docentes possam
buscar uma melhor utilização dos computadores a fim de atender aos objetivos da
educação escolar das séries iniciais do ensino fundamental. Os computadores em
sala de aula possibilitam novas estratégias de ensino:
2 Para visualização dos referidos sites consultar: site, <http://www.monica.com.br> – O Portal da Turma da
Mônica é de propriedade da empresa Maurício de Souza Produções LTDA, contém um conteúdo atrativo e possui novidades, atividades para diversão, jogos, desenhos para colorir e pintar, entretenimento e vídeos; site, <http://www.educarparacrescer.abril.com.br> – O portal Educar para Crescer apresenta dicas, idéias, atividades, soluções e estratégias para a melhoria da qualidade da educação; site, <http://www.divertudo.com.br> – O Portal Divertudo é um site voltado ao público infantil, apresenta passatempos que podem ser impressos, jogos virtuais, jogos educativos, histórias, charadas, advinhas, animações, dicas de leitura; site, <http://www.terra.com.br> – O Portal Terra das Crianças é um site educativo para crianças, possui passatempos, games, livros, desenhos, músicas e vídeos; site, <http://www.iguinho.com.br> – Portal Iguinho é um site que apresenta jogos, atividades, diversões e vídeos; site, <http://www.kidleitura.com.br> - Kidleitura é um site para a prática de leitura, possui um contador interativo de histórias infantis online e funciona como um elemento educativo para crianças em início de alfabetização; site, <http://www.smartkids.com.br> – O Portal Smartkids é um site educativo para as crianças se divertirem com atividades lúdicas, estas também promovem a aprendizagem.
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Os computadores estão propiciando uma verdadeira revolução no processo ensino-aprendizagem. Uma razão mais óbvia advém dos diferentes tipos de abordagens de ensino que podem ser realizados através do computador, devido aos inúmeros programas desenvolvidos para auxiliar o processo ensino-aprendizagem. Entretanto a maior contribuição do computador como meio educacional advém do fato do seu uso ter provocado o questionamento dos métodos e processos de ensino utilizados. (VALENTE, 1993, p.14).
Assim, este Caderno Pedagógico oferece alternativas para uma atuação
pedagógica que responda à realidade sócio-educacional condicionada pelo atual
momento histórico que vivemos para que o educador possa estabelecer estratégias
de ensino utilizando tecnologias que possibilitem o aprendizado das habilidades de
leitura, escrita e comunicação. A seguir, são indicadas referencias bibliográficas para
estudo e conhecimento do tema formação de professores e as tecnologias no
cotidiano escolar e apresentado sites e ambientes virtuais que contém programas
que podem ser utilizados na abordagem de atividades de alfabetização e letramento
de alunos no ensino fundamental.
2 UNIDADE - 1: AS NOVAS TECNOLOGIAS NO CONTEXTO DA SOCIEDADE
CONTEMPORÂNEA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Figura 1 – A utilização do computador para aprendizagem
Fonte: Foto do Arquivo pessoal de Márcia de Fátima Dal Pasquale.
Nesta Unidade são apresentadas indicações de referências para leitura
acerca do tema “educação escolar no contexto da sociedade contemporânea”.
2.1 TEXTO: A EDUCAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS
TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA
LIBÂNEO, José Carlos: OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. A educação escolar no contexto das transformações da sociedade contemporânea. In: Educação Escolar, políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2006. p. 51-55.
O texto “A educação escolar no contexto das transformações da sociedade
contemporânea” é um capítulo do livro “Educação Escolar, políticas, estrutura e
organização”, organizado por Libâneo, Oliveira e Toschi (2006), o texto discute a
educação escolar no contexto da sociedade contemporânea. A escola, enquanto
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instituição social educativa, tem sido questionada quanto ao seu papel diante dos
avanços tecnológicos e das transformações que tem ocorrido no mundo a partir da
globalização. Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2006) a escola na atualidade
precisa não apenas conviver com outras modalidades de educação como a não
formal, informal e profissional, mas também articular-se e integra-se a elas a fim de
formar cidadãos de modo a prepará-los e qualificá-los para um “novo tempo.” O
texto nos auxilia compreender que os acontecimentos do mundo atual afetam a
educação de várias maneiras exigindo do professor uma nova postura diante dessa
sociedade tecnológica e da instituição escolar como o meio mais eficiente e ágil de
socialização dos conhecimentos técnico-científicos e desenvolvimento de
habilidades cognitivas e de competências sociais requeridas para a vida prática.
2.2 TEXTO: AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS
TERUYA, Kazuko Tereza, ALTOÉ Anair, COSTA Furlan Luisa Maria, (Orgs.) As tecnologias de informação e comunicação na educação de crianças e jovens. In: Educação e novas tecnologias. Maringá, Paraná: EDUEM, 2005. p. 27-36.
O texto “As tecnologias de informação e comunicação na educação de
crianças e jovens” é um capítulo do livro intitulado “Educação e novas tecnologias”,
organizado por Teruya, Altoé e Costa. O texto nos permite refletir que a presença
das tecnologias de informação e comunicação na educação pode ser um auxílio
pedagógico atualizado tanto para os professores quanto para os alunos, pois facilita
a aprendizagem dos alunos, portanto, formar professores para torná-los mais
preparados para essa realidade exige uma fundamentação teórica e metodológica
para trabalhar no ambiente informatizado. O texto aponta questionamentos acerca
das tecnologias da educação no ensino, estariam estes mediadores tecnológicos a
serviço da democratização do conhecimento ou para atender às exigências do
mundo contemporâneo?
Os Parâmetros Curriculares Nacionais reconhecem que o mercado de
trabalho na sociedade atual é mais exigente, pois requer um trabalhador flexível
capaz de se adaptar às mudanças provocadas pelas inovações tecnológicas. A
escola, portanto, deve oferecer uma sólida formação cultural, desenvolvimento de
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habilidades e competência técnica. O texto nos auxilia a compreender que o uso da
informática e o acesso à multimídia nos sistemas de ensino são recursos
importantes para desenvolver habilidades intelectuais no mundo contemporâneo,
para a formação da cidadania e para reduzir o processo de exclusão social.
2.3 TEXTO: FORMAS DE USO DOS COMPUTADORES EM SALA DE AULA
COX, Kenia Kodel. Formas de uso dos computadores em sala de aula. In: Informática na Educação Escolar. Campinas; São Paulo: Autores Associados, 2008. p. 29-52.
O texto “Formas de uso dos computadores em sala de aula” é um capítulo
do livro intitulado “Informática na Educação Escolar” de Kenia Kodel, apresenta
formas de uso dos computadores nas práticas educacionais de ensino e
aprendizagem em sala de aula utilizando estratégias como:
Para simulação: com essa estratégia de uso dos recursos
computacionais, um professor de química, por exemplo, pode simular um
conjunto de substâncias a serem misturadas pelos alunos para análise de
reações resultantes, esta atividade pode ser motivadora para discussão
de conteúdos científicos, pois o aluno pode “experimentar” suas idéias,
elaborar conclusões e, conseqüentemente, aprender. No entanto, as
simulações não devem ser aplicadas sem critérios, os professores devem
previamente avaliar os softwares disponíveis para verificar se são
adequados aos objetivos de seus planos de aula.
Em jogos: com os recursos da computação, inúmeros programas são
desenvolvidos com o objetivo de oferecer uma infinidade de jogos
computacionais úteis ao processo de educação das pessoas, além de
entretenimento aos usuários podem ser usados, por exemplo, para
ensinar cores, sons, animações e imagens.
Para comunicação: o meio de comunicação é uma função que pode ser
exercida pelas máquinas de processamento, da interligação das
máquinas de processar surgem: listas de discussão, páginas da
Worldwide Web (www), salas de bate papo, boletins eletrônicos e outras
ferramentas úteis à trocas de experiência entre pesquisadores,
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estudantes e outras pessoas, a precisão de máquinas de processar
proporcionam campos para trabalhos cooperativos, criativos e
inovadores, devendo o professor conhecê-las para bem aplicá-las e
transformar a sua sala de aula em uma oficina de aprendizagem.
Para ensino à distância: ao ser utilizado na educação a distância (EAD),
pode possibilitar a escrita de mensagens compostas por animações,
cores, imagens textos e ilustrações, o que pode enriquecer
significativamente o material educativo usado e possivelmente favorecer
o processo de aprendizagem.
Para programas comercias: os editores de texto, planilhas eletrônicas,
bancos de dados, programas de apresentação e outros softwares comerciais podem
ser extremamente úteis ao processo escolar; para tanto, cabe ao professor
contextualizá-los no processo de desenvolvimento de conhecimento.
Para programas educacionais: programas educacionais são programas
voltados especificamente para atividades de educação desenvolvidas em sala de
aula, mediados pelo computador: histórias interativas, enciclopédias, dicionários,
tutoriais, exercício, prática e autoria, Logo e diversos outros como, por exemplo, os
já citados softwares de simulação e os jogos educacionais.
O texto também destaca uma reflexão crítica sobre o uso de programas
educativos. Um software mesmo que seja desenvolvido especificamente para o
ambiente educacional escolar, exige dos agentes escolares capacitação para
utilidade.
3 UNIDADE - 2: O AMBIENTE VIRTUAL E A EDUCAÇÃO
Figura 2 – Os ambientes virtuais de aprendizagens
Foto do Arquivo pessoal de Márcia de Fátima Dal Pasquale
Nesta Unidade são apresentadas indicações de referências para leitura
acerca da existência e utilização de ambientes virtuais de aprendizagem com
destaque à utilidade da internet.
3.1 TEXTO: AMBIENTES VIRTUAIS NA APRENDIZAGEM
HAGUENAUER, Cristina. Ambientes virtuais na aprendizagem. Disponível em: <http://www.tvebrasil.com.br/educação>. Acesso em: 19 jun. 2010.
O artigo “Ambientes Virtuais na Aprendizagem” de Cristina Haguenauer
apresenta e discute aspectos relativos ao uso de Ambientes Virtuais de
Aprendizagem. A inserção do computador na educação provoca uma mudança de
comportamento dos participantes do processo de ensino-aprendizagem, pois esse
novo ambiente favorece a reflexão e a reformulação das metodologias de ensino
praticadas nas escolas e nas universidades. O texto menciona que o Ambiente
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Virtual propicia o resgate de uma postura mais ativa e menos passiva dos alunos
onde o professor passa ser o mediador das atividades de aprendizagem e afirma
que é fundamental fornecer preparação ao professor para exercer sua função por
intermédio deste novo ambiente.
3.2 TEXTO: GUIA PRÁTICO PARA O BOM USO DA INTERNET
SANTOS, Maria. Guia Prático para o bom uso da internet. Disponível em: <http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br//diaadia/diaadia/arquivos/File/comunidadeguia_inernet.pdf>; <http://www.marianiesantos.com.br>. Acesso em: 10 maio 2010.
O “Guia prático para o bom uso da internet” trata-se de um material
informativo que tem foco pedagógico, seu objetivo principal é ensinar os jovens a
lidar com a tecnologia de uma maneira segura, levando o conhecimento também
para pais e professores sobre as implicações jurídicas advindas do incorreto uso da
internet. É necessário que haja ação de pais e educadores no ensino de jovens para
se protegerem dos riscos da internet.
3.3 ARTIGO: TECNOLOGIA + CONTEÚDOS = OPORTUNIDADES DE ENSINO
POLATO, Amanda. Tecnologia + Conteúdos = oportunidades de Ensino. A Tecnologia que ajuda a ensinar. Revista Nova Escola, São Paulo. Ano XXIV. Nº223, p.50-58, jun./jul., 2009.
O artigo “Tecnologia + Conteúdos = oportunidades de Ensino”, de Amanda
Polato, discute o uso das TICs, tecnologias da informação e comunicação, na
atualidade. A disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais,
e-mails, mensagens instantâneas, banda larga, entre outros, provoca indagações
quanto a possibilidade da utilização desses recursos em sala de aula. A tecnologia
deve estar presente em salas de aulas se estiverem relacionadas à possibilidade de
abordagens de conteúdos educativos. A “soma” de tecnologia e conteúdos gera
oportunidades de ensino.
4 UNIDADE - 3: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Figura 3 – Os ambientes virtuais e a educação -
Fonte: Foto do Arquivo pessoal de Márcia de Fátima Dal Pasquale
Nesta Unidade são apresentadas indicações de referências para leitura
acerca do tema alfabetização e letramento. Apresenta-se reflexões sobre o uso das
novas tecnologias para a alfabetização no contexto atual.
4.1 TEXTO: A ENTRADA DA CRIANÇA NO MUNDO DA ESCRITA: O PAPEL DA
ESCOLA
SOARES, Magda. A entrada da criança no mundo da escrita: o papel da escola”. Disponível em: <HTTP://www.diaadia.pr.gov.br/deb/arquivos/File/educação_infantil/orientações_ensinonoveanos.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2010.
O texto intitulado “A entrada da criança no mundo da escrita: o papel da
escola”, de autoria da professora Magda Soares, propõe uma reflexão sobre os
efeitos da aprendizagem e ensino da língua escrita nos anos iniciais de
21
escolarização. A inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental exige a
revisão de conceitos e busca de novas propostas teóricas e metodológicas no
campo dos processos de ensino e aprendizagem da língua escrita. Esta reflexão
está orientada pela busca de resposta para as seguintes questões:
Quais são as condições para a conquista do mundo da escrita?
Quando a criança entra no mundo da escrita?
O que a criança aprende a ler e escrever?
Há um método, para ensinar a ler e escrever?
A professora Magda Soares apresenta comentários e responde essas
questões abordadas, conclui que as “faces” da alfabetização são muitas e diferentes
do letramento, afirma que alfabetização e letramento devem ser desenvolvidos
simultaneamente e indissociavelmente, sendo preciso utilizar vários procedimentos
que alfabetizem e letrem ao mesmo tempo, propiciando à criança uma entrada plena
no mundo da escrita.
4.2 TEXTO: USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS É NECESSÁRIO PARA
ALFABETIZAÇÃO
CORDEIRO, Pablo. Uso das novas tecnologias é necessário para alfabetização. Disponível em: <http://www.acessa.com./educação/arquivo/notícias/2009/09/18_alfabetização_ digital/>. Acesso em: 08 abr. 2010.
O texto “Uso das novas tecnologias é necessário para alfabetização”, de
Pablo Cordeiro, apresenta uma reflexão sobre as ferramentas digitais que facilitam o
desenvolvimento da alfabetização e letramento de crianças e adolescentes. Para a
professora Maria Tereza de Assunção, a alfabetização através de computadores não
pode ser deixada de lado e deve complementar o letramento tradicional com lápis e
caderno. A professora destaca que as vantagens são diversas para o
desenvolvimento racional e educacional da criança. No mundo de hoje, o
computador ativa as formas de pensar. O usuário descobre cedo aptidão às
tecnologias, memória e raciocínio. O instrumento facilita a interpretação de símbolos
e sinais principalmente em etapas iniciais da alfabetização. A criança começa a dar
significado aos símbolos.
22
4.3 TEXTO: O COMPUTADOR E A ALFABETIZAÇÃO: ESTUDO DAS
CONCEPÇÕES SUBJACENTES NOS SOFTWARES PARA A EDUCAÇÃO
INFANTIL
STEMMER, Márcia. O computador e a alfabetização. Disponível em: <http://www.anped.org.br/reunioes/23/textos/1021T.PDF>. Acesso em: 17 de maio de 2010.
O artigo “O computador e a alfabetização”, de Márcia Stemmer, apresenta
uma reflexão sobre o uso do computador, sobretudo, o uso dos softwares para
crianças em idade pré-escolar; o objetivo principal do texto é analisar criticamente
softwares destinados a alfabetização de crianças de 4 a 6 anos. Para aprender a ler,
lendo, como afirmam Emília Ferreiro e Ana Teberosky, é fundamental que a leitura e
a escrita sejam percebidas enquanto necessárias pela criança, as letras devem
tornar-se elementos de sua vida e não serem aprendidas através de frases soltas e
desconectas. A participação do educador é fundamental e imprescindível para a
mediação que poderá desenvolver o uso de novas tecnologias no âmbito
educacional institucionalizado.
5 UNIDADE - 4: OS SOFTWARES EDUCATIVOS
Figura 4 – Softwares e as atividades educacionais
Fonte: Foto do Arquivo pessoal de Márcia de Fátima Dal Pasquale
Nesta Unidade são apresentadas indicações de referências para leitura
acerca dos softwares educacionais, destacam-se sugestões e análise de programas
educativos que podem ser utilizados por professores em abordagens de atividades
com os alunos que encontram-se em processo de alfabetização e letramento.
5.1 TEXTO: SOFTWARES EDUCACIONAIS: APRENDIZAGEM ENVOLVENTE
KAMPFF, A. J. C. Softwares educacionais, aprendizagem envolvente. In: Tecnologia da informação e comunicação na educação. Curitiba: IESDE. Brasil, S.A. p.61-66, 2006.
O texto intitulado “Softwares educacionais, aprendizagem envolvente” de
Adriana Justin Cerveira Kampff, discute o uso de softwares na educação. Os
softwares educacionais são todos aqueles que mesmo não concebidos com
finalidade pedagógica, podem ser utilizados nesse contexto. Valente (1997, p.19)
24
destaca que os softwares educacionais podem ser divididos em dois grandes
grupos: os softwares que promovem o ensino e os softwares que auxiliam na
elaboração do conhecimento. A partir desses dois pólos é fundamental que o
professor reflita sobre as abordagens pedagógicas que embasam a sua prática e,
então, possa optar pelo tipo de software que dará suporte ao desenvolvimento dos
objetivos didáticos pedagógicos definidos. O texto apresenta softwares educacionais
que podem auxiliar no desenvolvimento infantil, por possibilitarem o
desenvolvimento de habilidades por meio de propostas lúdicas e envolventes. Os
editores gráficos é um software para edição de imagens, os editores e texto
apresentam uma diversidade de possibilidades de exploração e recursos, os jogos
de computador atraem as crianças por trabalharem com desafios em uma
perspectiva instigante.
5.2 ARTIGO: ALFABETIZAÇÃO DIGITAL QUEBRA BARREIRA E AMPLIA
DOMÍNIO DOS ALUNOS
BIANCONI, Giuliana. Alfabetização digital quebra barreira e amplia domínio dos alunos. Disponível em: <http://www.institutoclaro.org.br/observatorio/reportagens detalhe/alfabetizac-o-digital-quebra-barreiras-e-amplia-dominio-dos-alunos>. Acesso em 8 de março de 2010.
O artigo “Alfabetização digital quebra barreira e amplia domínio dos alunos”,
de Giulliana Bianconi, apresenta reflexões sobre o processo de alfabetização que
utiliza atividades tradicionais que se repetem a gerações. Na atualidade modificam-
se as possibilidades digitais que se multiplicam entre educadores e se difundem
pelas sociedades conectadas. Programas digitais propiciam que as letras, a partir de
softwares que ganham formas, movimento e cores, tornem o aprendizado dos
alunos lúdico, divertido e estimulante. Ampliam as possibilidades de atividades pelos
alunos e desenvolve habilidades como o domínio do uso do computador, exigência
do mundo atual.
25
5.3 TEXTO: O VÍDEO NA SALA DE AULA
MORAN. José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação e Educação. São Paulo, ECA. Ed. Moderna: p. 27-35, jan/abr.1995. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm>. Acesso em 10 mar. 2008.
O texto intitulado “O vídeo em sala de aula” trata-se de um artigo escrito pelo
professor Moran, publicado na revista Comunicação e Educação, o autor propõe um
roteiro simplificado com algumas formas de trabalhar o vídeo em sala de aula. O
vídeo é uma excelente ferramenta que o professor pode utilizar, pois desperta o
interesse e facilita a aprendizagem dos alunos. Aproxima a sala de aula do
cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana e
também introduz novas reflexões no processo educacional.
5.4 TEXTO: LETRAR É MAIS QUE ALFABETIZAR
SOARES, Magda. Letrar é mais que alfabetizar. Disponível em: <http://www.nlnp.net/magda.htm>. Acesso em: 23 mar. 2010.
O texto intitulado “Letrar é mais que alfabetizar” trata-se de uma entrevista
com a professora Magda Soares. A autora destaca discussões sobre a alfabetização
e a cultura atual, a qual tem exigido mais do saber ler e escrever. Apenas ler e
escrever tem se revelado insuficiente para responder as demandas do mundo
contemporâneo. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso
letrar-se. O conceito letramento, embora ainda não registrado nos dicionários
brasileiros, encontra-se presente nas ações pedagógicas de reorganização do
ensino e reformulação dos modos de ensinar, a idéia é que o aluno ao alfabetizar-se
aproprie-se de conhecimentos importantes para sua prática social.
A professora Magda também apresenta uma reflexão sobre os cursos de
formação de professores. Toda área do conhecimento deve valorizar a formação de
bons leitores e produtores de texto.
6 UNIDADE– 5: PROGRAMAS VIRTUAIS E ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO
E LETRAMENTO
Figura 5 – A utilização do computador para a aprendizagem: os softwares educativos.
Fonte: Foto do Arquivo pessoal de Márcia de Fátima Dal Pasquale
Nesta Unidade são apresentadas indicações de referências de programas
de alfabetização e letramento disponibilizados na internet em sites e ambientes
virtuais de aprendizagem que podem ser utilizados pelos professores como recursos
pedagógicos na alfabetização e letramento de alunos no ensino fundamental.
6.1 SITES E ATIVIDADES EDUCATIVAS
A seguir, destacam-se sites destinados ao público infantil com atividades
educativas desenvolvidas por especialistas e recomendados para serem utilizados
como recursos pedagógicos.
27
Portal Educar para Crescer: atividades educativas
ATIVIDADES EDUCATIVAS. Disponível em: <http://www.atividadeseducativas.com.br/>. Acesso em: 23 maio 2010.
O Portal Atividades Educativas disponibiliza diversas atividades educativas
para crianças. Algumas atividades, como montar blocos lógicos, contar quantidade,
caça-palavras, jogo dos sete erros, quebra cabeça e memória, são voltadas para a
alfabetização de crianças. As atividades são interessantes e atrativas para serem
desenvolvidas com alunos nos anos iniciais do ensino fundamental, auxiliam no
desenvolvimento da criatividade, coordenação motora, raciocínio e atenção do aluno
o permitindo praticar a leitura e a escrita. O site aborda assuntos para diferentes
idades e também para alunos publico alvo da educação especial. Crianças a partir
dos 9 anos de idade podem navegar de maneira autônoma explorando bem seus
recursos, as crianças com menos idade devem ter o apoio de um adulto que as
auxilie a navegar pelo ambiente.
Segundo Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania, este “É um
site que mescla diferentes informações, conhecimentos e atividade que podem
prender a atenção de crianças e jovens por um bom tempo, estimulando a aquisição
de novos conhecimentos”.
28
Figura 6 – Site Atividades Educativas.
Disponível em: <http://www.atividadeseducativas.com.br>. Acesso em: 23 maio 2010.
- Portal – Ecokids
ECOKIDS. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/ecokids/index.htm>. Acesso em: 23 de maio de 2010.
O Portal EcoKids apresenta atividades que auxiliam o professor a
desenvolver atividades de alfabetização com alunos no ensino fundamental. As
atividades abordam conteúdos sobre o meio ambiente, provoca a conscientização
sobre a importância da preservação do Planeta Terra, destaca dicas de como
preservar o meio ambiente e também exemplos de atitudes prejudiciais ao
ecossistema. As crianças também encontram nessa página virtual jogos que
envolvem as boas maneiras ambientais e um espaço onde podem conhecer os
elementos urbanos que compõem uma cidade. O site é direcionado à faixa etária da
Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
29
Segundo a professora Helena Cortês da Faculdade de Educação da PUC-
RS o site combina informação relevante com atividades lúdicas e também incentiva
um trabalho colaborativo entre família e escola voltado à educação ambiental.
Figura 7 – Site Ecokids.
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/ecokids/index.htm>. Acesso em: 23 maio 2010.
- Portal – Ruth Rocha
PORTAL RUTH ROCHA. Disponível em: <http://www2.uol/.com.br/ruthrocha/forme.htm>. Acesso em 23 de maio de 2010.
No Portal Ruth Rocha, página da escritora especializada em orientação
educacional e literatura infantil, contêm interessantes atividades interativas sobre
leitura que podem estimular o desenvolvimento da linguagem oral bem como o gosto
pela leitura e escrita favorecendo o processo de alfabetização e letramento dos
alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Encontra-se disponível no site
capas das obras da escritora e algumas fotos que permitem ao internauta conhecer
30
um pouco mais sobre a vida de Ruth Rocha. O site é recomendado para crianças de
5 a 7 anos, há expressiva quantidade de histórias infantis disponíveis, inclusive
alguns contos narrados pela própria autora. Segundo Luciana Allan, diretora
técnica do Instituto Crescer para a Cidadania o site pode ser um bom passatempo
para pais e filhos.
Figura 8 – Portal Ruth Rocha.
Disponível em: <http://www2.uol/.com.br/ruthrocha/forme.htm>. Acesso em: 23 maio 2010
- Portal – Só matemática
SÓ MATEMÁTICA. Disponível em: <http://www.somatematica.com.br/indexX.php>. Acesso em: 23 maio 2010.
O Portal “Só Matemática” é uma boa opção para os educadores abordar a
matemática no ensino fundamental. Apresenta material de apoio e exercícios para a
alfabetização matemática dos alunos, contém atividades de matemática para alunos
que apresentam dificuldades na aprendizagem dessa disciplina. Há desafios, dicas,
jogos matemáticos, curiosidades, um pouco de história da matemática, o site é um
31
recurso que contribui para o desenvolvimento do raciocínio, criatividade, atenção,
leitura e escrita dos alunos em processo de alfabetização. O site pode ser explorado
pelos alunos de 6 anos ou mais.
Segundo Melina Veiga, do Centro Universitário Uniultalo e do Colégio Santa
Marcelina, o site pode ser utilizado nos espaços escolares e também em casa para
estudos complementares, combinando informação e conhecimento com diversão.
Figura 9 – Portal Só matemática
Disponível em: <http://www.somatematica.com.br/indexX.php>. Acesso em: 23 maio 2010.
6.2 SUGESTÃO DE SITES PARA PESQUISA
A seguir destacam-se sugestões de sites para pesquisa. Alguns sites
abordam textos informativos referentes ao tema as novas tecnologias e o cotidiano
escolar e outros atividades escolares e jogos educativos, online e que podem ser
impressos, voltados para a abordagem de alfabetização e letramento.
Site Bebelê: <http://www.bebelê.com.br>
Site Terra Crianças: <http://www.terracriança.com.br>
32
Site Sol eti: <http://www.sol.eti.com.br>
Site software livre na educação:
<Http://softwarelivrenaeducação.wordpress.com/2009/04/29/menino-
curioso-software-educacion>
Site TV Brasil: <http://www.tvebrasil.com.br/educação>
Site Portal do Professor: <http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br>
Site Dia a Dia educação: <http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br/;
http://diaadia.pr.gov.br/deb/arquivos/File/educação_infantil/orientações_e
nsinonoveanos.pdf>
Site Alfa Sol: <http://www.alfasol.org.br/siteeducação_digital.asp>
Site Eca Usp: <http://www.eca.usp.br/prof.moran/vidsal>
Site Mariane e Santos: <http://www.marianiesantos.com.br>
Site Magda Soares: <http://www.nlnp.net/magda.htm>
Site Alfabetização digital:
<http://www.acessa.com/educação/arquivo/notícias/2009/09/18_alfabetiz
ação_digital/>
Site Atividades Educativas:
<http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?lista=>
Site Ecokids: <http://www2.uol.com.br/ecokids/index.htm>
Site Ruth Rocha: <http://www2.uol/.com.br/.com.br/ruthrocha/forme.htm>
- Site Só Matemática: <http://www.somatemática.com.br/indexX.php>
Site software livre na educação:
<http://softwarelivrenaeducação.wordpress.com/2009/04/29/menino-
curioso.software_educacional/>
- Site Tv Cultura: <http://www.tvcultura.com.br/cocorico>
- Site Turma da Mônica: <http://www.monica.com.br/>
- Site Divertudo: <http://www.divertudo.com.br>
- Site Iguinho: <http://www.iguinho.com.br>
- Site Kidleitura: <http://www.kidleitura.com.br>
Site Smatkids: <http://smatkids.com.br>
Site Over mundo: <http://www.overmundo.com.br>
Site Creative Ecommons: <http://www.creativecommons.org.br>
Site Software livre: <http://www.softwarelivre.org>
7 UNIDADE 6 – OFICINAS – AS TECNOLOGIAS E O COTIDIANO ESCOLAR:
PRÁTICAS PARA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
NOME: MARIA
NOME: MARIA
Nome: Maria
NOME: MARIA
NOME: MARIA
B O L A
ERA UMA VEZ...
As oficinas apresentadas nesta unidade foram desenvolvidas pela
professora Márcia de Fátima Dal Pasquale no ano de 2009 com alunos do 1º ano do
Ensino Fundamental com faixa etária de 5 a 7 anos. São atividades que exigem a
utilização do computador e informática, enquanto recursos pedagógicos, para a
abordagem de prática de leitura e escrita em sala de aula. Para o desenvolvimento
34
dessas oficinas, em especial, foram utilizadas as ferramentas do Windows, editores
gráficos, o programa Paint e editores de texto do Microsoft Word.
7.1 OFICINA I – INFORMÁTICA, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Objetivo: Promover a prática da leitura e escrita bem como o conhecimento
de ferramentas e programas da informática e o entendimento do nome enquanto
elemento de identificação das pessoas.
Recursos: professor, computador, cópias do poema “gente tem sobrenome”.
Carga Horária: 04 h/a
1º Momento: Discussão sobre a importância do nome e de sua escrita para
identificação das pessoas.
2º Momento: Leitura com os alunos do poema “Gente tem sobrenome”, de
Toquinho, por meio do programa de texto do Microsoft Word. Os alunos são
incentivados a escreverem o nome no editor de texto do Microsoft Word, a
selecionar a primeira e a ultima letra do nome e a alterar as cores das letras
selecionadas. Posteriormente, são entregues aos alunos cópias do poema “gente
tem sobrenome” e solicitado para que copiem três nomes que aparecem no texto.
Com o auxílio do professor, que primeiramente realizará o registro no quadro para
todos visualizarem, os alunos transcreverão no editor de texto do Word o nome e
sobrenome de colegas.
GENTE TEM SOBRENOME
TOQUINHO
TODAS AS COISAS TÊM NOME,
CASA, JANELA E JARDIM.
COISAS NÃO TÊM SOBRENOME,
MAS A GENTE SIM.
O JÔ É SOARES, CAETANO É VELOSO,
O ARY FOI BARROSO TAMBÉM.
ENTRE OS QUE SÃO JORGE
TEM UM JORGE AMADO
35
E UM OUTRO QUE É O JORGE BEM.
QUEM TEM APELIDO
DEDÉ, ZACARIAS,
MUSSUM
E A FAFÁ DE BELÉM.
TODAS AS FLORES TÊM
NOME
ROSA, CAMÉLIA E
JASMIN
FLORES NÃO TÊM SOBRENOME.
ESCREVA O SEU NOME E SOBRENOME UTILIZANDO A
FERRAMENTA DO EDITOR DE TEXTO.
M A R I A
M A R I A
ESCREVA OS NOMES E SOBRENOMES DOS COLEGAS DE SALA
NOME SOBRENOME
M A R I A F E L I Z
J O Ã O F E L I Z
36
COPIE DO POEMA TRÊS (3) NOMES PRÓPRIOS
C A E T A N O
J O R G E
Z A C A R I A S
3º Momento: Posteriormente, os alunos são orientados a desenhar o seu
retrato e escrever o nome no programa Paint. Posteriormente os desenhos dos
alunos são impressos sendo realizado um livreto com todos os desenhos.
ESSE (A) SOU EU, EU TENHO UM NOME.
M A R I A
Auto retrato - Desenho realizado por aluna: D., idade 6 anos -
Programa Paint
37
7.2 OFICINA II: INFORMÁTICA, LITERATURA INFANTIL, ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
Objetivo: Promover a prática de leitura e escrita por meio da abordagem da
literatura infantil, discutir os tipos de moradia existentes e conhecer as ferramentas
da informática.
Recursos: professor, computador.
Carga horária: 04 h/a
1º Momento: Leitura pela professora e pelos alunos da história “Os três
porquinhos” disponível na internet (site www.contandohistoria.com/
ostresporquinhos). Posteriormente, é realizada a discussão da história.
A história que vamos ler é a dos três porquinhos e o Lobo e, como aqui vamos ver só um deles não é bobo, pois os outros dois quase perdem a vida, criando juízo depois que a fera
foi vencida.
Figura 10 - Os três porquinhos
Disponível em: <http://www.contandohistoria.com/ostresporquinhos>
2º Momento: Conversa sobre os tipos de casa. Discussão sobre os vários
tipos de casas e as divisões em cômodos de uma casa. Escuta, pelo programa
Windows Média Player, da música “A Casa” de Vinícius de Moraes. Posteriormente,
os alunos são solicitados a descrever e desenhar a própria casa por meio do
Programa Paint e logo após, com o auxílio do professor, a escrever o “nome” da sua
Rua.
38
MINHA CASA É ASSIM:
R U A D A S P A L M E I R A S
Casa - Ilustração por aluno, J. - 6 anos.
3º Momento: Os alunos são incentivados a completarem no editor de texto
do Word algumas informações como “O local onde moramos chama-se---“, “Minha
moradia é ----“. “minha casa tem --- cômodos” e logo após alterar a cor das
palavras que se referem aos tipos de moradias feitos pelos três porquinhos. A
professora auxilia os alunos a realizem uma atividade de “cruzadinha” a qual
apresenta escrita a denominação de cômodos da sala, os alunos preencherão os
quadrados da atividade com as letras das palavras indicadas ao lado.
O LOCAL ONDE MORAMOS SE CHAMA:
M O R A D I A
MINHA MORADIA É: (MARCAR COM X) ( X ) CASA ( ) PRÉDIO AS CASAS SÃO DIVIDIDAS EM CÔMODOS: MINHA CASA TEM _____6_______CÔMODOS.
39
ALTERE A COR DOS TIPOS DE MORADIA QUE OS PORQUINHOS
FIZERAM?
OCA IGLU CASTELO CASA DE PEDRA
CASA DE MADEIRA TENDA CASA DE PALHA
Cruzadinha.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista que a formação de professores na atualidade, como
mencionado no decorrer deste Caderno Pedagógico, apresenta-se como um grande
desafio, as instituições de ensino que oferecem Curso de Formação de Docentes,
nível médio, devem propiciar aos futuros educadores uma formação sólida e de
qualidade. Para tanto, é fundamental a formação científico-tecnológica, o resgate
dos processos ensino-aprendizagem através do diálogo, a reflexão sobre a
formação numa perspectiva globalizante visando a formação centrada no ser
humano, aberta as novas tecnologias como recursos pedagógicos para a
aprendizagem dos alunos.
É importante salientar que na prática dos professores na atualidade é
imprescindível que o professor saiba manusear e usar com segurança e
adequadamente as novas tecnologias, se manter informado e estar em busca de
experiências bem sucedidas na área. É necessário que o professor perceba o
computador como um recurso pedagógico que pode despertar o interesse dos
alunos e proporcionem um ambiente rico de atividades lúdicas que motivam os
alunos a participarem ativamente do processo ensino aprendizagem.
Portanto, oferecer aos alunos do Curso de Formação de Docentes na
Modalidade Normal, conhecimentos sobre as novas tecnologias como recursos
pedagógicos que podem auxiliar na sua prática de docência é fundamental, não é
possível que a escola fique indiferente à era da informação, o professor é o
mediador do conhecimento e em especial na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental deve propiciar aos alunos o acesso à novas tecnologias, entre
elas ao computador que é uma ferramenta que faz parte da realidade de muitos
alunos. A alfabetização e a utilização das novas tecnologias em conjunto
proporcionam conhecimentos importantes para o exercício da cidadania.
REFERÊNCIAS
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